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TQT
adapt MINISTÉRIO DO
TRABALHO E DA
SOLIDARIEDADE
UNIVERSIDADECATÓLICAPORTUGUESA
ESCOLASUPERIORDEBIOTECNOLOGIA FSE
G E S T Ã O D A Q U A L I D A D E
ÍNDICE
1. Introdução 1
2.1.2. Certificação 4
4.6. Aprovisionamentos 27
4.18. Formação 36
5. Referências 38
1. Introdução
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Pretende-se assim que este manual sirva como uma ferramenta de apoio a empresas
que, no caminho para a qualidade total, pretendam implementar e pôr em funcionamento
Sistemas de Garantia da Qualidade que estejam de acordo com os requisitos das normas da
série ISO 9000. Com este objectivo iremos, numa fase inicial, fazer uma breve abordagem ao
Sistema Português da Qualidade e panorama da certificação em Portugal bem como aos
requisitos da norma ISO 9001 (norma mais abrangente). Em anexo apresentam-se alguns
procedimentos que podem servir de base ou de modelo a quem, numa fase preliminar de
implementação do sistema, esteja ainda a tentar descobrir o que fazer para adaptar o
conteúdo das normas ao modo de funcionamento da sua empresa.
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vez que é no âmbito do Subsistema Nacional da Qualificação que são tratadas as questões de
implementação e reconhecimento de conformidade, e visto ser este o objecto deste manual,
será sobre este subsistema que nos iremos debruçar mais atentamente. Para mais
informações sobre o modo de funcionamento dos outros subsistemas poderá consultar
outras fontes relacionadas com o assunto (exº. www.ipq.pt).
2.1.1.Acreditação de entidades
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De seguida referem-se o tipo de entidades que podem ser acreditadas, bem como as
directivas e normas de referência da família NP EN 45000 que podem servir de base a essa
acreditação:
2.1.2.Certificação
De acordo com o descrito na Directiva CNQ 5/94, são nove os modelos disponíveis para
o processo de avaliação de conformidade por terceira parte. Desses nove sistemas, sete são
relativos a sistemas de certificação para produtos definidos pela ISO (sistemas 1 a 5, 7 e 8), um
deles é relativo a certificação de sistemas de Garantia de Qualidade (sistema 6) e o último
(sistema 9) diz respeito à certificação de pessoas.
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160
Número de produtos certificados
140
120
100
80
60
40
20
0
1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998
Anos
Figura 3 - Evolução do número de produtos certificados (dados disponíveis até 30 de Julho de 1998)
Uma vez ser objectivo do IPQ vir a ser reconhecido apenas como organismo acreditador
nacional, todas as actividades de certificação que (ainda) efectua irão, brevemente, ser
transferidas para outras entidades. Desta forma, e à semelhança do que aconteceu com a
criação da APCER (ver 2.1.2.3), prevê-se para breve a entrada em funcionamento de um novo
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G E S T Ã O D A Q U A L I D A D E
organismo certificador (CERTIF), para o qual o IPQ irá transferir as suas responsabilidades na
área de certificação de produtos.
Outra das actividades que entrou em funcionamento no ano de 1997 foi a certificação de
pessoas que consiste num meio através do qual uma entidade demonstra de um modo
credível, de acordo com regras e através de uma avaliação adequada, que uma pessoa é
competente para efectuar uma determinada actividade. Este processo baseia-se na Directiva
do Conselho Nacional da Qualidade Directiva CNQ 28/95 – Sistemas de Certificação de
Pessoas. Regras Gerais. Esta actividade é particularmente dirigida para profissões praticadas
muitas vezes a título individual, e tem como principal objectivo fornecer a quem o pretenda,
um certificado emitido no âmbito do SPQ que evidencie e comprove a competência do
especialista em causa bem como a disponibilidade da entidade certificadora para intervir no
caso de insatisfação de qualquer dos clientes da sua actividade.
- candidatura (na qual, por análise curricular é já feita uma triagem dos candidatos);
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- avaliação escrita
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No caso de optar pela certificação, esta poderá ser concedida fora ou dentro do âmbito
do SPQ. Assim, se a empresa for certificada pela APCER (até Outubro de 1996 a certificação
no âmbito do SPQ era efectuada pelo IPQ), passará a pertencer ao SPQ e, como tal, adquirirá
o direito de utilizar o símbolo de empresa certificada (Fig. 5) bem conhecido entre nós.
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Qualquer empresa que seja certificada pela APCER recebe assim, juntamente com o
certificado da APCER, um certificado da IQNET que é válido em todos os países membros
desta rede. De seguida listam-se as entidades certificadoras nacionais dos diversos países
que integram a IQNET:
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Fonte: http://www.oeqs.com/iqnet.htm
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Alternativa e/ou paralelamente à certificação pela APCER, a empresa poderá optar por
obter a certificação por outra entidade como é o caso da Lloyds’, do BVQI, da SGS–ICS, da
DNV, e da TÜV (Fig. 7). Tratam-se de entidades certificadoras de reconhecido mérito que
operam a nível internacional pelo que, por questões estratégicas e comerciais ou exigência da
sede, muitas vezes as empresas optam por se certificar por estas entidades.
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Em Portugal o número de empresas que está a aderir à certificação tem vindo a aumentar
de ano para ano. Na Figura 8 encontra-se representada a evolução do número de empresas
que se tem certificado no âmbito do SPQ desde 1989, ano em que o IPQ certificou a primeira
empresa em Portugal (PORTUCEL – Empresa de Celulose e Papel de Portugal, E.P.), de
acordo com a então denominada norma NP EN 29002. Para 1998, os dados dizem apenas
respeito às empresas que se certificaram no âmbito do SPQ até 30 de Setembro de 1998
através dos três tipo de normas. Até esta data são 726 as empresas certificadas, sendo a sua
grande maioria certificada de acordo com a norma NP EN ISO 9002 tal como se mostra na
Tabela I.
Número de empresas certificadas no
800
700
600
âmbito do S.P.Q.
500
400
300
200
100
0
1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998
Anos
Figura 8 – Evolução do número total de empresas certificadas no âmbito do SPQ (dados disponíveis até 30 de
Setembro de 1998)
Tabela I
Número de empresas certificadas no âmbito do SPQ de acordo com o tipo de normas (dados disponíveis até 30 de
Setembro de 1998)
NP EN ISO 9003 16
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Na Tabela II podemos ver a forma como a certificação se encontra distribuída por sectores
de actividade e na Tabela III podemos ver a forma como as empresas certificadas no âmbito do
SPQ se encontram distribuídas geograficamente.
Tabela II
Número de empresas certificadas no âmbito do SPQ por sectores de actividade (dados disponíveis até 30 de
Setembro de 1998)
Sector de Actividade (em correspondência com o código NACE Rev.1) Nº. de certificados
Indústria têxtil 39
Outros serviços 28
Tecnologia de informação 25
Construção 9
Serviços de engenharia 4
Indústrias extractivas 3
Reciclagem 2
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Educação 1
Hotéis e Restaurantes 1
Editoras 1
TOTAL 726
(Tabela retirada do Dossier Promocional Certificação: O caminho ideal para a Qualidade do jornal EXPRESSO nº. 1361 de
28 de Novembro de 1998)
Tabela III
Açores 1
Aveiro 134
Braga 53
Castelo Branco 7
Coimbra 13
Espanha 7
Évora 4
Faro 1
Guarda 2
Leiria 46
Lisboa 210
Madeira 1
Marrocos 1
México 1
Portalegre 4
Porto 144
Santarém 13
Setúbal 38
Viana do Castelo 8
Vila Real 1
Viseu 11
(Fonte: www.apcer.pt)
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- diferenciação/melhoria de imagem/marketing
- aumento de competitividade
- Fluxograma simplificado das principais fases de fabrico, com indicação dos pontos
onde são efectuadas acções de controlo;
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REFORMULAÇÃO DA
CANDIDATURA ANÁLISE DA D OCUMENTAÇÃO
SIM
NÃO
FICAM NA EMPRESA
AUDI TORIA DE CONCESSÃO, FOLHAS COM AS O BSERVAÇÕES
RENOVAÇÃO OU EXTENSÃO CONSTATADAS
ENVIO DE RELATÓRIO DA
AUDITORIA REALIZADA
AUDITORIA DE SEGUIMENTO
EA ENVIA CÓPIA D AS O BSERVAÇÕES
RECEPÇÃO DA RESPOSTA E SUA REG ISTADAS À APCER
ANÁLISE Vs. RELATÓRIO ENVIADO
NÃO EM ISSÃO DE
CERTIFICADO ?
SIM
ATRIBUIÇÃO DE NÚMERO
E EMISSÃO DE CERTIFICADO
NÃO MANUTENÇÃO DA
SANÇÕES CERTIFICAÇÃO ?
SIM
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Na secção seguinte ir-se-à falar brevemente sobre a família das normas da série ISO 9000
e, de seguida, analisar os requisitos da norma mais completa, a NP EN ISO 9001.
