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Material Teórico
Projeto do Posto de Trabalho
Revisão Textual:
Prof.ª Dr.ª Rosemary Toffoli
Projeto do Posto de Trabalho
• Introdução à unidade
• Enfoque Taylorista
• Enfoque Ergonômico
• Mapa de risco
O conteúdo desta unidade foi elaborado de maneira a propiciar sua participação efetiva nas
atividades.
Leia o conteúdo sugerido, procure se aprofundar no conteúdo complementar com artigos,
vídeos e filmes.
Essa dinâmica vai colocá-lo no caminho da construção do seu próprio conhecimento. Esse
é o único caminho no sentido de obter não somente informações “regulamentares”, mais
obter sim, a “ampliação do tamanho do seu mundo” que é verdadeiramente emancipadora.
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Participe dos fóruns. O compartilhamento de informações e de pontos de vista é de grande
valia na construção e consolidação do seu conhecimento além de ser, incondicionalmente,
um exercício de cidadania e democracia!
Atenção
Para um bom aproveitamento do curso, leia o material teórico atentamente antes de realizar as
atividades. É importante também respeitar os prazos estabelecidos no cronograma.
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Contextualização
Caros, o objetivo de termos estudado todos os outros assuntos das unidades anteriores
é permitir com que fossemos capazes de reunir uma quantidade de informação tal que nos
permitisse conceber o trabalho ergonomicamente, aplicando a ergonomia de concepção,
conforme visto na Unidade I deste material, ou seja aplicando a ergonomia adequada ao
trabalho e ao seu posto.
Assim sendo, neste momento, estamos prontos para definir o projeto completo do posto de
trabalho com uma visão ergonômica.
Desde os primórdios, o homem precisa do “trabalho” para sobreviver. Conforme o tempo
foi passando, o trabalho foi mudando, adaptando-se às novas condições de vida, nas mais
diferentes épocas.
Hoje, bem como sempre, o ser humano precisa “realizar trabalho” para sobreviver; sanar
suas necessidades básicas e ter dignidade.
Todavia, cabe ressaltar que o trabalho deve ser um meio de vida e não de morte. Não é um
vale tudo!
O mundo moderno impõe que sejamos trabalhadores multifuncionais, para que a organização
seja competitiva. Mas todos devemos lembrar que, por mais tecnologia que haja disponível em
todos os sentidos, os sistemas não são NADA sem a intervenção do homem.
E, para concluir, afirmamos e defendemos que a ergonomia, além de todas as características
que apresentamos até o momento, deve ser aplicada como vetor de eficiência para as
organizações. Isso é responsabilidade social. Isso é responsabilidade socioambiental. É moderno,
competitivo e humano. Humano como cada um de nós!
Bom estudo a todos!
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Unidade: Projeto do Posto de Trabalho
1. Introdução à Unidade
2. Enfoque Taylorista
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ferramentas e máquinas, com as respectivas dimensões;
• Listar as condições ambientais (iluminação, gases, poeiras) e outros fatores que podem afetar o
desempenho.
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Unidade: Projeto do Posto de Trabalho
18 - O trabalho estático das mãos deve ser substituído por dispositivos de fixação,
gabaritos ou mecanismos acionados por pedal;
19 - Deve-se combinar a ação duas ou mais ferramentas;
20 - As ferramentas e os materiais devem ser pré-posicionados;
21 - As cargas de trabalho com os dedos devem ser distribuídas de acordo com as
capacidades de cada dedo;
22 - Os controles, alavancas e volantes devem ser manipulados com alteração mínima de
postura do corpo e com maior vantagem mecânica.
3. Enfoque Ergonômico
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Fig. 1 – Recomendações para evitar lesões no posto de trabalho. Iida (2005)
Segundo Iida (2005), o projeto do posto de trabalho faz parte de um planejamento mais
global de instalações produtivas, também chamado arranjo físico ou layout de fábricas ou
escritórios. Esse planejamento de instalações e pode ser feito em três níveis:
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Unidade: Projeto do Posto de Trabalho
A contribuição ergonômica pode ocorrer nos três níveis. No nível macro incluem-se estudos
do ambiente em geral (iluminação temperaturas e ruídos), a organização do trabalho (horários
e turnos), trabalhos em equipe, sistemas de transporte e outros. Essa amplitude refere-se á
macroergonomia. No nível micro, a ergonomia concentra-se essencialmente no estudo do posto
de trabalho. Na fase se Projeto Detalhado, faz estudos dos controles e manejos, e dos dispositivos
de informação.Para que o projeto seja ADEQUADO ao posto de trabalho, é necessário obter
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informações sobre a natureza da tarefa, equipamento, posturas e ambiente. É preciso que se
faça um “levantamento de dados” relativos á natureza do trabalho do posto de trabalho. Para
tanto, deve-se observar:
A primeira etapa da análise de um posto de trabalho é fazer uma análise detalhada da tarefa.
Esta pode ser definida como sendo um conjunto de ações humanas que torna possível um
sistema atingir seu objetivo. Ou, em outras palavras, é o que faz o sistema funcionar, para se
atingir o objetivo pretendido.
A análise da tarefa realiza-se em três níveis com seus respectivos subníveis:
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Unidade: Projeto do Posto de Trabalho
*Objetivo: para quê serve a tarefa, o que será executado ou produzido, em que quantidade em
com que qualidades;
*Operador: que tipo de pessoa trabalhará no posto;
*Características técnicas: quais serão as máquinas e materiais envolvidos;
*Aplicações: onde será usado o posto de trabalho;
*Condições operacionais: como vai trabalhar o operador; tipo de postura, esforços físicos,
condições desconfortáveis, riscos de acidentes, uso de EPI;
*Condições ambientais: como será o ambiente físico em torno do posto de trabalho (temperatura,
ruído, vibrações, gases, unidade, ventilação, iluminação e cores no ambiente);
*Condições organizacionais: organização do trabalho e condições sociais (horários, turno,
trabalho em grupo, chefia, alimentação, remuneração e carreira).
