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ABBÉ QUINET

Um pouco de Catecismo pelo


desenho fticil, no quadro negro.
ABBE' QUINET
Inspetor do ensino religioso da diocese de Paris

Para os Pequeninos do
Jardim da Infância

UM POUCO DE CATECISMO,
PELO DESENHO FACIL
NO QUADRO NEGRO

5• EDIÇÃO

Sãf1n Jorgi
Marie Sttlla S. Jo1 �


EDITôRA VOZES LIMITADA
PETRÓPOLIS RJ.
1964
IMPRIMAT UR

POR COMISSAO ESPECIAL DO EXMO. E REVMO. SR.


DOM MANU EL PEDRO DA CUNHA CI NTRA,
BISPO DE PETRôPO LIS.
FREI WALT ER WARNKE, O.P.M.
PETRóPOLIS, 17-1-1964.

'TODOS OS DIREITOS RESERVADOS


- AOS CATEQUISTAS

O livro que hoje apresentamos é o fruto de uma série


de cursos práticos de pedagogia catequética dados aos nos­
sos mestres e mestras das escolas livres da diocese de Paris.

Permitirá aos. catequistas dos pequeninos darem uma


aula animada que prenderá sempre a atenção.
�stes pequenos, que não sabem ler, reclamam ima­
gens, quadros; ma s acontece muitas vêzes que a gravura
contém pormenores que transviam a imaginação.
Porque, então, ao falar, não fazemos nós mesmos os
desenhos?
Não nos detenhamos com objeções que nos vêm aos
lábios: desenhar é difícil. Com o modêlo todos podem
fàcilmente traçar a imagem e, graças à palavra, às ex­
plicações, o desenho de uma simplicidade deliberada e
procurada tornar-se-á revelador; a imaginação da criança
o completará, o animará.
Por outro lado, á imagem que traçamos terá alguma
coisa de vivo, surgirá, formar-se-á aos traços do giz, no
quadro negro.
Em algumas das nossas escolas, pudemos verificar
os felizes resultados dêste método: uma colaboração sem­
pre afeiçoada, sempre ativa, sempre mantida.

5
Não duvidamos de que êste método, empregado já
em parte em alguns países estrangeirns e que se aparenta
com os métodos de ensino profano dos pequeninos do jar­
dim da infância, seja bem acolhido pelos catequistas.

C.Q.

ALGUMAS ADVERTÊNCIAS

Aconselhamos aos catequistas usarem giz maci.o que


deixe traços bem nítidos, e. alguns gizes de côr qu·e darão
mais vida ao desenho .

Certos desenh os podem ser simplificados, seja limi­


tando-se o número de personagens, seja reduzindo-lhes
simplesmente os corpos a um traço.
Antes do curso, os catequistas poderão se e xercit ar a
fim de não hesitar em em p res ença das crianças.
E, como vimos com que facilidade muitos se tornam
s neste gênero de desenho infantil, pedimos-lhes
a rtista

que .não temam modificar os quadros que são propostos


apenas como modelos.
Os catequistas darão aos pequenos, depois de cada lição,
um desenho para colorir no cadernó: Meu caderrno patra
coloritr.
I

LIÇõES PRELIMINARES

I LIÇÃO

Chamo a atenção para tudo o que existe

Q uem vat responder à minha pergunta?


O que vê você quando passeia nos campos?
Vê . . . árvores, frutas, capim, flôres, água, pedras, terra .
Dese1iho o que vocês vê,e1n.

7
Faço zuna crimtça repetir e ao mesmo ternpo desenhar
no quadro tudo o que foi dito.

' Depoi.s que iwia c·ria.nça tiver repetido, apago.

Quem vai ainda responder ? O que vê você quando


olha o céu durante o dia? Você vê um lindo céu azul, o sol
e, às vêzes, algumas. nuvens. E à noite . . . a lua, as estrêlas.

Faço rrepetir. Apago.

Ouçam bem. Conhecem vocês animais que vivem na


terra? Quais?. . cavalos, burros, cachorros, gatos, va­
.

cas. E na água? Peixes. E no céu? Passarinhos,

8
Faço repetir. Apago.

Com quem falam vocês nas ruas, nas casas, nos ca­
minhos?. . . Com hom en s, m u l h e r e s , cnanças.

Faço repetir e apago. Interrogo:

Os pais de vocês são inteligentes, podem fazer mui­


ta scoisas. Podem fazer uma árvore? Podem fazer uma
estrêla? P o d em fazer o sol? Podem fazer a lua ? Podem
fazer u m passarinho ?

E qual quer outro homem poderá fazer a lua, sol, etc . . . ?


R epi ta m bem co m igo : Não, um homem �ião podia ter
feito as árvores, a-s estréias, o sol, a lua, a terra ...

Que r em que eu diga quem fêz tud o o que vocês vêem:


a terra, as árvores, as plantas, as pedras, o sol, a lu z ,
os primeiros a nim a i s o primeiro homem ?
,

9
Foi Deus.

Esta lição pre liminar que tem por fim principal des­
,

pertar a curiosidade e a atenção das cr;an�as, pode ser


acompanhada de pequenos exercícios.

a. D e poi s que uma das crian ças respon deu, tôdas jun­

tas pod em repetir a resposta, guiadas pela mestra que ,

mostra cada obj eto, no quadro.


b. As c ri a n ças podem reproduzir na própria lousa um
desenho fácil do quadro .
e. Colorir na página do caderno <las crianças: as á r v o ­

res, os frutos, os animais.

10
II LIÇÃO

Digo às minhas crianci nhas quem é Deus

Olhem bem para o quadro.

Mastro o quadro negro sôhre o qual não há nada.

Vêem vocês a lguma coisa? Não, nada.


Anfgamente, há muito tempo, . . . muito tempo. . . não
havia estrêlas, nem luz, nem sol, nem céu, nem terra,
nem árvores, nem animais, nem homens.
h1tarogo: O que vêem vocês no quadro?
E, antigamente, havia lua?. . . sol? . . . árvores? . . .

t'{C . • . . ?
Mas, desde sempre, sempre, hav ia . .
. adivinhem
quem?. . havia Deus. .

11
Conhecem você s a Deus ?
Escutem bem. Vocês têm um corpo.
Deus não tem corpo... E' um e s pírito .
E, entretanto, para que vocês possam pensar nêle, vou
representá-lo assim:

Traço esta imageni.

Repit am: Deus nÍio tem corpo.


Faço com que algionas cria,nças repiü111n esta frase:
Para lembrar que Deus nãó t em corpo não fiz os olhos
nem a bôca, nem o nariz na figura que acabo de desenhar.
Mostrem com o dedo que no desenho não há olhos,
·

nem bôca, nem nariz.


Olhem bem ; duran te tôda a aula vocês pensarão ; Deus
não tem corpo.

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Mostro a figura. Interrogo uma cr':iança.
Em que pensará você quando vir que neste desenho
-
não há olhos, etc. .. . ?
Agora vou dar algunuis ezplicações muito simp les
sôbre Deus.

Mostrem as mãozinhas ...

Se Deus não tem corpo, podem vocês tocá-lo com as


mãozinha� \
Mostrem '.os olhinhos ...

Se Deus não tem corpo, vocês o podem ver com os


olhinhos?

Repitam comigo: Deus não tem corpo: é um espírito.


Não podemos tocá-lo com as mãos, nem vê-lo com os olhos.

DeitS é sempre o me.simo.

Vocês são pequenos, mas ficarão sempre pequenos?

Não, vocês crescerão, como o irmão, como a irmã de


vocês, e depois, mais tarde, tornar-se-ão grandes como o
papai, como a mamãe e mais tarde ainda como o vovô e
l'Ol110 a VOVÓ.
Mas Deus fica velho?

Não, é s emp re o mesmo.

Repitam: Deus é sempre o mesmo.

Deus está e11i tôda parte.

Olhem bem o ·que desenhei no quadro. E' o sol.

Fiz em tôrno do sol raios de luz.


O sol ilumina a montanha, a pequena casa, as árvores . . .

O sol está em quase todo canto ...

13
Só não está no porãozinho da casa.

E Deus, onde está?

Deus ! Deus está em tôda parte . . . em tôda pa rte . ..


na terra, no céu, nas matas, no porão, na rua.
Ponham a mão sôbre o pcitinho e digam comigo: Deus
está no meu coração.
Olhem a sala onde estão e digam: Deus es � na sala.
Dese1ivolver êste ponto da presença de De
I
J,
utilizando
tudo que sabC11n da vida das criianças e 1môstrando-lhes
que Deus está iem casa, -na rua, nos quintais, etc ...

Para lembrar que Deus está em tôda parte, vou co­


locar raios em volta da imagem de Deus, como em redor do
sol, mas muito maiores, porque Deus está em todo lugar.

14
Traço raios e apago o sol, a casa, a montanha, as árvores.
I !,'/'ois faço repetir: Deus está em todo lugar.

l:'!n seguida faço a pergwnta: Por que pus raios em


1,·,mo do desenho que nos lembra Deus?
1 'nr que êstes. raios são ma10res do que os do sol?

l lumina o sol todo lugar?


llrilha à noite?

1 h·us está em tôda parte, mesmo durante a noite escura?

Tra,balho das crianças


1 'ulorir a página: Deus está em tôda parte.

15
III LIÇÃO

Deus vê tudo. Deus sabe tudo

Sabem vocês o que é uma tôrre ? Olhem ; vou desenhar


uma. E' muito alta, muito alta, mais alta do que as árvo­
r es , mais alta do que a colina, mais alta do que a casa.

Um dia, um senhor, q ue t i n h a muitos cria? os, subiu


ao alto de uma tôrre, e de lá olhava e via tucfo o que se
pas sava em tôrno dêle .
Que via êle ?
:Ê le via as árvores, a casa, a montanha, os empregados
que estavam nos campos. Mas êle e stava tão alto, que
os empregados, não se lembrando de levanta r a cabeça,
não o viam e pensavam e star sozinhos.

lv1ostrem as pessoas.

16
\! 1 ict'.·s vêem os dois e mpr ega d o s e o senhor em cima
1L1 1t1rre.
I·: nesse dia, os empregados que deviam trabalhar dis-
" 1 ;1111: Nosso patrão não está, nós não trabalharemos.

� 1 as o senhor os via e foi castigá-los.


/ 1i,.ido o quadro em duas partes e desenho 1lma tôrre
"'' /•rimci,ra:
1 >lht>m agorá o que desenho no q u a d ro .
1 .1·111hrarn-se por que não coloquei os olhos, a bôca ?
l '11r que tracei raios maiores do que os do sol ?
l\c·pilam comigo: Não se pode ver a Deus.
1\' <1 sc,r;unda parte do quadro desenho a imagem, que re­
i'•,. 1 ,. ,, ta Deus.

17
Deus está em tôda parte
Então, se Deus está em tôda parte, êle vê tudo. Vê
o que está no céu, o que está na terra ; vê tudo. De Deus
não se pode esconder nada.
Para mostrar a vocês que Deus vê tudo, vamos traçar
uns raios que caiam sôbre a terra .
Desenho os raios.

Escondam os rostinhos nas mãos.


Espero
um instante . . . Escondam-se bem.
Deus está vendo o rostinho de vocês ?
S.im, De us os está vendo.
Agora, olhem para mim e respondam:
Deus está nos oorações de vocês ?
Vocês têm brinquedos em casa.
Eu não os conheço, mas pensem num brinquedo . . .

Posso olhá-los quanto quiser, não sei em que brinquedo


vocês estão pensando . ..
E Deus sabe ?

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Vou desenhar algumas crianças.

Aqui estão duas meninas de mãos dadas ; são muiio


l11oazinhas, muito obedientes. Elas pensam que estão so­
zinhas. Quem as está vendo?
Eis agora dois meninos maus que estão brigando.
Quem os vê?
Então, quando estão na escola . . . na rua. . . em casa . . .

noscampos. . Deus está vendo vocês?


.

Sabe em que vocês estão pensando? o que falaram?


Vê quando vocês são bonzinhos? quando são maus?
quando são obedientes?
Pode-se toflnar todos os momentos da vida de u-rna
aiainça 1e repetüri-lhe que Deus a vê sempre.

. Trabalho das crianças


a. Reprodução da tôrre sôbre a própria lousa.
b. Tenninar o colorido da página: Deus está em tôda parte.

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II

UM POUCO DE HISTóRIA SAGRADA

IV LIÇÃO

A criação ou a obra de Deus

Desenho no quadro negro a imagem que repnesenta Deus

Interrogo: Por que nã.o pus olhos, nariz, bôca?

Por que vemos raios em volta da cabeça?

20
Por qu e tracei raios por baixo da imagem ?
Digam: o q ue vemos no quad ro en1 baixo da imagem
de Deus ?
Nada . E' qu e outrora não havi a ri ada além de Deus.
Mas Deus quis fazer tudo o que vocês estão vendo,
o sol, a lua, a terra, os animais, os homens.
E como foi que fêz ?

Como é que vocês fazem um barquinho d e papel ?


\

Mostro-lhes wm quadradinho de papel:


v,ocês tom<l\m êste pedacinho de pap el e o dobram urna
f'<'Z, duas vêzes, depois puxam por esta p·onta, depois por
t'Sla o u tra ponta, e ,acabam {<Mendo wni barqumho de papel.
Olhem bem para êle. Se eu lhes dissesse : Façam êste
barquinho, vocês me diriam: Então dê-nos papel. Com
ILH nos sas mãoz,inhas e o papel faremos o barquinho. Mas
�e eu lhes respondesse: Façam o barquinho, s em papel

e s e m moverem as mãos.

Que diriam ? Vocês diriam: E' impossível.


