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LUBANGO, 2016
Regulamento para a Realização dos Ensinos Clínicos em Enfermagem
Índice
Pág.
Anexos
Enfermagem
Os ensinos clínicos estão divididos em seis (6) áreas de cuidados de enfermagem: Ensino
Clínico em Enfermagem de Saúde Comunitária e Familiar, Ensino Clínico em Enfermagem
Médico-Cirúrgica e de Reabilitação (Serviço de Medicina), Ensino Clínico em Enfermagem
Médico-Cirúrgica e de Reabilitação (Serviço de Cirurgia), Ensino Clínico em Enfermagem de
Saúde Materna e Obstetrícia, Ensino Clínico em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediatria e
Ensino Clínico em Área Opcional (Enfermagem em Serviço de Urgência e Enfermagem em
Cuidados Intensivos).
O calendário dos ensinos clínicos (vide Anexo VIII – Calendário dos Ensinos Clínicos de
Enfermagem) coincide com o plano de estudos do Curso de Licenciatura em Enfermagem do
ISPT e segue o calendário académico da instituição (vide Anexo VII – Calendário Académico
(ISPT)), onde está comtemplada uma pausa que corresponde, aproximadamente, à pausa inter-
semestral do calendário académico, período no qual o estudante deve aproveitar para trabalhar
no trabalho final de curso, junto do respetivo orientador.
Cada ensino clínico tem um professor orientador e um enfermeiro tutor, ambos de referência
do ISPT, com exceção para o Ensino Clínico na Área Opcional, em que o professor orientador
e o enfermeiro tutor são a mesma pessoa, sendo, o enfermeiro tutor, um enfermeiro do serviço
ou da unidade de saúde onde se realiza o ensino clínico, ficando, tanto o professor orientador
como o enfermeiro tutor, adstritos ao mesmo local de ensino clínico ao longo de todo o ano
letivo.
Os ensinos clínicos realizam-se de segunda a sexta-feira, das 8h às 13h, com exceção para o
Ensino Clínico na Área Opcional, o qual realiza-se de acordo com o horário do enfermeiro
tutor, contemplando períodos de ensino clínico de segunda-feira a domingo, podendo incluir
dias feriados e outros dias superiormente determinados como dias de tolerância, enquadrados
em horários alternados das 8h às 17h e das 17h às 8h, sendo que, em cada ensino clínico, cada
estudante deve realizar um total de 150 horas de ensino clínico, devendo ser devidamente
descontado deste total os dias feriados e outros dias superiormente determinados como dias de
tolerância.
Enfermagem
1. Para efeitos de admissão nos ensinos clínicos, todo o estudante que não tenha
nenhuma disciplina em atraso deverá ser admitido aos ensinos clínicos, sendo que só é
permitida a admissão de estudantes para a realização de ensinos clínicos no início de
cada ano letivo, ou seja, todo o estudante que tenha uma ou mais disciplinas em atraso,
independentemente do semestre a que corresponda(m) a(s) disciplina(s), isto é, mesmo
que a(s) disciplina(s) seja(m) apenas e somente relativa(s) ao I Semestre, deve,
obrigatoriamente, aguardar sempre pelo início do ano letivo seguinte para ser admitido
aos ensinos clínicos;
2. Para efeitos de realização e de avaliação de cada ensino clínico, é permitido que
realizem ensinos clínicos e que sejam avaliados em ensino clínico (aquando da
realização de toda e qualquer prova de avaliação em ensino clínico, isto é, toda e
qualquer prova de avaliação oral, escrita, prática, etc.) apenas e somente os estudantes
devidamente identificados e em que o nome conste da lista de estudantes do respetivo
grupo de ensino clínico e que, simultaneamente, e de acordo com o Regulamento
Académico do ISPT, estejam assinalados nessa lista como estudantes com a propina
atualizada, ou, ainda, os estudantes que apresentem o talão-comprovativo de
pagamento atualizado da propina, devidamente carimbado e assinado pela secretaria
do ISPT, ou, em alternativa, um pedido escrito de autorização para o atraso no
pagamento da propina, devidamente autorizado, carimbado e assinado pela Direção do
ISPT, desde que o seu nome conste da lista de estudantes do respetivo grupo de ensino
clínico, lista essa que será atualizada mensalmente e entregue ao orientador do
respetivo grupo de ensino clínico;
10. Cada estudante está obrigado ao uso de identificação pessoal e de fardamento próprio,
de forma adequada, de acordo com as orientações do ISPT, bem como dos
instrumentos de trabalho adequados (canetas e/ou esferográficas com tinta de cor azul,
preta, vermelha e verde, caderno/bloco de apontamentos/notas, “Modelo de Registo de
12. O professor orientador e o enfermeiro tutor devem estar presentes, sempre que
possível, no local do ensino clínico, estando obrigados a uma presença mínima de um
dia por cada semana de ensino clínico, no caso do professor orientador, e de três dias
por cada semana de ensino clínico, no caso do enfermeiro tutor;
13. O professor orientador e o enfermeiro tutor devem reunir periodicamente com o seu
grupo de estudantes ao longo do ensino clínico, com o objetivo de averiguarem
possíveis dificuldades, dúvidas e/ou questões relacionadas com a aprendizagem e o
desenvolvimento dos estudantes no ensino clínico, e devem, obrigatoriamente, reunir
com cada estudante do seu grupo de ensino clínico, individualmente, na última semana
de cada ensino clínico, com o objetivo de discutirem a avaliação do estudante ao longo
do ensino clínico, de efetuarem a avaliação do estudo de caso realizado pelo estudante
e de realizarem a avaliação individual final do estudante, sendo da responsabilidade do
professor orientador a entrega do “Registo Individual da Avaliação Final em Ensino
Clínico” ao coordenador do curso, até ao final da primeira semana após o término de
cada ensino clínico;
14. Cada grupo de estudantes, de cada ensino clínico, e em todos os ensinos clínicos,
devem elaborar, em conjunto, e entregar ao respetivo professor orientador e, também,
ao respetivo enfermeiro tutor, até ao final de cada ensino clínico, uma reflexão sobre o
ensino clínico, com opiniões e sugestões de melhoria, ficando uma cópia da mesma no
local do ensino clínico, bem como devem elaborar e implementar planos e
intervenções de melhoria e desenvolver ações de formação no respetivo local de
ensino clínico;
15. O estudo de caso é o método de avaliação mais preciso para a avaliação do plano de
cuidados de enfermagem e, também, para analisar a capacidade do estudante na
identificação e na resolução de problemas. Assim, cada estudante deve escolher um
paciente, em cada ensino clínico, sobre o qual deve elaborar um estudo de caso, sendo
este avaliado no final de cada ensino clínico pelo professor orientador e pelo
enfermeiro tutor. A não realização do estudo de caso implica a reprovação do
estudante;
16. Devem ser entregues dois (2) exemplares do “Estudo de Caso” e dois (2) exemplares
da “Ficha de Registo Individual de Avaliação ao Longo do Ensino Clínico” (vide
Anexo II – Ficha de Registo Individual de Avaliação ao Longo do Ensino Clínico),
sendo um (1) exemplar de cada para o professor orientador e um (1) exemplar de cada
para o enfermeiro tutor, até ao último dia útil da penúltima semana do ensino clínico,
de forma a permitir uma leitura atempada e a respetiva avaliação durante a última
semana do ensino clínico. O incumprimento deste ponto implica a não avaliação do
ensino clínico e a consequente necessidade do mesmo ser repetido;
18. No último dia útil da terceira semana de cada ensino clínico haverá uma reunião geral
no Auditório do Campus do ISPT, com início às 08:30 e até às 13:30, com todos os
estudantes em ensino clínico e com todos os professores orientadores e todos os
enfermeiros tutores dos ensinos clínicos, para esclarecimento de dúvidas e/ou questões
e para avaliar a evolução dos ensinos clínicos, não havendo, por isso, ensinos clínicos
nos respetivos locais de ensino clínico neste dia. Assim, todos os estudantes, todos os
professores orientadores e todos os enfermeiros tutores estão obrigados a comparecer
nesta reunião geral;
19. No último dia útil da última semana de cada ensino clínico haverá um Seminário de
Monografia no Auditório do Campus do ISPT, como início às 08:30 e até às 13:30,
com todos os estudantes em ensino clínico, para formação, para esclarecimento de
dúvidas e/ou questões e para avaliar a evolução das monografias, no âmbito da
realização dos trabalhos de fim de curso, não havendo, por isso, ensinos clínicos nos
respetivos locais de ensino clínico neste dia. Assim, todos os estudantes estão
obrigados a comparecer neste Seminário de Monografia;
Desenvolver competências para a prestação, gestão e formação de cuidados de
enfermagem preventiva à familia, grupo e comunidade, tendo em vista a sua
autonomia na gestão dos processos de saúde e de doença;
Permitir ao futuro enfermeiro
a experiência das suas habilidades pessoais e do
relacionamento interpessoal;
Permitir a observação da realidade da unidade de saúde;
à luz dos conhecimentos articulados no
Analisar a prática do atendimento em saúde,
Curso de Licenciatura em Enfermagem.
