Sei sulla pagina 1di 9

3

1 INTRODUÇÃO

O consumo excessivo e regular de bebidas alcoólicas, compreendido por alcoolismo,


é uma doença preocupante, pois causa dependência física e psíquica, atingindo mundialmente
um número crescente de indivíduos. Suas causas podem ter origens múltiplas, sejam
relacionadas à fatores sociais, econômicos ou culturais.
O consumo de álcool traz consigo um forte simbolismo cultural por estar circunscrito
a rituais religiosos, comemorações e confraternizações em geral, originando dependências na
humanidade, pois é um hábito que independe da etnia, religião, gênero, condição social.
O alcoolismo é responsável por vários problemas relacionados à saúde, e às
relações sociais em geral. É difícil considerar isoladamente os fatores que induzem uma
pessoa ao alcoolismo. Numa visão total, um conjunto de situações pode levar o adolescente ao
vício, ou seja, pode ser por certa predisposição emocional, pelo consumo de bebida alcoólica
ter aceitação e até estímulo por parte da sociedade ou para o acesso do jovem em “grupos
populares” que o cercam.
Os índices de alcoolismo nas últimas décadas mostram um aumento de casos entre
indivíduos com idade inferior a dezoito anos, possivelmente em consequência da
incorporação do hábito de beber à vida social contemporânea. A “desinibição” que o álcool
proporciona induz muitos adolescentes a incorporá-lo como uma maneira de criar o contato
social, como diversão ou para remeter à maturidade.
Partindo dessa breve ponderação, fundamentaremos este projeto de pesquisa com
base na aceitação social da bebida, evidenciando a quais riscos ou males estão sujeitos os
adolescentes.
Os adolescentes constituem o grupo populacional que apresenta maiores problemas
de consumo de bebidas alcoólicas. Estudos mostram que mesmo o baixo consumo está
relacionado a diversos riscos para a saúde e a vida desse público.
Isto posto, poderemos apontar as principais consequências do alcoolismo e a forma
como este afeta a vida dos adolescentes. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica com
levantamento de dados em artigos, livros, citações e sites da internet sobre o tema.
4

1.1 Problema
 Qual o nível de aceitação social do consumo de álcool pelo público adolescente?
 Quais os fatores de risco para o uso de álcool durante o período da adolescência?

1.2 Delimitação do tema escolhido


A aceitação social e os riscos e males do uso de álcool no público adolescente.

1.3 Enunciado das hipóteses


Pode-se supor que a aceitação social do uso de bebidas alcoólicas pelo público adolescente se
dá devido à banalização do consumo de bebidas, pois hoje em dia, beber é normal.
Pode-se supor também que por ser o álcool uma droga legalizada e utilizada naturalmente por
todos os públicos, o adolescente não tem informação específica dos riscos ou males causados
pelo alcoolismo.

1.4 Objetivos geral e específicos


Objetivo geral:
 Descrever a visão da sociedade com relação ao consumo de álcool pelo público
adolescente.

Objetivos específicos:
 Descrever os riscos do consumo de bebidas alcoólicas durante adolescência.
 Identificar os sinais que indicam possível dependência alcoólica.
 Apontar as principais consequências do alcoolismo na adolescência.

1.5 Justificativa

As bebidas alcoólicas são de livre acesso a menores e ao público em geral. Muitos


jovens começam a beber por pressão de amigos para não serem excluídos do grupo ou porque
consideram bonito ou maduro beber. A falta de informação ou mesmo o mau exemplo dos
pais tem levado um grande número de adolescentes a fazerem uso dessa droga legal cada vez
mais cedo. É comum ver adolescentes com latas de cerveja pelas ruas.
Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), o alcoolismo é uma doença, mas
a maior dificuldade é fazer as pessoas entenderem tal fato. Algumas acham que alcoolismo é
5

falta de responsabilidade. A verdade é que algumas pessoas nascem com organismo


predisposto a reagir de determinada maneira quando ingerem o álcool e só desenvolverão esta
doença, se entrarem em contato com o álcool. A falta de informações esclarecedoras faz com
que a sociedade incentive o uso do álcool, predominantemente de forma destrutiva, através de
um ambiente permissivo, onde o consumo de bebidas se torna um hábito natural e agradável.
Diante desse quadro, o presente trabalho justifica-se como elemento de importante
para ponderarmos sobre as consequências do uso do álcool, provendo informação sobre os
efeitos da droga na vida dos adolescentes.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A adolescência é uma fase de transições e mudanças em todos os níveis.

