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SUMÁRIO
4. PRODUTIVIDADE ......................................................................................................................................................... 24
5.1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................................................................. 24
5.1.1 Sequência de desenvolvimento ............................................................................................................................... 24
5.1.2 Desenvolvimento: proteção ambiental ................................................................................................................... 25
5.1.3 Desenvolvimento: implantação e custos ................................................................................................................ 25
5.2 SUPRESSÃO .................................................................................................................................................................... 25
5.2.1 OPERAÇÃO DO SKIDER ..................................................................................................................................... 27
5.2.2 EMPILHAMENTO DAS TORAS ............................................................................................................................ 27
5.2.3 LIMPEZA DE GALHADA COM TRATOR ............................................................................................................ 29
5.2.4 CARREGAMENTO DAS GALHADAS ................................................................................................................... 29
5.2.5 CARREGAMENTO DE TORAS NO CAMINHÃO MADEIREIRO ........................................................................ 30
5.2.6 Abertura de acessos com trator ............................................................................................................................. 31
5.2.7 ACERTO DE PISTA DE ROLAMENTO DE ESTRADAS E ACESSOS ................................................................. 32
5.2.8 Aspersão ................................................................................................................................................................. 36
5.2.9 Drenagem ............................................................................................................................................................... 36
5.3 SISTEMAS DE CONTROLE DE IMPACTOS SOBRE COLEÇÕES HÍDRICAS ........................................................................ 36
5.4 SISTEMAS DE CONTENÇÃO DE PARTÍCULAS SÓLIDAS ............................................................................................................... 38
5.5 DRENAGEM DOS ACESSOS ................................................................................................................................................. 38
5.6 LENÇOIS FREÁTICOS. ........................................................................................................................................................ 38
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Operador de Mina
8. AVANÇOS .................................................................................................................................................................... 59
9. LOCOMOÇÃO DE PERFURATRIZES................................................................................................................................ 61
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Operador de Mina
As justificativas para execução de escavações de rochas vão das mais simples às mais complexas. Por
exemplo, uma das funções básicas da escavação mecânica de rochas é a remoção de blocos de rochas
aflorantes em taludes, quando estes indicam riscos para a segurança dos agentes envolvidos com a obra e
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Operador de Mina
para os próprios usuários finais de um empreendimento. Por outro lado, escavações podem ser realizadas
para fins de desobstrução de leitos de rios em decorrência de septos rochosos, como já mencionamos no
artigo Derrocagem subquática: aspectos econômico-sociais.
2. Planejamento de Mina
Introdução
Rocha é uma associação natural de minerais. Pode ser monomineral, ou seja, ter
um único mineral.
Minério a parte da jazida que possui um mineral ou agregado mineral, e que pode
ser extraído com lucro. Uma parte da jazida só é minério se o seu aproveitamento resultar em
lucro.
Termos básicos
Estéril é a parte da jazida que não tem valor econômico, e por isso é deixado no
local ou retirado e estocado em local apropriado.
O fechamento de mina.
Operações Unitárias
As operações unitárias de lavra são os passos básicos empregados para produzir minério a partir
de um depósito, juntamente com as operações auxiliares necessárias.
Impactos da Mineração
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Operador de Mina
O método mais comum é o que utiliza furos de sonda com broca de diamante (FSD) para
perfurar o subsolo e assim permitir ao geólogo conhecer, por exemplo, o tamanho dos depósitos
investigados.
A partir desse material, o geólogo separa o que é e o que não é formação mineralizada. O
que é formação mineralizada segue para o laboratório para que os testemunhos possam ser submetidos às
análises mineralógicas, química, física e mecânica/metalúrgica.
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Operador de Mina
A “marca” do minério também é definida por outros fatores como, por exemplo, a
densidade, por meio da chamada determinação de densidade in situ, ou seja, no local.
Na extensa “linha de montagem” na qual o minério deixa de ser recurso e se torna reserva,
a qualificação das características físicas e químicas do material faz parte do modelo de blocos geológicos.
Em função do nível de informação existente, os recursos são classificados em três categorias: medido,
indicado e inferido. O recurso medido possui muito mais informações sobre as qualidades do minério do
que o indicado e, consequentemente, o indicado tem mais do que o inferido. O recurso medido pode se
converter em reserva provada e o indicado, em reserva provável. Já o inferido não se converte em
reservas, permanecendo como recurso até que novas pesquisas demonstrem a viabilidade econômica para
a transformação desse recurso em reserva.
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Operador de Mina
Outros itens importantes capazes de influenciar no custo final do produto são o modelo
hidrogeológico e o balanço hídrico: ambos relacionados com a água presente no maciço e com o trabalho
necessário para a sua retirada, um processo geralmente caro por causa, por exemplo, do bombeamento. A
água é um fator importante nas operações de lavra, sendo necessária a sua eliminação parcial para a
perfeita condução dessas operações. Quanto maior o volume de água presente no maciço rochoso
(formação ferrífera), maior será o número de poços necessário para o seu bombeamento e,
consequentemente, maiores serão os custos de lavra.
Estudo de viabilidade
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Operador de Mina
Estudo de viabilidade
14. Projeção de lucro: determinação da margem de lucro, por faixas de teores e preços.
Exemplos
Exercício.
De acordo com o decreto 44.309/06, aquele que instalar, construir, testar, operar ou
ampliar atividade efetiva ou potencialmente poluidora ou degradadora do meio-ambiente sem as licenças
de instalação de operação ou sem a autorização de funcionamento, estão passiveis as seguintes
penalidades:
Multa simples;
Demolição da obra;
Passo a passo
Autorização de Funcionamento;
Certidão negativa.
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Operador de Mina
Classes 1 e 2
Apresentação da
Documentação
necessária
Requerimento da AAF
Formalização de
novo Processo
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Classes 3 a 6
-LP
-LI
-LO
Protocolo FCEI
Emissão do FOBI
Vistoria ambiental
Julgamento da LP/LI/LO
Formaliz
P
Aspectos mais relevantes no Planejamento
Geografia local;
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Operador de Mina
Planejamento e viabilidade
Para seleção desta área deve considerara existência de áreas com ingresso impeditivo ou
condições de trabalho restritas como unidades de conservação, terras indígenas, ou fronteira.
2.7 Alojamento
O alojamento deve ser composto de banheiros, escritórios, dormitórios, refeitórios,
almoxarifado, galpão de amostras e testemunhos, sala de televisão, posto de abastecimento, sistema de
controle de efluentes, sistema de captação de agua, laboratório físico, ambulatório.
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Operador de Mina
Outorga do Alvará de pesquisa: instrumento legal emitido pelo DNPM para que
uma determinada área possa ser pesquisada geologicamente, por pessoa física ou jurídica, em um
dado período de tempo.
2.9 Sequenciamento
Até este ponto, porém, o minério que se encontra na jazida ainda não é considerado
reserva. É preciso fazer o sequenciamento de lavra – a demonstração da viabilidade econômica da
exploração do depósito mineral. Nessa etapa, são verificados os seguintes dados: ano, volume de minério
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Operador de Mina
e estéril e qualidade, tudo o que gera fluxo de caixa comparado aos investimentos em equipamentos
utilizados na operação da mina. Ou seja, a constatação de que a produção é viável do ponto de vista
econômico, se vale a pena ou não iniciar a lavra do depósito para extrair o minério.
Auditoria de reservas
Planejamento de lavra
O Plano de Preparação da mina é considerado um dos planos de curto prazo. Ele programa
os trabalhos a serem realizados antes de começar a produção, de modo a prover condições para o início da
atividade. Este plano consiste, principalmente, em se projetar as estradas de ligação das frentes de lavra
ao britador primário, a área de disposição do estéril e as praças iniciais de operação das escavadeiras. A
limpeza mínima necessária para o início da produção também é prevista nessa etapa.
O Plano do primeiro ano de produção é também um plano de curto prazo, sendo elaborado
com a finalidade de provar a viabilidade do programa de produção proposto. A idéia é prever as
necessidades para a consecução do plano e programar, com a antecedência necessária, os meios
indispensáveis ao cumprimento do projeto.
O Plano de longo prazo é o que avalia a mina até a sua exaustão. A proposta é sequenciar a
reserva com capacidade para ser lavrada, determinar o volume de estéril a ser removido e, ainda, avaliar a
quantidade de estéril a ser retirada, comparada com a quantidade de minério (Relação Estéril/Minério –
REM).
Tudo o que se faz, inclusive na vida particular de cada um, visa atingir um determinado
objetivo, numa certa época. Portanto para planejar uma mina é necessário, antes de tudo, estabelecer o
objetivo.