Promover atividades que visem o conhecimento da população sobre a importância da
vacinação;
Diminuir oíndice de mortalidade por doenças preveníveis pelo plano nacional de
vacinação;
Melhorar as técnicas de administração das vacinas (0-9 meses);
Instruir sobre a importância da conservação do cartão de vacinas;
Aperfeiçoar a técnica de realização do estudo de caso;
Aprofundar os conhecimentos na realização do processo de enfermagem;
Desenvolver as habilidades na prestação de cuidados ao paciente como um todo, tendo
em vista a visão holística;
Refletir sobre as práticas realizadas;
Facilitar a ligação entre o conhecimento teórico e a realização da prática clínica;
Colaborar com a equipa multidisciplinar;
Conhecer a estrutura física da unidade de saúde;
da importância da adesão ao acompanhamento da enfermagem
Informar os pacientes
ao longo da vida;
Formar a população sobre cuidados de saúde primários;
Conhecer as enfermidades mais frequentes dos vários grupos;
à luz dos conhecimentos
Colocar em prática as normas de atendimento em saúde,
adquiridos no Curso de Licenciatura em Enfermagem;
Permitir ao futuro enfermeiro
a experiência das suas atividades pessoais e do
relacionamento interpessoal;
Promover a empatia entre o enfermeiro e o paciente;
Desenvolver as habilidades e as competências das técnicas de enfermagem, aos futuros
profissionais, em situação de urgência e/ou de emergência;
Realizar suturas a feridas traumáticas;
Realizar o tratamento de feridas;
Realizar os procedimentos aprendidos em âmbito académico;
Realizar consultas, à criança e ao adulto, em situação de urgência;
Avaliar os sinais vitais;
Acompanhar e observar as atividades desenvolvidas na unidade de saúde;
Conhecer a dinâmica organizacional e a metodologia de trabalho da equipa de
enfermagem;
Fornecer material de apoio, de acordo com as necessidades.
(Medicina e Cirurgia)
as ações realizadas e as suas implicações éticas e sociais para a essência
Refletir sobre
do cuidado;
Aplicar conhecimentos científicos avançados para a tomada de decisão autónoma,
reflexiva e baseada na melhor evidência disponível;
Aplicar o processo de enfermagem.
Como atividades previstas para este ensino clínico pretende-se que o estudante desenvolva
competências teórico-práticas, para as áreas da medicina e da cirurgia, na realização:
Da execução do processo de enfermagem;
Da execução do tratamento a feridas;
Da administração de medicação;
Da passagem pelo bloco operatório;
Do acompanhamento do paciente no pré, intra e pós-operatório;
Da educação para a saúde;
Da aplicação das técnicas de enfermagem (CVP, algaliação, ENG, CV, entre outras).
Para além das atividades referidas, o estudante deve ajustar as mesmas às suas necessidades
pessoais de aprendizagem e ao seu projeto de aprendizagem, tendo por base os princípios
fundamentais da enfermagem.
Realizar consultas pré-natal
Realizar consultas de planeamento familiar
Realizar partos
Assistir a parturiente durante todo o trabalho de parto
Prestar cuidados imediatos ao Recém-nascido
Assistir a cirurgias (obstetrícia e ginecologia)
Planear Sessões de Educação para a Saúde
Acompanhar a mulher no período puerperal
Prestar cuidados de enfermagem à mulher em situação de risco
Aplicar técnicas de enfermagem (algaliação, ENG, cateterização, realizar pensos,
alimentar, dar banho entre outros)
Participar em cirurgias do foro ginecológico e obstétrico
Realizar consultas de pediatria
Participação nas campanhas de vacinação (sempre que possível)
Prestar cuidados de enfermagem à criança respeitando todas as suas especificidades
Aplicar técnicas de enfermagem (algaliação, ENG, cateterização, realizar pensos,
alimentar, dar banho entre outros)
O presente ensino clínico tem como objetivo: Desenvolver competências para a prestação,
gestão e formação de cuidados de enfermagem em geral.
10
Este ensino clínico pretende ser o colmatar de todo o ensino e aprendizagem, sendo que, o
estudante deve ter, até ao momento, sedimentado conhecimentos que o capacitem a prestar
cuidados gerais ao paciente em situação crítica ou não.
Do mesmo modo, pretende-se que o estudante interaja no local de ensino clínico e que
participe nas atividades organizadas pelas instituições em causa. Dependendo do local em que
se realizar o ensino clínico, o estudante deve aproveitar o momento para aperfeiçoar
procedimentos e realizar atividades que não teve, até ao momento, oportunidade. Uma boa
forma é informar o professor orientador, o tutor e/ou a equipa de enfermagem do serviço e/ou
da instituição, de forma a gerir os cuidados, no sentido de facilitar a aprendizagem do
estudante.
Assim, nesta fase, pretende-se que o estudante ponha em prática todo o conhecimento teórico
e prático que adquiriu ao longo do curso de licenciatura, de forma eficiente e eficaz.
11
Duração do Ensino Clínico: ___ semanas (______ meses) N.º Total de Horas do Ensino Clínico: __________ horas
Rua Patrice Lumumba, N.º 34, R/Chão * Caixa Postal 298 * Telemóveis: 924 410 480 / 923 518 661 * Lubango –
Huíla Anexo I
Instituto Superior Politécnico Tundavala
Rua Patrice Lumumba, N.º 34, R/Chão * Caixa Postal 298 * Telemóveis: 924 410 480 / 923 518 661 * Lubango –
Huíla Anexo I
Instituto Superior Politécnico Tundavala
Duração do Ensino Clínico: ___ semanas (______ meses) N.º Total de Horas do Ensino Clínico: __________ horas
Insuficiente
Suficiente
NãoExequível
Excelente
MuitoBom
Mau
Bom
Domínios das Competências
1. Prestação de Cuidados
Promove a saúde 0 1 2 3 4 5 6
Identifica os problemas 0 1 2 3 4 5 6
Planeia os cuidados
0 1 2 3 4 5 6
Avalia os cuidados
0 1 2 3 4 5 6
Garante a continuidade dos cuidados
0 1 2 3 4 5 6
Estabelece uma relação terapêutica com o indivíduo
0 1 2 3 4 5 6
Estabelece uma relação terapêutica com a família
0 1 2 3 4 5 6
2. Gestão de Cuidados
Garante e mantém um ambiente seguro
0 1 2 3 4 5 6
Gere o tempo adequadamente
0 1 2 3 4 5 6
É capaz de se integrar na equipa
0 1 2 3 4 5 6
Contribui para o trabalho em equipa
0 1 2 3 4 5 6
Estabelece relações interpessoais construtivas
0 1 2 3 4 5 6
Utiliza os recursos materiais adequadamente
0 1 2 3 4 5 6
3. Responsabilidade
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Huíla Anexo II
Instituto Superior Politécnico Tundavala
5. Desenvolvimento Profissional
Observações:
1. A nota da avaliação (quantitativa e qualitativa) ao longo do ensino clínico deve considerar a seguinte escala de 20
valores: Mau (0 a 6 valores); Insuficiente (7 a 9 valores); Suficiente (10 a 13 valores); Bom (14 a 16 valores); Muito
Bom (17 a 19 valores); Excelente (20 valores)
3. O resultado da nota da avaliação (quantitativa e qualitativa) ao longo do ensino clínico deve ter este valor (192 pontos)
como referência na transformação para a escala de 20 valores
Apreciações Gerais:
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O Estudante: ____________________________________________________________________________________________
Rua Patrice Lumumba, N.º 34, R/Chão * Caixa Postal 298 * Telemóveis: 924 410 480 / 923 518 661 * Lubango –
Huíla Anexo II
Instituto Superior Politécnico Tundavala
Duração do Ensino Clínico: ___ semanas (______ meses) N.º Total de Horas do Ensino Clínico: __________ horas
Observações:
1. A nota da avaliação (quantitativa e qualitativa) final em ensino clínico deve considerar a seguinte escala de 20 valores:
Mau (0 a 6 valores); Insuficiente (7 a 9 valores); Suficiente (10 a 13 valores); Bom (14 a 16 valores); Muito Bom (17 a
19 valores); Excelente (20 valores).
Apreciações Gerais:
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O Estudante: ____________________________________________________________________________________________
Rua Patrice Lumumba, N.º 34, R/Chão * Caixa Postal 298 * Telemóveis: 924 410 480 / 923 518 661 * Lubango –
Huíla Anexo III
INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO TUNDAVALA MODELO DE REGISTO DE PASSAGEM DE TURNO DE ENFERMAGEM
Anexo IV
Quarto Género Dias de Diagnóstico Médico(a)
Nome do(a) Utente Notas de Evolução / Observações
/ Cama / Idade Internamento Médico Responsável
As Notas de Evolução/Observações incluem: Sinais Vitais (TA/FC/FR/Temp./Dor); Glicémia; Análises/Exames; Soro; O2; Alimentação (Dieta, Jejum, SNG); Eliminação (Eliminação Intestinal/Vesical, Diurese, Drenagem Vesical); Outros
Drenos; Pensos; Higiene e Conforto; Grau de Dependência/Independência; etc.
Anexo IV
INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO TUNDAVALA
ANEXO V
LUBANGO, 2016
Orientações para a Realização do Estudo de Caso em Enfermagem
Índice
Pág.
ESTRUTURA DO ESTUDO DE CASO 1
PROCESSO DE ENFERMAGEM 3
Anexos
– Campus)
Anexo I – Modelo das Notas de Evolução de Enfermagem
II
Elementos Pré-Textuais:
Capa (Logótipo e Nome da Instituição, Nome Completo do Estudante, Título
do Estudo de Caso, Local (Cidade) e Data) (Nota/Observação: Como
exemplificação e para uma melhor compreensão da estrutura de uma Capa,
vide Anexo A – Modelo de Capa)
Contracapa ou Folha de Rosto (Logótipo e Nome da Instituição, Nome
Completo do Estudante, Título do Estudo de Caso, Enquadramento do Estudo
de Caso com o Local de Estágio, Nome Completo do Orientador, Local
(Cidade) e Data) (Nota/Observação: Como exemplificação e para uma melhor
compreensão da estrutura de uma Contracapa ou Folha de Rosto, vide Anexo B
– Modelo de Contracapa ou Folha de Rosto)
Errata (Quando Aplicável)
Dedicatória
Agradecimentos
Indicação de Financiamento (Quando Aplicável)
Epígrafe
Resumo do Trabalho em Português e em Inglês e Noutra Língua (Opcional)
Listas de Abreviaturas, Siglas e/ou Símbolos (Quando Aplicável)
Listas de Figuras, Quadros, Tabelas, etc. (Quando Aplicável)
Índice ou Sumário (Nota/Observação: Como exemplificação e para uma
melhor compreensão da estrutura de um Índice ou Sumário, vide Anexo C –
Introdução (Contextualização do Ensino Clínico; Contextualização do Local
do Ensino Clínico (fisicamente e funcionalmente); Contextualização do Estudo
Patologia e Abordagem da Fisiopatologia
Avaliação Inicial de Enfermagem – Anamnese e Exame Físico;
Nota de Admissão de Enfermagem;
Identificação dos Problemas de Enfermagem;
Plano de Cuidados de Enfermagem;
Processo de Enfermagem:
Registo de Terapêutica;
Registo de Sinais Vitais, Registo de Glicémia e Registo de Administração de
Insulina, Registo
de Diurese, Registo de Balanço Hídrico, Registo de Outros
Parâmetros;
Nota de Alta de Enfermagem / Nota de Transferência de Enfermagem.
