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INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P.

Delegação Regional do Centro


Centro de Emprego e Formação Profissional do Pinhal Interior Norte
Serviço de Emprego e Formação Profissional de Arganil

Técnico/a de Ação Educativa – Tábua


P187TAE41
Higiene,Saude e Segurança da Criança

Carga Horária: 25h


Código UFCD: 3284
Formador(a): Cristina Vaz
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3284-Higiene, Saúde e Segurança da Criança


Objetivos:
Enunciar os procedimentos relativos á prevenção das doenças
Planificar e desenvolver, autonomamente, ações relativas ao aconselhamento, higiene e
manutenção e preparação de materiais e equipamentos de acompanhamento
Conteúdos

Saúde e Higiene Pessoal


Higiene Oral
Despiste de Alterações Visuais
Alterações cutâneas

Dietas Alimentares
Alimentação
Distúrbios Alimentares
Higiene, Manutenção e preparação de Equipamentos espaços e Materiais
Conceitos fundamentais
Cuidados Básicos de Saúde
Ministrar medicamentos
Tratamento de pequenas feridas
Acompanhamento aos serviços de saúde
Informação á família dos acidentes
Higiene Oral
Sendo a boca uma estrutura complexa propicio para o surgimento de bactérias,
muitas delas são naturais e importantes para o processo da digestão, fazendo parte do
sistema digestivo. É constituída por: lábios, gengiva, língua, palato, bochecha e pelos 32
dentes de uma pessoa adulta
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A importância da higiene oral

Conheça as vantagens e a importância da higiene oral para a sua saúde e bem-estar.

Sabia que a higiene oral dos seus dentes contribui significativamente para o seu
bem-estar e o da sua família?
A verdade é que, uma correta higiene oral previne doenças do foro oral, ajudando
a proteger os seus dentes e gengivas, através da remoção de bactérias nocivas para a sua
saúde.
Estas bactérias que são expelidas através duma higiene oral adequada, quando não
eliminadas, permitem a formação de placa bacteriana e por conseguinte, de tártaro, dando
origem a cáries e doenças periodontais.
A placa bacteriana não é mais do que um acumular de resíduos que se vai
formando ao longo dos dias e que começa por ter uma consistência mole mas com o passar
do tempo, e sem a higiene oral certa, mineraliza, tornando-se dura e rígida – tártaro.
Quando os nossos dentes ficam estragados ou os perdemos, a nossa qualidade de
vida diminui bastante, até porque a nossa mastigação e fala também são negativamente
afetadas.
E é este o grande benefício da higiene oral: preserva a sua fala, permite-lhe
mastigar em pleno, sem dores e sem situações embaraçosas, fazendo, mais do que nunca,
rebrilhar o seu sorriso.
Como perceber que a forma como estamos a executar a nossa higiene oral não é a
mais apropriada?
É muito fácil, se quando efetua a sua limpeza diária, com uma escova tradicional
ou elétrica, e com o fio dental (aliado a um elixir quando necessário), as suas gengivas
doem ou sangram e se apresenta constantemente mau-hálito, pois então é altura de
agendar uma consulta com o seu dentista.
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As visitas ao dentista devem ser realizadas com frequência e regularidade, de


modo a garantir a correta manutenção e integridade dos seus dentes. Caso contrário, os
malefícios identificados poderão voltar a aparecer.
As cáries são frequentes na criança e por isso é importante uma higiene oral cuidada.
Conheça alguns conselhos para uma correta higiene oral infantil.
As cáries são frequentes na criança e por isso é importante desde cedo ter uma higiene
oral cuidada. Na cavidade oral existem múltiplas bactérias que proliferam e se
multiplicam rapidamente formando a placa bacteriana que vai destruindo a camada mais
superficial dos dentes e causando o aparecimento de pequenas fissuras que evoluem para
cavidades e provocam a destruição do dente.
O açúcar é, sem dúvida, o pior inimigo dos dentes, em particular a sacarose, na
forma líquida ou pastosa como se encontra nos xaropes ou nos rebuçados, caramelos de
fruta e pastilhas, entre outros.
O tempo de exposição dos dentes aos açúcares é um dos fatores que condiciona o
aparecimento de cáries - a probabilidade de lesão é maior quanto mais tempo e mais vezes
seguidas os doces estão em contacto com os dentes.
A hora do dia em que em que a criança come os doces é também importante para
a sua saúde oral. Existem fatores protetores naturais, como a saliva, que por ter um pH
alcalino protege contra o crescimento bacteriano, e os próprios movimentos da língua,
que acabam por limpar naturalmente os dentes. Estes mecanismos protetores estão
diminuídos no período da noite pelo que neste período deveremos evitar o consumo de
alimentos doces - daí que se aconselhe acabar com a ingestão do biberão ao deitar o mais
cedo possível. Se não for efetuada a lavagem da cavidade oral e dos dentes após essa
refeição os dentes vão ficar sujeitos à ação das bactérias durante toda a noite, dando-lhes
tempo para proliferarem.
Nas consultas de rotina de saúde infantil também deverão ser dadas indicações
quanto à alimentação e higiene oral chamando especial atenção para o facto de, a partir
dos 12 meses, a criança não dever usar o biberão para adormecer quer tenha leite, farinha
ou sumos uma vez que na maioria dos casos funciona apenas como capricho ou rotina.
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Apesar de ser um hábito antigo, está completamente contraindicado o uso de mel ou


açúcar na chucha.
Deve-se desaconselhar o consumo de refrigerantes, guloseimas ou outros doces –
as crianças adquirem facilmente os comportamentos alimentares e erros nutricionais dos
adultos pelo que se torna fundamental que os bons hábitos alimentares sejam transversais
a toda a família – só terá beneficio para todos!

Rastreio Dentário
A cárie dentária é uma das doenças infeciosas mais frequentes nas crianças e
adolescentes. As estimativas são de que é cerca de cinco vezes mais frequente que a asma
ou sete vezes mais frequente que a rinite. Em Portugal, cerca de dois terços das crianças
com seis anos têm cárie dentária e aos 12 anos uma criança tem, em média, cerca de três
dentes cariados, perdidos ou obturados.
A cárie dentária provoca dor e desconforto e, se não tratada, a perda do dente, de
leite ou definitivo, com consequências não só ao nível da mastigação, mas igualmente na
aprendizagem da fala. Para além disso, a perda de dentes de leite permite que outros
dentes ocupem espaços indevidos contribuindo para uma dentição definitiva em que os
dentes estão mal posicionados, com as respetivas consequências estéticas, diminuindo a
imagem que a criança ou adolescente tem de si mesmo e a sua autoconfiança.
Se bem que o rastreio dentário tenha um papel importante na deteção deste
problema, a educação da criança deve ser orientada para os aspetos preventivos incluindo
a escovagem diária dos dentes com uma escova e pasta dentífrica adequadas e hábitos
alimentares saudáveis com evicção de açúcares fora das refeições.