Suponhamos uma jazida de amianto, com uma reserva de 50 x 106 t. Os objetivos de uma
empresa são definidos em função do mercado. Se o mercado consumisse 10.000 t/ano, a vida de uma
mina seria, sem considerar crescimento de demanda, igual a:
50 x 106
50 x 106
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Portanto, o objetivo de lavrar essa reserva deve visar um horizonte menor que 5.000 anos e
maior que 1 ano. Adota-se no máximo 20 a 30 anos, que é um período adequado para se ter retorno sobre
os investimentos.
Para uma vida útil de 30 anos, o que se faz é ter um conhecimento aproximado dela,
fazendo-se detalhamento de pesquisa para os primeiros 5 a 10 anos.
Em planejamento de mina, a primeira coisa a ser feita é o desenho de como a mina vai ficar
depois de exaurida a reserva. A apresentação deste trabalho chama-se:
A pesquisa e/ou interpretação geológica se fazem necessárias durante toda a vida da mina.
Elas têm maior ou menor intensidade dependendo da complexidade do depósito. Elas são
as bases dos diversos horizontes de planejamento.
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Operador de Mina
1. Lavrar o corpo de minério tal que o custo por kg de mineral útil seja mínimo, ou
seja, lavrar sempre o melhor minério em primeiro lugar, sem inviabilizar o uso dos minérios mais
pobres;
3. Manter grande número de frentes disponíveis para lavra, para se ter opções de
qualidade e de condições operacionais;
4. Adiar ao máximo as remoções de estéril, para que parte importante dos gastos
seja adiada;
5. Seguir uma seqüência lógica de atividades para que não haja antecipação de
gastos adiáveis;
Longo Prazo
Uma lavra em flanco ou cava é feita em bancadas. Por razões que já foram vistas, a altura de cada
bancada é limitada. A pista horizontal que está entre o pé da bancada superior e a crista da inferior
chama-se berma. É na berma que se localizam as praças, que são áreas preparadas para as operações de
produção.
O passo inicial no projeto de uma mina a céu aberto é a execução do plano de exaustão ou pit
final. Para preparar o plano, locam-se os tipos de minério e as alternativas de limite de cava. O ângulo β
da face da bancada, com a horizontal, chama-se ângulo de talude da bancada. O ângulo geral α da cava é
formado entre a horizontal e uma linha imaginária que passa pelas cristas das bancadas. O ângulo α
depende do valor de β e da largura da berma.
REM
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O valor máximo suportável para E / M é aquele em que o lucro é zero. Além deste
valor máximo, a lavra dá prejuízo.
Mesmo com um plano de longo prazo bem definido, é essencial desenvolver uma
série de planos de curto prazo. Estes planos definem os passos intermediários requeridos para se
atingir o pit final sob as corretas condições físicas, operacionais e legais. Estes planos
intermediários ou de curto prazo consideram o limite do pit, teor do minério, relação estéril:
minério, equipamentos necessários e projeção de lucro.
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Operador de Mina
3. Dimensionamento de frota
A tipologia do minério e do estéril limita os métodos e os equipamentos a serem utilizados.
O número de frentes de lavra e a altura dos bancos também influenciam, principalmente, a escolha dos
equipamentos de carga.
Dimensionamento de frota
- fatores de performance;
- fatores de custo;
Seleção do equipamento
4. Os fatores de custos são os mais quantitativos e por isso são traduzidos em $/ton.
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Operador de Mina
Em caso de acidente, por exemplo, a empresa costuma avaliar se as outras minas são capazes de suprir a
necessidade anual de minério de toda a Companhia.
Exemplos:
3.5 Reconciliação
Como em mineração, reservas são geradas a partir de furos de sonda, há a necessidade de
se fazer a reconciliação, ou seja, uma comparação do que foi previsto no modelo de blocos de curto prazo
utilizado no planejamento de lavra, com o material efetivamente lavrado na mina.
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No caso da produção ficar maior surge a possibilidade de melhora nos resultados operacionais
bem como da redução das necessidades de investimentos. No caso da produção ter sido menor, corre-se o
risco de não se alcançar as metas de produção do período. Gasta-se tempo na busca e viabilização dos
recursos necessários, que podem resultar no aumento dos custos operacionais orçados.
3.8 Utilização
Nosso táxi imaginário está agora parado no ponto. A causa, dessa vez, não é um problema
mecânico. O motivo é a falta de passageiro para transportar, algo que o profissional do volante não tem
como administrar. Os motivos adversos também afetam a utilização dos equipamentos dentro de uma
mina. Situações como o almoço do motorista, a fila no britador, o abastecimento e até mesmo a chuva,
que torna intransitáveis as praças de operação e as estradas de acesso. A utilização é um indicador-chave
de desempenho porque mostra o uso efetivo dos equipamentos, ou seja, o percentual das horas
disponíveis para a operação que foram realmente trabalhadas.
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4. Produtividade
De volta ao táxi, é a vez de o motorista avaliar o quanto ele pode ganhar de acordo com os
percursos percorridos. Nesse ramo, quanto mais vezes o taxímetro for colocado para girar, mais dinheiro
entra. Ao contrário do que muita gente pensa, para o taxista não é bom negócio encarar um trânsito lento,
mesmo que o taxímetro esteja girando. É preferível concluir um percurso em poucos minutos. Uma
simples operação matemática explica o conceito: mais horas disponíveis resultam em mais passageiros
atendidos. Se em apenas uma hora o motorista consegue realizar dois percursos, temos uma boa
produtividade do veículo. Vamos, então, pensar que o motorista pegou um engarrafamento e fez apenas
uma corrida em seis horas. Já no dia seguinte, foram dez no mesmo período. A produtividade, certamente,
foi mais alta nesse dia de trabalho. Na mina não é diferente. Verifica-se o quanto um caminhão é capaz de
produzir num determinado número de horas. Nesse caso, a distância média de transporte (DMT), a carga
transportada e a velocidade média são fatores determinantes da produtividade.
5. Desenvolvimento de Mina
5.1 Introdução
Etapa de grande importância pois trata da preparação da mina para lavra em si. Nesta etapa
tratamos: supressão vegetal,abertura de acessos, drenagem, perfuração e etc.
4. Aquisição de terras;
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Sequência de desenvolvimento
Considerando que entre todas as fases da mina, a que mais agride o meio ambiente é a
lavra, o desenvolvimento é feito de maneira a assegurar uma lavra ambientalmente aceita.
Ambiental: ar, água, solo e poluição pelos rejeitos, recuperação de áreas, subsidência, ruído,
consequências de detonação, benefícios e comunicação social.
5.2 Supressão
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Dificuldade de locomover na mata; mata fechada com bosqueamento denso de vegetação baixa. Presença
de animais peçonhentos e influência de chuvas nas atividades. Em caso de chuva deve ser revista a ART.
Logo após levantados os riscos são abertas as vias de acesso e as áreas para recebimento dos restos
vegetais.
Os troncos maiores que oferecerem interesse comercial são separados das galhadas. Todo o
resto vegetal do bosqueamento são empurrados com o trator para as áreas de recebimento.
Quedas de árvores ou galhos, pisos irregulares, vegetação com farpas, com espinhos,
emaranhados de cipós, cipós prendendo as copas das árvores ou dificultando as atividades de
bosqueamento, presença de animais peçonhentos, riscos de quedas, esmagamentos e tombamentos.
Deve haver uma área aberta para a movimentação livre do trator para trás, após o mesmo forçar a
árvore para a derrubada e poder movimentar imediatamente no início da queda da árvore e da
movimentação das raízes para cima.
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Operador de Mina
Manter uma distância mínima de 20 metros do cabo de aço sobre tensão. Em terrenos irregulares,
posicionar o skider, de tal forma que o içamento não comprometa a estabilidade do trator. Movimentar
cada tora no local do corte e transportá-la para um local plano e seguro onde as mesmas serão empilhadas
pela carregadeira.
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Procurar formar cada pilha de tal forma que as toras maiores fiquem sempre em
baixo das toras menores, para evitar tombamento ou rolamento das toras empilhadas.
Encaixar cada tora no espaço vazio formado entre duas toras, para fazer uma pilha de formato
piramidal. Não forçar a carregadeira com excesso de peso no empilhamento para não danificar o sistema
hidráulico da máquina ou provocar riscos de tombamentos. Se necessário, manter as toras pesadas no
solo. Quando for movimentá-la, usar um equipamento auxiliar ou o skider para apoiar a movimentação da
mesma.
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A limpeza das galhadas é feita com o trator, empurrando-as com a lâmina a uma altura média de
20 cm do solo.
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Após o caminhão carregado, transportar as galhadas para o depósito definitivo das mesmas. Este
local deve ser previamente definido e deve ser uma praça plana, firme e seca para permitir a
basculamento das galhadas com segurança.
Durante o transporte, deve ser evitado manobras bruscas, freiadas ou passar em locais
acidentados, que possam deslocar as galhadas ou troncos colocados dentro da caçamba.
A carga deve ser feita de tal forma que todo o material fique perfeitamente
acomodado dentro da caçamba, evitando máximo ultrapassar a altura, as laterais ou a traseira da
mesma.
