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BRASILEIRA 10663
Segunda edição
26.01.2016
©ABNT 2016
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ABNT NBR 10663:2016
©ABNT 2016
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reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
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Sumário Página
•
Prefácio ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• VI
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referência normativa .........................................................................................................1
3 Termos e definições ...........................................................................................................1
4 Requisitos gerais ...............................................................................................................2
4.1 Metodologia ........................................................................................................................2
4.2 Metais de base ....................................................................................................................2
4.3 Metais de adição .................................................................................................................3
4.4 Processo .............................................................................................................................3
5 Requisitos específicos ......................................................................................................3
5.1 Especificação de soldagem ..............................................................................................3
5.2 Registro de qualificação ....................................................................................................4
5.3 Variáveis essenciais ...........................................................................................................4
5.3.1 Metal de base ......................................................................................................................4
5.3.2 Posição de soldagem .........................................................................................................4
5.3.3 Espessura de parede .........................................................................................................4
5.3.4 Metal de adição ...................................................................................................................4
5.3.5 Tempo entre o 1° e 2° passes ............................................................................................4
5.3.6 Direção de soldagem ......................................................................................................... 5
5.3.7 Velocidade de avanço •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 5
5.4 Solda de teste ..................................................................................................................... 5
5.5 Ensaios ................................................................................................................................5
5.5.1 Ensaio de tração ................................................................................................................. 5
5.5.2 Exame de fratura Nick Break............................................................................................. 5
5.5.3 Ensaio de dobramento de face e de raiz ..........................................................................5
5.5.4 Ensaio de dobramento lateral ...........................................................................................6
6 lnspeção ..............................................................................................................................6
6.1 Ensaio de tração .................................................................................................................6
6.2 Exame de fratura (Nick Breack) ........................................................................................6
6.3 Ensaio de dobramento .......................................................................................................6
6.4 Qualificação do procedimento ..........................................................................................6
Anexo A (normativo) Tabela .................................................................................................................7
Anexo B (informativo) Figuras .............................................................................................................8
Figuras
Figura B.1 Locação dos corpos de prova ......................................................................................8
Figura B.2 Corpo de prova para ensaio de tração ........................................................................9
Figura B.3 Corpo de prova para exame de fratura ........................................................................9
Figura B.4 - Corpo de prova para ensaio de dobramento de face e de raiz -
Espessura de parede até 12,7 mm .................................................................................. 10
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Tabela
Tabela A.1 - Tipo e quantidade de corpos de prova para qualificação do procedimento ........... 7
'
IV © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados
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ABNT NBR 10663:2016
Prefácio
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
AABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes
casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para
exigência dos requisitos desta Norma.
AABNT NBR 10663 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Mineração e Metalurgia (ABNT/CB-001),
pela Comissão de Estudo da Qualificação de Procedimentos, Soldadores e Operadores de Soldagem
(CE-001 :073.004 ). Esta Norma teve seu conteúdo técnico confirmado e adequado à Diretiva ABNT,
Parte 2:2011 , pelo Comitê Brasileiro de Soldagem (ABNT/CB-042). O seu Projeto de adequação
circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 12, de 11 .12.2015 a 10.01 .2016.
Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 10663:1989), sem mudanças
técnicas.
Scope
This Standard specifies the requirements for the qualification of welding procedures for process with
coated electrode, used in the construction and assembly of pipelines, and land and sea pipelines.
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3.6
processo de soldagem
técnica de união ou revestimento de materiais a temperaturas adequadas, com ou sem aplicação
de pressão e, com ou sem participação de metal de adição através de equipamentos específicos
3.7
qualificação de procedimento de soldagem
ato de aprovar as soldas realizadas em conformidade com variáveis prescritas em um procedimento
de soldagem específico, com o uso do laudo de ensaios destrutivos e não destrutivos
3.8
registro de qualificação de procedimento
RQP
documento que aprova a qualificação da EPS, registrando os dados da execução da solda de ensaios,
além dos resultados dos ensaios requeridos
3.9
solda de produção
solda executada por soldador ou operador de soldagem qualificado, obedecendo aos limites e condi-
ções estabelecidos para as variáveis essenciais e não essenciais da EPS qualificada
3.10
solda de teste
solda executada para a qualificação de um procedimento de soldagem, ou soldador, ou operador
de soldagem
3.11
variável essencial
parâmetro de soldagem cuja variação modifica as propriedades mecânicas da junta, requerendo qua-
lificação de novo procedimento de soldagem
3.12
variável não essencial
parâmetro de soldagem cuja variação não modifica as propriedades mecânicas da junta, não
requerendo qualificação de novo procedimento de soldagem
4 Requisitos gerais
4.1 Metodologia
A EPS ou todas as suas informações devem estar disponíveis aos inspetores, soldadores e opera-
dores. Uma vez qualificado o procedimento, os dados do RQP podem ser utilizados para novas EPS,
desde que não haja mudança em qualquer variável essencial.
Esta Norma aplica-se aos tubos de aço-carbono especificados para oleodutos e gasodutos, e com
limite de escoamento máximo de 490 MPa.
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E 6010; E 6011 ; E 7015; E 7016 e E 7018; E 7011-X; E 8010-X; E 8011-X; E 8015-X; E 8016-X e
E 8018-X.
4.4 Processo
Esta Norma aplica-se ao processo de soldagem ao arco elétrico com eletrodo revestido.