(Resumo, reflexivo, do Estudo de Caso; Reflexão sobre o Ensino
Conclusão
Clínico)
Lista das Referências Bibliográficas ou Bibliografia
Elementos Pós-Textuais:
Notas (Opcional)
Índices Remissivos de Autores e/ou Assuntos (Opcional)
Apêndices (Opcional)
Anexos:
(Definição/Descrição, Classificação,
V 2
i Instituto Superior Politécnico Tundavala (2016) (Anexo V)
a
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A
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Orientações para a Realização do Estudo de Caso em Enfermagem
(Definição/Descrição, Classificação,
Composição/Constituição/Conteúdo e Fases/Processo do ECD,
Indicações, Contraindicações, Efeitos Secundários, Cuidados e
Precauções Gerais, Interações do ECD, Via(s) de Execução do ECD,
Tempo de Execução do ECD, Intervalo de Tempo entre o mesmo ECD
e outros ECD’s, Recomendações para o ECD, Recomendações de
Alternativas de Outros ECD’s e Recomendações Gerais do ECD),
Cuidados e Precauções de Enfermagem Antes, Durante e Após o ECD,
Técnicas e Procedimentos de Enfermagem, Valores de Referência, etc.
(Outras Informações))
PROCESSO DE ENFERMAGEM
Neste sentido, e tendo por base os aspetos apontados, objetiva-se, neste documento, fazer uma
síntese do conceito e apresentar os respetivos constituintes, em que se vinculam os elementos
da prática profissional, inerentes ao Processo de Enfermagem (diagnósticos, intervenções e
resultados de enfermagem).
paciente relata verbalmente) + Exame Físico (Objetivo: o que o enfermeiro tem condições de
esperados
6. Registo de Terapêutica;
EXAME FÍSICO
Anamnese de Enfermagem
Do grego aná (trazer de novo) e mnesis (memória), é a parte mais importante do processo de
trabalho do enfermeiro, pois envolve o núcleo da relação profissional-paciente, além de
preservar o lado humano da enfermagem e orientar de forma objetiva os diagnósticos a serem
trabalhados e o plano de cuidados a serem prestados. A anamnese, em síntese, é uma
entrevista que tem por objetivo trazer de volta à mente todos os factos relativos ao paciente e
à sua situação atual de saúde/doença. Não é, no entanto, o simples registo de uma conversa. É
mais que isto, é o resultado de uma conversação com um objetivo explícito, conduzido pelo
enfermeiro e cujo conteúdo foi elaborado criticamente por ele.
Objetivos da Anamnese
Etapas da Anamnese
Uma anamnese sucinta e objetiva pode ser composta das seguintes partes:
1.1.1. Identificação do Paciente;
1.1.6. Apreciação dos Padrões Funcionais de Saúde (PFS’s) (Padrões e Hábitos Pessoais,
de Vida, Socioeconómicos e Psicossociais).
1.1. ANAMNESE
Nome Completo – Todo o paciente é um ser humano cuja individualidade deve ser
reconhecida e valorizada. Designar um ser humano pela patologia, que por
infelicidade ele é portador (aquela leucemia da cama 1, etc.), é desumano e nega os
princípios mais importantes do tratamento holístico. Da mesma forma, tratar o
paciente por apelidos (tio, mãe, etc.) demonstra falta de respeito e de sinceridade;
Nome Preferido – Nome pelo qual o paciente gosta de ser tratado;
Data de Nascimento e Idade – Cada grupo ou faixa etária apresenta maior ou menor
probabilidade para a incidência de certas doenças. O conhecimento destas
características epidemiológicas é importante para o raciocínio do diagnóstico de
enfermagem;
Género – A incidência das doenças não é igual nos dois sexos;
Escolaridade;
É o motivo ou a razão principal que levou o paciente a procurar o serviço de saúde (Por que o
senhor procurou os serviços de saúde?). Em geral, é registada textualmente, utilizando as
expressões utilizadas pelo paciente. A duração da queixa é importante para dar ideia do tipo
de doença (aguda, subaguda, crónica). O enfermeiro deve ter cuidado e não aceitar por queixa
as interpretações do paciente ou de outras pessoas, incluindo profissionais de saúde (p. ex.: o
paciente refere que o seu problema é "tensão alta" ou "menopausa" ou "hemorroidas", etc.).
Assim, em poucas palavras, o enfermeiro regista a queixa principal, isto é, o motivo que levou
o paciente a procurar ajuda.
Na história da doença atual é registado tudo o que se relaciona quanto à doença atual:
sintomatologia, início, história da evolução da doença, entre outros. A clássica tríade: quando,
como e onde, isto é, quando começou, como começou e onde começou. Em caso de dor, deve-
se caracterizá-la por completo.
Neste item, faz-se a descrição dos sintomas sentidos pelo paciente, desde o surgimento do
problema de saúde (há quanto tempo surgiram os sintomas, a intensidade, a duração, a
localização e a frequência dos mesmos; bem como, o alívio destes sintomas; as
hospitalizações relacionadas com o problema presente; tal como, outros dados sobre este
mesmo problema de saúde, como sejam os fatores relacionados, os tratamentos anteriores, as
medicações anteriores, etc.).
Deve-se iniciar a história da doença atual pelo início da sintomatologia e descrever toda a
evolução do episódio atual até ao momento de entrada no respetivo serviço.
Nos antecedentes pessoais procura-se adquirir informações sobre toda a história de saúde do
paciente, mesmo das condições que não estejam relacionadas com a doença atual, fazendo-se
uma breve descrição dos antecedentes pessoais de forma idêntica àquela que é feita na história
da doença atual, descrevendo-se, assim, as patologias existentes ou ocorridas, doenças
crónicas, o aparecimento e a duração destas, isto é, o início e, se existir, o fim, os possíveis
internamentos anteriores, as datas desses internamentos, alguma complicação que possa ter
ocorrido, tratamentos anteriores, medicações anteriores, etc..
Neste sentido, é importante registar, caso tenha ocorrido, os problemas de saúde que
ocorreram na infância; descrever problemas relacionados com o desenvolvimento; registar
alergias conhecidas; bem como, outras doenças desenvolvidas; hospitalizações e/ou cirurgias
anteriores; crises e/ou acontecimentos de vida significativos, passados e/ou recentes; e, ainda,
medicamentos usados no passado e/ou atualmente (Medicação Habitual / Terapêutica do
Domicílio), descrevendo quais (Medicamento), Posologia (Dosagem, Via de Administração e
Horário), Duração do Tratamento (no passado e/ou na atualidade) e Observações.
Assim, é importante questionar o paciente sobre problemas de saúde dos pais, dos irmãos e do
cônjuge, principalmente os problemas de saúde crónico-degenerativos, infecto-contagiosos e
neoplasias.
9
Psicossociais)
Neste ponto, é importante questionar o paciente sobre atividades de lazer e de recreação, sono
e repouso, atividade física, alimentação e hidratação, eliminações, tabagismo, etilismo ou
consumo de drogas, vida sexual, etc., bem como, é, também, importante questionar sobre a
moradia e o saneamento, sobre a existência de animais domésticos, pessoas com quem mora,
quem são os provedores dos recursos financeiros da família, quais são as relações
intrafamiliares existentes, etc..
Outras informações importantes são, por exemplo, a Religião (Sabe-se que certas religiões
limitam o tratamento médico e, por conseguinte, as ações de enfermagem. Por isso, devemos
registar sempre a religião que rege a vida do paciente), a Profissão e Local de Trabalho Atual
e Anterior (Apresenta importância no contexto das doenças ocupacionais, como por ex.:
Pneumoconioses (trabalhadores de minas ou pedreiras podem desenvolver fibrose pulmonar
decorrente da inalação crónica de pó de pedra), exposição a agentes tóxicos (inseticidas,
solventes orgânicos, etc.)), etc..
Entretanto, a colheita de dados dos Padrões Funcionais de Saúde (PFS’s) deve ter em atenção
as seguintes diretrizes:
10
Deve-se usar técnicas de entrevista descritas nos livros, como, por exemplo, incluir
silêncios e declarações, e não somente perguntas.
Como todos os dados representam dados subjetivos, não devem ser usadas aspas.
Todas as frases devem representar as palavras do indivíduo e dos familiares, ou as
palavras podem ser parafraseadas.
Uma vez que o sujeito de todas as frases é “Eu” ou “Nós”, não deve ser repetido em
demasia. As respostas da pessoa podem ser escritas em frases incompletas, como, por
exemplo: Vai à igreja todos os dias às 9 horas. (pressupõe-se que o sujeito seja “Eu”
ou “Nós”).
Quando as pessoas têm histórias longas para contar em relação a uma categoria
investigada, os dados podem ser encurtados por paráfrase, devendo-se ter cuidado para
manter a essência das suas descrições.