Evitar colocar uma galhada pesada descentralizada ou solta dentro da caçamba. Isto poderá
provocar a desestabilidade do caminhão nas curvas ou nos balanços da estrada.
O transporte deve ser feito dentro da velocidade recomendada pela mina e o caminhão só
deve trafegar no trecho definido para o descarregamento das galhadas.
A área deve ser sinalizada e durante o carregamento não é permitido o trânsito ou permanência
de pessoas na praça. Se for necessário sinalizador, o mesmo deve trabalhar fora da área de risco de
manobra ou do carregamento das toras e de comum acordo com o operador da carregadeira e o motorista
do caminhão.
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Iniciar a abertura do acesso preferencialmente pelo ponto mais alto, rampando a abertura com o
trator sempre posicionado em ângulo e de frente para o lado do aterro. Deslocar o máximo de material
para o lado do aterro sem deixar o canto da lâmina sair para fora do corte.
Para o primeiro corte, inclinar a lâmina para o lado do barranco. Remover a primeira
passada de material e ajuntar uma quantidade de material cortado. No final dos cortes, empurrar o
material solto para frente e no final do trajeto, girar levemente a direção para o lado, direcionando
um pouco a frente para o lado do aterro, formando leiras. Nas próximas passadas quando
ajuntar mais material na leira, descarregar o material no aterro, empurrando com a lâmina
levemente angulada. Manter sempre o sentido do trator voltado com a frente para o lado do aterro.
Ir fazendo a rampa de acordo com a marcação topográfica. Para empurrar e descarregar materiais
no aterro, fazer o mesmo procedimento usado para trabalhos em formação de frentes de materiais e
depósitos de estéril.
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Durante chuvas ou neblinas muito intensas, onde a visibilidade oferece alto risco, o serviço de
manutenção de pista deve ser paralisado e necessário, sinalizar a paralisação do serviço no trecho
(formação de pequenas leiras do nivelamento).
Nas curvas, fazer a inclinação de acordo com o raio, sempre mantendo uma média de 5% de
gradiente voltado para o centro da curva, para diminuir os esforços nos pneus laterais dos caminhões que
descem carregados.
Nas curvas apertadas e sem visibilidade, solicitar sinalização a 100 metros antes das
extremidades do trecho a ser trabalhado.
Antes de iniciar a manutenção da pista, fazer uma análise das condições encontradas:
Blocos incrustados no solo: Não forçar e nem bater a lâmina contra pedras ou matacões presos
no solo. Se para descalçar a pedra for necessário cortes profundos, pedir apoio ao trator de rodas para
removê-las.
Solo encharcado ou lamacento: Aguardar o tempo firmar para secar o excesso de umidade da
pista. Somente trabalhar em solo lamacento, para remover o excesso de lama para as laterais e preparar o
piso para capeamento com material seco.
Combinar com os operadores dos caminhões o serviço a ser feito nas áreas de pré-manobras
(todos os operadores dos caminhões devem estar cientes da presença da motoniveladora trabalhando na
praça). Se a praça for de solo rochoso, solicitar o apoio do trator de rodas ou esteiras para remover os
blocos maiores. Espalhar o forramento, nivelando a praça e mantendo o caimento para os drenos das
águas de chuvas. Em solos de muita umidade e pouca compactação, solicitar o forramento com material
seco e firme para fazer o nivelamento da praça.
Havendo presença de blocos ou matacões, solicitar o apoio do trator de esteiras para removê-los
a um canto da praça. Para remoção de borrachudos, verificar com o operador da escavadeira /
carregadeira qual o melhor lugar para depositar o material retirado. Em caso de muita poeira, solicitar ao
pipa para fazer a irrigação da praça. Respeitar as normas de segurança e cerco dos horários, dias e locais
de detonação.
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5.2.8 Aspersão
É a atividade de irrigação sobre os acessos, com intuito de controlar a emissão de material
particulado, poeira, dentro das dependências do empreendimento. Essa atividade é realizada com uso de
caminhão pipa equipado com bombas de irrigação para projeção desta água sobre todos os acessos.
5.2.9 Drenagem
Toda mina é necessário montar um plano de drenagem prevendo coletar toda água pluvial da
mina, direcionando para barragem e/ou tratá-la para utilizar em outras etapas do processo produtivo:
Aspersão;
Processo industrial.
Sistemas de Drenagem
Toda água da mina deverá ser drenada de tal forma que permita o escoamento das águas
pluviais e surgentes, sendo direcionadas de maneira harmônica com o andamento dos serviços de
produção.
A descrição teórica de impactos é uma ferramenta para dar partida à resolução de problemas,
também são imprescindíveis à caracterização em campo, para minas em operação, o levantamento de
casos similares e as simulações em laboratório, para empreendimentos ainda não instalados.
Um único sistema de mitigação pode agir sobre vários impactos, assim como a recíproca é
usual. A partir desta premissa, serão descritos vários métodos clássicos de controle que podem ser
utilizados em único estágio ou em estágios múltiplos.
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6. PERFURAÇÃO DA ROCHA
6.1 OBJETIVO
A perfuração das rochas dentro do campo dos desmontes é a primeira operação que se
realiza e tem como finalidade abrir uns furos, com a distribuição e geometria adequada dentro dos
maciços para alojar as cargas de explosivos e acessórios iniciadores.
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6.2.1 PERFURAÇÃO
IMPORTANTE:
Uma alta energia de percussão aumenta a velocidade de penetração, porém os aspectos negativos
que poderão surgir na vida útil dos acessórios deverão ser analisados de tal forma a se obter uma operação
econômica e segura.
O gráfico ao lado mostra que à medida em que se aumenta a pressão de avanço ocorre um
incremento na velocidade de penetração, até um determinado ponto (ponto ótimo: função da rocha, do
peso da coluna de perfuração e outros parâmetros) além do qual a velocidade diminui.
IMPORTANTE:
A energia de onda de choque não se transmite totalmente à rocha e reflete no aço sob a
forma de tração, causando fadiga/quebra prematura;
Ejetam pastilhas/botões.
ROTAÇÃO E TRITURAÇÃO:
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Operador de Mina
IMPORTANTE:
PERDA DE ENERGIA;
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IMPORTANTE:
Observação: Quando utilizar limpeza a água, a pressão deve ser de 0,5 Kgf/cm2 a 1,0
2
kgf/cm inferior à pressão de ar, para evitar retorno e danos a perfuratriz.
REFORÇO DA ROCHA
6.3.2 ROTAÇÃO/TRITURAÇÃO
Foi inicialmente usada na perfuração de petróleo, porém, atualmente, é também usada em furos
para detonação, perfuração de chaminés verticais de ventilação e abertura de túneis. Esse método é
recomendado em rochas com resistência à compressão de até 5000 bar.
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Quando perfuramos por este método, usando bits tricônicos, a energia é transmitida para o bit
por um tubo, que gira e pressiona o bit contra a rocha.
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ROTAÇÃO/CORTE
Este método é usado principalmente em rochas brandas com resistência à compressão de até
1500 bar.
ROTAÇÃO/CORTE (CONT.)
A velocidade de rotação é de 120 rev/min para um furo de 110 mm e 300 rev/min para
furos de 60 mm de diâmetro.
PAINEL DO JUMBO
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Um problema particular causado por um furo com desvio é a possibilidade de encontrar-se com
um outro já perfurado, causando a detonação de cargas por “simpatia”.
Além do desvio do furo propriamente dito, o alinhamento pode ser afetado pelo desalinhamento
da lança e pelo cuidado durante o emboque do furo.
Outra necessidade em perfuração é que o furo permaneça “aberto” enquanto estiver sendo
utilizado para carregamento de explosivos. Em certas condições, por exemplo, quando a perfuração é em
material “solto” ou rocha (que tendem a desmoronar e tapar o furo), trona-se essencial estabilizar-se o
furo com tubos ou mangueiras de revestimentos.
maior lançamento;
permite maior malha;
permite redução da Razão de Carregamento que pode ser obtida pelo uso de explosivos de
menor densidade;
MALHAS DE PERFURAÇÃO
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Malha Triângulo Equilátero: são malhas estagiadas com a relação E/A: 1,15. São indicadas
para rochas compactas e duras. Possuem ótima distribuição da energia do explosivo na área de influencia
do furo, maximizando a fragmentação. O centro do triângulo equilátero, o ponto mais crítico para
fragmentação, recebe igual influência dos três furos circundantes.
Malhas alongadas: Conforme a relação E/A as malhas podem assumir várias configurações. As
malhas alongadas possuem elevada relação E/A, geralmente acima de 1,75. São indicadas para rochas
friáveis/macias aumentando o lançamento por possuir um menor afastamento.
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7. EQUIPAMENTOS DE PERFURAÇÃO
7.1 Introdução
Um núcleo de rocha pode ser considerado como uma amostra obtida in situ por uma perfuratriz.
