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BIOGRAFIAS

São Paulo, 14 de Janeiro de 2010


Produzido pela equipe da Biblioteca LFG

“Eu não sou um homem, sou uma dinamite (NIETZSCHE Ecce Homo. Cap. IV: Porque sou um destino,).”
Friedrich Wilhelm Nietzsche

Filósofo alemão
“Aquilo que se faz por amor está sempre além do bem e do mal”

FRIEDRICH NIETZCHE
Nascido no dia 15 de Outubro de 1844 na pequena cidade de Röcken, na Prússia, Friedrich Wilhelm Nietzsche era o
primogênito de Karl Ludwing e Franziska Oehler, descendentes de família protestante. Órfão de pai aos cinco anos,
Nietzsche passou a sua infância em Naumburg, uma pequena cidade da Alemanha às margens do rio Saale, onde
cresceu em companhia da mãe, tias e avó. Foi batizado como Friedrich Wilhelm em homenagem ao rei da Prússia. Mais
tarde, o filósofo abandonou o nome do meio. Considerado por professores como um aluno brilhante, recebeu dos
colegas o apelido de "pequeno pastor", profissão dos seus avós, que eram protestantes. Aos 14 anos, em conseqüência
de sua dedicação aos estudos, obteve uma bolsa na renomada escola de Pforta. Lá, ganhou fluência em grego e latim e,
ao mesmo tempo, começou a questionar os ensinamentos do cristianismo.

Convocado para o Exército em 1867, escapou da atividade devido a uma queda durante uma cavalgada. Convencido
por um professor, passou a morar em Leipzig para estudar filologia. Com apenas 24 anos, conseguiu ser nomeado
professor de filologia clássica na Universidade de Basiléia. Seu primeiro trabalho acadêmico conhecido foi "A Origem e
Finalidade da Tragédia", que escreveu em 1871.

Enquanto alguns homens são apegados em demasia às suas crenças (numa verdadeira escravidão religiosa), outros
são radicalmente contra o pensamento espiritualista e religioso em geral. Com efeito, conheceremos agora as principais
passagens da vida de um polêmico pensador alemão: o professor de filologia (Estudo da língua em toda sua amplitude,
e dos escritos que a documentam) Friedrich Wilhelm Nietzsche (1844-1900), que não só era céptico e materialista, como
ainda se declarava totalmente adverso ao mais conhecido e venerado homem de toda a história da humanidade: Jesus
de Nazaré - o Cristo. A biografia de Nietzsche é a história de uma existência de errança, sofrimento e solidão. Seu
pensamento rebelde e insolente desafia as normas de sua época e declara guerra aos valores do seu tempo. Com
efeito, esse homem atribui-se a missão de derrubar a base dos ideais do Ocidente - o Cristianismo - para instaurar os
valores materialistas que ele julgava "bons".

Saúde debilitada

Em 1870, acontece a guerra franco-prussiana e Nietzsche participa como enfermeiro do Exército, mas uma crise de
difteria e disenteria impede o filósofo de continuar trabalhando. Em 1873 surgem os primeiros problemas de saúde,
numa vida marcada por desilusões amorosas, pouco contato com a família e até três tentativas de suicídio. Doente, em
1879, apresenta uma carta de demissão à Universidade e abraça uma vida errante, vivendo de uma modesta pensão
anual. Em vão, tentou se casar. Apaixonado por uma "jovem russa" que conhecera em 1882 teve seu pedido de
casamento recusado. Pouco tempo depois Lou Salomé já estava casada com um dos melhores amigos do infeliz filósofo
rejeitado

Com crises constantes de cefaléia, problemas de visão e dificuldade para se expressar, foi obrigado a interromper a sua
carreira universitária por um ano, mas não deixou de escrever. Quando tentou retornar às atividades acadêmicas,

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Friedrich Nietzsche
14 de janeiro de 2010

enfrentou sérios problemas em suas cordas vocais que tornaram a sua fala quase inaudível. Em 1879, quase cego,
Nietzsche abandonou definitivamente a universidade, passando a dedicar-se exclusivamente à escrita. Neste período,
editou seus principais livros, mas a fama somente chegou ao final do século 19, perto de sua morte. Publicou, então,
"Humano, muito humano", e passou temporadas em Veneza e Gênova. Muito abatido com a rejeição por parte de Lou
Andréas Salomé, com quem pretendia se casar, o filósofo voltou a morar com a mãe e a irmã, sempre demonstrando
solidão e sofrimento.

Durante muito tempo, ele mesmo arcava com as despesas de publicação dos seus livros, que enviava para as pessoas
conhecidas, que não se interessavam. O reconhecimento só veio quando já estava quase no fim da vida. Por tudo isso,
Nietzsche passou a viver solitário, discriminado, e inquieto, quando passou a escrever cartas consideradas estranhas,
até ser internado na clínica psiquiátrica da Basiléia com paralisia progressiva do cérebro. Perdeu a razão, oficialmente,
no início de 1889 e passou os últimos onze anos de sua vida tutelado pela família, vindo a falecer em Weimar,
completamente alheio à realidade à sua volta, ao meio-dia de 25 de Agosto de 1900.

Neste período, desempenhou um papel importantíssimo a irmã do adoentado pensador, Elizabeth Föster-Nietzsche, que
através de trâmites judiciários, recebeu a custódia de todos os seus escritos. Ela elaborou uma nova edição das obras e
divulgou o nome do irmão na imprensa, fazendo-o ídolo e ganhando muito dinheiro. Com a renda proveniente dos
direitos autorais e das doações, criou em Weimar os Arquivos Nietzsche, sendo posteriormente visitada pelo próprio
Hitler e enterrada com honras nacionais quando finalmente também desencarnou. O filósofo morreu em 25 de agosto de
1900, sem recuperar a sua sanidade mental.

Os estudiosos em Nietzsche classificam a sua obra como uma crítica aos valores ocidentais, da tradição cristã e
platônica. Desde seus primeiros textos, as idéias do filósofo grego Platão eram condenadas como decadentes. Ao
mesmo tempo, o filósofo repudiava o cristianismo e o classificava como 'platonismo para o povo'. A sua proposta era o
resgate de um super-homem criador, que ficasse além do bem e do mal.

Suas obras:
Entre músicas, poemas, conferências, livros e apêndices, é muito grande o seu número de escritos. Como não possuíam
uma seqüência lógica, optou por organizá-los em aforismos para publicação. O seu primeiro livro, "O Nascimento da
Tragédia no Espírito da Música", foi publicado em 1873 e agradou a muitos poucos. Por conseguinte, perdeu
praticamente todos os seus alunos e foi excomungado do círculo dos filólogos.
Eis as obras mais conhecidas do pensador alemão: "Humano, Demasiadamente Humano" (1878), "Aurora" (1881), "A
Gaia Ciência" (1882), "Assim Falou Zaratrusta" (1883), "Para-Além de Bem e Mal" (1885), "Genealogia da Moral" (1887),
"Crepúsculo dos Ídolos" (1888), "O Anticristo" (1888) e sua autobiografia "Ecce Homo" (1888).

Contudo o reconhecimento só veio quando já estava quase no fim da vida.

“O que não provoca minha morte faz com que eu fique mais forte”.
NIETZCHE

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Disponível em: (WWW. pensador.info/autor/Friedrich_Nietzsche/biografia/ Acesso em: 14/01/2010

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O reconhecimento só veio quando já estava quase no fim da vida.

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