São consideradas normas da família ISO 9000 todas as normas produzidas pela
Comissão Técnica 176 da ISO (ISO/TC176). Desta forma, e tal como se mostra na tabela
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seguinte, a família ISO 9000 compreende uma norma de vocabulário (ISO 8402), normas de
Gestão da Qualidade e Garantia da Qualidade (ISO 9000, partes 1, 2, 3 e 4), modelos de
Garantia da Qualidade (ISO 9001, 9002 e 9003), normas de Gestão da Qualidade e
Elementos do Sistema da Qualidade (ISO 9004, partes 1, 2, 3 e 4), normas relativas a
Auditorias (ISO 10011, partes 1, 2 e 3) e uma norma relativa a confirmação metrológica do
equipamento de medição (ISO 10012 – 1).
Tabela IV
Algumas das normas da família ISO 9000 (ISO/TC 176)
Referência da Norma
ISO 9000 – 1:1994 Normas para a Gestão da Qualidade e Garantia da Qualidade. Parte 1: Linhas de orientação para
a sua selecção e utilização.
ISO 9000 – 2:1993 Normas para a Gestão da Qualidade e Garantia da Qualidade. Parte 2: Linhas de orientação
genéricas para a aplicação da ISO 9001, ISO 9002 e ISO 9003.
ISO 9000 – 3: 1991 Normas para a Gestão da Qualidade e Garantia da Qualidade. Parte 3: Linhas de orientação para
a aplicação da ISO 9001 ao desenvolvimento, fornecimento e manutenção de “software”.
ISO 9000 – 4: 1993 Normas para a Gestão e Garantia da Qualidade. Parte 4: Guia para a gestão de um programa de
confiabilidade.
ISO 9002: 1994 Sistemas da Qualidade – Modelo de garantia da qualidade na produção, instalação e assistência
após venda.
ISO 9003: 1994 Sistemas da Qualidade – Modelo de garantia da qualidade na inspecção e ensaios finais.
ISO 9004 – 1: 1994 Gestão da Qualidade e Elementos do Sistema da Qualidade – Parte 1: Linhas de orientação.
ISO 9004 – 2: 1991 Gestão da Qualidade e Elementos do Sistema da Qualidade – Parte 2: Linhas de orientação para
serviços.
ISO 9004 – 3: 1993 Gestão da Qualidade e Elementos do Sistema da Qualidade – Parte 3: Linhas de orientação para
materiais processados.
ISO 9004 – 4:1993 Gestão da Qualidade e Elementos do Sistema da Qualidade – Parte 4: Linhas de orientação para
a melhoria da qualidade.
ISO 10011 – 1:1990 Linhas de Orientação para Auditorias de Sistemas da Qualidade – Parte 1: Auditorias.
ISO 10011 – 2:1991 Linhas de Orientação para Auditorias de Sistemas da Qualidade – Parte 2: Critérios de
qualificação de auditores de sistemas da qualidade.
ISO 10011 – 3:1991 Linhas de Orientação para Auditorias de Sistemas da Qualidade – Parte 3: Gestão de programas
de auditorias.
ISO 10012 – 1:1992 Requisitos de Garantia da Qualidade para o Equipamento de Medição – Parte 1: Sistema de
confirmação metrológica para o equipamento de medição.
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G E S T Ã O D A Q U A L I D A D E
Assim, a norma ISO 9000 – 1:1994 - Normas para a Gestão da Qualidade e Garantia da
Qualidade. Parte 1: Linhas de orientação para a sua selecção e utilização deve ser a primeira
norma a ser consultada pelas empresas interessadas em iniciar o seu processo de certificação
uma vez que dá orientações para a selecção e o uso da família ISO 9000 de Normas
Internacionais sobre Gestão da Qualidade e Garantia da Qualidade. Esta norma permite à
empresa distinguir entre os três modelos ISO 9001, 9002 e 9003 e seleccionar aquele que
lhe é mais apropriado.
As normas ISO 9001, 9002 e 9003 descrevem os modelos que as empresas podem usar
para implementar um Sistema de Garantia da Qualidade. Estas normas serão descritas com
mais detalhe na secção seguinte.
No caso da empresa em questão ser uma empresa de serviços, a norma ISO 9004 -
2:1991 - Gestão da Qualidade e Elementos do Sistema da Qualidade – Parte 2: Linhas de
orientação para serviços dá algumas orientações para o estabelecimento de um sistema da
Qualidade numa empresa de serviços, tendo como principal objectivo evitar serviços
insatisfatórios.
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G E S T Ã O D A Q U A L I D A D E
As normas ISO 9001, 9002 e 9003 estabelecem os modelos que as empresas podem
adoptar para a implementação do seu Sistema de Garantia da Qualidade. Dos três modelos
disponíveis, o mais completo é o descrito na Norma ISO 9001, sendo a norma ISO 9002 e
9003 casos particulares, tal como descrito na Figura 10 e Tabela V.
Tabela V
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4.18. Formação G G H
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Para qualquer programa da Qualidade sortir efeito é necessário o envolvimento por parte
da Direcção da empresa, sendo da sua responsabilidade a definição da Política da Qualidade,
isto é, a linha de acção que a empresa pretende seguir para atingir os seus objectivos em
termos da Qualidade. A Política da Qualidade deve ser de conhecimento geral dentro da
empresa pelo que deverá ser divulgada a todos os níveis. Uma das formas mais comuns de o
fazer é a utilização de cartazes e/ou folhetos colocados em locais da empresa facilmente
visíveis. Outra das formas será através de seminários e/ou reuniões internas.
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G E S T Ã O D A Q U A L I D A D E
- Manual da Qualidade
O Manual da Qualidade, que deve promulgado pela Direcção da empresa, deve fazer
referência à estrutura da documentação adoptada pela empresa podendo incluir ou apenas
fazer referência aos procedimentos do Sistema de Qualidade.
O Manual da Qualidade não deve ser visto como um manual de intenções pelo que a
empresa se deve esforçar por cumprir o que lá está escrito. O Manual da Qualidade não deve
também ser estático, devendo por isso ser periodicamente revisto e continuamente
melhorado.
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As folhas de registo, actas de reuniões, relatórios de auditorias, etc. são a única forma de
evidenciar perante terceiros (como por exemplo os Auditores) que as actividades que a
empresa se propõe levar a cabo no âmbito do Sistema da Qualidade são de facto realizadas.
Este nível da estrutura documental constitui assim a evidência objectiva do funcionamento do
Sistema implementado na empresa.
Com este requisito, a norma tem como objectivo garantir que o cliente final da empresa
recebe aquilo que quer, de acordo com condições acordadas por ambas as partes na fase do
contrato. Assim, e de modo a garantir a satisfação dos clientes, a empresa deve possuir um
método sistematizado e documentado por forma a garantir que as necessidades e desejos
dos clientes são correctamente identificados e devidamente compreendidos. Da mesma
forma, a empresa deve-se assegurar que tem capacidade de satisfazer os requisitos dos
clientes antes de lhe dar resposta. Esses requisitos podem não ser apenas especificações
técnicas relativas ao produto. Podem contemplar também requisitos especiais identificados e
acordados, normas, códigos, prazos, preços e condições de pagamento e de transporte, etc.
Será este passo de avaliação da capacidade para cumprir os requisitos do cliente, que
constitui a análise do contrato, devendo estar definidas as entidades dentro da empresa que
participam nessa análise e devendo existir registos que provem que estas análises são
efectivamente efectuadas. No caso de a empresa não ter capacidade de responder, deve
estar definida a forma como fazer reajustamentos às solicitações por parte do cliente.
Este requisito da norma exige ainda que a empresa defina o modo de proceder em caso
de serem efectuadas alterações ou emendas a contratos ou a encomendas.
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Assim, após definidas as especificações para o projecto (nas quais devem também ser
levadas em linha de conta as normas e regulamentos aplicáveis), o processo de concepção e
de desenvolvimento deve ser devidamente planeado, e as interfaces técnicas e orgânicas
entre as parte envolvidas na concepção identificadas. Este planeamento do projecto deve
contemplar a descrição das actividades, descrição das áreas e pessoas envolvidas, bem como
a calendarização das actividades.
Este requisito da norma tem como objectivo garantir que o documento certo se encontra
no local certo, na altura certa. Para que tal aconteça, a empresa deve começar por identificar
todos os documentos que necessitam de controlo (tais como procedimentos, instruções de
trabalho, desenhos, etc.). Formas que auxiliam ao controlo dos documentos consistem na
definição de um critério de numeração, definição de responsabilidades de elaboração,
aprovação, distribuição e arquivo, no estabelecimento da data de aprovação, e identificação
do número de revisão. Com estes dados, é possível criar listas de documentos controlados
que permitem, por simples consulta, identificar, para cada documento, qual a versão mais
actual em vigor. Todos os documentos devem apenas entrar em funcionamento após a sua
aprovação pela pessoa competente.
A empresa deverá criar um sistema de cópias controladas dos documentos o que implica
que, para cada documento, devem ficar definidas quem são os seus detentores. A criação de
listas de detentores permite assim que, sempre que há uma nova edição de um documento,
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G E S T Ã O D A Q U A L I D A D E
seja fácil identificar as pessoas a quem estes devem ser distribuídos. Da mesma forma, todos
os documentos obsoletos podem ser facilmente removidos dos locais onde se encontram.
Sempre que é feita uma alteração a um documento, tal deverá ser registado numa folha
apropriada, devendo o original ser devidamente identificado como obsoleto e todas as cópias
destruídas. Convém também estarem definidos os meios e responsabilidades para a recolha e
destruição dos documentos obsoletos.