Sempre que possível, deve-se registar os dados na forma de indicadores ou indícios
(“pistas”) e não de inferências. Indícios são unidades de dados sensoriais. Inferências
são sentidos subjetivos que as pessoas aplicam aos indícios.
Deve-se evitar inserir diagnósticos na base de dados, como, por exemplo, ansioso (um
diagnóstico de enfermagem), sobre a relação do paciente com a família. Esse
enunciado só deverá ser parte da base de dados, somente se dito pelo paciente.
Deve-se considerar todas as categorias de investigação dos Padrões Funcionais de
Saúde (PFS’s) como incompletas em relação a todos os pacientes. Deve-se utilizar os
indícios surgidos na investigação. Por exemplo, se a paciente “Maria” diz que fuma
três maços de cigarros por dia, deve-se identificar se ela conhece os perigos do cigarro,
como ela se sente quanto ao uso do cigarro, qual é a sua motivação para parar de
fumar, se fumar afeta outros aspetos da sua vida e se possui outros fatores de risco
Neste sentido, uma estrutura da colheita de dados dos Padrões Funcionais de Saúde (PFS’s)
Padrão de Perceção – Controlo da Saúde
Sentido da Saúde;
Descrição do estado de saúde;
11
Promoção da saúde: alimentos e líquidos, exercício, estilo de vida e hábitos,
controlo do stresse;
Proteção da saúde: programas de controlo, visitasa profissionais de referência,
controlo do stresse, repouso, fatores económicos;
Autoexame das mamas e/ou dos testículos, tensão arterial, entre outros;
Conhecimento sobre como autoexaminar-se;
História clínica, hospitalizações e cirurgias, história clínica familiar;
Comportamentos de controlode problemas de saúde: dieta, exercício,
medicamentos, tratamentos;
Nomes, dose e frequência de medicamentos prescritos e/ou de medicamentos não
prescritos;
história familiar, estilo de
Fatores de risco relativos à saúde, como por exemplo:
vida e/ou hábitos, nível socioeconómico baixo.
Padrão Nutricional – Metabólico
Número normal de refeições e lanches;
Tipos e quantidades de alimentos e líquidos;
Lembrança das 24 horas ou história da dieta durante 3 dias;
Hábitos de compras e preparação das refeições;
Satisfação com o peso;
Influências nas escolhas alimentares (religiosas, étnicas, culturais, económicas);
Perceções das necessidades metabólicas;
Fatores relacionados (atividade, doença, stresse);
Fatores de ingestão: apetite, desconforto, paladar e olfato, dentes, mucosa oral,
náuseas e/ou vómitos, restrições alimentares, alergias alimentares;
História de problemas físicos e/ou psicológicos relacionados.
Padrão de Eliminação
quantidade, cor, odor, desconforto, nictúria,
Padrão urinário normal: frequência,
controlo, quaisquer mudanças;
quantidade, consistência,
Padrão normal para defecar: regularidade, cor,
desconforto, controlo, quaisquer mudanças;
Crenças de saúde e/ou culturais;
Nível de autocuidado: higiene íntima, higiene;
12
Auxílios à excreção: medicamentos, enemas;
Ações para prevenir cistite;
História de problemas físicos e/ou psicológicos relacionados.
Padrão de Atividade – Exercício
Atividades de Vida Diária (AVD’s)
Atividades Básicas de Vida Diária (ABVD’s)
Higiene pessoal
o Higiene oral;
maquilhagem, etc.).
Alimentação
o Uso dos talheres;
Locomoção
o Deslocar-se autonomamente.
Transferência
o Sair da cama e sentar-se numa cadeira e vice-versa;
o Transferir-se de uma cadeira para outra, para a sanita,
banheira ou outra superfície.
13
Atividades Instrumentais de Vida Diária (AIVD’s)
Preparar refeições;
Fazer tarefas domésticas;
Lavar roupas;
Gerir dinheiro;
Usar o telefone;
Tomar medicamentos;
Fazer compras;
Utilizar os meios de transporte.
Exercício: tipo, frequência, duração, intensidade;
Atividades de lazer;
Crenças sobre os exercícios;
Capacidade para o autocuidado: vestir-se (superior e inferior), banhar-se,
alimentar-se, higiene íntima;
Independência, dependência ou necessidade de assistência;
Uso de equipamento (bengala ou andarilho);
Fatores relacionados (autoconceito, etc.);
História de problemas físicos e/ou psicológicos relacionados.
Padrão de Sono – Repouso
Hábitos normais de sono (número de horas, horário de dormir e de despertar,
rituais para dormir, ambiente de sono, cansaço após o sono);
Crenças culturais;
Uso de auxiliares do sono (medicamentos, gravações de relaxamento);
Repouso e relaxamento com horário;
Sintomas de padrão de sono perturbado;
Fatores relacionados (dor, temperatura, envelhecimento, etc.);
História de problemas físicos e/ou psicológicos relacionados.
14
Padrão Cognitivo – Percetivo
Descrição dos sentidos: visão, audição, paladar, tato, olfato;
Auxílios aos sentidos (óculos, aparelho auditivo);
Mudanças recentes nos sentidos;
Perceção de conforto e/ou de dor;
Crenças culturais referentes à dor;
Auxílios para aliviar o desconforto;
Nível educacional;
Capacidade de tomar decisões;
História de problemas físicos, desenvolvimentais e/ou psicológicos relacionados.
Padrão de Autoperceção – Autoconceito
Self social: profissão, situação familiar, grupos sociais;
Identidade pessoal: descrição do self, pontos fortes e fraquezas;
Self físico:
todas as preocupações sobre o corpo, preferências e/ou coisas de que
não gosta;
Autoestima: sentimentos sobre si mesmo;
Ameaças ao autoconceito (doença, mudanças nos papéis);
História de problemas físicos e/ou psicológicos relacionados.
Padrão de Papel – Relacionamento
Descrições dos papéis com família, amigos, colegas de trabalho;
Satisfação e/ou insatisfação com papéis;
Efeito da condição de saúde;
Importância da família;
Estrutura e apoio da família;
Processos familiares de tomada de decisão;
Problemas e/ou preocupações familiares;
Padrões de educação dos filhos;
Relações com os outros;
Relações significativas;
História de problemas físicos e/ou psicológicos relacionados.
15
Padrão de Sexualidade – Reprodução
Preocupações e/ou problemas sexuais;
Descrição do comportamento sexual (práticas seguras das relações sexuais);
Conhecimento relativo a sexualidade e a reprodução;
Impacto do estado de saúde;
História menstrual e reprodutiva;
História de problemas físicos e/ou psicológicos relacionados.
Padrão de Enfrentamento – Tolerância ao Stresse
Natureza dos atuais stressores;
Nível de stresse percebido;
Descrição das respostas gerais e específicas ao stresse;
Estratégias normais de controlo do stresse e sua efetividade;
Mudanças e perdas de vida;
Estratégias de enfrentamento normalmente utilizadas;
Controlo percebido sobre os acontecimentos;
Conhecimento e uso de técnicas de controlo do stresse;
Relação do controlo do stresse com a dinâmica familiar;
História de problemas físicos e/ou psicológicos relacionados.
Padrão de Valor – Crença
Antecedentes culturais e/ou étnicos;
Condição económica, comportamentos de saúde relacionados ao grupo cultural
e/ou étnico;
Metas de vida;
O que é importante para o paciente e a família;
Importância da religião e/ou da espiritualidade;
Impacto dos problemas de saúde na espiritualidade.
Compreendemos por exame físico o levantamento das condições globais do paciente, tanto
físicas como psicológicas, no sentido de buscar informações significativas para a
16
A execução do exame físico em geral representa o primeiro momento de contato físico com o
paciente. As preocupações do estudante/enfermeiro em relação à sua competência, bem como
a manifestação de sentimentos, como medo, ansiedade e insegurança, podem interferir
diretamente na sua execução, ocasionando frustrações e receios diante do paciente. Por essa
razão, tais questões devem ser consideradas.
Para realizar o exame físico, é necessário que o examinador possua conhecimentos prévios de
anatomia, fisiologia, fisiopatologia e outras ciências afins.