A adolescência é uma categoria sociocultural, historicamente construída a


partir de critérios múltiplos que abrangem tanto a dimensão bio-psicológica,
quanto à cronológica e a social. O fato é que estar na adolescência é viver
uma fase em que múltiplas mudanças acontecem e se refletem no corpo
físico, pois o crescimento somático e o desenvolvimento em termos de
habilidades psicomotoras se intensificam e os hormônios atuam
vigorosamente levando a mudanças radicais de forma e expressão.
(FERREIRA, 2007, p.218 )

Nos últimos anos, houve um aumento significativo no consumo de álcool e em faixas


etárias cada vez mais baixas. A iniciação no hábito de ingerir bebidas alcoólicas tem ocorrido
cada vez mais cedo, gerando uma fonte de preocupação entre pais, educadores e responsáveis
pelas políticas públicas (PINSKY; BESSA, 2004; MARTINS, MANZATO; CRUZ, 2005;
MARTINS, 2006).
Levando em consideração essa realidade, percebemos que a adolescência é uma fase
na vida do indivíduo, que está em constante desenvolvimento biológico, psicológico e social.
Nesta fase, o adolescente possui muitas dúvidas, além de sofrer forte influência para o
consumo de bebidas alcoólicas pelo apelo da mídia em favor do consumo destas bebidas, ou
também pela influência direta da família ou de grupos de amigos (Muza et al., 1997;
Llambrich, 2005).
6

Tal situação, entendemos, é preocupante, pois o adolescente apresenta-se mais


vulnerável por estar em desenvolvimento, não sabendo avaliar adequadamente o uso de
bebidas alcoólicas, o que pode levar a uma condição de uso abusivo e em muitos casos, à
dependência.
Infelizmente, a bebida é tida como um elemento de socialização, de autoafirmação e
de inclusão no mundo adulto. Além do estímulo dos amigos, muitas vezes o contato com o
álcool é propiciado pelos próprios familiares do adolescente. Os pais não têm em relação ao
etanol, por exemplo, o cuidado que costumam ter com a maconha. Por ser o álcool uma droga
socialmente aceita, os pais podem ensinar o adolescente a conhecer seus limites e ensiná-lo a
beber. Aliás, isso foi sempre feito assim. Nas culturas mediterrâneas, as crianças aprendem a
beber nas cerimônias de família, como parte de um ritual. No almoço de domingo, por
exemplo.
O grande problema talvez seja o fato de que os limites entre o uso social e o abuso do
álcool nem sempre ficam claramente definidos. Entre outros, os estudiosos do problema
apontam alguns sinais que indicam possível dependência alcoólica: ficar embriagado em todas
festas que frequenta; sentir falta do álcool em situações sociais ligadas ao prazer; o fato de os
outros repararem que há excesso com frequência; ingerir bebidas alcoólicas pela manhã;
arrepender-se repetidamente do que fez quando bêbado; sentir frequentemente culpa por ter
bebido; já ter-se prometido beber menos e não conseguir, entre outros.
Sobre os fatores de risco para o uso do álcool em adolescentes, ponderemos:

“...em geral, está associado a outros fatores de risco para o consumo de


bebida alcoólica, como baixa escolaridade, baixo nível socioeconômico e
gravidez indesejada" (LEONARDSON; LOUDENBURG, 2003).

O uso problemático de álcool por adolescentes está associado a uma série de


prejuízos no desenvolvimento da própria adolescência e em seus resultados posteriores. Os
prejuízos decorrentes do uso de álcool em um adolescente são diferentes dos prejuízos
evidenciados em um adulto, seja por especificidades existenciais desta etapa da vida, seja por
questões neuroquímicas deste momento do amadurecimento cerebral.
Alguns prejuízos sociais e de saúde, associados à intoxicação e ao beber
regularmente nesta fase são: início precoce da vida sexual, doenças sexualmente
7

transmissíveis, gravidez indesejada, infarto do miocárdio, acidentes de trânsito, problemas de


comportamento, prejuízos acadêmicos, violência, ferimentos não intencionais, etc.
Os prejuízos associados ao uso de álcool estendem-se ao longo da vida. Os seus
efeitos repercutem na neuroquímica cerebral, em pior ajustamento social e no retardo do
desenvolvimento de suas habilidades, já que um adolescente ainda está se estruturando em
termos biológicos, sociais, pessoais e emocionais.

3 METODOLOGIA
O trabalho apresentado será desenvolvido através da associação dos seguintes métodos abaixo
descritos:

3.1 Tipo de pesquisa


 Revisão bibliográfica em livros, periódicos especializados, revistas, artigos, monografias,
dissertações, teses e também através de busca em sites pela Internet.
 Pesquisa de campo

3.2 População e amostra


 Usuários adolescentes (internautas) de rede sociais, constituindo a amostragem de 50
usuários.

3.3 Instrumentos de investigação


 Aplicação de formulário em forma de enquete, semi estruturado com perguntas abertas
(discursivas) e fechadas (objetivas), por meio de Blog na internet, para os adolescentes
internautas.

3.4 Coleta e análise dos dados

Explicamos que serão seguidas as seguintes estratégias para coleta e análise dos dados:
 A coleta será realizada através de participação em enquetes de rede sociais, direcionadas ao
público adolescente, necessitando no mínimo de 50 adolescentes voluntários, que
responderão à pesquisa.
8

 A análise será dimensionada sob dois aspectos: analise de relato cursivo das enquetes e
análise estatística através de gráficos e tabelas, tendo o auxílio de um especialista em
estatística contratado para esta finalidade.
3.5 Limitações do estudo

Não há limitações de estudo.