4.6. Aprovisionamentos
A qualidade das matérias primas é, sem dúvida, um factor que influencia fortemente a
qualidade do produto final, pelo que se torna essencial avaliar e seleccionar os seus
fornecedores. Deste modo, as operações de aprovisionamento (de produtos ou serviços)
devem ser sempre conduzidas por forma a assegurar que os produtos/serviços comprados
estão em conformidades com as especificações, devendo por isso a empresa definir uma
metodologia para avaliação dos fornecedores da empresa.
A avaliação dos fornecedores pode basear-se em aspectos tais como o tipo de produto
oferecido (produtos únicos, críticos, complexos, produtos comuns), no número de
peças/lotes rejeitados anteriormente, na existência de um Sistema de Qualidade, no preço
praticado, no cumprimento de prazos de entrega, capacidade de resposta, etc.. Não vale a
pena criar sistemas de avaliação de fornecedores muito complexos se estes depois não forem
cumpridos. Uma vez que a qualidade dos fornecimentos é um factor que deve ser
privilegiado, a avaliação de um fornecedor passa muitas vezes pelo controlo rigoroso dos
requisitos do produto comprado e/ou pela análise de certificados que atestam a sua
qualidade.
A avaliação dos fornecedores deve dar origem a registos actualizados das avaliações,
bem como a listas de fornecedores que satisfaçam os requisitos da qualidade.
Outra das questões focadas neste requisito diz respeito ao conteúdo dos documentos
de compra. De facto, por forma a garantir que a empresa adquire aquilo que na realidade
necessita, é importante especificar nos documentos de compra os requisitos dos
aprovisionamentos devendo, preferencialmente, as instruções de compra ser transmitidas por
via escrita após revisão, como forma de obviar problemas de incompreensão.
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G E S T Ã O D A Q U A L I D A D E
Sempre que o cliente entrega à empresa produtos e/ou items para incorporar no produto
final ou no serviço que vai ser prestado (como por exemplo equipamento entregue para
reparação), a empresa deve criar um sistema de garantir que o produto fornecido pelo cliente
se encontra em boas condições aquando da sua recepção, e que assim se manterá durante o
período em que este permanece na empresa. De facto, o que se pretende é que, nestas
situações, a empresa estabeleça procedimentos de verificação, conservação,
armazenamento e transporte dos materiais fornecidos pelo cliente que devem ser
incorporados no produto ou serviço por si requerido. Se este materiais se tornarem
inadequados para utilização (i.e se danificarem ou não estiverem em condições de serem
utilizados) ou se extraviarem, eles devem ser devidamente identificados e segregados por
forma a impedir a sua inadvertida utilização, e o facto deve ser comunicado de imediato ao
cliente.
O presente requisito pode-se considerar dividido em duas partes, a primeira das quais diz
respeito à identificação do produto desde a recepção das matérias primas até ao produto final
(inclusivé nas fases de instalação e após-venda). Os meios de identificação podem ser
diversos desde que não conduzam a erros por parte dos utilizadores. A título de exemplo
podem-se referir etiquetas identificativas, códigos/referências, designações, códigos de
barras, etc., devendo-se, na concepção dos sistemas de identificação, ter em conta aspectos
tais como que produtos vão precisar de identificação e em que fases do seu ciclo de vida,
onde é que a identificação vai ser inscrita e em que fase vai ser utilizada. A eventual
coexistência de sistemas de identificação diferentes não deve nunca pôr em risco a correcta
utilização dos produtos em qualquer fase da sua utilização. A norma exige assim que devem
existir procedimentos para a identificação e documentação do produto ao longo das fases de
produção, entrega e instalação, possibilitando esclarecer relações com desenhos,
especificações técnicas e outros documentos aplicáveis. Conforme o requerido pelo cliente,
o produto poderá ser identificado individualmente ou por lotes.
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G E S T Ã O D A Q U A L I D A D E
Com este objectivo, a empresa deve planear o processo produtivo, o que pode ser feito
através da identificação da capacidade de produção, análise de encomendas, análise da
capacidade disponível, planeamento da produção, execução desse planeamento e
acompanhamento da produção. O controlo dos processos implica ainda a elaboração de
instruções de trabalho, critérios de execução (amostras, ilustrações, maquetes, etc.) e
instruções de utilização dos equipamentos, sempre que a sua ausência possa pôr em causa a
qualidade dos produtos. O controlo das características do produtos e/ou processo, pode ser
sistematizado através da elaboração de planos de controlo.
De acordo com este requisito há ainda que tomar em consideração a manutenção dos
equipamentos e instalações por forma a assegurar a sua permanente capacidade. A empresa
deve assim elaborar, executar e acompanhar a implementação de planos de manutenção
preventiva.
Sempre que, por algum motivo, os resultados de uma operação não possam ser
confirmados pelas inspecções e ensaios dos produtos e/ou em que as deficiências do
processamento apenas se tornam evidentes aquando da utilização dos produtos (processos
especiais), é necessária uma pré-qualificação da capacidade do processo (nomeadamente no
que respeita à qualificação dos processos e dos operadores) bem como o acompanhamento
e controlo contínuo dos parâmetros, devendo esta pré-qualificação ser suportada por
registos.
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G E S T Ã O D A Q U A L I D A D E
Este ponto da norma diz respeito a todo o equipamento de inspecção, medição e ensaio
(EIME) utilizado para demonstrar a conformidade do produto (matéria prima, produto em curso
de fabrico ou produto acabado) com os requisitos especificados, e tem como objectivo
garantir que a incerteza das medições é conhecida e compatível com a capacidade de
medição requerida.
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G E S T Ã O D A Q U A L I D A D E
Qualquer que seja o valor lido por um equipamento ou determinado por um qualquer
outro método de ensaio ou teste, este não pode ser tomado como o verdadeiro valor da
medição. Na realidade este valor situar-se-à num determinado intervalo de confiança que
corresponde à incerteza do equipamento utilizado na medição. A calibração consiste assim no
processo de comparação do equipamento com padrões de referência por forma a determinar
a sua exactidão/incerteza, e se ainda é, ou não, capaz de satisfazer a exactidão requerida às
medições por ele efectuadas. A decisão sobre se podemos ou não utilizar um determinado
equipamento numa tarefa que pode pôr em causa a qualidade tem que ser analisada tomando
em consideração as especificações exigidas na medição bem como a incerteza do
equipamento utilizado. Por exemplo, se um produto precisar de ter um diâmetro entre 45 e 50
mm, será que se pode utilizar um paquímetro com uma incerteza de ± 2 mm? A situação é que,
se o diâmetro lido for de 45 mm, na realidade ele poderá ser de 43 mm. Caso isso seja
aceitável, o equipamento em questão pode ser utilizado. Caso contrário, ou temos que
substituir o equipamento por outro com uma incerteza menor, ou reduzir o intervalo de
especificação por forma a evitar problemas.
A calibração consiste num processo metrológico mais ou menos complexo que pode ser
feito dentro da empresa ou fora da empresa, em laboratórios devidamente acreditados para o
efeito no âmbito do S.P.Q.. Se a calibração for efectuada num laboratório não acreditado no
âmbito do S.P.Q., a empresa deve evidenciar que esse laboratório faz essas calibrações de
uma forma tecnicamente adequada. Sempre que as calibrações sejam feitas externamente
devem ser guardados os registos dessas calibrações.
O estado de calibração deve ser sempre evidenciado nos equipamentos por forma a
evitar induzir em erro os seus utilizadores.
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G E S T Ã O D A Q U A L I D A D E
Por forma a evitar o seu uso indevido, qualquer produto (seja ele matéria prima, produto
em curso de fabrico ou produto acabado) deverá ser devidamente identificado quanto ao seu
estado de inspecção e ensaio. Através da identificação deve-se sempre poder saber (i) se o
produto foi inspeccionado e/ou ensaiado, e (ii) qual a decisão tomada após inspecção e/ou
ensaio a que foi submetido. Tal identificação poderá ser feita através de marcas, etiquetas,
rótulos, carimbos autorizados, segregação física, etc. em localizações específicas que
indiquem objectivamente o seu estado de inspecção e ensaio (por exº.: conforme, não-
conforme, em stand-by). Os procedimentos e/ou registos associados devem indicar a
entidade/pessoa/cargo responsável pela realização dos ensaios e/ou inspecções, tomada de
decisões e libertação do produto conforme, após a inspecção e o ensaio.
Este requisito visa impedir que o produto não conforme (matéria prima, produto em curso
de fabrico ou produto acabado) possa ser inadvertidamente utilizado ou instalado pelo que
deve ser devidamente controlado.
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G E S T Ã O D A Q U A L I D A D E
Qualquer produto não conforme pode dar origem à necessidade de acções correctivas
e/ou preventivas (requisito 4.14).
Por outro lado, as acções preventivas são dirigidas às causas de potenciais problemas,
problemas estes que podem também ser detectados em qualquer das situações
anteriormente citadas ou através de tendências que mostrem que pode vir a ocorrer um
problema. Em ambos os casos, as acções tomadas para combater e/ou eliminar causas reais
ou potenciais de problemas (i.e. a identificação do porquê das não conformidades e a
implementação de acções para evitar a sua reocorrência), devem assumir um grau adequado à
dimensão dos problemas e serem proporcionais aos riscos associados à não implementação
de qualquer acção.