Para que seja feito de maneira sistemática, o exame físico é desenvolvido em dois momentos:
Estado Geral
Estado Mental
Tipo Morfológico
Dados Antropométricos
Postura e Locomoção
Expressão Facial (Fácies)
Sinais Vitais
Pele, Mucosas e Anexos
1.2.2. Exame Específico dos Sistemas
Avaliação das Condições Emocionais e Mentais
História de Vida (Identificação;
Família; Adolescência; Atividade/Trabalho;
Moradia; O Adoecer; Projetos)
Significado da Enfermidade e do Internamento
Avaliação das Condições Emocionais
17
Apresentação geral
Linguagem
Nível de consciência e atividade intelectual
Qualidades da memória
Senso-Perceção
Humor e afeto
Pensamento
Capacidade de adaptação à realidade
Vontade
Psicomotricidade
Conduta na vida quotidiana e planos futuros
Exame Neurológico
Avaliação do Estado Mental
Inspeção
Avaliação do Nível de Consciência
Avaliação Pupilar
Avaliação da Coluna Cervical e Lombo-Sagrada
Exame do Equilíbrio
Avaliação da Função Motora
Tónus Muscular
Força Muscular
Avaliação da Função Sensitiva
Avaliação da Função Cerebelar e da Coordenação Motora
Avaliação dos Reflexos Superficiais
Reflexo Cutâneo-Plantar
Reflexo Cutâneo-Abdominal
Avaliação dos Reflexos Propriocetivos Miotáticos (Profundos)
18
Membros superiores
Membros inferiores
Avaliação dos Nervos Cranianos
Exame da Cabeça e do Pescoço
Exame da Cabeça
Crânio
Face
Olhos
Nariz e Seios Paranasais
Ouvidos
Boca
Exame do Pescoço
Exame do Tórax: Aparelho Cárdio-Circulatório
Inspeção
Palpação
Auscultação
Exame do Tórax: Aparelho Respiratório
Inspeção
19
Palpação
Percussão
Auscultação
Exame do Abdómen: Aparelho Digestivo
Exame do Abdómen
Inspeção
Auscultação
Percussão
Palpação
Exame do Reto e do Ânus
Inspeção
Palpação
Exame do Abdómen: Aparelho Urinário
Inspeção
Percussão
Palpação
Auscultação
Exame dos Genitais
Exame Físico Feminino
Exame da Mamas
Exame dos Genitais Externos
Exame Físico dos Genitais Masculinos
Exame do Pénis
Exame do Escroto e da Virilha
Exame do Aparelho Locomotor
Inspeção
Exame da Força Muscular
Grau de Mobilidade
Coluna Cervical
20
Ombro
Cotovelo
Mão e Punho
Quadril e Pelve
Joelho
Tornozelo e Pé
Coluna Lombar
Marcha
Articulações
Inspeção
Palpação
Avaliação da Condição Nutricional
Peso
Estatura
Circunferências Corporais
Pregas ou Dobras Cutâneas
Exame Clínico
Exames Bioquímicos
Avaliação da Dor
Escalas de Mensuração da Dor
Exame Físico
Exame da Pele e dos seus Anexos
Exame da Pele
21
do Entrevistador/Enfermeiro Responsável
__________________________________________________________
22
Instituição; Serviço; Enfermaria; Quarto e Cama;
Nome Completo e Nome Preferido;
N.º do Processo Clínico;
Data de Nascimento e Idade;
Género;
Estado Civil;
Escolaridade;
Nacionalidade e Naturalidade;
Cor da Pele;
Grupo Sanguíneo;
Profissão/Ocupação;
Morada;
Médico Responsável;
Enfermeiro Responsável;
Data.
Data;
Hora;
Nota de Admissão de Enfermagem;
Assinatura.
23
Instituição; Serviço; Enfermaria; Quarto e Cama;
Nome Completo e Nome Preferido;
N.º do Processo Clínico;
Data de Nascimento e Idade;
Género;
Estado Civil;
Escolaridade;
Nacionalidade e Naturalidade;
Cor da Pele;
Grupo Sanguíneo;
Profissão/Ocupação;
Morada;
Médico Responsável;
Enfermeiro Responsável;
Data.
Data de Início;
Problemas de Enfermagem Identificados;
Data de Fim;
Assinatura.
(Nota/Observação: Como exemplificação e para uma melhor compreensão da estrutura de
uma Identificação dos Problemas de Enfermagem, vide Anexo F – Modelo de Identificação
dos Problemas de Enfermagem).
24
Instituição; Serviço; Enfermaria; Quarto e Cama;
Nome Completo e Nome Preferido;
N.º do Processo Clínico;
Data de Nascimento e Idade;
Género;
Estado Civil;
Escolaridade;
Nacionalidade e Naturalidade;
Cor da Pele;
Grupo Sanguíneo;
Profissão/Ocupação;
Morada;
25
Médico Responsável;
Enfermeiro Responsável;
Data.
Data de Início;
Diagnósticos de Enfermagem (Diagnóstico de Enfermagem, relacionado com (Fatores
Relacionados ou Fatores de Risco) e/ou evidenciado por (Caraterísticas Definidoras));
Resultados Esperados;
Intervenções de Enfermagem (com a respetiva frequência em cada intervenção);
Avaliação de Enfermagem;
Data de Fim.
Instituição; Serviço; Enfermaria; Quarto e Cama;
Nome Completo e Nome Preferido;
N.º do Processo Clínico;
Data de Nascimento e Idade;
Género;
Estado Civil;
Escolaridade;
26
Nacionalidade e Naturalidade;
Cor da Pele;
Grupo Sanguíneo;
Profissão/Ocupação;
Morada;
Médico Responsável;
Enfermeiro Responsável;
Data.
Data;
Hora;
Notas de Evolução de Enfermagem;
Assinatura.
6. REGISTO DE TERAPÊUTICA
Instituição; Serviço; Enfermaria; Quarto e Cama;
Nome Completo e Nome Preferido;
N.º do Processo Clínico;
Data de Nascimento e Idade;
Género;
Estado Civil;
27
Escolaridade;
Nacionalidade e Naturalidade;
Cor da Pele;
Grupo Sanguíneo;
Profissão/Ocupação;
Morada;
Médico Responsável;
Enfermeiro Responsável;
Data.
De seguida, deve-se elaborar o registo de terapêutica, em formato de tabela, onde deve constar
os seguintes elementos:
Data de Início;
Terapêutica (Medicamento, Dosagem, Via de Administração e Horário);
Data de Administração, com a correspondente Assinatura/Rúbrica, de acordo com o
Horário;
Data de Fim.
OUTROS PARÂMETROS
O Registo de Sinais Vitais (T.A. (sistólica e diastólica), Pulso/F.C., F.R., Temperatura
(axilar, auricular, oral, retal, outra (especificar)), Dor), o Registo de Glicémia e, de acordo
com cada caso, o Registo de Administração de Insulina, o Registo de Diurese, o Registo
de Balanço Hídrico (Líquidos Administrados: Via Oral, Via E.V., Outros; Líquidos
Eliminados: Via Oral, Via Vesical, Via Retal, Outros) e o Registo de Outros Parâmetros:
28
Instituição; Serviço; Enfermaria; Quarto e Cama;
Nome Completo e Nome Preferido;
N.º do Processo Clínico;
Data de Nascimento e Idade;
Género;
Estado Civil;
Escolaridade;
Nacionalidade e Naturalidade;
Cor da Pele;
Grupo Sanguíneo;
Profissão/Ocupação;
29
Morada;
Médico Responsável;
Enfermeiro Responsável;
Data.
Data da avaliação do(s) parâmetro(s);
Horário da avaliação do(s) parâmetro(s);
Identificação do(s) parâmetro(s) avaliado(s);
avaliado(s), de
Registo do(s) resultado(s) e/ou do(s) valor(es) do(s) parâmetro(s)
acordo com a Data e o Horário da avaliação do(s) parâmetro(s).
DE ENFERMAGEM
30
Identificação do Utente e Dados de Admissão
Internamentos Anteriores e/ou Tratamentos Anteriores (Data e Local);
31
Alergias.
Resumo do Internamento do Utente
Atividades de Vida Diária (AVD’s) e Observação/Cuidados Necessários
Estado de Consciência e Expressão
Consciente, Inconsciente, Confuso/Agitação Psicomotora;
Orientado, Desorientado (Tipo de Desorientação);
Disártrico, Afásico (Tipo de Afasia).
Higiene Pessoal e Vestir-se
Independente;
Banho na Cama (Ajuda Total, Ajuda Parcial);
Banho no WC (Ajuda Total, Ajuda Parcial).
Alimentação e Hidratação
Independente, Ajuda Parcial, Ajuda Total;
Disfagia (Tipo de Disfagia);
Gastrostomia, PEG (Data);
Sonda Nasogástrica (N.º, Data de Colocação, Data de Remoção ou de
Mudança);
Tipo de Dieta;
Observações.
Locomoção e Mobilidade
Independente;
Ajuda Parcial (Marcha, Transferência, Mobilização na Cama);
Ajuda Total (Marcha, Transferência, Mobilização na Cama);
Vesical
32
Inaloterapia;
Ventilação Invasiva, Ventilação Não Invasiva;
Outros.
Sono e Repouso
Sem alterações;
Insónia (Inicial, Intermédia, Final, Total);
Acorda facilmente;
Dorme por períodos;
Indutores do Sono.
Integridade Cutânea
Pele Integra? Simou Não (se Não, especificar Localização,
Descrição e Tratamento).
Observações (terapêutica no dia da alta, ensinos durante o internamento,
etc.)
Data e Assinatura do Enfermeiro
Em caso de dúvidas, pode contatar o nosso Serviço pelo telefone …
Nome Completo
ESTUDO DE CASO:
DIAGNÓSTICO MÉDICO DE …
LUBANGO, 2016
INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO TUNDAVALA
Nome Completo
ESTUDO DE CASO:
DIAGNÓSTICO MÉDICO DE …
Estudo de Caso elaborado no Serviço de Cirurgia (3º Andar), do Hospital Central Dr. António
Agostinho Neto (Lubango), no âmbito do 2º Ensino Clínico, referente ao Ensino Clínico de
Enfermagem Médico-Cirúrgica, do 5º Ano do Curso de Licenciatura em Enfermagem
LUBANGO, 2016
Estudo de Caso: Paciente de … anos de idade com diagnóstico médico de …
Índice
Pág.
Dedicatória II
Agradecimentos III
Epígrafe IV
Resumo V
Lista de Tabelas IX
Introdução 1
1. Patologia e Abordagem da Fisiopatologia 2
2. Avaliação Inicial de Enfermagem 6
2.1. Anamnese 6
2.2. Exame Físico 9
3. Nota de Admissão de Enfermagem 12
4. Identificação dos Problemas de Enfermagem 13
5. Plano de Cuidados de Enfermagem 14
6. Notas de Evolução de Enfermagem 17
7. Registo de Terapêutica 21
8. Registo de Sinais Vitais 23
9. Registo de Glicémia e Registo de Administração de Insulina 24
10. Registo de Diurese 25
11. Registo de Balanço Hídrico 26
12. Registo de Outros Parâmetros 27
13. Nota de Alta de Enfermagem 30
Conclusão 32
Referências Bibliográficas 35
Anexos
Anexo 3 – Figuras
Anexo 4 – Imagens
Anexo 5 – Quadros
Anexo 6 – Tabelas
XI
Alba Lucia Bottura Leite de Barros e Cols. (2010) Anamnese e exame físico: avaliação
Campus) (2 volumes – 1 e 2)
12. Avaliação das condições emocionais e mentais do paciente na clínica (págs. 95 a 116)
23. Dados laboratoriais mais frequentes para o raciocínio clínico (págs. 319 a 344)
adulto” de Alba Lucia Bottura Leite de Barros e Cols. (2010; Porto Alegre: Artmed) para a
Identificação.