Ninguém pode faz er alguma coisa sem nada ter.
M as olhem o q uadro.
l lá muitos anos, muitos an os, não havia nada a não
�l'I' Deus.
Mas Deus pode tudo o que quer, pode fazer qualq u e r
l'uisa do nada.
Basta-lhe dizer : quero que exista o sol, e o sol existirá
Imediatament e.
Fazer alguma coisa do· nada chama-se c ria r .

21
Repitam comigo: Deus pode o que q'ltetr, pod-e fazer
alg1ima coisa do nada. Faze,r algi6ma c o isa do nada cha­
nw-se: criar.
Interrogar as crianças sôbre esta peqite1ia explicação.

Agora vamos ver como Deu s ena.

No princípio, criou o céu e a terra.


'Traço uma linha iem baixo do quadro para represen­
tar a terrra.

?\este momento tudo estava na cscur.idão, e Deus disse:


Faça.�se a luz.
Logo a luz espalho u-se por tôda parte, como em casa,
quando vocês acendem a lu z elétrica.
Depois Deus disse: Que haja um belo cétt, itlm fir­
niame-nto.

22
Traço um arco que at-nwessa o cén sob a imagem de
f I,• /IS.

1111,·rrogo: Q ue foi que :Gcus fêz primeiro?

l\l11strcm o firmamento no quadro.

i\ 111strcm a terra .
<)111· disse êle para fazer a luz?

/!,•/•ois das respostas conNmw: Mas as águas co­


l1rira111 a terra. Então Deus reuniu as águas num só lu­
trllr " ;is ág uas. form aram o mar.

/'mço o mar sôbre o q�wdro.

1 Ilhem, o que havia sôbre a terra? Nada ...

l1'.11lão Deus disse: Que haja ervas, plantas, átrvor-.es.

23
Imediatamente apareceram as plantas, as árvores, as

ervas.

24
I Jcscnho no quadro.

I•: no céu o que havia? Nada.

Mas Deus disse : Que haja no céit iona lua, um sol,


,. estréias.
Logo a lua, o sol, as estrêlas apareceram no céu.
JJcsenho no quadro.

e )Jhem para o quadro.

l>eus j á acabou de criar ?


( l que falta para nadar no mar? Os .. .

( l que falta pa ra voar no céu? Os... .

( l que falta para correr na terra? Os . . .

1 leus os vai criar.


f.:lc fêz os peixes na água.
< >s pássaros no céu.
( >s animais na terra.

25
Ràp,idamiente desenho-os no quadro.

--

p �
Depois faço repeti:r estas fases da criação, nwstrando
no quadro negro e perguntando:

O que criou Deus no céu? E na terra? E nas águas?

Não apagar o desenho, que servirá para uma recapitulação


na lição seguinte.

Trabalho das crianças

1. Reprodução, sôbre a lousa, de um desenho fácil do quadro.

2. Colorir a página: A criação.

26
V LIÇÃO

Criação de Adão e Eva

Fi.z nas lições precedentes a narrativa da c riaç ão, mas

11:11,/a 'lllio falei da criação do lwmiem.


/ '1111 reproduzir no quadro negro (e posso fazê-lo antes
d11 1·11/rada dos peqiten'rimos) o último d1eseniio explicado.

t?ste desenho va1i se,rvir paira wma reconla.ção da obra


,/,· r>eus.
Unem é que fêz tudo o que vocês estão vendo no céu?
Na terra? No mar?
1 >igam tudo o que vocês veêm no céu.
Digam tudo o qu e vocês· vêem na água.

Digam tudo o que vocês vêem na terra.


Deus já tinha terminado o seu trabalho?

27
Olhem bem. Já há plantas. Compreendem elas que foi
Deus quem as criou? Não, elas não pensam.
O sol, a lua, as estrêlas, a terra, as pedras . . . podi am
conhecer Deus? Não, êies não pensam.
E os animais ? . . . Êles viam com os olhos as belas ár­
vores, o bom capim, as plantas, as flôres, os outros ani­
mais, mas não podiam dizer: Foi Deus quem fêz isso tudo.
Então Deus decidiu criar alguém que tivesse um corpo,
mas que tivesse também um espírito, urna alma, e que
pudesse dizer: Foi Deus quem fêz tudo o que estou ven­
do: o céu, a terra, o sol, as estrêlas, os animais, as plantas.
Quem é que Deus vai cnar ainda? Será que vocês
adivinham?· O homem.
Sim, Deus formou-lhe o corpo da terra e a êste corpo
deu uma alma.
Desenho o homem.

28
lfrpilam comigo: Deus cr,iou o homem.
1 1111111 Deus o criou?
foi que

lfrpitam comigo: Formou-lhe o corpo da ter:a e a êste


r1•rf'11 dctt uma alma.
1 'h:1111ou o p rimeir o homem de Adão.
;1 / ostro o desenho e pergunto : Como se cha ma o pn­
!lll'i !'li hom em ?
l kpois, para que Adão não ficasse sàzinho, Deus criou
l�vn, a primeira mulher.
Ht'pÍlam comigo: Deus criou Adão e Eva.

1 kus, que está em tôda parte, estava também na alma


d• !\dão e Eva.
í:le gostava m uito dêles, muito mesmo.
1 •: Adão e Eva sabiam que Deus os amava?
Vocês sabem se o papai e a mamãe gostam de vocês?
'.,IJ H'll10S,

29
Pois bem, Adão e Eva sabiam que Deus gostava dêles
como um pai gosta dos seus filhos. :tle os tinha deixado
num lindo jardim cheio de frutos, de belas árvores, .cha­
mado o par.aíso terrestre.
Estão vendo como Deus era boµi para Adão e Eva .
Dera-lhes tudo o que havia cúado: as árvores, os.
an'mais, a terra ... quando tinham fome, podiam comer
das melhores frutas, podiam servir-se dos animais. :ftstes
não eram maus e todos lhes obed eciam do mesmo m od o
que o cãozinho de vocês. obedece ao papai.

Interrogo: ·

r
Onde colocou Deus. Adão e Eva?
A quem Deus deu tudo o que havia criado?
O que comiam Adão· e Eva?

Tinham mêdo dos animais?

Mas Deus queria. qu e Adão e Eva fôssem p ara êle


como as crianças são para os pais.
Quando o papai lhes diz: Proíbo-lhes de mexer nos
fósforos, na bica da cozinha, o que vocês devem fazer?
Vocês devem. . . obedecer.
Deus tinha pedido a Adão e Eva que não tocassem
nos frutos de uma árvore que estava no paraíso terres­
tre, a árvore do bem e do mal.

Trabalho das crianças

1. Reprodução, na lousa, de uma árvore, do sol, de uma estrêla.

Prática : Fazer as crianças prometerem ob edecer aos pais e


aos mestres.

30
VI LIÇÃO
Adão e Eva desobedecem a Deus

O PECADO

,\d;lü e Eva eram muito felizes n0 paraíso. Mas eu dis­


•1· a vocês que Deus lhes havia proibido de tocar numa

RI \'Ol"C.

/ >csenho-a, depois de dividir o qiu:iidro eni duns partes


1fr.1·iyuais.

l 001110 se chamava esta árvore?


A úrvore do . . .
NL·pitamos juntos:
l>t'itS havia proibido a Adão 1e Eva de mexer nos frutos
./11 1f.r·11ore do bem e do mal.
que devem vocês fazer quando mamãe proíbe de
< > to­
' ;11· muna fruta, de comer uma bala?
Vocês. devem . . .

31
O que é que Eva devia fazer?
Devia obedecer a ...
Vocês fazem mal em desobedecer?
Sim, chama-se a isso fazer um pecado.
Ora, eis que Eva estava p asseando, no belo jardim, e
passou p erto da árvore . Viu as bonitas frutas e parou. Na
sua alma Deus falava : Eva, não deves _tocá-las, é proibido .
Qu a ndo vocês passam perto d e um doce gostoso, no qual
a mamãe proibiu mexer, vocês pensam: é bonito, deve ser
bom . . . mas1 v ocê s ouvem na alma uma voz que diz : não
devo tocá-lo.
Que fazem as crianças boazinhas ?
Passam sem mexe r.
Eva ia passar, quando uma voz lhe disse: Colhe esta
fruta.
Desenho Eva.

32
O DEMÔNIO

�Juem acabava de falar a Eva?

l·:ra o demônio, que, dis farçado sob a forma de ser�


l'"1 1lt', lhe pedia que desobedecesse a Deus.

I lese Ilho o de1nô11;io perto da árvo.Ye.

Vocês ainda não sabem q uem é o demônio.


.
! ' r e stem atenção.
�Juando Deus ·criou o c éu, cnou os an3 os q ue como
rir, não têm corpo.

< 'riou mui tos , muitos anjos.


1 )s anjos dev iam ser os servidores de Deus, deviam
•llllí11-lo e ser vi -lo.

l '11 l'fl. os Pequeninos - 2 33


Mas Deus quer servidores que lhe obedeçam, e então
deu-lhes uma ordem.

Muitos disseram: queremos obedecer a Deus ... mas


um grande número respondeu: nós não queremos obedecer.

Que fêz Deus? Colocou no céu para sempre os anjos


bons e lançou no inferno os anjos maus, que ficaram
sendo os demônios.

Foi u� anjo niau que, tomando a forma de uma serpen�


te, disse a Eva: Não obedeças a Deus. Colhe a fruta.

Repitam comigo:

Deus o.riau os cmjos que o deviam s.ervir no céu.

Os que não quiseram servi-lo, tornarami-S1e de11nô.n�os.

O PECADO

Se alguém lhes disser: Não obedeça a seu pa1, não


obedeça à sua mãe, que diriam vocês?

Vocês diriam: Cala-te, mau 1

Eva não disse isso.

E quando ouviu o demônio lhe dizer·: Colhe, e quando


o tiveres comido, serás mais feliz, terás menos necessidade
de Deus, não precisarás mais obedecer-lhe.·.. colhe ...

34
! ' " 11•11./ro u!ma fruta nas mãos de Eva.

l1l1 col he u a frut� e a comeu.


1l tj ue acabava de fazer?
A1·abava de fazer um . ..
Neste momento chegou Adão.
W1w dever.ia ter feito Adão?
1 frvcria ter dito: Fizeste mal em desobedecer a Deus,
tll'd<" perdão imediatamente.
!\Tas Adão não disse isso, tomou a fruta que Eva lhe
11p1·1·sl'ntava e comeu.
;/j1a.go Eva para desenhá-la como apresenta a fruta
,, .-Idiw.
1\1 liio ai:abava também d e fazer um pecado.
H;·pitam comigo: Adão e Eva diesobedeceram a Deus.
/·�:11-ravn um pecado.

35
DEPOIS DO PECADO

Quando terminaram de comer a fruta, ficaram mui­


to tristes e perceberam que o demônio lhes havia dito uma
grand e mentira.
.
Mas quem os tinha v is to fazer o pecad o?
Deus, que. vê tudo, que sabe de tudo, que ouve tudo.
os viu se esconderem, o que disse?
Deus,
Adão, onde estás ?
Adão respondeu a Deus: Estou escondido por causa de
Eva que m e fêz desobedecer.
Então, Deus, que não pode ter por amigos aos que
obedecem ao dem ôni o, os expulsou do paraíso terrestre.

36
1 i1•stwho Adão e Eva na prvmeÍtra parte do quadcro.

A PROMESSA DE DEUS

�Jttando vocês foram muito maus, papai os castigou?


< > papai lhes disse : Não gosto mais de você.
1 'a pai pode gostar de uma criança que é ruim?
l\las papai desculpa o filhinho?
1 leus va 1 perdoar a Adão e Eva?
< >lhem Adão e Eva.
Não são mais amigos de Deus.
l >cus não está mais no coração dêles.
e './i(llnt-0 a ateinção para a linha de sepMação no quadro.
Terão fome, frio, sentirão calor ; os animais vão se tor-
llll 1' maus para êles .

37
So f rerão no corpo, chorarão e um dia hão de morrer . . .

Oh ! como são infelizes !


E quando morrerem para onde irão ?
Para o inferno com os demônios ?
Não, se quiserem, poderão ir para Deus, porque êle
lhes disse : Enviair-lhes-e� o Salva.dor, meu Filho, que
os salvará.

Apago uma. parte da separação.

-
Quando êles ouviram que Deus lhes prometia um Sal��:
dor, começaram a pedir perdão.
Repitam comigo : Expulsando Adão � Ei1a do paraíso
terrestre, Deus lhes prometeu imi Salvador.

Trabalho das crianças

Reprodução de uma fruta na lousa.

38
VII LIÇÃO

A Santíssima Tiindade. O Batismo

<) papai, a mamãe, o vovô, a vovó, meus fi lhinh os , eu,


todos nós, somos os filhos de Adã, o e Eva, e eis por que,
quando chegamos ao mundo, nós não temos Deus em
11ossas almas.
Então, vocês não têm Deus em suas alminhas?
Não digam isso . . .

Deus, que é tão bom, quis que o Salvador descobrisse


ulguma coisa - que se chama o sacramento do batismo, -
para que pudesse descer à nossa a lm a .

�Fa.ço algumas pe rguntas:


Somos filhos de Adão e Eva?
Quando vocês vieram ao mundo, vocês tinham Deus
na alma ?
Que sacramento apaga o pecado o r igina l ?

Divido o quadro nêgr<J elnt. três pa;ytes.

39
Olhem bem o que estou desenhando (na primeira parte
d1esenho '/Jm,a c·riancinha). E�ta criancinha acaba de nas­
cer e Deus não está na alma dela.

Vocês foram como esta criancinha; eram pequenininhos,


não podiam ·andar; quando se falava a vocês, não po­
diam responder.
Neste momento vocês ainda não tinham recebido o

batismo.
Para mostrar que esta cr,iancinha não possui D eus, vou
desenhar sôbre o coraçãozinho d ela a mancha causada pe lo
vecado de Adão e Eva e q ue se chama o pecado or igi na l .