Este requisito da norma exige que a empresa crie um procedimento para a identificação
das causas bem como para a implementação e acompanhamento das acções correctivas e/ou
preventivas, para o que tem que haver atribuição de responsabilidades e autoridades. O
acompanhamento da implementação das acções correctivas e/ou preventivas durante um
período de tempo adequado é essencial para assegurar que essa acção foi adequada e
eficaz.
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G E S T Ã O D A Q U A L I D A D E
Por forma a evitar a danificação ou perda dos produtos, a empresa deve definir métodos
adequados para o seu correcto manuseamento, armazenamento, embalagem, preservação e
expedição.
Os cuidados a ter no manuseamento do produto podem passar pela forma como este é
empilhado, condições de higiene e segurança a ter no seu manuseamento, etc. No caso do
manuseamento de produtos perigosos, explosivos, poluentes, contaminantes,
contamináveis, ou outros com riscos para o operador, meio ou outros produtos, devem existir
fichas de segurança, meios adequados de combate/controlo bem como pessoas com
formação sobre como actuar em situações de incidentes/acidentes.
Outra das condições essenciais para garantir a integridade dos produtos será o seu
embalamento. Desta forma, as embalagens deverão ser apropriadas para os materiais em
questão pelo que, na sua concepção devem ser considerados aspectos tais como meios de
transporte a ser utilizados, fragilidade dos produtos que contêm, gamas de temperatura a que
vão ser submetidas, necessidades especiais de empilhamento, design, normas e/ou
especificações dos mercados ou clientes, etc., podendo inclusivé, em algumas situações,
não ser necessário nenhum ou pouco embalamento. Para materiais de embalagem em
contacto directo com os produtos deverá ainda haver garantias de que estes são compatíveis.
34
G E S T Ã O D A Q U A L I D A D E
Numa fase final, mas não menos importante, os cuidados a ter na expedição visam
garantir que a qualidade do produto é mantida depois da inspecção e ensaios finais. No caso
de, contratualmente, a empresa ser responsável pela entrega do produto, estes cuidados
dever-se-ão manter até à entrega no destino, passando pela responsabilidade pelo seu
transporte. Se a empresa subcontratar esta actividade, a empresa deverá avaliar os seus
fornecedores deste serviço. Em qualquer das situações há que ter um certo número de
cuidados, por exemplo, nas instruções de carregamento dos meios de transporte,
acondicionamentos especiais requeridos, eliminação da possibilidade de contactos entre
produtos que lhes provoquem defeitos, instruções de descarregamento, documentos
técnicos, contratuais ou comerciais a serem enviados conjuntamente com o produto, peças
de substituição, etc.
Os registos, que devem ser legíveis, podem ser suportados em papel ou ter um suporte
electrónico. Em qualquer dos casos, e por forma a evitar a sobrecarga excessiva de registos, a
empresa deverá, antes de mais, decidir quais os registos que são de facto importantes e para
estes definir tempos de retenção (em arquivo vivo e em arquivo morto). Em certas
circunstâncias o período de retenção pode, entre outros motivos, ser definido por questões
regulamentares ou por especificação de clientes.
35
G E S T Ã O D A Q U A L I D A D E
ambiente adequado para prevenir danos, deterioração e perdas (por exemplo numa sala sem
humidade). A inutilização dos registos, no fim do período definido, deve ser feita por forma a
não pôr em causa a confidencialidade, o know-how, ou outros dados da empresa e/ou dos
clientes.
As auditorias, sejam elas internas ou externas (por clientes ou por terceira parte), servem
para verificar se as actividades descritas e/ou previstas nos procedimentos são adequadas à
realidade da empresa, e se estão ou não a ser postas em prática de uma forma adequada e
eficaz.
As auditorias (internas) podem ser feitas ao Sistema da Qualidade como um todo, aos
procedimentos, ao processo, a um determinado sector, ao laboratório, etc. Em qualquer dos
casos, e por forma a garantir imparcialidade na análise, as auditorias devem ser sempre
conduzidas por pessoas independentes relativamente à área ou sector a auditar.
Como resultado da auditoria (que deve ser levada a cabo conforme o descrito nas normas
ISO 10011) o auditor coordenador deverá elaborar um relatório (registo) onde são indicadas
todas as observações e não-conformidade detectadas. Esse registo deve ser levado ao
conhecimento do responsável pela área auditada que deve implementar atempadamente
acções correctivas e/ou preventivas por forma a dar resposta a essas constatações. As
actividades de seguimento das auditorias devem englobar a verificação e o registo da
implementação e da eficácia das acções tomadas.
4.18. Formação
36
G E S T Ã O D A Q U A L I D A D E
O último requisito da norma não exige a utilização de técnicas estatísticas mas sim que a
empresa estabeleça um método para identificar a necessidade da sua utilização, bem como
para identificar aquelas que são mais adequadas ao estabelecimento, controlo e verificação da
capacidade do processo e das características do produto. Quando aplicáveis, as técnicas
estatísticas seleccionadas devem-se encontrar perfeitamente documentadas e aprovadas,
devendo existir procedimentos documentados para implementar e controlar a sua aplicação.
37
G E S T Ã O D A Q U A L I D A D E
5. Referências
Dossier Certificação: O caminho ideal para a Qualidade do jornal EXPRESSO nº. 1361 de
28 de Novembro de 1998
ISO 9000 para Pequenas Empresas. O que fazer – Conselhos do ISO /TC176. Instituto
Português da Qualidade, Monte de Caparica, 1997
38
LOGOTIPO Edição Revisão Página 1 de 5
Manual de Procedimentos 0 0
1. Objectivo
Estabelecer os princípios básicos que devem ser seguidos por aqueles que escrevam
procedimentos que fazem parte do Manual de Procedimentos desta empresa. Este procedimento inclui
regras simples quanto ao conteúdo, formato e estilo de escrita, as quais na totalidade pretendem tornar
simples a tarefa daqueles para os quais os procedimentos são instruções operacionais.
2. Campo de Aplicação
Este procedimento é aplicável por aqueles que nos vários departamentos da empresa abaixo
indicados têm responsabilidades específicas na obtenção da qualidade, e consequentemente
escrevam procedimentos genéricos ou específicos para o Manual de Procedimentos:
Departamento de Projecto
Departamento de Compras
Departamento da Qualidade
Departamento Metalúrgico
Departamento Fabril
Departamento de Pessoal
3. Referências
4. Responsabilidades
4.1. Directores
5. Procedimento
5.1. Formato
1 Objectivo do procedimento
2 Campo de aplicação
4 Responsabilidades
5 Requisitos do procedimento
Este procedimento está escrito no formato normalizado requerido pelo parágrafo 5.1. Explicações
adicionais não devem ser necessárias excepto se no parágrafo 3 o procedimento relacionado ou outro
documento não for completamente aplicável. Nesse caso a parte aplicável deve ser claramente
identificada.
Excepto quando for difícil separar 2 ou mais assuntos relacionados, cada procedimento deve
tratar apenas de um assunto, tópico, função ou tarefa.
Exemplo: Pode ser difícil separar "recepção técnica" do "controlo de recepção" mas "inspecção
final" é completamente diferente.
5.3. Cobertura
5.3.1. Conciso
Os procedimentos devem ser precisos na cobertura que eles dão ao conteúdo, quer sejam
genéricos ou específicos.
5.3.2. Tarefa
Os procedimentos devem estabelecer claramente qual é a tarefa e o que é que na tarefa que deve
ser executado.
5.3.3. Descrição
Os procedimentos devem estabelecer claramente como deve ser executada a tarefa. Contudo o
caso dos procedimentos gerais é a única grande excepção a esta regra. Pela sua própria natureza eles
descrevem os princípios básicos segundo os quais os procedimentos específicos subsequentes irão
construir as suas descrições precisas.
5.3.4. Executante
Quando a execução de uma tarefa descrita no procedimento exigir que alguma informação seja
registada num formato próprio ou outra folha de trabalho então o registo cuja entrada é exigida deve ser
identificado claramente. O tipo ou natureza, o modo e a localização da entrada na folha formatada deve
ser claramente identificada. O formato também deve ser claramente identificado pelo número de registo
do formato na empresa.
5.4.2. Apêndices
Um ou mais apêndices ao procedimento, se necessário, deve conter uma cópia do formato usada
para registo, e numa escala reduzida se necessário, desde que a legibilidade se mantenha. Só em
casos excepcionais devem ser usados nos procedimentos tamanhos de páginas mais largos que DIN
A4 (tamanho de papel europeu normalizado).
Os primeiros parágrafos devem estar colocados na margem esquerda e as linhas de escrita neles
devem começar igualmente na margem esquerda como no parágrafo 1 e 2 deste Procedimento.
Os parágrafos secundários devem estar colocados como neste exemplo a partir da margem
esquerda.
• Os terceiros, quartos parágrafos e seguintes subparágrafos devem ser colocados como neste
exemplo.
• Este procedimento é ele próprio um exemplo dos arranjos da localização que se recomenda
que seja adoptada.
