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Autismo

O paciente se mostra incapaz de manter qualquer tipo de contato interpessoal e é


portador de comportamento agressivo e retardo mental.

Sintomas

O autismo acomete pessoas de todas as classes sociais e etnias, mais os meninos do que
as meninas. Os sintomas podem aparecer nos primeiros meses de vida, mas dificilmente
são identificados precocemente. O mais comum é os sinais ficarem evidentes antes de a
criança completar três anos de idade. De acordo com o quadro clinico eles podem ser
divididos em três grupos:

 Autismo leve;
 Autismo moderado e
 Autismo grave

Como reconhecer/detectar se a criança sofre do transtorno do espectro autista


Olhar é extremamente importante para demonstrar o vínculo materno. Enquanto é
amamentado, o autista pode não fitar a figura da mãe e ter um olhar perdido", explica o
médico Estevão Vadasz, coordenador do Programa de Transtornos do Espectro Autista
do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo.

Outro comportamento que pode acender a luz amarela é ele aceitar o colo de qualquer
pessoa. "Com 8 meses, a criança costuma estranhar quem não é do seu convívio e até
chorar, mostrando que está insatisfeita. Já um autista sente-se igualmente confortável
com qualquer um", lembra o psiquiatra.

O choro quase ininterrupto, uma inquietação constante ou, ao contrário, uma apatia
exacerbada também merecem atenção. "Muitas vezes os médicos não observam a
relação entre o bebê e as pessoas, porque focam o aspecto orgânico", aponta Cristina
Keiko Inafuku de Merletti, psicóloga da ONG Lugar de Vida, especializada no
acompanhamento de autistas. Ela alerta que, quando o autismo é leve, exames
eletroencefalográficos, genéticos e de neuroimagem às vezes não acusam alterações
significativas. Daí, mais do que nunca, conta a percepção dos pais no dia a dia.
Vale notar até mesmo se o pequeno se incomoda com o toque, com alguns sons e com
certas texturas de alimentos, o que chega a dificultar demais a transição do leite para as
comidas sólidas, já que o autista tem os sentidos afetados.

Em casa, nota-se a ausência de fala, uma aparente surdez e os movimentos pendulares


estereotipados de tronco, mãos e cabeça. Já os especialistas analisam transtornos de
linguagem, de socialização, comportamentos restritos e repetitivos. O espectro autista é
diferenciado pelos graus de comprometimento dessas características (saiba detalhes
abaixo).
A doença atinge mais meninos - quatro para cada menina -, e metade dessas crianças
tem ainda algum retardo mental. Muitas vezes são diagnosticadas enfermidades
associadas, como convulsões, e até epilepsia. Encrencas gastrointestinais são igualmente
comuns. Como não mostram o que sentem, principalmente a dor, os pais devem ficar de
olhos abertos. Crises de ansiedade e até a agressividade também afetam o tratamento.
Nesses casos, a medicação para tranquilizar é uma grande aliada, os testes com o
hormônio oxitocina, ligado à afetividade, é visto como alternativa por especialistas.

O tratamento

As avaliações são individuais, mas as terapias costumam ser feitas em grupos para
estimular a socialização. Englobam o acompanhamento comportamental, o pedagógico
e o aprimoramento da comunicação. "E, quanto mais cedo as intervenções forem
iniciadas, maiores são os progressos, principalmente nas relações afetivas, nas
atividades diárias e motoras", ressalta Daniel Messinger, líder do estudo americano.

Carolina Ramos Ferreira, coordenadora pedagógica da Associação de Amigos do


Autista (AMA), reforça que é importante dar continuidade em casa ao trabalho
realizado pelos especialistas. "É preciso incentivar, ensinar a se vestir, a escovar os
dentes e a comer sozinho. O excesso de proteção pode fazer com que os pais bloqueiem
ainda mais a autonomia dessas crianças e jovens", alerta.

