Sei sulla pagina 1di 559

Introducción a la

ARQUEOLOGÍA DEL OCCIDENTE


de M é x i c o
B ea t r iz B r a n if f C o r n e j o coordinadora

U n iv e r s id a d de C o l ima
In s t it u t o N a c io n a l de A n t r o p o l o g ía e H is t o r ia
In trod u cción a la
A R Q U E O L O G ÍA D E L O C C ID E N TE
D E M É X IC O

B E A TR IZ B R A N IF F C O R N E J O
Coordinadora

U N IVERSIDAD DE C O LIM A

« A C O N A C U L T A • IN A H
C o ed ició n
U n iver s id a d d e C olim a /
C on a cu lta - In s titu to N a cio n a l d e A n tr o p o lo g ía e H is to ria

D .R. 2004 ® In s titu to N a cio n a l d e A n tr o p o lo g ía e H is toria


C órd ob a 45, C ol. Rom a , 06700 M éx ic o , D .F.
s u b _ fo m en to .cn cp b s @ in a h .g ob .m x

IS B N : 970-35-0297-0

D .R. 2004 ® U n iver s id a d d e C o lim a


Av. U n iver s id a d 333, C P 28040 C olim a , C ol.
w w w .u c o l.m x Tb l. (3 1 2 ) 316 10 00 y 316 10 11
c o m e r c i@ u c o l.m x Tb l. (3 1 2 ) 313 84 84
p u b lica c<a > u col.mx Tb l. (3 1 2 ) 316 10 81

IS B N : 970-692-160-5

L a s ca ra cterís tica s g rá fica s y tip o g r á fica s d e es ta e d ició n


s on p ro p ied a d d e la U n iver s id a d d e C o lim a y d e l IN AH

D is e ñ o de p orta d a y de la cole cción:


R a fa el H er r er a R eyes

F oto cub ie rta:


P erro. C u ltu ra TU m b a s d e T ir o . C lá s ico,
fa s e C óm a la ; N o g u er a s C olim a . C erá m ica , 31.5 x 19 cm
C ol. M u s eo A leja n d r o R a n gel H id a lg o , d e la U n iver s id a d d e C olim a

Im p r es o en M éx ico/ P rin fed in M é xico


PRESENTACIÓN

L a U n iver s id a d d e C o lim a y el In s titu to N a cion a l d e A n tr o p o lo g ía e


I lis to n a fir m a r on u n c o n ve n io d e cola b ora ción qu e, p o r u n a parte,
creó el C en tr o d e In ves tig a cio n es A n tr o p o ló g ica s de O ccid en te y, p or
la otra , gra cia s al a p oyo e c o n ó m ic o d e a m b a s, n os p er m itió org a n iza r
u n D ip lo m a d o en a r q u eo lo g ía d u ra n te el a ñ o 1996.
Para es te D ip lom a d o, q u e s igu ió la s regla s es ta b lecid a s p o r la
U n iver s id a d , s e in vita r o n c o m o con fer en cis ta s a p ers on a s d es ta ca d a s
en el co n o c im ien to d e la a n trop olog ía m ex ica n a , qu e p r o ced ía n de
va ria s in s titu cion es n a cio n a les y extra n jera s .
In icia lm en te, la m e ta era crea r u n g r u p o d e es tu d ia n tes in tere­
s ad os q u e even tu a lm e n te p u d iera n p a r ticip a r en d ivers os p rogra m a s
d e c o n c ien tiza c ió n a cerca d e n u es tros va lo r es y ra íces cu ltu ra les , no
s ólo c o m o m exica n os , s in o es p ecia lm en te com o p ers on a s q u e h a b i­
ta m os e l O ccid en te d e M éx ic o . Los res u lta d os fu eron p os itivos , ya
qu e 14 p ers on a s log ra ron a cred ita r el cu rs o, la m a yor ía d e la s cu ales
tra b a ja n a ctiva m en te e n p rogra m a s d e en s eñ a n za en in s titu cion es de
C olim a .
E l s eg u n d o p rop ós ito er a es crib ir es te lib ro, d ed ica d o a m a es tros
y p ers on a s in teres a d a s e n e l tem a , d on d e s e cu b riera n los d iferen tes
p u n tos tra ta d os en d ich o D ip lom a d o, a ñ a d ien d o u na b ib liog ra fía es p e­
cífica p a ra q u ien es r eq u ier a n d e m a yo r lectu ra . Para e llo u tiliza m os
ta n to los tra b a jos p res en ta d os p or a lgu n os d e los con fer en cis ta s a rri­
b a m en cion a d os , com o otros d e p ers on a s in teres a d a s en el tem a . Este
n u evo g ru p o es tá con s titu id o p or los s ig u ien tes in ves tig a d ores : D ora
A n g é lic a C orrea , C en tr o IN A H - C olim a ; E u g en ia F ern á n d ez, C en tro
IN A H - M ich oa cá n ; Ju a n R a m ó n G on zá lez, C oord in a ción d el P a trim o­
n io C u ltu ra l U n ivers ita rio d e C olim a ; Tb res ita d e Jesú s M ira vete, C en ­
tro IN A H - Pu eb la ; Jos é L u is S ilva , G ob iern o d el E stado d e C olim a .
E l lib r o q u e a h ora p r e s e n ta m o s es tá d iv id id o e n va r io s ca p ítu los ,
d e a c u e r d o c o n la te m á tic a g e n e r a l, y h e m o s a ñ a d id o a l p r in c ip io d e
ca d a u n o d e lo s a r tíc u lo s lo s n o m b r e s d e lo s a u to r es , lo q u e p e r m i­
te. u b ica r lo s c o n m a y o r fa c ilid a d .

B E ATRIZ B RAN IFF


MOTIVOS Y OBJETIVOS

Los ca m b ios ocu rrid os cotid ia n a m en te en n u es tro p a ís h a n trans ­


for m a d o, s in qu e n os d em o s cu en ta cab al, el m od o d e ob s erva r y ana­
liza r n u es tra s p a rticu la res vis io n es d el m u n d o.
H a s ta h a ce a p en a s u n os a ñ os la his to ria nacional s u rgía d e u n
cen tr o p o lítico - e co n ó m ic o qu e p erm ea b a , s in d ecoro, la s for m a s d e
a b ord a r lo s s u ces os y lo s a con tecer es r eg ion a les .
E xis ten , ca d a ve z en m a yo r ca n tid a d , clara s evid en cia s d e qu e
es te m o d e lo se en cu en tra en fra n ca d eca d en cia . La s com a rca s qu e el
tie m p o y la h is toria h a n m o d ela d o a lo la r g o d e su d even ir, recla m a n
el d e r e c h o a ex p lica r p o r s í y p a ra s í m is m a s la s ca u s as d e ex is tir y
los o b je tivo s q u e p r eten d en alcanzar.
L os es tu d ios os d e la a n tr op olog ía y la h is toria n o p od em o s d eja r
q u e la s p regu n ta s lle g u e n a n os otros s in te n er las res p u es ta s a d e­
cu a d as . E s tie m p o d e a s u m ir el reto q u e s ig n ifica d es p r en d ers e de la
tu tela n a cion a l y r eco r r er la s vered a s d el terru ñ o. Es el m o m en to d e
b u s ca r a los a b u elos y a verigu a r, r econ s tr u ir y d ifu n d ir los es cen a rios
cotid ia n os . É sos p or los q u e n o tra n s ita ron los h ér oes d e b r o n ce ni d e
la s viñ e ta s d e los lib ros oficia les .
E l n a cim ien to d e u n cen tr o a ca d ém ico e n el O ccid en te m ex ica ­
n o p e r m itir á el en cu en tr o d e via jer o s d el tie m p o y d e in q u is id ores
d el p a s a d o, y p u ed e a n u n cia rs e com o la fu n d a ción d e u n es p a cio d e
a n á lis is q u e d es en tra ñ e n u es tro p r es en te y lo con vier ta en p la ta for­
m a es p era n za d ora al fu tu ro, p u es n os p er m itir á in corp ora r tod o a q u e­
llo q u e n os es tá h a cien d o falta.
E l d es a r r ollo d e es te lib ro tien e u n h ilo con d u ctor, u n s en d ero
qu e tran sita con las m en or es d ificu lta d es p os ib les en tre u n p a s a d o qu e
s a b em os ocu lto y u n p r es en te qu e in tu im os com p lejo. Es, p u es, u na
h er r a m ien ta qu e s ir ve d e es p ejo y r ecr ea ción . H erra m ien ta , p or ins-
tru irn os e n e l m od o d e a b ord a r la s d is tin ta s m od a lid a d es con qu e se
n os r e ve la el pa s ad o. E s p ejo, p o r s er e l r e fle jo fie l d e h o m b r es con s ­
tr u yen d o su s ob reviven cia en e l m u n d o y su p er m a n en cia en el tie m ­
po. R ecrea ción , p or lo qu e d e s u yo tien e d e d is fru te, d e d e le ite d e la
im a gin a ción , qu e es, a fin d e cu entas, el g o ce d e tod os los s en tid os .
L a a ven tu ra a la q u e in vita m o s en es te lib r o se d es a rrolla en d os
p a rtes . L a p r im er a a b ord a p regu n ta s q u e tod os n os h a cem os y u b ica
el te r r ito r io en el á n im o d e la s certeza s n a cion a les . L a s egu n d a p in ta
con colo r es b r illa n tes el es cen a r io d e n u es tra s ob ra s y m u es tra , a m a ­
b lem en te, la casa d e n u es tros vecin o s d el p a s a d o.

M a . d e l o s á n g e l e s O l a y
LOS MUNDOS ARQUEOLÓGICOS
DE MÉXICO
-
INTRODUCCIÓN

A u n cu a n d o h o y en d ía n os p a rezca leja n a y cadu ca, la R evolu ción


m ex ica n a p rod u jo d e m a n er a in s ólita y p o r p r im er a oca s ión en la h is ­
tor ia c o n te m p o r á n e a d e A m é r ic a u n m o v im ie n to cu ltu ra l fu n d a d o
en su s p rop ia s ra íces h is tórica s , q u e r e c o n o c ía en el p a s a d o p reh is ­
p á n ico y e n la s tr a d icion es d e los gru p os in d íg en a s y d e la s masas
ca m p es in a s y p op u la res, va lor es y s ím b olos q u e se id en tifica r on com o
lo g e n u in o d el a lm a n a cion a l.
E s te fe n ó m e n o s e tra d u jo en u n d es a r r ollo d e los es tu d ios d e
ord en h is tórico, en la cr ea ció n d e in s titu cion es qu e se ocu p a ron d el
in d io v iv o y d el in d io m u erto, y en la p r o m u lg a ció n d e le y e s q u e se
e n c a m in a r o n a la p r otección d el p a tr im o n io a r q u eológico, h is tórico
y a rtís tico.
A ca u s a d el e n fo q u e q u e el E s ta d o oto r g ó a la s in s titu cion es
q u e m o ld e a r o n la id en tid a d n a cion a l, los o b jetivo s se tr a n s for m a ­
ron . L a le g itim a c ió n d e u n s is tem a cen tr a lis ta p r ivile g ió u n a vis ión
d el m u n d o qu e p a rtía d e la h is toria s u rgid a en el va lle d e M éx ico.
E l tu r is m o y la s d ivis a s q u e g en er a r o n , p e r m itie r o n a su v e z el es tu ­
d io d e lo s gra n d es cen tr os c e r e m o n ia le s d e l G olfo, d e O a x a ca y d el
S u res te.
E s te es q u em a d ejó d e la d o lo qu e se d io en lla m a r la M es oa m é-
rica "m a rg in a l": el O c cid en te y el B a jío. N i h a b la r d e los es tu d ios d e
la s á rea s n o- m es oa m erica n a s . E l N o r te d e M é x ic o fu e, d u ra n te m u ­
ch o tiem p o , u n a gra n in cógn ita .
E n es te ca p ítu lo, se a b ord a rá n , p o r ta n to, los d ivers os es p a cios
q u e c o n v ive n en n u es tro país. M os a ico r e p le to d e d ifer en cia s y de
s em eja n za s , d e op u len cia s y d e ca rencia s, d e d erroch e y d e fru ga lida d .
L a vis ió n q u e se p r eten d e con es ta s em b la n za es la d e ilu s tra r en el
tie m p o y e l es p a cio la c o m p lejid a d cu ltu ra l d e M es oa m érica .
E n la za d a a esta gra n tr a d ició n s e te n d r á q u e a b ord a r a l O c ci­
d en te m e s o a m er ica n o , su s p a rticu la rid a d es , su s ca ra cterís tica s y su
p rob lem á tica .
A s u vez, el etern o con vid a d o d e p ied ra , e l N o r te m ex ica n o, s erá
p a rte d e u n a ex p os ición in s ó lita m en te n oved os a . E l M éx ico h ú m ed o
s erá con tra s ta d o con el M é x ic o s eco. A l té r m in o d e estas r e fle x io n e s
ob ten d r em o s lo qu e h a s ta a h ora se n os es ca p a : el r e fle jo fie l d e n u es ­
tro pa ís. A s í, lo con o cer em o s ín teg r o y n o ved o s a m en te d is tin to.

M a . d e l o s á n g e l e s O l a y
MESOAMÉRICA. PIEL DEL TIEMPO

M A. DE LOS ÁN G E LE S O LAY

A q u í e stoy , s e ntad o s ob re e sta p ie d ra a pa re nte . S ólo m i


m e m o ria s ab e lo qu e e ncie rra . L a v e o y m e re cue rd o, y como-
e l a gu a v a a l agua, a s í y o, m e la n có lico , v e n go a e n co n tra r­
m e e n s u im a g e n cu b ie rta p o r e l p o lv o , rod e ad a p o r las hie r­
b as, e n ce rra d a e n s í m is m a y co n d e n a d a a la m e m o ria y
a s u v a ria d o e s pe jo. L a v eo, m e v e o y m e tra n s fig u ro en
m u ltitu d d e colore s y d e tie m pos . E s toy y e s tu v e e n m u chos
ojos . Y o s ólo s oy m e m o ria y la m e m o ria qu e de m í se tenga.

E len a G a rro

n el b o c h o r n o s o a m a n e c e r d e a q u el v ie r n e s 12 d e octu b re, d es ­
p u és d e 70 d ía s d e via je, lo s in d ic io s q u e h a b ía n lle n a d o los cora ­
zon es via je r o s d e es p era n za s se tr a n s form a ron en a lgo m á s qu e u na
lín ea en el h orizon te. S em b ró C olón en la s p la ya s d e u na p eq u eñ a isla
d e la s B a h a m a s n o s ólo la s b a n d era s rea les cu ya C ru z V erd e coron a ­
b a n la s in icia les d e F ern a n d o e Is a b el, s in o q u e d es a tó ta m b ién acon -
tecer es c u ya gra n d eza n o p u d o s er s in o con ta d a y record a d a a tra vés
d el m a tiz es ten tó r eo d e la e p o p eya . L os en cu en tros y d es en cu en tros
con lo s p u eb lo s a m erica n os fu eron , d u ra n te los s iglos s igu ien tes , la
circu n s ta n cia qu e p er m itió a los eu rop eos r ecién sa lidos d el m ed ievo
a ven tu ra rs e en em p res a s q u e s u p era ron la s m á s d es ca b ella d a s n o ve­
la s d e ca b a llería . L a im a g en ca p tu ra d a y p la s m a d a en la s b itá cora s ,
rela cion es , m em o r ia s e h is toria s verd a d era s , s u m a ria s o a p ologética s
d e los con q u is ta d ores , a d ela n ta d os y colon iza d or es se tra n s form a ­
ría n, al p a s o d el tiem p o y a cau s a d e la m eticu lo s a d es tru cción d e las
Indias , en la b a s e d e d a tos a la s cu a les r ecu r r ir ía m o s en b u s ca d el
a s p ecto, la textu ra, el color y el s a b or d e p u eb los q u e n o s ob revivieron ,
en m u ch os cas os , a la s for m a s d e vid a im p u es ta s p or los eu rop eos .
Es en la s d es cr ip cio n es d e los p r im e r o s en cu en tr o s d on d e se
p rod u cen b u en a p a rte d e la s id ea s q u e ca lifica r á n a la s r e g io n es
a m erica n a s . H a b ita n en ella s el a zoro d eb id o a la m a te r ia liza ció n
d el b uen s alv aje al cu a l los “b o n e te s c olo r a d o s y u n a s cu en ta s d e
vid r io q u e s e p on ía n al p es cu ezo , y otra s m u ch a s cos a s d e p oco
va lor" les llen a b a d e p la cer y los ren d ía a n te el in tru s o, y cu ya “es ta ­
tu ra d e g r a n d eza y b u en os g es tos " d eja b a n al a ir e su s cu er p o s d es ­
n u d os "d e p iern a s d erech a s y s in b a r r ig a s ".1
L a s e n c ille z de los h a b ita n tes d e las is la s d el C a rib e era e vid e n ­
te, p a ra fr a y B a rtolom é d e la s Casas, en la a u s en cia d e u na r elig ió n
for m a l ya q u e "n o ten ía tem p los , n i íd olos , n i s a crificios , n i cosa qu e
a cerca d e es to p a recies e a id ola tría , s ólo te n ía n los s a cerd otes o h e ­
ch iceros o m éd icos , los cu a les se cree q u e h a b la b a n con d em o n io s "
qu e r es p on d ía n a sus p reg u n ta s y a cla ra b a n su s d u d a s .1
2 Sus b oh íos
con s tru id os en las rib era s d e ríos qu e irriga b a n va lles cu ltiva d os con
s em en tera s d e m a íz y yu ca con ta b a n , si era n p rin cip a les , con b a teyes
y p la za s en la s qu e la s com u n id a d es r em em o r a b a n "las cos a s p a sa d as
e a n tigu a s " e n a b u n d a n tes y con cu rrid a s cer em o n ia s q u e lla m a b a n
arey tos, “q u e es lo m is m o q u e n os otros lla m a m o s b a yla r ca n ta n d o".3
E l en to r n o trop ica l y fecu n d o d el C a rib e n o se com p a ra b a , ni p or
a s om o, con la s vastas y s eca s p la n icies qu e s e ex ten d ía n al oes te d el
M is s is s ip p i. Su s h a b ita n tes era n s egú n A lv a r N ú ñ e z C a b eza d e V a ca
“gra n d es s u frid ores d e h a m b r e y s ed y d e frío". L a p ob reza d el m ed io
ob lig a b a a su s m ora d ores a "c o m e r a rañ as y h u evos d e h o r m ig a y g u ­
s a n os y la g a rtija s y s a la m a n qu es a s y cu leb ra s y víb ora s y [...] tierra y
m a d era y [...] es tiércol d e ven a d o s " 4
L os gru p os con los q u e c o n vivió a lo la r g o d e su tra ves ía p or la
A m é r ic a d el N orte en b u s ca d el ca m in o del m a íz d ed ica b a n tod a s la s
h ora s d el d ía a los ritos p rim a r ios d e la s u b sis ten cia . P u eb los n óm a d a s ,
d es co n o ced o r es de la a gricu ltu ra , la cer á m ica o cu a les q u iera indu s-

1 C ris tób a l C olón , “D ia rio d el p r im e r v ia je ”, en C ronis ías de las cultura s p re colom b in as , c o m p i­


la d o p or L u is N ic o la u d 'O lw er , F on d o d e C u ltu ra E co n ó m ica , M éx ico, 1981, p. 18.
2 F r a y B a r to lo m é d e las C asas, "H is to r ia d e la s In d ia s ", en C ronis ta s ..., op. cit., p. 65.
3 G o n za lo F er n á n d ez d e O vied o , “H is to r ia G e n e r a l”, en C ron is ta s ..., Ídem.
4 A lva r N ú ñ e z C a b eza d e Vaca, N au fra gios y com e n ta rios , E s p a s a - C a lp e, M a d rid , 1966.
tria q u e p rocu ra ra b ien es ta r, n o era n a fectos a lle va r la cu en ta de
los d ías con ten tá n d os e, ta n s ólo, con r eco n o cer los tiem p os en qu e las
fru ta s d e los ca m p os m a d u ra b a n y p od ía n ven cer, así fu era p o r u n os
cu a n tos días, al fa n ta s m a d e la h a m b ru n a .
E l m is m o C a b eza d e V a ca a l te n er c o n o cim ien to s ob re p ob la d os
con s tru id os con casas d e a s ien to, en d on d e h a b ía m u ch o m a íz p rod u c­
to d e h as ta cu a tro cosechas, m u jeres ves tid a s y tratadas con d ign id a d y
h om b res q u e se regía n p o r cód igos es trictos d e condu cta , n o p ien s a
s ino en la in m in en te cerca n ía d e la r ecién con qu is ta d a N u eva España.
L a s en s a ción d e s u p eriorid a d qu e los es p a ñ oles op u s ieron a
p u eb los q u e d es con ocía n la s b es tia s d e carga , las h er ra m ien ta s de
fier r o y los m ú ltip les u sos d e la ru ed a , s u frió u n d u ro em b a te a n te su
p r im e r con ta cto con M es oa m ér ica . L os p lá cid os b ohíos d e la s islas
p a lid e c ie r o n a n te el ord en , con cier to y com p lejid a d d e C em p oa la ,
C h olu la , Tla x ca la , Texoco o Tfen och titlá n . L a com p lica d a es tru ctu ra
s ocia l era vis ib le a tra vés d e tres a s p ectos qu e H e r n á n C ortés n o d ejó
d e s eñ a la r: la d ivers id a d d e m erca d os y la p rofu s ión d e p rod u ctos
q u e e n e llo s s e in terca m b ia b a n ; la org a n iza ció n s ocia l q u e p er m itía
la p r o d u cció n y el in ter ca m b io d e d ich os p rod u ctos y la efectivid a d
con q u e la cla s e gob ern a n te ejercía el p o d e r a p a rtir d el m a n ejo de
u n a r e lig ió n q u e n o p od ía d eja r im p á vid o a n a d ie.
L a con q u is ta y el p o s te r io r r eco n o cim ien to d e los ter r itor ios qu e
g en er a b a n la gra n d eza d e Ten och titlá n con s titu yer on los lím ite s de
la p r im er a exp a n s ión es p a ñ ola . Tal a s u n to era h a s ta cierto p u n to ló g i­
co: c a m in a r p or los ca m in os con ocid os . L a for m a ció n d el V irrein a to
d e la N u e va E s p a ñ a se lle v ó a ca b o s ob re u n ter r itor io qu e con ten ía
p u eb los y n a cion es cu yos la zos cu ltu ra les , a d es p ech o d e la va ried a d
d e len g u a s ex is ten tes com p a r tía n u n a n ota b le ca n tid a d d e e le m e n ­
tos com u n es .
M u jr p r on to se d es a tó la cu rios id a d p or d e ve la r los p roces os qu e
h a b ía n con fig u ra d o la im a g en y la es en cia d e form a s d e vid a d es con o­
cid a s y d ifer en tes . La n eces id a d ten ía , s in du d a, u n ob jetivo con cr e­
to: la eva n g eliza ción . Los fr a iles y m is io n er o s cris tia n os tu vier o n qu e
p en etr a r en el p en s a m ien to m á g ico r elig io s o d e los p u eb los q u e p re­
ten d ía n g a n a r a las garras d el in fiern o. Para ello tu vieron qu e a p ren d er
la len g u a n a tiva , con vivir con su s felig res es y recu pera r, a tra vés d e la
m em o r ia d e los a n cia n os res p eta b les , la h is toria y las id ea s q u e s os te­
n ía n e l m u n d o p r evio a la lle g a d a d e los p r im e r o s m od er n iza d or es .
Es p o r e llo qu e el n á h u a tl fu e im p u es to p o r los es p a ñ oles , a ca s o
con m a yo r én fa s is qu e los a zteca s , com o len g u a fra n ca . Los d iccio ­
n a rios y gra m á tica s d el id iom a p er m itie r o n la irru p ción d e los p r i­
m eros s erm on a rios y ca tecis m os d es tin a d os a la r ed en ció n d e la s
a lm a s . O tra s len gu a s m e r e cie r o n igu a l la b or: el m a ya , el q u ich é, el
p u rép ech a . L a r ecu p era ción d e la m e m oria lle va d a a ca b o p o r fra y
B ern a rd in o d e S ahagú n, fr a y Tor ib io d e B en a ven te, fr a y D ieg o d e
La n d a , fr a y J er ón im o d e M en d ieta , en tre otros , tu vo la e n o r m e ve n ­
ta ja d e con ta r con in for m a ción d e p r im er a m a n o.
La s ob i'a s s u rgid a s d u ra n te el s ig lo s ig u ien te, el x v i i , a ca b a ría n
p or con s titu ir s e en la liter a tu r a cr io lla qu e, a n s ios a d e ra íces , d es -
ca r a p ela r ía la cor teza q u e cu b rió los s u ces os d el p a s a d o. L a s ob ra s
d e Tb rq u em a d a , S igü en za y G ón gora , C h im a lp a in , A lva Ix tlilx ó ch itl
o Tfezozom oc cu b ren d ivers os a s p ectos d e la h is toria a n tigu a d e na-
hu as, toton a cos , ch ich im eca s , p u rép ech a s , h u a s tecos y n ica ra os qu e,
en a lg ú n p u n to d el tiem p o, en trela za ron a con teceres . L a p r im er a
ob ra q u e tra tó d e en g lob a rlos fu e la d e F ra n cis co J a vier C la vijero. Su
H is to ria a ntigua de M é?dco lle v ó a ca b o la p r im e r a in ter p r eta ción
s ob re el d es a r r ollo h is tórico d e su s s ocied a d es y colo có, d e p as ada, la
p r im er a p ied r a d e u na h is tor iog r a fía p r o p ia m en te m exica n a . L a r e i­
vin d ica ció n d el p a s a do in d íg en a lleva d o a ca b o p or es te a u tor ta m ­
b ién tu vo la virtu d de reforza r la in qu ietu d id eológ ica d e a q u éllos qu e
d es ea b a n lo g r a r la in d e p en d en c ia d e E spaña .
U n a v e z logra d a la em a n cip a ción p olítica , el p aís in ició el p roce­
so d e la em a n cip a ción econ óm ica . E l s iglo x ix s e con s titu yó, p or tanto,
en el en s a yo p erm a n en te d e con s tru ir u n a n a ción . A l s er a b ierta s las
a d u a n a s m ex ica n a s a tod o el m u n d o, los a u tores erra n tes con ocid os
com o “via je r o s ” in icia ron d es d e la in s p ección d e los recu rs os n a tu ra ­
les s u s cep tib les d e s er ex p lota d os h as ta la e n u m er a ció n d e la s ricu e-
za s a r q u eológ ica s y etn og rá fica s d e tod a s la s r eg io n es m exica n a s . La
crea ción d el M u s eo N a cio n a l y el A r c h ivo G en er a l a in s ta n cia s d e
Lu ca s A la m á n in ten ta ron p o n e r ord en y c o n cier to en r ela ció n con el
a cer vo q u e h a b ía n con s tru id o, d u ra n te la r e c ie n te C olon ia , la s d ive r ­
sas in s titu cio n es vir r ein a les . A l s a q u eo d e "a n tig ü ed a d es " — p ieza s
a r q u eológ ica s , cód ices p reh is p á n icos , ó le o s c o lo n ia le s o d o c u m e n ­
tos in éd ito s — p ron to se u n ió el d e m a ter ia les etn ográ ficos .
F u e u n a s u n to n o res u elto, qu e a la rgó la in es ta b ilid a d p olítica y
e c o n ó m ic a d el país. L os líd e r e s in s u r g en tes q u e g a n a ron la g u err a
lib erta ria n o s u p ieron cóm o p a s a r d e la n os ta lgia y exa lta ción d el in d io
m u erto a la reivin d ica ción y res a rcim ien to d el in d io vivo. Su exis ten ­
cia, d ecía n , ob s ta cu liza b a la in tegra ción d e la n a ción y el p rogres o de
la s ocied a d . E l p rob lem a s e h izo p res en te en los a b u nd a n tes leva n ta ­
m ien tos in d ígen a s . L a G u erra d e Castas en Yu ca tán , el leva n ta m ien to
d e la S ierra G ord a en Q u eréta ro, el d e las H u a stecas , el d e los ya qu is ,
m a yos y p á p a gos en S on ora y el d e la C osta C h ica d e G u errero, tod os
ellos p r evio s a la p rom u lga ción d e las L eyes d e R eform a p r om ovieron ,
en tre las elites ilu stradas, la im a g en d e u n in d io ‘'a n tin a cion a l”. E l en ­
can to d e la s gra n d eza s pasadas d e los in d ígen a s d eja ron d e s u rtir el m is ­
m o efecto q u e tu vieron d u ra n te las ú ltim a s d éca d a s d e la C olon ia .
E l es tu d io d e lo in d io s e tu vo qu e a b ord a r b a jo u n a óp tica d is ­
tin ta q u e p er m itier a c o n o cer la co n fo r m a ció n s ocia l y e l com p o r ta ­
m ien to d e los d iferen tes s ectores d e la s ocied a d . Fu e en ton ces cu a ndo,
retom á n d os e las teoría s s ob re la va ria b ilid a d d e las razas, se com en zó
a d eb a tir s ob re lo evid en te: el h ech o in cu es tion a b le d e qu e M éx ico era
u na s u m a d e gru p os étn icos d iferen tes . El es tu d io d e las len gu a s in d í­
gen as , tan im p u ls a d o p or los g ob iern os n ovoh is p a n os , r ecu p er ó sus
cá ted ra s e n la U n ivers id a d .
E n la s p r im era s es ta d ís tica s efectu a d a s en e l p a ís res a ltó la m a g­
n itu d d e lo q u e s e lla m ó "p r o b lem a in d ígen a ". La cu a n tifición d e h a ­
b ita n tes q u e d es con ocía n a l es p a ñ ol com o len g u a y la for m a en qu e
se d is trib u ía n en el ter r ito r io n a cion a l, p la n teó el quid d el a s u nto:
¿cóm o d e fin ir al in d io? A tr a vés d e los a rtícu los y ob ra s p u b lica d os
p or la S ocied a d M ex ica n a d e G eog ra fía y E s ta d ís tica — con s titu id a en
1833— p u ed e a p recia rs e el im p u ls o q u e tu vier o n los es tu d ios qu e,
d irig id os h a cia tóp icos h is tór icos y a n trop ológicos , p r eten d ier on con ­
tes ta r a la p regu n ta .
L a vis ió n d el p a s a d o s e b u s ca b a a fa n os a m en te a tra vés d el es tu ­
d io d e la s len gu a s , los cód ices , las crón ica s colon ia les y, n o ved o s a ­
m en te, a tr a vés d e las p r im er a s ex p lor a cion es a rq u eológ ica s d e los
gra n d es cen tr os cerem on ia les . C ierto es q u e las técn ica s y la s m e to ­
d olog ía s d eja b a n m u ch o q u e d es ea r y q u e la s in ter ven cion es , en m u ­
ch os cas os , p o co se d ifer en cia b a n d el s a qu eo. D e cu a lq u ier m o d o los
tra b a jos d e p ers on a jes c o m o G u iller m o D u p a ix en P a len q u e y Joh n
S tep h en s y F red ericlc C a th er w ood en la p en ín s u la d e Yu ca tá n , C hia-
pa s y G u a tem a la , o fr ec ier o n al m u n d o la s m a g n ificen cia s a r q u itec­
tón ica s d e la s a n tigu a s cu ltu ra s m exica n a s .
E n ta nto, las L e yes d e R efo r m a y el d es p ojo qu e s u frier on las
com u n id a d es in d ígen a s a m a n os d e los es p ecu la d ores d e tierra s, p ro­
vocó la p a ra d oja d e qu e e l Im p e r io m ex ica n o d e M a x im ilia n o r e ci­
b iera m ú ltip les a d h es ion es d e com u n id a d es in d ia s qu e s e exp res a ­
b a n lo m is m o a tra vés d e la s in q u ieta n tes y s is tem á tica s a ccion es d el
tigre de A lica — M a n u el L o za d a — en los a ltip la n os n a ya rita s , qu e en
la lea lta d h a s ta la m u er te qu e le otorgó el ca ciq u e d e la S ierra G ord a
q u ereta n a , Tom á s M ejía , a l em p era d or. La s m is m a s fu er on tom a d a s
com o u n a p ru eb a m á s d e su fa lta d e n a c io n a lis m o .5
E l g ra n leva n ta m ien to s u ced id o en los A lto s ch ia p a n ecos en 1868,
la r es is ten cia ya q u i d el le g en d a r io C a jem e (1 8 7 5 ) y la es p elu zn a n te
r ep r es ió n d e Tb m och ic (1 8 9 3 ) a h on d a ron el a b is m o q u e s ep a ra b a a
las com u n id a d es in d íg en a s d el res to d e los h a b ita n tes d el p a ís y a cre­
cen ta ron , c o m o nu nca, la s ep a ra ción ex is ten te en tr e los es tu d ios qu e
exa lta b a n la ra íz d e la n a cion a lid a d y el p r eju icio y rech a zo exis ten te
a n te com u n id a d es qu e h os tiliza b a n al E s ta d o y a n tep on ía n sus cos ­
tu m b res y tr a d icion es a l p r og r es o y b ien es ta r n a cion a l. N o d eb e p e r ­
d ers e d e vis ta , en es te s en tid o, el im p a cto q u e ten ía p or en ton ces el
d a r w in is m o s ocia l q u e a s egu ra b a la p er m a n en c ia d e la s í'azas m á s
ca p a cita d a s s ob re a q u élla s ca ren tes d e es p íritu y fa cu lta des .
A estas altu ras era e vid en te qu e el tr iu n fo d e los lib era les p u gn a ­
b a p o r la in s ta u ra ción d e u n E stado qu e im p u ls a ra la m od ern iza ción
d el país. Y si la s L eyes d e R eform a h a b ía n d es em p eñ a d o el p a p el d e
r o m p er con la s estru ctu ra s econ óm ica s d e la C olon ia , al p or fir is m o le
tocó lle va r a la prá ctica u n a p olítica a b ierta m en te d irigid a h a cia la a cti­
vid a d em p res a ria l p riva d a . La a celera d a con s tru cción d e lín ea s férrea s
d irig id a s h a cia p u ertos y fron ter a s d eja ron en cla ro la voca ció n qu e
ten d r ía el p r oyecto eco n ó m ico . L a m o d er n iza c ió n en fren tó, n u eva ­
m en te, la s estru ctu ras tra d icion a les in d ígen a s cu yo es p ectro s ob re la
m a yo r p a rte d e la p ob la ción ru ra l m exica n a era p a ten te. N o es m i p ro­
p ós ito ex ten d er m e s ob re la s ca ra cterís tica s d el p or firia to; b a s te p a ra
la p res en te exp os ición s eñ a la r qu e las d iferen cia s exis ten tes en tre u na
eco n o m ía p rod u ctora d e m a teria s p rim a s p a ra exp orta ción c o n vivie n ­
d o con rela cion es econ óm ica s a lta m en te tra d icion a les , exa cerb ó a n i­
veles d ra m á ticos los gra n d es p rob lem a s n a cion a les : la ten en cia d e la
tierra , el reza g o de la in d u s tria , la ed u ca ción , la s a lu b rida d, etcétera .

5 J ea n M eyer , Prob le m as cam pe s inos y rev ueltas a gra ria s (1821-1910), S ecreta ría d e E d u ca ció n
Pú b lica , (S ep S en ten ta s 80), M éx ico, 1973.
E n lo a ca d ém ico es el p or fir ia to, s in em b a rgo, u n a eta p a de
c o n s o lid a c ió n y d e d es a r r o llo d e in s titu cio n es cien tífica s . In clu s o
es cu a n d o s e in icia la in s titu cio n a liza c ió n d el q u eh a cer a r q u e o ló g i­
co en el p a ís y la s p rim era s ex p lor a cion es s u p ervis a d a s p o r el Estado.
N o d eb e p er d er s e d e vis ta , e n es te s en tid o, el gra n im p u ls o q u e tu vie­
ron, h a cia el fin d e s iglo, la s teoría s evolu cion is ta s d e la h is toria y la
ir r u p c ió n d e u n gra n n ú m e r o d e in ve s tig a cio n es a n tr o p o ló g ica s en
el m u n d o . E l d es a r r ollo d e la a n tr o p o m e tr ía y los es tu d ios com p a ­
r a tivos d e p ob la cio n es a b o r íg e n es d es em b o c ó en e x p e d ic io n e s cien ­
tífica s q u e b u s ca ron , c o n r e g la en m a n o, m e d ir los ín d ices cefá licos
y c o r p o r a les d e los g ru p os in d íg en a s d el p a ís . Tal a cción s ir vió, d e
p a s a d a , p a ra lle v a r a ca b o r e c o p ila c io n e s s ob re el h á b ita t, m od os
d e s u b s is ten cia , s is tem a s d e p a r en tes co y a s p ectos m ú ltip les d e la
vid a m a te r ia l d e la s c o m u n id a d es q u e m o tiva r o n u n c r e c ie n te in te ­
rés p o r a s p ectos e tn o g r á fic o s y qu e p r o p icia r o n , a la vez, d is cu s io­
n es te ó r ic a s refer id a s a la teo r ía e tn o lóg ica .
E s p r ec is a m e n te e n e l a ñ o d e 1910 — el d e l p r im e r c en ten a r io
d el in ic io d e la In d e p e n d e n c ia — cu a n d o, c o m o p a rte d e lo s fes te­
jos , s e c r e ó la E s cu ela In te r n a c io n a l d e A r q u e o lo g ía y E tn olog ía
A m e r ic a n a , m is m a qu e d ir ig ie r o n E d u a rd o S eler, G eor g e E n g erra n d
y A lfr e d Tozzer, y q u e a g r u p ó a p er s o n a jes c o m o L e o p o ld o B atres,
M a n u e l G a m io, N icolá s L e ó n 5^ Jesú s G a lin d o y V illa . E sta a p ertu ra
c ie n tífic a p r od u jo u n d e c is ivo im p u ls o a la a r q u eo lo g ía m ex ica n a .
G ra cia s a la a p lica ción d e u n c o n cep to b á s ico d e la g e o lo g ía fu e
c o m o s e lle va r o n a ca b o la s p r im er a s e x p lo r a c io n es q u e u tiliza ron
la n o c ió n d e es tra tig ra fía en la cu en ca d e M éx ic o y q u e p er m itió
s en ta r la s b a s es d e lo q u e s ería si; s e cue ncia cultural. E sto s ig n ificó el
e s ta b lec im ie n to , n i m á s n i m en os , d e los p r im e r o s p a r á m etr os cro­
n o ló g ico s .
N o p u ed e u n o m en os q u e a trib u ir a l ca rá cter n a cio n a l el h ech o
d e q u e la co n s o lid a ció n d e lo q u e s ería la E s cu ela M ex ica n a d e A n ­
tr o p o lo g ía s e h a ya p r o d u cid o en m e d io d el fr a g o r d e la s lu ch a s
r e vo lu cio n a r ia s . E sto e x p lic a q u e la c r ea ció n d el D ep a r ta m en to de
A r q u e o lo g ía y E tn o log ía d e la S ecreta ría d e A g r icu ltu r a y F om en to
se r e a liza r a e n 1917, y el q u e los ti'a b a jos d e ca m p o r ea liza d os en
T eo tih u a cá n p o r M a n u el G a m io s e p r o d u jer a n m ien tra s V en u s tia n o
C a rra n za d is p u ta b a el p o d e r con tra la s d iver s a s fa ccio n es q u e le til­
d a b a n d e ile g ítim o .
E l tra b a jo colectivo d ir ig id o p or G a m io p u b lica d o en 1922 con el
títu lo d e L a p ob la ción del v alle de Te otihuacán. E l m e d io en que se ha
d es arrollado. Su e v olu ción é tn ica y social. In icia tiv a s para p ro cu ra r su
m e jora m ie nto, con s titu yó u n verd a d ero s u ces o en el m u n d o a ca d é­
m ico. L a ra zón fu e su ca rá cter in tegra lis ta — a h ora le lla m a r ía m os
in te r d is cip lin a r io — q u e b ord a b a s ob re u n a r e g ió n h a b ita d a p or u n a
p ob la ción q u e h a b ía a tra ves a d o p or p r oces os fís icos y s ocia les d ive r ­
sos a tr a vés d e su h is toria . E l ú ltim o s u b títu lo, s in em b a rg o, s ig n ificó
la c a n cela ció n de p r o yecto s s im ila res en vir tu d d e las s evera s d ifi­
cu lta d es p olítica s q u e en fr e n tó la p rop u es ta d e r ep a rtir la tierra d e
los la tifu n d is ta s cerca n os a los ca m p es in os s in tierra .
E l tr iu n fo de la R evo lu ción p er m itió, p or lo m en os en e l d is cu r­
so, a cep ta r la con tin u id a d ex is ten te en tr e e l in d io v iv o y el in d io
m u erto. L a d is cu s ión se d io en ton ces en u n á m b ito n oved os o: la ed u ­
ca ción . P a n a cea d e la m od ern id a d , la ed u ca ció n s ería el veh ícu lo qu e
erra d ica ría la s d iferen cia s q u e h a cía n ir r eco n cilia b les los in teres es y
p er m itir ía , p o r fin, el s u r g im ien to d e u n a s ola p a tria . La cru za d a ed u ­
ca tiva s ig n ificó, en u na p r im er a in stan cia, la en s eñ a n za a u ltra n za d el
es p a ñ ol.
E n el ca so de la s cu ltu ra s d e los in d ios d el p a s a d o la s cos a s fu e­
ron m ejor. B u en a p a rte d e lo s tra b a jos e s tu vier o n en ca u za d os h a cia
a s p ectos teóricos com o fu e e l d e la m a n er a d e ab ordar, s is tem a tiza r
e in ter p r eta r los d atos ob ten id os en la s exp lora cion es . L os p rá cticos
s e r e fir ie r o n n o s ólo al r e fin a m ien to d e la s técn ica s p r o p ia m en te a r­
q u eo ló g ica s d e exca va ción y a n á lis is d e m a teria les ; la recon s tru cción
m a s iva d e lo s p r im er o s cen tr os c e r e m o n ia le s tu vo q u e con s tru ir,
lite r a lm e n te s ob re el ca m in o, los p a tr on es b á s icos d e la ta rea cu ya
e x p e r ie n c ia p er m itió c o n fig u r a r la r e g la m e n ta c ió n q u e p r e ten d er ía
n o r m a r e l q u eh a cer d e la r es ta u r a ción d e los m o n u m e n to s q u e con ­
fo r m a n la s gra n d eza s d e la s u rb es p r eh is p á n ica s .
E s b u e n o tr a er a cu en to el en to r n o p o lític o y s ocia l d el país. E l
d is cu rs o r e vo lu cio n a r io h a b ía log r a d o u n a m b ie n te p a r ticu la r m e n ­
te d ifíc il d e r ep r od u cir en n u es tros d ías : a q u él en q u e ca d a m e x i­
ca n o es ta b a lla m a d o y c o m p r o m e tid o con e l b ien e s ta r c o le c tivo . La
cru za d a con tr a el a n a lfa b etis m o, la r e ivin d ic a c ió n d e las m a s a s p o ­
p u la r es a tr a vés d e la s jo r n a d a s ed u ca tiva s y la a cep ta ción exa lta d a '
d e la ra íz in d íg en a d e n u es tra n a cio n a lid a d p r o vo c ó u n a ex p lo s ió n
cu ltu ra l in s ólita . La s a rtes p lá s tica s , la m ú s ica y la liter a tu r a e n tr e
otra s, m a r ca r on con u n s e llo in d e le b le la cu ltu ra m ex ica n a d e este
s iglo. L a a n tr o p o lo g ía y lo s tra b a jos efectu a d o s h a s ta e n to n ces cu m ­
p lie r o n u n p a p el d e s u m a im p or ta n cia : e l d e otorg a r a la s e lite s en
e l p o d e r la vis ió n d e u n p a ís h e te r o g é n e o , tr a d icio n a l y p r ofu n d a ­
m e n te o lvid a d o .
Fu e e l ca rd en is m o el q u e in s titu cion a lizó el q u eh a cer d e a n tro­
p ó lo g o s y a rqu eólogos . L os in d io s vivo s q u ed a r on al a m p a ro d el D e­
p a r ta m en to d e As u n tos In d íg en a s (p o s te r io r m e n te In s titu to N a cion a l
In d ig e n is ta ), los e s p len d o r es d e los in d io s m u er tos s er ía n es tu d ia ­
d os p o r el In s titu to N a cion a l d e A n tr o p o lo g ía e H is toria . La h is toria de
los lo g r o s y yer r o s d e a m b a s in s titu cion es n o d eb en , p o r ta n to, s er
a tis b a d a s d es d e u n a p er s p ec tiva qu e lo s a ís le d e su s liga s con e l Es­
ta do. Es p o r ello qu e te r m in o es te r ecu en to p a ra lelo en es te pu nto.
E l p r o ye c to d e n a ción s u rg id o d e la R evo lu ción y el ca rd en is m o su­
fr ió d ra m á ticos ca m b ios c o m o con s ecu en cia d el p r oyecto e co n ó m ico
s u rg id o con M a n u el Á v ila C a m a ch o y M ig u el A lem á n . E l a celera d o
p r oces o d e in d u s tria liza ción , e l c r ec im ie n to d em o g r á fico y la u rb a ­
n iza ció n m a s iva te r m in a r o n p o r b orra r la im a g en ru ra l q u e d is tin ­
gu ió al M éx ico d e la p rim era m ita d d el s iglo xx. El a va n ce logra d o p or
el ca p ita lis m o en el m u n d o y el a va s a lla n te p roces o d e la glob a liza -
ción eco n ó m ica , ha tra íd o con s ig o la n eces id a d d e a ctu a liza r lo s con ­
cep tos q u e d e fin e n la id en tid a d cu ltu ra l n o s ólo d e n u es tro p a ís si­
n o, in clu s o, d e con g lo m er a d o s s ocia les m á s h o m o g én eo s q u e los qu e
c o m p o n e n al M éx ico con tem p o r á n eo .
L a la b or d e la a n trop ología en lo g en er a l y d e la a rq u eología en lo
p a rticu la r su p u s o, en es te con texto, u n in u s ita d o in cr em en to en las
in ve s tig a cio n es y en los m o d o s d e a b ord a r e l es tu d io d el p a s a d o. La
ta rea fu e en verd a d a b ru m a d ora : n i m á s n i m en os qu e la recon s ­
tr u cció n d e la h is toria a n tig u a d el ter r ito r io q u e h o y se lla m a M éx ico.
A q u e llo s q u e h a b ía n in icia d o s em eja n te em p r es a com en za r o n p or
o r d en a r y d is crim in a r elem e n to s qu e p er m itier a n g en era liza cion es
vá lid a s .
A ca s o los m á s e vid en tes era n cu a tro: la p res en cia d e u n a trad i­
ción a lim en tic ia b a s ad a e n u n d es a rr ollo a g r ícola p a rticu lar, la p er­
m a n en cia d e a n tigu os e lem e n to s cu ltu ra les en los gru p os in d íg en a s
d e n u es tros días, la p er tin en c ia qu e gu a rd a b a n éstos con los s eñ a la ­
d os e n reg is tros h is tóricos y la a b u n d a n te p rod u cción cer á m ica qu e
p e r m a n e c ió en la s ru in a s d e los p ob la d os in d íg en a s . A p a r tir d e la
d is trib u ción d e estos ra s gos en el ter r ito r io n a cion a l se co m en zó a
h a b la r d e á rea s cu ltu rales . U n h ech o res u ltó evid en te: las reg ion es
n orteñ a s ca recía n , en b u en a m ed id a , d e la s con d icion es a m b ien ta les
req u erid a s p a ra el d es a rr ollo d e la a gricu ltu ra in ten s iva . L a b ú s q u e­
da d e la s fron tera s s ep ten tr io n a les qu e s ep a ra b a n a los gru p os a g ri­
cu ltores d e los qu e n o lo era n , d eter m in ó el lím ite s ep ten trion a l d e
M es oa m érica . H a cia el s u r el a s u n to fu e d is tin to p u es la fr on ter a se
es ta b leció a p a rtir d e ra s gos q u e d is crep a b a n d e u n a tr a d ición m á s o
m en os h om og én ea . Fu e el ca s o d e las cos ta s a tlá n tica s d e H on d u ra s
y N ica ra gu a , la s á ta le s ten ía n u n s a b or y u n a tr a d ición ca rib eñ a .
Fu e a p a rtir de la la b o r d e d ivers os in ves tig a d or es com o M ig u el
O tón d e M en d izá b a l, A lfr e d Kroeb er, H er b er t S p in d en y M a n u el G a m io
qu e Pa u l K ir ch o ff ela b oró su y a a cep ta d o y m il veces d is cu tid o con ­
cep to d e M es oa m érica en el a ñ o d e 1943. Fu e con ceb id a M es oa m érica
com o u n a s u p erá rea h a b ita d a p o r gru p os fu n d a m en ta lm en te a g ríco­
la s y s ed en ta rios qu e a lca n za ron u n a lto gra d o d e d es a rr ollo cu ltu ra l.
E stos gru p os se com u n ica ron a tr a vés d e len g u a s qu e, a p es a r d e la
d ivers id a d qu e llega ron a a lcanzar, tu vieron en su rem oto o r ig en tron ­
cos com u n es . Estas len g u a s se res trin g ieron , p o r otro la do, a u n ter r i­
torio qu e, a u n q u e va ria b le e n el tiem p o, n u n ca ex ced ió a u n a d em a r­
ca ción g eo g r á fica cla ra m en te loca liza d a .
L a d elim ita ción d e M es o a m ér ica efectu a d a p or K ir c h o ff se rea ­
lizó, b u e n o es s eñ a la rlo, a p a rtir d e las com a rca s d e los p u eb los p r e ­
s en tes en tiem p os d e la C on qu is ta . A l sur, e l lím ite ib a d e la d es em ­
b oca d u ra d el r ío M ota gu a e n H on d u ra s , h a s ta el G o lfo y la P en ín s u la
d e N ic o y a en C osta Rica . A l n o r te la lín ea im a g in a r ia cru za b a d es d e
el r ío P á n u co en la cos ta d el G o lfo d e M éx ico, al río S in a loa e n la d el
o céa n o P a cífico, b or d ea n d o tierra a d en tro la s m á rg en es d el r ío d e
S a n tia go. M es oa m érica n o cu b rió a tod o el ter r ito r io n a cion a l d e n u es ­
tros d ía s exten d ién d os e, s in em b a rgo, h a cia la tota lid a d d e G u a tem a ­
la, B elice, El S a lva d or y p a rte d e H on d u ra s y N ica ra gu a .
¿Q u é s e n eces ita b a p a ra s er m es o a m er ica n o ? A n tes q u e nada,
for m a r p a rte d e s ocied a d es es tru ctu ra d a s s ob re u n a eco n o m ía s u s ten ­
ta da e n el d es a rrollo in ten s ivo d e la a gricu ltu ra . E l c o m p le jo m a íz-
ch ile- frijol- ca la b a za p r o p ició u na te cn o lo g ía en foca d a h a cia el m ejo r
a p r o vec h a m ie n to d e s u elos q u e n o s ie m p r e fu e r o n los m e jo r e s y
q u e a b a rcó d es d e el e m p le o d e la s im p le coa h a s ta la fa b rica ción d e
in s ólita s y com p leja s h u erta s s ob re es p ejos d e a gu a : las chinam pas .
A s im is m o los p la tillos d er iva d o s d e es os p rod u ctos d es a rr olla ron
receta s q u e se p op u la riza ron en tr e tod a s la s r eg io n es m es oa m er ica -
nas y q u e r eq u ir ier on , c o m o p a rte in teg ra n te d e su fa b rica ción , qu e
el m a íz fu era , p or ejem p lo , p r evia m en te tra ta d o con ca l o cen iza . Las
b eb id a s n o s e r es tr in g ier on a los s im p les líq u id os d e ven e r o s y m a ­
n a n tia les , y s i el cu ltivo d e la ch ía p er m itió u n a s a lu d a b le a gu a fres ­
ca, el p u lq u e fa b rica d o con el a g u a m iel fer m en ta d o ob ten id o d el m a ­
gu ey, b r in d ó ex p erien cia s m á s in ten s a s .
L os p rod u ctos d e los ca m p os fu er on d is trib u id os , a su vez, en
gra n d es m erca d os qu e es tu vier o n orga n iza d os , com o en n u es tros días,
p or es p ecia lid a d es . P u eb los a g rícola s a l fin y a l cab o, d es a rrolla ron
tod o u n cu lto a la s d eid a d es q u e p rop icia b a n la h u m ed a d , la llu via y
la fer tilid a d d e la tierra ; la s im á g en es y a d voca cion es de Tlá loc, Q u et-
za lcóa tl y X ip e T o te e se en con tra ron , p or ello, m u y d ifu n d id a s .
P or otro la d o los tiempos d ed ica d os al b a rb ech o, s iem b ra y cos e­
cha d e la s via n d a s qu e s e con s u m ía n en la s m es a s d ía tras día, fu eron
d efin id os a p a rtir d e con cien zu d a s ob s erva cion es d e los m o vim ien tos
celes tes ; e llo p erm itió a ela b ora ción de u n ca len d a rio de 18 m es es d e
20 d ías m á s 5 a dicion a les , q u e s u m a n 365, m is m o qu e era com b in a d o
con u n s egu n d o ca len d a rio d e 260 jorn a d a s . A tra vés d e la a s ocia ción
d e los 20 s ign os y 13 n ú m eros con qu e era n om b ra d o cada a m a n ecer,
se h a cía q u e a m b os ca len d a rios coin cid iera n ca d a 52 años. Y así com o
en n u es tros a lm a n a q u es se id en tifica a los d om in g os y días fes tivos en
rela ción con fiestas religios a s y even tos s ocia les , los m es oa m erica n os
id en tifica r on con fa cilid a d los d ía s d ed ica d os a la celeb ra ción o al reco­
g im ien to. E l ca len d a rio tu vo otros u s os a ca s o m á s in d ivid u a liza d os :
otorga b a d es d e el n om b r e a ca d a n iñ o q u e n a cía en su rein a d o d e 24
h ora s y p res a gia b a , s egú n el s ign o y el s ím b olo qu e lo rigiera , d es tin os
im b u id os d e ven tu ra c d es ven tu ra .
L a te cn o lo g ía qu e p r ed o m in ó en la s a ctivid a d es efectu a d a s p or
los m es o a m er ica n o s se tu vo q u e res tr in g ir a los recu rs os ex is ten tes
en su en to r n o. H a y qu e r em a r ca r la in ex is ten cia d e b es tia s d e ca rga
y su r es tr in g id a ga m a de a n im a les d om és ticos (gu a jolote, p err o, c ier ­
ta e s p ecie d e a b eja s ). La ex p r es ión "a lo m o d e in d io ” ilu s tra m u y b ien
el es fu er zo q u e se tu vo qu e lle va r a ca b o en a ctivid a d es 1c o m o el
com er cio , la con s tru cción , la s iem b ra , el tra n s p orte, etc. Si extra p o­
la m os es ta a u s en cia a lo q u e s ig n ificó a la v e z en térm in os d e n u tri­
ción , n o p od em o s s in o r e c o n o c e r qu e el d es a rr ollo d e los p u eb los
m es oa m er ica n os fu e p rod u cto d e u n a a lim en ta ción b a s ad a en u n
m a gis tra l con ocim ien to y a p r o vech a m ien to d e su s recu rs os e n el cu a l
p r ed o m in a r o n los p rod u ctos veg eta les .
La s h er r a m ien ta s q u e s u s ten ta r on la s la b o r es cotid ia n a s fu e ­
ron en su m a yo r p a rte d e p ied r a a u n cu a n d o se lle g ó a u tiliza r, d e
m a n er a res trin gid a , el m eta l. E n a ctivid a d es com o la ca za y la gu err a
se d es a r r olla r on a rm a s c o m o las r en om b ra d a s esp a d a s d e p a lo con
h oja s d e ob s id ia n a o p ed er n a l en los b or d es — m a cu a hu itl— , a sí com o
las cerb a ta n a s con p r o yec tile s d e d u ro b a rro red on d ea d o. L os rop a jes
g u er r er os in clu yer o n u n a es p ecie d e a rm a d u ra a colch a d a d e a lg od ón
lla m a d a ich ca h u ip illi, a s í c o m o es cu d os qu e p o d ía n s er m a n ip u la d os
con d os m a n ija s . L a ex is te n cia d e ó r d en e s m ilita r es — c o m o las d e
los ca b a ller o s á gu ila s y tig r e s — ilu s tr a s ob re la n o b leza d e la a c tivi­
d a d g u er r er a orien ta d a , e n m u ch ís im a s oca s ion es , h a cia la b ú s qu ed a
d e v íc tim a s qu e, o fr ecid a s e n s a cr ificio , p r o p icia r a n la b e n e v o le n ­
cia d ivin a .
La s r elig io n es m es oa m er ica n a s e s tu vier o n rod ea d a s p or u na pa-
r a fer n a lia qu e d es ca n s a b a en la s n eces id a d es d e d ios es g en er os os y
vora ces . L os s a crificios d e a n im a les p eq u e ñ o s com o p err os o cod or­
n ices n o fu er o n s u ficien tes p a ra lo g r a r d on es d ivin os . E l s a crificio
h u m a n o revis tió, p or ello, for m a s p o c o p ia d os a s com o q u em a r viva s
a la s víctim a s en la h og u era o a b rir e n ca na l su s p ech os a fin d e con ­
ve r tir su s cora zon es en cá lid a s ofr en d a s p a lp ita n tes . O ca s ion a lm en ­
te el p e lle jo d el s a crifica d o p od ía s er cu id a d os a m en te d es p ren d id o d e
su cu er p o a fin de qu e u n s a cerd ote s e revis tiera , e n p os tr era da nza ,
d e u n a s egu n d a p iel c o m o el ca m p o e n p rim a vera . Los in d ivid u o s co ­
m u n es y cor rien tes n o es ca p a ron , p o r lo qu e p u d iera p en s a rs e, d el
a u tos a crificio. Las p u n ta s a fila d a s d e l m a g u ey s ir vier on p a ra h a cer
s a n gra r su s len gu a s , oreja s , p iern a s , b ra zos y órg a n os s exu a les a fin
d e q u e la s ora cion es tu vier a n el p es o in d is cu tib le d e la s a n gre.
O b via m en te los d ios es ex ig ier o n m ora d a s d ign a s d e su in ves ti­
du ra. L os tem p los m es oa m er ica n os se con s tru yeron , d e m a n era recu ­
rren te, s ob re p la ta form a s a la rga d a s q u e con form a b a n p la za s y p a tios
recta n gu la res . Estas p la ta form a s lle g a r o n a con s titu ir, en m u ch os ca ­
sos, p ir á m id e s a la s q u e s e a cced ía a tr a vés d e es ca lin a ta s . L a u tili­
za ció n d e es tu cos y d e p o lic r o m ía s c u b r ien d o su s recia s p a r ed es d e­
n ota b a n el es p len d o r o s o p o d e r ío d e lo s p u eb los y su s d eid a d es . L os
es p ecta cu la res ju egos d e p elota y sus ca n ch a s d ecorad a s con a n illos qu e
es p era b a n el paso fortu ito d e u n a es fera m a ciza d e h u le d es em p eñ a ­
ron, co m o m u y p rob a b lem en te lo s iga n h a cien d o h o y día, u n p od er o ­
so ca ta liza d or d e p res ion es s ocia les a los q u e los d irig en tes in d ígen a s
otorga ron la d ign id a d de u n cer em o n ia l im b u id o d e religios id a d .
P a rte m ed u la r d e es tos p u eb los fu e el m a n ten im ien to d e su s tra ­
d icion es . L a m e m o r ia c o le c tiva fu e p or e llo ca p tu ra d a y rep rod u cid a
p a ra la p os terid a d a tr a vés d e cód ices d e p a p el d e a m a te o p iel de
cier vo, ver d a d er os lib ros d e p in tu ra s qu e, d ob la d os com o b iom b os ,
gu a rd a b a n e n sus s u p er ficies d es p lega d a s la vis ió n h is tórica , el en ­
torn o g e o g r á fic o y la eco n o m ía cotid ia n a in m orta liza d a en a n a les, en
m a p a s , e n ca tá logos y regis tros . L os g u a ris m os in d is p en s a b les para
lle va r la s cu en ta s qu e el tie m p o y la a d m in is tra ción req u ería n , se es­
ta b lecier on con s ign os q u e d en ota b a n n ú m er o s cu yo va lo r rela tivo
es tu vo d a d o p or la p os ición e n q u e fu era n coloca d os .
L a v id a cotid ia n a es tu vo regid a , q u ien lo d ijera , p or m u ch a s de
n u es tra s p reocu p a cion es a ctu a les . As í, el con cep to d e b e lle za es tu vo
d efin id o p o r los d icta d os d e la m od a . L os d is eñ os m á s com u n es y
s olicita d os r eq u ir ier on la u tiliza ción r ecu r r en te d e tela s d e a lgod ón
em p lea d a s ta n to en los ves tid o s com p letos d e u n a s ola p ieza d e los
g u er r er os d e a lcu rn ia , c o m o e n los rop a jes d e la in m en s a m a yo r ía de
la s m u jeres , q u ien es les a g r eg a r on m a yo r vis tos id a d a tra vés d e a d or­
n os q u e r e q u er ía n p elos d e co n e jo o p lu m a s d e a ves. L os a cces orios
recu r r en tes fu eron los tu rb a n tes p a ra el ca b ello, los b ezotes , la s n a ri­
gu era s, la s orejera s y los p en d ien tes d e p ied ra s fina s, cu yos b r illo s y
es p len d o r es era n va n id os a m en te con tem p la d o s gra cia s a los p rod u c­
tos o fr ec id o s p o r la lú d ica in d u s tria d e los es p ejos d e p irita .
El fin d e la ex is ten cia s ign ifica b a , p a ra los m es oa m er ica n os ,
u n ú ltim o v ia je a tr a vés d e va r io s u ltra m u n d os . Pa ra e llo s e p rep a ­
ra b a n e n v id a fo r ta le c ie n d o su m e m o r ia y su es p íritu , d eleitá n d o s e
con la s b eb id a s d el ca ca o, p u r ifica n d o su s cu er p os en los b a ñ os de
va p o r y c u m p lien d o con lo s ritu a les q u e a s egu ra b a n el rep os o d e sus
a n ces tr os .
L os ra s gos cu ltu ra les a q u í es b oza d os p or u n p in cel d e colorid os
ton os s on, s in em b a rgo, a p en a s u n com p en d io d e im á gen es q u e m u es ­
tra n p er o n o exp lica n la p rofu n d id a d d e n u m eros a s s ocied a d es cu ya
vita lid a d y d in a m is m o fu e a b ru p ta m en te tru n ca d o p or la con qu is ta
es p a ñ ola . La h is toria de M es o a m ér iea n o fu e s iem p r e la s ín tes is qu e
se h a m os tra d o. Fu e con fig u r a d a a lo la r g o d e u n tiem p o y es p a cio
qu e los a r q u eólo gos h em o s es tru ctu ra d o a tr a vés d e h o r izo n tes y
r egion es . E l con cep to d e M es o a m ér ica fu e d efin id o, m á s q u e nada,
com o u n a h er ra m ien ta p a ra en ten d er su co m p lejid a d cu ltu ra l, s eñ a ­
la d a c o m o u n con ju n to d e tr a d icion es com u n es qu e fu er on con fig u ­
ra da s y d ifu n d id a s en e l á m b ito ter r ito r ia l m en cion a d o.
E l p od eros o tr on co m e s o a m er ica n o tie n e su o r ig en e n va ria s
ra íces , y ca d a u na n os con d u ce a es cen a rios y tiem p os d istin tos . Su
va s to te r r ito r io h a s id o tr a d icio n a lm en te d ivid id o en s eis reg ion es
qu e con ju n ta n u n id a d es g eog rá fica s va ria d a s : la ver tien te d el G olfo d e
M éx ico, los va lles y a ltip la n os cen tra les , el á r ea oa x a q u eñ a , la zon a
m a ya q u e in clu ye a la p en ín s u la d e Yu ca tá n y el S u reste, los territo­
rios occid en ta les y la com a r ca n om b ra d a c o m o “exp a n s ión n o r teñ a ”.6
La s ca u s a s d e esta cla s ifica ción ra d ica ron en el h ech o d e qu e ca d a
u n id a d g eo g r á fica con ju n ta b a gru p os q u e p res en ta ron u n a rela tiva
h o m o g e n e id a d en tre sí. N o ob s ta n te, es ta ca ra cteriza ción h a r e ves ti­
do for m a s d is tinta s a tr a vés d el tiem p o.
Y a s í c o m o M e s o a m é r ic a h a s id o d ivid id a e s p a c ia lm e n te p a ra
fa cilita r la c a r a c:er iza ció n d e ca d a u n a d e s u s reg ion es , a s im is m o el
es tu d io d e la tem p o r a lid a d d e ca d a u n a h a s id o d elim ita d a en g ra n ­
d es b lo q u e s d e tiem p o d es ign a d os com o "h orizon tes ". E l horizonte
p u ed e s er d efin id o com o u n a a b s tra cción d eb id a a la o cu rren cia sis­
tem á tica d e ra sgos e s p ec ífico s d e es tilo o m a n u fa ctu ra d e m a teria les
a r q u eo ló g ico s — p r in cip a lm en te, a u n qu e n o s ólo, c er á m ic o s — en u na
r eg ión d ad a . A la vez, los h o r izo n tes s on eta p a s d e d es a rr ollo h is tóri­
co d u ra n te los cu a les p r eva lecen , en d eter m in a d a s áreas, form a s e c o ­
n óm ica s y s ocia les es p ecífica s .
L os h orizon tes em p lea d o s p or los es tu d ios os d e M es o a m ér ica
s on b á s ica m en te cu a tro, es ta b lecid os s ecu en cia lm en te a p a rtir d el
even to r evo lu cio n a r io p o r excelen cia : el d es cu b r im ien to d e la a g ri­
cu ltu ra . H a jq a s im is m o, cierta d is cu s ión en torn o a la ex is ten cia d e
u n q u in to q u e a b a rca ría ju s ta m en te el p er io d o p r evio a la d om es ti­
ca ción d e las plantas. S in em b a rgo, en es te la p s o, n om b r a d o in d is ­
tin ta m en te com o horiz on te p re ce rá m ico o etapa lírica ,7 n o ex is ten la s

E l té r m in o p r eten d e rem a r ca r u n a r e g ió n lim ítr o fe va r ia b le en el tie m p o y e n el es p a cio


h a cia la cu a l s e exten d ier on ra s g os m es o a m er ica n o s . L a ex p a n s ió n o la con tr a cció n d e los
e le m e n to s m es o a m er ica n o s — es to es, d er iva d o s d e p u eb lo s a g r íco la s — , d ep en d ier o n ta n to
d e co n d icio n e s clim á tica s c o m o s ociop olítica s .
7 J os é L u is L o r en zo , "La eta p a lír ica en M éx ico", B ole tín ín a h , n ú m . 12, 3a. ép oca , in a h , M é x i­
co, 1987, p p . 16-20.
c o n d ic io n e s b á s ica s qu e h a c e n d e M e s o a m é r ic a u n a u n id a d cu ltu ­
ral. A los h o r izo n te s a cep ta d os s e les ha n o m b r a d o con los té r m in o s
d e horiz on te A p íc o la incipie nte , horiz on te Fon- nativo, horizonte C lás ico
y horiz on te Pos clás ico. A l F o r m a tivo y al P os clá s ico se les s u b d ivid ió
a d em á s e n tem p ra n o, m ed io y ta rd ío; al C lá s ico ú n ica m en te en te m ­
p ra n o y ta rd ío.
L a d is cu s ión s ob re c óm o n om b ra r a los gra n d es p eriod os d e tie m ­
p o n o h a s id o s en cilla . La r a zó n d e ello se d eb e a qu e los p a rá m etros
qu e d e fin e n ca d a h or izon te ca m b ia n s egú n el en fo q u e qu e se q u ier a
d a r a l p r o b lem a . D es d e la a p a r ició n d el fa m os o tra b a jo d e L e w is H .
M or g a n e n e l q u e ha es ta b lecid o los es ta d ios b á s icos d e la c iviliza ció n
occid en ta l co m o s alv ajis mo, b a rb a rie y civ iliz a ción , h a cos ta d o tra b a jo
y es tu d io a cep ta r qu e n o tod o el d es a rr ollo h u m a n o s igu e u n ca m in o
ú n ico. La s p er io d ifica cio n es p rop u es ta s p a ra M es oa m érica , d e cu a l­
q u ier m od o, n o h a n p od id o elu d ir el es ta b lecim ien to d e p er iod os qu e
se s u ced en e n e l tiem p o. L os cr iter ios u tiliza d os en la d efin ició n de
los gra n d es h o r izo n tes o fr e c ie r o n m a tices d ivers os . La cla s ifica ción
qu e p rop u s o P ed ro A r m illa s ,8 p o r ejem p lo , se b a s ó en la s d os gra n ­
d es r e vo lu c io n e s s eñ a la d a s p o r V ere G ord on C h ild e: la a g rícola y la
u rb a na . M es o a m é r ic a h a b ría cru za d o, en es te s en tid o, u n p er io d o
p rea g rícola , otro a grícola y fin a lm en te, otro d om in a d o p or las gra n ­
d es u rb es . Pa ra otros a u tores el even to q u e d eter m in ó cad a p er io d o
es trib a en la es tru ctu ra econ óm ica - s ocia l q u e p r ed o m in ó en ca d a
u n o d e ellos . E s a s í qu e p a ra W illia m S a n d ers y B a rb a ra P rice los cu a ­
tro n ive le s p r ed om in a n tes s ería n las b an da s , la s trib u s, los s eñ oríos
y los es ta d os teocr á ticos .9 P u ed e d ecirs e, s in em b a rg o, qu e la p er io-
d ifica ció n m á s a cep ta d a — la s eñ a la d a en el p á rra fo a n ter io r — es la
p rop u es ta p o r R om á n P iñ a C h a n en 1960.10
A v u e lo d e p á ja ro p u ed e d ecirs e q u e el p r im e r o d e los h o r izo n ­
tes — e l A g r íc o la in c ip ie n te — es el qu e a b a rca el m a yo r es p a cio en el
tiem p o. E n é l se lleva r o n a ca b o los tozu d os p roces os qu e p e r m itie ­
ron e l es ta b lecim ien to de la a gricu ltu ra c o m o la a ctivid a d p rin cip a l
d e M es o a m ér ica . Los h a lla zgos efectu a d os en com a rca s com o Tfehua-

fi P ed ro A r m illa s , C ron ología y pe riod iñ ca ción en la his toria de A m é rica pre colom b in a , S ocied a d
d e A lu m n o s d e la E s cu ela N a cio n a l d e A n tr o p o lo g ía e H is toria , M éx ic o, 1957.
9 W illia m T. S a n d er s y B arb ara P rice, M e s oa m é rica . Th e E v o lu tio n o f a C iv iliz á tion , R a n d om
H ou s e, N u e v a York, 1968.
10 R om á n P iñ a C h a n , M e s oam é rica, in a h , M éx ic o, 1960.
cá n , en Pu eb la , el s u res te d e lá m a u lip a s y el va lle d e O a xa ca in d ica n
q u e los con tin g en tes h u m a n os qu e p ob la r on esta p a rte d el c o n d é ­
n en te h a b ía n es ta b lecid o ya u n a r ela ció n es trech a con el m e d io en el
qu e h a b ita b a n . L os h a lla zg os efectu a d os e n G u ilá N a q u itz (O a x a ca )
u b ica ron la exis ten cia d e u n a es p ecie d e ca la b a za cu ltiva d a en tre el
8750 y el 7840 a.C. La s e vid en cia s in d ica n , p or otro la d o, q u e e l m a íz
fu e d om es tica d o en tre el 4800 y el 3500 a .C .11 El c o m p le jo m a íz- fri-
jol- ca la b a za - ch ile era, p a ra el 3000 a.C ., u n a b u en a ra zón p ara q u e el
h o m b r e se d ecid iera p or la s ed en ta r iza ción y el es ta b lecim ien to d e
la s p r im er a s a ld ea s a grícola s .
E s in d u d a b le q u e e l h o m b r e qu e lle v ó a ca b o el p roces o d e d o­
m es tica ció n d e p la n ta s tu vo u n a ca p a cid a d ú n ica d e a d a p ta ción a n te
la s circu n s ta n cia s q u e en fr en tó . Fu e e x c elen te ca za d or cu a n d o ésta
fu e su a lter n a tiva cas i ú n ica . El d es a rr ollo d e la r eco lecció n , p or otro
la d o, le en tr en ó p a ra la vid a s ed en ta ria . L a es ta b ilid a d qu e le p ro­
p o r cio n ó u n m ed io a m b ien te g en er os o le d io la op ortu n id a d , a la vez,
d e tr a n s for m a r u n a vid a s im p le en otra m á s com p leja .
L a d ive r s ific a c ió n d e p la n ta s cu ltiva d a s y los c o n o c im ien to s
q u e s ob r e e l m ed io s e h a b ía n tr a n s m itid o d e u n a g e n er a ció n a otra ,
p e r m itió a l h om b re d ife r e n c ia r los d ivers os u s os d e la flora . La fa b ri­
ca ción d e fibras, la u tiliza ció n d e colora n tes , el e m p le o d e a lu cin ó-
gen os , la cu ra de en fer m ed a d es , el s en s ib le in cr em en to en la ca lid a d
a lim en tic ia y su im p a cto en el d es a rr ollo d e la s ca p a cid a d es fís ica s e
in telectu a les nos in d ica n , s in du da, u n a s cen s o con s ta n te y fír m e d e
la h er b o la r ia com o u n m eca n is m o d e s o b r eviven cia y civiliza ción .
H a y q u e señalar, s in em b a rgo, qu e el a s cen s o d e u n a eta p a a otra n o
fu e ta ja n te y qu e d e n in g ú n m od o s ig n ificó el o lvid o d e form a s de
s u b s is ten cia . E l h om b r e r e co lecto r n o d es d eñ ó ja m á s la im p orta n cia
d e la ca cería , com o n o lo h izo ta m p oco e l a g ricu ltor o el p es ca d or. Su
eco n o m ía , en tod o ca s o, fu e e n r iq u ecién d o s e con n u evos m eca n is ­
m os d e a p rop ia ción d e la n a tu ra leza . Fu e u na la rga h is toria , d es co­
n ocid a p a ra n os otros e n m u ch a s d e su s p r oeza s y su s d es en la ces , y
d e ella s u rg ieron las com u n id a d es q u e d a ría n p ers on a lid a d y ca rá c­
te r al m os a ico cu ltu ra l d e M es oa m érica .

11 K en t F la n n er y, N aq u itz G u ilá : A rch a ic F om g in g a n d E a rly A g ricu ltu re in O axaca, M é xico,


A c a d e m ic Press , N u eva York , 1986; R ich a r d F la n n er y, “A S u m m a r y o f th e S u b s is ten ce", en
Th e P re his tory ofTkh u a ca n V alley , vol. 1, D . S. B yers (e d .), U n iver s ity o f Texa s Press , Au stin ,
1967, p p . 290-309.
Es a tra vés d e los s ig u ien tes h o r izo n tes cu a n d o se s u ced en los
a c o n tecim ien to s qu e d efin ir á n cla ra m en te el p er fil cu ltu ra l d e la re­
gión . E l F o rm a tiv o s e con o ce com o el p er io d o en qu e los h om b r es se
a g ru p a ron e n u n id a d es s ocia les con ocid a s co m o a ldeas, m is m a s qu e
tr a n s form a ron su eco n o m ía d e m a n era d eter m in a n te a p a rtir d e la
d ive r s ific a c ió n d e la a gricu ltu ra . S e a cep ta q u e el F orm a tivo a b a rcó
el es p a c io d e tiem p o c o m p r e n d id o e n tr e el 2400 a.C . y el a ñ o u n o
d e n u es tra e r a .12 E l es tu d io d el F orm a tivo h a ocu p a d o los in s om n ios de
n u m er os os in ves tiga d ores . E llo s e ex p lica en vir tu d d e los extra ord i­
n a rios ca m b ios qu e d eb ier on s u frir vu ln er a b les gru p os d e ca za d ores
y r eco le cto r es p a ra con ver tir s e en a ld ea s d e la s qu e s u rg ieron com ­
p leja s for m a s d e o r g a n iza ción s ocia l y q u e a lca n za ron , p or es ta vía,
la s oñ a d a con s olid a ción en la p r od u cción d e exced en tes , lla ve in d is ­
p en s a b le al tie m p o lib re q u e p er m itió el d es a rr ollo y for ta lecim ien to
d e in s titu cio n es p od eros a s co m o la r elig ió n , la tecn ología , la cien cia
y la s tr a d icio n es cu ltu ra les p rop ia s .
TV a d icion a lm en te se h a a cep ta d o al d es a rr ollo a lca n za d o p o r los
o lm eca s (1200- 300 a .C .) c o m o el even to qu e res u m e, en su c o m p le ji­
dad, e l es ta b lecim ien to d e ra s gos qu e p erd u ra rá n en el es p ectr o cu l­
tu ral m es o a m er ica n o . E n tre és tos p od em o s s eñ a la r la ela b or a ción de
es tela s y a lta res y la colo ca ció n d e ofr en d a s a sus p ies ; la es cu ltu ra
m o n u m en ta l y el ta lla d o en ja d e; los a tla n tes , los s a rcófa gos d e p ie­
dra, los p is os d e m os a ico en terra d os , los es p ejos cón cavos, las p la ta for­
m a s con s tru id a s s ob re terra za s , los m o n tícu lo s d e tierra , la s ciu d a d es
a lin ea d a s a s tr on óm ica m en te con la id ea d e regis tra r fech a s im p o r ­
ta n tes m e d ia n te u n ca len d a rio.
E l d e c live d e esta cu ltu ra n o p u ed e s er tom a d o com o u n s u ces o
olvid a d o. D e h ech o el e s p len d o r qu e s e v iv e en casi todas la s r e g io ­
n es m es o a m er ica n a s en el F orm a tiv o s u p e rio r es res u lta d o d e la in ce ­
s a n te con s tr u cción de cen tr os cer em on ia les , r e flejo d el cr ecien te
in cr em e n to d em o g r á fico p r o vo ca d o p or el éx ito d e efic ien tes s is te­
m a s a g r ícola s com o el ter r a cea d o y la ir r ig a ció n . L a p r o d u cció n de
ex ced en tes es tim u ló, a s im is m o, el in ter ca m b io d e b ien es y e l b e n e ­
ficio d ir ecto d e la s cla s es d ir ig en tes qu e e x ten d ier o n su con tr ol a p a r­
tir d e s ofis tica d os m eca n is m o s d eriva d os d e la r elig ió n y la m a gia .

12 Para a lg u n os a u tores, y es to va ría s eg ú n la región q u e es tu d ien , el fin d el F orm a tiv o s e ex tien ­


d e u n a o d os cen tu ria s más, y a en n u es tra era.
Esto es, ca s i los m is m os m eca n is m os em p lea d o s p or los ol m eca s para
en r a iza r a p rofu n d id a d su e co n o m ía y cu ltu ra .
L os cen tros cer e m o n ia le s se er ig ier on , ca s i s iem p re, con el con ­
cu rs o d e va rios p ob la d os q u e les recon ocier on com o los s itios d es tin a ­
dos al cu lto d e sus d ios es. La s estru ctu ra s cerem on ia les con figu ra d a s a
p a rtir d e b a s a m en tos p ir a m id a les d e ta m a ñ os d ivers os se d is tr ib u ye­
ron a lr ed ed o r d e p a tios y p la za s . E n su s in m ed ia cio n es se u b ica ron ,
a la vez, los p a la cios d e la s cla s es d irigen tes . A s í, los b a s a m en tos y sus
tem p los se en con tra ron ín tim a m en te rela cion a d os con la r elig ión y el
s a cerd ocio. El cu lto se d ir ig ió h a cia las d eid a d es q u e con trola b a n la llu ­
via, la fertilid a d , la m u erte y la exis ten cia p os ter ior a ésta. E l d es a rro­
llo d e la s a rtes com o la es cu ltu ra , la p in tu ra , la a rqu itectu ra , la d an za
y la m ú s ica , fu eron d e la m a n o con los a va n ces logra d os p or los a s tró­
n om os , los in gen ieros y los m a tem á ticos , gra cia s a los cu a les s e p u d o
es ta b lecer con rigor el ca len d a rio, la n u m er a ción y la e s critura glífica.
S on m u ch os los ejem p lo s qu e p u ed en ilu s tra r es te m om en to. E n ­
tre los m á s s ob res a lien tes s e en cu en tra el d e Iza p a , en la costa chiapa -
neca, q u e lle g ó a con ten er p oco m á s d e 80 m on tícu los en los qu e, has ta
a hora , se h a n en con tra d o 89 estela s , 61 a lta res y 71 m o n u m en tos d e
p ied ra .13 E l p ecu lia r es tilo p la s m a d o en los d is eñ os la b ra d os en la p ie ­
dra s e e x ten d ió h a cia otros lu g a res com o B ilb a o, E l B aúl, A b a j Tá ka lik
y S anta L u cía C otzu m a lh u a p a (en G u a tem a la ), con s titu yen el a n te­
c e d e n te d ir ecto d el q u e lo s m a ya s d es a r r o lla r o n en el tie m p o q u e
te r m in ó p o r erigirs e en el gra n C lás ico m es oa m er ica n o. O tros a s enta ­
m ien tos qu e s u rgieron en esta eta p a logra ron tra s cen d er a eta p as m á s
com p leja s . E ste fu e el cas o d e los gra n d es cen tros d el P etén g u a tem a l­
teco com o Tik a l y U a xa ctú n y su gra n u rb e d el a ltipla n o: Ka m in a lju yú .14
L a in flu en cia o lm eca se d ejó s en tir ta m b ién en d ivers a s reg ion es
oa xa q u eñ a s com o San Jos é M og ote, M on te N eg r o , P ied ra Para da , L a ­
gu n a Z op e, D a in zú y, s ob re tod o, en los p r im e r o s tiem p o s d e M on te
A lb á n .15 L o m is m o p u ed e d ecirs e d e las p od eros a s a ldea s es ta b lecid a s

13 G a reth L o w e , Th om a s A. L ee y E d u a rd o M a rtín ez, "Iza p a : A n In tr od u ctio n to th e Ru ins a n d


M on u m en ts ", Papers o f the N e w W orld A rch a e oíogica l F ou n d a tio n , n ú m . 31, B rig h a m You n g
IJ n iver s ity Press , Prn vo, Tlfa h, 19B?,
14 L ee A . Rars ons , Th e O rigin s o fM a y a A rt: M on u m e n ta l Stone S culp ture o f K am in álju y ú, G ua te ­
m a la a n d the Southe rn P a cific C oas t, D u m b a rto u O aks, W a s h in g ton , 1986.
15 K en t V. F la n n er y, “T h e O lm e c a n d th e V a lley o fO a x a c a : a M o d e l fo r In te r e g io n a l In ter a ctio n
in F o r m a tive Tim es ", e n D u m b a rto n O aks C onfe rence on the O lm e cs , ed . p o r E. B en s on , lY-u stees
tor H a r va r d U n iver s ity, W a s h in gton , 1968, p p. 79-11(1.
en el cen tr o y s u r d e V era cru z, en la c o n fo r m a ció n d e lo q u e p os te­
r io r m e n te s e co n o c er á c o m o cu ltu ra R em o ja d a s ,1
1
*6 y la s d e a q u ella s
u b icad a s en ter r itor ios cerca n os a la s H u a s teca s , en d on d e s u rgir ía el
gra n c en tr o d e Tá n ca h u itz. C o m o se p u ed e d ilu cid a r el F or m a tivo su ­
p erior fu e u n a eta p a en q u e b u en a p a rte d e los p u eb los logra ron en co n ­
trar los e lem en to s qu e les p er m itier o n con ju n ta r u n d es a rrollo n u n ca
a n tes vis to e n M es oa m érica .
E l A ltip la n o C en tra l n o fu e a jen o a es te flor ecim ien to colectivo. El
s itio q u e rep res en ta sin lu g a r a du das al F orm a tivo m ed io es Tla tilco,
lu gar en el q u e las ex p lora cion es d eja ron al d es cu b ierto u na extra ord i­
n aria m a g n ificen cia en torn o a sus ritu a les fu n era rios . E n virtu d d e qu e
las ofr en d a s d ep os ita d a s a su s m u ertos rep res en ta n , com o en p ocos lu ­
ga res, u n a p la s ticid a d ú n ica en su s crea cion es cerá m ica s —ju g a d or es
d e p elota , m ú s icos , b a ilarin a s, acrób atas, p erros , a ves y m á s ca ra s — se
ha in fer id o q u e las m is m a s s on la s rep res en ta cion es d e com u n id a d es
regid a s p o r u n p od eros o es tra to m á gico qu e era gob ern a d o a p len itu d
p or b ru jo s — ch a m a n es — q u e con ju ra b a n la s es trid en cia s d e la n a tu ­
ra leza a tr a vés d e u n com p lica d o cerem on ia l. L os d is eñ os —b os q u ejos
s im b ólicos o a b s tra ctos d e m a n ch a s , ga rra s , co lm illo s y ceja s d el ja ­
gu a r— y form a s —las típ ica s cara s d e n iñ os — refleja n , p or otro la do, el
im p a cto d e la cu ltu ra olm eca , la cu al se h a q u er id o exp lica r en fu n ción
d e q u e es ta tr a d ición p en etró a tra vés d e las tierra s b a jas d e P u eb la y
M or elos a lo la rgo de sitios com o C h a lca tzin go, A tlih u a ya n y G u a lu p ita
en M orelos , y M oyotzin g o y La s B ocas en P u eb la .17 El F orm a tivo s u p e­
rior se m os tró p os ter ior m en te en el A ltip la n o, com o en otros lu ga res,
con el s u r g im ien to d e los p r im e r o s cen tros cer em on ia les : Tla p a coya ,
C u icu ilco, C h im a lh u a cá n y los p rim er os tie m p o s d e T eotih u a cá n .18
D e c ir Teotih u a cá n es m a rca r el m o m en to en q u e M es o a m ér ica
a rrib a al h o r izo n te C lás ico. L a s ocied a d con s tru id a con el con cu rs o d e

11 F. D ru cker, T h e C e tro de las M esa s O ffe rin g o fja d e an d oth e r M ate ria ls , S m ith s on ia n In s titu te,
(B u rea u o f A m e r ic a n E th n ology,, B u lletin 157), W a s h in gton , 1955.
17 D a vid G rove, "C h a lca tzin g o a n d its O lm e c C on ex tion ", e n R e g io n a l Pers pe ctivas o n the O lm e c,
ed . p o r R. S h a rer y D . G ro ve, U n iv e r s ity o f C a m b r id g e Pres s , C a m b rid ge, 1989, p p . 122-147;
P a u lT o ls to y y L u ois e I. Paradis, “E a r ly a n d M id d le P recla s s ic C u ltu re in th e B asin o f M éx ic o ”,
e n C on trib u tio n s o f the U niv e rs ity o f C a lifo rn ia A rcha e olo gica l Re s e arch F a cililii 11. U n iver s ity
o f C a lifo r n ia Pres s , p p . 7-25.
18 W illia m S a n d ers , .1. Pa rs on a y R. S ta nley', Th e B as in o f M é xico, A ca d em ic Press , N u e va York,
1979; G ris eld a S a rm ien to, “La c r ea ció n d e los p rim eros cen tr os d e p od er", en H is to ria antigua
de M é xico. E l M é xico antiguo, sus áre as culturales , los oríge ne s y e l horizonte Preclás ico, coord . p or
L in d a M a n za n illa y L eon a rd o L ó p e z Lu ja n , Por rú a / u N AM / lN AH , M éx ico, p p. 247-277.
con tin g en tes res p eta b les d e p ob la ció n es ya d e u na com p lejid a d d es ­
lu m b ra n te. N o ten em os m á s a n te n osotros a la s a ld eas qu e con trola b a n
a p en a s los territorios n eces a rios pa ra su s u b sisten cia , ni ta m p oco a los
ch a m a n es cu ya in flu en cia y p res tigio n o tra s cen d ía n los lím ites d e u na
com a rca . L a u rb e teotih u a ca n a fu e, en sí m is m a , u n s is tem a com p lica ­
d o qu e req u ería para su m a n ten im ien to d e u n a estru ctu ra econ óm ica ,
p olítica , s ocia l y cu ltu ral qu e reb a sa b a su p rop io á m b ito. S on m ú ltip les
la s h ip ótes is q u e q u ier en ex p lica r el fe n ó m e n o qu e p er m itió el gra n
d es a r r ollo teotih u a ca n o. A lg u n o s lo ju s tifica n a p a rtir d e s eñ a la r qu e
el m ó v il q u e d io s u s ten to a la m a g n ific e n c ia d e su s te m p lo s y p a la ­
cios era la religión . Es evid en te qu e la p r efer en cia ten ía h on d a s ra íces
econ óm ica s . La s fa vor a b les con d icio n es d el va lle — exis ten cia d e v e ­
n eros y tier r a fé r til— p e r m itie r o n el d es a rr ollo d e u n a a gricu ltu ra in ­
ten s iva q u e ga ra n tizó la ex is ten cia d e u n a cr ec ie n te p o b la c ió n .1
8
19
L a s ocied a d teotih u a ca n a es tu vo c o n fo r m a d a p o r g ru p os b ie n
d iferen cia d os : los s a cerd otes , los com ercia n tes , los a rtes a nos , los a g ri­
cu ltores y ta m b ién , s eñ a la n a lgu n os , los gu erreros . La b r illa n te z d e
esta s ocied a d ra d icó en q u e la s a ctivid a d es d e ca d a gru p o es tu vier o n
ín tim a m en te en trela za d a s p u es tod os d ep en d ía n d el b u en fu n cion a ­
m ien to colectivo. E l a la rd e a r q u itectón ico y d e in g e n ie r ía q u e s ig n i­
ficó la con s tru cción d e la s á rea s d es tin a d a s al cu lto, a la a d m in is tra ­
ción p ú b lica y a la elite d ir ig en te; la r es o lu ció n a p rob lem a s u rb a n os
c o m o la d is trib u ción d e a gu a , m a n e jo d e d ren a jes , p la n ea ció n d e
zon a s h a b ita cion a les y d e tr á n s ito c o le c tivo ; e l con tr o l d e los tia n ­
gu is vec in a le s en d on d e s e d is trib u ía n los p rod u ctos qu e p er m itie r o n
la vid a d ia ria y el d e la s ca ra va n a s via jera s q u e in trod u cía n los b ie ­
n es q u e la ciu d a d in terca m b ia b a con r e g io n es cerca n a s o leja n a s ; la
cr ea ción d e la m a g n ificen cia ter r en a l d e d ios es p od eros os a tr a vés d e
a rtis tas qu e, litera lm en te, cu b rier on d e p o lic r o m ía a tem p lo s y p a la ­
cios y e l con tr ol de la s cien cia s q u e p er m itía n co n o c er a ca b a lid a d los
tiem p os p rop icios p ara el com er cio , la p r o d u cció n o el cu lto o fr ecen ,
s in du d a, u n p a n ora m a a tod a s lu ces c o m p le jo ; es p ejo fiel d e lo q u e
fu e la gra n u rb e y lo q u e s ig n ificó p ara la s s ocied a d es qu e le s u ced ie­
ron. Teotih u a cá n fu e la p r im e r a gra n ciu d a d d el A ltip la n o q u e in flu ­
y ó en lo s d es tin os n o s ólo d el á rea q u e d om in a b a territoria lrn en te

18 W illia m S a n d ers , T te C u ltu ra l E colo gy o fth e Te otihua can V alley . A P re lim in a ry R e p on o f the
Res ults o fth e Tb otihuacan V alley P roje ct, U n iver s ity Pa rk, P en n s ylva n ia S tate U n iver s ity, 1965.
s ino, in clu s o, en com a rca s m á s a leja d a s q u e a b a rca ron a ca s i tod o el
á m b ito m es oa m er ica n o.
A ca u s a d e qu e el h o r izo n te C lá s ico p res en ta even tos q u e p a re­
cen s eg u ir u n a lin ea a s cen d en te p or u n la p s o p rolon ga d o, se le h a d i­
feren cia d o s ólo en Tem prano y 1U rdió. E l Tem p ra n o com o ya vim os , se
en co n tr ó d o m in a d o p or Teotih u a cá n ; s in em b a rgo, exis te en es e p e­
riod o el d es a r r ollo d e otro cen tr os ig u a lm en te im p orta n tes . E ste s erá
el ca s o d e va ria s ciu d a d es con s tru id a s p or los m a ya s en tierra s b a ja s
d e C h ia p a s , Ta b a sco, G u a tem a la y H on d u ra s . E n lu ga res com o Tik a l,
U a xa ctú n , C op a n , Ton in á , P ied r a s N egra s , Y a x ch ilá n y A lta r d e Sa­
c r ific io s s e p r od u jo el m is m o fe n ó m e n o q u e ca r a cter izó al fin d el
l 'orm a tivo, es to es, u n m a g n ific o con trol d el m e d io qu e fa vo r eció u n
in u s u a l in cr em e n to d em og r á fico, gra cia s a l cu a l las cla s es d ir ig en tes
p u d ieron en ca u za r la fu erza colectiva h a cia la con s tru cción d e cen ­
tros c er e m o n ia le s d e m a rca d a m on u m en ta lid a d en las q u e d es a rro­
lla ron , c o m o en n in gu n a otra eta p a , la s cien cia s y la s artes.
F u e la s ocied a d m a ya u n a com u n id a d org a n iza d a a tr a vés d e
u na r íg id a es tra tifica ción s ocia l en cu ya cú s p id e se en con tra ron los
s eñ ores s a cerd otes , m is m os q u e con s tru yeron , a tra vés d e su d es cen ­
d en cia , u n a n ob leza a ris tocrá tica y p od eros a . L os a rtes anos, artistas
y c o m er cia n tes goza ron , a la vez, d e cierta s p rerroga tiva s . E n la es ca ­
la m á s b a ja s e en con tra b a n los ca m p es in os y la g en te d el p u eb lo s ob re
cu ya s es p a ld a s se d eleg ó la ta rea d e a p orta r los a lim en tos cotid ia n os ,
la b ú s q u ed a d e la s m a teria s p rim a s n eces a ria a los a rtes a n os y a rtis ­
tas y, p o r s i fu er a p oco la con s tru cción d e ciu d a d es in a ca b a b les .
L os in te le c tu a le s m a ya s tu vie r o n e l tie m p o y la ca p a cid a d s u ­
ficien te p a ra p er feccio n a r el s is tem a n u m er o ló g ico in d íg en a in trod u ­
cien d o el con cep to d el cero en su s n ota cion es . C on esta h er ra m ien ta
se d ier o n a la ta rea, a d em á s , d e lle va r a ca b o cá lcu los a s tr on óm icos
qu e les p e r m itie r o n es ta b lecer con cer teza los m o vim ien to s d e la
Lu na, d el S ol y d e Venu s . Y si el c o n o c im ien to d e los eq u in occios y
s ols ticios les p er m itió p la n ifica r los tiem p os d e la s iem b ra y la s cos e­
cha s d e los ca m p os , la p r ed ic ció n d e los eclip s es les otorgó, a n te el
p u eb lo, u n p o d er ío d ifícil d e d es cr ib ir p u es to q u e se b as ab a en el con ­
trol d e h ech o s a b s olu ta m en te s ob ren a tu ra les p a ra el h om b re com ú n .
Los m a ya s n o s ólo p er fe cc io n a r o n el a rte d e lle va r la s cu entas , s in o
qu e se d ie r o n a la ta rea d e p u lir el s is tem a d e r ep r es en ta ción id eo ­
grá fica q u e a n teced e a los a lfa b etos , esto es, d es a rr olla ron u n a for m a
d e es critu ra . L a m is m a h a tra ta d o d e s er d es cifra d a a p a rtir d el con ­
cien zu d o es tu d io d e la s m ú ltip les in s cr ip cio n es d eja d a s en sus lá p i­
das y es tela s y en los p oq u ís im os cód ices q u e s o b r evivier o n a la d es ­
tru cción es p a ñ ola .
Fu e el C lásico, b u en o es rem a rca rlo, u n p er iod o en q u e la s r e g io ­
n es d efin ier o n sus p a rticu la res es tilos a p a rtir d e con cep cion es b á ­
s ica m en te s im ila res . N o ob s ta n te, ex is tier on gra n d es d ifer en cia s en
cu a n to a lo s even tos q u e m a rca ron su d e v e n ir h is tórico. Se h a p od i­
d o d etecta r, p o r ejem p lo, q u e la m e tr ó p o li teotih u a ca n a s u fría , h a cia
el 650 d .C ., s everos con flicto s a cau s a d e la s lógica s con tra d iccion es
in tern a s q u e se h a b ía n d es a rr olla d o en su s en o y el p a u la tin o e in o-
xora b le d eterioro d el m ed io a m b ien te ca u s ad o p o r la s ob reexp lota ción .
La lleg a d a d e gra n des con tin g en tes d e in m igra n tes h a b ría n fractu ra d o
el ord en y el equ ilib rio es ta b lecid o. La p res ión a la qu e fu e s om etid o el
gru p o g ob ern a n te y los h a b ita n tes tr a d icion a les d e la ciu d a d cu lm i­
nó, fin a lm en te, con el in ce n d io y el s a qu eo d e esta ciu d a d s agra da . Y
a u n qu e la u rb e s o b r e vivió a lg u n os a ñ os a su d eterioro, su s is tem a
ver teb r a l h a b ía recib id o u n s ever o golp e.
El m a n ten im ien to d e la u rb e qu e a lb erg ó al m a yo r c o n g lo m er a ­
d o h u m a n o con ocid o h as ta en ton ces en tod o el C on tin en te a m er ica ­
n o se orga n izó, d u ra n te s iglos , a p a rtir d e su en la ce e co n ó m ico con
m ú ltip les region es . A l d es p lom a rs e el p od er o s o s is tem a co m er c ia l n o
exis tió m á s el es tím u lo p r od u ctivo qu e g a ra n tiza ra la colo ca ció n d e
las cos ech a s , m a teria s p r im a s o b ien es ela b ora d os . A la vez, el su s­
ten to id e o ló g ic o qu e o fr ecía n los d ios es p a tr on a les d e la ciu d ad , d ejó
en la orfa n d a d id eológ ica a u n s in n ú m er o d e creyen tes . La s edites
s a cerd ota les , al s er d errota d a s su s d eid a d es , ca r ecier o n d el p od er qu e
p er m itie r a d ir ig ir la s a s p ira cion es s ocia les d e su s gob ern a d os . El C lá ­
s ico ta rd ío s e con s titu yó en ton ces en el m o m e n to en qu e Tb otih u a cá n
se d es p lo m ó com o cen tr o rector. El d es o r d en y con fu s ión rein a n te
r eco r r ió la s a n tigu a s ru tas c o m er c ia le s y los en cla ves s u b vertien d o la
m ís tica q u e rod ea b a su a u reola d e ciu d a d santa.
Los rea com od os s u ced id os en es te in teres a n te p eriod o p u ed en s er
ilu s tra d os con tres s itios p a r ticu la r m en te in teres a n tes : El Tá jín , Xo-
ch ica lco y C a ca xtla . E n los tres s e a p r ecia n ra s gos d e lo Leotih u a ca n o
in s erto e n cu ltu ras d istinta s. E l va cío d eja d o p o r la gra n u rb e se tra tó
d e cu b rir con el d es a rr ollo d e com p lica d a s id eolog ía s qu e exp res a n la
ex tra ord in a ria m o vilid a d d e los p u eb los y el d in a m is m o d e la ép oca .
P or o tr o la d o y au n cu a n d o p a rezca extra ñ o, e n las tierra s b a ja s
m a yas el C lá s ico ta rdío fu e s in ón im o de b on a n za en m u ch as d e sus ciu ­
d ad es - es ta do. L u ga res com o T ik a l, U a xa ctú n , C op á n , Tb n iná , S eib a l,
Pied ra s N egra s , B on a m p a k, P a len q u e y C o m a lca lco tu vieron u n gra n
flor ecim ien to hasta casi el 900 d.C ., ép oca en qu e se d eja ron d e la b ra r
in s crip cion es con m em ora tiva s y la s ciu d a d es com en za ron a s er a b an ­
d on a d a s a la vor a cid a d de la s elva . E l céleb r e cola p s o d el C lá s ico m a ­
ya h a tra ta d o d e s er ex p lica d o a p a rtir d e la s m ú ltip les va ria n tes d e
d os h ip ótes is : e l a g ota m ien to d el m ed io a n te la fer o z ex p lota ción y/ o
el ca n s a n cio y s u b leva ción d e u n p u eb lo b á rb a ra m en te exp olia d o.
L a ir r u p c ió n d el h o r izo n te P os clá s ico n o p u ed e, p or ta n to, d es ­
p r en d er s e d e es ta in u s ita d a m o vilid a d ter r ito r ia l. E l m a tiz n o ve d o ­
so, en to d o ca s o, es qu e u n a b u en a p a iú e d e la s m ig r a cion es q u e se
s u ced en p r o c e d e n d e los a leja d o s te r r ito r io s n orteñ os , p u es al d eb i­
lita rs e lo s m eca n is m o s qu e d elim ita b a n u n a cla ra fr o n ter a e n tr e los
gru p os s ed en ta r io s y los s em in óm a d a s , la s in cu r s ion es d e es tos ú lti­
m os a lo s te r r ito r io s d e los p r im e r o s fu e r o n ca d a v e z m á s fr e c u e n ­
tes. E l h e c h o d e q u e p a ra es te p er io d o s e cu en te con in fo r m a c ió n
d e tip o h is tó r ic o — s u ces os qu e, p o r p erd u r a r en la m e m o r ia d e los
p u eb los con q u is ta d os p or lo s es p a ñ oles p u d ier o n s er p la s m a d os e n
ca ra cteres e s c r ito s — ha p e r m itid o es ta b lecer la o cu r r en cia d e e v e n ­
tos q u e tu vie r o n u n a im p o r ta n cia fu n d a m en ta l en los a c o n tecer es
m e s o a m er ica n o s .
l á l es el ca s o d e las h u es tes qu e a s ola ron p ob la cion es u b ica d a s
en los va lle s d e M éx ico, P u eb la y M or elos y cu yo ca u d illo, M ix cóa tl,
no s ólo im b u yó d e a u d a cia la s cor rer ía s y a ven tu ra s d e u n p u ñ a d o d e
b á rb a ros . M ix có a tl fu e el p a d re d el ca u d illo p reh is p á n ico p or exce­
len cia : C e A ca tl Tb p iltzin Q u etza lcóa tl. L a tem p ra n a m u erte d e su
p a d re y la u s u rp a ción d el m a n d o ejer cid a p or Ih u itím a l, h icier o n q u e
los s eg u id or es d e M ixcóa tl m a n tu vier a n al p eq u e ñ o h er ed er o, m ie n ­
tras crecía y s e h a cía h om b re, es con d id o en tre la s h u erta s y r ia ch u e­
los d e le p o ztlá n . E l es p íritu tem p la d o q u e g a ra n tizó su s u p er viven cia
en tre p er s ecu s io n es e in triga s le p erm itió, m á s ta rde, su tr a n s form a ­
ción en el s u m o s a cerd ote q u e lle vó a n ive le s es p len d oros os la ciu ­
dad q u e r eco g ió el lega d o teotih u a ca n o en los a ltip la n os : H ila .
Tu la y lo s tolteca s rep r es en ta n u n fe n ó m e n o ú n ico d e p a n m e-
s oa m er ica n is m o. La ra zón es q u e n u n ca a n tes u na tr a d ición cu ltu ra l
h ab ía a lca n za d o tal n ivel d e h o m o g en eid a d . La s crea cion es tolteca s
no fu eron , s in em b a rgo, ta n or ig in a les c o m o h u b iera n qu et id o p u es
u na b u en a p a rte rep rod u ce, in clu s o en m e n o r escala , e lem en to s ya
p res en tes en Teotih u a cá n . E l h ech o d e qu e la cer á m ica teotih u a ca n a
d e la s ú ltim a s ép oca s — con o cid a con e l n o m b r e d e C o jm tla telco— se
con tin ú e en la s p rim era s eta p a s tolteca s , h a ce s u p on er qu e a m b os
gru p os tu vie r o n rela cion es , si n o in tens a s, s í con s ta n tes . Es p os ib le,
en tod o cas o, qu e gru p os n or teñ os h a ya n h a b ita d o la ciu d a d s a gra da
p oco d es p u és d e su in cen d io . C u a n d o el s a q u eo n o d io p ara m á s y n o
q u ed ó s in o v iv ir la d eca d en cia ir r em ed ia b le d e su s con s tru ccion es ,
los c h ic h im e ca s a d op ta ron los h á b itos d e lo s teotih u a ca n os qu e se
n eg a ron a a b a n d on a r su ciu d a d . N o h a y qu e olvid a r, p or otro lad o, qu e
M ixcóa tl — m u ch os a ñ os d es p u és — tu vo la vis ió n s u ficien te com o
pa ra tom a r, d e los p u eb los q u e ib a a s ola n d o, los elem en to s qu e con ­
s id eró n eces a rios p ara el e n g r a n d ecim ien to d el s u yo. La h u ella d e
es ta n u eva tra d ición se h izo e vid en te en el ím p etu con q u e la id eo lo ­
gía m e zc ló la s a ntigu a s y p op u la res d eid a d es d e los a ltip la n os , con
las r ecia s d ivin id a d es d e los p u eb los b ra vos y g u err eros d el n orte.
L a h is toria d el s a cerd ote Q u etza lcóa tl es ex tra ord in a ria a cau sa
d el s im b olis m o qu e con ju n ta en sí m is m a . Su n ota b le a s cen d en cia s o­
b re su p u eb lo se d eb ió, s eñ a la n la s fu en tes h is tórica s , a su s virtu d es :
ca s tid a d , a b s tin en cia y m ed ita ció n , m is m a s q u e con d u cía n a la p a z
es p ir itu a l y a la s a b id u ría . L a ju s tic ia y o r d en q u e d eb ió im p e r a r en
su m a n d a to p rop ició el d es a rr ollo d e la s in d u s tria s q u e d ier on r e n o m ­
b r e y g lo r ia a su es tirp e. Fu e Q u etza lcóa tl s e d ice, q u ien d es cu b rió a
su p u eb lo el a rte d e tra b a ja r m a ter ia les ú tiles y h er m os os com o la
tu rqu es a , e l coral, los ca ra coles , la s p lu m a s fin a s , el m eta l. E sta s u er­
te d e m e zc la in corp órea en tr e C e A ca tl T o p iltzin Q u etza lcóa tl y el
d ios p á ja ro s erp ien te, fu e la ca u s a d e q u e en Tú la la d eid a d s e tran s­
for m a r a en h om b re- p á ja ro- s erp ien te.
S ep a ra r la le yen d a d e la h is toria es, d e cu a lq u ier m od o, u n ca­
m in o in ú til. E l d es p lom e m o r a l in s tig a d o p o r la p er s o n ifica ció n d el
d ios Ib zc a tlip o c a s ig n ificó n o s ólo el a u tod es tierro d el b en efa cto r re­
ves tid o con los a trib u tos d e la vir tu d s in o, ta m b ién , u n es p lén d id o
m o d o d e res u m ir los a co n tecim ien to s qu e s ob r even d r ía n a la ca íd a
d e Tu la. A l ga n a r la s d eid a d es os cu ra s q u e ex ig ía n s a crificios h u m a ­
n os en su h on or, el p u eb lo to lteca se d ivid ió. Los s egu id ores d el cu lto
a Q u etza lcóa tl term in a ron en fren ta d os a n te a d vers a rios p eligi'os os
qu e goza b a n con e l d er r a m a m ien to d e la s a n gre.
L a s a lid a d e Q u etza lcó a tl d e TLila, r u m b o a l orien te, tr a jo d os
s u ces os d ig n o s d e m en ció n . E l p r im e r o fu e la d is p er s ión d e la tra ­
d ició n to lte c a h a cia el s u r.20 L a s a lid a d el vir tu o s o ca u d illo h a s id o
ca lcu la d a h a cia el a ñ o 1000 d e n u es tra era ; fe c h a q u e h a s id o s eñ a ­
la d a, s eg ú n la s fu en tes h is tórica s , com o el a rrib o d e gru p os n or teñ os
a la p en ín s u la d e Yu ca tá n . E s tos gru p os , c o n o cid o s com o itzaes , s e
s ob r ep u s ier o n a los g o b er n a n tes d e ciu d a d es com o C h ich ón Itzá ,
Iza m a l, U x m a l y M a ya p á n . Y a u n cu a n d o los r e cién lleg a d os n o p u ­
d ier on im p o n e r su id iom a , lo g r a r o n m o d ific a r va rios a s p ectos d e la
p od eros a tr a d ició n m a ya .
U n ra s go im p o r ta n te d e l h o r izo n te P os clá s ico fu e el d es p la za ­
m ien to q u e s u frier on las cas ta s s a cerd ota les , ta n im p orta n tes en el
p er iod o a n terior. El a rrib o d e la s castas g u err era s se d eb ió al ca rá cter
b élico d e la ép oca , m is m o q u e s e con fig u r ó a cau sa d e va ria d a s cir­
cu n sta ncias . P or m á s qu e la le ye n d a otorgu e a Q u etza lcóa tl el p r ivile ­
g io d e h a b er es tim u la d o u n cú m u lo d e in d u s tria s liga d a s a m a teria ­
les p r ecio s o s c om o u n a a cción in ocu a , la ver d a d es qu e la s m a teria s
p rim a s d eb ier o n h a b er s id o ob ten id a s d e los p u eb los qu e la s p rod u ­
cía n a tr a vés d e m eca n is m o s q u e os cila r on e n tr e el trib u to y e l c o ­
m ercio. L a es m era ld a , la tu rqu es a , el m eta l, la s con ch a s y ca ra coles ,
las p lu m a s , la cer á m ica c o n o c id a c om o "p lu m b a te", p or d e c ir los
ob jetos m á s con ocid os , tu vie r o n q u e lle g a r a Tilla a tra vés d e a lgú n
tip o d e r e la c ió n com er cia l. E l es tím u lo q u e a c e le r ó el in te r c a m b io
fu e, m u y p r o b a b lem em e, la con tu n d en cia d e u n ejército. E sto ex p li­
ca ría la a b u n d a n te rep r es en ta ción d e g u er r er os y la exp a n s ión in u s i­
ta da d e la cu ltu ra tolteca en ca s i tod o el ter r itor io m es oa m erica n o. E n
cierto s en tid o, és ta p u d o s er la ocu lta ra zón q u e im p u ls ó a los s egu i­
d ores d e Ttezca tlip oca a a b a n d on a r la p o lítica s u a ve qu e r ep r es en ta ­
b a el s a cer d ote s a b io y b en e vo le n te.
L a s u p rem a cía d e Tú la se m a n tu vo cas i h a s ta el 1100 d e n u es tra
era. La s ca u s a s d e su d er r u m b e s e d elin ea n e n la le yen d a e jem p la r
qu e retra ta d e cu erp o en ter o a la s d ivin id a d es . E sta nd o e n el p od er
H u ém a c, lo s d ios es d e la llu v ia le reta ron a ve n c e r lo s en el s a gra d o