5.5.3. Acrónimos
Sempre que numa frase usada, uma contracção acrónima ou grupo de letras pode substituir uma
expressão, então na primeira ocasião do uso, deve ser apresentada completamente a expressão com a
contracção acrónima, ou grupo de letras, seguida entre parênteses. Em qualquer ocasião subsequente
naquele procedimento na qual a expressão é usada só a contracção acrónima ou grupo de letras deve
ser usado (exemplo: Gestor do Manual da Qualidade GMQ - ver o parágrafo 4.2).
No caso em que não haja informação a ser incluída em qualquer parte básica do procedimento a
secção não deve ser omitida sendo as palavras “Não aplicável” acrescentadas:
5.6. Títulos
Os títulos escolhidos para procedimentos devem serão concisos quanto possível desde que
tenham claramente a ver com o objectivo.
O número de referência para cada procedimento deve ser um número de sete ou oito dígitos em
três grupos, semelhante a este exemplo que é também o número deste procedimento. Será
determinado de acordo com o procedimento “…” Sistema de numeração para procedimentos do Manual
da Qualidade.
Sujeito a posterior acordo do GMQ, quem origina o procedimento vai determinar a partir do
procedimento “…” a codificação.
1. Objectivo
2. Campo de Aplicação
3. Definições
Sistema da Conjunto da estrutura organizacional, responsabilidades,
Qualidade procedimentos, processos e método para implementar a Gestão da
Qualidade.
4. Referências
• Manual da Qualidade.
5. Responsabilidades
Responsável Responsabilidades
• Manual da Qualidade;
• Manual de Procedimentos;
• Instruções de Trabalho;
Direcção de Operações (DO) Cumprir os procedimentos aplicáveis nas suas áreas funcionais.
Direcção de Marketing (DM) Propor alterações ao Sistema da Qualidade no sentido da melhoria contínua.
Direcção Administrativa / Financeira Atingir a Qualidade, nos processos, tarefas e actividades da sua
(DAF) responsabilidade.
Todos os colaboradores da Empresa Atingir a Qualidade, nos processos, tarefas e actividades da sua
responsabilidade.
6. Modo de Proceder
Sistema da Qualidade da Empresa está estruturado com base no suporte documental, apre-
sentado na figura seguinte;
7. Documentos
1. ………
2. ………
3. ………
4. ………
5. ………
6. Modo de Proceder
6.1.1. Página
Todas as ITs serão descritas num formato de página controlado, no qual estão definidos os
conteúdos dos vários espaços.
No espaço destinado a esse efeito as ITs são assinadas por quem as elabora, verifica e aprova
com as respectivas datas.
As ITs são codificadas com uma referência alfanumérica com a seguinte estrutura tipo:
XX - IT - YY
em que:
É preparada uma IT sempre que é sentida a sua necessidade por qualquer colaborador de um
departamento. O Director desse departamento é responsável pela elaboração da IT e pela sua
colocação à verificação e aprovação.
A verificação das ITs é feita pela DDQ sempre que a IT seja elaborada por outra Direcção.
Quando for elaborada pela DDQ a sua verificação é da Direcção Geral (DG).
Após definida a forma final da IT esta é submetida ao Conselho da Qualidade para aprovação.
A Direcção responsável pela elaboração da IT entrega à DDQ a lista dos indivíduos autorizados a
receber e a manter cópias numeradas das IT'S. A DDQ distribui cópias das ITs aos detentores
autorizados sendo preenchida a lista de distribuição de ITs, que fica anexa ao original do Procedimento
da Qualidade (PQ) correspondente.
As ITs são distribuídas aos detentores autorizados em bolsas de catálogo agrafadas de forma a
evitar a sua deterioração e a perda de folhas.
6.1.8. Edição
Cada IT terá uma nova edição sempre que é efectuada qualquer alteração.
7. Documentos
1. Objectivo
2. Campo de Aplicação
3. Definições
Não aplicável.
4. Referências
Manual da Qualidade.
5. Responsabilidades
Responsável Responsabilidades
Director de cada Departamento Elaborar, alterar e rever os PQs que dizem respeito ao seu
departamento
6. Modo de Proceder
6.1. Geral
6.2.1. Da página
• No espaço reservado para esse efeito, os procedimentos são assinados por quem os elabora,
verifica e aprova, com as respectivas datas.
6.2.2. Índices
6.2.3. Abreviaturas
Em cada procedimento há uma página em que se listam todas as abreviaturas usadas no PQ,
Quando urna abreviatura é usada pela primeira vez é precedida pela sua expressão por extenso. Nas
vezes seguintes aparece apenas a abreviatura.
Os PQ'S são codificados por uma referência alfanumérica com uma das seguintes estrutura tipo:
XX - PQG ou XX - PQE YY
em que:
YY Número de ordem do PQ
1 Objectivo
2 Campo de Aplicação
3 Definições
4 Referências
3 Responsabilidades
6 Modo de Proceder
7 Documentos
6.3.1. Objectivo
6.3.3. Definições
Esta secção identifica e define os termos e conceitos usados no PQ que possam levantar
dúvidas de interpretação.
6.3.4. Referências
6.3.5. Responsabilidades
Esta secção identifica os responsáveis pela execução das várias actividades descritas no PQ e
as responsabilidades inerentes.
6.3.7. Documentos
A verificação dos PQ'S é feita pela DDQ sempre que o PQ é elaborado por outra Direcção.
Quando for elaborado pela DDQ a sua verificação é feita pela Direcção Geral.
Após ser definida a forma final do PQ este é submetido ao Conselho de Qualidade para
aprovação.
A Direcção responsável pela elaboração do PQ entrega à DDQ a lista dos indivíduos autorizados a
receber cópias numeradas dos PQ'S. A DDQ distribui cópias dos PQs aos detentores autorizados
sendo preenchida a lista de distribuição que fica anexa ao original do PQ.
6.8. Revisões
Sempre que uma ou mais páginas são parcialmente alteradas, o n° de revisão dessas páginas é
aumentado de uma unidade
Na edição "1", correspondente à redacção inicial é atribuído a cada página o n° de revisão "0".
6.8.1.1. Destino
As páginas alteradas são enviadas pela DDQ com instruções dadas numa Comunicação Interna
para remoção e devolução das páginas e inserção das revistas.
6.8.1.2. Responsabilidade
6.8.1.3. Arquivo
6.9. Edição
Cada PQ terá uma nova edição quando o conteúdo da revisão justifique uma nova edição ou
quando é efectuada uma restruturação global do procedimento.
Sempre que há uma nova edição, todas as páginas são identificadas com o n° de revisão "0".
7. Documentos
Comunicação Interna.
- Conformidade entre
Recepção Quantitativa Ordem de Compra e Na Zona de A indicada
e Verificação das F/GR Recepção
Chefe de À chegada OC pela Director do
- Estado da De M.P.
Embalagens de M.P. Embalagem PQE 2.9-01 Armazém e Gestão de DO
Identificação. - Atribuir N.º Lote PQE 2.5-08 F/GR Materiais
Interno
- Emitir RMP
- Verificar se consta da
Não lista de “Matéria Prima PQE 2.9-01
É necessário a Analisar” PQE 2.5-08 ------ ------ ------ ------ ------ ------
retirar
a amostra?
Sim
Sim Produto
Conforme?
Não
Identificação Rejeitado
Rotular
Aprovado Com
Restrições
No
PQE 2.9-01 Preparador Após Armazém
Armazém de Não de Identificação de Não
Conformes
Conformes ------ Carga ------- ------- -------
EXTERNO Espera E
PROPOSTO Armazen. A
Tempo (min;seg)
SIMBOLO
DESCRIÇÃO PROC. N.º PIE O T E C A OBS.
Corte de chapa x
5030 x
Maquinar na prensa x
Quinagem x
x
x
Soldar subconjunto x Soldadura p/ pontos
x
Soldar conjuntos x Soldadura a arco
x
Acabamentos x Limar e lixar
5031 x
x
Pintar x
5032 x
Serigrafar x
5033 x
x
x
Pré-emulsão Preparação
do colóide
Actividade A Actividade B
Preparação Peso dos 2.8IT03 Operador de Preparar Piso 2 Boletim Rectificar Operador
monómeros Produção cargas Misturadores de o peso de
do colóide de Fabrico Produção
monómeros DO/6007
Actividade C
Inspecção Inspecção
Verificar e Inspecção Operador de Preparar Nos Boletim Indicada Operador de
Visual Visual dissolver os visual Produção colóide e pré- preparadores de no caso Laboratório
produtos. emulsão de colóide Fabrico pelo
Homogeneizar e nos DO/6007 laboratório
mistura misturadores
de
Não Há monómeros
grumos?
Sim
O
Viscosidade e 2.9 PQE01 Operador de Após recepção Laboratório Folha de Ajuste dos Operador de
Procedimento densidade 2.9 PQE09 Laboratório amostras controlo caudais Laboratório
obriga a retirar pré-emulsão de caudais
Doc.
a amostra? DDQ/___
Não
Análise
Sim laboratorial
de
viscosidade e
densidade
- As indicadas nas
Análise especificações dos IT 2.9-10 Técnicas Após
produtos acabados de Recepção No Na GF As indicadas Técnico de Controlo
Laboratorial de Qualidade
Controlo Amostra Laboratório (DO 005) pelo
de e da GF Laboratório
Qualidade
Industrial
Produto Não
Conforme?
