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Sumário
B - PORQUE ESTÁS MAIS POBRE, DEVIAS ESTAR MAIS ATIVO CONTRA “ELES”
((((((((((((((( -- )))))))))))))))
1 - No surto do final dos anos 90 foi a Expo-98. E o Parque das Nações que estava
projetado para ser um negócio lucrativo conduziu ao fecho da Parque-Expo,
recentemente, com um prejuízo superior a € 200 M; e que entretanto cobrava o
abastecimento de água aos moradores, explorados com taxas exorbitantes.
3 – Seguiu-se a febre investidora dos dez estádios de futebol para ancorar a economia
do evento – um campeonato de futebol - e eles aí estão, muitos deles
imprestáveis, com relva não pisada.
4 – Também aconteceu a penúltima dança em torno dos locais para o novo aeroporto
de Lisboa, da Ota para Alcochete e de Alcochete, num voo curto que durou uns
dez anos, para o Montijo; dentro da lógica improvisada que carateriza as
governanças. E a plataforma logística do Poceirão deu em nada.
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Agora vive-se a euforia dos portos e das dragagens
5 - Sines, não fora a visão dos singapuranos continuaria sem contentores. Projeta-se
uma ligação ferroviária a Madrid, na esperança que os madrilenos esqueçam
Algeciras, Bilbao, Valência ou Barcelona na sua ligação ao mar; tudo isso, num
contexto global que se avizinha, algo depressivo, em torno do Brexit e das
sanções que Trump vai distribuindo, como as cartas de um baralho.
6 - Em Setúbal vão dragar junto à margem norte do estuário 6 M m3 para albergar dois
enormes Panamax em simultâneo; à parte os enormes efeitos ambientais, não
sabemos que crescimentos de tráfego (e quais) justificam tal obra. A megalomania
tem uma longa história; em tempos recuados houve um plano para que Faro
movimentasse 500000 t de carga!
Com tanta fartura, o pobre – que irá pagar a euforia - desconfia. Alguns empresários
da obra pública, bem instalados no municiamento das governanças, rejubilam. Talvez
se deva incluir na festa a empresa de consultadoria que tem como sócias Ana Paula
Vitorino (ministra) e Lídia Sequeira (chefe do porto de Setúbal).
E assim vai Portugal – diz o Fausto – alguns vão bem e muitos mal
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http://grazia-tanta.blogspot.pt/2017/01/como-o-sistema-financeiro-captura.html
http://grazia-tanta.blogspot.pt/2017/01/como-o-sistema-financeiro-captura_14.html
http://grazia-tanta.blogspot.pt/2016/11/a-divida-como-troca.html
http://grazia-tanta.blogspot.pt/2016/11/reestruturar-divida-publica-nada.html
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3. Há muitos problemas estruturais - o regime político corrupto, uma classe política
homogénea e oligárquica, um empresariato de ignorantes, a ausência de um
sistema financeiro, um aparelho de Estado inútil que não para financiar os ditos
empresários e uma total ausência de democracia bem evidente na própria
Constituição2.
4. Portugal é apenas um corredor por onde passam os fluxos dos negócios das
multinacionais e os capitais mafiosos. Já o Eça dizia que Portugal é apenas um
sítio enquanto a Lapónia nem sítio é. Do ponto de vista global, Portugal é tomado
como um apêndice barato de Espanha (onde a hora de trabalho é paga a 16
dólares contra 9 em Portugal).
6. De modo mais lato, estratégico, ou se monta uma união dos povos europeus,
democrática, sem oligarquias partidárias, por natureza corruptas (ou a caminho da
corrupção), baseada na satisfação das necessidades das pessoas e não no
demente crescimento do PIB e nas desigualdades que conhecemos, às mãos do
binómio burocratas europeus - classe política nacional ou...serão montados
regimes musculados para garantir a perenidade do capitalismo.