20 El s eg u n d o fu e q u e al a b a n d on a r lu la p r o m etien d o su r eg r e s o triu n fa l, Q u etza lcóa tl s em b r ó


la s e m illa d e la d err ota d el m u n d o m es o a m er ica n o . E l p res a g io p ron u n cia d o p or el h o m b r e-
p á ja r o- s erp ien te s e cu m p lió e:i el m o m e n to en qu e la s r ep r es en ta cion es d el "es p ejo h u m ea n ­
te" 'le zc a tlip o c a fu er o n h ech a s a ñ ic o s p o r la fu ria d el con q u is ta d or eu rop eo.
ju ego d e p elota ; el qu e tr iu n fa r a ob ten d ría los tes oros m á s p recia d os
d el e n e m ig o : sus ja d es y su s p lu m a s d e q u etza l. C om o res u lta ra
H u ém a c ven ced or, los tlaloque s d ecid ier o n ca m b ia r el ob jeto d e la
a p u es ta p or m a zorca s d e m a íz a rrop a d a s en la s tiern a s y ver d es h oja s
d e la cos ech a . In s erto en la a n s ios a lig e r e za q u e le p rovoca b a r ecib ir
el p r em io, H u ém a c n o c o m p r e n d ió el m en s a je y exig ió el cu m p li­
m ien to d e su p rom es a . A ca m b io d e los r es p la n d ecien tes b r illo s d e
los ja d es y d e la s ed os id a d ver d o s a d e la s p lu m a s d e qu etza l, H u ém a c
ob tu vo p a ra su p u eb lo a ñ os com p letos d e s eq u ía .
D e la d eva s ta ción p rod u cid a , la ciu d a d ya n o se recu p era ría . E n
b u s ca d e los territorios m en o s a s olad os, los tolteca s a b a n d on a ron a la
in cu ria su s casas, su s tem p los y su s p a la cios . L a n u eva d iá s p ora a r ro­
jó a lo s a b ios y ren om b ra d os a rtífices p o r d iver s os ru m b os . E l en cla ­
ve m á s ren om b ra d o y con ocid o, p o r h a b la r d e él la s fu en tes h is tóri­
cas y p o r lo q u e s ig n ificó p ara los a co n tecim ien to s p os teriores , fu e el
qu e es ta b lecier on en C u lh u a cá n , en la s in m e d ia cio n es d e los la g os
d el v a lle d e M éx ico. Y tal c o m o s u ced ió con Teotih u a cá n , los ch ich i-
m eca s a d vir tier o n la d eb ilid a d d e Tu la. Las olea d a s d e los b á rb a ros
n o s e h icier o n esperar. E n tre tod as ella s s ob res a lió la lle va d a a ca b o
p o r e l ca u d illo n om b ra d o X ólotl.
L os rela tos qu e r e co n s tr u yen los es c en a r io s n os r e ve la n la
c o m p le jid a d p olítica d e esta eta p a . A los r ú s ticos h a b ita n tes d e la s
p la n icie s s eca s d el n o r te les cos tó m á s d e u n a g e n e r a c ió n p o d e r a s i­
m ila r la s s ofis tica d a s for m a s d e vid a d e s o cied a d es s ed en ta ria s cu ya
b a s e e c o n ó m ic a les p e r m itía el d es a r r o llo d e la s m á s d ivers a s a rtes
e in d u s tria s ; n i qu é d e c ir s ob re la c o m p le ja o r g a n iza ció n s ocia y su
b a rroca cos m og on ía . L os e s fu er zo s d e lo s d ir ig e n tes se e n c a m in a ­
ron , los p r im er o s tiem p os , a in d u cir a la a cu ltu ra ción d e los a g u erri­
d os n óm a d a s a cos tu m b ra d os a h a b ita r e n cu eva s , a ves tir p ie le s d e
a n im a les y a c o m er ven a d o s y con ejos .
E n m á s d e u na oca s ión lo s a lu m n os d ec id ie r o n vo lve r s e a su s
a ñ ora da s lla n u ra s o d e p la n o p rovoca r u n a s u b leva ción . Q u izá s el m e ­
jo r a rgu m en to para qu ed a rs e res u ltó d e la p rofu n d id a d d e u n a mira da .
La d elica d eza y ed u ca ción d e la s d on cella s n a cid a s d e los in m ig ra n tes
tolteca s , d es a rm ó la b r a vu co n er ía d e m á s d e u n ch ich ím eca . E l m is ­
m o X ó lo tl com p r en d ió la tr a s cen d en cia d e em p a r en ta r con la n o b le­
za. L os m a trim on ios p o r con ven ie n cia fu eron , d es d e en ton ces , u n a
d e la s m á s rá pid a s form a s d e es ta b lecer a lia n za s . E sta tra d ición fu e
s egu id a con p u n tu a lid a d p o r ca d a u n o d e los gru p os en ca d a u n a d e
las eta p a s q u e se s u ced ier on en el va lle d e M éx ico.
A tr a vés d e coa licion es , con c es io n es y u n o q u e otro co n flicto
a rm a d o, lo s p u eb los a s en ta d os en la s rib er a s d e los la g os p u d ier o n
orga n iza rs e en el rep a rto d e tierra s, d e p u eb los y d e trib u tos . A la lle ­
ga d a d e la ú ltim a gra n m ig r a ción n orteñ a a es te va lle, la r e g ió n con ­
tin u ab a s ien d o a m p lia m en te d is p u ta da . A l té r m in o d el s iglo x iv , s in
em b a rgo, los m ex ica s h a b ía n log ra d o d om in a r a la s elites d e la s en ti­
d a d es p od eros a s d e la ép oca : A tzca p otza lco, Tex coco y C u lh u a cá n ,
con lo cu a l qu ed a b a con s olid a d o, a tra vés d e u n a id eo lo g ía im b u id a
d e b e lic o c id a d y d om in io, su exp a n s ión a lo la r g o d e la s p rin cip a les
ru tas com er cia les m es oa m erica n a s . Los rela tos d el a scens o, es p len d or
y ca íd a d e lo q u e s ería la ciu d a d a zteca d e Ten och titlá n es, s in du da,
la h is toria m e jo r d ocu m en ta d a d e tod as las u rb es m es oa m erica n a s .
Los tes tim on ios qu e p er m itier o n la recu p era ción d e la m em o r ia c o le c ­
tiva fu e, a fortu n a d a m en te, u n a d e las m e jo r es la b ores ejecu ta d a s p or
los m is io n e r o s q u e a rrib a ron ju n to con el con q u is ta d or es p a ñ ol.
La ca íd a d e T en o ch titlá n a m a n os d e lo s es p a ñ oles con s u m ó el
d es a s tre q u e s ign ificó, p ara los m es oa m erica n os , p er d er las rien d a s de
su d es tin o. L a p erm a n en cia d e m ú ltip les ra s gos cu ltu rales, s in em b a r­
go, d eja e n cla ro la p od eros a ra íz cu ltu ra l con s tru id a p ers is ten tem en ­
te a tr a vés d el en tra m a d o in vis ib le d el tiem p o, filigra n a p recios a con ­
feccion a d a c o n los a fa n es d e tod os y ca da u n o d e los días d es p lega d os
en el le n to tr a n s cu rrir d e lo s s iglos.
M es o a m é r ic a ocu p ó u n es p a cio e n el q u e res a lta su gra n d ive r ­
s id a d geog rá fica . Los p u eb los q u e ocu p a ron su s territorios a lo la rgo de
los h o r izo n te s tem p o r a les q u e se s eñ a la ron , con s tr u yer o n cu ltu ra s
tan d iver s a s co m o la m u ltip lic id a d d e circu n s ta n cia s qu e d eb ier o n
en fren ta r. L a d is p er s ión o co n tr a c ció n d e los s eñ a la d os c o m o e le ­
m en to s m e s o a m er ica n o s típ icos , s u fr ier o n n ota b les flu ctu a cio n es
en su s e x p r es io n es region a les , es p or es o q u e n o se p u ed e h a b la r de
M es o a m ér ica c o m o u n a en tid a d es tá tica e in m u ta b le. A s im is m o, la
e vid en te in ter a cción qu e ex is tió d es d e ép oca s tem p ra n a s en tre su s
p ob la d ores n o fu e im p ed im e n to p a ra el d e s e n vo lvim ie n to p a rticu la r
y ú n ico d e la s gra n d es á rea s m es oa m er ica n a s .
L a u n id a d cu ltu ra l tu vo, p o r ta n to, d ife r e n te s ros tros a tr a vés
d el tiem p o . E n es te es p a cio te m p o r a l qu e s eñ a la m os d eb em os in clu ir
el p rop io tiem p o, es decir, el q u e tran scu rre en tre n osotros. M es oa m é-
rica c on tin ú a viva en m u ch a s d e n u es tra s ex p r es ion es cu ltu ra les . Las
r efer en cia s geog rá fica s q u e rod ea n los es cen a r io s p or los q u e tra n s i­
ta m os con s er va n , en su m a yo r p a rte, los n o m b r es con qu e los gru p os
in d íg en a s les b a u tiza ron . V oca b los d e su s len g u a s ron d a n a lo la r g o
d e m ú ltip les exp res ion es coloq u ia les . Q u é d ec ir d e la s m ú ltip les r e c e ­
tas qu e h a n s ob revivid o a l fa s t fo od y a la g lob a liza ción d e la s cos tu m ­
b res cu lin a ria s . F in a lm en te, c ó m o ig n or a r la p rofu n d a r elig ios id a d d e
n u es tro p u eb lo y el s u s tra to a n tigu o s ob re el q u e el cris tia n is m o con ­
fe c c io n ó la s fes tivid a d es a n u a les d e. vír g e n e s y sa n tos. M es o a m é r i-
ca, fiel a su d in á m ica , in teg ra y r ein terp r eta la s n oved os a s in flu en cia s
cu ltu ra les .
EL OCCIDENTE MESOAMERICANO.
UNA HISTORIA EN CONSTRUCCIÓN

M A . D E LO S ÁN G E L E S O LA Y

O i n os a ten d em os a lo q u e d ice la ca n ción : "d e C ocu la es el m a ria ­


chi, d e Tfeca litlán los s on es ...”, n o p od r em os s in o a cep ta r qu e la con ­
fig u ra ción d e la id en tid a d n a cio n a l ela b ora d a en el s iglo x x h a s ido
u n p r o ces o c o m p le jo en el q u e los m ed ios m a s ivos d e com u n ica ción
h a n d icta d o la ú ltim a p a la b ra . E l éxito d el ch a rro, el m a ria ch i y el te ­
q u ila n o p u e d e n con ceb ir s e s in la s es ta m p a s b ra via s y b u cólica s d e
“ra n ch os g ra n d es " y r evo lu cio n es rep leta s d e "adelitas". H a cien d o a
u n la d o la s r e fle x io n e s qu e s ob re la ver o s im ilitu d d e tal id ea b rota n ,
n o p u ed e m en o s qu e a cep ta rs e q u e la im a g en n a cion a l qu e n os d is ­
tin g u e e n e l m u n d o b rota d e los co n fin es o ccid en ta les d e M éx ic o .
E s cu r io s o q u e esta r e p r es en ta tivid a d d e lo n a cion a l n o p u ed a
a n cla rs e e n u n p a s a d o r e c o n o c id o com o tal. E l O ccid en te d e M es o-
a m ér ica h a ten id o qu e lid ia r con id ea s p recon ceb id a s qu e le otorga n
u n ca rá cter m a rg in a l y u na d in á m ica cu ltu ra l oscu ra. Su d efin ición ,
p or cier to , fu e con s tru id a a p a r tir d e ra s gos q u e s eñ a la n a u s en cia s
y p a s a n d e la r g o sus p res en cia s . S on va ria d a s la s cau sas d e es te m ir a r
p or a rrib a d el h om b ro. Aca s o la s p r in cip a les ten g a n qu e ve r m á s con
d es con ocim ien tos qu e con certid u m b res . R eco n o cer ca ren cia s s egu ra ­
m en te n os p on d rá en el c a m in o cor recto d e la r es olu ción d e los m ú l­
tip les p r o b lem a s qu e s u p on e con s tru ir u n a h is toria p os terga d a .
E n es te volu m en , r eco n o cem o s com o O ccid en te al exten s o te r r i­
torio q u e c o m p o n en hojr d ía a los es ta d os d e Ja lis co, M ich oa cá n , C o­
lim a , N a ya r it, S ina loa , G u a n a ju a to, Q u eiéla r o , A g u a s ca lien tes y p a r­
tes d e D u r a n g o y Z a ca teca s 3^ d el a ltip la n o p otos in o. Estas r eg ion es
p res en ta n a s im p le vis ta u n a com p lejid a d g eo g r á fica a s om b ros a . Sus
p a is a jes es tá n d om in a d os p or d os e lem en to s im p on en tes : el p r im er o
s ería los con ju n tos s erra n os q u e con figu ra n a la S ierra M a d re O ccid en ­
tal, la S ierra M a d re d el S u r y el E je V olcá n ico Tra n s vers a l — qu e, n o
hay q u e olvid a r, n a ce e n tr e a m b a s co r d ille r a s — ; el s egu n d o lo con s ­
titu iré el o céa n o P a cífico. L a s p a rticu la res con d icio n es clim á tica s , la
h id rog ra fía y la vid a ve g e ta l y a n im a l res p on d en a las p a rticu la res con ­
d icion es es ta b lecid a s p o r s em eja n tes vo lú m e n e s d e tierra y ce agu a.
E s p r u d en te s eñ a la r la im p o r ta n c ia d e es tos d os e le m e n to s en
virtu d d e q u e a m b os d e fin e n el e s cen a r io g e o g r á fic o , e l e n to r n o cli­
m á tico y, o b via m en te, lo s recu rs os d is p on ib les . Pa ra te n e r u n a m e jo r
id ea d e lo q u e h a b la m os , b a s te s eñ a la r la s d ife r e n c ia s ex is ten tes e n ­
tre el lito r a l d el G o lfo d e M é x ic o y el litor a l d el P a cífico. E l p r im er o
cu en ta c on exten s a s p la n icies cos tera s q u e lle g a n a a lcan za r, en a lgu ­
nos lu ga res, hasta 300 k m d e a n ch o. Las p la n icies cos tera s d el O ccid en ­
te — d e S in a loa a M ic h o a c á n — s on r e la tiva m en te exten s a s e n S in a loa
y el n o r te d e N a ya rit. D e la cos ta s u r n a ya rita a la s cos ta s m ich oa ca -
nas la s ierr a y el oceá n o ca m in a n d e la m a n o. E sto h a ce qu e las p la n i­
cies cos ter a s s ea n s u m a m e n te es trech a s y, e n oca s ion es , in e x is te n ­
tes. L os va lles cos teros s e r es tr in g en a los for m a d os p or los d elta s d e
ríos p r o ve n ien te s d e la s tier r a s altas. A es ta d ife r e n c ia se a g reg a u na
m a yor: el G o lfo cu en ta c o n u n a s er ie d e cor r ien tes m a rin a s cu e p ro­
m u e ve n la h u m ed a d con s ta n te y p er io d o s d e llu via r ecu r r en tes a lo
la rgo d el a ñ o. El P a cífico, p o r el con tra rio, p res en ta la rgos p er iod os de
s eq u ía y s ó lo en el v e r a n o s e cr ea n d e p r e s io n e s tr o p ic a le s ca p a ces
d e d ep os ita r llu via en su s territorios . B u en a p a rte d e las p r ecip ita cio ­
n es tien en , p o r otro la d o, u n ca rá cter to r m en to s o y errá tico.
Es e v id e n te q u e la flo r a y la fa u n a d e a m b os lu g a res p r es en ta n
d ife r e n c ia s a cord e a s u s p a r ticu la r id a d es . La s la d era s d e la S ierra
M a d re O r ie n ta l p res en ta n es p ecies ca ra cterís tica s d e la s elva s b aja s
p er en n ifo lia s ; las d e la S ierra M a d re O ccid en ta l m u es tra n es p ecies
com u n es a la s s elva s b a ja s ca d u cifolia s . E l ton o d el p a is a je en un la d o
s erá ve r d e la m a yo r p a rte d e l a ño, en el otro p r ed o m in a r á e l d ora d o.
S in em b a r g o n o tod o es a m a rillo.
La s tierra s in teriores , las qu e se ex tien d en h a cia el cen tro d el país,
p res en ta n la s con d icio n es q u e p er m ite n a lm a cen a r en su s cu en ca s
en d o r r eica s los es cu r r im ien to s d e a gu a n a cid os en la s a ltu ra s s erra ­
nas. L os la g os d e S a yu la , Z a coa lco, L a M a gd a len a , C h a p a la , C u itzeo,
Pá tzcu a ro, Z ira h u én , etc., d a n fe d e la exis ten cia d e verd a d eros p a ra í­
sos con es p ejos d e a gu a p erm a n en tes , b os q u es y tierra fértil. E n estos
lu ga res , a p es a r clel im p a cto q u e ten ía n la s es p a cia d a s tem p or a d a s
d e llu vias , era m á s fá cil orga n iza r el d ia rio s u s ten to s in el su sto d e d e­
p en d er en gra d o ex tr em o d el a gu a ven id a d el cielo.
A es ta s cu en ca s in ter io r es d eb em os a g reg a r d os es cen a rios p ro­
p icios p a ra la vid a h u m a n a . U n o es ta ría con fo r m a d o p or los va lles
d is p u es tos en los s u ces ivos b a lcon es s erra n os . E l otro s e d es p lega ría
a lo la r g o d e los fér tiles va lles cos teros con su s res p ectivos ríos cru ­
zá n d olos p o r en m ed io, con es teros a b u n d a n tes en m a ris cos y con
p la ya s y p u n ta s rep leta s d e recu rs os a lim en ticios . In m en s o s h ori­
zon tes q u e a lim en ta ron a d em á s la cu rios id a d h u m a n a y p rop icia ron
la a ven tu r a d e la n a veg a ción y el co n o c im ien to d e es cen a rios y p er­
s on a jes in éd itos . E sto es el O ccid en te: el ter r ito r io a leja d o d e la s s el­
va s b a ja s d el G olfo y d e los a ltos va lles d e los a ltip la n os .
El m o d o d e a b orda r el es tu d io d e esta reg ión h a cru za d o p or d iver­
sos ta la n tes . P h il W eig a n d h a d efin id o a su s p rota gon is ta s c o m o m a xi-
m a lis ta s y m in im a lis ta s .1 L os p rim er os s on a q u ellos qu e r ecr ea n u na
s erie d e “ilu s ion es im b u id a s d e n a cion a lis m o e in clin a cion es rom á n ­
tica s ”, es d ecir, p r eten d en q u e la h is toria a n tigu a r e fle je s u ces os qu e
r e ivin d iq u en la gra n d eza r eg ion a l y op on ga , al cen tra lis m o ra m p a n te
d e la h is toria oficia l y oficia lis ta , u na id ea d e “p en s a m ien to s epara tista
— a m e n u d o con s er va d o r — q u e s u b ra ye la s d ifer en cia s cu ltu ra les y
(n a tu r a les ) d e N u eva G a licia con el res to d e M é x ic o ”. E l p rod u cto m á s
con o cid o d e esta cor rien te es la p rop os ición rela tiva a la ex is ten cia ds
la C o n fe d er a ció n C h im a lh u a ca n a : la c o n fed er a ció n qu e fu n cion a b a a
p a rtir d e los gra n d es s eñ o r ío s d e Xa lis co, C olim a , A zta tlá n y Tb nalá.
E sta id ea , com o se sab e, b rotó a p rin cip ios d el p res en te s iglo gra­
cias a u n a lectu r a p a rticu la r d e la s fu en tes h is tórica s d e la r e g ió n p or
p a rte d e u n etn ógra fo fra n cés .2 La p ropu esta , vu elta a tom a r p or el re­
n om b ra d o in telectu a l ja lis cien ce Jos é L ó p ez P ortillo W eb er cob ró fu er­
za a ca u s a d e la co n s o lid a ció n d e G u a d a la ja ra y su r e g ió n c o m o u n
p od er o s o p o lo d e d es a rr ollo n a cio n a l.3

; P h il W eig a n d , “L a Z on a TVanstara sca d e M es o m ér ica o ccid en ta l en vís p era s d e la C on q u is ta ’,


en Tismas m e s oa m e rica n os , c o o r d in a d o p o r S on ia L o m b a r d o y E n riq u e N a ld a , in a h /c nc a

( C ol. O b ra d iver s a ), M éx ico, 1006.


2 L e ó n D ig u et, “L’e th n og r a p h ié p r e c o lo m b in e d u M ex iq u e. L e C h im a lh u a ca n et s es p op u la -
tio n s a va n t la c o n q u é te e s p a g n o le", e n Jou rn a l d u la Socie té des A m e rica n is ta s , M u s eu m
d ’H is to ir e N a tu r a llc, t. 1, París, 1903.
3 J os é Lóp ez. P o r tillo W eb er, L a conq u is ta de 1a N ue v a G alicia , In s titu to J a lis cien ce d e A n tr o p o ­
lo g ía e H is to r ia , G u a da la jara , 1935.
Aca s o com o u n con tra p es o a la fu erza y p op u la rid a d de. esta ten ­
d en cia s u r g ier on — d ice W eig a n d — los M in im a lis ta s . Sus d efen s o r es
p os tu la n la a u ton om ía d e ca d a r eg ió n y n ive le s d e p oca co m p lejid a d
e co n ó m ica , p olítica y s ocia l, res u lta d o és te d e U is p a rticu la res c o n ­
d icio n es fis iog r á ñ ca s y e c o ló g ic a s d el O c cid en te. L a fr a g m en ta ció n
res u lta n te es ta ría s u s ten ta d a en la d ivis ió n ob s erva b le en la s s ecu en ­
cias cerá m ica s de la región . Es cla ro, en es te s en tid o, la crítica s evera
a la d efin ició n d e P rov incia s a p a rtir de u n p a rá m etro tan p a rcia l com o
la cerá m ica . N o ob s ta nte, es to ú ltim o tie n e su h is toria .
C o m o s eñ a la m os a l in icio , e l es tu d io d e la h is toria a n tig u a d el
O ccid en te se a b ord ó d e m a n er a ta rdía com o res u lta d o d e d os e le m e n ­
tos p a lp a b les . El p rim ero fu e qu e la violen cia con qu e fu e con qu is ta d a
la r eg ió n — en cu yo s oju zg a m ien to d es em p eñ a r o n u n p a p el im p o r ­
ta n te lo s n u evo s viru s y e n fe r m e d a d e s — p r o vo c ó u n a r ra s a m ien to d e
p u eb los y p ob la d os . E l e le m e n to in d íg en a en el O ccid en te se lo ca li­
za en n u es tros días en la s m is m a s á rea s eleg id a s p or estos gru p os p a ra
a is la rs e y p roteg er s e d el in va s o r y su s con ta gios . La s exten s a s lla n u ­
ras cos tera s , los va lles y su s la g os fu er o n en to n ces colon iza d os p or
n u evos p ob la d ores . La ex cep ció n fu e s in d u d a P á tzcu a ro d eb id o a la
fa m os a la b o r d e los fra iles fra n cis ca n os . L os n u evos h a b ita n tes — m á s
cer ca n os a los cr io llo s q u e a los m e s tizo s — d es a r r o lla r o n u n a cu l­
tu ra en la qu e el e le m e n to in d íg en a n o era — n i e s — u n a r e fe r e n c ia
in m ed ia ta . La n eces id a d d e volca r s e s ob re su s or íg en es en u n a a cti­
tu d r e ivin d ica tiva — c o m o lo fu e s in d u d a en el cen tro d e M é x ic o con
tin tes n o excep tos d e p o lític a — , tu vo m a tices d ifer en tes y r es p o n d en
m á s a la n eces id a d d e u n fo r ta le c im ien to d e la r eg ión a n te e l a va s a ­
lla n te cen tra lis m o, q u e a u n a r ecu p er a ció n d el leg a d o in d íg en a .
El s eg u n d o e le m e n to es el h ech o d e q u e la s a n tigu a s u rb es in ­
d íg en a s d el O ccid en te n o m os tra b a n la a r q u itectu r a b a r r o ca d e los
cen tr os c er e m o n ia le s m a ya s n i la m a g n ific e n c ia y a u s ter id a d d e
las ciu d a d es in d íg en a s d e los a ltip la n os . E sta fa lta d e m on u m en ta li-
dad a ctu ó en con tra d el es tu d io d e la r eg ión , ¿p or q u é ?4 L a res p u es ­
ta es s im p le y p or tod os con ocid a . La a r q u eo lo g ía m exica n a , d es d e su
in s titu cion a liza ción en 1938 (fe c h a d e cr ea ció n d el In s titu to N a cion a l
d e A n tr o p o lo g ía e H is to r ia ), s e d ed icó e n c u e r p o y a lm a a la r econ s -

■' C o m o lo h a n d em os tr a d o n u eva s in ves tig a cio n es , es ta fa lta d e m on u m en ta l id a d es rela tiva ,


p u es e x is te n zon a s a r q u eo ló g ica s d e m o n u m e n ta lid a d p a lp a b le au nqu e,, e,so s í, d ife r e n te a
la e x is ten te e n otros á m b itos m es oa m er ica n os .
m ic c ió n y res ta u ra ción d e los gra n d es cen tr os cer em o n ia les m es o-
.im orica n os : Tfeotihu acán, M on te Alb á n , C h ich ón Itzá , El Tá jín, Tilla y
una larga lis ta, qu e fu eron tra b a ja d os en con s ta n tes tem p ora d a s a n u a -
Ics q u e con s u m ier o n u na con s id era b le ca n tid a d d e recu rs os . L os a r­
q u eólog os m es oa m er ica n os p a ga ron con cr eces el h ech o d e es ta r
u p ed ita d os a los d es ig n ios d el E sta do m e x ic a n o .5
E l s is tem a p olítico s u rgid o d e la R evo lu ción d e 1910 —y q u e Ín ­
clita m en te s o b r e vive en 1997— n eces itó le g itim a r su ex is ten cia a
p a rtir d e a s u m irs e com o el h er ed er o d el p a s a d o es p len d o r in d íg en a .
\ esta n eces id a d d e ord en id eo ló g ic o se a g regó, a p a rtir d e la d éca d a
d e 1950 la cr ecien te n eces id a d d e o b ten er d ivis a s q u e im p u ls a ra n el
"m ila gro m ex ica n o " qu e tr a n s for m ó al país. E l M éx ic o ru ra l ca rd e-
ilista, ca m p es in o y a n a lfa b eta p as ó, en los p er io d o s d e M a n u el Á vila
i ,i m a ch o y M ig u e l A lem á n , a s er u n a n a ció n en p len o d es a r r ollo
' u ya p ob la ció n em igra b a a la s ciu d a d es en b u s ca d e m ejor es n ive le s
de vid a . L a in d u s tria sin ch im en ea s ir r u m p ió los es cen a rios cotid ia ­
nos p on ien d o fr en te a n os otros los m ú ltip les le n tes d e cá m a ra s foto-
i u ficas d is p a ra d a s p or p ers on a jes d e ojos cla ros y len g u a extra ñ a . La
u • con s tru cción m a s iva d e la s m a jes tu os id a d es p a s a d as qu is o ofrecer,
d vis ita n te, el tes tim on io v iv o d e u n a n fitrión ed u ca d o y org u llos o d e
l.is im á g en es q u e d ecora b a n la s p a red es d e su casa.
N o se p u ed e d es ca lifica r, d es d e lu ego, a lo s gra n d es ed ifica d or es
de la a r q u e o lo g ía m exica n a . P ers on a jes co m o J org e Acos ta , Ig n a cio
Pern a l, A lfo n s o C a s o o R om á n P iñ a C há n, n o fu er o n h om b r es q u e
i< opta ra n la s p eticio n es im p er tin en tes d e a ltos fu n cion a rios . La s in ­
misiones efectu a d a s en los gra n d es cen tr os cer em o n ia les fu eron to­
madas c o m o la gra n op ortu n id a d d e in ves tig a r la s ca ra cterís tica s d e
< ied a d es con s tru id a s p or h om b r es igu a les a n os otros p ero d ifer en tes
i n sus c o n o cim ien to s tecn ológ icos , en su s a s p ir a cion es vita les y en
us in ter p r eta cion es d el u n ivers o. Los p rob lem a s se h icieron p r és en ­
os cu a n d o la r econ s tru cción a lca n zó n ive le s a la rm a n tes y la s in ves -
icion es ca r ecier o n d e es tím u los . La h is toria qu e s igu ió tien e qu e
ver con e l e s q u em a q u e p a ra la p r o te cc ió n d el p a tr im o n io cu ltu ra l
ca lizo e l E s ta d o m ex ica n o a p a rtir d e 1972 y qu e retom ó, b u en o es

l ’. i i .i d o c u m en ta r es te m o m e n to el le c to r p u e d e r em itir s e a la retr os p ectiva , y s ob re to d o lo s


pi u ñ eros d os vo lú m e n e s , q u e s ob re la a n tr o p o lo g ía m ex ica n a e fe ctú a e l g r u p o d e h is toria -
loros, etn o h is to r ia d o r es , a r q u eó lo g o s y a n tr o p ó lo g o s s ocia les d ir ig id o s p o r C a r lo s G a r cía
M ora en su H is to ria de la an tropología en M é xico. Pa n ora m a h is tórico, C o lecció n B ib lio teca d el
j ai l, M éx ico, 1987.
d ecir lo, m u ch a s d e la s p rop u es ta s in ces a n tem en te exp u es ta s p o r los
tra b a ja d ores e in ves tiga d ores com p r o m etid o s con la con s er va ción d el
e n o r m e p a tr im o n io cu ltu ra l d e la n a ción .
A s í p u es, a la ca ren cia d e u n a n eces id a d exp lícita d e a b ord a r el
es tu d io d e los p u eb los in d íg en a s d el p a s a d o s e s u m ó el o lvid o d e la
a r q u eolog ía in s titu cion a l m exica n a . ¿C óm o fu e en ton ces q u e s u rgió el
in ter és p or la h is toria a n tigu a d e la r e g ió n ?6 L a ex p lica ción d eriva , en
gra n p a rte, d e las m is m a s ra zon es . A cau s a d e la d es a ten ción es ca n ­
d a los a p u d o b rota r y r ep r od u cirs e la p la ga m a yo r d e la a r q u eolog ía
d el O c cid en te m es o a m er ica n o : el s a qu eo. Ya C a ri L u m h o ltz e n su
fa m os o M é xico d es conocid o h a b la d e exca va d ores d e tu m b a s, de ven ta
d e p ieza s y d e in te r m e d ia r io s .7 E l O ccid en te m os tró en esta eta p a su
p r im er a ca ra cterís tica : la ocu rren cia con s ta n te d e tu m b a s en la s qu e,
a m á s d e d es p ojos m orta les , exis tía n s or p r en d en tes ofr en d a s con s is ­
ten tes en b ella s es cu ltu ra s d e b a rro con for m a s h u m a n a s , a n im a les o
vegeta les . E l s a qu eo in ter m iten te efectu a d o d es d e fin es d el s iglo x ix
a ca b ó p or s is tem a tiza rs e a p a rtir d e la d éca d a d e 1930. La s h is toria s
d e lo s "m on eros " en Ja lis co, N a ya r it o C o lim a con s tern a n a cau s a d e
la in ca lifica b le d es tru cción d e los regis tros a n tigu os y d e la ven d im ia
irres p on s a b le d el leg a d o d e los a n ces tr os .8
F u e ju s to en 1930 cu a n d o s u ced ió u n even to p rim ord ia l en el
es tu d io d e la s s ocied a d es pas ad as : la lleg a d a d e la E s cu ela N o r tea m e ­
rica n a d e A r q u eolog ía . Su a rrib o s e d eb ió a la b ú s q u ed a d e su p rop ia
id en tid a d . Los gra n d es a s en ta m ien tos s ed en ta rios d el S u roes te p r e­
h is tó r ico n o r tea m er ica n o (o N o r te m e x ica n o ) m os tra b a n evid en cia s
p a lp a b les d e h a b er a b reva d o en el leg a d o m es oa m er ica n o. ¿C óm o se
tra s la d a ron estos ra s gos ? ¿E n q u é eta p a se s u ced ier on ? ¿Q u ién es los
rea liza r on ? La s ola o b s er va ció n de u n m a p a con flu ía en u n a certeza :
h a b ía q u e es tu d ia r el O ccid en te p ara o b ten e r la s resp u es ta s .

6 N o s e p u ed e n eg a r q u e d es d e la p er s p ectiva r eg io n a l ta l p regu n ta es ocios a . L o es p or q u e


s iem p r e exis tie ron p ers on a je s in teres a d os en recu p er a r la m e m o r ia d e s u s p r im er o s h a b i­
ta n tes . E s cla ro qu e la ca lid a d va r ia b a d e u n ca s o a o tr o c o m o res u lta d o d e la s p a r ticu la res
con d icio n es im p er a n tes e n la ed u ca ción y la cu ltu ra . U n ca s o notab le, s in em b a rgo, es la la b or
e fectu a d a p or N icolá s L e ó n en el M u s eo M ich oa ca n o; véa s e L a arque ología e n los A n ale s del
M u s e o M ichoa ca n o, com p . p o r A n g e lin a M a cla s G ytia y coord . p or L oren a M iram b e.il, i n a h ,
(A n to lo g ía s , S erie A r q u e o lo g ía ), ép oca s I y II, M éx ic o , 1993. D e cu a lq u ier m o d o es p r u d en ­
te s eñ a la r q u e el ca s o d e M ich o a cá n es d ife r e n te a l q u e p r es en ta n el res to d e lo s es ta d os d el
O c c id e n te m es o a m er ica n o .
7 C a r i L u m h o ltz, E l M é xico d e s conocid o, In s titu to N a cio n a l In d ig en is ta (C lá s icos d e la A n tr o p o ­
lo g ía M ex ica n a , 11), M éx ic o , 1981.
8 C o n es te n o m b r e s e les c o n o c e a lo s s a qu ea d ores .
F u er on D on a ld B ra nd y C a ri S a u er los p r im er o s en lle va r a ca b o
es tu d ios c ien tífico s d e la s cos ta s occid en ta les .9 Sus la b ores n o fu eron
s ólo d e in ves tig a ció n p u es d eb id o a su ca rá cter d e m a es tros en la
U n iver s id a d d e C a liforn ia , su s tra b a jos en M é x ic o fu eron ca m p o de
en s eñ a n za d e n u m eros os a n trop ólogos , h is toria d ores , a r q u eólog os y
g eógra fos . E n tre los jó v e n e s es tu d ia n tes h u b o a lgu n os a lo s q u e la
cu rios id a d d e r es o lver la s m ú ltip les in cóg n ita s d el O ccid en te les en ­
ca m in ó e n su s fu tu ra s a n d a n za s ; s ob res a len , s in du da, d os d e ellos :
Is a b el K e lly y C lem en t M eig h a n .
Es d e h a cers e n ota r q u e la región , en la ép oca en qu e la es cu ela
n o r tea m er ica n a in icia su s in ves tig a cion es en el O ccid en te, p res en ta ­
b a ca ra cterís tica s d is tin ta s a la s d e ahora . L a a u s en cia d e ca m in os , las
p r es io n es s ocia les exis ten tes en d ivers os lu g a res a cau s a d e la recién
term in a d a r eb elió n cristera , la escas a d en s id a d d em ográ fica , etc., con ­
figu ra n u n es cen a rio en el q u e p od em os in fe r ir va ria s cosas. E n p rin ­
cip io, b u en a p a rte d e los s itios a r q u eológ icos im p orta n tes m a n ten ía n
u n r es p eta b le gra d o de con s er va ción . E n e llo in flu ía , d es d e lu eg o, el
h ech o d e q u e el d es a rr ollis m o eco n ó m ico n o h a b ía in icia d o la con s ­
tr u cció n d e ca rretera s n i la m o d e r n iza c ió n d e la s vía s fér r ea s . N o
d eb em os o lvid a r qu e los n u evos d is tritos d e r ieg o y las s iem b ra s in ­
ten s iva s d e ca ñ a d e azú car, ta b a co y a lg od ón m od ifica r on d e m a n era
s en s ib le los ca m p os al s er d es m on ta d a s y em p a reja d a s á rea s e n ven­
dad en o r m es . La s p res ion es d em og r á fica s d e p u eb los y ciu d a d es ven ­
d ría n m u ch o d es pu és .
A s í p u es los trab ajos efectu a d os p or S a u er y B rand en S in a loa d ie­
ron la p a u ta p ara la rea liza ción d e es tu d ios es p ecíficos en va rios d e sus
va lles cos teros , com o los d e Is a b el K e lly en C h a r n efia 10 y C u lia cá n ;11
y los d e G ord on E k oh lm e n G u a s a ve.12 A tra vés d e estos tra b a jos se
p u d o es ta b lecer con m a yo r certeza los ra s gos m á s a cu s a d os d el "com ­
p lejo A zta tlá n " d es a rr olla d o en las costa s b a ja s d e S in a loa y N a ya rit, y
ca ra cteriza d o fu n d a m en ta lm en te p or u n a s er ie d e cerá m ica s in cis a s

u C a ri S a u er y D o n a ld B rand, A z ta lla n . Pre his toria M é xica n F ro n tie r oh the Pa cific C oas t, U n iver-
s ity o f C a lifo r n ia Pres s (Ib e r o a m e r ic a n a 1), B erk eley, 1932.
10 Is a b el K elly, E xca v a tion s at C ha m e tla , Sinaloa , U n iv e r s ity o f C a lifo r n ia P res s (Ib e r o a m e r i­
ca n a , 14), B e r k e le y y Los A n g e le s , 1938.
11 Is a b el K elly, E xcav ation s at C ulia ca n, Sinaloa, U n iver s ity o f C a lifo r n ia Pres s (Ib er o a m e r ica ­
na, 25), B e r k e le y y L os A n g eles , 1945.
12 G o r d o n E k h oh n , E xca v a tion s a t G uas ave , Sinaloa, en A m e rica n M u s e u m o f N a tu ra l H is tory
A n ih ro p ó lo g icá l Papers, vol. 38, p . 2, M éx ic o / N u e va York , 1942.
y p in ta d a s cu ya s técn ica s y d is eñ os icon o g r á fico s record a b a n ciertos
ra s gos tol teca s y m ix teco- p ob la n os .
D eb em o s señalar, e n es te s en tid o, q u e s i b ien el d es cu b rim ien to
con fir m a b a b u en a p a rte d e la s tes is q u e p os tu la b a n la ex is ten cia de
u n c o r r ed o r cu ltu ra l en tr e los a ltip la n os cen tr a les y el S u roes te n or ­
tea m er ica n o, para el O ccid en te s ig n ificó ta m b ién el qu e s e le otorg a ­
ra el p a p el d e u na r eg ió n p a s iva a la q u e la cu ltu ra le llega b a de fu era.
El qu e la tem p ora lid a d d e los s itios tra b a jad os cor res p on d ier a a eta p as
p os teriores al 700 d.C . a cen tu a b a esta id ea , p u es s u p on ía la in ex is ten ­
cia d e tr a d icion es d e im p or ta n cia a n ter ior es a esta eta p a. D eb ió p a­
s a r tie m p o y reliza rs e m á s in ves tig a ció n a n tes d e p o d er tra n s form a r
es ta id ea .
U n a d e las a fic io n e s d e Is a b el K e lly e n tr e su s tem p ora d a s d e
ca m p o efectu a d a s en S in a loa con s is tía en lle va r a cab o r e co n o cim ien ­
tos en otros lu ga res cos ter os d el O c cid en te. E n el XXVII C on g res o
In ter n a cio n a l de A m er ica n is ta s efectu a d o e n la ciu d a d d e M éx ico en
el a ñ o d e 1939, K elly p res en tó u na p on en cia s ob re sus ob s erva cion es .13
Es p rob a b le qu e el lim ita d o im p a cto qu e tu vier o n se d eb ió a qu e su
es crito n o fu e p u b lica d o en la s m em o r ia s d el en cu en tro. N o fu e s in o
h as ta la IV M es a R ed on d a d e la S ocied a d M ex ica n a d e A n tr o p o lo g ía
efectu a d a en 1946 cu a n d o con cretó y d efin ió su id ea s ob re la s p r o vin ­
cia s cerá m ica s d el n or oes te m e x ica n o .14
La s p rovin cia s d efin id a s p or K elly fu er o n u n tota l d e 14. La d es ig ­
n a ción d e cad a u n a d e ella s s e s u s ten tó e n la in fo r m a ció n reca b a d a
en r eco n o cim ien to s y exca va cion es , en in fo r m a ción b ib liog rá fica y en
e l a n á lis is d e coleccio n es p ú b lica s y p riva d a s . Si u n o le e es te fa m os o
a r tícu lo p ercib irá con cla r id a d e l b a jo n ive l d e c o n o c im ie n to q u e s o­
b r e la r e g ió n se ten ía : ca ren cia d e d a tos q u e p er m itier a n la s u s ten ta ­
ción d e s ecu en cia s cr on ológ ica s la rga s o con fia b les ; in ex is ten cia d e
r e fe r e n cia s a r q u eológica s p a ra exten s os territorios ; la fa lta d e tes ti­
m o n io s q u e in d ica ra n p r es e n c ia h u m a n a e n e l p er io d o T em p r a n o
con o cid o en el resto d e M es o a m ér ica co m o F orm a tivo; y, d e m a n era
es p ecia l, K e lly d es ta ca la a u s en cia d e n oticia s s ob re h a lla zgos d e
p u eb los "a cerá m icos ".

13 Is a b el K elly, “A n A r ch a eo lo g ica l R econ n a is s a n ce o f th e W es t C oas t: N a ya r it to M ich o a cá n ”,


en H om e n a je a Isab el Kelly, IN AH , s er ie a r q u eo lo g ía (c o le c c ió n cien tífic a , 179), M éx ico, 1989,
p p . 71-73.
14 Is a b el K elly, “C era in ic P r o vin c es o f N o r th w es t M é x ic o " , en E l O ccid e nte de M é xico. C ua rta
M e s a R ed ond a de ¡a Socied ad M e xica n a de A n trop olog ía , M éx ico, 1948, p p . 55-71.
S orp r en d e qu e u n tra b ajo rea liza d o con á n im o d e con s tru ir h erra ­
m ien ta s m etod ológica s q u e p er m itier a n el es tu d io d e la región , term i­
nara p o r con s titu ir s e en u n e lem e n to al cu a l s e p u ed e a trib u ir m u ch o
d e lo b u e n o y lo m a lo d e la s in ves tig a cio n es efectu a d a s has ta ahora.
P h il W eig a n d a s u m e q u e b u en a p a rte d el “c e r a m o c e n tr is m o "15
p e r m itió u n a d efin ció n m u y la x a d e cu ltu ra s p u es se p u ed e h a b la r
d e la ex is ten cia d e tal o cu a l cu ltu ra d e a cu erd o a la c on fo r m a ció n de
va jilla s c o n d eterm in a d a s ca ra cterís tica s . A q u í en con tra m os el a rgu ­
m en to s eñ a la d o al in icio d e es te es crito en r ela ción con la s ten d en ­
cia s m in im a lis ta s y su h á b ito d e cr ea r u n a m u ltitu d d e á rea s y su b ­
á rea s cu ltu ra les .
N o p u ed e n ega rs e q u e es ta ten d en cia exis te —y n o s ólo en el O c­
c id e n te — p er o n o p u ed e, d e n in g ú n m od o, a rgu m en ta rs e q u e Is a b el
K e lly con cib ier a a la r e g ió n fra gm en ta d a en m ú ltip les cu ltu ra s in co­
n exa s en tr e sí. En el a rtícu lo cita d o, K e lly p la n teó, in clu s o, la evid en ­
cia d e u n s u s tra to cu ltu ra l com ú n : "E n té r m in o s a m p lios , S in a loa y
el d ila ta d o n orte d e N a ya rit, con ex cep ció n d e Ta cu ich arrio na, p u e­
d en a gru p a rs e y for m a r la g ra n p r o vin cia d e A zta tlá n . A es te gru p o
se p u ed e a gregar, con e l tiem p o , la a is la d a cos ta d e J a lis co.”16
U n a s egu n d a gra n r e g ió n es ta ría con for m a d a p or la s com a rca s
q u e s e ex ten d ía n d es d e la s tierra s in ter ior es d e N a ya rit h a cia A m eca ,
S a yu la , A u tlá n , lú x ca cu es co y C olim a :

Las semejanzas más evid en tes entre el material fu nerario de las tierras
in teriores de N a yarit y los artefactos d el h orizon te O rtices de C oli­
ma, han sido ya señaladas y se pu ede efectu a r el pronóstico, algo te­
merario, de qu e cu ando estas region es sean m ejor conocidas, la por
ahora p ru d en te distrib u ción pu ede ofr ecer u na continu idad. El sus­
trato hipotético afirma qu e estas similitu des pu eden constitu ir un ho­
rizon te '‘tem prano" p res u m ib lem en te con tem p orá n eo al n ivel m de
Tb otihu acán.

15 E s te a u to r la d e fin e c o m e u n té r m in o e m p le a d o p a ra c a lific a r e l én fa s is q u e s e d a s ob re
lo s es tu d ios cer á m icos , m u ch a s ve c e s h as ta cas i la exclu s ió n d el res to d e lo s d a tos a r q u eoló­
gicos , a s í c o m o a la p rim a cía d a d a a la c er á m ica a l tra ta rs e te m a s com o cr o n o lo g ía , d is tri­
b u c ió n y e s tu d io s d e cu ltu ra m a te r ia l. Véas e. P h il W eig a n , ‘'In tr o d u c c ió n 1', e n A rque olog.ci
d el O ccid e n te y N o rte de M é xico, ed . p o r E d u a r d o W illia m s y P h il C . W eig a n d , E l C o le g io de
M ich o a cá n , M éx ico, 1995.
16 Is a b el K elly, op. cit., p. 69.
A esta s con s id era cion es q u e p la n tea n gra n d es ex ten s ion es terri­
toria les con ca ra cterís tica s cu ltu ra les a r m ón ica s , se u n en con s id e­
r a cio n es g en er a les q u e q u ie r e n p la n tea r la ex is ten cia d e p r ob lem a s
q u e d e b e n s er a b ord a d os c o m o u n a fo r m a d e va lid a r o n eg a r su p e r ­
tin en cia :

Los h orizontes m edios p a recen caracterizarse p or cerámicas rojas so­


b re café y rojas sob re ocre (...); el com p lejo term in a l se encu entra
d om ina do por cerá micas rojas (...); las cerá micas decoradas están
asociadas al Au tlán p olicrom o u otras cerámicas con similitu des gen é­
ricas (...); las cerá mica s b la n co sob re rojo aparecen oca sion alm en te
en asociaciones tardías, au nqu e no gen era lm en te.

D eb em o s ten er en cu en ta qu e hasta en ton ces el O ccid en te era co­


n ocid o a tra vés s ola m en te d e las exp res ion es p lá s tica s p roced en tes d e
la s tu m b a s d e tiro. La fa m os a ív M es a R ed on d a d e la S ocied a d M ex i­
cana d e A r q u eo lo g ía c o in c id ió con el m is m o a ñ o en qu e se r ea lizó la
m a gn a exp os ición d el a rte fu n era rio en el Pa la cio d e B ella s Artes . Fu e
el m is m ís im o D iego R ivera — a n s ios o d e ex h ib ir las a p titu d es crea d o­
ras d e su s a n tep a s a d os — q u ien org a n izó la p res en ta ción oficia l d el a rte
p reh is p á n ico occid en ta l en el cora zón cu ltu ra l d e la ciu d a d d e M éxico.
L os es critos q u e ela b or a ron S a lva d or Tb s ca n o, Pau l K ir c h o ff y
D a n iel Ru b ín d e la B orb olla r ela tivos a la ex p os ición d eja ron en cla ro
la m u ltitu d d e in terroga n tes q u e rod ea b a n a s em eja n tes ob jetos .17 Para
ellos fu e cla ro qu e la r iq u eza p lá s tica d e los m a teria les a r q u eológ icos
d el O c cid en te eran res u lta d o d e u n a tr a d ició n cu ltu ra l p oco com ú n
en M es oa m érica :

La cerá mica del O ccidente de M éxico —prin cipa lm ente la de Colima,


Jalisco occidental y sur de N a yarit— qu e en su ma yoría parece p rove­
n ir de tumbas, no s olam ente se singu lariza p or su fu erza y viveza artís­
tica, sino tamb ién p or la extraordinaria riqu eza de detalles descriptivos
de los habitantes de la zona qu e en ella se representan. En todo el con­
tinente, sólo rivalizan con esta cerá mica la de la costa norte de Perú,
qu e tamb ién es en gran parte fu neraria.18

17 S a lva d or Tos ca n o, Paul K ir c h o ffy D a n iel Ru b ín d e la B orb olla , A rte p re colom b in o de l O ccidente
de M é xico, SEP, M éx ico, 1946.
13 S a lva d or Tb s ca n o, “El a r te y la h is toria d el O ccid en te d e M éx ico", op. cit., p. 21.
A l lle va r a ca b o el a n á lis is glob a l, K ir c h o ff rem a rca la s p rofu n d a s
s em eja n za s exis ten tes en tre ciertos gru p os s u d a m erica n os y los con s ­
tru ctores d e las terra cota s d ep os ita d a s en la s tu m b a s . Fu e a d em á s lo
s u ficie n te m en te h á b il co m o p a ra p er cib ir q u e au n cu a n d o los m a te­
ria les d e la tr a d ición s eñ a la d a m os tra b a n cla ra s d iferen cia s r eg io n a ­
les, ésta s n o d eb ía n s er in terp reta d a s com o res u lta d o d e d iver g en cia s
de u n tr o n c o cu ltu ra l com ú n . An tes , s egú n él, se en con tra b a fr en te
a u n p r o ces o h is tórico op u es to: la fu s ión , s ólo p a rcia lm en te logra d a ,
d e u n a s er ie d e cu ltu ra s p r im o r d ia lm en te d is tin ta s y d e d ife r e n te o r i­
gen : "E s te p r o ces o d e fu s ión h a crea d o en tod o el O c cid en te cierta
u n id a d cu ltu ra l d en tro d e la cu al a lgu n a s d ifer en cia s r eg ion a les y a
no a p a r ecen m á s qu e c o m o va ria n tes d e u n s ólo te m a ."19
L a e x h ib ic ió n d e la b e lle za y la s vir tu d es p lá s tica s d el a rte o c c i­
d en ta l p r o vo có, s in em b a rgo, rea ccion es p oco d es ea da s. E l s a q u eo d e
tu m b as y s itios a r q u eológicos se in cr em en tó d e m a n era a la rm a n te. La
p a rte m á s esca b rosa de esta h is toria fu e qu e la s a u torid a d es en ca rga ­
das d e su p rotección p oco o n a d a h icieron . E l a rqu eólogo m ich oa ca n o
Jos é C o r o n a N ú ñ e z fu e d es ig n a d o com o J efe d e la s Z on a s A r q u e o ló ­
gica s d e l O c cid en te y N o r o e s te d e M é x ic o p ero, a d es p ech o d e ta n
p om p os o títu lo, p oco p u d o h a cer al ca r ecer d e a p oyo logís tico.
U n p a lia tivo s u rgid o d e la n eces id a d d e h a cer a lg o fu e la cr ea ­
ción d e m u s eos . L os fu n d a d os en N a ya r it y e n C o lim a en tr e 1947 y
1949 d e s e m p e ñ a r o n la titá n ica ta rea d e cr ea r con cien cia , e n tr e la
p ob la ción , d e la va lía d e su p a tr im on io. E l p r im e r o d e ellos p u d o c o n ­
s olid a rs e, e l s eg u n d o ter m in ó p o r cerr a rs e a l n o h a b er g e n er a d o el
s u ficien te in ter és com o p a ra qu e se a p orta ra u n a p a rtid a p res u p u es ­
taria p a ra su m a n ten im ien to. N o fu e s in o h a s ta la d éca d a d e los a ñ os
s es en ta cu a n d o pu d o, p or fin , con s olid a rs e el M u s eo d e la s C u ltu ra s
d e O ccid en te.
E s m u y ilu s tr a tivo s eñ a la r h a s ta q u é p u n to el d e s c o n o c im ie n ­
to d e la h is toria a n tigu a s e h a cía p r es en te a l m o m e n to d e o fr e c e r u n a
ex p lica ción coh er en te s ob re el o r ig en y el s ig n ifica d o d e los m a ter ia ­
les q u e s e exh ib ía n . En su tra b ajo s ob re el a c e r vo d el cita d o m u s eo,
M ig u el M es s m a ch er s eñ a la : "E l a n á lis is d e la p er io d ifica ció n cu ltu ra l
d e C olim a , com o el d e m u ch a s otra s s u b áreas d el O ccid en te, a tra vies a

10 íb id ., p . 67.
p or s eria s d ificu lta d es d eb ida s, com o ya s e vio, a lo es cas o y lim ita d o
d e los tra b a jos d e in ves tig a ció n rea liza d os ".20
E l tr a b a jo r efleja b u en a p a rte d e los m itos q u e rod ea b a n el es tu ­
d io d el O c cid en te ta les c o m o su exigu a ra íz en e l tiem p o y su esca sa
com p lejid a d s ocia l:

El estu dio de la distrib u ción lingü ística corrob ora en cierta form a el
cará cter rela tiva m ente recien te de la p ob la ción del área, así com o la
p os ib ilida d de qu e p or su fra gm enta ción geográ fica , gru pos origin a ­
dos en el mismo tron co se h a ya n p a u la tin am en te d ivers ifica do como
resu ltado del aislamiento y la falta de com u nica ciones y contactos con
el exterior.21

Al r etom a r la s tesis ela b ora d a s p or C a ri S a u er y Á n g e l P a ler m 22 s ob re


la a lta d en s id a d d em og r á fica a lca n za d a en la r e g ió n m a n ifes ta d a en
los textos colon ia les , M es s m a ch er se in tr o d u ce en u n p r ob lem a e v i­
d en te: el d e con cilia r la id ea d e com u n id a d es d e es ca s a com p lejid a d
s ocia l con la n eces a ria com p lejid a d qu e im p lica b a e l d es a rrollo d e sis­
tem a s d e rega d ío:

La concentración qu e encu entra Palerm en su estu dio sobre el regadío


p rehispá nico en esta área de Colima-Jalisco, ju n to con la d el Valle de
M éxico, hace p oten cialm ente a esta región parte de un área de distri­
b u ción continu a o com o centro de difu sión del sistema. Esta co> m-
tración deb ería coincidir teórica m ente con las m a yores densidades de
pob lación, con la distrib u ción de los centros u rbanos más importantes
y con los nú cleos de p od er p olítico y de expansión militar. Ah ora b ien,
esto a parentemente no su cede [en Colima], pu esto qu e los centros cita­
dos com o urbanos no pa recen responder, hasta donde se sabe, a estas
características.23

N o p u ed e d eja r de s eñ a la rs e q u e esta vis ió n r ep r od u ce en b u en a m e ­


d ida la exis ten te en el á m b ito in s titu cion a l d e la a rq u eología m exica n a .

20 M ig u el M es s m a ch er, C olim a , in a h (L ib r o s d e A r te, 1), M éx ic o , 1966, p. 21.


21 Ib id ., p . 20.
22 Á n g e l P a ler m , "D is tr ib u ción d el reg a d ío p reh is p á n ico en el á r ea cen tr a l d e M es o a m ér ica ",
en R ev ista In te ra m e rica n a de C ie n cias Sociales , s egu n d a ép o c a vo l. 1, n íim . 2, U n ió n P a n a m e­
rica n a , W a s h in gton , 1961.
23 M es s m a ch er, op. cit., p. 26.
El O c cid en te con tin u a b a ta n ig n o to y extra ñ o c o m o vein te a ñ os a n tes
i u a n do su s b ello s m a teria les h icier o n su p res en ta ción oficia l, a rrop a ­
dos e n tr e los m á r m oles b la n cos d el Pa la cio d e la s B ella s A rtes . Y n o
es q u e n o s e h u b iera a va n za d o en la p er c e p c ió n d e los p rob lem a s qu e
d eb ía n s er res u eltos p ara c o n o c e r la d in á m ica d el p a sa do occid en ta l
fra gm en ta d o e n m ú ltip les p a rtícu la s . Su rom p eca b eza s a p en a s p erm i-
i ¡a vis lu m b r a r u n a b orros a im a g e n q u e a len ta b a la im p a c ien c ia p or
o b ten er u n es cen a r io claro.
Fu e en la d éca d a de 1960 cu a n d o se s u ced ier on a con tecim ien tos
qu e p er m itie r o n el es tu d io d e lu ga res y p rob lem a s con cretos . E llos se
in icia ron a tr a vés d e la U n iver s id a d d e C a liforn ia , la cu a l c o m e n zó la
ex p lo r a ció n s is tem á tica d e P eñ ita s y A m a p a e n N a ya rit, h a cia 1956.
I ,a in fo r m a c ió n ob ten id a a p a rtir d e fech a m ien tos , d el es tu d io for m a l
y e s tilís tico d e su s a r tefa ctos y va s ija s , d el a n á lis is d e los a b u n d a n ­
tes a b a lo r io s d e m eta l y la r e cu p e r a ció n d e l m a yo r y m e jo r os a rio
qu e p r o p o r cio n a r ía d ivers os ín d ices rela tivos a la s ca ra cterís tica s fís i­
cas y b io ló g ic a s d e los h a b ita n tes d el lu gar, con s titu yer o n u n a con ­
te c im ie n to e n la s in ve s tig a cio n es efectu a d a s h a s ta en ton ces en el
O c cid en te .24
Los h a lla zgos d e Peñ ita s y A m a p a se con s titu yeron , d e a lg u n a for ­
ma, en el id ea l d e lo qu e p od r ía s er u n p r o yec to d e in ves tig a ción su s­
ten ta d o c ien tífica m en te. Q u izá p or e llo s e c r eyó p os ib le lle va r a e fe c ­
to u n a em p r es a m á s a u da z y d ifícil. E sta em p r es a tom ó form a en S an
José d e C os ta R ica el a ñ o d e 1958 d u ra n te la s s es ion es d el x x a ih C on ­
gres o d e A m erica n is ta s . La s d is cu s ion es qu e s e lle va r o n a ca b o en la s
s es ion es es tu vier o n m a rca d a s p or la cor r ien te m eto d oló g ica q u e e n ­
ton ces im p er a b a en el m u n d o: el d ifiis ion is m o. A tra vés d el es tu d io de
los la zos cu ltu ra les y la b ú s q u ed a y d efin ició n d e ra sgos com p a rtid os
se b u s ca b a d a r u n a exp lica ción rela tiva a la d in á m ica d e los p u eb los en
el tie m p o y e n es p a cio.
Fu e d e es te m od o qu e la h ip ótes is q u e flota b a en el a m b ien te,
la d e la s e vid e n te s r ela cion es exis ten tes en tre los cen tros "n u clea res "
d e A m é r ic a e n el p eriod o c o n o c id o com o F orm a tivo, se con cr etó a n ­
te los tes tim on ios qu e la s u s ten ta b a n . Los m is m os fu eron la r g a m en te
en u m era d os p o r los a r q u eólog os qu e h a b ía n lle va d o a ca b o exp lora -

El es tu d io c o m p le to , s in em b a rg o, a p a r eció va rios a ñ os d es p u és en el lib ro d e C le m e n t W.


M eig h a n , Th e A rcha e olo gy o f A m cipa, N a y a rit, U n iver s ity o f C a lifo r n ia Pres s (M o n u m en ta
A r ch a eo lo g ica , 2), L os A n g eles , 1976.
d o n e s en la s costas d e E cu a d or, Perú , C olom b ia , C osta Rica , G u a te­
m a la y M éx ico. Los in ter ca m b ios efectu a d os en tre el á rea A n d in a y
M es o a m é r ic a —con la a ctiva p a r ticip a ció n d e C en tr o a m ér ica — p o­
d ría d a r la p au ta qu e ex p lica r a la co n fo r m a c ió n d e a m b a s r eg ion es en
zon a s d e a lta cu ltu ra. L a m in u ta fin a l d el C on g res o a cord ó el con ­
s en s o c ien tífico qu e res p a ld a r ía la b ú s q u ed a d e recu rs os p a ra lle va r
a ca b o el p r oyecto a r q u eo ló g ico qu e d em os tra ra la ocu rren cia d e tal
fe n ó m e n o y sus ca ra cterís tica s .
F u e a s í qu e el In s titu te o f A n d e a n R es ea r ch — d e p e n d ie n te d el
N a tio n a l S cien ce F ou n d a tion — a cord ó fin a n cia r u n a s er ie d e r eco n o ­
cim ien tos y ex p lora cion es a r q u eológica s a lo la rgo d e la cos ta p a cífica
d e M é x ic o a E cu a d or (a la s q u e se a grega ría n , p os teriorm en te, tra b a ­
jo s en la cos ta ca rib eñ a d e C o lo m b ia ). U n tota l d e och o d ep en d en cia s
d e E stad os U n id os y L a tin oa m ér ica se c o m p r o m etier o n en la rea liza ­
ción d e es tos trab ajos. E l "P royecto A " con tem p la b a u na s erie in icia l de
10 p r o yecto s qu e a rra n ca ría n con u n r e c o n o c im ie n to d e la cos ta p a cí­
fica m ex ica n a com p ren d id a en tre la d es em b oca d u ra d el río G ra n d e d e
S a n tia go en N a ya rit, h a s ta P u erto Á n g e l en O a xa ca . A l fr en te d el a m ­
b icio s o p r o yecto q u ed a r on C le m e n t M e ig a n y H .B . N ic h o ls o n .25
L o s r e c o n o c im ie n to s s e cen tr a r o n e n tr es á rea s es p ecífica s . L a
p rim era com p ren d ía la r eg ió n qu e se exten d ía en tre la d es em b oca d u ­
ra d el r ío S a n tia go y la b a h ía d e Yela p a al s u r d e la B ahía d e B anderas.
La s egu n d a ib a d e la b a h ía d e C h a m ela a la d es em b oca d u ra d el río
M a ra b a s co en C ih u a tlá n. La tercera a b a rca b a la C os ta C h ica y la C osta
G ra n d e d e G u errero. La s tem p ora d a s d e ca m p o in icia ron a p a rtir d e
d icie m b r e d e 1959.
L os ob jetivos d el P r o yec to A fu er on los d e en con tr a r u n a s erie
d e s itios , en la s á rea s recon ocid a s , qu e p u d ier a n o fr e c e r in d icios rela ­
tivos a con ta ctos tem p r a n os en tre M es o a m ér ica y S u d a m érica , esto
es, la s evid en cia s d e d os s u ces os n o fá c ilm e n te a p reh en d ib les : la d o­
cu m en ta ción de u n d es a r r ollo tem p r a n o — el con ocid o F orm a tivo d e
otra s r eg io n es m es o a m er ica n a s — y los in d icio s qu e p er m itier a n r e­
cu p era r la s p ru eb a s con creta s s ob re los la zos d e com u n ica ción en tre
S u d a m érica y M es oa m érica .

25 H .B . N ich ols o n y C lem en t M eig a n , "T h e u c l a D ep a r tm en t o f A n th r o p o lo g y P rogr a n t in W es t


M ex ica n A r ch a e o b g y- E fh n o h is to r y, 1956-1970”, en T h e A rch a e olo gv o fW e s t M é xico, ed . B etty
B ell, S ocied a d d e E s tu d ios A va n za d os d el O ccid en te d e M éx ic o , 1974, p p . 6-18.
La s ex p lora cion es efectu a d a s en las cos ta s d e N a ya rit, Ja lis co, C o-
lim a y M ich oa cá n , s in em b a rg o, n o d ier on los s u ficien tes d a tos com o
para b or d a r s ob re los o b jetivo s ca rd in a les d el P royecto. L os res u lta ­
dos o fr ecid os , d e cu a lq u ier m od o, s en ta ron la s b a s es d e lo q u e s ería
el c o n o c im ie n to a r q u eo ló g ico d e va stas á rea s d e la s qu e a p en a s exis ­
tían rep ortes s om eros y qu e ten d ría n qu e ver, a s í fu era cola tera lm en ­
te, con la res olu ción d e la p rob lem á tica cen tra l. Se m en cion ó, p á rra fos
a rrib a , el h ech o d e qu e ta n to la s tu m b a s d e tir o com o su es p ecta cu ­
lar cer á m ic a m ortu oria a s ocia d a fu era n s eñ a la d a s com o ra s gos p oco
m es oa m er ica n os . C on ocer la tem p or a lid a d d e es ta ex p res ión cu ltu ­
ral, así c o m o su ex ten s ión es p a cia l y su s ca ra cterís tica s r eg ion a les
fu e u n a ta rea qu e a p en a s fu e en u n cia d a p o r Is a b el K elly en su s tra ­
b ajos p io n e r o s d e la d éca d a d e 1930 y 1940.
F u e e m es ia eta p a cu a n d o K elly en con tró, a s ocia d a al b a g a je fu ­
n era rio d e u n a tu m b a d e la loca lid a d d e C h a n ch op a en C olim a , los
restos d e u n a va s ija ela b ora d a con el b a rro típ ico d e Tb otih u a cá n con o­
cid o com o "N a ra n ja d elg a d o”. E n su trab ajo p res en ta d o en el x x v il C on ­
gres o In te r n a c io n a l d e A m er ica n is ta s efectu a d o en 1939 en la ciu d a d
d e M é x ic o p u d o en ton ces in fe r ir q u e los p u eb los qu e a cos tu m b ra b a n
exca va r es tos recin tos era n co n tem p o r á n eo s a la fa s e Teotih u a cá n m,
es to es, h a cia el 300-350 d e n u es tra e r a .26 S em eja n te a fir m a ció n era
s or p ren d en te h a b id a cu en ta qu e, com o lo s eñ a la m os al in icio d el es cri­
to, el O c cid en te era con s id era d o u n á rea m a r g in a l en la q u e s ólo se
h a b ía n d es a rrolla d o, d e m a n er a ta rdía, cu ltu ra s qu e refleja b a n p á li­
d a m en te a la s d es a rr olla d a s con es p len d o r en los a ltip la n os .
La s s iete tu m b a s exca va d a s con m a gis tra l m eticu los id a d en El
M a n ch ón 27 en la s cerca n ía s d e L os O rtices n o p u d ieron , s in em b a rgo,
d a rle a Is a b el K e lly la c er teza s ob re la id en tid a d d e los p ob la d ores
d ep os ita d os e n ella s ni su u b ica ción cron ológ ica p recis a. El esta b leci-

2B E l m is m o n o fu e p u b lica d o e n la s m em o r ia s res p ectiva s , s in em b a rg o fu e p u b lica d o añ os


d es p u és c o m o p a r te d e u n ob ra ed ita d a e n h o m en a je s u yo: Is a b el K elly. "An A r ch a e o lo g ica l
R econ n a is s a n ce o f thc W es t C oa s t: N a ya r it to M ich oa ca n '', H om e n a je a Is ab e l K e lly , i n a h ,
S er ie A r q u e o lo g ía (co le c ció n cien tífic a n o. 179), p p . 71-73.
27 La s tu m b a s fu e r o n d es cu b ierta s y exca va d a s on el ver a n o d e 1939. S in em b a rg o, a n te la d ifi­
cu lta d d e p o d e r a r m a r c in terp reta r los con textos ob ten id os , Is a b el K elly d eb ió a gu a rd a r v a r ia s ,

d éca d a s a n tes d e d is p on er d el tie m p o n eces a rio p a ra h a cer lo. Los res u lta d os fu ero n p res en ­
ta d os e n e l x l i C on g res o In ter n a cio n a l d e A m er ica n is ta s efectu a d o en 1974, en la ciu d a d de
M éx ico, y p u b lica d o cu a tro a ñ os d es p u és : Is a b el K elly, "S even C o lim a Tb m b s : A n In terp re-
ta tion o f C e r a m ic C on ten í", e n C on trib u tio n s o f the U n iv e rs ity o f C aliforn ia A rch a e olo gica l Re­
s e arch F acilily , n ú m . 36, U n iver s ity' o f C a liforn ia D ep a r tm en t o f A n th r op olog y, B erk ele y, 1978
m ien to d e u n ord en en la s ecu en cia d e C o lim a d eb ió, a cau s a d e sus
p a rticu la res ca ra cterís tica s , es p er a r al d es a r r ollo d e técn ica s es p ecia ­
liza da s q u e p erm itiera n la ob ten ción d e fech a m ien tos a b solu tos. E s d e­
cir, la s ola p os ib ilid a d d e es ta b lecer r e la cio n es a p a rtir d e s im ilitu d es
for m a les o es tilís tica s n o b a s ta b a en u n con ju n to en el qu e a b u n d a b a n
y c o n vivía n m od a s d ivers a s . E ra e vid e n te q u e s ólo el fech a m ien to lo ­
gra d o a p a rtir d e la lectu ra d e p roces os q u ím icos p rod u cid os en m a te­
ria les org á n icos a s ocia d os a los con textos a r q u eo ló g ico s otorga ría n el
cer tifica d o vá lid o d e a n tigü ed a d . E n es te á m b ito el h a lla zgo, ex p lor a ­
ción y es tu d io de tu m b a s d e tir o s e c o n vir tió en la ob s es ión d e d ive r ­
sos in ves tig a d ores d es eos os d e d es cu b rir su s s ecretos .
O b vio es d ecir qu e el P r o yecto A n o d es a p rovech ó la op ortu n id a d
d e in ves tig a r tan p a rticu la r fe n ó m e n o cu ltu ra l d el O ccid en te. El P ro­
ye cto d e la C u en ca d e la M a g d a len a en E tza tlá n , Ja lis co, d ir ig id o p or
S ta n ley L o n g se a fa n ó en el r e co n o cim ien to d e la región , en la r eco ­
p ila ción d e la in fo r m a ción q u e h a b ía n a cu m u la d o su s a fa m a d os “m o-
n er os " y, ob via m en te, en la b ú s q u ed a ilu s ion a d a d e a lgu n a tu m b a n o
viola d a .
P a ra su fortu n a , L o n g tu vo c o n o c im ie n to d el h a lla zg o d e u n a
tu m b a en la h a cien d a d e S an S eb as tiá n, m u y cerca d e E l A r en a l, lu ga r
d e d on d e Jos é C oron a N ú ñ e z r ep ortó u n a tu m b a con 16 m etros d e
tir o .28 La s ofren d a s d e d ich a tu m b a con tu vier o n 18 figu ra s a n trop o­
m orfa s , 33 va sija s y va ria d os a rtefa ctos . L a c o lecció n com p leta fu e
com p ra d a p or M ilton H e ife tz qu ien , p os ter io r m en te, la o fr e c ió a Los
A n g e le s C ou n ty M u s eu m o f N a tu ra l H is to r y.29 L o n g p u d o recon s tru ir,
m á s o m en os , las ca ra cterís tica s d el h a lla zg o gra cia s a qu e los m on e-
ros le o fr e c ie r o n in fo r m a c ió n y la r e c u p e r a c ió n d e m a te r ia les n o
com er cia liza b les c om o los res tos óseos.
P or m á s es fu erzos q u e rea lizó en la b ú s q u ed a d e a lg u n a tu m b a
con fin e s m á s cien tíficos , a L o n g s e le n eg ó el h a lla zgo. D e cu a lq u ier
form a , la in fo r m a ción r eu n id a en tre 1962 y 1964 le p er m itier o n ela ­
b or a r su tes is d octora l.30 La im p orta n cia d e la tu m b a d e S an S eb a s tiá n

28 Jos é C o r o n a Ñ o ñ ez, La tu m b a de E l A re nal, Jalisco, A p é n d ic e d e E d u a rd o N og u era , im a m , D i­


r e cc ió n d e M on u m en tos P r o h is p á n ico s (in fo r m e s 3), M éx ic o . 1955.
28 D a n iel L a vin c, C on trib u tion a l'A rchcolo gie de l'oue s t M e xica in : E tats de C olim a , Jalisco, N a y a rít,
tes is d octora ] d e a r q u eolo gía , E co le d es H a u tes E tu d es en S cien ces S ocia les , Pa ris , Fra n ce,
1984, p . 46.
30 S ta n le y L on g, A rcha e ology o f ihe M u n icip io o f E tzatlan, Jalisco, d is erta ción d octora l, D ep a r t­
m e n t o f A n th r o p o lo g y, U n ive r s ity o f C a liforn ia , L os A n g e le s , 1966.
i.iclicó en q u e se p u d ieron fech a r su s m a teria les a tra vés d e tres m u es -
i ras d e ca ra coles . Se trató, s im p le y lla n a m en te, d e los p rim eros fech a -
m ien tos a b s olu tos rea liza d os en u na tu m b a d e tiro. El regis tro cron o­
lógico u b icó a los m a teria les e n tr e el 100 a.C . y el 200 y el 400 d.C . E n
virtu d d e q u e cad a u n a de la s con ch a s a n a liza d a s p roced ió d e d ifer en ­
tes a s ocia cion es cerá m ica s, se con clu yó qu e la tu m b a fu e u tiliza d a a lo
largo d e 600 a ñ os . E ste res u lta d o fu e s im ila r al efectu a d o p o r Is a b el
K elly en la s tu m b a s d e El M a n ch ón a u n qu e, d eb em os rem a rca rlo, su
ca m in o n o fu e el fech a m ien to a b s olu to s in o el a n á lis is exh a u s tivo d e
m a teria les y con textos .
L os r es u lta d os ob ten id os p o r los e q u ip o s q u e la b ora b a n e n la
costa, s in em b a rg o, n o logra ron in trod u cirs e en d efin itiva en con textos
a n teriores al 300 a.C. Los tra b a jos efectu a d os en Santa C ru z y C h a ca la
en N a ya rit, B a rra d e N a vid a d en Ja lis co, P la ya d el Tfesoro y M or ett en
C olim a y M e lc h o r O ca m p o en M ich oa cá n fu eron , d e cu a lq u ier m od o,
d e s u m a im p orta n cia , p u es ca ra cteriza ron la cu ltu ra m a teria l d e los
p u eb los q u e los h a b ita ron a tra vés d el tiem p o.
L os tr a b a jos d e M or ett o fr e c ie r o n , s in d u d a , los m ejo r es r es u l­
ta dos en cu a n to a los o b je tivo s g e n er a les d el p r o y e c to .31 La s e x p lo ­
ra cion es p e r m itie r o n la r e c u p e r a c ió n d e 11 en tier r os , a lg u n os con
ofr en d a s con s is ten tes en va s ija s , fig u r illa s y a r tefa ctos va r ia d os e la ­
b ora d os en con ch a , b a rro y p ied ra . Los res u lta d os d el a n á lisis co n tie­
n en a b u n d a n tes fech a m ien tos (16 s eries d e ra d ioca rb ón y 115 fech a s
ob ten id a s p o r h id ra ta ción d e ob s id ia n a ) qu e, a l es ta b lecer la o cu r r en ­
cia d e su s tip os cerá m icos en el tiem p o, p e r m itió ca ra cteriza r la s d os
gra n d es fa s es d e ocu p a ción d el s itio. La p rim era , M orett tem p ra n o, se
u b icó e n tr e 300 a.C . y 100 d .C .; la s egu n d a , M o r e tt ta rd ío, en tr e el
150 d .C . y el 750 d.C.
L a in fo r m a c ió n ob ten id a , s in em b a rg o, n o p r op or cion ó los in d i­
cios q u e p e r m itie r a n e s ta b lec er con cer teza los vín cu lo s cu ltu ra les
en tre M e s o a m é r ic a y S u d a m érica . E n es te s en tid o, M eig a n lle v ó a
ca b o a lgu n a s in teres a n tes ob s er va cion es r ela tiva s a la p rob lem á tica
d el F o r m a tivo d e la cos ta occid en ta l. L os d a tos ob ten id os en M or ett
in d ica ron , e n p rin cip io , q u e su s colu m n a s es tra tig rá fica s n o p r es en ­
taron u n a a n tig ü ed a d s em eja n te a las d e O cós en la cos ta ch ia p a n eca 1

11 C le m e n t M eig h a n , A rcha e ology o f the M o re tt Site, U n iver s ity o f C a lifo r n ia P u b lica tion s in A n -
th rop olog y, vol. 7, B er k eley y Los A n g e le s , 1972.
y S a lin a s la B la n ca e n G u a te m a la .32 Pa ra M e ig a n fu e e v id e n te qu e
M or ett tem p r a n o p u d o s er c o n tem p o r á n eo a la s fa s es ta rd ía s d el For-
m a tivo d e la cos ta m er id ion a l d e M e s o a m é r ic a .33 D e cu a lq u ier m o d o
M eig a n s eñ a ló la ex is ten cia d e u n a c er á m ic a d e c o m er cio (C o lim a
red on ora nge ) p a recid a a la q u e ca ra cteriza a la fa s e C a ta lin a d e C os ta
Rica. P o r otro lado, la s s em eja n za s q u e m o s tr ó el M o r ett p o lic r o m o
con va r io s tip os r efer id o s p or C liffo r d E va n s y B etty M eg g er s 34 p ara
la s fa s es C h or r er a y E l T eja r d e E cu a dor, C on ch a s d e G u a tem a la y
P la ya d e los M u ertos d e H on d u ra s , le p e r m itie r o n es b oza r la va s ta
d is tr ib u ció n a lca n za d a p o r es te tip o. D e c u a lq u ie r m o d o, M eig a n
con clu yó q u e va rios d e los in d icio s qu e p a r ecía n con d u cir a l es ta b le­
cim ien to d e u n vín cu lo en tr e r eg io n es leja n a s n o p od ría tom a rs e con
rigu ros a cer teza en ta n to la cos ta o ccid en ta l d e M es o a m ér ica n o o fr e ­
ciera colu m n a s es tra tigrá fica s m á s a n tigu a s y, a d em á s , p u d iera es ta ­
b lecer s e con s egu rid a d en cu a n tos d e su s s itios se h a cía n p res en tes
los tip o s s eñ a la d os .35
H a c ia 1970 c o n c lu yó el P r o ye c to A . N o p u ed e n eg a r s e q u e el
c o n o c im ie n to de los r eg is tr o s a n tig u os d e la r e g ió n p u d o log r a r s e
gra cia s a la a p lica ción d e te c n o lo g ía s m o d er n a s e n la in ve s tig a c ió n
a rq u eológica . Los m á s d e 50 fech a m ien tos d e ra d ioca rb ón y los in n u ­
m era b les p or h id ra ta ción ob s id ia n a h a b ía n term in a d o, p or fin , p or in ­
trod u cir u n ord en en los d ivers os even tos q u e m a rca ron el d es a rr ollo
d e la s cu ltu ra s p reh is p á n ica s d el O ccid en te m es oa m er ica n o.
N o p u ed e negars e, s in em b a rg o, qu e la ju s ticia existe. Ta l v e z p or
es o cor r es p on d ió a Is a b el K e lly d es cu b rir, r ecu p era r y d ocu m en ta r los
o b jetivo s fu n d a m en ta les d el P r o yec to A . C a s i s in d es ea rlo o s in p la n -
teá i's elo c o m o u na p riorid a d d e su in ves tig a ción — la cu a l ib a d irigid a
b á s ica m en te h a cia el es ta b lecim ien to d e u n a s ecu en cia cr on ológ ica

32 L a fa s e O cós d e la costa ch ia p a n eca s e u b ica en tre e l 1400 y el 1200 a.C. N o ob s ta n te, s e ha


p od id o d o cu m en ta r la ex is ten cia d e fa s es m á s te m p ra n a s c o m o B arra (1800- 1600 a .C ) y
L o co n a (1600- 1400 a .C ). La s cer á m ica s d es a rr olla d a s e n es tos p er io d o s s e ca ra cteriza ron p or
la u tiliza ció n d e con ch a y tex tile s e n la im p r es ió n d e s u s d is eñ os , técn ic a s q u e s e en con tra ­
ron a u s en tes en M orett. S e p u ed e con s u lta r : G a r eth L o w e, "T h e E a rly P recla s s ic B arra P h a s e
o f A lta m ir a , C h iap a s: a R eview w ith N e w D a ta ”, en Pa pe rs o f the N e w W orld A rch a e olo gica l
F ou n d a tion, n ú m . 38 P rovo, U ta h , 1975; y ta m b ién G a reth L o w e, "E a s tern M es oa m éric a '', en
C hron olog ie s in N e w W orld A rcha e olo gy , ed . p or R. E. T iy lo r y C le m e n t M eig h a n , A c a d e m ic
Press , N u e v a York, 1978, p p. 331-393.
33 C le m e n t M eig h a n , A rcha e ology o f M ore tt, op. cit., p. 84.
34 C liffo r d E va n s y B a tty M egg ers , “M es o a m er ica n a n d E cu a d or ", e n I- Iand b ook o f M id d le A m e ri­
can In d ia n s , vol. 4, U n iver s ity o f Texa s Press , 1966, p p . 243-264.
35 C le m e n t M eig h a n , A tv ha e ology o f M ore tt, op. cit., p. 86.
i on íia b le p ara C o lim a — , K e lly lo g r ó en con tr a r la s evid en cia s a fa n o­
s a m en te b u s ca d a s p or el e q u ip o d e la U n iver s id a d d e C a liforn ia : los
i M ateriales cu ltu ra les q u e p u d ier a n eq u ip a ra rs e con el P reclá s ico m e-
M ia m erica n o, e l b u s ca d o F o r m a tivo d el O c cid en te en C olim a .
D es p u és d e tra b a ja r en el ca m p o d e la a n tr op olog ía a p lica d a en
i li vers os lu g a res d e la In d ia y Pa kistán, Is a b el K elly regres ó a l O ccid en -
m m ex ica n o h a cia 1966, gra cia s a d ivers a s b eca s d e in ves tig a ción . L a
p res en ta ción d el m a teria l C a p a ch a se lle v ó a ca b o en el x x x v C on -
m eso d e la S o cie ty for A m e r ic a n A r c h a e o lo g y r ea liza d o en la ciu d a d
de M éx ico en a b ril d e 1970.36 E l b o letín o fic ia l d el INAI-I37 p u b licó en
■..pañol u n a r evis ió n a m plia d a d el m is m o, y p os teriorm en te fu e in clu i­
do en in g lés e n el con ocid o vo lu m e n ed ita d o p o r B etty B ell.38
E l con ju n to d e m a ter ia les q u e ca ra cteriza ron a L a C a p a ch a p ro-
i ed ieron , en su m a yo r parte, d e con textos fu n era rios s u m a m en te sen-
< ilíos. N o exis tió a s ocia ción n in gu n a con tu m b as d e tiro, n i con restos
de zon a s h a b ita cion a les . Las for m a s ca ra cterís tica s d e sus va s ija s in-
i lu yeron la s típ ica s "olla s d e b o c a a b ierta ” con cin tu ra s em eja n tes d e
los "b u les " ca m p es in os . O tra s fo r m a s s in g u la r es fu eron los tr ífid o s
d os va s ija s s ob rep u es ta s u n id a s con d elga d os tu b os — y la s va s ija s
« on b oca d e es trib o. S em eja n tes h a lla zgos a p u n ta ron , u n a v e z más,
hacia otro d e los ob jetivos d el P r o yecto A : la s rela cion es tem p ra n a s de
la cos ta o c c id e n ta l con M es o a m ér ica . N o p u ed e d eja r d e s eñ a la rs e
qu e las fech a s a b solu tas ob ten id a s p or m ed io d e ra d ioca rb ón u b ica ron
sus m a ter ia les en tr e el 1700 y el 1450 a.C., in d ica n d o u na cr on olog ía
s o r p r en d en tem en te tem p ra n a q u e p rovoca b a lectu ra s e in terp reta -
i ion es q u e tra s toca b a n el co n o c im ien to glob a l d e M es oa m érica .

C on respecto a la b oca de estribo, con vien e m en ciona r qu e esta forma


parece ser mu cho más antigu a en C olima qu e en Tla tilco y M orelos.
La cronología absoluta de estos dos lugares todavía no está firm e (...)
pero u n cálcu lo conservador colocaría al com p lejo Capacha unos cinco
siglos antes d el "estilo Tla ltilco" y del "estilo río Cuantía". D e acu erdo

Is a b el K elly, “P r eccla s s ic M a teria l fr o m C olim a *, p o n e n cia p res en ta d a e n el XXXV C on g res o


d e la S o c ic ty fo r A m e r ic a n A r ch a eo lo g y, M éx ic o , 1970.
Is a b el K elly, “V a s ija s d e C olim a con b o c a d e es tr ib o ”, B ole tín d el in a h , n ú m . 42, P r im e r a É p o ­
ca, INAH, M éx ic o , 1972, p p. 26-31.
Is a b el K elly, “S tirr u p Pots from C olim a : S o m e Im p lic a tio n s ”, en Th e A rcha e ology o f W est
M éxico, ed ita d o p o r B etty B ell, S ocied a d d e E s tu d ios A va n za d o s d el O ccid en te d e M éx ic o,
1974, p p . 206-211.
con el estado actual de nu estros con ocim ien tos , C olima qu izá tenga
la b oca de estribo más antigu a de todo M es oam érica (...) A su vez, esta
misma forma es más reciente en C olima qu e en el lu gar de su p rim e­
ra aparición, en la fase M achalilla, en la costa de Ecuador, cu ya an ti­
gü edad se calcula desde 2000 a.C. hasta el 1500 d.C .39

El en tu s ia s m o d el h a lla zgo, s in em b a rgo, n o im p id ió qu e K e lly p er ci­


b iera la fa lta d e in for m a ción a la cu a l en la za r su s datos. E ra evid en te
qu e C a p a ch a n o ten ía n a d a q u e ver con los m a ter ia les m á s ta rd íos
ob ten id os p or M s ig h a n en M orett. A s im is m o C a p a ch a era va ria s cen ­
tu ria s m á s jo v e n qu e la c er á m ic a m á s a n tigu a d e M es o a m ér ica — la
p ox p o tte ry — ob ten id a en la s cos ta s d e G u errero. N o p erd ía d e vis ta ,
a d em á s , q u e la cerá m ica C a p a ch a n o em p a lm a b a , es tilís tic a m en te
h a b la n d o, con los tip os ca ra terís ticos d e O cós y la costa d e C h ia p a s y
G u a tem a la . E n este á m b ito s e in s crib en los va lios os d es cu b r im ien tos
efectu a d os p o r A rtu ro O live r o s en las in m e d ia cio n es d e Ja cona , M i-
ch o a cá n .40
La s tu m b as d e E l O p eñ o, a d em á s d e con vertirs e en el a n teced en ­
te m á s rem oto de las p os teriores tu m b as d e tiro, con tu vieron ofren d a s
extra ord in a ria s a s ocia da s a res tos h u m a n os q u e p res en ta ron , en su
m a yo r p a rte, evid en cia s d e d efo r m a c ió n cra n ea n a d el tip o ta b u la r
erecta . La s vas ija s a s ocia d a s m os tra ron , e n a lgu n os ejem p la res , d ec o ­
r a cion es ela b ora d a s a p a rtir d e m otivos g e o m é tr ic o s zon a les , colo r ea ­
das e n r ojo o gu ind a. E sto es, tip os m u y s em eja n tes a los en con tra d os
p or Is a b el K e lly en C olim a . S ob res a lieron ta m b ién a lgu n os ejem p la ­
res d ecor a d os al "n ega tivo". La s fig u rilla s d e b a rro recu p era d a s fu eron
d e u n a ca lid a d fu era d e lo com ú n . A lg u n a s p orta n im p lem en to s qu e
p o s ib lem e n te fu era n u tiliza d os en el ju e g o d e p elota com o rod illera s
y a lg o qu e cu m p lía la fu n ción d e u na p eq u eñ a ra qu eta . S ob res a lieron ,
s in d u d a, u n a s fin a s fig u rilla s fem en in a s cu ya p e r fe cc ió n y fid elid a d
r e fle ja n la eleva d a s en s ib ilid a d d e sus c r ea d o r es .41
L a im p orta n cia d e la d efin ició n d e C a p a ch a p er m itió s u s ten ta r
con m a yo r fir m eza la s in tu icio n es p revia s d e d ivers os in ves tig a d ores .

Is a b el K elly, "V a sijas d e C olim a ...", op. c it, p. 28.


