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ANATOMIA:

Os crustáceos (do latim crusta = carapaça dura) têm um exosqueleto de


quitina e outras proteínas, ao qual se prendem os músculos. Para poderem crescer,
estes animais têm de se desfazer do exosqueleto "apertado" e formar um novo, a
muda ou ecdise. Por esta razão, foi formado um grupo sistemático para englobar
todos os animais que mudam o exosqueleto, os Ecdysozoa, que inclui os artrópodes,
os nemátodes, os Nematomorpha, os Tardigrada, os Onychophora e os
Cephalorhyncha. Esse exoesqueleto é também apropriado para que esses animais não
se desidratem quando estão expostos ao sol.

Os crustáceos têm geralmente o corpo segmentado como os anelídeos, com


um par de apêndices em cada segmento. O corpo é geralmente dividido em cabeça,
tórax e abdómen; a fusão de segmentos é comum e, em certos grupos de crustáceos, a
cabeça e o tórax encontram-se fundidos no que geralmente se chama o cefalotórax
que é a região recoberta pela carapaça (espessamento sobre o exoesqueleto).

Tipicamente apresentam dois pares de antenas (primeiro par; antenula e o


segundo par; antena) na cabeça, pelo menos na fase larval, olhos compostos, três
pares de apêndices bucais e um télson no último segmento abdominal. Os apêndices
são tipicamente birramosos, com exceção do primeiro par de antenas.

O sistema nervoso dos crustáceos é parecido com o dos anelídeos, com um


gânglio "cerebral", um anel nervoso à volta da faringe e um par de cordões nervosos
na região ventral, com gânglios em cada segmento.

Tal como todos os demais artrópodes, os crustáceos são eucelomados, ou


seja, possuem um celoma formado por esquizocelia (como em todos os
protostómios), mas neste sub-filo o celoma encontra-se muito reduzido e
normalmente contém apenas os sistemas reprodutor e excretor.

Os resíduos metabólicos, recolhidos pelo sangue e presentes nas hemoceles,


são excretados pelas glândulas verdes ou antenais, presentes no cefalotórax e que se
abrem nos poros excretores, localizados perto das inserções das antenas.
Os crustáceos têm um sistema circulatório aberto: o sangue (ou hemolinfa)
banha os órgãos internos - que se encontram numa cavidade denominada hemocélio -
e é bombeado para dentro e fora do coração através de orifícios chamados óstios. As
espécies menores respiram por difusão dos gases através da superfície do corpo, mas
as maiores possuem brânquias.

REPRODUÇÃO:

A maioria dos crustáceos têm sexos separados, que se podem distinguir como
apêndices especializados, normalmente no último segmento torácico. Algumas espécies
apresentam mesmo dimorfismo sexual, não só em termos do tamanho, mas também de
outras características: no caranguejo de mangal, Scylla serrata, uma espécie abundante
da região indo-pacífica, a fêmea é maior que o macho e têm o abdomen mais largo,
podendo assim incubar os ovos com maior segurança.

Durante a cópula, o macho transfere para a fêmea uma cápsula com os


espermatozóides, denominada espermatóforo, que ela abre na altura em que liberta os
óvulos. Os ovos são muitas vezes incubados pela fêmea até o embrião estar totalmente
formado. Nos casos com crescimento por metamorfoses, os ovos libertam larvas que
são geralmente pelágicas, fazendo parte do zooplâncton.

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