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Leila Massiere3
RESUMO
O presente artigo tem por objetivo analisar o perfil energético dos fisioterapeutas
plantonistas de uma unidade de terapia intensiva (UTI), através do método de
eletrodiagnóstico Ryodoraku. Na sua realização utilizou como metodologia um estudo
descritivo transversal onde foram avaliados 15 fisioterapeutas que trabalham
exclusivamente em uma unidade de terapia intensiva com carga horária semanal em
média de 72 horas e que aceitaram participar voluntariamente deste estudo. Nele,
constatou-se que em 100% da amostra foram captados algum tipo de desequilíbrio
energético, entretanto, os resultados apresentados não indicam um perfil relevante de
desequilíbrio entre os fisioterapeutas plantonistas participante que permita identificar nas
condições de trabalho um fator etiológico comum apesar de existir relações entre as
referências clínicas do quadro de sintomas Ryodoraku e as queixas dos profissionais
pesquisados que podem apontar a existência de problemas desencadeados pelo
estresse ocupacional. Assim, pode-se concluir que a visão holística trazida pelo método
Ryodoraku, possibilita que se faça um diagnóstico energético mais efetivo e mais rápido,
além de tornar o indivíduo agente da sua própria saúde, ajudando a minimizar os
problemas provenientes do estresse do trabalho e a melhorar a qualidade de vida
desses profissionais.
ABSTRACT
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effective and faster, apart from making the individual an agent of their own health by
helping to minimize problems from the work stress and to improve the quality of life of
these professionals.
1 INTRODUÇÃO
Tudo isso acaba gerando efeitos atitudinais e comportamentais negativos, o que torna
importante a identificação desses agentes estressores para que haja uma perspectiva de
um ambiente seguro, minimizando os riscos em que o grupo encontra-se exposto e
gerando uma maior motivação por parte de seus profissionais (MIRANDA; STANCATO,
2008). Também não se pode ignorar que a sobrecarga de trabalho a que esses
profissionais suportam se dá em decorrência do alto nível de exigência das organizações
e do crescente aumento da competitividade do mercado de trabalho. Nesse contexto, o
trabalhador sente-se incapaz de enfrentar adequadamente as demandas excessivas de
trabalho e não consegue manter um equilíbrio entre sua saúde física, mental e
emocional (COELHO NETO, GARBACCIO, 2008; STACCIARINI; TRÓCCOLI, 2001).
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Assim, o desequilíbrio energético do indivíduo pode ser alterado por diversos fatores,
dentre eles: o estresse ocupacional, que pode ser definido como uma condição
emocional negativa que causa grande sofrimento psíquico para o trabalhador e é
resultante de situações desagradáveis e do aumento da sobrecarga no ambiente de
trabalho (BRITO; CARVALHO, 2004; CAINE; TER-BAGDASARIAN, 2003; MAIA, 1999).
Com base no exposto, o presente artigo científico tem por objetivo analisar o perfil
energético dos fisioterapeutas plantonistas de uma unidade de terapia intensiva (UTI) e
correlacionar o estresse ocupacional com os resultados obtidos através do método de
eletrodiagnóstico Ryodoraku, cuja avaliação baseia-se na resistência da pele à
estimulação elétrica, observando as funções do corpo sob o ponto de vista do sistema
nervoso autônomo (SNA), constatando, assim, a existência de algum desequilíbrio
energético e, consequentemente, o surgimento de alguma enfermidade.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
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O método Ryodoraku foi desenvolvido na década de 50, pelo Dr. Yoshio Nakatani,
M.D. e PhD. da Universidade de Kyoto, no Japão. Tratava-se de um método não
invasivo, que ao medir a eletrocondutividade da pele através de microamperímetro,
descobriu um grande número de pontos com baixa impedância elétrica, os quais
permitiam a entrada da corrente elétrica. Assim, ao analisar estes pontos
eletropermeáveis na pele de cada indivíduo, o Dr. Nakatani encontrou vários conjuntos
de pontos com valores próximos entre si. E, em cada conjunto, ao interligar os pontos,
ele obteve uma linha peculiar, a qual, mesmo sendo estudadas em indivíduos diferentes,
coincidia de forma fantástica nos trajetos e nas posições dos pontos de acupuntura
(COSTA, 2002; BREVES, 2007).
