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BELO HORIZONTE
2010
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BELO HORIZONTE
2010
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DECLARAÇÃO DE ACORDO
_________________________________________
Leliane V. Reis Roque
Diretora
AGRADECIMENTOS
A Deus, pelas oportunidades e portas abertas, e por me dar força nas horas difíceis.
Aos professores que se esmeraram em fazer o melhor, mesmo lutando com ânimos
contrários.
À família, pelo apoio e por sonharem junto comigo, acreditando nessa realização.
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Peter Drucker
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LISTA DE ABREVIATURAS
RESUMO
PALAVRAS-CHAVE
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 10
2 PROPOSTA DO ESTÁGIARIO .............................................................................. 13
2.1 Justificativa .......................................................................................................... 13
2.2 Objetivos ............................................................................................................. 16
2.2.1 Geral................................................................................................................. 16
2.2.2 Específicos ....................................................................................................... 16
3 EMPRESA .............................................................................................................. 18
3.1 Histórico .............................................................................................................. 18
3.2 Área de atuação – Segmentos e Serviços .......................................................... 19
3.2.1 Estruturação e Internacionalização de Empresas ............................................ 19
3.2.2 Assessoria de Cambio/Seguro Internacional.................................................... 19
3.2.3 Assessoria Tributária ........................................................................................ 19
3.2.4 Marketing Internacional .................................................................................... 19
3.3 Principais Objetivos ............................................................................................. 20
3.4 Missão ................................................................................................................. 20
3.5 Visão ................................................................................................................... 20
3.6 Organograma ...................................................................................................... 21
3.7 Projetos Atuais e Futuros .................................................................................... 21
4 CRONOGRAMA ..................................................................................................... 22
5 DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES DE ESTÁGIO ...................................... 23
5.1 Cenarização do mercado brasileiro e angolano de móveis hospitalares. ............ 23
5.2 Estudo do produto e suas características técnicas e comerciais. ....................... 28
5.2.1 Descrição do Produto ....................................................................................... 28
5.2.2 Aspectos Comerciais do Produto ..................................................................... 30
5.3 Contato com o cliente para definição dos principais serviços a serem
prestados e assinatura de contrato ........................................................................... 31
5.4 Análise da capacidade produtiva e de exportação da empresa. ......................... 36
5.5 Pesquisa, busca e seleção de potenciais importadores de macas em
Angola. ...................................................................................................................... 37
5.6 Contato com potenciais importadores e negociação dos principais termos
comerciais e logísticos .............................................................................................. 39
9
1 INTRODUÇÃO
A circulação de bens e serviços tem sido uma prática desde tempos remotos,
gerando riquezas e integração entre os povos. À medida que as sociedades
evoluem, tal prática também cresce em volume e complexidade. Após 1648, com a
ratificação do Tratado de Westphalia, o comércio deixou de ser controlado pelos
senhores feudais para ser competência dos Estados soberanos, que passaram a
regular a entrada e saída de mercadorias em suas fronteiras. Desde então,
conforme interesses nacionais, o Estado impõe tributos e restrições ao comércio
internacional, através de seus regulamentos aduaneiros.
Dentro deste universo, empresas privadas ou estatais de qualquer porte buscam seu
espaço em mercados fora de suas fronteiras, buscando garantias no Sistema
Financeiro Internacional (SFI) e explorando cada vez mais as facilidades
tecnológicas da modernidade nas comunicações e transportes.
O país hoje, com a paz consolidada, consiste numa enorme oportunidade para
empresas brasileiras que queiram investir num mercado que cresce numa das taxas
mais altas do mundo. Angola está sendo literalmente reconstruída, e possui
demanda por todo tipo de produto e serviço, além de possuir forte relacionamento
diplomático e cultural com o Brasil. A língua é um dos facilitadores nas relações
entre os dois países lusófonos, que compartilham de climas e etnias semelhantes.
2 PROPOSTA DO ESTÁGIARIO
2.1 Justificativa
Angola soma várias razões para tornar-se um grande parceiro comercial do Brasil,
tanto no setor industrial quanto no de serviços. A origem lusófona constitui-se
apenas num fator inicial para facilitar as relações. Além da mesma língua, a cultura
dos dois países é bem semelhante, e o povo angolano aprecia fortemente a
produção artística, a moda e a literatura brasileira.
Embora esteja em plena reconstrução, devido à guerra civil que se prolongou por
mais de 25 anos, Angola tornou-se o país de maior crescimento econômico no
1
Adilson Abell é estudante angolano de Serviços Sociais na Universidade de Taubaté no interior de
São Paulo.