7.2 Objetivos
• Amostras geológicas
• Determinação das propriedades físicas
• Determinação das propriedades químicas
• Identificação mineralógica
• Escavação (explosivos)
7.3 3. Classificação
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– Apesar da percussão, ela produz um giro da broca imediatamente após cada golpe.
– Seu acionamento é feito por ar comprimido. No entanto existem as acionadas a gasolina, diesel,
etc.
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• O sistema de percussão consta essencialmente de duas partes, ou seja, de um cilindro em cujo interior se
desloca o pistão. Este é em geral formado por uma peça única, com dois diâmetros, sendo a parte de
diâmetro maior o pistão propriamente dito e a de diâmetro menor o pescoço ou guia do pistão com a
face de impacto.
• A alternância dos movimentos é conseguida por meio de uma válvula que dirige o fluxo de ar ora para
uma, ora para outra face do pistão. Esta válvula é movimentada pelo próprio ar comprimido.
• Antigamente usava-se a válvula de bola, mas a mesma mostrou-se ineficiente.
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Operador de Mina
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• B = k3 Pm Vi D2
Onde:
k3 = constante;
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• A velocidade de impacto também influi. No entanto deve-se verificar se o aço suporta as tensões.
• O diâmetro da cabeça do pistão influi ou seja: perfuratrizes mais rápidas tem dimensões (tamanho e peso
maiores).
• Obs: Em geral nº de percussões está entre 2000 a 3000 por minuto.
7.3.5 Componentes
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Operador de Mina
• O esforço de percussão para a extremidade da broca é feito através de segmentos de aço unidos; Isso
leva a uma perda de energia;
• Solução: perfuratrizes de furo abaixo onde o mecanismo de percussão fica na extremidade da broca,
junto à coroa. Conhecido no Brasil como sistema DTH.
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• Desvantagens
– A velocidade é menor;
– A ruptura ou travamento do colar pode significar perda total da perfuratriz;
– A vida util das pastilhas é menor;
– Não trabalha bem em rocha muito fraturada ou na presença de água;
8. AVANÇOS
• O esforço sobre a perfuratriz aliado à percussão e rotação é que faz progredir o furo;
• Pode ser aplicado fisicamente, pelo operador;
• Pode utilizar sistemas de pressão;
• Tipos de avanço
– Pneumático
– Corrente
– Parafuso
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9. LOCOMOÇÃO DE PERFURATRIZES
• Locomoção manual
– Perfuratrizes manuais
• Locomoção tracionada
– Utiliza-se estrutura de suporte (chassis);
• Locomoção própria
– Montagem da perfuratriz sobre unidade tratora;
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Operador de Mina
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Operador de Mina
10.1 Bencher
– É a associação e uma perfuratriz percussiva e um avanço pneumático. Adicionou-se um chassis e
duas rodas para deslocar-se facilmente.
– Apresenta a vantagem de reduzir a mão e obra uma vez que um operador pode trabalhar com
dois equipamentos.
– Deve-se ancorar o equipamento antes de sua utilização.
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Operador de Mina
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Operador de Mina
• Resistência à água;
• Viscosidade correta;
• Uniformidade;
• Ponto de fulgor elevado;
• Não-tóxico;
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Operador de Mina
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Operador de Mina
13. EXPLOTAÇÃO
Métodos de lavra
A opção pelo método de lavra depende de fatores como o tipo de minério, a profundidade
da jazida, sua forma geométrica e a escala de produção pretendida. A lavra a céu aberto em bancadas –
vista do alto ganha um formato de um cone invertido – é o processo mais utilizado nas jazidas de grandes
dimensões, sendo o mais comum no Brasil. Há duas formas de se lavrar por bancadas: em encostas ou em
cavas. A primeira, como o próprio nome já diz, ocorre em jazidas localizadas em encostas e, à medida
que há o aprofundamento, a mina poderá passar a ser lavrada em cava, grande abertura abaixo da
superfície.
Embora um processo não seja condição para a execução do outro, essa é uma situação
muito frequente: começar em encostas e terminar em cava. Contudo, o inverso é praticamente impossível.
Brucutu é uma das minas da Vale que aplicam o método de lavras por bancadas em encostas e tem hoje
bancos com cerca de 10 metros de altura.
Estão enquadradas nesta segunda metodologia as seguintes formas de lavra: por desmonte
hidráulico, dragagem, por furos de sonda e por lixiviação, técnica que aplica solventes químicos e até
mesmo bactérias em seu processo.
As estradas devem ter de 3 a 3,5 vezes a largura do veículo mais largo que transita no
local. Os acessos precisam estar bem conservados e adequados ao tamanho dos caminhões e ao volume de
tráfego, sem falar numa boa drenagem e nos caminhos livres de detritos. Recomendações também
aplicadas para as curvas – que devem ser largas (grande raio de curvatura) e permitir uma boa visibilidade
– e para as rampas, geralmente projetadas com uma inclinação máxima (10%) fornecida pelo fabricante
do caminhão, para minimizar o número de mudanças de marcha durante o percurso.
Pré-stripping
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Operador de Mina
exclusivamente econômicas, faz-se um corte no solo e retira-se a medida estritamente necessária para
começar o trabalho.
Após ter sido feito o estudo geomecânico do maciço na região, será de responsabilidade do
Planejamento de curto prazo o Open Pit, e do longo prazo a definição do Pit final.
69
Operador de Mina
providenciados. A decapagem é iniciada para liberar minério para a lavra. As remoções de estéril e de
minério são previstas nos planejamentos de curto e longo prazo.
Detonação: explosivos;
Transporte: ferrovia;
Elevação com alto grau de inclinação: transportador de correia de alto ângulo e skip.
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Operador de Mina
8. Iluminação: móvel;
Vantagens
Alta produtividade
Baixo custo
Alta taxa de produção
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Operador de Mina
Desvantagens
As instalações destinadas a serrar os blocos podem estar tanto junto à pedreira ou próximas
ao mercado consumidor. O polimento e o acabamento das placas, geralmente, são feitos próximo ao
mercado consumidor.
O estéril pode tanto ser de material decomposto ou de rocha fraturada, e necessita de área
para deposição.
A remoção de estéril pode ser feita por desmonte mecânico, manual, hidráulico ou por
explosivos, e o transporte e a deposição pelos mesmos métodos usados para o método de cava e flanco.
Fio diamantado
Cabo de aço
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Operador de Mina
Operações Auxiliares
Condições
3. Mergulho: qualquer;
4. Tamanho: qualquer;
Vantagens
Desvantagens
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Operador de Mina
5. Plano inflexível;
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Operador de Mina
Perfuração: trado pequeno rocha fraca (ex. Carvão); pequenas perfuratrizes a ar comprimido
rocha dura.
Explosivo: anfo
Condições
Resistência do minério : qualquer
Resistência da rocha: qualquer
Forma do depósito tabular, acamadado
Mergulho do depósito: qualquer horizontal ou de baixo
Tamanho do depósito: grande extensão lateral, baixa a moderada espessura.
Teor do minério: pode ser muito baixo
Uniformidade do minério : uniforme
Profundidade : rasa a intermediária (limites tecnológicos dos equipamentos, limites
econômicos da relação estéril minério).
Vantagens
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Operador de Mina
Alta produtividade, baixa custos de mão de obra e deslocamento com transporte com a
operação de casting.
O mais baixo custo
Alta taxa de produção
A produção muito cedo
Baixa necessidade de mão de obra
Baixo custo de desmonte
Desenvolvimento e acesso simples
Suporte do banco raramente realizado
Boas condições de saúde e segurança
Desvantagens
Valores acima dos limites requerem uma grande necessidade de remanuseio do material.
No desenvolvimento de uma mina, há muitas situações, onde a mecânica de solos pode ser
aplicada ao projeto de estruturas e às atividades de lavra:
2. Fundações, barragens;
3. Estabilidade das paredes das escavações e dos taludes dos depósitos de estéril, bem como dos
4. Drenagem;
5. Compactação, enchimento;
77
Operador de Mina
Assim, a rocha fraturada, a rocha decomposta e a polpa usada em enchimento de áreas mineradas
ou construção de aterros, são chamadas de solos.
Mecânica dos solos é o estudo das propriedades do solo e seu comportamento em relação ao
projeto, construção e performance dos trabalhos de engenharia. Ela é também aplicável aos materiais
produzidos pelo homem, tais como enchimentos, rejeitos, rocha decomposta.
A mecânica dos solos e a mecânica de rochas são importantes no estudo das obras de uma mina.
• Sólida: minerais
• Líquida: água
• Gasosa: ar
2. Escoramento.
3. Drenagem.
O ângulo de repouso de uma bancada é o ângulo entre a face e a horizontal, acima do qual a
bancada perde a estabilidade. Portanto, o ângulo de um talude deve ser menor ou igual ao ângulo de
repouso para que se tenha estabilidade deste talude.