40 J os é A r tu r o O livero s , E xcav acion e s de dos tum b a s e n E l O pe ño, M ichoa cá n , tes is d e m a es tría ,
E s cu ela N a cio n a l de A n tr o p o lo g ía e H is toria , M éx ico, 1970.
41 A r tu r o O liver o s , "N u eva s ex p lo r a c io n es e n E l O p eñ o, M ich oa cá n ", en Th e A rcha e olo gy o f
West M é xico, S ocied a d d e E s tu d ios A va n za d o s d el O c cid en te d e M éx ico, A jijic , M éx ico, 1974,
p p . 182-201.
l‘;iry a lg u n os a u tores qu e h a b ía n p os tu la d o d es d e h a cía tie m p o los
i on ta ctos e n tr e E cu a d or y la cos ta d el S ocon u s co,'12 s ig n ificó la p os i­
b ilida d ele d is cu tir con m a yo r es elem en to s a lgu n os p rob lem a s . E ste
lu e el ca s o d el es tilo T la tilco. Pa ra D ee G r een y G a reth L o w e 43 el es ti­
lo T la tilc o s u g ería a lgú n tip o d e rela ción en tr e P erú y el h o r izo n te
( ih a vín , el cu a l h a b ría en tra d o a l A ltip la n o C en tra l p or la s tierra s b a ­
las d el P a cífico, p os ib lem en te la s d e G u errero. Pa u l Tols toy y L ou is e I.
I’aradis44 es tu vier o n d e a cu erd o en q u e el es tilo era 'b á s ica m en te" s u d ­
a m erica n o y e l q u e h u b iera p en etr a d o tierra a d en tro p or la vía d el
P a cífico le c o n fe r ía u na filia c ió n occid en ta l m á s q u e m es o a m er ica -
na. Pa ra es tos a u tores T la tilc o p u d o erig irs e e n u n p rob lem a d e “fron -
lera s ” en tr e a m b a s tra d icion es , d es a rr olla d o e n la s tierra s altas en tre
el 1200 y e l 950 a .C .45 A l té r m in o d e su ob ra K e lly con clu ye q u e en
torn o a lo s con ta ctos a tr a vés d e l P a cífico, el m a ter ia l C a p a ch a era
( la ve y q u e el m is m o p od r ía en co n tr a r s e e x ten d id o en tr e C o lim a y
la cos ta m e d ia d e S in a loa . L a s in tr u s io n es tie r r a a d en tro in clu ir ía n
a la cu ltu ra d e E l O p eñ o y, p os ib lem en te, a T la tilc o . E n es te s en tid o,
el es tu d io d e lu ga res qu e p a rticip a ron en la con for m a ción d e es te es ti­
lo d a ría n , e n u n fu tu ro, m a yo r es lu ces s ob re el tiem p o y la for m a en
qu e los ra s gos s e d ifu n d ieron .
P a r ecier a q u e en virtu d d el d es a rr ollo p o s ter io r d e la s cu ltu ra s
d el O ccid en te, d el A ltip la n o y d el Sur, la s h ip ótes is qu e ex p lica n a
Tla tilco c o m o u n evid en te e je m p lo d e co lo n iza ció n o lm eca s e h a n
vis to s er ia m e n te cu es tion a d a s . Res u lta q u e e n T la tilc o se h a ce evi-
«lente, c o m o en n in gu n a otra eta p a d el A ltip la n o, u n cu lto a la m u er ­
to s u s ten ta d o en u n ela b ora d o p r otocolo fu n er a rio. Su es p ecta cu la r
i erá m ica s e en cu en tra m á s cerca n a q u e n in g u n a otra a la q u e cara c-
ie r izó p o s te r io r m e n te a la s cu ltu ra s d e la s tu m b a s d e tiro. Es e v i­
d en te q u e Is a b el K e lly m o d ific ó la in te r p r eta c ió n tr a d icion a l d el
O ccid en te c o m o u n a reg ión p e r ifé r ic a y m a rgin a l. A l p er m itir la re­
cu p era ción d e u n a tra d ición ín tim a m e n te lig a d a al p roces o q u e con -

M ich a el D . C oe, “A r ch a e o lo g ica l L in k a g es w ith N orth a n d S ou th A m e r ic a a t La V is toria , G u a ­


tem a la ”, en A m e rica n A n th ro p ob g is t, v o l. 62, 1960, p p . 363-654.
D ee F. G r een y G a r eth Low e, “A lta m ir a y P a d re Pied ra , E a r ly P recla s s ic S ites in C h ia p a s ”,
Papers o f the N e w W orld A rcha e olo gica l F ou n d a tion 20, P u b lio a tion 15, B righ a m You n g U n ivcr -
s ity, P r o vo , U ta h , 1967.
1 Pau l T o ls to y y L ou is e Para dis, “E a r ly a n d M id d le P recla s s ic C u ltu r e in th e B asin o f M éx ico",
Scie nce 167, 1970, p p . 344-351.
Is a b el K e lly r es u m e la d is cu s ión a p a r tir d e la n u eva p er s p ec tiva q u e le otorg a ro n s u s m a te­
ria les C a p a ch a . V é a s e Is a b el Kelly, “C e r a m ic S eq u en ces ", e n op. cit., p. 38.
figu ró la tra d ición M es oa m erica n a se va loró, con lu z n u eva , las ca ra c­
terís tica s d e su h is toria cu ltu ra l.
D e la d is cu s ión a n terior, p u ed e retom a r s e u n e le m e n to cen tra l
en la con fig u r a ción d e la id en tid a d reg ion a l. Fu e evid en te, p a ra los
in ves tig a d or es qu e s e a d en tra ron en el p r ob lem a , el h ech o d e q u e el
O ccid en te tu vo u n d es a rr ollo a leja d o d e la tr a d icion a l e vo lu ció n u ni-
lin ea l m a n eja d a para el resto d e M es oa m érica . A q u í n o h u b o u n a m a r­
ca d a in flu en c ia olm eca q u e in s ta u ra ra los ra s gos m á s a cu s a d os d e su
cu ltu ra : la s p la ta form a s con s tru id a s en terra za s ; los m on tícu los d e
tierra d is p u es tos a lr ed ed or d e p la za s; los a s en ta m ien tos a lin ea d os as­
tr o n ó m ica m en te; la ela b or a ción d e es tela s y a lta res ; la es cu ltu ra m o ­
n u m en ta l; e l ta lla d o e n ja d e ; lo s s a rcófa g os d e p ied ra ; lo s p is os d e
m os a ico en terra d os ; los es p ejos cón ca vos y, n o p u ed e d eja r d e s eñ a ­
larse, la id ea d e regis tra r fech a s im p or ta n tes e n u n ca len d a rio. S ob re
es te s u s tra to m a teria l se d es a rr olla ron , en los s iglos p os teriores , las
cu ltu ra s q u e con s tr u yer o n e l g ra n C lá s ico m es o a m er ica n o , m a rca ­
d o p or la irru p ción d el fe n ó m e n o u rb a n o y su com p lejid a d e co n ó ­
m ica , p o lítica y s ocia l in h eren te.
C o m o h em os vis to a lo la r g o d e es te tra b a jo, en la r e g ió n a b u n ­
d a b a n la s tu m b a s d e tiro y la cer á m ica p recios is ta , a m b a s p rod u ctos
m a ter ia les d e gru p os h u m a n os q u e d es a r r olla r on u n c o m p le jo ritu a l
fu n er a r io q u e p r ivileg ia b a la tu m b a ocu lta en la en tra ñ a d e la tierra
al os ten tos o m on u m en to a la lu z d el sol. N o p u ed e n ega rs e, s in em b a r­
go, q u e ta n to la con s tru cción d e la tu m b a c o m o la d e la p la ta form a
p ira m id a l con s u m ieron u n a con s id era b le fu e r za d e tra b a jo a ca u s a d e
q u e la tecn o lo g ía m es o a m er ica n a d e esa s ép oca s fu e, ú n ica m en te, la
d er iva d a d el m a n ejo d e la p ied ra . D e c u a lq u ier m a n era su p er m a ­
n en cia fu e n o to r ia m en te d is tin ta : u n a q u ed ó ocu lta y la otra res u ltó
e vid e n te p a ra los s u ces ivos h a b ita n tes d e es ta s tierra s. Fu e así qu e
los a s en ta m ien to s a s ocia d os a lo s cen tr os c e r e m o n ia le s con m o n ­
tícu los y p la za s fu eron r e la tiva m en te fá ciles d e loca liza r, es tu d ia r e
in terp reta r. L os a s en ta m ien tos en los q u e h a b ita ron los gru p os con s ­
tru ctores d e tu mb as, n o ob s ta n te, se en cu en tr a n p erd id os en es tra ti­
gra fía s con fu s a s y s on d ifíc ilm e n te lo ca liza b les en virtu d d e q u e sus
con s tr u ccion es fu eron fa b rica d a s con m a ter ia les p ereced er os .
E s a p a rtir de es ta a u s en cia q u e u n a p r im e r a in ter p r eta ció n a fir ­
m ó q u e el gra d o d e d es a r r ollo qu e a lca n za ron la s a ld ea s d e las tu m ­
b a s d e tir o n o cru za ron el n ive l d e ca cica zgo. N o s e tien e a ú n cla ro si
ello se d e b ió a q u e su es ca s a ca p a cid a d p r o d u ctiva im p id ió org a n i-
a eion es p olítica s y s ocia les m á s p od eros a s o, a l con tra rio, qu e la orga ­
n iza ción s ocia l n o a lca n zo a con s tru ir es tra tegia s colectiva s qu e g en e-
u r a n u na m a y o r y m á s e fic ie n te ex p lota ción d el m ed io. La m u ltitu d
d e a ld ea s q u e h a b itó el tie m p o en qu e los exca va d ores d e tu m b a s se
p rep a ra b a n a b ie n m orir, e vid en tem e n te , n o con fig u r a ron u n a orga ­
n iza ción p o lítica cla ra m en te d efin id a .
Fu e a res u lta s d e estas a u s en cia s qu e el O ccid en te ter m in ó p or
nr con s id er a d o com o u na zon a m a rg in a l a la q u e las n u eva s m od a s
v ten d en cia s cu ltu ra les le lleg a b a n d e fu era . E n vis ta d e qu e n o h a b ía
.is en ta m ien tos con a rqu itectu ra p a lp a b le en la cu a l r econ ocer la s h u e-
II.is m es o a m er ica n a s típicas , s e con s id eró q u e la r e g ió n se h a b ía ani-
qu ilos a d o e n u n Form a tivo etern o. L a a u s en cia d el fen ó m en o u rb a n o
rem a rcó la a u s en cia d e u n C lá s ico s im ila r a los A ltip la n os o al S u reste.
La s evid en cia s d e cu ltu ras en verd a d m u y a n tigu a s (C a p a ch a y El
( Jpeño) te r m in a r o n p or r ep la n tea r el m od o d e con ceb ir a M es oa m é-
i ¡ca com o u n a á r ea cu ltu ra l h o m o g én ea . E s e vid e n te qu e el O ccid en -
11• p a rticip ó d e m a n era a ctiva e n la con figu ra ción d e esta tra d ición . Los
in d icios m os tra d os p or las in ves tig a cio n es efectu a d a s p or la es cu ela
n or tea m er ica n a s erá n aú n m á s s or p ren d en tes en la m ed id a en q u e
n u eva s ex p lo r a cio n es d en lu z a cerca d el cú m u lo d e in terroga n tes
qu e es p er a n res p u es ta . La a r q u eo lo g ía in s titu cion a l, a p en a s tím id a y
Iim ita d a h a s ta a n tes d e la d éca d a d e 1980, h a in cr em en ta d o d e m a n e-
i .i s en s ib le su in ter és en la m is m a m ed id a e n q u e otra s in s titu cion es
(MNAM, CEMCA, ORSTOM, M is ió n B elga , C o le g io d e M ich o a cá n ) h a n
( om p r en d id o la n eces id a d d e es tu d ia r va s ta s r e g io n es com o u n m od o
ile ir p a lia n d o la s a u s en cia s d e in fo r m a c ió n y d e refor za r los rep or-
II :s en d eb les o con fu s os .
Fu e a la lu z d e exten s os i'eco n o cim ien to s en. los es cen a rios qu e
i o m p on en a l O ccid en te qu e s e h a p od id o d ocu m en ta r la ex is ten cia
de p ob la d os c o n a rqu itectu ra p a lp a b le e, in clu s o, con exten s ion es q u e
p od ría n s er con s id era d a s c o m o u rb a na s . E n la s in m ed ia cio n es d el
volcá n d e Teq u ila , cerca d e la s a n tigu a s cu en ca s la cu s tres d el a lti­
plan o ja lis c ie n c e, P h il W eig a n d h a lle va d o a ca b o d es d e la d éca d a d e
I 970 la ca ra cteriza ción d e lo q u e ha lla m a d o tr a d ición Teu ch itlá n . Los
■(in s tru ctores d e esta tr a d ición p a r ece q u e p ers is tieron en la p a rticu ­
la r orig in a lid a d q u e ca ra cteriza a la s region es occid en ta les . E l elem en -
i<i b á s ico d e l a s en ta m ien to n o s e c o n fig u r ó a p a r tir d e la d ifu n d id a
cos tu m b re d e u tiliza r va ria n tes s ob re el e m p le o d el cu a d ra d o o el rec­
tá n gu lo c o m o n orm a con s tru ctiva . L a a d o p ció n d e u n es tilo q u e se
r ecr ea en e l círcu lo c o m o e lem e n to rector, lle v ó a la con s tru cción d e
eleva d o s m on tícu los r ed on d os (g u a ch im o n to n es ) rod ea d os d e con ­
cén tr ica s p la ta form a s q u e a gra n d a ron e l es p a cio d es tin a d o a p la za s
cir cu la r es q u e tu vier o n , d e cu a lq u ier fo r m a , el d es tin o com ú n d e
fu n g ir c o m o recin tos d e l p o d e r q u e o r d en a b a y d ir ig ía los d es tin os
d e va s tos con g lom era d os h u m a n os .
E sta n orm a c o n s tr u ctiva fu e d e fin id a y r efin a d a a tr a vés d e va ­
ria s eta p a s . L a m á s a n tig u a d e ella s , la fa s e A r e n a l (3 00 a.C . a 200
d .C .), s e en con tró es tr ech a m en te liga d a a la exis ten cia d e tu m b a s d e
tiro, la s cu a les se loca liza r o n al in te r io r d e p la ta form a s recta n gu la res
coloca d a s a lr ed ed or d e u n círcu lo y u n a lta r cen tra l. E sta ten d en cia
se m a n ifes tó con m a yo r com p lejid a d en la fa s e s igu ien te, A h u a lu lco
(200- 400 d .C .), la p s o d u ra n te el cu a l los s itios p res en ta ron ya u n a d is ­
p o s ició n en la s q u e los cír cu lo s era n d elim ita d o s p o r b a n q u eta s y el
a lta r c en tr a l se tr a n s for m a en m o n tíc u lo r ed o n d o. L os con ju n tos
circu la res lleg a r on a a lca n za r, en esta eta p a , h a s ta 125 m etr os d e d iá ­
m etr o y m on tícu los cen tr a les d e 8 a 17 m etr o s d e altu ra . E stos con ­
ju n tos circu la res se en con tra b a n u n id os ya fu er a p or m e d io d e u n a
ca n ch a d e ju e g o d e p elota , ya com p a r tien d o u n a p la ta form a m a yor.
La s fa s es s igu ien tes Teu ch itlá n I (400 a 700 d .C .) y Teu ch itlá n II (700
a 900-1000 d .C .) se p res en ta u n fe n ó m e n o in teres a n te: en la m ed id a
en q u e los s itios se v u e lve n m á s m on u m en ta les , la s tu m b a s d e tiro
tie n d e n a d es a p a recer.46
L a trad ición Te u chitlán p res en ta a s p ectos s u m a m en te in teres a n ­
tes c o m o lo es, s in d u da , e l q u e exis ta u n a ex p r es ió n con s tr u ctiva
s ob re cem en ter io s qu e con ten g a n tu m b a s d e tiro. A d em á s la e x p lo ­
s ión d e s itios qu e p r es en ta n u n m is m o p a tr ón d e con s tru cción in d i­
ca la ex is ten cia d e u n a r e g ió n u n ifica d a a p a rtir d e cen tros rectores ,
m is m os q u e es taría n d efin id os , en ca d a eta p a , p or la s circu n s ta n cia s
e co n ó m ica s y p olítica s d eriva d a s d e u n a org a n iza ción s ocia l s ólid a ­
m e n te estru ctu ra d a. Es o b vio qu e la n u m eros a p ob la ción qu e s u s ten-

,|r’ P h il G. W eiga n d , "A rch itectu re a n d S etú em en t P a tter n s w ith in th e W es tern M es o a m er ica n
F o r m a tive TVad itión", en E l Pre clá s ico o F orm ativ o. A v a n ce s y pers pe ctiv as . S e m in a rio de a r­
que olog ía D i: Romárt Piñ a C han, M a rth a C a rm on a M a cla s (coord .J, M u s eo N a cion a l d e A n tr o p o ­
lo g ía e I-Iis toria/lN AH , M éx ico, 1989, p p . 39- fil; Ph il W eig a n d , "E vid en ce fo r C om p lex S ocieties
D u r in g th e W es tern M e s eo m e r ic a C la s s ic P er iod ", e n A rch a e olo gy o f West a n d N orthw e s t M e -
s oa m e rica , ed . p o r H . Fos ter y P h il W eig a n d , W es b iew / P ra eg er, L on d res , 1985, p p 47-91.

líT
i .iba es tos a s en ta m ien tos ten d r ía res u elto e l p r o b lem a b á s ico q u e
■•opone la s egu rid a d d e b u en a s cos ech a s . L a ex is ten cia d e ch in a m p a s
■o la zon a in d ica r ía la s a b ia e x p lota ción d e recu rs os así com o el n ive l
de o r g a n iza ción s ocia l a lca n za d o. A la r iq u eza d e esta reg ión d eb ió d e
iia b er con tr ib u id o a d em á s , W eig a n lo s eñ a la , el d om in io d el com er -
' ¡o d e m a te r ia le s exóticos ta les com o la tu rqu es a , el óp a lo o con ch a s
de. la cos ta , a s í com o la cer ca n ía y ex p lota ción d el recu rs o te c n o ló g i­
co p or ex celen cia : la ob s id ia n a .
E l e v id e n te b r illo q u e tie n e el d es cu b r im ien to d e u na r e g ió n
p od eros a y a u to s u ficien te en u n a eta p a y otra , con s id era d a , h a s ta
lia ce p o c o tie m p o com o m a r g in a l d eb e, s in em b a rg o, p a s a r p o r el
• od a zo d e la e x p lo r a c ió n y lo s fec h a m ie n to s a b s olu tos . A p a r tir d e
1.1 ca r a cter iza ción es p ecífica d e los s itios, m a ter ia les y ra sgos d is tin -
¡ivos se p od r á te n e r u n p a n ora m a qu e c o n fir m e lo qu e los es tu d ios
i le s u p er ficie d e P h il W eig a n d h a n con figu ra d o: la ex is ten cia d e u na
leg ió n q u e cr eó e irra d ió los s ím b olos d e su p od er ío, ya en su cu ltu -
1.1 m a teria l, y a en su es tru ctu ra con cep tu a l.47
C o m o s e p u ed e a p recia r lo s ra s gos p r im a r ios d el O ccid en te ha n
ido cob ra n d o com p lejid a d e n la m ed id a en q u e n u eva s ex p lor a cion es
p on en a l d es cu b ierto las r ed es ocu lta s d el in ter ca m b io cu ltu ra l y su
s or p r e n d e n te d in á m ica . E s a s í qu e los es tu d ios d e M a. Teres a C a ­
b rero en la zon a d el C a ñ ón d e B ola ñ os (Z a ca teca s y J a lis co) h a n in d i-
ido la ex is ten cia ta n to d e tu m b a s d e tiro co m o d e s itios qu e s ig u en
un p a trón d e a s en ta m ien to r ed o n d o .48 N o p u ed e d eja r d e s eñ a la rs e,
en tod o cas o, q u e las in flu en cia s se lleva b a n a ca b o a p a rtir d e rein -
u ■i p reta cion es loca les qu e p er m ite n c o n fir m a r la n ota b le reg ion a li-
ición d el á rea .
La s id ea s p recon ceb id a s , d e cu a lq u ier m od o, con tin ú a n p es a n -
*lo s ob re la cer ter a in ter p r eta ció n d e datos. U n ejem p lo p a lp a b le d e
'■lio se d io a l tild a rs e d e ta ra s cos d ivers os m a ter ia les p rod u cto d e otra
tra d ición fu n d a m en ta l d el O ccid en te: la cu ltu ra C hu pícua ro,49 E l tér-
m ino q u e en g lob a a lo C h u p ícu a ro s in tetiza u n d es a rr ollo cu ltu ra l p ar-

' In és C a n d ela ria C a rra n za S ola n o y X och iq u etza l N iñ o C a lixto, E l proce s o de tra n s form a ción del
es pacio ce re m on ia l e n e l áre a de Té u chillá n, Jalisco, tes is d e licen cia tu ra , E s cu ela N a cio n a l d e
A n tr o p o lo g ía e H is toria , M éx ico, 1993.
■ M a. Teres a C a b rero G ., C iv iliza ción e n e l N orte de M é xico. A rq u e olo gía de la C añad a del R ío A m o -
i,tdos (Zaca te cas y Jalisco), U n iver s id a d N a cion a l A u tó n o m a d e M éx ico, In s titu to d e In ves ti­
ga cio n es A n tr o p o ló g ica s , M éx ico, 1989.
R a m ón M en a y P o r fir io A g u irr e, "L a n u eva zon a a r q u e o ló g ica ”, Re.vista M e xica na de Es tud ios
H is tóricos , ruina. 1, M éx ico, pp. 55-64.
ticu la r m en te com p lejo en vir tu d d e la ten a cid a d con qu e p ers is tió en
el es p a cio y el tiem p o. L os ra s gos d e esta cu ltu ra fu eron ela b ora d os ,
in icia lm en te, p or u n a s er ie d e gru p os a g rícola s q u e se es ta b lecier on
h acia a m b a s m á rgen es d el r ío L er m a en la s cerca n ía s d el a ctu a l p o ­
b la d o d e Acá m b a ro, G u a n a ju a to. La s ex p lo r a cio n es efectu a d a s en u n
lo m e r ío cerca n o al ca u ce d el r ío — a ctu a lm en te in u n d a d o p o r la p r e­
sa S olís — , p er m itier o n el h a lla zg o d e u n a zon a fu n era ria q u e o fr ec ió
a b u n d a n te in form a ción .
A q u éllo s qu e p ien s en q u e el O ccid en te d e M es o a m ér ica se d is ­
tin gu e, fu n d a m en ta lm en te, p or la b e lle za d e su s cerá m ica s a r q u eo ló ­
gica s tien e, en las va jilla s d e C h u p ícu a ro, u n o d e su s m e jo r es a rgu ­
m en tos . L a a b u n d a n cia d e va s ija s d e s ilu eta com p u es ta , la r ecr ea ción
d e e lem e n to s com o el p ed es ta l, el m o d ela d o in tegra d o a l recip ien te,
el ca la d o d e p a red es , el file te a d o d e b ord es , la s b oca s elíp tica s , la s r e­
m in is cen cia s zoom orfa s y el gu s to p or los p a tojos , la s asas es trib o y
las a s as ca na s ta , s on a p en a s la s for m a s q u e c o n tie n e n la s d eco r a ­
c io n es b á s ica y fu n d a m en ta lm en te g e o m é tr ic a s ela b ora d a s a p a rtir
d e u n in telig en te m a n ejo d e los colores rojo, n eg ro, cr em a y ca fé. La s
figu rilla s C h u p ícu a ro son, a d em á s , p ecu lia res en sus ra s gos y e n su
h ech u ra .
La b e lle za de la s ex p r es ion es p lá s tica s d e C h u p ícu a ro r e fle ja s in
d u d a la for ta leza d e u n a cu ltu ra qu e tras p a s ó, e n el corto la p s o, sus
lím ites territoria les . Se s ab e a h ora qu e las in flu en cia s d e es ta cu ltu ra
se ex ten d ier o n hasta las cerca n ía s d e C h a lch ih u ites en Z a ca teca s y
C erro E n ca n ta d o en Tfeoca ltiche, Jalisco, qu e se le en cu en tra en a b u n ­
d a n tes s itios d e G u a n a ju a to y e l n orte m ich oa ca n o, así c om o er. lu g a ­
res ta n p oco occid en ta les c o m o Tla x ca la y C u icu ilco. Los fech a m ien -
tos q u e s e tie n en u b ica n a su s gru p os h u m a n o s en tre e l 600 a.C . y
el 400 d.C . E s claro qu e h a b la m os d e su zon a n u clea r.50 C om o se ve, el
s u rgim ien to, d es a rrollo y exp a n s ión d e lo C h u p ícu a ro es u n p rob lem a
d e m ú ltip le s ver tien tes . L a p e r m a n e n c ia d e la tr a d ición — u n es p a ­
cio d e cas i 1000 a ñ os — in d ica la p er m a n en cia d e u n a p od eros a m a triz
cu ltu ra l q u e evitó con s u erte tod o tip o d e im p a ctos . 5

5I> M u r iel P orter, "E xca va tion s a t C h u p ícu a ro, G u a n a ju a to, M é x ic o ”, TY ansactions o f the A m er i­
ca n P h ilo s op h ica l Society, N e w S er ies , vol. 46, p a rt 5, T h e A m e r ic a n P h ilo s op h ica l S ocie ty,
F ila d elfia , 1956; y H a r old M cB rid e, "T h e ex ten t o f th e C h u p ícu a r o Tra d ition ", Th e N a ta lio
W ood C oU e ction o f P re C olu m b ia n C e ram ics fro m C hu p ícu a ro, G ua najuato, M éx ic o , M u s eu m
a n d L a b ora tories o f Ethnic. A r ts a n d Tfech n ology, U n iver s ity o f C a lifo rn ia , ed . p or J a y D .
F r ie r m a n , L os A n g eles , pp. 33-49.
La tra d ición , sin em b a rgo, n o p er m a n eció es tá tica sino q u e s u frió
lógica s tr a n s form a cion es a tr a vés d el tiem p o; la s m is m a s d eb ier on
cs ia r im p u ls a d a s p o r ca m b ios s u ced id os a l in te r io r d el gru p o lo qu e
hace pensar, d es d e lu ego, en m od ifica cion es d e tip o estru ctu ra l — e co ­
nómica s, p olítica s , s ocia les — q u e im p a cta ron e n lo s u p eres tru ctu ra l
la id eo lo g ía d om in a n te y su for m a d e ex p res ión . La b ú s q u ed a y
d efin ició n d e los m o m en to s en qu e se s u ced en es tos ca m b ios p er m i-
' irán con s tru ir u na in terp reta ción qu e exp liq u e cu á les frieron los ca n ­
a les d e lo s m is m o s y qu é p a p el d es em p eñ a r o n en la exp a n s ión d e
la tr a d ición .51
N o p u ed e d eja r d e retom a rs e, en es te s en tid o, la crítica ver tid a
p or P h il W eig a n d al in icio d e es te tra b a jo. Pa ra él la d efin ició n d e cu l­
on a s a p a rtir d e s ólo elem en tos cerá m icos es h a rto p eligros o y es p ecu ­
la tivo. E l h ech o d e qu e lo C h u p ícu a ro se h a ya ca ra cteriza d o a p a rtir
de su p r o d u c c ió n en b a rro e lu d e d a tos p o co o n u la m en te m e n c io ­
nados: "D es d e u n a p er s p ectiva a n trop ológ ica , la s cerá m ica s a r q u eo­
lógica s s on s ola m en te p a rte d e la b a s e d e d a tos glob a l; d eb en d e s er
< o m p leta m e n te con textu a liza d a s a fin d e q u e s irva n com o e lem en to s
ex p lica tivos d e los s is tem a s s ociocu ltu ra les y s u d es a rr ollo."52 E l con -
inxto q u e e l a u tor s olicita p a ra a fir m a r la va lid e z d e la in terp reta ción
in clu iría e l es tu d io d e “la evo lu ció n d e u n p a is a je cu ltu ral, la a rqu itec-
i ora, los p a tr on es d e a s en ta m ien to d e zon a y d e com u n id a d , la d e m o ­
grafía, los p e r file s d e recu rs os es tra tégicos y escas os , la es p ecia liza -
( ¡ón p r o d u ctiva y d e a rtesa n ía s , etcéter a 1
’.53
Es p r u d en te señalar, en es te tenor, qu e el regis tro a r q u eo ló g ico
p rovee n o s ólo in fo r m a ción r e la tiva a la s "m od a s y m od os ” d e va jilla s
oí Hitarías y s u n tu a ria s ; o fr e c e evid en cia s s ob re la tecn o lo g ía d el
gru po, s ob re la s m a teria s p r im a s u tiliza d a s en su s d ivers os a rtefa ctos ,
s ob re la ves tim en ta , la a lim en ta ció n y el a b rigo; s ob re cierta s c er e ­
m on ias ; s ob re p a tron es m ortu orios ; s ob re la s ca ra cterís tica s fís ica s
de: su s p ob la d ores , etc. E ste otro tip o d e in fo r m a c ió n es d e s u m a
im p orta n cia p u es ofr ece u n p a n ora m a q u e a m p lía el es p ectro d e la
( a ltu ra m a ter ia l d e los p u eb los es tu d ia d os . N o p u ed e d eja r d e a cep -

En es te s en tid o va le la p en a re m itir s e a la d is cu s ión p la n tea d a p or: B ea triz B ra n iff, M orale s ,


G ua najuato y la tra d ición C hu pícuaro, i n a h , C ole.cción C ien tífica , M éx ic o, en p ren s a.
Ph il W eig a n d , “In tr od u cció n ", en A rq u e olo g ía d el O ccid e nte lj N o rte de M é xico, ed. p o r E d u a rd o
W illia m s y P h il W eig a n d , El C o leg io d e M ich oa cá n , M éx ico, 1995, p. 21.
•' Iclcm.
tarse, d e cu a lq u ier m od o, la vá lid a a s p ira ción d e qu e los es tu d ios , las
ex p lo r a cio n es y la rig u ros id a d se m u ltip liq u en , p u es en ella s estará n
las res p u es ta s a m ú ltip les in terrog a n tes q u e con fig u r a rá n los a con te-
ceres d e even tos cu ya lectu ra n o h em os p od id o d is cern ir. E n tod o ca­
so d eb e s eñ a la rs e qu e ex is ten p r oyectos d e in ves tig a ció n q u e in te n ­
tan ir lle n a n d o los va cíos d e in fo r m a ció n en tr e los qu e s ob res a len los
tra b a jos d e C h a rles F lo r a n ce54 — q u ien in ten ta d efin ir el p a tr ón de
a s en ta m ien to de los gru p os d e tr a d ición C b u p ícu a r o — y los exten s a s
a p orta cion es d el C en tro d e E s tu d ios M ex ica n os y C en troa m erica n os 55
— cu yo es p lén d id o tra b a jo in ter d is cip lin a r io h a p er m itid o recon ocer,
ex p lo r a r y u b ica r c r o n o ló g ic a m e n te la s ex p r es io n es cu ltu ra les d e
d ivers os va lles m ich oa ca n os .
O tr o d e los m itos r ecu rren tes s ob re e l O ccid en te, com o j^a lo
h em os m en cion a d o, es el h ech o d e qu e se le a s ign e u na corta vida . Es
com u n m en te a cep ta d o q u e d e sus con fin es p roced ieron las m ig r a cio­
n es q u e cu lm in a r on con el es p len d o r d e Th la y 'Tfenochtitlán y qu e,
p or ta n to, su d in á m ica cu ltu ra l liga d a al res to d e M es o a m ér ica a rra n ­
ca ría en eta p a s ta rdías. E n vir tu d d e q u e la in ter p r eta ció n y es tu d io
d e la s fu en tes h is tórica s q u e s u s ten ta n es ta s h ip ótes is p a rten d e u n a
vis ió n p r o ced en te d el cen tr o, la com p r en s ió n d el fe n ó m e n o fu e h as ­
ta cier to p u n to p arcial.
L o fu e p orqu e tal vis ió n elu d ió el m e o llo d e la cu es tión : el es cla ­
r e cim ien to d e d es a rrollo p a rticu la r d e la r eg ión . C om o ya lo vim os ,
és te se m u es tra ta n a n tig u o co m o c o m p le jo . L a s eñ a la d a p a r ticu la ­
rid a d d el O ccid en te d u ra n te e l la rgo p er io d o exis ten te en tr e el 1200
a.C . y el 500 d.C. ha s id o rem a rca d a p o r tod os a q u ellos qu e h a n tra ­
b a ja d o e n la con s tru cción d e u n regis tro h is tór ico con fia b le. El m is ­
m o O tto S ch on d u b e tra tó d e m a rca r es ta s in g u la rid a d a l lla m a r a esta
eta p a c o m o "Tra d ició n P a c ífic a "56 y s u s ten ta rla com o el s ed im en to
en el cu a l los fim os cu ltu ra les, a cen tu a d os con la ca íd a d e Teotih u a cá n ,

M C h a r les F lo ra n ce, A Surve y an d A n a ly s is o f La te an d Tb rm in a l Precíasete Se ttle m e nt A lo n g the


h e rm a R iv e r in Southe as te m G uanajuato, M é xico , tes is d octora l (2 vols .), C olu m b ia U n iver s ity,
N u eva York , 1989.
55 La exten s a b ib liog ra fía g en era d a p o r los in ves tig a d ores d e es ta in s titu ció n p u ed e s er con s u l­
ta da en ca s o d e q u e el le c to r q u ier a a d en tra rs e m á s e n e l tem a ; u n trab a jo s ín tes is p u ed e s er
e l s ig u ie n te: C h a r lotte A r n a u ld , Pa tricia C a rot y M a r ie F r a n ce Fa u vet- B er th elot, A rque olog ía
de las L o m a s de la ate ne a lacus tre de Za capu , M ichoa cá n , M é xico, C en tro d e E s tu d ios M ex ica ­
n os y C en tr o a m er ic a n o s (C u a d er n o s d e E s tu d ios M ich oa ca n os , 5), M éx ic o, 1993.
sf> O tto S ch on d u b e, "D es d e los tie m p o s p reh is p á n icos h a s ta fin e s d el s iglo x vu ", H is to iia de Ja­
lisco, t. t, G o b ier n o d el E s ta d o d e Ja lis co, G u a d a la ja ra , 1980, p p. 113-258.
p rovoca ron u n a in u s ita d a in ter a cció n en tre los m á s d ivers os á m b itos
m es oa m er ica n os .
A l ob s er va r en u n m a p a los es p a cios g eo g r á fico s d el O ccid en te
no p u ed e d eja r d e p ercib irs e la d ivers id a d d e recu rs os d is em in a d os a
lo la rgo d e s ierra s , va lles y cos ta s. L a ir r u p ción d e m a teria les n o ló ca ­
los en d iver s os lu ga res y tiem p o s n os in d ica n la con s ta n te m o vilid a d
d e ob jetos y m a teria s p rim a s. L a d iver s ifica ción com er cia l d eb ió rea ­
liza rs e d e a cu erd o con las p a rticu la res con d icio n es qu e los gru p os
p os eed or es d e ta les recu rs os es ta b lecier a n . E n es e s en tid o, n o d e­
b em os p e r d e r d e vis ta u n a s p ecto fu n d a m en ta l: el h ech o d e q u e ha-
■¡a el n o r o es te la s con d icion es clim á tica s ib a n con fig u ra n d o u n es ce­
n a rio p o c o p r o p ic io al típ ic o a g r icu lto r m e s o a m er ica n o . E l cu ltivo
de. tem p ora l s e a d a p tó a u n a eco n o m ía m á s a b ierta a otras a ctivid a d es
com o la ca za , la p es ca y la r eco lecció n .
Los b a lc o n e s or ien ta les d e la S ierra M a d r e O ccid en ta l d es d e el
n orte d e D u r a n g o has ta el s u r d e Z a ca teca s , fu er o n es cen a r io d e u n
d es a r r ollo cu ltu r a l q u e lo g r ó e r ig ir s e co m o u n a cu ñ a c iviliza d o r a en
u na r e g ió n d om in a d a p or g r u p o s n óm a d a s : la cu ltu ra C ha lchihu ite s .
Sus p o r ta d o r es era n gru p os s ed en ta r ios q u e te n ía n "u n a la r g a tra d i-
< ión a g r ícola , d om in a b a n técn ica s a lfa rera s ta n s ofis tica d a s c o m o el
n eg a tivo, con ta b a n en tre s í c o n h á b iles p in to r es q u e u s a b a n la té c ­
nica d el s ec co y el p s eu d oclois on n é".57 A n te la a u s en cia d e la s p ie ­
zas d el r o m p ec a b e za s q u e a cla r en la s for m a s y los tiem p o s en qu e
estos g r u p os d e c id ie r o n h a b ita r u n a r e g ió n d ifíc il, s e h a n s u p u es to
—en vir tu d d e a lgu n os ra s gos p r es en tes en form a s y d is eñ os cerá m i-
< os — vín c u lo s con el V a lle d e M éx ico, C u icu ilco en p articu lar, y con
i h u p ícu a ro.
E n es te s en tid o n o d eb em o s olvid a r q u e en el a ju a r m o r tu o r io
de las o fr en d a s d e C h u p ícu a ro s e loca liza ron es p ecies d e m olu s cos
< a ra cterís ticos d el la go de C h a lco y d e qu e, u n a ve z qu e C u icu ilco fu e
a b a n d on a d a a cau sa d e la er u p ció n d el volcá n X itle, in ició, al n orte
de la cu en ca d e M éx ico y le jo s d e los p ed r eg a les ca u s ad os p or la la ­
va, el d es a r r ollo d e la ciu d a d m es o a m er ica n a p o r excelen cia : Teoti-
hu acán. E n los es tra tos in icia les d e la p ir á m id e d el Sol, E d u a rd o N o-

M a r ie- A r eti H ers , "L a zon a n o n c c id e n ta l e n el C lá s ico”, en H is to ria antigua de M é xico , vol. n
El h oriz on te C lás ico, coord . p or L in d a M a n za n illa y L e o n a r d o L ó p e z Lu ja n , i n a h / u n a m /
Porrú a , M éx ic o , 1995, p p . 239-240.
gü era en con tr ó cerá m ica s liga d a s a la tra d ición C h u p ícu a ro.5" Es decir,
en tre a m b a s reg ion es ex is tier on vín cu los im p or ta n tes qu e p rob a b le­
m en te tu vier a n s u s ten to en e l in ter ca m b io d e b ien es . E s te su s tra to
com ú n h a b ría qu erid o en d os a r le a la cu ltu ra C h a lch ih u ites u n a filia ­
ción teotih u a ca n a qu e, d e es te m od o, ex ten d er ía su a va s a lla n te in ­
flu en cia h a s ta los con fin es n o r teñ os d e la S ierra M a d re O ccid en ta l.
I lip ótes is és ta qu e ha ca u s ad o verd a d eros es tra gos a n te la d ificu lta d d e
com p rob a r, con la con tu n d en cia d eb ida , la p res en cia teotih u a ca n a en
el exten s o territorio occid en ta l.
A lo la r g o d e va rios s iglos , los gru p os d e la tr a d ición C h a lch i­
h u ites m a n tu vier o n u n r e g io n a lis m o cr ó n ico , p r o p io d e c o n g lo m e ­
ra d os h u m a n os s om etid os a p res ion es d e ín d ole d ivers a : d es d e p er io ­
d os d e s eca s p rolon g a d os h a s ta el a s ed io d e g r u p os n óm a d a s . La s
es tra tegia s d e s ob r eviven cia d es a rr olla d a s a lo la r g o d e su c o n vive n ­
cia con el m e d io y sus h a b ita n tes , c o n fig u r a r o n u n ca r á cter b é lic o
qu e id ea lizó u n m is ticis m o g u er r er o cu ya égid a p la s m ó u n a s er ie d e
ra s gos q u e s ería n com u n es , c o n el tiem p o, a l res to d e M es oa m érica .
M a rie A r e ti H er s id en tifica a estos gru p os con los legen d a rio s tolteca s -
ch ich im eca s , m is m os q u e a b a n d on a ron el C h ic o m ó zto c m ítico y fu n ­
d aron, ju n to con los n on oa lca s , la ciu d a d d e Tu la .5
59
8
A u n cu a n d o la h ip ó tes is p a r ece a r ries g a d a n o p u ed e d eja r d e
co n c ed e r s e q u e la m is m a s e s u s ten ta en h a lla zg o s a r q u e o ló g ico s ta ­
les c o m o la m en cio n a d a té c n ic a d el p s eu d o clo is o n n é, la u tiliza ció n
d el cob re y la tu rqu esa. La p res en cia d e escu ltu ra s en b u lto con rep r e­
s en ta cio n es d e chac- m ool, la e x is ten cia d e tz om p a n tlis y la s e v id e n ­
cia s a r q u itectó n ica s d e es p a cios a s s alas con colu m n a s q u e d e lim i­
ta n es p a cio s cer e m o n ia le s r o d ea d o s p o r c o r r ed o r e s con p ór ticos . El
h ech o d e q u e la s evid en cia s d e es tos gru p os d es a p a rezca n h a cia el s i­
g lo IX n o h a cen s in o d eja r en cla r o d os cer teza s : e l q u e los ra s gos tí­
p icos d e l P os clá s ico s e p r es en ta n en la r e g ió n d e m a n er a m á s te m ­

58 “P o d e m o s d e c ir q u e h u b o u na re la ción , p o r n o d ec ir id en tid a d , e n tr e la cu ltu ra en con tra d a


b a jo la p ir á m id e d e l S ol con la q u e flo r e c ió e n M ich oa cá n , J a lis co, G u a n a ju a to y es ta d os
d el C en tr o ( . . . ) y ta m b ién v ie n e a con s titu ir u n a tr a n s ición con la a rca ica d el va lle d e M éx i­
co. S in em b a r g o , fu tu ras e x p lo r a cio n es ta n to en e l cen tr o d e M é x ic o com o [e n es a reg ió n ]
p u ed en tr a e r n u evo s datos p a ra d em o s tr a r q u e s e trata, s ó lo de. 1a m od a lid a d d e u n a ú n ica
cu ltu ra q u e tu vo u n tron co com ú n ". C ita d o d e: E d u a rd o N ogu era , “A n tec ed e n tes y r e la c io ­
n es d e la cu ltu ra Teotih u a ca n a ”, e n E l M é xico antiguo, vol. 3, n ú m s . 5-8, 1935, p. 78.
511 M a r ie - A r e ti H e r s , Lo s tcltecas e n tie rra s ch ichim e ca s , In s titu to d e In ve s tig a c io n e s E s tética s ,
U n iver s id a d N a c io n a l A u tón om a d e M é x ic o (C u a d er n o s d e H is to r ia d el A r te 3 5 ), M éx ico,
1989.
p ra n a y d e q u e su fa lta d e con tin u id a d in d ica u n m o vim ien to o u n a
d es a p a rición d e l gru p o.
Los ca m b ios qu e se s u ced ía n en ton ces en el res to d e los te r r ito ­
rios o ccid en ta les tien e qu e v e r con lo qu e O tto S ch on d u b e d en om in a
com o a rrib o d e la N u eva tr a d ició n 60 y qu e se s in gu la riza , fu n d a m en ­
ta lm en te, con la d es a p a rición d e los gru p os con s tru ctores d e tu m b as
d e tiro y en la irru p ción de u n a s u erte d e h o m o g en eiza ció n d e ra sgos
cu ltu ra les . L a cr ítica a s em eja n te a p ela tivo p a rte d el h ech o d e qu e
s u giere la ex is ten cia d e u n a s ola tra d ición p a ra u n ter r itor io ca ra cte­
riza d o p o r u n a a cen tu a d a r e g io n a liza ció n .61 A n te la a u s en cia d e u na
m e jo r d es ig n a ció n a cep ta rem os qu e la N u eva tra d ición se r efier e,
fu n d a m en ta lm en te, a la ir r u p ció n y p r o lifer a ció n d e ra sgos vis ib les
en los m a ter ia les a r q u eológicos , d es d e las va jilla s cerá m ica s h a s ta el
p a trón d e a s en ta m ien to.
E n es ta eta p a p o s te r io r a l 600 d .C . s u rge la q u e h a s id o d e n o ­
m in a d a , en m u ch a s p a rtes d el O ccid en te, la “cu ltu ra m á s M es oa m e-
rica n a en la é p o c a p reh is p á n ica ": la cu ltu ra A zta tlá n .62 E l tér m in o fu e
d efin id o p o r C a ri S a u er y D o n a ld B ra n d d e m a n era tem p ra n a , a p a r­
tir d e los p r im e r o s es tu d ios efectu a d os p or ello s en las cos ta s d e Si-
n a loa a p r in cip io s d e 1930.63 L os ra sgos ca ra cterís ticos s eñ a la d os p or
estos a u tores in c lu ye n la ela b or a ción d e u n a cer á m ica refin a d a y d e­
cora d a con b a n d a s p a ra lela s (p in ta d a s o es gra fia d a s ), figu rilla s planas ,
m a la ca tes d ecora d os , pipas, s ellos cilin d ricos , n a va ja s p ris m á tica s d e
ob s id ia n a , h a ch a s d e p ied ra p u lid a , cu en cos d e p ied ra , gra b a d os en
p ied ra s , íd olos d e p ied ra, en tierros en u rnas y la p rolifera ción d e m o n ­
tícu los a m a n era d e p la ta form a s q u e s os ten ía n estru ctu ra s cer em on ia ­
les o d om és tica s . A es tos ra s gos in icia les s e a g reg a ron la ela b or a ción
d e u n a cer á m ica p olícr o m a con d is eñ os tip o cód ice, la s figu rilla s tip o
M a za p a , la cer á m ica P lu m b a te y los a rtefa ctos d e cob re.

60 O tto S ch on d u b e, “D es d e los tiem p o s r e m o to s op. cit., p p . 214-258.


61 D o m in iq u e M ich e let, "L a zon a o ccid en ta l e n e l P os clá s ico”, en H is toria a ntig ua de M é xico,
vól. 3, E ! h oriz on te Pos clás ico y algunos as pe ctos intele ctuales de las culturas m e s oa m e rica nas ,
coord . p or L in d a M a n za n illa y L e o n a r d o L ó p e z Lu já n, IN AH /U N AM / Porrú a , M éx ico, 1995,
p p . 153- 188,
62 J os ep h M ou n tjo y, “E l d es a r r ollo d e la cu ltu ra A zta tlá n vis to d es d e su fr on ter a s u roes te”, en
M e s oa m é rica y N o rte de M é xico, Siglos ix - x ii , S em in a rio d e A r q u e o lo g ía W ig b erto J im é n e z M o ­
ren o, coord . p o r F ed eric a S od i M ira n d a , M u s eo N a cion a l d e A n tr o p o lo g ía / In s titu to N a cio n a l
d e A n tr o p o lo g ía e H is toria , M éx ico, 1990, p . 543.
f>3 C a ri S a u er y D on a ld B ra n d, A z ta 'la n ; Pre his toria M cxica n F ro n tie r, op. cit., 1932.
E n rela ción con A zta tlá n exis te tod o u n a b a n ico d e p regu n ta s qu e
va n d es d e la s circu n sta ncia s d e su o r ig en y d es a rr ollo, has ta la for m a
en qu e s e exp a n d ió e in flu yó e n p u eb los p or ta d ores d e cu ltu ra s p ro­
pias. La s ca d a ve z más a b u n d a n tes p ru eb a s d e su exis ten cia en d ive r ­
sos lu g a r es y region es h a b la n s ob re su ex tr a o r d in a r ia p er m a n en c ia
y s ob re la im p os ib ilid a d d e e x p lic a r e l fe n ó m e n o a p a rtir d e ca u s a les
ú nicas. A n te la s fechas q u e va n d el 700 al 1300 d.C . y qu e p r o vo ca n
el q u e d iver s os au tores s e cu es tion en la ex is ten cia d e u n a tr a d ición
hasta cier to p u n to es tática (s e p u ed e con s u lta r al res p ecto a D om in i-
qu e M ic h e le t), 64 au tores c o m o J os ep h M o u n tjo y h a n in d ica d o la n e ­
ces id a d d e d ivid irla a p a rtir d e la d efin ició n d e cierta s ca ra cterís tica s .
Si record á rn os la s vis io n es in icia les d el O ccid en te en ten d er em os
el p o r q u é la s exp res ion es d e es ta tr a d ició n fu e r o n s eñ a la d a s com o
la cla ra e vid e n c ia de la r e la c ió n exis ten te en tr e el a ltip la n o cen tra l
d e M éx ic o y la costa p a cífica en tre S in a loa y N a ya r it. A lg u n o s a u to­
res h a n p u n tu a liza d o in clu s o, h a cia d on d e a p u n ta la rela ción , u n os
h a b la n d e H ila , 65 ctros d e la m ix te c a .66 N o p u ed e d eja r d e m e n c io ­
n arse, in clu s o, la fa ctib ilid a d d e u n a le ja n a r e la c ió n — a p a r tir d e la
tem p r a n a irru p ción d el m e ta l— con S u d a m ér ica .67 S in em b a rg o, a
p a rtir d e los d ivers os h a lla zg o s e h ip ó tes is p la n tea d o s p or n u m e r o ­
s os in ves tiga d ores , p u ed en p la n tea rs e otros es cen a rios . A la p regu n ta
in icia l d e ¿cóm o su rge la tr a d ició n A zta tlá n ?, ten d r ía qu e r es p o n d ér ­
s ele to m a n d o en cu enta la d in á m ica cu ltu ra l p r o p ia d e la r eg ió n y
r em itir n o s a los d es a rrollos p r evio s al 600 d .C . a fin d e p er cib ir cu á­
les fu er on la s p a rticu la res con d icio n es q u e con fig u r a r on u n a tra d i­
ción ta n s or p ren d en tem en te h om o g én ea .
E n es te s en tid o ten em os q u e lla m a r la a ten ción , in evita b le ­
m en te, s ob re la tra d ición Ib u c h itlá n la cu a l m a n tu vo tod a vía p o r esas
ép oca s u n a s olid ez qu e le p er m itió a lca n za r la m a yo r d en s id a d d em o-

M D o m in iq u e M ich elet, "La zon a occid en ta l e n el...", op. cit., 1995, p p. 164-168.
05 G o r d on E k h olm , “H ila and N o r th w es ter n M é x ic o ”, R e v is ta M e xica n a de Es tad ios A n tro p o ló g i­
cos 5, M éx ic o , 1941, pp. 193-198; e Is a b el K elly, “T h e r ela tion s h ip b e tw e e n H ila a n d S in a loa ",
Rev ista M e xica n a de Estudios A n trop ológ ico s 5, M éx ico, 1941, p p . 199-207.
66 G ord on E k h olm , “E xca vation s a t C lu as ave, S in a loa , M é x ic o ”, A n tkro p o lo g ica l Pape rs on the
A m e rica n M u s e u m n f N atural H is to ry , n ú m . 38, 2a. p a rte, N u e va York , 1942.
B7 C le m e n t W . M eig h a n , "C u ltu ral S im ila r itics b etw e en W es ter n M éx ic o a n d A n d ea n Region s .
P r ec o lu m b ia n C on ta ct w ith in N u c le a r A m er ic a ", M e s oa m e rica n Stv dies , n ú m . 4, ed ita d o p o r
C h a r les K e lle y y C a rroll L. R iley, U n iv e r s ity M u s eu m , S ou th ern Illin o is U n iver s ity, C a rb ón -
d ale, 1969, p p . 11-25; y D oro th y H os ler, Th e Sounds a n d C o lo r o f Pow er, Th e Sacred M e ta llur-
g ica l Te chn ology o fA n cie n t West M é xico, M IT Pres s , C a m b rid ge, M a s s a ch u s etts , 1994.
grá fica en su á r ea n u clea r — la zon a la cu s tre al p ie d el volcá n d e T e­
q u ila — co m o lo d em u es tr a n los res tos d e n u m eros a s p ob la cion es en
las cu a les s e h a d etecta d o con ju n tos p rop ios d e u n a elite qu e, s egu ­
ra m en te, m a n ten ía u n a coh es ió n s ocia l b a s a d a en u n a orga n iza ción
com p leja . H a c ia el 900-1000 d.C ., s in em b a rgo, s e p rod u ce u n a fra c­
tu ra en la e s en cia m is m a d e la tra d ición : los es p a cios cer em o n ia les
circu la res p ie r d e n su ca rá cter m on u m en ta l e ir r u m p e el p a tr ón cu a-
d ran gu la r, se p rod u ce, a d em á s u n a cla ra d is p er s ión d e sus p ob la d os
y u n d ec a im ie n to cu ltu ra l.
E n es tos tie m p o s s e s u ced ía ta m b ién el d es p ob la m ien to d e los
va lles s err a n os e n los cu ales se d es a rr olló la cu ltu ra C h a lch ih u ites , es
decir, se p rod u cía — s egú n la h ip ótes is d e M a ri H e r s — la m ig ra ción tol-
teca ch ich im eca . E s p rob a b le, p o r ta nto, qu e a lgu n os d e estos gru p os
s ed en ta rios ir r u m p ier a n en lu g a res con los cu a les ten ía n es ta b leci­
das ya r e la c io n e s com ercia les . N o d eb em os o lvid a r qu e estos gru p os
n or teñ os c o n o c ía n e l tra b a jo en m eta l, la b e lle za d e la s con ch a s m a r i­
nas y los p lu m a jes fin os p rop ios d e la s a ves d e la s costas. U n a ve z qu e
la p er e g r in a ció n cu lm in a ra con la fu n d a ción d e Tú la, las rela cion es
con la cos ta n oroccid en ta l con tin u a ría n , tod a ve z q u e los recu rsos es ta ­
b a n u b ica d os y lo s ca m in os d efin id os .
O b via m en te, los s u ces os p la n tea d os n o fu er on tan lin ea les p u es ­
to q u e en ello s in te r vin ie r o n otra s circu n s ta n cia s . P a reciera q u e los
p orta d ores d e la tr a d ición A zta tlá n era n p u eb los con oced ores d e tec­
n ología s m á s s ofis tica d a s qu e la s d e otros gru p os es ta b lecid os en cier ­
tas r eg io n es d e la cos ta —p o r d ec ir a lgo, la cos ta d e J a lis co— , y d e
qu e su ir r u p c ió n en ella s ten d r ía u n ca riz colon iza d or. La rica ic o n o ­
gra fía m os tra d a en la s va jilla s d e esta tr a d ición n os in d ica n , a d em á s ,
u n a id eo lo g ía com p leja en la q u e s u b ya ce ya u n p a n teón típ ica m en te
m es oa m er ica n o. A la s rep res en ta cion es d e Tla loc, X ip e y Q u etza lcóa tl
se u n en r ecia s d eid a d es gu errera s , m is m a s q u e d ir im en la s n u eva s
r ela cio n es es ta b lecid a s en tre los p u eb los y su s region es .
N o d eb e p er d er s e d e vis ta , e n es te s en tid o, qu e el P os clá s ico se
h a ca ra cteriza d o p o r su m a rca d o a cen to b elig er a n te. La s es tru ctu ra s
p olítica s q u e im p er a b a n es tu vier on d eterm in a d a s p or u na es tru ctu ra
e co n ó m ica q u e p r ivileg ia b a , c o m o u n m eca n is m o d e con trol y d es a ­
rrollo, el m a n e jo d e los recu rs os , su a d ecu a d o a p r ovech a m ien to en la
p r od u cción d e b ie n e s d es tin a d os al in terca m b io y el d om in io d e la s
ru ta s com er cia les . L a o r g a n iza ción d e con tin g en tes a rm a d os com o
fo r m a d e d efen s a y d e a g r es ió n s on r e fle jo fie l d e un m o m e n to en
el qu e la s gu erra s d e con q u is ta y a va s a lla m ien to ga ra tiza b a n d es d e el
lib re trá n s ito hasta el trib u to im p u es to.
L os a s en ta m ien tos , e n es ta eta p a , m u es tr a n e l m is m o co n c ep ­
to d e or g a n iza ción a p a rtir d e es p a cios — p a tio s y p la za s — recta n g u ­
la res c o n es tru ctu ra s y p irá m id es . La s cer á m ica s p res en ta n u n a gra n
h o m o g en e id a d en su s for m a s y en su d eco r a ció n . El in cr em e n to d e­
m o g r á fico es n otorio a p a rtir d e la s evid en cia s en con tra d a s en s u p er­
ficie. D e la or g a n iza ción s ocia l p u ed e c o n o c er s e a lg o a p a r tir d e la
in for m a ción p res en te ya en regis tros h is tóricos . L a C on qu is ta , s in e m ­
b a rgo, fu e d eva s ta d ora n o s ólo e n la s con s ecu en cia s qu e tu vo p a ra la
p ob la ción a b orig en — la cu a l p o r cierto p r á ctica m en te d es a p a reció d e
la s cos ta s — s in o, in clu s o, en la s esca sa s ob ra s efectu a d a s p a ra r ecu ­
p era r la m e m o r ia d e su s p u eb los . La ex cep ción , com o s iem p re, fríe la
r eg ió n la cu s tre m ich oa ca n a .
L os ta ras cos son, acaso, el p u eb lo qu e h a recib id o m a yo r a ten ción
p or p a rte d e los in ves tig a d ores in teres a d os en el O ccid en te. L os m o ti­
vos s on evid en tes : la r eg ión la cu s tre m ich oa ca n a m u es tra elem en to s
d e es tu d io com p a ra d os a los d e otra s r eg ion es d e M es oa m érica : a rqu i­
tectu ra m on u m en ta l, ex is ten cia d e fu en tes h is tórica s y p er m a n en cia
fís ica d e con g lom er a d os in d íg en a s . A d es p ech o d e la gra n ca n tid a d
d e litera tu r a q u e el tem a ha p rod u cid o, s in em b a rgo, tod a vía n o se
tie n e cla ro su or ig en .68
Su in có g n ita ra d ica e n la p a rticu la rid a d d e su len g u a — a la qu e
a lgu n os r ela cion a n con tr on cos s u d a m er ica n o s — y qu e, p o r otro
la d o, p r es en ta evid en cia s d e te n e r u n a p r o fu n d a ra íz en el tiem p o.
En es te s en tid o y a ojos vis tos q u e la s p a rticu la rid a d es cu ltu ra les d e
los ta ra s cos s on típ ica m en te m es oa m er ica n a s , se h a p en s a d o en qu e
es ta len g u a es u n ra s go q u e p od r ía con d u cirn os a la a n tigu a tr a d ició n
occid en ta l.69
H er r a m ien ta im p r es cin d ib le d e co n o c im ien to s ob re los ta ra s cos
es la R e la ción de M ichoa cá n . E n ella en con tr a m os las cla ves qu e con ­
d u cen a los su ces os qu e con form a r on la g ra n d eza d e su p u eb lo, h is to­

68 Pa ra u n a s em b la n za d e los tra b a jos efe ctu a d os en M ich o a cá n p u ed e con s u lta rs e: A n g e lin a


M a cla s G ., “L a a r q u eolo gía e n M ich o a cá n ", en L a a n trop olo g ía e n M é xico. P a n ora m a his tórico,
vol. 13, coord . p o r C a rlos G a r d a M or a y M er ced es M ejía S á n ch ez, c o le c ció n B ib lioteca d el
IN AH, M éx ic o , 1988, pp. 89-132.
69 O tto S ch on d u b e, “Los ta ra s cos ”, A rq u e olo g ía m e xicana, vol. IV, n ú m . 19, M éx ico, 1996, p. 14.
rias y tr a d icion es qu e, p or en la za rs e con los m itos e in terp reta cion es
d el gru p o d om in a n te, p er m iten va ria s lectu ra s . A tra vés d e ella s es qu e
se h a p od id o es ta b lecer qu e el p o d er ío log ra d o p o r es te gru p o se d io
a p a rtir d el a m a lg a m ien to d e gru p os a u tócton os y forá n eos , en los
q u e el lin a je y la s a lia n za s te jie r o n u n a c o m p le ja or g a n iza ció n s o­
cia l q u e p e r m itió ta n to la con s o lid a ció n d el g ru p o en el á rea la cu s tre
d e P á tzcu a ro c o m o la ex p a n s ión d e su d om in io. E l qu e los ta ra s cos
a p lica ra n a su s a ctivid a d es cotid ia n a s a rtefa ctos d e m eta l les c o n fir ió
u n p r ed o m in io tecn ológ ico s ob res a lien te, qu e im p id ió even tos qu e h u ­
b iera n a ca b a d o con su in d ep en d en cia . L a con tu n d en cia d e su s a rm a s
m a n tu vo a r a ya al exa cerb a d o exp a n s ion is m o m ex ica d e los s iglos qu e
a n teced ier o n a la con qu is ta es p a ñ ola .
P regu n ta s h a y qu e es p era n respu estas. A ca s o b u en a p a rte d e ella s
ten ga n q u e v e r s ob re la for m a en qu e la m eta lu rg ia se p op u la r izó ex i­
g ien d o u n a ex p lo ta ció n m a yo r d e la s m a teria s p rim a s in volu cra d a s y
la d ive r s ific a c ió n d el oficio. L a m ig r a ción p la s m a d a en el L ie n z o de
ju cu ta ca to e n e l cu a l se n a rra la b ú s q u ed a d e m in a s p or p a rte d e u n
gru p o id en tifica d o com o n onoálca , n o h a ce s in o en fa tiza r la im p o r ­
ta n cia d e su con trol. E sto im p lica , d es d e lu ego, la n eces id a d d e e x p lo ­
ra r e in ve s tig a r ter r itor ios a p en a s toca d os p o r la a rq u eología . Ya s eñ a ­
lá b a m os la im p or ta n cia d e los es tu d ios efectu a d os p or el C en tro d e
E s tu d ios M ex ica n o s y C en tr oa m er ica n os ( c e m c a ) en rela ción con la s

m ú ltip les in terroga n tes qu e rod ea n a las tra d icion es y cu ltu ras m á s co ­
n ocid a s d el O ccid en te, y q u e en M ich oa cá n se m u es tra n a s altos y s e
es co n d en e n tr e p a is a jes y es tra tos cu b iertos p o r la s ex p res ion es d el
m u n d o m o d er n o .
E l O p eñ o, C h u p ícu a ro y Tzin tzu n tza n s in tetiza n en b u en a m ed i­
da el d es co n o cim ien to qu e r o n d a a lo la rgo d e s iglos d e ex p res ion es
cu ltu ra les . N o s a b em os q u é p a s ó con los a n tiq u ís im os con s tr u cto­
res d e tu m b a s s u b terrá n ea s c u yo b a g a je m o r tu o r io m u es tra e x p r e ­
s ion es ex q u is ita s d el h om b r e. Tb d a vía n o a lca n za m os a con fig u r a r
c o n v in c e n te m e n te el p a p el d es em p e ñ a d o p o r los p or ta d ores d e la
cu ltu ra C h u p ícu a r o en las cu ltu ra s d el va lle d e M éx ic o y las ca ra cte­
rís tica s d e es ta r ela ció n a lo la r g o d el d es a rr ollo y exp a n s ión d e Tfeo-
tih u a cá n . A la vez, el n ota b le p r ed o m in io d e los ta ra s cos en la s eta p a s
tardías d eb ió s er la exp res ión vis ib le d e u na gra n ca n tid a d d e fe n ó m e ­
n os d e la rga d u ra ción qu e in volu cra ron m ovim ien tos m igratorios , d es a ­
r r ollos r e g io n a le s , in n o va c io n e s tecn ológ ica s , flu jos c o m er c ia le s d e
corta y la rga distancia, a u ge y d ep res ion es econ óm ica s , in crem en to d e­
m ográ fico, rela cion es s ocia les com p leja s y u n a id eolog ía b a rroca cu ya
vis ió n d el m u n d o res a lta en los rela tos y r e la cio n es d el s iglo x v i y, la
cu al, a p es a r d e h a b er s id o exclu id a o ficia lm en te p or cin co s iglos de
cris tia n is m o, se h a ce p res en te recu r r en tem en te en la tr a d ición y los
a ta vis m os d e n u es tra cu ltu ra p op u la r.
L a con s tru cción d e la h is toria a n tigu a d el O ccid en te es u n a ta rea
qu e, c o m o p u ed e a p recia r el lector, se en cu en tra p res ta a d evela r in ­
cógn ita s sin cu en to y, a dem ás , a recu p era r la m em or ia de p u eb los qu e
h a b ita ron su es cen a rio m es o a m er ica n o p o r d erech o; tod a v e z qu e la
r eg ió n p a r ticip ó a ctiva m en te en la con fig u r a ción d e su id en tid a d , h e ­
m os d e r e c o n o c e r la h u e lla d e su p a s a d o en s u ces os y a co n tecer es
p la s m a d os en lu gares qu e s on n u es tro p a tr im on io y a los cu a les d eb e­
m os p r o te g er d e la d ep red a ción d e s a qu ea d ores y m erca d eres . Las in ­
ves tig a cion es fu tu ras d a rá n cu en ta d e cu án ta ra zón h u b o en con s erva r
la s im á g en e s su rgida s d e u n a h is toria ta n a fa n os a m en te b u sca d a .
EL OTRO MÉXICO. LA GRAN CHICHIMECA

B E A TRIZ B R A N IF F

n el p r im e r tra b ajo d e es te vo lu m e n "M es oa m érica . P iel d el tiem p o",


la a r q u eó lo g a Á n g e le s O la y d es cr ib ió e leg a n te m en te a la gra n "á rea
cu ltu ra l" q u e lla m a m o s M es oa m ér ica , y en es te s en tid o s ería im p o r ­
ta n te r eco r d a r q u e el á rea cu ltu ra l, com o su n o m b r e lo in d ica , es u na
región d on d e s e d is trib u ye u n a "cu ltu ra " similar. U n d ia gn ós tico fu n d a ­
m en ta l d el á rea cu ltu ra l es la for m a com o logra su su b sistencia. A g r e ­
ga m os q u e p o r cu ltu ra en ten d em os al con ju n to d e todas a qu ella s id ea s
qu e s e a p r e n d e n y se en s eñ a n d en tr o d e u n a s ocied a d . E n tre m u ­
chas otra s cos a s a p ren d em os a com p orta rn os , a ves tirn os y a a rregla r­
n os d e cier ta m a n era ; a p r e n d e m o s a c o m e r cierta s cos a s y ta m b ién
a cóm o p rod u cir la s y ob ten erla s . N u es tra s id ea s s ob re relig ión y s ob re
la m ora l ta m b ién s on a p ren d id a s e ig u a lm en te el len gu a je d e n u estra
p a rticu la r cu ltu ra. Tb das estas leccion es las tom a m os en p rim era in s ­
ta ncia en n u es tra fa m ilia , la q u e a su vez las a p ren d ió de sus p a d res y
las com p a rte con su s ocied a d . E sta s ocied a d a su vez, h a h ered a d o tod o
es te b a ga je d e id ea s d e sus a n tigu os y recien tes p rogen itores . Estas h e ­
red a des las lla m a m os "tra d iciones", y u na tra d ición o h istoria es p ecífica
es u n o d e los elem en tos qu e con form a n a u n a á rea cu ltu ra l p articu lar.
P or otra p a rte, los a n tr o p ó lo g o s d is tin g u en tr es d ife r e n tes n iv e ­
les cu ltu r a les d e a cu erd o al tip o d e s u b s is ten cia d el gru p o h u m a n o
d e q u e se tra te. E l p r im ig e n io y m en os "d es a rrolla d o" cor res p on d e al
q u e " v iv e d e la n a tu r a leza ”, es d ecir, s u b s is te d e la caza , r e c o le c c ió n
y p es ca . E n el s eg u n d o n ivel, el h o m b r e ya p r o d u ce y vive d e la d o­
m e s tic a c ió n d e p la n ta s y a n im a les . F in a lm en te el n ivel m á s a lto es
el d e la c iv iliza c ió n (d e civ ita s : ciu d a d ) cu yos s is tem a s d e d o m in io
y a va n za d a s técn ica s — e s p ecia lm en te a g r ícola s — p er m iten u na p r o ­
d u cció n d e exced en tes , lo q u e a su v e z p e r m ite la vid a cita d in a , ca ­
ra cteriza d a p r ecis a m en te p o r q u e su s h a b ita n tes n o p ra ctica n d ir ec­
ta m en te ni la a gricu ltu ra n i la ga n a d ería . D ich o d e otra form a , gra cia s
a la p r o d u cció n ru ral, al trib u to, a l c o m e r c io y a los m erca d os , s u r­
gen g r u p o s q u e p u ed en d ed ica r s e al g o b ier n o , la s p r o fe s io n e s y a la
p r o d u cc ió n d e ob jetos d e lu jo, lo q u e p o s ib ilita la d e fin ic ió n d el ca ­
len d a r io, d e la es critu ra , d e lo s n ú m eros , etcéter a . M es o a m ér ica , d e
a cu erd o con esta d efin ición , d es a rr olló en el tie m p o u n á rea cu ltu ra l
c iviliza d a , d e a n teced en tes cu ltu ra les e vid e n te m e n te m e n o s c o m ­
p lejos . S in em b a rgo, n o haj? q u e p en s a r q u e es tos n ive le s d e "d es a ­
r r o llo " im p liq u e n u n a m e jo r ía en la s ocied a d e n su con ju n to, p u es
ca d a u n o d e ellos tien e s u s p ros y su s con tra s .
D en tr o d e u n á rea cu ltu ra l exis ten r e g io n es qu e, a d em á s d e p a r­
ticip a r d e los elem en tos b á s icos y d e la tr a d ición com ú n , m a n tien en
a s p ectos es p ecia les qu e las d is tin gu en d e las d em á s . As í, se p u ed e id en ­
tifica r d en tr o d e M es o a m ér ica a la r eg ió n m a ya , a la r eg ió n d e l o cc i­
d en te d e M éx ico, y a la r e g ió n oa x a q u eñ a , e n tr e otras.
U n o d e los p r im er o s s eñ a la m ien to s e n es ta b r e ve y m u y n e c e ­
s a ria in tr o d u cció n p a ra in ic ia r n u es tra d e s c r ip c ió n d e la G ra n C h i-
ch im eca , es q u e no p u ed e con s id era rs e c o m o u n “á rea cu ltu ra l” p u es
ca rece d e los elem en tos q u e d e fin e n a d ich a u n id a d . Los gru p os qu e
a llí v ivie r o n n o tu vieron u n o r ig e n o tr a d ición com ú n ; ta m p oco tu vie­
ron u n s is tem a ú n ico d e s u p er viven cia ya q u e d eb ier on a ju s ta rs e a
u na r e g ió n d e a rid ez gen era liza d a : q u ien es v iv ie r o n en tiem p o s cu an ­
d o e l c lim a era m á s b on d a d o s o p u d ier o n e r ig ir gra n d es p u eb lo s y
ciu d a d es ; otros qu e vivía n ju n to a ríos p u d ieron , m ed ia n te in g e n io ­
sas ob ra s d e irriga ción , cu ltiva r y ed ifica r p u eb los ; qu ien es vivie r o n en
p len o d es ier to ja m á s log r a r on a s en ta rs e d efin itiva m e n te ya qu e p a ra
s o b r e vivir d eb ía n tra s la d a rs e con tin u a m en te en b u s ca d e p la n ta s y
a n im a les q u e r ecolecta r y cazar. E n tre es tos d os ex trem os h u b o tod a
u n a va r ied a d d e form a s d e s u p er viven cia , y a q u e en la r e g ió n exis ­
ten ig u a lm e n te u na va r ied a d d e m ed io s a m b ien ta les qu e s i b ie n n o
d eter m in a b a n la cu ltu ra , sí la con d icion a b a n .
O tr a ca ra cterís tica p r o p ia d e es a s cu ltu ra s n or teñ a s fu e su gra n
m o vilid a d , n o s ola m en te la d e los r ecolector es - ca za d or es , s in o ta m ­
b ién la d e lo s p rop ios p u eb los es ta b lecid os . E n es ta frá g il r eg ió n los
ca m b io s clim á tic os a u n q u e s u tiles , p od ía n d es tr u ir la p os ib ilid a d d e
cu ltiva r, lo q u e m otiva b a e l a b a n d on o d el p u eb lo. O tros gru p os al
■ilcanzar u na a lta d en s id a d d e p ob la ción a ltera ron el b a la n ce e co ló g i­
co, d egra d a n d o al m ed io n a tu ra l e igu a lm en te d eb ier on a b a n d on a r su
a s en ta m ien to. O tr os s itios fu e r o n a b a n d on a d os p o r cau sa d e d es es ta ­
b iliza c ió n s ocia l, y gra n d es r e g io n e s fu er o n ta m b ién a b a n d on a d a s
q u izá p o r es a m is m a ra zón o u n a com b in a ción d e varias.
L a g u er r a fu e ig u a lm en te u n a a ctivid a d com ú n y n eces a ria p a ra
s ob revivir , p u es to q u e las tierra s a d ecu a d a s p a ra cu ltiva r s on m u y
pocas . Tod o es to con trib u yó, y con trib u ye tod a vía , a qu e los h a b ita n ­
tes d e es ta s r e g io n es n orteñ a s ten g a n u na a ctitu d d e forta leza y a g re­
s ivid a d , a s í c o m o u n a gra n ela s ticid a d fís ica y cu ltu ra l d e a d a p ta ción
a c u a lq u ie r s itu a ción ; m a n er a d e s er m u y d ife r e n te a la d e lo s g r u ­
p os m e s o a m er ica n o s q u e es tá n en ra iza d os en la tierra y en su a g ri­
cu ltu ra . A s í, v e m o s en e l n or te gru p os d e g en te com o los Pim as , qu e
a u n c on o cien d o la irriga ción , d eb ier on con vertirs e en casi n óm a d a s al
vivir en e l d es ier to d e S onora . N óm a d a s p or excelen cia com o los A p a ­
ch e y los N a va jo q u e ven ía n d e la s p la n icies , a l o r ien te d e la s R oca llo­
sas, s e c o n vir tie r o n en s em ia g ricu ltor es u n a v e z qu e con vivier o n , o
d es tru yeron , a lo s in d ios lla m a d os pueb lo.
A p es a r d e todas estas d iver g en cia s cu ltu ra les , los gru p os qu e
vivie r o n en esta reg ión tu vier on s iem p re u n a in terrela ción in ten sa , a
veces d e c o n vive n c ia y s im b ios is , a vec es d e gu erra , otra s m á s a m is ­
tos as y d e in ter ca m b io y p rés ta m os cu ltu ra les , tod o lo cu a l n os p er ­
m ite d elin e a r la g eo g r á fica m en te.

¿D Ó N D E SE U B IC A L A G R A N C H IC H IM E C A ?

D e a cu erd o con la in form a ción q u e recop ila ron los h is toria d ores es p a ­
ñ oles d el s ig lo x vi, los m ex ica lla m a b a n "ch ich im eca tla lli” (tie r r a d e
los ch ich im eca s , o G ra n C h ich im eca , com o la lla m a ron los es p a ñ oles )
a a q u ella r eg ió n q u e qu ed a b a al n orte d e la fron ter a d e su im p er io y
la d el im p e r io ta ra s co — en té r m in o s g en er a les a lo la rgo d el r io L er-
m a — y d e a llí s e exten d ía m u y al n orte, figu ra l . 1 C om o lo m e n c io ­
n a b a el h is to r ia d o r d e H errera , a llá en el s iglo x vn , esta tierra d e los
ch ich im eca s s e ex ten d ía d es d e:

1 En es ta fig u ra M es o a m é r ic a n u clea r d es ig n a a la r e g ió n q u e tr a d icio n a lm en te ha s id o con s i­


d er a d a c o m o ta l y cu ya fron ter a s ep ten tr io n a l, en el s ig lo x vi, c o in cid ía con la d el im p er io
m ex ica y ta ra s co. D e es a fr on ter a h a cia e l n o r te s e ex ten d ía la G ra n C h ich im eca .
F ! G I “R A 2 . G u a n a - .^ tto en ! 5 W >
[...] los pu eb los de Querétaro, Acanuara, Yu riapu ndaro y Sichu..., como
tamb ién los pueblos de San M igu el, San Felipe y Selaya..., las provincias
d el n u evo re3m o de G alacia, Cu liacán, Cópala, C hiametla y tod avía
más lejos la Isla de C alifornia... y en la amplia parte norteña, entre los
dos mares, están las provincias de Florida, Cibola, Quivira, G uasteca y
el N u evo M éxico. (D e H errera en D i Peso, 1974, pp. 51-52)

P or su p a rte lo s a r q u eólogos u b ica n la fron ter a s ep ten trion a l d e esta


G ra n C h ich im eca en el gra d o 38 d e la titu d n orte.
E n es e s ig lo x v i los vecin o s n orteñ os d e los m exica s era n los lla ­
m a d os teo ch ich im eca s , qu e n o s a b ía n cu ltiva r n i ten ía n a s ien to fijo,
fig u ra 2, y e n la h is toria in d íg en a se les d ib u ja cu b iertos d e p ieles ,
ca rga n d o s iem p r e su a rco y flech a s . P ero a d em á s h a b ía otros gru p os
c h ich im eca s q u e ten ía n u n a tr a d ició n a g r íco la m u y a n tigu a . A lg u ­
n os d e ello s en A r izo n a y N u e vo M éx ico, fu er o n con ocid os p or los
es p a ñ oles y lo s lla m a r on In d ios pue b lo, va rios d e los cu ales s ob r evi­
ven h a s ta n u es tros días.
Es im p o r ta n te com en ta r q u e en tiem p os p a s a d os y d u ra n te los
p r im er os 12 s iglos d e n u es tra era, gru p os m es oa m er ica n os ex p a n d ie­
ron su s fron ter a s h a cia el T r ó p ic o d e C á n cer y s e es ta b lecier on en
a q u ella s m is m a s r eg ion es ch ich im eca s , figu ra 3 (B ). L la m a m os a esta
r eg ió n la M es o a m ér ica s ep ten trion a l o m ejo r tod a vía , la M es oa m érica
ch ich im eca . N os refer im o s a la r e g ió n d on d e h o y en día se en cu en ­
tra n los es ta d os d e G u a n a ju a to, Q u eréta ro, a ltip la n o p otos in o, Agu a s -
ca lien tes , Z a ca teca s y D u ra n go, qu e en es te lib ro y p or cu es tion es
p rá ctica s h em o s u b ica d o e n e l ca p ítu lo s igu ien te.
E n es te a rtícu lo, n os d ed ica r em os a es tu d ia r ex clu s iva m en te a
los ch ich im eca s qu e v ivie r o n fu er a y al n or te d e a q u ella m a rca m e-
s oa m erica n a , a llen d e el T r óp ico d e C á ncer, in clu yen d o p or s u p u es to
a los es ta d os n or tea m er ica n os con tigu os , figu ra 3 (C ). A fa lta d e u n
m e jo r n om b r e, lla m a r em os a es ta r eg ión el N orte.
P or otra p a rte, d eb em os in s is tir en q u e la "fr on ter a ” qu e exis tía
e n tr e M e s o a m é r ic a y la G ra n C h ich im eca n u n ca fu e con tu n d en te,
p u es d es d e tie m p o in m em o r ia l la s in terrela cio n es en tre a m b a s r e g io ­
n es fu er o n com u n es . Ya v im o s c ó m o a q u ello s m e s o a m er ica n o s se
es ta b lecieron e n tierra s ch ich im eca s , y ta m b ién s a b em os qu e "e m p r e­
s a rios " m e s o a m er ica n o s lo g r a r o n a lca n za r la s m á s leja n a s tierra s
en b u s ca d e m a ter ia les ex óticos (la con ch a , la tu rq u es a ) d eja n d o a qu í
y a llá la im p ron ta d e su id eolog ía : la ca n ch a d el ju e g o d e p elota , u n o
qu e otro dios, u no qu e otro a rtefa cto — com o las s on ajas d e co b r e— qu e
a n u n cia b a su origen y p od er. L os n orteñ os a su v e z a d op ta ron a lgu n a s
id e o lo g ía s m es oa m er ica n a s , co m o fu e r o n lo s ritos , q u e s e a co m p a ­
ñ a b a n con p lu m a s y a ves tra íd a s d es d e los tróp icos .
Es m u y im p orta n te in s is tir en qu e e l c o m p le jo m es oa m er ica n o
d e gra n os cu ltiva d os — el m a íz, fr ijo l y ca la b a za — fu e lle va d o al N o r ­
te, y a tr a vés d el tie m p o s e c o n vir tió e n la b a s e a lim en tic ia d e a q u e ­
llo s p u eb lo s n óm a d a s , a u n q u e h a y q u e m e n c io n a r q u e es tos cu ltí-
g en o s n o lle g a r o n tod os al m is m o tie m p o , n i ta m p oco ca m b ia ron
in m e d ia ta m e n te la es e n cia r eco lecto r a - ca za d or a d e es os n or :eñ os ,
y n o s er ía h a s ta ca s i fin e s d e l p r im e r m ile n io d e n u es tra er a qu e la
a g ricu ltu ra se ex ten d er ía en tod a la reg ión , y es o gra cia s a com p lejo s
s is tem a s d e ir r ig a ció n y técn ica s d e cu ltivo d ife r e n tes a la s m es o-
a m erica n a s .

M E D IO A M B IE N T E

La veg eta ció n es en g en er a l la u n ida d m á s con ven ien te pa ra s er m e d i­


da p o r su g ra n s en s ib ilid a d a los n u m er o s os fa ctor es fís ico s y b io ló ­
g icos q u e a ctú a n en e l m e d io a m b ien te. L a fa u n a a su v e z s u b s is te
d e la veg eta ció n y d e otros a n im a les , y el h om b r e com o om n ívo r o qu e
es, s e s u sten ta de la flora y d e la fau na. D e a q u í s e d ed u ce qu e el es tu ­
d io d e la ve g e ta c ió n es u n a d e la s for m a s m á s s en cilla s p a ra e n te n ­
d er los s is tem a s ecológicos h u m a n os — p o r eco lo g ía h u m a n a e m en d e ­
m os la in te r r e la c ió n e n tr e e l h o m b r e y su m e d io a m b ien te, ta n to
n a tu ra l c o m o s ocia l.
E n es te a s p ecto es in ter es a n te ve r c o m o la s d os "fron tera s " s ep ­
ten tr io n a les m es oa m er ica n a s (la d el s iglo x v i y la d el p r im e r m ile ­
n io, fig u r a 4, d e n u es tra e r a ) s igu en en fo r m a p a ra lela la s fron tera s
d e v e g e ta c ió n asi c o m o lo s p a tr on es d e llu v ia o is oyeta s (B r a n iff,
1989). Si b ie n estos lím ite s d e la veg e ta ció n y d e la llu via s on r e cien ­
tes (R zed o w s k i, 1978), ello s s on has ta cier to p u n to a n á logos a s itu a ­
cion es a n tigu a s .
D e a q u í qu e p u ed a in fe r ir s e qu e d ich a o s c ila ció n d e fr on ter a s
r e ve la s itu a cion es eco ló g ica s . Y p od r ía m o s s u g er ir en to n ces qu e la
a m p lia c ió n d e la fr o n ter a m e s o a m e r ic a n a d e l p r im e r m ile n io s e d e-
h ió a c o n d ic io n e s clim á tica s fa vor a b les , y q u e e l a b a n d on o d e a q u e­
llas m is m a s tierra s en el s ig lo x m p u ed a ex p lica r s e com o u n tie m ­
po d e m a y o r s eq u ía , s itu a ción q u e es tá d ocu m en ta d a en fu en tes
in d íg en a s (A r m illa s , 1969 ). S in em b a rg o, n o d eb e d es ech a rs e la p o ­
s ib ilid a d d e fa ctor es p o lítico s qu e, ju n to con la s d ivers a s s itu a cio ­
nes ecológ ica s , p u d ier on c o n d icio n a r el a va n ce o retroces o d e d ich a s
cu ltu ras.
A l n orte d e es ta fron ter a m á x im a d e M es oa m érica , el m e d io
a m b ien te s e v u e lve m u ch o m á s á rid o, os cila n d o en tre zon a s m u y á r i­
das, c o m o el lla m a d o d es ier to d e S on ora h a cia e l n oroes te y el d es ier ­
to d e C h ih u a h u a en el n orcen tro, figu ra 4, r e g ió n 1, y reg ion es m á s
h ú m ed a s y altas, com o la S ierra M a d re, qu e r ecib e m á s llu via . E l Tiró-
p ico d e C á n cer, com o s a b em os , m a rca el in icio d e las reg ion es á rida s
h a cia el N or te.
P or otra p a rte, vem o s e n los m a p a s etn og r á ficos qu e cu b ren los
tiem p os e n tr e el s iglo x vi y e l x x , figu ra 5, q u e los gru p os r e co le cto ­
res y ca za d o r es p or e x c e le n c ia s e loca liza b a n en los s itios m a s á r i­
dos, y q u e lo s gru p os a g rícola s ocu p a b a n s itios d on d e exis tía n ríos , o
a lo la r g o d e la S ierra M a d re d on d e llu eve m á s. P ero ta m b ién exis tía n
gru p os s em ia g ricu ltor es . S in em b a rgo, estos m od os d e s u b s is ten cia
n u n ca fu e r o n es tá ticos , p u es c o m o lo h em os m en cio n a d o a rrib a , m u ­
ch os a g r icu ltor es se d eb ier on co n ver tir en s em ia g ricu ltor es en cier ­
tas oca s ion es , y a u n los gru p os m á s a d ela n ta d os d ep en d ier on m u ch o
d e a lim en tos ob ten id os de la r ecolección . E ste m a p a n o es m u y p r eci­
so en cu a n to a qu e a b arca los m u ch os a ñ os q u e ta rd a ron los es p a ñ o­
les y su s cron is ta s en c o n o cer el n orte, y d u ra n te los cu a les d eb ier on
ocu rrir tod o tip o d e m o vim ien to s : m igra cion es , a b an d on os , d es tru c­
ción , ep id em ia s , gu erras , e n tr e otros .

T R A D IC IO N E S C U L TU R A L E S
D E L N O R TE

E n el e x tr e m o n or te d e la G ra n C h ich im eca , p od em o s d is tin g u ir va ­


ria s tr a d icio n es en los tiem p o s p reh is p á n icos y h a b ría q u e in s is tir
a qu í en q u e la colo n iza ció n d e es a reg ión p o r los es p a ñ oles fu e m u y
ta rd ía — e n oca s ion es hasta el s ig lo XX— p or lo q u e n o d eb e a s u m ir ­
se qu e lo "p r eh is p á n ico ” te r m in a en el s iglo xsn.
PO M O 1

v M IS- \ f L 1 T T L E D A T A IN
) ST A N O A N |
Í n SO U RI EA R L Y H IST O R IC A ! . PO \
PER IO D

SA L I N A N

C H U M A SH
C A T A W BA
a. V C H IC K Á ^
G A B R I E L I N O xS ¿
YAVA-S^ < ) SA W
L U ISEN O ' PA I V I
D IEG U EN O

A T A K A PA

C H IT IM A C H A

JI C A Q U E

M e s o a m e r ic a
O a s is A m é r ic a
M A r id o a m é r ic a
C a z a d o r e s d e la s p la n ic ie s
¡ ¡C a z a d o r e s a t a p a s c a n o s
N os d ed ica rem os con m a yo r én fa s is a la r eg ió n qu e se u b ica h a ­
cia el n o r ce n tr o y n o r o es te d e l país, d o n d e en co n tr a m o s u n a s er ie
d e tr a d icion es y d es a rrollos r ela tiva m en te con tras ta n tes . E l n ores te de
M éx ico, p o r otra parte, h a s id o p oco es tu d ia d o y al p a r ecer en tie m ­
p os p reh is p á n icos n o r e ve la d es a rrollos cu ltu ra les es p ecífico s qu e n o
fu era n lo ca ra cterís tico d e lo s d e r eco lecto r es ca za d ores .
D e b e m o s in s is tir e n q u e la G ra n C h ich im eca , q u e e n cu es tión
d e te r r ito r io y de d ive r s id a d d e cu ltu ra s es m u ch o m a y o r q u e M e-
s oa m érica , n o es ob jeto d e la in ves tig a ció n n i d e la d ifu s ión qu e le
cor res p on d e, y las in s titu cion es res p on s a b les m á s b ien a tien d en lo
m o n u m en ta l, sin rep a ra r en q u e es o es s ólo u n a p a rte d e la h is toria
d e M éx ic o . P or otra p a rte, los in ves tig a d ores n or tea m er ica n os lle va n
m á s d e 100 a ñ os tr a b a ja n d o en la r eg ió n q u e ello s lla m a n "S u roes te",
q u e m á s b ie n fu e n u es tro N oroes te, p or lo q u e la m a yo r p a rte d e la
in fo r m a c ió n qu e s igu e la d eb em o s a es tos in ves tig a d ores .
La s tra d icion es qu e d es crib ir em os s on: P rim ero, la d e los m á s a n ­
tigu os ca za d ores y r e co le cto r es qu e v ivie r o n a fin es d el P leis tocen o
(e n tr e 15 m il y 5000 a .C .). E n s egu id a , la d e lo s recolectores - ca za d ores
d e p er io d o s m á s recien tes con ocid os co m o la C u ltu ra d el d es ier to (a
p a r tir d e 5000 a.C. y e n a lg u n os ca s os h a s ta lo s con ta ctos con los
eu r o p eo s ). E n tercer lu gar, la d e los r ecolectores - ca za d ores d e '.a C u l­
tu ra d el d es ier to qu e a p r en d ier o n a cu ltiva r; y qu e a la la rga log ra ron
crea r su s gra n d es p u eb los . E n cu a rto lu gar, la d e los ca za d ores d e las
p la n icies q u e en tiem p os r ecien tes se in s ta la ron en la región . Y fin a l­
m en te y p a ra com p leta r es te p á n ora m a d eb em os h a cer u n a b r eve a lu ­
s ión a cóm o los es p a ñ oles y d es p u és los m ex ica n os en tra ron al N orte,
p u es es to n os a yu d a a com p r en d er m ejo r su p rob lem á tica vita l y la
for m a com o fu e res u elta (o n o res u elta ) p or los n u evos in m igra n tes .

LO S CAZAD O RES Y RECOLECTORES D E L PLE ISTO C E N O


15 M IL A .C .? A 7000-5000 A .C .

La era g e o ló g ic a d el P leis to c en o co m ien za 1.6 m illo n es d e a ñ os a n tes


d e n u es tra era y h asta el a ñ o 10 m il a.C . S e ca ra cterizó p or el a va n ce
y r etr o ces o d e les m a n tos d e h ie lo y g la cia res a p a rtir d e lo s p olos . E l
s er h u m a n o en el con tin en te A m er ica n o a p a rece a l fin a l d e estos tie m ­
p os y c o n vivió con gra n d es a n im a les qu e se fu er on extin gu ien d o en ti'e
los 7000 y 5000 a ñ os a.C. E stos a n im a les en tre otros fu eron el m a m u t,
el ca b a llo, e l c a m e llo , e. b is o n te, es tos tres ú ltim o s se r e fie r e n a la s
cor r es p on d ien tes es p ecies a n tigu a s , y e l tig re d ien tes d e sab le. A l p a ­
r ecer ta m b ién tra ía n con s igo a l p erro.
L os a r q u eó lo g o s r e co n o ce n b ien a u n a tr a d ició n d e ca za d ores
qu e se id e n tific a p or cierta s 3^ d ia gn ós tica s p u n ta s d e p royectil, tod a s
ella s a la rga d a s , así com o p o r u n a s erie d e a rtefa ctos d e p ied ra — ra s­
padores , ra ed er a s — u tiliza d os p a ra destazar. V a rios d e estos ob jetos se
h a n e n c o n tr a d o a s ocia d os a a q u ello s gra n d es a n im a les . Sin e m b a r ­
go, d e la m is m a a n tigü ed a d , exis te evid en c ia d e otro tip o d e cu ltu ra
cu ya s u b s is ten cia era b á s ica m en te d e r e c o le c c ió n d e p lanta s, lo q u e
es tá s u g er id o p or la p res en cia d e m orteros y p ied ra s p ara m oler, a rte­
fa ctos m u 3? d ife r e n tes a los d e lo s ca za d ores . E stos r ecolectores con s ­
titu yen lo q u e se lla m a la C u ltu ra d el d es ierto, la cu a l está b ien id en ti­
fica d a a p a r tir d el a ñ o 5000 a.C .

L a C u l t o r a d e l d e s ie r t o

5000 A.C . A 1700 D.C.

G e o ló g ic a m e n te se s ab e qu e a l ter m in a r el P leis tocen o, el clim a ca m ­


b ió en la m a y o r p a rte d el m u n d o. E n la r eg ió n ch ich im eca s e in icia
u n p er io d o d e s eq u ía y ca lor y los gra n d es a n im a les d e tiem p os p a s a ­
d os se ex tin g u ie r o n p a u la tin a m en te. La s p la n ta s y los h om b r es d e­
b ier o n a d a p ta rs e a es te n u evo o r d en d e cosas. L a r eco lecció n d e p la n ­
tas s ilves tr es y la ca cería d e a n im a les m á s p eq u eñ os fu e la for m a d e
s u b s is ten cia gen era liza d a . L os a r q u eólog os lla m a n A r ca ico al p e r io ­
d o q u e va d el 5000 a.C . a l p r in cip io d e la era com ú n o cris tia n a . D e
es ta b a s e s u r g ier on los gru p os q u e a d op ta ron la a gricu ltu ra.
E s te n u e vo a m b ien te im p lica b a u n n om a d is m o con tin u o y u n
p er fe cto c o n o c im ien to d e los ciclos d e p rod u cción s ilves tre, cu id a n ­
d o s iem p r e e l eq u ilib r io e co ló g ic o . Su or g a n iza ción s ocia l era n e c e ­
s a r ia m en te d e p eq u eñ a s b a n d a s y sus h a b ita cion es fu eron cu eva s y
c a m p a m e n to s es ta cion a les . S u s en s eres d eb ía n s er p ortá tiles : g u a ­
jes , ca n a s ta s , red es . C o n o c ie r o n el la n za - d a rd o o aliad , p er o c o n el
tiem p o c o n o c ie r o n el a rco y la flech a , qu e fu e u n a rm a m u y e fic ie n ­
te p a ra ca za r y p a ra la gu erra . La s p u n ta s d e p r o yec til d eb ier on te n er
es cota d u ra s p a ra p od ers e a ta r a la la n za d era o a la antea sta.
C o m o ver em os en a d ela n te, a lg u n os d e es tos gru p os d e la C u l­
tu ra d el d es ierto se d es a r r olla r on en cierta s reg ion es y log ra ron se-
d en ta riza rs e y con ver tirs e e n a g ricu ltores . P er o m u ch os d e ellos qu e
vivía n e n la s zon as m a s á rid a s d el n or te p er m a n ec ie r o n a s í hasta el
m o m e n to d e los con ta ctos eu rop eos , d e ta l for m a qu e la s d es cr ip cio ­
n es q u e d e ellos h icier o n los m is ion er os y los s old a d os q u e ir r u m p ie­
ron en esa s region es s on m u y in teres a n tes p u es d es crib en u n a m a n e­
ra d e s er qu e no ca m b ió en m ilen ios , lo q u e los a r qu eólogos ver ifica n
en su s es tu d ios . (V éa s e p or e je m p lo a l Jes u ita J.J. B a egert, 1942 y sus
com en ta r io s s ob re los C a lifo r n io s ).

LOS Q U E APRE N D IE RO N A C U LTIVAR


100 D .C . A 1600-1700 D .C.

La in trod u cción d el cu ltivo d el m a íz h a cia 1500 a.C. y p os teriorm en te


el d e la ca la b a za y el fr ijol in icia ría u na n u eva eta p a au n cu a n d o en u n
p rin cip io, y p rob a b lem en te hasta el a ñ o 100 d.C . la gen te s igu ió v iv ie n ­
d o c o m o a n tes , es d ecir, d e la r e c o le c c ió n y d e la ca cería . A s í p u es,
s er ía h a s ta p r in cip io s d e n u es tra era, y q u izá s u n p o co a n tes , qu e
co m ien za n a a p a recer p eq u eñ a s a ld ea s d e casas s em i- s u b terrá n ea s
lla m a d a s "casas fos o ”. Sus h a b ita n tes a d em á s d e la a gricu ltu ra , con o ­
cía n ya c ó m o h a cer cerá m ica . H a y q u e en fa tiza r, s in em b a rgo, qu e
ta n to es ta s p eq u eñ a s a ld ea s com o los gra n d es p ob la d os p os teriores ,
n u n ca d eja r on de u tiliza r la r e co le cc ió n y la ca za com o c o m p le m e n ­
to —y a vec e s com o b a s e — d e su a lim en ta ción .
E stas cas as -fos o era n d e u n a p la n ta cir cu la r o recta n gu la r exca ­
va d a , y a lr ed ed or d e d ich a p la n ta a p a rtir d e la s u p er ficie d el ter r en o
se a p oya b a n ra m a s q u e e n u n os cas os for m a b a n u n d om o y en otros
u n tech o p la n o, figu ra 6.
A p es a r d e su a p a r en te s im p licid a d cu ltu ra l en es te p r im e r m i­
le n io d e n u es tra era, se n ota n cla ra s r e la cio n es en tre esta s a ld ea s y
a lg u n os gru p os m es oa m er ica n os : p or ejem p lo , ex is ten d is eñ os s im i­
la res en la s cerá m ica s d e A r izo n a y la s d e G u a n a ju a to, M ich oa cá n y
Z a ca teca s , lo qu e s u giere a lgu n a r ela ción d e ca rá cter com ercia l. A su
v e z los m in er o s n orteñ os co m en za r o n a ex p or ta r la b ellís im a tu rq u e­
sa, q u e s ería un a rtícu lo d e lu jo p a ra los s eñ ores m es oa m er ica n os ,
e s p ec ia lm en te d es p u és d el a ñ o 1000 d.C . L os ch ich im eca s d e estos
Ad a p ta d o d e D i Pes o, e t a l, 1974, vol. 4, fig. 85-4.
F * f= *>
i iem p o s r e cib ie r o n d e M es o a m e r ic a el c o n o c im ien to d el cu ltivo d el
a lgod ón , a s í c o m o d e otros tip o s d e m a íz.
E n a lgu n a s reg ion es d e la G ra n C h ich im eca — en N u evo M éx ico,
p or ejem p lo , en tr e los a ñ os 700 d.C . y 1000 d .C .— h u b o u n extra ord i­
n a rio ca m b io a rqu itectón ico, p u es com en za ron a u tiliza rs e casas s in el
piso exca va d o, es d ecir s u p erficia les , d e cu a rtos rectan gu la res, m u ros
d e tierra o p ied ra y tech os p la n os , a d os a d os u n os a otros, for m a n d o
así los lla m a d os "P u eb los ’', fig u r a 7. A lg u n a s ve c e s esta n u eva a rq u i­
tectu ra s u p la n tó tota lm en te a la a n terior, en otra s oca s ion es el ca m ­
b io fu e p a u la tin o o n o h u b o ca m b io algu n o, y en otra s se u tilizó la casa
fos o a la p a r q u e los cu a rtos s u p erficia les .
E l ca m b io d e u na a otra a rqu itectu ra ha s id o exp lica d o en ra zón de
u n a u m en to d e p ob la ción q u e req u ir ió d e técn ica s m á s p rod u ctiva s
d e la a g ricu ltu ra y d e n u evos s is tem a s d e in teg r a ció n popu la r, q u e a
su v e z e x ig ie r o n u n m e jo r u s o d el es p a cio.
E s te tip o d e a rqu itectu ra , orga n iza d a en com p lejo s ed ificio s d e
m u ch os cu a rtos y a veces d e va r io s pisos, fu e lo ca ra cterís tico d es ­
p u és d el a ñ o 1000 d.C .; m u ch os d e estos com p lejo s a r q u itectón icos
fu eron le va n ta d o s d en tr o d e cu eva s n a tu ra les.. C o m o com en tá b a ­
m os a rrib a , a lg u n os d e es tos p ob la d os fu er o n a b a n d on a d os , p er o
otros m á s s e e r ig ie r o n y fu er o n con ocid os p or los es p a ñ oles q u ien es
los lla m a r ía n "P u eb los ", n o m b r e qu e tod a vía s u b sis te en tre a lg u n os
a s en ta m ien tos in d íg en a s e n A r izo n a y N u e vo M éx ico.
E n M éx ic o , en el es ta d o d e C h ih u a h u a , te n em o s al gra n pu e b lo
p r eh is p á n ico d e P a q u im é o d e C a sa s G ra nd es, c o m o lo lla m a ría n los
es p a ñ oles en el s iglo x vi. P a q u im é s igu ió el m is m o tip o d e d es a rrollo
q u e lo s otros a s en ta m ien tos con o cid o s en A r izo n a , C olora d o y N u e vo
M éx ico, y s e in ic ia con u n tie m p o a n tigu o en tr e 750 d.C . y 1200 d.C .
cu a n d o s u rge u na a ld ea , s u p erp u es ta p or otra s d os más, tod a s ella s
con p eq u eñ a s ca s a s - fos o orga n iza d a s d en tr o d e u na em p a liza d a m u y
s im p le, cir cu n d a n d o u na ca s a m a y or. Tod a s esta s cas itas era n d e tip o
d e d om o, con u n a en tra d a la ter a l y u n a g u jero en el tech o p a ra q u e
s a liera el h u m o, figu ra 6. E n su ép o ca fin a l a p a r ecen ya a lgu n os cu a r­
tos recta n gu la res y s u p erficia les , a com p a ñ a n d o tod a vía a u na qu e otra
ca s a- fos o.
N o s er ía h a s ta el s iglo x ill y h a s ta fin es d el x iv qu e se lo g r a crea r
en P a q u im é u n e n o r m e p u eb lo d is trib u id o en u n id a d es d e m u ch os
cu a rtos con tig u os . E n a lg u n a s zon a s , se c o n s tr u ye r o n u n id a d es d e
d os a cu a tro pisos s u p erp u es tos , d e m u ros d e tierra a p is on a d a y te­
ch os d e viga s , vara s y terra d os . Estas u n id a d es h a b ita cion a les qu e
ocu p a n el lu g a r m á s p r o m in e n te d el p u eb lo, estab a n org a n iza d a s
ju n to a u n a s er ie d e e d ificio s en for m a d e con os tru n ca d os d e tierra
recu b ierta p or p ied ra b o la q u e se loca liza n e n la p a rte m a s alta d el
a s en ta m ien to, con s tru ccion es qu e e vid e n te m e n te ten ía n otra fu n ­
ción q u e la d e h a b ita ción . E n es a m es eta s u p er io r s e en cu en tra ta m ­
b ién u n ju e g o d e p elota d e tip o cerr a d o, en fo r m a d e 1, a sí com o los
gra n d es a ljib es a lim en ta d os p o r u n a la rga a ceq u ia qu e ve n ía d e u n
m a n a n tia l leja n o. O tra s a ceq u ia s lleva b a n el a gu a a a lgu n a s u n id a ­
des, y d en tr o d e éstas ex is tía n p a tios a b iertos q u e r ecog ía n el a gu a de
llu via p a ra lleva rla s en ca n a les a la p a rte m á s b a ja d el ter r en o, fig u ­
ra 8. D en tr o d el p u eb lo h a b ía u n id a d es u tiliza d a s p ara a ctivid a d es
es p ecífica s : ta lleres p a ra tra b a ja r la tu rq u es a y p a ra ela b ora r ob jetos
d e con ch a ; lu ga res d on d e s e ven d ía n m eta tes ; d on d e se exh ib ía n crá ­
n eos y h u es os colga n tes , u n a es p ecie d e tz om pa n tli. Se h a n id e n tifi­
ca d o ta m b ién p or lo m en o s d os "p la za s " d on d e p u d o h a b er m erca d os
o r itu a les d e ciertos tip os . O tr a u n id a d es ta b a d ed ica d a a h o r n ea r
los c o r a zo n e s d e m e zc a l q u e s er vía n c o m o a lim en to . O tra u n id a d
m á s s e c om p o n e de u na gra n cru z con círcu los en sus extrem os , s itu a ­
d o h a cia los p u n tos ca rd in a les y d on d e p od ía n ob s erva rs e los m o vi­
m ien tos d el S ol, s eg u ra m en te p a ra con o cer la s es ta cion es y los tie m ­
p os p a ra s em b ra r y cos ech a r, véa s e la fig u ra 8, u n id a d 2.
L os p a q u im en s es log ra ron fa b rica r u n a s er ie d e ob jetos es tu p en ­
dos: la cer á m ica qu e s igu e los es tilos d e otros p u eb los co n tem p o r á ­
n eos y a n tigu os . E n su s d is eñ os u tiliza a la g u a ca m a ya es tiliza d a , a la
s er p ien te con cop etes en la ca b eza — u n a es p ec ie d e s erp ien te em p lu ­
m a d a — y tod o u n es tilo d e elem e n to s g e o m é tr ic o s y cen efa s d on d e
se a grega en tre otros a la g reca es ca lon a d a o xica lcoliu hqu i y el "pá ja ro
d el tr u en o " q u e son d is eñ os d e gra n p r ofu n d id a d tem p o r a l e id eo ló ­
gica , fig u r a 9. D e M e s o a m é r ic a se r e c ib ie r o n va r io s e le m e n to s id e o ­
lógicos , fig u r a 10.
S in d u d a P a q u im é fu e u n cen tro d e in terca m b io m u y im p orta n te
com o lo ilu s tra su gra n ex p or ta ción e im p o r ta ció n d e cerá m ica s . La
tu rqu es a traíd a d e las m in a s s itu a da s m á s a l n orte, era exp orta d a a sus
com er cia n tes m es oa m er ica n os . Se im p o r ta r o n d e la s r e g io n es tr op i­
ca les d e M es oa m érica gu a ca m a ya s vivas, q u e lu eg o fu eron cria da s en
u n id a d es es p ecia les . Su s p lu m a s y la s m is m a s a ves fu er on lleva d a s a
Gránelos
A d a p t a d o D i Pe s o 1974 F ig . 4 5 1 ~ 2

* A d a p ta d o d e D i Pes o, el a l, fig. 451-2.


L a se r p ie n t e '‘ e m p l u m a d a "

L a g u a c a m a y a s e r p ie n t e

L a g u a c a m a y a “e m p lu m a d a ”

e s t iliz a d a
So n a ja s

“ E s p e j o d e c in t u r a ” c o n la im a g e n d e co b re

d e X iu h c o a t l

L a g r e c a e s c a lo n a d a
m u ch os s itios n orteñ os , com o ta m b ién los a d orn os de con ch a s traidas
d es d e la cos ta d e S onora , S in a loa y d el P a cífico en la B a ja C a liforn ia .
A lg o m u y g ra ve d eb e h a b er s u ced id o a p r in cip io s d el s ig lo xv,
p u es ya n o s e con s tru yó m á s e n la ciu d a d , n i ta m p oco se cu id a ron
los ed ificio s , m u ch os d e los cu a les se vin ie r o n ab a jo. Es es p ecia lm en ­
te s u g er en te el h ech o d e q u e a lgu n os m u ertos a p a rezca n en terra d os
en los ca n a les , de lo q u e se in fie r e qu e el a gu a ya n o los s u rtía: ¿es
qu e a lg u ien ceg ó la a ceq u ia p rin cip a l?, ¿es q u e y a n o llovía ? E l h ech o
es qu e h a cia m ed ia d os d e es e s iglo x v P a qu im é s u frió u n a taqu e va n d á ­
lic o q u e p r od u jo gra n d es in cen d io s y la m u er te d e m u ch a g en te qu e
p er e c ió b a jo los tech os cola p s a d os . N o s e s a b e a cien cia cierta q u ién
fu e el e n e m ig o , p ero e l h ech o es q u e el g ra n p u eb lo y la r e g ió n e n te ­
ra fu e r o n a b a n d on a d os p o r m u ch o tie m p o p o r g en te qu e con ocía el
cu ltivo. N o s ería hasta s ig lo x v il cu a n d o s e v o lv ió a semb rar, al in icio
d e la colo n iza ció n h is p á n ica . H a b ría q u e es p ecifica r a q u í qu e, p or
"colon iza r " en ten d em os cu a n d o u n a cu ltu ra d om in a y s e es ta b lece
en la r e g ió n d e otra. Es u n h ech o q u e e l ca p itá n Fra n cis co d e Ib a rra
y su g ru p o p a s a ron p o r P a q u im é en 1565, p e r o s in es ta b lecers e en
d efin itiva .

LO S C AZAD O RE S DE LAS PLAN IC IE S


1600 D .C .? A 1900 D .C .

D e la s in m en s a s lla n u ra s q u e se ex tien d en a l orien te d e la s R oca llo ­


sas lle g a r o n a n u es tra r e g ió n gru p os m u y d ifer en tes en cu a n to a su
cu ltu ra y q u e h a n s id o id en tifica d os com o ca za d ores d el b is on te en
tiem p o s recien tes . Esta gen te, a d em á s , h a b la b a u na len g u a tota l­
m en te d ife r e n te a las ya es ta b lecid a s en el n oroes te d es d e tiem p o
in m e m o r ia l. Su len g u a era, y es, la a ta p a s ca n a , q u e los r ela cio n a con
otros gru p os al n orte d el c o n tin en te A m er ic a n o . E stos gru pos' s on los
A p a ch e y los N a va jo, d e los cu a les s ólo te n em o s evid en cia a r q u eo ló ­
gica d e su p res en cia h as ta el s iglo x vn , p or lo cu a l la in form a ción p e r ­
tin en te es b á s ica m en te h is tórica . E llos fu er o n m u y con ocid os p or su
a g r es ivid a d y fu eron los gra n d es en em ig o s ta n to d e los in d ios p u eb lo
com o d e los es p a ñ oles y m ex ica n os a s en ta d os en las ra n ch ería s y
h a cien d a s n orteñ a s . Sus cr u eles em b es tid a s fu er o n rep elid a s con u n a
m á s g ra n d e y s a lva je r ep r es ió n p or p a rte d e los d e "ra zón ”, ta n to los
d e h a b la h is p a n a (m e x ica n o s ) c o m o los d e h a b la in g les a (n o r te a m e ­
rica n os ). La g u er r a ter m in ó h a s ta fin es d el s iglo x ix .
L os a p a ch es tie n en tod a vía la rep u ta ción d e h a b er s id o ex tra or­
d in a r ia m e n te c r u e les y a g res ivos , p er o p a ra s er u n p oco m á s o b je ­
tivos , es r e c o m e n d a b le le e r u n a d e las p oca s ver s io n es es crita s p or
e llo s m is m os : G e rón im o. H is to ria de su v id a (vé a s e B a rrett, 1975). Es
ta m b ién in te r e s a n te le e r s ob re la s m a ta n za s lle va d a s a ca b o p o r los
es p a ñ oles , m ex ica n o s y a n glos en tr e los in d ios p u eb lo, los A p a ch e y
los N a va jo, e n tr e otros (S a n d o, 1979; S im m on s , 1979; B ru gge, 1983;
Roes s el, 1983).

LO S C O LO N IZAD O RE S ESPAÑOLES Y M E XIC AN O S


1600 D .C . EN AD E LAN TE

A d ife r e n c ia d e la vieja r eg ió n m es oa m er ica n a , a h ora con ver tid a en


la N u eva E s p a ñ a , d on d e los colon iza d or es s e a p rovech a ron d e u n a
p ob la ción d en s a y s ofis tica d a , con trola d a p o r p od er es p olíticos y e c o ­
n óm icos cen tra liza d os , h a cia e l n orte los es p a ñ oles s e en con tra ron
con u n a s itu a ción tota lm en te d ife r e n te qu e ex ig ió es tra tegia s es p e­
cia les p a ra p o d e r colon iza r u n a r e g ió n p ob la d a p or gru p os a g u er r i­
dos, d is p er s os y g e n e r a lm e n te n o a s en ta d os . L a G ra n C h ich im eca
fu e co n s id er a d a c o m o u n a r e g ió n d e "fr o n te r a ” q u e ex ig ía u n s is te­
m a d e con tr ol a "s a n gr e y fu ego". La s reb elion es fu er o n con tin u a s y
la p a z g e n e r a lm e n te se log r ó gra cia s a s is tem a s d e liq u id a ción total
d e la p ob la ción , o d e s o m etim ien to y lim ita ció n d en tr o d e la s "r es er­
va cion es ", d on d e a lg u n os m u r ier o n d e tris teza y d e en ferm ed a d es .
La colon iza ción tardó m u ch ís im o, y si b ien es cierto qu e el d es cu ­
b rim ien to d e la s m in a s d e Z a ca teca s en 1546 d eter m in ó la fu n d a ción
d e va ria s p ob la cio n es en es e s iglo, com o Z a ca teca s , S an Lu is Potos í,
D u ra n go y S a ltillo; n o s ería h a s ta el x v n qu e se fu n d a ría n ciu d a d es
d e la im p o r ta n cia d e S anta Fe (N u e v o M é x ic o ) y C h ih u a h u a . A p r in ­
cip ios d el x v ill lo s jes u ita s fin a lm e n te log ra ron p en etr a r a la s r e g io ­
n es d es ér tica s d e S on ora y la B a ja C a liforn ia (A b o ites , 1993). P ero los
in d ios S er i es ta b lecid os en la s cos ta s d e S on ora , n o s ería n r ea lm en te
colon iza d os h a s ta 1936.
Esta h is toria d e la G ra n C h ich im eca , tan con tra s ta n te con la de
M es oa m érica , d eter m in ó u na m a n er a d e s er m u y d ifer en te en tre los
n orteñ os y los s u reños , n o s ólo en tiem p os p reh is p á n icos y d e la C o­
lon ia s in o en la a ctu a lida d.
A g u ila r C a m ín (1977, p. 9) in ter p r eta n d o el s en tir d e los r e fin a ­
d os h a b ita n tes de la ciu d a d d e M éx ico en tiem p o s d e la R evolu ción ,
com en ta :

Pocas cosas tan extrañas a la nación mexicana como los hábitos laicos,
el pragmatismo feroz, la au sencia de compromisos y legados, la violen ­
ta su pervivencia de la sociedad de frontera sonorense. Frente a ese M é­
xico viejo, corazón y m ódu lo de la naciona lida d —empeza ndo con la
b arroca cortesía del altiplano, termina ndo con su lab oriosa m u ltip lici­
dad étnica, cultural y econ óm ica — los sonorenses fu eron los bárbaros.

P o r otra parte, la in tru s ión d e ch ich im eca s d e tod os los tiem p o s


en la reg ión m es oa m erica n a , tra jo n u eva s a n gre y b ríos qu e, d e a cu er­
d o con el h is toria d or W ig b er to J im é n ez M o r e n o p er m itió la revita li-
za ción d e civiliza cion es qu e h a b ía n lleg a d o a su zen it y s u b s ecu en te
d eterioro. Thl s ería el caso, s egú n es te in ves tiga d or, d e la d eca d en cia d e
Teo tih u a cá n y la in va s ió n d e los tolteca - ch ich im eca s n orteñ os , los
qu e h er ed a r ía n ciertos e lem e n to s d e la c iviliza c ió n teotih u a ca n a y
crea ría n u n a tr a d ición m es tiza q u e s e con tin u a r ía h as ta Tb n och titlá n .
C on u n a s on ris a d on W ig b er to h a cía u n a a n a log ía con los r ecien tes
r evo lu cio n a r io s n orteñ os , q u ien es u na v e z in s ta la d os en la ca p ital,
fu eron p ron to tra n s cu ltu ra d os y civiliza d o s a la m a n era d e los "d eca ­
d en tes " p orfiris ta s (J im é n e z M or en o, 1954).
L os n o r teñ os a su v e z h a n h er ed a d o d e a q u el r e m o to p a s a d o:
“la ca p a cid a d para m o viliza r s e q u e h a n m os tr a d o los ca m p es in os -
g u err eros d el M éx ico d ec im o n ó n ic o y d e 1910, así com o la a rroga n cia
y terq u ed a d con qu e s e h a n d efen d id o a u ton om ía s y rech a za d o im p o ­
s icion es d el cen tro h eg em ó n ic o , qu e tra s p a s a n ép oca s y cu ltu ra s ...”
(O r o zco , 1994).