Desenho os raios descendo sôbrie 'U'tna cwianân.fia.

Mas vocês fo ra m levados à igreja e um padre deitou


água na cabecinha de vocês, dizendo: Eu te batizo em
nomei do Pai e do Filho e do Espírito Santo.

40
No mes m o momento, D eu s desceu na alma de vocês
1·o pecado de Adão ficou apagado . Vejam os raios des­
cendo sôbre a criancinha. Depois elo batismo, a criancinha
tem Deus em si.
Agora vou desenhar em volta dela os raios que farão
pensar cm. Deus.

Deseinho a criancinha enruolvendo-a de raios.

Repitam con11go: O batismo apaga o pecado original


r traz Deus às nossas almas.

A SANTfSSIMA TRJNDADE

Vocês se lembram do que acabo de dizer?


Qiiando o padre batiza êle diz: Eu te batizo em nome

do Pai e do Filho e do Espírito Santo.

41
Quando é que vocês dizem : em nome do Pai e do Filho
e do Espírito Santo?
Quando vocês fa?:em o sinal da cruz.
Façamos juntos o sinal da cruz.
Faço-o 1nuito le•ntamente.
Vocês sabem quem acabam de nomear ?
.
Acabam de no mear Deus.
Porque em Deus há o Pai, e o Filho e o Espírito Santo.
Repitam comigo: Em Deus há o Pai, e o Filho e o
Espírito Santo.
Mostrem com os dedinhos:
Quantas pessoas há em Deus?
Há o Pai (Um dedo).
Há o Filho (Segitndo dedo).
Há o Espírito Santo (Teroeüro dooo) .
. Mas o Pai, e o Filho e o Espírito Santo não fazem
senão um só Deus.
Mostrem com os dedinhos quantos deuses há. U m . . .
Mostrem com os dedos quantas pesosas há em Deus.
Três . . .
Repitam os nomes das três pessoas . . .
Agora, posso contar a vocês a história do F.ilho de
Deus 9 ue veio à terra para nos salvar.

Trabalho das crianças


Colorir a página : O batismo de u ma criancinha.

42
III

ALGUMAS CENAS

DA VIDA OCULTA DE JESUS


VIII LIÇÃO
O país do Menino Jesus

Fa.çn as nossas crianças conhecerem o país do nte:nino


Jesus.
lvfos, lembrando-1ne de que não pod om ler, desenho­
lhes C>m mapa especial, que lhes fala..rá à imaginação e
que lhes perniitirá r.eter algwns n.01m.es anexos ao desenho.
Divido o meu quad'Y<O> em duas part.es.

43
Olhem bem, vou desenhar o país d o menino Jesus.
�ste país se chama Palestina.
Trnço a linha que toca o Med.iterráneo (à esqiierda
do quadro).
Tôda esta parte é banhada pelo Mediterrâneo.
Para vocês pensarem n� mar, vamos desenhar um
grande navio.
Repitam comigo: /!,ste inar chama-se 111editerrâneo.
Há um rio no país do menino Jesus que se chama }or-
dão e que atravessa todo o país.
Desenho o Jordão.
Repitam cam-igo: Êste rio chama-se Jordão.
Há um lago, o lago de Genesaré.
E' como se fôsse um pequeno mar.
E sôbre o lago há barcas de pescadores.
Desenhamos estas barcas à direita do quadro.

44
Separo por um traço horizontal êste lado direito do
11uadro e no primeiro. quadrado desenho meus barquinhos.
Repitam comigo o nome do lago:
O belo lago chama-se lago de Genesaré.
Agora, guardem bem o nome de três cidades:
Belém, onde nasceu o menino Jesus.
Desenho wma gruta.
Jerusalém que é a capital.
Desenho wm templo.

E no altq Nazaré, a cidadezinha onde viveu o menmo

Jesus. com seus pais.


Desenho a casa do rn-enimo Jesus.
Rep1etitr o nome das três cid(l)des, faze-ndo mostrá-las
sôbre o quadro.

45
Mas querem saber o que cresce no país do menmo
Jesus?
Vou-lhes dizer.
Há maçãs, peras, uvas, figos, laranjas; há belas árvores
com grandes fôlhas verdes .
Desenho tôdas estas frutas e esta bela árvore.

Terwtiinei meu trabalho no quadro negro, g ora vou


a

recordar a lição fa::ftendo perguntas.

Trabalho das crianças

1. Desenhar sôbre a lousa um barquinho.


2. Colorir a página : O país do �enino Jesus.

46
IX LIÇÃO

A Mamãe do Menino Jesus

"Ave Maria, cheia de graça, o S enhor é convosco . . . ".


Neste tempo havia em Nazaré (mostro no mapa) uma
môça que se chamava Maria.
Morava sozinha.
Amava a Deus de todo o oo ração e sempre pensava nêle.
;
Jamais cometeu um pecado.
N em mesmo teve, q uando veio ao mundo, a mancha
<lo pecado de Adão.

Olhem, eu a desenho no quarto. Ela r eza e diz a Deu s :


Eu v os amo, eu vos quero sempr e obedecer.

47
Em seu quarto, tudo andava limpo, em ordem.
Ela mesma cozinhava, lavava a roupa, varria, buscava
água.
Mas do que mais gostava era de rezar.
Repitam comigo: MMia m orava so2:_inha e'm Nazaré e
amava muito a Deus.

Vo·u fazer algu'tmas pergUtl'ttas:


Onde morava Maria?
Morava em . . .
Quem poderia mostrar-me, no mapa, a casa de N oss.a
Senhora?
Morava com alguém ou morava sozinha?
A quem amava de todo o coração?

Nossa Senhora tinha pecados?


Quando vocês eram pequeninos, vocês tiveram o pecado
original?
Nossa Senhora teve êsse pecado?
Que fazia no quarto?
E que dizia a. Deus?
Dizia-lhe: Enviai aquêle que todos esperam. Enviai
o Salvador.
Como eu já disse, nesse dia, ela rezava. Viam-se pela
janela do quarto as flôres e as árvores (Eu os desmlio) .
.. -.·---
.

E e is que, d e repente, viu-se no quarto uma


' bela luz,
� aparec �u um anjo ( desroho. o anjo).
Era o anjo Gabriel. Chegara sem passar. pela porta e
sem passar pela janela. Maria teve um pouco de mêdo .. .
ficou d e joelhos e não disse nada.

48
F oi o anj o quem falou e lhe disse: "Ave Mar.ia, cheia de
graça, o Senhor é convosco, bendita sois vós en tr e as
n 1t1 l h e r es".
Repitamos juntos estas palavras: Ave, Maria . . .

Faço algumas perg'U1itas:


Que di z ia Nossa Senhora a Deus, na sua oração?
Dizia: Meu Deus, e nvia i o. . .

Q ue m apareceu então a l\faria?


:\laria teve mêdo?
Que lhe disse anjo?,
o

Que lhe queria dizer o anjo?


Maria não compreendia.
Então o anjo disse: "Deus vos escolheu para ser a

l\Iãc do SalvadorJ esu s o F11ho de Deus".


,

49
E como Maria perguntasse : "Como se fará isso?" o
anj o acrescentou : O Espírito Santo descerá sôbre vós".
"

Maria levantou a cabeça e disse : "Eis aqui a escrava


.
iio Senhor".
No mesmo instante, o Espírito Santo desceu do céu sô­
bre Maria, a quem chamamos a Santíssima Virgem Maria.

Desenlw os raios descendo sôbre Nassa Senhora.

Repitam comigo :

A Santíssima Virgem Maria consientnt em tornarr-se


Mãe do Fitho de Deus.
Faço al[JUnias pergitntas:

Quem desceu do céu sôbre a Santíssima Virgem?

50
Que disse Nossa Senhora ?
Disse : "Sou a . . . "
Alguns dias depois, Nossa Senhora foi ver a sua prima
Isabel q ue morava na montanha.
Assim q ue Isabel a viu, a saudou, dizendo :
"Bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto
do vosso ventre, (J esus)".
Reconhecia assim q ue Nossa Senhora era a Mãe de
Deus,.
R epitamos juntos as palavras da prima Isabel:
"Bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto
do vosso ventre, Jesus" .
Faço algitll11(1,S pe,,-gwntas:
Como se chama a prima de Nossa S enhora ?
Que disse ela quando a viu ?
Disse : Bendita sois vós. . . . "

Trabalho das crianças


Colorir a página : A anunciação.

X LIÇAO

O nascimento do Menino Jesus

Hoj e vou contar a vocês a bela história do nascimento


do m enino Jesus.

A VIAGEM

Deus tinha ordenado a um operário, S. José, para to­


ma r Nossa Senhora como espôsa.
S. José fazia trabalhos de madeira : portas, m esas,
grandes peças para a. construção de casas.

51
Um dia foi obrigado a deixar Nazaré com Nossa Se­
nhora para ir a Belém.

Naquele tempo não hav.ia estradas de ferro, nem auto ­

móveis, nem bons caminhos margeados de árvores. Os


pobres viajavam a pé ou montados em burrinhos.

S. José e Nossa Senhora se puseram a caminho mm

um burrinho.

Andaram muito tempo e quando chegaram a Belém


já era tar'1.e.

A noite era escura. Vocês não gostam de andar de noite,


não se vê nada, tem-se mêdo de cair.

S. José quis parar numa hospedaria para dormirem.


Bat eu à porta da casa e pediu para entrar.

52
(Desenho d'l�as partes). Mas responderam-lhe : "Não
ltá lugar" .

Foi à outra porta .


- Pan . . . Pan . . . Dai--nos um lugar para pas sar-
a no. i te.
111os

·- Não temos lugar.'


ÇJue fazer? S. José es tava ;muito t riste.
Faço algumas pergwnta.s:
Como se chamava o espÔ9o d�. Nossa Senhora?
Chamava-se S. . ..
Que fazi a S. José?
Fazia . . . e. . .

A que cidade S. José e Nossa Senhora foram obriga­


dos a ir?
Foram obrigados a ir à cidade de . . .

53
Naquele tempo havia estradas de ferro? . . . automóveis?
Como fizeram a viagem?
Foi durante o dia ou à noite q ue êles chegaram a Belem?
Encontraram quarto?
Apago o desenho.

A GRUTA

Vocês estão pensando : "Onde é que S. José e Nossa


Senhora vão passar a no.ite ?"
Prestem atenção.
Vocês sabem o que é uma gruta?
E' um grande buraco cavado numa colina ou num
rochedo.
DeseinJio uma gruta.

54
A s grutas. serv i am de estábulo pa ra os an i ma i s e por
i sto continham um pouco de palha.
S. José pensou : "Vamos dormir numa gruta, fora da
ridade" .
À noite, êlc chegou à gruta e aí entrou com Nossa
Senhora .
No fundo da gruta estava um boizinho. S. José amarrou
o burro ao lado dêsse animal.

Des ein.Jio as cabeças do burro e do boi, Nossa Senhora


t S. José.

Era meia-noite e o céu estava coberto de estrêlas.


De.�einh o as estrê/.as e wm qitatrfo crescente.
De repente Nossa Senhora deu um grito de alegria,
Deus acabava de lh e dar o seu Filho, o menino Jesus . . .

55
Então ela o envolveu em panos e o colocou numa man­
j edou ra , uma espécie de caixa com um pouco d e feno
f ele palh a .

Desenho o m enino Jesus n o p resépio .

Oh ! c om o Nossa S en h o r a e S. José s e sentiam felizes !


Festej a-se o nasc i m ento de Jesus no dia de N atai, a
25 ele dezembro.
Faç o algumas perguntas :

Para onde S. José conduziu Nos�a S enhora ?


A que h o ra s ? .

E à mei a-noite, o que foi que Deus d eu a N ossa S enhora ?

Onde cl e : tüu l\Iaria o men i n o Jesus ?

56
Trabalho das crian ças

1 . Construir um p resépio com as crianças.


2. Colorir uma parte da página : Os pastôres.

3. Uma estrofe de tm1 cântico do Natal.

XT LI ÇA.O

A bela história dos pastôres

A ntes da entrada das crianças, desenh o o presép io,


11 0quadro, c o mo no capítulo anterior . .

Recordo ràp·idam en t e o assunto trata.do e co�n.eço a histó­


ria dos pastôres.
Um pouco adi ante da gruta, havia uma colina, onde
os pastôres gua rdavam a suas ovelhas.

,57
Desenho a colina, os pastôres e as ovelhas.

Ora, eis. que uma g rande luz os envolveu e um anjo


lhes apareceu .
Quando o viram, tiveram mêdo .
Mas o anjo disse : "Não tenhais mêdo, venho dar-vos
uma boa notícia que fará todo o mundo feliz. Hoj e, em
Belém, nasceu o Salvador. Ide vê-lo, vós o reconhecereis.
E' uma criancinha que está envôlta em panos e que foi
deitada num presépio".
Desenho o anjo.
No mesmo instante, os pastôres ouvira m outros anj os
que ca,ntavam : "Glória a Deus, no céu, e na terra paz _
aos homen s de boa vontade".
Depois não se ouviu mais o canto, a luz desapareceu e

os anjos também sumiram.

58
Então os pastô r es d isseram : "Desçamos a Belém'' .
Faço algwmas perguntas :
Que havia um pouco além da gruta ?
Que olhovam o s pastôres ?
Que viram de rep en te ?
Tiveram mêdo ?
Que disse o anj o ?
Que cantavam o s outro s anjos ?
Que disseram os pastôres ?
Os ánj os voltaram ao céu e os p a stôres deixaram os
rebanhos.
Apago os anjos e os rraios de luz.
Andam, j:Orrem, e logo chegam à gruta.

