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INTRODUÇÃO
Os arquivos podem ser gerados por vários sujeitos e com os mais variados fins,
desde a empresa ou pessoa física, ou até mesmo um Estado nação. Um dos principais
fins do processo de arquivamento de papéis e outras formas de registros que aportam
recordações, vestígios de fatos, coisas e seres que já não estão, está principalmente
relacionado ao cultivo da Memória. Com o tempo os arquivos adquirem um valor
histórico e identitário, que leva estes a serem objetos desejados por investigadores e
colecionadores.
Voltando-se para nosso objeto de estudo, os arquivos da repressão, trazemos a
definição destes como o:
Por tanto os arquivos da repressão passaram a fazer parte da cena política dos
países da América Latina, causando atração ou repulsão, pois figuram nesses papéis a
história de vítimas, “perseguidores” e familiares diretos que:
[…] todavía están vivos, comparten la vida en las ciudades, llevan
adelante procesos judiciales, crean espacios de denuncia y de
recuerdo, militan incansablemente para defender sus posiciones y
reivindicar sus derechos (sobre todo en el caso de las víctimas de las
represión), ponen en acción a la memoria. Esto hace que cada
documento, mas allá de su valor histórico o judicial, condense un
valor/memoria y un valor/identitário, que acompaña y refuerza la
acción militante y el testimonio de las víctimas. Esos documentos
permiten, aunque no siempre, legitimar las memorias lastimadas de
aquellos que sufrieron la persecución, la cárcel en los centros
clandestinos de detención, la tortura, la muerte y la desaparición.
(CATELA, 2002. p.210)
No entanto ressalta Kahan que pelo “caráter sensível” das informações presentes
nos arquivos da repressão, se tem gerado um debate que segue aberto sobre a política de
acesso público para consulta ou a restrição ao acesso às informações de caráter privado
dos individuas fichados? O que abre outro debate: o direito individual a privacidade ou
o direito coletivo de conhecer o passado?
Outra discussão sobre esses arquivos é a respeito das particularidades “de los
fondos documentales que posee cada institución depositaria de los documentos
vinculados a los períodos represivos”. E também “cuánta trascendencia y qué
importancia poseen sus “papeles” en pos de la elaboración de una “memoria colectiva”(
Kahan, Sd. p. 2).
Um dos cuidados ao se analisar os arquivos da repressão é o critério de veracidade
das informações. Muitos documentos foram forjados, podenso ser encontradas
declarações sob tortura, documentos com assinaturas falsas que culpabilizam pessoas
concretas. Como afirma Catela “verdades o mentiras adquieren un valor diferencial
cuando son nominativas, cuando se realizan apreciaciones o juzgamientos asociados a
individuos, a personas allí registradas” (2002, p.112).
CONSIDERAÇOES FINAIS