2
Filipe Zau é um investigador em ciências da educação, professor, autor e compositor angolano.
14
3
Entrevista dada pelo então ministro angolano das finanças José Pedro Moraes, à agência Lusa em
19 de Outubro de 2007.
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2.2 Objetivos
2.2.1 Geral
2.2.2 Específicos
3 EMPRESA
3.1 Histórico
• Ex-tarifários;
• diferimento de ICMS;
• enquadramento específico para redução tributária.
3.4 Missão
3.5 Visão
3.6 Organograma
FIGURA 1 - Organograma
Fonte: Roques Comex, 2010
4 CRONOGRAMA
N°: 01
CRONOGRAMA
DATA: 04/08/2010
MESES
Itens Atividades
Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
1 2 3 4 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5
Cenarização do mercado
1 brasileiro e angolano de
moveis hospitalares
Estudo do produto e suas
2 características técnicas e
comerciais
Contato para definição dos
3 termos e assinatura do
contrato de serviços
Analise da capacidade
4 produtiva e de exportação
da empresa
Pesquisa, busca e seleção
5 de potenciais
importadores em Angola
Contato com potenciais
6 importadores e
negociação INCOTERMS
Classificação aduaneira e
7 analise administrativa,
fiscal e tributária
Analise de viabilidade da
10
exportação
A ABIMO também é filiada à Eucomed, entidade européia que reúne mais de 4.500
designers, fabricantes e fornecedores de tecnologia médica, e associações
nacionais e internacionais de fabricantes de todos os tipos de produtos relacionados
à medicina. A missão da Eucomed é melhorar o acesso do paciente e do clínico ao
que há de mais moderno, inovador e confiável em tecnologia médica.
Muitos analistas vêem uma disputa por "corações e almas" angolanos entre Brasil e
China. Estima-se que a China já tenha financiado projetos no valor de cerca de US$
10 bilhões em Angola - hoje o principal fornecedor de petróleo para o país asiático.
Entretanto, para Alberto Esper não há concorrência entre brasileiros e chineses.
Esper afirma que não achamos que haja competição, porque ainda existe muito
espaço para cada um se desenvolver na sua capacidade. Tudo o que o Brasil
disponibilizou em termos de recursos foi utilizado. O Brasil não deixa de colocar
seus investimentos, seus recursos, seus financiamentos em Angola por causa da
presença chinesa ou portuguesa, existe espaço para todos.
O produto escolhido para o desenvolvimento deste trabalho foi a Maca Móvel Legno
Antares, que possui classificação NCM/SH n° 94.03.60.00, e trata-se de uma maca
confeccionada com madeira de floresta renovável, extremamente confortável,
ergonômica e segura, dotada de um exclusivo encosto de cabeça ajustável em
espuma siliconada, desenvolvido pela Legno, que se adéqua a diferentes tipos de
rostos sempre oferecendo excelente acomodação. Por definição, maca é uma
espécie de cama, assentada numa armação móvel e articulada, com ou sem rodas,
para transportar doentes ou feridos na posição de decúbito dorsal ou ventral. Pode
ser usada também para acomodar pacientes em terapias diversas, em que o mesmo
necessite se deitar. A maca se difere de uma cama normal pelo fato de ser portátil e
de fácil assepsia.
Apesar da Legno Indústria e Comércio Ltda. possui em sua linha outras macas,
tanto mais complexas quanto mais simplificadas, a Maca Antares foi escolhida para
este projeto por possuir todas as características mais essenciais de uma maca,
mantendo um preço competitivo, quando comparado aos seus concorrentes
similares. Itens como regulagem de altura, apoio de cabeça com espuma siliconada,
estrutura em madeira de alta resistência e baixa densidade, são alguns dos
elementos que elegeram a Maca Legno Antares como preferida para a exportação
para o mercado angolano.
A Maca Móvel Legno Antares foi desenvolvida para profissionais que oferecem
diferentes tratamentos, aliando resistência e versatilidade, ideal para terapias como
Shiatsu, Tui-Na, Quiropraxia, Acupuntura e Massoterapias. Possui dimensões de
180cm x 65cm, altura regulável de 55cm a 80cm; utiliza espuma soft de densidade
D28 com 3cm de espessura; apoio de cabeça exclusivo Legno (em espuma
siliconada); confeccionada em madeira imunizada; e tem capacidade estática
máxima de 300kg. O produto pode ser confeccionado em quatro cores distintas,
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Por se tratar de uma maca móvel, a maca Legno Antares pode ser dobrada e se
torna uma maleta com alças para transporte. Tal característica confere ainda mais
versatilidade ao produto, podendo ser utilizada por profissionais que necessitam se
deslocar à residência do paciente para terapia domiciliar. Quando fechada, a maca
mede 90 x 67 x 20 cm, com peso médio de 14 kg, e apresenta o aspecto da figura
abaixo.