59
D esenho os pastôres perto da gruta.

Como se sentem f e li z es ! vêem o menmo Jesu s , Maria


Santíssima, S. José.
Olh am principalment e o menino Jesus.
Já o amam muito e, para êle, oferecem a Nossa Senho-
ra pão, leite, e provisõe s que tinham para passar a noite.
Ajoelharam-se depois, e a do raram o Salvador Jesu s .
Faço alg,umas perguntas :
Que vêem os pastôres , chegando à gmta ?

Que oferecem ao menino Jesus ?


Sentem-se felizes ?

Trabalho das crian ças

Colorir a página : Os pastôres .

60
XII LIÇÃO

A história dos magos

Havia num país afastado três homens muito sábios, que


esperavam o Salvador.
Chamavam-se magos, e eram como que reis.
Uma noite viram uma linda estrêla que brilhava muito
no céu .
Desenho a estrêl.a e os três magos.

O que significava essa estrêla? Procuraram e compreen­


deram . Indicava-lhes que , muito longe dêles, o Salvador
acabava de nascer.
Perguntaram-se: Que faremos? e disseram: "Vamos
adorá-lo, partamos imediatamente".

61
Era urna longa viagem e não sabiam aonde os. condu-
ziria a estrêla.
Faço algumas perguntas :
Quem morava num país longínquo ?
Que virain os magos ?
Que compreenderam vendo a estrêla ?
A pago os t!rês magos e os desenho partindo para ,1

viagem.

Repitam c omigo :
Vendo a estréia, os magos disser(l)m ; " Vamos adorar
o Salvador que acaba de nascer".
Partiram logo nos seus camelos.
Caminharam muito tempo, muito tempo, acompanhando
a estrêla CJ,Ue lhes mostrava o caminho.

62
Daí a algum tempo chegaram diante de Jerusalém.
Apago a estrêla e desenho Jerusalém.

Perguntaram então : "Onde nasceu o rei dos j udeus ?"


Ouvindo isto, Herodes ficou i nvejoso, mas n ã o o deixou
perceber ; e dep oi s de falar com os sacerdotes., respondeu :
"E' em Belém que o Salvador deve nascer. Ide depressa
adorá-lo e vinde dizer-me depois em que casa está, para
que eu também possa ir adorá-lo" .
Estava dizendo uma grande mentira, porque o que êle
queria era mata r o menino J e su s .

Faço algumas perguntas :


Em que cidade chegaram os magos ?
Que perguntaram?

63
Que quena fazer o malvado rei H erodes ?

Os magos. partiram e qua ndo deixaram Jerusalém a

estrêla lhes apareceu novamente.

A pago Jerusalém e desenho a estréia.

A estrêla os conduziu ao lugar onde estava Jesus.

:Êles lhe ofereceram ouro, incenso e mirra, depo i s dis­


seram a Jesus numa oração : C r emo s que sois o Salva­
"

dor do mundo" .

Durante a n o ite um anjo veio lhes dizer : "Não pro­


curem r eve r Herodes, p orque êle quer matar o menmo
Jesus" .

Voltaram, pois, p o r out ro cami nh o .

64
Repitam comigo : Encorntraindo o meni'1to Jesus, os ma­
gos oferecerra m-lhe owro, incecnso e mirra.
J'rabalho das crianças

Colorir a página : A viagem dos magos.

XIII LIÇÃO

Fuga para o Egito

Vocês conhecem o país do menino Jesus, a Palestina.


Vou desenhar diante de vocês a gruta e o castelo de
Herodes.

O menino Jesus achava-se em Belém quando os magos


vieram adorá-lo.

Para OI! Pequeninos - 3 ôS


Ilelém se encontra no lugar onde acabo de desenhar
a g ruta.

Acima de Belém ficava a gr ande cidade de Jerusalém,


onde morava o malvado rei Herodes qu e q ueria matar o
menino Jesus .

Faço algumas perguntas :

Onde morava o menino Jesus ?


Onde morava o malvado rei Herodes ?
O que queria êle fazer ao menino Jesus ?
Vocês sabem que o malvado rei Herodes pedira aos
magos que voltassem para lhe dizer onde estava Jesus.
ftstes, porém, avisados por um anjo, voltaram à terra
dêles por outro caminho .

66
Desenho os três 11eis magos voltando para o seu país.

Herodes esperou, mas, vendo depois que os magos não


voltavam, ficou za,ngado e mandou que os ooldados fôssem
a Belém para matar tôdas as ,criancinhas.

Um dia, os sol dados cercaram Belém e mataram tôdas


as criancinhas que ainda não �inham dois anos.
Mas o menino Jesus não estava mais lá.
Durante a noite um anj o vi e ra dizer a S. José :
"] osé, toma dep re s sa a criança e s ua mamãe e parte
para o Egito" .

67
· Desenh o S. José e Maria partindo para o Egito. De­
senho a lua, as estréias, para m ostrar que é noite.

Olhem, foi à no i t e qtte Jesus, Maria e José fug.i.ram


para o Egito.
Por isso, quando os. soldados chegaram a Belém, ma­
taram tôda s as. criancinhas, mas não o· menino Jesus, que
já e stava muito longe . . .

Faço alguimas perg'untas :

Voltaram os magos. a Herodes ?


Quem lhes havia d i to para não voltarem a Herodes ?

Que ordenou o malvado rei Herodes aos seus. soldados ?

Quem foi prevenir a S. José ?

68
Quando os soldados chegaram a B elém, onde estava
o menino Jesus ?

Jesus, Maria e José ficaram algum tempo no Egito,


depois, um dia, o mesmo anj o, que mandou S. José fugir,
veio dizer-lhe : "O rei Herod es morreu, podes voltar a
Nazaré" .
Como o bóm S. José sentiu-se feliz de voltar para casa.
Desenho a casa de Nazaré, depois de apagar a fuga para
o Egito e os magos.

Ia encontra r novamente as suas ferramentas, a s suas


tábuas, a sua o ficina.
Ia trabalhar para ganhar dinheiro, a fim de sustentar
Nossa Senhora e o menino Jesus, que j á estava começando
a andar.

69
Fa.ço algu1mas perguntas :

Quem foi dizer a S. José que Herodes havia morrido ?


Para onde voltou S . J o sé ?

Por. que se sentia f éliz ?

Trabalho das c1'.ia11ças

Colorir a página : A fuga para o Egito.

XIV LIÇÃO

O Menino Jesus em Nazaré, modêlo das criancinhas

O menino Jesus viveu em Nazaré até à · id a d e de 30


anos. Quando era pequenino, fazia o que vocês. fazem.
Orava de t odo o coração a Deus, seu Pai do céu . Obedecia
a José e a Mar.ia sua mãe, e trabalhava muito.

1. O menino lesus e seu Pai do céit

Primeiramente rezava de manhã, à noite, a,ntes e de­


po is das refeições, trabalhando e até mesmo brincando.
Orava s empre, porque orar é falar a Deu s e o menmo
Jesus falava sempre ao seu Pa:i do céu.
Vocês também devem imitar o me n in o Jesus.
Olhem bem o que desenho.
Aqui está o quarto de v ocê� .
O que dizem vocês a seus pais quando acordam ? _

70
Desenho imt q1iarto.

Vocês dizem : "Bom dia, papai ; bom d!a, mamãe" .

E a Deu s , o que devem vocês dizer neste momento ?


Devem dizer uma oraçãozinha.

Vamos fazer como se vocês estivessem no quarto , na

cama . . .

Fechem os olhinhos, vocês estão dormindo . . . agora,


abram os o lh o s . Vocês estão acordando. Di gam logo bom
d i a a Deu s .
" Meu D e u s , eu vos amo " .

Depoi s, façam um bom sinal da cru z : " E m nom e do


Pai e do Filho e do Espírito Santo" .

E q uando est iverem vestidos, aj oelhem-se aos pés da


cama e digam a ora ção : Pai - ?\'. osso. Ave- Maria . . .

71
Fechando os olhos, pensem que estão de joelhos aos
pés da cama.
Recitemos j untos o Pai-Nosso . . .
Não sa i amos do quarto.
A noite, que dizem vocês ao papai, à mamãe antes de
dormir ?
. Dizem : "Boa noite, papai- ; boa noite, mamãe'', e vocês
os beijam para mostrar que lhes querem muito bem .
Se não foram bonzinhos, dizem ainda : "Peço-lhes des­
culpas, não torno a fazer".
Desenh o um inonino ao pé da cama.

Olhem êste menino, à noite, o que faz, de j oelhos ;7os


pés da cama ?
A quem dá boa noite ?
A quem pede perdão, se foi mau ?
Que promete ?

72
Aj oelhem-se e pensem que estão ao pé da cama e
,
que s e vão deitar ; rezem a Ave-Maria.
Dep ois digam : Menino Jesus, peço-vos p erd ão de não
ter sido bonzinho. ( Há c rian c i n ha s q ue são gulosas, ma­
nhosas, que briga m ) .

II. O menino f!esus na casa do Pai

Havia, em Nazaré, uma casa onde se 1 a r e z ar a Deus


t ôda s as semanas.
O menino J esus nunca d e i x a v a de ir e i a sempre em

compat�hia de S . José e de N os s a Sen hor a .

Sentia-se feliz ao ver que todos oravam ao Pai do cétt,


e êle também rezava de todo o coração.
Mas em Jerusalém havia um belo te m p l o .

Era a êste templo que v inham todos os j udeus para ofe­


recer sacri fícios a Deus. O fereciam-lhe ovelhas, pom­
bos, incenso . . .

Desenho o templo, o quadro dividido em duas pMtes.

73
Quand o o menmo J esus compl etou doze anos, j oi ao
te m plo com S . José, Nossa Senhora e muitos outros h�­
bitantes de Nazaré. Era uma grande viagem ; porque nes­
se tempo não havia estradas de ferro, nem automóveis.
Quanrlo chegaram ao templo, o menino Jesus viu os
sacerdotes e olhou principalmente para aquêle q tte devia
of e r e c er incenso a Deus.
O sacerdote tinha uma longa veste branca e depoi s um
ornam e n t o roxo, guarnec:do de pequenas campa:nhas de
ouro.
E sôbre os ombros trazia um outro ornamento verme­
lho e dourado.
Oh ! como rezava bem o menino Jesus, enquanto o pa­
dre recitava as o r a çõe s do sacri fício !
· Tendo chegado o di� da volta a Nazaré, quando S.
José e Nossa Senhora estavam a caminho, perceberam
que o memno Jesus não estava com êles.
Ficaram muito triste s . . . Mamãe não fic a ri a triste,
se perdesse vocês ?

Que faria ?
Procurá-los-ia.
Foi o que fizeram S. José e Nossa S enh ora. Volta ram
_
a Jerusalém e foram ao templo.
Entrando, viram o menino Jesus sentado entre os sa­
cerdotes . . . o menino Jesus que ouvia e interrogava, e os
sacerdotes nunca tinham ouvido uma criança falar ôe
Deus tão bem como o menino Jesus.
,
Quando Nossa Senhora chegou perto do filho, e la lhe
disse : "Há três dias que o procuramos" .

74
1\!Ias o m e n m o Jesus respondeu :
' ' M amãe, é prec: so que eu me ocupe dos n egócios de
1 1 1 eu Pai elo céu".
E e r a verdade, o menino Jesus só tinha v ind o à t e r ra
para s e ocupar de Deu s .

O men ino J e sus dei xou o templo e voltou a ?\ azaré.

E vocês, m eus filh inhos, vão à casa de Deus ?

lJesenh o u11i.a igreja.

Vocês conhecem e gostam ele entrar na casa ele Deus ?


Que fazem ao entrar ?
Tomam água benta e f az e m o sinal da cruz.
Como se . deve fazer o sinal da cruz ? Lentamente e
p en san do bem no que se diz.

75
Façamos um bom sinal da c r,ifz .
/

Fa ça m como s e tomasse� água benta : "Em nome do


Pai e do Filh o e do Espí r ito Santo".
,/
E depois o que fazfm ?
Fazem uma genuflexão.

Mando algumas crianças fazerem a genuflexão.


Onde fazem a genu f lexão ?
Diante do tabernáculo.
Mas qu em e:stá .no. tabernáculo ?

Jesus, que está escondido .


.
Na igreja se corre, se co nv e rsa e s e ri ? ·

Em q uem se deve pensar quando se está na igreja ?


Fechem os olhinh os, pensem que e stão na ig rej a .

Digam comigo : "Menf oo .Jesus, estou contente de estar


na casa· de vosso Pai".

Pai Nosso, que estais nos céus . . . ".


. ·

T1·aballio das crianças


1. Colorir a página : Jesus em Nazaré.
2. Desenho da igreja sóbre a lousa.

76
XV LIÇÃO

O Menino Jesus em Nazaré, mo dêlo das criancinhas

( Continuação)

O m enino Jesus sempr e obedecia prontamente e sen­


'
tia-se feliz em obedecer. Também agora êle vai lhes pedir
uma c01sa.
Dirão vocês "sim" aio m en i no Jesus ?
Então, escutem o que êle vai dizer : Vai pedir-lhes
que obedeçam .
Olhem bem o que acabo de desenhar.

Um trenzinho d e ferro e uma boneca sôbre a mesa do


quarto de vocês.
Gostam muito de brincar com o trenzinho de ferro,
com a boneca ?

77
Vocês têm uma boneca ?
/
/
Que brinquedos têm voc §1?
Vocês estão brincando/divertindo-se muito e de re­
pe nte ouvem a mamãe�ue os chama :

"Pedro /
Joana . venham depressa estudar as li­
fh
. . .

,ções, fazer a pá a de caligrafia !"