Sim
Operador Após No Na GF
- Respeitar IT 2.8-05 de Armazém Recepção Armazém (DO 005)
regra FIFO do material e de Produto ------- -------
Armazém da GF Acabado
Após
Operador Recepção No Na GF
------ IT 2.8-04 de Produção da GF com Posto de (DO 005) ------- -------
Descarregar, PGQ 2.12 indicação Trabalho
Não
Identificar e Conforme
Segregar produto
N.º da Peça/Nível Alteração Equipa Principal Aprov. Eng.ª Cliente/Data (se req.)
__________________________________
Nome da Peça/Descrição Fornecedor/AprovaçãoFabril/Data Aprov. Qual Cliente/Data (se req.)
______________________________ ______________________________
Fornecedor/Fábrica Código Outras Aprovações/Data (se req.) Outras Aprovações/Data (se req.)
______________________________ ______________________________
Características Métodos
Amostragem
8 molde injectar maq. 12 Secador 0,1% hum instr 1 hora Folha Ajustar
Injecção MP relativa secador de secador
#22 (pelets) registo
Servi ços
Fornecedor Administrativos de Armazém Contabilidade DDQ
Mark eting
R.I.E
Colocar o material na zona de
R.I.E G.R. 1 2
retenção para inspecção
O.C.
A Quant. Não
recepcionada Assinalar diferença na GR
é a mencionada na
G.R ?.
LEGENDA
Sim
Conferir conteúdo pelo
Acontecimento RIE e GR
Registar os Registar
custos r esultado de
complementares R.I.P FRM recepção
qualitativa na
FRM e RI
Não
Conferir G.R. 1 2 Assinar G.R. como Produto
Factura confirmação da recepção rejeitado?
FRM RI
Sim
NRM2 1
NRM1 GR2 Colocar etiqueta de Colocar etiqueta de GR 1 NRM 2
DDQ/3008 MP rejeitada e
inspecção e de
estado de inspecção s egregar em Armazém
NRM 1 GR 2 DDQ/3009
Comparar o GR
Arrumar os materiais Enviar GR e FRM ao com o NRM e
nos locais a eles DDQ/3010 SAM factura e
destinados programar
O SAM devolve ao pagamento
FRM
fornecedor e pede
FRM
Nota de Crédito
ACRÓNIMOS
GR 1 NRM 2 FRM
Devolução do produto
OC - Ordem de Compra
GR - Guia de Remessa
ED - Etiqueta de Devolução
GD - Guia de devolução
NRM - Nota Recepção Materiais
FRM - Ficha Recepção Materiais
RIP - Registo Informático Produção
RIE - Registo Informático Encomendas
SAM - Serviços Administrativo Marketing
1. Objectivo
2. Âmbito
Geral, pois abrange todos os contratos estabelecidos com os clientes, para todos os serviços
prestados.
3. Responsabilidades
Analisar e comentar as partes técnicas dos Cadernos de Encargos ou dos Formulários dos
clientes.
4. Procedimento
4.1. Forms
O outro Form, Form de Revisão de Alteração de Contrato, deverá ser utilizado, quando
um contrato existente deva ser alterado, em função das alterações dos requisitos dos clientes. Isto
pode ficar a dever-se a prazos de entrega, mixes de serviços fornecidos, quantidades, etc. é idêntico
ao Form de Revisão, com a adição das alterações propostas especificando o que elas afectam.
4.2. Aprovações
Revisões do Contrato são imediatamente enviadas por mail, quando completas e guardadas. Logo
que um utilizador abandona e grava um form, o sistema perguntará se o utilizador ainda pretende fazer
o mail do Form, indicando que se trata de Form de revisão “completado”. Deve responder-se Não a esta
questão, se a revisão do contrato não está completa, e pronta a ser enviada para obter aprovação.
Não se associam números de controlo a este Form. Pressupõe-se que, dada a capacidade de
visionar documentos na Base de Dados é o melhor método de organizar documentos, e a data da sua
elaboração é o maior elemento para qualquer processo de revisão de contrato, não são requeridos
números para controlo de documentos.
Pode ser importado texto, imagens, gráficos, especificações ou qualquer outro material que seja
necessário para permitir aos aprovadores, conduzir uma cuidadosa revisão do contrato proposto.
Podem se criados quantos apêndices que se pretendam.
Por Data de Sujeição, Cliente e Status. Essencialmente cada vista, mostra a mesma informação,
organizada por tópico.
Cada Vista também apresentará quaisquer apêndices à revisão de contrato, como documento
agregado, apresentado entre parêntesis.
1. Objectivo
2. Âmbito
3. Responsabilidade
4. Referências
Manual da Qualidade.
5. Definições
Não Aplicável.
6. Procedimento
A empresa procede à distribuição dos dois tipos de cópias do Manual da Qualidade abaixo
discriminados.
Na lista de distribuição dos exemplares distribuídos (Doc. 36), a rubrica correspondente a cada
distribuição será do receptor caso seja feita entrega por mão própria, ou da pessoa responsável pela
distribuição nos casos restantes.
A lista de detentores (Doc. 36) que faz parte deste procedimento descreve para cada cópia o tipo
C = Controlado ou NC = não controlado, o nome e sector ou entidade de quem recebe a cópia,
os capítulos distribuídos nessa cópia, a respectiva data de entrega ou expedição e a rubrica do
receptor ou emissor.
Doc 36
1. Objectivo
2. Âmbito
3. Definições
4. Objectivo
5. Responsabilidades
6. Codificação
P XX Nn Z
em que:
P Indica procedimento
1. Âmbito
2. Responsabilidades
Responsável Responsabilidade
Chefe do departamento que emite o procedimento Criação, revisão, anulação controlo e arquivo dos
procedimentos
3. Definições
3.1. Formatação
3.2. Formato
4. Referências
Manual da Qualidade.
5. Procedimento
5.1. Objectivo
5.2. Âmbito
5.3. Responsabilidades
5.4. Definições
5.5. Referências
Relaciona o procedimento com outros documentos que com ele estejam relacionados.
5.6. Procedimento
Cada página do procedimento deverá ainda ter espaços especificamente destinados à assinatura
de quem elaborou, verificou e aprovou o procedimento.
5.6.1. Titulo
A identificação do Procedimento deve ser assegurada de forma inequívoca pela sua codificação.
Quando tiver lugar uma revisão, o n.° da revisão deverá ser anotado no novo código.
Quando tiver lugar uma revisão, a data da revisão anterior deverá ser indicada no local apropriado
para o efeito no rodapé da página.
Os procedimentos devem ser assinados por quem os elabora verifica e aprova nos locais
apropriados para o efeito em rodapé das páginas.
Os procedimentos devem ser escritos em papel formato A4 (210x297 mm) com um peso/área igual
ou superior a 65 gr/m2 com cabeçalho e rodapé como indicado na folha tipo apresentada em anexo a
este procedimento.
1. ………
2. ………
3. ………
4. ………
5. ………
6. Modo de Proceder
XX-XXX-XXX
6.1. As actividades
00 Sistema
01 Controlo do processo
03 Rejeição de materiais
• O primeiro do grupo central de três dígitos denota a área de aplicação como segue:
0 Geral
1 Componentes
2 Circuitos integrados
3 Materiais
• O segundo e terceiro dígitos do grupo central de três dígitos indica a secção específica dentro
da relevante área de aplicação para cada secção do parágrafo anterior tal como segue:
000 Geral
201 Multidíodos
1. Objectivo
2. Campo de Aplicação
3. Definições
Documento - Todo e qualquer suporte escrito que tenha sido criado a partir de uma necessidade
interna de circulação de informação, relacionada com funções, tarefas, responsabilidades, sectores ou
departamentos.
4. Referências
• Manual da Qualidade.
5. Responsabilidades
A matriz apresentada seguidamente, indica por quem e como os diferentes documentos são
elaborados, verificados, aprovados, distribuídos e arquivados.
Doc. Sup.
Des.
Dir. Res. Dir. Res. Dir. Res. Emi. Dist. Res. Tempo
DQ02
DO DQ03
DM
DAF
DQ04
DQ02
6. Modo de Proceder
Existe uma folha de distribuição onde são registadas todas as cópias divulgadas dos
proxcedimentos e planos de inspecção e ensaio assim como as respectivas devoluções.
6.1. Documentos
É feita a inventariação dos documentos, sendo registados todos os documentos usados nos
vários departamentos na "Folha de Inventário de Documentos" (anexo 4/5)
4 - Departamento utilizador
É preenchida uma Folha de Cadastro de cada documento (anexo 5/5) de acordo com o descrito no
procedimento refª….
6.1.6. Cabeçalho
6.1.7. Rodapé
No canto inferior esquerdo dos documentos é colocado o código do documento que contém a sigla
do departamento e o n° de ordem do documento.
No canto inferior direito são colocadas as siglas de quem elabora, aprova e a data da elaboração,
sempre que essas informações não estiverem contidas noutro local do documento.
7. Documentos
1. Objectivo
2. Campo de Aplicação
3. Definições
4. Referências
• Manual da Qualidade.
