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RAILA CAROLAINE CRUZ PEREIRA

Analise do estado ambiental da APP do Parque Municipal Primo Vicente (Rego D`Água)

DOURADOS 04 DE MARÇO DE 2018

Formatted: Portuguese (Brazil)


1. INTRODUÇÃO
Áreas de Preservação Permanente foram instituídas pelo Código Florestal (Lei nº 12.651, de 25 de
maio de 2012) e consistem em espaços territoriais legalmente protegidos, ambientalmente frágeis e
vulneráveis, podendo ser públicas ou privadas, urbanas ou rurais, cobertas ou não por vegetação
nativa, são importantes para a manutenção e preservação dos recursos hídricos, da paisagem, da
estabilidade geológica e da biodiversidade, em áreas urbanas e rurais.

A finalidade das APPs, é citada no inciso II do artigo 3º do atual Código Florestal (Lei nº
12.651/2012), é a manutenção da estabilidade ecológica, da qualidade dos recursos hídricos, da
biodiversidade, a promoção do bem-estar da população e outras.

A região em torno de córregos, rios, lagos e lagoas é denominada de ripária, ciliar, ripícola,
ribeirinha, aluvial ou justafluvial (KOBIYAMA, 2003), em Dourados MS, o parque Primo Vicente
faz parte do córrego Rego d’agua que tem seus nascentes na região que corta a cidade.

Análise do cenário ambiental das APP do Parque Municipal Primo Vicente (Rego D`Água),
localizado na região central de Dourados MS.

Processo que conduz ao conhecimento dos impactos ambientais nos meios abiótico, biótico e
antrópico, e avalia suas consequências, antes da implantação das atividades. ver impacto ambiental e
mudança no tempo (mapas e imagens de 1965-2018).

Mapa conceitual
Lazer

Condição do Parque Envolve

Ações
sociais
Politicas publicas

Implica

Morte da
Fauna

Morte da Flora

2. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE TRABALHO

Parque municipal localizado na latitude -22.2458575 e longitude -54.8138358 no município de Dourados MS.

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O parque Rego D’agua Primo Vicente, além de uma área urbana de preservação ambiental é um dos pontos
turísticos com maior visitação na cidade de Dourados.

Parque este que abriga a Festa do Peixe, que acontece entre os dias 23 e 27 dos meses de março de cada ano.

O parque possui dos lagos, um centralizado e outro ao extremo norte, ambos passaram por inundação e
revitalização.

Córrego Rego D’Água, cuja nascente original se localiza no quadrilátero formado pelas ruas Cuiabá,
Presidente Vargas, Joaquim Teixeira Alves e Firmino Veira de Mattos, é o mais assoreado de Dourados e tem
sofrido com a ocupação desordenada, com o acúmulo de lixo nas margens e as ligações clandestinas de esgoto
que começam logo atrás do Fórum Trabalhista e se prolongam por toda extensão do córrego. "Hoje, a
nascente do Rego D’Água é, oficialmente, localizada na Rua Cuiabá, mais precisamente sob os banheiros da
feira-livre, mas as minas que deram origem ao córrego se localizam na região da antiga prefeitura e foram
ocupadas de forma irregular", denuncia o arquiteto e ambientalista Luiz Carlos Ribeiro, que é fundador e ex-
presidente da Sociedade de Defesa do Meio Ambiente.

A deficiência no sistema de tratamento do esgoto coletado em Dourados é um dos principais problemas do


Córrego Rego D’Água, de acordo com Luiz Carlos Ribeiro. "A Estação Guaxinim, que funciona através do
sistema conhecido como Ralf, que é a sigla para Reator Anaeróbio de Leito Fluidizado, não consegue tratar
60% do esgoto.

Sendo o parque a representação da tentativa de preservação do córrego e de sua representação histórica para a
cidade.

3. OBJETIVO
Reconhecer, identificar e averiguar questões de impacto ambiental APP do parque Rego
d’agua.
Identificar possíveis estragos observar impacto ambiental e mudança no tempo (mapas e imagens de
1965-2018).

4. MATERIAIS E MÉTODOS

O parque passou por uma recente revitalização, as obras do Parque Ambiental começaram em 2004,
com implantação da drenagem de águas pluviais para rebaixamento do lençol freático e canalização

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das partes mais alagadas, pavimentação asfáltica de todo o contorno do parque e a sua delimitação
com cercamento e implantação de pistas de caminhada interna e externa.

Imagem do parque fonte: Google Earth (2016)

O parque leva o nome do ambientalista Primo Fioravante Vicente, morto em dezembro de 2002.
Fundador do primeiro jornal online de Dourados, Primo tinha atuação intensa em defesa da ecologia e
foi um dos fundadores da ONG Salvar.
Localizado numa enorme área verde, nos arredores do Água Boa, BNH 4º Plano e Jardim Itália, o
parque ambiental Rego D’Água conta com amplo portal de entrada, quadra poliesportiva, pista de
skate, espaço para lanchonete, píer (ponte sobre os lagos), sanitários, playground, campo de futebol,
deck, vestiário, quadra de areia e área de administração.

Parque Primo Vicente, no Grande Água Boa,

apresenta muita area verde, porém sem irrigação e com arvores pequenas.

Lago possui vida aquática e é amplamente utilizado pela população.

Durante sua revitalização o parque recebeu intensa atenção a sua área verde, foram plantadas arvores
e grama em toda sua extensão, porém devido as secas e falta de irrigação, em parte do ano a grama
fica seca, e as arvores ainda são muito jovens e baixas, produzindo pouca sombra para os transeuntes.