Quando deve ser realizado


A inspeção dos dentes deve ser realizada pelo médico que habitualmente assiste a
criança, desde a erupção do primeiro incisivo, cerca dos seis meses. O rastreio formal da
dentição deve ser realizado por volta dos três anos, altura em que está completa a dentição
de leite (20 dentes). Em determinadas situações, em que o risco de desenvolvimento de
cárie dentária é elevado, o rastreio deve ser antecipado, podendo ser realizado ainda antes
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da criança completar um ano de idade. Cabe ao médico assistente da criança determinar


se o rastreio deve ou não ser antecipado. São razões para antecipar o rastreio, o facto de
a criança:

• não efetuar a escovagem ou esta ser ineficaz;


• não usar pasta com a quantidade recomendada de flúor;
• ingerir com frequência alimentos açucarados, principalmente entre as refeições;
• beber leite à noite e não lavar os dentes de seguida;
• apresentar lesões ativas de cárie, obturações ou extrações devidas a cárie;
• ter um pai ou mãe com elevada incidência de cárie dentária;
• pertencer a um nível socioeconómico baixo;
• ser portadora de uma deficiência física ou mental;
• ingerir de forma prolongada medicamentos capazes de favorecer a cárie;
• ter uma doença (física ou mental) crónica.

O que pode ser encontrado


O objetivo fundamental do rastreio dentário é a deteção precoce de sinais de cárie
dentária com vista ao seu tratamento. Para além deste propósito, o rastreio é aproveitado
para rever com a criança os princípios básicos dos cuidados a ter com os dentes, incluindo
a sua limpeza e quais os hábitos alimentares mais saudáveis. Nas crianças com risco
elevado de cárie podem ser colocados selantes de fissuras ou aplicado verniz de flúor, que
conferem uma proteção adicional.

Despiste de alterações Visuais


Antes da entrada para o 1º ciclo, todas as crianças devem fazer alguns rastreios
médicos para despistar eventuais problemas e resolvê-los a tempo.
Hoje, mais do que esperar que alguma doença se manifeste, a atenção da Pediatria
está virada para a prevenção. É por isso que existem os rastreios, como formas de
identificar pequenas alterações antes que estas se manifestem no dia-a-dia da criança.
Desta forma, qualquer problema eventualmente encontrado, pode ser corrigido e evita-se
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que progrida, o que aconteceria se apenas fosse detetado mais tarde na vida da criança,
muitas vezes, já numa fase irreversível. Na criança, alguns rastreios são especialmente
importantes antes da entrada para o 1º ciclo. Todos devem ser efetuados por técnicos
qualificados e treinados e a criança na qual é detetada alguma alteração deve ser
prontamente encaminhada para o médico especialista da respetiva área.

Visão
A maioria das pequenas alterações da visão podem passar despercebidas na vida
do dia-a-dia. Só nos casos mais graves os pais ou o pediatra conseguem detetar que algo
não está bem e que a criança tem algum problema de visão. Por outro lado, os olhos
necessitam de ser estimulados para se desenvolverem e, nos casos em que um dos olhos
é menos utilizado pela criança, a tendência é para que seja utilizado cada vez menos,
levando a um ciclo vicioso que termina, muitas vezes, em situações irreversíveis,
incluindo a perda total de visão de um dos olhos.
A realização do rastreio visual permite detetar estas pequenas alterações para que
possam ser corrigidas precocemente e não evoluam para situações mais graves. Cerca de
20 por cento das crianças necessitam de usar óculos antes de completarem dez anos. As
alterações da visão podem interferir de forma importante com o rendimento escolar, pois
a criança que não vê bem não consegue aprender da mesma forma que os seus
companheiros e muitas vezes desinteressa-se da aprendizagem.
Quando deve ser realizado
É muito raro ser a criança a queixar-se de que não consegue ver bem. O rastreio
simplificado da visão é efetuado em todas as consultas de rotina pelo pediatra que
acompanha a criança, de uma forma adaptada à sua idade. Os pais e educadores são
também responsáveis por este rastreio, pois é com eles que a criança passa a maioria do
tempo.
Independentemente de tudo isto, a criança deve fazer um rastreio completo da
visão, assim que consegue colaborar na realização de alguns testes, o que acontece por
volta dos três a quatro anos. Caso o rastreio seja difícil por pouca colaboração da criança,
deve ser repetido seis meses depois, para que não fiquem quaisquer dúvidas sobre a sua
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capacidade visual. Após este rastreio inicial, todas as crianças devem repetir os testes de
visão de dois em dois anos.
Algumas crianças necessitam de uma consulta com o oftalmologista antes do
rastreio dos três-quatro anos. São exemplos as crianças que:

• foram prematuras;
• estão constantemente a coçar os olhos;
• revelam uma sensibilidade exagerada à luz;
• não são capazes de seguir um objeto com o olhar;
• têm os olhos desalinhados (estrabismo) de forma permanente (em qualquer idade) ou
intermitentemente (após os 6 meses);
• têm os olhos sempre vermelhos;
• os olhos estão “sempre a chorar”;
• a pupila (“menina do olho”) é branca em vez de preta;
• existem na família pessoas com problemas de visão graves.

O que pode ser detetado:


Na maioria dos casos, não havendo suspeitas dos pais ou educadores e sendo as
observações do médico assistente normais, é pouco provável que sejam encontradas
alterações importantes durante o rastreio da visão. No entanto, algumas crianças podem
apresentar pequenas alterações que passaram até aí despercebidas, entre as quais:

