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1 INTRODUÇÃO
2 REFERENCIAL TEÓRICO
Fonte:Tadeu (2012).
Figura 3- Hematopoese.
Figura 4– Eritropoiese.
Fonte:Verastro (2005).
De acordo Failace (2006, p.73), a anemia é uma síndrome, onde sua maior
prevalência consiste na anemia ferropênica, sendo que 20% da população mundial
não possui reservas de ferro no organismo. O sangue anêmico pobre em
hemoglobina e em eritrócitos é descorado e possui baixa viscosidade, incapaz de
carregar oxigênio para os tecidos dependentes.
As anemias podem ser divididas, em três grupos: anemia cuja produção dos
eritrócitos está alterada, anemia devido o aumento da destruição dos eritrócitos ou
anemias devido às perdas sanguíneas. Acredita-se que 90% das anemias são
causadas pela carência de ferro (FABIAN et al., 2007).
A causa dessa patologia em idosos pode ser dividida em três grupos, anemia por
doença crônica, que se relaciona a doença renal crônica, diabetes mellitus,
neoplasias, insuficiência cardíaca, e outras doenças inflamatórias e metabólicas.
Anemia por sangramentos e deficiência nutricionais, que envolve a deficiência de
minerais e vitaminas, e a anemia de causas inexplicáveis (COUSSIRAT, 2010).
A anemia pode ser classificada segundo sua morfologia, apresentando forma
e tamanhos variados, entretanto não confirma a causa desta patologia. As
características de tamanho são: normocíticas, macrocíticas, e/ou microcíticas.
Quando existe variação de tamanho e da estrutura da hemácia,
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A anemia por deficiência de nutrientes pode ser classificada como anemia por
falta de produção, é decorrente de falta de Ferro, de Vitamina B12 ou também de
Ácido fólico, todos componentes envolvidos na atividade hematopoiética. Os sinais e
sintomas da anemia descrevem irritabilidade, cefaleia, cansaço, taquicardia e
dispnéia, palidez cutâneo mucosa e tontura. Alguns sintomas clássicos como a
palidez, taquicardia e dispinéia podem ser confundidos e mascarados pelas próprias
características da senescência, por outras comorbidades ou uso de medicamentos
(NEKEL, 2013).
Segundo Batista et al. (2007), anemia é uma patologia de caráter
epidemiológico e clínico, nas ultimas décadas, a anemia carencial em especial a
ferropenica, passou a ser reconhecida como carência nutricional de maior
prevalência no mundo. É uma endemia de caráter cosmopolita que se distribui em
todos continentes, blocos geoeconômicos e grupos sociais, embora sua ocorrência
ainda conserve uma relação de dependência com renda, a escolaridade, as
condições socioambientais negativas.
De acordo Oliveira (2007), as anemias carênciais faz parte das anemias por
falta de produção, quando os insumos básicos estão comprometidos. Pois, para que
ocorra uma eritropoiese de modo eficiente é necessário fatores essenciais para
estimulação, como a eritropoetina e citocinas, para a proliferação ou mitose a
vitamina B12 e folatos, para maturação ou hemoglobinização o ferro, onde a medula
óssea deverá esta sadia.
A vitamina B12 é uma das vitaminas essenciais, sua deficiência afeta vários
sistemas, hematológicas, neurológicas, psiquiátricas, gastrointestinal,
dermatológicos e achados cardiológicos. Deficiência de longo prazo leva a
mielinização inadequada nos medula espinal e cérebro e se manifesta com
irritabilidade, apatia, perda de apetite (SERIM, et al., 2015).
A causa dessas patologias podem ser divididas em três grupos, anemia por
doença crônica, que se relaciona a doença renal crônica, diabetes mellitus,
neoplasias, insuficiência cardíaca, e outras doenças inflamatórias e metabólicas.
Anemia por sangramentos e deficiência nutricionais, que envolve a deficiência de
minerais e vitaminas, e a anemia de causas inexplicáveis (COUSSIRAT, 2010).