5. Responsabilidades
Responsável Responsabilidades
6. Modo de Proceder
Todos os documentos não impressos em empresas gráficas, são elaborados em folha tipo. Para
elaboração de novo documento é preenchida uma folha de pedido de elaboração (anexo 2/5). Esse
pedido de elaboração deve ser enviado pelo interessado ao Director do Departamento, juntamente com
um esboço à escala natural do documento a elaborar.
7. Documentos
1. Objectivo
2. Campo de Aplicação
3. Definições
Nenhuma.
4. Referências
• Manual da Qualidade.
5. Responsabilidades
Responsável Responsabilidades
6. Modo de Proceder
O pedido deverá sempre indicar com uma cruz no local próprio, se se pretende uma alteração ou
anulação.
O circuito de aprovação do documento deve ser igual ao circuito inicial para aprovação.
7. Documentos
Dep. Cód. Designação El. Ver. Apr. N.º de cópias distribuídas Arq.
CA DO DM
Campo 4
Documento a solicitar:
Assinatura Data
Necessidade de utilização
Departamento: Secção:
Função do documento:
/ mês
Quantidade estimada como necessária: _____________________
Campo 5
Campo 4
Parte a alterar:
Mudar para:
Campo 5
4 5 6 7 8 9
ALTERAÇÕES / MODIFICAÇÕES
Respons.
Abreviaturas
DO Direcção de Operações
0 Redacção inicial
Inspecção de Recepção
PQE2.14-01 Expedição
2.18 PGQ2.18
1. Objectivo
Identificar e controlar as matérias primas, de modo a comprovar que os produtos adquiridos estão
em conformidade com as encomendas efectuadas e de acordo com as exigências das normas ou
especificações aplicáveis.
2. Campo de Aplicação
3. Definições
4. Referências
5. Responsabilidades
6. Procedimento
• Notificação do C.Q. da chegada da matéria prima aos armazéns (Armazém de Matérias Primas).
• Entrega dos certificados de qualidade, emitidos pelo fabricante, sendo o conteúdo destes,
idêntico ao do estabelecido no nosso PIE, para estas matérias primas/produtos.
• Envio de cópia do relatório de recepção para Direcção de Operações e para o responsável pela
área operativa, juntamente com relatório de reclamação ao Fornecedor.
• Envio de cópia do relatório de recepção para Direcção de Operações e para o responsável pela
área operativa, juntamente com um impresso de "Registo de Utilização de Matéria Prima" cujo
objectivo é informar a área operativa dos desvios detectados nos ensaios de recepção
efectuados e permitir o registo "em linha" de eventuais anomalias detectadas em curso de
transformação e a rastreabilidade do produto final obtido. Este impresso será enviado ao C.Q.
após o fim do processamento da matéria prima a que diz respeito.
• Manual da Qualidade.
• Comunicação Interna.
• Manual de Procedimentos.
• NP EN ISO 9002
• Impressos em anexo.
FORNECEDOR
ARTIGO
Descrição Pontos
Período de Garantia
Situação Financeira
Cadeia de Distribuição
Produto já configurado
Identificação do fornecedor
Responsável
Endereço
Anexar Lista
Transportes
Serviço da Qualidade
Organização
Responsável
Engenheiros Inspectores
Técnicos Outros
Documentação de suporte
Procedimentos escritos
Aprovisionamentos
Inspecção de recepção
Inspecção final
Não conformidades
Acções correctivas
Controlo de documentos
Inspecção e ensaios
Na Recepção
Em curso de produção
No final da produção
Garantia da qualidade
O controlo da qualidade está apto para que em qualquer envio poder anexar o relatório ou certificado de
garantia de realização dos ensaios dos materiais enviados?
DATA RUBRICA
1. Objectivo
Garantir aos clientes que, se necessário, será instituído um procedimento para lidar com esta
função da norma NP EN ISO.
2. Campo de Aplicação
Actualmente a empresa não recebe, armazena, manuseia ou converte qualquer produto fornecido
pelo cliente. Os clientes não entregam à empresa produtos específicos para serem transformados,
acrescentando valor, regressando então ao cliente. No caso de tal acontecer no futuro, a empresa
criará e manterá procedimentos documentados para o controlo da verificação, armazenamento e
manutenção de produtos fornecidos pelo cliente, para serem incorporados em produtos encomendados
ou actividades relacionadas. Se qualquer um destes artigos fornecidos for perdido, danificado, ou
inutilizado para uso, tal será registado e relatado ao cliente (ver 4.16). A inspecção realizada pela
empresa, não isenta o cliente da responsabilidade de enviar produtos conformes.
3. Definições
4. Referências
5. Responsabilidades
O Serviço de Compras é responsável, caso seja contratado com o cliente, pelas operações
realizadas em produtos por ele fornecidos.
6. Procedimentos
Não existe, por enquanto, qualquer processo para tratar o produto fornecido pelo cliente. No caso
de ser estabelecido, no futuro, um contrato deste tipo, será criado um procedimento capaz de lidar com
este processo.
7. Documentação
1. Objectivo
Garantir que todo o material utilizado na manufactura de produtos ou serviços será rastreável,
quando requerido, até à origem do produto, processo, sub contratante ou peças.
2. Campo de Aplicação
3. Definições
4. Referências
5. Responsabilidades
Armazéns, Garantia da Qualidade e Produção são responsáveis por garantir que todo material, se
tal for requerido, será identificado e rastreado, desde a entrada e respectiva recepção, através do
sector produtivo e como produto final.
6. Procedimentos
6.1. Identificação
6.2. Rastreabilidade
Todas as peças e material rastreáveis serão identificados com números de peça e lote, antes de
serem libertadas para entrega. Todas as outras peças terão um mínimo de identificação, tal como
número de peça e letra indicadora da revisão do desenho. Quando indicada em contrato, a
rastreabilidade é obrigatória.
6.3. Armazenamento
O material armazenado será agrupado, utilizando o seu número de lote ou identificação de peça.
Quando requerido, o material é despachado do Armazém, usando o seu número de identificação de lote
ou de peça.
7. Documentação
1. Objectivo
Identificar e programar a produção e assegurar que os processos produtivos são conduzidos sob
condições controladas.
2. Campo de Aplicação
3. Definições
Nenhumas.
4. Referências
Manual da Qualidade.
5. Responsabilidades
Responsável Responsabilidades
Direcção de Operações (DO), com Elaborar as Instruções de Trabalho (2.8 IT01 e 2.8 IT19)
colaboração do DDQ
Chefe de Produção Cumprimento das Instruções de Trabalho 2.8 IT01, 2.8 IT02 e 2.8 IT17.
Chefe de Turno Cumprir as Instruções de Trabalho 2.8 IT09; 2.8 PFxx; 2.8 IT04; 2.8 IT05; 2.8 IT06; 2.8
IT07; 2.8 IT08; 2.8 IT09 e 2.8 IT14
Operadores de Laboratório Cumprir as Instruções de Trabalho 2.8 IT10; 2.8 IT11; 2.8 IT13 e 2.8 IT15.
6. Modo de Proceder
7. Documentos
Consultar o Procedimento de
Fabrico do produto a produzir
e seguir as instruções nele
descritas
Boletim de Fabrico
Sim
Produto condicionado?
Não
Preenchimento da
Ordem de Produção
Ordem de Produção
2.8 IT03
Preparação da Carga
Registar Quantidades na
Guia de Fabrico
Início do Processo
Acompanhamento do processo
até obtenção das condi ções de PFxx
início da reacção
P olimerização
Caldeira Verificar:
Arrefecimento Verificar:
1. Objectivo
2. Campo de Aplicação
3. Definições
Produto semi-acabado.
4. Referências
Manual da Qualidade.
5. Responsabilidades
Responsável Responsabilidade
DDQ Preparar alterar e rever este procedimento
Inspecção e ensaio de recepção, em curso de produção e final
Chefe de armazém, operadores de Executar os planos de inspecção e ensaio de acordo com as responsabilidades
armazém e operadores de laboratório neles definidas
6. Modo de proceder
2.9PQE 01 .......
2.9PQE 03 .......
2.9PQE 05 .......
2.9PQE 06 .......
2.9PQE 09 .......
2.9PQE 10 .......
São aplicáveis ás inspecções e ensaios finais os dois planos da qualidade 2.9 PIE 0l e 2.9 PIE 02
referidos no parágrafo 6.2 deste procedimento.
2.9PQE 0l .......
2.9PQE 03 .......
2.9PQE 08 …....
2.81T 12 …....
2.81T 21 …....
Pedido
Análise do pedido do cliente
do Cliente
Viável?
Não
Sim
Produto Sim
Standard?
Não
Não
É concretizável? Definição dos
Sim prazos de entrega
Consulta a fornecedores
Informação ao
cliente
Gabinetes
Document de estudos: Cliente Novo?
Tempo de fabrico, prazo de entrega,
estimação de custos
Fim
Sim
Proposta ao cliente
Não
Sim
Fim Não
Sim
Há matéria prima? Fabricação
Não
Encomendas de M. Primas,
Fixar Prazos de Entrega Expedição
Comunicação ao Cliente
Transporte
Confirmação do Cliente Sim
Não
Fim Fim
Inspecções e Ensaios
G.R.