Empolamento e compactação
78
Operador de Mina
É o aumento aparente de volume que a rocha apresenta depois de fragmentada ou, mais
amplamente, é o aumento aparente de volume em relação a um estado anterior de maior compactação.
Este aumento está ligado ao grau de fragmentação da rocha. Quanto mais fragmentada, maior o
empolamento, podendo chegar a mais de 100%.É uma propriedade importante para o dimensionamento
dos equipamentos de carregamento e transporte.
Em geral os métodos 1) e 2) são mais econômicos que o método 3). O método 3) envolve e
requer pleno conhecimento dos detalhes geológicos significativos. A aplicação do método 3) é portanto
limitada a situações especiais onde o dispêndio de tempo e dinheiro pode ser justificado.
Combustão : É uma reação química de oxidação e geralmente ocorre por conta do oxigênio do
ar. O fenômeno acontece em baixas velocidades e tem como exemplo mais conhecido a queima de um
pedaço de carvão.
Conceitos Básicos
79
Operador de Mina
quantidade de energia envolvida no processo, faz-se sempre acompanhada de uma onda de choque que,
com sua frente de elevada pressão dinâmica, confere a detonação um grande poder de ruptura.
Explosivos Industriais: São Substâncias ou misturas de substâncias que, quando excitadas por
algum agente externo, são capazes de decompor-se quimicamente gerando considerável volume de gases
a altas temperaturas. A conceituação moderna de explosivos industriais sugere ainda que na sua
fabricação sejam utilizados componentes que isoladamente não são substâncias explosivas.
Explosivos-Introdução
Nitroglicerina: C3 H5 N3 O9
Trinitrotolueno: C7 H5 N3 O6
Nitropenta: C5 H8 N4 O12
Hexogênio: C3 H6 N6 O6
Primário: São aqueles que pelo fato de oferecerem uma maior facilidade a decomposição,
quando excitados por agentes externos. Tem o seu maior emprego como iniciadores de cargas maiores de
explosivos secundários. Como por exemplo, podem ser citados as espoletas, cordel detonante, nitropenta,
azida de chumbo, fulminato de mercúrio, etc..
Explosivos Iniciadores: São extremamente potentes e, por isso, adequados à detonação da massa
de explosivo. Produzem um efeito de sopro intenso ou uma onda de choque capaz de iniciar a detonação
80
Operador de Mina
da massa de explosivos. Não são, entretanto, suficientes para, por si só, executar o trabalho de demolição
da rocha. considerados “acessórios de detonação“, são também chamados explosivos primários.
Explosivos Deflagrantes ou Baixos Explosivos : São aqueles que se decompõem através de uma
reação de deflagração. A reação de detonação consiste numa queima rápida sem a produção de onda de
choque de grande intensidade. Dentre os baixos explosivos, o único que tem alguma importância é a
pólvora negra, usada para corte de rocha destinada à produção de paralalépipedos, placas de revestimento,
blocos de mármore etc.
Explosivos Simples: São aqueles formados por um único componente químico. Entre eles
nitroglicerina, nitroglicol, nitrocelulose, trotil e ciclonite.
Explosivos Mistos: Formados por substâncias que consomem e produzem oxigênio, mas que não
são explosivas quando isoladas. Pertencem a esta categoria os nitratos inorgânicos, cloratos e percloratos.
O mais importante é o nitrato de amônio que misturado com óleo diesel, é um explosivo de larga
utilização.
Explosivos Compostos: São resultantes da mistura de explosivos simples com substâncias que
são capazes de consumir e produzir oxigênio. A maior parte dos explosivos comerciais pertence a esta
categoria, porque apresentam a vantagem de, variando-se a as proporções ou tipo dos componentes, serem
obtidas determinadas qualidades desejáveis. Consegue-se dessa maneira, melhorar as propriedades do
explosivo simples adicionando-o uma substância produtora de oxigênio.
Tipo de Explosivos
Pólvora Negra: A pólvora negra explosiva é produzida em dois tipos. O tipo A contém nitrato de
potássio, enxofre e carvão vegetal. É utilizada na escavações a céu aberto quase que exclusivamente para
cortar pedras, na produção de paralelepípedos, lajotas para revestimento de pisos e paredes etc.
Praticamente não é usada para o desmonte intensivo de rocha. A pólvora negra do tipo B contém nitrato
de sódio, enxofre e carvão vegetal. É mais lenta que a do tipo A e também de menor força; utilizada na
detonação de argilas e folhelhos.
81
Operador de Mina
Lamas Explosivas ou Aquagéis : Os explosivos do tipo aquagel ou lama explosiva (slurry) são
produzidos primariamente para as indústrias de construção, de pedreiras e de mineração subterrânea de
metais. Estes produtos contêm concentrações relativamente altas de ingredientes sensíveis que asseguram
uma detonação confiável em furos de mina de diâmetros pequenos. Comparados com as dinamites, eles
são mais difíceis de detonar através do atrito, impacto e/ou fogo. As lamas são baseadas em soluções
aquosas saturadas de nitrato de amônio – NA (freqüentemente com nitrato de sódio e/ou nitrato de cálcio)
em que combustíveis, sensibilizadores (e algumas vezes mais prills de NA) são dispersados. A fase
líquida é espessada com resinas e transformado em gel com agentes ligantes para manter os sólidos em
suspensão proporcionando um grau satisfatório de coesão e máxima resistência à água. Quando
completamente em estado de gel, as lamas (aquagéis) tem uma consistência emborrachada semelhante a
um mingau.
ANFO : Explosivo composto à base quase que exclusivamente de nitrato de amônio, produto
químico largamente utilizado como fertilizante agrícola ou como produto base na fabricação de
explosivos, sendo este tipo de nitrato conhecido como prill. A denominação ANFO vem do inglês
“ammonium nitrate + fuel oil“, já quase que originalmente formulado a partir da mistura de nitrato de
amônio com óleo diesel (5,6%). Possui uma densidade de carregamento na casa de 0,85 g/cm³.
Geralmente o ANFO torna-se insensível quando sua densidade alcança 1,2 g/cm³, ocorrendo o fenômeno
de Dead Pressing. O nitrato de amônio funciona como oxidante, enquanto que o óleo diesel é o redutor. O
elemento oxidante fornecido pelo nitrato de amônio é o oxigênio, o nitrogênio participa secundariamente
da reação formando o nitrogênio gasoso. A fórmula química do nitrato de amônio é o NH 4NO3, composto
de 60% de oxigênio em peso, 33% de nitrogênio e 7% de hidrogênio. Por ser um sal é facilmente
dissolvido em água, de modo que se não for recoberto por uma fina camada de materiais tais como, o
talco ou a zeolita, absorve rapidamente a umidade do ar, se dissolvendo e, dessa forma, não tendo
condições de detonar eficientemente.
O prill de nitrato de amônio, além de não poder ter contato com água, deve ser fabricado com
um teor de umidade inferior a 0,15%, pois quando prills de nitrato de são saturados com água, esses se
dissolvem, de modo que microporos e pequenos vazios que agem como centro reativos (hot-spots)
desaparecem, resultando em uma mistura insensível (dead pressing) para detonação.
82
Operador de Mina
Mesmo onde existam condições ideais, o Al2O3 e os gases da detonação falham em permanecer
em equilíbrio térmico no momento em que a rocha é quebrada e deslocada. Como resultado, pelo menos
um terço da energia térmica envolvida na reação das partículas de Al2O3 não é transferida para os gases e,
portanto, é perdida.
O ANFO “pesado” consiste de uma mistura de nitrato de amônio (NA) granulado e poroso, óleo
e agente detonante emulsivo. Por causa do seu estado líquido viscoso dotado de fluidez, a emulsão é
capaz de substituir o ar nos interstícios entre as partículas de ANFO. A taxa de emulsão é tal que muitos
dos microvazios dentro dos componentes do ANFO são preenchidos com emulsão. A densidade do
ANFO “pesado” se situa entre os valores de 1,00 a 1,23 g/cm³. Se todo o ar dentro destes interstícios
fosse substituído, o agente detonante resultante tenderia a exibir uma sensibilidade inadequada (os
microvazios preenchidos e, exceto pelos grânulos de baixa densidade e alta porosidade, um número
insuficiente de centros de iniciação de carga).
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Operador de Mina
óleo”, eles oferecem excelente resistência a água. A água do furo “enxerga” apenas a matriz da emulsão
(ou seja, o óleo); e ela é protegida do contato e, portanto, dissolve as microgotículas pela película
(insolúvel) de óleo envolvente. A resistência à água da emulsão é maior quando comparada às lamas e
dinamites.