As macas Legno são distribuídas no mercado por varejistas que adquirem o produto
direto do fabricante. Estes varejistas constituem-se em lojas especializadas em
produtos médico-hospitalares ou produtos para clínicas de terapias, localizadas em
todo território nacional. Dentre os principais distribuidores, destacam-se:
Abaixo, gráfico com amostra da variação do preço de venda das macas Legno
Antares nos principais distribuidores nacionais.
5.3 Contato com o cliente para definição dos principais serviços a serem
prestados e assinatura de contrato
O mercado internacional por vezes trás inúmeros desafios à indústria local que
dificultam sua entrada em outros mercados, impossibilitando-a de expandir suas
fronteiras. Conforme o porte da empresa e o contexto mercadológico, a expansão
somente será viável através de parcerias comerciais de distribuição ou
representação comercial, que neste caso serão responsáveis pela prospecção dos
mercados, estudo de viabilidade técnica e econômica, e serão incumbidas de assistir
estes mercados na pós-venda, mantendo-os fidelizados e ampliando-os.
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Segundo Souza (2002), torna-se necessário ousar, buscar o mercado externo como
objetivo social da empresa, porquanto é mais vasto e flexível do que o mercado
interno, não ficando sujeito única e exclusivamente à mercê de um mercado interno
suscetível às oscilações políticas e econômicas instáveis.
Esta reunião foi agendada e realizada entre o Sr. Fernando Paixão e o estagiário,
que na oportunidade discutiram por aproximadamente uma hora, temas como
mercado-alvo, ações de internacionalização da Legno, melhor produto para o
trabalho de expansão nas exportações, capacidade exportadora da empresa,
remuneração pelos serviços prestados, dentre outros assuntos. Na oportunidade o
estagiário visitou a linha de produção da fábrica, passando por todas as etapas,
desde o corte da madeira até a montagem e embalagem final do produto.
A partir desta reunião em 25 de setembro de 2010, foram traçadas as linhas gerais
para compilação do contrato de representação comercial, que dá à Roques as
competências descritas abaixo:
Logo após sua fundação em 1999, a Legno Indústria e Comércio Ltda. iniciou a
produção dos primeiros projetos de macas portáteis, percebendo que a demanda
por produtos de qualidade no mercado nacional a preços acessíveis crescia, uma
vez que grande parte dos produtos até então comercializados no Brasil eram
importados. Desde o princípio, a empresa sempre esteve presente no mercado com
o intuito de oferecer aos profissionais uma opção de qualidade em macas e
acessórios, criando cada modelo de maca com o propósito de atender a um
determinado grupo de terapias, levando em consideração suas particularidades e
necessidades. Fatores como ergonomia, conforto e segurança, tanto do paciente
quanto do terapeuta, são particularmente observados e desenvolvidos com extremo
cuidado. A empresa conta com um forte grupo técnico e busca incessantemente
tecnologias e materiais cada vez mais adequados aos tempos atuais.
A Legno é responsável por todas as etapas de produção das macas, e tem todos os
processos internalizados, incluindo a marcenaria, modelagem, estofagem,
montagem final e embalagem. Atualmente a empresa produz uma média de 800
macas por mês, e tem cerca de 20% de capacidade produtiva ociosa. No momento
não há venda ou prospecção de mercados externos por parte da empresa, porém,
sua experiência exportadora entre os anos de 2005 e 2008 para mercados
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Por definição, maca é uma espécie de cama, assentada numa armação móvel e
articulada, com ou sem rodas, para transportar doentes ou feridos. Pode ser usada
também para acomodar pacientes em terapias diversas, em que o mesmo necessite
se deitar. A maca se difere de uma cama normal pelo fato de ser portátil e de fácil
assepsia. Destes hospitais, o estagiário selecionou 08, observando aspectos como
número de pacientes atendidos, tipo de serviço médico prestado, projeção da
instituição na mídia local e inclusão do hospital nos programas de expansão do
governo. Além dos hospitais, foram selecionadas uma clínica de reabilitação
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Os meios de contato foram e-mail e telefone, sem contudo haver sucesso no contato
por quaisquer meios. Os dados de contato com as empresas são:
O Incoterm escolhido para o projeto foi o FCA (Free Carrier), em que o vendedor
completa as suas obrigações quando entrega a mercadoria, pronta e
desembaraçada para a exportação, aos cuidados do transportador internacional
indicado pelo comprador, no local determinado. Neste Incoterm os custos do
transporte internacional, seguro internacional, descarga no porto de destino e
direitos aduaneiros no país de destino ficam a cargo do comprador. A transferência
de risco acontece no momento em que a mercadoria é entregue ao transportador
internacional.