B IB L IO G R A F ÍA

A b o ites A ., Lu is (1993), “P ob la m ien to y co lo n iza ció n en e l JNorte", en


E lp o h la m ie n to de M é xico. U na v is ión his tó nco- d e m ográ jica , vol. II,
C on s ejo N a cion a l d e P ob la ción , E d ición G ru p o Aza b a ch e, M éx ico,
p p. 152-186.
A g u ila r C a m ín , H é c to r (197 7), L a fron te ra nóm ada. Sonora y la R e v o­
lu ción m e xica na, S iglo x x i, M éx ico.
A rm illa s , P ed r o (1969), "T h e A r id F r on tier o r M ex ica n C iviliza tion ",
Trans actions o fth e N e w Y ork A cad e m y o f Sciences, S eries rr, vol. 31,
n ú m . 6, N u e va York, p p . 679-704.
B a egert, Ju a n Ja cob o, N oticia s de la pe n ín s u la a m e rica n a de C aliforn ia ,
a n tigu a lib r er ía R ob red o d e Jos é Porrú a e H ijos , M éx ico, con u na
in tr o d u cció n p or Pa u l K ir ch h off.
B arrett, S.M . (197 5), G e rónim o. H is to ria de su vida, tra d u cid o y a n ota d o
p o r M a n u e l S acristán, E d itor ia l G rija lb o, B a rcelon a .
B ra niff, B ea triz (1 9 8 9 ), "O s cila ción d e la fr on ter a n orte m es oa m er i-
cana: u n n u evo en s a yo", A rqu e ología 1, D ir ección d e A r q u e o lo ­
g ía d el IN AH , 2a. ép oca , M éx ico, pp. 99-114.
______ (1 9 9 4 ), "L a fron ter a s ep ten tr ion a l d e M es o a m ér ica ”, e n L.
M a n za n illa y L. L óp ez L u já n (coord s .), H is toria antigua de M é xico,
vol. I, IN A H - IlA - M igu el Á n g e l Porrú a , M éx ico, p p. 113-143.
______ (1 99 4), "E l n orte d e M éx ic o : la G ra n C h ich im eca ", A rque ología
M e xica na , feb rero- m a rzo, vol. i, M éx ico, p p . 14-21.
______ y M a r ie A r e ti H ers (1 99 8), "H er en cia s ch ich im eca s ”, A rq u e o ­
logía 19, D ir e cc ió n d e A r q u e o lo g ía d el in a h , M éx ico.
B ru gge, D a vid (1 98 3), "N a va jo P r eh is tor y a n d H is to r y to 1850”, en
H a n d b ook o f N orth A m e rica n Ind ians , vol. 10, S m ith s on ia n In s ti-
tu tion , W a s h in gton , p p. 489-501.
J im é n ez M o r en o , W ig b er to (1 9 5 4 ), n otas d e clas e, E N A H , M éx ico.
O rozco, V íc to r (199 4), C om en ta r ios al n ú m ero s eis d e la Revis ta A r­
qu e ología M e xica na , C h ih u a h u a .
Roes s el Jr., R ob ert A. (1933), "N a va jo H is to r y 1850-1923”, en H a n d ­
b ook o f N orth A m e rico.n Ind ia n s , vol. 10, S m ith s on ia n In s titu tion ,
W a s h in gton , p p. 506-523.
R zed ow s k i, J. (197 8), V egetación de M é xico, E d itoria l Lim u s a , M éx ico.
S ah a gú n , fr a y B ern a rd in o d e, H is to ria de las cosas de la N ue v a E s paña,
lib ro x, ca p ítu lo x x ix , (va r ia s ed icion es ).
S a n d o, J o e S. (1 9 7 9 ), "T h e P u e b lo R evolt", en H a nd b ook o f N o rth
A m e rica n Ind ia n s , vol. 9, S m ith s on ia n In s titu tion , W a s h in gton ,
pp. 194-197.
S im m on s , M a r c (1 979 ), "H is to r y o f P u eb lo- S p a n is h R ela tion s to 1821",
en H a nd b ook o f N orth A m e rica n Indians , vol. 9, S m ith s on ia n Ins ti-
tu tion , W a s h in gton , pp. 178-193.

Tof
LA ARQUEOLOGÍA.
SUS MATERIALES, TÉCNICAS
Y FUENTES DE INSPIRACIÓN

INTRODUCCIÓN

. L a s for m a s e n q u e la a r q u eo lo g ía a b ord a el p a s a d o n os rem iten , s in


d u d a a lgu n a , a la n eces id a d d e la in ter d is cip lin a r ied a d d e la cien cia .
El es tu d io d el h o m b r e y su s ob ra s a lo la rgo d el tiem p o s u p on e u n
c o n o c im ien to ca s i u n ivers a l s ob re los fen ó m e n o s fís icos y s ocia les a
los cu a les los gru p os h u m a n os s e h a n en fren ta d o. L o form id a b le d e la s
técn ica s a r q u e o ló g ica s ra d ica e n q u e la s e vid e n c ia s con creta s con
la s qu e r eco n s tr u ye el p a s a d o s e d er iva n d el in fin ito y d es d eñ a d o
ca u d a l d e lo cotid ia n o. Tá n or d in a r io m a ter ia l n os d es a rm a d e a cti­
tu d es a ltiva s y n os en tren a e n la m od es tia n eces a r ia p ara a b ord a r
rela tos d e p eq u e ñ o s e im p er ce p tib le s triu n fos . A q u ello s qu e le p er ­
m itier o n a l h o m b r e s o b r e vivir y c o n vivir con los in n u m era b les ros ­
tros d el m u n d o q u e lo rod ea b a . E l a cer ca m ien to a los m a teria les q u e
el h o m b r e e la b o r ó a p a rtir d e te c n o lo g ía s d is tin ta s y d ivers a s , in d i­
ca n el tip o d e r ela ción qu e en ta b ló con su m e d io geog rá fico.
A tis b a r p retér ita s ru tin as , a tr a vés d el cris ta l d e la s evid en cia s
m a teria les ob ten id a s p or m e d io d e es tra tegia s lú cid a s y ord en a d a s ,
n os p e r m itir á in trod u cirn os e n in s os p ech a d os cotos d e caza, ca m p os
d e cu ltivo, ca s eríos , aldeas , p u eb los y ciu d a d es . L os u sos d el s u elo, la
ex p lota ción d e recu rs os , la c o lo n iza ció n d e b os qu es , s elva s y d es ier ­
tos, el s u rg im ien to, es p len d o r y ca íd a d e a s en ta m ien tos , el e m p le o
a n á rq u ico u or d en a d o d e los es p a cios , la s técn ica s con la s q u e con s ­
tru ía n cas as h u m ild es o s u ntu os as, los recin tos d es tin a d os a l cu lto d e
los d ios es y a l rep os o d e los m u ertos , los ta lleres d e h erra m ien ta s , los
ob ra jes d el b a rro, los es p a cios d es tin a d os a la in tera cción colectiva ,
en fin , la s a ctivid a d es d es a rrolla d a s en tod a s y ca d a u n a d e estas p os i­
b ilid a d es p er m itir á n el es b ozo, cla ro o d ifu s o, d e la for m a en q u e la s
s ocied a d es org a n iza ron las a p titu d es d e su s m iem b ros .

k
R ecolecta r el cú m u lo d e d a tos es p a rcid os en el p a is a je s e log r a
a tr a vés d el es tu d io d e los m ú ltip les ros tros d e la s ob ra s h u m a n a s .
E n tre ella s s ob res a len sin d u da , la a rq u itectu ra y el arte.
La a rqu itectu ra n os r e m ite d e en tra d a a la s d ivers a s form a s qu e
el h o m b r e h a id ea d o p a ra r e s o lve r u n p r o b le m a p rim a r io: la n eces i­
d ad d e a b rigo. A esta n eces id a d , la s s ocied a d es la h a n id o tr a n s for­
m a n d o, p a u la tin a m en te, en u n a cu es tión com p leja . L a con viven cia d e
con g lo m er a d o s cada v e z m a yo r es y el c o m ú n con s en s o s ob re á rea s
d es tin a d a s a a ctivid a d es colectiva s , p r o p ició el d es a rr ollo d e s olu cio­
n es es p a cia les qu e d icen m u ch o s ob re la con cep ción d el m u n d o, s ob re
el c o n o c im ien to d el m e d io a m b ien te, s ob re la s r ela cion es com u n ita ­
rias y s ob re el n ivel te c n o ló g ic o a lca n za d o.
L a a rqu itectu ra es ta n a m p lia com o la s s olu cion es q u e el h o m ­
b re h a d a d o a la n eces id a d d e te n e r p r otección . Se p u ed e h a b la r ta n to
d e u n id a d es d om és tica s c o m o d e cen tr os cer em o n ia les . D e á rea s d e
a ctivid a d p rod u ctiva com o d e á rea s d e a ctivid a d es com ercia les , c ívi­
cas o d e cu lto. D e p eq u eñ a s y d e gra n d es cos as .
O tra s n eces id a d es , a q u ella s qu e exp res a n u n d es eo d e rep rod u cir
o in d u cir im á gen es , n os con d u cen a m a n ifes ta cion es a rtís tica s . E n
ella s en con tra m os e vid en cia s d e p rá ctica s , creen cia s , ritos , r e lig io ­
nes, m od a s in clu s o. El s u s tra to m á g ico q u e p e r m e ó a ctos y ob ra s lle ­
va ron s iem p r e a los p ob la d ores d el M éx ico a n tigu o, a tra ta r d e ex p li­
ca r el fe n ó m e n o de la vid a c o m o u n a cto p r o p icia tor io d e u n a b u en a
co m u n ió n con lo d ivin o. La s ex p r es ion es q u e en con tra m os a lo la rgo
d e su s m á s d ivers a s m a n ifes ta cion es cu ltu ra les n o p u ed en s os la ya r su
res p eto y lea lta d h a cia los m eca n is m o s d e la vid a s u rgid a d e la m u er ­
te. E l arte, com o veh ícu lo d e exp res ión , c o m o len g u a je n o h a b la d o,
s itio s en tid o y p ercib id o, n os m u es tra u n a fa ch a d a ela b ora d a n o p a ra
s er vis ta p o r los ojos s in o s en tid a con e l cor a zón .
La s h u ella s d el tie m p o h a n m a rca d o la tierra . D es ca s ca ra r u n o
a u n o su s m a n tos r eq u ier e d e m a n iob ra s exa cta s q u e n o d es tn rya n la
in fo r m a c ió n q u e p os een . R ig o r y res p on s a b ilid a d d eb en os ten ta r los
ciru ja n os d el p asado. R ecu p era r la im a g en es s ólo u n paso, e l otro, es
e n ten d er la y com p ren d erla .

M a . d e l o s Á n g e l e s O l a y

ñ or
¿PARA QUÉ SIRVE LA ARQUEOLOGÍA?

M A. D E LOS ÁN G E LE S O LAY

D ecía u n q u er id o m a es tro q u e la a r q u eolog ía era lo m á s d iver tid o


qu e se p od ía h a c er con los p a n ta lon es p u es tos . N o ob s ta nte, m u ch os
le m ira n u n ros tro a d u s to y a b u rrid o. ¿Para q u é s ir ve la a rq u eología ?
Las res p u es ta s s on m ú ltip les , ta n ta s com o la s p regu n ta s q u e u n a
cu rios id a d n o s a tis fech a p u ed a ela b orar.
La a r q u eo lo g ía n os p la n tea s iem p re p regu n ta s ; éstas, e vid e n te ­
m en te, s u rg en d e n u es tro p res en te. El a s cen s o d el h om b re a la c ivi­
liza ción n o h a s egu id o s iem p r e los m is m os ca m in os . La p érd id a d e
va lores q u e los ca m b ios d e la s ren ova d a s m od er n id a d es tra en con s i­
g o p r op icia n s iem p r e u n s en tim ien to d e in s eg u rid a d qu e cu lm in a , la
m á s d e la s veces , en la com p a r a ción con vid a s p asadas. E sta c o n vi­
ven cia en tr e p r es en te y p a s a d o h a lle va d o a la b ú s q u ed a d e los ca m i­
n os d e la p er m a n en c ia cu ltu ra l.
La lu ch a con tra el o lvid o tie n e m ú ltip les ros tros . El h om b re, lo
s ab em os, ha id ea d o n u m eros a s fórm u la s q u e ga ra n ticen para la p os te­
rid a d su p a s o p or la tierra y la p erp etu a ción d e su s obras. Los regis tros
es critos p e r m itie r o n el d es a rr ollo d e la h is toria . A tr a vés d e in s crip ­
cion es , g lifo s y a lfa b etos , s a b em os fech a s qu e c on m em o r a n s u ces os
n ota b les , a s cen s os y ca ída s d e p r ín cip es y reyes , d e fa m ilia s , trib u s,
cla n es , p u eb los , n a cion es .
N o ob s ta n te, exis ten h is toria s n o escrita s, a q u élla s qu e con s tru ­
ye r o n los h a b ita n tes s in n ob leza y s in lina je, a q u ellos qu e n o con ocie­
ron el p o d e r d e m a n d o n i tu vie r o n a la m a n o la p os ib ilid a d d e tra s ­
cen d er a p a rtir d e la in s crip ción d e su n om b re en los lib ros d e s u ces os
d ign os d e s er record a d os . N o ob s tan te, su lega d o h a p erm a n ecid o a lo
la rgo d e los s iglos a cau s a d e u n refin a d o m eca n is m o d e tra n s m is ión
d e cos tu m b res y d e form a s d e vid a qu e se es con d en en a ñ ejos h áb itos
a lim en ticios , r em in is cen cia s lin gü ís tica s , for m a s d e org a n iza ción y
c o n cep cio n es d el m u n d o.
La s for m a s d e a b ord a r e l p a s a d o d e la h is toria y la a n trop olog ía
s on a la vez, d is tinta s y com p lem en ta r ia s . A m b a s se en cu en tra n lig a ­
das p er m a n en tem e n te en tr e sí. P or u n la d o, regis tros d ivers os ela b o­
ra dos p o r los es crib a n os en tren a d os en lo s m eca n is m os d el r ecu er d o
y, p o r el otro, las h u ella s in d is olu b les d e la cu ltu ra popu lar.
La s h erra m ien ta s qu e a m b a s p r o p o r cio n a n p er m ite n a la a r­
q u eo lo g ía la recon s tru cción d e es cen a rios . L a m a d eja d e la s r e m e m ­
b ra n za s s e d es h ila a p a rtir d e la s evid en cia s m a ter ia les q u e se ocu l­
tan en los d ep ós itos qu e el tie m p o ha cu b ierto con p olvo. A p a rtir d e
ob jetos con cretos y con tex tos cu ltu ra les recu p era d os al p a s a d o la in ­
ter p r eta ció n d e los d a tos se va le d e d ocu m en to s es critos , d e a n a lo­
gía s etn og rá fica s y d e rem in is cen cia s lin gü ís tica s . Los tes tim on ios así
con tra s ta d os a d m iten u n a cer ca m ien to vá lid o d e s ocied a d es qu e r e­
s olvía n con eficien cia su s n eces id a d es cotid ia n a s y se rela cion a b a n
con la s m ú ltip les ex p r es ion es d e lo d ivin o.
U n a v e z recu p era d a la h eb ra con d u ctora d e u n a s ocied a d , el a r­
q u e ó lo g o s e en con tra rá ca p a cita d o p a ra s eñ a la r los gra n d es c a m i­
n os p o r los q u e el h o m b r e h a tra n s ita d o. P u ed e in fe r ir los a ciertos y
los er r or es d e s ocied a d es q u e e m er g ier o n y se d es p lo m a ron . P u ed e,
en fin , recu p era r p ara u n a p os terid a d la s en s eñ a n za s d e p u eb los p a ­
sados, es d ecir, las p rofu n d a s y d ivers a s vo c e s d e los a n ces tros .

no
LAS HUELLAS DE LO COTIDIANO

M A . D E LO S ÁN G E LE S O L A Y

a da m a ñ a n a , a l leva n ta rn os , ech a m os a a n d a r e l m otor d e la r u ti­


na. A u n a q u éllo s q u e la od ia n lle va n a ca b o los m is m os ritu a les , así
ten ga n q u e v e r con la lim p ie za p ers on a l, con la s a tis fa cción d e tod o
tip o d e a p etitos o con la ir r em ed ia b le a cep ta ción d e q u e h a y qu e lid ia r
con u n n u e vo día.
N u es tra cotid ia n id a d h a ce qu e p a s em os p o r a lto las in ces a n tes
in n ova cion es tecn ológica s q u e el h om b re ha d es a rrolla d o a fin d e con ­
vertir las n eces id a d es vita les d el h om b re en a ccion es fá ciles de resolver.
L os h a b ita n tes d e la s u rb es cob ra n c o n cien cia d e las ven ta ja s d e
la vid a m o d e r n a cu a n d o s u elen vis ita r a fa m ilia r es o a m igos q u e v i­
ven en ra n ch os o p ob la cion es d e m en os d e m il h a b ita n tes . S a b en e n ­
ton ces q u e n o tod os tien en a g u a corrien te, q u e la lu z eléctr ica es u n
in ven to m a r a villo s o y qu e la s cos tu m b res s a n ita ria s d ep en d en , en
m u ch o, d e la ex is ten cia d e d ren a jes . A ca s o es en ton ces cu a n d o r e fle ­
x ion a n u n p oco s ob re las d ifer en cia s q u e su p r o p ia ex p er ien cia h a
a cu m u la d o a lo la rgo d e su vid a .
E ste á n im o d e com p a ra ción h a sido, en b u en a m ed id a , el es tím u ­
lo qu e p e r m ite a va n za r s ob re el co n o cim ien to d e los d ivers os ca m i­
n os q u e el h om b r é h a con s tru id o a fin d e a lca n za r la civiliza ció n .
E stos ca m in o s d ivers os , s in em b a rgo, n o s iem p r e fu eron a cep ta d os
com o ta les. D eb ier o n p as ar s iglos com p letos a n tes d e qu e el h om b r e
a cep ta ra su d ivers id a d .
B u en a p a r te d el r ech a zo tie n e u n or ig en r eligios o. La B ib lia s eñ a ­
lab a, s in lu g a r a du das, q u e D ios h a b ría crea d o u n a s ola p a reja o r ig i­
na ria . Tb d os lo s p u eb los d el m u n d o d eb ía n , en con s ecu en cia , s er su s
d es cen d ien tes . L os d es cu b r im ien tos g eo g r á ficos d el s iglo x v y x v i
co m p lica r o n ter r ib lem en te es ta in ter p r eta ción : ¿E ra n los r e cién d es ­
cu b iertos a m erica n os p a r ien tes leja n os d e A d á n y E va ? La s p rofu n ­
das d ifer en cia s exis ten tes se tra ta ron d e ex p lica r s egú n los in teres es
y la id e o lo g ía d om in a n te. La s res p u es tas , d e cu a lq u ier m od o, d eb ía n
con s tru irs e a p a rtir d el con o cim ien to d e los p u eb los qu e en fren ta b a n .
N o fu e ésta, d es d e lu eg o, la p r im er a v e z qu e los h a b ita n tes d el
V iejo M u n d o en fren ta ron estas tareas. D es d e la rem ota a n tigü ed a d en
la q u e b r illa r o n ciu d a d es c o m o S u m eria , B a b ilon ia y A s iria en M es o-
p ota m ia o Karnak, M en fis y Tfebas en E gip to, los á n im os exp a n s ion is -
tas d e reyes , fa ra on es y ca u d illos h a b ía n p r o p icia d o el en cu en tr o con
p u eb lo s d ifer en tes . Su s er vid u m b r e y tr ib u to p e r m itió la con s tr u c­
ción d e gra n d eza s qu e, al p a s o d e los a ñ os , fu e r o n cu b ierta s p or el
p o lvo d e lo s tiem p os .
L os p od eros os p u eb los q u e s u rg ieron s ig los d es p u és , con s tr u ye­
ron la s gra n d eza s d el m u n d o clá s ico. E l d es a rrollo, es p len d o r y ca íd a
d e G r ecia y Rom a n os o fr e c e n ex p er ien cia s in s u p era b les s ob re las
vir tu d es y los d efectos h u m a n os . N os o fr e c e n ta m b ién la s ra íces d e
u n a c iviliza c ió n qu e, h oy d ía , ha ter m in a d o p o r a u tod en om in a rs e co­
m o O ccid en ta l. El cris tia n is m o, a d em á s d e h er ed a r n os el reg is tro d e
n u es tro tiem p o, o r ig in ó p rofu n d os ca m b ios e n la s s ocied a d es eu ro­
p ea s y p a rte d e As ia . Fu e el in icio d e u n a la r g a eta p a en la q u e p a re­
ció q u e s e d eten ía el tiem p o.
F u e e l s ig lo XV, a l té r m in o d e la E d a d M ed ia , cu a n d o, a n te las
e vid en cia s con creta s s ob re la ex is ten cia d e cu ltu ra s a n tigu a s y p o d e ­
rosa s (C h in a y la In d ia ), los eu rop eos d e b ie r o n con s tru ir su id en ti­
dad. Su s ojos se d irig ieron en ton ces h a cia los res tos d e la s gra n d eza s
p asadas: la s ru ina s d e la s a n tigu a s ciu d a d es g riega s y rom a n a s . Sus
ex p r es ion es p lásticas, a l s er con s id era d a s c o m o m od elos d e b elleza ,
p r o p icia r o n u n a ex p los ión a rtís tica q u e v o lv ió a con s id era r a l h o m ­
b re c o m o su cen tro, a d ife r e n c ia d el a rte r elig io s o qu e d om in ó tod a
la E d a d M ed ia . E ste in ter és p r o p ició qu e el h a lla zg o es p orá d ico d e
ob jetos en la s cerca n ía s d e los a n tigu os p ob la d os rom a n os , s e tom a ra
en in ces a n te b ú s qu ed a . L a p o s es ió n d e ob jetos orig in a les s e revis tió,
d e p ron to, d e u n in u s ita d o p r es tig io s ocia l. E s te in cip ien te co le c cio ­
n is m o s e ex ten d ió p ron to h a cia la s a n tigü ed a d es d e los d ivers os p u e­
b los con lo s qu e se com ercia b a . L a ex is ten cia d e ob jetos qu e, a p es a r
d e te n e r la m is m a fu n ción , era n d ifer en tes p r o p ició la cu rios id a d y el
á n im o d e ex p lica r el fen ó m e n o .
A s í p u es , el d es cu b r im ien to d e A m é r ic a y la certeza d e q u e el
m u n d o era b a s ta n te m á s gra n d e qu e lo s eñ a la d o p or m itos y teoría s
i ien tífica s d om in a d a s p or u n a r elig ios id a d a n a crón ica , p rop icia ron
ca m b ios p rofu n d os en la form a d e con ceb ir a l h om b re. Q u izá s u n o d e
los logros m á s im p orta n tes fu e e l d e qu e la cien cia in ició u na s orda
lu cha con tra los ta b ú es im p u es to p or la religión . L a d iscu sión en torn o
a la h u m a n id a d d el in d io a m erica n o fu e u na d e la s p rim era s b ata llas.
Los s iglos s igu ien tes fu er on tes tigos d e cóm o los n u evos es cen a ­
rios fu er on d is p u ta d os a m u er te p or los p a ís es eu rop eos . E l a g res ivo
im p er ia lis m o d es p leg a d o p or d iver s os p a ís es g e n e r ó n o s ólo la r iq u e ­
za qu e p e r m itió el d om in io d el m u n d o y s en ta r la s b a s es d el ca p ita ­
lis m o. A d em á s d e la s in con ta b les m a teria s p rim a s qu e las colon ia s
en via r on a su s m etróp olis , s e con ta b a n ob jetos ta n to a n tigu os com o
recien tes , q u e n o era n s in o la s m á s b ella s ex p res ion es d e sus cu ltu ­
ras, d e la s p a s a d a s y d el p res en te. A n te la d ivers id a d d e ob jetos qu e
in u n d a ron c o le c cio n es p riva d a s y m u s eos d e los eu rop eos , n o p u d ie­
ron s in o r e c o n o c e r qu e se en con tra b a n a n te u n m u n d o qu e p a recía
h a b er ten id o u n a h is toria d ife r e n te a la su ya.
N o s ólo lo s ob jetos era n d ifer en tes . La n a tu ra leza m is m a era
d iferen te. L os a m a n tes d e la n a tu ra leza h a b ía n lle va d o a ca b o a fa n o­
sas d e s c r ip c io n e s d e es cen a r io s d es con ocid os . N o fu e s in o h a s ta el
s iglo x v ill s in em b a rgo, cu a n d o C a rlos L in n eo d es a rr olló u n s is tem a
ta x on óm ico q u e p er m itía cla s ifica r a la gra n ca n tid a d d e es p ecies ve ­
geta les y a n im a les d is p ers a s en tod o el m u n d o. Si en p rin cip io el sis­
tem a fa cilita b a s eñ a la r sus coin cid en cia s y su s d iferen cia s , su s p ro­
p ied a d es y su s u sos, u n a n á lis is m á s p rofu n d o d eja b a en tr ever u n a
con tin u id a d g e n er a l d e las for m a s d e vid a y u n a r ela ció n en tre ellas .
El lis ta d o d e la s es p ecies a n im a les viva s p er m itió, a d em á s , ca lib ra r el
ta m a ñ o qu e d eb ió h a b er ten id o el a rca d e N o é. N o ob s ta nte, a l s er
com p a ra d a s la s ca ra cterís tica s d e las es p ecies viva s con los h a lla zgos
fós iles d e a n im a les , los b iólo g o s ob s erva ron d ifer en cia s s u s ta n ciales.
Ta les ca m b ios d eb ier on h a b er ocu rrid o en la p s os con s id era b les d e
tiem p o, m a yo r es in clu s o qu e e l s eñ a la d o p o r el d ilu vio b íb lico.
H a b ía , a d em á s , u n e le m e n to s u m a m en te in q u ieta n te: el q u e
ju n to a los res tos d e es tos a n im a les se en co n tr a r a n a r tefa ctos p ri­
m itivo s y res tos d e form a s m u y p a recid a s a la s h u m a n a s . H a s ta h a ­
cía m u y p o c o tie m p o , tod o a r tefa cto q u e n o cor r es p on d ier a a los p a ­
tr on es es ta b lecid os p a ra el m u n d o clá s ico, era d es ig n a d o com o celta
o g e r m a n o . N o ob s ta n te, el q u e los r es tos d e los a n im a les q u e a c o m ­
p a ñ a b a n a los a r tefa ctos co r r es p o n d ier a n a a n im a les ex tin tos en
E u rop a h a cía s u p on er u n a a n tig ü ed a d a ú n m á s rem ota . El p r o b le­
m a s e s a lvó con la fá cil fó r m u la d e lla m a r a es tos d es cu b r im ien tos
c o m o a n ted ilu via n os .
D os a ñ os a ntes d e q u e M a r x y E n g els h icier a n p ú b lico su M a n i­
fie s to com unis ta, a p a reció u n a ob ra ela b ora d a p o r B ou ch er d e Parthés:
E l in form e s ob re las ind us trias Uticos p rim itiv a s . E n ella, es te exp lora d or
a ficion a d o h a ce u na d es cr ip ción d e u n con ju n to d e in s tru m en tos de
p ied ra s u m a m en te b u rd os y p rim itivos , im p en s a b les en u n eu rop eo.
Es e v id e n te qu e B ou ch er s e a n im ó a d es ig n a r a su s m a ter ia les co ­
m o m u y a n tigu os gra cia s a la ob ra d e u n r en om b r a d o g e ó lo g o in glés :
C h a rles L ye ll.
L y e ll s e en con tra b a m u y in teres a d o e n la s d is cu s ion es q u e p la n ­
tea b a n la a n tig ü ed a d d e p la n ta s y a n im a les fós iles con r e la c ió n a
los tiem p o s s eñ a la d os p or la B ib lia. Sus s eg u id ores es ta b a n c o n ven ­
cid os d e qu e la eda d d e la T ie r r a corres p on d ía a la eda d d el h om b re y
ex p lica b a n la d es a p a rición d e e s p ecies a p a r tir d e ca tá s trofes r ecu ­
r r en tes y d el con tin u o r ep o b la m ien to d e r eg io n es tod a ve z qu e cad a
es p ecie h a b ría sido crea d a p or D ios u na s ola vez.
A p a r tir d e p rofu n d a s o b s er va cio n es d e la cor teza ter r es tr e en
d ivers os lu ga res d e E u rop a y A m ér ica , L y e ll r e fo r zó lo d ich o p or otros
g eólog os : el qu e los fa ctores n a tu ra les q u e a fecta b a n la tierra (eros ión ,
vu lca n is m o, s ed im en ta ción , in te m p e r is m o ) h a b ría n s id o los gra n d es
m o d ifica d o r es d el p a is a je. E stos fa ctores h a b ría n op era d o, s in em b a r­
go, en la p s os in co n ceb ib lem en te la rgos . M ed ia n te la r eco p ila ció n d e
d a tos s ob re la u b ica ción d e fós iles en m ú ltip les region es , L y e ll p u b li­
có en 1838 Ele me nts o f C e ology . E n d ich a ob ra se en cu en tra n los p r in ­
cip ios b á s icos d e la es tra tigra fía y la p a leon tolog ía .
S in es tos a n teced en tes n o p u ed e ex p lica r s e la p u b lica ción , en
1859, d e la ob ra m á s in q u ieta n te d e la ép oca : E l orige n de las especies,
d e C h a r les D a rw in . La teo r ía d el o r ig en d e la s es p ecies p o r m ed io d e
la s e le c c ió n n atu ra l p r o vo c ó u n a ver d a d er a r evolu ción . N o s ólo p or
q u e ib a en con tra d e la s creen cia s religios a s p r ofu n d a m en te a rra iga ­
das, s in o p or q u e d io la p a u ta a in terp reta cion es eq u ivoca s q u e con d u ­
je r o n a l lla m a d o d a r w in is m o s ocia l. E sta in te r p r eta c ió n ca ía com o
"a n illo al d ed o " a la s p r ofu n d a s d ife r e n c ia s s ocia les g en er a d a s p or
la r evo lu ció n in d u s tria l en E u rop a y A m ér ica . La exis ten cia d e p ob res
y ricos ; b la n cos y n egros ; in d ios y criollos , era ta n s ólo u na m u es tra
d e la s u p e r vive n c ia d el m á s fu erte.
Pa ra la cien cia , s in em b a r g o , s ig n ific ó la op ortu n id a d d e g e n e ­
ra r in te r p r e ta c io n e s lib r es d e d ogm a s . E l es tu d io d e la p r eh is to r ia
eu r o p ea a c e p tó en to n ces la p os ib ilid a d d e es tu d ia r la h is toria d e su s
p rim eros h om b r es a p a rtir d e la recu p era ción d e d atos cien tífica m en ­
te p rob a d os .
E l a b ord a r los su cesos d e tiem p os m u y rem otos ten ía su d ificu lta d.
Para com en za r, se ca recía d e regis tros escritos. El es ta b lecim ien to d e la
a n tigü ed a d d e los m a teria les era u n ta n to a m b igu o p u es se ca recía d e
fech a m ien tos ab solu tos, m is m os qu e llega ría n va ria s década s m á s tar­
de, cu a n d o los d es cu b rim ien tos qu ím icos y fís icos lo p erm itiera n .
Para en ton ces la cu rios id a d p or el p a s a d o n o se res trin gía a E u ro­
pa. L os es tu d ios os d e la B ib lia a l s en tir la n eces id a d d e com p r o b a r
los h ech o s q u e e n ella se n a rr a b a n p r o ced ier o n a la ex p lora ción d e la
T ie r r a S anta. A s im is m o , el h a lla zg o d e tu m b a s fa ra ón ica s se h a b ía
c o n ver tid o en el s u eñ o d ora d o d e exp lora d ores p rofes ion a les p r o p i­
cia n d o con e llo el es tu d io d el a n tigu o E gip to y su s len gu a s m u erta s
p la s m a d a s e n en ig m á tica s in s crip cion es . L o m is m o s u ced ía en los
territorios d e la a n tigu a Persia, e n la In d ia y en la p en ín s u la d el S inaí.
A m ér ic a n o fu e a jen a a es te in terés : las s in gu la res ca ra cterís tica s d e
su s a n tig ü ed a d es así com o la vita lid a d d e sus com u n id a d es in d íg en a s
p rop icia ron la d es cr ip ción d e ru in os a s ciu d a d es y la cu rios id a d s ob re
cos tu m b res exótica s .
L a a r q u eolog ía , en ton ces , n o a cab ab a p o r con figu ra r su ob jeto
d e es tu d io. P or u n la d o, s e ten ía al coleccion is ta d e ob jetos p recios os
y ú n icos cu ya in fo r m a ció n in h er e n te p od ría s er a b ord a d a p or m ed io
d el es tu d io d e su icon og r a fía — es to es, d e su s d is eñ os — o com o m e ­
ros ob jetos a rtís ticos . P or otro la d o, se ten ía e l p rofu n d o in ter és qu e
d es p erta b a el d es cifr a m ien to d e es critu ra s olvid a d a s —la e p ig r a fía -
com o u n m o d o d e r ecu p era r los regis tros h is tóricos d e p u eb los d es a ­
p a recid os . E n res u m id a s cu en ta s : se sab ía q u e u n a r q u eólog o era u n
in ves tig a d o r q u e es tu d ia b a u n p a s a d o d on d e n o exis tía el regis tro es ­
crito d e s u ces os y a con teceres , u n p as ad o d el cu a l s ólo qu ed a b a n las
evid en cia s m a ter ia les de s ocied a d es d es a p a recid a s e n u n tie m p o q u e
p od ía s er va ria b le, s egú n el lu g a r qu e se tratara.
N o ob s ta n te, la s ex p lo r a c io n es qu e s e efectu a b a n h a s ta e n to n ­
ces era n u n p er fecto d es ord en . D a d o qu e lo im p orta n te era el h a lla zgo

lis
d e fin os ob jetos , los exca va d ores ra s trea b a n s in ton ni s on en b u s ca d e
las tu m b a s d e los p ers on a jes p rin cip a les , p u es ya se s ab ía en ton ces
qu e en ella s s e en con tra ría n la s ofr en d a s m á s b ella s o los ob jetos m á s
p recia d os .
A q u e llo s qu e ra s trea b a n la p reh is toria eu rop ea , s in em b a rgo,
ca yer on en la cu en ta d e q u e los m a ter ia les recu p era d os p res en ta b a n
u n a s u ces ión casi id én tica e n d ifer en tes lu ga res . En p r in cip io a p a re­
cían ob jetos d e h ierro, p o s te r io r m e n te d e b r o n c e y, fin a lm en te, d e
p ied ra . C a d a con ju n to d e a rtefa ctos a p a recía , cu rios a m en te, en cap as
d e a r cilla d iferen tes . L os exca va d ores p r oced ier on , en ton ces , a ob s er­
va r cu id a d os a m en te los ca m b ios en los d ife r e n tes es tratos d el s u elo
y a s ep a ra r los m a teria les p roced en tes d e ca d a capa. La técn ica d el
g e ó lo g o p ron to s irvió d e p a u ta al a rq u eólog o.
Si la g e o lo g ía o fr ec ió a la a r q u eolog ía el m é to d o es tra tigrá fico, la
b io lo g ía c o n vid ó a su v e z la s b on d a d es d e la ta x on om ía . A tr a vés d e
la cla s ifica ción de m a teria les s im ila res cor res p on d ien tes a ca p a s estra-
tig rá fica s d istin ta s p ron to s e p u d o p er cib ir q u e a m a yo r p rofu n d id a d
d el s u elo cor res p on d ía u n a m e n o r co m p le jid a d tecn ológ ica . A s í, los
m a teria les m á s p rofu n d os — y p o r en d e m á s a n tigu os — , cor res p on d ie­
ron a la s p rim itiva s h a ch a s d e p ied ra . La s ca p a s m á s r ecien tes , p or lo
con tra rio, m os tra ron ob jetos ela b ora d os en h ier ro. La s in ter p r eta cio ­
n es q u e s e efectu a ron en to n ces s eñ a la ron e l h ech o d e qu e el h om b r e
h a b ría co n o cid o tres ed a d es , ca d a u na c or r es p on d ien te a la te c n o lo ­
gía q u e h a b ía d om in a d o: p ied ra , b r on ce y h ier ro.
C u rios a m en te, h a cia 1877 fu e p u b lica d a u n a ob ra ela b ora d a p or
el a n tr o p ó lo g o n o r te a m e r ic a n o L e w is M or g a n : The A n cie n t Society .
Su au tor, u n es tu d ios o en tu s ia s ta d e las com u n id a d es in d ia s d e N o r te­
a m érica , h a b ría a n a liza d o c o n cien zu d a m en te la or g a n iza ción s ocia l
d e los ir a q u es es y h a b ría d es a rr olla d o u n a teo r ía d e la e vo lu c ió n s o­
cia l b a s a d a en los s is tem a s d e p a ren tes co. Pa ra M orga n , el d es a rr ollo
d e la in s titu ción fa m ilia r o fr ec ía la op ortu n id a d d e c o n o cer d ivers a s
m o d a lid a d es d e con trol s ocia l. La c o m p le jid a d y s olid ez d e la s s ocie­
d a d es h u m a n a s h a b ría n p er m itid o al h o m b r e a lca n za r tres es ta d ios
d e p rogres o: el s a lva jis m o, la b a rb a rie y la civiliza ció n .
L a ob ra d e M orga n lla m ó p od eros a m en te la a ten ción d e F ed erico
E n gels , q u ien u tilizó su es q u em a p a ra ex p lica r el d es a rr ollo d e la p ro­
p ied a d p riva d a y la for m a ció n d el E stado. L a m en ta b lem en te, ta m b ién
la ob ra d e M orga n p er m itió e l e n d u r ecim ien to d e b u en a p a rte d e la

íu i
com u n id a d cien tífica , la cu a l a cep tó la id ea d e u n s ólo ca m in o e vo ­
lu tivo p a ra tod a la h u m a n id a d . A u tom á tica m en te, tod os los p u eb los
qu e n o c o n o c ier o n la m e:a lu r g ia fu eron d es ign a d os com o s a lva jes y
a q u ellos q u e c o n o c ier o n s ólo el b ron ce, c o m o b á rb a ros . E n b u en a
m ed id a , e l tr a b a jo d e M or g a n a cen tu ó, tal v e z s in él qu ererlo, el d a r­
v in is m o s ocia l.
N o d eb em o s olvid a r, en es te s en tid o, q u e la in terp reta ción d el
m u n d o q u e lle va n a ca b o lo s es tu d ios os se en cu en tra n ta m iza d a s p or
las p a rticu la res con d icion es econ óm ica s , p olítica s y s ocia les en las
qu e se en cu en tra . El m u n d o q u e s a lía d el s iglo x ix y llega b a al x x
o fr ecía u n a p a n o r á m ica con flictiva , p rod u cto d e la p od eros a e m e r ­
g en cia e c o n ó m ic a d e los E s ta d os U n id os y el r eem p la zo d e E u rop a
com o m e tr ó p o li im p er ia l. L a P r im e r a G u erra M u n d ia l, el s u r g im ien ­
to d e n u evo s p a ís es y las p r im er a s gra n d es r evo lu cio n es m u n d ia les
d el s ig lo x x — la ru s a y la m e x ic a n a — g en er a r on u n a p od eros a n e c e ­
s id a d p a ra fo r ta le c e r la s id en tid a d es n a cion a les . E l es tu d io d el p a s a ­
d o y la b ú s q u ed a d e la s ra íces p rop icia ron u n a m b ien te a d ecu a d o al
d es a rr ollo d e la a r q u eolog ía ya com o cien cia , n o com o m er o in s tru ­
m en to d e coleccion is ta s .
L a é p o c a d el a n ticu a rio s e en con tró reb a s a d a p or la n eces id a d
d e c o n o c e r u n u n iver s o m a yo r d e la s cu ltu ra s es tu d ia d a s y n o s ólo
la vis ió n fra g m en ta d a y q u izá d is tors ion a d a q u e ofr ecía n los ob jetos
a is lad os. L a in tr od u cción d e la es ta d ís tica com o u n m od o d e es ta b le­
cer p a tr on es y ten d en cia s p er m itió , a su vez, e l q u e fu era tom a d o en
cu en ta el cú m u lo d e m a ter ia les fra gm en ta d os q u e a p a recía n e n las
ex ca va cion es . E l ca m b io fu e s ig n ific a tivo y a q u e d es p u és d e in te r ­
p reta cion es b a s a d a s en m a ter ia les p rop ios d e u n a m in oría , se pasab a
al ex a m en d e la s ca ra cterís tica s d el h om b re com ú n .
L a r ecu p er a ció n d e la vid a d ia ria ten ía la ven ta ja d e o fr e c e r u n
p a n ora m a m á s fie l d e la s ocied a d qu e s e es tu d ia b a . P or d ecir lo d e
a lgú n m od o, la a r q u eolog ía s e c o n vir tió en u na for m a ob jetiva d e ve r
la h is toria tod a ve z qu e su in fo r m a ció n se d eriva b a d e los e lem en to s
m a ter ia les q u e s o b r evivier o n al gru p o y q u e rep res en ta b a , en su m a ­
y o r p a rte, la te cn o lo g ía p red om in a n te, r e fle jo fie l d e la e con om ía qu e
lo ca ra cteriza b a .
La s ten d en cia s in terp reta tiva s s ob re la in fo r m a ción qu e la a r­
q u eo lo g ía p o n ía a l a lca n ce d e los es tu d ios os se en con tra ron , d e p r on ­
to, con la s va lios a s a p or ta cion es d e u n a r q u e ó lo g o a u s tra lia n o: V er e
G ord on C h ild e. A l te n er la op ortu n id a d d e tra b a ja r en d ivers a s p a rtes
d el m u n d o y p ercib ir el tip o d e con s ta n tes q u e se a p a recía n en lu ga ­
res ta n d ivers os , C h ild e r e ivin d icó la im p o r ta n cia qu e ten ía la eco n o ­
m ía en el d es a rrollo d e la s s ocied a d es . Pa ra C h ild e la e vo lu c ió n s ocia l
p u d o lle va r s e a cab o gra cia s a la s in n o va cio n es p rop icia d a s p or ca m ­
b ios a cu m u la d os . Es d ecir, u n a ca n tid a d d e va r ia cio n es en la vid a d ia ­
ria d e u n g r u p o p rod u cía , a la r g o p la zo, u n ca m b io cu a lita tivo qu e
p rop icia b a la tr a n s form a ción d e la s ocied a d tod a . U n e je m p lo d e ello
s ería c ó m o la r eco lecció n d e fru tos y p la n ta s p r o p ició la ob s erva ción
d e los ciclos d e las p la nta s y los p rim eros en s a yos d e cu ltivo. L a ex p e­
rien cia a cu m u la d a , h ered a d a y a m p lia d a tra jo con s igo el d es a rr ollo d e
la a gricu ltu ra : la p r im er a g ra n r evo lu ció n efectu a d a p or el h om b re.
El d es a rr ollo d e la a r q u eo lo g ía en el s ig lo x x se h a en r iq u ecid o
con la s a p orta cion es efectu a d a s p o r el in d u d a b le d es a rr ollo te c n o ló ­
g ico d e n u es tro tiem p o. A s í, la fotogra fía a érea d es a rrolla d a com o es ­
tra tegia d e com b a te en la S egu n d a G u erra M u n d ia l p er m itió e l d es a ­
r r o llo d e la fotoin ter p r eta ción d e va s tos territorios . G ra cia s al "ojo
a ér eo" s e p u d o p ercib ir u n a in con ta b le ca n tid a d d e m a rca s d eja d a s
p or e l h o m b r e en la cor teza terres tre. O b vio es d ec ir qu e e llo fa vor e­
ció al d es a r r ollo de la lla m a d a "a rq u eolog ía d e á rea ", es d ecir, el es tu ­
d io in teg r a l d e reg ion es com p leta s y n o s ólo d e s itios a is lad os. A s i­
m is m o, el d es a rrollo d e la q u ím ica y la fís ica a tóm ica p er m itie r o n el
s u eñ o d ora d o d e tod o a rq u eólog o: la p os ib ilid a d d e fechar, con ra n gos
in cr eíb lem en te exactos, la a n tigü ed a d d e su s d es cu b rim ien tos .
L o s ú ltim o s tie m p o s n os O frecen e l d es a r r o llo d e la in fo r m á ti­
ca y la com p u ta ción . G ra cia s a ellos la s is tem a tiza ció n d e m ile s de
d a tos q u e a n tes ta rd a b a n m e s e s — y h a s ta a ñ o s — en rea liza rs e, se
p u ed e efe ctu a r en la p s os m u ch ís im o m en or es .
El d es p liegu e d e h erra m ien ta s a la m a n o n o h a ca m b ia d o, s in e m ­
b a rgo, e l o b jetive cen tr a l d e la a r q u eología . É sta s igu e ten ien d o com o
o b jetivo cen tr a l la b ú s q u ed a d el p a s a d o d el h om b re. E ste p a s a d o cru ­
za p o r u na s er ie d e p roces os q u e im p lica n u na s u m a d e fen ó m e n o s
com p lejos . La a rqu eología p u ed e in tu irlos a p a rtir d e las ú nica s evid en ­
cia s con la s q u e cu en ta : los res tos m a teria les . L a a r q u eolog ía tra b a ja
p u es, a p a rtir d e u n a m e to d o lo g ía qu e se a p o ya en el es tu d io s is te­
m á tico d e los a rtefa ctos y ob jetos crea d os o u tiliza d os p or el h om b re.
E stos ob jetos s on con s id era d os com o p arte, d e la cu ltu ra m a teria l
d e la s s ocied a d es p retérita s . P or cu ltu ra se e n tien d e tod o a q u él p ro­

n a
d u cto d e r iva d o d e la a cción h u m a n a en su lu ch a p o r a d a p ta rs e a los
d iver s os m e d io s a m b ien tes q u e h a h a b ita d o. L a d e fin ic ió n a n tr o p o ­
lógica d e cu ltu ra la d es crib e c o m o todas a q u élla s crea cion es q u e n o
tien en u n o r ig e n b iológ ico: e l len g u a je, s is tem a s d e p a ren tes co, orga ­
n iza ción s ocia l, id eolog ía , cos tu m b res , tecn olog ía , arte, cien cia , r e li­
gión . E l m a tiz q u e im p r im e la a r q u eolog ía con r ela ción a las ex p r e­
s ion es cu ltu ra les es la d im en s ió n tem p ora l en la qu e se m u eve en
virtu d d e q u e e l tie m p o d efin e en b u en a m ed id a su qu eh a cer com o
cien cia .
E l p o n e r én fa s is e n la im p o r ta n cia qu e la es tra tigra fía h a ten id o
en e l d e s a r r o llo d e la a r q u e o lo g ía s u p on e, p o r d efin ició n , u n tra b a ­
jo con la r g o s p er io d o s d e tie m p o . E sto h a ce u n a d ife r e n c ia im p o r ­
ta n te con la H is to r ia , p u es si és ta p u ed e s eñ a la r fech a s exa cta s d e
a con tecim ien tos e, in clu s o, n om b r es d e h om b r es con cretos , la a rq u eo­
logía n eces ita tra b a ja r con la r g os p eriod os d e tie m p o a fin d e c o n fir ­
m a r p a tr on es y ten d en cia s d e u n a s ocied a d m á s a llá d e u na g e n er a ­
ción . A s im is m o, el h ér oe de la p elícu la n o es u n ca u d illo p od eros o, es
u na colectivid a d rep res en ta d a en sus tareas m á s com u n es .
Tcin im p o r ta n te com o el tie m p o es el es p a cio. E sta s u erte d e lí­
n ea s p erp en d icu la r es en la qu e la vertica l es el tiem p o y la h orizon ta l
el es p a cio n eces ita d e u na ter cer a d im en s ión qu e p erm ita ob s erva r­
los s u ces os d e es e tiem p o y d e es e es p a cio. E sta tercer a d im en s ión la
form a n las a s ocia cion es , el a lm a d el regis tro a rq u eológico. La s a s ocia ­
cion es se en cu en tr a n form a d a s p or la d ivers id a d d e elem en tos p r e­
s en tes en u n con tex to es :u d ia d o. P or ejem p lo, la ex p lora ción d e los
restos d e u n fo g ó n in clu ye m a n ch a s d e cen iza , fra gm en tos d e ca rb ón,
p ied ra s qu em a d a s , fra gm en tos d e in s tru m en tos líticos y, p os ib lem en ­
te, fr a g m en tos cerá m icos . E n ta l ca s o ten d r em os m a teria les q u e p u e­
d en s er cla s ifica d os com o elem en to s orgá n icos, líticos y cerá m icos . La
ocu rren cia d e u n s ólo e le m e n to o d os p r op icia r ía u n a in ter p r eta ción
d ife r e n te a la q u e o fr e c e el h a lla zg o d e u n a a s ocia ción m á s rica .
Es cla ro q u e los e lem en to s en con tra d os s on s u s cep tib les d e s er
cla s ifica d os s eg ú n su s ca ra cterís tica s y q u e ta l a ctivid a d o fr e c e u n a
cierta in form a ción . A esta in form a ción se a grega, s in em b a rgo, u na m á s
im p orta n te: los d a tos qu e p r o vie n e n de su a s ocia ción con otros m a ­
teria les y la s d iver s a s co m b in a c io n es q u e p r es e n ten en con tex tos
va ria b les . A p a rtir d e la s is tem a tiza ción d e es ta in fo r m a ción y d el es ­
ta b lecim ien to d e p a tron es la a r q u eolog ía p u ed e es ta b lecer, en ton ces ,
fen ó m e n o s gen era les d e con d u cta r efer id o s a p roces os s ocia les en
u na r e g ió n o en u na ép oca es p ecífica s .
La a rqu eología m ex ica n a n o p u ede, d es d e lu ego, d es liga rs e d e las
ten d en cia s gen era les q u e h a n d om in a d o el q u eh a cer d e la d is cip lin a
en el m u n d o. Su m a rco te ó r ic o y su s ca ra cterís tica s técn ica s res p on ­
d en , s in em b a rgo, a las p a rticu la rid a d es d e su ob jeto d e es tu d io y a las
c o n d ic io n e s s ocia les y p olítica s q u e p e r m itie r o n su d es a r r ollo. N o
ca b e d u d a , s in em b a rg o, d e q u e la h is tor ia a n tigu a h a d e s e m p e ñ a ­
d o u n p a p el p rim ord ia l en la con s tru cción d e la id en tid a d n a cion a l.
E l es tu d io de M es o a m ér ica p res en ta ca ra cterís tica s p a rticu la res
con r e la c ió n a la a r q u e o lo g ía q u e se d es a r r o lla en otros lu g a res d el
V iejo M u n d o. Para em p eza r, la a n tigü ed a d d el h om b r e en A m é r ic a es
b a s ta n te m e n o r a la e x is ten te en los otros con tin en tes . H a y q u e r e ­
cor d a r q u e u n a vez q u e fu e a cep ta d a la te o r ía d e la s es p ec ie s y se
rela ja ron lo s ta b ú es relig io s o s , s e p u d o ra s trea r, con a yu d a d e la p a ­
leon tolo g ía , la verd a d era a n tig ü ed a d d el h o m b r e com o es p ecie a n i­
m a l. L o s d iver s os h a lla zg o s lo ca liza d o s en Á fr ic a , A u s tra lia , A s ia y
E u rop a —b u e n a p a rte d e e llo s fech a d os m e d ia n te d iver s os p r oces os
fís ico - q u ím ico s — in d ica n q u e los h o m ín id o s com en za r o n a d ife r e n ­
cia rs e d e los p rim a tes h a ce a p rox im a d a m en te 1.75 m illon es d e años. El
hom o sapiens, el a n ces tro r econ ocid o d el h om b r e m od ern o, s e en cu en ­
tra ya p len o y d es a rr olla d o en el P a leolítico s u p er ior eu rop eo, esto es,
h a ce u n os 50 m il años.
Es e vid en te qu e la p rofu n d id a d tem p ora l qu e p res en ta n los es tu ­
d ios d el p a s a d o d el h o m b r e e n el V ie jo M u n d o ab arca, e n e l ca s o de
los m á s tem p ra n os , p eriod os ex trem a d a m en te la rgos . D es d e esta p ers ­
p ectiva es p er fecta m en te com p r en s ib le e l q u e la p reh is toria eu rop ea
h a ya s id o a b ord a d a p or ta n tos cien tífico s y a ficion a d os con ta n to in ­
terés . N i hab lar, A m ér ic a es el n u evo co n tin e n te si d e la a n tig ü ed a d
d el h o m b r e s e trata.
L a p r eh is to r ia a m er ica n a , s egú n los r e p o r tes d e res tos fós iles
h u m a n os lo ca liza d os e n su ter r ito r io, d ifíc ilm e n te va m á s a llá d e
los 10 m il a ñ os a p es a r d e q u e el h a lla zgo d e a rtefa ctos lítico s a is la ­
d os in d ica n fech a s hasta d e 25 m il años. A m b a s fech as , s in em b a rgo,
s on s u m a m en te recien tes en com p a ra ción a los cien tos d e m ile s d e
a ñ os q u e ca ra cteriza n el d es a rr ollo d el h o m b r e en el V iejo M u n d o.
A q u í es d on d e en con tr a m os la p r im er a gra n d ifer en cia d e la m e ­
to d olog ía u s a d a en M es oa m ér ica . N u es tra p reh is toria se en tien d e, en

H cT
g en era l, c o m o la eta p a en la q u e n o exis ten evid en cia s d e fa b rica ción
d e cerá m ica . E l A r q u eo lítico , la vie ja eta p a d e la in d u s tria d e la p ie ­
d ra en fa tiza la a n tig ü ed a d d e u n u tilla je e m p lea d o p or h om b res d ed i­
ca d os a la ca za d e la fa u n a ca ra cterís tica d el P leis tocen o (m a m u ts ,
m a s tod on tes ), p u es n o d eb em os o lvid a r qu e la tecn o lo g ía u s a d a en
M e s o a m é r ic a fu e s iem p r e la d er iva d a d e la p ied ra , in clu s o cu a n d o
en ép oca s ta rd ía s s e con oció la m eta lu rg ia y no, p o r cierto, a p lica d a
a la fa b r ica ció n d e a rtefa ctos .
S in em b a rgo, h a ce u nos 10 m il años a p roxim a d a m en te se extin gu ió
la m a yoría d e la fa u n a p leis tocén ica y los gra n d es ca za d ores d eb ieron
d ed ica rs e a la b ores ta les com o la ca za d e p ieza s m en ores , la p es ca y la
recolección . La s h u ella s d e su p a s o s on con ocid a s com o ca ra cterís ticas
d e u n a eta p a p recerá m ica . C o m o s e ve, los p a rá m etros qu e in d ica n
even tos fu n d a m en ta les en la evo lu ció n d e la s s ocied a d es m es oa m eri-
ca n a s fu er on u n ta n to d is tin tos a los p res en tes en otra s region es .
C on r ela ció n a otros territorios d e A m é r ic a d eb em os s eñ a la r qu e
ex is te ta m b ié n u n a d ife r e n c ia fu n d a m en ta l: en M es o a m é r ic a n u n ­
ca ex is tier on b es tia s d e carga, e n S u d a m érica sí: la lla m a . Estas d ife ­
ren cia s d efin ier o n , e n b u en a m ed id a , la eco n o m ía d e sus p u eb los y
p o r en d e in cid ie r o n en las ca ra cterís tica s d e ca da u n o d e su s d es a ­
rrollos s ocia les .
E l in ic io d e lo s es tu d ios m es o a m er ica n o s n o se d is tin g u ió, d e
cu a lq u ier m od o, d e otros qu e h em o s n a rra do. E l in terés g en era d o p or
su s a n tig ü ed a d es s u rg ió a p en a s fin a liza d a la con q u is ta d e Ten och ti-
tlá n . Si b ie n lo s ob jetos ela b ora d os en oro y p la ta fu er on fu n d id os a
fin d e ca lm a r la a vid e z d e riq u eza s d e los ven ced or es , h u b o otros qu e
p o r su cu rios id a d o p o r el p r ecio s is m o d e su tra b a jo fu eron en via d os
a E u rop a c o m o u n m o d o d e m os tra r la ín d o le d e los p u eb los q u e h a ­
b ía n s id o s oju zga d os .
E l a r te a zteca , s in em b a rg o, fu e p a u la tin a m en te o lvid a d o y d e­
gra d a d o p or lo s es p a ñ oles a ca u s a d e en con tra rs e s u m a m en te a leja d o
d e los lin c a m ie n to s g r e c o la tin o s y r e fle ja r u n a c os m o g o n ía p a ga n a
y d e m o n ía c a — s eg ú n lo s cá n on es c a tó lic o s — . L a e va n g e liza c ió n n o
s ólo p u gn ó p or im p o n e r u na n u eva relig ión y u n a n u eva form a d e con ­
ceb ir al m u n d o. S e en fra s có ta m b ién en u na s ord a lu ch a p or b or ra r
la m e m o r ia d e los d ios es a n tigu os . E l es fu erzo rea liza d o p or los eva n -
g e liza d o r e s p a ra c o n o c e r y a p r e n d e r la s len g u a s in d íg en a s , su s cos ­
tu mb res , su h is toria y su cos m og on ía ten ía ob jetivos con cretos : d es d e
la ela b or a ción d e d octrin a s y ca tecis m os en las len gu a s loca les hasta el
d o m in io d e m eca n is m os q u e p er m itier a n m a n ip u la r s ocia lm en te a
los p u eb los con qu is ta d os .
E n rea lid a d n o fu e s in o h as ta qu e la Ilu s tra ción d es p legó sus n u e­
va s id ea s en E u rop a cu a n d o res u rgió el in ter és p or co n o c er ros tros
d ivers os d e la h u m a n id a d . El m ito d el b u en s a lva je otorgó a la s ex p re­
s ion es ex ó tica s u na im p o r ta n te cu a lid a d : la d e en con tr a r s e a s a lvo
d e s a ta n iza cion es religios a s . L os criollos n ovoh is p a n os , p or otro la d o,
p er cib ier o n la n eces id a d d e r eva lo r a r la s ex p r es ion es cu ltu ra les d e
las s ocied a d es p recortes ia n a s c o m o u n m o d o d e leg itim a r su d erech o
a in te r v e n ir en los d es tin os d e su pa ís. A m b a s vis io n es c o n flu ye r o n
en u n r e n o va d o in ter és p o r a d en tra rs e en la s m a n ifes ta cio n es cu l­
tu ra les d e lo s p u eb los d el p a s a do.
L a In d e p e n d e n c ia lo g r a d a en 1821 y la a p ertu ra d el te r r ito r io
n ovoh is p a n o a los via jer o s d el m u n d o d es en ca d en ó m ú ltip les e x p lo ­
ra cion es d e territorios in éd itos , crón ica s p ictór ica s d e a ven tu ra s y las
p rim era s exca va cion es . L os h a lla zgos , al o fr e c e r u n a m u es tra extra or­
d in a ria d e la riq u eza m es oa m er ica n a , p r o p icia r o n el s a qu eo extra n ­
je r o y a len ta ron las p r im er a s ten ta tiva s d e p r o tecció n a lo qu e fu e
con s id er a d o ya , de a lgú n m od o, com o p a tr im o n io n a cion a l. La s a n éc­
d otas q u e ilu s tra n es ta eta p a s on d ign a s d e u n a h is toria a p a rte. B a ste
s eñ a la r q u e d e ella h a n q u ed a d o even to s fu n d a m en ta les p a ra el
d es a r r ollo d e la a r q u eolog ía en n u es tro país. P or u n la d o, u n a p ro­
fu n d a y s ólid a tra d ición d e in ves tig a cion es extra n jera s en n u es tro
ter r ito r io y, p or el otro la d o, u n a leg is la ció n q u e n orm a la in ves tig a ­
ción y la p r otección d el leg a d o h is tórico d e n u es tra p atria .
L os in icio s de la a r q u eo lo g ía m ex ica n a s e en cu en tra n en u n co­
le c c io n is m o s ingu lar. A p e n a s u n os a ñ os d es p u és d e lo g r a d a In d e ­
p e n d e n c ia s e fu n d ó e l M u s eo N a cio n a l. E n é l fu e d ep os ita d a u n a
b u en a ca n tid a d de ob jetos p er ten ecien tes a lo s a zteca s , tod a ve z qu e
la ciu d a d d e M éx ico se h a b ía d es a rrolla d o s ob re sus ru ina s . A fin d e
qu e en el M u s eo se ex h ib ier a n ex p res ion es d e otros p u eb los y r e g io ­
n es s e p r o ced ió a la ex p lo r a ció n d e d ivers os lu g a res d el p a ís a fin d e
r ecu p er a r ob jetos qu e p er m itie r a n "m os tr a r” su d ivers id a d . B u ena
p a rte d e es ta s coleccion es , s in em b a rg o, fu e r o n recu p era d a s a p a rtir
d e ex ca va cion es qu e en n a d a s e d ifer en cia b a n d e u n s a qu eo com ú n .
La s d ificu lta d es com en za b a n cu a n d o se q u er ía ex p lica r el o r ig en y la
a n tig ü ed a d d e los m a ter ia les q u e se p res en ta b a n p u es la in fo r m a ción
q u e se p od ía recu p er a r n o ib a m á s a llá d e la q u e for m a lm en te p od ía
o fr e c e r ca d a p ieza .
A s í p u es, la a r q u eolog ía n a cion a l d eb ió p a s a r p or el m is m o p r o ­
ces o q u e h e m o s d es cr ito p á r r a fo s atrás. A tr a vés d e u n p r o ces o d e
“a cierto y e r r o r " fu e qu e s e es ta b lec ier o n lo s lin e a m ie n to s d e u n a
in ve s tig a ció n cien tífica : ‘.a in tr o d u c ció n d e la es tra tigra fía , el a n á li­
sis cu a n tita tivo, la s a n a log ía s con trola d a s . L a a r q u e o lo g ía m ex ica n a
contab a, n o ob s tan te, con u na ven ta ja a p a b u lla n te: la s u p erviven cia d e
u na tra d ición . E l M éx ico de la p r im er a d éca d a d el s iglo XX era fu n d a ­
m en ta lm en te ru ra l y sus con d icion es d e vid a , p o r tanto, se en con tra ­
b an fu e r te m e n te im b u id a s p or elem en tos in d ígen a s . Es decir, la tra d i­
ción m e s o a m er ica n a — e s en cia lm en te a g r íco la — h a b ía p er m a n ecid o
en la cu ltu ra d e b u en a p a rte d e su p ob la ción . E sta con tin u id a d p e r ­
m itía la r ecu p er a ció n d e u n a b u en a ca n tid a d d e elem en to s d e su cu l­
tu ra m a ter ia l y la con tra s ta ción d e estos d a tos con los o fr ecid os p or
la a r q u eolog ía .
La o p or tu n id a d d e p la n tea r y en s a ya r m ú ltip les m etod olog ía s
con vir tió a M es o a m é r ic a e n u n lu g a r id ea l p a ra es tu d ios d e a n trop o­
logía . N u es tr o p a ís se con vir tió, en cierto m o m en to , en u n lu g a r d e
en cu en tro c ien tífico . E llo p e r m itió el a va n ce d e su s técn ica s y d e su
m a rco te ó r ic o . L os log r os m á s a cu s a d os fu e r o n los d e es ta b lecer a
M es o a m é r ic a c o m o u n á rea cu ltu ra l con ca ra cterís tica s cu ltu ra les
cla r a m en te d efin id a s , con fron ter a s , á rea s d e in flu en c ia y con u n
d es a rr ollo tem p o r a l qu e p od ía s er es ta b lecid o p o r m ed io d e h orizon tes
ca ra cteriza d os p o r even tos c o m o la s ed en ta riza ción , el d es a rrollo d e la
a gricu ltu ra y la crea ción d e ciu d a d es .
El d es a r r ollo con cep tu a l d e la a r q u eolog ía s e vio fren a d o, s in
em b a rgo, p o r fen ó m e n o s d er iva d os d e la p o lítica n a cion a l. La crea ­
ción d el In s titu to N a cion a l d e A n tr o p o lo g ía e H is to r ia otorgó a su s
in ves tig a d o r es la p es a d a ca rg a d e p roteger, es tu d ia r y co n s er va r la s
a b u n d a n tes e vid e n c ia s d el p a s a d o p r es en tes e n tod o el ter r itor io.
L e otorgó, ta m b ién , la res p on s a b ilid a d d e exp lora r, res ta u ra r y r econ s ­
tru ir la m a y o r p a r te d e los cen tr o s c e r e m o n ia le s d el país. L a reh a ­
b ilita ción d e lu g a res com o Teotih u a cá n , Tu la, M on te A lb á n , C h ich ón
Itzá , P a len q u e, E l Tá jín , X o c h ic a lc o y u n la r g o etcétera rep r od u ce,
en b u en a m ed id a , u n fe n ó m e n o qu e ya h em o s es b oza d o.
La e x p lo r a ció n d e p a la cios , tem p los y es p a cios cerem on ia les , al
o fr ec er m a ter ia les liga d os a u n a elite — a q u élla qu e d irig ía los d es ti­
nos d e la com u n id a d — n orm a b a la s r ela cion es en tre los in d ivid u os y
d ir im ía con los d ios es su s d es ign ios ; es u n a in fo r m a ció n p a rcia l d e
s ocied a d es qu e d eb ieron h a b er ten id o u n a b a s e s ocia l tr em en d a m en ­
te a m p lia .
L a r eca p itu la ció n e fectu a d a en la d éca d a d e 1960 m o tiva d a , en
gra n p a rte, p or los es tu d ios a m b ien ta les d e W illia m S anders, p rovocó
u n s ig n ifica tivo ca m b io en la s form a s d e a b ord a r e l es tu d io d e u n sitio.
Se va lo r ó en ton ces la n eces id a d d e recon s tru ir los ecos is tem a s h a b i­
ta dos p o r los p ob la d ores a n tigu os , d e co n o c er con certeza su s recu r­
sos y d e la s p rob a b les for m a s d e ex p lota ción a p a rtir d e la tecn o lo g ía
exis ten te. La s d is cu s ion es teór ica s m a rca ron la n eces id a d d e a d en ­
trars e en la s con s ta n tes d el h o m b r e com ú n a fin d e c o n o cer lo s h á b i­
tos d e la s m u ch ed u m b res q u e colm a ron lo s cen tr os cer em o n ia les y
con s tru yeron , con su tra b a jo, el es p len d or d e su s d irig en cia s , p ob la ­
dos y r eg ion es .
N o s e p u ed e, d es d e lu eg o, d es ca lifica r los tra b a jos p r evio s p u es ­
to q u e s ob re su ex p er ien cia s e h a n con s tru id o la s h is toria s y la s te o ­
rías. A s im is m o , d eb em os s eñ a la r qu e la ín d o le d el e le m e n to a r q u eo­
ló g ico ob lig ó, d es d e el p rin cip io , a la ela b or a ción d e tip olog ía s d e sus
m a ter ia les — cerá m ica , lítica , con ch a , h u es o, m eta les , te x tile s — , la s
cu a les d ier o n la pau ta a la ca ra cteriza ción d e p u eb los y a la ord en a ­
ción d e even tos . N o d eb em os olvid a r, ta m p oco, q u e la s h er ra m ien ta s
d el a r q u eó lo g o se h a n m u ltip lica d o a p en a s e n ép oca s r ecien tes y la
in fo r m a c ió n qu e a n tes p a r ecía im p os ib le d e r ecu p er a r es h o y p os ib le
gra cia s a los p rofu n d os a va n ces tecn ológ icos . L a a p lica ción d e alta
tecn olog ía , s in em b a rgo, ta m b ién tien e su s p rob lem a s p u es en su
a fá n d e "v e r e l árb ol", el a r q u eó lo g o tecn ifica d o "p ierd e el b o s q u e”. El
ju s to m ed io , la ob jetivid a d , el es tu d io con s ta n te y la r e vis ió n a n a líti­
ca d e d a tos ofr ecer á n u n p a n ora m a qu e, es p era m os , s ea e l m á s fie l
r e flejo d el p asado.
Tod a es ta la rga in tr o d u cció n h a q u er id o es b oza r la fo r m a en qu e
la cien cia h a va lora d o la im p or ta n cia d e lo cotid ia n o. E so q u e u s ted
y y o o d ia m o s p ero qu e con s titu ye, a fin d e cu en ta s , el e je d e n u es ­
tras vid a s y d e las s ocied a d es . M a s , ¿cóm o s e recu p er a la in fo r m a ció n
d e las ru tin a s ?
La s h u ella s de la s a c tivid a d es h u m a n a s s e en cu en tr a n p r es en ­
tes e n ca s i tod a s partes. Si a lg u ien lo d u d a p u ed e ech a r u n vis ta zo al
m u n d o en q u e vivim o s y com p r ob a r la fo r m a en qu e el h om b r e h a
d om in a d o a la n a tu ra leza . E llo h a s id o p os ib le gra cia s al es p ecta cu la r
a va n ce te c n o ló g ic o d e es te s iglo x x . E ste a va n ce s e d eb ió a u n a e n o r ­
m e ca n tid a d d e h om b r es qu e tu vier o n el tiem p o d is p on ib le p a ra e fe c ­
tu a r es tu d ios , ela b or a r teoría s , en s a ya r s is tem a s . E s te gru p o ten ía
res u elto su p r o b le m a b á s ico: casa, ves tid o y s u s ten to. D e h a b er ca re­
cid o d e a lg u n o d e es tos elem en tos , u n a b u en a p a rte d el tiem p o h u ­
b ier a ten id o q u e d es tin a r lo a r e s o lve r es te p rob lem a .
S em eja n te ven ta ja —in tr a s cen d en te p a ra la s s ocied a d es m o d er ­
n a s — n os h a ce olvid a r n o s d e qu e, p or ejem p lo , la h is toria d el h o m ­
b re a lo la r g o d el P a leolítico — u n es p a cio d e 175 a 200 m il a ñ os — , es
la h is toria d e la d ia ria s ob r eviven cia . Es en es te la p s o cu a n d o se d es a ­
rrolla ron su s m eca n is m o s b á s icos : la con fig u r a ción d e los p r im er o s
gru p os h u m a n os — trib u s, cla n es — , los p r im er o s s is tem a s d e com u ­
n ica ción — el le n g u a je — y el d es a rr ollo d e la s p rim era s tecn ología s . Es
d ecir, es e l tie m p o en q u e el h o m b r e se d es cu b r e a s í m is m o c o m o
u n s er s ocia l.
E l c o n o c im ie n to qu e a cu m u la r on estos p r im er o s gru p os a p o ya ­
d os en la o b s e r va ció n d el m ed io y e n sus m eca n is m o s d e a p rovech a ­
m ien to fu e tr a n s m itid o d e u n a g en er a ció n a otra . L leg ó u n m o m en to
en qu e, c o m o s eñ a la C h ild e, la s u m a d e c o n o cim ien to s p r op ició u n
ca m b io d e vid a e n la s ocied a d toda. Sus n u evos elem en tos con figu ra ­
rán, p or ta nto, u n a cu ltu ra m a teria l d iferen te. S on p recis a m en te estas
con s ta n tes y es ta s d ifer en cia s e n la s ca ra cterís tica s d e los m a te r ia ­
les rep res en ta tivos d e cada m om en to, la s b u s ca da s p or los a rqu eólogos .
L os m a te r ia le s a r q u eológ icos d e M es o a m ér ica s u elen a g ru p a rs e
en d os g ra n d es con ju n tos . Por u n la d o ten em os a los a rtefa ctos d e p ie ­
d ra y p or e l otro en o r m es vo lú m e n e s d e fr a g m en tos cerá m icos . O tros
m a teria les , a u n q u e n o ta n a b u n d a n tes , s on los ela b ora d os en con ch a ,
h u es o y m eta l. L os m á s es ca s os los textiles y la m a d era .
E l m a te r ia l m á s a n tigu o cor r es p on d e, s in d u da , a l ela b or a d o en
p ied ra tod a v e z q u e es la m a teria p r im a m á s a b u n d a n te y la d e m á s
fá cil o b ten c ió n . L os ca za d ores d e m a m u ts d es a r r o lla r o n for m a s en
las qu e p r ed o m in a r o n las p u n ta s d e p royectil, g en er a lm en te p a ra la n ­
zas. E stos a rtefa ctos , ju n to con ra s p a d ores y ra ed era s — u tiliza d a s p ara
qu ita r la s p ie le s a los a n im a les ca p tu ra d os — s on la s qu e se loca liza n
e n con tex tos m u y a ntigu os , g e n er a lm e n te en el le ch o d e extin tos va ­
sos la cu s tres . A cau s a d e la ín d o le p a n ta n os a q u e d eb ier on h a b er te­
n id o es tos lu g a r es es qu e se con s tru yó la h ip ótes is qu e r ep r es en ta a
n u es tros h om b res p r eh is tóricos em p a n ta n a n d o a las p res a s e h ir ié n ­
d ola s, en gru p o, con la rga s la n za s d e m a d er a a cu yos ex tr em os esta
ría n fu er tem en te a m a rra d a s las filos a s pu nta s.
L a técn ica d e ela b or a ción d e es ta s p u n ta s d e la n za s s e con oce
c o m o ta lla d o y con s is te en el g o lp e te o o p ercu s ión d e u n a p ied ra
d u ra con tr a otra m á s b la n d a . A tr a vés d e g o lp es con trola d os es qu e
se d a la for m a d es ea d a a lo s a rtefa ctos . La s p u n ta s d e p r o ye c til s ig­
n ifica r o n u n a d ep u ra ción im p or ta n te d e la técn ica p u es u n g olp e
m a l d a d o p od ia d es tru ir e l a rtefa cto. E n cu a n to a la s ra ed era s y los
ra s p a d ores , era n a r tefa ctos m á s fá ciles d e o b ten e r p u es to q u e s e ela ­
b or a b a n a p a rtir d e p ied ra s q u e tu viera n el ta m a ñ o d e la m a n o. U n a
v e z e le g id a la p ied ra se p r o ced ía a la e la b o r a c ió n d e u n filo en u n o
d e su s la d os . B u ena p a rte d e los a r tefa ctos recu p era d os a tiem p o,
m u es tr a n evid en cia s d e h a b er s id o a m p lia m en te u tiliza d os a cau sa
d e la s h u ella s de u s o p r es en tes en e l a r tefa cto o p or el d es ga s te d el
m is m o.
L os a rtefa ctos e m p le a d o s p or e l h o m b r e n o n ec es a r ia m en te
d eb ía n s er ela b ora dos. S a b em os n os otros , p o r ex p erien cia , có m o u na
p ied ra p u ed e con ver tirs e en a rm a con s ólo leva n ta rla d el s u elo. A s í
p u es, exis te u na s erie d e p ied ra s qu e, s in p res en ta r m od ifica cio n es
en su form a , son con s id era d a s com o a r tefa ctos en vir tu d d e qu e p re­
s en ta n la s con s ab ida s h u ella s d e u so o d e d es ga s te. La s p ied ra s má s
u tiliza d a s com o in s tru m en tos fu eron , s in du d a, los m a r tillos y la s p e­
q u eñ a s p ied ra s u tiliza d a s p a ra la h on d a .
C o m o y a h em os a p u n ta d o, ex is tió u n p er io d o en q u e los ca m ­
b ios c lim á tico s p r o p ic ia r o n la e x tin ció n d e lo s g ra n d es a n im a les d el
P leis to c en o . Los ca za d ores d e m a m u ts s e q u ed a r on s in su s gra n d es
p res a s , p e r o tu vier o n a c a m b io y a c o n s ec u e n c ia d el ca m b io en el
clim a , u n a a b u n d a n cia d e p la n ta s y u n in c r e m e n to d e la s es p ecies
m e n o r es . ¿C óm o s e ex p r es a es to en lo s m a te r ia les a r q u eo ló g ico s ?
P a ra em p eza r, la s p u n ta s d e p r o y e c til s e red u cen d e ta m a ñ o y
s e in c r e m e n ta n o ta b le m en te la p r es en cia d e ra ed era s y ra s p a d ores .
A p a r ec en , a s im is m o, la s p rim era s e vid en cia s d e u n a n u eva técn ica :
la p ied r a p u lid a . Esta con s is te en el d es ga s te, p or m ed io d e a ren a s de
d ife r e n tes ca lid ad es , d e p ied ra s du ras. La s n u eva s h er ra m ien ta s fa­
b rica d a s c on esta técn ica con s is tieron , fu n d a m en ta lm en te, en b u rd os
m a cera d ores . Tál p a rece q u e éstos c u m p lier o n la fu n ción d e s er la
b a s e e n d on d e se tritu ra b a n u n a s erie d e e lem en to s q u e p od ía n s er
d es d e p ig m en to s veg eta les h a s ta s em illa s o fru tos recolecta d os . Los
p ig m en tos p er m itía n la o b ten c ió n d e colora n tes y s ervía n lo m is m o
p ara e m b e lle c e r los cu erp os q u e p a ra ela b ora r d is eñ os en la s p a red es
rocosa s d e cu eva s y a b rigos . L a s s em illa s o fru tos , p or otro la d o, p ro­
p or cion a b a n s a b ores d is tin tos a los b oca d os p roced en tes d e la ca za o
la p es ca . E s d e s u m a im p or ta n cia reca lca r q u e es te p roces o s ig n ificó
u n c o n o c im ie n to s ob re las ca ra cterís tica s d e la s plantas.
A s im is m o se in fier e q u e los a rtefa ctos ela b ora d os m ed ia n te p u ­
lid o r eq u er ía n d e u n m a yo r tie m p o y la b orios id a d . L o a n terior q u ier e
d ecir q u e lo s gru p os h u m a n os , fu n d a m en ta lm en te n óm a d a s en esta
eta p a, p a s a b a n p eriod os p rolon g a d os en ciertos territorios . Es p rob a ­
b le, p o r lo ta n to, qu e es te n o m a d is m o in te r m ite n te se d eb ier a a l co­
n o cim ie n to q u e s ob re los d iver s os en torn os ten ía el h om b r e a p a rtir
d el r e c o n o c im ie n to d e la s d iver s a s es ta cion es d e l a ñ o. L a e x is te n ­
cia, a s im is m o , d e u n a d is p er s ió n im p o r ta n te d e a rtefa ctos d e ca za
en u n a a m p lia r e g ió n y la con g r eg a ció n d e a rtefa ctos d e m o lien d a en
lu ga res e s p ec ífico s in d ica q u e m u y p r ob a b lem en te los gru p os h u m a ­
n os ten ía n y a cla ra m en te es ta b lecid os lu ga res d e res id en cia en los
qu e, s eg u ra m en te, qu ed a b a n la s m u jeres a ca rg o d e los n iñ os .
E l d es cu b r im ien to d e la a g ricu ltu ra y su p a u la tin o p er fe cc io n a ­
m ien to tu vo q u e refleja rs e, n eces a r ia m en te, en el u tilla je cotid ia n o.
A n tes q u e n a d a d eb em os to m a r en cu en ta q u e el p a is a je qu e rod ea b a
al h om b r e e n es e en ton ces era tota lm en te d is tin to al qu e con o cem o s
a h ora y q u e los b os qu es y s elva s ocu p a b a n a m p lios territorios . Tb vo
q u e ir g a n a n d o es p a cios a p a r tir d el m ile n a r io s is tem a d e tu m b a ,
roza y q u em a y p ara ello id e ó in s tru m en tos a d ecu a d os com o h a ch a s
y azu ela s . A s im is m o, los in s tru m en tos d e la b ra n za fu eron a d ecu á n d o­
se a las p a rticu la rid a d es d el cu ltivo qu e se p ra ctica b a . Es m u y p rob a ­
b le q u e el a za d ón d e p ied r a y la coa fu era n u tiliza d os d es d e eta p a s
m u y tem p ra n a s .
C on la a g ricu ltu ra a rrib ó e l a rtefa cto típ ico d e la cu lin a ria m es o-
a m er ica n a : e l m eta te. E n su s u p er fic ie fu e m o lid a u n a y otra v e z la
ma sa d el n ix ta m a l, b a s e d e m ú ltip les p la tillos y receta s. In clu s o cu a n ­
do su ta m a ñ o y for m a tu vo lig er a s va ria cion es a lo la rgo d el tiem p o,
sus lin ea s con s er va r on su ca ra cterís tica es en cia l: u n p la n o p er fecta ­
m en te p u lid o y lig e r a m en te in clin a d o.
Los a r tefa ctos líticos e n M es oa m érica , s in em b a rgo, d ifíc ilm e n ­
te s ir ven c o m o m a rca d ores cu ltu ra les en vir tu d d e qu e su for m a y su
fu n ción fu eron d efin id a s d es d e p eriod os m u y tem p ra n os y p erd u ra ron
s in ca m b ios p rofu n d os a lo la rgo d el tiem p o. L a in form a ción qu e p u e­
d en o fr e c e r es, acaso, d e otra ín d ole. B u en a p a rte d e ella se d eriva d e I
o r ig e n d e la m a teria p r im a en qu e fu e ela b or a d o u n a rtefa cto. Es d ifí­
cil q u e u n m ortero, u n m eta te, m a rtillos , h ach as , p u lid ores , d es va s ­
ta d ores u otros m a ter ia les m á s b ien p es a d os s e h a ya n ela b or a d o en
m a ter ia les n o p res en tes e n la loca lid a d q u e los ela b oró; s in em b a rgo,
ex is ten otros in s tru m en tos q u e sí r eq u ir ier on d e u n m a ter ia l es p ecí­
fico. Thl es el caso d e la ob s id ia n a .
L a ob s id ia n a es u n a p ied ra d e o r ig en vo lcá n ico cu ya s ca ra cterís ­
tica s p er m ite n la ela b or a ción d e in s tru m en tos q u e p rod u cen cortes
fin os . Pa ra s ocied a d es q u e n o con ocier on e l filo d el a cero es evid en te
su im p o r ta n cia . A lr e d e d o r d e la ob s id ia n a s e con s tr u yó tod o u n sis­
tem a e c o n ó m ic o q u e a b a rca b a la e x p lo ta ció n d e su s ya cim ien to s , la
p r ep a r a ción d e sus b loq u es , su ex p orta ción c o m o m a teria p r im a y el
d es a rr ollo tecn ológ ico d e la p ob la ción q u e exp lota b a el recu rs o. O b vio
es d ecir q u e los p u eb los q u e d eten ta ra n la p rop ied a d d e los ya cim ien ­
tos o la tecn olog ía q u e con ver tía la m a ter ia p r im a en in s tru m en tos
d e tra b a jo, era n d e los m á s ricos y p od er os os tod a ve z qu e e l recu rs o
n o s e en con tra b a m á s q u e en lu ga res es p ecíficos .
A tr a vés d el tiem p o, el tra b a jo d e la ob s id ia n a a d q u irió u n n ota ­
b le p er feccio n a m ien to . L a ela b or a ción d e n a va jilla s p ris m á tica s p or
m e d io d e la técn ica d e p res ión , el d es a r r ollo d el la s qu eo s ecu n d a rio
y la ela b or a ción d e o r n a m en to s p or m e d io d e fin os a b ra s ivos a r en o­
sos p r od u jo in s tru m en tos n o s ólo b u en o s p a ra s er u tiliza d os s ino,
in clu s o, ob jetos m a ra villos os d es tin a d os a s e r vir d e ofr en d a s a d ios es
o a n ces tros , o a s er lu jo d e p od eros os s eñ or es o gob ern a n tes .
F u e la ob s id ia n a u n o d e los ob jetos d e c o m er c io m á s d in á m i­
cos d e M es o a m ér ica , y q u izá d e los p r im e r o s en p r o p ic ia r el in te r ­
ca m b io d e b ien es d es d e tie m p o s r em o to s . N o fu e, s in em b a rg o, la
ú n ica p ied r a qu e via jó d e u n lu g a r a otro. L a ela b or a ción d e ob jetos
s u n tu a rios a p a rtir d e p ied ra s fin a s tu vo, en ciertos p u eb los , u n a m o ­
tiva ció n religios a . Ta l fu e e l ca s o d e los olm eca s m is m os q u e ten ía n
p or el ja d e u na fa s cin a ción a lu cin a n te. L a fa b rica ción d e la s fa m os a s
h a ch a s votiva s cu ya s p a red es m u es tra n los d is eñ os típ icos d e. ja gu a r,
la s im p res ion a n tes fig u r illa s q u e rep r es en ta n la celeb r a ción d e u na
cer em o n ia , la s p a leta s cer e m o n ia le s y u n cú m u lo d e ob jetos d e cu lto
d a n cu en ta d e su im p o r ta n cia com o m a te r ia d ivin a .
Los ú n icos ya cim ien tos d e ja d e en M es oa m érica , sin em b a rgo, se
loca liza n a va r ios cien tos d e k iló m etr o s d e los g ra n d es cen tros cer e ­
m on ia les o lm eca s . D e d ich o lu ga r, el va lle d el r ío M ota gu a , e n la s
s ierr a d e la s M in a s en H on d u ra s , p r o ced e ca s i tod a la tota lid a d d e
los ja d es en con tra d os has ta a h ora . E xis ten otros ya cim ien to s d e p ie ­
dras fin a s u n ta n to s em eja n tes a l ja d e d el r ío M ota gu a (a u n q u e n o
llega n a te n e r n u n ca su c o lo r ). E s evid en te q u e los m is m os fu er o n
exp lota d os c o m o u n recu rs o u tiliza b le ya q u e la fa b rica ción d e orn a ­
m en tos ta les c o m o cu en ta s , b ezo tes , or ejer a s e in clu s o fig u r illa s y
m á scara s fu n era ria s , u tiliza ron en b u en a m ed id a estas p ied ra s fin a s
d e s u m a d u r eza y cierto color.
M a s n o s ólo los leja n os ya cim ie n to s d el r ío M ota gu a otorg a ron
p ied ra s p recios a s p a ra la e la b o r a c ió n d e ob jetos s u n tu a rios . P or los
ca m in os d el n o r te lle g ó el a zu l p r o fu n d o d e la tu rq u es a y la n ítid a
cla rid a d d el cris ta l d e roca . E s tos leja n os in terca m b ios , n o ob s ta n te,
o cu r r ier o n e n eta p a s tem p ra n a s y ta rd ía s y r e fle ja n n o s ólo la s ca ­
ra cterís tica s eco n ó m ica s de s ocied a d es p a rticu la res en tiem p os es p e­
cíficos . R efleja n ta m b ién u n a fo r m a d e en ten d er el m u n d o a tr a vés
d e m a n ife s ta c io n e s religios a s d e la s cu a les s ólo n os qu ed a n los e le ­
m en tos m a teria les d e sus cu ltos. N o qu ed a s in o d ecir qu e los ros tros y
las for m a s d e lo s d ios es se n os h a cen p r es en tes ta m b ién en p ied ra ,
ya en fo r m a d e es cu ltu ra s , ya e n b a jo r r e lie ve s q u e d elin ea n su s d i­
vin os ra s gos .
C o m o s e ve, tu vo la p ied ra en M es o a m ér ica u n p a p el p r ep o n d e­
ra nte n o s ólo co m o b a s e te c n o ló g ic a s ino, in clu s o, com o p r o m o to r
d el in ter ca m b io d e b ien es y d e id ea s .
O tra in d u s tr ia q u e tu vo u n a gra n p r ep o n d e r a n c ia en la v id a c o ­
tid ia n a d e tod a M es o a m é r ic a fu e la cer á m ica . E l d o m in io d el b a r r o
y su s m á s d iver s a s ex p r es io n es in ic ió c o m o u n a con s ecu en cia d e
los p r o ces o s d e s ed en ta r iza ción y e l in c r e m e n to d e la a g ricu ltu ra
com o a c tivid a d b á s ica . La s fech a s m á s a n tigu a s en con tra d a s h a s ta
a h ora s eñ a la n q u e h a cia el 2200 a.C . la s com u n id a d es cos tera s q u e
h a b ita b a n la b a h ía d e P u erto M a r q u és en A ca p u lco , h a b ía n fa b r ica ­
d o la s p r im e r a s va s ija s . Es cla r o q u e n o era u n a va jilla d e fin o a ca ­
b a d o y fo r m a s reb u s ca d a s . Se Lrata m á s b ie n d e u n a cer á m ica b u rd a
— p or lo m is m o fu e b a u tiza d a con el n o m b r e d e "cer á m ica con v i­
r u ela "— cu ya s for m a s p r eten d ía n lo g r a r cá n ta ros q u e con tu vier a n
el p r ec ia d o líq u id o vita l: el a gu a .
S e d eb e s eñ a la r q u e la cerá m ica es u n m a teria l qu e, p or su a b u n ­
d a n cia y su s ca ra cterís tica s in tr ín s eca s h a o fr e c id o al a r q u eó lo g o
m ú ltip le s e lem en to s d e in fo r m a c ió n . E llo se d eb e a q u e es en el
b a rro en d on d e los d ive r s o s p ob la d ores p la s m a r on su s ra s gos m á s
ca ra cterís ticos ;a nto a p a r tir d e la s for m a s y los d is eñ os u tiliza d os en
su s va jilla s , com o a tr a vés d e la ela b or a ción d e figu rilla s o escu ltu ra s
q u e r ep r es en ta n su s im á g e n e s y m od a s . A lg u n o s p u eb los , in clu s o,
p la s m a ron even tos y p ers on a jes d ign os d el recu er d o — co m o los m a ­
ya s — o la s ca ra cterís tica s es q u em á tica s o p r olífica s d e su s d ios es , co ­
m o los m ix téeos .
L os com p lejos cer á m icos m á s a n tigu os d e M es o a m ér ica a l s er
en con tr a d os er. la s cos ta s d el P a cífico (P u e r to M a rq u és en G u errero
y el S ocon u s co en C h ia p a s ) p a r ecen in d ica r q u e fu eron in trod u cid os
p or gru p os h u m a n os p r o ced en tes d e la s cos ta s d e C o lom b ia y E cu a ­
d o r en d on d e la fa b r ica ción d e va jilla s in ic ió va rios s iglos a ntes . Tal
id ea s e s u s ten ta ta m b ién en q u e las técn ica s y las form a s s on b á s ica ­
m en te la s m ism a s : va s ijas glob u la res d e b a s es p la n a s y b a ñ os de color
r ojo m á s a n ch as q u e altas, d ecora d a s en su ex ter io r con d is eñ os con ­
s is ten tes en a can a la d u ra s vertica les , d ia g on a les o en es p ira l. A lg u n a s
d e estas va s ija s ten ía n la im p res ión d e cu erda s , con ch a s o tejid os .
L a u tilid a d d e la s va s ija s se en cu en tra fu era d e toda du da. E s cla ­
ro q u e su s p rim eros r e cip ie n tes fu era n p en s a d os com o con ten ed or es
d e a gu a ya qu e s u p on ía la fa cilid a d d e a lm a cen a r el líq u id o. A q u ella
p ers on a q u e h a ya ca recid o d e a gu a en su cas a n o d iga m os u n a s em a ­
na, u n s olo día, p od rá va lo r a r en su ju s ta m ed id a la im p or ta n cia de
con ta r con el p recia d o líq u id o. Es cierto q u e cu a lq u iera p en s a ría qu e
en tr e m á s gra n d e fu era el r e cip ien te m á s ca p a cid a d d e a lm a cen a ­
m ien to ten d r ía la vasija, s in em b a rgo, log ra r el cocim ien to con trola d o
d e olla s in m en s a s fu e u n a rte qu e lle vó tie m p o d om ina r.
L a s for m a s cerá m ica s , p o r otro la d o, s e en co n tr a r o n m u y lig a ­
das a l m o d o d e s u b s is ten cia . E n es te s en tid o d eb em os lla m a r la a ten ­
ción s ob re u n asu nto im p orta n te: la com id a . C om o todos s ab em os , los
ca m p es in o s m es oa m er ica n os tu vier on e n el m a íz la b a s e d e su a li­
m en ta ción . Para log ra r tal cosa, s in em b a rgo, d eb ier on d es a rrolla r u na
es tra teg ia q u e p er m itier a su m e jo r a p r o vech a m ien to n u tricion a l. Es
p rob a b le q u e tal es tra tegia se lleva r a a ca b o a p a rtir d e la e x p e r ien ­
cia d e va ria s gen era cion es . El a s u n to es trib a en qu e el m a íz ca rece
d e va lo r n u tritivo en su es ta d o n a tu ra l a ca u s a d e u n a d e fic ie n c ia en
su s c o m p o n e n te s . U n con s u m o con s ta n te e n ta les con d icion es s u p o-
iii- u n a g r a v e d es n u tr ició n y u n d eter ior o fís ico im p orta n te. Ta l d efi-
ie n c ia se c o r r ig e , s in em b a rgo, al s om eter al m a íz al p roces o d e n ix-
u m a liz a c ió n m e d ia n te el cu a l e l gra n o a d q u ier e la s ca ra cterís tica s d e
u n c e r e a l d e p r im e r ord en . A s í p u es, n o d eb e d es ca rta rs e q u e b u en a
p a rte d e la s o lla s o cá n ta ros q u e s u p on em os p a ra r ecip ien tes d e a gu a
h a ya n s id o d es tin a d a s p a ra la ela b ora ción d el n ixta m a l.
U n a s u n to res a lta a l m o m e n to d e es tu d ia r las ca ra cterís tica s d e
las v a jilla s d e ca d a u n a d e la s eta p a s d el d es a r r ollo cu ltu ra l m es o-
.im e r ic a n o : e l q u e e n la s eta p a s tem p ra n a s exis ta u n a e n o r m e d i­
v e r s id a d d e fo r m a s a d ife r e n c ia d e la s eta p a s ta rd ía s en la s cu a les
s e a p r e c ia u n a es ta n d a r iza ció n evid en te. N o s a b em os en r ea lid a d si
es ta s d ife r e n c ia s ten g a n q u e v e r con la fu n ción , tod a v e z q u e la d i­
v e r s id a d s e m a n ifie s ta e n va s ija s en con tra d a s en con tex tos fu n er a ­
rios. E s ta h a s id o, p or cierto, el elem en to qu e h a im p ed id o d e fin ir sus
fu n c io n e s c o m o ob jetos u tilita rios : la d ificu lta d d e en con tra rlos en p o­
b la d os c o r r e s p o n d ie n te s al Form a tivo, es decir, evid en cia s d e su u tili­
za c ió n al in te r io r d e u n id a d es d om és tica s , a qu élla s en d on d e se d es en ­
v o lv ía la v id a cotid ia n a .
Q u e d a c la r o en to n ces q u e la ela b or a ción d e va s ija s d es tin a d a s
a s e r v ir d e o fr e n d a s en lo s d ep ós itos m o r tu o r io s fu e u n a a ctivid a d
im p o r ta n te . E llo , a d em á s d e in d ica rn os u n cla ro cu lto a los m u ertos ,
n os p e r m ite c o n o c e r otros a s p ectos d e su cu ltu ra toda ve z q u e en ellas
q u e d a b a n p la s m a d o s m u ch os elem e n to s in h er e n te s a los p u eb los a
los q u e p e r te n e c ía n los a lfa reros . S a b em os, a tr a vés d e su s p rod u ctos ,
q u e d e s a r r o lla r o n técn ica s d ivers a s en la d eco r a ció n d e su s va s ija s :
la in c is ió n , e l es g r a fia d o, e l n eg a tivo , el c h a m p leve, el clois o n n e. El
fin o a c a b a d o d e su s p a red es , la d elica d eza d e cierta s form a s o la ela ­
b o r a d a d e c o r a c ió n con s titu yer o n , in clu s o, verd a d era s ob ra s d e arte.
L a c e r á m ic a p rod u cid a en M es o a m ér ica h a s id o d efin id a com o
d e b a ja te m p e r a tu r a a ca u s a d e qu e sus p rod u ctos se cocier on en h or­
n os a c ie lo a b ie r to en la s cu a les la tem p era tu ra m á s alta s ólo p od ía
lle g a r h a s ta lo s 650 °C. Es d ecir, n o se con o ció la técn ica d e a lta tem ­
p er a tu r a ca r a cter ís tic a d e h o r n os cerra d os en los qu e las tem p er a tu ­
ra s a lc a n z a n m á s d e 1 0 0 0 ' C, y m ed ia n te la cu a l es fa b rica d a la p or
c ela n a . N o ob s ta n te, se h a n r ecu p era d o ejem p la r es m es oa m er ica n os
q u e in d ic a n u n cocim ien to m á s ela b ora do, a u n qu e claro, n o es el caso
d e la c e r á m ic a com ú n .
La s fo r m a s en con tra d a s en es p a cios d o m és tico s n o s u elen
m os tra rn os los ejem p la r es fin o s p r o ce d e n te s d e tu m b a s o es p a cios
c e r e m o n ia le s . L os fr a g m en to s recu p er a d os cor r es p on d en , e n su
gra n m a yo r ía a ollas, ca jetes y com a les . La a u s en cia d e com a les en
cierta s r e g io n es y en cierta s eta p a s p a r ecen in d ica r u n ca m b io en los
h áb itos a lim en ticios . Si s ólo en con tr a m os olla s y ca jetes s e a s u m e
qu e el m a íz era p rep a ra d o en ta m a les o e n u n a for m a p a recid a al
p ozol (u n a b o la d e m a sa d e n ix ta m a l fer m en ta d a ). La p res en cia de
com a les , p o r otro lado, n o n eces a r ia m en te in d ica r ía la ela b or a ción
d e tortilla s , p u es p od ría tra ta rs e d e u n in s tr u m en to ú til p a ra tos ta r
toda s u erte d e s em illa s . E n es tos cas os la ocu r r en cia d e com a les es
r ela tiva m en te b a ja en com p a r a ción con e l tota l d e la s va jilla s en co n ­
tradas. Si, p o r el con tra rio, los com a les a p a r ecen en p r op or cion es n o
s ólo a ltas s in o a b u n da ntes , s e a s u m e qu e la s tortilla s era n y a u na
p a rte im p o r ta n te d e la d ieta .
L os a lfa r eros no se r es tr in g ier o n a ela b or a r tod a s u erte d e va s i­
jas, d es a r r olla r on ta m b ién el a rte d e con s tru ir im á g en es . A tra vés d e
su s m a n os y su s ojos es q u e p od em o s r ecr ea r el ros tro d e los h o m ­
b res y m u jer es d el p as ad o. L a ela b or a ción d e fig u rilla s s u p on e la
es q u em a tiza ció n de los ra s gos h u m a n os a fin d e s er p la s m a d os con ­
v e n ie n te m e n te en el b a rro. L a for m a d e m ir a r y la for m a d e r ep r o­
d u cir in d ica n cu á n d ivers a es la cr ea ción h u m a n a . A tr a vés d e estas
im á g en es es q u e p od em os a s om a m os a la s ob s es ion es y al im a g in a ­
rio c o lectivo , a l con cep to d e b e lle za rep r es en ta d o e n la d ecor a ción d e
cu erp os y en la s m oda s en el ves tir y el p ein a r, a la rep r es en ta ción
d e fies ta s y cerem on ia s y, e n fin , a la id ea q u e d e sí m is m os ten ía n
es tos h om b res .
Es in teres a n te s eñ a la r qu e así com o la s figu rilla s m os tra b a n cu er­
p os d es n u d os d ecora d os con p in tu ra s y cu erp os ves tid os con en r ed os
y cintas , a s im is m o h a n s id o en con tra d os los s ellos o p in ta d era s u ti­
liza d a s p a ra rod a rlos s ob re p ie le s d is p u es ta s al a d orn o. Las tela s u tili­
za d a s e n lo s ves tid os fu er on , p o r otro la d o, fa b rica d a s con fib ra s d e
a lg od ón h ila d a s en u n a in con ta b le ca n tid a d d e m a la ca tes m a n iob ra ­
d os p o r h á b iles m u jeres .
La s r ep r es en ta cion es en b a rro n o se r es trin g ieron , a fortu n a d a ­
m en te, al h om b re. Se rep rod u jeron ta m b ién tod a s u erte d e a n im a les e
inclu so, fa ch a d a s es q u em á tica s d e casas y tem p los . N o p u ed e d eja r d e
m en cion a rs e, a s im is m o, el gu s to p or la fa b r ica ción d e in s tru m en tos
m u s ica les , p r in cip a lm e n te s ilb a tos y oca rin a s , asi co m o p or los a d or­
nos p ers on a les c o m o cu entas , o rejera s o b ezotes .
S ob ra d ec ir la im p orta n cia d e los m a teria les s eñ a la d os y las en or ­
m es p o s ib ilid a d es d e es tu d io q u e s u p on en . L la m a la a ten ción , s in
em b a rgo, el q u e exis tió u na b u en a ca n tid a d d e p u eb los q u e n o ela b o-
i.i ron r ep r es en ta cion es d e sí m is m os . Esto, d e cu a lq u ier m od o, es ta m -
h ién p or sí m is m a u n a va lios a in for m a ción .
A m o d o d e c o n clu s ió n s e p u e d e s eñ a la r q u e ta n to los m a te r ia ­
les d o m és tico s c o m o los s u n tu a rios p r o p o r c io n a n in fo r m a ción . L os
p rim er os n os ilu s tr a n s ob re los h á b itos cotid ia n os y los in s tru m en -
ios n eces a r io s p a ra lle va r a ca b o la s ru tin a s q u e tie n e n qu e v e r
e s e n c ia lm e n te con la a lim en ta ció n , el ves tid o y e l en tr e te n im ien -
(o. Los s eg u n d o s d a n in d icio s s ob r e otros a s p ectos d e la s ocied a d
q u e tie n e n q u e v e r con las ca r a cter ís tica s d e su s cer em o n ia s y el
gru p o qu e la s o r g a n iza b a o la s d ir ig ía . El e n la za m ien to d e d a tos y
su e n r iq u e c im ie n to con la in fo r m a c ió n p r o ce d e n te d e otros m a te-
i ¡a les n os p e r m ite la ob ten ción d e u n regis tro con fia b le y con e llo la
p os ib ilid a d d e d e fin ir u n p a tr ón ca r a cter ís tico q u e d efin a la s p ecu -
la rid a d es d e l p u e b lo es tu d ia d o.
E n cu a n to a su p a p el com o p rod u cto s u s cep tib le d e s er c o m e r ­
cia d o, es p r u d en te s eñ a la r qu e la s va s ija s n o via ja r on ta nto com o lo
h icier o n la s p ied r a s fin a s o la ob s id ia n a . E n el ca s o d e la cer á m ica
lo m á s com ú n es qu e u n p rod u cto fu er a cop ia d o, es d ecir, lo q u e via ­
jab a n o era la va s ija s in o la id ea s ob re la m is m a . E sto es vá lid o p a r-
licu la r m en te en la s form a s y e n cierta s técn ica s d ecora tiva s . H a b ía
oca s ion es , s in em b a r g o , en q u e la s ca ra cterís tica s d e u n e je m p la r
lo h a cía va lio s o p o r sí m is m o, l á l es el cas o d e la cer á m ica lla m a d a
p lu m b a te, cu ya p a rticu la rid a d ra d ica en h a b er s id o ela b ora d a con u n
b a rro qu e otorg a b a a la s p ieza s u n b r illo y u n s on id o m etá licos . P or
m á s qu e los a lfa r eros cop ia ra n la for m a n o h a b ía m od o d e rep r od u ­
cir su a ca b a d o e n vir tu d d e q u e el b a rro n o era el m is m o.
Los con cep tos a q u í exp res a d os s ob re las a p orta cion es qu e p u ed e
d a r la in d u s tria d el b a rro a la ela b or a ción d el regis tro a r q u eológ ico
son, d eb o s eñ a la rlo, a p en a s gen era lid a d es . L a a m p litu d d el tem a y la
com p lejid a d q u e s u p on e el es ta b lece! tip ologías , s is tem a s es tad ísticos
p ara a n á lis is cu a n tita tivos y cu a lita tivos , ex á m en es q u ím icos d e c o m ­
p on en tes , lo ca liza ció n d e b a n cos d e a rcilla y es tu d ios com p a ra tivos
d e ra sgos, p o r s eñ a la r a lgu n a s d e la s ta reas d eriva d a s d e su es tu d io,
h a n lleva d o a la ela b ora ción d e vas tas ob ras d e con su lta. D e cu a lq u ier
m od o, a q u el in teres a d o en la a rq u eolog ía m es oa m er ica n a d eb erá , ta r­
d e q u e tem p ra n o, a b ord a r la s a p orta cion es d eriva d a s d el es tu d io de
su cerá m ica .
E n p á rra fos a n teriores s eñ a lá b a m os qu e la p ied ra y el b a rro eran
las m a ter ia s p rim a s q u e m á s a b u n d a b a n e n el regis tro a r q u eológ ico
d e M es oa m érica . E llo n o im p lica el q u e fu er a n los m á s a p rovech a d os
o los m á s im p orta ntes , in d ica s im p lem en te q u e s on los m a teria les qu e
m á s r e s is te n el p a s o d e lo s s iglos . L os e je m p lo s típ icos d e m a ter ia ­
les d e ín d o le frá gil y vu ln er a b ilid a d al m is m o tiem p o s on la m a d era
y la s fib ra s vegeta les .
E s ca s i s egu ro qu e e l a p r o vech a m ien to d e m a d era y tex tiles in i­
ció d es d e tiem p os m u y rem otos . E l d om in io d el fu ego, p or ejem p lo, n o
se ex p lica s in el a p r o vech a m ien to d e la m a d er a com o com b u s tib le
b á s ico. E n la m a d era en co n tr ó el h om b re, a d em á s , el m a ter ia l con el
cu a l con s tru ir el a rm a zón d e sus m ora da s. L a com p lejid a d d e las h a b i­
ta cion es q u e p u ed en s er con s tru id a s con m a d er a p u ed e va r ia r d es d e
su u tiliza ció n en h or con es es q u in er os d e cas as d e u na p la n ta — cu yos
m u ros era n fa b rica d os con lo d o y p a ja — h a s ta casas com p leta s d e m u ­
ros y tech o s d e este m a teria l. Es cas i s egu ro, ta m b ién , qu e b u en a p a r­
te d e lo s p a la cios y te m p lo s d e p ied r a con s tr u id os en los es p a cios
cer e m o n ia le s m es oa m er ica n os h a ya n s id o tech a d os con gru es a s vig a s
ob ten id a s en los b os q u es s erra n os . O tros p a la cios , com o los res eñ a ­
d os p o r la R elación de M ich o a cá n h icier o n d e la m a d era el elem en to
con s tru ctivo b á s ico.
A u n e n los cas os en q u e se p er cib e la u tiliza ció n m a s iva d e m a ­
d era es d ifíc il r ecu p er a r su s restos . U n ca s o in ter es a n te es el d e
Tb otih u a cá n , ciu d a d en la cu a l s e s u ced ier on , s eg ú n los r eg is tros a r­
q u eo ló g ic o s , u n a s er ie d e e x p lo s io n es s ocia les q u e in ce n d ia r o n y
d es tr u ye r o n la gra n d eza d e su s con s tr u ccion es . O tra s p ob la cion es ,
c o m o T zin tzu n tza n en M ich oa cá n , n o r e s is tie r o n el s a q u eo y la d es ­
tr u c ció n ca u s a d a s p o r la C on qu is ta . A m b o s e je m p lo s d e ép oca s y
r e g io n es d is tin ta s p ru eb a n c o m o u n m a te r ia l ta n a m p lia m en te u ti­
liza d o n ó s op ortó la s p ru eb a s d e r e s is ten cia im p u es ta s p o r los s u ce­
sos d e su s tiem p os .
A d e m á s de su im p o r ta n c ia c o m o e le m e n to con s tr u ctivo b á s i­
co, la m a d er a tu vo otros u sos. Aca s o el m á s p r im itivo cor res p on d a a
su u tiliza ció n com o m a n g o d e la s p rim era s la n za s em p u ñ a d a s p or los