Miopia – a criança tem dificuldade em ver ao longe. Esta situação necessita de correção
com óculos.
Hipermetropia – a criança tem dificuldade em ver ao perto. Esta situação tem tendência
a corrigir, em parte, com a idade, pelo que se o grau de hipermetropia não for muito
acentuado, o médico pode preferir aguardar a evolução e reavaliar a criança um ou dois
anos depois. Pelo mesmo motivo, algumas crianças que necessitam de óculos na infância
por terem hipermetropia, podem deixar de necessitar desta correção mais tarde.
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Astigmatismo – situação em que a curvatura do olho não é completamente regular, mas


um pouco mais ovalada. As crianças com este problema veem todos os objetos, próximos
ou distantes, ligeiramente distorcidos. O astigmatismo pode ocorrer em simultâneo com
a miopia ou a hipermetropia e deve ser corrigido com a utilização de óculos.
Presbiopia – situação também conhecida como “vista cansada”, deve-se a uma
dificuldade em adaptar o olho para ver objetos demasiado perto. É um tipo específico de
hipermetropia que tende a aparecer com a idade, normalmente a partir dos 40 anos. É
muito rara em crianças.
Estrabismo – nesta situação os olhos não se encontram perfeitamente alinhados, sendo
que um deles tem tendência a desviar-se, habitualmente para dentro (estrabismo
convergente) ou, mais raramente, para fora (estrabismo divergente). O estrabismo
convergente é uma situação frequente no bebé até aos seis meses, de forma intermitente,
principalmente quando tenta focar objetos muito próximos. Mas depois desta idade,
qualquer estrabismo deve ser investigado. Habitualmente o olho desviado tem tendência
a tornar-se “preguiçoso”, o que significa que vai perdendo a sua capacidade de visão. O
tratamento pode envolver diferentes métodos, incluindo a oclusão (“tapar”) o olho não
desviado durante algumas horas por dia, para estimular a visão no olho afetado.
Ambliopia – é a situação mais grave que pode ser detetada, pois significa perda de visão
em um ou nos dois olhos, por deficiência no olho ou nas vias visuais que ligam o olho ao
cérebro. Pode ocorrer quando uma das situações anteriores não é detetada precocemente
(antes dos oito anos) e o olho não é estimulado de forma correta.
Alterações Cutâneas
Algumas condições de pele não têm causa conhecida. Muitos distúrbios
permanentes de pele podem surgir a partir de uma combinação de suscetibilidade genética
e fatores do ambiente.
As causas mais comuns conhecidas de doenças de pele incluem:
• Bactérias presas em poros da pele e folículos pilosos
• Fungos, parasitas ou micro-organismos que vivem na pele
• Infeções virais
• Sistema imunitário enfraquecido
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• Contato com insetos, ou pele infetada de outra pessoa


• Genes e suscetibilidade hereditária
• Doenças que afetam a tiroide, sistema imunológico, rim, etc.
• Dieta e estilo de vida.

Além disso, algumas condições de saúde e fatores de estilo de vida estão relacionadas
com doenças de pele específicas.
Varicela: uma doença altamente contagiosa

A varicela é certamente a doença mais contagiosa da infância. Na maioria das


vezes benigna, afeta especialmente crianças dos três meses aos dez anos.

O que é a varicela?
A varicela é causada pelo vírus varicela-zoster, um vírus da família do vírus
herpes. É transmitida pela saliva, através do ar, quando a pessoa infetada tosse, espirra ou
fala e pelo contacto com as lesões da pele ou materiais contaminados. Uma pessoa pode
contagiar outra/s desde 3 a 4 dias antes do aparecimento das vesículas até a última crosta
ser formada.

Quais são os sintomas da varicela?


Nos primeiros dias, pode observar-se, entre outras coisas, uma febre moderada,
dores de cabeça, tosse ligeira e o nariz a pingar. Um pouco mais tarde, pequenas manchas
vermelhas aparecem na face e tronco, juntamente com a comichão. Estas estendem-se por
todo o corpo e tornam-se pequenas vesículas contendo um líquido claro extremamente
contagioso.
Passados mais ao menos dois dias, as borbulhas secam e formam uma crosta que
eventualmente cai, deixando uma cicatriz vermelha e branca que desaparece em poucos
meses. Quando a doença é curada, o vírus permanece dormente em alguns gânglios
nervosos.
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Em caso de grande fadiga, de infeção ou enfraquecimento do sistema imunitário,


a doença pode reaparecer e causar uma nova erupção de vesículas localizadas, o herpes
zoster (zona). No entanto, os casos de reaparecimentos são muito raros.

Quais são as complicações da varicela?


As complicações da varicela são raras: infeção bacteriana da pele (no caso de
coçar), meningite ou infeção cerebral acompanhada de tonturas.

Quais são os tratamentos para a varicela?


Dependendo dos sintomas do/a seu/sua filho/a, o/a médico/a poderá prescrever
desinfetantes cutâneos ou anti-histamínicos contra a comichão. Por vezes é necessário
aliviar a febre com um paracetamol (aspirina ou ibuprofeno).
Alguns exemplos de tratamentos são:
• Cortar e escovar com sabão as unhas da criança;
• Tomar duches em vez de banhos de imersão (o contacto prolongado com a água
impede a secagem das crostas).
• Os duches podem ser tomados de 4 em 4 horas para alívio da comichão, evitando que
a criança se coce (quanto mais coçar, pior). Após o banho, tenha o cuidado de enxugar
o corpo com uma toalha macia, evitando esfregar;
• Fazer uma limpeza antissética das borbulhas, uma vez por dia.

Como prevenir a varicela?


Existe uma vacina contra a varicela, reservada para crianças cuja imunidade é
deficitária. A Imunoglobulina (anticorpos anti varicela) pode ser administrada em
mulheres grávidas que nunca tiveram varicela. Na verdade, ter varicela durante a gravidez
aumenta o risco de anomalias no feto ou de infeção grave no recém-nascido.
Se um caso de varicela ocorrer na escola ou infantário, não é necessário impedir o/a
seu/sua filho/a de a frequentar (só se este for o doente – nesse caso deve ficar em casa até
todas as borbulhas já estarem em crosta, secas). Se as crianças forem saudáveis é
preferível que a doença se manifeste durante a infância do que na adolescência ou em fase
adulta, podendo a doença ser então mais grave.
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Caso sejam crianças com problemas de saúde, como doenças crónicas, uma vez
detetada a doença deverá consultar imediatamente um/a médico/a.
Os adultos que nunca tiveram varicela podem ser vacinados nos três dias seguintes ao
contacto com uma criança com esta doença. No entanto, é preferível evitarem o contacto
com a criança infetada. Como a maioria das pessoas tem varicela na infância ou está
imune sem manifestação de sintomas, à partida não haverá motivos para preocupação.
Rubéola
A rubéola é uma doença altamente contagiosa que se pega pelo ar e é causada por
um vírus do gênero Rubivirus. Esta doença se manifesta através de sintomas como
pequenas manchinhas na pele rodeadas por um vermelho vivo, espalhadas por todo o
corpo e febre.
Seu tratamento é apenas para controlar os sintomas, e normalmente, esta doença não tem
graves complicações. No entanto, a contaminação com rubéola durante a gravidez é grave
podendo levar ao aborto ou a malformações nos olhos, coração, fígado e cérebro do bebê.

