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LEVANTE AS

MÃOS, ENTRE
NO CLIMA...
6 min de leitura

30 segundos para aplicação


A partir do Ensino Fundamental I
As Práticas Educacionais são enviadas
para você via WhatsApp, então todo
conteúdo é pensado para sua leitura no
celular :)

As referências do texto sempre ficarão no


final, para não atrapalhar a leitura.

Este conteúdo é produzido pelo Sílabe, a


plataforma online de gestão curricular que
já ajudou professores de 2000+ escolas a
planejar suas aulas com base em currículos
de habilidades.
O QUE TEREMOS PELA
FRENTE?

Contexto
1. Gastando a voz

Teoria
2. Mesma finalidade, outra história

Prática
3. Pedindo silêncio, em silêncio!

4. Referências

Conheça nosso trabalho!


CONTEXTO
De onde partimos? Onde
queremos chegar?
1. GASTANDO A VOZ

Em atividades em sala, principalmente as


em grupo, os alunos conversam um pouco
mais do que o normal para conseguir
resolver o que foi proposto. Até aí, tudo
vai bem, tirando o fato de que são quase
40 alunos dentro de uma sala de aula (às
vezes até mais) e você é um(a) só.

Foto: A2img / Mastrangelo Reino

Conforme o tempo vai passando e você


precisa do silêncio de novo dos alunos,
é que vem o grande desafio, conseguir
a atenção do batalhão inteiro para dar
uma nova comanda da atividade que
foi passada. Dessa situação surgem
vários métodos diferentes, mas
o mais comum deles é o
“Silêêêêêêêêncio”.


Método que a curto
prazo gera um espanto e
consequentemente um silêncio nos
alunos, mas ao longo do tempo gera um
desgaste físico e emocional grande,
tanto nos alunos quanto no professor.

Pensando nisso, a prática de hoje vai te


apresentar uma ferramenta alternativa
a esse método, que te traz o mesmo
resultado apenas levantando uma mão.

Não esquece de aplicar, registrar e enviar


pra gente! Quem sabe sua prática não é a
próxima?!
TEORIA
Porque toda prática tem um pé
na teoria
2. MESMA FINALIDADE,
OUTRA HISTÓRIA

A medida que a área de


Neuropsicopedagogia (novo campo
de estudo que une conhecimentos da
neurociência, psicologia e pedagogia)
avança, conseguimos ter um pouco
mais de clareza sobre como o ambiente
interfere no aprendizado,
como o nosso cérebro
aprende e armazena
informações e,
principalmente, como
as emoções interferem
no processo de ensino-
aprendizagem.

Vygotsky em seu livro Psicologia


pedagógica traz que “A emoção não é
uma ferramenta menos importante
que o pensamento”, sendo assim, se
torna claro que pensar em suas ações
e nas consequências que elas geram
para o ambiente e para o aluno pode ser
tão importante quanto estimular sua
capacidade de raciocínio.

Ainda de acordo com Rosiliane Goulart e


Mariana, o ato de gritar “Silêêêêêêêêncio”
dentro da sala de aula, além de desgastar
fisica e emocionalmente o professor,
cria um ambiente estressante que
prejudica a aprendizagem, por ativar
hormônios como noradrenalina e cortisol
que segregam o cérebro (em resposta
a situações adversas ou de sobrecarga
tensional) afetando os processos de
consolidação da memória.

Não só isso, como as ações dos


professores servem de espelho
para os alunos, se o educador
grita, em algum momento, eles
se sentirão na liberdade de gritar,
piorando ainda mais a situação a
longo prazo.

Nesse momento você deve estar


pensando, “há um impasse aí!”. Eles me
disseram que para o cérebro aprender é
preciso de um ambiente calmo e acolhedor,
mas se eu não pedir silêncio, isso não vai
acontecer, já que os alunos não vão parar
de falar... Como é que eu faço então?

É exatamente nesse ponto que entra a


prática de hoje!

Lembrando que todas as referências que


usamos nas práticas se encontram no
final do texto.
PRÁTICA
Não esquece de aplicar e contar
pra gente como foi!
3. PEDINDO SILÊNCIO,
EM SILÊNCIO!

Muitas vezes deixamos passar


despercebido, mas se comunicar não é
só o ato de falar. A comunicação não-
verbal, ou seja, as expressões faciais e as
ações que tomamos, dizem muito sobre
como estamos nos sentindo e sobre o
que queremos. Dessa forma, um simples
gesto, aliado a todo seu significado, pode
ser uma ferramenta poderosa na hora de
conseguir criar um ambiente favorável à
aprendizagem.

#1 PASSO
Para começar, é preciso criar com os seus
alunos o significado da sua mão levantada.
Fazendo um combinado com eles de que
quando você levantar sua mão, em silêncio,
quem te ver de mão levantada, levanta a mão
também e fica quieto até que a sala inteira
esteja de mão levantada e em silêncio para
que você possa fazer sua fala.

Um dos benefícios de usar esse método, é


que você permite que os alunos terminem
suas linhas de raciocínio, terminando de
comentar sobre a atividade, ou de escrever a
resposta.

#2 PASSO
Depois disso é só botar em prática
o combinado! Levantando a mão para
conseguir seu tempo de fala, que geralmente
não dura mais do que 30 segundos, e dando
sua explicação sem precisar gastar sua voz,
nem sua paciência.

Recomendamos, na primeira vez que você


for botar em prática essa ferramenta, fazer
uma simulação com os alunos, criando duas
ou três situações em que você levanta a
mão para pedir silêncio. Por exemplo, dizer
“conversem!“ ai você deixa eles falarem uns
15 segundos e levanta a mão. Depois diz de
novo, “conversem!” e deixa eles falarem mais
um pouco e levanta a mão. Na terceira vez
que você fizer isso, eles provavelmente cairão
na risada, ainda mais se você disser: “Que foi?
Estava só testando” :D

A prática de levantar a mão, assim como


toda boa ferramenta, com o tempo e com o
uso, ela pode ficar gasta. Sendo assim, tente
guardá-la para momentos chave, em que
você está aplicando uma atividade, ou algum
trabalho em grupo. Momentos em que os
alunos precisam conversar, mas de tempos
em tempos você precisa dar comandas para
facilitar a aprendizagem.
4. REFERÊNCIAS
O conteúdo produzido pelas práticas, pode ser

considerado introdutório para a complexidade de cada

tema. Dessa forma, como de costume, deixaremos sempre

as referências que utilizarmos aqui nesse cantinho, pra você

que gostou e quer cair de cabeça no tema.

Get Their Attention Without Saying A


Word

Rosiliane Goulart e Mariana Vega


Marona (2014). A Interferência
Emocional na Aprendizagem

Shouting at your kids can damage their


brains, as well as hurting their ears,
according to US child psychiatrists.

Vygotsky (2003). Psicologia pedagógica.


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O Sílabe é a plataforma online de gestão


curricular que já ajudou 2000+ professores
de 27 estados brasileiros a planejar suas
aulas com base em currículos, além de
auxiliar na correção de atividades e provas.
Chega de levar papel pra casa!

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ESPERAMOS QUE TENHA
GOSTADO DO CONTEÚDO :)

Não esquece de aplicar e contar


pra gente por WhatsApp como
foi!

A distribuição das Práticas Educacionais é livre desde que gratuita e


citada a fonte/autoria.

www.praticaseducacionais.com.br

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