\
ca za d ores . O tra s a rm a s —m a zos , hachas, flech a s — u tiliza ron ta m b ién
;us es b elta s cu a lid a d es . F in a lm en te, la coa , el b a s tón p la n ta d or m e-
<(a m erica n o, s e con s titu yó e n la h u m ild e h er r a m ien ta qu e con s tru ­
yó la p od er os a b a s e eco n ó m ica d e p u eb los en teros .
U n m a ter ia l ta n vers á til y n o b le com o la m a d era s eg u ra m en te
p erm itió la ela b or a ción d e u n a g a m a m u y a m p lia d e ob jetos e in s tru ­
m en tos . Es m u y p rob a b le, in clu s o, q u e b u en a p a rte d e las crea cion es
ela b ora d a s en b a r r o o p ied ra tu vier a n sus p a res en m a d era . La s con ­
d icion es a m b ien ta les d e n u es tro territorio, sin em b a rgo, n o p er m itie ­
ron su c o n s er va ció n hasta tie m p o s a ctu a les. Si u n o qu is iera p ercib ir
el r ig o r y la p er fe cc ió n d e los tra b a jos fa b rica d os con es te m a teria l es
i u teres a n te ob s er va r a lgu n os in s tru m en tos m u s ica les qu e se ex h ib en
en a lg u n os m u s eos com o el h u eh u etl d e Tfeoten a n go.
A s í c o m o el h om b r e p r im itivo con o ció la s b on d a d es d e la m a d e­
ra, a s im is m o s e a ficion ó a otra s m a teria s r ela tiva m en te fá ciles d e tran s­
formar. L a u tiliza ción d e tu les q u e crecía n en las m á rgen es d e la gos y
lagu nas, a s í com o la s h oja s d e cierta s p la n ta s d ieron com o res u lta do el
o r ig en d e la ces tería . A tr a vés d e la m a n ip u la ción d e p la nta s d e ta llos
rígid os c o m o ca ñ a s y m im b r es y d e s u a ves h ojas , pa jas y ta llos fle x i­
b les, se in ic ió el tejid o de p la n ta s : la veg e ta ció n h ech a cu ltu ra.
La s evid en cia s d e la u tiliza ción d e técn ica s d e tejid o en con textos
a r q u eológicos s u m a m en te tem p ra n os h a ce s u p on er qu e fu eron los ob ­
jetos ela b ora d os m ed ia n te es ta técn ica los p rim eros en ofr ecer cierta s
com od id a d es a los h om b res . Su s fib ra s s ir vier o n lo m is m o p ara fa b ri­
ca r es terilla s — o p eta tes — q u e r ed es para p es ca r o m orra les p ara tra n s­
p orta r ob jetos . La s fib ra s p er m itie r o n , p os teriorm en te, la ela b or a ción
d e los p r im er o s recip ien tes . La s p os ib ilid a d es se a m p lia ron cu a n d o los
d is eñ os d e tra m a s cerrad as p er m itier o n la con ten ción d e agua.
Poca s crea cion es h u m a n a s en el m u n d o p u ed en con s idera rse, en
la a ctu a lida d, ta n an tigu a s y p erd u ra b les com o la ces tería . Su técn ica ,
d is eñ os y m a ter ia p rim a s igu e s ien d o, en b u en a m ed id a , casi la m is m a
qu e s e rea liza b a en tiem p os rem otos . Aca s o la d ifer en cia es q u e sus
form a s s e h a n r ed u cid o en la m e d id a qu e los u s os a n tigu os h a n ca m ­
b ia d o o d es a p a recid o. Lo in d u d a b lem en te im p r es ion a n te es q u e la
s en s a ción d e n a tu ra leza q u e otorg a n sus textu ra s s igu e fa s cin a n d o
los s en tid os d el h om b re.
ín tim a m e n te lig a d o al a rte d e la ces tería se en cu en tra el a p r ove­
ch a m ien to d e fib ra s vegeta les . Su cerca n ía s e d eb e a qu e el tejid o d e
ta llos y h oja s h ab ía p r o ve íd o a l h om b r e d e los c o n o c im ie n to s b á s i­
cos d e es te arte. Es e vid e n te qu e la r ig id e z p r o p ia d el tejid o d e veg e
ta les h a ya lleva d o hasta u n cier to lím ite d ich o con ocim ien to.
M ed ia n te la o b s erva ción d e la s ca ra cterís tica s d e las plantas, r e­
c o n o c ier o n qu e cierta s es p ecies d e a g a ve p od ía n s er tra n s form a d a s
en d elg a d a s fibras. Su res is ten cia y ela s ticid a d p er m itier o n la fa b ri­
ca ción d e la s p rim era s cu erd a s : u n a m a rre m e d ia n te u n fu er te en r o­
lla m ien to p er m itió su u tiliza ció n en a ctivid a d es d ivers a s q u e ib a n
d es d e la con s tru cción d e casas h a b ita ción h a s ta la ela b or a ción d e in s ­
tru m en tos q u e fa cilita b a n la caza , p or e je m p lo h ond as, o la pes ca ,
p or e je m p lo red es d e p es ca r.
P os teriorm en te, la e x p er im en ta ció n con cu erd a s ca d a ve z m á s
fin a s p e r m itió la ob ten ción d e h ilos . C on ello s se p r oced ió a la fa b ri­
ca ción d e la s p rim era s tela s , b a s e d e la s in d u m en ta ria s qu e p r o teg e­
ría n a los cu erp os d e la in tem p er ie. L a rop a ela b ora d a con fib ra s v e ­
geta les era in d u d a b lem en te m á s cóm od a qu e la qu e se logra b a con
las p ieles d e a n im a les . L a p a u la tin a fin u ra q u e s e fu e log ra n d o en la
fa b rica ción d e h eos h izo qu e, fin a lm en te, la s tela s ob ten id a s fu era n
d e b u en a ca lid a d . P u ed e p en s a rs e q u e la s tela s ela b ora d a s con fi­
b ra s d e ix tle s on ra s p os a s y b u rd a s p u es to q u e en la a ctu a lid a d s ólo
exis ten tejid os á s peros y m a l h ech os . N o ob s ta n te, exis te evid en c ia
etn o g r á fica — esto es, d e p u eb los in d íg en a s a ctu a les — d e qu e s e p u e­
d en lo g r a r tejid os d e p rob a d a s u avid a d .
D e cu a lq u ier m od o, el a va n ce log ra d o en con o cim ien tos a g ríco­
la s p u s o a l h om b r e en con ta cto con el a lg od ón . Su s fib ras, e vid e n te ­
m en te m á s fin a s qu e las ob ten id a s d el a ga ve, p er m itier on la ob ten ción
d e tela s d e u n a ca lid a d ex celen te. Estas tela s p od ía n s er colorea d a s ,
a d em á s , a p a rtir d e p ig m en to s m in era les , veg eta les , y a n im a les ta n
a m p lia m en te con ocid os y u tiliza d os en la d eco r a ció n cor p ora l y en
la ela b or a ción d e vasijas.
E l a lgod ón , sin em b a rgo, s ólo se cu ltiva b a en territorios d e tierra
ca lien te. C on el tiem p o lle g ó a s er u n p r ecia d o ob jeto d e c o m er c io y
su u tiliza ción , u n m a rca d o s ím b o lo d e p r es tig io s ocia l. A s í pu es, ni
tod os los p u eb los se ves tía n d e a lgod ón n i tod a s la s p ers on a s p orta b a
p ren d a s fin a s qu e im p lica ra n u n a rd u o trab ajo d e tejid o y d e b ord a d o.
A n tes c o m o ahora , exis tía n la s d iferen cia s .
E s e vid e n te qu e la in gra ta la b or d e h ila r la fib ra (té c n ic a en la
q u e s e em p lea b a n los r en om b r a d os m a la ca tes ), p in ta r m a d eja s , te je r
lien zos y ela b or a r d is eñ os reca ía e n la s m u jeres . La s r ela cion es e fe c ­
tu adas p or fr a y B ern a rd in o d e S ah agú n rep orta n la a ctivid a d d e h ila r y
te je r en tr e lo s a zteca s com o ca ra cterís tica es en cia l d e las m u jeres . Su
h a b ilid a d y d o m in io d e la técn ica era n con s id era d os u n a virtu d y u n a
cu a lid a d q u e p rop orcion a b a r e co n o cim ien to s ocia l y es tim a p ú b lica .
D e la e la b or a ción d e tex tiles p reh is p á n icos q u ed a n u nas p oca s
evid en cia s . La s p ren d a s qu e se h a n recu p era d o s on a p en a s u n os m i­
n ú s cu los r eta zos ga n a d os al tiem p o. Aca s o la m e jo r p ru eb a d el p r e­
cios is m o lo g r a d o en el p a s a d o s ea n las técn ica s q u e h a n s ob r evivid o
en la s com u n id a d es in d íg en a s y a lg u n os ejem p la r es exis ten tes en co­
le cc io n e s q u e r ecu p er a n ob jetos d el s iglo p a s a d o o d e los in icios d el
p res en te.
D e c u a lq u ie r m od o, la p r e s e n c ia a b u n d a n te d e m a la ca tes en
a lgu n os s itios a r q u eológicos in d ica su u tiliza ción com o lo h a cen , ta m ­
b ién , la s m ú ltip le s fig u r illa s q u e p orta n p r en d a s c o m o en red os , to­
cados, tilm a s o que chque m ctt. N o se p u ed e d eja r d e m en cion a r, a d e­
más, la in fo r m a c ió n q u e o fr ec en la s es cen a s d e p ers on a jes m ú ltip les
q u e ca ra cteriza n a la p in tu ra m u r a l m es oa m er ica n a , así com o los có­
d ices y rep r es en ta cion es p lás tica s en vasijas, reta b los d e p ied ra o es tu ­
cos p olicrom a d os .
E n es te rá p id o recu en to d e los elem en tos m á s com u n es d el reg is ­
tro a r q u eo ló g ico , n o qu is iera d eja r p a s a r p or a lto el h ech o d e la ca rga
im p lícita q u e s u p on e u n h a lla zgo. A ca s o u n e le m e n to típ ico d e es to
s ea la ex is ten cia d e m a la ca tes . A trá s d e la a p a r ición d e estos in s tru ­
m en tos p a ra h ila r s e en cu en tra n u n a s erie d e fen ó m e n o s s ocia les d e
la rga d u ra ción q u e lo h icier o n p os ib le, p or e je m p lo u n a p res en cia d e­
m ográ fica im p orta n te qu e p er m itir ía el d es m on te y u tiliza ción d e va s ­
tas á rea s d e cu ltivo d e a lgod ón . Es m u y p rob a b le, in clu so, qu e la p os i­
b ilid a d d e cu ltiva r lo se d eb iera a la exis ten cia d e s istem a s de riego. N o
d eb em os olvid a r, a dem ás , qu e d is tra er tierra s al cu ltivo d el m a íz s u p o­
n e la ex is ten cia d e u na orga n iza ción s ocia l s ólid a qu e ga ra n tiza ría el
a b a s tecim en to d e a lim en tos a la p ob la ción en ca rga d a d e crea r la r iq u e­
za g en er a d a p o r el a lgod ón . A s í p u es u n e lem e n to a p a r en tem en te p e­
q u eñ o y s im p le g en er a p regu n ta s d e d ifícil res p u es ta . Y, d eb o en fa ti­
zar, es to s u ele s u ced er con m á s d e u n e lem e n to a rq u eológico.
Es cu rios o ob s erva r cóm o u n a a ctivid a d va en la zá n d os e con otra s
d e m a n era im p er cep tib le. E l tejid o com o a ctivid a d im p licó la u tiliza ­
ción d e cier ta s h er ra m ien ta s . S i b ie n la té c n ic a m á s con ocid a p a ra
h ila r la s tela s es el co n o cid o tela r d e cin tu ra , s e u tiliza ron otra s com o
la d e cos er con agu jas. E stas agu jas, a n tes d e la irru p ción d el m eta l,
fu e r o n ela b ora d a s a p a rtir d e la d eva s ta ción d e hu esos.
L a u tiliza ción d el h u es o c om o m a ter ia p r im a s eg u ra m en te tien e
u n a a n tig ü ed a d im p orta n te toda ve z q u e los p rim er os h om b res , a qu é
lío s q u e ca za b a n m a m u ts , s e en con tra b a n con u n a e n o r m e ca n tid a d
d e ello s u n a ve z p a s a d o el b a n q u ete en q u e era n d evora d os los a n i­
m a les a tra p a d os . A n te ta n ta m a teria p r im a fu e q u e se com en za r o n a
ela b o r a r a lg u n os in s tru m en tos .
S eg u ra m en te los p r im er o s ob jetos cor r es p on d ier a n a a lgú n tip o
d e m a r tillo s o cin celes q u e les a yu d a ría n a ela b or a r su s in s tr u m en ­
to s d e p ied r a ; p o s te r io r m e n te , a l d es a p a r e c er la s es p ecies m a yores ,
lo s h u es os d e a n im a les fu e r o n u tiliza d os d e otra s form a s . A ca s o u n o
d e los o b jeto s m á s es tim a d o s fu era n la s a s ta s d e ven a d o, m is m a s
q u e, a ca u s a d e su d u reza , fu e r o n r e c u r r e n te m e n te u tiliza d os co m o
p er cu to r es .
E s d ifíc il co n o c er la s ca u s a s p or la s q u e el h om b r e c o m e n zó a
u tiliza r lo s h u es os h u m a n o s c o m o m a ter ia p r im a d e cier tos ob jetos .
Q u izá era u n a form a d e p r o lo n g a r a lgu n a cu a lid a d d e los in d ivid u os
q u e a p orta b a n sus h u es os o ta l v e z se tra ta b a d e los res tos d e in d ivi­
d u os e n e m ig o s de la a ld ea . E l a s u nto es q u e a lg u n os fém u r es te r m i­
n a r o n p o r s er vir com o om e chica hu a z tli — u n a es p ecie d e g ü ir o s — en
lo s c o n vivio s fes tivos d e la com u n id a d . A es ta u tiliza ción fu n cion a l le
a g r eg a r on , a lgu n a s com u n id a d es , u n a fu er te ca rga s im b ólica al p la s ­
m a r im á g en e s qu e r ep r od u cía n a ccion es d ivin a s . Los fém u r es e n co n ­
tra d os e n la tu m b a 1 d e C h ia p a d e C orzo, p o r ejem p lo, n os o fr ec en
r e p r es en ta cio n es d e p ers on a jes qu e p or ta n m á s ca ra s d e ja gu a r, d e
p á ja r o y d e s erp ien te y q u e tie n en q u e ver, e vid en tem en te, con la
fo r m a d e con ceb ir la s r ela cio n es d el h om b r e con la n a tu ra leza y su s
ex p r e s io n e s d ivin a s .
U n a b u e n a p a rte d e los ob jetos d eco r a d o s con r e lie v e s o in c i­
s ion es , q u e s e h a n c o n s er va d o h a s ta n u es tr os días, c o r r es p o n d e a
u n a s u erte d e p la ca s d e fo r m a recta n gu la r con ocid a s c om o esp á tu la s ,
o b ten id a s a l recorta r lo n g itu d in a lm en te h u es os la rgos . E stos ob jetos ,
c u ya u tilid a d n o es m u y cla ra , se en cu en tra n en d ivers os tiem p o s y
es p a cios p u es 1c m is m o se le s h a ya a s ocia d a s a ofr en d a s d e tem p lo s
m a ya s q u e en otras m exica s , m Lxtecas o h u a s teca s . La s rep r es en ta ­
cion es , p o r lo tanto, m os tra ra n es tilos to ta lm en te d iferen tes .
Es in teres a n te señalar, p o r otro lad o, q u e la s ca ra cterís tica s d el
h u eso p e r m itie r o n el qu e fu er a n u tiliza d os com o es tu ch es d e h er ra ­
m ien ta s cu yo con ten id o p od ría s er d e a gu ja s — d e h u es o o c o b r e — ,
d e res in a s gra n u la d a s , d e p o lvo d e oro o d e otros m a teria les ig u a l­
m en te a p recia d os p or su va lo r o u tilid a d . F in a lm en te no p od em o s
d eja r d e s eñ a la r q u e con u n h u es o se p od ía h a cer la m u es ca q u e p er ­
m itía ten s a r e l g a n ch o d el a tla tl o la n za d a rd os p reh is p á n ico cu ya u ti­
lid a d g u er r er a es tá fu era d e tod a du da.
O tr o fr á g il m a te r ia l q u e co n fo r m a el r eg is tr o a r q u eo ló g ico es
la con ch a . S u co n ver s ió n en m a ter ia p r im a d eb ió tra n s ita r p o r u n
ca m in o s im ila r al d e los h u es os d e los g ra n d es a n im a les q u e era n
d evora d os . D es p u és d e u n a g ra n co m ilo n a d e m a ris cos los d es ech os
tira d os se con vir tier o n , en la s m a n os d el h om b re, en m a teria les d is ­
p u estos a s er tra n s form a d os . P os teriorm en te, u n a v e z qu e la c o m p le ­
jid a d cu ltu ra l o fr ec ió las p r im er a s ex p lica cion es d e la n a tu ra leza y
sus cielos vita les , la con ch a lle g ó a ten er con n ota cion es religios a s im ­
p orta n tes a l con s id er á r s ele c o m o ex p res ion es s im b ólica s d ei d ios
crea d or m es o a m er ica n o : Q u etza lcóa tl.
L a ín d o le d e in fo r m a c ió n q u e n os o fr ec e es ta p a rticu la r in d u s ­
tria es va ria b le, p u es p or u n la d o es tá la qu e im p lícita m en te o fr ec e
com o e le m e n to b io ló g ic o y p o r el otro, com o e le m e n to cu ltu ra l. C on
r ela ción a l p r im e r o es c o n ven ie n te s eñ a la r qu e la s exten s a s cos ta s
qu e rod ea n a l ter r ito r io m es o a m er ica n o o fr ec en la p a rticu la rid a d d e
con ten e r m ú ltip les ecos is tem a s cu ya com p lejid a d es n ota b le en v ir ­
tu d d e q u e c o n vive n d os r e g io n es cla ra m en te d iferen cia d a s : u n a p r o ­
vin c ia tr o p ica l d es a rrolla d a al s u r d el T r óp ico d e C á ncer, y la p r o vin ­
cia n eoá r tica u b ica d a al n orte.
La ca n tid a d d e es p ecies b ioló g ica s recu p era d a s en "r eg is tr os ”
a r q u eológ icos , s in em b a rgo, es cla ra m en te m a yo r a la exis ten te h o y
día. L a con ta m in a ció n ra m p la n te d e ríos y m a res h a p rop icia d o el
e x ter m in io m a s ivo d e es p ecies . P od em os d ecir, en es te s en tid o, q u e
la a r q u eo lo g ía es u na h er r a m ien ta p erfecta p a ra recon s tru ir los es ce­
n a rios d el p a s a d o en los cu a les el h om b r e c o n vivía con la n a tu ra leza
y n o p r o p icia b a su d es tru cción c om o en n u es tros días.
A d em á s d e p er m itim o s la recrea ción d el p a is a je y sus hab itantes ,
los ob jetos ela b ora d os en con ch a n os p erm iten con ocer las p a rticu la ri­
d ad es cu ltu ra les d e los d ivers os p u eb los qu e ela b ora ron ob jetos con esta
m a teria p rim a . L os a d ornos: p u lsera s, p en d ien tes , cu entas, n arigu eras ,
orejera s ; las h erra m ien ta s : a n zu elos , ra ed era s , p es os d e atlátl, p u n zo­
nes; y los in s tru m en tos m u s ica les : trom p eta s ; in d ica n es tilos y m od a s
d e d ivers os p u eb los en d ivers os tiem p o s lo cu al, u n id o a otro tip o de
in fo r m a c ió n , o fr e c e u n a g a m a m a y o r d e e le m e n to s in ter p r eta tivos .
E n tod o caso q u is ier a res a lta r el h ech o q u e el p h y llu m m á s co­
m ú n m en te u tiliza d o p o r e l h om b r e p r eh is p á n ico fu e e l d e m olu s cos
y q u e su s cla s es n o se lim ita n a es p ecies m a rin a s s in o q u e a b u n d a n
ta m b ién la s es p ecies d e a gu a s d u lces , es d ecir, d e la gos y la gu n a s . La
e x p lo ta c ió n y u tiliza ció n d e la con ch a n o s e r es tr in g ió, p o r ta n to, a
la d es a rrolla d a p o r com u n id a d es cos tera s s in o q u e in clu jm a a qu ella s
ex is ten tes en la s orilla s d e los m ú ltip les es p ejos d e a gu a d e lo s a lti­
p la n os . A s im is m o, es p er tin en te s eñ a la r q u e los ob jetos ela b ora d os en
con ch a fu eron d e los q u e m á s m o vilid a d com er cia l tu vier o n d es d e
ép oca s tem p ra n a s en M es oa m ér ica . C o m o s e in d icó a n tes, ello se d e­
b ió e n gra n m ed id a , a su s ig n ifica ción s im b ó lica y a su ca rá cter sa­
gra d o. E sto se p ercib e con cla rid a d en d ivers a s r ep r es en ta cion es grá ­
fica s p la s m a d a s en p in tu ra m u ra l, gra b a d o e n r e lie ve o cód ices , en
ella s la s con ch a s y los ca ra coles fr a n q u ea n d ios es y r ep r es en ta cion es
d ivin a s c o m o p a rte d e su s a trib u tos,
N o qu ed a , d es p u és d e es te p a n ora m a , m á s q u e rela ta r a lgu n a s de
la s g en era lid a d es qu e ca ra cteriza n el e m p le o d el m eta l e n M es o a m é ­
rica . T ém a p or d em á s in teres a n te p u es, c o m o lo h em os m en cion a d o
al in icio d e este trab ajo, el h ech o d e qu e los d ivers os p u eb los qu e con ­
fig u r a r on la tra d ición m es o a m er ica n a ed ifica r a n su cu ltu ra a p a rtir
d e u n a tecn o lo g ía d e p ied r a h izo qu e la r e g ió n fu era con s id era d a , s e­
gú n los cá n on es d e M or g a n y E n gels , c o m o ter r itor io d e s a lva jes . El
s u rg im ien to, d om in io y exp a n s ión d e la m eta lu r g ia h a p rop icia d o es ­
p ecu la cio n es d ivers a s q u e tien en qu e v e r con u n a n eces id a d d e d e­
m os tra r e l a lto gra d o d e civiliza ció n a lca n za d o p or los a n tigu os p u e­
b los p reh is p á n icos .
E l lu g a r com ú n s eñ a la qu e fu eron , ju s ta m en te, los ob jetos ela ­
b or a d os en oro y p la ta los q u e s em b ra ron la s em illa d e la vora cid a d
y cod icia en los p r im er o s es p a ñ oles q u e p is a ron el ter r ito r io m es o-
a m er ica n o. C ortés q u em ó su s n a ves en b u en a m ed id a p or q u e vis ­
lu m b r ó q u e el b otín q u e es p era b a al v e n c e d o r s ería record a d o p o r la
h is toria . N o se eq u ivocó.
L os m eta les co n o c id o s p o r los m e s o a m er ica n o s fu e r o n el oro,
la p la ta , el cob re, el es ta ñ o, el p lo m o y el m er cu r io . Las d ivers a s com -
l)in a cion es q u e s e en s a ya ron p er m itie r o n lo g r a r la a lea ción q u e m a r­
có el d es a r r ollo d e la m eta lu rg ia en E u ropa : e l b r on ce — u n a co m b i­
n a ción b in a r ia d e cob re y e s ta ñ o — . Se tie n en evid en cia s , a d em á s , d e
•b jeto s q u e r eu n ier o n al oro y la plata; al oro con el cob re y a l cob re
con a r s én ico. N o p u ed e d eja r d e m en cion a rs e, a la vez, u n a com b i­
n a ción m u y d ifu n d id a d e oro, p la ta y cob re con ocid a con el n om b r e
d e tu m b a ga .
L a u b ic a c ió n te m p o r a l d e ob jetos m e tá lico s qu e in d iq u e n el
i iem p o e n q u e la técn ica c o m e n zó a s er con ocid a y d om in a d a h a s id o
un p roces o le n to en virtu d d e q u e los fech a m ien to s a b s olu tos se h a n
ven id o in cr em en ta n d o a p en a s en tiem p os recien tes . D e es te m o d o si
a p en a s h a ce u n os a ñ os s e p en s a b a qu e los ob jetos má s a n tigu os d e
m eta l p r o ced ía n d e a lgu n a s tu m b a s m a ya s fech a d a s h a cia e l 780 d.C .
en H on d u ra s , s e s ab e a h ora q u e en el O c cid en te m es oa m er ica n o se
con ocía a los m in er a les d es d e fech a s tan tem p ra n a s com o el 600-650
d.C. en s itios co m o C e n o d el H u is tle y Tom a tlá n .
L os e x c e p c io n a le s tra b a jos rea liza d os p o r D o r o th y H o s le r con
rela ción a la es tru ctu ra a tó m ica d e d iver s os ob jetos m etá licos p r o ­
ced en tes d e M es o a m é r ic a y S u d a m érica le p e r m itió com p a r a r n o
s ólo la s té c n ic a s u tiliza d a s e n su ela b o r a ció n o su s c o in cid en cia s
lor m a les s in o la ín d o le m is m a d e los m in er a les . L a in fo r m a c ió n a sí
ob ten id a p e r m itió ra s trea r e l o r ig e n d e las m a teria s p rim a s y las d i­
vers a s com b in a cio n es en s a ya d a s . Los res u lta d os ob ten id os a p u n ta n ,
u na v e z m á s , a u n es trech o in ter ca m b io con a m b a s reg ion es n u clea ­
res d e A m é r ic a .
A p a rtir d e u na s is tem a tiza ción d e su in form a ción , H os ler s eñ a la
la ex is ten cia d e d os gra n d es eta p a s en el d es a rrollo d e la m eta lu rg ia en
M es oa m érica . L a p rim era d e ella s a b a rca ría u n p er iod o qu e va d el 600
al 1200-1300 d .C . y se ca r a cter iza r ía p o r la in tr od u cción , vía la cos ta
del P a cífico, d e ob jetos m etá licos y d e las técn ica s com o el fu n d id o, el
la m in a d o p or m a r tilleo, y e l va cia d o m ed ia n te cera p erd id a , d es d e la
i osta s u r d el E cu a d or. En es ta eta p a se ob s erva la a d op ción d e la m e-
a lu rgia en d ivers a s region es d e la cos ta occid en ta l, en tre ella s Am a p a ,
lóm a tlá n y la zon a d e la d es em b oca d u ra d el r ío B alsas, así com o u n a
icn d en cia a d ifu n d irs e h a cia el in te r io r d e la s tierra s altas.
La s egu n d a eta p a iría d el 1200-1300 d.C . h as ta la C on qu ista es p a ­
ñola y ten d ría , c o m o ra s go ca ra cterís tico, el d es cu b r im ien to d el b ron ­
ce, fu n d a m e n ta lm e n te cob re y es ta ñ o p u es el b r o n c e res u lta d o d e

MI
cob r e y p lo m o era d e m a la ca lid a d . L o in te r e s a n te d el a s u n to ra d i­
ca en la h ip ótes is d e H o s le r s eg ú n la cu a l d ich a técn ica h a b ría s id o
u na in n o va c ió n d es a rrolla d a p r evia m en te en el s u r d el P erú e in tr o ­
d u cid a e n M es oa m ér ica m ed ia n te la u tiliza ció n d e es ta ñ o s u d a m eri­
ca n o. El d es cu b r im ien to d e veta s d e es te m in e r a l en ter r ito r io meso-
a m er ica n o ten d ría en es te m om en to, ló g ica m en te, u n a im p orta n cia
e c o n ó m ic a y es tra tégica en o r m e.
U n a n á lis is s om ero d e los ob jetos ela b or a d os m ed ia n te la m a n i­
p u la ción d e m eta les en M es o a m ér ica revela , sin em b a rgo, u n a u tili­
za ción res trin gid a p u es d u ra n te siglos, lo q u e s ería tod a la p rim era
etap a , in d ica qu e s ólo s e ela b or a ron tod a s u erte d e a b a lorios cu yo va ­
lor s u n tu a rio es ta ría res er va d o a u n a elite, es d ecir, era n b á s ica m en ­
te ob jetos d e p res tigio. A p a rtir d e la ir r u p ció n d el b ron ce y al p er ci­
b ir su m a lea b ilid a d y d u reza , los m eta lu rgis ta s m á s a veza d os in icia ron
el d es a rr ollo d e form a s qu e rep rod u cía n ob jetos d es tin ad os a s er u tili­
za d os : a gu ja s , cin celes , p u ya s , azadas, coas. P or así d ecirlo, la m eta ­
lu r g ia q u e se ela b ora b a en el s iglo x v i — u n os a ñ os a n tes a p en a s d e
la lle g a d a d e los es p a ñ o les — r e cié n in icia b a el p roces o d e co n ver tir ­
se e n u n a m a teria p r im a d e u tilid a d , n o d e p res tigio.
L a im p orta n cia qu e tu vo la m eta lu rg ia e n el d es a rrollo d e los
d ivers os p u eb los m es oa m er ica n os , com o s e ve, d eb e a n a liza rs e con
r ela ción a la s ca ra cterís tica s d e su s s ocied a d es en las cu a les la s va r ia ­
b les eco n ó m ica s era n to ta lm en te d is tin ta s a la s exis ten tes e n el V ie jo
M u n d o. Si n o com p r en d em o s es to p od r ía m os p en s a r e r r ó n ea m en te
q u e los m es oa m er ica n os d es a p r ovech a r on u n a tecn olog ía efica z.
E s in teres a n te s eñ ala r, d e cu a lq u ier m od o, qu e es te ra s go c o n fi­
g u ró fe n ó m e n o s in teres a n tes p a ra su es tu d io. C om o se h izo e vid e n ­
te, la n u eva tecn olog ía a p a r eció y se d es a rrolló, p rin cip a lm en te, en el
O c c id e n te d e M es o a m é r ic a p a ra p o s te r io r m e n te d iver s ifica r s e en
tod o su territorio. Los p u eb los qu e c o n o c ier o n su d ificu lta d técn ica y
los lu g a res en d on d e s e loca liza b a la m a ter ia p r im a d es a rr olla ron es ­
tra tegia s q u e les lleva r on a con trola r r eg io n es y p ob la d os erigién d os e,
a cor to la p s o, en cen tr os r ectores . Es in te r e s a n te s eñ a la r, en es te
s en tid o, q u e la con ocid a co m o cu ltu ra A zta tlá n d es em p eñ ó u n p a p el
im p o r ta n tís im o com o c o lo n iza d o r d e va s tos ter r ito r io s a los cu a les
b r in d ó su com p lejid a d cu ltu ra l a ca m b io, p rob a b lem en te, d e las m a ­
teria s p r im a s qu e h iciera n p os ib le la ela b or a ción d e su s ob jetos s u n ­
tu a rios . C o n el tiem p o a lg u n os d e los e le m e n to s ca ra cterís ticos d e su
cu ltu ra m a ter ia l in clu iría com o u n a con s ta n te los ob jetos d e cob re, la
cer á m ica P lu m b a te y la s fig u r illa s M a za pa , es d ecir, elem en tos q u e
im p lica n , p o r s í m is m os , c o m er c io a la rga d is ta n cia . N u eva s in ves ti­
ga cion es p e r m itir á n o fr ecer u n p a n ora m a m á s cla ro d e la ín d ole d e
los ca m b ios s u ced id os n o s ólo e n el O ccid en te s in o en tod a M es o-
a m ér ica en los p r im e r o s s iglos e n qu e se d ive r s ific ó el u so y la fa b ri­
ca ción d e ob jetos d e m eta l.
E n los s ig los s igu ien tes , en los cu a les se con s olid ó y d iver s ificó
la técn ica , s ob res a le el alto d es a r r ollo a lca n za d o p or los ta rascos en
el d o m in io d e la m eta lu rg ia , c o m o u n o fic io d e gra n p res tigio y es ti­
m a p ú b lica . La e n o r m e ca n tid a d d e elem en to s p r oced en tes d e su
territorio a s í c o m o el p r ecios is m o y ca lid a d d e su s ob jetos a p u n ta n
h a cia u n a es tru ctu ra e co n ó m ica s ólid a m en te s u s ten ta d a en el con ­
trol d e la s r e g io n es p rod u ctora s d e la s m a teria s p rim a s in d is p en s a ­
b les p a ra la s a lea cion es p er tin en tes y, a s im is m o, en la p op u la riza ción
d e u n o fic io q u e r eq u er ía de u n en tr en a m ien to técn ico ela b ora d o. Es
in teres a n te rescatar, en es te s en tid o, el com en ta rio d e Lu is Tb rres res ­
p ecto a q u e en los a lb ores d el s ig lo x v i los ta ra s cos en s a ya b a n ya
n u eva s a le a c io n es a p a rtir d el zin c lo cu a l les coloca b a en el u m b ra l
d el c o n o c im ien to d el la tón . E s te p roces o, s in em b a rgo, fu e in ter r u m ­
p id o p or la C on qu is ta .
C om o se p u ed e ob serva r, la com p lejid a d d el regis tro a r q u eológi­
co en M es o a m ér ica se en cu en tra con form a d o p or u n a b u en a ca n tid a d
d e ob jetos cu ya h is toria p a rticu la r p er m ite tejer rela tos d ivers os qu e
tien en qu e v e r con p aisa jes, m a ter ia s p rim a s , n eces id a d es , p la ceres ,
idea s, p er c e p c io n e s colectiva s , creen cia s . N o s a b em os en qu é m ed id a
u n a es m á s im p o r ta n te qu e otra y cu á n d o la le g en d a r ia veleid o s id a d
h u m a n a p u ed e en ten d er s e a p a r tir d el es cla r ecim ien to d e p roces os
s ocia les q u e n a d ie h a ex p lica d o a ca u s a d e ya c e r en el olvid o.
D e cu a lq u ie r m o d o la a r q u eo lo g ía n os p er m ite recu p era r fra g­
m en tos d e tie m p o y es p a cios p er d id os en la p rofu n d id a d h is tórica . El
e n o r m e e s fu e r zo q u e s u p on e recon s tr u ir es cen a rios a p a rtir d e reta ­
zos d e vid a cotid ia n a s u ele s or p r en d er n os con crón ica s d om és tica s
cu yos h ér o es p er cib en el m u n d o d e u n m od o in s ólita m en te cerca n o
al h om b r e d e n u es tros días. Si la a r q u eolog ía p u ed e a yu d a r a s en tir
cerca n o al h o m b r e d el p a s a d o con el d el p res en te, s egu ra m en te es ta ­
r em os r ecu p er a n d o la s a b id u ría d e u n h om b r e v ie jo en el cu erp o de
u n h om b r e jo v e n . P r o b a b lem en te s erá el h om b r e d el fu tu ro.
B IB L IO G R A F ÍA

B artra, R og er (1964), "L a tip o lo g ía y la p er io d ific a c ió n en el m étod o


a r q u eológ ico", Tla toa n i, S u p lem en to n ú m . 5, E s cu ela N a ción ;il
d e A n tr o p o lo g ía e H is toria , M éx ico.
B ern a l, Ig n a cio (1952), In tro d u cción a la arque ología, Fon d o d e C u ltu ­
ra E con óm ica , M éx ico.
______ (1981), H is toria de la arque ología m e xicana, E d itoria l Porrú a ,
M éx ic o .
C a so, A lfo n s o (1968), A un jo v e n arque ólogo m e xicano, E m p res a s E d i­
toria les , M éxico.
C a s tillo, N o e m i (1968), A lg u n a s té cnicas de corativ as de la ce rá m ica a r­
que ológica de M é xico, in a h (S er ie In ves tig a cio n es 16), M éx ico.
C om a s , Ju a n (1978), In tro d u cción a la P re his ton a G eneral, U n ivers id a d
N a cio n a l A u tón om a d e M éx ico, Tex tos U n ivers ita rios , M éx ico.
______ (1 97 2), Razas y racis m o, S ecreta ría d e E d u ca ción P ú b lica (S ep-
S eten ta s 43), M éx ico.
D a u x, G eor g es (1962), La s etapas de la arque ología, Los lib ros d el M i­
ra s ol, A r gen tin a .
E n gels , F ed er ico (1974), E l orige n de la fa m ilia , la propie d a d p riv a d a y
e l Es tado, er. C a rlos M a r x y F ed erico E n gels , O b ras es cogid a s en
d os tom os , t. ii, E d itoria l P rogres o, M os cú .
Fra n co, J os é Lu is (1968), O b jetos de hues o de la época pre his pánica,
C u a d ern os del M u s eo N a cion a l d e A n tr o p o lo g ía , in a h , M éx ico.
G a rcía C ook , Á n g e l (196 7), A n á lis is tip ológ ico de artefactos, IN A H (S e­
r ie In ves tig a cion es 12), M éx ico.
G ord on C h ild e, V ere (196 5), Los oríge nes de la civ ilización , F on d o de
C u ltu ra E con óm ica (B r evia r io s 92), M éx ico.
______ (1 97 3), La e v olu ción s ocial, A lia n za E d itoria l, M a d rid .
G orod zov, V .A. (1933), "T h e T yp o lo g ic a l M eth o d in A r c h a e o lo g jr ”,
A n e ru ca b A r.thropologist, N .S., vol. 35, n ú m . 1, M enasha, W iscon s in .
G rin b erg , D .M .K. d e (1 99 6), M e ta lu rg ia del M é xico antiguo, A r q u e o lo ­
gía M exica n a , vol. IV, n ú m . 19, E d itoria l Ra íces , M éx ico.
H os ler, U o r o th y (19 9 4), Th e Sounds and C olors o f Pow er, T h e S a cred
M eta llu r g ica l T e c h n o lo g y o f A n c ie n t W es t M éx ico, T h e M IT
Pres s, M a ss a ch u s etts .
Krieger, A le x D . (19 7 4), E l hom b re p rim itiv o en A m é rica , E d icion es
N u eva V is ión (F ich a s 32), B u en os A ires , A r g en tin a .
I.itva k Kirig, J a im e (1986), Tildas las pie d ras tie ne n 2000 años. U na
in trod u cción a la arque ología, E d itoria l Trilla s , M éx ico.
I .iircnzo, Jos é L u is (1961), L a re v olu ción n e olítica en M e s oam é rica,
C u a d ern os d e Preh is toria , n ú m . 11, in a h , M éx ico.
M a c N eis h , R ich a r d S. (196 4), E l orige n de la civ iliz a ció n m e s oam e ri-
ca na v is to desde Tkhuacán, C u a d er n os d e P reh is toria , n ú m . 16,
in a h , M éx ic o .
M astache, G u a d a lu p e (1996), “E l tejid o en el M éx ico a n tigu o", A rq u e o­
logía M e xica n a , In d u m e n ta r ia P reh is p á n ica , vol. III, núm. 17,

E d itoria l Ra íces , M éx ico.


M ich elet, D o m in iq u e (1995), “L a zon a occid en ta l en el Pos clá s ico",
H is toria a n tigu a de M é xico. E l H oriz on te pos clás ico y algunos as­
pe ctos inte le ctuale s de las cu ltura s m e s oam e ricanas , C oord in a d o
p or L in d a M a n za n illa y L e o n a r d o L ó p e z Lu já n , Porrú a / U N AM /
INAH, M éx ic o .
M organ , L e w is R. (196 4), A n cie n t Society , H a r va r d LJn iversity Pres s,
C a m b rid ge, M ass.
N ogu era , E d u a rd o (1975), L a ce rá m ica arque ológica de M e s oam é rica,
In s titu to d e In ves tig a cio n es A n trop ológ ica s , u n a m , M éx ico.
I’a lerm , Á n g e l (197 4), H is toria de la e tnología: los precurs ores , C en tro
d e In ves tig a cio n e s S u p eriores , IN A H , M éx ico.
______ (1 97 6), H is to ria de la e tn ología : los e v olucionis tas , C en tro d e
In ves tig a cio n e s S u p eriores , IN A H , M éx ico.
P h illip s , P h illip y G or d on R. W illej'- (1 95 4), M e th o d and Th e o ry in
A m e rica n A rcha e olo gy , P h o e n ix B ooks , U n ive r s ity o f C h ica go,
C h ica go.
k ivet, Pa u l (1 9 7 4 ), Los oríge nes del hom b re am e rica no, Fon d o d e C u l­
tu ra E co n ó m ica (C o le c c ió n P op u la r 20), M éx ico.
Kouse, Ir v in g (19 3 9), "P reh is tor y in I-Iaiti. A Stu djr in M eth od ", U n ive r ­
s ity o f Ya le, P u b lica tion in A n th r op olog y, n ú m , 11, N e w H a ven .
S á n ch ez M a r tín ez, F ern a n d o y Jos é Lu is A lva r a d o (1977), "C es tería
p reh is p á n ica ", “C es ter ía ”, A rte s de M é xico, n ú m . 38, M éx ico.
S anders, W iliia m y B a rb a ra P r ice (196 8), M e s oa m é rica, thc E v olu tio n
o f a C iv iliz a tio n , R a n d om H ou s e, N u eva York.
S ch w a rtz, G e o r g T h e o d o r (1 9 7 6 ), A rque ólogos en acción, F on d o d e
C u ltu ra E co n ó m ica (B r e via r io s 262), M éx ico.
S tew a rd , J u liá n H . (194 8), "A F u n tion a l- D evelop m en ta l C la s s ifica tion
of' A m ei'ica n H ig h C u ltu res . A R ea p p r a is a l o f P er u via n A r ch a e
o lo g y, M em o ir s o f th e S o ciety fo r A m e r ic a n A r c h a e o lo g y ”,
A m e rica n A n tiq u ity , vo l. x t ii, n ú m . 4, p a rt. 2, A p r il, M en a s h a ,
W is con s in .
S u á rez D iez, Lou rd es (197 4), Té cnicas pre his pánicas en los ob jetos dt
concha , INAH (C o le c c ió n C ien tífica 14), M éx ico.
______ (1 977 ), Tip ología de los ob jetos p re his p á n icos de concha, INAH
(C o le c c ió n C ien tífica 54), M éx ico.
S u giu ra Ya m a m oto, Yok o (199 6), “T ecn o lo g ía d e lo cotid ia n o", Temas
mes oamericanos , C oord in a d o p or S on ia L om b a rd o y E n riqu e N al-
da, in a h / c n c a , C olección O b ra D ivers a , M éxico, pp. 51-70.
Tb rres M ., Lu is y Fra n cis ca Fra n co (1996), “L a m eta lu rgia tarasca. Pro­
d u cción y uso d e los m eta les en M es o a m ér ica ”, Tim as mes oame
ricanos , C oord in a d o p or S onia L om b a rd o y E n riqu e N a ld a , IN A H /

CNCA, C olección O b ra D ivers a , M éx ico, pp. 71-110.


W h eeler , M o r tim e r (197 2), In trod u cción a la arque ología, F on d o de
C u ltu ra E con óm ica , M éx ico.
ARQUITECTURA Y ARQUEOLOGÍA

G O N ZALO V IL L A C H Á V E Z

C o m p ila c ió n : J U A N R A M Ó N G O N ZÁLE Z

Para h a b la r d e a rq u itectu ra y a r q u eolog ía c o m o tem a com ú n , d eb e­


mos s in ton iza rn os en los q u eh a cer es d e la res ta u ra ción , p or q u e es
a qu í d on d e a m b a s d is cip lin a s tie n en ca m in os s im ila res y se ocu p a n
d e res ca ta r y p o n e r a la lu z su ob jeto d e es tu d io.

LO S PRO C E S O S D E R E S TA U R A C IÓ N

La res ta u ra ción en a rq u itectu ra h as ta h a ce r ela tiva m en te p oco tie m ­


po era c o m o u n a op era ción m en or, u na a cción d ig a m os d e zu rcid o;
es a p en a s en el s ig lo XÍX q u e s e le da otro ra n go, d on d e se res ca ta d e
u na a ctivid a d m e n o r d e a r q u itectos "r em en d o n es ” y d e m a es tros m a ­
yores con cier tos con o cim ien tos y se le eleva a u n a ca tegoría p r eten ­
d id a m en te cien tífica , a u n qu e el térm in o d e cien tífico, ha s id o m u ch a s
veces m a l in terp reta d o.
Es p u es en el s iglo p a s a d o, a p a rtir d e los m a n ten im ien to s r ea ­
liza d os p o r P r o s p er M ér im ée , a r q u itecto fr a n cés d e a llá d e L ou vre,
en París, q u e s e em p ieza a te o r iza r s ob re ciertos p roces os qu e se v ie ­
n en d a n d o d es d e s iem p re; d ig o es to p orq u e la res ta u ra ción com o tal
tien e la m is m a ed a d qu e la ed ifica ción , p u es en la m ed id a en q u e u n
ob jeto e d ific a d o en tra en p rob lem a s , en es e m is m o m o m e n to es tá
ya r e q u ir ie n d o d e la b ores d e res ta u ra ción . E s te tip o d e a ccion es
co m p r en d en in clu s o d es d e los m a n ten im ien to s cotid ia n os h a s ta el
re for za m ien to d e a lgu n os a s p ectos m a yores . E stos cu id a d os m ín im o s
in icia n d es d e el u so d el tr a p ea d o r com o u n p roces o de res ta u ra ción ,
.u nido es a n o r m a l y cotid ia n a a d m in is tra ción d e a ten ción la q u e le
-..iraatiza u n a p er m a n en cia m á s la rga , pu es en m i p oca exp erien cia ,
lie vis to q u e lo p e o r q u e se le p u ed e h a cer a u n in m u eb le, h a b la n d o
d e res ta u ra ción in m ob ilia ria , p o r q u e es d el in ter és d e la a u d ien cia ,
n i los a b a n d on os y la s in ju ria s su m a da s, qu e se vu e lve n leta les y
m ortífera s p a ra tod o lo ed ifica d o. E n ton ces reca p itu la n d o, la restau -
■ n .ión se h a h ec h o d es d e s iem p r e y tod a la vid a , p er o rep ito, es a p a r­
ió d el s iglo X IX q u e se em p ieza a teoriza r s ob re el particu lar, ju n ta n d o
tod o el c o n o c im ie n to en la m a teria , ech a n d o m a n o d e tratadistas, in-
i lu so tem p r a n os o d el R en a cim ien to, d e m a n era q u e se p u d iera c o d i­
fica r u n p oco es tos con ocim ien tos , vers a r u n a s erie d e h ip ótes is s ob re
los p rob lem a s d e la res ta u ra ción .
C a si a la p a r s u rge en In g la te r r a u n a res p u es ta en el s en tid o
11p u es to y s e e m p ie za n a p o la r iza r los á n im os y s u rg en es cu ela s con
filos ofía s m u jr p a rticu la res s ob re la in ten ción y el a lca n ce d e u n p ro-
i es o d e es ta n a tu ra leza .
Tb d os es tos p a la d in es teó r icos d e cóm o in te r ve n ir u n ed ificio, se
s igu en p ele a n d o d u ra n te el res to d e la s egu n d a m ita d d el s iglo x ix y
no es s in o h a s ta el b oom d e la s com u n ica cion es q u e se nos con s ien te
h ab larn os , r eu n id os y com u n ica d os , cu a n d o se p rod u cen tod os estos
d ocu m en tos d e lo s q u e tod os ten d r á n n oticia : m e r e fie r o a la s cartas
con r e co m e n d a cio n e s y com p r o m is o s de los es ta d os s ign a ta rios a va ­
lados con la in te r ven c ió n d e la U N E S C O . Éstas s on p rod u cto d e u n a
s erie d e r e u n io n es a la s qu e m u ch os les d a b a n u n va lo r trá gico y p or
con s ecu en cia , rep r od u cía n d ocu m en tos con u n a cierta ob lig a ción m o ­
n i d e a ten d er lo s a l regres o a su s p a ís es d e orig en . N a d a m á s com o
a n écd ota les d ir é qu e en V en ecia cu a n d o se r e u n ier o n a es tip u la r la
en trega d e u n in ven ta r io co m p le to d el p a tr im on io ed ifica d o, el c o m ­
p rom is o con tr a id o era ten er lo en d os años, y hasta h o y h a n p as a do
cerca d e 40 y to d a vía n o lo h a n p od id o com p leta r, a es e n ive l s e m a ­
n eja n o p e r a tiva m e n te estas cos as .
Se llega , efectiva m en te, a u n a s erie d e r eco m en d a cio n es en tu ­
siastas, m u y lin d a s , im p eca b les , p er o d e d ifícil a p lica ción en la r ea li­
dad. Au n con es ta s vicis itu d es , es to es lo q u e h a ven id o a con fo r m a r
el a ctu al p r o yec to d e la res ta u ra ción en la a rq u itectu ra , ya q u e es sa­
no te n e r u n m a r co d e r e fe r e n cia , p u es y o ta m b ién a p a rtir d e m i
ex p er ien cia p ers on a l y otras q u e m e h a s ido p os ib le con ocer d e cerca ,
con s id ero q u e s i b ie n h a y u n os p recep tos así gru es os y m u y cla ros
en lo g en er a l, los ca s os e s p ecífico s s on esos, y n o h a y en fer m ed a d si
n o q u e h a y u n en ferm o, p or con s ecu en cia — m e gu s ta h a cer la c o m ­
p a ra ción d e estos asu ntos, o ejem p lifica r los , con los qu e s u ced e en la
g e r o n to lo g ía — , p orq u e d e fin itiva m e n te d ia r io q u e va m os a a ctu a r
en a lgu n a res ta u ra ción te n em o s qu e ocu p a rn os d e u n org a n is m o ya
exis ten te, es d ecir: los q u e tra b a ja n en el á rea d e la com p o s ició n a r­
q u itectón ica y d e la ed ifica ción , p a rten r eg u la r m en te d e u n a s itu a ción
a la q u e h a y q u e tra n s form a r, a cota r y d a r res p u es ta s ob re u n d eter ­
m in a d o p rob lem a . E n n u es tro caso, el e lem e n to ya está en tres d im en ­
s ion es y ten em os q u e in te r ve n ir s ob re él, s ien d o ésta u n a .p rem is a
d ifer en te. R eg u la rm en te s e tra ta d e u n o r g a n is m o cjue tien e a lgu n a
ed a d y lo s h a y de todas. Si n os p on em o s a res ta u ra r p or e je m p lo en
S u m eria , a n d a rem os h a b la n d o d e 30 o 40 s iglos d e eda d, p er o p u ed e
u n o in ter ven ir . P or ejem p lo , p o r otra p a rte, h o y h em os es ta d o en la
ca lza d a G a lvá n , en C olim a , d on d e con s tr u ccion es d e á rea res id en cia l
"catrin a", h a n pasado a s er oficin a s , b a n cos , oficin a s gu b ern a m en ta les ,
m u eb ler ía s o res ta u ra n tes , d on d e c o n s e c u e n te m e n te lo ed ifica d o
ha ten id o q u e s u frir u na s er ie d e in te r ven c io n e s d e ca rá cter n o res ­
ta u ra tivo, s in o de a d a p ta ción a otra s fu n cion es p a ra las cu a les n o es tu ­
vier o n p la n ea d a s .
E n n u es tr o ob jeto d e es tu d io, qu e es e l ed ificio , d eb em os con ­
s id er a r q u e tien e p or lo m e n o s u n a ed a d , y m ien tr a s m á s ed a d m a ­
y o r s erá la fatiga. E se p r o b lem a ya d en tr o d e sí, d e s er r eg u la r m en te
en fer m o , p or cu enta d e u n a s er ie d e les ion es a cu m u la d a s d eb id o a in ­
te r ve n c io n e s d eficien tes , a l m a l u so, a lo s a g en tes n a tu ra les , zo o ló ­
gicos , in clu s o veg eta les o s is m os , etc. (p a ra es to h a y u n ca tá logo in fi­
n ito d e a gres ion es q u e s u fre lo ed ifica d o ). Tb d as en a lgu n a m ed id a
d eja n su tra za en lo con s tru id o, en ton ces te n em o s qu e p a rtir d e qu e
es ta m os tra ta n d o a u n e n fe r m o d e ed a d a va n za d a , s ien d o p r ecis a ­
m e n te a q u í d on d e cr eo q u e la com p a r a ció n con la g e r o n to lo g ía le
v ie n e c o m o a n illo a l d ed o, p or q u e se tra ta en p r in cip io d e d a r le al
e n fe r m o la p os ib ilid a d d e a la rg a r su vid a , y p a ra e llo u n o d e los p r i­
m er o s r ecu rs os es a ctu a r s ob re su es tru ctu ra es tética . M e e x p lico: a
los res ta u ra d ores r e g u la r m e n te n os lla m a n y n os d icen q u e h a y qu e
a ctu a r s ob re es te viejo tem p lo, p a la cio, a cu ed u cto, etcétera , q u e a h ora
d es tin a r em o s a "x ” fu n ción , r e g u la r m e n te d is tin to, y a q u e es p oco
com ú n q u e se le dé el reh u s ó a la voca ción in icia l. G en era lm en te y co­
m o u n a tota l fa lla d e fa n ta s ía , lo p r im e r o q u e s e les ocu r r e es h a c er
b ib lioteca s y M u s eos d e los viejo s ed ificios , d on d e n o s iem p re se adap-
i ,i a la es tru ctu ra es p a cia l r eq u er id a y a la s fu n cion es a las qu e o r ig i­
n a lm en te es tu vo d es tin a d o.
E n ton ces h a b rá qu e h a c e r u n a s erie d e tr a n s form a cion es , p er o
p r e vio a és tas , h a y q u e d a rle a es e "e n fe r m o a va n za d o y m a y o r d e
ed a d ” c o m o y a d ijim os , u n a s er ie d e tr a ta m ien tos con s olid a tor ios
d e ca r á cter es tá tico.
E l p r im e r con cep to qu e n os gu ía es g a ra n tiza r a lo ed ifica d o, tal
com o n os lo d a m os a n os otros , cierto d ecoro es tético, p or q u e r eg u ­
la r m en te tod a s esa s a g res ion es s u frida s p or los gra n d es p er io d o s de
a b a n d on o, le s a ca rrea n da ñ os, en oca s ion es cu a n tios os , si n o es q u e
cola p s os en ter o s en u na d e su s p a rtes o en la tota lid a d d e ellas.
N os a b oca m os r eg u la r m en te a ga ra n tiza r, n o m ed ia n te m u leta s
s in o con rees tr u ctu r a cion es in telig en tes y p la n ea d a s qu e le es tip u len
al e d ific io u n a p os ib ilid a d d ig n a d e s egu ir vivie n d o . L u eg o ven d r á el
s egu n d o pa s o, p reg u n ta m os : ¿Q u é va m os ha h a cer con es te ed ificio ?
D eb em os con s id er a r qu e lo p od ría m os ir rea n im a n d o. E n lo p a rticu ­
la r m e gu s ta m u ch o la p a la b ra rea n im a r p or q u e se r efier e a d a rle al
e d ificio u n a lm a qu e e vid e n te m e n te p erd ió.
L os p r o b lem a s a qu e n os en fr en ta m os s e g en er a n d es d e los tér­
m in os d e o r ig en , o s ea qu e s i es ta m os res ta u ra n d o u n tem p lo p ara
qu e s iga s ien d o u n tem p lo, tod o m a rch a b ien , p er o si n os en co n tr a ­
m os a n te el ca s o d e u n e d ificio qu e ten d rá u n a n u eva fu n ción d is ím ­
b ola a la q u e tu vo, q u e es lo m á s frecu en te, "otro g a llo n os ca n ta ", y
a qu í es d on d e vie n e n tod os los d es ca la b ros : ten er qu e d a r a u n a in s ­
ta la ción q u e ya exis te y q u e es ta m os ob liga d os a respetar, u n a n u eva
ra zón d e ser, u n a n u eva vid a ; g a ra n tizá n d ole p len itu d a p a rtir d e la s
m is m a s tra n s form a cion es d e la estru ctu ra origin a l; a ten d ien d o a tod o
el cú m u lo d e receta s d e qu e n os h a b lan las cartas d e Aten a s , d e N u e ­
va D h eli, d e M a ch u Pichu , d e C hu ru b u s co, etc., p u es al res p ecto se h a n
p rod u cid o in fin id a d d e ca rta s con r eco m en d a cio n es p ara la p r o tec­
ción p a tr im o n ia l d e los in m u eb les , in clu s o h asta p ara el caso d e a lgú n
con flicto a rm a d o.
U n a v e z a ten d id a s estas r eco m en d a cio n es y en con tra d a u n a ra­
zón vá lid a p a ra lo s e d ific io s d e s e g u ir vivie n d o , vie n e la n e c e s id a d

d e recrea r, aña dir, s u p rim ir o a m p lia r u n a es tru ctu ra qu e n o es n u es ­


tra y qu e d eb em os res p eta r en su in tegrid a d , p er o s iem p re a p a rtir d e
esas r e co m e n d a cio n e s qu e tod o el m u n d o ha a cep ta d o y qu e n a d ie

~ Í5 T
■ C on s tru id o a fin a les d el s iglo XVI, Res ­
ta u ra d o p o r e l a r q u itecto G on za lo V i­
lla C h ávez. (1990- 1991). H o y B ib liote­
ca Ib er o a m e r ica n a "O cta vio P a z”, en
G u a d a la ja ra , J a lis co.
,i p od id o d is cu tir. M e r e fie r o a q u e la s m is m a s ca rta s h a b la n m u y
■ loü u cm tem en te d el n u lo d e r e c h o qu e te n e m o s d e tr a n s form a r u n a
< s i ru ctu ra d e c o m o n os la en con tra m os . S e a u toriza con el ob jeto d e
u .in tiza r s iem p r e u n a vid a m á s ú til y p len a a l e d ificio qu e está a lte-
i alo o q u e es tá d a ñ a d o, m o d ific a r u n m ín im o d e su estru ctu ra origi-
iial qu e n o lle g a a l 25% y c ier to s retiros , en cu a n to q u e con s titu ya n
r'.l es ion es fís ica s evid en tes s ob re la es tru ctu ra origin a l, p ero n o au to-
i iza retir a r a "p r io r i" tod o lo q u e h a id o s u m á n d os e. Para a cla ra r es te
pu nto s ie m p r e reg res o al e jem p lo d e C h olu la . Si q u is iéra m os en C h o-
lu la lle g a r al n ú c le o o r ig in a r io , te n d r ía m o s q u e ir s eg u r a m en te a
un a m o n to n a m ie n to d e p ied ra s , p er o s a b em os q u e h a y u n a s er ie
d e s u p eres tru ctu ra s q u e se h a n id o en g r os a n d o a l p a s o d e los s iglos .
I n ton ces , p a ra b u s ca r a q u el n ú cleo origin a l, ten d r ía m os qu e d es tru ir
u na s er ie d e in s ta la cion es y a c o lo n ia le s q u e s e en cu en tr a n a rrib a ,
lu ego ir d es p o já n d o n o s o d es h a cién d o n o s d e la s s u ces iva s eta p a s
' (in s tru ctiva s h a s ta lle g a r a a lg ú n n ú cleo. E so n o ten d ría n in gú n s en -
i id o y lo m is m o p o d e m o s d e c ir d e los ed ificio s q u e n o s ea n d el á rea
m es o a m er ica n a , q u e r e g u la r m e n te — p u es n u n ca h a n s id o p r o d u c­
to d e u n a s ola c o la d a — u n e d ific io q u e tie n e 100 a ñ os p or lo m en os ,
es ca s i s eg u ro, h a ten id o d os o tres in te r ve n c io n e s a u n q u e s ea n
m ín im a s , in c lu s iv e a n ive l d e p in tu ra , p er o ya s e p in tó y fr e c u e n ­
tem en te c o m o n o estab a o r ig in a lm en te. E n con tra m os p u es q u e d o n ­
d e exis tía u n a ven ta n a se h izo u n r eclin a to r io , s e ca m b ió d e m o b i­
lia rio, s e c o m u n ic ó d os cu a rtos , s e ta p ó p u erta s o va n os , s e d ivid ió
p atios, en fin , u n a s er ie d e a lter a c io n e s d e lo q u e o r ig in a lm en te era
el e d ificio .
P or es a r a zó n h e con s id era d o en va ria s oca s ion es qu e la a r q u eo­
logía tien e q u e lleg a r al m o m en to en qu e in teg re y con s olid e lo qu e ha
d es cu b ier to y lo q u e q u ier e p o n e r a la lu z; h e a h í el p r o b lem a d e la
a r q u eología , q u e a m í en p a rticu la r m e p reocu p a m u ch o y se los d i­
go a los a r q u eólog os . R eg u la r m en te n o h a y u n a voca ció n es p ecífica ,
s ólo el c o n o c im ie n to cien tífico d e a q u ella ed ifica ció n y d e lo q u e n os
dice, a d em á s d e la p os ib ilid a d d e recrea rla p ara la con tem p la ción , p ara
la h is toria , p a ra el tu ris m o, es d ecir, qu e es m u y tra b a jos o p en s a r en
res titu ir 3' res ta u ra r la fu n ció n q u e u n a v e z tu vo el Tem p lo M ayor,
p orqu e te n d r ía m o s qu e r eg res a r tal v e z a la s gu erra s florid a s , p a ra
h a cer ritos d e s a n gre s ob re u n a p la ta form a s u p er ior y en ton ces las
in s ta la cion es d eb er ía n d e te n e r es e cará cter.
* Im p ren ta , con s tru id o en el s iglo x vm . R es ta u ra d o p o r el a r q u itecto G on za lo V illa C liá ve z (1993- 1994),
A ctu a lm en te M u s e o d el P eriod is m o, C en tr o H is tórico, G u a d a la ja ra , Ja lis co.
U n p rob lem a qu e d is cu tim os a lgu n a ve z la d octora B ea triz B ra n iff
su s ervid or, es q u e,en r ea lid a d lo s p rogra m a s d e es tu d ios d e la s es ­
liólas q u e p rep a ra n es p ecia lis ta s en a r q u eolog ía en M éx ico n o con -
icin p la n es tos a s p ectos ; p er o c o m o s om os cris tia n os y s om os m ex i-
in os p u es le en tra m os a tod o. S eg u ra m en te — y o m e im a g in o — qu e
i n u n m o m e n to d a d o u s ted es fr e n te a u n ep is od io q u e está p r es en te
aqu í, en n u es tra r eg ió n c e O ccid en te, s ien ten la n eces id a d d e p or lo
i líen os con s olid a r lo; en ton ces , en es os tér m in o s y o sí a p oya ría la m o-
ión d e q u e se in corp ora ra a lg ú n cu rs o d e c óm o in terp reta r esa s tec­
n ología s y con s olid a r estos h a lla zgos .
P orqu e tod os h a b rá n vis to in terven cion es d e ca rá cter res ta u ra tivo
i•n a lgu n a s es tru ctu ra s p reh is p á n ica s , la s cu a les p a ra tod o el res to d e
los coleg a s h a n s id o con s id era d a s exces iva s , p u es exis te la in ten ció n
\ la p r o vo c a c ió n o la s ga n a s d e h a cer d e a h í u n s et cin em a tog rá fico,
i on u n a s u p erp rod u cción p a ra res titu ir u n a s er ie d e fu erza s in ex p li­
ca b les a p a r tir d e d atos m u ch a s veces in cier tos o p oco verifica b les .
El p r o b le m a d e la res ta u ra ción en a r q u eo lo g ía y s ob re tod o en
a r q u eolog ía m es o a m er ica n a tie n e esta otra ver tien te, la - ex ig en cia d e
ver ifica r h is tó r ica m en te el o los d atos qu e en con tra m os p ara res p e-
i,iríos y a r r eg la r lo s d e tal s u erte q u e n o con tin ú e su p roces o d e d eg r a ­
d a ción , q u e p o r lo m en os s e d eten g a h a s ta ahí. S in m u ch a fortu n a
s u ced e fr e c u e n te m e n te qu e la res p u es ta a la p regu n ta : ¿Para q u é va ­
mos a res ca ta r u n a es tru ctu ra p reh is p á n ica ?; v ie n e “etiqu eta d a " d es ­
d e m u y a rrib a , d on d e d eter m in a n n o sé b a jo qu é p a rá m etros lo q u e
va m os a h a cer. D ecid en m eg a p r o yecto s en los qu e se con s id era la
con s tr u cció n d e u n im p o r ta n te cor r ed o r d e zon a , u n circu ito tu r ís ­
tico o q u é s e yo. Es p or esta r a zó n q u e n os p r eocu p a qu e estas d ec i­
s ion es s ob re el u so y fu n ción d e es tos h a lla zgos a r q u eológ icos ten ga n
esa ca ra cterís tica : s er d ecid id a s d es d e a rrib a . R ecu erd o m u y con cre-
ta m en te E l Tá jín , al q u e u n d ía fu i, es d ecir, h e id o en dos oca s ion es ,
la p r im e r a v e z h a ce m u ch os a ñ os y lu eg o v o lv í y s or p ren d id o m e e n ­
con tré u n a cos a llen a d e ca lles y d e es tru ctu ra s q u e m u ch o m e tem o
es tá n r e a lm e n te ela b ora d a s o in ven ta d a s a p a rtir d e d atos m u y in ­
ciertos o m ín im os , d éb iles c o m o p a ra in ten ta r a p a rtir d e ellos res ti­
tu ir tod a u n a s itu a ción y d a r le u n a for m a q u e s u p u es ta m en te tu vo en
su es p len d or. C on s id ero q u e en estos tér m in o s la a rq u eolog ía m e x i­
ca n a y los res ta u ra d ores d e la s es tru ctu ra s m es oa m er ica n a s s on reos
d e a b u s os, a lg u n o s d e ello s m a yo r es , p or q u e ta les p ed id os o el a fá n
d e q u e tien e qu e es ta r a q u ello m u y b o n ito pa ra la in a u gu ra ción , el
ca tá logo, la llega d a d el p o lítico en tu rn o, p a ra la vis ita p res id en cia l y
tod o es e tip o de cos a s q u e n os h a n lle va d o a recr ea r a lg o qu e resu lta
in cierto.
Es con ocid o el lib r o d e d on Ig n a cio M a rq u in a en d on d e h a ce
u na s er ie d e p rop u es ta s h ip otética s s ob re la m a n era d e cóm o res ta u ­
rar, en él s e da tes tim o n io d e u nas m o n o g r a fía s m u y ilu s tra d as , m u y
linda s, exis te, p ero d e es o a a ctu a rla s y h a cer la s con s olid a cion es con
"a rga m a s a s ", no con m a s a s q u e d e fin itiva m e n te n o ex is tier on en el
m o m e n to p reh is p á n ico, lo con s id ero u n a a g res ión al d ato; a es e dato
h is tór ico qu e es el q u e te n em o s co m o p r im er a ob lig a ción d e salvar,
d e p o n e r a la lu z y s a ca rle tod a la in fo r m a c ió n qu e n os p u ed a b r in ­
dar. Ya u n a vez s a lva d a y con s olid a d a es ta in for m a ción , p od ría m os
h a s ta p en s a r en r evis a r s olu cion es a n teriores .
Pa ra com en ta r el s ig u ien te ca so la h is toria n os p u ed e ilu s tra r:
u n im p orta n te res ta u ra d or en In g la ter r a m a n eja b a es tos a s u n tos d e
la s ig u ien te m a n era : cu a n d o s e le en ca rga b a u n a res ta u ra ción y en ­
con tra b a u n a ca ted ra l en ru ina s, él d ecía : "h a y qu e d eja rla m orir ", qu e
m u er a d ig n a m en te, n o le a n d en p o n ie n d o m u leta s , m e jo r le a r re­
g la m o s u n os ja rd in citos , u n p a s eo y la p o n e m o s a h í p a ra la co n tem ­
p la ción , n o in ten ta r r eh a cer la ca ted ra l a p a r tir d e d os cim ien tos qu e
se en con tra ron p or ahí, a u n q u e es fa ctib le. L a otra ver tien te, in a d e­
cu a d a p o r cierto, s ería q u e a lg u ien con u n p oco d e im a g in a ción d ije­
se: va m o s a recon s tru irla y en el ca m in o h a s ta lleg a n a d ecir : a estos
con s tru ctores se les o lvid a r o n a lgu n os elem en to s , les h izo fa lta u na
cú s p id e, u n rem a te, a cen tu a r la b ase, u n a volu ta , u na ven ta n a , y en ­
ton ces tr a n q u ila m en te s e r e in ve n ta tod a u n a es tru ctu ra g ó tic a y se
con s tru ye com o u n a p os ib ilid a d d e q u e así h u b iera sido, n a d a má s qu e
e l tiem p o , la u su ra y tod o lo d em á s , la d egra d a ron .
É sta es la gra n p r eo cu p a ció n q u e y o q u ier o d eja rles a u s tedes ,
la n za r u n a d is cu s ión así, m u y a b ierta , s ob re el p a rticu la r, p u es to qu e
n os otros ten em os la o b lig a ció n d e g a ra n tiza r en tod a s la s es tru ctu ra s
p r eh is p á n ica s los m e jo r e s n ive le s d e c o n s er va ció n , ya q u e en m u ­
ch a s oca s io n es el d es ier to , la s elva , la n a tu r a leza m is m a h a ten id o
m e jo r es h ech u ra s qu e n os otros , p a ra con s er va r es e tip o d e es tru ctu ­
ras. E n a lg u n a oca s ión y o le d ecía a la d octora B r a n iff en r ela ción con
P a q u im é: p r efer ib le — a n te esta s itu a ción , s i n o s om os ca p a ces d e ga ­
r a n tiza rle u na s a d ecu a d a s co n d icio n e s — , d eja r lo cu b ierto d e a ren a , a
lo q u e ella n o es tu vo m u y d e a cu erd o, p er o la a ren a n os p er m itió co­
n o c e r y a h ora n o sé s i el v ie n to p erm ita q u e n u es tros n ietos lo con oz-
' an, p or q u e m u ch a s d e esa s es tru ctu ra s exp u es ta s a u na s itu a ción en
l.i q u e s on a gred id a s p or u n a s er ie d e a g en tes a tm os féricos o d e otra s
p roced en cia s , s e c o n vier te n m u ch a s veces en a lg o d elezn a b le, en to n ­
c e s q u é le va m o s a hacer, q u é cu en ta s ten d r em o s qu e dar.
H a ce a lg u n os a ñ os ex is tió la in icia tiva d e u n p r oyecto lla m a d o
\ l ’.d a p a ra res ca ta r a lgo a s í co m o cerca d e 6 000 s itios a r q u eológ icos
en M éx ico , cr eo qu e fu e e n la d éca d a d e 1940 o 1950. A l res p ecto, el
■’.ob iern o m e x ica n o d es p u és d e u n a n á lis is m á s o m en os a con cien -
i ia tom ó la s ig u ien te d eter m in a ció n y d ijo: en lu g a r d e in ve r tir u n a
ca n tid a d ta n im p orta n te en m illo n es d e p es os, m ejo r se los d eja m os
a m p a ra d os a la s elva y al d es ier to, al ca b o m á s o m en os a h í la lleva n ,
y nos es p er a m o s a ten er otra s con d icion es , p or q u e si a b rim os u n si-
i ¡o a r q u eológ ico, ten em os q u e p on er cu a n d o m en os u n vig ila n te y u n
s u p len te p a ra el d om in g o, s i a es to le s u m a m os la d ep red a ción h u ­
m a n a y a tod o lo qu e es ta m os ex p on ien d o a estas es tru ctu ra s y su
i:osto d e m a n ten im ien to , p u es m e jo r la s d eja m os así. E n es os té r m i­
nos la s in te r v e n c io n e s e n los m o n u m e n to s in m o b ilia r io s p r eh is p á ­
n icos d eb en d e s er vista s c o n la m a yo r res erva .
N o es ta ría p a ra na d a d e a cu erd o y qu is iera qu e esto se d is cu tiera ,
s ob re es e tip o d e res ta u ra cion es com p lem en ta ria s , en d on d e a p a rtir
d e u n a s e r ie d e cód ices y d e otros a p oyos m en or es d eterm in a n n o sé
b a jo q u é p a rá m etros u n a s erie d e in ter ven cion es a los s itios p reh is p á ­
nicos, p u es to q u e es con ocid o q u e la a r q u eolog ía m exica n a n o cu en ­
ta con fu en tes d ocu m en ta d a s , exp lícita s , y en con s ecu en cia tien e qu e
es tar in ter p r eta n d o y h a cien d o h ip ótes is d e tra b a jo qu e p u ed en o n o
s er ver ifica b les .
P or q u e en la res ta u ra ción qu e p od em os lla m a r d e tip o h is tórico
se en cu en tr a u n o r ea lm en te otra s itu a ción , h a s ta p la n os, in clu s o en
u na o ca s ió n m e en con tr é u n a “lis ta d e r a ya ” en la m a d a , d e u na es ­
tru ctu ra g ó tica qu e se h izo p o r a llá cerca d el M ed iter r á n eo ; y en ve r ­
dad exis te in fo r m a c ió n tes tim o n ia l m u y con fia b le, com o cartas, d ib u ­
jos, es tu d ios d e facha da s, u n a s erie d e elem e n to s qu e n os lleva r ía n
con p a s os m á s s egu ros a d ecir : b u en o, es ta ed ifica ció n es tu vo así y
p od ré y o r eg r es a r la a es e n ive l, p ero d eb e q u ed a r m u y cla ro q u e n o
es és e el o b je tivo d e la r es ta u r a ción y es to lo con s ig n a tod a la lite ­
ra tu ra q u e s e h a p r od u cid o e n es tos en tr a n tes m ile n io s en d on d e se
FKÍLi r a 5. E d ificio p re h is p á n ico de cla ra i n fl u en ci a i r n i i l i n a ca n a
e n Tin g a m b a to , M ich o u cá n
FIG U RA 7. Edificio prehi spáni co monum ental de. f orm a circular,
Tbuchitlán, Jalisco
d ice: n o s e trata d e ca n jea r n i d e en g a ñ a r a n u es tros s u ces ores , se
i i . i la d e d eja r les en u n os té r m in o s m u y ra zon a b les lo qu e n os otros
■ mcon tra m os y es ta m os ob lig a d os a respetar, p a ra qu e ellos ta l ve z
i mi m ejo r es h erra m ien ta s , a lg ú n día, lo lle v e n a otros n iveles d e con -
s erva ción y m a n ten im ien to .

L A RE S TAU RAC IÓ N A R Q U E O L Ó G IC A
Y L A RE S TAU RAC IÓ N H IS TÓ R IC A

P a re ce s e r q u e la n a tu ra le z a ( e l d e s ie rto, la s e lv a y la m o n ­
taría) ha te n id o m e jore s he chu ra s qu e nosotros e n la con s e r­
v a ció n d e los in m u e b le s p re h is p á n ico s ...

A h ora h a b la r e m o s s ob re cier to s m itos q u e u s a m os r e g u la r m en te en


es te o fic io d e resta u ra r. Para fin e s d e c o m p r e n s ió n lla m a r é res ta u ­
ra ción h is tó r ica a tod o lo q u e el In s titu to N a cion a l d e A n tr o p o lo g ía e
I lis toria h a d en o m in a d o así, q u e le lla m a h is tórico a lo qu e s u ced e a
p a rtir d el con ta cto en tre la s cu ltu ra s h is p á n ica y m es oa m er ica n a , y
a r q u eológ ico a lo q u e a con tece a n tes d el m is m o. D es con ozco b a jo qu é
cr iter io s s e d e fin ió esto, p er o a s í es y n os s ir ve p r o fe s io n a lm e n te d e
u na m a n er a p r á ctica p ara h a c e r ta m b ién n os otr os es ta s ep a ra ción .
N eces ita m os es ta b lecer la s d ifer en cia s d e u n a res ta u ra ción qu e
p od em os lla m a r h is tórica , q u e tie n e u n a s ca ra cterís tica s m u y p a r­
ticu la res y la res ta u ra ción a r q u eo ló g ica qu e tie n e p or s u p u es to otra s.
R eg u la r m en te lo s qu e h em o s tra b a ja d o e n la res ta u ra ció n d e tip o
h is tórico, lo p r im e r o qu e h a c e m o s fr en te a u n tem a , p rob lem a o e n ­
ca rgo, es r ea liza r u n a s erie d e a ccion es en ca m in a d a s al con ocim ien to
fís ico d el o b je to y d e su en to r n o . Pa ra ello, les r e c o m ie n d o n u m e ­
rosas vis ita s , p e r o y a con u n a d ed ica to r ia p recis a , es ta r h a cien d o r e ­
co n o c im ien to s , e va lu a cio n es y la s n ota s c o r r es p o n d ien tes a tod a la
e x p e r ie n c ia q u e s e p u ed a r e c o le c ta r en es a fa s e d e p r im e r con ta cto
con u n in m u eb le, q u e p r eten d id a m en te d eb er em o s restau rar. P os te­
r io r m en te p r o ce d e m o s a lo q u e se lla m a u n a s erie d e "leva n ta m ien ­
tos ”, a lg u n o s d e n a tu ra leza to p o g r á fica , p u es tie n e n qu e es ta r m u y
a ju s tad os a la rea lid a d , d on d e n o p od em o s p ed ir les qu e s ea n ca p a ces
d e p r a ctica r la top o g r a fía y su g r a fica ció n ; p er o la g r a fica ció n d e la
in te r p r eta c ió n d e es a in fo r m a c ió n sí, p u es es m u y im p o r ta n te y n o
m e ca n s a ré d e d ecirles q u e m ien tra s m e jo r con o zca m os el elem e n to
fís ico, es ta rem os en m e jo r p os ición p a ra el a s a lto d efin itivo . Ta m b ién
d en tr o d e estos le va n ta m ie n to s y d e m a n e r a p r io r ita r ia s erá n ecc
s a rio u n o d e tip o h is tó r ico , d en tr o d el ru b ro d e la res ta u ra ción h is
tórica , p u es a u n qu e es to n o s ea ta n fr e c u e n te en n u es tro m ed io , es
p os ib le en con tr a r in fo r m a c ió n qu e n os s irva d e a p o yo p a ra u n co
n o c im ie n to tota l d el e d ific io o d el e le m e n to q u e va m os a res ta u ra r
y su s circu n s ta n cia s .
L a b ú s qu ed a d e u n a r ch ivo, d e fu en tes d e in form a ción , la con
su lta, los in form a n tes d irectos y tod os es os elem en to s q u e la a rq u eo
logia m a n eja tan a tin a d a m en te, en la res ta u ra ción a r q u eoló gica , son
el p a s o q u e r eg u la r m en te tie n e u n o q u e dar: ex p lo ra r tod a la in for
m a ció n com p a ra tiva d e a lg ú n e lem e n to q u e h a ya s id o tra b a ja d o, p or
e jem p lo : m e im a g in o q u e los a r q u eólog os fr en te a La C a m p a n a , u na
v e z vis ta s cierta s ca r a cter ís tica s fís ica s , s e d a ría n a la ta rea d e b u s ­
ca r a lg u n os p a ren tes cos p r ó x im os o rem otos , tod o ello a la lu z d e lo
qu e se c o n o c e s ob re el á rea o e l ca m p o d e tra b ajo, p or q u e n o es p os i­
b le en co n tr a r u n a r ch ivo en d on d e se h a b le d el p er io d o en q u e se
e d ificó La C a m p a n a , en to n ces tod o es o se tien e qu e s u p lir con u nas
tem p ora d a s a gob ia n tes e in cierta s , d e calas, exp lora cion es , eva lu a cio­
nes, es tra tigra fía s , r eco r r id o s d e s u p erficie, r ecoleccion es , com p a ra ­
cion es d e ties tos y otros e lem en to s . E s to es vita l, es ca p ita l p a ra los
p r o b lem a s d e res ta u ra ción , u n c o n o c im ie n to m u y ju s to, p recis o, de
tod a s la s vicis itu d es d e es e in m u e b le q u e n os es ta m os en co n tr a n ­
d o, q u e es tá e n fe r m o y h a y q u e rea n im a r. E n ton ces , p a ra tcd o ello,
cr eo q u e q u ed a rá m á s cla r o el h ec h o d e q u e m ien tr a s m e jo r los
con o zca m os , m e jo r h a b ilita d os es ta rem os p a ra in te r v e n ir cor r ecta ­
m en te. O tra s form a s d e le va n ta m ie n to p u e d e n s er fo to g r á fic o y grá ­
fico, d o n d e si h a y u n b u en a r ch ivo — c o m p u es to d e vis ita s al s itio,
r e c o le c c ió n de tes tim on ios , in fo r m a c ió n d e lib ros, s u p os icion es e
in te r p r eta c io n e s s ob re la s in s ta la cio n es — , y es ta rem os r eco n s tr u ­
ye n d o es a s vicis itu d es con otra s h er ra m ien ta s .
E n el caso d e la r es ta u ra ción h is tórica es fa ctib le qu e n os en co n ­
trem os tod a u na s erie d e d ocu m en tos , a u n qu e cada día es m a s d ifícil,
p orq u e com o u s tedes s ab en , en M éx ico h em os p erd id o m u ch os a rch i­
vos, p ers on a lm en te lleg u é a ver s a qu eos s in m is ericord ia ; a rch ivos qu e
en su m o m en to n o se les d io el va lo r q u e te n ía n y fu eron qu em a d os ;
otros term in a ron en e n vo lto r io s d e ca r n icer ía s o tien da s, en fin .
"t-J

/ pj

13.4 r
M

• h z f^

l .os le va n ta m ie n to s s e c o n vier te n e n p a rte im p orta n te d e la r eco n s tr u cció n h is tórica d e n u es tro


ob jeto d e es tu d io.
t e )

" E stos le va n ta m ie n to s son ilu s tr a tivos y n os aju ician a in te r p r eta r m e jo r n u es tro o b jeto d o es tu d io.

F ig u r a 1 0 . L e v a n ta m ie n to fo to g rá fic o * *

' “ S on d e g ra n u tilid a d con s id e r a n d o s iem p r e q u e u n a im a g e n n os d ice m á s q u e a lg u n a s


p a la b ra s .
Por es o cu a n d o se b u s ca in form a ción , p or ejem p lo s ob re San
fr a n cis co, u n o se d irige al a r ch ivo d el ob is p a d o d e la p a rroq u ia m á s
cerca n a ; se con s u lta con la s fu en tes viva s q u e tod a vía es tá n p o r ahí,
y se c o m p le ta n la s d em á s d iligen cia s , p u es d eb em os s er ca p a ces d e
in terp reta r en tod o es e p r o ces o d e b ú s qu ed a , com o d iría yo: d e m e z­
cla rlo con tod a esa in fo r m a ción visu al, g rá fica y fotográ fica , p ara ten er
un c o n o c im ie n to m á s p rofu n d o, m u y al c en tím etr o d el m on u m en to.
Y en es os térm in os , cu a n d o h a y estos h ilos con d u ctores , el p roces o
d e res ta u ra ció n se d es a rrolla con u n a gra n lim p ieza y certid u m b re de
lo q u e s e es tá h a cien d o.
L es s u g iero ta m b ién q u e con s id eren q u e p rá ctica m en te tod o lo
ed ifica d o q u e en co n tr em o s q u e ten ga 100 a ñ os o m á s o q u izá m en os ,
tien e su h is toria , n o s erá el p rod u cto d e u n s olo p royecto o d eta lle,
s in o q u e el tiem p o, la u su ra y el m a l uso, le h a n ven id o a ca rrea n d o
u na s er ie d e tra n s form a cion es , d años, rep a ra cion es , in ter ven cion es ,
a lgu n a s fe lic e s otra s d etes ta b les , p ero q u e en a lgu n a m ed id a s on p a r­
te y a d e la h is toria d el e d ificio .
A n te es ta s r eflex io n es h a y a lgu n a s p ers on a s qu e s igu ien d o u na s
teoría s m u y d el s ig lo XIX, p r ocla m a n q u e le h a b ría m os d e lle g a r a
la es tru ctu ra u n igen ia ; p e r o lo s p r oces os d e res ta u ra ción p o r lo m e ­
nos en los a cu erd os qu e h em o s tom a d o d es p u és d e tantas y tan s es u ­
das r e u n io n es , n o va n en es e s en tid o, s in o q u e b u s ca n d es cu b r ir la
in fo r m a c ió n h is tór ica , la q u e a h í exis te, s in fa ls ea rla y p r es en tá n ­
d ola ta l cu a l.
P or q u e u n a h is toria co m o la qu e m a q u illa m os a qu í los m ex ica ­
nos, ya v e m o s a lo qu e n os es tá con d u cien d o, es d ecir: a qu í s e fa b ri­
ca u n a h is toria a p a rtir d e la s p erip ecia s d e ciertos p ers on a jes qu e
fe lizm e n te en la s ú ltim a s tr es d éca d a s n os h a n res ca ta d o d e la p os i­
b ilid a d d e in ten ta r con s tru ir u n a h is toria m á s rea l, a p a rtir d e otros
p a rá m etros d e la vid a d e la colectivid a d , d e la d el ciu d a d a n o qu e pasó
la r evu elta , en u n p roces o ta l o cu al, s in ca n cela r esos a s p ectos os cu ­
ros q u e p u d o h a b er ten id o. Ta m b ién el E stado m exica n o a d ia rio se ha
en ca rga d o d e d a rn os esa id ea m u y s ectoria l, m u y d irigid a y m u y id eo-
logiza d a , d eja n d o fu era qu e h em os ten id o u n a s erie d e p rob lem a s d e
esos qu e q u is iéra m os la va r en casa, p ero a qu í n o los q u erem os "la va r",
los q u er em o s es con d er, los a s u n tos s u cios se gu a rd a n p or a h í en el
r o p er o y q u e n o se s ep a q u e h u b o ta les a su ntos, qu e a d ia rio a n d u ­
vim o s m u y lim p ios .
Se refiere, a la s con d icion es en q u e p o d e m o s en con tra r u n in m u e b le al cu a l s e le n ota la h u ella d el
tiem p o y e l a b a n d on o.
En el ca s o de la res ta u ra ción h is tórica p o d em o s m u ch a s veces
d es cu b r ir la in form a ción a p a r tir d e d ocu m en tos ; en el ca s o d e la res ­
ta u ra ción a rqu eológica , y m á s r efer id a a la a r q u eolog ía m 'es oa m erica -
na, y tod a vía m á s p u n tu a lm en te a la a r q u eolog ía d el O ccid en te, ten e­
m os q u e s er ca p a ces d e d is cu rr irlo a tra vés d e p roces os d e an álisis, de
in te r p r eta c ió n y de a co p io d e d a tos ; p o r a n a log ía , s ín tes is y d em á s .
IDesde lu e g o lo in elu d ib le, lo s p r ecep tos q u e la a r q u eo lo g ía d om in a
y con oce, q u e m u ch a fa lta n os h a cen a los res ta u ra d ores h is tóricos ,
a d em á s p o iq u e m u y p ocos a r q u eó lo g o s s e h a n d ed ica d o al es tu d io
d el á rea d e l p eriod o vir rein a l, p a rece s er qu e tien e p ocos a d ep tos esta
ép oca , c o m o si fu es e d es d oro, es to es in elu d ib le m u ch a ch os , vu e lvo
a r e p e tir y n o m e ca n s o d e d ecir lo : en cu a n to ten g a m os es e gru p o d e
leva n ta m ien tos , las d ecis ion es qu e en u n m o m en to d a d o ten em os qu e
tomar, c o m o ya d ijim os a n ter ior m en te, s erá n m á s a s ertiva s .
E n el cas o d e la res ta u ra ción h istórica , las a ccion es s iem p r e tien ­
d en a r eg r es a r le u na vid a a l in m u eb le, oja lá s i s ea p os ib le la vid a p a ra
la cu a l es tu vo p en s a n d o, p la n ea d o, con s tru id o y qu e la tra d ición así lo
m a rca . P ero p a rece qu e a ctu a lm en te n o exclu im os la p os ib ilid a d d e h a ­
cer en u n te m p lo d e M éx ic o u n a d is coteca , a u n q u e n o s ería n a ctivi­
d a d es m u y com p a tib les p rog ra m á tica m en te.
E n el ca s o d e a r q u eo lo g ía ¿Q u é ca m in os n os q u ed a r ía n y en q u é
térm in os ? É sa es la gra n p regu n ta q u e yo m e h a go y h a go a tod os u ste­
des. T en e m o s q u e ca er ca s i fa ta lm en te al co n o c im ien to d el ob jeto d e
es tu d io, en to n ces es ta rem os e n el cas o d e qu e tod as esas tem p ora d a s
p r evia s d e tra b a jo d e a n á lis is y d e recon s tru cción , con trib u iría n p a ra
lle g a r a la a s evera ción d e qu e: “el ca ld o s eg u r a m en te s ería m á s rico
qu e la s a lb ón d iga s ", p or q u e en tien d o q u e n os es tá h a cien d o fa lta y
s ob re tod o en el caso d el á rea m es o a m er ica n a occid en ta l, es e con o­
c im ien to , es a s is tem a tiza ció n q u e te n e m o s q u e lo g r a r s in fu en tes
d ocu m en ta les y ser ca p a ces d e d es cifra rlos m ed ia n te tes tim on ios fís i­
cos, con técn ica s qu e es tá n ya e n el h orizon te. Tb n go fe a u n qu e n o
m e s u b í ya d efin itiva m en te al ca rro d e la com p u ta ción o la geom á ti-
ca y p ien s o q u e p or a h í p u ed e h a b er a lgu n a o p ció n p a ra in terp reta r
tod o es te m u n d o d e te s tim o n io s fís icos y m a ter ia les , q u e n os d an
u n p e r fil h is tó r ico d e lo q u e ta n to d e s c o n o c e m o s y s ob re tod o d e
esa g r a n ca p a cid a d q u e es la g én es is , o b je tivo fu n d a m en ta l d e es te
C en tro d e E s tu d ios A n tr o p o ló g icos , p a ra a m a rra r tod os los es tu d ios
qu e se h a ga n en esta á rea con creta m á s o m en o s b ien d elim ita d a qu e
i icn e tod a u n a s er ie d e p a tron es m u y n a tu ra les y con ex ion es con la s
i lira s d e M es o a m é r ic a qu e y a s e h a n es tu d ia d o y con ocen s ob ra d a ­
m en te los a r q u eólog os , m á s lo q u e se a cu m u le con los n u evos h a lla z­
gos, p r o ced im ien to s , fech a m ien to s y d em á s.
E n ton ces , q u ed a la cu es tión d e cóm o p r o ced er a p a rtir d e qu e ya
con o cem o s c ó m o es tu vo a p a reja d a L a C a m p a n a . N o s p reg u n ta rem os
p or qu é n a ció?, ¿p or q u é tie n e es a form a ?, ¿p or q u é es e p erfil?, ¿qu é
se d es a rrolla b a en la p la ta form a ?, ¿cóm o en con tra ron el terren o n a ­
tu ral?, ¿có m o lo tr a n s form a ron ? E tcétera , con lo cu a l ten d r em os qu e
lleg a r a a lg u n a s p r ecis ion es ; c o n s id e r o q u e con la tecn olog ía , el n i­
vel y g ra d o d e d es a r r o llo q u e ten ía n , to d a vía n o es ta b a n en p o s ib i­
lid a d es d e h a c e r p a r á m en tos m á s o m en os rectos ; en el ca s o d el
C h a n a l se vis lu m b r a n a lgu n a s cos a s recta s, lo cu a l in d u d a b lem en ­
te s ig n ifica u n a va n ce, p u es en u n a es tru ctu ra m u y p rim itiva , lo qu e
r e g u la r m e n te d e b e r ía s u ced er es q u e b u s ca ra n el a com od o d e p ie ­
d ras s ob re u n cor a zó n d e a r cilla o d e tierra , c o n á n gu los d e r ep o s o
ca p a ces d e e vita r q u e a c u e llo s e res b a la s e, p or q u e n o d om in a b a n
tod a vía e l p la n o ver tica l c o m o u n e le m e n to con s tru ctivo. L o a n te­
rior p u d o s er d e es ta m a n er a o b ie n u na vo lu n ta d for m a l d e h a c e r
u na p irá m id e, p u es to qu e la s p ir á m id es ten ía n u n a con n ota ción te o ­
crá tica o filo s ó fic a y a s í tod o es to es lo q u e te n e m o s qu e in te r p r e ­
ta r y d e te r m in a r a p a r tir d e h a lla zg o s m e r a m e n te fís icos , p a ra p os ­
te r io r m e n te p r eg u n ta r n o s s i to d o es e d in e r o q u e se in vie r te e n los
p roces os d e res ta u ra ción , q u e r e g u la r m e n te n o s on b a ra tos. ¿V a le la
p en a ?¿A d ón d e va ? ¿Q u é u so ten d rá ? S ob re el d es tin o d e es tos h a lla z­
gos, u n a a lter n a tiva p u ed e s er e l tu ris m o. Si d ec id im o s s ob re es ta
p os ib ilid a d , en to n ces ca b e d id á ctica m en te la p os ib ilid a d d e d ecid ir ­
n os y b u s ca r u n a h is toria s ólid a p ara d a rle s u s ten to a n u es tro p ro­
ye cto r e g io n a l y n a cion a l, p u es h a b la r d e a s p ectos com o "id en tid a d ",
se vu e lve p elig r o s o al n o te n er u n a b a s e s ólid a e n p rin cip io; se corre
el r ies g o d e es ta n ca rs e o in clu s ive tom a r el ru m b o d e los ca n grejos .
C o n vie n e r eco r d a r la con ocid a fra s e: "E l qu e n o a p ren d e d e su h is to­
ria, s e q u ed a s iem p r e con la m is m a ”.
E n ton ces es ta ex ig en cia d e r es o lver a s u n tos d e esta ín d ole, si n os
la d eb em os y s e la d eb ern os a l m u n d o d el O ccid en te, con creta m en te
a C olim a . C on tod o es to va m os a res ta u ra rle u n tes tim on io, a ga ra n ­
tiza rle u n vid a ú til, trata nd o d e s a ca rle el m á x im o p rovech o a n u es tro
ob jeto d e es tu d io y d ocu m en ta r tod a la in fo r m a c ió n qu e q u er em os
h a cer lleg a r a la s en s ib ilid a d d el p u eb lo d e C olim a , p ara q u e s ep a qu e
en el s ig lo "fu la n o" d e n u es tra era, a q u í ya h a b ía u n os h a b ita n tes con
u n a es tru ctu ra s ocia l d e esta s u otra s ca ra cterís tica s , con es tos n ive
les d e d es a rrollo, esta or g a n iza ción d el tra b a jo y tod as la s im p lica
cion es q u e tien e, s egú n lo q u e se p u d o ex tr a er d e u n a n á lis is s erio y
p u n tu a l, m u y a cu cios o d e p ied ra p or p ied ra ; a sí d e cerca n o, s im p le
y p o co esp ecta cu la r.