5 Requisitos específicos
d) junta (esboço da junta, contendo ângulo do bisei, abertura da raiz e altura da face da raiz para
junta de topo e comprimento das pernas para solda em ângulo);
g) posição de soldagem (informar se a soldagem será conduzida com tubo na posição horizontal fixa
(5 G) ou horizontal girando (1 G));
k) remoção de acopladeira (estabelecer o menor número de passes ou passe da raiz para a remoção
da acopladeira);
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ABNT NBR 10663:2016
p) ensaio não destrutivo e seu percentual , a ser realizado nas soldas de produção.
a) E 601 O, E 6011 ;
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A solda de teste deve ser feita de forma a atender à Tabela A.1 . Os corpos de prova devem ser
retirados conforme locação da Figura B.1, e a quantidade mínima de corpos de prova deve atender
à Tabela A. 1. Os corpos de prova devem ser preparados conforme Figuras B.2, B.3, B.4 ou B.5.
5.5 Ensaios
5.5.1.1 Preparação
Os corpos de prova devem ser preparados conforme Figura B.2, podendo ser usinados ou cortados
mecanicamente. Os reforços de solda não podem ser removidos.
5.5.1.2 Método
O ensaio de tração pode ser realizado com qualquer equipamento capaz de medir a carga de tração
e promover a ruptura do corpo de prova. A tensão de resistência à tração é dada pelo quociente da
carga máxima pela área da seção que contém a fratura do corpo de prova, medida antes do ensaio.
5.5.2.1 Preparação
Os corpos de prova devem ser preparados conforme a Figura B.3. Os reforços de solda não podem
ser removidos .
5.5.2.2 Método
Os corpos de prova podem ser rom pidos por qualquer processo. A área exposta à fratura deve conter
a zona fundida e ter largura de pelo menos 19 mm.
5.5.3.1 Preparação
Os corpos de prova devem ser preparados conforme a Figura B.4 . Os reforços de solda devem ser
removidos mecanicamente.
5.5.3.2 Método
Os corpos de prova devem ser dobrados em dispositivos guiados conforme a Figura B.6. As zonas
fundidas e termicamente afetadas devem estar totalmente contidas na região dobrada.
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ABNT NBR 10663:2016
5.5.4.1 Preparação
Os corpos de prova devem ser preparados conforme a Figura B .5. Os reforços de solda devem ser
removidos.
5.5.4.2 Método
Os corpos de prova devem ser dobrados em dispositivos gu iados conforme a Figura B.6 . As zonas
fundidas e termicamente afetadas devem estar totalmente contidas na região dobrada.
6 Inspeção
6.1 Ensaio de tração
O ensaio é aprovado caso o valor da tensão de resistência à tração seja igual ou superior ao mínimo
especificado para o metal de base, quer o corpo de prova seja rompido na zona fundida ou na zona
do metal de base. Caso o valor da tensão da resistência à tração seja inferior à tensão mínima especi-
ficada para o tubo, o ensaio é reprovado e nova solda de teste deve ser preparada.
As superfícies expostas de cada corpo de prova devem apresentar penetração e fusão completa.
A maior dimensão do poro não pode exceder 1,6 mm e o somatório da porosidade não pode exceder
2 % da área exposta. A largura da inclinação de escória não pode exceder 0,8 mm e seu comprimento
não pode exceder o menor valor entre 3,2 mm ou metade da espessura nominal do tubo. Deve haver
pelo menos 12,7 mm de metal livre de descontinuidade entre escórias adjacentes. Estas dimensões
devem ser verificadas conforme a Figura B.7.
O dobramento deve ser aprovado caso não haja, na zona fundida, trinca ou descontinuidade que
exceda o menor valor entre 3,2 mm ou metade da espessura nominal do tubo. Trincas originadas nas
bordas dos corpos de prova durante o ensaio e menores que 6,4 mm, medidas em qualquer direção,
não podem ser consideradas, a menos que se evidencie a presença de outros defeitos.
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Anexo A
(normativo)
Tabela
Diâmetro
Espessura Ensaio Exame
externo do Dobramento Dobramento Dobramento
da parede de de Total
tubo de raiz de face lateral
mm tração fratura
mm
Maior que
114,3 a 323,8 2 2 2 2 o 8
Até 12,7 inclusive
Maior que
Maior que 114,3 a 323,8 2 2 o o 4 8
12,7 inclusive
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ABNT NBR 10663:2016
Anexo B
(informativo)
Figuras
Topo do tubo
__ ! __
Topo do tubo
Dobramento de face ou lateral
------,. Ensaio de tração
Dobramento de raíz ou lateral Exame de fratura
~
--+--
Exame de fratura Dobramento de raíz ou lateral
Ensaio de tração
Dobramento de face ou lateral
-FL 14-
ABNT NBR 10663:2016
Dimensões em milímetros
I lO
N
.
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...o.
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Aprox. 230
I
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Aprox. 3,17 ~
Aprox. 230
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'' '
. ''
Espessura
Corpo de prova para
exame de fratura --«::...--- de parede
-FL 15-
ABNT NBR 10663:2016
Dimensões em milímetros
Raio de curvatura
máximo 3, 17 ---..
. .... LO
' '' N
'' .
''
'
''
''
''
''
e
a.
' ' - ~
Aprox. 230
Solda
I
\• •/
Os reforços de solda
devem ser removidos
/1 ,f
''
•
'
''
'
•' -
'' 1
'''
Espessura
de parede
-FL16-
ABNT NBR 10663:2016
Legenda
A=44,45 mm
B= 58,74 mm
e= 50,80 mm
Figura B.6 - Guia para ensaio de dobramento
Dimensões em milímetros
Figura B.7 - Dimensões das inclusões de escória na superfície da fratura do corpo de prova
após o exame da fratura
-FL17-