Sinais e Sintomas da rubéola


A rubéola é mais comum no final do inverno e no início da primavera e geralmente
se manifesta através dos seguintes sinais e sintomas:

• Febre até 38º C;


• Manchas vermelhas que aparecem inicialmente no rosto e atrás da orelha e depois
seguem em direção aos pés, durante cerca de 3 dias
• Dor de cabeça;
• Dor nos músculos;
• Dificuldade para engolir;
• Nariz entupido;
• Gânglios ou ínguas inchadas especialmente próximos ao pescoço;
• Conjuntivite
A rubéola pode afetar crianças e adultos e embora possa ser considerada uma doença
própria da infância, não é comum que crianças com menos de 4 anos tenham a doença.
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O médico pode chegar ao diagnóstico da rubéola após a observação dos seus sintomas e
a comprovação da doença através de um exame de sangue específico que identifica os
anticorpos IgG e IgM

Como ocorre a transmissão da rubéola


Uma pessoa pode contrair a rubéola quando está próxima de alguém com esta
doença. O vírus entra no organismo através do contato com as secreções respiratórias do
indivíduo, através do beijo ou da inalação das gotículas de salivas que são espalhadas
pelo ar através da fala, tosse ou espirro.
O período de incubação do vírus varia de 12 a 23 dias e a fase de maior risco de
contágio ocorre entre os 7 dias antes do início das manchinhas surgirem até 7 dias depois
que elas aparecem. As crianças que nascem com rubéola congênita por contágio da mãe
podem continuar contaminando outras pessoas até 1 ano após o nascimento.

Tratamento para rubéola


Como a rubéola é uma doença que, normalmente, não tem graves implicações, o
seu tratamento consiste em aliviar os sintomas, por isso é recomendado tomar remédios
analgésicos e que controlam a febre, como Paracetamol. Além disso, é importante que a
pessoa fique de repouso e beba bastantes líquidos para evitar a desidratação e para facilitar
a eliminação do vírus do organismo.
As complicações relacionadas à rubéola não são frequentes, mas podem acontecer
em pessoas que tem um sistema imune debilitado, o que pode acontecer quando faz
tratamento contra Aids, câncer ou após ter recebido um transplante. Estas complicações
podem ser dor nas articulações, causada pela artrite e encefalite. Veja
outras complicações da rubéola.

Vacina previne a rubéola


A melhor forma de prevenção da rubéola é tomar a vacina tríplice viral que
protege contra a sarampo e rubéola ainda na infância. Normalmente a vacina é aplicada
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em bebês com 15 meses de vida, sendo necessário uma dose de reforço entre os 4 e os 6
anos de idade.
Quem não tomou esta vacina ou o seu reforço na infância pode tomar em qualquer
fase, com exceção do período da gravidez porque esta vacina pode levar ao aborto ou más
formações no bebê.
O contágio com a rubéola, assim como a toma desta vacina, durante a gravidez
pode ter sérias consequências para o feto, como catarata, surdez, retardo mental e até
malformações cardíacas, que caracterizam a síndrome da rubéola congênita.

Sarampo
O que é o sarampo?

• O sarampo é uma infeção provocada por um vírus. É uma das infeções mais
contagiosas e transmite-se de pessoa-a-pessoa, por via aérea, através de gotículas
ou aerossóis de pessoas infetadas (por exemplo, tosse ou espirro).
• Habitualmente a doença é benigna mas, em alguns casos, pode ser grave ou levar
à morte.
• Pode complementar a informação em Sarampo (página da Direção-Geral da
Saúde).
Como posso prevenir o sarampo?

• A vacinação é a principal medida de prevenção. É gratuita e está disponível para


todas as pessoas presentes em Portugal.
• As pessoas não vacinadas e que nunca tiveram sarampo têm uma elevada
probabilidade de contrair a doença se forem expostas ao vírus.
• Em caso de contacto com um caso de sarampo, contacte de imediato o Centro de
Contacto do SNS / Linha Saúde 24 (808 24 24 24) ou consulte o seu médico
assistente/equipa de saúde.
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Quais são os sinais e sintomas do sarampo?

• Início com febre e mal-estar, seguido de rinite/rinorreia (corrimento nasal),


conjuntivite e tosse.
• De seguida e nalgumas situações podem surgir uns pontos brancos no interior da
bochecha, cerca de 1-2 dias antes do aparecimento da erupção cutânea.
• Aparecimento da erupção cutânea (“manchas” que se iniciam na face e que depois
se espalham para o tronco e para os membros), febre alta e prostração.
• Se estes sinais/sintomas surgirem, contacte o Centro de Contacto do SNS / Linha
Saúde 24 (808 24 24 24) ou consulte o seu médico assistente/serviço de saúde.

Qual o período de contágio?

• O contágio pode ocorrer desde 4 dias antes e até 4 dias após o início da erupção
cutânea.
• O período de contágio pode ser mais prolongado nos doentes com imunidade
deficiente.
Se tiver sintomatologia compatível com sarampo, o que acontece?

• Vai ser aconselhado a restringir os contactos sociais para evitar o contágio de


outras pessoas, até 4 dias após o início da erupção cutânea.
• Vão ser-lhe colhidos produtos biológicos (sangue, urina e fluidos orais) que serão
enviados para o Instituto Ricardo Jorge (Lisboa) para confirmação ou não do
diagnóstico de sarampo.
• Os profissionais de saúde vão precisar de saber as pessoas com quem contactou
(durante o período de contágio) para as proteger (irá ser verificado o estado
vacinal dos contactos). Em função do estado vacinal, serão vacinadas ou
administrada a imunoglobulina, se indicado.
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Se tiver confirmação de sarampo, qual o tratamento?

• A maioria das pessoas recupera com a ingestão de líquidos e medicamentos para


baixar a febre.
• Os antibióticos não são eficazes contra o vírus do sarampo, mas são
frequentemente utilizados para tratar as complicações, como pneumonia e otite,
se ocorrerem.
Qual o esquema de vacinação recomendado em Portugal?

Número de dose de VASPR


População-alvo/Idade
recomendado
2 doses
<18 anos Esquema recomendado: 12
meses e 5 anos de idade
nascidos
1 dose
Adultos ≥1970
(≥18 anos) nascidos
0 doses*
<1970
2 doses (independentemente do
Profissionais de saúde
ano de nascimento)

De acordo com o Inquérito Serológico Nacional 2001/2002 cerca de 97% da


população nascida antes de 1970 tem proteção contra o sarampo.

Se Nasceu antes de 1970 e não tem a certeza de ter tido sarampo deve ser
vacinado(a)?

• Não é necessária a vacinação dos nascidos antes de 1970, exceto se houver


exposição a casos de sarampo ou se for viajar para áreas onde existam casos de
sarampo. Neste caso deve ser administrada 1 dose de vacina VASPR.
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• Todos os profissionais de saúde sem história credível de sarampo deverão ter 2


doses de vacina contra o sarampo (VAS/VASPR), independentemente do ano de
nascimento.