P R E G U N TA S Y RE S P U E S TA S

L os in vito p u es a qu e es to s e con vier ta en u n s em in a rio q u e n os p er ­


m ita a u n os h a b lar y a otros cu es tion a r.
Pre gu nta: ¿C óm o u n a res ta u ra ción p a s a a s er u na fa ls ifica ción o
u n a a ctitu d in a d ecu a d a , ya s ea d e u n a cer á m ica o u n a es tru ctu ra ?
Respuesta: La s itu a ción d e los res ta u ra d ores d e n o s er tan m o ­
destos , ta n d óciles al e le m e n to en con tra d o, al elem e n to qu e tien en
en fr en te, si n o q u is iera n a d ia rio d eja r su traza , su h u ella , su con s ­
ta n cia y fin a lm en te la ten ta ció n d e ir m á s a llá d e lo es tricto, es to no
s e d a ría . P or ejem p lo : si te en cu en tra s u n a p ieza p reh is p á n ica , p o ­
d ría s tú h a cer u na h ip ótes is , p ero le fa lta n la s p iern a s y los b ra zos ,
p u ed es h a cer todas la s h ip ótes is d el m u n d o s ob re cóm o p u d o h a b er
ten id o los b ra zos , p o r a n a log ía con m a teria les , d ia gn ós ticos d el área,
etc. P ero s igu en s ien d o d a tos h ip otéticos y n o s ólid os. E n a lgu n a oca ­
s ión C o lo s io h a ce g es tion es p a ra q u e le p u s iera n los b ra zos a la V en u s
d e M ilo, d e igu a l m a n er a si n os otros q u is iér a m o s in ve n ta r le u n a ca­
b eza a l Á n g e l d e S a m otra cia , es p u es u n a fr o n ter a m u y s u til p a ra
d eter m in a r en d ón d e ter m in a u n p roces o d e resta u ra ción . E n con clu ­
s ión , y o d ir ía qu e s e tra ta d e u n a la b or d e con s o lid a ció n y fid e lid a d ...,
n a tu i'a lm en te en p a r a lelo h a y qu e o b ten e r tod a la in fo r m a c ió n d e
a q u el tes tim on io, d e a q u el elem en to , d e a q u ella vas ija, d e a q u ella fi­
gu ra , q u e n os p u ed a d a r e l s itio d on d e se en co n tr ó , y d e có m o es ta ­
b a a s ocia d a a tod o es to, p e r o n o m á s d e a h í.
Pa ra n o ca er en la p r o vo ca ción d e la fa ls ifica ción es m u y s en ci­
llo: h a y q u e d eja r con s ta n cia d e qu e tú in ter ven is te y res p eta s te con
tu s p r o p io s recu rs os , a ctu a les — cas i s iglo x x i— y q u e n o tr a tem os d e
s im u la r u na p á tin a q u e y a tien e 400 o 500 añ os , o u n b ru ñ id o; es o es
lo q u e p a ra m í ya n o se va le.
Pregunta: ¿Es vá lid o u tiliza r la tecn ología a ctu a l — de va n gu a rd ia —
l m ra d e v o lv e r le a u n a cú p u la su p á tin a origin a l, la cu a l tu vo y h a p er-
l wlo con el p a s o d el tiem p o?
Respues ta: E s te es el te m a d e la res ta u ra ción en el s iglo x ix . E xis-
e la res ta u ra ción d iga m os , d e tip o h is toricis ta y la resta u ra ción qu e yo
le lla m o p u n k : u n a s os tien e q u e p u ed e u n o in te r ven ir con tecn olo-
1,1 c o n tem p o r á n ea e n a m b ien tes o es tru ctu ra s d e ca rá cter h is tórico;
p ero la otra c o r r ien te d ice lo con tra rio: p a rte d e la p á tin a qu e tien en
i icrtas es tru ctu ra s y a for m a p a r te d e ella s y en ton ces al lim p ia r s e se
iiecta, p o r q u e a l retira rle la vela d u ra d el tiem p o la s es ta m os ex p o ­
n ien d o a tod os los a gen tes extern os .
E n es te s en tid o te n e m o s el ca s o G u a d a la ja ra , qu e a h ora es ta ­
mos tra ta n d o d e v o lv e r s ob re n u es tros pasos. H a ce a p rox im a d a m en te
U) a ñ os d ije r o n los a r q u itecto s d e G u a d a la ja ra q u e la p ied r a era la
e x p er ien cia , era lin d ís im a y c o m o la m a yo r ía d e la s es tru ctu ra s es-
u b a n h ech a s con s illa res d e p ied ra , p er o s illa res d e p ied ra n o trata-
( los p a ra es ta r a la vis ta, o p a ra te n er u n es tilo p or lo m en os u n en lu -
i ido, q u e n o era lo m á s c o n ve n ie n te . U n a r q u itecto m u y celeb r a d o
d e la ciu d a d e m p e zó con el p r o ce s o d e p ela r los ed ificios , es ta m od a
se e x te n d ió e n el O c cid en te m e x ica n o y lu e g o le s ig u ió M or elia , en
la cu a l ta m b ié n s e p eló tod o, in clu s o ya n o la p u ed e u n o leer, y o to­
d a vía c o n o c í u n a M o r e lia d o n d e el a p la n a d o te n ía su va lo r y tod os
los e le m e n to s com p o s itivos d e la a rq u itectu ra era n verd a d er a m en te
s en s a cion a les , a h ora ya n o lo es; a d em á s d e es tos a p la n a d os M or elia
ten ía m u ch o cr om a tis m o, to d o es to p a s ó a la h is toria . R egres a n d o,
d ecia m o s q u e G u a d a la ja ra es ta b a tod a a p la n a d a y a h orita tod a es tá
pelada ; cu a n d o h a ce u n o cos a s d e es te tip o y con el a gu a á cid a d e a h o­
ra, a d em á s con los p r o b lem a s d e con ta m in a ció n a tm o s fér ica qu e
ten em os , a los cu a les se a g reg a n u n a s erie d e r ea ccion es q u e a ltera n
y a fecta n m u ch o a la s es tru ctu ra s d e p ied ra , s e s u p on e d eb er ía m o s
de e n ten d er q u e p o r eso, u n en lu cid o o u n a p la n a d o n os ga ra n tiza ría
u na vid a n orm a l.
V o lvie n d o u n p oco a lo q u e d ecía m os e n cu a n to al s a qu eo y el
h a lla zgo d on d e s e en con tr a r on u n a s ja m b a s llen a s d e m a zorca s a p a­
tilla je con u n c o lo r ra b ios ís im o, n os p reg u n ta ría m os ¿Q u é fu e lo qu e
con s er vó es o? L a res p u es ta es clara : u na s con d icion es a tm os férica s .
Ésas s on la s q u e ten d ría m os q u e v e r con q u é tecn olog ía p od em o s re­
crear. L a con d icio n es en q u e h a n vivid o a lgu n a s estru ctu ra s , en m u y
b u en a m ed id a ha n cola b ora d o a qu e tod a vía las p od a m os a precia r, ade
m á s d e las in ter ven cio n es cu id a d os a s y es e n orm a l m a n ten im ien to
cotid ia n o. H a g a m os u n a p ru eb a : cer r em o s u n cu a rto con lla ve y no
e n tr em o s a el d u ra n te u n os m es , ve r e m o s cu a n tos p rob lem a s en con
tra m os a l volver, oca s ion a d os p or a ccion es p olva d era s , qu e ya se rom
p ió u n vid rio, a p a r eció u n a h u m ed a d p or q u e en tró ta n tita agu a, se
d es p r en d ió u n p ed a zo d e en ja rre, se lle n ó d e p o lilla la p u erta , etc. En
con s ecu en cia , a cu d im os a p o n er u n p o co d e m ezclita , qu é se yo, o
u n a ra ju elita op ortu n a , s ella r la h u m ed a d , a p lica r u n in s ecticid a a la
p u erta , es e tip o d e cos a s q u e le ga ra n tiza a tra vés d e la s reh a b ilita d o
n es h ech a s , u na vid a m á s la rga y m ejor. C on s id ero —y m u ch a s veces
h e p la n tea d o — , qu e en lu g a r d e h a cer m a cr o p r o yectos y m eter les co
m o a S a n to D om in g o d e la B a rra n ca , tod os los m illo n es d e d óla res del
m u n d o, p o r qu é no le d a m os u n a ra ju elea d a , y h a b ilita d a m e n o r a to
d a la a rq u itectu ra m ex ica n a , así con p eq u eñ a s la b ores d e d es h ierb e,
fu m ig a ción , de retiros o d el cu id a d o d e la s h u m ed a d es , e n e m ig o n ú ­
m e r o u n o d e lo ed ifica d o, ten d r ía m os otros res u lta dos .
E x is ten casos, y a q u í ca b e m e n c io n a r al E s coria l, q u e a p es a r
d e lo s em b a tes d e u n a gu erra , la d ep r ed a ción p or cu en ta d el h om b re,
n o h a n s id o afectados . Para d ecirlo con creta m en te: el es p a ñ ol res p etó
c ie n p o r cien to El E s coria l, p u es to q u e otra s gu erra s n o h a n s id o tan
ca u telos a s er. es e s en tid o.
E n síntesis, pa ra cad a s itu a ción u n o d eb e d ecid ir su p rop ia teoría
fr en te a u n h ech o q u e es tá allí, s ob re el qu e ten em os qu e actu ar.
Pregunta: E n el ca s o d e la P in a coteca ¿cu á l fu e su teoría ?
Res pues ta: P u es a h í h a b ía u na s itu a ción m u y p a rticu la r, el con ­
ju n to lo for m a ron va ria s casas, h a s ta cu a tro, q u e s e fu e r o n a d q u i­
r ie n d o en d is tin ta s eta p a s d el p r o yec to , cu a n d o o r ig in a lm e n te se
co n tem p la b a u n a s ola . D es p u és d e la p r im e r a a d q u is ición se com ­
p r ó u n ter cio d e otra , p o s te r io r m e n te s e a d q u irió u n a m á s p or la ca­
lle G u errero, y fin a lm e n te u n lo te b a ld ío q u e es tab a en la es q u in a de
G u er r er o y C on s titu ción . La s tres cas as p res en ta b a n d ife r e n tes gra ­
d os d e res p eto; la cas a p o r G u errero era d e m a l d is eñ o y con p r ob le­
m a s m u y s erios d e ord en clim á tico, lo cu a l n os ob lig ó u n p oco a ra­
s u ra r e n tér m in os d e a m p lia r la ca lle. Tu vo u n tr a ta m ien to n a d a más
d e a d a p ta ción a fu n cion es a d m in is tra tiva s r ela tiva m en te fá ciles , p or­
qu e u n a recá m a ra s e v u e lve u n a o ficin a y a h í la in ter ven ción fu e m u y
m en or . O tra casa, la q u e lla m a n d e d on P a s cu a l M or en o, ten ía u na
icm p o r a lid a d m ed ia in cierta , la s u b es tru ctu ra es d el s iglo XIX, p ero
iod o lo r e ed ifica d o p u es ya es m u y ta rd ío, in clu s o hasta d e los a ñ os
n a renta . E ra e vid en te q u e se rea lizó en va ria s eta p a s y m u ch a s m o ­
lí lica cion es ; im a g in o qu e e n u n m o m en to d a d o, p or ejem p lo , la fa-
11ilia q u e la ocu p a b a se co m p r ó u n coch e c o m o s ím b olo d e p os ición ,
< n ton ces h a b ía qu e gu a rd a r e l a u to m ó vil, e h icier o n u n a coch er a
reca b á n d ola e vid e n te m e n te d e la sala. Tá m b ién p a rece s er q u e los
¡s u a rios te n ía n m u y d es a rr olla d o el h á b ito d e la h ig ien e p u es h a b ía
< na tro b a ñ os , p er o m u y g en eros os , a lgu n os era n cas i d el ta m a ñ o de
un cu a rto y o b via m en te q u e co m o b a ñ os a n os otros n o n os s er vir ía n
u an cos a , p u es los d ecreta m os salas d e exh ib ición , en ton ces el res ­
peto fu e a p a rtir d e u na es tru ctu ra d e u n p a tio cen tra l qu e tu vim os
qu e cer r a r p o r ra zon es d e clim a tiza ció n y d e lo cu a l tod a vía n o es toy
m u y c o n ven c id o . La otra ca s a qu e ya le d icen la C asa C olora d a , era
11n p oco m á s coh eren te. H a y m u ch os tes tigos d e cóm o estab a, in clu ­
so los d ob leros , y cóm o n eces itá b a m os u n cor r ed o r qu e falta b a , p or
ra zon es d e s olu ción , es ta n d o ciertos d e q u e ten ía m os los elem en to s
n eces a rios p a ra s u s ten ta rlo; a s í qu e na d a m á s con s tru im os d os colu m ­
nas q u e y a h a b ía n d es a p a recid o, p ero q u e a h í exis tieron . C on es to se
pu do lo g r a r el a m b ien te d e u n p a tio cen tra l en los térm in os a p rox i­
m a dos en q u e d eb ió estar. Tod a la es tru ctu ra d e la tech u m b re es tab a
m u y golp ea d a , m u y d añ a d a y con m u ch a s in terven cion es , d e m a n era
qu e se op tó p or retira rla y r eh a cerla . A d em á s , esa casa la h a b ía n d ivi­
d id o en va ria s y le d ieron u s os s u m a m en te in a d ecu a d os . E n es os tér ­
m in os fu e c o m o se p la n teó es a p rob lem á tica en p articu la r.
P re g u n ta : ¿Q u é op in a s ob re el p r o yecto d e res ta u ra ción d e San
l ra n cis co d e A lm o lo ya n , en la ciu d a d d e C olim a ?
Res pues ta : Para el ca so d e S an F ra n cis co con creta m en te, p r im er o
d eb o d e c ir q u e y o n o es ta ría m u y d e a cu erd o q u e se h iciera u n p ro­
yecto d e res ta u ra ción , p a ra es te caso y los p ocos elem en tos con qu e
se cu en ta d e lo q u e exis tió a h í y su d is p os ición , co n ven ien te s ería
qu e se h icie r a u n p r o yecto d e p r o tecció n d e lo qu e ten em os a h ora y
de la id en tifica c ió n de la s in te r ven c io n e s h ech a s . V a m os a trata r de
s er es p ecíficos . E xis te u n a es ca lera q u e es el elem en to m á s com p leto
qu e e n s í en con tra rn os en el lu gar, in d u d a b le q u e está h ech a n o m a s
.illá d e h a ce 20 años, p or q u e está en con creto con colo r n egro, m a r-
telin a d o y d em á s . Esta d eb e d e ten er a lgu n a com p a ra ción , los otros
elem en tos con s is ten en u n a b a rd a d e m a m p os tería d e p ied ra ju n tea d a
con a d ob e, el b a s a m en to d e u n a torre y u n a rco m u y a fecta d o pm
fa lta d e m a n ten im ien tos . E n ton ces yo in s is to: d eb er ía m os h a cer c mi

p r o yecto en el s en tid o d e con s er va r lo qu e a ctu a lm en te exis te, útil


za n d o tod a la tecn olog ía com p rob a d a a n u es tra d is p os ición p a ra qu e
le g a r a n ticem os u na s m e jo r es con d icion es d e la s qu e a ctu a lm em u
tien e y le p erm ita n con tin u a r con u n a vid a m á s d ecoros a .
P re gu n ta : ¿Q u é op in a s ob re la p r o b lem á tica d e los m ora d ores de
casas tra d icion a les y qu e n o s iem p re com u lg a n con los criterios d e res ­
p eto h a cia los in m u eb les y a ctú a n s ob re és tos ?
R es pues ta: N eces ita m os s er m u y cla ros, con tra la ch equ era d e los
ca p ita lis ta s , d efin itiva m en te la ten em os p erd id a , p or d is tin tos a s p ec­
tos, en tr e ello s la r en ta b ilid a d y el va lo r d e l s u elo, tod o lo q u e se haga
en con tra d e la p rop ied a d p riva d a , d eb em os a cep ta r qu e n o es n a d a fá ­
cil. E l p íitr im o n io cu ltu ra l con q u e con ta m o s en m a n os d e p a r ticu ­
lares, en la a ctu a lid a d es tá n u r^ d iezm a d o.
III
LAS ESTRUCTURAS ECONÓMICAS
POLÍTICAS EN EL MÉXICO ANTIGUO
INTRODUCCION

l'r í h om b re es u n s er g r eg a r io q u e en s oled a d n o h u b iera a lca n za d o


ni ,1 s o b r evivir n i a fa b rica rs e u n a vid a a m a b le. E l d es a rr ollo tecn oló-
ii o q u e p u s o e n su s m a n os la s b on d a d es d e la n a tu ra leza , y cu yos
exces os ca ra cteriza n a b u en a p a rte d e la s s ocied a d es m od ern a s , in ició
lu c e va rios s iglos . Ta l s u ces o n o s e h a b ría p rod u cid o si el h om b r e n o
hu b iera p a d ecid o la n eces id a d d e a d ap ta rse a los s u ces ivos m ed ios geo-
'.r.ifíeos qu e h a b itó y g en er a d o d ivers os m eca n is m os qu e ga ra n tiza -
i.m la tr a n s m is ió n d e estos c o n o cim ien to s a su s d es cen d ien tes .
Las p r im itiva s form a s d e or g a n iza ción a p a rtir d e cla n es fa m ilia -
res y lin a jes , fu e tr a n s form á n d os e en la m ed id a en qu e el cr ecim ien -
lo d e m o g r á fic o y la s n eces id a d es g en era d a s p o r e llo a m p lia r o n el
.cu b ito e c o n ó m ic o d e la s com u n id a d es . La s red es d e gru p os q u e co­
m ercia b a n e n tr e sí s a tis fa ctores d es con ocid os o es ca s os en su s terri-
icrios, m os tra ron las ven ta ja s d e con trola r territorios qu e p er m itier a n
u na r ela tiva a u ton om ía .
E l c o n tr o l d e recu rs os c o m o s u s ten to e c o n ó m ic o d evin o en fo r ­
mas d e o r g a n iza c ió n qu e g a r a n tiza r o n su ex p lota ción , su d efen s a y
su m á x im o a p r o vech a m ien to a tr a vés d el a u tocon s u m o y d el c o m e r ­
cio. La s es tru ctu ra s s ocia les , a d ecu a d a s a es tos m eca n is m o s fu er o n
tr a n s form á n d os e p a u la tin a m en te en en tid a d es m á s com p leja s .
A lo la r g o d el tie m p o y d el ter r ito r io n a cion a l s e ex p a n d ier on y
c o m p r im ie r o n la s m á s d ive r g e n te s form a s d e org a n iza ción s ocia l. La
m u ltip licid a d cr ec ie n te d e la s s ocied a d es d es em b o có in evita b le m e n ­
te en el s u r g im ien to d e en tid a d es p olítica s q u e b a s a ron su d o m in io y
exp a n s ión en e l a va s a lla m ien to territoria l, eco n ó m ico y lin gü ís tico.
E n e l V ie jo M u n d o la c r ecien te in ven tiva tecn ológ ica p er m itió u n
c r ec im ie n to e c o n ó m ic o d es lu m b ra n te qu e s u s ten tó a su s gra n d es im ­
p erios y en tid a d es p olítica s . E n M es oa m érica , n o ob s ta n te q u e la tec­
n o lo g ía n o a lca n zó el m is m o es p len d o r a cau s a d e la ca ren cia d e ani
m a les d e carga, del e m p le o d e la ru ed a y d e la m a n ip u la ción d e m eta ­
les du ros, los gru pos h u m a n os a lca n za ron u n in s ólito y refin a d o d es a ­
rrollo e co n ó m ico , p o lítico y s ocia l. C o n o c e r los m eca n is m o s qu e lo
p er m itier o n b orda s ob re la s ca p a cid a d es crea tiva s d el M éx ico a n tigu o
P o r o tr o la d o, n o h a y q u e o lvid a r q u e la je r a r q u iza c ió n d e las
s ocied a d es en el M éx ico a n tig u o rep os a , e n su m a yo r p a rte, en el p o ­
d eros o s u s tra to m á gico en r a iza d o en u n a la r g a co n vive n cia con lo d i­
vin o. L os s is tem a s id eo ló g ic o s m es o a m er ica n o s s on exp res ion es de
u n p a s a d o q u e d es crib en u n a id en tid a d con s tru id a s ob re o r íg en es co
m u ñ es : lo s a n cion a n c om o u n a cto cr ea tivo d e d ios es tan p od eros os
com o im p r ed ecib les . E l d er ech o a in te r ve n ir la s a s p ira cion es h u m a ­
nas y su s p royectos d e vid a in d ivid u a l y colectiva , s on a ccion es recu
r r en tes d e es tos p o d er es q u e v iv e n la cotid ia n id a d d e la vid a com o
a ctos d es tin a d os a co n s er va r el eq u ilib r io d el u n ivers o.
La s s ocied a d es d el M é x ic o a n tigu o a p r en d ier o n a tra n s cu rrir en
el tie m p o con la d elica d eza d e la a r m on ía u n ivers a l. Para ello recu ­
r r ier o n a tod a u na g a m a d e veh ícu los d e c o n o c im ien to q u e le in s tru ­
ye r o n s ob re la s vered a s q u e con d u cen a la s m ora d a s d e la d ivin id a d
en u n a com u n ión q u e le in u n d a b a d e s a b id u ría en el m a n e jo d e las
in co n tr ola b les p a s ion es h u m a n a s .
E l ela b or a d o p r o to co lo q u e g o b er n ó la r e la c ió n en tr e d ios es y
h o m b r es h a q u ed a d o r eg is tr a d o e n m ú ltip les ex p r es io n es d e la s cu l­
tu ras m es oa m erica n a s . La m em o r ia p rofu n d a qu e n o a rras ó el cristia ­
n is m o im p u es to a s an gre y fu ego, ha s id o recu p era d a a tra vés d e es tu ­
d ios a cu cios os qu e r ecog en los m en s a jes in s critos en cód ices d e a m a te
o p iel d e ciervo, en las p a red es d e vasijas, en la s s u p erficies d e roca s o
d e estela s, e in clu s o en los cá n ticos h ierá ticos d e ch a m a n es q u e con ti­
n ú a n o ficia n d o en la s com u n id a d es in d ígen a s q u e res is ten , com o n u n ­
ca, los a trop ellos ca óticos y p a ga n os d e n u es tra m od ern id a d .
L a cr ea ció n d el cos m os , la com p o s ició n d e l u n ivers o y la m is ión
d e los h o m b r es en la T ier r a , s on tem a s q u e d eb en d eb a tir s e com o
id ea s en ra iza d a s en u n p a s a d o rem oto. L os d ios es ven er a d os en cu e­
vas, p ir á m id es o tem p los cris tia n os res p on d en a la s m á s a n tigu a s y
con s ta n tes p regu n ta s d e la h u m a n id a d : su o r ig e n y su d es tin o.

M a . d e l o s Á n g e l e s O l a y
SISTEMAS COMPLEJOS EN MESOAMÉRICA

LIN D A M AN Z AN ILLA

E l h o r izo n te C lá s ico d e M es oa m ér ica , p r im er o s n u eve s iglos d e la


<ra cris tia n a , s e d e fin e p o r la g en er a liza ció n d e u n a n u eva for m a d e
vid a q u e d e n o m in a r e m o s u rb a n a . Ésta s e lle v ó a ca b o en gra n d es
is en ta m ien tos cu yos cen tr os c ívico s y c er e m o n ia le s fu eron cu id a d o­
s a m en te p la n ifica d o s y orien ta d os . E n los cen tr os u rb a n os s e ob tie­
n en s er vicio s y b ien e s qu e n o ex is ten en la s á rea s ru ra les, p a rticu ­
la r m en te a rtes a n ía s es p ecia liza d a s .
Los p r im e r o s cen tros u rb a n os p res en ta n u n a gra n d ifer en cia ción
s ocia l in tern a , b a s a d a n o s ola m en te en el a cces o a b ien es es p ecíficos ,
s in o fu n d a m en ta d a en e l o ficio. E n el h or izon te C lá s ico d el cen tr o d e
M éxico, es in ter es a n te ob s erva r q u e la p ir á m id e s ocia l está d om in a ­
da p or los s a cerd otes , m ien tra s q u e en á rea s c o m o el va lle d e O a xa ca
o los cen tr os m a ya s , la cim a la ocu p a el g ob er n a n te y su fa m ilia .
E n g ra n d es u rb es com o Tífeotihu acán, s e acu sa, p or p rim era vez,
el p od er s ob re el territorio; el s a cerd ocio tien e en su s m a n os n o s ólo
las a ctivid a d es d e cu lto, s in o p r o b a b lem en te ta m b ién la org a n iza ción
d e la p r o d u cció n y d is trib u ción d e d ivers os b ien es , así com o el con ­
trol d el in te r c a m b io a la rga d is ta n cia ; és ta es u na d ifer en cia n ota b le
en tre los h o r izo n tes C lá s ico y Pos clá s ico. E n con tra p os ición , en los
cen tros m a ya s , e l p a ren tes co s ig u e s ien d o u n p od eros o a g en te d e in ­
tegra ción d e lo s lin a jes , a u n cu a n d o h a y evid en cia s d e con fed er a cio ­
nes es p orá d ica s d e va rios s itios.
S egú n F r eid el, la d ifer en cia en la orga n iza ció n d e los cen tros d el
A ltip la n o C en tr a l d e M éx ico y los cen tros m a ya s es qu e en los p r im e ­
ros se cen tr a lizó la p rod u cción , se es ta b lecieron gru p os d e p rod u cción
p or e n c im a d el n ive l d e la fa m ilia y e l ob jetivo p rin cip a l d e la n u clea -
ción fu e con trola r a la gen te. E n el cas o m a ya , la p rod u cción de. ma-
n u fa ctu ra s era es ta b lecid a en el con tex to d e la u n id a d d om és tica . I i
a d m in is tra ción de la e co n o m ía estab a en foca d a al con trol d e la di:,
trib u ción d e m a teria s p rim a s y p rod u ctos term in a d os , q u e al efc<
tu a rse m á s a llá d el n ivel loca l, es ta b a s a n cion a d a relig ios a m en te.
E n el C lá s ico, la ex is ten cia d e gra n d es ca p ita les d e u n id a d es p< >
1¡ticas m a crorr eg ion a les d ifie r e d e la p léya d e d e s ed es d e s eñ oríos del
P os clá s ico. S in em b a rgo, u n a s p ecto q u e c o m p a r tie r o n la s ciu d a d i
d el M é x ic o cen tra l d e d ivers os tiem p o s fu e su ca rá cter m u ltiétn ico
se o b ten ía ven ta ja d e las h a b ilid a d es o cu p a cion a les d e los gru p os e x ­
tra n jeros . E stos cen tros era n ta m b ién s itios es tra tégicos en rela ción
con la d is p on ib ilid a d d e los recu rs os ; era n gra n d es con cen tra cion es
d em og r á fica s , así com o cen tr os d e m a n u fa ctu ra e in terca m b io; eran
ca p ita les d e gra n d es es ta d os y a s en ta m ien tos p la n ifica d os .
L a a rqu itectu ra m on u m en ta l d el C lá s ico es tá d om in a d a p or las
es tru ctu ra s religios a s , m is m a s q u e p res en ta n ra s gos es tilís ticos r egio
n a les — el ta b lero- ca lu d teotih u a ca n o, el ta b lero d e d ob le es ca p u la rio
en O a xa ca , la a r q u itectu ra d e n ich os d e la cos ta d el G olfo — , La s p la ­
za s fr en te a la s gra n d es es tru ctu ra s s irven d e á rea s d e con grega ción
p a ra el cu lto y d e in terca m b io.
L a r e lig ió n p oliteís ta d el C lá s ico p a r ece es ta r d om in a d a p or el
d ios d e la llu v ia y d el tr u en o — Tlá loc, C ocijo, Ta jín y C h a c— , a d em á s
d e u n a n tig u o d ios d el fu eg o y u na d ios a d e la fer tilid a d d e la tierra ,
qu e p r o vie n e n d el h o r izo n te F orm a tivo.
D u ra n te el C lá s ico o b s erva m os la a p a r ición d e a rtes a n ía s es p e­
cia liza d a s con trola d a s p o r e l E sta do, a lg u n a s p rod u cid a s en for m a
m a s iva . L a exis ten cia d e ta ller es d e es p ecia lis ta s s u giere u n a d ivis ión
com p leja d el trab ajo.
Es in d u d a b le qu e el m u n d o m es oa m er ica n o d el C lá s ico es tu vo en
es trech o con ta cto, p r o b a b lem en te a tra vés d e lo s s a cerd ocios d e los
d ifer en tes cen tros . In d ica d ores d e estas rela cion es son: la d ifu s ión d el
ca len d a rio ritu a l de 260 d ías y el cívico d e 365, el u s o d e la n u m era ción
vig es im a l, la p res en cia d e con cep tos a s tr on óm icos y cos m og ón icos
com u n es . Ad em á s , p od ría m os cita r el a m p lio flu jo d e b ien es s u n tu a ­
rios, orga n iza d o p or los s a cerd otes para a b a s tecers e d e p lu m a s d e qu et­
zal, p ieles d e jagu ar, ja d eíta , s erp en tin a , tu rqu es a , cop a l, etcétera .
Pa ra h a b la r d el u rb a n is m o, e jem p lific a r em o s con s itios tip o: Tfeo-
tih u a cá n , M o n te A lb á n , s itios ep iclá s ico s c o m o X och ica lco , Tu la,
fim och titlá n , y p a ra el á rea m a ya , con C ob á, en Q u in ta n a Roo. Estas
tli ci sas form a s u rb a na s nos lleva r á n d es d e ejem p los ortogon a les m u y
P n iilica d os , c o m o Téotih u a cá n o Ten och titlá n ; p a s a n d o p or s itios es-
iieg icos y d efen s ivo s en la cim a d e cerros , c o m o M on te A lb á n , Ca-
■.1 tía o X o c h ic a lc o ; for m a s m u ltis ec to r ia le s con con n o ta cio n es ét-
11
k as, com o Tb la ; h as ta ciu d a d es m u y exten d id a s y ra dia les , qu e u n en
■<a p u n tos a r q u itectó n icos y q u e s eg u ra m en te a lb erga ron h u ertos y
la id in es exten s os , co m o C ob á, e n Q u in ta n a Roo.

TE O TIH U A C Á N

l i u b ica ción d e Teotih u a cá n fu e e leg id a en vir tu d d e va rios fa cto-


i r.s: la cerca n ía d e la s m in a s d e ob s id ia n a d e O tu m b a y d e la S ierra d e
I is N avajas, Pa ch u ca ; la ex is ten cia d e m a n a n tia les d e a gu a d u lce en la
p orción s u roes te d el va lle; la p o s ició n p r ivileg ia d a d el va lle d e Teoti-
Im a cá n en la ru ta d e a cces o m á s s en cilla en tre la C os ta d el G olfo y la
< u en ca d e M éx ic o , y la cerca n ía a l s is tem a la cu s tr e d e Texcoco.
Sin em b a rgo, s orp ren d e la p res en cia d el p r im e r cen tro u rb a n o d e
li'.otihu acán e n el s ector n or oes te d el va lle, en u n a zon a d es p rovis ta
i Ir. agu a, fu n d a m en ta lm en te te r r e n o d e es coria volcá n ica (te zo n tle ) y
b asalto, q u e fu e r o n u s ados p a ra la con s tru cción y q u e fu eron extra í­
dos d el s u b s u elo p or m ed io d e tú n eles . Q u izá la d is p on ib ilid a d d e
m a teria l con s tr u ctivo fu e otra d e la s ra zon es p a ra la u b ica ción d e la
,ran ciu d a d en la p o r ció n n o r te d el va lle.
A r a íz d e la er u p ció n d e los vo lca n es X itle y P op oca tép etl, en
los s ectores s u r y es te d e la C u en ca d e M éx ico, s itios d el F orm a tivo
u r d ió — C u icu ilco, Tetim p a , e tc é te r a — fu eron d es p ob la d os , ya qu e el
m ea s u frió u n a d eva s ta ció n eco ló g ic a . Los r e a c o m o d o s d e m o g r á fi­
cos s u rgid os a r a íz d e estos h ech o s p rovoca ron la m ig r a ción d e g e n ­
io d el á rea d e Ib x c o c o h a cia e l v a lle d e Teotih u a cá n , ya p ob la d o p or
a lgu na s a ld ea s a grícola s . E sta m ig r a ció n m a s iva o r ig in ó u n n u evo pa-
irón d e a s e n ta m ie n to e n el q u e la p ob la ció n s e con cen tr a m a yo r i-
ia r ia m en te e n e l cen tro u rb a n o, y el res to es tota lm en te ru ral.
A l fin a l d e es te F orm a tivo se ed ifica n la s P irá m id es d el S ol y d e
la Lu na. D u r a n te la fa s e s igu ien te, p r im er o al s eg u n d o s iglos d e la era
cris tia n a , se con s tr u ye la C a lza d a d e los M u ertos , e l eje p rin cip a l d e
la ciu d ad ; la p o b la ció n qu e a n tes v ivía en el s ector n oroes te se m u d a
y es ta b lece u n p a trón a xia l n orte- s u r d e d is trib u ción . La ciu d a d s igu e
a u m en ta n d o d e ta m a ñ o h a s ta a lca n za r 20 k m 2 d e s u p er ficie, y se
exp a n d e la tera lm en te, h a s ta q u e en la fa s e X ola lp a n (400- 600 d.C i
vu e lve a o cu p a r el s ector n or oes te d el va lle.
P or m e d io d e m a rca d ores d e cru ces p u n tea d a s , fu e tra za d a esta
ciu d a d con cen tr o en la P ir á m id e d el S ol. E sta fu e la p r im er a gra n es
fra ctu ra m on u m en ta l con s tru id a en Teotih u a cá n . A d em á s d e la retícu
la regu la r d e la ciu dad, exis te u n s is tem a vis u a l d e ros a d e los vien tos
d ir ig id o a cerr os y m a rca d ores , a lr ed ed o r d el cen tr o cívico.
U n o d e los a s p ectos ca ra cterís ticos d e Tfeotih u a cá n es la m a gn i
tu d d e su s con s tru ccion es p ú b lica s . S ob res a len la s P irá m id es d el Sol
y d e la L u n a p o r su gra n d ios id a d , la P ir á m id e d e Q u etza lcóa tl p or lo
lla m a tivo d e su d ecora ción y s im b olis m o y, e n g en era l, tod a la a rqu i
tectu ra p ú b lica p or la recu rren cia d el u so d el ta lu d: u n m u ro en p en ­
d ien te; y ta b lero: u n es p a cio ver tica l d elim ita d o p o r cornisa s , qu e g e ­
n er a lm en te recib ía la s p in tu ra s m u ra les .

E l s is t e m a d e p l a n if ic a c ió n u r b a n a

D u ra n te la fa s e T la m im ilo lp a (cir ca 200-400 d .C .), la ciu d a d d e Tfeoti-


h u a cá n a d q u ier e su con fig u r a ción ca ra cterís tica , y o fr ece u n a s erie
d e s er vicio s y elem en tos u rb a n os .
E n p r im e r lu gar, la ciu d a d fu e p la n ific a d a s ig u ien d o u n s is te­
m a o r to g o n a l d e ca lles p a r a lela s y p er p en d icu la r es , con s titu yen d o
u n a r etíc u la or ien ta d a a c. 15 g ra d os 17 m in u to s a zim u t. L a C a lza d a
d e los M u e r to s es el p r in cip a l e je n orte- s u r, y R en é M illó n p r o p o n e
la e x is te n cia d e u na a ve n id a es te- oes te q u e p a s a ría al n o r te d e la
C iu d a d ela .
A d e m á s d e gra n d es d ep ó s itos d e a gu a u b ica d os a l n o r o es te d e
la P ir á m id e d e la Lu na, la ciu d a d con ta b a con u n s is tem a d e d ren a je
in ter n o q u e in clu ía u n a va s ta red d e ca n a les s u b terrá n eos q u e con ­
flu ía n en u n ca n a l cen tr a l qu e cor ría a lo la r g o d e la a ven id a p r in ci­
p a l y d es ca rg a b a en el r ío S an Ju an. Los ca n a les es ta b a n con s tru id os
con la ja s d e a n d es ita y b a s a lto m u y b ien la b ra da s .
E l ca u ce d el río San Ju a n fu e ca n a liza d o y su cu rs o fu e m o d ifi­
ca d o con el fin d e qu e se a ju s ta s e a la tra za d e la ciu d ad , d e a h í q u e
p a s e d e fo r m a p er p en d icu la r a la C a lza d a d e lo s M u ertos , al n orte d e
i ( u id a d ela . E l ca u ce con m ea n d ros d el río S an L o r en zo se res triñ ­
ió a u na lín e a recta p or sus crecid a s rep en tin a s y d es astrosas.
A lo la r g o d e la C a lza d a d e lo s M u ertos se d is p o n en e d ific io s
id in in is tra tivos y cer em on ia les . La s d os p la za s d e con g r eg a ción m á s
ni p or ta n tes s e h a lla b a n a l n o r te (P la za d e la L u n a ) y al cen tr o (la
I m d a d ela ). F r e n te a la C in d a d ela se en cu en tr a u n es p a cio a b ier-
«> rod ea d o p o r d os a la s al n or te y a l sur, d en o m in a d o el G ra n C on -
m to. M illó n p r o p o n e q u e s e tra ta d el m er ca d o m á s gra n d e d e la
Midad, y a q u e s e en cu en tr a e n la p a rte cen tr a l d e ésta; s in e m b a r ­
ro, n o h a y in d ic a d o r e s con cr etos q u e a p o yen es ta h ip ótes is . L os n ú -
■Icos d e lo s b a r r io s es ta b a n r ep r es en ta d os q u izá p or p la za s d e tres
icin p los .
A lr e d e d o r d el á rea cen tra l s e d is p on en va rios con ju n tos res id en -
. ¡ales teotih u a ca n os , en tre los cu a les se p u ed en citar: A tetelco, Ya ya -
míala, Tetitla , T la m im ilo lp a , X ola lp a n , y otros m á s. E stos com p lejo s
de va rios cu a rtos s on u n a ca ra cterís tica teotih u a ca n a n ota b le, ya q u e
a ria s fa m ilia s com p a r tía n ta n to u n es p a cio d om és tico com ú n com o
( ierta s a ctivid a d es . E sos com p lejo s estab a n reclu id os d e la vid a u rb a ­
na p or altas m u ra lla s s in ven ta n a s . E n el in ter io r d e cad a u n o exis tía
II na cla ra zo n ific a c ió n d e a ctivid a d es p or cu artos.
L os con ju n tos va r ía n en á rea : los h a y mu }^ gra n d es , com o T la ­
m im ilo lp a (> 3 5 0 0 m 2) y otros m u ch o m á s p eq u eñ os , com o e l exca ­
va d o en O zto ya h u a lco 15B :N 6W 3 (> 5 5 0 m 2). C a d a con ju n to esta b a
form a d o p or "a p a rta m en tos " p a ra ca d a fa m ilia n u clea r, qu e in clu yen
u na zon a d e p r ep a r a ción y con s u m o d e a lim en tos , á rea s d e es ta n cia
v q u izá d o r m ito r io , á rea s d e a lm a cen a m ien to, s ectores d es tin a d os al
d es ech o, p a tios d e cu lto y á rea s fu n era ria s . S in em b a rg o, h a y zon a s
en las q u e tod o e l gru p o d om és tico s e reú n e p a ra h a cer a ctivid a d es
com u n es , p a r ticu la r m en te r ela cion a d a s con el ritu a l y qu izá con la
cría d e a n im a les d om és ticos . A d em á s es tá n la s a ctivid a d es q u e e l
gru p o d o m és tico o fr e c e al á m b ito u rb a no, p r in cip a lm en te a ctivid a ­
d es d e m a n u fa ctu ra y con s tru cción .
P or otra p a rte exis tía n d iver s os b a rrios d e a rtes a nos , p a rticu la r­
m en te d e ta lla d ores d e ob s id ia n a , d ed ica d os a la m a n u fa ctu ra d e ti­
pos es p ecífico s d e ob jetos . Ta m b ién exis tía n ta ller es d e cera m is ta s d e
va jilla s d ife r e n tes , m o ld ea d o r e s d e figu rilla s , la p id a rios , ta lla d ores
d e p ied ra , a r tes a n os d ed ica d os a la p iza rra , etc., d e los cu a les p o c o s
e jem p lo s h a n s id o exca va d os .
Tá m b ién se p u ed en cita r d os s ectores d on d e h a b ita b a g en te fo i.i
nea: el "B a rrio oa xa q u eñ o" e n el s ector s u roes te d e la ciu d ad , y el "B,i
rrio d e los com ercia n tes " en el orien ta l, d on d e m erca d eres d e la C osí i
d el G o lfo v ivía n en casas circu la res d e a d ob e y tra ía n m er ca d er i l •
m a ya s y vera cru za n a s ; ex is te ta m b ién la p os ib ilid a d d e u n p eq u e ir
en cla ve d e g en te p roced en te d e M ich oa cá n , en e l s ector oes te d el cen ­
tro u rb a n o.

L a e s p e c ia l iz a c ió n d e l t r a b a j o

Las m a n u fa ctu ra s teotih u a ca n a s goza ron d e p r es tig io en M es oa m éi i-


ca. Se h a ca lcu la d o q u e u n p or cen ta je im p o r ta n te d e la p ob la ción se
d ed ica b a a la s ta reas a rtes a n a les , en tre la s q u e d es ta ca n los ta lla d o­
res d e ob s id ia n a , cu yos ta ller es lleg a r o n a u n a es p ecia liza ció n cla ra ­
m en te d efin id a al n ivel d el tip o d e a rtefa cto, d e m a n era q u e los qu e
p r o d u cía n n a va jilla s p r is m á tica s lo h a cía n e n ta ller es d is tin tos de
a q u ellos q u e m a n u fa ctu ra b a n p u n ta s d e p r o ye c til y cu ch illos . M u
ch os d e ello s se u b ica b a n en torn o a la P ir á m id e d e la Lu n a .
P or otro lado, los ta ller es d e los a lfa reros s e d is p on ía n tan to en el
s ector n oroes te, com o en el s u roes te. La s va jilla s u tilita ria s se h a cían
en ta ller es c o m o el d e Tá jin ga , m ien tra s q u e los va s os fin os tip o "C o­
pa", en Teop a n ca xco. U n ta ller qu e d es ta ca p o r el h a lla zg o d e los dis­
tin tos in s tru m en tos y m a teria s p rim a s in volu cra d os en la ela b ora ción
en s er ie d e p ieza s p a ra in cen s a r io s q u e in te r ve n ía n en e l c e r e m o ­
n ia l teotih u a ca n c es el exca va d o p or M ú n era a l n orte d e la C iu da dela .
E n s itios com o Tfecópa c s e h a n en con tra d o evid en cia s d e tra b ajo
d e la p id a r ia . E xis ten ta m b ién otros in d ic io s d e zon a s d e m a n u fa c­
tu ra d e o b jeto s de con ch a , tex tiles y p lu m er ía .
P or otro lado, exis tía n es p ecia lis ta s en la con s tru cción y a cab ad o
d e los ed ificios . En u n con ju n to r es id en cia l teotih u a ca n o q u e exca ­
va m os r e cie n te m e n te h em os h a lla d o la vivie n d a d e u n gru p o q u e se
d ed ica b a a p u lir y p o s ib lem e n te a p in ta r lo s es tu cos d e los ed ificios .

L a o r g a n iz a c ió n s o c ia l y p o l ít ic a

Es p oco lo q u e la a r q u eolog ía ha a p orta d o s ob re es te tem a . S in em b a r­


go, p od em o s decir, p or u n la d o, q u e la ex is ten cia d e m ód u los res id en -
u l e s p ara va r ia s fa m ilia s r e p r es en ta u n a ca r a cter ís tica s in g u la r d e
ii D tih u a cá n , y s u g ier e la c o n v iv e n c ia d e g r u p os d e co- res id en cia ,
p a ren tes co y o fic io .
A l a n a liza r d ifer en cia s en e l a cces o a b ien e s d ivers os p a ra estas
u n id a d es h a b ita cio n a les , o b s er va m o s qu e n o e x is ten d ifer en cia s ta-
in tes q u e p u d ies en s u gerir es ta m en tos s ocia les d iferen cia d os . H a y,
' ii ca m b io, u n a g a m a d e p os ib ilid a d es , tod a s con a cces o a los m is -
nos b ien es , p e r o e n d ife r e n tes ca n tid a d es . E s in ter es a n te res a lta r
l.i s u p e r vive n c ia d e es ta for m a d e vid a d om és tica m u ltifa m ilia r en
u n id a d es d o m és tic a s ob rera s d e A zca p o tza lc o , u n a n tig u o cen tr o d e
11a d ición teotih u a ca n a .
Es p r o b a b le q u e e n T eo tih u a cá n h a ya h a b id o u n id a d es tip o b a-
i rio, cen tr a d a s q u izá s e n lo s con ju n tos d e tres tem p los . Z . P a u lin yi
lia s u g er id o la ex is ten cia d e c in c o a s iete d is tritos h a b ita cion a les en
la ciu d ad , s ien d o el m á s im p o r ta n te el u b ica d o a l oes te d el G ra n C o n ­
ju nto. S in em b a rgo, es más cla ro p ercib ir la ex is ten cia d e b a rrios a rte-
banales y b a r r io s d e extra n jeros . E xis ten s ectores d e la ciu d a d d on d e
p red om in a la cer á m ica forá n ea , p o r lo qu e s e h a p en s a d o qu e r e p r e ­
s en ta n b a rrios d e extra n jeros .
S ob re la or g a n iza ción p o lítica d e Tb otih u a cá n , a ctu a lm en te es ta ­
m os in m e r s o s e n u n a p o lé m ic a q u e s ólo con in ve s tig a cio n es in te n ­
s iva s en e l á r ea se p od rá es cla recer. E xis ten d os p os icion es e n c o n ­
tradas: q u ie n e s s os tien en q u e es tu vo r e g id o p o r u n g ob er n a n te (o
d os ) d e c a r á cter s ecu la r y q u ie n e s p en s a m os q u e va rios p ers on a jes
a n ón im os , g e n e r a lm e n te r ep r es en ta d os c o m o s a cerd otes , en ca b e­
za b a n e l s is tem a . N o p o r e llo p en s a m os q u e h u b o u n a "teocr a cia p a ­
cífica ", s in o q u e a tr a vés d e la h is toria d e es ta cu ltu ra h u b o p u gn a s
p or el p o d e r p o r p a rte d e g r u p o s s a cerd ota les p od eros os .
P a u lin yi p r o p o n e u na p o s ic ió n in ter m ed ia : va r ios c o g o b e r n a n ­
tes, u n o p o r ca d a d is trito h a b ita cio n a l d e Teotih u a cá n . A ñ a d e q u e
al ig u a l q u e n u m er o s os cen tr os u rb a n os d el c en tr o d e M éx ico, r e c i­
b ió fu e r te s c o n tin g e n te s d e m o g r á fic o s d e trib u ta rios , y qu e la ex is ­
ten cia d e d is tritos y con ju n tos h a b ita cion a les m u ltifa m ilia r es fu eron
m ed ios p a ra r eo r g a n iza r es tos gru p os en u na tota lid ad .
N o ca b e d u d a qu e p a ra tod a la C u en ca d e M éx ico, Teotih u a cá n
era el a s en ta m ien to m á s g ra n d e e im p orta n te. Se h a p rop u es to qu e
h a b ía cen tr os s ecu n d a d os d ep en d ien tes en A zca p o tza lco y E l P orte-
/.uelo, in clu s o cu a n d o la s o cu p a cion es p r ed o m in a n tes d e es tos sitio;,
s ea n p os ter io r es a la ca íd a d e Ifeotih u a cá n .
H a c ia fin e s de la é p o c a teotih u a ca n a , s u r g en n u m eros a s r e p r e ­
s en ta cion es d e p ers on a jes con a tu en d os m ilita res , a lgu n os d e los cu a
les p or ta n n om b res . S eg ú n M a rcu s , T eotih u a cá n , al igu a l q u e otro;,
d es a rr ollos es ta ta les d e M es oa m ér ica , tu vo u n in ter és tem p r a n o en
a n exa r p rovin cia s d éb iles y d ista n tes , y p os ter ior m en te, u n p eriod o
d e a ten ció n a la reg ión fis io g r á fica n u clea r cerca n a a la ca p ita l, con
la con s ecu en te a u ton om ía d e a lgu n a s p r o vin cia s leja n a s fu ertes .

A l g u n a s c o n s id e r a c io n e s s o b r e

L A R E L IG IÓ N

Se h a p r o p u es to qu e en Teo tih u a cá n se d io, p o r p r im e r a vez, la a p a ­


r ic ió n d e u n a d eid a d p a tr on a d e la ciu d a d y d e la cu eva : T lá lo c. A
n u es tro p a recer, Tfeotihu acán, com o s ím b olo d el h orizon te C lá s ico d el
A ltip la n o C en tra l fu e u n cen tr o d e p er eg r in a ció n , d e con tr ol id eo ló ­
g ico y d e m a n u fa ctu ra s . F u e la ciu d a d a rq u etíp ica . N o d es a rr olló el
ca len d a r io, la n u m era ción o la es critu ra c o m o lo h icier o n los cen tros
m a ya s en los qu e el s is tem a d e lin a jes lle g ó a su m á x im a exp res ión .
S in em b a r g o, Teotih u a cá n fu e el eje q u e m a r có el r itm o d e b u en a
p a rte d e M es o a m é r ic a y u n o d e los e je m p lo s m á s c o m p le jo s d e s o­
cied a d cen tra liza d a . P rob a b lem en te ta m b ién fu e el s itio d on d e se crea ­
ron el es p a cio y el tie m p o s agra dos .

D e m o g r a f ía d e l a C u e n c a d e M é x ic o

Es in d u d a b le qu e el a s e n ta m ien to p r in cip a l d e l A ltip la n o C en tra l


d u ra n te el C lá s ico fu e Teotih u a cá n . Su p res en cia orig in ó u n a ru ra liza -
ción d el res to d e la C u en ca d e M éx ic o . A d em á s , S a n d ers , P a rs on s y
S a n tley p r o p o n en la ex is ten cia d e 10 cen tr os p rovin cia les , 17 a ld ea s
gra n d es , 77 a ld ea s p eq u eñ a s , 149 v illo r r io s y 9 r ecin tos c e r e m o n ia ­
les a is la d os .
Teotih u a cá n con cen tró d el 50 al 60% d e la p ob la ción d e la C u en ­
ca; y u n a ter cer a p a rte d e su s h a b ita n tes es ta b a d ed ica d a a ta rea s d es ­
vin cu la d a s d e la p rod u cción d e a lim en tos .
L O S V A L L E S C O N T IG U O S Y L O S C E N T R O S

D E P E N D IE N T E S

’« lia p en s a d o q u e los va lles d e Tolu ca , Tla x ca la y M or elos fu es en d e-


i" mi ¡en tes d e Tb otih u a cá n . Q u izá C h olu la y X och ica lco fu eron cen -
iiu s d e a co p io d e m a teria s p r im a s y p rod u ctos — a lgod ón , a gu a ca te,
illa rería c o m o la a n a ra n ja d a d elg a d a y o tr os — y qu e r econ ocía n la
M prem a cía d e Teotih u a cá n a n ive l relig ios o y econ óm ico.
E n el v a lle d e P u eb la - Tla xca la , la fa se Tb n a n yéca c (100-650 d .C .)
• un p er io d o d e r u ra liza ción y es ta n ca m ien to. E n el n orte exis te u n
u ra b ien d e fin id a d e 80 a s en ta n ien tos teotih u a ca n os org a n iza d os
n b loqu es . L a cu ltu ra C h olu la tie n e rela ción es trech a con Teotih u a -
iii, y com p r en d e, a d em á s d el s itio ep ón im o, a s en ta m ien tos c o m o
M a n za n illa , F lo r d el B osqu e, S a n M a teo y C h a ch a p a . Se form a ría así
111 c o r r ed o r teotih u a ca n o q u e u n iría a Teotih u a cá n con C h olu la , p a­
lu do al es te y s u r d e La M a lin ch e, y d e a h í la ru ta iría a la C os ta d el
1.olfo, a tr a vés d e la C u en ca orien ta l. D e C h olu la , p a rtiría n r ed es d e
in terca m b io h a cia O a xaca .

C o l o n ia s t e o t ih u a c a n a s e n m e s o a m é r ic a

Se ha p en s a d o ta m b ién qu e las r ela cion es extern a s d e Tb otih u a cá n con


el res to d e M es o a m é r ic a p u d iera n s er d e tres tip os :

1. C olon ia s te otihuacanas : e n Ka m in a lju yú , G u a tem a la ; M a ta ca -


p a n , V era cru z, y p r ob a b lem en te en la S ierra G ord a d e Q u eré-
ta ro y en M ich oa cá n .
2. A lia n z a s p olíticas : con M o n te A lb á n , O a xa ca ; y qu izá s a lgu n a
in te r ven ció n p olítica en Tik a l, G u a tem a la (d ir ecta o in d irecta ).
3. R e la cione s de in te rcam b io: con G u errero, H id a lg o, la C os ta d el
G o lfo y otra s region es .

Sin em b a rgo, es d ifícil eva lu a r el tip o d e rela ción q u e Tb otih u a cá n tu vo


s ólo p o r el h ec h o d e en con tra r e lem en to s com o: ta b lero- ta lu d , cer á ­
m ica teotih u a ca n a , ob s id ia n a d e Pa ch u ca y elem e n to s icon og r á ficos
teotih u a ca n os en otra s r egion es .
LA C A ÍD A D E T E O T I H U A C Á N

La ca íd a d e Teotih u a cá n tu vo lu ga r a lr ed ed o r d e 700 d.C. L os fa etón -


q u e in ter vin ier o n en d ich a ca íd a fu eron :

1. Incurs ione s de gru p os cazadores - recolectores q u e h a b ita b a n la:


zon a s d es értica s a l n or te d el va lle d e Teotih u a cá n , y q u e al
v e r sus recu rs os m erm a d os , in va d ie r o n la ciu d ad .
2. U n proce s o de d e s fores tación y d e ter io r o d el p oten cia l d el va lle
d eb id o al cr ec im ie n to d e la ciu d a d , p or lo qu e las con d icio
n es n a tu ra les o r ig in a lm en te ven ta jos a s , se tr a n s form a ron en
a d vers as . U n a p rob a b le d is m in u ció n en la p recip ita ción p lu ­
via l p u d o h a b er a g u d iza d o el fe n ó m e n o .
3. E l cie rre de las rutas de acces o a la ciu d a d p or gru p os q u e h a b i­
ta b a n los va lles con tigu os .

E l ca s o es q u e la p a rte cen tr a l d e la ciu d a d fu e in cen d ia d a y h a y h u e


lia s d e d es tru cción in te n cio n a l d e cierta s es tru ctu ra s . P or otra parte,
h a y ta m b ién u n a b a n d on o m a s ivo d e la ciu d a d , p ero n o total.

M O N TE A L B Á N Y E L V A LL E D E O A X A C A

El va lle d e O a xaca , fo r m a d o p o r el ca u ce d el r ío A to ya c y su s a flu en


tes, es tá d ivid id o e n tres ra m a les : el d e E tla h a cia el n orte; el d e Zaa
ch ila , h a cia el sur, y el d e Tla colu la , al or ien te.
M on te A lb á n fu e u n a d e las p rim era s ca p ita les p olítica s d el m u n ­
d o m es oa m er ica n o. A n te s d e su s u r g im ien to exis tió u n a gra n a ldea,
d en o m in a d a San José M og ote, qu e fu n g ía c o m o cen tr o d e p rod u c­
ción a rtes a n a l es p ecia liza d a y d e in ter ca m b io d e b ien es p roced en tes
d e d ivers a s com u n id a d es a su a lred ed or, d ed ica d a s a la p rod u cción
a g rícola , a la a lfa rería , a la extra cción d e sal o al a p r o vech a m ien to de
los recu rs os qu e p rop orcion a b a n las zon a s b os cos a s .
Se p ien s a qu e M o n te A lb á n fu e fu n d a d o h a cia 500 a.C ., com o ca­
p ita l d e los tres ra m a les in teg ra d os n o s ólo a n ive l p olítico s in o ta m ­
b ié n a n iv e l econ óm ico, es d ecir, c o m o u n cen tr o d e coo r d in a ció n de
la a ctivid a d in tercom u n a l.
Las ra zon es q u e se s u p on e m o tiva r o n la con s tru cción d e M on te
\ ll),m en la c im a y la s la d era s d e u n cerr o d e d ifíc il a cces o h a n s id o
li|cto d e c o n tr o ve r s ia . E sta e le c c ió n n o p a r ece te n e r r e la c ió n a lgu -
n ¡ con el c o n tr o l d e zon a s a g rícola s p a r ticu la r m en te p rod u ctiva s , ya
ic és ta s s e en con tr a b a n e n otros p u n tos d el va lle. P or otra p a rte,
l.i < a r en cia d e a gu a en el s itio fu e u n g r a ve p r o b le m a q u e en fr en ta -
ion su s m o r a d o r es . P or esta s ra zon es , la o p in ió n d e ciertos in ve s ti­
ga d ores s e h a in clin a d o a fa vo r d e la h ip ótes is d e qu e el s u rgim ien to
M on te A lb á n es tá lig a d o a l es ta b lec im ie n to d e u n a con fed er a -
io n d e lo s d ive r s o s s itios d el v a lle y com o cen tr o d e coo r d in a ció n
o iier co m u n a l. D e h ech o, M o n te A lb á n ya ce e n u n a p os ición cen tr a l
(>n res p ecto a los tres ra m a les , q u e lo con vier te en u n p ivote p olítico.

D E S ARRO LLO U RB AN O

l Rira n te la fa s e d en o m in a d a M o n te A lb á n I (500 a 200 a .C .), s e ob -


i i van va r ios fen ó m e n o s in terrela cion a d os . P or u n lado, M on te A lb á n
m p ieza a c o n cen tr a r a la m ita d d e la p ob la ción d el va lle en la s terra ­
zas h a b ita cion a les d e la s la d era s d el cerro. E x is tieron tres á rea s d en -
a m en te p ob la d a s : al este, o es te y s u r d e la p la za p rin cip a l. H e c h o
<|u e ha s u g er id o la ex is ten cia d e tres b a rrios , q u izá rela cion a d os con
los tres ra m a les d el va lle.
P or otra p a rte, s e ha d etecta d o la ex is ten cia d e cu a tro cen tr os
a d m in is tra tivos s ecu n d arios , es p a cia d os u n ifo r m em en te en el va lle d e
i iaxa ca , q u e q u izá fu n g ieron c o m o ca b ecera s d e d is trito. A d em á s p or
p rim era v e z a p a r ecen los com a les y, p or en d e, la s tortilla s , a lim en to
de fá cil tra n s p orte. Ad em á s , la p rod u cción cer á m ica tien e u n ca rá c­
ter m a s ivo y es tá ela b ora d a p o r es p ecia lis ta s q u e ca erá n p r og r es iva ­
m en te b a jo el con tr ol d e los cen tr os a d m in is tra tivos .
D u ra n te es ta fa s e se er ig e n m á s d e 300 lá p id a s gra b a da s con las
r ep r es en ta cion es d e los fa m os os "da n za n tes". Se h a es p ecu la d o s ob re
el ca rá cter d e esta s im á g en es . S ien d o qu e la d es n u d ez era u n m ed io
para h u m illa r a los ca u tivos d e gu erra , se h a lleg a d o a p en s a r q u e los
"d a n za n tes ” fu es en p ers on a s cap tu ra da s , m u tila d a s o m u ertas .
Pa ra la fa s e M on te A lb á n II (200 a.C . a 100 d .C .) p os ib lem en te
hu b o u n a r etr a cción d e l á r ea ocu p a d a en e l va lle d e O a xaca , a l s er
a b a n d on a d os va r ios cen tros d el s om on te. P or otra pa rte, és ta fu e la
ú n ica fa s e e n qu e M on te A lb á n e m p r en d ió a lgu n a s ca m p a ñ a s fu era
d el va lle, c o m o lo d em u es tr a e l cen tr o m ilita r cerca d e C u ica tlá n . En
el s ito se h a lla n m á s d e 40 lá p id a s gra b a d a s con los n om b r es d e s itios
con q u is ta d os d es d e el va lle h a s ta la cos ta d el P a cífico: M ia h u a tla n
TU tu tép ec, O celotép ec, C h iltép ec, S osola, etcétera .
M on te A lb á n se e x tien d e al cerro ve c in o d e E l G a llo, y se con:,
tr u yen ta m b ién los g ra n d es m u ros d efen s ivo s d el s itio, q u e s e ex tien ­
d en al n orte, n oroes te y o es te d e la p a rte cen tr a l. E n el s ector n orte,
el m u ro cru za u na gra n b a rra n ca for m a n d o a s í u n rep r es a m ien to de
2.25 h a d e s u p erficie. E n la cim a d el cerro, la G ra n Pla za es con s tru i­
da y es tu ca d a .
U n o d e los p r er r eq u is ito s p a ra el s u r g im ien to d e M o n te A lb á n
fu e, en p a rte, el h ech o d e q u e ya h a b ía ex is tid o u na org a n iza ción cen
tr a liza d a e n el s itio d e S a n Jos é M og ote, u n cen tr o d is tr ib u tivo de
p r od u ctos p r o ced en tes d e com u n id a d es in te r d e p e n d ie n te s du ra n
te el F o r m a tivo m ed io. O tr o a s p ecto es q u e M o n te A lb á n es tá s itú a
d o es tr a tég ica m en te en la con flu en cia d e lo s tres ra m a les d el va lle de
O a xa ca : E tla , T la c o lu la y Z a a ch ila . L a ex is te n cia d e u n cer r o alto,
q u e p u e d e for tifica r s e y s e r v ir d e p u es to d e v ig ía fu e o tr o a s p ecto
im p o r ta n te.
D u r a n te M on te A lb á n Illa (100 a 400 d .C .) h a y evid en cia s de.
con ta cto es trech o con Tb otih u a cá n . E n la p la ta for m a s u r ob s erva m os
lá p id a s gra b a d a s con a ltos p ers on a jes teotih u a ca n os q u e lle va n cop a l
y va n d es a rm a d os a vis ita r a u n s eñ or za p oteca . Pa rece, p u es, qu e con ­
m em or a n u n a a lia n za p olítica en tre las d os ciu d a des. A d em á s , con ta ­
m os con ofren d a s , cer á m ica y a lgu n os e je m p lo s d e ta b lero- ta lu d qu e
s u b ra ya n la p res en cia teotih u a ca n a en M on te A lb á n . N o hajr qu e o lvi­
d a r q u e e n la p a rte s u roes te d e la ciu d a d d e Tb otih u a cá n exis tía ta m ­
b ién u n a p eq u eñ a colo n ia za p oteca .
L a p ob la ción d el va lle lle g a a los I I 5 000 h a b ita n tes , 17 000 d e los
cu a les v iv e n en M on te A lb á n . E n ton ces , el es ta d o za p o teca in vir tió
en con s tru ccion es d efen s iva s d en tr o d el va lle.
M o n te A lb á n III es la fa s e d e m a yo r p ob la ción y con s tru cción ar­
q u ite ctó n ic a . La s colin a s d e A zo m p a y M o n te A lb á n C h ico fu eron
ocu p a d a s p o r p rim era vez. D u ra n te la s u b ía s e Illa h a ce su a p a rición el
ta b ler o d e d ob le es ca p u la r io, m a r ca d or a r q u itec tó n ic o za p oteca .
Las colin a s d e A tzom p a y M on te A lb á n C h ico fu er on colon iza d a s p or
p r im e r a vez.
D es d e es ta fa s e s e o b s er va u n in te r é s e s p ec ia l en es ta b lecer
< n ea log ía s r e a le s za p oteca s a tr a vés d e r ep r es en ta cio n es en la s
|ii<: se d es ta ca e l m o tivo q u e A lfo n s o C a s o d e n o m in ó “fa u ces d el
« ic io ”.
Los ra s gos a r q u itectó n ico s típ ic a m e n te za p o teco s — es p ecia l-
¡ im ite e l ta b le r o d e d ob le e s c a p u la r io — h a cen su a p a r ición p o r es-
is fech a s . L a p r o d u cció n c e r á m ic a es tá a lta m e n te es ta n d a riza d a ,
'• s p ecia lm en te e n lo q u e res p ecta a los cu en cos . E s te h ech o h a s id o
in ter p r eta d o c o m o u n a m u es tra d e l con tr o l d e lo s cen tr os a d m in is -
' i a tivos s ob re la m a n u fa ctu ra d e la a lfa rería . L a ela b or a ción d e u rn a s
lu n era ria s c o n r e p r es en ta c io n e s ca len d á r ica s es u n a ca ra cterís tica
a p oteca .
D u r a n te M o n te A lb á n Illb (400-600 d .C .), la ca p ita l cu en ta con
(0 000 p ers on a s , su m á x im a p ob la ción , com o res p u es ta a u n a u m en -
10 d e m o g r á fic o m a s ivo en la p o r c ió n cen tr a l d el va lle. E n el s ector
n orte d e la G ra n P la za s e c o n s tr u ye u n g ra n c o m p le jo a r q u itec tó n i­
co d e ca r á cter p a la cieg o, con á rea s colu m n a d a s y u n p a tio h u n d id o.
Se h a n lo c a liza d o 14 s ectores e n la ca p ita l, m is m o s q u e p od r ía n te ­
n er c o n n o ta c io n e s d e b a r r io, la m a yo r p a rte d e los cu a les p a r ece
es ta r a s ocia d a c o n la p r o d u cció n a rtes a n a l — m a n u fa ctu ra d e m a n os
y m eta tes , cerá m ica , h a chu elas , a rtefa ctos d e ob s id ia n a , con cha , s ílex,
cu a rcita .
E n el s ector n or te d e la G ra n Pla za se con s tru ye en ese en ton ces
un gra n c o m p le jo a r q u itectón ico d e ca rá cter p a la ciego, con á rea s co-
lu m n a d a s y u n p a tio h u n d id o. Se h a s eñ a la d o q u e p os ib lem en te se
i rate d e la r es id en cia d el g ob ern a n te d e M on te A lb á n . E n con tra p os i­
ción a la fa s e a n terior, el m u n d o za p oteca s e a ís la d el exterior, y la
M ix teca se s ep a ra d e la tr a d ición d el va lle d e O axa ca .
L a fa s e M o n te A lb á n IV (600- 900 d .C .) rep r es en ta la d eclin a ción
d el gra n cen tr o za p oteca : s e a b a n d on a la p la za p r in cip a l y la ocu p a -
i ión se c o n fin a a l in ter io r d e la m u ra lla .

LA E S P E C IA L IZ A C IÓ N D E L T R A B A J O

Se h a m e n cio n a d o ya qu e d es d e su s in icios s e o b s er vó en M on te A l­
b án la p r es e n c ia d e a lfa r er ía es ta n d a riza d a . D u r a n te la fa s e M on te
A lb á n Illa d ich a es ta n d a riza ción con tin ú a , es p ecia lm en te en lo q u e
res p ecta a los cu en cos o es cu d illa s . E s te h ech o ha s id o in terp reta d o
com o u n a m u es tra d el con tr o l d e los cen s os a d m in is tra tivos s ob re l.i
m a n u fa ctu ra d e la a lfa rería .

La o r g a n iz a c ió n s o c ia l y p o l ít ic a

H em o s d ich o qu e p ara 150 a.C . M on te A lb á n ya era la cap ital d e la con ­


fe d e r a c ió n d e los tr es r a m a les d el va lle. E n su s fa s es tem p ra n a s
con q u is tó p rovin cia s leja n a s , h a s ta la cos ta d el O céa n o P a cífico. Pos ­
ter io r m en te, se con cen tró en d e fe n d e r el v a lle m is m o, m ien tra s qu e
a lgu n a s p rovin cia s s e in d ep en d iza b a n .
D es d e M on te A lb á n III s e ob s erva u n in ter és es p ecia l p or es ta ­
b le c e r g en ea log ía s rea les za p oteca s a tr a vés d e rep r es en ta cion es en
la s q u e d es ta ca el m o tivo "fa u ces d el cielo". La s ca p ita les d e d is trito
fu er on X oxocotla n , Z a a ch ila , C u ila p a n y S an ta In és Ya tzech e.
L a fa s e M on te A b á n Illb m u es tra u n s is tem a reg ion a l m á s cen
tra liza d o. El m u n d o za p oteca se a ís la d el exterior, y la M ix teca se sepa
ra d e la tra d ición d el va lle d e O axa ca . E l n u evo com p lejo p a la cieg o qu e
s e c o n s tr u ye en el s ecto r n o r te d e la G ra n P la za p u d o h a b er s id o la
r es id en cia d el s eñ or za p oteca .
D u r a n te M on te A lb á n IV, el cen tr o u r b a n o d eclin a . H a c ia 700
d.C . ya n o Yiay con s tru cción p ú b lica en e l s itio; el n ú m er o d e h a b i
ta n tes d is m in u ye d rá s tica m en te, d e 30 000 a 4 000 u 8 000. E l s itio
m á s g ra n d e d el cen tr o d el va lle s erá a h ora Ja lieza , ca p ita l r egion a l
con 16 000 h a b ita n tes . O tros sitios, com o L a m b ityeco , em p ieza n a co­
b ra r im p orta n cia d eb id o a la exp lota ción d e ciertos recu rs os , es p ecia l­
m en te la sal.
P a ra lela m en te a la ca íd a d e M on te A lb á n , son a b an d on a d os va rios
cen tr os m ix téeos . U n a n u eva or g a n iza ción p o lítica s u rge: la ciu dad,
ca p ita l d e s eñ oríos in d ep en d ien tes . C a da u n a fu n cion a b a c o m o s ed e
d e u n a fa m ilia gob ern a n te, así com o cen tr o r elig io s o y d e m erca d o.
E xis tía n a d em á s cen tr os s ecu n d a rios , a d m in is tra d os p or u n a n ob leza
d e m e n o r ra n go.
L a p érd id a d e la a u torid a d cen tra l d e M o n te A lb á n orig in a u n p a­
tr ón d e cen tr os p o lítico s in d e p e n d ie n te s y c o m p etitivo s , s ep a ra d os
p or ter r ito r io s d es p ob la d os . El cola p s o d e M o n te A lb á n ha s id o a tri­
b u id o a l h ech o de qu e, s in la p res en cia c o m p e titiva d e Teotih u a cá n ,
i'H '.i 1,1 u n a r a zó n d e m en os p a ra m a n ten er u n a p ob la ción ta n g ra n d e
n u na cim a im p rod u ctiva .

LA RELIGIÓN

han con ta d o 39 d eid a d es en e l p a n teón za p oteca . D e la s fu en tes d el


i '.lo x v i q u e n os h a b la n d e la r e lig ió n za p oteca , p od em o s d es ta ca r
i! ".unos e le m e n to s im p o r ta n tes rela cio n a d o s con la s fu erza s d e la
n a tu ra leza . Q u izá s e l fe n ó m e n o m á s im p a cta n te p ara los za p otecos
lu e el r elá m p a g o. E l ra yo m is m o era d en om in a d o C ocijo y el tru en o,
Xi>o C ocijo, "m o vim ie n to d el r elá m p a g o ”. E lem en tos im p orta n tes era n
las nu b es, d e la s qu e los za p otecos m is m os s e con s id era b a n d es cen ­
d ien tes . O tra s d eid a d es qu e s e p u ed en m en cio n a r s on: el d ios con la
m á scara d e s erp ien te, el d ios m u rciéla g o, el d ios con el ca s co d e a ve
v la d ios a 2J con e l g lifo J.
E l ritu a l fu n er a rio fu e p a rticu la rm en te im p orta n te en O a xa ca .
i I u so d e u rn a s fu n era ria s s e p u ed e ob s erva r ta n to en el va lle com o
mi la M ix teca .

E L E P IC L Á S IC O Y L A F O R M A C IÓ N D E
C E N TR O S IN D E P E N D IE N T E S l

l lem os m e n cio n a d o qu e u n p os ib le fa ctor en la ca íd a d e Tfeotihu a cá n


h a ya s id o la s p r es io n es qu e cen tr os p e r ifé r ic o s y rela cion a d os ha-
van e jer cid o s ob re la m etróp olis . D es p u és d e la d es tru cción y s a qu eo
de Teotih u a cá n , s e p r o vo có u n a m ig r a ción h a cia reg ion es cerca n a s y
lejanas, h a s ta H on d u ra s .
X och ica lco m a n ifes tó u n n ota b le cr ecim ien to h a cia fin es d el C lá ­
s ico y p u d o h a b er b lo q u ea d o el a cces o a recu rs os d el R ío B a lsa s; E l
Ta jín se co n s o lid a en el C lá s ico ta rd ío y a lca n za su a p og eo en el E p i-
i lásico; C h olu la y C a ca xtla e m e r g e n ta m b ién com o cen tros in d e p en ­
d ien tes en m a n os d e los olm eca - xica lla n ca , y d el d es a rrollo d e Tilla
h a b la rem os m á s d e te n id a m e n te d es p u és . O lía s á reas , com o el va lle
de Tolu ca , tu vie r o n ta m b ién d es a rrollos im p orta n tes d u ra n te el E pi-
clá s ico.
La ca íd a d e Teotih u a cá n p rovoca u n r ea co m o d o en la geogra fía
p o lític a d e tod a M es o a m ér ica . La "b a lca n iza ción " d el te r r ito r io en
rein os in d ep en d ien tes , la lu ch a p or la h eg em o n ía , los m o vim ien to s
d e p ob la ció n y e" s u rgim ien to d e u na in s ta n cia s ecu la r s ep a ra d a d e la
r elig ios a s on ca ra cterís tica s d el E p iclá s ico.

C a c a x t l a

D es p u és d e u n a fase d e im p a cto teotih u a ca n o (250- 600 d .C .), s e ob s er­


va el a rrib o d e un gru p o n u evo — qu izá los olm eca - x ica lla n ca — q u ie­
n es s on res p on s a b les d e la con s tru cción d e com p lejo s fortifica d os . El
s itio se a b a n d on a h a cia 1050 d.C . q u izá d eb id o a la d es tru cción p or los
tolteca - ch ich im eca .
C a ca xtla y X och ica lco com p a rten la ca ra cterís tica d e h a b er e le g í
d o cim a s d e cerros pa ra u b ica r su s p r in cip a les con s tru ccio n es cívico-
cer em o n ia les , el h a b er in icia d o u n a tr a d ición d e a rqu itectu ra m ilita r
y el h a b er org a n iza d o su a s en ta m ien to e n con ju n tos d is cretos . Ro­
d ea n d o a la s á rea s d e cu lto y con cen tr a ción s e h a lla b a n la s zon a s r e­
s id en cia les y m á s a llá , la s terra za s y los ca m p o s d e cu ltivo. A d em á s
d e los e le m e n to s a r q u itectón icos d eriva d os d e la tr a d ición teotihu ci-
cana, los h a b ita n tes d e C a ca xtla u tiliza ron celos ía s , rom b os, ros eton es,
r e lie ve s m on u m en ta les y p in tu ra s rea lis ta s d e tem a s gu erreros .
L a s r e la cio n es for á n ea s a p u n ta n en d ir e c c ió n d e la C os ta d el
G olfo, O a xa ca y el s u r d e Pu eb la .

X o c h ic a l c o

U b ica d o en e l estado d e M orelos , en u n cerro terra cea d o, se con s tru ­


yó X o ch ica lco h a cia fin es d el C lá s ico. Sus p r in cip a les ed ificio s —la
P ir á m id e d e la S erp ien te E m p lu m a d a , el J u eg o d e Pelota , el Pa la cio,
los S u b terrá n eos , el T em p lo d e la s E s tela s — , evid en c ia n u n a tran s­
fo r m a ció n d e la a rq u itectu ra teotih u a ca n a . El ju e g o d e p elota d e X o ­
ch ica lco p u ed e s er u n o d e los m á s a n tigu os d el A ltip la n o C en tra l. El
u so d e ca lza d a s es otra ca ra cterís tica d e es te a s en ta m ien to.
L a p r es e n c ia d e e le m e n to s m a ya s , za p oteca s , n a h u a s y m ix té ­
eos e n la s r ep r es en ta cion es ca len d á r ica s in d ic a q u e X oc h ica lcc p ar-
ni ipó ele u n m o m e n to d e e s tr ech o s con ta ctos in ter r eg io n a les . La s
i u rva s a s tr on óm ica s , el cu lto a la s er p ien te em p lu m a d a , a T lá lo c y
. \ olotl; la r e p r es en ta c ió n d el g lifo teotih u a ca n o "o jo d e r ep til" y el
iim i d e c in a b r io s on e le m e n to s q u e p u ed en a trib u irs e a la tr a d ición
'in iih u a c a n a .
La o c u p a c ió n o r ig in a l d e X o c h ica lco se u b ica en tr e 250 y 600
d e . , a u n q u e su e s p le n d o r es d u ra n te el E p iclá s ico (600- 900 d .C .).
c p r op on e q u e h a ya s id o u n cen tr o r e lig io s o y a s tr on óm ico, con s -
: a u lo en u n s itio es tra tégico, c o n p ob la ción p r ed o m in a n tem en te na-
hua, p er o a d o n d e lle g a r o n e lem e n to s d e va ria s cu ltu ra s .
El á rea q u e ocu p ó el a s en ta m ien to d u ra n te el E p iclá s ico fu e d e
' k m 2 Se u tiliza r o n va r io s cer r o s p a ra u b ica r la s p r in cip a les con s -
'ilocion es , y a lg u n os com p lejo s a r q u itectón icos es ta b a n u n id os p or
m ed io d e ca lza d a s .
Las la d era s d e los cerros es ta b a n ocu p a d a s p o r la s á rea s res i­
d en cia les , d is p u es ta s s ob re terra za s . La s h a b ita cion es se d is trib u ía n
il red ed or d e p a tios in tern os , y a lb erga b a n a fa m ilia s exten s a s en su-
i icrficies d e 350 a 1000 m 2. D es ta ca el u so d e cu eva s com o lu ga res d e
a lm a cen a m ien to.
D e los cu a tro ta ller es d e ob s id ia n a en el s itio, s ólo u n o esta b a es ­
p ecia liza d o en n a va jilla s p ris m á tica s con n ú cleos im p orta d os . La d ife-
ir u cia en tr e e l a b a s tecim ien to d e ob s id ia n a d el C lá s ico res p ecto d el
l’os clá s ico, es la m a yo r d ivers id a d d e fu en tes p a ra es te ú ltim o.
L a p a rte b a ja d el cerr o p r in c ip a l esta b a ocu p a d a p or m u ra lla s ,
b a s tion es y fos os . L a n a tu ra leza d e la a rqu itectu ra m ilita r s u giere qu e
su p ob la ción p u d o h a b ers e d e fe n d id o en s eg m en tos in d ep en d ien tes
p ero coord in a d os . A s í, se s u giere q u e la s ocied a d d e X och ica lco h a ya
s ido h e te r o g é n e a p er o in tegra d a p olítica m en te.
D el á r ea tota l d el s itio, u n 31 % estab a d es tin a d o a a rq u itectu ra
i ivico- cer em on ia l, con tra s ta n d o fu er tem en te con otros sitios. P or lo
tanto, se h a p en s a d o qu e p oca g e n te es tu vies e d e h ech o vivie n d o en
el s itio.
X o c h ic a lc o fu e p r o b a b le m e n te la ca b eza d e u n “es ta d o s ecu n ­
d a rio" y q u izá s e con s titu yó en c o m p e tid o r d e Th otih u a cá n p o r el
con trol d e ru ta s d e in ter ca m b io h a cia G u er r er o y e l R ío B alsas, s e­
gú n s u g ier e L itva k .
Su fin q u izá s es tá r ela cion a d o con la lleg a d a d e los gru p os ch i-
oh im eca s o con la exp a n s ión d e lo s olm eca - xica lla n ca .
TU LA

C on ta m os con a lgu n a s e vid en c ia s qu e s u g ier en qu e los gru p os ten»


tih u a can os y a ten ía n con ta cto con la r eg ió n d e H ila d u ra n te el Clás¡< o
en s itios c o m o C h in g ó, p r o b a b le m e n te con el fin d e o b ten e r cié i t< ■.
recu rs os (c o m o la roca ca liza p a ra p r od u cir es tu co).
L a p r im e r a fa se d e o cu p a ció n d e H ila es la Fa se Pra d o ( 700-¡n o
d .C .), e n la q u e un g r u p o d el n o r te u oes te se es ta b leció en H ila ju m o
con la p o b la c ió n loca l; su c er á m ic a es C o yo tla telco , p ero m á s se Min­
ia n te a los m a ter ia les d el C lá s ico ta rd ío d e Q u eréta ro, G u a n a ju a lo
M ich oa cá n .
D u r a n te la Fase C orra l (800- 900 d .C .) s e o b s er va la p r im er a ocu
p a ción s u s ta n cia l d e H ala, p a r ticu la r m en te e n H a la C h ico; tod o el
c o m p le jo C o yo tla te lco — d es d e el B a jío h a s ta la C u en ca d e M é x ic o —
se en cu en tra in tegra d o. E l fin a l d e es ta fa s e es crítico en cu a n to a
qu e p r elu d ia la a p a rición d e H ila c om o u n E s ta d o p od eros o.
Tu la es tá s itu a d a en u n v a lle d el E sta do d e H id a lgo, cerca n o a l.i
s ierra d e Pa ch u ca , a tra ves a d o p or los ríos S a la d o y Tu la. E xis ten en
el á rea m a ter ia les vo lc á n ic o s y s ed im en ta rios .
E n la s fu en tes h is tórica s , los to lteca - ch ich im eca fu eron gru po:,
qu e p r o ve n ía n o r ig in a lm en te d el n orte y oes te d e M éx ico, y qu e m i
gra ron a la zo n a de H id a lg o p a ra es ta b lecer s e cerca d e Tu la n cin go,
a n tes d e p ob la r H ila . E n la fu n d a ción d e H ila (e n tr e 750 y 900 d .C .)
a lgu n a s fu en tes cita n ta m b ién la con cu r r en cia d e u n fa m os o gru p o
de a rtes a n os (lo s n o n o a lca ) p r o ced en tes d e la C os ta d el G olfo.
L a r iq u e za d e los p a la cios tolteca s ; la d es treza d e su s a rtesa n os :
sus c o n o c im ien to s d e h er b ola r ia , m ed icin a , m in era log ía , ca len d a rio
y a s tron om ía ; su s a b id u ría y d e vo c ió n a los d ios es com o Q u etza lcóa tl
s on tod a s ca ra cterís tica s a trib u id a s a es te gru p o.
K ir c h h o ff p en s a b a q u e los 20 g e n tilicio s y su s cor res p on d ien tes
to p o n ím ico s p e r ten e cie n te s a l im p er io tolteca , y cita d os al p r in cip io
d e la H is to ria tolte ca- chichim e ca, r ep r es en ta n "...u n b ello e jem p lo del
a ju s te e n tr e la es tr u ctu r a ció n d e l E s ta d o y u n a cierta c o n c ep c ió n
d el m u n d o, d eterm in a d a p o r los ru m b os d el u n ivers o". Para e l im p er io
tolteca , p r o p o n ía la ex is ten cia d e cu a tro p r o vin cia s ex ter ior es y cu a ­
tro in teriores , con la d e Tu la al cen tro. A es te im p e r io p er ten ecier o n
p u eb los d e d is tin tos or íg en es , len g u a s y cos tu m b res .

Tü tf
( ion r e la c ió n al fin d e H ila , K ir c h h o ff lo a trib u ye n o a u n a in va -
if<in de los ch ich im eca s , qu e h a b ía n lleg a d o al s itio cu a n d o ya estab a
• n i u lnas, s in o a u n a m ig r a ción d e los colb u a s q u e vivía n al oes te d el
m p erio.
E xis ten evid en c ia s d e s a q u eo e in cen d io d e H ila G ra n d e h a cia
i )()- 1200 d .C . a s ocia d a s a cer á m ica A zte c a H . P ero ta m b ién h a y evi-
• ocia s d e la d eclin a ció n de la vid a u rb a n a a n tes d el a b a n d on o.
La Fa se T olla n (950-1150/1200 d .C .) es el m o m e n to en q u e H ila
i m iza su ta m a ñ o m á xim o. S e a b a n d on a el c o m p le jo d e H ila C h ico;
'.<• es ta b lece u n cen tr o d e cu lto a la d eid a d h u a s teca d e E h éca tl, cer-
• .1 d el c o m p le jo E l C orra l, y Tu la G ra n d e se c o n vie r te en el eje s ocio-
,m11itico ele la ciu d a d .

D e s a r r o l l o u r b a n o

L >s a s en ta m ien tos d el h orizon te clá s ico — C h in g ó y el s ector n orte d e


i zon a qu e ocu p a b a la ciu d a d d e H ila — tien en u n a d is p os ición y téc-
ii icas con s tru ctiva s s em eja n tes a Tfeotih u a cá n. F u eron a b a n d on a d os
i raíz d e la ca íd a d e la m etr ó p o lis p rin cip a l.
Los a s en ta m ien tos d e la fa s e C o yo tla telco m a rca n u n a ru p tu ra
n s p ecto a la d is p os ición a n terior; M a s ta ch e y C ob ea n a trib u yen esta
>1lición d e con tin u id a d a la lleg a d a d e gru p os p r oced en tes d el B a jío
qu e e s tu vie r o n e n con ta cto c o n la p e r ife r ia n o r te d e M es o a m ér ica .
i i>s a s en ta m ien tos se u b ica ron en la cim a d e cerr os con a ca n tila d os ,
n las la d era s d el M o n te X icu co o en la s lom a s (p o r ejem p lo, d e H ila
I liico).
E l ú n ico s itio d e ca rá cter u rb a n o d e la ép o ca C o yotla telco fu e
Hila C h ico, q u e a b a rcó d e 5 a 6 k m 2; con tó con s ectores d e p rod u c-
i km es p ecia liza d a y con u n recin to cen tra l con ju eg o s d e p elota , m ó n ­
d en los y p la ta fo r m a s r es id en cia les . A d ife r e n c ia d e M a g on i, otro
• n'.mplo d e con s tr u ccio n es en el m is m o va lle, q u e tie n e e vid e n c ia
' le las con ex ion es con el B ajío, H ila C h ico tien e a d em á s in d ica d ores d e
l'ob la ción teotih u a ca n a rem a n en te.
D u ra n te el d es a rr ollo d el E s ta d o lo lle c a (900-1150 d .C .), se h icic-
ion m od ifica cio n es ra d ica les en la tra za de la ciu d ad . Los a s en ta m ien -
io s se u b ica n a h ora en el va lle a lu via l, en la s m á r g en es d e los ríos
Hila y S a la do, y en la s zon a s d e ca liza s . L a zon a u rb a n a cu b re a h ora

L
13 k m 2 y s e con s tru ye u n n u evo recin to: el d e Tilla G ra n d e con p irá ­
m id es , tem p los , ju e g o s d e p elo ta y p a la cios . Se a b a n d on a Tilla C h ico,
y es tos ca m b ios h a n s id o r ela cion a d os a la p u g n a d e Tfezca tlip oca con
Q u etza lcóa tl, y a la s u b s ecu en te h u id a d e es te ú ltim o.
D e 1000 a 1200 d.C . es el p eriod o d e a p og eo y m á x im a exp a n s ión
d el im p e r io tolteca . L a ciu d a d cu b re 16 k m 2 e in clu ye, s egú n M asta-
ch e y C ob ea n , á rea s d e cu lto, a d m in is tra ción , in terca m b io, reu n ión ,
res id en cia , p rod u cció n y circu la ción : ca lles , ca lza d a s y plaza s.
E xis ten va rios tip os d e u n id a d es res id en cia les : p a la cios , res id en ­
cia s d e e lite a lr ed ed or d e plaza s, con ju n tos r es id en cia les d e va rios
cu a rtos, s em eja n tes a los teotih u a ca n os , y gru p os d e casas. El b a rrio
h u a x teco con s titu ye u n s ector a pa rte.
Tú la n o tu vo la p la n ifica ció n d e Tb otih u a cá n o Tfenoch titlá n ; sin
em b a rgo, con s ervó la ca ra cterís tica im p u es ta en tiem p os teotih u a ca n os
d e s er u n s olo a s en ta m ien to u rb a n o g ra n d e e n u n m u n d o ru ral.
C o m o m u ch as ca p ita les p reh is p á n ica s , Tú la fu e u n a ciu d a d plu -
riétn ica , con u n fu erte com p o n en te n a h u a y otom í, a d em á s d e u n h a ­
m o h u a xteco.

E s p e c ia l iz a c ió n d e l t r a b a j o

E n r e la c ió n con la s u b s is ten cia , los res tos p a leob otá n icos h a n d em o s ­


tra d o la ex is ten cia d e m a íz, que nopod ium , a m a ra n to, n op a l, ver d o la ­
ga, ca p u lín y m ezq u ite, a d em á s d e m a g u ey y va ria s m a d era s . E l 70%
d e los res tos de fa u n a p e r te n e c e a ven a d o y p er r o d om és tico.
D e la s áreas d e p rod u cción , las a ctivid a d es m á s a n tigu a s d etec­
ta da s s on e l d es fib ra m ien to d e m a g u ey y la ta lla d e ob s id ia n a .
L os a s en ta m ien tos C oyotla telco tien en evid en cia s d e á rea s es p e­
cia liza d a s en el tra b ajo d e la ob s id ia n a y q u izá d e cerá m ica y figu rilla s.
E n la fase d e m á x im a exp a n s ión , Tú la es tá p rod u cien d o ob s id ia ­
na n o s ólo para el a u tocon s u m o, s in o ta m b ién p a ra la ex p orta ción . El
90% es ob s id ia n a ver d e d e Pachu ca . E xis ten a d em á s casas qu e ela b o­
ra n tu b os d e cerá m ica p a ra e l d ren a je, figu rilla s , va s ija s d e teca li, tra-
ver tin o, y p rod u ctos textiles .
E n rela ción con ei in terca m b io c on otra s region es , en Tú la se h an
h a lla d o p rod u ctos d el S ocon u s co, cer á m ica P lu m b a te o p lom iza ; d e
C en troa m érica , a lfa rería p olícrom a ; d el n oroes te d e M éx ico, cerá m ica
c lo is o n n ée; G u errero, s erp en tin a ; H on d u ra s , ja d eíta ; y d e la s costa s
(Id P a cífico y G olfo, con ch a m a rin a ; A d em á s exis te cerá m ica h u a xteca ,
Pa n u co V; p e r o ya h em os m e n cio n a d o la ex is ten cia d e u n b a r r io d e
es te g r u p o e n Tü la.
La s ex p orta cion es in c lu ye n la ob s id ia n a d e Pachu ca, in cen s a rios
a n u d es d e T lá lo c, figu rilla s , va s ija s d e teca li y q u izá cal, b ien e s qu e
en tra b a n , s egú n D ieh l en el in ter ca m b io con la C osta d el G olfo.

La o r g a n iz a c ió n s o c ia l y p o l ít ic a

l lea la n h a es ta b lecid o la ex is ten cia d e tres u n id a d es s ocia les en la es-


i ru ctu ra d om és tica : la fa m ilia n u clea r, la fa m ilia exten s a y el b a rrio,
m is m a s q u e m a n ifies ta n d ife r e n c ia s s ocio eco n óm ica s . L a u n id a d
b a rrio h a s id o con s id era d a , h a s ta ahora , s ola m en te a n ivel ritu a l.
La ex is ten cia d e u n s olo recin to cívico- religios o p od ría s er in d ica ­
d or d e cen tr a liza ció n d e p od er. Los a b a n d on os d e recin tos y ca m b ios
un o r ie n ta c ió n o tra za h a n s id o a trib u id os a lu ch a s p or el p od er.
E xis ten p os icion es en con tra d a s en lo qu e a ta ñe a la orga n iza ción
m a cr or r eg ion a l d el im p er io tolteca . C om o s eñ a la m os a n teriorm en te,
K ir ch h o ff p r o p o n ía u n a d ivis ió n cu a trip a rtita qu e en su cen tr o ten ía
a la p r o vin c ia d e Tilla , con su e je m otor. S in em b a rgo, F eld m a n y C a ­
rrasco p r o p o n en la exis ten cia d e u na p rim era “trip le a lia n za ” en la qu e
Hila p a rticip a .

T E N O C H T IT L Á N Y S U E N T O R N O

M exico- Tfen och titlá n ya ce en m e d io d e la la gu n a com o s i fu es e el co­


ra zón d e la C u en ca d e M éx ic o . Sus a rteria s — ca lza d a s y d iq u es — la
con ecta n con tier r a firm e: h a cia el su r la ca lza d a d e Izta p a la p a se b i­
fu rca b a a la a ltu ra d e M ex ica ltzin g o , p a ra con tin u a r h a cia Izta p a la p a
y h a cia C o yo a cá n y X o c h im ilc o ; la ca lza d a d e Tep eyá ca c se d ir ig ía al
norte, h a cia el te m p lo d e Tb n a n tzin , y la ca lza d a d e Tla cop a n se d ir i­
gía, ju n to c o n u n a cu ed u cto, a C h a p u ltep ec.
H a cia e l o r ien te, la c o m u n ic a c ió n con tier r a fir m e se h a cía p or
m ed io d e ca n oa s y em b a rca d eros . Pero ta m b ién al in terior d e la ciu dad,
el tr á fico b u llicios o d e ca n oa s y b a rca s p or los ca m in os d e agu a d ab a n
a Tb n och titlá n u n toq u e ven e cia n o . C u a tro ca n a les p rin cip a les es ta ­
b an d ir ig id os a los p u n tos ca rd in a les .
Tfen och titlá n v iv ió ta m b ién d es a s tres oca s ion a d os p o r fu e r o i
in u n d a c io n e s y p or s ever a s s equ ía s . S e con s tr u yer o n , p u es , a llu
r r a d o n es y ob ras p ú b lica s — en m u ch o p r o yecta d a s p o r N e za h iu
c ó y o tl— p a ra evita r la a flu e n c ia v io le n ta d e a gu a . E n oca s ion es , ■I
d es eo d e p r o ve e r d e a g u a a la ciu d a d , p a ra d es a lin iza r la s a gu as li ­
la la g u n a , p r o vo ca r o n ta m b ién fu er tes a ven id a s d e a gu a .
S in em b a rgo, exis te ta m b ién u n c o m p le jo s is tem a d e a lb a rra d o
n es q u e s er vía n p a ra rep r es a r la la gu n a salad a, p a ra reg u la r las aguan
d e los m a n a n tia les y p a ra s e r vir com o ca lza d a s . Tá m b ién exis tía n
d os gra n d es ejes d e tra zo a lo la rgo d e los cu a les ya cía n lo s p rin cip a
les tem p lo s d e los a s en ta m ien tos : el eje Tfen a yu ca - C u lh u a ca n y el eje
Los R em ed ios - Tep etzin g o — P eñ ó n d e los B años.
L a C u en ca d e M é x ic o era en ton ces u n a gra n h oya d on d e se con ­
cen tr a b a n la gos y la gu n a s d e a gu a s d u lces , al n orte y sur, y s alob re ,
al cen tro. E n ellos p es ca b a n , ca za b a n, r ecolecta b a n y cu ltiva b a n los
d ivers os p u eb los q u e h a b ita b a n la r eg ión . Se ob ten ía n , así, p eces d<j
a gu a d u lce, a cociles , gu s a n illos , ranas, a jolotes , algas, h em íp ter os y
su s h u evecillos ; se a tra p a b a n a ves m ig r a toria s d ivers a s ; se cu ltiva b a
m a íz, fr ijol, calab aza, ch ile, tom a te, "a leg ría " y flor es en el s is tem a do
ch in a m p a s , en oca s ion es a b on a d a s con ex cr em en to d e m u rciéla go.
Estas ch in a m p a s esta b a n a n cla d a s con u n cerca d o d e tr on cos d e a h u r
jo tes , s a u ces esp iga d os , y te n ía n u n a r m a zón d e ca rrizos qu e recib ía
la tier r a y cien o d el la go, a d em á s d e lir io s a cu á ticos .
U n a m u ltitu d d e m a n a n tia les a lim en ta b a n a las zon a s b ajas. A lr e ­
d ed or se a lzab an s ierra s con b os qu es d e p in os y en cin os , en d on d e se
ca za b a ven a d o , lieb r e, c on ejo , tla cu a ch e y otros a n im a les . A d em a
s e corta b a m a d era p a ra la con s tru cción , c o m o com b u s tib le, así com e
p a ra q u e m a r p ied ra ca liza p a ra en ca la r la s ciu d ad es .
V a ria s casas d e s itios r ib er eñ os com o Izta p a la p a , M ex ica ltzin g i >
o C o yoa cá n estab an con s tru id a s s ob re p ilo tes d en tr o d el agu a. H ab ía
a d em á s is la s a rtificia les , c o m o Tlá h u a c.

T r a z a u r b a n a

T b n och titlá n a lb erga b a a 300 000 h a b ita n tes . H a b ía s id o con s tru ida
d en tr o d el la g o, en u n lu g a r d e m a n a n tia les , s ob re u n is lote ova la
do. Tfenía u n a traza reticu la r con ca lles d e a gu a y ca lles d e tierra y agua

200
i oii,id a s p o r n u m eros os p u en tes ; existía , en ton ces , u na cla ra d ivi-
Rlnii en m a n za n a s .
Id r ecin to s a gra d o ya cía e n el cen tr o y a lb erg a b a 78 ed ificios ,
l> 111 ir,u 1á r m en te al tem p lo d e H u itzilo p o ch tli y Tlá loc, tem p lo s a
« iiim s d eid a d es d is p u es tos a lr ed ed o r d e es p a cios d e con grega ción , la s
• i u elas, el ju e g o d e p elota y el tzom pantli. E s te recin to era cu a d ra -
d in on u n m u r o d efen s ivo a d orn a d o con ca b eza s d e s erp ien tes . Ten ía
lie s en tra d a s r efer id a s a la s tres ca lza d a s p rin cip a les .
A lr e d e d o r d el n ú cleo s e d is p on ía n los p a la cios d e los s eñ ores y
le la n ob leza , con su s m ú ltip les cu artos, es ta n qu es y b a ñ os ; m á s a llá
v a ian la s ca s a s d e los p r in cip a les , la s m ora d a s m u ltifa m ilia r es y,
1a ú ltim o, la s h a b ita cion es ca m p es in a s en las ch in a m p a s . La tierra
le los n o b les s e h a lla b a fu er a d e la ciu d ad .
La d ivis ió n d e la ciu d a d en cu a tro s ectores n os ha b la d e u na vieja
i.id ición m es o a m er ica n a d e con s tru ir la s ciu d a d es a s em eja n za d el
. v¡mos. L os cu a tro p u n tos ca rd in a les rep res en ta b a n el p la n o h orizon -
1,11d el m u n d o: A tza coa lco a l n ores te, B a rrio d e San S eb astián; C u ep o-
p.tn al n oroes te, B a rrio de S an ta M a ría ; Z oq u ia p a n al su reste, B a rrio
le San P a b lo; y M o yo tla n a l s u roes te, B a rrio d e S an Ju an. P er o el
lem p lo M a y o r ta m b ién rep r es en ta b a el e je ver tica l d el cos m os : con
ni in fr a m u n d o, u n p la n o ter r es tr e y u n m u n d o celes te.
L a ciu d a d g e m e la de la ca p ita l d e los m exica s — T la te lo lc o — ten ía
m recin to recta n gu la r, y a l es te d el recin to ya cía el gra n m erca d o qu e
le d io fa m a c o m o cen tr o d e d is trib u ción d e b ien es d e d ivers as reg ion es
le M es oa m érica . E ra u n es p a cio a b ierto rod ea d o p or b od ega s , d on d e
1■ven d ía n s em illa s , flores , p erros , a ves, es cla vos , oro, p lu m a s y otros
b ien es .

C o m e r c io y t r ib u t o

A T en o ch titlá n lleg a b a n m a ter ia s p rim a s y m a n u fa ctu ra s d e la s r e­


jo n e s tr ib u ta r ia s d el es ta d o m ex ica , así c o m o a q u ella s p rocu ra d a s
Iior los com er cia n tes es p ecia liza d os , los p och teca . La s p rovin cia s con -
i|u is ta d a s trib u ta b a n oro, g r a n a coch in illa , m a n ta s y tex tiles , tra jes
vllen e r o s , y m u ch os otros b ie n e s s u n tu a rios , a s í c om o ch ía , a leg ría ,
m a íz y otros b ie n e s d e s u b s is ten cia . A lg u n o s b ien e s era n r ed is tr i­
b u id os a g u er r er o s y fu n cio n a r io s en fies ta s es p ecia les ; otros era n
lleva d os a l m er ca d o.
A l m erca d o llega b a n p rod u ctos p r o ced en tes d el p a la cio, d el < <>
m er cio a la r g a d istan cia , d e com er cia n tes p r ofes ion a les y a qu ello- ,
p rod u cid os p or los a g ricu ltores o p eq u eñ os a rtes a n os : colores , mi
gü en tos , p la n ta s m ed icin a les , ta b a co, a lim en to s cru d os y p rep a ra d i ,
a n im a les vivo s y mu ertos, p es ca d o, p ieles , jo ya s d e oro y plata, adoriu <.
d e p lu m a s , a lgod ón , rop a s rica s , na vaja s, ob jetos d e u so c o m e n te , < <
rá m ica , sal, carb ón, leñ a , flores , m a íz, frijol, chía , a legría , ch ile, legu in
b res , fru tos , cacao, etcétera .
P o r o tr o ca n a l — el d e lo s m erca d os zo n a le s e s p ec ia liza d o s — se '
m er ca b a n p erros , a lfa r ería , textiles , jo ya s , a ves , es cla vos , etcétera ,
A d em á s estab an los b ie n e s y m a teria s p rim a s qu e los p och tei a
traían d el s u res te y qu e o b ten ía n en p u ertos d e in ter ca m b io e n zona-
n eu tra les : ca ca o, a lgod ón , rop a , p lu m a s , oro, p ieles , etcétera .
L os com ercia n tes v ivía n en b a rrios p a rticu la res , com o Poch tla n
y tr a n s m itía n su o ficio d e p a d res a h ijos . C on s titu ía n u n s ector s em i-
a u tón om o d e la s ocied a d m exica . Ren d ía n cu lto a Ya ca tecu h tli, d ios de
los m erca d eres .

e s t r u c t u r a s o c ia l

En Ten o ch titlá n y T la te lo lc o h a b ía m á s d e 70 b a rrios . A lg u n o s d e és­


tos era n ocu p a d os p or extra n jeros , otom íes , xoch im ilca s , etcétera . La
m a yo r ía es ta b a n ocu p a d os p o r gru p os d e o fic io s q u e s e en s eñ a b a n
d e p a d r es a h ijos , y q u e es ta b a n a d em á s in teg r a d o s p or el cu lto a
u n a d eid a d p articu lar. E n Y op ico h a b ita b a n los p la teros y a u rífices ;
en H u itzn a h u a , los p es ca d ores ; en A m a n d a , la s tejed ora s , p lu m era s y
p in tores ; en Poch d a n , los m erca d eres ; en Tla m a tzin co, los p u lqu eros
L a s ocied a d de Ten o ch titlá n con s ta b a d e tres gra n d es gru p os : los
n ob les , los cu ltiva d ores d e la tier r a y los es cla vos . Los n ob les p os eía n
tierra s p rop ia s , no p a ga b a n trib u to, m a n d a b a n a su s h ijos a es cu ela s
es p ecia les , ca lm éca c, y p od ía n s er p olíga m os . E ra n los tlatoque (g o b er ­
n a n tes ), los tetecuhtin (s eñ o r e s n ob les ), los p ip íltin (h ijos d e las dos
ca tegoría s a n teriores ), los qu a u hp ip iltin (g e n te d el com ú n qu e a s cen ­
d ió p or m ér ito s de g u er r a ) y los calpule que (s eñ o r es d e los ca lp u llí).
L os m a ceh u a les o g e n te d el com ú n er a n los trib u ta rios lib res y
los m a y e que o ren teros . P a ga b a n trib u to. P or ú ltim o es tá b a n lo s es cla ­
vos ( tlacohtin ), qu e era n p r is io n er o s d e gu erra , es cla vos com p ra d os y
es cla vos p o r p en a .
lén och titlá n fu e la ca p ita l d e u n esta do va s to y p od eros o en c ier ­
tas ép oca s . Fu e u n a ciu d a d q u e m a r a villó a m es oa m er ica n os y es p a-
i iles. Fu e ta m b ién la cu lm in a ció n d e u n a tr a d ición en qu e la vid a en
i lu d a des rep r es en ta b a el m o d elo d e vid a civiliza d a , y en qu e la ciu -
l.id era u n a r ep r es en ta ción en m in ia tu ra d el cos m os . A p es a r d e las
«liler en d a s , la ciu d a d m es o a m er ica n a fu e m u ltiétn ica , p la n ificia d a y
cn ir o d e d is tr ib u ción d e b ien e s y s ervicios .

E L Á R E A M AYA

i ics d e el F o r m a tivo ta rd ío ob s erva m os el s u rg im ien to d e gra n d es cen -


i r<>s com o E l M ir a d o r y C a la k m u l, p er o es d u ra n te el h or izon te C lá -
H o qu e s e es ta b lecen d efin itiva m e n te la s ca ra cterís tica s d e la c iv ili­
za ción m a ya .
E l in icio d el h o r izo n te C lá s ico (250-1000 d .C .) en el á rea m a ya
está m a rca d o p o r la p res en cia d e gra n d es e d ificio s p ú b licos , b óved a
m a ya — u n a es p ec ie d e b óved a p oliéd r ica for m a d a p or laja s s a lien ­
tes — , c er á m ica p olícr om a , ca len d a r io d e cu en ta la rga , es decir, a q u él
qu e tien e u n a fe c h a in icia l d e a lgu n os m ilen ios a n tes d e C ris to, es cri-
tara y u n e s tilo d e a rte m o n u m en ta l, a u n cu a n d o a lgu n a s d e esta s
i a ra cterís tica s ya esta b a n p r es en tes en el F orm a tivo. E l p r im er flo-
i('.cim ien to es tá m a rca d o p or la a p a r ición d el cu lto a la s es tela s en la s
tierra s b ajas , c o n el retra to d el gob ern a n te, y u n cr ecim ien to d e m o ­
grá fico in ten s ifica d o.
Tá m b ién d u ra n te el C lá s ico, los s is tem a s eco n ó m ico s y p olíticos
en ex p a n s ión in ten s ifica r o n la com u n ica ció n a tr a vés d el m u n d o m a -
va. M u ch os p a tr on es fu eron com p a rtid os , p er o la civiliza ció n m a ya
d el C lá s ico n u n ca fu e u n s olo s is tem a cu ltu ra l h o m o g én eo , s in o q u e
co m p r e n d ía va r ia s cu ltu ra s e n in ter a cción , ca d a u n a con su p r o p io
s a b or reg ion a l.
P od em os d ec ir qu e u na ca ra cterís tica qu e com p a rten va rios c e n ­
tros m a ya s es la ex is ten cia d e gru p os d e e d ificio s s ep a ra d os en tr e sí
y u n id os p or ca lza d a s , s acb eoob . E stos gru p os q u izá r e p r es en ten la
s ed e d e lin a je s o gru p os fa m ilia r es d e la a ris tocra cia m a ya . A lo la r g o
d e la s ca lza d a s s e d is p on en los s ola res d om és ticos .
Se p ien s a q u e d u ra n te e l C lá s ico te m p r a n o T ik a l tu vies e d e
50 000 a 70 000 h a b ita n tes , en u n ra d io d e 6 k m 2 d el cen tro p rin cip a l
( ] 20 k m 2). Era u n c en tr o u rb a n o p u es te n ía fu n cio n es religios a s ,
m a n u fa ctu rera s , a d m in is tra tiva s y d e in terca m b io, a d em á s de habí
s id o la ca b eza d e u n a je r a r q u ía d e a s en ta m ien tos .
U n a d ifer en cia e n tr e la s ciu d a d es d e la s tierra s b a ja s m a ya s v
la s ciu d a d es d el cen tr o d e M éx ic o , a d em á s d e su m a yo r d is p ers ión
en el p a is a je, es la in ex is te n cia d e cla ros in d ica d o r es d e b a rrios iln
a rtes a n os . Se p ien s a q u e m u ch o d e la p r o d u cc ió n a rtes a n a l p rov
n ies e d e la s a ld ea s o d e a r tes a n os e s tr ec h a m e n te lig a d o s a l p a la i i<
L a cla ve p a ra los m a ya s er a con tr ola r la d is trib u ción d e m a teria s pi i
m a s y b ien es , m ien tra s q u e p a ra los gru p os d el A ltip la n o C en tra l <!<•
M é x ic o la cla ve era el con tr o l s ob re la p ob la ción . A d em á s , en el árc.i
m a ya p a rece no h a b er a lm a cen a m ien to cen tr a liza d o, ya q u e el p od r í
p o lítico ya cía en el in terca m b io.
D u r a n te el p er io d o C lá s ico tem p r a n o (250- 600 d .C .), la s ín tes is
cu ltu ra l q u e es ta b leció la for m a b á s ica d e la c iviliza ció n m a ya tom o
fo r m a e n la reg ión d e Tik a l- U a xa ctú n . Se o b s er va u na a celera ción en
la con s tru cción d e ed ificios p ú b licos , a lgu n os d e los cu a les p u ed en si; i
p a la cios y res id en cia s d e la elite.
L a s es tela s con m em o r a b a n los a ctos d e je fe s p olítico s p od eros os
y su s fa m ilia s . R efleja n u n or d en s ocia l e n q u e los a ris tócra ta s ten ía n
los ra n g os s ocia les m á s a ltos. D en tr o d e los co m p le jo s r elig ios os , sr
e n tie r r a a los p ers on a jes im p o r ta n tes c o m o p a rte d e u n cu lto a sus
a n ces tros .
D u ra n te este p eriod o, Tik a l es el ú n ico cen tr o con glifo- em b lem a
qu e s ólo tien en las ca b ecera s p olítica s, y p or lo tanto, la ú n ica u nidad
p olítica . Th m b ién se p u ed e r e fe r ir q u e el g ob er n a n te H o cic o E n cor ­
va d o, a s ocia d o con n ob les d e Teotih u a cá n , fu es e extra n jero.
Su su cesor, C ielo Tor m en tos o, a s cien d e al tron o en 425 d .C . En
la E s tela 35, a p a rece con em b lem a s m ex ica n o s y dos figu ra s s u b or­
d in a d a s ves tid a s con la n za d a rd os y es cu d os a d orn a d os con T lá loc. Al
m o r ir és te, las r ela cion es con el cen tro d e M é x ic o com en za b a n a d e­
clin a r. E s te lin a je en fa tiza u na in ten s a a lia n za en tre los d os centros ,
a u n qu e se h a llega d o a p en s a r qu e los la zos n o fu es en d irectos , s in o a
tr a vés d e Ka m in a lju yú , u n a d e las colon ia s teotih u a ca n a s d es tin a d a s
a con tr o la r la d is trib u ción d e ob s id ia n a d e E l C h a ya l.
Se p ien s a qu e u n c o m p o n e n te im p o r ta n te en es ta in ter a cción
era el in terca m b io d e rega los , ya qu e los a ris tócra ta s m a ya s in clu ía n
ob s id ia n a d e Pa ch u ca y c er á m ic a teo tih u a ca n a e n su s tu m b a s . H a-
t i <1 fin d e q u in to s iglo, T ik a l e m p e zó a te n e r ra s gos d e u n a ca p ita l
r g ion a l.
E n tre 534 y 593 d.C . exis te u n a in ter r u p ció n en la con s tru cción
l< ■ilificio s y la er ección d e es tela s . P r o b a b lem en te se tra te d e reo-
i lita cion es eco n ó m ica s y p olítica s rela cion a d a s con la fu tu ra ca íd a
ilr léotih u a cá n .
Para a lg u n os estu d ios os , Tik a l fu e el cen tro p rin cip a l d e lid era z-
;i i u ltu ra l y p olítico d el C lá s ico d e las tierra s b aja s d el sur. P rop on e la
m e n c ía d e u n s is tem a d e cu a tro ca p ita les , d e la s cu a les T ik a l era
i .i más im p orta n te, y las d em á s — C opá n, P a len q u e, y C a la k m u l— flu c-
ui n on con ca m b ios e n la es ta b ilid a d p olítica . P or ejem p lo , d u ra n te
ni a g io VI, s u rgen Ya xch ilá n y P ied ra s N eg ra s en el Río U s u m a cin ta ,
il m d o fin a la p r e e m in e n c ia d e A lta r d e S a crificios . La com p eten cia
n o los d iver s os cen tros p o r en ca b eza r la je r a r q u ía d e a s en ta m ien ­
to. es tá in s crita en la s h a za ñ a s d e con qu is ta d e su s gob ern a n tes .
Para la s tier r a s b a ja s d e l n orte, se p r o p o n e la ex is ten cia d e ciu ­
da des p od eros a s p ero n o con el s is tem a cu a trip a rtita d e ca p ita les com o
en el sur. La s ciu d a d es se d is p u s ier on a 50 k m d e la cos ta y con ta b a n
i un cen tr o s in te r m e d io s y cen tr o s cos teros d e m e n o r jer a r q u ía . A s í
1 im a l con ta b a con Tem a x y D zila m B ra vo; C ob á con Tan ca h; E d zn á
io n A h K in P ech ; U x m a l con O x k in tok y C eles tú n ; Ich ca n s ih ó con
■i ib ilch a ltú n y P rogres o, és te ú ltim o en el C lá s ico term in a l.
D u r a n te e l C lá s ico ta rd ío (600-1000 d .C .), el s is tem a d e a s en ta ­
m ien to se tr a n s form a en jera rq u ías com p leja s . Se ob s erva n p roces os d e
. le.ren cia ción r eg io n a l in ten s a . U n s is tem a com ú n d e creen cia s sos-
•nía la s in s titu cion es s ocia les y p olítica s , a u n qu e era com p a rtid o s ólo
"ir s eg m en to s d e a ris tócra tas .
Para la r e g ió n d e la P en ín s u la d e Yu ca tá n , d u ra n te el s ig lo IX,
p a recen es tilo s r eg io n a le s n u evos , a s ocia d os a e lem en to s m ex ica -
m/.ados. A lg u n o s es tu d ios os s on d e la id ea q u e la g en te d el n o r te d e
i p en ín s u la s e p u d o a d a p ta r m e jo r a la s "s u p ercu ltu ra s " in tern a cio-
iles, fr a g u a n d o e co n o m ía s p olítica s m á s es ta b les q u e la s r ed es d e
iiterca m b io.
La s es fer a s d e U x m a l p a ra el o es te d e la p en ín s u la , y C ob á pa-
i el es te, es ta b lec ier o n u n a d ico to m ía e n tr e los cen tros m a ya s d el
norte.
H a cia 800 d.C., cada cen tr o d eja d e er eg ir estela s, y d eja d e cons-
ti ir. Se ob s erva n d ecrem en tos d em og r á ficos y p érd id a d e p od er y fu n-
d o n e s a d m in is tra tiva s . E n 909 d.C . se gra b a la ú ltim a fech a d e cu en
ta la rga , cu en ta qu e s e in ic ia en 3113 a .C . P a ra 950 d .C . s e a b a n d o­
n a n tod os los s ectores cen tr a les d e los a s en ta m ien to s d e la s tierra s
b ajas d el sur. L a p res en cia d e gru p os m ex ica n iza d os y el ca m b io, p oi
los p u tu n es , d e las ru ta s d e in te r c a m b io a u n a m o d a lid a d m a rítim a ,
son tes tim o n io s de u n a n u e va orien ta ció n d e la s r ela cion es en tre los
gru p os .
L a ex p a n s ión d e m o g r á fic a d el m ile n io a n ter io r y la in ten s ifi
ca ción en la p rod u cción d e a lim en tos fa cilitó el d eter io r o a m b ien ta l
la c o m p e te n cia y fr icc ió n en tr e los cen tr os p a ra im p orta r a lim en tos
y la s ep a r a ción total en tr e lo s a ris tócra ta s y los ca m p es in os a gu d iza
ron la s ten s io n es in h eren tes en la es tru ctu ra d e la s ocied a d m a ya . La s
in tru s ion es d e elem en tos extra n jeros en la s r ed es d e com u n ica ción
p r o vo ca r o n p ertu rb a cion es en la s con ex ion es en tr e los cen tr os y u na
vu ln er a b ilid a d a n te p r o b le m a s e n la s cos ech a s loca les . L a com u n i
ca ción e fic ie n te fu e es en cia l p a ra m a n ten er los s is tem a s p olítico s y
religios os , y el flu jo d e b ie n e s s u n tu a rios .
E n el n orte, d eb id o a u n a la r g a tr a d ició n d e r eg io n a lis m o , esta
in flu e n c ia extra ñ a n o tu vo ta n to e fe c to c o m o en el sur, d on d e se
r o m p ió u n a frá gil r ed d e in te r r e la c io n e s s u n tu a ria s , p olítica s y e co ­
n óm ica s .
D u r a n te el C lá s ico ta rd ío, u n s is tem a c o m ú n d e cr een cia s sos
te n ía la s in s titu cion es s o cia les y p olítica s , a u n q u e era com p a r tid o
s ólo p o r s eg m en tos d e a ris tócra ta s . L os s a cerd otes m a n ten ía n u n es ­
tr ech o con ta cto qu e p r o m o vió la d ifu s ió n d e id ea s a s tr on óm ica s y
ca len d á rica s , p a rticu la rm en te en tr e 687 y 756 d.C ., p er iod o en el qu e
se ob s erva u n n u evo s is tem a u n ifor m e d e ta b u la r p eriod os lu n a res . To­
m a r em os co m o ejem p lo la ciu d a d d e C ob á en Q u in ta n a Roo.