Tipos de acessórios
Espoleta Simples : Consiste numa cápsula de alumínio, fechada em uma extremidade,
preenchida com um explosivo da base (tetranitrato de penta-eritritol) e carga iniciadora de azida de
chumbo. São sempre iniciadas por estopim comum introduzido na outra extremidade da cápsula por
meio de alicate especial. As espoletas simples são muito usadas em detonações secundárias onde há
necessidade ou é possível haver uma seqüência de fogo, como nos fogachos, por exemplo. Não são
recomendadas para a detonação simultânea de várias cargas, porque dificilmente os estopins atingiram
todas as espoletas ao mesmo tempo. O bom funcionamento da espoleta depende muito da perfeição do
seu acoplamento com o estopim.
Estopim: O estopim tem o aspecto externo de um cordão. Consiste num núcleo de pólvora negra
de nitrato de potássio revestido com tecidos impermeabilizantes que protegem o núcleo de pólvora contra
a penetração de água e abrasão. O estopim apresenta a propriedade de queimar a uma velocidade
uniforme e conhecida. Com uma espoleta comum na extremidade poderá detonar um explosivo
(dinamites, emulsões e gelatinas). É utilizado para iniciar cargas explosivas a distâncias curtas ou cordel
detonante. A tabela 3, a seguir, apresenta as propriedades físicas básicas de um estopim.
Cordão Ignitor : Cordão fino e flexível que queima com chama firme. Possui revestimento, que
lhe confere resistência à água. É utilizado para ignição de qualquer número de linhas de estopim através
dos conectores, eliminando-se dessa forma, a necessidade de ascender cada estopim individualmente.
Recomenda-se um espaçamento entre os conectores de no mínimo 50 cm. O comprimento de cada linha
de estopim deve permitir à chama do cordão ficar cerca de 5 m à frente de cada linha de estopim que vai
detonar, a fim de não ser afetado, isto é para qual não haja interrupção. Trata-se de um cordão fino
revestido com polietileno flexível e incendiário, que queima com chama vigorosa. Possui em seu interior
um fio de aço galvanizado que possibilita a sua fixação ao conector, além de impedir seu rompimento
após a combustão, evitando a iniciação indesejável das linhas fora de seqüência.
Cordel Detonante : É uma das forma mais segura para a detonação de fogo a céu aberto ou em
atividades subterrâneas, porque não requer eletricidade. Por ser um explosivo, dispensa as espoletas.
Quando detona, age como escorva par as cargas explosivas, detonando-as também. O cordel detonante
consiste num núcleo de alto explosivo, o tetranitrato de penta-eritritol (PETN), revestido conforme o uso
a que se destina. O PETN detona com velocidade de cerca de 7.000 m/s, superior portanto à de muitas
dinamites e gelatinas. Os revestimentos encontrados no mercado são:
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Operador de Mina
Tipos de acessórios
Espoleta Elétrica de Retardo ou Instantânea : São detonadas por uma corrente elétrica sendo
necessária uma intensidade mínima para provocar a detonação. Permitem iniciar diversas cargas ao
mesmo tempo.
Espoleta Elétrica de Retardo é composta por um estojo de alumínio onde estão inseridos uma
ponte elétrica, o elemento de retardo e as cargas de iniciação. Conectada aos fios condutores, a ponte
elétrica inicia o elemento de retardo, conforme o tempo da espoleta, em seqüência a azida de chumbo e a
carga principal de PETN.
Linha Silenciosa (não elétricos) : Basicamente o sistema se baseia em um tubo plástico cuja a
superfície interna é impregnada com uma substância reativa que mantém a propagação da onda de choque
a uma velocidade de cerca de 2.000 m/s. Esta onda tem energia suficiente para iniciar um explosivo
primário ou uma espoleta de retardo. Uma vez que a reação está confinada no tubo, este não explode e
atua como mero condutor de energia. Este tubo é fabricado em plástico de alta qualidade com um
diâmetro externo de cerca de 3 mm. Na sua forma padrão ele é transparente e atende a maioria das
exigências dos desmontes de rochas. Para alguns casos, onde as condições são mais severas, existe um
tubo de alta qualidade (“Heavy Duty - HD“), o qual tem uma maior resistência ao desgaste e à tração.
Reforçadores (“booster”): São cargas explosivas de alta potência para reforçar a iniciação
de explosivos de baixa sensibilidade, como é no caso do ANFO, pastas detonantes e outros. Além de
serem utilizados para assegurar a continuidade da propagação da onda explosiva ao longo da carga
de coluna constituída por aqueles explosivos. Os reforçadores são constituídos de carga explosiva
acondicionada em um corpo plástico de formato tronco-cônico, dotado de um furo central ao longo
de toda altura. A iniciação é feita por meio de cordel detonante passando através do furo central, ou
por espoletas simples ou elétricas.
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Operador de Mina
Tem-se provado que a forma do reforçador pode contribuir para uma maior pressão de detonação
e melhoria da eficiência da iniciação, além de facilitar o carregamento.
Plano de Fogo
Introdução
Regras práticas estabelece valores iniciais para o Plano de Fogo e com os resultados vão-se
ajustando os valores até chegar a um ótimo (no. pequeno de fatias é necessário)
Conceitos Básicos
Em obras civis - φ varia de 51 a 100mm – mais usual 76 mm para bancadas entre 4 e 15m.
Afastamento
É a distância entre 2 linhas de furos sucessivos ou da face livre (1 linha de furo).
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Operador de Mina
Regra prática:
Vt = 45 x d furo (mm)
- Para Afastamentos > 60 d furo a rocha somente é fissurada na região próxima ao furo.
- Para A entorno de 60 vezes a rocha é quebrada em grandes blocos até a face da bancada, porém
não existe o deslocamento da face.
- Para Afastamentos próximos de 40 vezes a rocha é quebrada e lançada com uma pilha de 2/3 da
altura da bancada.
- Para Afastamentos próximos de 20 vezes do diâmetro do furo a rocha é lançada muito a frente
a pilha é muiito baixa (< 1/3 H) e a possibilidade de ultralançamento é alta e o tamanho dos fragmentos
são menores.
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Operador de Mina
Espaçamento
É à distância entre furos sucessivos da mesma linha.
Regra prática:
E = 1,0 a 1,3 Vp
Inclinação da fase ( α )
Evitar bancadas muito altas (> 20m) a não ser se forem executadas com DTH.
Depende:
Necessidade de reafiação das brocas. A prof. de perfuração deve ser um divisor exato do número
de metros que a coroa pode perfurar, sem necessitar reafiação
2 : 1 – H1 = 1,12 H + 0,2 Vt
Lf (m) = 1,3 Vt
Lc (m) = H1 – 2,3 Vt
Tampão (m) = Vt ou Vp
Quantidade de explosivo:
Cc = 40 a 50 % Cf
Tampão:Parte superior do furo, não é carregada com explosivo. Utiliza-se areia seca, pó de
pedra, argila.
Detonadas várias bancadas de uma determinada rocha, ficará caracterizado uma grandeza
denominada razão de carregamento, que traduz o consumo de explosivo.
p = (V . E. H ) / H1 (m3/m)
Ic = q . A + f . M
A = custo do kg de explosivo
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Operador de Mina
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Operador de Mina
Detonação amortecida:
Consiste em perfurar ao longo de linha limite da escavação (perímetro) e detonar com uma
espera de atraso em relação à linha principal, ou após a retirada do material do núcleo da escavação. Os
furos são carregados com explosivo leve.
V = 1,20 – 2,70m;
E = 0,90 – 2,10m.
Pré-seccionamento
Consiste em se fazerem furos de diâmetro geralmente entre 21/2¨a 4¨ (63,5 – 102mm), com
espaçamento relativamente pequeno na linha delimitante da escavação. Estas perfurações são carregadas
com explosivo e detonadas antes da escavação principal. Desta forma, detonam-se inicialmente as linhas
que constituirão o contorno da escavação. A detonação dos furos ocasionará ruptura do maciço rochoso
segundo o plano que contem os furos do método. Realizado o pré-seccionamento, executa-se
normalmente o desmonte do maciço.
91
Operador de Mina
Normas DNPM
O estéril, rejeitos e produtos devem ser definidos de acordo com a composição mineralógica da jazida,
as condições de mercado, a economicidade do empreendimento e sob a ótica das tecnologias
disponíveis de beneficiamento.
A disposição de estéril, rejeitos e produtos deve ser prevista no Plano de Lavra – PL.
A construção de depósitos de estéril, rejeitos e produtos deve ser precedida de estudos geotécnicos,
hidrológicos e hidrogeológicos.
Os depósitos de rejeitos devem ser construídos com dispositivos de drenagem interna de forma que
não permitam a saturação do maciço.
Generalidades
Em caso de colapso dessas estruturas, os fatores de segurança devem ser suficientes para que se possa
intervir e corrigir o problema.
O plano de controle específico para cada caso deve estar à disposição na mina para a fiscalização.
Os depósitos de estéril, rejeitos, produtos, barragens e áreas de armazenamento, assim como as bacias
de decantação devem ser planejados e implementados por profissional legalmente habilitado e atender
às normas em vigor.