O que p re férem fazer ? A página de caligrafia ou
·

brincar ?
Que fazia o menino Jesus quando a mãe, a Virgem
}. f aria, o chamava ?
ü que el evem fazer vocês ?
Pensem : obedecerei l og o que mamãe me c ham ar deixa­
,

rc: m e u s brinquedos . . .
Pode-se d1esenvolver êstc p onto da obediência. .
o onieni>no Jesus pede que nao sefam gulosos, que ·não
tineim o que não lh es p ertence, que 1ião niintam.
Olhem bem o que desenho .

78
Eis u m bonito bôlo, peras, uvas, um saco d e balas.
Gostam de bôlo ? \

Gostam d e frutas ?
Mas olhem : Um pe d a ço é pequeno . . . uma pêra e um
racho d e uvas também são .p equ e n o s , mas ao lado dêles
l'Stá uma gran d e pêra e um grande c acho de uvas .

Q ua l o pedaço de bôlo q u e vocês vão deixar para o


innãozinh o ? para a i rmãzinha ?

Que f ruta tiraão ?

Se escolherem o maior, dirão q ue v.ocê s são uns gulosos.


Que lhes pede o men:no Jesu s ?

M as o l h em a inda, aí está um saco cheio de balas.

Vocês gostam de balas ?

79
Essas. balas não s ão de voc cês estão s ô z i nhos
ro em
casa, você� podem tirar uma
·
Que lhes pede o meni Jesus ?
O que prometem ?
Olhem, acabo e desenhar uma j anela, onde há uma
v � draça quebr a.
Foi um meninozinho que há pouoo a quebrou, brincando
com a bola.
Vem mais tarde a mamãe e pergunta : Foi você quem
queb rou a. vidraça ?
Então o meninozinho pensa : "Se digo que fui eu, se­
rei castigado" e então tem vontade de dizer . que foi o gato.
Mas que lhe ped e o menino Jesus ?
Pede-lhe para dizer a verdade, porqu e o menino Jesus
não gosta dos mentiros.os.
Repitam comigo :
Menitno Jesus, direi sei.ni.pre a verdade.

Recapitularr com as crü:m.ças :

Os deveres de uma criança.


Na esoola .
Em casa.
Com os colegas.

Trabalho das crianças

Colorir a página : O menino Jesus, modêlo das criancinhas.

80
IV

ALGUMAS NARRAÇõES
DA VIDA PúBLICA
XVI LTÇ:\ O

A pesca m ilagrosa

D ivido o quadro em três partes :


Vou contar-lhes uma história passada no lago de Ge­
ncsaré. Alguns pescadores lavavam as rêdes. à margem
do lago. Rstes pescadores chamavam-se : Pedro, André,
Tiago e J oão. Nesse momento, J esus. chegou perto dê­
les e muita gente o seguia. Jesus subiu à barca de Pedro
e falou ao povo. Quando acabou de falar, disse a Pedro :

"Vai para o meio cio lago e atira a rêde".


Desenho Jesus na barca.

81
Quando P edro ouvm J es.t1s e d i zer qu e l an ças s e a
rêde, respondeu-lhe : "Mest , pescamos a noite t ôda
sem apanhar nada". E era erdade, haviam experimentado
pescar . e não tinham c seguido. nada. Estavam cansados
de ter trabalhado iµUtilmente. Mas deviam ob edecer a
Jesus ? Deviam. P� isso Pedro respondeu : "Porque 'o es ­
tai s ordenando,/lou fazê-lo" . Levantou-se e lançou a rêde.

D esenho Pedro lançando a rêde.

Vejam a rêde como desce dentro d'água. Vai descendo


devagarinho até afundar e desaparecer. Pedro vai puxá-la.
Terá peixes ? Quantos ? dois ? três ? Pedro, o pescador,
puxa a corda, puxa, puxa . . . Mas. a rêde deve estar no
fundo da água . . . Mas não. Move-se . . . Como está pe­
sada . . . Doi s. pescadores começam a puxá-la. Mas eram
tantos os peixes que não podiam arrastá �la. Foram obri-

82
gad os a chamar uma outra barca para aj udar, e as duas fi­
caram tão cheias de peixes, , 9ue estavam quase indo ao
fundo.

D esenho o s dois pescad0i11es puxa��d o a rêde.

!Ãiante dos três dese,nhos p erg1tnto :

Que faziam os três pescadores à beira do lago ?


Como se chamavam ?
Que fêz Jesus ?
Que disse a Pedro ?
Que lhe respondeu Pedro ?
Obedeceu a Jes u s ?
Estava pesada � rêde ?
Que havia nela ?
Quantas barcas ficaram cheias de peixes ?
Repitam comigo : Jesus fêz corm que Pedro fiziesse wma
pesca �nilagrosa. Duas barcas ficaram cheias de peixes.

83
Digam comigo: Jesus, fizeste edro p escar muitos pei-
·

xes, po rqu e sois o Filh o d Deits.

TrabaJ/(o das crianças


/
Colorir a p ági na : .yesca milagrosa.
/
/
XVII LIÇÃO

A tempestade aplacada

Divido o quadro e<m qitat'ro partes.

Vou contar-lhes um outro milagre de Jesus . Eu lhes


tinha dito que havia, na Galiléia, um belo lago chamado
Genesaré.
Um dia, Jesus subiu a uma barca com seus apóstolos.
Não havia nuvens no céu, o sol brilhava em cima da água.
Desenho, na primeira parte, a barca, o sol, Jesus e
e os apóstolos.

84
Ora, quando a barca estava no meio do lago, eis que
o sol se escondeu e surgiu uma grande nuvem. Vocês sa­
bem que em cima da água há ondas, isto é, qu e a água
é levantada. Olhem, desenho a grande nuvem, a barca- ,

as ondas . . E aqui Jesus dormindo oom a cabeça encos­


.

tada na beira da barca.

Os apóstolos estavam bastante habituados a dançar


em cima da água e logo no p ri nc íp i o não tiveram muito
mêdo. Remav am e apressavam -se para ganhar a margem,
quando, de repente, o t rovão roncou, os relâmpagos ilu­
mi naram o céu e as ondas se levantaram tão alto que a
barca estêve p reste s a afundar.

85
Desenh o os relâmpa.gos, a ba<Ypti, as vagas.

Nesse momento, os apóstolos tiveram muito mêd o,


e d i sseram : vamos ser a fogad o s . Q u e fazer ? nã.o pod iam
mai s remar, a barca vi rava, a água entrava . Olhava111
. .

para Jesus. Dormi a . Então o acordaram : "Jesus, ·salva i-


1 1 os , que morremos " . J esus levan tou-se, olhou, estendeu
as mãos e disse ao m a r : "Acalma-te" .

Logo a tempestade cessou, as vagas tornaram- s e meno­


res, a grande nuvem d esapareceu, n ão houve mais relâm ­
pagos, nem trovões, e a barca desl : zou suavemente sôbre
a água, sob o sol que havia voltado.

86
Desenho a ba.rca sô bre o lago.

D-iarnte dos quaf;ro desen h os, interrogo :

. Como se c h a m a o belo lago da Galiléia ?

Em qu e subiu Jesus com os apóstolos ?


Estava bom o t emp o , nesse dia ?
Que aconteceu quando a barca c h egou no meio d o lago ?
Que fazia Jesus ?
Os apó�tolos t i v e ra m mêdo ?
Que h av i a no c éu ?
Como estavam as vagas ?
Que fizeram os apóstolos ?
Qu e disseram a Jesus ?

87
Que fêz Jesus ?
Rcpi tam comigo :

Os apóstolos não p odW..m fazer cessar a tempiestade, mas


Jesus o p odia porque é Deus.

Juntos digamos :

Jesus, vós sois o Filh o de D eus.

Trabalho lias crian ças

Col orir a página : A tempestade.

XVIII LIÇÃO

Ressurreição do filho da viúva de Naim

Você s j á viram um passarinho voar ? Êle passa, tor­


na a passar, sobe, desce, dá voltas . E' lindo um passari­
nho que voa . . .

88
Mas vocês J a viram um passarinho morto ? Fica no
chão com as pernas voltadas para cima . . . as penas estão
molhadas . . não se mexe . . . Pode-se-lhe tirar a asa,
.

o bico, a cauda, que nada s ente


. .

D esenho wm passarinho morto.

Como é trist e um passarinho morto !

Um menino que corre, que pula, que anda, que fala,


que canta, que reza, que responde quando s.e lhe fala .
. .

é agradável <le ver.

Desenho alguns meninos q u e brincani.

Olhem êstes meninos como correm, com o saltam. Estão


cheios de vida !

89
Mas os men mos, como os passarinhos podem mor­
rer. Foi o que aconteceu a um memno que morava numa
cidade chamada N aim .

Era filh.o de uma p obre mulher, cuj o marido j á havia


morrido. Como não podia conservar o filho morto, em ca­
sa, foi o b rigada a deixar que o l evass em para o cemitério.

A pobre mãe chorava ; copiosa s lágrimas rolavam-lhe


dos olhos . . . "Meu filhinho morreu, di zia ela . . . não me
ouve mais, não pode mais respoÚ der-me. A alma deixou­
lhe o corpo . . . Gomo estou triste ! "

90
Desenh o os carregadores e a mãe.

Nesse momento, J esus passava com os discípulos. Olhou


e teve pena, vendo a mãe chorar. Então aproximou-se

e d i sse-l h e : "Não chores mai s . . . " .

Os carregadores haviam parado. Jesus disse a o pequeno


morto : "Filho, eu te digo, levanta-te" .

Todo mundo olhava, porque um morto não ouve e não ·

pode obedecer. Ninguém pode fazer um morto falar e


anelar.

Mas, se Jesus era homem, e ra também Deus, o Filho


de Deus, e por isso podia tudo o que queria. Viu-se no
mesmo instante o morto levantar-se. E Jesus devolveu-o

91
cheio de vida à mãe. Podia falar, correr, comer, cantar,
rezar.
Como estava contente a p obre mamãe ! Chorava, não
de tr i s t ez a , mas de alegria . . .

Interrogo :
Depois que a alma s e sepa rou d o corpo ,.
·
os. olhos po-
dem ver-? Os ouvidos escutar ?

Para onde levavam o filho da v.i úva de Naim ?


Que fazia a pobre mãe ?
Jesus ficou triste quando a viu ?

Que disse êle ?


Que fizeram os carregadores ?

92
Que disse Jesus ao morto ?
Qu e aconteceu ?
Repitam juntos :
Jesus, sois o Filho de D e ul, p odeis tudo o que q u ereis.

Trabalho das crian ças


Colorir a página : Ressurreição do filho da viúva de Naim.

93
XIX LIÇAO

Pai Nosso que estais no céu,


santificado seja o vosso nome

A ORAÇÃO

Deus ocupa-se de tudo o que criou : das plantinhas, das


grandes árvores, do s passarinhos, <los homens.

Olhem como <lá o belo s ol que aquece a terra e que


faz c re s c e r as lindas flôres ; como dá os grãos aos
passarinhos.
Ama-nosmuito, sobretudo.
Mas os1 passarinhos não podem compreender que existe
um Deus. Não o sabem, não l h e podem dizer : Meu Deus,
nós v os amamos.
Quem o pode dizer ?

94
As. crianc: nhas, os homens, as mulheres .
E quando as criancinhas, pela m anh ã e à noi t e , ao se
levantarem e ao se deitarem, lhe dizem isto, Deus f ica
contente.
Quem faz bem direitinho s u a oração ?
Que oração dizem vo cê s ?
Recitemos j unt o s urna oraçãozinha.
"Pai nosso que estais no c éu . . . " .
M a s o que p od em p e di r a Deus ?
Podem pedir-lhe para s e r em muito bonzinhos, para
trabalharem d i r e i t i n h o, para obedecerem sempre. Podem
pedi r -l he que o p apa i ga nh e d i nh e i ro, q ue a mamãe não
fÍqtte doente . . .
Podem pedir-lhe tudo o que quiserem.
Dar-Jhes-á Deus tudo o que pedirem ?

95
Escutem, h av i a , uma vez, um meninozinho que pedia
ao pai uma grande faca p on tu d a para brincar.

Ma s o pai não lha quis dar porque gostava muito do


filhinho.

Se ped i s sem ao papai uma faca p on tu da, êle daria ?

Não, t e ri a m uito mêdo que vocês se machucassem . . .

Deus é como o papai , dá o que não faz mal.

Trabalho das crianças


Colorir a página : A oração.

96
XX LIÇÃO

Como devemos pedir a Deus

Conheci um meninozinho que quer.ia uma patinete.


Olhem, desenho uma no quadro.

Com esta patinete o meninozinho poderia b rin c a r e


c o r rer muitodepressa.
Então disse ao pa i : Meu paizinho, você qu e r dar-me
uma patinete ?
O pai não resp on d e u .

O meninozinho pediu a p at i n e t e mais uma vez naque­


le dia, e no dia seguinte mais outra e no outro dia, ped i u
ainda . .Até que, enfim, o pa i c o mprou lh e a patinete.
. -

Fêz b e m em p e d i r sempre ? Fêz.

Para os Pequeninos - 4 97
podemos fazer com Deus conro fazemos com o nosso
E
pai ? Podemos,e foi o próprio J csus quem no-lo mandou

fazer.

Desenho wm homem batendo a uma p orta.

Havia uma vez um h o m em que acabara de receber em


casa um v.i ajante amigo. Era noite, tôdas a s lojas já se
haviam fechado e o viajante estava com fome.

Que podia fazer o nosso homem para dar de comer


ao amigo ?

Ir ao vizinho dizeml.o : Empresta-me um pouco de pão


para eu dar de comer a q uem acaba de ch egar à minha
casa. E Assim fêz.