P l a n if ic a c ió n u r b a n a d e C o b á

V a rios s on los sitios m a ya s q u e tien en c o m o m a r a villo s o es cen a r io la


s elva . P er o s on p ocos los q u e a d em á s cu en ta n con es p ejos d e agu a,
en los q u e s e refleja b a n la s p ir á m id es q u e s ob res a len d e la s cop a s d e
los g ra n d es á rb oles.
C ob á es u n a ciu d a d m a ya m a jes tu os a . S e a n d a en tr e cin co la ­
gos r o d ea d o s p or u na s elva d e 30 m d e a lto. E n su s o r íg e n e s cr eció
o b re, la tie r r a e n tr e los d os la g os m á s g ra n d es : el L a go C ob á y el
I. r.’o M a ca n x oc. A h í se u b ica el G ru p o C ob á , u n con ju n to d e e d ifi-
" . r elig io s o s y cívicos . E s te g r u p o a r q u itec tó n ic o ju n to con los
0 pos N o h o c h M u í y C h u m u c M u í y a c e n s ob re u n a g ig a n tes ca p la -
i!orin a n ive la d a .
D es d e e l g r u p o C ob á s e tr a zó e l p r im e r s is tem a c r u cifo r m e d e
■a m in os ([s acb e oob ). P os te r io r m e n te , al c r e c e r e l a s en ta m ien to, s e
ieó el s eg u n d o s is tem a c r u cifo r m e d e ca m in os p a rtien d o d el G ru p o
.n h och M u í. A m b o s gru p os tie n e n ca m in os r eg io n a les qu e vin cu la n
1lob á con el cen tr o d e la P en ín s u la d e Yu ca tá n ; a m b os tien en va rios
i m in os zo n a les q u e con d u cen a s itios s a télites o term in a les .
C ob á fu e p la n ifica d a con u n n ú cleo d e 2 k m 2, d on d e se en cu en -
1 ni los tres g ru p os a r q u itectón icos p rin cip a les ; los s u b u rb ios o á rea
n i in u clea r (8 k m 2) d on d e v iv ía la cla s e d om in a n te; la zon a p er ifér i-
. i (2 k m 2) d on d e s e en cu en tra n los s itios term in a les , a d on d e d es em -
Im eab an los ca m in o s zon a les ; y la zon a c o m p lem en ta r ia (58 k m 2) con
n n ien tos d e ca s a s s ob re p la ta form a s .
C ob á es, p u es , u n a ciu d a d c on u n n ú cleo r ela cion a d o con los la -
os, y m ir ltip les s itios te r m in a les con su s p la za s d e a cces o, q u e p u e­
d en co r r es p o n d er a los lin a jes p r in cip a les d el s itio. A lg u n os d e es tos
.itios ter m in a les son: Ku b u lté, S a n P ed ro y L os Alta res , al n orte; C h a n
M u í y M u lu cb a cob , al es te; L a b M u í, K u cica n y Kita m n á , al su r; y
i liik ín C ob á y O x k in d zon ot, al oes te.
Las p la za s s er vía n p ara con cen tr a r y d is trib u ir b ien es y s ervicios ,
isí com o p a ra con g r eg a r a los fie le s fr en te a los tem p lo s p rin cip a les ,
p or e je m p lo L a Ig les ia o el N o h o c h M u í, qu e s ob rep a s a n la cu b ierta
a rb órea.
C ob á lle g ó a te n er u na ex ten s ió n m ín im a d e 70 k m 2. As í, es m á s
exten s a q u e Teotih u a cá n , p er o m en o s com p a cta . El in icio d e su d es a-
i rollo u r b a n o s e u b ica en tr e 400 y 800 d.C ., e n q u e se con s tr u ye la
p rim era r ed d e ca m in os em a n a d a d el G ru p o C ob á . C rece h a cia el es-
ir y s e c o n s tr u yen así los g r u p os N oh och M u í, C h u m u c M u í y M a -
i a nxoc. D e 800 a 1100 d.C . s e con s tr u ye la s egu n d a r ed d e ca m in os ,
p a rtien d o d es d e el G ru p o N o h o c h M u í.
C ob á es u n s itio con ca ra cterís tica s lig a d a s a l P eten gu a tem a l-
leco. P er o p r o n to s e c o n ver tir ía e n el s itio d e con tr o l d e la ru ta c o ­
m ercia l en tr e la cos ta d e Q u in ta n a R oo y el cen tr o d e la P en ín s u la d e
Yu ca tán.
E con om ía

U n a ca ra cterís tica d e los cen tr os m a ya s es la ex is ten cia d e hu en< .


d om és ticos al in terior d e los s ola res fa m ilia res , y d e cu ltivo in ten s ivo
p or m e d io d e u n s is tem a d en o m in a d o caanché , en u n tr on co a h u r
cado. Tá m b ién exis tía n m ilp a s en las m á rgen es d e los cen tros urbano:.,
d e d o n d e s e ob ten ía m a íz, fr ijo l, ca la b a za , ch a yóte, y otros cu ltig r
nos, a d em á s d e fru tos va rios . A p a r te d e la a gricu ltu ra , los m a ya s do
C ob á y d e otros s itios s elvá ticos ca za ron a n im a les s a lva jes : ven a d '
p éca ri, m o n o araña, tu cá n , p a vo d e m on te, fa is á n , ja gu a r, tla cu a ch c,
tep es cu in tle y za rigü eya , en tr e otros. Y cria b a n a n im a les d om és tico
com o el p er r o, el g u a jo lo te y la a b eja . P es ca b a n y r eco lecta b a n fr u ­
tos s ilves tres , m olu s cos m a r in os y otros p rod u ctos d e la s elva .
C om o en m u ch os otros s itios ma ya s , n o exis tieron gra n d es b a rrios
d e a rtes a n os .
L os ca m in os r eg io n a le s s on dos: el c a m in o C ob á - Ya xu n á (d<
100 k m d e lon g itu d ) y el ca m in o C ob á - Ixil (d e 19 k m d e la r g o). S ir­
vier o n p a ra vin cu la r a C ob á con otros cen tr os d e la P en ín s u la d e Yu ­
ca tá n, y en es p ecia l, C ob á fu n g ió com o p u en te d e p a so en tr e el C a­
rib e y la P en ín s u la . A lo la r g o d e estos ca m in os s e en cu en tra n sitios
a in ter va lo s r ela tiva m en te reg u la res qu e m a rca n jorn a d a s d e ca m i­
nata d e tra n s p orte.
L os sacb eooh zon a les s on och o y dan c o h es ió n in tern a a la zon a
d e C ob á . C a d a sacb é lle g a a la p la za p r in cip a l d e los gru p os d e e d ifi­
cios y ter m in a fren te a la es tru ctu ra m á s volu m in os a . E n la s plaza s
se con cen tr a n y d is trib u yen b ie n e s y s ervicios .

O rg a n iz a ción s ocial y p o lítica

La jer a r q u ía s ocial d e s itios c om o C ob á p u ed e con ceb irs e com o u n a p i­


rá m id e e n la q u e el g o b er n a n te y su fa m ilia es tá a la ca b eza , s egu id o
p or gru p os a ris tocrá ticos y religios os , b u rócra ta s y com ercia n tes , a rte­
s a nos y ca n teros , a gricu ltores , ca za d ores , p es ca d ores y recolectores .
L a vid a d om és tica d e C ob á h a s id o r e c ie n te m e n te a b ord a d a a
tr a vés d e la exca va ción m in u cios a d e d os u n id a d es h a b ita cion a les
con tigu a s . A s í pu do a n a liza rs e el c r ec im ien to d e u na u n id a d p a ren -
Uil y la co n s ecu en te fis ión d e u n gru p o d om és tico p ara h a b ita r el
i .pació con tig u o.
C a d a s ola r d om és tico, d elim ita d o p or a lb a rra d a s bajas, ten ía va -
; i.s h a b ita cion es , a lgu n a s recta n gu la res y otra s circu la res . El a lta r
i" in ós tico d el g r u p o p a ren ta l se h a lla b a al es te d el p a tio p rin cip a l.
Vlgu nas es tru ctu ra s recta n gu la res ten ía n a n exos p a ra cocina r. V a ria s
í1 las a ctivid a d es a rtes a n a les d e a u tocon s u m o se h a cía n en los es p a-
i ios a b iertos .
E l g o b er n a n te ya cía en la cim a d e la p ir á m id e s ocia l. E n cierta s
.telas d e C ob á ob s erva m os a m u jer es gob ern a n tes .

B IB L IO G R A F ÍA

r.rtia vid es C., A n to n io (1981), C ob á. U na ciud ad pre his pánica de Q iá n -


tana R oo, C en tr o R eg ion a l d el S u reste, IN AH , M éx ico.
Pla ntón , R ich a r d E. y S tep h en A . K ow a lew s k i (1981), “4. M on te A lb a n
a n d A fte r in th e V a lley o f O a xa ca ", en S a b loff, J er em y A . (e d .),
Su pp le m e n t to the H a nd b ook o f M id d le A m e rica n Ind ians , vol. 1,
A r c h e o lo g y, U n iver s ity o f Ifexas Press, Au s tin , pp. 96-116.
l'.rü ggerna n n , J ü rgen (1995), “E l h o r izo n te C lá s ico en el cen tro d el
es ta d o d e V era cru z”, en L ó p e z Lu já n , L eon a r d o y L in d a M a n za ­
n illa (e d s .), H is to ria a n tig u a de M é xico, vo l. 11, M ig u el Á n g e l
Porrú a , M éx ico, p p. 11-40.
C ob ea n , R ob ert H . y A lb a G u a d a lu p e M a s ta ch e (198 9), "5. T h e La te
C la s s ic a n d E a rly P os tcla s s ic C h r o n o log y o f th e H ila R eg ió n ”, en
H ea la n , D a n M . (ed .), Tula o f the Tbltecs. E xcav ations and Surv ey ,
U n ive r s ity o f Io w a Pres s, Io w a C ity, p p. 34-46.
D ieh l, R ich a r d A . (1981), “9. Tu la ", en S a b loff, J e r e m y A . (ed .), Sup­
p le m e n t to the H a n d b o ok o f M id d le A m e rica n Ind ian s , vo l. 1,
A r ch a e o lo g y, U n iver s ity o f Texa s Press, Au s tin , pp. 277-295.
F la n n ery, K en t (e d . ) (1982), M a y a Sub sistence: Studies in M e m o ry o f
D e n is E. Pule s ton, A c a d e m ic Press, N e w York.
______ y M ich a e l D . C oe (1 9 7 2 ), “S ocia l a n d E co n o m ic Sj^stems in
F o r m a tive M es oa m er ica ", e n S.R. B in ford y L.R. B in ford (ed s .),
N e w Pe rs pe ctiv e s in A rche ology , A ld in e P u b lis h in g Co., C h ica go,
p p. 267-283.
F la n n ery, K e n ty J o yce M a rcu s (ed s .) (1 98 3), The C loud People. D iv o
g e n i E v ólu tion o f the Zapote e and M ixte e C iv ilizations , A ca d em ir
Pres s ( A S ch ool o f A m e r ic a n R es ea rch B ook ), N e w York.
Fola n , W illia m J. (197 9), “L a or g a n iza ción s ociop olítica d e los hab í
ta n tes d el área m a ya d el n orte a tra vés d el tiem p o", B ole tín de la
E s cue la de C ie ncias A n trop ológica s de la U niv e rs id ad de Y ucatán.
n ú m . 34, M érid a , en ero- feb rero, p p. 34-45.
F r eid el, D a vid A. (1981), "15. T h e P olitica l E con om ics o f Res id en tia l
D is p e r tio n a m o n g th e L o w la n d M a ya ”, en W. A s h m o r e (e d .),
L o w la n d M ay a S e ttle m e n t P a tte rn s , U n iv e r s ity o f N e w M éx ico
Pres s (S ch ool o f A m e r ic a n R es ea rch A d va n ced S em in a r S eries ),
A lb u q u erq u e, p p. 371-382.
______ y V ern on S ca rb orou gh (1982), “5. S u b s is ten ce, TVade, a n d D e
ve lo p m e n t o f th e C oa s ta l M a ya ", en K.V. F la n n er y (e d . ) M ay a
Sub sistence, A c a d e m ic Pres s, N e w York, pp. 131-155.
G a rcía C ook, Á n g el (1981), “8 . T h e I- Iistorical Im p orta n ce of'Tla x ca la in
th e C u ltu ra l D e ve lo p m e n t o f th e C en tr a l H igh la n d s ", en S a b loff,
J e r e m y A . (ed .), S u pple m e n t to the H a n d b ook of'M id d le A m e rica n
Ind ian s , vol. 1, A r ch a e o lo g y, U n iver s ity o f Texas Pres s, Au s tin ,
p p. 244-276.
G a rcía P a yón , Jos é (197 4), "C en tr o d e V era cru z", en H is to ria de M é xi
co, n ú m . 23, S a lva t E d itores , M éx ico, p p . 141-158.
G a rcía Q u in ta n a , J os efin a y Jos é Ru b én R om er o G a lvá n (197 8), M é ­
xico Tb nochtitlán y su p rob le m á tica lacus tre , In s titu to d e In ves ti­
g a cio n es H is tórica s (C u a d ern o, S erie H is tórica , n ú m . 21), U NAM ,

M éx ico.
G o n zá le z A p a r icio , L u is (1 9 7 3 ), P la n o re con s tru ctiv o de la re gión de
Tb nochtitlán, In s titu to N a cio n a l d e A n tr o p o lo g ía e H is toria , SEP,
M éx ico .
H ea la n , D a n M . (1989), “1. Tilla , Tolla n , a n d the Toltecs in M es oa m eri-
ca n P reh is tory”, en H ea la n , D a n M . (ed .), TUla o f the lóltecs . Exca-
v ations a nd S urv e y , U n iver s ity o f Iow a Press, Io w a C ity, pp. 3-12.
______ , R ob er t H . C ob ea n y R ich a r d A. D ie h l (1 98 9), “14. S yn th es is
a n d C on clu s ion s ", en H ea la n , D a n M . (e d .), Tula o f the Tbltecs.
E xca v u tiu ns a nd Surv e y , U n ive r s ity o f Io w a Pres s, Io w a C ity,
p p . 239-251.
H en d er s o n , Joh n (1981), Th e W orld o f the A n cie n t M ay a, C o r n ell U n i­
ve r s ity Press, Ith a ca .
i Icrs, M a r ie- A r eti (1989), L os toltecas en tie rras chichim ecas , In s titu to
d e I n ves tig a cion es E stética s (C u a d ern os d e H is toria d el A r te 35),
UNAM, M éx ico .
l Ir.yd en , D o r is (197 5), "An In ter p r eta tio n o f th e C a ve U n d er n ea th th e
P yr a m id o f th e Su n in Tb otihu acan , M éxico", en A m e rica n A n tiq u i-
ty, vol. 40, n ú m . 2, S o cie ty for A m er ic a n A r ch a eolog y, W a s h in g­
ton, a b ril, p p. 131-147.
_____ (198 1), "C a ves , G ods, a n d M yth s ”, en E.P. B en sori (ed .), W orld
V iew s a n d P la n n in g in Tkotihuacan, D u m b a rton O a ks R es ea rch
L ib r a r y a n d C ollection s , W a s h in gton , p p. 1-39.
i lirth, K en n e th G . y A n n C yp h er s G u illén (198 8), Tie m p o y asenta­
m ie n to en X ochica lco , In s titu to d e In ves tig a cion es A n tr o p o ló g i­
ca s (A r q u e o lo g ía . S erie M on ogra fía s : 1), U NAM, M éx ico.
lim é n ez M o r en o , W ig b er to (1 95 9), "S ín tes is d e la h is toria p r eto lteca
d e M e s o a m é r ic a ”, E s ple n d or del M é xico a n tig u o, vol. II, C en tro de
In ves tig a cion es A n trop ológica s d e M éxico, M éx ico, pp. 1019-1108.
Kirch h off, Pa u l (198 5), 'E l im p e r io tolteca y su caída ", en M on ja rá s -
Ru iz, Jesú s; Rosa B ra m b ila y E m m a P ér ez Roch a (ed s .), M e s oam é ­
rica y e l ce n tro de M é xico, (C o le c c ió n B ib lioteca d el t n a h , S er ie
A n tr o p o lo g ía ), 1NAH, M éx ic o , p p. 249-272.
Krotser, P a u la y E ve lyn R a ttra y (1980), "M a n u fa ctu ra y d is trib u ción
d e tr es g ru p os cer á m icos d e Teotih u a cá n ", A nale s de A n tro p o lo ­
gía , vol. 1, In s titu to d e In ves tig a cion es A n trop ológica s , U NAM ,

M éx ic o , p p . 91-104.
L óp ez A u s tin , A lfr e d o (198 9), "1. La h is toria d e Teotih u a cá n ", Tb oli-
hua cán , E l E qu ilib ris ta , C iticorp / C itib a n k , M éx ico, pp. 13-35.
I.óp ez d e M olin a , D ia n a (1 9 8 6 ), "A r q u eolog ía d e s u p erficie y es tu d ios
u rb a n os . E l cas o d e C a n ton a ", Rev ista M e xica n a de Es tud ios A n ­
tropológicos , t. x x x n , p p . 177-185.
______ y D a n ie l M olin a F ea l (1 98 6), “1. A r q u eo lo g ía ", en L om b a rd o,
S on ia , et al., C acaxtla. E l lu ga r donde m ue re la lluv ia en la tierra,
In s titu to Tla x ca lteca d e la C u ltu ra, Tla x ca la , p p. 11-208.
M a n za n illa , L in d a (1987), C ob á, Q uinta na Roo. A n ális is de dos u nid a ­
des hab itaciona le s m ay as de l hoñ z on te C lásico, In s titu to d e In ves ­
tig a cion es A n tr op ológ ica s , u n a m , M éx ico.
______ (1 9 8 8 ), “L a a r q u eo lo g ía s ob re los p er io d o s P reclá s ico s u p erior
y C lá s ico e n la C u en ca d e M é x ic o ”, e n C. G a rcía M or a (c o o r d .),
L a a ntrop ología en M é xico. P a n ora m a his tóñ co. La antropología en
el C e ntro de M é xico, vol. 14, (C o lección B ib lioteca d el in a h ), in a i i .

M éx ico, p p. 81-104.
M a n za n illa , L in d a (199 2), "T h e E co n o m ic O ga n iza tion o f th e T r oli-
h u a ca n P ries th ood : H fyp oth es es a n d C on s id era tion s ”, en B erlo
J a n et (e d .), A rt Id eology , and the C ity o f Te otihuacan, D u m b a rton
O a k s Res ea rch L ib ra ry, W a s h in gton D .C ., p p. 321-338.
______ (1 9 9 3 ), A n a to m ía de u n co n ju n to re s id e n cial te otihua ca n o cu
O ztoy ahualco, 2 vols ., In s titu to d e In ves tig a cio n es A n tr o p o ló g i­
cas, u n a m , M éx ico.
______ y L u is B arba (199 0), "T h e S tu d y o f A c tivitie s in C la s s ic H ou s e-
h old s . T ív o C a se S tu d ies fr o m C ob a a n d Teotih u a ca n ", A n cie n i
M e s oa m e rica, vol. 1, n ú m . 1, pp, 41-49.
______ y L eon a rd o L ó p e z L u já n (c o o r d .) (1 98 9), A tlas his tórico de M e
s oam é rica, E d icion es L a rou s s e (S er ie R efer en cia s ), M éx ico.
______ y L eon a rd o L ó p e z L u já n (ed s .) (1994- 1995), H is toria antigua
de M é xico, 3 vo ls ., IN A H - U N A M - M ig u el Á n g e l P orr ú a , M é x ic o .
M a rcu s , J o yc e (1976), E m b le m a nd State in the C lass ic M a y a Loiv land s ,
A c a d e m ic Press, N e w York.
______ (1 98 3), "Ten. O n th e N a tu re o f th e M es o a m er ica n C ity", en
E .Z . V ogt y R.M . L e ve n th a l (ed s .), P re his toric Se ttiem ent Pattems.
Es s ay s in H o n o r o f G ord on R. W illey , U n ive r s ity o f N e w M éx ico
Pres s y P ea b od y M u s eu m o f A r c h a e o lo g y a n d E th n ology, C a m ­
b rid g e, pp. 195-242.
______ (1 9 9 2 ), “P olitica l F lu ctu a tion s in M es o a m er ica ", N a tio n a l
G e ogin p hic Research a n d E xplora tion, vo l. 8 , n ú m . 4, W a s h in gton ,
p p. 392-411.
M cC lu n g d e Tapia, E m ity (197 9), Plants a nd Sub sis tence in the Tboti-
hua ca n V alley A .D . 100-750, Ph . D . D is s erta tion , A n n Arb or, U n i­
ve r s ity M icrofilm s , 1979.
M iller, A r th u r (1973), The M u ra l P a in tin g o f Teotihuacan, W a s h in gton ,
D u m b a rton O aks.
M illó n , R en é (196 7), "Teotih u a ca n ", S cie n iific A m e rica n , vol. 216,
n ú m . 6, N e w York, Ju n e, p p. 38-48.
______ (1 9 7 3 ), U rha n iz a tion a t Te otihuacan. Th e Te otihua ca n M a p ,
P a rt O n e: Text, U n iv e r s ity o f Texa s P res s (T h e D a n D a n cig er
P u b lica tion S eries ), A u s tin .
______ (1981), "7. Teotih u a ca n : C ity, State, a n d C ivih za tion ", en S ab loff,
J e r e m y A . (ed .), Su pple m e n t to the H a n d b ook o fM id d le A m e rica n
In d ia n s , A r c h e o lo g y , vo l. 1, U n ive r s ity o f Texa s Pres s, A u s tin ,
pp. 198-243.
___ (1 9 8 8 ), "V. T h e La s t Y ea rs o f Teotih u a ca n D om in a n ce", e n N .
Y o ffe e y G .L . C o w g ill (e d s .), The C ollaps e o f A n cie n t States a n d
C iv ilizations , T h e U n iver s ity o f A tizo n a Press, TU cson, pp. 102-164.
M u ñera, C a rlos (198 5), U n ta lle r de ce rá m ica ritu a l en la C iudadela,
Tes is d e licen cia tu r a en A r q u eo lo g ía , E s cu ela N a cion a l d e A n ­
tr o p o lo g ía e H is toria , M éx ic o .
1ic.hoa, L o r e n zo (1 98 9), "16. E l G o lfo d u ra n te e l C lá s ico”, en L in ­
d a M a n za n illa y L e o n a r d o L ó p e z L u já n (e d s .), A tlas his tó rico de
M e s oa m é rica , E d icio n es L a rou s s e (S er ie R efer en cia s ), M éx ico,
p p. 93-97.
i ’a ddqck, J oh n (e d .) (1966), A n cie n t O axaca, S ta n ford U n iver s ity Press,
S ta n ford .
I’a s ztory, E s th er (e d .) (1978), "A rtis tic Tra d ition s o f th e M id d le C la ss ic
P er io d ”, en E. P a s ztory (e d .), M id d le C las s ic M es oam e rica: A D 400-
700, C olu m b ia U n iver s ity Pres s, N e w York, 1978, pp. 108-142.
Pa u lin yi, Z . (1981), "C a p ita ls in P r e- A ztec C en tra l M éx ico", A cta O rie n -
talia A ca d e m ia e S cie n tia ru m H u ng, t. XXXV, facs. 2-3, pp. 315-350.
Ra ttra y, E v e ly n C h ild s (1 98 8), "N u eva s in te r p r eta c io n e s en tor n o al
B a rrio d e lo s C o m er cia n tes ", A n ale s de A n tro p o lo g ía , vol. x x v,
p p . 165-182.
Rojas, Jos é L u is d e (1986), M é xico- Tb nochtitlá n. E con om ía y s ociedad
en el s iglo X V I, E l C o leg io d e M ich oa cá n y F on d o d e C u ltu ra E co­
n óm ica , M éx ico.
S ab loff, J e r e m y A . (e d .) (1981), Supple m e nt to the H and hook o f M id d le
A m e rica n Ind ians , vol. 1, A r ch e o lo g y, U n iver s ity o f Texas Press,
Au s tin .
S anders, W illia m T., J e ffr e y R. Pars ons y R ob ert S. S a n tley (197 9),
Th e B a s in o f M é xico. E co ló g ica l Proces s es in the E v o lu tio n o f a
C iv iliz a tio n , A c a d e m ic Pres s , N e w York.
Solís, F elip e (19 9 2), "E l d is eñ o u rb a n o d e M éx ico- Ten och titlá n ", Te-
n ochtitlá n , R evis ta U niv e rs id ad de M é xico, n ú m . 501, u n a m , M é­
x ico, octu b re, p p. 12-16.
S p en ce, M ic h a e l (1 98 7), "T h e S ca le and S tru ctu re o f O b s id ia n
P r o d u ction in Teotih u a ca n ”, en E. M cC lu n g d e Ta p ia y E. C h ild s
R a ttra y (ed s .), Teotihuacan. N ue v os datos, nuev as síntesis, nuev os
prob le m a s , U NAM, M éx ico, pp. 429-450.
S ta rb u ck, D a vid (197 5), M a n - A n im a l R e lation s hips in Pre - G olum hicnt
C e n tra l M éxico, Ph. D . D is s erta tion , Ya le U n iver s ity, D ep a rtm cn i
o f A n th r op o lo g y.
S torey, R eb ecca (1992), L ife and D e ath in the A n cie n t C ity ofTb otih u a
can. A M od e rn Pale od e m ogra phic Sy nthesis , U n iver s ity o f Ala b .i-
ra a Pres s, TU sca loósa.
______ y R a n d olp h J. W id m e r (198 9), ''H ou s eh old a n d C om m u n it\
S tru ctu re o f a Tfeotih u a ca n A p a r tm e n t C om p ou n d : S 3W 1:33 ol
th e T ia jin g a B a rrio", en S. M a c E a ch ern , D .J.W . A r c h e r y R.D
G a r vín (ed s .), H ous e hold s and C om m un itie s , T h e A r ch a eolog ic. il
A s s o cia tio n o f th e U n ive r s ity o f C a lg a r y, C h a cm ool, C a ig a n ',
p p . 407-415.
V a la dez, Raú l y Linda M a n za n illa (1988), "Restos fa u n ís ticos y área s de
a ctivid a d en u na u n id a d h a b ita cion a l d e la a n tigu a ciu d a d de Tfeo
tih u a cá n ", Rev ista M e xica n a de Es tud ios A n tropológicos , t. x x x iv,
n ú m . 1, pp. 147-168.
W illey, G ord on R. (198 2), “M a ya A r c h e o lo g y ”, Science, vol. 215, W as
h in g ton , 15 Ja n u a ry, p p. 260-267.
W in ter, M a rcu s (198 9), O axaca. The A rcha e olo gica l Record, M in u tia e
M ex ica n a S.A. (M in u tia e M ex ica n a S er ies ), M éx ico.
W olf, E ric (1972), Pue b los y culturas de M e s oa m é ñca, E d itoria l Era,
M éx ico.
SURGIMIENTO DE LAS SOCIEDADES COMPLEJAS
EN MESOAMÉRICA

LIN D A M AN Z AN ILLA

IN T R O D U C C IÓ N

L a a p a r ició n d e la s ocied a d u rb a n a y el p roces o d e for m a ció n d el


i .lad o s on te m a s q u e ya s on com u n es en la liter a tu r a a r q u eo ló g ica
de las ú ltim a s d éca d a s. Sin em b a rg o, a p es a r d e los a va n ces h ech os p or
u ntas fo r m u la cio n es teórica s , e l a n á lis is d e los d a tos a r q u eológ icos
i 'a rticu la res h a s id o lle va d o a ca b o d e m a n e r a s u p er ficia l y con u n a
ialta d e vis ió n d ia crón ica .
E n m u ch os e jem p lo s s ólo se tom a en con s id era ción d a tos p er ti­
n en tes a fa ctores es p ecíficos , y s on en cerra d os rá p id a m en te en m a r-
io s d e r e fe r e n cia d em a s ia d o es trech os . As í, tod a la r iq u eza qu e p r o vee
ni a n á lis is exh a u s tivo d e u n cas o p a rticu la r y e l es ta b lecim ien to d e las
rela cion es e n tr e los d ivers os fa ctores se p ier d e p a ra s iem p re.
H e m o s lleg a d o a u n p u n to en qu e d eb em os regres a r a a q u ellos
p eriod os y á rea s en qu e lo s p roces os fu er on d etecta d os p or p r im er a
vez, y r e vis a r u n a ve z m á s la e n o r m e ca n tid a d d e in fo r m a ción qu e
lia s id o o b ten id a r ecien tem en te. P ero ta m b ién d eb em os a d op ta r u na
ictitu d crítica en d ich a r evis ió n d e los d atos exis ten tes , y esto s ign ifi-
- a qu e d eb em o s s er ca p a ces d e a cep ta r qu e u n a p os ición d eter m in a ­
da h a r e n d id o tod o lo qu e p u ed e p rodu cir.
E l es tu d io d e las s ocied a d es d el p a s a d o r eq u ier e u na con s id era -
i ión s ob re los in d ica d ores q u e n os p erm ita n r eco n o cer u na in s titu ción
p a rticu la r e n e l regis tro a r q u eo ló g ico o etn oh is tórico. A lg u n os in ves -
oga d ores in teres a d os en el M é x ic o p reh is p á n ico com p a rten la id ea
de qu e e l tr ib u to y la e co n o m ía d e m erca d o fu er on in s titu cion es s iem ­
pre p r es en tes a tra vés de la h is toria m es oa m er ica n a . E n es ta d iserta -
ción , p r o p o n d r em o s u n d es a r r o llo m en o s es ta b le, d on d e el trib u i u
y el m e r c a d o s on p rod u ctos h is tó r ico s d e o r g a n iza cio n es e s p ec ió -
cas, p r eced id a s p or otra s fo r m a s d e c o n tr o l d e l p lu s p rod u cto y d« 1
in terca m b io.
E n otros a rtícu los (M a n za n illa , 1983, 1985, 1986, 1987) h e p m
p u es to la exis ten cia d e d os es fera s d e org a n iza ción :

a ) L a esfera ce ntrada e n el templo, qu e s ería la res p on s a b le del


d es a rr ollo d e la s in s titu cion es u rb a n a s tem p ra n a s , com o s e­
ría n : la cen tra liza ción orga n iza d a d el p lu s p rod u cto, la p res en ­
cia d e es p ecia lis ta s d e tie m p o c o m p leto (p a r ticu la r m en te en
el s ector m a n u fa ctu rero), el a u s p icio d e red es d e in terca m b i*
a la rga distancia, em p r en d id a s p or lo s em is a rios d el tem p lo, \
la a p a rición d e s is tem a s a d m in is tra tivos com p lejos . Tod os és ­
tos com o p rod u ctos d e u n circu ito red is trib u tivo en m a n os del
s a cerd ocio.
b ) P o r otro lad o, es tá la organiza ción ce ntrad a en el p a la cio, qu e
s ería res p on s a b le p o r e l d es a rr ollo d e u n E stado en el qu e el
trib u to s u s titu ye a la red is tr ib u ción c o m o la for m a b á s ica de
c en tr a liza ció n d e la p r o d u cció n ex ced en te, la con q u is ta co ­
m o form a d e a s egu ra r u n flu jo con tin u o d e b ien es y tierra , \
el s u rg im ien to d el m er ca d o c o m o in s titu ción ín tim a m en te
a rticu la d a a los in ter es es d el p a la cio, c o m o p rop u s o C a rras co

E n u n a n á lis is com p a r a tivo d e la a p a r ició n d e in s titu cion es de


con trol en M es oa m érica , los A n d es y el C er ca n o O rien te, s e ob s erva
u n p a r a lelis m o es cla r eced or d e cóm o s u rgen esta s dos es fera s y có ­
m o se tr a n s fo r m a r o n en e l tie m p o . P ero n o d eb e h a cer s e la c o m ­
p a r a ción e n tr e las s ocied a d es s u m er ia y a zteca , c o m o R ob er t M cC .
A d a m s (1 9 6 6 ) p rop u s o, y a q u e n o s on h o m o ta x ia les , s in o en tre
e l d es a r r o llo p r o to s u m er io y s u m erio, p o r u n la d o, y la s s ocied a d es
d el C lá s ico.
L a C u en ca de M é x ic o y la lla n u ra b a ja d e M es op ota m ia s on fis io-
g r á fica m en te distintas. Para u n a fa s e fo r m a tiva d e d es a rrollo, la h o ­
m o g e n eid a d o h eter og en eid a d g eo g r á fica rep r es en ta n u n m a rco en
el qu e p od em o s s itu a r org a n iza cion es eco n ó m ica s con tra s ta n tes . Por
u n la d o, la d ivers id a d eco ló g ic a — en r eg io n es co m o la C u en ca d e M é ­
xico, el va lle d e O a xa ca y lo s va lles in ter a n d in o s — es tim u la la espe-
« i . . ii ion p rod u ctiva in tercom u n ita ria — m o d elo d e "s im b ios is eco-
..... ica ” d e W illia m S a n d ers — o la a u tos u ficien cia e co n ó m ica en u n i-
il ules s ocia les q u e exp lota n va r io s p isos a ltitu d in a les — m o d elo d e
'i 111rol ve r tic a l” d e Joh n M u r r a — . U n a ter cer a o p ció n es la in s titu -
iim i d e m er ca d o, p er o és ta es, a n u es tro p a recer, m á s ta rd ía (M a n za -
> II,i, 1983: 15- 16). P or otro la d o, e n reg ion es d e recu rs os lim ita d os y
irl.it iva m en te h om og én eos , com o la s tierra s b a ja s m a ya s o la lla n u ra
í * i d e M es op ota m ia , la s com u n id a d es in d ep en d ien tes d eb en orga -
i i i /..irse en fo r m a a u tón om a , p a ra a b a s tecers e d e a q u ella s m a teria s
pi mías y p rod u ctos q u e n o ex is ten en su r eg ió n (véa s e Ra thje e l al.,
1‘ i '!>, p a ra el ca s o m a ya ).
M ás a llá d e la eta p a fo r m a tiva d e estas s ocied a d es , son fa ctores
i ' " iió m ic o s y p o lític o s los q u e d e te r m in a r o n e l d es a r r ollo u lte r io r
h n ia tip os d is tin tos d e E s tad o. P o r u n la d o, ob s er va m o s en tr e los
iiu ya s o la lla n u ra b a ja d e M es o p o ta m ia el s u r g im ien to d e n u m ero-
iin cen tr os in d e p e n d ie n te s q u e a lg u n a v e z lle g a n a con s titu ir con -
lr d u ra cion es , c o m o la lig a K e n g ir d e ciu d a d es - es ta d o s u m eria s o la
li u d e M a ya p á n . E n estos casos, la a u s en cia d e cen tr a liza ción a gra n
esi ala es u n a ca ra cterís tica p a ten te d es d e el F orm a tivo. Por el otro, es­
ta ii las org a n iza cion es y esta dos q u e in flu yer on en gra n d es territorios
v qu e tu vier o n ca p ita les ú nica s , c o m o Teotih u a cá n , Tú la y Ib n o c h ti-
iii, p ara M es o a m ér ica , o Tia h u a n a co, C h a n C h a n y C u zco, p a ra el
ní a a n d in a . A con tin u a ción a b ord a rem os el ca s o teotih u a ca n o, e l d e
M on te A lb á n y d e los cen tros m a ya s ; pa ra Tb otih u a cá n m e p er m itir é
p rop on er u n a h er ejía .

T E O T IP IU A C Á N

1ina d e la s fa la cia s m á s com u n es en n u es tro m e d io es la d e c r ee r qu e


a tod o s e s a b e d e Teotih u a cá n . E n el es tu d io d e la s ocied a d teotih u a -
ana, p oca s con s id er a cion es s e h a n h ech o s ob re cóm o estab a o r g a n i­
zada la g en te. E n p a rticu lar, es ta rem os in teres a d os e n d ilu cid a r cóm o
■I s a cerd ocio teotih u a ca n o p u d o h a b er es ta d o in volu cra d o en la su ­
p ervis ión d e ta rea s p rod u ctiva s y rep rod u ctiva s .
El m o d e lo d e s imb ios is e con óm ica p od ría b ien d a r cu en ta d e la
itu a ción e n la C u en ca d e M é x ic o a n tes d el s u rg im ien to d e Tfeotihu a-
' án. D es d e tie m p o s d el F or m a tivo M ed io, te n em o s casos, c om o el d e
L o m a Tb rrem ote, d on d e s e ob s erva n a ctivid a d es d e a lm a cen a m iciu i
cen tr a liza d o en m a n os d e u n id a d es d om és tica s e s p ecífica s (R eyn .i
R ob les , 1977). D u ra n te e l F o n n a tivo Tá rd ío, s itios con a r q u itecto u
m on u m en ta l, com o C u icu ilco y Tla p a coya , p od ría n h a b er s id o lo:,
cen tr os d e d is trib u ción es p ecifica d os e n e l m o d e lo d e S a nd ers .
N o cr eo qu e n a d ie p u d iera con tr a d ecir e l h ech o d e qu e u na d<
la s fig u ra s cen tra les d e la s ocied a d teotih u a ca n a fu e el s a cerd ote. Su
r ep r es en ta cion es , p a r ticu la r m en te en la p in tu ra m u ra l, s on m u y 11<
cu en tes . Se h a s eñ a la d o q u e la in s ta n cia p o lítica d e Teotih u a cá n esi.i
b a s a cra liza d a , s in u n a d ifer en cia ció n for m a l en tre las es fera s r elig io
sa y p olítica .
Yo iría más a llá y p r o p o n d r ía qu e el s a cerd ocio teotih u a ca n o es
tu vo en ca rga d o d e la cen tr a liza ción d e p rod u cción exced en ta ria d e las
com u n id a d es de la p a rte cen tra l d e la C u en ca d e M éxico, d el m a n ten i
m ien to d e artesa nos d e tiem p o com p leto, y d el a u sp icio d e em is a rio
en ca r g a d os d e es ta b lecer d ifer en tes tip os d e rela cion es con otra s n
g io n es m es oa m erica n a s . A con tin u a ción tra ta ré d e r evis a r los dato
es p ecífico s qu e p od ría n s er cita d os p a ra a p o ya r estas p rem is a s , n o sin
a n tes o fr e c e r u na ca ra cteriza ción g en er a l d e la u rb e d e Tfeotihu a cá n
D es p u és de u na ocu p a ción orig in a l en el s ector n oroes te d el va lí
d e Tfeotihu acán, y a l con s tru irs e la s p irá m id es d el S ol y d e la Lu na, asi
c o m o la C a lle d e los M u ertos , la p ob la ción a b a n d on a el s ector n oro­
es te p a ra a s enta rs e a lo la r g o d el eje p r in cip a l. L a ciu d a d d e Tb otihu a-
cá n lle g a a su c on fo r m a ció n típ ica d u ra n te la fa s e T la m im ilc lp a . Los
e le m e n to s d e p la n ific a c ió n u rb a n a q u e la d is tin g u en s on (M a n za n i­
lla, 1989: 81-84):

a) L a existencia de calles y ejes. L a C a lle d e los M u ertos es el eje


p rin cip a l d e la ciu d a d , en s en tid o norte- su r. M illó n p la n tea la
exis ter.cia d e u n eje es te- oes te q u e e m p ie za en el cen tr o de
la C iu d a d ela y cor re al es te p or m á s d e 3 km , y a l oes te del
G ra n C on ju n to p or m á s d e 2 km . A m b o s d ivid ir ía n a la ciu dad
e n cu a tro cu a d ra n tes , p o r lo q u e la C iu d a d ela , es ta n d o en la
p a rte cen tra l, ten d r ía es p ecia l im p orta n cia , s egú n M illón .
E n cu a n to a la s ca lles , la m a yo r ía d e las con s tru ccion es
es ta b a d is p u es ta a lo la rgo; tod a s c o r r en p a r a lela y p erp en -
d icu la r m en te a lo s ejes p r in cip a les y es tá n tra za d a s a in ter­
va los regu la res . E n la s la d era s d e los cerros , a va r io s k iló m e ­
tros d el cen tr o de la ciu d a d , h a y res tos d e con s tru ccion es a li­
n ea d a s con la retícu la teotih u a ca n a .
/;) A b a s te cim ie n to de agu a y red de drenaje. A l p a recer exis tía u n
s e r vic io d e a gu a p ota b le y u n s is tem a d e a lca n ta rilla d o q u e
d er iva b a su s ga stos d e u n a caja 200 m etr os al n oroes te d e la
P ir á m id e d e la Lu na . E l a gu a p r oven ien te d él a rroyo d es cen d ía
d el s ecto r en tr e el C er r o C oron illa s y el C erro G ord o. S egú n
M o o s e r (1968: 36), ex is te la p os ib ilid a d d e qu e u n a p eq u eñ a
p res a e n el s itio de La s Pa lm a s , a s ign a d a al s iglo p as ad o, ocu l­
te u n a p res a d er iva d or a d e ép oca teotih u a ca n a .
O tr o elem e n to s ería la ca n a liza ción d el río San Ju an,
p a ra con for m a r s e con la retícu la d e la ciu d ad , y d el río S an
L o r e n zo , cu yo ca u ce con m ea n d ros se res trin g ió a u n a lín ea
recta p o r su s crecid a s r ep en tin a s y d es as trosa s .
E l s is tem a d e d r en a je in tern o in clu ía u n a va s ta red d e
ca n a les s u b terrá n eos q u e con flu ía n en u n ca n a l cen tr a l qu e
cor ría a lo la rgo d e la a ven id a p rin cip a l y d es ca rga b a en el río
S an Ju a n (S an d ers , 1964: 124).
c) C on s truccione s a d m inis trativ as y púb licas . A lo la rgo d e la C a lle
d e lo s M u ertos se d is p o n en con s tru ccion es cer em o n ia les y
a d m in is tra tiva s , a ú n cu a n d o es d ifíc il d e fin ir la fu n ción d e
és ta s con los d atos q u e se tien en a ctu a lm en te.
A l n orte y su r d el Tfem p lo d e Q u etza lcóa tl h a n s id o ex­
ca va d os r e cie n te m e n te d os con ju n tos res id en cia les q u e p o­
d ría n te n e r a lgu n a fu n ción d e cen tro p olítico u na ve z cu b ierto
el tem p lo d e la ép oca M icca otli. A r m illa s (e n M illón , 1968: 110)
h a s u g erid o qu e fu e en a lgú n tiem p o el cen tro r elig io s o y
a d m in is tr a tivo de la ciu d a d , y q u izá ta m b ién la r es id en cia d e
q u ien es la gob ern a b a n . Sin em b a rgo, estas es tru ctu ra s d ifie ­
ren m u y p oco d e otra s a lo la rgo d e la C a lle d e los M u ertos , y
e n tr e ésta s y las con s tru ccion es r es id en cia les u b ica d a s a lr e­
d e d o r d e la p a rte cen tr a l, la ga m a ex is ten te n o p e r m ite h a ­
b la r d e d ifer en cia s cu a lita tiva s im p orta n tes .
C on res p ecto a l G ra n C on ju n to, u b ica d o fren te a la C iu -
d a d ela , a l otro la d o d e la C a lle d e los M u ertos , se tra ta d e la
es tru ctu ra m á s gra n d e d e la ciu d a d y cu b re u n á rea m a yo r
q u e la d e la C iu d a d ela . C on s is te en d os alas — al n orte y s u r—
con en tra d a s a l n ive l d e la C a lle d e los M u ertos , al o r ien te y
occid en te. La s a la s rod ea n u n e n o r m e es p a cio a b ierto, La lu
p ótes is de M illó n (1967: 83) es q u e la p la za p u d o a lb erga r ,:l
m er ca d o m á s gra n d e d e la ciu d ad , ya q u e se en cu en tra c u l i
p a rte cen tra l d e ésta . S in em b a rg o, n o h a y e vid en cia qu e ap< i
3^e es ta h ip ótes is .
d) C ons truccione s res idenciales . A lr e d e d o r d el á rea cen tr a l de la
ciu d a d se d is p on e u n a s erie d e es tru ctu ra s res id en cia les , com< i
s ería n : T la m im ilo lp a , X ola lp a n , A tetelc o , Tb p a n titla , Tetitla v
Z a cu a la , p er ten e cie n te s a la ép oca T la m im ilo lp a , y A te te lo >
ta m b ién d e la ép o ca X ola lp a n . La s con s tr u ccio n es g en era l
m e n te con s is ten d e va rios cu a rtos a d ivers os n iveles , rod ea n
d o p a tios a b iertos ; tie n e n s a n tu a rios d om és tico s y tod o el
con ju n to está circu n d a d o p or u n m u ro extern o. E l h ech o inte
res a n te es la ex is ten cia d e u n a u n id a d d e con s tru cción d e 57
m etr os qu e se u s a b a en m ú ltip los y s u b m ú ltip los . A s í, M illo:
(1970: 1080) p r o p o n e qu e h a b ía tr es tip os d e con ju n tos qu e
p od ía n a lb erg a r a 100, 50 y 20 p ers on a s , res p ectiva m en te. D e
n u es tra s ex ca va cio n es r e cie n te s en u n o d e es tos con ju n tos ,
h e m o s con clu id o q u e la s e s tim a c io n e s d em o g r á fica s están
in fla d a s en u n 25% .
Estos con ju n tos p od ría n h a b er s id o ocu p a d os p o r gru p os
corp ora tivos con o ficio s com u n es , ya q u e se h a ob s erva d o qu e
los a rtes a n os d ed ica d os a d ifer en tes m a n u fa ctu ra s vivía n en
vecin d a d es s ep a ra d a s (M illó n , 1968).
O tro h ech o q u e s e ob s erva en es tos con ju n tos es el d is e­
ñ o d e los m is m os p a ra logra r p riva cía . C a d a con s tru cción esta­
b a a is la d a d e la ca lle, y los m u ros ex ter n o s ca r ecía n d e v e n ­
tanas. Los p a tios in tern os n o es tab a n tech a d os y a s í se logra b a
te n e r lu z y a ire, a d em á s d e a gu a p lu via l p a ra el in te r io r d el
con ju n to (M illó n , 1967: 43).
e) B a rrios y sectores de trab ajo arte s anal. E n Tfeotih u a cá n exis ten
á rea s hacia los lím ites d e la ciu dad, d el C lásico, qu e n o p res en ­
ta n ra stros d e la s con s tru ccion es d e con cr eto y es tu co. M illó n
(1971: 225) p r o p o n e q u e se tr a te d e s ectores d es tin a d os a
la s cla s es m en os fa vor ecid a s d e la s ocied a d teotih u a ca n a .
C on r ela ció n al tra b a jo a rtes a n a l, s e h a n loca liza d o 500
con cen tra cion es d e m a teria les y d es ech os qu e h a n s id o con ­
s id era d a s p o r M illó n c o m o ta ller es . L a m a yo r p a rte era n de
ob s id ia n a , y p ron to se p res en tó u n a es p ecia liza ción in clu s o en
el tip o d e a rtefa cto q u e era ela b ora d o: a lgu n os ta lleres h a cía n
n a va jilla s p ris m á tica s , m ien tra s otros s e d ed ica b a n al tra b a jo
b ifa cia l (M illó n , 1968: 116). E l á rea d e m a yo r con cen tra ción
d e ob s id ia n a está al o es te d e la P ir á m id e d e la Lu na .
L os otros "ta lleres " h a lla d os es tá n d ed ica d os a la m a n u ­
fa ctu ra d e cerá m ica , fig u rilla s , la p id a ria , p ied ra p u lid a y ob je­
tos d e p iza rra . M u y p ocos d e ellos h a n s id o exca va d os , p or lo
q u e su fu n ción d e ta ller qu ed a aú n p or s er corrob ora d a , ya qu e
ta m b ién p od r ía tra ta rs e d e b a s u reros .
P or otra parte, exis ten s ectores d e la ciu d a d d on d e p r ed o ­
m in a la cerá m ica forá n ea , p or lo qu e se h a p en s a d o qu e rep r e­
s en ta n b a r r ios d e extra n jeros . C om o e je m p lo p od em os cita r
e l "B a r r io o a x a q u eñ o" a l s u roes te d e la ciu d a d , y el "B a rrio
d e los com er cia n tes " e n e l s ector orien ta l. E s te ú ltim o h a s id o
ex ca va d o r e c ie n te m e n te p o r E ve lyn Ra ttra y, q u ien ha e n c o n ­
tra d o es tru ctu ra s circu la res d e a d ob e y tu m b a s con cer á m ica
m a ya y d e la C osta d el G olfo.

lo m e m o s a n u es tro d is cu rs o cen tra l s ob re la es fer a d el tem p lo.

C e n t r a l iz a c ió n y a l m a c e n a m ie n t o

D E L PLU S PR O D U C TO 1

1 lia n d o r e vis a m o s los d atos fa u n ís ticos y flor ís ticos p r oced en tes d e


■■.cavaciones teotih u a ca n a s , en con tra m os qu e m u ch os p rod u ctos p u ­
d ieron h a b er ve n id o d e otros s ectores d e la C u en ca d e M éx ico. P or
|iimplo, p o d r ía m o s cita r los recu rs os la cu s tres (tortu ga s , p eces , a ves
ir.u áticas) (S ta rb u ck, 1987); ca ra coles d u lcea cu ícola s , y u n con ejo p e-
liieñ o ( R um e rolagus diazi} , q u e p r ob a b lem en te vie n e d e la s ierra d e
1 h ich in a u tzin (V á la d e z y M a n za n illa , 1988). M cC lu n g co m p a r te la
m is m a id ea r e s p e cto a los m a cr o fó s ile s b otá n icos , s eñ a la n d o q u e
leotih u a cá n im p or ta b a p rod u ctos b á s icos d e u n a m p lio s ector d e la
i ilen ca d e M é x ic o (M cC lu n g , 1987: 58).
M u ch a d e la b a s e d e s u b s is ten cia d etecta d a p a ra el cen tr o u rb a ­
no d el h o r izo n te C lá s ico ya es ta b a p res en te en a ld ea s for m a tiva s d el
lile, c o m o C u a n a la n (M a n za n illa , 1985b ). P rop on go, pu es, q u e esta
b a s e d e s u b sis ten cia d ivers ifica d a p u d o h a b ers e recrea d o a u na escala
m á s a m p lia d u ra n te el h o r izo n te C lá s ico, a tr a vés d e u na red d e aci i-
vid a d es red is trib u tiva s en la s qu e p a rticip a b a n gru p os d e d iferen te;
p a rtes d e la C u en ca d e M éx ico, qu e es ta b a n o fr ecien d o su exced en te
a los d ios es teotih u a ca n os . E ste tip o d e cir cu la ción n o se p r op on e a >■
m o el ú n ico; otro cir cu ito p a ra lelo s ería el in terca m b io d irecto en tre
p rod u ctores y con s u m id ores . E n es te tra b a jo, se s u b ra ya rá qu e el m n
ca d o n o fu e u na in s titu ción coetá n ea con Teotih u a cá n , a p es a r d e lo
q u e h a n d ich o a lgu n os in ves tig a d ores d e cier to p res tigio.
El m u ra l p rin cip a l d el Tem p lo d e la A g r icu ltu r a d e Teotih u a cá n
p od ría s er u n o de los ca s os p a rticu la res qu e reforza ría n la exis ten cia de
es cen a s d e ofren d a s , com o la s rep res en ta d a s en los va s os d el p er io
d o U ru k , en W arka. D iría q u e es te m u ra l p od r ía s er con s id era d o co
m o la p r im e r a p a rte d e u n cir cu ito red is tr ib u tivo, d on d e la g en te está
d ep os ita n d o sus p rod u ctos en for m a d e ofr en d a s en los tem p los .
E l p r o b lem a d el a lm a cen a m ien to cen tr a liza d o d e a lim en tos y
m a ter ia s p rim a s es u n o q u e m e r e ce a ten ció n p a rticu lar. E n M es op o
tarnia, lo s a lm a cen es es tá n in tegra d os a r q u itectó n ica m en te a l san
tu a rio. E n M es oa m ér ica y el á rea a n d in a d eb en s er b u s ca d os en la
vec in d a d in m ed ia ta d e los tem p los . P od ría m os p en s a r qu e, p or ejem
p ío, la h iler a de cu a rtos b a jos q u e cier r a p or el s u r gra n p a rte d e los
c o m p le jo s d e tres tem p lo s en Teotih u a cá n p od r ía s er u n lu g a r plau
sib le. O tros s ería n ciertos s ectores d en tro d e los con ju n tos res id en cia
les q u e es ta ría n d es tin a d os es p ec ífica m en te al a lm a cen a m ien to. Sin
em b a r g o, en estos casos, p r ed om in a r ía la es ca la d om és tica d el fe n ó ­
m e n o d el a lm a cen a m ien to, en m a s ca ra n d o la es ca la p ú b lica cen tra li
za d a q u e es ta m os b u s ca n d o, excep to en el ca s o en qu e u n con ju n to
r e s id e n c ia l es p ecífico p u d iera es ta r d es tin a d o a p rop ós itos a d m in is ­
tr a tivos o p ú b licos.
C u a n d o toca m os e l á m b ito a d m in is tra tivo en M es oa m érica , es ­
ta m os h a b la n d o d e con tex tos qu e r e a lm e n te n u n ca h a n s id o es tu d ia ­
dos, ya q u e no exis ten in d ica d ores in d ivid u a d o s pa ra es ta in sta ncia .
A s í, o ím o s fr e c u e n te m e n te q u e u n a es tru ctu ra d eter m in a d a p u d o
h a b er s id o u sada p a ra p rop ós itos a d m in is tra tivos , d eb id o a la in ex is ­
ten cia d e in d ica d ores d om és ticos en su in terior, p or e jem p lo . E n el
C er ca n o O rien te, con ta m os con u n a tec n o lo g ía e s p ecífica d e s ellos,
im p ron ta s , ta b leta s y b ullae p a ra es tos fin es . ¿C u á les s on sus con tra ­
p a rtes en la a r q u eología m es oa m er ica n a ?
R etorn a n d o al p r ob lem a d el a lm a cen a m ien to, u n o d e los in d i-
ii lores p a rticu la res es el á n fora d e cer á m ica A n a ra n ja d o San M a rtín ,
m vgill (1 9 8 7 ) s eñ a la qu e es u n tip o com ú n en tiem p os X ola lp a n , es-
■'■I ia lm en te en Tla jin a n ga , d on d e se h a n h a lla d o ta lleres d es tin a d os
i mi p rod u cción , a d em á s d e O zto yo h u a lco y d e u n a b a n d a d e 300 m e-
ins al o es te d e la p a rte s ep ten tr ion a l d e la C a lle d e los M u ertos . Para
ir ú ltim o s ector, p r op on d r ía qu e es ta m os tra ta n d o con con s tru c-
innes d es tin a d a s al a lm a cen a m ien to cen tr a liza d o. E n O ztoyoh u a lco
" >d lia m o s te n e r u n a cu en ta m ezcla d a d e A n a r a n ja d o San M a r tín d o­
m és tico y d e a q u él p roced en te d e los com p lejos d e tres tem p los .
E n fech a s recien tes , ex ca vé u n con ju n to res id en cia l en O ztoyo-
ila ico, d on d e se d etecta ron cu a rtos p a rticu la res d es tin a d os al a lm a ce-
u m ien to, y s e ob s er vó qu e es ta b a n cerca n os a cu a rtos d on d e s e p re-
i.irab an a lim en tos . E n tod os lo s casos, a p a r ecier on á n fora s y olla s d e
\ n a ra n ja d o S a n M a rtín rela cio n a d o s con es tos cu a rtos d e a lm a cen a -
ilien to, ju n to con altos con reos d e gra n os d e p o le n y la p r es en cia d e
n .icrofós iles d e p la n ta s d e im p o r ta n cia e c o n ó m ic a y m ed icin a l.
A lts ch u l (1981) ta m b ién p rop u s o s ectores s im ila res en u n a n á lis is
leí m a teria l d e s u p erficie d e otro con ju n to u b ica d o en el s ector su roes-
iv d e Teotih u a cá n .

R e d is t r ib u c ió n d e a l im e n t o s , m a t e r ia s p r im a s

y m a n u f a c t u r a s 1

1 on r es p ecto a la red is tr ib u ción d e a lim en tos , s e d eb e es ta b lecer u na


d ifer en cia , p o r u n la d o, e n tr e la m a n u ten ció n r eg u la r d e a rtes a n os
b u rócra ta s p o r e l s is tem a , y p o r otro, la ex is ten cia d e com id a s co ­
lectiva s ritu a les d e ca rá cter oca s ion a l. Para el p r im e r caso, p rop on d ría
qu e la p r o d u cc ió n d e cer á m ica es ta n d a riza d a s ería u n in d ica d or. Sin
m b a rg o, se h a h ech o p oco en es te ca m p o. Si tom á s em os el e je m p lo
de la c e r á m ic a d el P er io d o U r u k Tá rd ío d e M es o p o ta m ia c o m o e le ­
m en to s u ges tivo, d eb er ía m os e n fo ca r n u es tra a ten ción a los cu en cos
de volú m en es estándar. Ta m b ién las tapas con asas, cu ya d is trib u ción
■i■p ien s a q u e es tá rela cion a d a con la a rqu itectu ra d e alto estatu s, s ería
D lro e jem p lo .
Q u izá s ob re es te p u n to d eb er ía m os in vo c a r la id ea or ig in a l d e
C o w g ill (19 6 7: 176- 183) q u e la s "ta p a s " s ir vie r o n p a ra con s u m ir a li-
m on tos a cierta d is ta n cia d e d on d e fu er on p rep a ra d os , con la p os ib i
lid a d d e qu e req u ir ies en r eca len ta m ien to. Si los s a cerd otes y b u ró
crata s com ía n a m en u d o en es tos u otros r ecip ien tes s em eja n tes , sus
p r o p o r cio n es ex cep cio n a lm en te a ltas cer ca d e la C a lle d e los M u ertos
s er ía n exp lica d a s fá cilm en te.
S in em b a rgo, esta s “ta p a s ” n o s ólo s e en cu en tra n a s ocia d a s a re
s id en cia s d e alta jer a r q u ía . Tá m b ién h a n s id o h a lla d a s en con textos
d o m és tic o s d e es ta tu s in te r m e d io en m is ex ca va cio n es e n O zto yo
h u a ico, ju n to con la va jilla C op a , in cen s a r ios , cer á m ica n a ra n ja del
ga d o, cer á m ica in cis a y otros tip os q u e h a ya n s id o u s a d os com o in ­
d ica d or es d e alto estatu s.
H a y m u ch o p or h a cer en es te ca m p o, p a r ticu la r m en te en d eter
m in a r com p orta m ien tos rep etid os con r es p ecto a tip os cer á m icos es
p ecíficos , ta rea qu e s ólo p u ed e s er log ra d a con el regis tro cu id a d os o
d e á r ea s d e a ctivid a d y a s ocia cion es en ex ca va cio n es exten s iva s , y
n o m á s con la p rod u cción d e m a p a s d e d is trib u ción d e m a teria les ele
s u p er ficie.
Id eo ló g ica m en te, la s a ctivid a d es d e r ed is tr ib u ción en m a n os de
los s a cer d otes d ed ica d os a l cu lto a la fer tilid a d a g rícola p od ría n estar
r efo r za d o s p or la r e c e p c ió n d e ofr en d a s p o r p a rte d e gru p os p r o ve ­
n ien tes d e d ifer en tes s ector es d e la C u en ca d e M éx ico, y p or a p er­
tu ra s r itu a les de los a lm a c en e s y el o fr e c im ie n to d e com id a s com u ­
n a les , c o m o la s qu e h a n s id o d etecta d a s e n d os gra n d es p la za s d e la
ca p ita l region a l in ca d e H u á n u co Pa m p a (M orris , 1978). S u geriría a d e­
m á s q u e e l G ra n C on ju n to d e Teotih u a cá n , m á s qu e u n m erca d o, s e­
ría u n lu g a r d e a lm a cen a m ien to p ara los d ifer en tes s ectores s ocia les
y p r o b a b lem en te u n a d e la s p r in cip a les loca lid a d es d e red is tr ib u ción
d e la ciu d a d . Los in ter es es r eg ion a les q u e R eb ecca S loa d (1 98 7) in vo ­
ca p a ra su s con ju n tos res id en cia les d el G ra n C on ju n to s ería n p recis a ­
m en te el a lm a cen a m ien to d e p rod u ctos d e p a rte d e s ectores es p ecia ­
liza d os , p a r ticu la r m e n te m a n u fa ctu ra s , y su p o s ter io r in tr o d u cció n
en la r e d red is trib u tiva .
N o es cas u al q u e la C iu d a d ela ya zc a fr en te a es te lu gar, s ien d o
qu e el cerem on ia lis m o es la m a n era d e reforza r id eológ ica m en te la p ro­
d ig a lid a d d e los d ios es , y su s s a cerd otes . E l b in o m io G ra n C on ju n to-
C iu d a d ela s ería q u izá s u n o d e ca rá cter fu n cion a l, r ela cion a d o a la re­
d is trib u ción d e m a n u fa ctu ra s y com id a s ritu a les res p ectiva m en te, y
la a d m in is tra ción d e tod a la red.
La r e d is tr ib u ció n en m a n o s d e los s a cer d otes p od ría es ta r ta m ­
ílica r eiter a d a a tra vés d e la s con tin u a s r ep r es en ta cion es d e oficia les
de cu ya s m a n os ca en "p a n eles d es cen d ien tes ” con "m a n ten im ien tos ":
.1anilla s, con ch a s y ca ra coles m a rin os , p ieza s la b ra da s de ja d eíta , etcé-
icra (véa s e M illón , C., 1973 y M iller, 1973). N o s ólo en la p in tu ra m u ra l,
.¡no ta m b ién en los in cen s a rios tip o tea tro, h a y r ep r es en ta cion es d e
s a cerd otes d ed ica d os al cu lto d e la "G ra n d ios a " (P a s ztory, 1973) o d el
d ios m a rip os a , d e cu ya s m a n os flu yen a lim en tos y m a n u fa ctu ra s .
L a r ed is tr ib u ció n d e m a ter ia s p rim a s exótica s p er ten ecer ía a u n
circu ito d e cir cu la ción res trin g id a qu e m en cio n a r em o s a l h a b la r d el
in terca m b io a la rga d is ta ncia .

E L AU SPICIO DE ARTESANO S E SPE C IALIZAD O S

C on r es p ecto a los ta lla d ores d e ob s id ia n a , ob via m en te n o tod os los


ta lleres d ep en d ía n d e la r e d red is tr ib u tiva . S igu ien d o la cla s ifica ción
d e S p en ce (1 9 8 7 ), s ólo los ta ller es qu e d en o m in a p re cin ct w orks hops ,
u b ica d os cer ca d e es tru ctu ra s p ú b lica s p rin cip a les , y p r ob a b lem en te
ta m b ién los ta lleres region a les , esta b a n b a jo el con trol s a cerd ota l. E n
el p r im e r cas o, los “ta lleres d e recin to" es ta ría n u b icad os a lr ed ed or d e
la P ir á m id e d e la Lu n a , en el G ra n C on ju n to y a l n ores te d e la C iu da -
d ela ( Ib id .: 434). Los ta lleres r eg ion a les ta m b ién esta b a n lo ca liza d os
a lr ed ed o r d e es tru ctu ra s p ú b lica s im p orta n tes o ca lles p r in cip a les d e
la ciu d a d . E stos ta m b ién es ta ría n a u s p icia d os p or los s a cerd otes , p a ra
ca n a liza r su s p rod u ctos a la r ed d e in ter ca m b io a la rga d is ta n cia qu e
con trola b a n , co m o s eñ a la rem os m á s a d ela n te.
A s í, la im p r es ió n de S p en ce d e qu e la in d u s tria d e ob s id ia n a es ­
tab a "a d m in is tr a d a " y "a lta m en te c en tr a liza d a ” ( Ib id .: 444) es ta ría
exp lica d a p o r e l h ech o d e q u e era u n o d e los p rod u ctos p r in cip a les
d el circu ito red is trib u tivo. Y a ñ a d iría m os q u e en su com p a ra ción en ­
tre la s in d u s tria s d el C lá s ico y e l Pos clá s ico, es ta ú ltim a es ta ría m u ­
ch o m en os cen tra liza d a y en m a n os d e es p ecia lis ta s d e tiem p o p a rcia l
(Ib id .), d eb id o al h ech o d e q u e ya n o es tab a m a n ten id a p or la “e s fe­
ra d el te m p lo " y ya no se le n eces ita b a p ara u n in terca m b io d e ra n go
m ed io.
A lg u n os a lfa reros ta m b ién s ería n m a n ten id os p or el s istem a . U n o
d e los e je m p lo s s ería n a q u ellos qu e ela b ora b a n la s p a rtes m old ea d a s
d e los in cen s a r ios d e l g r a n ta ller h a lla d o a l n or te d e la C iu d a d ela
(M u ñ er a , 1985). Tá m b ién los ta lleres d e la va jilla m a te (p a r a los b ra ­
s eros d e tres p rotu b era n cia s, in cen s a rios , m in ia tu ra s , ca n d elera s , etc.)
a sí c o m o los ta lleres d e va jilla s fin a m en te d ecora d a s p er ten ecer ía n a
es te gru p o.

RED ES DE IN TE RC AM B IO Y C O LO N IAS

El p r o b le m a de la s r ela cio n es d e Teotih u a cá n con el res to d e M es o


a m ér ica es u n o qu e n o es fá c il d e res olver. M illó n (19 8 8) h a p res en
ta d o u n res u m en d e d a tos e in ter p r eta cio n es recien tes . Y a p es a r de
qu e com p a rto m u ch a s d e ellas, qu is iera a g reg a r a lgu na s con s id era d o
n es d e c ó m o el flu jo d e b ien e s exóticos d e r eg io n es c o m o la s tierra s
b a ja s m a ya s p od ría n s er con s id era d a s c o m o m o vim ien to s a lta m en te
con trola d os .
A n te s qu e n a d a q u is iera s eñ a la r q u e m i m o d elo es tip u la b a qu e
n o exis tía la in s titu ción d el m erca d o en Teotih u a cá n , d e la m is m a ma
ñ er a q u e la vem os en T la te lo lc o en tie m p o s m exica s , n i h a b ía m e r ­
ca d eres p och teca . E s toy p r o p o n ien d o q u e la s m a teria s p rim a s d e tipo
s u n tu a rio — cacao, con ch a s y ca ra coles , p lu m a s , p ieles , m iel, copal,
ja d eíta , s erp en tin a , h em a tita , cin a b rio, m a la qu ita , etc.— , era n p rod u c
tos q u e en tra b a n en u n circu ito d e cir cu la ció n res trin gid a . M u ch os
era n u s a d os d irecta m en te e n el ritu a l o e n con s u m o con s p icu o. Por
lo ta n to, los s a cerd otes p u d ier o n h a b er es ta d o im p lica d os d irecta
m e n te e n su a b a s tecim ien to.
P r o p o n g o qu e es a tr a vés d e em is a r ios d el tem p lo qu e se asegu
ra b a el flu jo. E n p a r ticu la r s e p u ed en cita r tres colon ia s d on d e los
em is a r ios teotih u a ca n os vivía n ju n to a p ob la cion es loca les : M a taca -
pa n , Ka m in a lju yú y q u izá s A lta V ista. E s te tip o d e colon ia n os recu er
d a a q u ella s es ta b lecid a s p o r Tiw a n a k u , e n la cos ta p eru a n a y va lles
b a jos d e la R egión A n d in a cen tra l.
E l toca d o d e b or la s q u e C la ra M illó n (1 9 7 3 ) p r o p o n e com o u n
s ím b o lo d el estado teotih u a ca n o en r e g io n es extra n jera s p od r ía s er
u n o d e lo s elem en tos ca ra cterís ticos d e los em is a rios d el tem p lo. E se
m is m o Locado está rep r es en ta d o en la ca b eza d e s a cerd otes d e d ife­
r en tes p in tu ra s m u ra les .
N o d eb ería m os d e es ta r s orp ren d id os d e qu e a lgu n os d e estos p er­
s on a jes s ea n rep r es en ta d os con a rm a s e n con tex tos m a ya s . P ien s o
qu e e l via ja r tan lejos d el A ltip la n o C en tra l m ex ica n o n o d eb ió h a b er
s ido u n a e m p r es a fá cil.
H a b le m o s d e la ob s id ia n a . Si la ob s id ia n a teotih u a ca n a lle g ó a
l’ika l e n ta n b a ja ca n tid a d (1 % ) y si n o fu e p o r in terca m b io d e m er-
' a do s in o m á s b ien p or in ter ca m b io d e reg a los en tre g en te d e a lto es-
i.itu s (S id rys , 1977; S p en ce n .d . en M illón , 1988: 119), en ton ces p en ­
s a ría m os q u e u n o d e los p rod u ctos qu e lo s em is a rios teotih u a ca n os
lleva b a n con s ig o era p recis a m en te ob s id ia n a en form a d e n ú cleos p ris ­
m á ticos y a lg u n os p rod u ctos b ifa cia les . A lg u n o s tip os d e cer á m ica
lin a s ería otra p os ib ilid a d .
U n circu ito d ifer en te s ería el qu e a ta ñ e a p rod u ctos d el va lle d e
O a xa ca y d e la C os ta d el G olfo. L os b a rrios O a x a q u eñ o y d e lo s C o­
m ercia n tes m u es tra n b ien es q u e n o s on p r ecis a m en te d e a lto es ta­
tus, es d ecir, cer á m ica y a lg u n os b ien es com u n es . M illó n (1988: 127)
se h a p regu n ta d o si estos extra n jeros era n m erca d eres o no. Y cu a n d o
ex p on e el te m a d e los com er cia n tes teotih u a ca n os , r econ oce q u e n o
hay s u ficie n te in fo r m a ción al res p ecto.
Tru eq u e en tre p rod u ctores , extra n jeros tr a yen d o cierta s m erca d e-
i ías, red es red is trib u tiva s p a ra a s egu ra r la con cen tra ción d el exced en ­
te y el a u s p icio d e las a rtesa nía s, in terca m b io a la rga d istan cia p or e m i­
s arios d e la s elites , s on tod os circu itos qu e p u d ier on h a b er coex is tid o
p ero en los cu a les d ifer en tes b ien es y s ectores s ocia les p a rticip a ron .

R e c o n s id e r a c io n e s

En el es q u em a d e S ervice (1971 y 1975) la red is trib u ción s ería u na d e


las ca ra cterís tica s p rin cip a les d e los ca cica zgos , p or lo qu e p a recería
extra ñ o q u e p rop on g a es te fe n ó m e n o e co n ó m ico com o u n in d ica d or
de s ocied a d es u rb a n a s tem p ra n a s . S in em b a rg o, qu is iera en fa tiza r d e
qu e n o h a y con tra p a rtes etn og r á fica s d e estas s ocied a d es , p or lo qu e
hay m e n o r p rob a b ilid a d d e q u e p u d ier a n es ta r d efin id a s con s u fi­
cien te p r ec is ió n com o la s b a n d a s , trib u s, ca cica zgos o estados.
La s ven ta ja s d e la red is trib u ción a es ca la loca l fu eron : el te n er u n
d ep ós ito a lm a cen a d o p ara h a c er fren te a cos ech a s y even tu a lid a d es
fu tu ras e n el ciclo a grícola ; con s titu ir u n d ep ós ito d e b ien es d ivers i-
lica d os p r oven ien tes de s ectores es p ecia liza d os p rod u ctiva m en te; s er­
vir c om o u n a b a s e d e m a n u ten ción de es p ecia lis ta s n o d ed ica d os a la
p rod u cción d e a lim en tos , y con s titu ir u n r ep er tor io para el in ter ca m ­
b io a la rga d is ta n cia (M a n za n illa , 1985).
A u n a es ca la m á s a m p lia , Is b ell (1978: 306- 7) p rop on d ría qu e en
a q u ella s á rea s en las q u e s on com u n es la s p ertu rb a cion es en el a< <»>
p ió d e en erg ía , h a y d os a ltern a tiva s : d is m in u ir el n ivel d em ográ l'n o
u o r g a n iza tivo d e la s ocied a d o s eleccion a r es fera s red is trib u tiva s p ro!
g r e s iva m en te m á s a m p lia s . E sta ú ltim a a lter n a tiva fu e eleg id a en i
R egión A n d in a cen tra l, y q u izá ta m b ién e n el A ltip la n o C en tra l m e -,
ca n o d el h orizon te C lá sico. F ried (1974: 30-31) a ñ a d e qu e la s venta|a#
d e la r ed is tr ib u ció n ta m b ién es ta ría n en el á m b ito d e la d iver s I i< a>
ción d e la d ieta .
Tod os lo s com p o n en tes es en cia les d e la vid a u rb a na , a sab ei
con cen tr a ció n d el ex ced en te, d ivis ión c o m p le ja d el trab ajo, red es du
in ter ca m b io a la rga d is ta n cia y es tra tifica ción s ocia l, s ería n exp íe .i
dos c o m o d eriva d os d e u n a or g a n iza ción red is tr ib u tiva .
A lg u n a s d e las ca u s a s q u e M illó n (1988: 149) in vo ca p a ra el ím
de Teotih u a cá n son las s igu ien tes : u n m a l m a n ejo d e la econ om ía y du
la p olítica , u n a in flex ib ilid a d ríg id a h a cia el ca m b io, u n a b u rocra cia
in e fic ie n te e in co m p eten te, y e l d e ter io r o d e r ed es d e in te r c a m b l >
N a tu r a lm en te la com p lejid a d d e la a r ticu la ción en tre tod os los c i i «
cu itos y s ectores s ocia les q u e h em os cita d o, y la es ca la m on s tru os ,j
qu e e l fe n ó m e n o a d op tó fu e tal, qu e cu a lq u ier fa ctor p od r ía h a b er
roto es te eq u ilib r io frá gil, d on d e la id eo lo g ía era el p rin cip a l á g em e
d e r efo r za m ien to .
La s con d icion es ca m b ia n tes d el E p iclá s ico — rea ju s tes d e p o b la ­
ción , e l s u r g im ien to d e in s titu cio n es p a la cieg a s cen tr a liza d ora s c o ­
m o r iva le s eco n ó m ica s d e la es fer a d el tem p lo , e l s u r g im ien to d e F
in s ta n cia p o lític a s ep a ra d a d e la r e lig io s a — a b rió u n a n u e va p e r s ­
p ec tiva e n la h is toria m es o a m er ica n a : u n a d om in a d a p o r el esta do
tr ib u ta r io d e l P os clá s ico.

V ALLE D E O AXAC A

D es d e la fa s e S an José d el F orm a tivo d el va lle d e ü a xa ca (1150-1Ü00


a .C .), se o b s er va u na fu er za cen tr íp eta cen tra d a en S an Jos é M ogote,
qu e con cen tr a el 50% d e la p ob la ción d el va lle. E ste fe n ó m e n o se da
p a r a lela m en te a C h a lca tzin go y S an L o r en zo Ten och titlá n .
l'la n n er y y M a rcu s (1 98 3) p r o p o n en qu e p a ra la fa s e G u a d a lu p e
K)-8()0 d .C .) y a exis tía u na je r a r q u ía d e tres n ive le s en el p a trón d e
ii uta m ien to d el ra m a l d e E tla d el V a lle, en el cu a l el p r im e r n ive l
t.ii la rep r es en ta d o p or el B a rrio d el Ros a rio H u itzo; en el s egu n d o
el n staría S a n to D om in g o Tom a ltep ec, y e n el tercero: la F á b rica
V m los é, S an S eb a s tiá n A b a s ólo o T ier r a s Largas .
I la cia 600 a .C ., San José M o g o te es el cen tr o d e u n a red d e 18 a
'i1aldeas. U n a s p ecto d e su c r ec im ie n to fu e el a u m en to n ota b le en el
a vi:I d e la p r o d u cció n a rtes a n a l y d e la es p ecia liza ción , con á rea s d e
ti iba jo d e con ch a , m a gn etita , s ílex, h u es o, etc. S an J os é p a rticip a d el
■ icr ca m b io d e m a g n etita y o b s id ia n a con C h a lca tzin g o y S a n Lo-
mzo ’lfen och titlá n (F la n n er y, 1972). E xis tía ta m b ién es p ecia liza ción
'in d u ctiva a n iv e l in te r c o m u n a l y S a n Jos é M o g o te era el cen tr o d e
i i rib u ción .
En la fa s e s ig u ien te (M o n te A lb á n I Tem p ra n o, d e 500 a 350 a .C .),
n 's á rea s d is cr eta s d e a s e n ta m ie n to s q u izá r e fle je n la ex is ten cia
Ir tres p ob la cion es , ca d a u n a e n ca d a ra m a l d el va lle. Son 35 s itios y
las com u n id a d es m á s gra n d es s e d is p on en a lo la r g o d el Río A toya c.
•r ob s erva ta m b ién la p rod u cción m a s iva d e cerá m ica , en m a n os d e
■pecia lis ta s .
La fu n d a c ió n d e M on te A lb á n en el cen tr o d on d e se u n en los
ios ra m a les d el va lle h a s ido con s id era d a com o u na elecció n p o líti­
ca, al con s titu ir s e es te s itio c o m o la ca p ita l d e u n a con fed era ción . La
p os ición d e fe n s iva d e l a s en ta m ien to, en la c im a d e u n cerro, la m o ­
ni ica ción d e é s te p a ra r eg u la r iza r la m es eta d e 700 p or 250 m etr o s
v terra cea r s u s la d er a s p a ra p e r m itir el a s en ta m ien to d om és tico,
mi a lg u n os d e lo s tra b a jos q u e s e h icie r o n d u ra n te es ta ép oca . E n-
ie 500 a 200 a .C ., M o n te A lb á n e m p ie za a c o n c en tr a r a la m ita d d e
l.i p ob la ción d e l va lle. Se h a n ob s er va d o tres á rea s d en s a m en te p o-
■I.idas, a l es te, o es te y s u r d e la p la za p r in cip a l, h ech o qu e h a s u ge-
u lo la e x is te n c ia d e tres b a rrios , q u izá r ela cio n a d o s con los tres ra ­
m a les d el va lle.
P or otra p a rte, s e h a d etecta d o la ex is ten cia d e cu a tro cen tr os
id m in is tra tivos s ecu n d a rios , es p a cia d os u n ifo r m e m en te en el va lle
le O a xaca , q u e q u izá fu n g iera n co m o ca b ecera s d e d istrito. D u ra n te
■sta fa s e se e r ig ie r o n m á s d e 300 lá p id a s gra b a d a s con las rep res en -
a cion es d e lo s fa m os os "da n za n tes ". S e h a es p ecu la d o s ob re el cará c-
it d e esta s im á g en es : ca u tivos , m u ertos o m u tila d os .
D u ra n te la fase M on te A lb á n 11 (200 a.C . a 100 d .C .) p os ib lem r n
te h u b o u n a retra cción d el á rea ocu p a d a en el va lle d e O a xaca , al mu

a b a n d on a d os va rios cen tros d el s om on ta n o. P or otra parte, ésta fu e 11


ú n ica fa s e en qu e M o n te A lb á n e m p r e n d ió a lgu n a s ca m p a ñ a s lm
ra d el va lle, com o lo d em u es tr a el p u es to m ilita r cerca d e C u ica tl.m .
L a ex ten s ión d el cen tr o d e M o n te A lb á n se torn a m á s gra n e •
al ocu p a r s e ciertos s ecto r es d el cer r o v e c in o d e El G a llo. A d em á s m i

c o n s tr u ye n lo s gra n d es m u ros d e fe n s ivo s d el s itio, q u e s e extic. n


d en al n orte, n or oes te y oes te. E n el s ecto r n orte, u n o d e los m u r< ■.
cru za u n a gra n b a rra n ca , for m a n d o u n r ep r es a m ien to d e 2.25 has do I
s u p erficie.
S i b ie n el es tilo d e lo s "d a n za n tes " d es a p a rece, s u b s is te la d r.
c o r a c ió n d e fa ch a d a s con g ra n d es la ja s in cis a s . L a E s tru ctu ra J, c o n ­
s id era d a p o r a lgu n os c o m o u n a con s tr u cció n con fin es a s tron óm i
eos, m u es tra 40 lá p id a s con m em ora tiva s d e con qu is ta s. A lg u n os sitio.-i i
id e n tific a d o s cor r es p on d en a cen tr os q u e ya c e n fu era d el va lle do
O a xa ca .
M o n te A lb á n III es la fa s e d e m a yo r p o b la ció n y con s tru cción
a r q u itectón ica de la ca p ita l za p oteca . La s colin a s d e A tzo m p a y M o n ­
te A lb á n C h ico fu eron colon iza d a s p o r p r im e r a vez. M on te A lb á n Illa
(100- 400 d .C .) rep res en ta la fa s e d e con ta cto es trech o con la gra n ciu ­
d a d d e Tfeotihu acán. E n la p la ta form a s u r ob s erva m os lá p id a s grab adas
con a ltos p ers on a jes teotih u a ca n os qu e lle va n cop a l y va n d es a rm a ­
d os — a d ifer en cia d e rep r es en ta cion es s im ila r es en el á rea m a ya — a
vis ita r a u n s eñ or za p oteca . A d em á s con ta m os con ofren d a s , cer á m i­
ca y a lg u n os ejem p los d e ta b lero ta lu d q u e s u b ra ya n esta p res en cia
D es d e esta fa s e se o b s er va u n in ter és es p ecia l en es ta b lecer g e ­
n ea log ía s rea les za p oteca s a tra vés d e rep r es en ta cion es en la s qu e se
d es ta ca e l m o tivo q u e C a s o d en o m in ó "fa u ces d el c ie lo ”.
L os ra s gos a r q u itectón icos típ ica m en te za p otecos — p a rticu la r­
m en te e l ta b lero d e d ob le es ca p u la r io — h a cen su a p a r ición p or estas
fech a s . L a p rod u cción cerá m ica está a lta m en te esta n d a riza d a ; esto ha
s id o in terp reta d o com o u n a m u es tra d el con tr o l d e los cen tros a d m i
n is tr a tivo s s ob re la m a n u fa ctu r a d e la a lfa r er ía . Ta m b ién s e p u ed e
m e n c io n a r la ela b ora ción d e u rn a s fu n er a ria s con rep r es en ta cion es
ca len d á rica s .
D u ra n te esta ép oca , la s ca p ita les d e d is trito fu eron X oxocotla n ,
Z a a ch ila , C u ila p a n y Santa In és Ya tzeche. S egú n a lgu n os a u tores ya se
'■de h a b la r d e cu ltu ra za p oteca y d el in icio d e u n a tra d ición con ti-
n i. d es d e el p r in cip io d e la fa s e III.
I ,a fase M on te A lb á n Illb (400- 600 d .C .) m u es tra u n s istem a regio-
il ni,is cen tr a liza d o y en foca d o d ir ecta m en te s ob re M on te A lb á n . La
i .1111tíi 1 za p o teca con ta ría a h ora con 30 000 p ers on a s , su m á x im a p o-
li| ii ion, c om o res p u es ta a u n a u m en to d em o g r á fico m a s ivo en la p or-
. Io n cen tr a l d e l va lle.
Se h a n lo ca liza d o 14 s ectores en la ca p ita l, m is m os qu e p od ría n
iicr con n o ta cio n es d e b a rrio, la m a yo r p a rte d e los cu a les p a rece
ir a s ocia d a c o n la p r od u cción a rtes a n a l, m a n u fa ctu ra d e m a n os y
■* l ites, cer á m ica , h a ch u ela s , a rtefa ctos d e ob s id ia n a , con ch a , s ílex
y n arcita (B la n to n et al., 1981).
En el s ecto r n orte d e la G ra n P la za s e con s tr u ye en es e en ton -
• un g ra n c o m p le jo a r q u itectó n ico d e ca rá cter p a la ciego, con á rea s
■ lu m n a d a s y u n p a tio h u n d id o. S e h a s eñ a la d o q u e p os ib lem en te se
ir d e la r es id en cia d el g o b er n a n te d e M on te A lb á n .
E n con tr a p os ición a la fa s e a n terior, d u ra n te es ta fase el m u n d o
- .¡poteca s e a ís la d el ex ter io r y la M ix teca s e s ep a ra d e la tr a d ición
el va lle d e O a xa ca .
El p r im e r e je m p lo d e es critu ra je r o g lífic a za p oteca es el M on u -
ii ru to d e S a n Jos é M ogote, y p er ten e ce al h o r izo n te F orm a tivo. Se
ir l iere a u n a fe c h a p rob a b le d el ca len d a r io ritu a l d e 260 días. La s Es-
u Lis 12 y 13 d e la ga lería d e los "D a n za n tes ” p res en ta n los textos je r o -
•h Ileos m á s a n tig u os d e M o n te A lb á n . E n ella s o b s er va m o s ta n to
i log lífico s ca len d á r icos com o n o ca len d á ricos . S e h a p rop u es to q u e
ii ibas es tela s s ea n u n s olo tex to en d os colu m n a s . D e s er así, la lec-
ui a n os p r o p o r cio n a r ía el a ñ o y m es , cu a tro g lifo s d e even to, y los
n om b res d e l d ía y m es cor res p on d ien tes . D es d e e l in icio d el h ori-
on te C lá s ico (M o n te A lb á n III) , ob s erva m os m on u m en tos q u e p o-
i lan r e fe r ir s e a g en ea log ía s rea les .
La fa se M on te A lb á n IV (600-900 d .C .) rep res en ta el p eriod o d e de-
Iina ción d el gra n cen tro za p oteca : se a b a n d on a la p la za p rin cip a l y la
i u p a ción se con fin a al s ector in tern o d e la m u ra lla . El sitio m á s gra n -
lr d el v a lle es a h ora J a lieza , ca p ita l r e g io n a l con 16 000 h a b ita ntes ,
'iros s itios c o m o L a m b ityeco, em p ieza n a cob ra r im p orta n cia d eb id o
la ex p lo ta ció n d e ciertos recu rs os : com o la s a l (B la n ton et a l, 1981).
L a p ér d id a d e la a u torid a d cen tr a l d e M o n te A lb á n o r ig in a u n
>.itrón d e cen tr os p olíticos in d ep en d ien tes y com p etitivos , s ep a ra d os
p or territorios d es pob lad os . El cola p s o d e M on te A lb á n ha s id o atrib u í
do al h ech o d e qu e, sin la p res en cia com p etitiva d e Tfeotihu acán, exu--
tía u n a r a zón de m en os p a ra m a n ten e r u n a p o b la ció n ta n gra n d e < 11
u na cim a im p rod u ctiva .

Á R E A M AYA

A p es a r d e qu e d es d e el P reclá s ico ta rd ío o b s er va m os el s u rgim iem u


d e g ra n d es cen tros c o m o E l M ira d or y C a la k m u l, es d u ra n te el C lasi
co q u e s e es ta b lecen d efin itiva m e n te las ca ra cterís tica s d e la c iv ili­
za ció n m a ya .
El in icio d el h orizon te clá s ico (250-1000 d .C .) en el á rea m a ya esi.i
m a rca d o p or la p res en cia d e gra n d es ed ificios pú b licos, b óved a m a ya,
c er á m ic a p olícrom a , ca len d a r io d e cu en ta la rga , es critu ra y u n es tilo 1
m a ya d e a rte m on u m en ta l, a u n cu a n d o a lgu n a s d e estas ca ra cterís ti­
cas ya es ta b a n p res en tes en el Preclá s ico. E l p r im e r flor ecim ien to esta I
m a rca d o p or la a p a rición d el cu lto a las es tela s en tierra s b ajas, con d
retra to d el gob ern a n te, y u n c r ec im ie n to d em o g r á fico in ten s ifica d o,
Tá m b ién d u ra n te ¡el C lá s ico, los s is tem a s eco n ó m ico s y p olíticos
en ex p a n s ión in ten s ifica ron la com u n ica ció n a tra vés d el m u n d o m i- .
ya . M u ch os p a tron es fu er o n com p a rtid os , p er o la c iviliza ció n ma\ i
d el C lá s ico n u n ca fu e u n s olo s is tem a cu ltu ra l h o m o g én eo , s in o qu e
c o m p r e n d ía va ria s cu ltu ra s en in tera cción , ca d a u n a con su p rop io
s a b or r e g io n a l (H en d er s on , 1981).
D u ra n te el p er io d o C lá s ico tem p ra n o (250- 600 d.C.'), la s íntes is
cu ltu ra l q u e es ta b leció la for m a b á s ica d e la civiliza ció n m a ya tonto
for m a en la reg ión d e Tik a l- U a xa ctú n . Se ob s er va u n a a celer a ció n de
la con s tr u cción de ed ificio s p ú b licos , a lgu n os d e los cu a les p u ed en
s er p a la cios y res id en cia s d e la elite.
D es p u és se er ig e la p r im e r a es tela e n U a xa ctú n . S egú n H en d er
son, la d es a p a rición d el c o m p le jo es tela d e su h og a r or ig in a l en el
C lá s ico tem p ra n o m a rca u n ca m b io en los s is tem a s s ocio p o lítico s de
la s tier r a s a ltas o en los m e ca n is m o s q u e r efo r za b a n la s p os icion es
d e la a ris tocra cia en las tierra s altas.
La s es tela s con m em o r a b a n los a ctos d e je fe s p olíticos p od eros os
y su s fa m ilia s . R efleja n u n o r d en s ocia l e n q u e los a ris tócra ta s ten ía n
los ra n g os s ocia les m á s a ltos . D en tr o d e los c o m p le jo s r elig ios os , se
H ierra n a los p ers on a jes im p or ta n tes com o p a rte d e u n cu lto a su s
i nu estros.
1Ju rante es te p eriod o T ik a l es el ú n ico cen tr o con glifo- em b lem a ,
v p or lo ta n to, la ú n ica u n id a d p olítica . E ste g lifo a p a rece u n a v e z en
i ixactú n, im p lica n d o a lia n za o d o m in io p olítico.
Ta m b ién s e p u ed e r e fe r ir q u e en T ik a l el g ob ern a n te H o cic o En-
i in va d o p r o b a b lem en te fu es e extra n jero, p u es es tá a s ocia d o con no-
íe s d e Tb otih u a cá n . Ta m b ién se h a lló cerá m ica teotih u a ca n a en a lgu -
is tu m b a s d e T ik a l. Su su cesor, C ielo Tor m en tos o, a s cien d e al tr on o
«•o 125 d .C . E n la E s tela 35 q u e celeb r a su p r im e r ka tú n d e rein a d o,
i pa rece con em b lem a s m ex ica n os y dos figu ra s s u b ord in a d a s ves ti­
dos con á tla tl y es cu d os a d orn a d os con Tlá loc. A l m o r ir éste, la s rela -
i u n es con e l C en tr o d e M é x ic o com en za b a n a d eclin a r. E s te lin a je
mi Infiza u na in ten s a a lia n za en tr e los dos cen tros , a u n qu e se h a 11e-
V'. ido a p en s a r q u e los la zos n o fu es en d irectos , s in o a tra vés d e Ka-
inna lju yú , u na d e la s colon ia s teotih u a ca n a s d es tin a d a s a c on tr o la r la
is trib u eión d e ob s id ia n a d e E l C h a ya l. Se p ien s a qu e u n com p on en -
r im p orta n te e n esta in ter a cción era el in ter ca m b io d e rega los , ya
iiic los a ris tócra ta s m a ya s in clu ía n ob s id ia n a d e Pa ch u ca y cer á m ica
eotih u a ca n a e n sus tu m b a s .
H a cia fin d el q u in to s ig lo, T ik a l p r es e n c ia u n c r e c im ie n to d e
i a ctivid a d con s tr u ctiva . In s c r ip c io n e s en cen tr os tan leja n o s c o m o
' iMchilán m e n c io n a n a Tik a l, q u e e m p e zó a te n e r ra sgos d e u n a ca ­
íala! r eg ion a l (H en d er s o n , op. cit.) . W ille y (1 9 8 2 ) p rop on e q u e T ik a l
iivies e d e 50 000 a 70 000 h a b ita n tes , en u n ra d io d e 6 k m 2 d el cen -
ro p r in cip a l (1 2 0 k m 2). Es u n cen tr o u rb a n o, p u es ten ía fu n cio n es
e] ¡glosas, m a n u fa ctu rera s , a d m in is tra tiva s y d e in terca m b io, a d em á s
de s er la ca b eza d e u n a je r a r q u ía d e a s en ta m ien tos .
U n a d ife r e n c ia d e estas ciu d a d es d el P etén , en rela ción con la s
iu d ad es d el cen tr o d e M éx ico, a d em á s d e su m a yo r d is p ers ión en el
i u ¡saje, es la in ex is ten cia d e cla ros in d ica d ores d e b a rrios d e a rtes a ­
nos. Se p ien s a q u e m u ch a d e la p rod u cción a rtes a n a l p r o vin ies e d e
is a ld ea s o d e a rtes a n os es tr ech a m en te lig a d os al p a la cio.
E n tre 534 y 593 d.C. exis te u na in terru p ción en la con s tru cción d e
ed ificios y la e r ec c ió n d e es tela s . P r ob a b lem en te se trate d e r eor ien -
iiio n es e co n ó m ica s y p olítica s d es p u és d e la ca íd a d e Tb otih u a cá n .
Pa ra J o y c e M a rcu s , T ik a l fu e el cen tr o p r in cip a l d e lid er a zg o
cu ltu ral y p o lític o d el C lá s ico d e la s tierra s b a ja s d el sur. P r o p o n e la
exis ten cia d e u n s is tem a d e cu a tro capitales , d e las cu a les Tik a l era la
m á s im p orta n te, y las d em á s — C op á n , P a len q u e y C a la k m u l— flu o
tu a ron con ca m b ios en la es ta b ilid a d p olítica . P o r ejem p lo , d u ra nu
el s ig lo vi, s u rgen Ya xch ilá n y P ied ra s N eg ra s en el R ío U s u m a cin ta
d a n d o ñ n a la p r eem in en cia d e A lta r d e S a crificios . L a com p eten cia
en tre los d iver s os cen tros p o r en ca b eza r la je r a r q u ía d e a s en ta m ien ­
tos está in s crita en las h a za ñ a s d e con q u is ta d e su s gob ern a n tes .
L a con tra p a rte d e T ik a l e n los A lto s d e G u a tem a la era Ka m in a l
ju yú , d on d e d es d e el F or m a tivo ter m in a l con ta m os con u n foco nu c
vo d e a s en ta m ien to con 3 000-4 000 h a b ita n tes . A p a r ec en p irá m id es
tem p lo y p la ta form a s , a d em á s d e b a rrios res id en cia les . Se ob s erva n
in d ica d ores d e es p ecia liza ción en la p r od u cción d e ob jetos d e ob si
d ia n a y c er á m ic a (S a n d ers y M u rd y, 1982). D u r a n te el s ig lo V d.C.
a tes tigu a u n cr ecim ien to a l a lb erga r u n e n c la ve teotih u a ca n o qu e
con tr oló r á p id a m en te la d is trib u ción d e ob s id ia n a d e las m in a s d e El
C h a ya l, a d em á s d e en ca m in a r otra s m a teria s p r im a s com o la ja d eíta
p r o ced en te d e H on du ra s .
Para la s tierra s b a ja s d el n orte, Fola n (1 9 7 9 ) p r op on e la exis ten
cia d e ciu d a d es p od eros a s p er o n o el s is tem a cu a d rip a rtita d e ca p ita ­
les com o en e l sur. Las ciu d a d es se d is p u s ieron a 50 k m d e la cos ta y
con ta b a n con cen tros in te r m e d io s y cen tros cos teros d e m e n o r je r a r ­
qu ía : así Iza m a l con ta b a con Tfemax y D zila m B ra vo; C ob á con Táncah;
E d zn á con A h Kin Pech; U x m a l con O x k in tok y C eles tú n ; lch ca n s ih ó
con D zib ilch a ltú n y Progres o, és te ú ltim o en el C lá s ico term in a l (Folan ,
1979).
L a P en ín s u la de Yu ca tá n p od r ía o fr e c e r m iel, cera , sal, m a d era s
y otros recu r s os a ca m b io d e la s m a ter ia s p r im a s m in er a les — com o
la ob s id ia n a y ja d e íta — o e l ca ca o p r oced en tes d e la s zon a s d el A lti­
p la n o y la C os ta d el G olfo.
F r eid el (1 9 8 2 ) p r op on e q u e en el C lá s ico m a ya n o exis te a lm a ­
cen a m ien to cen tra liza d o, y q u e la fu en te d e p o d e r p olítico ya ce en
el in ter ca m b io.
D u r a n te e l C lá s ico ta rd ío (600- 1000 d .C .) e l s is tem a d e a s en ta ­
m ien to se tra n s form a en jera rq u ía s com p leja s . Se ob s erva n p roces os d e
d ife r e n c ia c ió n region a l in ten s a . U n s is tem a com ú n d e creen cia s sos ­
ten ía la s in s titu cion es s ocia les y p olítica s, a u n qu e era com p a rtid o s ólo
p or s eg m en tos d e a ristócra tas (H en d er s o n 1981: 145-6). Los s a cerd otes
m a n ten ía n u n es trech o con ta cto qu e p r o m o vió la d ifu s ión d e id ea s
r.t ron óm ica s y ca len d á rica s , p a rticu la rm en te en tre 687 y 756 d.C., p e-
indo en el q u e s e o b s er va u n n u e vo s is tem a u n ifo r m e d e ta b u la r
i n i ¡od os lu n a res .
Para la r e g ió n d e la P en ín s u la d e Yu ca tán, d u ra n te el s iglo ix apa-
!■•< en es tilos r eg ion a les n u evos , a s ocia d os a e lem en tos m exica n iza d os .
I ieid el (19 8 2) es d e la id ea de qu e la g en te d el n orte d e la p en ín s u la
.o p u d o a d a p ta r m e jo r a las "s u p ercu ltu ra s " in tern a cion a les , fra gu a n-
i li i econ om ía s p olítica s m á s es ta b les qu e la s red es d e in terca m b io.
Las es fer a s d e U xm a l, p a ra e l oes te d e la p en ín s u la , y C ob á pa ra
I este, es ta b lecier on u n a d icotom ía en tre los cen tros m a ya s d el n orte.
H a cia 800 d.C ., ca da cen tr o d eja d e er eg ir es tela s, y d eja d e con s -
II n ir. Se o b s e r va n d ec r e m en to s d e m o g r á fic o s y p ér d id a d e p o d e r y
u n cion es a d m in is tr a tiva s . E n 909 d .C . se gra b a la ú ltim a fech a d e
lien ta la rga . P a ra 950 d .C . se a b a n d on a n tod os los s ectores cen tr a ­
les d e los a s en ta m ien tos d e la s tierra s b a ja s d el sur. L a p res en cia d e
n ip o s m ex ica n iza d o s y el ca m b io d e la s ru tas d e in ter ca m b io p or los
Iu itu nes, a u n a m od a lid a d m a rítim a , s on tes tim o n io s d e u n a n u eva
i > rientación d e la s rela cion es e n tr e los gru p os .
L a ex p a n s ió n d e m o g r á fic a d e l m ile n io a n ter io r y la in ten s ifi-
■a ción en la p r o d u cció n d e a lim en to s fa cilitó el d eter io r o a m b ien ta l;
la com p e te n cia y fr icc ió n en tre los cen tr os p ara im p or ta r a lim en tos
y la s ep a ra ción tota l en tr e los a ris tócra ta s y los ca m p es in os a gu d iza ­
ron la s te n s io n e s in h er e n te s e n la es tru ctu ra d e la s ocied a d m a ya ,
l .as in tru s ion es d e elem en to s extra n jeros en la s r ed es d e com u n ica -
• ión p r o vo ca r o n p ertu rb a cion es e n la s con ex ion es en tr e los cen tr os
v u na vu ln er a b ilid a d a n te p rob lem a s en las cos ech a s loca les . La com u ­
n ica ción e fic ie n te fu e, a ju ic io d e H en d ers on , es en cia l p ara m a n ten er
los s is tem a s p olítico s y religios os , y el flu jo d e b ien e s su ntu arios.
E n el n orte, d eb id o a u na la rga tra d ición d e region a lis m o, esta in ­
flu en cia extra ñ a n o tu vo ta nto e fe cto com o en el sur, d on d e se rom p ió
u na frá gil r ed d e in ter r ela cio n es s u n tu aria s, p olítica s y econ óm ica s .
Q u is iera d e c ir u na s p a la b ra s fin a les . Teotih u a cá n se ca ra cteriza
y s in g u la r iza p o r te n er u n g o b ie r n o en m a n os d e s a cerd otes , es d e-
i ir, la in s ta n cia p o lític a n o es tá s ep a ra d a d e la r elig ios a . E n con tra ­
p os ición , lo s cen tr o s oa x a q u eñ os y m a ya s ten ía n g ob er n a n tes y d i­
nastías, s ep a ra d os d e la es fer a r elig io s a . El im p a cto d e Teotih u a cá n
s ob re el va lle d e O a x a ca y el á r ea m a ya fu e d e ca r á cter d is tin to. E n
e l va lle d e O a x a ca h u b o al p a r e c e r u n a a lia n za p o lítica con Teoti-
h u a cá n , q u e p er m itió e l es ta b lec im ie n to d e u n p eq u eñ o en ch ive ’.»•
p o teca e n la u rb e.
C on T ik a l, el a s u n to fu e d is tin to, p u es al p a r ecer la g en te d< H
cen tr o d e M éx ico elig ió es te s itio p a ra te n e r u n a in jer en cia p olím i
en el á rea m a ya , in jer en cia q u e d u ró p oco.
Si b ie n h em os d ich o q u e Tb otih u a cá n es tu vo g ob ern a d o p oi :i|M
cerd otes , n o p or ello q u er em o s s eñ a la r q u e tod o fu e p a z y a rm ón 11,
E x is tieron ep is od ios d e lu ch a p o r el p od er e n tr e los s a cerd otes , h.n t
300 d.C .
P or o tr o la d o, la fo r m a q u e a d q u ir ió e l circu ito r ed is tr ib u í i vil
fu e d ife r e n te en ca da á rea . E n el ca s o d e Teotih u a cá n y M o n te A lb a n ,
es te cir cu ito p erm itió el es ta b lecim ien to d e in s titu cion es u rb anas, cotí
b a s e en u n a es p ecia liza ción in ter com u n a l for m a tiva d en tro d el lú ­
d elo d e "s im b ios is econ óm ica ".
Pa ra los s itios d el á rea m a ya , F la n n er y y C oe (197 2) s eñ a la n qm j
el m a íz p rod u cid o p or los a g ricu ltores fu e ca n a liza d o h a cia los lin a ­
je s im p lica d o s en p r o p o r cio n a r s ervicios , p er o a d em á s , co m o F r e id d
apu nta, los lin a jes a r is tocrá ticos con cen tra ron su s es fu erzos e n el con ­
trol d el m o vim ien to d e b ien es y n o d e la fu er za d e trab ajo, com o qu iza
s u ced ió e n el cen tro d e M é x ic o y en va lle d e O axaca .