De acordo com a teoria Ryodoraku, um estado ideal de saúde é obtido quando todos
os Ryodorakus estão em um estado energético equilibrado e, no caso de desequilíbrio
em algum Ryodoraku, o problema é detectado através das medições elétricas de certos
pontos da pele. Dr. Nakatani descobriu que os pontos eletropermeáveis (PEP)
encontram-se em toda superfície do corpo e representavam praticamente, os mesmos
pontos da MTC, situando-se no trajeto do Ryodoraku (ODA, 2004; GOTO,2008).
Para esta técnica foi construído um gráfico onde estão identificados 12 canais
Ryodorakus no corpo, os quais se encontram divididos entre os canais das mãos que
são representados pela letra “H” (hand) e os dos pés, representados pela letra “F” (foot)
(Figura 1) (GOTO, 2008; ACUPUNTURABRASIL.ORG, 2011).
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3 METODOLOGIA
A coleta dos dados aqui apresentados foi realizada através de questionário, seguindo
o modelo exposto no Quadro 1, abaixo:
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Após a coleta dos dados, foi feita uma análise descritiva da população de estudo,
através de medidas percentuais, assim como, por médias e seus respectivos desvios
padrões. Foi realizada uma comparação entre as médias do nível energético segundo as
variáveis de interesse por meio do teste não paramétrico de Mann-Whitney quando a
mesma foi do tipo categórico, e calculado os coeficientes de correlação de Spearman
quando a variável de interesse era quantitativa. O nível de significância adotado foi de
5% (p < 0,05) e o software utilizado para a análise e armazenamento dos dados foi o
STATA, versão 9.0.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
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Através dos dados obtidos, observou-se que a população em estudo, composta pelos
15 voluntários fisioterapeutas plantonistas em UTI, 13 entrevistados eram do sexo
feminino (86,7%) e a média de idade deles foi de 33,6 anos, com idade mínima de 24 e
máxima de 43 anos (ver Tabela 1).
Quanto à prática de exercícios físicos, esta foi referida por 40% dos profissionais
entrevistados, assim como 46,7% deles afirmaram ter distúrbios do sono. Os sintomas
mais frequentes apontados por estes profissionais foram a cefaleia e a fadiga, os quais
foram apontados por 8 entre os 15 profissionais e entre 5 dos 15 entrevistados,
respectivamente (ver Tabela 1).
Características Estatística
Número de pesquisados 15 voluntários
Sexo – número (%)
Masculino 02 (13,3%)
Feminino 13 (86,7%)
Idade – média ± dp (mínimo; máximo) 33,6 ± 7,7 (24;
43)
Tempo de serviço (em meses) – média ± 107 ± 94,7 (1;
dp (mínimo; máximo) 228)
Tempo semanal de horas trabalhadas – 77 ± 18,2 (60;
média ± dp (mínimo; máximo) 120)
Ritmo de trabalho
Moderado 04 (26,7%)
Intenso 11 (73,3%)
Pratica de atividade física
Sim 06 (40,0%)
Não 09 (60,0%)
(cont.)
Características Estatística
Distúrbio do sono
Sim 07 (46,7%)
Não 08 (53,3%)
Sintomas
Cefaléia 08 (53,3%)
Fadiga 05 (33,3%)
Distúrbio abdominal 04 (26,7%)
Lombalgia 03 (20,0%)
Distúrbios respiratórios 04 (26,7%)
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Ansiedade 02 (13,3%)
Distúrbio articular 01 (6,7%)
TPM 04 (26,7%)
O maior nível energético (de 53,3% dos voluntários) se deu na parte baixa (membros
inferiores), enquanto que 46,7% se deu nas partes altas (membros superiores). Isto
significa que os pontos dos canais dos pés estão com uma quantidade maior de energia
que os canais das mãos, o que para Goto (2008) é um desequilíbrio comumente
encontrado em casos de estresse psicogênico ou tensão emocional resultante de
preocupações e/ou fadiga, em decorrência de estudo ou trabalho intenso, sugerindo um
quadro de nervosismo e irritabilidade.