Nasceu depois de 1970 e não sabe se fez a vacina do sarampo. Devo ser vacinado(a)?

• As pessoas nascidas depois de 1970, de idade igual ou superior a 18 anos, sem


história credível de sarampo, devem ter, pelo menos,1 dose de vacina contra o
sarampo (VAS/VASPR), independentemente da idade em que a vacina foi
administrada.
• Todas as pessoas com menos de 18 anos de idade deverão ter 2 doses de vacina
contra o sarampo (VASPR).
• Todos os profissionais de saúde sem história credível de sarampo deverão ter 2
doses de vacina contra o sarampo (VAS/VASPR), independentemente do ano de
nascimento.
• Em caso de dúvida, contacte os enfermeiros no seu Centro de Saúde.

Deve vacinar um filho(a) contra o sarampo antes da idade recomendada?

• Não há indicação para alteração do esquema vacinal recomendado para a vacina


VASPR aos 12 meses e aos 5 anos de idade, na atual situação epidemiológica.
• Em situação de contacto com casos de sarampo ou de viagem para áreas onde
existam casos de sarampo, está recomendada a administração de 1 dose de vacina
VASPR entre os 6 e os 12 meses de idade ou a antecipação da 2ª dose, após
avaliação clínica.
• A dose de vacina administrada antes dos 12 meses de idade é considerada “dose
zero” (pode não ter a eficácia desejada) pelo que, de acordo com o esquema
recomendado, deve ser administrada 1 dose aos 12 meses (VASPR1) e outra aos
5 anos (VASPR2).
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Que deve fazer se tiver uma vacina em atraso?

• Se por qualquer motivo houver atraso numa vacina, dirija-se ao seu centro de
saúde para lhe ser administrada a vacina em falta, mesmo que já tenham sido
ultrapassadas as idades ou datas recomendadas.
• Deverá sempre levar consigo o Boletim Individual de Saúde (Boletim de vacinas),
de modo a ser registada a vacina.

Pele Utópica
O que é Dermatite atópica?

Sinônimos: eczema atópico


A dermatite atópica, também conhecida como eczema atópico, é um dos tipos
mais comuns de dermatite. É definida como uma doença crônica da pele que apresenta
erupções que coçam e apresentam crostas, cujo surgimento é mais comum nas dobras dos
braços e da parte de trás dos joelhos. A dermatite atópica pode também vir acompanhada
de asma ou rinite alérgica

Causas
A causa exata da dermatite atópica ainda é desconhecida, mas os médicos
acreditam que uma combinação de pele seca e irritável com um mau funcionamento no
sistema imunológico do corpo esteja entre as causas mais prováveis.
A maioria dos especialistas também acredita que a dermatite atópica tenha uma
base genética. Dessa forma, as causas deste tipo de eczema estariam atreladas às causas
da asma e da rinite alérgica. Porém, com manifestação clínica variável, ou seja: nem
todas as pessoas com dermatite atópica apresentam asma ou rinite alérgica, e nem todas
as pessoas com essas doenças desenvolvem dermatite atópica. É relevante para o
diagnóstico o fato de essas doenças estarem presentes em conjunto em famílias de pessoas
afetadas.
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Fatores de risco
Os médicos elencaram alguns fatores de risco para o desenvolvimento de dermatite
atópica, que incluem:

• Alergia a pólen, mofo, ácaros ou animais


• Contato com materiais ásperos
• Pele seca
• Exposição a irritantes ambientais
• Exposição à água
• Fragrâncias ou corantes adicionados a loções ou sabonetes

Sintomas de Dermatite atópica


Dermatite atópica é caracterizada pelo surgimento de pele muito seca com prurido
importante que levam a lesões escoriadas, além de outros sintomas, a exemplo de:

• Secreção ou sangramento da orelha


• Áreas esfoladas da pele causadas por coceira
• Alterações na cor da pele
• Pele mais clara ou escura que o seu tom normal
• Vermelhidão ou inflamação da pele ao redor das bolhas
• Áreas espessas ou parecidas com couro, que podem ocorrer após irritação e
coceira prolongadas

Tratamento de Dermatite atópica


O tratamento de dermatite atópica é feito geralmente à base de medicamentos.
Anti-histamínicos tomados por via oral podem ajudar com a coceira que acompanha essa
doença. Normalmente, eles podem ser comprados sem receita médica.
Alguns anti-histamínicos podem causar sonolência, mas ajudam a diminuir a
coceira durante o sono. Consulte seu médico para verificar se há opções de medicações
que não causem sonolência.
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A maioria das causas do eczema atópico são tratadas com medicamentos tópicos,
que são colocados diretamente sobre a pele ou no couro cabeludo do paciente.
A princípio, é provável que um creme ou uma pomada suave de cortisona (ou
esteroide) sejam receitados. Se esses não surtirem efeito, você poderá precisar de
medicações orais. Talvez sejam necessárias cremes com diferentes concentrações de
esteroide para diferentes áreas da pele.

Outros medicamentos que podem ser usados:

• Cremes ou antibióticos se a pele estiver infecionada


• Imunossupressores orais
• Convivendo/ Prognóstico

Cuidar da sua pele em casa pode diminuir a necessidade de medicamentos. Evite coçar
as erupções. Adote algumas medidas para melhorar a recuperação. Veja exemplos:

• Mantenha sua pele hidratada (com óleos ou cremes hidratantes). Use pomadas
(como vaselina), cremes ou loções de duas a três vezes ao dia. Os hidratantes não
devem ter álcool, perfumes, fragrâncias, corantes ou outras substâncias químicas.
Um umidificador em casa também pode ajudar
• Evite banhos muito quentes e demorados, não use sabonetes direto na pele
lesionada
• prefira loções de limpeza
• Alivie a coceira usando compressas frias e fazendo uso de medicamentos anti-
histamínicos para reduzir a coceira grave
• Mantenha as unhas das crianças curtas. Pense na possibilidade de usar luvas leves
se a coceira durante a noite for um problema.
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Evite agentes que agravem seus sintomas, como:

• Tecidos irritantes, como lã


• Sabonetes ou detergentes fortes, bem como produtos químicos e solventes
• Alterações súbitas na temperatura corporal e estresse, que podem causar suor e
piorar ainda mais a situação
• Desencadeadores de sintomas alérgicos.
Ao tomar banho:

• Mantenha o contato com a água o mais breve possível e use menos sabonete que
o normal. Banhos curtos e frios são melhores que banhos longos e quentes
• Não esfregue ou seque a pele com muita força ou por muito tempo. Não use
esponjas vegetais ou esfoliantes
• Após o banho, é importante aplicar cremes, loções ou pomadas hidratantes na pele
enquanto ela estiver húmida. Isso ajuda a reter a humidade na pele.
Complicações possíveis

A Dermatite atópica não tratada pode levar a complicações graves de saúde, como
neuro dermite, infeções de pele e complicações de visão.