Hábitos.
Exame físico.
Aspetos psicossociais.
Método Clínico.
Inspeção:
Inspeção frontal.
Inspeção tangencial.
Palpação.
Percussão:
Percussão direta.
Percussão dígito-digital.
Auscultação.
18. Considerações Éticas Gerais para o Cuidado de Enfermagem do(a) Utente na Clínica:
Ethos e Ética.
19. Entrevista:
Fases da Entrevista:
Introdução à entrevista.
Corpo da entrevista.
Fecho da entrevista.
Comunicação verbal.
Comunicação não-verbal.
Ambiente interno.
Ambiente externo.
Triglicerídeos.
Tecido.
Urina: Jato médio; Punção supra-púbica; Cateterização.
Medula.
Líquido céfalo-raquídeo.
Escarro.
Urina.
Líquido céfalo-raquídeo.
Lavado gástrico.
2 Biópsias.
Cateteres:
Cateteres periféricos.
Cateter de Swan-Ganz.
Dreno torácico.
Drenos abdominais.
Sondas:
Sondas gástricas.
Sondas entéricas.
Cateterismo vesical.
Sistemas de Monitorização:
Monitor cardíaco.
Oximetria de pulso.
Marca-Passo:
Componentes do marca-passo.
Tipos de marca-passo.
Cardio-Desfibrilhador Implantável.
Análise do Eletrocardiograma:
Onda P.
Intervalo PR.
Complexo QRS.
Segmento ST.
Onda T.
Onda U.
Observar as ondas P.
Identificar o ritmo:
Bradicardia sinusal.
Taquicardia Sinusal.
adulto” de Alba Lucia Bottura Leite de Barros e Cols. (2010; Porto Alegre: Artmed) para o
Exame Físico
Estado/Aparência Geral.
B. Estado Mental:
Consciência.
Orientação.
Memória.
Linguagem.
Peso.
Altura.
E. Postura.
F. Locomoção:
Equilíbrio estático.
Equilíbrio dinâmico.
Sinais Vitais:
Pulso arterial.
Temperatura.
Dor.
Anexos:
Contato Inicial:
Disponibilidade interna.
Envolvimento emocional.
Confiança.
Compromisso.
Sigilo profissional.
Estímulo à autoestima.
História de Vida.
Qualidades da memória.
Senso-perceção.
Humor e afeto.
Pensamento.
Vontade.
Psicomotricidade.
Exame Neurológico:
Anamnese Neurológica.
Inspeção.
Níveis de Consciência:
Avaliação Pupilar.
Nervos raquidianos.
Exame do Equilíbrio:
Equilíbrio estático.
Equilíbrio dinâmico.
Tónus muscular.
Força muscular: Manobras deficitárias.
Prova dedo-nariz.
Prova calcanhar-joelho.
Reflexo cutâneo-plantar.
Reflexo cutâneo-abdominal.
Membros superiores.
Membros inferiores.
Pesquisa de clónus.
Fala e Linguagem.
Exame da Cabeça:
Crânio.
Face.
Olhos.
Ouvidos.
Boca.
Exame do Pescoço.
10
Hábitos.
Exame Físico:
Dispneia.
Tosse.
Expetoração.
Hemoptise.
Dor torácica.
Rouquidão.
Hábitos.
Exame Físico:
11
Preparação do ambiente.
Preparação do material.
Entrevista:
Hábito alimentar.
Alteração de peso.
Sialorreia ou ptialismo.
Soluço.
Disfagia.
Pirose ou azia.
Náuseas.
Vómitos.
Eructação.
Dispepsia.
Hábito intestinal.
Dor.
Antecedentes pessoais.
Antecedentes familiares.
Exame do Abdómen:
Topografia.
Procedimentos especiais:
Dor abdominal.
Fígado.
Baço.
Ascite.
Inspeção.
12
Palpação.
Entrevista.
Inspeção.
Percussão.
Auscultação.
Expressão mamilar.
História pregressa.
Exame Físico:
Exame do pénis.
Funções do Esqueleto.
Articulações.
Inspeção.
13
Grau de Mobilidade.
Coluna Cervical.
Ombro.
Cotovelo.
Mão e Punho.
Quadril e Pelve.
Joelho.
Tornozelo e Pé.
Coluna Lombar.
Marcha.
Articulações:
Antropometria.
Medidas:
Peso.
Estatura:
Comprimento.
Altura.
Circunferências Corporais:
Inquéritos Alimentares.
Exame Clínico.
Exames Bioquímicos:
Albumina.
Transferrina.
Pré-albumina.
14
Avaliação Imunológica.
Composição Corporal.
Avaliação da Dor:
Anamnese:
Exame Físico.
Anexos da Pele:
15
Instituição: ________________ Serviço: ____________ Enfermaria: ____________ Quarto: ___ Cama: ___
Nome Completo: _____________ Nome Preferido: ____________ N.º do Processo Clínico: ____________
Data de Nascimento: __/__/__ Idade: __ Género: Masculino_ Feminino_ Estado Civil: __ Escolaridade: ___
Nacionalidade: ___ Naturalidade: ___ Cor da Pele: ___ Grupo Sanguíneo: ___ Profissão/Ocupação: ______
Morada: _________ Médico Responsável: _________ Enfermeiro Responsável: _________ Data: __/__/__
Instituição: ________________ Serviço: ____________ Enfermaria: ____________ Quarto: ___ Cama: ___
Nome Completo: _____________ Nome Preferido: ____________ N.º do Processo Clínico: ____________
Data de Nascimento: __/__/__ Idade: __ Género: Masculino_ Feminino_ Estado Civil: __ Escolaridade: ___
Nacionalidade: ___ Naturalidade: ___ Cor da Pele: ___ Grupo Sanguíneo: ___ Profissão/Ocupação: ______
Morada: _________ Médico Responsável: _________ Enfermeiro Responsável: _________ Data: __/__/__
Instituição: _____________________________________________ Serviço: __________________ Enfermaria: __________________ Quarto: ___ Cama: ___
Nome Completo: ____________________________________ Nome Preferido: ________________________ N.º do Processo Clínico: __________________
Data de Nascimento: ___/___/___ Idade: ___ Género: Masculino_ Feminino_ Estado Civil: __________________ Escolaridade: ________________________
Nacionalidade: _______________ Naturalidade: _________________ Cor da Pele: ____________ Grupo Sanguíneo: ___ Profissão/Ocupação: ____________
Morada: ____________________________________ Médico Responsável: _______________ Enfermeiro Responsável: _______________ Data: ___/___/___
Data de Início Diagnósticos de Enfermagem Resultados Esperados Intervenções de Enfermagem Avaliação de Enfermagem
Data de Fim
Rua Patrice Lumumba, N.º 34, R/Chão * Caixa Postal 298 * Telemóveis: 924 410 480 / 923 518 661 * Lubango – Huíla
Instituto Superior Politécnico Tundavala
Data de Início Diagnósticos de Enfermagem Resultados Esperados Intervenções de Enfermagem Avaliação de Enfermagem Data de Fim
Rua Patrice Lumumba, N.º 34, R/Chão * Caixa Postal 298 * Telemóveis: 924 410 480 / 923 518 661 * Lubango – Huíla
Anexo H – Bibliografia para o Plano de Cuidados de Enfermagem (Biblioteca do ISPT – Campus)
Campus)
147 a 164)
(págs. 43 a 59)
Center for Nursing Classification and Clinical Effectiveness (CNC) (pág. 58)
Parte Quatro – Intervenções da NIC Associadas aos Diagnósticos da NANDA (págs. 721 a
826)
Parte Cinco – Intervenções Essenciais de Enfermagem por Área de Especialidade (págs. 827 a
868)
Parte Seis – Tempo Estimado e Nível de Formação Necessários para a Realização das
Instituição: ________________ Serviço: ____________ Enfermaria: ____________ Quarto: ___ Cama: ___
Nome Completo: _____________ Nome Preferido: ____________ N.º do Processo Clínico: ____________
Data de Nascimento: __/__/__ Idade: __ Género: Masculino_ Feminino_ Estado Civil: __ Escolaridade: ___
Nacionalidade: ___ Naturalidade: ___ Cor da Pele: ___ Grupo Sanguíneo: ___ Profissão/Ocupação: ______
Morada: _________ Médico Responsável: _________ Enfermeiro Responsável: _________ Data: __/__/__
Instituição: _____________________________________________ Serviço: __________________ Enfermaria: __________________ Quarto: ___ Cama: ___
Nome Completo: ____________________________________ Nome Preferido: ________________________ N.º do Processo Clínico: __________________
Data de Nascimento: ___/___/___ Idade: ___ Género: Masculino_ Feminino_ Estado Civil: __________________ Escolaridade: ________________________
Nacionalidade: _______________ Naturalidade: _________________ Cor da Pele: ____________ Grupo Sanguíneo: ___ Profissão/Ocupação: ____________
Morada: ____________________________________ Médico Responsável: _______________ Enfermeiro Responsável: _______________ Data: ___/___/___
Anexo K – Modelo de Registo de Sinais Vitais, Registo de Glicémia e Registo de Administração de Insulina, Registo de Diurese e
Instituição: _____________________________________________ Serviço: __________________ Enfermaria: __________________ Quarto: ___ Cama: ___
Nome Completo: ____________________________________ Nome Preferido: ________________________ N.º do Processo Clínico: __________________
Data de Nascimento: ___/___/___ Idade: ___ Género: Masculino_ Feminino_ Estado Civil: __________________ Escolaridade: ________________________
Nacionalidade: _______________ Naturalidade: _________________ Cor da Pele: ____________ Grupo Sanguíneo: ___ Profissão/Ocupação: ____________
Morada: ____________________________________ Médico Responsável: _______________ Enfermeiro Responsável: _______________ Data: ___/___/___
Horário ___h: ___m ___h: ___m ___h: ___m ___h: ___m ___h: ___m ___h: ___m ___h: ___m
T.A. Sistólica
T.A. Diastólica
Pulso/F. Cardíaca
Temp. ________
Dor (_________)
Registo de Glicémia
Rua Patrice Lumumba, N.º 34, R/Chão * Caixa Postal 298 * Telemóveis: 924 410 480 / 923 518 661 * Lubango – Huíla
Instituto Superior Politécnico Tundavala
Registo de Diurese
Oxigenoterapia (O2)
Saturação Periférica de O2
Aspiração de Secreções
Temp. ___ 30 m.
