A Observância do Sábado na Sociedade de Consumo - Amin Rodor
Vivemos em uma sociedade consumista e isto é fato. Sob esta lente, o
autor aborda o assunto tomando como base a importância do repouso do sábado, sua essência e papel fundamental nos últimos dias, não só como um sinal para o povo de Deus, mas a saída que o próprio Senhor proveu para não sermos contaminados pelo trabalho e consumo excessivo, além da total dependência de Deus, tais coisas que hoje estão com os valores invertidos. O autor inicia seu texto apresentando o contexto geral do consumismo, ressaltando a diferença entre consumo (algo necessário para a sobrevivência do homem) e consumismo (aquilo que se adquire sem necessidade, por impulsão), onde o maior resultado para tal cenário foi promovido após a Revolução Industrial, na qual provocou a produção em massa e grande variedade de produtos. O autor cita Richard Robbins, que destaca três pontos para o consumismo moderno: 1) a forma que as lojas de departamentos são organizadas, 2) a importância da propaganda, como a alma do negócio e 3) a visão do que é fashion, o que está na moda. É destacado que tal forma de pensar e agir mudou drasticamente a sociedade em geral, tanto no meio secular como no meio religioso, onde provoca um vazio no indivíduo, pois não é oferecido aquilo que necessariamente fará um bem duradouro, sólido, causando um “vício” de procurar novas formas de consumo para preencher a lacuna que falta. Se chegou ao ponto onde os produtos já saem de fábrica com vida útil curta. A saída para tudo isso, como afirma o autor, é o dia separado por Deus para o benefício e dependência do homem para com o Senhor. Sendo instituído no momento da criação e demarcado no tempo, não em um espaço físico, o sábado provoca o andar na contramão do mundo moderno, onde o foco é o “eu”, e nos faz olhar, descansar e confiar em nosso Salvador, Cristo Jesus.