Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
A angústia existencial
Antero foi um poeta atormentado pela sede de infinito e pelo desejo da eternidade.
Foi um poeta-pensador com uma ânsia metafísica nessa busca desesperada de infinito
e de absoluto que se transformou na grande obsessão da sua vida.
Preocupado com o mundo em que vivia, procurou interpretá-lo para o conhecer bem.
Consciente da sua desordem e da sua confusão, aspira ao equilíbrio, buscando a
justiça, o amor, a verdade, a fraternidade, linhas que percorrem a sua produção
poética e que julga encontrar nos ideais socialistas.
Antero deseja construir um mundo novo marcado pela fraternidade, pela
solidariedade, pela justiça e pela igualdade.
Guiado pela razão, o ser humano deve ser promotor da harmonia e atingir a Liberdade,
construída através do Amor e da Justiça.
As interrogações sobre o mistério da Vida e da Morte, do Universo e de Deus (a
preocupação com Deus está sempre presente) conduziram-no a um estado de
permanente ansiedade, angústia e desânimo.
O permanente conflito interior, o vazio existencial, as desilusões, a insatisfação
constante, o pavor da morte e o amor à vida, o confronto sonho/realidade, o
abandono martirizam o poeta, que se transforma numa vítima da náusea do real.
A morte aparece como salvadora e libertadora: consciente da inutilidade da sua vida e
do fracasso dos seus projetos, desencantado e depois resignado, Antero suicida-se.
Configurações do ideal
Antero acredita:
✓nos ideais de Amor, Justiça e Liberdade;
✓no primado da Razão;
✓no combate ético e ideológico para a construção de um mundo melhor e superior;
✓na capacidade e responsabilidade do indivíduo no devir histórico.