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PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE TRIBUTÁRIA.

Em consonância com o disposto no ARTIGO 150, III, ALÍNEAS


“B” E “C”, da Constituição Federal, temos:
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao
contribuinte, é VEDADO à União, aos Estados, ao Distrito
Federal e aos Municípios:
III – cobrar tributos:
b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada
a lei que os instituiu ou aumentou;
c) antes de decorridos noventa dias da data que haja sido
publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o
disposto na alínea “b”.

ARTIGO 150, III, “b”, CF Artigo150,III, “c”, CF


PRINCÍPIO DA PRINCÍPIO DA
ANTERIORIDADE ANTERIORIDADE

DENOMINAÇÃO: DENOMINAÇÃO:

·ANUAL ·PRIVILEGIADA
·DE EXERCÍCIO ·QUALIFICADA
·COMUM ·NONAGESIMAL

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A Constituição exige que a lei crie ou aumente o tributo seja
anterior ao exercício financeiro em que o tributo seja cobrado e,
ademais, que se observe a antecedência mínima de noventa dias
entre a data da publicação da lei que o instituiu ou aumentou e a
data em que possa aplicar-se.
Enquanto o estudo da legalidade tributária leva o aplicador da
norma a entender, na tributação, a extensão semântica do
vocábulo “COMO”, a análise da anterioridade tributária
permitirá ao interprete captar a dimensão “QUANDO”.

O que é ANO FISCAL?

No Brasil coincide com o ANO CIVIL (período de 1º de


janeiro a 31 de dezembro), nos termos do artigo 34 da Lei n.
4. 320/64.

Qual a Finalidade do Princípio da


Anterioridade?

O Princípio da Anterioridade tem por fim a


SEGURANÇA JURÍDICA, evitando-se que o
contribuinte se veja diante de uma inesperada cobrança tributária.

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O legislador constituinte sinaliza a possibilidade de
se criar ou aumentar o tributo a qualquer tempo.
Impõe que a eficácia da lei criadora ou majoradora
fique suspensa até o início do ano posterior
quando deverá incidir.

• Tributo criado ou majorado


em março de 2002;
incidência em 1º de janeiro
de 2003.
EXEMPLO

• Tributo criado e ou
majorado em novembro de
2003; incidência em 1º de
janeiro de 2004.
EXEMPLO

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Regra do Princípio

Anterioridade Anual

+
Anterioridade
Nonagesimal.

CUMULATIVA.

•Aumento do tributo em 10 de agosto de 2010:

•Exercício seguinte: 1º de janeiro de 2011 + 91 dias - os três meses


restantes (setembro a novembro).
•Cobrança do Tributo: 01 de janeiro de 2011.
Exemplo

• Aumento do tributo em 15 de dezembro de 2010:


• Exercício seguinte: 1º de janeiro de 2011 + 91 dias do termo inicial (15
de dezembro de 2010) - os dias restantes.
• Cobrança do tributo: final de março de 2011.
Exemplo

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CASO O TRIBUTO SEJA CRIADO
OU MAJORADO ENTRE OS
MESES DE JANEIRO E Aplicação
SETEMBRO DE UM ANO, A
INCIDÊNCIA DO GRAVAME CUMULATIVA
OCORRERÁ SEMPRE EM 1º DE
JANEIRO DO ANO POSTERIOR.

REGRA GERAL

Se o tributo for criado ou


majorado entre OUTUBRO E O princípio da
DEZEMBRO, em razão do Anterioridade NÃO
impacto temporal dos 90 DIAS,
a data de incidência poderá ser SE APLICA A TODOS
posterior a 1º DE JANEIRO DO OS TRIBUTOS
ANO SUBSECUTIVO.

O Princípio da Anterioridade

Cláusula Pétrea.

É garantia individual do contribuinte.

(artigo 60, § 4º, CF)

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As exceções ao Princípio da
Anterioridade Anual.

ARTIGO 150, § 1º, PARTE INICIAL, DA CF:


EXTRAFISCALIDADE E CIRCUNSTÂNCIAS DE
URGÊNCIA E RELEVÂNCIA.
·IMPOSTO SOBRE IMPORTAÇÃO (II)
·IMPOSTO SOBRE EXPORTAÇÃO (IE)
·IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS (IPI)
·IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES FINANCEIRAS (IOF)
·IMPOSTO EXTRAORDINÁRIO DE GUERRA (IEG)
·EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO PARA CALAMIDADE
PÚBLICA OU GUERRA EXTERNA (EC- CALA/GUE).