A porta e as j anelas do vizinho já estavam fechadas.

98
Desenho o viz�nlio que abre a janela.

Então aproximou-se , . . Pan . . . pan . . . pan . . . Ba­


teu . . . Esperou . . . Bateu novamente . . . pan . . . pan . . .
Nada se mexeu dentro de casa.
Depois, para acordar o vizinho, bateu com os pés, e
com as mãos Pan . . . pan . . . pan . . .
.

Bateu com tanta fôrça que o vizinho teve mêdo que


a porta · cedesse e gritou :
- Estamos deitados, eu e os meus filhos, deixa-nos
dormir . . . amanhã abrirei a porta.
Se o homem que estava batendo tivesse ido embora,
teria c onseguido os pães ? Não.
Por isso, não hes.itou e bateu de nôvo, com as mão s e
es pés . Pan . . . pan . :r-ata
. . pan . . pan . . . 'pan . . .
. . . .

rata . . . pan . . .
Para fazer cessar êste barulho todo, o vizinho levan­
tou-se, tomou os pães, abriu a porta e di sse a quem batia :
Toma êstes pães e vai-te, deixa-me dormir.

4* 99
Desenh o os dois viz1'nhos.

O outro partiu, conseguira o que desejava.

E Jesus disse : E' assim qu e se deve pedir a Deus . . .


Faz-se uma oração, duas orações, três orações . . . Reza-se
até que Deus conceda o que se pede.

In terrogo :

Quando querem um brinquedo, é preciso que o peçam


muitas vêzes a o s seus pais ?
A que horas chegou o viajante à casa do amigo ?

Tinha êste pão parà o ferecer ?


A s lojas j á estavam fechadas ?
Em casa de quem foi o amigo bater ?

100
Q ue f az:a o vizinh o ?
Como bateu o amigo ?
Bateu muito tempo ?
Que respondeu o vizinho ?
Foi-se embora o que estava batendo ?
Que fêz, enfim, o vizinho ?
Quando pedirem álguma coisa a Deus, quantas ' vêzes
a pedirão ?

Trabalho das crian ças


Colori r a segunda parte da página : A oração.

XXI LIÇAO

A parábola do bom samaritano

Voit desenhar as difere>ntes cenas desta parábola no


quadro negro, e dep ois 'de ter dad& as explicações, eu as

cercairieii de quatro traç os de gi-z.


Antes de des-enlwr, procuro · fazer compreender ao s

m eus pequeninos que devem gostar de todo s os co�egas,


�n esmo dos qwe forem maus para êles.

Faço1 algumas perguntas :


Um meninozinho, chamado Paulo, tem umas balas, balas
de chocolate muito apetitosas.
E êle dá três grandes balas. para você . . .

E' bonzinho êste menino ?


E' seu amigo, e você gosta muito dê!�.
Se êste amiguinho, brincando, cair no chão e se ma­
chucar, você ter,á pena ? Você correrá para ajudá-lo a
se levantar ?

1 01
D esenho o ladrão e o viajante.

Ma s e s c u t e m a i n da .

Olhem o Pedri nh o . B at eu , beliscou, maltratou um com­


panheiro. De repente, êste o vê c o r r e r e cai r. Pe dr i n ho
machuca o j oelho. O companh e : ro deve dizer : bem feito ?
Deve c or r e r para aj udá-lo a s.e levantar ? Deve, meus
filhinhos, Jesus lho ped e .

Ouçam b e m esta hi s tó r ia Havia u m a vez um j udeu


.

que parti ra de Jerusalém p a ra uma viagem. Apanhou o


dinheiro e pôs-se a cam i nho e ia andando só pela estrada
quando, de r epen te uns ladrões o assaltaram e um d êles
,

o espancou com fortes cacetadas. Vej am, o viaj ánte le­


va u ma bôlsa na mão. Olhem o cacête, o ladrão bate. Co­
mo deve machucar ! O l ad r ão maltrata tan to tanto o pobre ,

viajante que êste cai no cami n h o e fic;i. e stend ido sem


s e mexer, a cabeça encostada no chão. O ladrão ·foge

1 02
Desenho um sacerdote e wm le·vita que passam smn parar.

1 03
com a bôlsa. Mas muita gente passa pela estrada. Um
sacerdote judeu se aproxirna . . . Olha e vira a cabeça. Pas­
sa também um levita e por sua vez deixa o pobre viajante.
Um p o u c o mais tarde eis que se aprox ima um sama­
r.i tano. Os samaritanos . ( habitantes da Samaria ) não eram
queridos pelos judeus, e o viaj ante j udeu, que jazi a por
terra, não gostava dos samaritanos. O samaritano então
poderia ter dito, vendo-o por terra : "E' um j udeu, bem
feito . . " Mas não, êle esquece qu_e é um inimigo.
.

Desenh o o bom s(]Jmaritano socorrendo o pobre via.ja,n te.

Aproxima-se, levanta-o, enxuga o sangu � que lhe corre


das feridas., e depois, como vê que o pobre viaj ante está
muito doente, põe-no sôbre o cavalo e o conduz a uma
hospedaria.

1 04
Desenh o o bom sa1mat<ifano, como co11Juz o ferido sô­
bre o cavalo.

Olhem como o iericlo es tá f raco, não pode manter se -

no cavalo, i nclina - s e sôbre o pescoço do .animal .

O bom samaritano conduz o cavalo.

Eis-n o s , ag.o ra, num q u a rto do hotel .

Como você s estão v endo, o bom samaritano prepara


um reméd io para o pobre viaj ante que está deitado.

Perto da cama h á uma cad e i ra para o samaritano pod e r


sentar-se e velar o doente.

Q uando vocês estão doentes, a mamãe lhes faz chá,


lhes dá remédios e, às 'v êzes , também vem se n tar - s e per­
to de voeês . Pois bem ! Eis o que fêz o bom samaritano.

105
E quando vocês melhoram, a mamãe pode fazer o que
a espera : cozinhar, arrumar a casa. O bom samaritano
atrasou-se muito, agora vai deixar o viajante. Mas o via­
jante não está ainda completamente curado e não tem
dinheiro para se tratar. Os ladrões roubaram-lhe tudo.
Então o que vai fazer o bom samaritano ? E' êle quem
vai deixar dinheiro ao hoteleiro, para que o ferido con­
tinu€ a ser tr.atado até ficar completamente bom.

Vocês não estão vendo o bom samaritano neste de­


senho ? Com tun a das mãos mostra o doente e com a
outra dá ao hoteleiro um grande saco chei o de moedas,
com o as que vocês têm no cofre, para que o seu pro­
tegido seja bem tratado.

1 06
Interrogo :

Que fizeram os ladrões ?


Pôde o viajante fugi r ?
Onde está estend.ido ?
Quem passou primeiro pelo caminho ?
Que fêz êle ?
Quem passou em segu ida ?
Que fêz ?
Os j udeu s gostavam elos samaritanos ?
Quem passou pelo caminho depois elo sacerdote j ueleu
e do levita ?
O que poderia ter dito vendo o vi a j a nt e j udeu ?
Que fêz êle ?
Aonde cond uziu o ferido ?
Como v iaj ou êle ?
Para onde foi conduzido ?

107
Ao partir, qu e deu o samaritano ao estalaj adeiro ?
Qual dos três contentou mais a Deus ? o sacerdote j u­
deu ? o levita ? o bom samaritano ?

Tra balho das crianças


Colorir a página : O bom samaritano.

XXII LIÇÃO

Perdoai-nos as nossas dívidas,


assi m como nós perdoamos aos nossos devedores

A PARÁB OLA DO S ERVO I M PIEDOSO

Quando vocês fazem alguma coisa mal feita, quando


desobedecem, quando são maus e castigados, vocês não fi­
cam contentes se o papai ou a professôra lhes perdoa ?

Desenh o o senhor e o e1mp11egado.

1 08
Ficam, não é verdade ?

Então o menino Je su s que está ouvind o, pede-lhes


,

que digam àqu el e s que o machucaram, que os fiz e ram


cair, que os. bateram . : Perdôo-lhe. S ej a feliz. Não
. .

p e n so no mal que você me fêz.


Escutem esta história : Havia uma vez um emprega­
do que devia mu it o muito dinheiro ao s e nh or . Como o
,

senhor estivesse precisando do dinheiro, chamou êste ho­


mem e lhe disse : Paga-me o dinh e i ro que me deves. Mas
o e mpregado nada tinha, havia gastado tudo.

Desenh o o empregado de joelhos diante do senhor.

Então a ti rou s e aos pés


- do senhor e lh e disse : Eu
não tenho nada. Mais tarde lh e pagarei o que devo, d ei ­

xe-m e ir, não me ponha na prisão .

109
O senhor, que via o empregado t riste, lhe disse : Per­
dôo-te a dívida, isto é, não me dês nada. Vai.
O empregado saiu, e, de repente, viu na rua um ho­
mem que lhe devia uma soma de dinheiro muito peque­
na. Atirou-se sôbre êle e disse : Paga-me o dinheiro que
me deves.

Desenh o os dois empregados.

O outro respondeu. E' pouco, muito pouco dinheiro


o que te devo, mas não o tenho. Mais tarde pagar-te-ei,
deixa-me ir.
O empregado disse : Irá s para a prisão até que me pa­
gues o dinheiro.
E o pobre infeliz foi atirado na prisão.
Mas alguém viu o mau empregado e correu para
contar ao s e nhor : O empregado a quem perdoastes acaba

1 10
de manda r prender um am i go que lhe devia uma pe­
quenina soma de dinheiro .
. Pois bem, disse o senhor, vai procurá-lo.
Dois outros empregados foram correndo buscá-lo e
o l evaram à presença do patr ão .

D esenho o mau empregado levado à presença do senh or.

Então êste lh e d i s s e : Empregado malvado, você me


eu lhe p e rdoei a dívida, mas porque você foi
dev i a e
mau, você irá para a prisão e f icará prêso até que me
p<igtte tudo.
E logo o empregado foi at irado na p ris5o.
Interrogo diante dos desenhos :
Que devia êste emp regado ao patrão ?
Que pediu ao senhor ?

111
Des.enh o o mau e.inpregaào na prisão.

O s enhor perdoou ao empregado ?


Quem foi que o empregado encontrou na rua ?
Que di s s e êle ?
O empregado . atendeu ao amigo ?
Onde o mandou atirar ?
Q4e fêz o senhor quando soube que o empregado
tinha sido mau ?
Repitamos t od os juntos :
O b o m Jesus pede-nos qite perda,emos.
Juntem as mãozinhas e digam comigo :
Perdoai-nos as nossas dívidas, assim c o m o n ó s per·
·doamos a o s nossos devedores.
'
Traba./ho das crian ças
Col orir a primeira parte da página : Parábola dos talentos.

1 12
XXIII UÇAO

Pai Nosso, que estais nos céus,


venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade,
assi m na terra como no céu

A PARÁBOLA DOS TALENTOS

Devem vocês obedecer ao papai e à mamãe ?


Devem ; tô<las as vêzes que ê l es mandam trabalhar,
voltar para casa, tomar sopa, vocês devem obedecer.
Obedecer é f a z er a vontade de alguém .

Quando vocês obedecem ao papai e à mamãe, vocês


fazem a von tad e dêles.
Mas o que é D eu s para nós ?
Um pai.
Eis por que nós lh e d i z emos : "Pai nosso que estais
.

nos céus".
Então devemos fazer-lhe a vontade ?
I sto é, sermos aj u izados , trabalhadores, bons para
com os coleguinhas . . .
Perguntei a uma menina :
Por que obedec e você a seus pai s t
E l a r espon d eu : Porq u e gosto dêles.

U ma outra m e disse : Porqu e êle s m e recompensam.


Gosto m a i s da men i n a que obedece porque gosta dos
pais e l h e s quer dar prazer.

O que não impede que ela seja re compen sa da .


Q u a nd o o b e decemos a Deu s , obedece m o s p o rq u e gos­
t amo s de D eu s e. lhe q ueremos d a r praze r .

Deus vai nos a m ar m ui to e nos vai recompen sar.

113
Escutem est a história : Havia uma vez um rei que 1a
partir para uma longa viagem.
Antes de partir chamou os empregados e lhes disse :
Vou fazer uma kmga viagem e quando eu ti ve r partid0,
vocês trabalharão para mim. Para que possam trabalhar
vou lhes dar algum dinheiro.

Desenho.

Ao primeiro, deu uma g rande quantia ao segundo, deu


,

uma quantia menor e ao terceiro, uma quantia pequenina.

Depois o rei part iu.


Logo que ficaram sozinh o s, os dois primeiros empre­
gados disseram : "Trabalharemos muito, nosso patrão fi­
cará contente conosco quando voltar".
O terceiro empregado diss e : "Meu patrão não está
·

aqui, não me vê, não quero obedecer, não farei nada" .

1 14
D esenh o os enipregados dep 01is da partida do rei.

Vejam como trabalham os dois prim eiro s, en quan to


o terceiro dorme debaixo de uma árvore.

D epoi s de alguns meses o rei voltou.

Os doi s prim eiros empregados ficaram muito conten­


tes porque gostavam do senhor e tinham trabalhado bas­
tante para êle. O terceiro f i cou muito aborrecido.

O rei os fêz vir à sua presença.

Olhem, êles estão diante do rei .

Os que trabalharam direitinho têm um grande saco de


dinheiro, o que não fêz coisa alguma tem apena s uma
bôlsa pequenina.

115
O primeiro emp r ega d o disse ao rei : "Trabalhei mu i to
para o senhor, fiz o que me ma n d o u , ganhei muito
dinheiro !"

Desenho-os como estav(JJ.m por ocasião da volta do re·i.

Então o rei di sse : "Já que você trabalhou bem, você


virá com igo e será um p equen o r ei de dez cidades" .

