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O BATISMO DE JESUS

Lucas 3.21-22

INTRODUÇÃO
NARRATIVA
Estamos diante de um texto que está relatado em todos os Evangelhos; o batismo de Jesus
é de suma importância para conhecermos a característica de seu mistério; o poder de seu
ministério e a procedência de seu ministério. Quando olhamos para esse texto, somos levados
imediatamente para o texto de Lucas 3.3, que diz que o ministério de João Batista éra a
pregação do batismo de arrependimento e remissão de pecados; e a primeira pergunta que
nos vem a mente é: “Se Jesus não tem pecado, por qual motivo ele se batizou?”. Meus
queridos irmãos, devo os lembrar que o ministério de João Batista é preparatório; ele é o
arauto que proclama o que virá de mais glorioso após ele. E no momento em que as multidões
começavam a cogitar se João Batista era o Cristo; ele mesmo tem consciência de quem ele
era, de que não era o Cristo, mas aquele que prenunciava Cristo; entretanto, no batismo de
Jesus há uma revelação; não da boca do profeta João Batista sobre quem Jesus é; mas vamos
ver a revelação do próprio Pai sobre quem Jesus é. Neste sentido, quero apresentar aos irmãos
a resposta para a pergunta: Porque Jesus precisou ser batizado?

1) REVELAR A NATUREZA DO SEU MINISTÉRIO


a) Se identificar com os pecadores
Jesus não tinha pecado e nem poderia ter; a agua simboliza a purificação, e não haveria nada
em Jesus a ser purificado, mas e sobre Jesus? Diz o ensino das Escrituras, especialmente em
Isaías 53,5,6,8,10 e 12 diz que sobre ele estava o nosso castigo, nossas iniquidades, nosso
pecado, nossa transgressão e nossa morte; e quando lemos em Mateus 3.15, o próprio Senhor
Jesus convence João Batista a batizá-lo pois era necessário cumprir “toda a justiça”, e quando
lemos em 2 Co 5.21: “Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que
nele, fossemos feito justiça de Deus”, então passamos a entender a real dimensão da
identificação de Cristo pelos pecadores; ele se fez pecado para que fossemos justiça. Quando
Jesus vai às aguas para ser batizado, ele se identifica conosco, pecadores que precisam ser
lavados e regenerados pelo lavar regenerador do Espírito Santo de Deus. A natureza do
ministério de Jesus é o ministério da substituição; ele toma os nossos pecados e nos entrega
a pureza do Espírito Santo e a redenção.

b) Se identifica como o Sacerdote perfeito


Que Jesus cumpriu “toda a justiça” com seu batismo pode se referir também ao fato que
ele cumpriu as justas demandas da lei. Qual lei? A lei para a consagração de um sacerdote.
Um sacerdote deveria ser consagrado por outro sacerdote (Ex. 29:9; Nm. 25:13), este
sacerdote é João Batista, filho do sacerdote Zacarias e deveria ser consagrado por aspersão
com água (Nm. 8:6, 7). Ou seja Jesus está revelando sua identificação como o verdadeiro e
perfeito sacerdote de Deus; mediador verdadeiro entre Deus e os homens, conforme diz
Hebreus 7.25-27: “Por isso, também pode salvar totalmente os que por ele se chegam a
Deus, vivendo sempre para interceder por eles. Com efeito, nos convinha um sumo
sacerdote como este, santo, inculpável, sem mácula, separado dos pecadores e feito mais
alto do que os céus, que não tem necessidade, como os sumos sacerdotes, de oferecer todos
os dias sacrifícios, primeiro, por seus próprios pecados, depois, pelos do povo; porque fez
isto uma vez por todas, quando a si mesmo se ofereceu.”

Quando Jesus é batizado por João Batista, ele revela a natureza de seu ministério, de ser
o verdadeiro Mediador entre Deus e os homens, e de se identificar e remir os pecados do seu
povo.