Vale salientar que recentemente foi publicada a nova versão dos Incoterms ou
International Commercial Terms, que são termos de vendas internacionais,
publicados pela Câmara de Comércio Internacional - International Chamber of
Commerce (ICC), organização de caráter privado, sediada em Paris, França. Estes
termos são utilizados mundialmente para padronizar o entendimento das partes
sobre a distribuição de custos logísticos, local de entrega da mercadoria, parte que
suportará o risco do transporte e responsabilidade dos direitos aduaneiros, tornando
as negociações internacionais melhor pactuadas.
Brochura 600 ou Uniform Customs and Practice for Documentary Credits (UCP 600),
em vigor desde julho de 2007.
Segundo Del Carpio (2008), a Carta de Crédito é emitida por um banco, denominado
Issuing Bank (Banco Emitente ou Emissor), na praça do importador, a seu pedido, e
representa um compromisso de pagamento do banco ao exportador da mercadoria.
Na Carta de Crédito, são especificados o valor, beneficiário (exportador),
documentação exigida, prazo, portos de destino e de embarque, descrição da
mercadoria, quantidades e outros dados referentes à operação de exportação.
É importante notar que uma única instituição financeira poderá assumir os papéis de
Advising Bank e Negotiation Bank. Outro ponto importante é que as instituições
financeiras trabalham com documentos e não com mercadorias. Por exemplo, o
banco confere os dados do Conhecimento de Embarque para verificar se as
mercadorias estão de acordo com a descrição contida no crédito documentário. Se o
Conhecimento de Embarque for fraudado, não haverá responsabilidade do banco.
No caso específico na negociação objeto deste projeto, somente deve ser aceita
Carta de Crédito irrevogável, emitida pelo Banco Nacional de Angola (BNA), maior
banco instituição financeira de Angola, confirmada por outro banco internacional de
primeira linha, tendo como banco avisador e negociador o Banco do Brasil S.A.
Com a conclusão da negociação geral das condições da venda das macas Legno
para Angola, o estagiário deverá enviar a Fatura Proforma ao importador, a fim de
4
que este ratifique os termos da negociação emitindo uma Purchase Order (Ordem
de Compra), espelhada na Proforma anteriormente enviada pelo estagiário.
4
Documento emitido pelo importador ou comprador, confirmando sua intenção de adquirir os
produtos ou serviços discriminados na mesma, de modo firme e irretratável.
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IV. Nota Fiscal - é um documento fiscal e que tem por fim o registro de uma
transferência de propriedade sobre um bem ou uma atividade comercial
prestada por uma empresa e uma pessoa física ou outra empresa, e deve
acompanhar a mercadoria até seu embarque para o exterior. Assim como o
RE, a Nota Fiscal não acompanha a mercadoria ao exterior, mas apenas no
seu trânsito em território nacional.
As empresas que desejam exportar devem consultar o Guia Prático para Exportação
(GPEX), que consolida toda a legislação brasileira de interesse dos exportadores e
inclui informações sobre classificação, tratamentos especiais, tributação e Sistema
Geral de Preferências, publicado pela editora Aduaneiras.
A Legno Ind. e Com. Ltda. informou ao estagiário que a classificação NCM que
descreve de forma mais aproximada os produtos a serem exportados é a NCM n°.
94.03.60.00, que designa “outros móveis de madeira”.
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Com exceção do exporto acima, o estagiário não verificou qualquer outra exigência
legal ou administrativa para a venda do produto proposto, quer no mercado interno
quanto externo.
PIS - as exportações são isentas do PIS, de acordo com a Medida Provisória 1991-
14, artigo 14, parágrafo 1º. O dispositivo em vigor que concede isenção é o artigo
14, inciso II, da MP 2158. Com relação ao PIS não cumulativo, instituído pela Lei
10.637/2002, o artigo 5 da mesma estipula a não incidência sobre as receitas
decorrentes das exportações de mercadorias ou serviços.