Família preparada

Portanto, o grande desafio é orientar a família. Cristina Keiko, da ONG Lugar de Vida,
acha que a mãe e o pai costumam receber a notícia de forma inadequada, quase técnica,
e transformam-se em pesquisadores, deixando de perceber as nuances do
desenvolvimento infantil. Aliás, muitas entidades oferecem cursos para o
aprimoramento dos pais, mas esses espaços especializados são escassos para dar conta
da demanda.

Com um bom acompanhamento, o autista pode ficar com menos limitações e até
frequentar a escola regular com alguém servindo de apoio. Tudo vai depender do grau
da deficiência. Por isso, a observação é fundamental para captar detalhes valiosos que
ajudam a entrar nesse mundo tão especial.

Fugir de casa é mais um sintoma

Quase metade dos autistas americanos com menos de 4 anos já deu algumas escapadas.
É o que revela um estudo do Instituto Kennedy Krieger, com 1,2 mil famílias. Na
maioria das vezes, o que motiva essas crianças é chegar a algum lugar específico. Os
números são alarmantes, já que elevam o risco de acidentes. Pelo menos 65% dos fujões
foram atropelados ou quase atropelados. Outros 24% sobreviveram a afogamentos.

Os tipos

Autismo clássico

É uma pane neurofisiológica, que cria obstáculos para o processamento cerebral. A


sociabilidade é sempre comprometida. Nos casos mais graves, a fala chega a ser afetada.
Nos moderados, há uma interação com o mundo, porém mais passiva.

Asperger

Menos grave, tem características semelhantes às do autismo, como o interesse restrito


por objetos e problemas de socialização. Atinge sete meninos para cada menina. Mas,
no caso, inteligência e memória fora do comum roubam a cena.
Autismo é um transtorno global do desenvolvimento marcado por três características
fundamentais:
* Inabilidade para interagir socialmente;
* Dificuldade no domínio da linguagem para comunicar-se ou lidar com jogos
simbólicos;
* Padrão de comportamento restritivo e repetitivo.
O grau de comprometimento é de intensidade variável: vai desde quadros mais leves,
como a síndrome de Asperger (na qual não há comprometimento da fala e da
inteligência), até formas graves em que o paciente se mostra incapaz de manter qualquer
tipo de contato interpessoal e é portador de comportamento agressivo e retardo mental.
Os estudos iniciais consideravam o transtorno resultado de dinâmica familiar
problemática e de condições de ordem psicológica alteradas, hipótese que se mostrou
improcedente. A tendência atual é admitir a existência de múltiplas causas para o
autismo, entre eles, fatores genéticos e biológicos.
Sintomas
O autismo acomete pessoas de todas as classes sociais e etnias, mais os meninos do que
as meninas. Os sintomas podem aparecer nos primeiros meses de vida, mas dificilmente
são identificados precocemente. O mais comum é os sinais ficarem evidentes antes de a
criança completar três anos. De acordo com o quadro clínico, eles podem ser divididos
em 3 grupos:
1) ausência completa de qualquer contato interpessoal, incapacidade de aprender a falar,
incidência de movimentos estereotipados e repetitivos, deficiência mental;
2) o portador é voltado para si mesmo, não estabelece contato visual com as pessoas
nem com o ambiente; consegue falar, mas não usa a fala como ferramenta de
comunicação (chega a repetir frases inteiras fora do contexto) e tem comprometimento
da compreensão;
3) domínio da linguagem, inteligência normal ou até superior, menor dificuldade de
interação social que permite aos portadores levar vida próxima do normal.
Na adolescência e vida adulta, as manifestações do autismo dependem de como as
pessoas conseguiram aprender as regras sociais e desenvolver comportamentos que
favoreceram sua adaptação e auto-suficiência.
Diagnóstico
O diagnóstico é essencialmente clínico. Leva em conta o comprometimento e o
histórico do paciente e norteia-se pelos critérios estabelecidos por DSM–IV (Manual de
Diagnóstico e Estatística da Sociedade Norte-Americana de Psiquiatria) e pelo CID-10
(Classificação Internacional de Doenças da OMS).
Tratamento
Até o momento, autismo é um distúrbio crônico, mas que conta com esquemas de
tratamento que devem ser introduzidos tão logo seja feito o diagnóstico e aplicados por
equipe multidisciplinar.
Não existe tratamento padrão que possa ser utilizado. Cada paciente exige
acompanhamento individual, de acordo com suas necessidades e deficiências. Alguns
podem beneficiar-se com o uso de medicamentos, especialmente quando existem co-
morbidades associadas.
Recomendações
* Ter em casa uma pessoa com formas graves de autismo pode representar um fator de
desequilíbrio para toda a família. Por isso, todos os envolvidos precisam de atendimento
e orientação especializados;
* É fundamental descobrir um meio ou técnica, não importam quais, que possibilitem
estabelecer algum tipo de comunicação com o autista;
* Autistas têm dificuldade de lidar com mudanças, por menores que sejam; por isso é
importante manter o seu mundo organizado e dentro da rotina;
* Apesar de a tendência atual ser a inclusão de alunos com deficiência em escolas
regulares, as limitações que o distúrbio provoca devem ser respeitadas. Há casos em que
o melhor é procurar uma instituição que ofereça atendimento mais individualizado;
* Autistas de bom rendimento podem apresentar desempenho em determinadas áreas do
conhecimento com características de genialidade.