Dermatite atópica tem cura?

A dermatite atópica é uma doença crônica, mas que é possível controlar com
tratamento, evitando os irritantes e mantendo a pele bem hidratada.
Em crianças, eesta doença, geralmente começa a desaparecer por volta dos cinco ou seis
anos, mas as crises poderão ocorrer com frequência. Em adultos, é geralmente uma
doença prolongada ou recorrente.
As pessoas com eczema tendem a apresentar pele seca com mais probabilidade de
crises no inverno, devido aos banhos muito quentes e contato com lã.
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Prevenção
Normalmente, o eczema é genético, portanto é difícil evitar a sua primeira
aparição.
Para prevenir crises, manter a pele bem hidratada e evitar os produtos irritantes é
muito importante e ter cuidados com o banho são fundamentais.
A respeito da alimentação, nada está provado, mas alguns especialistas sugerem
que leite de vaca e ovos podem ter um papel no surgimento da dermatite atópica.
Bulimia, um estado em que uma criança come compulsivamente e depois retira a comida
por vómito ou usa laxantes para evitar ganho de peso
Compulsão alimentar, uma condição na qual uma criança pode engordar rápidamente,
(não vomita)
Em crianças e adolescentes, os transtornos alimentares podem se sobrepor. Por
exemplo, algumas crianças alternam entre períodos de anorexia e bulimia.
Os distúrbios alimentares geralmente desenvolvem-se durante a adolescência ou
início da idade adulta. No entanto, eles podem começar na infância, também. As mulheres
são muito mais vulneráveis. Somente cerca de 5% a 15% das pessoas com anorexia ou
bulimia são do sexo masculino. Com compulsão alimentar, o número sobe para 35% do
sexo masculino.
Os médicos não têm certeza do que causa distúrbios alimentares. Eles suspeitam
que uma combinação de comportamentos, sociais e fatores biológicos. Por exemplo, os
jovens podem ser influenciados por imagens culturais que dão a entender que a magreza
é ser saudável.
Muitas crianças e adolescentes com transtornos alimentares luta com um ou mais
dos seguintes problemas:
• angústia
• medo de se tornar obesa
• sentimentos de desamparo
• baixa auto-estima
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Para lidar com estas questões, as crianças e os adolescentes podem adotar hábitos
alimentares prejudiciais.

De facto, os distúrbios alimentares, muitas vezes caminham lado a lado com outros
problemas psiquiátricos:

✓ transtornos de ansiedade
✓ depressão
✓ abuso de substâncias
Os distúrbios alimentares em crianças e adolescentes pode levar a uma série de
graves problemas físicos e até morte. Se você notar qualquer um dos sinais dos transtornos
alimentares listados abaixo, chame o seu médico imediatamente. Os distúrbios
alimentares não são superados através de força de vontade. O seu filho vai precisar de
tratamento para ajudar a restaurar o peso normal e os hábitos alimentares. O tratamento
também aborda questões psicológicas subjacentes. Lembre-se que os melhores resultados
ocorrem quando os distúrbios alimentares são tratados em estágios iniciais.
Crianças e adolescentes com anorexia tem uma imagem distorcida do corpo.
Pessoas com anorexia vêem-se como obesos, mesmo quando eles estão perigosamente
magros. Eles são obcecados por ser magros e se recusam a manter um peso normal,
mesmo minimamente.
Segundo o Instituto Nacional de Saúde Mental, cerca de um em cada 25
adolescentes e mulheres têm anorexia na sua vida. A maioria vai negar que eles têm um
distúrbio alimentar.
✓ ansiedade, depressão, perfeccionismo, ou ser muito autocrítica
✓ dieta mesmo quando se é magro ou magro
✓ excessivo ou compulsivo exercício
✓ medo intenso de se tornar gordo, mesmo que seja um peso
✓ menstruação que se torna pouco frequentes ou pára
✓ rápida perda de peso, o que a pessoa pode tentar se esconder com roupas soltas
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Estranhos hábitos alimentares, tais como evitar as refeições, comer em segredo, o


acompanhamento a cada mordida do alimento, ou comer apenas determinados alimentos
em pequenas quantidades.

Anorexia pode levar a vários problemas de saúde graves. Esses problemas incluem:
✓ danos a órgãos importantes, especialmente o cérebro, coração e rins
✓ arritmia cardíaca
✓ diminuição da pressão arterial, pulso, temperatura corporal, respiração alterada
✓ sensibilidade ao frio
✓ enfraquecimento dos ossos
✓ Anorexia é fatal, cerca de um, em cada 10 casos. As causas mais comuns de morte
incluem a paragem cardíaca, desequilíbrio electrolítico e o suicídio.
✓ O primeiro objetivo do tratamento é trazer o jovem de volta ao peso normal e
hábitos alimentares saudáveis. O internamento, pode por vezes, ser necessário.
Nos casos de risco de vida ou desnutrição extrema, um tubo ou alimentação
intravenosa é necessário utilizar.
Tratamento a longo prazo aborda questões psicológicas. Os tratamentos incluem:
✓ medicação com antidepressivos
✓ terapia comportamental
✓ psicoterapia
✓ grupos de apoio

Como as crianças e adolescentes com anorexia, os jovens com bulimia também


temem o ganho de peso e sentem-se extremamente infelizes com os seus corpos.
É frequente comerem muito num curto espaço de tempo. Mas muitas das vezes a
criança ou o adolescente sente uma perda de controlo. Sentindo-se revoltado e
envergonhado depois de comer compulsivamente, os jovens com bulimia tentam evitar o
ganho de peso através da indução de vómitos ou uso de laxantes, pílulas de dieta,
diuréticos. Depois de vomitar os alimentos, eles sentem-se aliviados.
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Os médicos fazem o diagnóstico de bulimia depois de que uma pessoa tenha dois
ou mais episódios por semana, durante pelo menos três meses.
As pessoas com bulimia costumam oscilar dentro de uma faixa de peso normal,
embora possam ter excesso de peso, também. Estima-se que uma em cada 25 mulheres
terá bulimia na sua vida.