Características Estatística
Nível energético – média ± dp (mínimo; máximo) 57 ± 21,3 (27,8; 103,5)
Classificação de nível do energético – número (%)
Normal 05 (33,3%)
Baixo 04 (26,7%)
Alto 06 (40,0%)
Maior nível energético
Parte alta 07 (46,7%)
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Gráfico 1. Nível energético médio dos voluntários fisioterapeutas plantonistas em UTI segundo a
idade, sexo, condição de pratica de atividade física e condição de distúrbio do sono.
Já o gráfico 2, que segue, mostra que há uma maior média do nível energético nos
membros inferiores. Quanto às variáveis relacionadas ao trabalho, observa-se que os
profissionais com mais de 10 anos de tempo de serviço apresentaram níveis energéticos
médios maiores que os profissionais com menos de 10 anos. Quanto à observação da
carga horária, o nível energético foi menor nos profissionais com mais de 80 horas
trabalhadas semanalmente. Comparando os níveis energéticos de acordo com o ritmo
de trabalho, os profissionais que classificaram como intenso o seu ritmo de trabalho
apresentou um nível energético inferior. O mesmo comportamento é visto em relação ao
número de empregos, onde os profissionais com 3 empregos apresentam em média um
nível energético menor do que os profissionais com um ou dois empregos. Não houve
diferença estatística significativa em nenhuma das comparações (p > 0,05).
Gráfico 2. Nível energético médio dos voluntários fisioterapeutas plantonistas em UTI segundo as
variáveis relacionadas ao trabalho e partes do corpo com maior nível energético.
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Foi observado no quadro 1 (anterior) que dentre os sintomas dos Ryodorakus acima
citados, alguns deles foram apresentados como principais queixas dos voluntários.
Por fim, ao se observar os resultados desta pesquisa, percebeu-se que através das
informações mostradas pelo eletrodiagnóstico Ryodoraku foi possível captar dados
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Assim, diante da proposta apresentada neste estudo, que teve como objetivo realizar
uma análise do perfil energético dos fisioterapeutas plantonistas de uma Unidade de
Terapia Intensiva (UTI) considera-se importante a identificação dos possíveis
desequilíbrios energéticos destes profissionais, principalmente como uma abordagem de
educação e promoção da saúde, a qual consiste numa perspectiva para a existência de
um ambiente de trabalho seguro, com profissionais mais motivados, o que
consequentemente ajuda a diminuir os riscos aos quais este grupo se encontra
frequentemente exposto.
Deste modo, após a coleta dos dados no questionário e na análise gráfica, com intuito
de correlacionar possíveis desequilíbrios, observou-se que em 100% desta houve
desequilíbrios energéticos captados pela técnica de eletrodiagnóstico Ryodoraku.
Entretanto, os resultados apresentados não indicam um perfil relevante de desequilíbrio
entre o grupo estudado, o qual permita identificar nas condições de trabalho um fator
etiológico comum. Assim, acredita-se importante a realização de estudos futuros, com
uma amostra maior e focando não apenas o diagnóstico energético, mas também o
tratamento, na busca de um perfil específico e com vistas a minimizar os problemas de
saúde apresentados por estes e melhorar a sua qualidade de vida.
REFERÊNCIAS
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BREVES, R.. Acupuntura tradicional via radiônica. 1. ed. São Paulo: Empório do
Livro, 2007.
ODA, H.. Livro texto Ryodoraku do sistema nervoso autônomo. São Paulo: Roca,
2004.
OLIVEIRA, L.C. B. de; CHAVES-MAIA, E. M.. Saúde psíquica dos profissionais de saúde
em hospitais públicos. Rev. Salud publica. Rio Grande do Norte, v. 10, n. 3, p.405-413,
jun. 2008.
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