Sangue
Altura
Peso
I.M.C.
Risco de Desnutrição (ESCALA DE MUST)
GLASGOW)
COUNCIL SCALE)
ARTICULARES)
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Instituto Superior Politécnico Tundavala
DE BERG)
NEECHAM)
EXAM – MMSE)
MEDICAMENTOSO – MAT)
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Instituto Superior Politécnico Tundavala
Instituição: _____________________________________________ Serviço: __________________ Enfermaria: __________________ Quarto: ___ Cama: ___
Nome Completo: ____________________________________ Nome Preferido: ________________________ N.º do Processo Clínico: __________________
Data de Nascimento: ___/___/___ Idade: ___ Género: Masculino_ Feminino_ Estado Civil: __________________ Escolaridade: ________________________
Nacionalidade: _______________ Naturalidade: _________________ Cor da Pele: ____________ Grupo Sanguíneo: ___ Profissão/Ocupação: ____________
Morada: ____________________________________ Médico Responsável: _______________ Enfermeiro Responsável: _______________ Data: ___/___/___
Líquidos Administrados
Horário ___h: ___m ___h: ___m ___h: ___m ___h: ___m ___h: ___m ___h: ___m ___h: ___m
Via Oral
Via
E.V.
Outros
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Líquidos Eliminados
Horário ___h: ___m ___h: ___m ___h: ___m ___h: ___m ___h: ___m ___h: ___m ___h: ___m
Via Oral
Via Vesical
Via Retal
Outros
Balanço do Turno
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NOTA DE ALTA /
TRANSFERÊNCIA DE
ENFERMAGEM
SERVIÇO
1 – IDENTIFICAÇÃO DO UTENTE
Nome NSC:
Morada: Tel.:
2 – ANTECEDENTES PESSOAIS
Patologias conhecidas:
Medicação habitual:
Alergias:
3 – DADOS DE ADMISSÃO
Diagnóstico: Internado de a
Médico Assistente:
DE VIDA
Higiene pessoal
Independente Banho na cama Ajuda total Banho no WCAjuda total
e
Ajuda parcial Ajuda parcial
vestir-se
e Entubado a Mudar a :
Observações:
Independente Meios auxiliares de marcha:
Protese
Transferência Andarilho
Mobilização na cama
Observações:
Algaliado a Mudar a
Oxigenoterapia Inaloterapia
Outros:
Descrição Tratamento
7 –OBSERVAÇÕES: (TERAPÊUTICA NO DIA DA ALTA; ENSINO DURANTE O INTERNAMENTO; ...)
O ENFERMEIRO: Data:
ANEXO VI
ESCRITOS DO ISPT
LUBANGO, 2016
Guia de Elaboração de Trabalhos Escritos do ISPT
Índice
Pág.
1. Introdução 1
2. Guia de Elaboração de Trabalhos Escritos 2
2.1. Forma de Apresentação 2
2.2. Formatação 2
2.3. Conteúdos e Exposição 3
2.4. Folhas de Descrição Textual 5
2.5. Conteúdo e Desenvolvimento 6
2.6. Referências Bibliográficas ou Bibliografia 7
2.7. Como Citar e Referenciar 10
2.8. Elementos Gerais de Estilo 14
2.9. Notas Finais 15
3. Critérios Gerais de Avaliação dos Trabalhos Escritos 16
Anexos
1. Introdução
Os trabalhos escritos, e após as devidas correções, deverão ser encadernados em formato A4,
com argolas e com capa própria, a adquirir, através do recurso a uma gráfica própria e
especializada.
A apresentação de trabalhos académicos deve ser feita, preferencialmente, com recurso ao uso
do suporte informático “PowerPoint”.
2.2. Formatação
Os trabalhos escritos deverão ser apresentados em formato A4, utilizando a fonte gráfica
“Times New Roman”, com a medida da letra do corpo em tamanho de 12 pontos. Quanto aos
títulos, estes devem surgir a negrito, com a fonte gráfica “Times New Roman” e com o
tamanho de 14 pontos.
Os textos deverão adotar a configuração gráfica de "justificado". O espaço entre linhas deve
ser de 18 pontos (1,5 linhas, ou seja, 1 linha e meia) e o espaço entre parágrafos deve ser de 24
pontos (2 linhas, ou seja, linha dupla).
As margens, em relação aos limites exteriores da folha, deverão distanciar-se das partes
superiores e inferiores do texto em 2,5 cm, da direita em 2,0 cm e da esquerda em 3,0 cm.
A numeração das páginas, com fonte “Times New Roman” e com 10 (dez) pontos de
tamanho, deve ser alinhada na margem inferior direita, a uma distância de 1,4 cm do corpo do
texto. Relativamente à paginação, deve-se iniciar com numeração romana, a partir da
contracapa, isto é, da folha de rosto, não sendo esta, no entanto, numerada. A partir da
introdução, deve-se iniciar a contagem em numeração árabe, até ao final das referências
bibliográficas. Os anexos não devem ser paginados.
O título do trabalho, com fonte “Times New Roman” e com 10 pontos de tamanho (de forma
integral ou abreviada), deve constar no centro da margem superior da folha, isto é, no centro
do cabeçalho. No rodapé, deverá constar o apelido e o nome do estudante, separados por uma
vírgula (no caso de ser mais do que um estudante, cada estudante deverá ficar separado por
um ponto e vírgula), acompanhado do ano de emissão do trabalho, entre parêntesis, devendo
seguir o mesmo formato do cabeçalho.
Cada trabalho escrito deverá ter um limite mínimo e um limite máximo de palavras,
excluindo-se, para a contagem, figuras, mapas, apêndices, anexos, etc.. No caso dos trabalhos
realizados no âmbito dos ensinos clínicos ou dos estágios (Estudo de Caso, Relatório de
Ensino Clínico ou Relatório de Estágio), cada trabalho escrito deverá ter um limite mínimo de
10.000 (dez mil) palavras e um limite máximo de 15.000 (quinze mil) palavras, não devendo,
contudo, o conjunto da exposição, situar-se abaixo das 30 páginas nem ultrapassar as 50
páginas. No caso dos trabalhos finais de curso (Monografia, Estudo de Caso, Relatório de
Ensino Clínico ou Relatório de Estágio), cada trabalho escrito deverá ter um limite mínimo de
20.000 (vinte mil) palavras e um limite máximo de 25.000 (vinte e cinco mil) palavras, não
devendo, contudo, o conjunto da exposição, situar-se abaixo das 50 páginas nem ultrapassar
as 80 páginas.
Na capa do trabalho deve constar, em primeiro lugar, o logótipo da instituição, que deverá
apresentar-se centrado e com as seguintes dimensões: (3 cm / 2,56 cm). De seguida, deverá
Seguir-se-á a contracapa, isto é, a folha de rosto, que deverá auferir o constante na capa,
seguindo as regras desta, devendo, também, incluir um espaço, a seguir ao tipo e ao título do
trabalho, com a(s) assinatura(s) do(s) estudante(s), atestando a originalidade do trabalho e,
ainda, de forma centrada, o seguinte descritivo: “Trabalho/Monografia/Estudo de
Caso/Relatório de Ensino Clínico/Relatório de Estágio elaborado no âmbito …”. Abaixo deste
descritivo, e de forma centrada, deve-se escrever o nome do docente ou do orientador e,
abaixo deste, nos casos em que seja aplicável, o nome do tutor.
Em seguida, e de forma não obrigatória, poderá existir uma folha de dedicatória(s), seguida de
outra com o(s) possível(eis) agradecimento(s).
O índice deverá estar colocado logo a seguir ao resumo. A lista de abreviaturas e de siglas e o
índice de tabelas e/ou de figuras, se existirem, aparecerão nas páginas seguintes, caso estejam
inscritas ao longo do corpo do trabalho.
4
O texto será constituído por três partes distintas: “Introdução”, “Corpo do Trabalho” e
“Conclusão” (podendo estas possuírem outras designações, como, por exemplo, no caso do
“Corpo do Trabalho” da Monografia, em que este é constituído por outras três partes distintas:
“Fase Conceptual”, “Fase Metodológica” e “Fase Empírica”, para além da Monografia
contemplar, também, a “Introdução” no início do trabalho e a “Conclusão” no final do
trabalho). Constando, igualmente, estes elementos no índice, acresce a indicação das
“Referências Bibliográficas” ou “Bibliografia”, dos “Apêndices”, dos “Anexos”, etc.. Cada
uma das partes acima referidas deve obedecer a uma separação nítida no índice e no texto.
