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Universidade Pedagógica
Delegação de Gaza
2018
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Universidade Pedagógica
Delegação de Gaza
2018
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Índice
1. Introdução................................................................................................................................. 3
2. A Civilização Teotihuanac ....................................................................................................... 4
3. Conclusão ................................................................................................................................. 8
Referências bibliográficas ............................................................................................................... 9
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1. Introdução
Para a produção do trabalho, baseou-se fundamentalmente das consultas bibliográficas das obras
que constituem referencias bibliográficas do mesmo.
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2. A Civilização Teotihuanac
Esta civilização floresceu no I milénio d.C e marca o inicio das sociedades urbanizadas do
perí
odo clássico, bastante hierarquizado com uma organização esplendida, que constitui o centro
histórico-cultural da arqueologia moderna da Mesoamérica.
2.1.Situação geográfica
Segundo Cardoso (1986:65), Teotihuacan foi a primeira cidade meso-americana situada próximo
do Lago Texcoco no vale Anahuac, localizada no planalto central mexicano a nordeste da actual
cidade de México.
Segundo Cardoso (1986:66) existem várias hipóteses para explicar o surgimento e expansão desta
cidade.
Para este autor, a cidade surgiu em consequência de fusão de quatro aldeias que conheceram uma
fase claramente de urbanização por volta de 100 d. C.
Para Longhena (2006) esta civilização surge com a chegada dos sobreviventes do vulcão Xitle
que fustigou e destruiu a Cidade de Cuicuilco.
No seu apogeu populacional chegou atingido 85000 habitantes numa extensão territorial 22 km,
por isso era considerada não apenas a cidade densamente habitada da América, mas também do
mundo. Trata-se de uma cidade bastante planificado, com um imenso centro cerimonial
caracterizado por pirâmides e outros edifícios públicos, palácios, zonas artesanais com ruas
dedicadas a actividades especializadas, blocos residenciais, tudo isto organizado num sistema de
quarteirões quadrangulares, avenidas, ruas e praças (CARDOSO, 1986:65).
2.3.Desenvolvimento económico
Quando lança-se uma reflexão sobre o desenvolvimento desta civilização sob ponto de vista
económico, existe uma tendência de ligar a sua prosperidade com diversos aspectos,
nomeadamente: condições naturais, comercio, religião e tributos (CARDOSO, 1986:66).
a) As condições naturais
Segundo P.Armillas apud Cardoso (1986) as águas do Rio San Juan e a possibilidade de
armazenamento de águas das chuvas permitiram o desenvolvimento da agricultura de irrigação
que conseguiu fornecer a base económica necessária.
b) Comercio
Segundo Paterson apud Cardoso (1986) tendo em conta o surgimento desta civilização
( expansão urbana de quatro aldeias) estas aldeias eram verdadeiramente centros comerciais do
tempo. Formada esta civilização passou a controlar e dominar o comércio e a transformação de
uma matéria-prima - a obsidiana.
c) A religião
Esta civilização era politeísta, a sua religião compreendia o culto do deus da água e da chuva (o
Tlaloc), da Serpente de emplumada, sí
mbolo da fecundidade agrária (Quetzalcoatl), e da deusa da
água (Chalchiuhtlicue) (SOUSTELLE, 2002, 09).
Certas pinturas murais mostram que os habitantes de Teotihuacán acreditavam na vida além da morte,
em um paraíso onde os bem-aventurados cantariam sua felicidade entre jardins tropicais resguardados
pelo protector Tlaloc (Idem).
Quetzalcoatl constituía uma divindade que representa as energias do solo, que reflectem-se na
vida, na abundância da vegetação, no alimento fí
sico e espiritual para o povo.
d) Tributos
2.4.Manifestações artí
sticas e culturais
Outras formas de expressão artística são as máscaras funerárias feitas de pedra ou terracota, além
dos vasos cerâmicos e o trabalho de pedras semipreciosas. Isto levou a pensadores a formularem
a hipótese de que Teotihuacãnão foi simplesmente uma rica metrópole, mas sim que por muitos
séculos ocupou o papel de capital comercial e de importante centro religioso, sede do culto de
Tláloc e talvez meta de peregrinações (Idem,p.41).
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Segundo Longhena, (2006:24) as construções desta civilização eram feitas com pedras de lava
(tzetontle), pois não possuíam conhecimento para o desenvolvimento de argamassa. Todavia,
todas as construções eram recobertas por uma camada de argila, sobre a qual era assentada uma
camada de gesso endurecido por resina vegetal (estuque).
2.5.Organização sócio-político
Segundo Cardoso (1986), a sociedade apresentava uma estratificação social avançada, dividido
em dois grupos. O primeiro é constituído por uma aristocracia dominante e o segundo pelos
profissionais especializado constituídos por uma casta de guerrilheiros defendendo a aristocracia
hereditária. A aristocracia dividia-se em tribal, sacerdotal e de mercadores. Para além desta
camada social, encontrava-se ainda a população camponesa composta de otomis e outras tribos
rústicos.
2.6.Declínio
A cidade foi abandonada no ano 1000 após sofrer uma série de saques e ataques destrutivos feitos e
pelos chichimecas – “os da linhagem do cão” de acordo com os astecas - entre 600 e 700 a.C.
Ainda nesta perspectiva, Ciro Cardoso defende que não há dados que apoiem qualquer explicação,
contudo, as revoltas camponesas e ataques externos precipitaram a destruição desta civilização.
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3. Conclusão
Observados os aspectos da civilização Teotihuacan pode-se concluir que esta civilização resulta
de um concentração populacional que afluiu para o local devido a condições favoráveis que
apresentava, nomeadamente margens férteis, onde a população desenvolveu actividades agrícolas,
comerciais e religiosas. O seu apogeu é marcado pela maior concentração de pessoas num
pequeno espaço que chegou a adquirir o título mundial de local densamente povoado da altura e
das construções esplêndidas das pirâmides de sol e lua, avenida dos mortos e a estátua de Deus
Serpente Emplumada.
O seu desenvolvimento económico foi dominado pela agricultura, onde cultivavam o milho,
vagens, abóbora, grãos oleaginosos como o huauhtli, tomate e pimenta. Contudo, existiram outras
actividades que impulsionaram da economia como o comércio, a religião, artesanato (cerâmica e
tecelagem) e tributos.
Sob ponto social-politico havia uma organização estrutura da sociedade, dividida em três grupos,
nomeadamente aristocracia dominante, o de profissionais especializados e a classe da população
camponesa.
O seu declínio esta associado a destruição por derrotas internas bem como ataques e saques pelos
externos, incluindo a dos espanhóis.
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Referências bibliográficas