As ações podem ser registradas pela observação direta, por amostragem ou por filmagens.
Ergonomicamente, é importante registrar as seguintes características de cada ação.
* Tarefas altamente repetitivas: as tarefas altamente repetitivas, com clico menor do que 90
segundos, devem ser observadas e deve-se incluir mais ações durante o ciclo de maneira que o
tempo de ciclo aumente. Quando a revisão do tempo de ciclo não for possível deve-se intercalar
essa atividade com outras tarefas que usem diferentes combinações de movimentos musculares.
* Ações estáticas: devem ser eliminadas ou aliviadas todos os tipos de contrações estáticas da
musculatura, como por exemplo, quando se segura uma peça com uma das mãos, enquanto a
outra executa alguma ação ou quando se deve manter o pedal acionado durante certo tempo.
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6. Dimensionamento do Posto de Trabalho
O posto de trabalho deve ser dimensionado de forma que a maioria dos seus usuários tenha
uma postura confortável. Para isso, diversos fatores devem ser considerados:
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Unidade: Projeto do Posto de Trabalho
Fig. 4 – Dimensões recomendadas para projeto do posto de trabalho com computador. Iida (2005).
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6.1 Controles e manejos
Quando se afirma que um objeto tem “pega antropomorfa” quer se dizer que o objeto tem
uma superfície que se adapta ao corpo humano como no caso “a” da figura 5.
7. Mapa de risco
Mapa de Risco é uma representação gráfica de um conjunto de fatores presentes nos locais
de trabalho (sobre a planta baixa da empresa, podendo ser completo ou setorial), capazes de
acarretar prejuízos à saúde dos trabalhadores: acidentes e doenças de trabalho.
Tais fatores têm origem nos diversos elementos do processo de trabalho (materiais,
equipamentos, instalações, suprimentos e espaços de trabalho) e a forma de organização do
trabalho (arranjo físico, ritmo de trabalho, método de trabalho, postura de trabalho, jornada de
trabalho, turnos de trabalho, treinamento, etc.)”.
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Unidade: Projeto do Posto de Trabalho
Para elaborar o mapa de risco deve-se conhecer o processo de trabalho no local analisado: os
trabalhadores: número, sexo, idade, treinamentos profissionais e de segurança e saúde, jornada;
os instrumentos e materiais de trabalho; as atividades exercidas; o ambiente.
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Fig. 6 – Tabela de classificação do risco - http://www1.pucminas.br/imagedb/documento/DOC_DSC_NOME_ARQUI20081104143622.pdf
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Unidade: Projeto do Posto de Trabalho
99 Agentes químicos
99 Agentes físicos
99 Agentes biológicos
99 Agentes ergonômicos
99 Riscos de acidentes decorrentes do ambiente de trabalho.
São capazes de causar danos à saúde e à integridade física do trabalhador em função de sua
natureza, intensidade, suscetibilidade e tempo de exposição.
São aqueles gerados por máquinas e condições físicas características do local de trabalho,
que podem causar danos à saúde do trabalhador.
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Fig. 10 – Exemplos de riscos físicos. http://www1.pucminas.br/imagedb/documento/DOC_DSC_NOME_ARQUI20081104143622.pdf
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Unidade: Projeto do Posto de Trabalho
São aqueles causados por microrganismos como bactérias, fungos, vírus e outros. São
capazes de desencadear doenças devido à contaminação e pela própria natureza do trabalho.
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7.4 Riscos Ergonômicos
Estes riscos são contrários às técnicas de ergonomia, que exigem que os ambientes de trabalho
se adaptem ao homem, proporcionando bem estar físico e psicológico.
Os riscos ergonômicos estão ligados também a fatores externos (do ambiente) e internos (do
plano emocional), em síntese, quando há disfunção entre o indivíduo e seu posto de trabalho.
Os riscos mecânicos ou de acidentes ocorrem em função das condições físicas (do ambiente
físico de trabalho) e tecnológicas impróprias, capazes de colocar em perigo a integridade física
do trabalhador.
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Unidade: Projeto do Posto de Trabalho
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Material Complementar
Caros,
com o objetivo de consolidar as informações obtidas neste ambiente, sugiro que façam uso
do seguinte material:
Explore
IIDA, ITIRO. Ergonomia: projeto e produção. São Paulo, Edgard Blucher, 2009.
FALZON, PIERRE. Ergonomia. São Paulo, Edgard Blucher, 2010.
GUERIN, F.; LAVILLE, A. Compreender o trabalho para transformá-lo. A prática da
ergonomia. São Paulo, Edgard Blucher, 2010.
MORAES, A. Ergonomia: conceitos e aplicações. Rio de Janeiro, 2AB, 2012.
GOMES FILHO, J. Ergonomia do objeto: sistema técnico de leitura ergonômica.
São Paulo: Escrituras, 2010.
Pense
Depois de ler o material e informar-se
sobre o assunto, vamos pôr em prática
esses conhecimentos nas atividades!
Bom trabalho!
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Unidade: Projeto do Posto de Trabalho
Referências
Pavani, R. A. Avaliação dos riscos ergonômicos como ferramenta gerencial em saúde ocupacional.
XIII SIMPEP, Bauru, São Paulo. Novembro de 2006.
Explore
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Anotações
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São Paulo SP Brasil
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