Ao segundo deu c;nco cidades .

Como s e sentiam felizes êstes dois bons emp regados !

O terceiro empregado, aq u ê l e que não t in h a querido


trabalhar para o senhor, chegou . . .

O se nhor l h e disse : "O que fêz você enquanto eu esta­


va fora ?"

1 16
- "N ada , e só tenho a b ols i nha que o senhor me! deu .
Nada ganhei" .
Então o rei l h e disse : " Mau empregado, preguiçoso,
você não fêz o que mandei ; fêz muito mal" .

E ch amo u os seus soldados que o levaram para a p n ­


são, num l ugar onde se chora.
Vocês compreenderam bem o que J esus quer dizer
quando c onta e sta história ?
Êle quer d i z er que : Tôdas as criaturas , todos os ho­
mens , tôdas as mulheres que ob edec e rem a D eus , e quª,
por consegu i nte, não estiverem em estado de pecado, se­
rão recompensados p o r D eus , que os levará para o céu.
Os que não tiv er e m f e i to a vontade de Deus irão para
o in ferno, longe de Deus.

1 17
Interrogo :

Devem vocês obedecer ao papai e à mamãe ?


E' Deus nosso pai ?
Vocês gostam de Deus ?
Por que vocês obedecem a Deus ?
Deus os recompensará ?
Quem partiu para uma longa viagem ?
A quantos empregados deu êle dinheiro ?
O que lhes dis�e êle ao partir ?
Que fizeratÍ1 os dois primeiros ?
Que fêz o tercei ro ?
Quando voltou, quem fioou satis feito ?
Que deu o rei ao primeiro e mpregad o ?
Que deu ao · segundo ?
Que deu ao terceiro ?
Para onde foi êste levado pelos soldados ?
Para onde i rão os qu e obedecem a Deus ?
Para onde i rão os. que não querem obedecer a Deus ?
Repitamos j untos : "O bedeceremos sempre a De1ts por-
que o a11U1Jnios".

Oração - Pai n os so que estais nos céus, santificado


,

sej a o vosso nome, venha a nós o vosso reino, sej a feita


a vossa vontade, assim na terra como no céu.

Trabalho das crianças


Colorir a segunda parte da página : Parábola dos talentos.

1 18
XXIV LIÇJ\.0

A penitência. O filho pródigo

Havia uma vez um homem muito rico, que tinha dois


filhos. O mais môço pen sava : Eu gostaria de não obede-
cer mais ao meu pai .
. .

No entanto, e stava muito bem em casa ; o pai o amava


e lhe dava tudo o que queria.

Quando se quer bem, é fácil obedecer.

Mas, de tanto pensar qu e não queria mais obedecer,


acabou dizendo ao pai : "Meu pai, dê-me o dinheiro que
me pertence, p o rqu e desejo ir-me embo ra de casa .

1 19
O pai ficou m u it o tri ste ; m as l h e deu a pa r t e da heran­
ça e o f i l h o part i u .

Chamamos a ê s te filho, o filho pródigo.

Desenho o filho pr.ódigo p01YtJndo parra a viagem.

Andou muito tempo, m u i to tempo e pensou que seria


fel i z porq u e não i ri a mai s obedecer ao pai .

Encontrou alguns amigos e, com êles, começou a ga star


o C o m i a bon s pra t o s , beb ia bons vinhos, cantav,1
d : n hei ro .
e ria. Divertia-se muito, muito.

O mau filho esquec ia-se do pai . . . Mas um dia, ol hou


a bôlsa e viu qu e não t i n h a mai s d i nhei ro . Tinha gasto
tudo ! Ago ra , que fazer ?

1 20
Que vai dizer o pai ? D i rá : " Filho r u im, J a não quero
ver-te" ? Não, o pai estava triste p or ter perdido o filho
e, tod o s os dias, ia. espiar o caminho para ver se êle vol­

tava. Certo dia o avistou .

Desenho o filho pródigo vigiando os porcos e pensan�o


na casa paterna.

O filho também o h a v i a vi sto e j á estava de j o e lh os a


seus pés, dizendo : " Meu pai , pequei não sou mais digno
de ser chamado vosso filho Quereis qu e eu seja apenas
. . .

vosso empregado ?"

Mas o p ai o abraçou;
dizendo : "Meu filho, eu te p er­
dôo" . D ep oi s ,
deu-lhe uma bonita vestimenta, colocou­
lhe u m anel no d e d o e de u uma bela festa na q u al co­
meram uma vi tela gord a .

121
Desenho o filho pródigo divertindo-se com os amigos.

Quando os amigos compreenderam que êle não tinha


mais dinheiro, deixaram-no sozinho.

Teve fome. Para comer, foi obrigado a tomar conta dos


porcos . . . Como e stava triste ! tão triste que começou
a chorar .
. .

Pensava : Eu era feliz em casa de meu pai, que gostava


de mim. Aqui estou sozinho, com fome, triste . . não.

tenho casa. Deixei meu pai, fiz muito mal . . . Estou arre­
'
pendido. Vou pedir perdão ao meu pai, que me quer bem.
Levantou-se e partiu . . . Olhem o rapaz, não ter;n mais
nada nas mãos. Gastou tudo !

1 22
D e�enho o filho pródigo voltando para casa do pai.

D esenho o filho pródigo diante do. pai.

1 23
E o pai dizia : "Estou feliz , porque m eu f ilho estava
perdido, e agora o encontrei'' .
Olhem o filho, que, agora, gosta do pai e q ue está per­
to do belo palácio.

R ecapitulair esta narração por 1m eio de perguntas fáceis :

Que pensava o filho ma i s môço de um h om em muito


rico ?
Era feliz em casa do pai ?
Qu e p ediu ?
Aonde foi ?
Quem encontrou ?
Que fêz c om êles ?

Dese nho o filho pródigo perrd oado.

1 24
Que repa roÚ um _dia, olhando a bôlsa ?

Que fizeram os amigos ?

Que fêz para ter o que comer ?

S entia-se feliz ?

Que resolveu fazer ?

Que pensava o pa i ?
..
- - ...... . . .. .

Que fêz o f i lh o pród ig o ao ver o p ai ?

Q u e d isse ?

Que fêz o pai ?

O filho pród igo sentia-se feliz ?

Querem que lhes exp l iqu e o qu e signif ica esta h istória ?

O pai é Deus ; o f i l h-0 mau é aq u êl e que p ec a , qu e não


quer mai s obedecer a De u s .

Durante algum tempo, êle pensa qu e é feliz por ter


desobedecido a Deu s . Logo depois, fica t r i s t e .

Nesse momento, então, se êle qub- pedi r perdão, Deu s

o perdoará .

E vocês sabem quem e s tá no lugar de Deus, quem


perdoa ?

O padre !

Olhem o que desenho no quadro . E' um confessionário.

\ 125
Desenho no quad'l'o wn confession&r-io.

E' aí que o padre fica, para perdoar a todos os que


vêm d i zer, c o m o o filho pródigo : pequei . . .

O padre é obrigado a perdoar, porque foi Jesus


quem lhe disse : Perdoai os pecados aos que esfü·erem
arrependidos.

Exercício

1 . Procurar, com os pequenos, os pecados que as crian­


ças podem cometer.

2. Servir-se dos desenhos do filho pródigo para m os­


trar que o pecado é uma desobediência.

a. que a cont r i ção é necessária (o pródigo chora ) ;

1 26
b. que a a cu s açã o dos pecados é necessária : Meu pai,
pequei ;
c. que é preci s o uma penitência ( Tratai-me como a
um empregado) .

Tra balho das crianças


Colorir a página : O f ilho pródigo.

XXV LIÇ.ÃO

O bom Jesus quer ficar conosco

Vocês gostam de Jesus ?


s : m, vocês gostam dêle.
Ficariam contentes se pudessem vê-lo e falar com êle ?
Desenho uma sala grand1e, deixando vazia wma pa,yte
do quadro.

1 27
A CEIA

Escutém bem, eu vou contar-lhes o que Jesus fêz para


ficar sempre conosco.

Na v é spera de sua morte, Quinta-feira Santa, mandou


que Pedro e João f ô s s e m a Jerusalém para preparar a
sala da última refc: ção que devia fazer com os apóstolos.

Algum tempo depois, qu a n d o a sala fioou pronta, J es us


chegou , e antes de sentar-se à mesa, quis lavar os p é s
dos apóstolos, como se fôsse um empregado.

Desenho os ap óstolos eim volta da �n esa, n o meio Jesus,


com uma auréola.

Depois, todos sentaram -se em volta da mesa grande.

1 28
Jesus vai fazer um grande milag r e - um milagre que
continua até aos no s sos dias.
Êle vai '1nudar o pão em seu corpo e o vú1ho em seu
sangu e .

Vocês me perguiitam :
Como é que êle o vai fazer ?
Olhem bem .
Aqui está um pão e um cálice com vinho.
Desenh o o pào e um cálice.

J esus podia fazer tudo o que q u eria ? Po dia, pois é


Deus. To rnou então êste pão, dividiu-o em part e s pe­
queninas e disse : Tomai e comei, i sto é meu corpo.
No mesmo in s tante o pão deixou de ser pão, para ser
o corpo de Jesus .

Tomou o cálice em que estava o vinho e o deu aos


apóstolos, dizendo : T oma i e . bebei, êste é o meu san-

Para os Pequeninos 5
-
1 49
gue que será derramado para o perdão dos pecados. Log o
que Jesus disse essas palavras, o vinh0 transformou-se
em seu sangue.
Je s u s acabava de nos dar o sacramento da Eucaris­
tia. Os apóstolos comeram o corpo de Jesus e beberam o
seu sangue. T i n h am , a s s i m , Jesus no meio dêl e s à mesa,
,

e o ti nham no c o r a ç ã o , pois acabavam de comungar .


l\las Jesus qu eri a dar-se como alimento a todos os
homens, então d i sse aos apóstolos.
" Fazei i st o em memória d e m i m "

T sto é, tomai o pão, tom a i o vinho e di z e i : êste é o


m eu corpo, êste é o meu sangue, e sempre será o meu
.
corpo, sempre s e rá o meu sangue.
Eis por que agora os padres, na Mi s sa, tomam o pão
e o mudam no corpo de Nosso Senhor.

130
Quando forem à Missa, olhem bem para o altar.

E' no altar que o padre' muda o pão no corpo de Jesus


e o vinho em seu sangue.

Você s têm bons olhinh ós ? Vocês enxergam bem ?

Se têm bons olhinhos, olharão quando forem à igrej a


e verão o tabernáculo.

Há rí o tabernáculo uma p ortinha que se abre e dentro


do tabe rn á cul o o padre põ e o cibório.

D esenh o o taherrnáculo.

Olhem, eu o estou desenhando.

E' um vaso de prata que se fecha e dentro estão as


hóstias, isto e, o pão que foi mudado no corpo de
Nosso Senhor.

5• 131
Eu as desenh o .

Vocês verão que diante d o tabernáculo está uma lam­


parina acesa, para mostrar que Nosso Senhor está aí,
escondido na hóstia.

Mas quem tem olhos mu: to, muito bons ?

Quem enxerga muito, muito bem ?

Quem enxergar muito bem, olhe quando o padre cele­


brar Missa e verá o cálice.

Eu o desenho.

E' no cálic e que o padr e põe vinho e uma gôta de


água que êle vai mudar no sangue cio bom Jesus.

Desenho o cibório.

1 32
Eu as desenho.

Vej am o cálice e as galhetas em q u e estã.o o vinho e

a água .

Vocês verão também, no altar, uma espec1e d� pra­


tinho de prata d ourada ( deseinho a patena) que se cha­
ma patena . E' na paten � que o pa re põe a hósti a� em

certos m omento s d a Missa.

Mas o que vocês verão a i nda é a m esa da comunhão.

Homens, mulheres, cria i1 ças, vêm receber Jesus. Um


dia, ·talvez muito breve, vocês terão esta grande felicidad e.

Repitamos j untos : fesus. desejo receber-vos muito breve.

1 33
Trabalho das crianças

Col o r i r as páginas : A ceia ; A F.11caristia.


( Reservar várias aulas para êste trabalho ) .

XXVI LIÇÃO

. A morte de Jesus

Da.remo.s apenas algumas emas, o catequista poderá


desenvolver êste .capítulo.

Um homem t inh a saído da sala, em que estava J e­


su s com seus amigos. Êste homem era u m apóstolo mau,
que não gostava do Mestre. Chamava-se Judas. Olhem-no,
aonde vai ? Vai à casa dos que querem matar Jesus.

E4
Apago Judas.

135
Entrou na casa, a portaestá bem f echada, então per­
gunta : - Que
<.larão vocês, se e u lhes entregar Jesus ?
uit:

Os j udeus malvados responderam : "Trinta moedas de


p rata " . Judas disse : Aceito.

Durante êste tempo, Jesus tinha saído com s eus apósto­


los; e t inha ido para o j ardim das Oliveiras. Já. era noite.

Jesus sabia que Judas o traía, e sabia que os malvados


j udeus iam matá-lo.

Mas êl� queria morrer pelos homens , a· fim de apagar­


lhes os pecados.

Veio, pois, ao j ardim e, sozinho, aj oelhou-se p ara rezar.

Desenh o J estts no jardim das Oliveiras.

Na sua oração dizia ao Pai : "Sois tão bom para os


homens, e êles não vos querem obedecer. Perdoai-lhes ,

-1 36
eu vou so frer por êles". E j á estava sofrendo, pois do
e.arpo lh e corria um suor de sangue.

Como os apósfolos não o consolassem, foi um anj o


quem desceu do céu para o forti fica r .