Autismo grau grave

Os casos severos do autismo estes, cursam com deficiência intelectual grave e se


caracterizam pela ausência de contato com o ambiente ao redor vivendo um mundo à
parte, em um estado de apatia e falta de interesse aos estímulos externos, sem qualquer
interação social. A linguagem (comunicação verbal e não verbal) está praticamente
ausente. Eles não abstraem, não tem discernimento sobre as intenções do outro, não tem
malicia, podendo inclusive sofrer algum abuso por parte de pessoas mal intencionadas.
Não conseguem manifestar afeto nem mesmo aos seus pais e não gostão de dar ou
receber carinho. É comum a presença de padrões repetitivos de comportamentos
inadequados e até bizarros, como cheirar e levar a boca objetos não digeríveis e não
comestíveis.

São comuns as crises de agressividade consigo mesmo e os outros com acessos de raiva,
fúria e gritos. Aversão a mudança na rotina e quando ocorre se descontrolam totalmente.
Necessidade continua de auxílio para iniciar e manter atividades (mesmo as mais
básicas) da vida diária, como alimentação, vestuário e outros, mostrando um grau de
dependência quase total de cuidados.

Direitos dos autistas

Nos termos da lei 12.764/12 (institui a política nacional de proteção dos direitos da
pessoa com transtorno do espectro autista).

Segunda esta lei, a pessoa com transtorno do espectro autista é considerada uma pessoa
com deficiência, para todos os efeitos legais.

As pessoas portadoras do transtorno do espectro autista têm seus direitos previstos na


constituição federal em vigor bem como direitos contidos em leis específicas.

Podemos citar algumas leis especificas com algum tipo de deficiência como por
exemplo.

De acordo com o artigo 3º da lei 12.764/89

São direitos da pessoa com transtorno do espectro autista.

I. A vida digna, a integridade física e moral, o livre desenvolvimento da


personalidade, a segurança e o lazer;
II. A proteção contra qualquer forma de abuso e exploração;
III. O acesso a ações e serviços de saúde, incluindo
a. O diagnóstico precoce ainda que não definitivo;
b. O atendimento multiprofissional;
c. A nutrição adequada e a terapia nutricional;
d. Os medicamentos;
e. Informações que auxiliem no diagnóstico e no tratamento;
IV. O acesso
a. A educação e ao ensino profissionalizante;
b. A moradia, inclusive a residência protegida;
c. Ao mercado de trabalho
d. A previdência social e a assistência social;

As pessoas com autismo têm os mesmos direitos previstos na constituição federal de


1988 e outras leis do país que são garantidas a todas as pessoas.

Também tem todos direitos previstos em leis específicas para pessoas com deficiência
(leis 7.853/89, 8.742/93, 8.899/94, 10.048/2000, 10.098/2000, entre outras), bem como
em normas internacionais assinadas pelo Brasil, como a convenção das nações unidas
sobre os direitos das pessoas com deficiência.

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