C - ESTADO-NAÇÂO E DEMOCRACIA
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Sobre o Caráter da Constituição, vejam-se, entre outros:
http://www.slideshare.net/durgarrai/a-constituio-crp-e-alguns-dos-seus-princpios-oligrquicos
http://www.slideshare.net/durgarrai/sobre-a-constituio-crp-uma-assembleia-da-repblica-democrtica
http://grazia-tanta.blogspot.pt/2015/05/um-modelo-democratico-para-os-municipios.html
http://grazia-tanta.blogspot.pt/2016/01/presidente-da-republica-figura.html
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construída por uma classe política em relação promíscua com os ditos
empresários e refletindo as vontades de outras oligarquias (nacionais ou
plurinacionais) sobre a plebe doméstica.
4. No século XIX surgiu a ideia de "um Estado a cada povo" o que era pensado para
a Europa do Leste mesmo que ali, as misturas fossem de tal ordem que só com
brutais deslocações isso seria possível e, jamais de forma pacífica. Isso observou-
se pelo conteúdo do termo “balcanização” – fragmentação extrema entre
pequenas e hostis entidades e, recentemente após o desmembramento da
Jugoslávia.
9. Hoje sabemos que as raças não existem, que somos todos da espécie homo
sapiens com 2 a 4% de genes neanderthalensis... o que não traz dissemelhanças
nenhumas. Precisamos antes de ser solidários para a resolução das
necessidades comuns, com decisões em conjunto, democraticamente, sem
chefes, autoridades ou ungidos, ignorando fronteiras ou nacionalidades,
convivendo numa paleta de religiões, tradições, culturas, cores de pele, orientação
sexual, etc.
10. A História tem sido muito marcada por conflitos, guerras, exploração,
discriminações ou ofensas ambientais. E o estado-nação, criação do século XVI,
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tem o seu enterro marcado3 no âmbito da densificação da matriz de relações entre
os seres humanos, que se não confinam a espartilhos fronteiriços e pertenças
nacionais, impostos por capitalistas e seus agentes políticos; sobretudo numa
Europa já muito integrada apesar de retalhada em muitos pequenos talhões.
11. Quanto à UE, como oligarquia, como super-estado e, para mais com pendores
homogeneizadores e autocráticos, que morra para que se desenvolva uma União
dos Povos da Europa, com as caraterísticas acima definidas. Faremos de bom
grado o enterro dos seus oligarcas políticos ou financeiros.
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https://grazia-tanta.blogspot.pt/2017/11/o-futuro-precario-do-estado-nacao-1.html
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7. Depois do abandono da via ferroviária para um mini-operador na área dos
passageiros (Fertagus) e da carga (uma transnacional), a saloia governança de
serviço borrifa-se no TGV e numa ligação decente até Madrid, como parte de um
acesso à Europa transpirenaica; para não falar na descapitalização da CP (Xi
Jiping irá em breve tomar conta do resto que seja rentável?).
2. Agora passa para um poderoso grupo turco porque ao que parece nenhum dos
fabulosos e patriotas magnatas lusos se chegou à frente.
2. O NIF é atribuído à nascença, com a primeira fralda, coisa que não ocorreria à
tenebrosa Pide; e é-nos solicitado mais vezes esse código do que o nosso nome.
Habituem-se à ideia de que cada um de nós não passa de um conjunto de nove
dígitos, a porta aberta para todas as devassas estatais, bancárias e empresariais;
para todos os perigos de imposição de impostos, taxas e contribuições, penhoras
e hipotecas, num mundo pilhado pelas empresas globais de recolha de dados,
como ainda pelas empresas de serviços informáticos que enformam ou fazem a
manutenção das bases de dados.
“Corte os ramos das árvores até 4 metros acima do solo e mantenha as copas
afastadas pelo menos 4 metros umas das outras (10 metros no caso de pinheiros
e eucaliptos).”
Será que o legislador nunca viu um pinhal ou eucaliptal? Quantos casos haverá
em que as copas daquelas árvores se poderão situar a mais de 10 m umas das
outras? Será que está implícito na fatwa emanada da AT uma radical
desflorestação da paróquia com a sua substituição por campos de golfe ou
aldeamentos turísticos?
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