G.R. Conferir a G.R. com
o R.I.E. e o conteúdo
Sim
Fazer a
guia de G.D.
A quant. indicada é a devolução
N ão
indicada na G.R.
Registar
diferença na Sim
Colocar a M.P. na
G.R. zona de produto não
conforme
Recolher
amostra
• A designação do produto
Fornecedor
Endereço
EQUIPAMENTO: Referência:
Responsável ____________
Mod. AB 036
Referência ____________
Mod. AB 037
1. Objectivo
2. Campo de aplicação
3. Responsabilidade
Recepção física das M.P. Chefe do Armazém
4. Definições
Nada a definir.
5. Referências
6. Modo de proceder
… 001
Registo, doc AMP
Inspecção N/C
Aceite, sob
condição
Devolução ao fornecedor
Inspecção
Adicional
Elaboração da ficha de
não conformidade
Separação no
Armazém
Separação, na
Produção
DESCRIÇÃO DA RECLAMAÇÃO
Claim Description
IDENTIFICAÇÃO: ____________________________________________________________________________________
Identification
QUANTIDADE (Kg) DOCUMENTOS
Quantity (Kg) N.º LOTE Documents
Fornecida Reclamada Batch N.º O.C. N.º Guia Remessa N.º Factura N.º Data
Order N.º Shipment N.º Date
Awaiting the answer of the supplier to take a decision in order to use the Raw Material
ACÇÃO PROPOSTA
Proposed Action
CAUSA
Reason
ACÇÃO CORRECTIVA
Corrective Action
ACÇÃO PREVENTIVA
Preventive Action
VERIFICAÇÃO (A preencher pela Director da Qualidade da Empresa) - Company judgement Quality Manager
Sim Não
DATA: ___/___/___
RESTRIÇÕES
A DESIGNAÇÃO CÓDIGO
R PROVENIÊNCIA
C
O
N
N F
à O
R
O
M
I
D
A
D
E
Responsável DATA / /
ASSINATURAS
Responsável DATA / /
ASSINATURAS
Responsável DATA / /
ASSINATURAS
Responsável DATA / /
Área/Produto/Sector/Serviço:
Não Conformidade/Constatações:
AUDITORES
DATA: / /
DATA: / /
Acções Correctivas a
d
Atraso 1 semana
Data: / /
SECTOR: Semana:
Atraso 4 semanas
Emitida por:
Distribuição:
1. Objectivo
Este procedimento tem como objectivo garantir que as matérias primas são armazenadas e
transportadas por forma a não sofrerem quaisquer danos devidos a choques humidade ou outros
agentes externos até ao momento de utilização.
2. Campo de Aplicação
3. Definições
Para efeitos do exposto no presente procedimento entende-se por transporte qualquer acto de
mudança de lugar ou posição realizada por meios mecânicos, meios humanos ou pela consecução de
ambos.
4. Referências
Manual de Qualidade.
5. Responsabilidades
6. Procedimento
Sempre que as matérias primas sejam entregues pelo fornecedor com embalagem, revestimento
de protecção em chapa, de plástico ou de qualquer outro tipo, o transporte até ao armazém, o
armazenamento e o transporte até á fabricação deve efectuar-se sem ser retirada a protecção a qual
só será retirada para efeito de colheita de amostra necessária ao controlo de recepção e no posto de
trabalho onde a matéria-prima irá ser trabalhada. Caso a colheita da amostra necessária ao controlo de
recepção não seja considerada em procedimento específico, só no posto de trabalho onde a matéria
prima irá começar a ser transformada, deverá ser retirada a protecção.
1. Objectivo
Garantir que os registos da qualidade são recolhidos, mantidos e eliminados de modo organizado.
2. Campo de Aplicação
Os registos serão reunidos e armazenados pela Garantia da Qualidade, de modo a garantir o fácil
acesso e verificação dos mesmos. Os registos serão catalogados e armazenados no Sistema 9000,
Sistema de Gestão da Qualidade, dentro de bases de dados, apropriadamente identificadas, permitindo
acesso simplificado.
3. Definições
4. Referências
5. Responsabilidades
As pessoas que geram registos da qualidade são responsáveis pela sua introdução e
manutenção nas bases de dados. A Garantia da Qualidade é responsável pela supervisão deste
processo, por alertar as pessoas para erros potenciais e por verificar que os registos indicados são
eliminados num calendário previsto.
6. Procedimentos
6.1. Geral
Os registos são gerados e mantidos para permitirem a evidencia das actividades relacionadas
com o controlo da qualidade. Estes registos servem para demonstrar que os produtos e serviços foram
preparados de acordo com as especificações aplicáveis. Os registos da qualidade gerados pelo
fornecedor e recolhidos pela Garantia da Qualidade fazem parte dos registos da qualidade controlados
pela empresa.
O período de retenção dos registos da qualidade será, embora não se limitando, ao seguinte:
7. Documentação
Não aplicável.
1. Objectivo
2. Campo de aplicação
3. Definições
4. Referências
Manual da Qualidade.
5. Responsabilidades
Responsável Responsabilidades
Direcção do Auditado • Elaborar a lista das acções correctivas e fazer o seu acompanhamento,
6. Modo de Proceder
A preparação e execução das auditorias da qualidade internas são realizadas de acordo com a
Norma ISO 10 011.
b) Necessidades sentidas por qualquer sector da empresa em relação a outros sectores com os
quais mantém relações funcionais.
COORDENADOR DA AUDITORIA:
AUDITADO:
DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA:
em / /
EQUIPA AUDITORA:
DESCRIÇÃO DA FUNÇÃO
Título da Função
Titular
POSICIONAMENTO NA ORGANIZAÇÃO
VALIDAÇÃO
OBJECTIVOS DA FUNÇÃO
ACTIVIDADE INERENTES
PROBLEMAS A RESOLVER
LIGAÇÕES FUNCIONAIS
Nome
Posto
Superior Hierárquico
Substituto, em ausência
FUNÇÕES
FORMAÇÃO
Em / / Assinat. Em / / Assinat.
1. Objectivo
2. Campo de Aplicação
3. Responsabilidades
Responsável Responsabilidades
4. Procedimento
1. O director de pessoal elabora e distribui a folha curricular por todo o pessoal da empresa.
2. Cada indivíduo deve preencher a folha e submete-la para aprovação ao superior hierárquico.
1. Operadores de produção
9º Ano de escolaridade.
6 meses.
1. Saber pesar.
2. Operadores de Enchimento
4° Ano de escolaridade.
1 mês.
1. Saber pesar.
A qualificação será efectuada através de um teste de avaliação que é feito no final do período de
formação profissional sendo exigido "aproveitamento".
1. Objectivo
Garantir que os todos os serviços realizados pela empresa, serão executados por pessoal
treinado, de modo a concretizar os requisitos do cliente.
2. Orientação
3. Definições
4. Referências
5. Responsabilidades
6. Procedimentos
6.1. Geral
7. Documentação
Não aplicável.
1. Objectivo
2. Campo de Aplicação
3. Referências
Manual da Qualidade.
Manual de procedimentos.
4. Responsabilidades
5. Modo de proceder
Sempre que uma causa não natural é identificada, é registada passando a ser objecto de estudo e
reflexão tendo em vista a sua eliminação logo que possível. Quando é anulada essa causa, é registada
a data respectiva pelo chefe da secção, que assinará a anulação, comprovando dessa forma que
acompanhou e tomou conhecimento. A exploração seguidamente das cartas de controlo mostrará se a
acção desenvolvida para a anulação foi eficaz e definitiva.
0 controlo estatístico será feito através das cartas de controlo para valores individuais tipo 1.
As linhas dos limites de controlo e centrais as cartas serão marcadas após os preenchimentos
dos pontos, segundo os cálculos efectuados por aplicação das formulas abaixo apresentadas.
5.2.2. Fórmulas a usar para a marcação das linhas nas cartas de controlo.
LC(X) = (X1 + X2 + X3 + X4 + … + Xn ) / n
LC(R) = (R1 + R2 + R3 + R4 + … + Rn ) / n
R = Xmedido - Xanterior
Os pontos devem ser marcados a azul ou preto com um pequeno circulo (cerca de 1mm de
diâmetro) no ponto de cruzamento da linha vertical correspondente ao valor registado e linha horizontal
referente ao tamanho que esse valor toma. Os pontos devem ser unidos por traços de união traçados
com a mesma côr azul ou preto. Os pontos anormalmente afastados dos valores previsíveis devem ser
marcados com um grande circulo exterior a vermelho (de cerca de 4mm de diâmetro).
Sempre que aparecer um ponto muito afastado dos valores considerados previsíveis ou fora de
controlo proceder do seguinte modo:
2. Verificar se o cálculo do valor que deu lugar à marcação foi bem efectuado. Se necessário
refazer o cálculo.
4. Caso o ponto esteja correcto e a posição afastada da normalidade procurar a causa e de-
sencadear a acção correctiva imediata que pareça mais adequada, caso seja encontrada a causa.
Registar a causa. Se não for encontrada a causa comunicar superiormente a ocorrência. Registar a
acção correctiva tomada.
5.5. Documentos
O impresso utilizado para a elaboração das cartas de controlo nas fábricas de resinas e o
impresso n.º XX.