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Lago possui vida aquática e é amplamente utilizado pela população.

Faltou cuidado em atender também Os §§ 7º e 8º do art. 4º da Lei nº 12.651/2012, que previam a


delimitação das faixas de proteção dos cursos d‟água pela legislação urbanística – Planos Diretores e
leis de uso e do solo – foram vetados e receberam redação substitutiva pela Medida Provisória nº
571/2012, a qual introduziu os §§ 9º e 10 ao art. 4º, que representa o mesmo conteúdo da redação do
antigo Código Florestal, ou seja, as legislações urbanísticas municipais não podem criar normas menos
restritivas quanto às faixas de proteção das APPs.

Perspectiva da praça do Parque Rego D'Água

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Em pesquisa para encontrar o projeto do parque encontramos o projeto ainda não totalmente
implementado e defendido pelo deputado federal Geraldo Resende e ambientalistas da cidade não
citados em busca de recursos, em relação ao projeto é extremamente interessante toda a preocupação
como lazer e estética, porém aparentemente é dada pouca importância a parte ambiental, o lago pouco
aparece dentro do projeto e não é informado nada sobre população aquática.
Em pesquisa procuramos informações a cerca do parque nos últimos 40 anos, não há registros, além
de áreas de mata, em foto da região de Dourados no período encontramos um cidade ruralista porém
pouco ambiental, cercada de chácaras e fazendas, porém sem áreas de proteção ambiental.

Dourados 1965
5. PRODUTOS, RESULTADOS & DESDOBRAMENTOS
Para uma melhor adequação do parque seria necessário uma visão mais ambiental e menos turística,
uma opção de arvores que cresçam mais rápido, mesmo que a mesma não faça parte da natureza
Douradense.

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É notório que não há integração de investimentos publico x privados, ou seja a iniciativa privada não
participa de nenhuma forma possível da manutenção do parque, apesar de haver espaço e de empresas
usarem o parque para atividades como durante a feira da pesca.
As empresas envolvidas e até grandes empresas do setor de pesca de Dourados poderiam vir a ser
convidadas a investirem na manutenção e no desenvolvimento do parque e até mesmo na
administração do mesmo.
Implementação de Cedro sendo ela uma espécie que se comporta como secundária inicial ou
secundária tardia. Ocorre tanto na floresta primária, principalmente nas bordas da mata ou clareiras,
como na floresta secundária, porém nunca em formações puras, possivelmente pelos ataques severos
da broca do cedro e pela necessidade de luz para desenvolver-se, dependendo, portanto, da formação
de clareiras.
As principais regiões fitoecológicas de ocorrência são Floresta Ombrófila Densa (Floresta Atlântica e
Floresta Amazônica), Floresta Ombrófila Mista (Floresta com Araucária), Floresta Estacional
Semidecidual e Floresta Estacional Decidual. Entretanto, também ocorre, de modo mais restrito, nos
encraves de vegetação no Nordeste brasileiro (Ferreira & Batista, 1990), nos campos da Serra da
Mantiqueira, no Cerradão (Nave et al., 1997) e nas matas de galerias – em ambientes mais secos –
nessas fitofisionomias do bioma Cerrado. Cedrela fissilis é uma espécie florestal heliófila na fase
adulta, medianamente tolerante a tolerante às baixas temperaturas, sendo que árvores adultas em
florestas naturais toleram até – 10,4°C.
Uma atenção maior focada na vida aquática seria importante, até mesmo para servir como bio-
indicador, hoje os peixes são colocados no lago apenas na época do ano onde irá se realizar um evento
de pesca, durante todo o restante do ano a variedade animal é limitada e devido o assoreamento e
poluição muitos peixes chegam a morrer.
Os parques em geral devem ter maior área natural, arvores grandes e contato com a natureza, o foco
não deve ser exclusivamente atividades físicas e sim contato natural.
Parques como o de Nova Iorque (EUA) e Londrina (Brasil), demonstram essa preocupação maior com
a área ambiental em relação ao lazer.

Central Park, bem no centro de Nova York. Foto: Songquan Deng / Shutterstock.com – São exemplos de áreas naturais urbanas

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Lago Igapo II londrina – São exemplos de áreas naturais urbanas
Os parques urbanos são áreas verdes que podem trazer qualidade de vida para a população. Pois
proporcionam contato com a natureza e suas estruturas e qualidade ambiental, quando adequadas e
atrativas, são determinantes para a realização de atividade física e o lazer. Estas atividades trazem
diferentes benefícios psicológicos, sociais e físicos a saúde dos indivíduos, como, por exemplo, a
redução do sedentarismo e amenizar o estresse do cotidiano urbano. Porém não devem perder a
importância ecológica de uma APP, e nem seu valor como imensa ferramenta de divulgação cientifica
ambiental e conscientizadora.

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REFERENCIAS

INTEGRIDADE AMBIENTAL DA ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE DO CÓRREGO


LARANJA DOCE-DOURADOS MS Acesso em : 05/03/2019 disponivel em:
<http://www.ibeas.org.br/congresso/Trabalhos2016/VI-031.pdf>
AS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE URBANAS
Usos sustentáveis e usos alternativos na Lei nº 12.651/2012 Acesso em : 04/03/2019 disponivel em:
<http://www.publicadireito.com.br/artigos/?cod=080c993fb3b58e26>
SOS Mata Atlântica, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE. Atlas dos Remanescentes
Florestais da
Mata Atlântica 2013-2014. São Paulo, Fundação SOS Mata Atlântica. 2016. Disponível em
https://www.sosma.org.br/projeto/atlas-da-mata-atlantica acessado em Março de 2019.

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