ISS - o ISS não incide sobre as exportações de serviços para o exterior do País (art.
2, I, da Lei Complementar 116/2003), porém são tributáveis os serviços
desenvolvidos no Brasil, cujo resultado aqui se verifique, ainda que o pagamento
seja feito por residente no exterior.
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ICMS - apesar dos inúmeros avanços e retrocessos no decorrer dos anos no sentido
de desonerar os exportadores do tributo, atualmente beneficiados pela Lei Kandir, os
exportadores obtém crédito do ICMS pago nos produtos exportados, que podem ser
utilizados no momento da aquisição de insumos ou outras mercadorias no mercado
interno, constituindo dessa forma uma isenção quase completa do imposto.
As mercadorias importadas por pessoas jurídicas que tenham valor CIF igual ou
superior a USD 5.000,00 devem obrigatoriamente ser submetidas à Inspeção Pré-
embarque (IPE) na origem. No caso de importação feita por pessoas físicas, aplicar-
se-á esta medida para importações de valor superior a USD 10.000,00. A BIVAC
International, uma subsidiária da Bureau Veritas S.A. é uma das empresas
prestadoras do serviço de inspeção autorizada pelo governo angolano. O custo das
inspeções é custeado pelo importador angolano, e devem obedecer os
procedimentos exigidos de agendamento e disponibilidade da carga na origem para
vistoria. Para o agendamento da vistoria, o importador angolano deve apresentar a
Fatura Proforma da mercadoria negociada ao Ministério do Comércio angolano, que
por sua vez emitirá o Número de Pedido de Inspeção Pré-embarque (PIP), que será
a identificação da vistoria no país de origem. Os exportadores para angola devem
apresentar antecipadamente toda a documentação solicitada pela BIVAC para
permitir a emissão do Atestado de Verificação (ADV) ou CRF (Clear Report of
Findings), que deverá ser incluído na documentação para despacho aduaneiro das
mercadorias. É importante consultar a BIVAC e à legislação angolana previamente,
pois existem mercadorias que independente do valor estão sujeitas à IPE. No caso
de desobediência a esta disposição legal, o importador angolano está sujeito a
multas que variam de 100% a 1000% sobre o valor dos direitos aduaneiros devidos,
e ainda arcar com os custos da inspeção que será feita no destino.
importadores angolanos, servindo de base para uma partida de preço mais alta, para
concessão posterior de desconto, até enquadramento do preço desejado.
Como se observa no quadro acima, o preço das macas Legno se mantêm abaixo
dos similares disponíveis no mercado internacional. Vale salientar ainda, que a Maca
Legno Antares conta com um exclusivo encosto de cabeça ajustável em espuma
siliconada, desenvolvido pela Legno, que se adéqua a diferentes tipos de rostos
sempre oferecendo excelente acomodação.
Com base nos pontos citados anteriormente, o estagiário verificou que a exportação
das Macas Legno Antares para Angola é inviável devido à ausência de demanda
específica pelas macas, uma vez que não houve resposta nos contatos efetuados
junto aos possíveis importadores, demonstrando desinteresse pelo produto.
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6 CONCLUSÃO
7 RECOMENDAÇÕES
Aos futuros estagiários, o estagiário recomenda que o relatório seja iniciado o mais
breve possível, tornando possível a realização de um relatório rico, permeado de
experiências e vivências do cotidiano dos negócios e das empresas.
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REFERÊNCIAS
CASTRO, José Augusto de. Aspectos Práticos e Operacionais. 5ª Ed., São Paulo:
Aduaneiras, 2003. p.322.
LOPEZ Vazquez, José. Manual de Exportação. São Paulo: Atlas, 1999. p. 59 - 180.
VARGEM, Alex André. A Política Externa Brasileira para a África no Governo Lula.
Disponível em <http://www.pucsp.br/ponto-e-virgula/n4/artigos/pdf/2_Alex.pdf>
Acesso em 20 nov 2010.
68
FOLHA DE ASSINATURAS
________________________________________________________
LELIANE V. DOS REIS ROQUE
Supervisor na Empresa
_________________________________________________________
EMERSON MELLO
Supervisor na Escola
_________________________________________________________
MARIA AUXILIADORA BORGES
Orientadora Metodológica
_________________________________________________________
SERGIO FERNANDES ROQUE
Estagiário