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Casca de canela era realmente exótico.

Viajou por enormes distâncias até o ocidente e,


no início, sua origem era cheia de mitificação onde suposições e possibilidades eram
consideradas. O primeiro historiador grego, Heródoto, conta uma história notável de
como a canela e a casca de canela eram obtidas.

Os árabes cobrem o corpo inteiro e, e mesmo o rosto, exceto os olhos, com peles de
boi e outras peles depois saem para colher kasie. A canela cresce em lagos pouco
profundos, em torno dos quais pululam animais alados semelhantes aos morcegos.
Esses animais são dotados de grande força e emitem gritos agudos. Os Árabes têm
o cuidado de afugentá-los, protegendo os olhos contra suas terríveis picadas, e com
essa precaução colhem a canela.
O processo de colheita é mais estranho. A localização que crescem é desconhecido.
Os árabes dizem que os galhos secos chamados de kinamomon são trazidos para a
Arábia por grandes aves que os transportam aos seus ninhos de barro, em montanhas
em que nenhum homem consegue subir. O método desenvolvido para se obter a
casca de canela é este. A população corta o corpo de bois em grandes pedaços e os
colocam próximo aos ninhos. Então eles espalham e os pássaros voam baixo para
levar consigo a carne aos seus ninhos, mas são demasiados fracos para levar o
pedaço de carne e caem no chão. O homem vem e pega a casca de canela.
Conquistado desta forma, ela é exportada para outros países.

Esta história de Heródoto é completamente descabida, mas é uma leitura agradável. Ele
desde logo distingue casca de canela e canela; é evidente que ele descreve dois produtos
completamente diferentes, mas ele e seu coautor estão muito mal informados sobre a
origem dos dois produtos e até agora não temos ideia se há diferença de casca de canela
para canela no velho mundo. Neste livro, uso canela para cobrir os dois produtos deixando
a escolha da melhor forma para os próximos autores.
Mais de um século depois de Heródoto, Teofrasto escreve que supõe também que
a canela vem da Arábia, de algum lugar próximo da Saudita, na verdade. Agatárquides,
cuja definição de Saudita é descrita acima, tem a mesma ideia. Estrabo, em seu longo
levantamento geográfico sobre o mundo antigo, feito por volta da época de Cristo,
menciona a canela vária vezes. Mais de uma vez ele supõe que ela provém muito mais
longe da Arábia, mas ele não deixa claro se seria no sul da Índia ou em outro lugar do
outro lado do Oceano Índico.
Em sua História Natural, Plínio tem uma versão notável para contar – tão
fantástica quanto a de Heródoto em sua narrativa, mas um tanto quanto mais convicente.
Ele começa com uma chacota – bastante comum nestes tempos – sobre Heródoto e
Agatparquides.

Aquelas velhas histórias foram inventadas pelos árabes afim de aumentar o preço
de seus produtos. Há uma história acompanhando que sob os raios do sol do meio-
dia, um tipo indescritível de odor coletivo é despendido sobre toda a península e
que, por conta desta combinação harmoniosa de aremos, as primeiras informações
sobre a Arábia que Alexandre o Grande recebeu foram estes odores, que eram
levados mar a dentro.
Todas estas histórias são absurdas. Na verdade, cinnamomum, que é a mesma coisa
que cinnamum, nasce na Etiópia, que está em miscigenação com os moradores de
Cave. Estes compram-nas de seus vizinhos e trazem-nas sobre os grandes mares em
jangadas nas quais não há leme para direcioná-las, nenhum remo para empurrá-las
e nenhuma vela para impulsioná-las, na verdade não há nenhuma força de propulsão
com exceção do homem e sua coragem. Além disso, estarão no mar durante o
inverto, durante o solstício, época em que os ventos do Leste são mais fortes. Estes
ventos os carregam através das baias para seu destino. Quando eles dobram o cabo,
um vento oeste-noroeste os guiam a um porto chamado Ocilia, local preferido para
negociações. Dizem que são quase cinco anos entre a ida e a volta e que muitos
morrem. No retorno trazem copos, utensílios de bronze, roupas, broches, pulseiras
e colares: então aqui está mais uma via comercial que existe principalmente pela
vaidade feminina.

Há uma grande quantidade de dados precisos aqui. O porto na costa do Iêmen, local onde
você fazia a primeira parada antes de cruzar o Oceano Índico com a monção. Os escritores
gregos e latinos normalmente a chamava de Acila ou Ocelis: onde situa-se a atual Baia
da Ghureira, ao norte do canal de Bal El Mandeb. Contudo há uma forte imprecisão nas
palavras de Plínio. Os homens das cavernas, Troglodytae, viveram na costa ao norte da
África, logo, depois de comprar canela de seus vizinhos, que oceano tiveram que cruzar
para entregar aos comerciantes romanos? A resposta é que Plínio (ao contrário de
Prometeu) por conta da semelhança, os chamava de Etíopes porem apenas os povos do
interior da África eram denominados etíopes. Em outras palavras, Plínio soube que a
canela se originou do sudeste asiático, cruzando toda a extensão do Oceano Índico rumo
ao ocidente, mas ele foi tão eficaz que nenhum outro escritor quis refutar seu erro.
Ele tinha razão. A casca de canela e a canela do Antigo Mediterrâneo tinha
atravessado as duas grandes baías do Oceano Índico e possivelmente tenham cruzado a
monção pelo mar aberto ao invés de cruzarem a costa.
Há, de fato, duas fontes históricas sobre o tempero. O Siri Lanka e o sul da Índia,
onde a casca da árvore Cinnamomm Zeylanicum oferece o produto considerado o mais
perfeito (e sempre chamado de canela). O outro situa-se ao norte da Ásia e do sudeste e
sul da Chuna. Várias outras espécies de Cinnamomum produzem cascas que podem ser
chamadas de casca de canela, canela ou outro nome regional. Um destes nomes é C.
loureilli que é a Canela de Saigon e é também fonte de óleo nikkle, usado pela indústria
de cosmético; C, cassia é a canela chinesa.

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