Alguns dos sinais de Alerta


✓ abuso de drogas e álcool
✓ abuso de laxantes e outros tratamentos para evitar o ganho de peso
✓ ansiedade
✓ exagerar no consumo de grandes quantidades de alimentos
✓ comer em segredo ou ter hábitos alimentares incomuns
✓ exercício excessivo
✓ humor
✓ ênfase exagerada na aparência física
✓ regularmente passar o tempo na casa de banho depois de comer
✓ tristeza
✓ cicatrizes nas costas da mão por usar os dedos para provocar o vómito
✓ interesse incomum em alimentos
✓ vómitos após comer
As complicações podem ser graves. O ácido do estômago de vómito crónico pode
causar:
✓ danos no esmalte dos dentes
✓ inflamação do esófago
✓ inchaço das glândulas salivares nas bochechas
Além disso, a bulimia pode também diminuir os níveis sanguíneos de potássio. Isso
pode levar a perigosos ritmos cardíacos anormais.
O tratamento visa quebrar o ciclo da compulsão alimentar e depois vómito. Os
tratamentos podem incluir o seguinte:
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✓ medicamentos como antidepressivos


✓ modificação do comportamento
✓ individual, familiar ou terapia de grupo
✓ aconselhamento nutricional
Compulsão alimentar é semelhante à bulimia. A ingestão descontrolada de grandes
quantidades num curto espaço de tempo, até o ponto de desconforto. Como resultado, eles
tendem a ficar acima do peso ou obesos.
As pessoas com compulsão alimentar podem estar lutando para lidar com suas
emoções. Raiva, preocupação, stress, tristeza ou tédio pode desencadear uma compulsão.
Muitas vezes, quem tem compulsão alimentar estão chateados com os excessos e podem
se tornar deprimidos.
O excesso de peso causado pela compulsão alimentar coloca o seu filho em risco
desses problemas de saúde como:
✓ doenças cardíacas
✓ pressão alta
✓ colesterol elevado
✓ diabetes tipo 2
Os tratamentos incluem o seguinte:
✓ terapia comportamental
✓ medicamentos, inclusive antidepressivos
✓ psicoterapia
Ajude uma pessoa com problemas alimentares!
Falar com o adolescente sobre ter um problema e obter ajuda é o primeiro passo
para voltar a ser saudável novamente, pois é importante tomar medidas o mais
rapidamente possível de modo a que não tenha consequências mais agravadas no futuro.
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Higiene, manutenção e preparação de equipamentos


Espaços e materiais

Legislação da Asae e Manual de Creches e Jardins de Infância da Segurança Social

Cuidados Básicos de Saúde


Manter-se saudável e ativo é uma das grandes alegrias da vida. Afinal, sentindo-
se bem é possível fazer todas as coisas pelas quais você tem vontade, participar de
atividades familiares e estar ao lado das pessoas que ama.
Porém, para manter a saúde é preciso cuidar dela diariamente. Pequenos cuidados
farão com que seu corpo e mente permaneçam em equilíbrio por muito mais tempo.

Beber água
Os especialistas dizem isso a todo momento. A água faz muito bem ao organismo,
ela atua em todas as funções do corpo (circulação, digestão, excreção) e além de hidratá-
lo permite também que a temperatura seja mantida.
Segundo os conselhos médicos é fundamental que adultos bebam pelo menos 2
litros da água por dia para garantir um bom funcionamento de seu organismo.

Alimentação Variada

Comer é fundamental para manter a energia e saúde do corpo, no entanto, a


ingestão de bons alimentos faz toda a diferença. O consumo diário de legumes e verduras
precisa ser incentivado desde a infância, eles atuam de forma importante para manter o
bom funcionamento do organismo.
Os grãos, as carnes e as frutas também devem fazer parte das refeições. Eles
fornecem nutrientes que o corpo precisa para funcionar corretamente.
Outro fator fundamental é a moderação. Consumir moderadamente todos os
alimentos pode fazer a diferença entre ter uma vida saudável ou não.
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Exercício físico
Gostar de praticar exercício físico não é unanimidade, infelizmente. No entanto, é
preciso incluí-lo nos hábitos diários de saúde. Já dizia o velho ditado: "É melhor prevenir
do que remediar". Sendo assim, mesmo que você não goste muito de praticá-los, faça isso
pensando em sua saúde e bem-estar ao longo dos próximos anos.
Deve procurar um médico para saber o que pode fazer e um especialista em
exercícios, antes de os praticar, desta forma, você estará amparado por profissionais que
lhe indicarão como começar e quais os exercícios que serão mais indicados para você. O
importante é adquirir o hábito de praticar exercícios sempre

Descanso
Ter momentos de relaxamento e um bom período de sono também auxilia no bom
andamento da saúde. Porém, com a vida corrida que muitas pessoas levam, esses
momentos ficam cada vez mais escassos. Como são muito importantes e devem fazer
parte dos hábitos saudáveis, faça um plano do seu tempo.
Para começar você pode ter uma hora certa para deitar e para levantar. Estipule
com base no seu tempo de sono. Procure respeitar esse horário para garantir boas horas
de descanso
A toma de medicamentos deve ser feita sempre com conselho porque todos, mesmo
os não sujeitos a prescrição médica, podem constituir um risco para a saúde.

Em Portugal, tal como na União Europeia, os medicamentos dividem-se entre os


prescritos pelo médico e os não sujeitos a receita médica (MNSRM). Estes últimos
contam ainda com uma subcategoria: os medicamentos de venda exclusiva em farmácias.
É tão intensa e trivial a publicidade aos MNSRM que há quem pense que são bens
de consumo utilizáveis a qualquer hora e sem qualquer indicação de profissional de
saúde para tratar as chamadas doenças ligeiras.
É puro engano. Estes medicamentos não são inócuos. A sua toma pode colidir,
por exemplo, com uma doença crónica ou uma gravidez e, por isso, devem ser usados de
forma responsável para evitar riscos desnecessários. A automedicação não deve
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ultrapassar um escasso número de dias, está desaconselhada a grávidas, a mães que