Os depósitos de estéril, rejeitos ou produtos e as barragens devem ser mantidos sob supervisão de
profissional habilitado e dispor de monitoramento da percolação de água, da movimentação, da
estabilidade e do comprometimento do lençol freático.
Em situações de risco grave e iminente de ruptura de barragens e taludes as áreas de risco devem ser
evacuadas, isoladas e a evolução do processo monitorada e todo o pessoal potencialmente afetado
deve ser informado imediatamente.
Deve ser elaborado plano de contingência para fazer face a essa possibilidade.
Os acessos aos depósitos de estéril, rejeitos e produtos devem ser sinalizados e restritos ao pessoal
necessário aos trabalhos ali realizados.
A estocagem definitiva ou temporária de produtos tóxicos ou perigosos deve ser realizada com
segurança por pessoal qualificado e de acordo com a regulamentação vigente.
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Operador de Mina
Não devem ser promovidas modificações dos locais e nas metodologias de estocagem sem prévia
comunicação, devidamente documentada, ao DNPM.
a) devem ser adotadas medidas para se evitar o arraste de sólidos para o interior de rios, lagos ou
outros cursos de água conforme normas vigentes;
b) a construção de depósitos próximos às áreas urbanas deve atender aos critérios estabelecidos pela
legislação vigente garantindo a mitigação dos impactos ambientais eventualmente causados;
c) dentro dos limites de segurança das pilhas não é permitido o estabelecimento de quaisquer
edificações, exceto edificações operacionais, enquanto as áreas não forem recuperadas, a menos que
as pilhas tenham estabilidade comprovada;
e) no caso de disposição de estéril ou rejeitos sobre drenagens, cursos d´água e nascentes, deve ser
realizado estudo técnico que avalie o impacto sobre os recursos hídricos, tanto em quantidade quanto
na qualidade da água;
f) quando localizada em áreas a montante de captação de água sua construção deve garantir a
preservação da citada captação;
g) deve estar dentro dos limites autorizados do empreendimento e h) devem ser tomadas medidas
técnicas e de segurança que permitam prever situações de risco.
No caso de disposição de estéril, rejeitos e produtos em terrenos inclinados devem ser adotadas
medidas de segurança para assegurar sua estabilidade.
Deve ser observado o ângulo de inclinação máximo em relação à horizontal para o plano de
deposição do material, levando em consideração as condições de estabilidade.
Durante o alteamento e construção dos sistemas de disposição deve ser feito o monitoramento da
estabilidade dos mesmos e dos impactos ao meio ambiente.
Devem ser controlados regularmente todos os depósitos e bacias de decantação bem como suas
instalações.
Deve ser feito o monitoramento constante dos sistemas de disposição de forma que permita prever o
nível de qualidade dos efluentes e as situações de riscos.
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Operador de Mina
A construção de depósitos de estéril, rejeitos e produtos em pilhas deve ser precedida de projeto
técnico.
b) a geotecnia e hidrogeologia;
Na determinação da capacidade, das dimensões e do método construtivo dos depósitos devem ser
adotadas medidas para evitar ou minimizar:
b) erosão eólica;
c) deslizamento do material;
e) incêndio ou queima.
O talude das pilhas deve ser projetado obedecendo as normas técnicas existentes.
Não é permitida a construção de bacias de decantação sobre pilhas sem autorização do DNPM.
Devem ser consideradas as seguintes regras básicas para conformação das pilhas:
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Operador de Mina
A construção de barramento para acumulação de rejeitos líquidos deve ser precedida de projeto
técnico.
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Operador de Mina
No tratamento dos efluentes líquidos incluindo as águas da mina, da usina e de drenagem, devem ser
esgotadas todas as possibilidades técnicas e econômicas de forma a maximizar a quantidade de água a
ser recirculada.
Quando a recirculação completa não for possível, os efluentes líquidos que estiverem fora dos limites
e padrões estabelecidos pela legislação vigente de proteção ao meio ambiente devem ser recolhidos e
tratados antes de serem lançados nos corpos receptores.
O tratamento dos efluentes líquidos deve ser executado através de processos adequadamente
projetados e em conformidade com a legislação vigente.
Os barramentos e bacias de decantação devem ser calculados e protegidos de modo que águas
superficiais não prejudiquem seu funcionamento
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A principal função do óleo lubrificante é reduzir o desgaste das peças e possibilitar o funcionamento
pleno dos equipamentos. O óleo também ajuda na transmissão da força mecânica e na vedação do
conjunto. De maneira geral, portanto, trata-se de um componente sobre o qual se deve ter atenção
especial.
E é exatamente por sua importância que o vazamento de óleo é uma situação que traz vários problemas
para uma empresa, a começar pelo custo do próprio material desperdiçado. Há também os custos com
mão de obra, uma vez que alguém da equipe deve ficar responsável pelo reabastecimento da máquina
após o vazamento. Outro custo que deve ser considerado é o da aquisição do óleo, visto que envolve todo
um processo que começa pelo pedido e passa por recebimento, controle de qualidade, estoque e outras
etapas do processo de aquisição.
Os lubrificantes líquidos são compostos de óleo base, que pode ser mineral ou sintético. O lubrificante
mineral é produzido a partir de óleos básicos derivados do refino do petróleo bruto. Durante o processo,
as propriedades de lubrificação do petróleo são separadas de componentes indesejáveis para o
lubrificante, como as ceras. Os lubrificantes minerais se ajustam a motores convencionais, e sua
viscosidade se adapta às temperaturas do motor.
Por sua vez, o lubrificante sintético, produzido em um processo químico mais caro, possibilita melhor
desempenho se comparado ao óleo mineral. Esses óleos, que passam por um processo de reações
químicas, são mais resistentes ao calor e menos voláteis do que os lubrificantes minerais. O óleo sintético
flui com mais facilidade a temperaturas de partida, momento em que o desgaste é maior.
As empresas que atuam no setor industrial sabem da importância de contar com equipamentos de
segurança para atendimento e resposta em casos de problemas. Neste sentido, é preciso fazer o uso
correto dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).
São considerados EPIs todos os dispositivos ou produtos de uso individual dos quais o trabalhador faça
uso com a finalidade de proteção em relação a riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde
durante a execução de suas tarefas. A norma que classifica e regulamenta o uso do EPI é a NR-06, da
Portaria nº 3.214/78 MTB. Segundo essa norma, a empresa é obrigada a fornecer aos seus funcionários,
de forma gratuita, o EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento.
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Estatísticas da ONU indicam que vazamentos e derrames de óleo armazenado são a principal fonte de
poluição na Europa. Produtos absorventes e de contenção de vazamentos e derramamentos de óleo e
outros líquidos perigosos para o meio ambiente são importante fonte de controle desta poluição.
Podem acontecer no mar, num rio ou lago, na superfície do solo, à beira mar, etc. Equipamentos mais
comuns anti-derramamento de óleo: barreiras flutuantes, skimers, dispersantes, absorventes e adsorventes
de óleo e oscoagulantes.
16.3.1 Barreiras
As barreiras podem ser flutuantes ou físicas de superfície. As flutuantes são usadas na recolha de óleo
na superfície da água, para contenção, desvio ou absorção posterior. As barreiras cercam a mancha e
reduzem a sua propagação, protegem a entrada de portos ou de áreas biologicamente sensíveis ou para
desviar o petróleo para uma área onde ele possa ser recuperado.
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16.3.2 Skimers
Os Skimers removem o óleo sobrenadante com dispositivos mecânicos como bombas, sistemas de vácuo,
cilindros rotatórios, escovas, etc.
A eficiência destes equipamentos depende das condições meteorológicas pois em água movimentada
pode retirar água junto com o óleo. São normalmente usados em conjunto com barreiras flutuantes para
reaproveitamento do óleo.
16.3.3 Dispersantes
Estes dispersantes, ao remover o óleo da superfície da água, protegem pássaros, mamíferos marinhos,
tartarugas e costas sensíveis. Dispersantes químicos não afundam o petróleo deixando-o em
suspensão na coluna de água. Os dispersantes devem ser evitados em águas rasas costeiras, manguezais,
pântanos, ou águas sobre os recifes de coral e das algas por sua eventual toxicidade.
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Materiais absorventes e adsorventes de óleo de diversos tipos são usados para absorver manchas de
óleo em movimento. Depois de saturados tem que ser substituídos. Absorventesrecuperam o óleo para
dentro do material poroso e no caso de adsorventes o óleo adere à superfície. Exemplo de sorventes
naturais: turfa, serragem e sintéticos são as mantas, almofadas e colchões de polipropileno, espuma de
poliéster, poliestireno e poliuretano. São normalmente aplicados à mão e se recuperam com redes,
ancinhos, etc. – quando saturados de óleo.