4 RESULTADOS ESPERADOS

Espera-se com esta pesquisa poder esclarecer à população em geral de forma fidedigna as
principais consequências do alcoolismo e a forma como este afeta a vida dos adolescentes.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Acreditamos que as questões expostas neste trabalho merecem continuidade e maior


abrangência objetivando um aprofundamento de aspectos relacionados ao hábito de beber
abusivamente pelos adolescentes.
9

BIBLIOGRAFIA

BERTOLOTE, J.M. Problemas sociais relacionados ao consumo de álcool. In: RAMOS,


S.P.; BERTOLOTE, J.M. (Ed.). Alcoolismo hoje. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. p. 131-
138.

FERREIRA, Márcia de Assunção; ALVIM, Neide Aparecida Titonelli; TEIXEIRA, Maria


Luiza de Oliveira e VELOSO, Raquel Coutinho. Saberes de adolescentes: estilo de vida e
cuidado à saúde. Texto contexto - enferm. [online]. 2007, vol.16, n.2, pp. 217-224.
Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-
07072007000200002&script=sci_abstract&tlng=pt > Acessado em 05 Jun 2013.

LEONARDSON, G.R., LOUDENBURG R. Fatores de risco para o uso de álcool durante


a gravidez. Neurotoxicol Teratol., vol. 25, n.6, p.651-58, 2003.

LLAMBRICH, J.A. Adolescence, alcohol and primary care. Aten Primaria, Barcelona, v.
36, n. 6, p. 303-305, 2005. CARDIN, M.S. et al. Epidemiologia descritiva do alcoolismo em
grupos populacionais do Brasil. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 2, n. 2, p. 191-211,
1986.

Males do álcool na adolescência. <http://www.alcoolparamenoreseproibido.sp.gov.br>


Acessado em 05 Jun 2013.

MARTINS, R. A. Uso de álcool, intervenção breve e julgamento sócio-moral em


adolescentes que bebem excessivamente. 2006. 211f. Tese (Livre-Docência em Psicologia
da Educação) - Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas - Universidade Estadual
Paulista, 2006.

MARTINS, R. A.; MANZATO, A. J.; CRUZ, L. A. N. O uso de bebidas alcoólicas entre


adolescentes. In: CASTRO, L. R.; CORREA, J. (Orgs.). Juventude contemporânea:
perspectivas nacionais e internacionais. Rio de Janeiro: NAU Editora: FAPERJ., 2005. p.
301-326.

MUZA, G.M. et al. Consumo de substâncias psicoativas por adolescentes escolares de


Ribeirão Preto-SP (Brasil). II-Distribuição do consumo por classes sociais. Rev .Saúde
Pública, São Paulo, v. 31, n. 2, p. 163-170, 1997.

OLIVIERI, A. C. Alcoolismo e adolescência. <http://vestibular.uol.com.br/resumo-das-


disciplinas/atualidades/alcoolismo-e-adolescencia-uso-precoce-do-alcool-preocupa-
pesquisadores.htm> Acessado em 05 Jun 2013.

PECHANSKY, Flavio; SZOBOT, Claudia Maciel e SCIVOLETTO, Sandra. Uso de álcool


entre adolescentes: conceitos, características epidemiológicas e fatores etiopatogênicos.
Rev. Bras. Psiquiatr. [online]. 2004, vol.26, suppl.1 [cited 2013-06-06], pp. 14-17.<
http://dx.doi.org/10.1590/S1516-44462004000500005>.
10

PINSK, I.; BESSA, M. A. (Org.). Adolescência e as drogas. São Paulo: Contexto,2004.

WESSELOVICZ, A.A. G. ; SOUSA, T. G.; KANESHIMA, E.N. ; KANESHIMA, A.M.S.


Fatores associados ao consumo de bebidas alcoólicas pelos adolescentes de uma
Escola Publica da cidade de Maringá, Estado do Paraná.
<http://www.thefreelibrary.com/Fatores+associados+ao+consumo+de+bebidas+alcoolica
s+pelos-a0197599309> Acessado em 05 Jun 2013.
11

CRONOGRAMA

MESES DE OPERACIONALIZAÇÃO DO TRABALHO


ETAPAS DA PESQUISA J F M A M J J A S O N D
Etapa 1:
Busca bibliográfica para escolha de
tema
Etapa 2:
Escolha do tema
Etapa 3:
Revisão bibliográfica para elaboração
do projeto
Etapa 4:
Elaboração do projeto
Etapa 5:
Revisão bibliográfica para elaboração
da pesquisa
Etapa 6:
Elaboração do plano de coleta de dados
no Blog/Internet
Etapa 7:
Redação do texto da pesquisa
Etapa 8:
Coleta dos dados de pesquisa e análise
Etapa 9:
Redação final do texto de pesquisa
Etapa 10:
Revisão final do texto de pesquisa
Etapa 11:
Apresentação da pesquisa

Potrebbero piacerti anche