Algum tempo depoi s, ouviu-se um barulho, era J udas


que chegava com os soldados.
_
O mau apóstolo aproximou-se de Jesus e o beij ou,
porque êle tinha dito aos soldados : "Vocês prenderão
imediatamente aquêl e a quem eu beij ar" .

J esus poder-se-ia ter defendido, mas não o quis, e êle


próprio se entregou . Os apóstolos tiveram tanto mêdo
que fugiram.
-

..

Desçnho 0 anjo.

137
Desenh o Jesus prLriioneiro.

Jesus estava prêso.

1 38
Jesus foi logo, levado pelos s o l da d os que o conduzi ram
diante cios chefes do s j udeus ; êstes lhe pergunta ram : "És
tu o Filho ele Deus ? " - " S.im , eu o sou ' ' , respond eu J esu s .
Então f o i condenado à morte.

Du rante tôda a noite os soldados caçoaram clêle, ba­


teram-lhe, escarrara m - l h e no rosto . Enfim, p e l a manhã,
lev aram-no a P .la tos .

Pilatos estava com vontade ele não condenar J esus, por­


llue sabia que êle era bom , que nunca tinha f e i to mal
nenhum. M as teve rn êdo dos j udeus e o mandou flagela r.

Vocês compreendem bem o que significa esta J_Jalavra ":

Quer dizer : bater 00111 chicotes. O condenado era des­


pido, amarrado a uma coluna e os carrascos batiam-lhe Ih)
corpo com t ô d a a f ô rça.

Desenho os carrascos batendo em f esus.

1 39
O sangue corna, e o pobre condenado sofria muito.
Olhem como os carrascos são malvados, e como batem
com fôrça . . . Para caçoar d e Jesus, os soldados puseram­
lhe na cabeça u nia coroa de espinhos.
Jesus foi, afinal, condenado à morte.
Devia ser pregado numa cruz.
Olhem a cru z ; é pesada. Vej am os grossos pregos, são
para pregar as mãos e os pés de Jesus . . . ; o martelo
é para fazer penetrar os pregos nas mãos e na madeira
da cruz . . .
Oh ! como os Judeus eram maus, e como Jesus ia sofrer.

D esenho os p•regos, o martelo, a cruz.

Foi sôbre a montanha do Calvári o que sofreu êste


suplício.

1 40
O lhem o cami nho que sobe. Jesus carregou a cruz ; era
tão pesada, que caiu três vêzes.
Contem as cruzes. São três . . .
E' que, ao mesmo tempo que Nosso Senhor; os j u­
deus cruci ficaram . dois ladrões. Junto à cruz há uma
mulher e um homem. A mulher é a mãe de Jesus, Nossa
Senhora, e o homem é S. João .

Contmn a agonw de J1es1is.


Durante três horas Jesus ficou suspenso ; por fim deu
um grande suspiro e disse : "Meu Pai, em vossas mãos
entrego o meu espírito" . D epo i s sua linda cabeça incli­
nou-se para a frente. Estava morto.
Para certificar-se de que estava be m morto, um soldado
abriu-lhe o lado com a lança
. .

Apagar o sol e d1esenhar uma n uvem.

141
No momento da morte de Jesus, o sol se escureceu a
terra tremeu.

Meus filhinhos, foram os nos s os pecados que fizeram


o bom Jesus sofrer e morrer, por isso, juntos, vamos-lhe
pedir perdão:
Bdm !e�, estou ccmi pe.na, 'de vos ver sofrer, eu vos
prom1eto de ser muito obddiente, de trabalh01r bastante
.e de vos amar muito.

Trabalho das crianças


Colorir a página : A morte de Jesus.

XXVII LI ÇÃO

A Ressurreição

I. O ENTftRRO

Se�ta-fei ra Santa, quando Jesus morreu· na cruz, Maria,


João e as outras mulhere s ficaram ao pé da cruz .

Logo depois chegaram os discípulos de Jesus com


J osé de Arimatéia e um outro a migo do Salvador, cha­
mado Nicodemos.

Despregaram o' corpo da cruz, depois o envolveram


em lençóis brancos e o levaram para um túmulo.

ítste túmulo estava novinho, cavado no rochedo. Em


volta havia uns arbustos.

142
Desenho o Calvário.

143
Puseram o corpo de Jesus no túmulo e rol aram para
a entrada uma grande pedra.

144
Mas os j udeus ruin s l ogo mandaram soldados para vi­
giar a entrada do túmulo, porque tinham mêdo que os
amigos de Jesus. viessem roubar o corpo.
Olhem como o túmulo está bem guardado.
�ão se pode chegar perto.

II. A RESSURREIÇÃO

N esse dia, u m domingo de manhã, os sol dados v1gn­


vam com as armas. Fazia, pois, três dias que Jesus es­
tava no túmulo.
De repente, Jesus reuniu sua alma ao seu corpo e,
cheio de vida, saiu do túmulo.
A grande pedra caiu . . . e os guardas, assustados . . .
fugiram.

D esenho Cristo sa indo do ti'vnntlo e os gu.a,ydas fugirndo.

145
Jesus estava vivo como se os j udeus n ão o tivessem
morto.
Nessa manhã, a s santas mulheres, que gostav a m mui­
to do S alva dor Jesus, vieram com perfumes, para lhe
embalsamarem o corpo ; pelo caminho, di z iam : "Não pode­
mos levantar a gr an d e pedra não temos. bastante fôrça".
,

Quando ch ega ram, viram que a pedra tinha sido arreda­


da e que os s.oldado,s não estavam mais lá ; e viram en�
tão um anj o, que lhes disse : "Jesus agora está vivo, sam
< . o túmulo ; ide d:zê-lo aos a p óstolos" .

Interrogo :
Onde os a mi gos do Salvador puseram seu corpo <l es e.i do
da cruz ?
Que colocaram na entrada do túmulo ?
Quem vigiou o túmulo ?
Qu e acontece� no d om i ngo de m anhã ?

146
Que vinham faz er as santas mulheres nes.te domingo
de manhã ?
Que v i ram elas ?
Que lhes d i s se o anj o ?
Ficaram contentes ?
Repitamos j u n tos : B am Jesus, estou contente de vos
ver vivo . Vós sois o Filho de D eus.

Trabalho das crianças


Colori r a página : A ressurreição.

XXVI I I LIÇÃO

O bom Jesus aparece aos Apóstolos que pescavam


no lago ; faz de S. Pedro o primeiro Papa

Como o bom J e s u s n ã o p o d i a ficar sempre na terra


e como,mu i t o breve, devia v ol ta r ao céu, resolveu deixa r
·u m apóstolo no lugar dêle.

147
Vocês. sabem o nome dêsse apóstolo que ia ficar sendo
o ch e fe dos outros apóstolos ?,
Vou dizer o nome : é . . . Pedro.
Foi depois da ressurreição. Pedro estava no lago d e
Genesaré, na sua barca, com o s companheiros.
Para s.e ocuparem, haviam pescado tôda a noite, mas,
apesar de todos os esforços, não haviam apanhado nada.

Estavam já muito ca n s ado s Muitas vêzes, a. o lança­


.

rem a rêde, pensavam em Jesus . . e diziam : "Oh ! se


.

J e�us ainda estivesse conosco ! . . . "

De manhã, olhando para a m a rge m , viram um homem


que lhes gdou : "Amigos, têm alguma coisa para comer ?"
"Não", responderam .
' 'Então, atirem a rêde à direita do barco" .

1 48
Atiraram a rêde e aconteceu que veiu tão cheia, tão
cheia de peix es, que êles não podi a m mais retirá-la de
dentro da água.

Com mui to trabalho puseram os peixes na ba rca .


Pedro , vendo todos êsses grandes peixes, gri tou :
"E' Jesus, Salvador ! "
o

E não hesitou.
· Pulou na água e nadou para chegar mais depressa. Per­
to de Jesus havia uma fogueira de lenha.
Pedro sentia-se tão feliz de ver o Mestre, que não pen­
savá mais no cansaço.
Quando todos chegaram perto de Jesus, contaram os
peixes. Havia 1 53 muito grandes Os apóstolos cozinha­
.

ram dêles e Jesus c omeu com êles.

149
Quando acabaram d e comer, Jesus disse a Pedro :
"Pedro, tu m e amas ?"
E Pedro respondeu : "Sim, eu vos amo".
"Apascenta minh as ovelhas", disse Jesus.
Jesus perguntou ainda uma vez :
"Pedro, tu m e amas ?"
E quando Pedro disse que sim . . .
Jesus lhe respondeu ainda a mesma c01sa : "Apascenta
as minhas ovelhas" .

Pela terceira vez, pe rgu n to u lh e o Mestre:


-

"Pedro, tu m e amas ?"

E como Pedro retrucasse : "Vós bem sabeis. que eu vos


amo" ,Jesus acrescentou : "Apascenta minhas ovelhas" .

1 50
Os apó s tolo s que estavam p r es en t e s compreenderam
que ] esus acabava de faze r de Pedro o chefe, o primeiro
Papa, aq uêle, que falaria em nome de Jesus.
E aí está por que existe um Papa, e por que ·todos
os Bispos estão no lugar dos apóstolos, é os Padres que
trabalham com os Bispos, e os fiéis, todos devem obe�
decer ao Papa.

Rep:tamos j u nt os : E' S. Pedro que1m está eim lugar


d1e Jesus.

Trabalho das crianças


Colorir a página : Aparição de Jesus sôbre a margem do íago.

XXIX LIÇÃO

A Ascensão

Jesus podia volta r para o c éu , p ara perto do Pai. Havia


deixado um chefe para aqu êles que ácred. tavam nêle.
Já fazia 40 dias que tinha saído vivo do túmulo, quando
levou os apóstolos à m ontanha das . Oliveiras.
Lá c h egados, olhou-os muito tempo, com carinho, com o
a mamã e e o papai olham para vocês, pensando que os
amam . Depois levantou as . mão s e os abençoou e subiu
aos céus .
Subiu ao céu, devagarinho, devagarinho, até que os
apóstolos o
v i ram desaparecer.

Pouco tempo depois, não viram mais. nada, apesar de


olharem semp re.

151
Então dois a nj o s vieram lhes dizer : "Que é que vocês
estão _ olhando ? Jesus, que acaba de subir aos céus, voltará
da mesma maneira" .

De fato, Jesus deve v o l tar para j ulgar todos os homens.

O dia em que Jesus subiu aos _ céus chama-se o dia da


ascensão.

Os apóstolos compreenderam que· Jesus est a va no céu,


perto do Pai e que êles deviam falar de D eu s, em lugar dêle.

Jes u s lhes tinha dito : "Ide dizer por tôda p a rte o que
eu vos e n si ne i de Deus. . I de e batizai em nome do Pai,
e do Fi lho, e do Espíri to Santo" .

1 53
Interrogo :

A que montanha levou J esus os apóstolos ?


Há quantos dias havia êle ressuscitado ?

Que fêz J esus, depois de abençoar os seus apóstolos ?

Que fizeram os apóstolos ?

Que Viram no céu ?


Que lhes disseram os dois anjos ?

Que compreenderam os apóstolos ?

Como se chama o dia em qw:; Jesus subiu ao céu ?

Trabalho . �as l"rianças

Colorir a página : A ascensão.

1 54
f N D IC E

Aos catequi stas 5

!. Lições preliminares
Lição. - Chamo a atenção das crianças para tudo o que
existe . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ; . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
.
1 1 L i ç ão . - Digo às minhas criancinhas quem é Deus . . . . 11
l l l Liç ão . · - Deu s . vê tu d o, Deus sabe tudo . . . . . . . . . . . ·. 16

II. Um pouco d e Histó ria Sagrada


IV .Lição. - A criação ou a obra de Deus . . . . . . . . . . . . . . . 20
V .Lição. - Criação de Adão e Eva . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
VI .Lição. - Adão e Eva desobedecem a Deus. O pecado 31
VI I .Li ç ão. - A Santíssima Trindade. O batismo . . . . . . . . . 39

III. A lg1tmas cenas da vida oculta de Jesus


VIII Lição. - O país do Menino Jesus . . . . . . . ............ 43
IX Lição. - A Mãe do Menino Jesus . . . . . ............ 47
X Lição. - O nascimento do Menino Jesus . ........... 51
XI .Lição. - A bela história dos pastôrcs . . . .. . . .. . ... . 57
XII .Lição. - A história dos magos . . . . . . . . . . ... .. .. ... 61
XIII .Lição. - Fuga para o Egito . . . . . . . . . . . ...... ..... 65
XIV .Lição. - O Menino Jesus em Nazaré . . . . ...... ..... 70
XV .t ição. - O Menino Jesus em Nazaré . . . . ...,.. ..... 77

I V. Alg�mas narrações da vida pública


XVI .Lição. - A pesca milagrosa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81
XVII .Lição. - A tempestade aplacada . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84
XVII I Lição. - Ressurreição do filho da viúva de Naim 88
XIX .Lição. - Pai Nosso que estais no céu . . . . . . . . . . . 94
XX Lição. - Como devemos pedir a Deus . . . ; . . . . . . . . 97
XXI .Lição. - A parábola do bom samaritano . . . . . . . . . 101
X X I I Lição, - A parábola d o servo impiedoso . . . . . ... 108
XXIII .Lição. - A parábola dos talentos . . . . . . . . . . . . . ... 113
XXIV Lição. - A penitência. O filho pródigo . . . . . . ... 1 19
XXV Lição. - O bom Jesus quer ficar conosco . . . ... 127
XXVI l,.ição. - A morte d e Jesus . . . . . . . . . . . . . . . . . ... 134
XXVII Lição. - A ressurreição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ... 142
XXVIII Lição. - O bom Jesus aparece aos apóstolos . . ... 147
XXIX Lição. - A ascensão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ... 151

1 55

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