CIDE – COMBUSTÍVEL.
ARTIGO 177, § 4º, INCISO I, ALÍNEA “B”, CF.
Não se aplica a regra da ANTERIORIDADE ANUAL / reduzir e
restabelecer a alíquota por ato do poder executivo.

ICMS – COMBUSTÍVEL
ARTIGO 155, § 4º, INCISO IV, ALÍNEA “c”, CF.
Não se aplica a regra da ANTERIORIDADE ANUAL / reduzir e
restabelecer a alíquota por ato do poder executivo (Estadual).

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As exceções ao Princípio da
Anterioridade Nonagesimal.

Artigo 150, § 1º, segunda parte, da CF:


EXTRAFISCALIDADE e circunstâncias de URGÊNCIA e
RELEVÂNCIA (Gravames).
·IMPOSTO SOBRE IMPORTAÇÃO (II)
·IMPOSTO SOBRE EXPORTAÇÃO (IE)
·IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES FINANCEIRAS
(IOF)
·IMPOSTO EXTRAORDINÁRIO DE GUERRA (IEG)
·EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO PARA
CALAMIDADE PÚBLICA OU GUERRA EXTERNA
(EC- CALA/GUE).

IMPOSTO DE RENDA (IR)


ALTERAÇÃO DA BASE DE CÁLCULO DO IPTU E
DO IPVA.

RETIRADOS:

·O IPI

·A CIDE – COMBUSTÍVEL

·O ICMS – COMBUSTÍVEL.

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Conclusão: Tabela.

TRIBUTOS A PAGAR
TRIBUTOS A PAGAR NO EXERCÍCIO
PAGOS JÁ, JÁ! 90 DIAS APÓS O SEGUINTE,
AUMENTO. SOMENTE (SEM A
CUMULAÇÃO DOS
90 DIAS):
·II
·IE ·IPI ·IR
·IOF ·CIDE- ·BASE DE
·IEG COMBUSTÍVEL. CÁLCULO DO
·EMPRÉSTIMO ·ICMS – IPVA E IPTU.
COMPULSÓRIO COMBUSTÍVEL.
(CALAMIDADE
PÚBLICA OU
GUERRA)

O Princípio da Anterioridade Especial para as


Contribuições Social – previdenciárias.

A Contribuição para a seguridade social (PIS,


COFINS, CSLL, entre outras) deverá ser exigida 90
dias após a publicação da lei que a instituiu ou a
modificou, conforme se depreende do artigo 195, §
6º, da CF:

Artigo 195. (...)

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§ 6º. As contribuições sociais de que trata este
artigo só poderão ser exigidas após decorridos
noventa dias da data da publicação da lei que as
houver instituído ou modificado, não se lhes
aplicando o disposto no art. 150, III, “b”.

• A União, em 1º de julho de
2008,publica lei aumentando a
alíquota da COFINS, de 3% para
3,5%, de certas pessoas jurídicas, a
primeira data em que o referido
aumento poderá produzir efeitos
será 29 DE SETEMBRO DE 2008.

Exemplo

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Tipos de Anterioridade. Artigo. Termo
contribuição. inicial.
Publicação
Social/Previdenciária Nonagesimal ou Artigo da lei que
Mitigada/Noventena. 195,§ houver
6º, CF. instituído
ou
modificado.
Publicação
Profissionais, Alínea da lei que
Interventivas Anterioridade Comum “b” houver
(em geral) e +
Sociais Anterioridade de 90 dias
+ instituído
(não previdenciárias). (EC n. 42/2003). Alínea ou
“c” aumentado.
(Artigo
150, III,
CF)



SONHO DOMADO

Sei que é preciso sonhar.

Campo sem orvalho, seca


A frente de quem não sonha.

Quem não sonha o azul do voo


perde seu poder de pássaro.

A realidade da relva
cresce em sonho no sereno
para não ser relva apenas,
mas a relva que se sonha.

Não vinga o sonho da folha

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se não crescer incrustado
no sonho que se fez árvore.

Sonhar, mas sem deixar nunca


que o sol do sonho se arraste
pelas campinas do vento.

É sonhar, mas cavalgando


o sonho e inventando o chão
para o sonho florescer.

© THIAGO DE MELLO
In Mormaço na Floresta, 1981.

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