amamentam, a crianças e a idosos vulneráveis.
As ordens dos profissionais de saúde entendem que a automedicação responsável
contribuirá para a conscientização dos autocuidados em saúde, evitará consultas inúteis a
serviços sobrecarregados, e que um profissional de saúde dará aconselhamento para
segurança do doente. É por esse motivo que ouvimos, nas farmácias, os utentes serem
questionados quando pedem um medicamento, sobre se são alérgicos a qualquer fármaco;
se têm outra doença; se estão ou estiveram a tomar outros medicamentos; se planeiam ser
submetidos a qualquer intervenção cirúrgica; etc.
Os MNSRM (medicamentos não sujeitos a receita médica) de venda exclusiva em
farmácia – conhecidos, no seu conjunto, como “a terceira lista -”, embora possam ser
dispensados sem uma prescrição médica, implicam uma intervenção farmacêutica. A sua
venda só está autorizada nas farmácias e estão sujeitos à aplicação de protocolos de
dispensa.
Há algo de paradoxal na nossa sociedade de consumo em que parece imperativo
encontrar uma resposta instantânea para aliviar a dor ou o sofrimento, como se não fosse
necessário aplicar mecanismos de prudência ou reflexão.
A toma de medicamentos deve ser feita sempre com conselho e deve dizer-se
abertamente que estes MNSRM podem, de acordo com a legislação, não constituir um
risco para a saúde, mas todos nós devemos saber que não estão isentos de efeitos
secundários, contraindicações e interacções, todos eles.
Vale a pena exemplificar situações, entre muitíssimas outras, em que a nossa
saúde só tem a ganhar com o aconselhamento e acompanhamento do farmacêutico.
Vejam-se os medicamentos para a tosse. É bom que se saiba que muitos xaropes
apresentam um elevado nível de açúcar, pelo que não são indicados para diabéticos;
adicionalmente, existem medicamentos para a tosse não recomendados a asmáticos, pois
podem provocar um agravamento respiratório por espessamento do muco. Estas são
situações para as quais o farmacêutico está alerta.
Outro caso: os medicamentos “combinados” para a gripe. O doente pode tomar
um destes medicamentos “combinados” ao mesmo tempo que utiliza um
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descongestionante para o nariz entupido ou que toma paracetamol para diminuir a febre,
de onde pode resultar numa duplicação da medicação e, como tal, ultrapassar as doses
recomendadas de uma determinada substância ativa. Só o farmacêutico, não o doente,
está apto para identificar estas situações.
Para não tomar medicamentos que acarretem outos sofrimentos, tem bom
remédio: jogue pelo seguro, apoie-se sempre no aconselhamento e acompanhamento
do seu farmacêutico.

Tratamento de pequenas feridas

A pele é o maior órgão do nosso corpo, tendo funções vitais para a manutenção
de uma barreira natural contra as agressões exteriores, como agentes bacterianos, radiação
solar ou traumatismos.

Exposição
Por motivos inerentes ao desenvolvimento infantil, as crianças não têm noção ou
consciência do perigo, por exemplo, na manipulação de objetos cortantes ou na
curiosidade típica por locais elevados. Este facto, aliado às quedas frequentes durante a
aquisição da marcha e relacionadas com a imaturidade motora, faz com que a sua pele
seja frequentemente exposta a agressões físicas por traumatismos diretos ou indiretos.
Considera-se ferida qualquer solução de continuidade da superfície da pele, quer
seja superficial sem grande hemorragia – escoriação, quer seja profunda, podendo atingir
todas as camadas da pele, tecido subcutâneo rico em gordura e por vezes também as
estruturas musculares subjacentes – feridas incisas. Estas feridas deverão ser sempre
avaliadas numa unidade de saúde para se perceber a necessidade do tratamento adequado.
Ainda em casa, existem alguns procedimentos que deverão ser aplicados o mais
precocemente possível, pois, independentemente do mecanismo de trauma ou do local
onde ocorreu, existe sempre um risco infecioso.
Deve sempre proceder em caso de queda com uma ferida da seguinte forma:
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Á limpeza da ferida com soro fisiológico ou, na falta deste, lavar com água
corrente, pois arrastará partículas de sujidade e a maioria dos agentes patogénicos.
Sempre que possível, desinfetar com soluções antissépticas iodadas (Betadine®) e cobrir
com compressa ou outro tecido limpo.
Deve evitar-se a utilização de algodão, pois este liberta pequenas fibras difíceis de
remover quando a ferida inicia o seu processo de secagem e cicatrização.
Quando a ferida provoca uma hemorragia e não ceda espontaneamente, é
imperativo fazer pressão sobre a mesma utilizando uma compressa que não deve ser
removida. Na maioria das situações, este procedimento é suficiente para o controlo da
hemorragia.
Quando o ferimento é maior e recorre a uma unidade de saúde:
Na avaliação da ferida no hospital, podem ser utilizados diversos tratamentos
conforme a gravidade do trauma. Nas escoriações superficiais a desinfeção pode ser
suficiente, ficando a ferida preferencialmente sem proteção de penso.
Nas pequenas feridas superficiais, não sangrantes e com poucos folículos pilosos ao seu
redor, pode optar-se pela utilização de colas sintéticas.
Em todas as feridas abertas sangrantes a sutura com linha é o tratamento de
eleição. Este tratamento deve ser efetuado até 6 horas após o traumatismo, pelo risco de
infeção, e é realizado sob anestesia local, sem necessidade de jejum ou qualquer outra
preparação.
Em algumas situações particulares pode ser necessária a prescrição de um
antibiótico profilático que deve ser cumprido durante os dias recomendados. Nos
primeiros dias, a ferida não deve ser molhada para não atrasar o início da cicatrização
nem promover as condições ideais para uma proliferação bacteriana.
Os pontos de sutura aplicados na pele devem ser removidos após 5 a 10 dias,
dependendo da idade da criança e da extensão da ferida. Nesta altura, devem ser colocadas
tiras de sutura cutânea hipoalergénicas (Steri Strip) para manter as condições de
cicatrização ideais e não permitir que pequenos esforços ou movimentos indesejados
possam reabrir a ferida. Para um resultado estético adequado é fundamental manter a
cicatriz bem hidratada e, duas semanas após a remoção dos pontos de sutura, ser
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massagada energicamente com um creme hidratante hipoalergénico ou com produtos de


cosmética com efeitos na regeneração celular cutânea, evitando a formação de cicatrizes
deformadas e inestéticas.
Todas as cicatrizes devem ser convenientemente protegidas da radiação solar,
através do uso de vestuário adequado ou, se é inevitável a exposição solar (como nas
cicatrizes da face), pela utilização de loções com fator de proteção ecrã total reaplicadas
várias vezes ao dia. As crianças são, por natureza, destemidas e curiosas e, por esta razão,
o grande desafio na traumatologia é, sem dúvida, a prevenção.
Todos os acidentados devem ser acompanhados aos serviços de saúde quer sejam
adultos ou não .
No caso de acidentes com crianças, devem ser de imediato contactados os
Encarregados de Educação, para que estes tomem conhecimento da ocorrência e se
dirijam ao local. Esta comunicação tem de ser feita de uma forma calma, simples e
clarificadora. Não deve causar pânico. Caso seja necessária a deslocação a um centro de
saúde ou hospital e este se encontrar longe ou impossibilitado de vir imediatamente, deve
ir um responsável da escola ou instituição, onde ocorreu o incidente, acompanhar a
criança até ao momento em que o encarregado de educação se apresente e lhe seja
comunicada presencialmente todos os factos ocorridos e os intervenientes.
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