A anemia presente em um quadro de uma doença crônica, infecciosa,
inflamatória ou neoplásica, pode ser definida por anemia de doença crônica. Ela
causa alterações no mecanismo da eritropoiese, levando a uma diminuição na
sobrevida das hemácias. A alteração na eritropoeise acontece devido ao bloqueio na
liberação do ferro dos macrófagos, levando a diminuição do mesmo para síntese de
hemoglobina (CARVALHO et al., 2006).
Os idosos se enquadram nos grupos de riscos para doença renal crônica,
pois, a diminuição fisiológica da filtração glomerular e, as lesões renais que ocorrem
com a idade, secundárias a doenças crônicas comuns em pacientes de idade
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Fonte: et al (2013).
Fonte:Slideshare (2013).
Fonte:Slideshare (2013).
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3 METODOLOGIA
4 DISCUSSÃO
palidez e tontura, nota-se que são sinais que interferem negativamente na qualidade
de vida, pois há interferências no estado físico e mental do idoso. Ele também relata
que no idoso a anemia carencial por deficiência de ferro é mais recorrente em
comparação a outras anemias, atigindo mais de 10% dos idosos com idade acima
de 65 anos de idade. Indivíduos idosos apresentam quadros de sangramentos
digestivos e obstruções gastrointestinais e com isso leva a uma má absorção do
ferro da dieta e seu metabolismo é comprometido.
Brasil (2013), explica a importância do ferro para a homeostase das células
sanguíneas, pois ele é responsável pelo transporte do oxigênio. Nekel (2013)
também afirma a importância do ferro que é essencial e indispensável para as
atividades hematopoiéticas e fisiológicas do organismos, tendo a atividade principal
o transporte de oxigênio nos glóbulos vermelhos.
Entretanto, para Gualandro (2010) a etiologia da anemia por deficiência de
ferro (anemia ferropriva) no idoso, está correlacionada a diversos fatores que vai
além de problemas gastrointestinais como citado por Nekel (2013). Gualandro
(2010), cita o câncer de colo, dieta desprovida de alimentos fornecedores de ferro,
levando a um quadro de baixo nível de ferritina sérica, a capacidade de ligação do
ferrono plasma estará elevada e ausência do estoque de ferro na medula óssea.
Já para Alves e Gordam (2014), a deficiência de ferro no idoso também pode
está relacionada a doença real crônica, sendo que além da falta de ferro é uma
anemia atribuída a diminuição da eritropoietina pois a um déficit na produção desse
hormônio importante para eritropoeise. Miranda (2009), cita em seu artigo que a
deficiência de vitamina B12 e acido fólico também encontra-se na doença renal
crônica.
A deficiência de vitamina B12 e folatos também está associada a má
absorção gastrointestinal na maioria dos casos, de acordo Futterbeib e Cherubini
(2005), a deficiência dessa vitamina pode está relacionada a doenças hereditárias,
anemia perniciosa e dieta insuficiente. E dentre essas causas a anemia perniciosa é
bastante frequente em idoso.
Lorenzi (2006), também afirma que anemia perniciosa é uma doença que
mais afeta pessoas idosas, de raça branca e olhos azuis. Essa patologia tem
interferência no processo auto imune, onde a um impedimento da absorção na
mucosa gástrica por anticorpos, da vitamina B12 e o fator intrínseco.
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BRITO, A., et al. Folatos y vitamina B12 enlasalud humana. Rev. Méd. Chile, [s.l.], v.
140, n. 11, p.1464-1475, nov. 2012.
GUYTON, A. C.; HALL, J. E.. Tratado de Fisiologia Médica. 11. ed. São Paulo
Elsevier Brasil, 2006. 1128 p.
TADEU, Universidade São Judas. Acervo Digital de Laminas. 2012. Disponível em:
<http://www.usjt.br/acervolaminas/index.php/hematologia>. Acesso em: 2 jan. 2016.