As “Figuras” e as “Tabelas” deverão possuir índices próprios, logo depois do índice principal,
e pela mesma ordem.
o(s) método(s) e/ou a(s) técnica(s) utilizado(s) (os tipos de pesquisa e os respetivos
instrumentos);
e a estrutura do trabalho.
inquéritos efetuados ou outras formas de pesquisa que possam ter sido levadas a cabo
(explicação de como o trabalho foi elaborado);
isto é, fazer-se uma adequada divisão do trabalho, entre as várias partes do trabalho,
como, por exemplo, entre a “Fase Conceptual”, a “Fase Metodológica” e a “Fase
Empírica”, para o caso da monografia, ou entre o “Capítulo I”, o “Capítulo II” e o
“Capítulo III”, para o caso dos relatórios.
No que respeita à aplicação do Método de Harvard, deve ser seguida a seguinte estrutura geral
para obras monográficas:
Sobrenome, N. [Nome] (Ano). Título da Obra [em itálico]. Lugar de Publicação, Nome da
Editora.
Exemplo:
Aaker, D. (1984). Developing Business Strategy. Nova York, John Wiley & Sons. Ansoff, I. e
McDonnell, E. (1990). Implanting Strategic Management. Londres, Prentice Hall
International.
No caso de capítulos inseridos em obras, estes deverão ser assinalados com o(s) nome(s) do(s)
autor(es), o título em letra normal, seguido do designativo "In:", do(s) editor(es) (autor) e do
título da fonte original, em itálico. Neste caso, será acrescentado, no final, o intervalo de
páginas correspondentes ao capítulo:
Sobrenome, N. [Nome] (Ano). Título do Artigo. In: Sobrenome, N. [Nome] (Ed.). Título da
Obra. [em itálico] Edição [quando existente]. Lugar de Publicação, Nome da Editora, p. x [ou,
pp. x-xx].
Exemplo:
Axelrod, R. (1976). Decision for Neoimperialism: The Deliberations of the British Eastern
Committee in 1918. In: Axelrod, R. (Ed.). The Structure of Decision: The Cognitive Maps of
Political Elites. Princeton, NJ, Princeton University Press, pp. 23-55.
No caso de artigos inseridos em revistas, deverão ser assinalados com o título em letra
normal, seguido do título da fonte original em itálico, do volume, do número da revista e do
intervalo de páginas correspondentes ao artigo:
Sobrenome, N. [Nome] (Ano). Título do Artigo na Revista, Título da Revista [em itálico],
Volume (Nºx / Trimestre / Mês etc.], p. x [ou, pp. x-xx].
Exemplo:
Nota: Os artigos sem nome de autores (ex.: artigo de jornal ou relatórios de empresas),
deverão estar alfabeticamente explicitados a partir do nome da organização ou da fonte
responsável pelos mesmos.
Exemplo:
Horwath Consulting. (1991). Portuguese Hotel Industry 1990. Lisboa, Horwath Consulting.
Schaum, D. (1996). Blind Signature Technology and Digital Privacy. [Em linha]. Disponível
em http://www.digicash.com/publish/sciam.htm. [Consultado em 06/09/1999].
Exemplo:
[Consultado em 06/09/1999].
Exemplo:
Zack, M. (1999). Managing Codified Knowledge. Sloan Management Review, 40(4). [Em
linha]. Disponível em http://mitsloan.mit.edu/smr/ past/1999/smr4044.html. [Consultado em
06/09/1999].
Exemplo:
Association for Computing Machinery (1997). 1997 Electronic Catalog. [CD-ROM]. New
York, John Wiley & Sons, Inc. IBM PC e compatível, Macintosh.
10
tudo que é exposto, através de uma correta fundamentação dos dados implicados,
designadamente, expondo citações e confrontando autores diversos.
Apontamentos de aulas, conferências, etc., não têm admissibilidade científica, senão quando
publicadas e devidamente referenciadas. Na eventual ausência de elementos comprovativos,
os dados bibliográficos (ou outros) não deverão ser utilizados como parte integrante do
trabalho. Deve-se evitar referenciar fontes cuja consulta seja difícil ou impossível, tais como
comunicações pessoais, eventos sem atas e documentos de circulação restrita ou temporária.
Exemplo 1:
O primeiro autor a abordar este tema foi Aguilar (1967), num estudo sobre as formas pelas
quais os gestores obtêm informação relevante sobre os eventos que acontecem no ambiente
geral (externo) da empresa.
Exemplo 2:
A investigação levada a cabo, até hoje, nesta área demonstra que a importância que a análise
estratégica externa tem para as empresas, pode ser inferida pela forma como as actividades de
análise são integradas no processo de planeamento estratégico (Costa, 1997, p. 3).
As citações retiradas do texto original poderão ser de dois tipos: parafraseadas ou diretas. A
citação direta consiste na transcrição fiel do texto do próprio autor, que, caso seja inferior a
duas linhas de texto, aparecerá entre aspas no corpo do documento (exemplo 3). Caso a
citação exceda as duas linhas de texto, será destacada e em letra de fonte menor (tamanho 10)
conforme apresentado no Exemplo 4.
11
As citações entre aspas deverão possuir a sinalética "(...)" sempre que não se reproduza
inteiramente um período ou um parágrafo (Exemplo 3).
Exemplo 3:
De facto, e conforme Costa (1997, p. 3) argumenta, "(…) à medida que as empresas crescem
em tamanho e complexidade, as suas necessidades de planeamento estratégico formal
aumentam."
Exemplo 4:
O conhecimento destes eventos permite aos gestores a identificação das principais tendências
na sua área de negócios, podendo orientar as acções das suas empresas de forma consonante.
Com base nos resultados deste estudo, Aguilar (1967, p.VII) definiu análise estratégica
externa como:
Quando se pretende citar um autor que foi inicialmente referido por outro - fonte indireta -
deverá utilizar-se os termos "cit. in".
Exemplo 5:
De acordo com Jain (cit. in Costa 1997), a eficácia do planeamento estratégico está
directamente relacionada com a capacidade de análise estratégica externa.
Exemplo 6:
12
Exemplo 7:
Nos casos de inclusão ou de referência textual de uma obra com três ou mais autores, no
corpo do texto a referência aparecerá da seguinte forma: Smith et al. (1991), ou (Smith et al.,
1991).
Exemplo 8:
Segundo Costa et al. (1997), para que se possam tomar decisões estratégicas informadas, é
necessário que os gestores estejam bem documentados sobre o seu ambiente de negócios.
Para que se possam tomar decisões estratégicas informadas, é necessário que os gestores
estejam bem documentados sobre o seu ambiente de negócios (Costa et al., 1997).
É cada vez mais frequente utilizar-se fontes de informação em formato digital ou da internet.
Deve-se, no entanto, ter em conta que muitos desses documentos são temporários e que o seu
endereço muda frequentemente, pelo que se devem evitar se existirem alternativas. Deve-se
ter em conta, também, que muita da informação na internet corresponde a publicações
pessoais, isto é, não passam por um processo de revisão como as publicações escritas; a
credibilidade a atribuir a essa informação deve ser, pois, devidamente avaliada. Note-se que
muitas vezes não é necessário incluir as páginas citadas na bibliografia, podendo o endereço
dessas páginas ser dado no próprio texto (ver exemplo 9).
Exemplo 9:
13
As notas deverão constar em rodapé, sendo estas relativas a dados que não necessitam de ser
expressos no próprio corpo do trabalho. O uso excessivo de notas de rodapé pode, no entanto,
dificultar a leitura do documento, pelo que se recomenda uma avaliação cuidada da sua
pertinência.
Deve-se, também, evitar a utilização de muitos estilos gráficos diferentes no documento, tais
como itálico, negrito, aspas, palavras sublinhadas, etc.. É preferível adotar um estilo coerente
e uniforme, sem que tal prejudique a compreensão do texto.
separação de duas palavras em duas linhas quando essas palavras deveriam ficar juntas
na mesma linha. Sempre que se pretender manter unidas duas palavras, com um
espaço entre elas, deve-se inserir um “espaço inseparável” (deve consultar o manual
do processador de texto).
Um documento não se escreve de uma só vez. Aconselha-se que se comece por definir os
títulos principais e os seus subtítulos e que se vá preenchendo cada uma das secções assim
definidas. É aconselhável, também, que se dê a ler a outras pessoas e se aceitem as suas
sugestões, para ir melhorando o texto.
Por fim, um documento nunca fica completo, pelo que convém decidir quando parar e
considerar a última versão, a versão final.
14
Na análise e avaliação dos trabalhos escritos, são considerados alguns critérios gerais, tais
como:
Respeito pelas normas de edição;
Qualidade gráfica do trabalho escrito;
Clareza do trabalho escrito;
Validade do tema;
Complexidade e qualidade da pesquisa bibliográfica;
Estrutura do trabalho escrito;
Profundidade da análise e desenvolvimento do trabalho escrito;
Originalidade;
Metodologia científica;
Aplicação de conceitos apreendidos ao longo do curso de licenciatura;
Interpretação dos resultados;
Relação das conclusões com o problema investigado.
No caso dos trabalhos escritos estarem sujeitos a apresentação e a defesa oral, a análise e
avaliação da apresentação e da defesa oral vai considerar, ainda, alguns critérios gerais, tais
como:
Clareza da apresentação;
Qualidade do material de apoio;
Relevância das respostas dadas;
Postura durante a apresentação.
16
do ISPT – Campus)
Ceia, Carlos (2012) Normas para Apresentação de Trabalhos Científicos. Lisboa: Editorial
Presença.
Estrela, Edite; Soares, Maria A.; Leitão, Maria J. (2013) Saber Escrever Uma Tese e Outros
Textos. Lisboa: Dom Quixote.
María Barañano, Ana (2008) Métodos e Técnicas de Investigação em Gestão. Lisboa: Edições
Sílabo.
Pereira, Alexandre; Poupa, Carlos (2012) Como escrever uma tese, monografia ou livro
científico usando o Word. Lisboa: Edições Sílabo.
Sousa, Maria J.; Baptista, Cristina S. (2011) Como Fazer Investigação, Dissertações, Teses e
Relatórios. Lisboa: Pactor.