16.3.5 Coagulantes/Floculantes
O floculante pode ser usado sobre manchas e derrames de petróleo, óleos vegetais ou para aderir a
superfícies como paredes, areias contaminadas, rochas e outras estruturas absorvendo a mancha de óleo
das superfícies através de suas propriedades tensoativas. A aplicação é feita diretamente através de
pulverização nas superfícies contaminadas e sua eficiência será ativada com o aumento da energia
cinética do movimento das ondas do mar.
Os absorventes floculantes em pó , logo após a absorção pelo óleo, carregam o óleo vegetal ou mineal
para o fundo do tanque, lago ou oceano. O processo pode demorar entre 30 a 40 minutos para absorver e
coagular todo o óleo.
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As moléculas do coagulante se juntam ao óleo reduzindo a tensão interfacial entre o óleo e a água,
absorvendo o óleo. No fundo do corpo hídrico se promove uma dissolução e digestão lenta deste óleo na
água sob ação de microrganismos sem causar maiores danos na superfície. Além de quebrar a massa de
óleo em gotículas de óleo e glóbulos, aumenta a área de superfície do óleo emulsionado aumentando a
oxidação biológica fazendo com que o óleo se degrade mais rapidamente do que o óleo que não tenha
sido disperso. Os óleos podem ter composição e propriedades variadas, mas, em geral, para óleos
minerais se recomenda o uso de coagulante OILFLOC M e para derrames de óleos
vegetais o OILFLOC V.
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22.24.1 As atividades em subsolo devem dispor de sistema de ventilação mecânica que atenda aos seguintes requisitos:
a) suprimento de oxigênio;
22.24.1.1 Devem ser observados os níveis de ação para implantação de medidas preventivas, conforme disposto nesta
Norma.
22.24.2 Para cada mina deve ser elaborado e implantado um projeto de ventilação com fluxograma atualizado
periodicamente, contendo, no mínimo, os seguintes dados:
c) localização e função de todas as portas, barricadas, cortinas, diques, tapumes e outros dispositivos de controle do fluxo de
ventilação.
22.24.2.1 O fluxograma de ventilação deverá estar disponível aos trabalhadores ou seus representantes e autoridades
competentes.
22.24.2.2 Um diagrama esquemático do fluxograma de ventilação, de cada nível, deve ser afixado em local visível do respectivo
nível.
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22.24.3 Todas as frentes de lavra devem ser ventiladas por ar fresco proveniente da corrente principal ou secundária.
22.24.4 É proibida a utilização de um mesmo poço ou plano inclinado para a saída e entrada de ar, exceto durante o trabalho de
desenvolvimento com exaustão ou adução tubuladas ou através de sistema que garanta a ausência de mistura entre os dois fluxos de
ar.
22.24.5 Em minas com emanações de grisu, a corrente de ar viciado deve ser dirigida ascendentemente.
22.24.5.1 A corrente de ar viciado só poderá ser dirigida descendentemente mediante justificativa técnica.
22.24.6 Nos locais onde pessoas estiverem transitando ou trabalhando, a concentração de oxigênio no ar não deve ser inferior a
dezenove por cento em volume.
22.24.7 A vazão de ar necessária em minas de carvão, para cada frente de trabalho, deve ser de, no mínimo, seis metros cúbicos por
minuto por pessoa.
22.24.7.1 A vazão de ar fresco em galerias de minas de carvão constituídas pelos últimos travessões arrombados deve ser de, no
mínimo, duzentos e cinqüenta metros cúbicos por minuto.
22.24.7.2 Em outras minas, a quantidade do ar fresco nas frentes de trabalho deve ser de, no mínimo, dois metros cúbicos por
minuto por pessoa.
22.24.7.3 No caso da utilização de veículos e equipamentos a óleo diesel, a vazão de ar fresco na frente de trabalho deve ser
aumentada em três e meio metros cúbicos por minuto para cada cavalo-vapor de potência instalada.
22.24.7.3.1 No caso de uso simultâneo de mais de um veículo ou equipamento a diesel, em frente de desenvolvimento, deverá ser
adotada a seguinte fórmula para o cálculo da vazão de ar fresco na frente de trabalho:
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22.24.7.3.2 No caso de desenvolvimento, sem uso de veículos ou equipamentos a óleo diesel, a vazão de ar fresco deverá se
dimensionada à razão de quinze metros cúbicos por minuto por metro quadrado da área da frente em desenvolvimento.
22.24.8 Em outras minas e demais atividades subterrâneas a vazão de ar fresco nas frentes de trabalho será dimensionada de
acordo com o disposto no Quadro II, prevalecendo a vazão que for maior.
22.24.9 O fluxo total de ar fresco na mina será, no mínimo, o somatório dos fluxos das áreas de desenvolvimento e dos fluxos das
demais áreas da mina, dimensionados conforme determinado nesta Norma.
22.24.10 A velocidade do ar no subsolo não deve ser inferior a zero vírgula dois metros por segundo nem superior à média de oito
metros por segundo onde haja circulação de pessoas.
22.24.10.1 Os casos especiais que demandem o aumento de limite superior da velocidade para até dez metros por segundo
deverão ser submetidos à instância regional do Ministério do Trabalho e Emprego - MTE.
22.24.10.2 Em poços, furos de sonda, chaminés ou galerias, exclusivos para ventilação, a velocidade pode ser superior a dez metros
por segundo.
22.24.11 Sempre que a passagem por portas de ventilação acarretar riscos oriundos da diferença de pressão, deverão ser instaladas
duas portas em série, de modo a permitir que uma permaneça fechada enquanto a outra estiver aberta, durante o trânsito de pessoas
ou equipamentos.
22.24.11.1 A montagem e desmontagem das portas de ventilação somente será permitida com autorização do responsável
pela mina.
22.24.12 Na corrente principal, as estruturas utilizadas para a separação de ar fresco do ar viciado, nos cruzamentos, devem ser
construídas com alvenaria ou material resistente à combustão ou revestido com material anti-chama.
22.24.12.1 Os tapumes de ventilação devem ser conservados em boas condições de vedação de forma a proporcionar um fluxo
adequado de ar nas frentes de trabalho.
22.24.13 A instalação e as formas de operação do ventilador principal e do de emergência devem ser definidas e estabelecidas no
projeto de ventilação constante do plano de lavra.
a) possuir ventilador de emergência com capacidade que mantenha a direção do fluxo de ar, de acordo com as atividades
para este caso, previstas no projeto de ventilação;
c) o ventilador principal e o de emergência devem ser instalados de modo que não permitam a recirculação do ar e
d) possuir sistema alternativo de alimentação de energia proveniente de fonte independente da alimentação principal para acionar
o sistema de emergência nas seguintes situações:
II. minas em que a falta de ventilação coloque em risco a segurança das pessoas durante sua retirada.
22.24.14.1 Na falta de alimentação de energia e de fonte independente da alimentação principal, o responsável pela mina deverá
providenciar a retirada imediata das pessoas.
22.24.15 A estação onde estão localizados os ventiladores principais e de emergência deve estar equipada com instrumentos
para medição da pressão do ar.
22.24.16 O ventilador principal deve ser dotado de dispositivo de alarme que indique a sua paralisação.
22.24.17 Os motores dos ventiladores a serem instalados nas frentes com presença de gases explosivos devem ser a prova de
explosão.
22.24.18 Todas as galerias de desenvolvimento, após dez metros de avançamento, e obras subterrâneas sem comunicação ou em
fundo-de-saco devem ser ventiladas através de sistema de ventilação auxiliar e o ventiladorutilizado deverá ser instalado em
posição que impeça a recirculação de ar.
22.24.19 Para cada instalação ou desinstalação de ventilação auxiliar deve ser elaborado um diagrama específico, aprovado
pelo responsável pela ventilação da mina.
22.24.20 A ventilação auxiliar não deve ser desligada enquanto houver pessoas trabalhando na frente de serviço, salvo em casos de
manutenção do próprio sistema e após a retirada do pessoal, permitida apenas a presença da equipe de manutenção, seguindo
procedimentos previstos para esta situação específica.
22.24.21 É vedada a ventilação utilizando-se somente ar comprimido, salvo em situações de emergência ou se o mesmo for tratado
para a retirada de impurezas.
22.24.22 O pessoal envolvido na ventilação e todo o nível de supervisão da mina, que trabalhe em subsolo, deve receber treinamento
em princípios básicos de ventilação de mina.
22.24.23 Devem ser executadas, mensalmente, medições para avaliação da velocidade, vazão do ar, temperatura de bulbo seco e
bulbo úmido contemplando, no mínimo, os seguintes pontos:
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22.24.24 No caso de minas grisutosas ou com ocorrência de gases tóxicos, explosivos ou inflamáveis o controle da sua
concentração deve ser feito a cada turno, nas frentes de trabalho em operação e nos pontos importantes da ventilação.
QUADRO II
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19 MOVIMENTAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
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