2) REVELAR A APROVAÇÃO DO PAI QUANTO AO SEU MINISTÉRIO


(v.22b)
Quando Jesus é batizado, uma voz dos céus irrompe sonora dizendo: “Este é meu
Filho Amado, em ti me comprazo”. A aprovação do ministério de Jesus não deveria vir
de João Batista, como profeta ou das multidões, mas o ministério de redenção de Jesus
deveria ser aceito prioritariamente pelo Pai. A voz do céu aponta a completa aprovação
do Pai à missão de Cristo como mediador e substituto dos pecadores. O Pai declara o seu
amor pelo Filho, autentificando o seu ministério. A palavra “amado” náo somente indica
afeição, mas também traz a ideia de singularidade. O Pai ama o Filho e todas as coisas
tem confiado em suas mãos (Jo 3.35).. Jesus é Filho amado do Pai (SI 2) e o prazer do
Pai (Is 40). Com sua encarnação, seu sacrifício e sua substituição, o Pai ficou plenamente
satisfeito. Nele, o Pai considera as exigências da sua santa lei completamente satisfeitas.
Por meio dele, o Pai está pronto a receber misericordiosamente pobres pecadores para
nunca mais lembrar-se dos pecados deles.
A voz de Deus veio a Ele, e lhe disse que tinha tomado a decisão correta. Mas o que
é mais – muito mais –, a mesma voz de Deus lhe indicou o caminho a seguir. Deus lhe
disse: "Tu és meu Filho amado; em ti me comprazo." Esta oração está composta por dois
textos. Tu és meu filho amado – do Salmo 2:7, que foi sempre aceito como uma descrição
do Messias Rei. “Em ti me comprazo” – é parte de Isaías 42:1 e pertence a uma descrição
do servo do Senhor cujo retrato culmina nos sofrimentos de Isaías 53. Portanto em seu
batismo Jesus se deu conta, em primeiro lugar, de que era o Messias, o Rei Ungido de
Deus; e, em segundo lugar, de que isso não envolvia nem poder nem glória, e sim
sofrimento em uma cruz. A cruz não tomou a Jesus de surpresa; do momento em que
tomou consciência de sua situação Ele a viu diante de si. O batismo mostra a Jesus
pedindo a aprovação de Deus e recebendo o destino da cruz.

3) REVELAR SUA CAPACITAÇÃO PELO ESPÍRITO SANTO


Jesus é cônscio de quem ele é; Jesus é Deus; mas no Batismo ele recebe a capacitação do
Espírito Santo para desempenhar seu ministério. Note que o ministério de Jesus é de vir como
aquele o que tiraria o pecado do mundo, o Salvador, o Mediador e restaurador da comunhão
entre Deus e os homens. Não há qualquer ato o resquício bíblico que possa indicar que a obra
de Jesus entre nós foi facilitada pelo divindade de Jesus. Muito pelo contrário, o que nós
observamos ao longo das Escrituras é que o ministério de Jesus é marcado por confrontos
com Satanás, os demônios, os fariseus, os escribas, há tentativas de desautorizá-lo,
desmascará-lo, desanimá-lo, e no apogeu da crise, no Getsemani, a sua agonia de alma é tão
intensa que ele passa a suar sangue. Podemos dizer com tranquilidade, que o poder que o
capacitou para vencer todas as dificuldades no cumprimento de sua missão, foi o poder do
Espírito Santo.
É por essa razão que podemos ler em Lucas 4.1 que Jesus está cheio do Espírito Santo;
em Lucas 5.18-19 ele diz que o Espírito do Senhor está sobre ele, pelo que me ungiu para
evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista
aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos e apregoar o ano aceitável do Senhor. É no
poder do Espírito que Jesus prega com autoridade; expulsa demônios; vence o diabo no
deserto e não se intimida com os adversários, a cruz e a morte. Jesus cumpre sua missão
porque era cheio do Espírito Santo de Deus, e esse Espírito o capacitou no Batismo.
Agora há um detalhe que só Lucas mostra, que no batismo de Jesus ele orava, e enquanto
ele orava, o céu se abria e o Espírito Santo descia. Lucas é o único a mostrar essa relação
entre a oração, o abrir os céus e o Espírito descer; isso acontece no Batismo de Jesus e isso
também acontece em Atos, no Pentecostes. Lucas evidencia, que para que possamos ser
cheios do Espírito Santo e vencermos as dificuldades, Satanás e o reino das trevas que
militam contra nós, é imprescindível termos vida de oração.

CONCLUSÃO
Nessa conclusão quero fazer algumas aplicações práticas.

 O Batismo pelas águas não salva ninguém, é possível ser batizado, limpo pelas águas
mas ser uma imundícia por dentro. O que salva o pecador é o lavar as vestes no
Sangue de Jesus. Crer na obra redentora de Cristo e se arrepender dos pecados de
maneira verdadeira.
 A obra de Jesus foi uma obra com toda aprovação e deleite da Trindade. Toda a
trindade é envolvida em nossa salvação. O Pai elege, o Filho faz a obra da redenção
e o Espírito aplica e sela a salvação no nosso coração. O nosso conforto e deleite é
que o Pai que tem prazer a obra do Filho, capacitado pelo Espírito, também terá prazer
e deleite em nós que somos frutos da obra de Jesus, o Filho amado do Pai.
 Não há capacitação do Espírito, sem vida de oração. `Precisamos desenvolver vida
de oração para rasgar os céus e o Espírito encher nossas vidas com seu poder e assim
podermos vencer o pecado que em nós habita e também o reino das trevas que age
contra nós.

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