B IB L IO G R A F ÍA

Ad arns , R ob er t M cC . (1 9 6 0 ), “T h e O r ig in o f C id e s ”, R ep r in ted frorri


S cie n tific A m e rica n , S ep tem b er, R ep r in t 606, W .H . F r e e m a n and
C o., S an Fra n cis co.
A lts ch u l, J e ffr e y H . (19 8 1), S pa tia l and S ta tis tical E v id e n ce fo r Social
G rou p in gs at Te otihuaca n, M é xico, Tes is d octora l, B ra n d éis U n i
vers ity, U n iver s ity M icr ofilm s , A n n Arb or.
B la nton, Rich a rd E., S tep h en A. Kow a lew s ki, G a r y Fein m a n y Jill A p p el
(1 9 8 1 ), A n cie n t M e s o a m e ñ ca . A C o m p a ris o n o f C han ge in Thre c
Regions, N ew S tu dies in A r ch a eology, C a m b rid ge U n iver s ity Press.
C ow g ill, G eor g e L. (1987), "M étod os p ara el es tu d io d e rela cion es espa
cía les en los d atos d e la s u p er ficie d e Teotih u a cá n ", e n ib otihua
can: nuev os datos, nuev as síntesis, nuev os prob le m as , E. M cC lu n g
d e T ip ia y E.C. Ra ttra y (ed s .), S erie A n tr op ológ ica 72, In s titu to de
In ves tig a cion es A n trop ológ ica s , u n a m , M éx ico, pp. 161-189.
I miu '.ry, K en t V. (1 9 7 2 ), “T h e C u ltu ra l E vo lu tio n o f C iviliza tio n s ",
,-\n nu al R e v ie w o f E cology a nd Sy s tematics 3, p p . 399-426.
y M ich a e l D . (coed s .) (1 97 2), "S ocia l a n d E co n o m ic S ys tem s
in F o r m a tive M es oa m erica ", en N e w Pers pectíves in A rchae ology ,
S.R. B in for d a n d L. B in ford (ed s .), A ld in e P u b lis h in g Co., C h ica ­
go, p p. 267-283.
_ y J o y c e M a rcu s (e d s .) (1 9 8 3 ), The C lou d People. D iv e rge n t
E v olu tion o fth e Zapote o and M ixte e C iv ilizations . A ca d em ic Press,
N ew York .
I «>lan, W illia m J. (1979), “L a or g a n iza ción s ocio p o lítica de los h a b i­
ta n tes d el á r ea m a ya d el n o r te a tra vés d el tiem p o", B ole tín de la
Es cuela de C ie ncias A n trop ológica s de la U niv e rs id ad de Y ucatán,
n ú m . 34, M érid a , en ero- feb rero, pp. 34-45.
I nndel, D a vid A . (198 5), “12. Ter m in a l C la s s ic L o w la n d M a ya : Su c-
ces ses, Fa ilu res , a n d A fter m a th s ", en La te L o w la n d M ay a C iv ili-
zation. C las s ic to Postclassic, J e r e m y A . S a b lo ff y E. W yllys A n ­
d rés V. (e d s .), A S ch ool o f A m e r ic a n R es ea rch B ook, U n iver s ity
o f N e w M éx ic o Press, A lb u q u er q u e, p p 409-430.
FYied, M o r to n H . (1974), “O n th e E volu tion o f S ocia l S tra tifica tion
a n d th e S ta te", en The R is e and F a ll o f C iv iliz a tion s . M od e rn
A rch a e o lo g ica l A pproach.es to A n cie n t C ulture s , C .C . L a m b er g -
K a r lovs k y a n d J.A . S a b lo ff (ed s .), S elected Rea d in gs , C u m m in g s
P u b lis h in g C o., M en lo Park, p p. 26-40.
i icn d ers on , J oh n S. (1981), The W orld o f the A n cie n t M ay a, C o r n ell
U n ive r s ity Pres s, Itha ca .
Ishell, W illia m H . (197 8), '‘E n vir o n m en ta l P ertu rb a tion s a n d th e O ri-
g in s o f th e A n d ea n S ta te”, en Social A rch e olog y : B e y ond Sub sis -
tence a n d D a tin g, C. R ed m a n et al., (ed s .), S tu d ies in A r ch eolo g y,
A c á d e m ic Pres s, N e w York, p p. 303-313.
M a n za n illa , L in d a (1983), "L a red is tr ib u ción c o m o p roces o d e cen ­
tr a liza ción d e la p rod u cción y cir cu la ción d e b ien es : a n á lis is d e
d os ca s os ”, B ole tín de A n trop olog ía A m e rica n a 7, In s titu to P a n a ­
m e r ic a n o d e G eog ra fía e H is toria , M éx ico, p p . 5-12.
_____ (1 98 5), "T em p lo y p a la cio: p r op os icion es s ob re el s u r g im ien ­
to d e la s ocied a d u rb a n a y e l E s ta d o”, A n a le s de A n tro p o lo g ía
22, In s titu to d e In ve s tig a c io n e s A n tr o p o ló g ica s , U N AM , M éx ic o ,
p p. 91-114.
M a n za n illa , Lin d a (1985b ), “El s itio d e C u a n a la n en el m a rco de las i <>•
m u n id a d es p reu rb a n a s d el va lle d e Tb otih u a cá n ", en M es oann >
ca y el centro de M éxico. U na antología, J. M on ja rá s - Ru iz, R. Bi.m
b ila , y E. P ér ez R och a (ed s .), C o le c c ió n B ib lioteca d el In s tila a
N a cio n a l de A n tr o p o lo g ía e H is toria , M éx ico, pp. 133-178.
_ _ _ _ _ _ _ (198 6), L a cons titu ción de la s ocie dad urb an a en M e s opotam m
U n proce s o en la his toria, S erie A n tr o p o ló g ic a 80, U NAM, M éx ii <>
_ _ _ _ _ _ _ (1987), “20. T h e B egin n in gs o f U rb a n S ociety a nd th e Form a l ioiJ
o f th e State: Tém p le a n d Pa la ce as B a sic In d ica tors "; Studies in ihn
N e olithic and U rb an Rev olutions . The V. G ord on C hilde C olloquiim
M éx ico, 1986, L in d a M a n za n illa (e d .), BAR In tern a tion a l Sea i< .
349, B ritish A r ch a e o lo g ica l Rep orts , O xford , p p. 272-286.
______ y L eon a rd o L ó p e z L u já n (1994- 1995), H is toria antigua de M i
xico, 3 vols ., IN A H - U N A M - M ig u el Á n g e l P o r r ú a , M é x ic o .
______ (1 9 9 7 ), "C h a p ter 1. E a r ly U r b a n S ocieties : C h a llen g es and
P ers p ectives ", en E m e rge n ce and C ha nge in E a rly U rb a n Societies
L in d a M a n za n illa (e d .), P len u m P u b lis h in g C om p a n y, N e w Yoi I.
p p . 3-39.
M cC lu n g d e Tapia, E m ily (198 7), "P a tron es d e s u b s is ten cia u rb a n a en
Ib o tih u a cá n ”, en Tb otihuacán: nuev os datos, nuev as síntesis, nu<
v os prob le m as , E. M cC lu n g d e Th p ia y E .C . Ra ttra y (ed s ), S erie
A n tr o p o ló g ica 72, In s titu to d e In ves tig a cio n es A n trop ológica s .
U NAM , M éx ico, p p. 57-74.

M iller, A r th u r (1973), The M u ra l P a in tin g o f Tb otihuacan, D u m b a rton


O a k s R es ea rch L ib r a r y a n d C ollection s , W a s h in gton .
M illó n , R en é (1967), Tb otih u a ca n , Scie ntific A m e rica n , vol. 216, n ú m . 6,
p p . 38-48.
_ _ _ _ _ _ _ (1968), U rb a n iza tion at Tb otih u a can : th e Tb otih u a ca n M a p p in g
P r o ject, en A cta s y M e m o ria s del 37 C ongre s o In te rn a cio n a l de
A m e rica n is ta s I, D ep a r ta m en to d e P u b lica cion es C ien tífica s A r ­
gen tin a s , B u en os A ir es , pp. 105-120.
______ (197 0), “Tb otih u a ca n : C o m p letio n o f M a p o f G ia n t C ity in the
V a lle y o f M éx ico ”, Science, vol. 170, 4, d iciem b re, p p. 1077-1082.
_ _ _ _ _ _ _ (197 1), “T h e Tb otih u a ca n M a p p in g P r o je c t”, en A n cie n t M e
s oa m e rica J oh n A . G ra h a m (e d .), P e e k P u b lica tion s , P a lo A lto,
p p. 220-227.
______ (1973), U rb anization a t Tb otihuacan, M éx ico I, *1. T h e Tb otih u a ­
ca n M a p . Parí O n e: Tb xt”, U n iver s ity o f Tbxas Press, Au stin.
M ilion, R en é (198 8), “V. T h e La s t Yea rs o f Teotih u a ca n D om in a n ce", en
l'he C ollaps e o f A n cie n t States and C iv iliz ations , N . Y o ffee y G .L.
C o w g ill (ed s .), T h e U n ive r s ity o f A r izo n a Pres s, Tu cson, p p. 102-
164.
M ooser, F e d e r ic o (1968), "G eo lo g ía , n a tu ra leza y d es a rrollo d el va lle
d e Tb otih u a cá n ", e n M a te ria le s p a ra la arque ología de Te otihua-
cán, J.L. L o r e n zo (ed .), S er ie In ves tig a cio n es 17, in a h , M éx ico,
pp. 29-37.
M orris, C ra ig (1 97 8), "T h e A r ch a e o lo g ica l S tu d y o f A n d ea n E xch a n ge
S ys tem s ", en Social A rche ology . B ey ond Suhs istence and D a tin g,
C .L. R ed m a n et al. (ed s .), S tu d ies in A r ch eolo g y, A ca d em ic Press,
N e w York , p p . 315-327.
' lu n era , C a rlos (1985), U n ta lle r de ce rám ica ritu a l en la C iudadela,
Ttesis d e licen cia tu ra en A r q u eolog ía , E s cu ela N a cion a l d e A n ­
tr op o lo g ía e H is toria , M éx ic o .
P.is ztory, E s th er (1 9 7 3 ), “T h e G od s o f Teotih u a ca n : A S yn th etic
A p p r o a c h in Teo tih u a ca n Ic o n o g r a p h y", A tti del X L C ongre s s o
In te m a z io n a le de gli A m e rica n is ti 3-10 Se tie m b re 1972, vo l. I,
Tilg h er , G en ova , pp. 147-159.
Kathje, W illia m L., D a vid A . G r e g o r y y F r ed erick M . W is em a n (197 8),
"Tra d e M o d e ls a n d A r c h a e o lo g ic a l P r o b lem s : C la s s ic M a ya
E xa m p les ", en M e s oa m e rica n C om m u n ica tion Routes and C ultura l
C on ta d , T h o m a s A . L e e Jr. y C a rlos N a va r r ete (ed s .), P a p ers 40,
N e w W or ld A r ch a eo lo g ica l Fou n d a tion , P rovo, pp. 147-175.
Keyn a Rob les , Rosa M a ría (1 9 7 7 ), "D es a rrollo y evo lu ció n d e la u n i­
d a d h a b ita cion a l en u n a a ld ea p reclá s ica d el A ltip la n o C en tra l:
L o m a T b r r em o te com o u n ejem p lo", en Los proces os de ca m b io
en M e s oa m é rica y áreas circu n v e d n a s i, x v M es a Red on d a , S ocie­
d a d M ex ica n a d e A n tr o p o lo g ía , G u a n a ju a to, p p. 377-383.
..inders, W illia m T. (1964), "T h e C en tra l M éx ico S ym b iotic R egión : A
S tu d y in P reh is toric S ettlem en t Patterns ", en Pré his toric Settlement
P atte rn s in the N e w W orld , G ord on R. W ille y (e d .), P u b lica tion s
in A n th r o p o lo g y 23, J oh n s on R ep rin t C o., V ik in g Fu nd, p p . 115-
127.
______ y C a rs on N . M u rd y (198 1), “1. C u ltu ra l E volu tion a n d E colo-
gica l S u cces s ion in th e V a lle y o f G u a tem a la : 1500 B .C .-A.D .
1524", e n M a y a Suhsistence, Ken t V. F la n n er y (ed .), A c a d em ic
Pres s, N e w York, pp. 19-63.
S er vice, E lm a n R. (197 5), O rigin s o f the State and C iv iliz a tio n . TI ir
Proce s s o f C ultural E v olu tion , W .W . N o r to n a n d C o., N e w York.
S idrys, R. (1977), “M a s s - D is ta n ce M ea s u res o f th e M a ya O b s id i.m
Tra d e", en Exchange Sy stems in P ré his tory , T.K. E a rle y J.E. Ericsi >i i
(ed s .), A ca d em ic Pres s, N e w York, p p. 91-107.
S load, R eb ecca (1985), “T h e G rea t C om p ou n d : A F oru m fo r R egión ,il
A c tiv itie s ”, en Te otihuacán: nuev os datos, nuev as síntesis y nue v o*
prob le m as , E. M cC lu n g d e Ta p ia y E. C h ild s Ra ttra y (ed s .), Instit 11
to d e In ves tiga cion es A n trop ológica s , U N AM , M éxico, p p. 219-2-11.
S p en ce, M ich a el (198 5), "T h e S ca le a n d S tru ctu re o f O b s id ia n l ’m
d u ction in Teotih u a ca n , Teotih u a ca n ”, en E. M cC lu n g d e 'Iiipi.i
y E. C h ild s Ra ttra y (ed s .), Te otihuacán: nuev os datos, nuev as s ín­
tesis y nuev os prob le m a s , In s titu to d e In ves tig a cio n es A n tr o p o ló ­
gica s , U N AM , M éx ico, p p . 429-450.
S ta rb u ck, D a vid (197 5), M a n - A n im a l R e lations hips in P re - C oíu m b ia n
C e ntra l M é xico , tes is d octora l, D ep a r tm en t o f A n th r op o lo g y, Yalc
U n iver s ity.
V a la d ez, R. y L. M a n za n illa (1 98 8), “R es tos fa u n ís ticos y á rea s d e a< -
tivid a d en u na u n id a d h a b ita cion a l d e la a n tigu a ciu d a d d e Teoi i-
h u a cá n ”, R ev is ta M e xica n a de E s tu d ios A n tro p o ló g ico s , vol. 3-1
n ú m . 1, pp. 147-168.
W ille y, G or d on R. (198 2), M a ya A r ch e o lo g y, Science, vol. 215, 15 J a n -
u a ry, p p. 260-167.
Ij A r e v i t a l i z a c i ó n d e l p a t r i m o n i o
Y SU INSERCIÓN SOCIAL
INTRODUCCIÓN

I ja fo r m a e n q u e s e n os h a n en s eñ a d o lo s a c o n te cim ie n to s d el pa-
,ido n os h a ce im a g in a r lo s r e p le to s d e s olem n id a d , r íg id os y s om ­
b ríos. L os h é r o e s d e b r o n ce s on in ca p a ces , p o r ello, d e s o n r e ír o co-
m eter los a ctos n im ios q u e la s p ers on a s d e ca rn e y h u es o rea liza m os
iodos los días. E sta form a ta n p oco flex ib le y recrea tiva d e m ir a r los pa­
ros q u e el h om b r e h a d eja d o en el ayer, h a con ta m in a d o los es cen a rios
<-.ii los q u e el h om b r e con s u m ó ob ra s y s u ces os.
E l p a tr im o n io con s titu id o p o r u n in a g ota b le eq u ip a je d e h eren -
( ias s u ces iva m en te in crem en ta d a s p or n u evos a con teceres es u n b a ú l
repleto' d e s orp res a s . H a b r á q u ien es n o q u ier a n a s om a rs e e n los es ­
p ejos d eja d o s p or los a b u elos , s in em b a rg o, la cu rios id a d d e r e c o ­
n ocers e e n e llo s es m a yo r q u e e l d es d én p o r ob jetos p a s a d os d e m o ­
lla y d e tie m p o . E s te ín tim o p la c e r es c o m p a r tid o p or com u n id a d es
en tera s.
L a r ecu p er a ció n d e los es p a cios p o r los q u e el h om b r e h a tran-
■.ilu do e n su a za ros a h is toria , es u n a a ctivid a d qu e n o h a s id o p len a ­
m en te ejercid a . La ra zón d e con s erva rlos tien e s en tid o s ólo si a tra vés
de ellos el h om b r e com p ren d e la en s eñ a n za qu e d eja ron en el m od o de
vid a d e su s a n tep a s a d os . E n ten d er es tos s ig n ifica d os es d a r n u eva v i­
da a los a n tig u os es cen a rios cotid ia n os .
L a a rqu eología , en b u en a m ed id a , es u n a m a gn ífica h erra m ien ta
liara la r econ s tru cción y r e cr ea ció n d e im á g en es . E n es te s en tid o, su
la b or s ocia l es in n ega b le, p u es es a tra vés d e ella com o se recu p era n
textu ras y colores , d a n d o p ie a qu e la im a g in a ción con crete los o lo­
res y s a b ores d e cu a d ros recu p era d os a l tiem p o .
Su s técn ica s , s in em b a rgo, n o s iem p r e se en cu en tra n al s er vicio
de la com u n id a d . La a rq u eología se en cu en tra , tod avía , ín tim a m en te
liga da al fen ó m e n o qu e le d io vid a : el coleccion is m o. Si b ien es cierto
q u e los a ficion a d os a la s a n tigü ed a d es d ieron p ie a ios p r im er os a< < i •
vos m u s eog rá ficos d el m u n d o, n o es m en os c ier to q u e tal a ctivid a d lu
term in a d o p or ser, en gra n m ed id a , ilega l. L a com ú n d es tru cción di
los es cen a rios q u e rod ea n a los a p etecid os ob jetos an tigu os, h a term i
n a d o p o r s er u n a cto rep rob a b le en la m ed id a en q u e b orra , d e u n pl 11
m a zo, la in form a ción gu a rd a da celos a m en te p or el p as o d e los año.-.
La a r q u e o lo g ía h a te r m in a d o p or s er u n a c ien c ia d ed ica d a
recu p era r, en la m ed id a en q u e su s técn ica s y m e to d o lo g ía s lo p eí
m itá n , lo s m ú ltip les ros tros d e p u eb los q u e lle va r o n a ca b o el regir.
tro d e su h is to r ia a tr a vés d e la s s ola s e vid e n c ia s d e su p a s o p o r el
m u n d o.

M a . d e l o s Á n g e l e s O l a y
RESTAURACIÓN Y ARQUEOLOGÍA

D O R A A N G É L IC A C O RR E A

I ja a r q u eolog ía en M éx ic o s u rge d e "...la n eces id a d d e id en tifica ció n


d e reh a b ilita ció n d el p a s a d o m e s o a m er ica n o ...”, (C h a n fón , 1996)
h a cién d os e n eces a r io el d es cu b r im ien to y el es tu d io d e los elem en -
io s ta n gib les d e es e p a s a d o qu e n os a p orten los fu n d a m en tos p a ra la
in terp reta ción d e la h is toria d el h o m b r e y d e su s ocied a d .
El c o n o c im ie n to d e n u es tra cu ltu ra a tr a vés d el es tu d io d e a q u e­
llos elem e n to s ta n g ib les con s id era d os a u tén ticos m on u m en tos , lle va
im p lícito el con cu rs o d e va ria s cien cia s , en tre ella s la h istoria, qu e es ­
tu dia a la s ocied a d e n su evolu ción , así com o las m ú ltip les d ivis ion es
d e la a n trop olog ía . E s te in terés s e h a ven id o m a n ifes ta n d o d es d e el
[la s a d o1 c o m o e n el ca s o d e la C a rta d e V en ecia d e 1964, u n o d e los
p rim eros d o cu m en to s ex p ed id os a n ivel in ter n a cion a l p or a gru p a ­
cion es q u e p la n tea b a n la tem á tica en torn o a la p r otección d el p a tri­
m on io. E s ta b lece en su a r tícu lo 2 o q u e "la c o n s er va ció n y res ta u ra ­
c ió n d e m o n u m e n to s c o n s titu ye n u n a d is cip lin a q u e r eq u ier e d e
(oda s la s cien cia s y tod a s las técn ica s qu e p u ed a n con trib u ir al es tu ­
d io y s a lva gu a rd a d e l p a tr im o n io m o n u m en ta l...” (C h a p a p ria , 1991)
Es así c o m o p o d e m o s m e n cio n a r qu e “M on u m en to es tod o a q u ello
qu e p u ed e r ep r es en ta r va lo r p a ra el con o cim ien to d e la cu ltu ra d el
pasado h is tó r ico " (C h a n fón , 1996: 205) m a n ifes tá n d os e com o el p ro-

1 A p a rtir d el p r im e r ter cio d el s iglo x x s e in ten s ifica r o n la s reu n io n es en E u rop a a lr ed ed or d el


p a tr im on io, en u n p r in cip io p or a rqu itectos a ficion a d os a la res ta u ra ción y p os terio rm en te p or
p rofes ion is ta s es p ecia liza d o s q u e con ju n ta m en te con la p a rticip a ció n d e la UNESCO ela b or a r on
a cta s y d o c u m en to s d e tr a s cen d en cia m u n d ia l c o m o la C a rta d e A ten a s en 1931, la C a rta
d e V en ecia en 1964, la C a rta d el Res ta u ro Ita lia n a en 1972 y la C arta In tern a cion a l p a ra la C on ­
s erva ción y R es ta u ra ción d e S itios y M on u m en tos d e icon os en 1978, en tre m u ch a s otra s, q u e
h a n d er iva d o d ive r s o s org a n is m os , in s titu cio n es y le y e s rea liza d a s h as ta n u es tros días.
clu cto d e "...ex p r es io n es r e leva n tes d e la a r q u itectu r a p a r ticu la r d<
la é p o c a en qu e se r ea liza r on , con la cu a l s a tis fa cía n u n a n eces id a d
d e e x p r e s ió n y cu m p lía n u n a fu n ció n p a r ticu la r ..." (M a n g in o , 19íi í i

y n o n eces a r ia m en te d eb em os r e fe r ir n o s a la s ex p res ion es releva n


tes s in o a tod a s a qu ella s q u e p o r sí s ola s s on ex p res ion es d e u n nm
m en tó h is tórico. La s a lva gu a rd a d e n u es tro p a tr im o n io n o s ólo d eb e
s er d e m a n era in d ivid u a l, s in o com o s itio d e m on u m en tos en el qu e m •

res titu ya e l va lor d el m o n u m en to d en tr o d el con texto u rb a n o, ru ral


y e l m e d io natu ra l, d e ta l m a n era q u e se p u ed a in tegra r e l m a rco hi:.
tó r ico in clu yen d o p or lo ta n to la vid a s ocia l, p olítica y eco n ó m ica del
h om b re.
E s tos e lem en to s r e p r es en ta tivo s d e u n a s ocied a d q u e se d es a ­
r r o lla e n el tra n s cu rs o d e l tie m p o d e fin e n la in d ivid u a lid a d d e una
cu ltu ra y p or m ed io d e la res ta u ra ción s e ga ra n tiza su p erm a n en cia
fís ica co m o tes tigos d e la h u m a n id a d ; es d ecir, a q u ellos a s p ectos qu e
d e fin e n a u n a cu ltu ra en p a rticu la r s on lo s e lem e n to s q u e p o r su s ca
ra cterís tica s d is tin tiva s res ca ta d a s a tra vés d e su con s er va ció n y r e s ­
ta u ra ción rea firm a n es a cu ltu ra , y p or lo ta n to crea n con cien cia de
id en tid a d y d e id en tifica ció n d e la s verd a d era s ra íces d e u n p u eb lo.
El s ign ifica d o d e la p a la b ra "res ta u ra r" s e d eriva d e la fra s e "volvei
a su es ta d o origin a l" o "v o lv e r a estar". E n el s iglo x ix la res ta u ra ción
se c o n vie r te en la fu en te o h er r a m ien ta d el c o n o cim ien to h is tórico
n eces a r ia p ara la a p rob a ción d el tes tim o n io d el p a s a d o y cu ya s n or­
m a s d e a ctivid a d d eb er á n s er la ga ra n tía d e la a u ten ticid a d d e la qu e
n o p u ed e p erd ers e con cu a lq u ier otra in te r ven ció n . La res ta u ra ción ,
p o r lo ta n to, b u s có d es d e s iem p r e p er p etu a r la m em o r ia d e a lgo, re­
cob ra n d o u n estad o a n terior.
L a res ta u ra ción s e p res en ta d e m a n era d ifer en te en la a r q u itec­
tu ra y e n la a rqu eología , p or q u e en la p r im er a , el m o n u m en to g e n e ­
r a lm en te p u ed e s er r evita liza d o b a jo los es q u em a s d el m o d o d e vid a
a ctu a l p a ra h a cerlo fu n cio n a l s in a lter a r r a d ica lm en te su va lo r cu l­
tu ra l, lo q u e le p er m ite su p er m a n en cia c o m o tes tim o n io h is tórico;
m ie n tr a s q u e la s eg u n d a n u n ca p od r ía te n e r u n u so s im ila r al qu e
o r ig in a lm en te fu e con ceb id o. E l resta u ra d or, com o a rqu itecto,

...deb e restab lecer la vida de los m onu m entos como una fu nción pri­
mordial, mediante u n uso adecu ado qu e form e parte de las necesida­
des actuales de espacios; asimismo, deb erá adecuarlos, en cuanto a su
sentido espacial o importancia, por su jera rqu ía de situación y escala,
y actu ar con gru entem en te con la época, sin restaurar sólo el aspecto
formal, sino restaurar para integrar el edificio a la necesidad y m a ne­
ra de vivir propia... (M a ngino, 1983)

E l e le m e n to a r q u eo ló g ico es u n tes tigo n o u tiliza b le d en tro d el


sq u em a con s u m is ta actu al, ya q u e es la m a teria p u ra d e n u es tra cu l-
i i i ra; és ta v ie n e for m a n d o p a rte d e u n gra n m u s eo com o ex p res ión
i le u n a d eter m in a d a ép oca , c o n gra n va lo r p a tr im on ia l en q u e es n e-
( os a rio u n a r ein te r p r eta c ió n d e ca d a u n o d e los d atos o e le m e n to s
en con tra d os e n la in ves tig a ció n d en tr o d e su con tex to fís ico e h is tó-
i ico, ya q u e con s titu yen la ú n ica m u es tra p a lp a b le d e ese gra n le g a ­
do d e n u es tros a n tep a s a d os d el qu e d eb em os es ta r orgu llos os p or q u e
son n u es tra s a u tén tica s ra íces m exica n a s .
C h a n fó n m en cio n a q u e "...el s iglo x ix a p or tó n u evos p r in cip ios
u a cias a l d es a r r ollo d e la a rq u eolog ía , q u e a u n qu e n o d ifu n d id a ni
.icep ta d a u n á n im em en te, h a s id o la b ase d el a va n ce con tem p o r á n eo
r ii la res ta u ra ción ” (C h a n fón , 1996). E ste d es a rr ollo d io orig en a qu e la
ob ra d e a r te c o m o ta l p er d ie r a su ex clu s ivid a d co m o te s tim o n io d e
la cu ltu ra , q u e en E u ropa, en es e tiem p o se le con s id era b a a tra vés d el
va lor s u b jetivo exp res a d o p o r su b elle za e in d ivid u a lid a d y a u n qu e
no lle va r a u n m en s a je h is tó r ico com p leto, su im p orta n cia ra d ica b a
en q u e el m o n u m en to p er m a n ecier a en su es ta d o d e con tem p la ció n
y va lo r a ció n d e su s cu a lid a d es es tética s ; q u ed ó es ta b lecid o así d es d e
la C a rta d e A ten a s d e 1931, p o r lo qu e e l p a tr im on io se en con tra b a b a ­
jo el c o n c ep to d e ob ra d e a r te y n o com o tes tim on io. E l c o n o c im ien ­
to h is tórico a p a rtir d e la a rq u eolog ía n os p er m ite u n m a rco m á s c o m ­
p leto en e l q u e in te r vie n e el orig en , la e vo lu c ió n y la con s ecu en cia
d el e le m e n to es tu d ia d o y es a s í com o

...la a rqu eología que tien e com o finalidad esencial el explorar para des­
cu b rir el testimonio histórico y tras explorar plantea la necesidad vigen ­
te de restaurar, hiciera eviden te la importancia jerárqu ica del valor ob­
jetivo ob tenido en el m on u m en to y la exigencia consecu ente de lograr
p erm a n en cia y au tenticidad en el testimonio mismo. (Chanfón, 1996)

L a p r o te c c ió n a r q u e o ló g ica y la va lo r a c ió n d e tes tig os d e p r o ­


c ed e n c ia in d íg e n a e in c lu s ive vir r e in a l s e d io en M éx ic o e s p ecífica ­
m en te a in icios d el s iglo x ix , en qu e rep r es en ta b a u na res p on s a b ili
d a d h is tór ica y d e id en tid a d , u n p a tr im o n io r eq u er id o p or todos; de
igu a l m a n era la res ta u ra ción p os ter io r m en te s e vu e lve el in s tru m en ­
to es en cia l en el ca m p o d e la cu ltu ra en la q u e se r e fie r e n los critr
rios b á s icos d e p r even ció n , con s er va ción , etc., d e tod o tip o ce in toi
ve n c ió n a cep ta b le b a jo el s ello d e con s id er á r s ele revers ib le.
D e n tr o d el a s p ecto le g a l o n o r m a tivo ta m b ién en tra la a r q u e<>-
lo g ia a l ig u a l qu e la res ta u ra ción , con e l o b je tivo d e p r o te g e r y c o n ­
s er va r e l p a tr im o n io h is tó r ico b a jo la r es p on s a b ilid a d d e tod os y la
p rofes io n a liza ció n d e q u ien es in te r vie n e n e n los m on u m en tos , y asi
b u s ca r la a ctivid a d in te r d is c ip lin a r ia q u e o fr e zc a u n m e jo r c o n o c i­
m ie n to d e los h ech os y u n a in te r v e n c ió n a d ecu a d a al e le m e n to en
p a rticu la r.
Y es a q u í d on d e vo lve m o s a toca r el te m a d e con ju n ta r co n o c i­
m ien tos ; la n eces id a d d e u n a es trech a r e la c ió n en tre las d is cip lin a s ,
p o r e je m p lo el d e la h is toria d el a rte y la res ta u ra ción ; en la p rim era
se ve la n eces id a d d e in teg r a r a su es tru ctu ra los con o cim ien tos nu<
vos q u e la res ta u ra ción p u ed e a p orta r ya q u e en la res ta u ra ción , d en
tro d e su s á rea s d e tra b a jo y p r o ced im ien to s u sa d os en el a n á lis is y
en la a p lica ción de la te c n o lo g ía y la cien cia , con for m a n la b a s e d e los
a p oyos req u erid os p or la m is m a h is toria p a ra su a ctu a liza ción , a la
p a r d e la in ves tiga ción , p rod u cién d os e in fo r m a c ió n a lr ed ed o r d e los
ob jetos m u eb les o in m u eb les . M ien tra s q u e el tra b ajo d el h is toria d or
con s titu ye itn a va lios a h er ra m ien ta p a ra la s b a s es h is tórica s de la res ­
ta u ra ción , q u e p er m ite tom a r d ecis ion es con creta s d e a cu erd o a la
verd a d h is tórica d e los m on u m en tos . L o q u e oca s ion a qu e las d is ci­
p lin a s s ea n com p lem en ta ria s , p er o n o s ólo en tr e ella s s in o ta m b ién
con la a rqu eología , la a rqu itectu ra , la a n tr o p o lo g ía e in clu s ive con la
q u ím ica , p o r m en cio n a r s ólo algu nas .
"L a res ta u ra ción es p u es , in s tr u m en to d e la s ocied a d , q u e g a ­
r a n tiza la p er m a n en c ia d e la s p ru eb a s m a te r ia le s ob jetiva s en qu e
se fu n d a la c o n cien cia d e id en tid a d ", q u e tie n e com o o b je tivo s fu n ­
d a m en ta les el p roteg er la s evid en cia s y el ga ra n tiza r su p er m a n en cia
c o m o b a s e h is tórica d e la s ocied a d ; m ien tr a s q u e "la id en tid a d ... d e­
m u es tra su ex is ten cia c o m o fa ctor in teg r a n te es en cia l en los m ó viles
d e la res ta u ra ción a lo la r g o d e la h is toria , p o r m á s qu e n o h u b iera ni
co n c ien c ia n i a n á lisis d e su exis ten cia a n tes d e n u es tro s ig lo" (C h a n -
fón , 1996: 293, 286 y 304).
A tr a vés d el tiem p o se h a n es ta d o h a cien d o d iferen tes res ta u ra-
i i mes e n e l ca m p o d e la a r q u e o lo g ía qu e h a n d a d o pau tas a errores
a ciertos c o m etid o s — de los q u e s iem p re s e a p r e n d e — , b u s ca n d o
'i.ii.i el fu tu ro u n a res ta u ra ción ver d a d er a m en te fiel.
Es c o n ve n ie n te qu e c u a lq u ier in te r ven c ió n q u e se lle v e a ca b o
•ra d ife r e n c ia b le d e la origin a l, e n la q u e se u tilice n técn ica s y m a te ­
r a les s im ila r es a l d el tes tim on io, p u d ién d os e m a n ten er las ex p r es io ­
nes r e le va n te s d e a lg u n a é p o c a d eter m in a d a q u e r e p r es en ten u n
i va n ee s ig n ific a tivo en la té c n ic a o a lgú n ca m b io s ocia l, etc.; ésta s
d eb erá n s er a ccion es qu e n o d es vir tú en el s en tid o es p a cia l d e su a r­
qu itectu ra o d e su con tex to en el s en tid o cu ltu ra l. S iem p re s e cu íd a ­
la la in d ivid u a lid a d d e los e lem e n to s y el c o n o c im ien to d el con texto,
■ib re tod o e n el ca m p o de la a rq u eolog ía , ya q u e es el con ju n to y su s
i!c o r r ela cio n e s la p u erta p a ra la o b ten ción d e in fo r m a ción y c o n o ci­
m ien tos ; a l m o m e n to d e la in te r ven c ió n s iem p r e exis tirá un res p eto
hacia el va lo r d e l m o n u m en to c om o ex p res ión cu ltu ra l.
B a jo es te p u n to h a n ex is tid o cu a n d o m en os tres p os tu ra s q u e se
p u ed en s im p lifica r com o s igu e:

P rim e ra . R es titu ir la ob ra o r ig in a lm en te con ceb id a ; es to es, c o m ­


p leta r lo p erd id o s egú n q u ié n la con s tru yó, su es tética y es en cia
s erá n d evu eltos ; p er o en rea lid a d n in gu n a p ers on a p od rá tom a r
la p er s on a lid a d d el a u tor qu e vivió en u n a ép oca es p ecífica con
m ed io s fís ico- s ocia les y for m a s d e p en s a r d ifer en tes a la a ctu al;
op u es to a lo qu e p u ed a te n e r cu a lq u ier otra p ers on a qu e p r eten ­
da to m a r su lu gar.
Se gund a. N o r es titu ir la ob ra p o r q u e p ier d e los va lo r e s d e
a u te n tic id a d con qu e fu e con ceb id a , e n fu n c ió n d e los s en ti­
m ien tos y el esp íritu d e su a u tor en u n con texto y ép oca d eter m i­
n ad a; n o es p os ib le in co r p o r a r a la ob ra los elem en tos com o el
a u tor lo s h u b iera h ech o, a u n qu e se ten ga n la s p os ib ilid a d es téc­
n ica s . E s im p os ib le r e p e tir u n m o m e n to h is tórico.
Tkrcera. U n a p os ición in term ed ia en tre a m b a s postu ras (M a n -
gin o, 1983: 21-23), q u e es d e h ech o c om o s e h a ven id o d a n d o la
res ta u ra ción en m u ch os d e los m on u m en tos h is tóricos y a rq u eo­
lógicos , en los cu ales s e a p lica la a na stilos is: con s erva r las p a rtes
ex is ten tes m ed ia n te su con s olid a ción y com p leta r s ólo a q u ella s
en q u e s e ten ga la p len a s egu rid a d d e có m o fu e a n teriorm en te,
m ed ia n te r e fer en cia s d el lu gar. L os m a teria les q u e se u tilicen
s erá n los m is m os o s im ila res a los q u e s e en cu en tr en e n la r e ­
g ió n y en el lu g a r d e la exp lora ción . S e b a s a en r e co lo c a r pieza.*!
o v o lv e r a p on erla s en su lu gar.

O tra p os tu ra d e in icio s d el s iglo XX, d eriva d a en E u rop a y c o n ­


s id era d a ra dical, con s is tía en n o h a cer le n a d a a l m o n u m en to r es p e­
tá n d o lo al m á x im o p o r ca r ecer d el d er ech o d e toca r u n a ob ra cu yo
a u tor es el ú n ico r es p on s a b le, d ejá n d o lo m o r ir al te r m in a r su vid i
ú til; p er o esta p ostu ra im p lica b a la p érd id a d e gra n p a rte d el p a trim i >
n io cu ltu ra l.
A ctu a lm en te los p u n tos cla ve s on la "... d ifer en cia d e m a teria l < ;
en tr e la s p a rtes or ig in a les y la s resta u ra d a s , el r es p eto a rq u itecto! i i -
co h a cia los errores fo r m a les o con s tru ctivos , com o d a tos d el m on o
m en tó, así com o h a cia los a ñ a d id os p os teriores a l ed ificio origin a l, sin
o lvid a r la ex ig en cia d e u n a exh a u s tiva d ocu m en ta ción a rq u eológii .1
q u e in clu ya los p r o ced im ien to s d e ex ca va ción " (A r r ech ea , 1991: 18).
E n m u ch os lu ga res d el ter r ito r io m ex ica n o es d ifícil e im p os ib le no
in te r ven ir s ob re el tes tigo d es cu b ierto q u e req u erir á d e con s olid a ción
H a b r á q u e h a cer es to c o n p len itu d , s ob re tod o s i h a b la m os d e 1.1
r e g ió n d el o ccid en te y d el n or te d e n u es tr o país, q u e p o r el tip o de.
m a ter ia les u tiliza d os en su s con s tru ccion es — m a m p os ter ía red on d a
o d e río, la com p os ición d e la tierra y el tip o d e r e cu b r im ien to — nos
d eter m in a n su p er m a n en cia y los cr iter io s p a rticu la res a s egu ir, s ien ­
d o la res ta u ra ción el m eca n is m o d e in ter p r eta ció n d el e d ificio y la
rea lid a d d e n u estra ép oca .
P od rá n u tiliza rs e m a te r ia le s y técn ica s co n tem p o r á n ea s para
d ife r e n c ia r las in te r ven c io n e s , p e r o n u n ca lle g a r a la r e co n s tr u c ­
c ió n d e l m o n u m en to a tr a vés d e s u p os icion es h ip o tética s q u e es ta ­
r ía n fa ls ea n d o u n a r ea lid a d . H a y q u e c o n s id er a r q u e la s a ccion es
d e con s er va ción y res ta u ra ción se d eb en h a c e r ta m b ién en torn o a lo
q u e r o d e a fís ica m en te a la e d ifica ció n , p u es su s va lo r e s y s en tid os
lleg a n a d eterm in a r a l m is m o m on u m en to, p r in cip a lm en te d en tro del
á rea d e la a rqu eología .
E s te con tex to s e p e r c ib e a lr ed ed o r d e l m o n u m e n to p or m ed io
d e los s en tid os d el o b s e r va d o r o in ve s tig a d o r q u e ten d r á q u e r a zo­
n a r y r e la cio n a r tod os lo s e le m e n to s d e es tu d io q u e lo con form a n ,
id en tifica n d o ca ra cterís tica s cu ltu ra les q u e d eter m in e n u n a cerca n ía
. on el c o n te x to orig in a l. P or lo ta n to, es d e b e r d el p r o fes io n is ta es-
11<11 ia liza d o p r es e r va r e l m o n u m e n to d en tr o d e su con texto, a s í c o ­
n o es ta b lecer u n a m eto d olo g ía d e es tu d io q u e p u ed e d ivid ir s e c o m o
.ig u e:

1) C on ocim ie n to his tó rico: in ves tig a r ép oca , tip o d e m a n o d e ob ra,


té c n ic a y m a teria les d e con s tru cción d el m on u m en to, en tr e
o tr os a s p ectos d e ca r á cter s ocia l, p o lític o y cu ltu ra l; u tiliza r
d ocu m en to s g rá ficos y m a n u s critos q u e id en tifiq u en la s te n ­
d en c ia s h is tórica s y la s ca ra cterís tica s d e la ejecu ció n d e la
ob ra y p or s u p u esto tod os los ob jetos r eferen tes al m o n u m e n ­
to. In clú ya s e la r ein ter p r eta ción d e tes tigos h u m a n os , tr a d i­
c io n es y cos tu m b res .
2) Inv e s tigacione s técnicas : leva n ta m ien to grá fico, fotog rá fico, to­
p og r á fico , fotog r a m étr ico, es tra tigrá fico y a erofoto, es tu d ios
d e es ta b ilid a d , a n á lis is y m ecá n ica d e s u elos , calas, n iveles ,
ex p lor a ción , en tre otros .
3) D ia g n ós tico v álorativ o: id en tifica ció n d e da ñ os, res is ten cia d e
m a teria les , cau sas p rod u ctora s y efecto s d eterm in a d os p or
los fa ctores clim á ticos , s ol, llu via , h u m ed a d , etc., s is m icid a d
y otros a g en tes h u m a n os com o el m a l u so d el in m u eb le, u n a
in te r ve n c ió n in a d ecu a d a , s a qu eo o d es tru cción p r em ed ita d a
d el m on u m en to, etcétera .
4) R e con s tru cción hipoté tica d e los h ech os d el p asado, b a s a d a en
la in ves tig a ció n y lo d es cu b ierto en la s in ter ven cio n es fís ica s .
E s ta a cción d eb e s er cu id a d os a y s u b jetiva p or q u e c o r r es ­
p o n d e a u n a in ter p r eta ció n p a rticu la r d el in ves tig a d or d e u n
d a to h is tó r ico en co n tr a d o , ya q u e es u n recu rs o d en tr o d e
la a r q u eo lo g ía a p lica b le d u ra n te la in ves tig a ción , p er o n o co ­
m o u n a s olu ción q u e p u ed a lleg a r a con creta rs e. Th m b ién lo
u tiliza n otra s d is cip lin a s , lo qu e p er m ite u n a m ejor co m p r e n ­
s ión d e los h ech os a b a s e d e h ip ótes is p ropu esta s.
5) In te rv e n cion e s s ob re él m onu m e n to:

a ) M a n te n im ie n to : ob ra d e ca rá cter p r e ve n tivo o co r r ec tivo .


b ) C ons olid ación: a cción p a ra res ta b lecer la s con d icion es o r i­
g in a les d el m o n u m en to y p a ra su p erm a n en cia .
c) P rote cción : a cción pa ra p r es er va r la ob ra con tra la d e g r *
d a ción o p a s o d el tiem p o.
d) Lib e ra ción: r etir o d e e lem en to s a jen os al m o n u m en to y de
a q u ellos qu e p r o vo q u en d eter ior o.
e ) R es titución: r ep o s ició n tota l o p a rcia l d e elem en to s qu e mi
exis ten , p ero q u e h a y e vid e n c ia d e éstos.
f) C ons e rv ación: a cción qu e evita la d eg r a d a ción d el m o im l
m en tó ( R e s tau ración a rquite ctónica , 1991).

E sta in te r ven ció n lle g a a coloca rs e e n el m is m o n ive l d e la n


ta u ra ción en los cas os ex tr em o s en q u e el p roces o d e con s er va ción
es in s u ficien te y es ob lig a d a u n a in te r ve n c ió n fís ica s ob re el ob jeto
cu ltu ra l, lo cu al cor r es p on d e así a u n a res ta u ra ción p r even tiva ; Ii
a ctivid a d u op era ción q u e se rea liza fís ica m en te s ob re el ob jeto cul
tu ra l, d es tin a d a a s a lva gu a rd a rlo, m a n ten e r lo y p r olon g a r su p e r m a ­
n en cia p a ra tra n s m itirlo al fu tu ro" es a lo q u e s e lla m a res ta u ra ción
(D ía z- B er r io y O rive, 1984).
Tod a s estas a ccion es for m a n p a rte d e la res ta u ra ción h ech a p or
es p ecia lis ta s con ca p a cid a d técn ica 3^ ex p er ien cia , con o ced o r es d e los
oficio s tra d icion a les y d e la s cien cia s con q u e se rela cion a .

E L P A P E L D E L A A R Q U E O L O G ÍA E N E L S IG L O X X

E n e l p a s a d o, el a r q u eólog o era el d es cu b r id or d e la h is toria , en la ac­


tu a lid a d s e con vier te en el gu a rd iá n d el p a tr im o n io cu ltu ra l e h is tó­
rico cu yo va lo r n o p a r ecier a tr a s cen d er d el ju ic io es tético y d el tu rís ­
tico, a b r ien d o al p ú b lico zon a s a r q u e o ló g ica s a n te la n eces id a d de
h a cer red itu a b le la in ves tiga ción y d eja n d o en s egu n d o térm in o el a n á­
lis is con cien zu d o.
E n el M éx ico d e fin a les d el s iglo xx, la d es tru cción d el p a trim o
n io p o r e l a va n ce u rb a n o y p or la con s tru cción d e la in fra es tru ctu ra
r eq u er id a reb a s a ron a m p lia m en te la p rod u cid a p or el s a qu eo y p ol­
la ca r en cia d el recu rs o e c o n ó m ic o p a ra su p r o tecció n s ien d o in s u fi­
c ien te la L e y Fed era l al d e fin ir la s p olítica s d e con s er va ción d el p a tri­
m o n io a r q u eológ ico ( L e y F ed era l d e M on u m en tos , 1972).
L os es p ecu la d ores d el s u elo u rb a n o s on u n o d e los fa ctores qu e
m á s a fecta n a la con s er va ció n p or ca r ecer d el cr iter io d e p r otección
ti I p a tr im o n io cu ltu ra l s ea h is tó r ic o o a r q u e o ló g ico . E l u s o o d es ti-
n tlrl s u elo d eb en ga ra n tiza r su co n s er va ció n y es to n o se cu b re en
l.i ;n tu a lid a d y m á s a ú n si se d eja en m a n os d e la p rop ied a d p riva d a .
Kl p a tr im o n io a r q u eológ ico, a p a rtir d e la L e y F ed era l —ya n o m ­
inal la d e 1972, es con s id era d o com o la m a teria p rim a para la re-
. i in s tru cción d e la h is toria y e l In s titu to N a cio n a l d e A n tr o p o lo g ía e
H is toria ( i n a h ) s u rgid o en el a ñ o d e 1939, la in s titu ción en ca rga d a d e
i'x p lor á ción y vig ila n cia d e la s á i'eas con p r es en cia a rq u eológica ,
i!c la co n s er va ció n y res ta u ra ción d e los m on u m en tos , d e la in ves ti-
K Mión cien tífica , a n trop ológ ica e h is tórica , y d el es tu d io, p rep a ra ción
, 111fu s ión d e d ich a s in ves tig a cio n es a tra vés d e los d ifer en tes m e ­
dios, s ien d o u n o d e ellos los m u s eos region a les , rea liza d os "...p a ra la
i i r a ció n d e u n a con cien cia n a cion a l, n o ta n to e n el s en tid o d e e n ten ­
día el p as ad o, s in o d e d efen d er su s ob ra s ” (F lores ca n o, 1993); ta m b ién
r . d e su c o m p e te n c ia la a p lica ción d e las le y e s fed er a les en m a teria
•I' p r otección a l p a tr im on io cu ltu ra l n a cion a l. P ero pa ra p r o teg er el
l Mt rim on io cu ltu ra l es n eces a rio la u n ión d e es fu erzos d e d ivers a ín -
iln le m ed ia n te la p a rticip a ción d e s ectores s ocia les , d e gob iern o, d e
n s titu cion es d e en s eñ a n za y d e in ves tig a ción , d e p rofes ion is ta s , etc.,
me con ju n ta m en te ela b or en la s a ccion es d e p rotección , con s erva -
i ion y res ta u ra ción .
E n la p r á ctica es im p os ib le d e fe n d e r la tota lid a d d el p a tr im on io
>i >r p a rte d e la s in s titu cion es en ca rga d a s d e la s a lva gu a rd a d el m is -
no com p a ra d a s con el gra n le g a d o h is tórico con e l q u e cu en ta M éx i-
i o; y a u n a d o a los p r o b lem a s técn icos , h u m a n os y s ocia les q u e s e
p res en ta n , p r o vo ca u n a u ge en los s a lva m en tos a rq u eológicos , com o
i se h a b ía com en ta d o a n ter io r m en te y la com p e te n cia con la con s -
i 1a cción d e ob ra s p ú b lica s n eces a ria s com o s on p res as , ca m in os , etc.;
m in clu ir el cos to, tiem p o y p ers on a l r eq u er id o p a ra los tra b a jos a r­
q u eológicos . S e d eb e evita r en tod o m o m e n to la cen tr a liza ción d e la s
iccion es d e con s er va ción e in ves tig a ció n d el p a tr im on io a r q u eoló gi-
■o b u s ca n d o la s la b ores r eg io n a les m ed ia n te la ela b or a ción d e ta rea s
p a rticu la res en ca d a ciu d a d en la qu e se es tim u le la p a rticip a ción d e
la .socieda d (F lor es ca n o, 1993).
E n E u rop a s e d ieron casos q u e p rovoca ron la a ten ción m u n d ia l en
■u a n to a in ter ven cion es , s ien d o d e ca rá cter ú n ico com o lo fu er on la
i econ s tr u cción d e la ciu da d d e V a rs ovia a ra íz d e su d es tru cción tras
la G u erra M u n d ia l en d on d e la g en te d efen d ió u na cu ltu ra q u e fo r ­
m a b a p a rte d e su for m a d e ser, qu e p er m a n ecía viva en el m o m em n
y q u e h a b ía s ido in ter r u m p id a a b ru p ta m en te p or la m a n o d el h o m ­
b re y n o p o r el tran s cu rs o d el tiem p o; s ien d o en ton ces otros los i i ¡ •
teñ o s d e res ta u ra ción a p lica d os , o m e jo r d ich o, d e recon s tru cción du
u n a ciu d a d con b a s e a su es ta d o o r ig in a l d el q u e s e ten ía n le va n i n
m ien tos . O tro fu e la con s er va ció n d e los ca m p os d e con cen tra ció n d -1
la é p o ca h itleria n a ; al con s id er á r s ele com o m on u m en to, p r o vo có qm i
el c o n c e p to b a s a d o en la ob ra d e a rte ca m b ia ra , s ien d o el ob jeto cu I ■
tu ra l r es p eta d o u n a for m a d e ex p r es ió n o r e p r es en ta ció n d e u n ¡n
r iod o d e tie m p o d e la h u m a n id a d qu e n os m u es tra la a ctu a ción a tía-
vés d e “la ra zón " d el h om b re. Tá m b ién lo fu e la n eces id a d d e con s tru íi‘
u na ob ra h id rá u lica s ob re el d elta d el r ío N ilo en E gip to con u n a gra n
p res a q u e s is tem a tiza ría el líq u id o y d a ría p o r term in a d a la s constan
tes in u n d a cion es a la s q u e es ta b a s u jeta la p ob la ción , or ig in a n d o una
ob ra d e u tilid a d p ú b lica y d e in ter és s ocia l p r io r ita r io q u e m o tivó c|
tra s la d o d e u na im p orta n te tu m b a eg ip cia d e A b ú S im b el, qu e ser 1.1
a fecta d a p o r los m o vim ien to s d e agu a. D e ig u a l m a n era se d em os tró
el gra n a va n ce tecn o ló g ico y ca p a cid a d h u m a n a p a ra m o v e r d e lu ga i.
c om o u n rom p eca b eza s , a u n m o n u m en to d e gra n d es d im en s ion es .1
u n lu g a r s egu ro en qu e p u d iera s egu ir a d m irá n d os e.
E n ca d a civiliza ción s e d a u n a rep r es en ta ción cu ltu ra l es p ecífn a
ex p r es a d a p o r las ob ra s in d ivid u a le s q u e g e n e r a r o n su s h o m b r e
a co n d icio n a d o s al lu g a r en e l m e d io n a tu ra l e in clu s ive a la ép oi .1
en el q u e a cada h a b ita n te le tocó in terven ir, p a ra g en er a r esp a cios
con d ife r e n tes u sos s egú n la s n eces id a d es , gu stos , técn ica s , y demás,
lo g r a r o n a s í m o d ifica cio n es r eleva n tes en e l tra n s cu rs o d el tiem p o,
qu e p u d ier o n s ign ifica r ra s gos cu ltu ra les es p ecíficos . E n el cas o d e la
a r q u eo lo g ía m es oa m erica n a , se s igu e u n p a tr ón d e p a tio c o n fo r m a ­
d o p o r g ra n d es p la za s d elim ita d a s p or es tru ctu ra s a su a lr ed ed o r qu e
o r ig in a r on es p a cios a m p lios a l ex ter ior y p o r lo ta n to u n a vid a com ú n
al a ire lib r e llen a d e cer em o n ia lis m o .
E n rea lid a d la in te r ven ció n res ta u ra d ora d eb e a p lica rs e d e a cu er­
d o con la ed a d y ca ra cterís tica s d el m on u m en to, con ju n ta m en te con el
m a n ten im ie n to cotid ia n o q u e for m a r á p a rte d e u n a res ta u ra ción p os ­
te r io r con s ta n te, s ien d o n eces a r io n orm a r la s a ten cion es al p a tr im o­
n io, for m a liza n d o los a lca n ces d e la s in te r ven c io n e s d e m a n era in d i
vid u a l, com o lo es en la m ed icin a en d on d e "n o h a y en fer m ed a d " sino
en fer m os , y cada cas o r e q u ier e d e u na s olu ción p articu lar.
E n otro a s p ecto, es p r efe r ib le con s olid a r y p r o te g er los m on u -
' n tos q u e p or su m a l es ta d o es tru ctu ra l a m en a za n con p erd ers e,
, h a n u n cia r p om p o s a m en te la s gra n d es ob ra s d e res ta u ra ción d e
ia lq u ier m o n u m e n to res ca ta d o q u e es a b ierto a l p ú b lico p or el in te-
<\s tu rís tico. S e tie n en qu e cu id a r la s d ecis ion es d e tra s cen d en cia
11llu ra l y e vita r la con cen tr a ción e n los m a cr o p r o yectos d e zon a s a r­
an -.ológicas q u e p o r a ñ os s ig u en s ien d o es tu d ia d a s m ien tra s qu e se
laja d es p r oteg id o el res to d el p a tr im o n io a ú n d es con ocid o d e M éx i-
ii, com o el á r ea n or te y d el O ccid en te, d eb ién d os e op ta r p or in ter-
« nir en el p a tr im o n io d es cu b ierto con su m a n ten im ien to a b a s e d e
ma d is trib u ción d e los recu rs os e n p eq u eñ a s la b ores d e con s erva -
lón y es tu d io y p r o m o ve r los n o d es cu b iertos .
La s o c ie d a d d en tr o d e to d o s es tos p r o ces o s ju e g a u n p a p el
m u y im p orta n te e n el tem a d e la a rqu eología , qu e la r econ oce y le da
11entidad. L a a r q u eo lo g ía d eb e lle g a r a res ta u ra r lo q u e d es ea p a ra su
m is er va ción y con tem p la ción ; en oca s ion es h a n s id o exces iva s la s
■ila cion es e n la a rqu itectu ra d en tr o d e la a rq u eolog ía , con el a fá n d e
•i s titu ir ciertos e lem e n to s con s tru ctivos n o s u b s ta n cia les y for m a r lo
.a p u es ta m en te origin a l, llega n d o a l ex trem o d e r eh a cer el m on u m en -
iii y qu e en la a ctu a lid a d los c r iter io s es trictos d e res ta u ra ción n o p er ­
m iten ta les in ter ven cion es .
A lo la r g o d e l tex to se h a n es ta d o com en ta n d o los d iferen tes m o ­
t e d e in te r v e n ir u n m o n u m en to d en tr o d el á rea d e la a rqu eología ,
i ir.ro és tos s on tr a n s ferib les d e ig u a l m a n era a la a rqu itectu ra , a n te la
p rob lem á tica q u e és ta p res en ta c o m o en el ca so d e la va lid ez d e u n a
m p ieza tota l s ob re la s u p er ficie d el in m u eb le a n te u n a a cción d e in -
> i ven ción , q u itá n d o le la p á tin a n a tu ra l qu e fo r m a p a rte d e la h is to-
i i.i d el ed ificio , q u e le p er ten e ce y le da el ca rá cter d e a n tigu o. O lo
qu e p as a con la res ta u ra ción d el tip o h is toricis ta o a q u ella qu e a ctú a
b ajo las n u eva s tecn ología s , m a teria les y ten d en cia s m od ern is ta s.
O tra c o r r ie n te es la d e o s ten ta r la a p a r ien cia a n tigu a q u e s e
ob tien e a l r e tir a r los a p la n a d os d e la s e d ific a c io n e s con va lo r h is tó-
■ico, a lter a n d o a la r g o p la zo la c o m p o s ic ió n d e la p ied r a y qu e en la
Kd u a lid ad la s a lter a cion es p res en tes y los r ies g os en la m is m a s on
p reocu p a n tes , c o m o los casos d e M o r e lia y G u a d a la ja ra , ta n s ólo p or
m en cion a r a lg u n os ; y q u e p a ra con s er va rlos m a yo r tiem p o h a b ría
qu e a p lica r d e n u evo el a p la n a d o co m o lo fu er o n orig in a lm en te, d e­
lu do a trás el "p r es tig io ” qu e r ep r es en ta la p ied r a d es cu b ierta .

TsT *■
V o lve r s ob re n u es tros p a s os o s ob re n u es tra s a ccion es es vci i»
fíc a r la s con d icio n es a u n a s olu ción d a d a , p a ra así o fr e c e r d es p u ci(
u n a vid a m á s la rga y d u ra d era a los m o n u m en to s , m e d ia n te in ir i
ve n c io n e s cu id a d os a s q u e n os g a r a n ticen la p er m a n en c ia d e m u ­
ir á cu ltu ra . D eb em os es ta r c o n s cien tes d e l va lo r d e n u es tra s rau n
y es la a r q u eo lo g ía la q u e n os p e r m itir á c o n o c e r e l ver d a d er o u n ­
g e n y a la qu e le h a ce fa lta to d a vía m u ch o p o r ex p lora r; es p o r in ­
d io d e n os otros , con el in terés p or con ocer, va lora r y p r oteg er mu ■
tro p a tr im on io cu ltu ral, com o se log ra rá u n r een cu en tro con n osotn - 1
m is m os .

B IB L IO G R A F ÍA

A r r e c h e a M ig u el, J u lio Ig n a c io (199 1), “D e la ‘C o m p o s ic ió n ’ a la 'Ai


q u eolog ía ’", R e s tauración arquite ctónica, S erie A rqu itectu ra y U r h i•
n is m o, nú m. 19, Ju n ta d e C a s tilla y L eón , C on s ejería de Cu ltu ra
y Tu ris m o, S ecreta ría d e Pu b lica cion es , U n ivers id a d d e Valla dolid
E sp añ a , p. 18.
C h a n fó n O lm os , C a rlos (199 6), F un d a m e ntos teóricos de la restaura
ción , Fa cu lta d d e A r q u itectu r a , u n a m , 3a. ed., M éx ic o , p p . 200,
205, 260, 267, 293, 286 y 304.
C h a p a p ria , Ju liá n E s teb a n (1991), "E s tu d ios p r evio s a la res ta u ra ción
d e m on u m en tos ", R e s tauración arquite ctónica , S erie A r q u itecto!
y U rb a n is m o, n ú m . 19, Ju n ta d e C a s tilla y L eón , C on s ejería de
C u ltu ra y Tu ris m o, S ecreta ría d e P u b lica cion es , U n iver s id a d
d e V a lla d olid , E sp añ a, p. 161.
D ía z- B errio, S a lva d or y O lg a O r ive B. (1 9 8 4 ), "Ter m in o log ía gen era l
en m a teria d e con s er va ció n d el p a tr im o n io cu ltu ra l p reh is p á n i
c o ”, C uadernos de arqu ite ctu ra m e s oa m e rica na , n ú m . 3, D ivis ión
d e E stu d ios d e P os gra d o d e la Fa cu lta d d e A rq u itectu ra , U N A M ,
d iciem b re, p. 6.
F lores ca n o, E n riq u e (c o m p . ) (199 3), E l p a trim o n io cu ltura l de M é xico,
S ecció n d e O b ra s d e H is toria , C on a cu lta / FC E , M éx ic o , p. 132
Le y F ederal de M on u m e n tos y Zona s de M on u m e n tos A rque ológicos , A r
tís ticos e H is tóricos del In s titu to N a cio n a l de A n tro p o lo g ía e H is to
ña, (vig e n te d es d e 1972), in a h , M éx ico .
M a n gin o Tazzer, A leja n d ro (1983), L a res tauración arquitectónica. Retros­
pe ctiv a his tórica en M éxico, E d itoria l Trilla s , M éxico, pp. 21-23.
Restauración arquite ctónica (1991), A rq u itectu ra y U rb a n is m o, n ú m . 19,
Ju n ta d e C a s tilla y L eón , C on s ejería d e C u ltu ra y TU ris m o, S e­
creta ría d e P u b lica cion es , U n iver s id a d d e V a lla d olid , E sp añ a .
i
/
'

.
LA PRÁCTICA ARQUEOLÓGICA
Y SU INSERCIÓN SOCIAL

M A . D E LO S Á N G E LE S O LA Y

llil im p u ls o q u e la a r q u eolog ía n a cion a l r ecib ió e n las ú ltim a s cin co


décadas , fo r m ó p a rte d el p r o yec to d e n a ción s u rgid o d u ra n te el g o ­
b iern o d e L á za r o C á rd en as . É l m is m o p r eten d ía r e co g e r las h er en cia s
de la cu ltu ra p op u la r e in d íg en a y ela b or a r u n a id en tid a d qu e le g iti­
mara el d e r e c h o d e u n E sta do a g ob er n a r b a jo lo s lin ca m ien to s p op u ­
lares d e la R evo lu ció n d e 1910.
E l p r o ye c to orig in a l n u n ca fu e cu m p lid o y d e los s u eñ os ju v e ­
n iles s ólo q u ed a r on los d is cu rs os q u e p e r m ite n con s en s os qu e le g iti­
m a n a la a u torid a d cen tra l y el o r o p e l d e in ves tig a ció n qu e cu lm in a n
en es p ectá cu los m a s ivos d e lu z y s on id o.
E l c r e c im ie n to d em o g r á fico y e l a va s a lla d or d es a rrollo d el ca p i­
ta lis m o h a n evid en cia d o, co m o en n in gu n a otra eta p a, la vu ln er a b ili­
dad d e los c on tex to s a r q u eo ló g ico s . La s s ec cio n e s d e a r q u eo lo g ía d e
los cen tr os r eg io n a les s on tes tigos , en oca s ion es m u dos , d e la im p o ­
s ib ilid a d r ea l d e a s u m ir el r es ca te d el p a tr im o n io qu e n u es tros a n ces ­
tros fa b r ica r on c o m o h u ella d e su p a s o p o r el m u n d o.
L a m o d e r n id a d h a lle g a d o con reg la s im p u es ta s p or la o fe r ta y
la d em a n d a . B a jo es te c r ite r io la in ve s tig a c ió n s e d es tin a a la s n e c e ­
s id a d es d e u n m er ca d o. ¿C u á l es e l p a p el d e l a r q u eó lo g o en u n a s o­
cied a d d is p u es ta a p er d e r la m e m o r ia en a ra s d e u n es p ejis m o con ­
s u m is ta ?
L a a r q u eo lo g ía es u n in ter lo cu to r m a g n ífic o p u es a cos tu m b ra
fu n cion a r c o n b a s e en m ú ltip les p regu n ta s . L a s res p u es ta s q u e p u e­
de ofr ecer n os esta rá n dadas p o r p rofu n d a s exp erien cia s s ocia les . E n el
caso d e M éx ic o , la h is toria n os d ice qu e cu a n d o recu rrim os a e lla en
b u s ca d e ex p er ien cia s qu e d en lu z a los p r ob lem a s qu e n os a qu eja n ,
s iem p r e h a b rá elem en tos q u e p erm ita n el a n á lis is y las a ltern a tiva ..
L os p u eb lo s n o d eb em o s o lvid a r q u e s om os el res u lta d o d e m tilti
p ies a con teceres ; la ex p ecta tiva d el fu tu ro, p o r ta nto, es tá fin ca d a un
las ra íces cu ltiva d a s en el tiem p o.
ARQUEOLOGÍA Y COMUNIDAD.
LEYES Y REGLAMENTOS

J O S É L U IS S IL V A

I 'j 1 p a ra d ig m a d e la a r q u eo lo g ía en M éx ico es d ob le. Sin ella M é x ic o


no ten d r ía g ra n p a rte d e su id en tid a d com o n a ción , p ero m u ch os d e
¡o s m ex ica n os la ve n com o u n a a m en a za a su id en tid a d m is m a . Es
una p r io r id a d cu ltu ra l h a cia e l extra n jero, p er o n o h a y fon d os p a ra
i on s olid a rla c o m o u n a o p ción cu ltu ra l en M éx ico.
U n a g r a n ca n tid a d d e es tos p rob lem a s res id e en la vis ión d e las
p olítica s cu ltu ra les oficia les d es d e las cu a les s e orga n iza la a r q u eolo-
1in en el p a ís y en la falta d e ca p a cid a d d e los res p on s a b les d e las á rea s
para oto r g a r le a ésta, y en g en er a l a la a n tr op olog ía en M éx ico, el ca-
i.icter d e p a tr im o n io qu e la L e y le con ced e.
A s im is m o , d eb em os e n te n d e r lo c o m o u n p roces o n o c o n s o li­
d a d o d e fo r m a c ió n cu ltu ral, en el cu al el con o cim ien to, p r o tecció n y
va lora ción d e los b ien es cu ltu ra les p a s a d os n u n ca for m ó p a rte d e la s
p riorid a d es n i n eces id a d es b á s ica s d e los s u ces ivos s is tem a s d e es ta ­
do qu e h a n r eg id o a M éx ico en los ú ltim os d os s iglos; así com o d eb id o
a qu e es e p r o ce s o n o res is tió, a d ife r e n c ia d e otros p a ís es , los p ro-
i esos e c o n ó m ic o s q u e p r ivile g ia n la r e n o va c ió n y la ex p lo ta ció n d e
los recu rs os h u m a n os y m a teria les , p or s ob re los cu ltu ra les , ta n gib les
d io p a ra s ectores d is tin tos d e la p ob la ción y s in b e n e fic io in m ed ia -
to. E sto ú ltim o , fa vo r ec id o en M é x ic o p o r u n a a u s en cia ca s i c o m ­
p leta d e m e c a n is m o s le g a le s d e p i'o tecció n d el p a tr im o n io cu ltu ra l
v n a cion a l.
E s te r eto — d es tru ir p r ecis a m en te es os p a ra d igm a s q u e p er m i-
lon q u e n u es tro co n o cim ien to rea l y s ocia l d e los p roces os cu ltu ra les
p or los q u e s e h a con for m a d o M é x ic o se en cu en tr e tod a vía en eta p a s
p rim a ria s — , r eq u ier e d e n u es tra m a yo r a ten ción in m ed ia ta . F ren te al
a va n ce cu a lita tivo, cu a n tita tivo y s ocia l d e la a r q u eolog ía y la p r o tec­
ción d el p a tr im on io en m u ch os otros p a ís es , c o m o el q u e e n c o n ó i
m os en E sp añ a , M éx ico p res en ta a m p lia s la gu n a s leg a les y p olítica :.,
L e yes q u e h a n q u ed a d o fu e r a d e la s vis io n e s s ocia les y c u ltú r a le .
con tem p o r á n ea s , r e g la m en to s q u e .n o c o n te m p la n los a va n ces <lc
las técn ica s , m étod os y figu ra s d e p r o tecció n leg a l, así com o la p a re
cip a ció n s o cia l y co m u n ita r ia en la p r o te c c ió n p a tr im o n ia l y la ex
p lor a ción a rq u eológica ; esta dos, m u n icip ios y com u n id a d es que: se
s ien ten exclu id os d e su p r o p io p a tr im o n io y tra b a s im p os ib les p are
la c o n fo r m a ció n d e in s titu cion es lo ca les a u tón om a s d ed ica d a s a p ir -
teg erlo, a s í com o in clu s o p a ra la o b ten ció n d e recu rs os d es tin a d os a
la in ve s tig a ció n pu ra.
N o es u n p a n ora m a h a la ga d or cierta m en te, n i fá cil d e a b ord a r
E n es tos m om en tos in clu s o la a r q u eolog ía e n M éx ico, d es p u és d e un
a u ge g en er a d o p or la g en er o s a a p lica ción d e recu rs os p a ra el estu dii >
d e a lg u n a s zon a s a r q u eo ló g ica s d el país, h a r eg r es a d o al es ta d o la ­
ten te ca s i n a tu ra l qu e h a con ocid o, en el cu a l los a va n ces y teoría s
se tie n e n q u e con form a r ca s i a l m a r g en d e los a p oyos y p olítica s o fi­
cia les ; e n ta n to qu e, s a lvo u n a cr ecien te te n d e n cia a la p r o tecció n in
s itu d e zon a s a rq u eológ ica s y cen tros h is tóricos , p oco se h a ce p or
efectu a r tra b a jos d e ex p lor a ción , res ta u ra ción o recu p era ción , fren te
a u n a celer a d o p roces o d e a g roin d u s tr ia liza ción y u rb a n iza ción qu e
a gota r á p id a m en te lu g a res q u e s e con s id era n vita les p a ra en ten d ei
los p r oces os cu ltu ra les p reh is p á n icos y con tem p or á n eos .
V a ya m os a las cifras. S egú n los m á s r ecien tes cá lcu los d es a rr olla ­
d os p o r u n p r oyecto — in co n c lu s o — d el in a h p a ra cen s a r los s itios a r­
q u eológ icos d el país, se ca lcu la n cifra s d e en tr e 200 m il y 250 m il sitios
en el país, con va ria cion es d e d en s id a d en tre zon a s a n tróp ica s. Se con ­
tem p la n en es te b loq u e s itios m a yores , u rb a n iza d os y con ocid os d es ­
d e h a ce s ig los — com o Tb otih u a cá n y M o n te A lb á n — , s itios m ed ios
u r b a n iza d os — com o L a C a m p a n a — y s itios m e n o r e s a is la d os d on ­
d e los res tos a r q u eológ icos r e ve la n ocu p a cion es n o u rb a na s o b ien
in icia les , c o m o sus va ria n tes d e tip o lo g ía cor res p on d ien te.
F r e n te a es te p a n ora m a , d el cu a l s e tie n e n s ólo p r o ye c c io n e s
p er o n o u n es tu d io n i u n m a p a cen s a l exa cto, el d es a r r o llo y n u e­
va s p r o yec c io n e s u rb a na s , in d u s tria les y a g rícola s con tin ú a n a celer a ­
d a m en te y s in el m e n o r res p eto a la le g is la ció n a r q u eológ ica v ig e n ­
te. S itios a r q u eológ icos u rb a n os s on p er fe cta m e n te a s im ila d os b a jo
m a ncha s u rb a n a s con tem p orá n ea s y otros s on a rra s ad os sin el m e n o r
i o n ocim ien to y con el b en ep lá cito gen era l, p a ra im p u ls a r el d es a rr o­
llo d e zon a s con s id era d a s d ep rim id a s .
F ren te a ello, la leg is la ción a ctu a l en M éx ic o tien e s ólo res p u es -
is p a rcia les, in a d ecu a d a s y tota lm en te s ob rep a s a d a s p or u n a rea lid a d
p olítica , cu ltu ra l, s ocia l, tecn o ló g ica y m u ltirrela cion a d a . E n con tra s -
i <•, la le y y r eg la m en to s r es p ectivo s d efien d en u n criterio cen tra lis ta ,
n a cion a lis ta , teór ico, d ifu s ion is ta , es p ecta cu la r y a is la d o.
E x a m in em os la s va ria s m od a lid a d es q u e p res en ta la a r q u eolog ía
m exica n a con su s le y e s y reg la m en tos .
C en tra liza d a , p or q u e d e a cu erd o a la L e y F ed era l d e M o n u m en ­
tos y Z on a s A r q u eológ icos , A r tís ticos e H is tóricos , y su r egla m en to res ­
p ectivo, tod os ellos form a n p a rte d el p a tr im on io n a cion a l y ú n ica m en ­
te el g o b ier n o fed er a l, a tra vés d e l In s titu to N a cio n a l d e A n tr o p o lo g ía
e I lis toria p u ed e rea liza r y a u toriza r las a ctivid a d es d e exp lora ción ar-
p u eológ ica . N o c o n tem p la la fo r m a c ió n d e in s titu tos reg ion a les , es ­
tata les o lo c a le s p o r p a rte d e a d m in is tra cion es loca les , orga n is m os
s ocia les o e c o n ó m ic o s o b ien p o r p a rticu la res . N o es ta b lece otros m e-
( .m is m os m á s q u e los qu e a p orte la fed er a ción p a ra el fin a n cia m ien to
d e sus a ctivid a d es , p es e a p e r m itir u n a p eq u eñ a ven ta n a al a u toriza r
l.i firm a d e co n ven io s s ob re la m a teria y ú n ica m en te sus criterios cu l-
i u ra les y a r q u eo ló g ico s d eter m in a n qu é s itios estu diar, cu á n d o y cu á-
les p ieza s d eb en m os tra rs e en m u s eos n a cio n a les o loca les , q u e ca en
ta m b ién b a jo su a b s olu ta res p on s a b ilid a d .
N a cion a lis ta , p orqu e el s u rgim ien to y d es a rrollo d e la a rq u eología
en M éx ico s e r e a lizó a p a rtir d el d es eo d e cr ea r u n a h istoria , n o p a ra
d es cu b rirla , y s e h a s u s ten ta d o en a xiom a s p a ra m os tra r lid er a zg os
i u ltu ra les n a cion a les y r eg ion a les qu e a va len la for m a ción d el E stado
m exica n o. E n con s ecu en cia , s e p r ivile g ia e l es tu d io d e d eterm in a d a s
zona s en d e m é r ito d e otra s con s id era d a s m en os im p orta n tes p a ra la
h is toria m e x ica n a y se tien e u n fu er te ín d ice d e rech a zo y es cep ti­
cis m o h a cia la s teoría s e in ves tig a cio n es q u e e r o s io n en cierta vis ió n
de lo m ex ica n o . A s í, s ólo u n org a n is m o cen tr a l p u ed e rea liza r in ves -
tiga ción a r q u eo ló g ica y n o en tid a d es region a les , m á s in d ivid u a lis ta s .
Téórica , p or q u e la ca ren cia d e p res u p u es tos pa ra la in ves tig a ción
d e ca m p o h a lle va d o a los a r q u eó lo g o s a d ecid ir, con b a s e en a n á lis is
s om eros o in co m p le to s d e s itios , la r eleva n cia o con fo r m a ció n d e eta ­
pas cu ltu ra les , a s í com o su im b r ic a c ió n en el tejid o con tem p or á n eo.
A u n a d o a lo a n terior, el p r e d o m in io d e u na id ea d e la a r q u eo lo g ía
m á s cer ca n a al tip o n a cion a lis ta , lle va a la s ele c c ió n d e cierta s te o ­
rías o tra b a jos en d eterm in a d a s zon a s . A l n o in clu ir u n p res u p u es to
o b ien m eca n is m os p a ra su fin a n cia m ien to, ob liga a con cen tr a r los
es ca s os recu rs os en el es tu d io d e ga b in ete.
D ifu s ion is ta , al p r o p ic ia r la c o n c e n tr a c ió n d e a ctivid a d es en
zon a s d eter m in a d a s d el pa ís, con trib u jm a q u e la s in ve s tig a cio n es
se a b oq u en cu a n tita tiva m en te a l es tu d io d e ciertos ca ra cteres cu ltu ­
rales, q u e lu ego s on u tiliza d os com o com p a r a tivos en rela ción con
otros , con tin u a n d o con la id ea d e cu ltu ra s exp a n d id a s a p a r tir d e un
n ú cleo y n o com p a rtid a s n i d e o r ig en m ú ltip le.
E s p ecta cu la r en la p rá ctica , al n o con s id er a r el a s p ecto con tin u o
d e la in ves tig a ción a r q u eológ ica y ca r ecer d e p res u p u es tos y p olítica s
claras, s e lim ita a ciertos s itios d e a r q u itectu ra es p ecta cu la r, ca ra cte­
rís ticos d e lo qu e se d ifu n d e com o lo m exica n o, y d es cu id a otros s itios
m en o r es p er o de igu a l im p orta n cia .
A is la d a , p u es es ta leg is la ció n n o s e r e la cio n a p r á ctica m en te con
n in gu n a otra ra m a d e la vid a cotid ia n a en M éx ico y la g en te la con s i­
d era c o m o extraña , a gres iva , o fen s iva p a ra su p r op io s en tid o d e vid a .
In c o m p le ta , ya q u e p r es en ta la g u n a s técn ica s p a ra la a p lica ­
ción d e n u e vo s m éto d os d e a n á lis is e in ve s tig a ció n , u rb a n ís tica , en
r ela ció n con otras á rea s d el d es a rr ollo c o m o el agro, la in d u s tria , el
c r ec im ie n to u rb a no, la in fra es tru ctu ra , o con otros reg la m en tos d e la
m a te r ia d e co m p e te n cia b in a cio n a l o in te r n a cio n a l. Su s a p a rta d os
s ob re d o m in io d el E stado, m u n icip ios y n a ció n s ob re los b ien es son
con fu s os y su n om en cla tu ra cla r a m en te in com p leta .
Res trictiva , p u es lim ita s ólo al E stado u n d erech o y lo res trin ge a
los d em á s , ta n to in d ivid u os c om o orga n is m os . N o p er m ite el in volu -
c r a m ie n to d e la s ocied a d e n el tr a b a jo a r q u e o ló g ico , lim ita d o a s ólo
u n a c a te g o r ía d e es p ecia lis ta s , im p id e a s í q u e la s com u n id a d es a d­
q u ier a n d er ech o s y o b lig a c io n e s s ob re la s zon a s a r q u eo ló g ica s p r o ­
p ias y los exclu ye d e su con o cim ien to.
C o m o con s ecu en cia d e la s itu a ción d es crita , la a r q u e o lo g ía es
con s id er a d a com o u n a a ctivid a d n o cien tífica , con tra ria al d es a r r o­
llo, ex clu yen te, ocu lta, q u e h a q u ed a d o res tr in g id a a ciertos círcu los
cu ltu ra les , n o popu lar, n o p a rticip a tiva y ca ren te d e los recu rs os téc­
n icos , h u m a n os , fin a n cier os y p olíticos q u e p er m itier a n a ten d er las
n eces id a d es qu e M éx ico r eq u iere.
Y en con tra p a rtid a , s e con s id er a al p a tr im o n io com o p rop ied a d
M-i s on a l, q u e n o tien e p o r q u é s er s u jeto d e cen s u ra n i d e r eq u is i-
m>n a lgu n a , q u e p o r lo m is m o p u ed e s er o n o ob jeto d e c o m e r c io
. le u s u fru cto, cu a n d o se tra ta d e p ieza s a is la d a s , o b ien d e u n s itio
leter m in a d o .
A u n q u e es ta ú ltim a v is ió n c o m ie n za a d es a p a r ecer e n tr e la s
u eva s g e n e r a c io n e s p or g r a cia d e la ed u ca ció n en a r q u eo lo g ía y el
•inta cto m á s con tin u o con e l c o n cep to d e cu ltu ra b a jo la cu a l s e
l'io te g e y va lo r a e l p a tr im o n io n a cion a l. N o h a y d u da s d e q u e e llo
ivor eció e l a u g e d el s a q u eo c o m o u n a p r o fe s ió n má s, a la cu a l p o ­
li. m d ed ica r s e ta n to p ob res c o m o ricos . E llo o ca s io n ó la p érd id a d e
• in u m era b les p ieza s , e l d es tr o zo d e s itios in va lu a b les y la em ig r a -
i o n d e o b je to s a rtís ticos s in p a r a lelo . E s te fe n ó m e n o d el s a q u eo se
ila p or c o n ta g io — a lg u ien r e c o n o c e el va lo r d e cierta s p ieza s y la s
om p r a o c o m e r c ia con ella s ; lo s lu g a r eñ os s ig u en su e je m p lo — o
in en p o r ig n o r a n c ia — u s o d e m a ter ia les p a ra la con s tru cción , h a ­
la/,gos for tu ito s , s a q u eo h o r m ig a — . E sto n o es ex clu s ivo d e M éx ico,
m n qu e a q u í a d q u ir ió c a teg o r ía d e p la ga e n tr e la s d éca d a s d e 1930
1970, a n te e l a u ge d el c o m e r c io d e p ieza s p reh is p á n ica s , el d es ­
u id o o fic ia l y el d es c o n o c im ie n to m is m o d e m u ch os d e lo s s itios
ir q u eoló g ico s .
C o m o es ta a ctivid a d ilícita con tin ú a en es tos días, hay q u ien es
1ir op on en lib er a r el com er cio d e p ieza s a r q u eológ ica s y h a cer lo lega l,
para d e es a for m a elim in a r el m erca d o n egro, el s a qu eo p rofes ion a l, y
>1 m is m o tie m p o , leg a liza r tod a s las c o le c c io n e s ex is ten tes y d e la s
■nales, u n a b u en a p a rte p er m a n e c e en el a n on im a to. Esta p os ición
i icn e m u ch os s egu id ores y d etra ctores .
A h o r a b ien , en el ca s o p a r ticu la r d e M é x ic o h a y u n a s er ie d e
• ircu n s ta n cia s a l res p ecto q u e h a y q u e a n a liza r. P or e jem p lo , la in ­
d e fin ic ió n ju r íd ic a p r ec is a m e n te d e los p r o p ieta r io s d e p ieza s a r­
q u eológ ica s , s ea cu a l s ea su m a n er a d e o b ten er la s . Tod os ello s s on
p or d e fin ic ió n , s a q u ea d ores , ya q u e el cu id a d o y el es tu d io d e tod a
p ieza c o r r e s p o n d e a la n a ció n . El d e s c o n o c im ie n to d e la m a yo r ía
de s itios a r q u eo ló g ico s , la fa lta d e recu rs os h u m a n os , técn icos y fi­
n a n cieros p a ra ca ta loga rlos , es tu d ia rlos y p roteg er los , y el d es cu id o
i■n qu e s e en cu en tr a n b u en a p a rte d e los ya con ocid os . A lto cen tra -
lis m o o fic ia l e n m a teria a r q u eo ló g ica q u e im p id e tom a r d ecis ion es
op ortu n a s e n m a teria d e p r o tecció n a r q u eo ló g ica e in d efin icio n es le ­
g a les s ob re la ca teg oría y d efin ició n m is m a d e los s itios a rq u eológ i«
eos. E llo oca s ion a la r g os d ifer en d o s le g a les y s ocia les .
L o q u e s or p ren d e d e tod o esto, es q u e en los m á s d e 150 aiin-i
d e la a r q u eolog ía en M é x ic o n o se h a ya p od id o lle g a r a n ive le s d e < i
cien cia term in a l n i d e in ves tig a ción , c o m o en los p a ís es d on d e la lu
d ición a rq u eológica es m á s recien te. In clu s o las p rim era s n orm a s Ir ­
les p a ra evita r el s a qu eo e n M éx ico d ata n d e 1835 y fu eron a m p lia d .n
en 1864, 1896, p er o en la p rá ctica n o te n ía n a p lica ción n i res u lta d o
a lg u n o. E n rea lid a d , los ú n icos qu e s e p reocu p a b a n p or la a r q u eo f
g ía m ex ica n a era n los ex p lora d ores fra n ces es e in gles es , a cu ya b ou *
d a d d eb em os a h ora fotog ra fía s y d ib u jos q u e n o tien en p a r a lelo y, < u
m u ch os casos, n i s iq u iera recu erd o.
L a C on s titu ción d e 1917 d efin e lo q u e es la n a ción y lo qu e a h in ­
ca. In c lu ye zon a s a r q u eológica s , p er o h a s ta 1923 se ex p id e u n a le y at
r es p ecto, q u e a va la e l s u rg im ien to d el In s titu to N a cio n a l d e A n tr o p o ­
lo g ía e H is toria en 1940. E n 1970 s u rge la L e y d e P a tr im on io C u ltu ral,
s u s titu id a a su v e z en 1972 y 1994 p o r la a ctu a l L e y F ed era l d e M o ­
n u m en tos y Z on a s A r q u eo ló g ico s , A r tís ticos e H is tóricos , la cu a l es
n eces a r io red is eñ a r u r g en tem en te.
E s p riorita rio d efin ir los con cep tos d e p a tr im on io n a cion a l, m on u ­
m en tos , zon a s a r q u eológ ica s y lo q u e com p r en d e. A s im is m o , d efin il­
la s res p on s a b ilid a d es y com p eten cia s d e los es ta d os y m u n icip ios cu
cu a n to a p a trim on ios es ta ta les y m u n icip a les , d es cen tra liza r el m a n <>
a ctu a l d e la a rqu eología p a ra qu e m á s á m b itos ten ga n in jer en cia en <1
m is m o, lega liza r la s figu ra s d e coleccion is ta y coleccion is m o com o par­
te d e la s a ccion es e n fa v o r d el p a tr im o n io — y n o e n con tra , com o
a h ora — , y así fa cilita r los ca u ces p ara la ob ten ción d e fin a n cia m ien to
a la a rq u eología , así c o m o su es tu d io, d ifu s ió n y á rea s d e tra b ajo.
H a s ta ahora la a r q u eo lo g ía en M é x ic o s igu e d ep en d ien d o d e cri
te r io s p olíticos y fin a n cier o s p a ra su d es a rr ollo, com o s i n o im p orta
ra la in ves tig a ción co m o m a teria m is m a q u e im p u ls e su d es a rrollo
S ólo con u n d es ligu e d e los vín cu los o fic ia le s y en la con s tru cción de
u n a m en ta lid a d p op u la r a fín a la a rq u eología , b a sa da en le yes y reg la ­
m en tos en ten d id os y a p lica d os p or tod os se p od rá p a s a r a l s igu ien te
n ivel, el d e su con s olid a ción .
ARQUEOLOGÍA REGIONAL
i >. . , • & ». ■ (i i r ' - . . - . , . .. • . ItlUV.

... --------- . . . . . . ...


INTRODUCCION

I ' j 1 r eco r r id o q u e lle va r em o s a ca b o p or ca d a u n o d e los d ivers os es-


idos y r e g io n es tratada s p res en ta rá n , en lo p os ib le, u n m is m o h ilo
indu ctor. É s te in icia rá con u n a p res en ta ción , es en cia l, d el m e d io fi­
nco. S e ex p o n d r á n a qu í los d ivers os n ich os eco ló g icos con los qu e
u cnta ca d a es ta d o o r eg ión y su s recu rs os n a tu ra les .
P o s ter io r n en te se a b ord a rá su d es a rr ollo cu ltu ra l, las ca ra cterís -
u;as q u e p res en ta n y la for m a en qu e tal s ecu en cia cu ltu ra l fu e ela -
mn ada. E n es te s en tid o, es p ru d en te efectu a r u n r eco n o cim ien to a los
n ves tiga d ores q u e h a n tra b a ja d o ca d a es ta d o o reg ión y su s d ivers a s
i p orta cion es al c o n o cim ien to d e los p u eb los a n tigu os .
Se in ten ta r á , en la m e d id a d e lo p os ib le, a b ord a r la p r o b lem á -
lica a r q u e o ló g ic a a p a rtir d e u n a p er s p ec tiva h is tórica , es d ecir, se
u ntará d e h ilva n a r d e m a n er a c o h e r e n te los s u ces os q u e m a rca ron
ada d e s a r r o llo cu ltu ra l. E sto im p lic a u n c ier to m a n ejo d e fu en tes
h is tórica s y u n cier to n ive l d e in te r p r eta c ió n q u e a rroja n los d a tos
ir q u eoló g ico s .
A p a rtir d e esta vis ión g en era l, se in ten ta rá lle va r a ca b o a lgu n os
i a rtes en e l tiem p o , los cu a les, p er m itir á n m os tra r a s p ectos p a rticu -
ires d e la s s ocied a d es en d is tin tos m om en tos . Se in ten ta rá , ta m b ién ,
ib ord a r a s p ectos com o tecn olo gía , p a trón d e a s en ta m ien to, orga n i-
ación s ocia l, r ela cion es c o m er c ia le s y p er m a n en cia o in ter r u p ción
i le en tid a d es cu ltu ra les cla r a m en te d efin id a s .
U n a v e z lle va d o a ca b o es te es fu erzo d e in terp reta ción , se p ro-
i ed erá a lle va r a ca b o u na s ín tes is qu e en fa tice la exis ten cia , en a lgú n
m om en to, d e en tid a d es p olítica s , cu ltu ra les o econ óm ica s . L a for m a
r n qu e s e ca ra cteriza ron y la p er m a n en cia d e la s m is m a s en la s s o­
led a d es q u e le s u ced ieron .
ín t i m a m e n t e l i g a d o a e s t e p u n t o , s e e n c o n t r a r á e l d e l a e x p l i i >
c i ó n d e l a r e g i ó n a p a r t i r d e s u e n l a c e c o m e r c i a l c o n o t r a s á r e a s y l.i
f o r m a e n q u e t a l r e la c ió n f u e e s t a b le c id a .
T b m a s c o m o o r g a n i z a c i ó n s o c i a l y r e l i g i ó n s e r á n t o c a d o s e n l.t
m e d id a e n q u e e l i n v e s t ig a d o r se c o n s id e r e s u f i c i e n t e m e n t e in f o r m o -
d o p a r a l l e v a r a c a b o i n t e r p r e t a c i o n e s d e t a l ín d o l e .
Fin a lm e n t e , se e s t a b le c e r á u n a s e m b la n z a d e c a d a e st a d o o o
g i ó n a l t é r m i n o d e l a e t a p a p r e h i s p á n i c a , l a f o r m a e n q u e e s t o s grup < >-
s o b r e v iv ie r o n o f u e r o n a n iq u ila d o s , lo s p r im e r a s a ñ o s d e la C o n q u e ,
t a y l a p o s ib il id a d o im p o s i b i l i d a d d e e x t e n d e r e l e s t u d io d e l a h is u
r i a i n d i a h a s t a n u e s t r o s d ía s , a p a r t i r d e u n a v i s i ó n p r o p i a .

m a . d e l o s Án g el es Ol av
ARQUEOLOGÍA DE COLIMA

M A . D E LO S Á N G E LE S O LA Y

K I es tu d io d e la h is toria a n tigu a d e C olim a h a cru za d o p o r d ivers os


lian tes y circu n s ta n cia s . N o p od em os a firm a r q u e el in terés y los p ri-
iii ros in ten to s p or a b ord a r rela tos e h ip ótes is q u e ex p liq u en la p re-
eu cia d e a b u n d a n tes restos m a teria les en su ter r itor io s ea n recien tes .
\ .im is m o, ta m p o c o p od em os a fir m a r qu e los p rob lem a s s u g erid os
lint los p io n e r o s h a ya n s id o r es u eltos a p a r tir d el a ctu a l in cr em e n to
.Ir in ves tig a cion es . L o qu e s í es u n h ech o es q u e la reg ión m u es tra
■n p a tr ón s is tem á tico de p a rticu la rid a d es q u e le h a n h ech o figu ra r,
m ju s ticia , c o m o u n ter r itor io r ico en tr a d icion es cu ltu rales .
E n r a zó n d e q u e e l p r es e n te a p a rta d o p r e te n d e m os tra r u n p a ­
n oram a g e n er a l d e los es cen a rios recu p era d os d el p as ad o p or a rqu eó-
li >gos, g eó g r a fo s e h is toria d ores , a tra vés d e los es tu d ios y a n á lisis efec-
i n odos e n ca d a u n o d e los es ta d os q u e c o n fo r m a n el O ccid en te, la
i ires en ta ción d e d atos s erá c o n fó r m e al ord en en qu e fu eron realiza dos,
i n fá tiza n d o s u s res u lta d os y la im p orta n cia d e ca d a u n o en la res olu -
i ion d e p r o b le m a s con cretos .

LO S E S C E N A R IO S

( '.olima s e lo c a liza en la ve r tien te p a cífica d el ter r itor io m ex ica n o. L i­


mita a l oes te, n orte y o r ien te con Ja lis co y, con M ich oa cá n al s u res-
ic. Las a gu a s d e l océa n o P a cífico cu b ren su fla n co s u r y s u roes te. L a
fis iogra fía s e en cu en tr a d om in a d a p or la s es trib a cion es m on ta ñ os a s
(leí E je V o lcá n ico Tra n s vers a l — d os d e cu yos con os s on los volca n es d e
N ie ve y F u eg o d e C o lim a — y p o r la s d e la S ier ra M a d r e d el Sur. E n

271
virtu d d e qu e C olim a s e en cu en tra en tr e la s fa ld a s d el océa n o y las
s erranías , su s ca ra cterís tica s clim á tica s es ta rá n m a rca d a s p or las d i­
versa s a ltitu d es qu e p res en ta n su s p la n icies cos tera s , su s va lles ubi
cados a l p ie de m o n te y su s á m b itos s erra n os .
O b vio es d ecir q u e la d ivers id a d se m a n ifies ta n o s ólo en los ran
gos d e tem p era tu ra y h u m ed a d s in o ta m b ién en las es p ecies d e flor, i
y fau na . La s cor rien tes d e a gu a qu e cru za n el ter r ito r io d el es ta d o e n
su ca m in o h a cia el m a r n a cen , en su m a yo r ía , en la s tierra s altas. Los
ríos m á s im p orta n tes , el M a ra b a s co, e l A r m e r ía y el C oa h u a ya n a (Sa-
la d o/ N a rá n joj fo r m a n la s tres cu en ca s h id r og rá fica s m á s im p orta n ­
tes. E s p ru d en te señalar, s in em b a rg o, q u e el ca u d a l d e es tos ríos es
fu er tem en te es ta cion a rio, es d ecir, s u ele ir d e es ca s o — en ép oca s de
es tío— , a a b u n d a n te — e n ép oca s d e llu v ia — . E ste factor, com o ver e ­
mos m á s a d ela n te, tu vo gra n im p or ta n cia en e l d es a rr ollo d e los d i­
vers os p u eb los qu e h a b ita ron C o lim a a lo la r g o d el tiem p o.
In clu s o cu a n d o C o lim a p u ed e s er con s id era d a c o m o u n a región
h om og én ea , sus ca ra cterís tica s fis iog rá fica s p er m iten ob s erva r cin co
su b áreas d efin id a s p o r ra s gos p a rticu la res : la zon a m on ta ñ os a , la d e la
costa, la cu en ca d el A r m er ía , el va lle d e C olim a y la zon a d e El Salado.
L a zon a m on ta ñ os a s e loca liza , p r in cip a lm en te, en el a ctu al m u ­
n icip io d e M in a titlá n a u n q u e c o m p r en d e ta m b ién el ex tr em o n orte
de los m u n icip ios d e M a n za n illo , C ó m a la y C u a u h tém oc. Su ra sgo
p rin cip a l, com o su n o m b r e lo in d ica , es el d e te n e r u n a s u p er ficie
m a yorifa ria m en te m on ta ñ os a y a b ru pta ; p o r ta l ra zón su s p rin cip a ­
les recu rs os son for es ta les y m in eros . L a a gricu ltu ra p u ed e p ra cti­
carse, d e cu a lq u ier m od o, en a lg u n os d e su s es trech os va lles y ca ñ a ­
das q u e cru za n in n u m er a b les a rroyos . Es evid en te, s in em b a rgo, qu e
su p rod u cción n o a lca n za ría p a ra a lim en ta r va s tos con g lom er a d os
h u m a n os.
L a zon a d e la cos ta a b a rca b u en a p a rte d e los m u n icip ios d e
M a n za n illo, Tecom á n y A r m er ía . E l lito r a l cos tero n o es tota lm en te
h om og én eo. La p a rte n orte, c or r es p on d ien te al m u n icip io d e M a n za ­
nillo, co m p r en d e u na s er ie d e lom a s y cerr os qu e, en su cerca n ía con
el mar, for m a b ahías, ca leta s y d ivis a d eros . E xis ten ta m b ién u n a s erie
de es teros y la gu n as q u e s on a lim en ta d os ta n to p or cor rien tes d e a gu a
du lce — p roced en tes d e los cerros cerca n os — com o p or el a gu a salada
—p rod u cto d e las p er iód ica s m a rea s — . E l e le m e n to m á s es p ecta cu la r
de la r e g ió n es, s in du d a, la la gu n a d e C u yu tlá n , la cu a l s e ex tien d e
p a ra lela a la cos ta a lo la rgo d e a n tiq u ís im a s d u n a s d e a ren a for m a ­
das p or la a cción d el m a r y d el a ire. L a p retér ita r iq u eza d e su flor a
y fa u n a p u ed e s er a tis b a da a p a rtir d e las crón ica s efectu a d a s p o r los
via jeros d el s ig lo x ix .
A l s u r d e la la gu n a en con tra m os la d es em b oca d u ra d el río A r ­
m er ía a p a rtir d el cu a l se ex tien d e, hasta la d es em b oca d u ra d el río
C oa h u ya n a , u n a va s ta lla n u ra cos tera en la q u e ex is ten a lgu n os escu -
r r im ien to s m e n o r es d e a gu a q u e for m a n p eq u eñ os es teros a n tes d e
d es a gu a r en el mar. Esta fra n ja d e tierra p la n a es id ea l p ara la a gricu l­
tu ra en virtu d d e qu e su s u elo, en la s cerca n ía s d e los gra n d es ríos, ha
r ecib id o d e la s llu via s recu rren tes d ep ós itos d e a lu vió n . A l a leja rn os
d e estas fra n ja s d e tierra fértil, s in em b a rgo, en con tr a m os u na p la n i­
cie s eca ca ra cterís tica d el m á s s eco d e los clim a s cá lid os s u b h ú m e­
dos, los cu a les s e ca ra cteriza n p o r ten er, en tod o e l año, a p en a s tres
m es es d e r é g im e n d e llu via s . A s í p u es, estas exten s a s lla n u ra s p u e­
d en s er m o d es ta m en te a p rovech a d a s a p a rtir d e u na a gricu ltu ra d e
tem p or a l. S in em b a rgo, en ca s o d e riego, la s tierra s s on id ea les p a ra
log r a r d e ella s u n m a yo r r en d im ien to.
A ca s o la r e g ió n m á s cla r a m en te d efin id a s ea la form a d a p o r la
cu en ca d el r ío A r m er ía . Ésta, cru za p a rte d e los terren os qu e c o n fo r ­
m a n los m u n icip io s d e V illa d e Á lva r ez, C olim a , C .oqu im a tlá n y A r ­
m ería . E l in ic io d e es ta r eg ió n se u b ica , ju s ta m en te, en el lu g a r en
d on d e d eja a trá s la s a b ru ptas ca ñ a d a s qu e tu vo q u e la b ra r a lo la rgo
d e los s iglos , en tr e la s es trib a cion es o ccid en ta les d el V olcá n d e F u e­
g o y la s o r ien ta les d el C erro G ra n d e en su ca m in o h a cia el mar. A
p a rtir d e su le n to d es cen s o h a cia la costa, ya en tierra s planas, el río
A r m e r ía ir r ig ó con su s a gu a s u n a b u en a ca n tid a d d e tierra lo ca liza d a
h a cia a m b a s m á r g en es d e su ca u ce. L a r e g ió n tien e, e v id e n te m e n ­
te, un p o ten c ia l a g rícola en orm e, p u es al ca u d a l q u e tran s p orta el río
a tra vés d e la región , se a grega el d e los in n u m era b les a rroyos p roce­
d en tes d e la s zon a s m on ta ñ os a s qu e rod ea n a la cu en ca .
L a cu a rta s u b á rea la c o m p o n e el V a lle d e C olim a . La m is m a se
lo ca liza e n la s u a ve p en d ien te q u e for m a la fa ld a s u reñ a d el V olcá n
d e F u ego. Su ter r ito r io se ex tien d e has ta cas i la tota lid a d d e los m u n i­
cip ios d e C u a u h tém oc, V illa d e Á lva r ez, C o lim a y p a rte d e C oq u im a -
tlá n . E l va lle p res en ta u n con tor n o a lta m en te ir r eg u la r y u n a n ota b le
d ivers id a d d e a g ru p a m ien to d e flor a y fa u n a, p u es en ella c o n vive n
va ried a d es veg e ta les d e b os q u es fr íos y tem p la d os con es p ecies d e
trópico h ú m ed o y s eco. Su s p ob la cion es s on cá lid a s en el s u r y I n » .
ca s en el n orte. Su ter r ito r io se en cu en tra s u rca d o p or in n u m e r a b le »
arroyos q u e n a cen en la s a ltu ra s d el volcá n for m a n d o u na s u erte .lo
plataformas q u e s u elen s er a n gos ta s en la s p a rtes altas y a n ch a s < n
las p a rtes b ajas . La vo ca ció n a g rícola d e la r e g ió n se en cu en tra nfcí
enarcada, d eb id o a la p r es en cia p er m a n en te d e cor rien tes d e ngu i.
por u n s u elo s u m a m en te r ico fer tiliza d o p or la s p eriód ica s e m is ió n n »
d e cen iza d e su volcá n .
L a zo n a d e El S a la do, la ú ltim a d e la s s u b á rea s , se lo ca liza al
oriente d e l es ta d o y ocu p a p a rte d e los m u n ic ip io s d e C u a u h tén n >c,
Colima y Tfecomá n así com o tod o el d e Ixtla h u a cá n . P u ed e d ecirs e qm
sü territorio lo en m a rca n los d ren a jes d e los ríos N a ra n jo y S ala do
así com o la s erra n ía d e P is cila . A d es p ech o d e es ta s com ien tes y d rl
verdor q u e p rod u ce a su p a s o en las vega s es trech a s qu e los circu nd, ni,
los cerr os q u e les rod ea n m u es tr a n u n a s p ecto fís ico r es eco y áricl. >
a causa d e la escasa p r ecip ita ció n p lu via l q u e recib en a n u a lm en te
La r e g ió n d e El S a la do es u n ta n to d is tin ta a la vis ta a cau sa d el
p red om in io d e p ied ra s ca liza s , a d ifer en cia d e otra s s u b á rea s en las
que p r ed o m in a n las roca s volcá n ica s . Su n a tu ra leza á s p era y h ostil
en sus p a rtes m on ta ñ os a s con tra s ta n con el v e r d o r d e los p la n os cer
canos a la cos ta , a los a lr ed ed o r es d e la L a gu n a d e A lcu za h u e y a las
anchas veg a s d el río C oa h u a ya n a — n om b r e q u e recib en la s co r r ien ­
tes del N a ra n jo y El S ala do a l u n irs e en u n s olo ca u ce— . U n ter r ito ­
rio es ca rp a d o rod ea , a s im is m o, a los fér tiles va lle s d e Tep a m es y E s­
topilla. S e p u ed e decir, con b a s e en las ca ra cterís tica s s eñ a la d a s , qu e
las lab ores a grícola s p u ed en res u lta r p rod u ctiva s a p en a s en los va lles
y cañadas s u s cep tib les d e s er irriga d os .

LAS P R IM E R A S E X P L O R A C IO N E S

Como en cas i tod os los lu ga res d el m u n d o, el in ter és p or la a r q u eolo­


gía de la reg ión su rgió a p a rtir d e u n coleccion is m o in icia l d e a ficion a ­
do. Las ex cu r s ion es d es tin a d a s a ca za r y c o n v iv ir con la n a tu ra leza
frecu en tem en te s e tra n s form a ron en u n p retex to qu e p er m itía r e co ­
nocer y ca m in a r p a ra jes en los qu e, q u ién s a b e p o r q u é ocu lta ra zón ,
s e encon tra b a n m iles d e fr a g m en tos d e va jilla s qu eb ra d a s , d e m eta ­
tes, de e n o r m es p ied ra s la b ra d a s con d is eñ os q u e p a recía n m a p a s d e
piru las, d e cim ien to s d e casas y d e lom a s q u e s em eja b a n for m a r p a ­
llo;. o corra les . L a cu rios id a d n a ció a n te la vis ta d e lo qu e p a recía , n o
hab ía du da, la s ru in a s d e a n tigu a s p ob la cion es . E stos pob la d os, sin em -
b a rgo, d e b ie r o n s er m u y a n tig u os p u es to q u e la s p ers on a s m á s vie-
|us no ten ía n n oticia s d e su exis ten cia . A la r eco lecció n d e m a teria les
< ii l iosos " o "b on itos " s igu ieron la s p rim era s exca va cion es qu e b u sca -
ion el h a lla zg o d e cos a s qu e p u d ier a n r es p on d er s a tis fa ctoria m en te a
las p regu n ta s b á s ica s : ¿q u ién es la s h icieron ?¿C u á n d o la s h icier on ? A
p artir d e es tos p r im er o s h a lla zgos fu e qu e co m en za r o n a ela b ora rs e
h ip ótes is q u e s u g irieron las p r im er a s ca ra cterís tica s d e los p u eb los
qu e h a b ita ron e l ter r ito r io d e C o lim a en ép oca s p reh is p á n ica s .
E l m á s r eco n o cid o a ficion a d o d e los m a teria les a n tigu os en estas
p rim era s eta p a s fu e, s in du da, el d octor M ig u e l G a lin d o. El r ig o r con
qu e e m p r e n d ió el es tu d io d e es ta s m a n ifes ta cion es cu ltu ra les le p er ­
m itió ela b or a r e l p r im e r A tlas arque ológico d el es ta d o en 1922. E l m a ­
pa q u e r es u ltó d e su s r eco n o cim ien to s m os tró u n total de 17 s itios :
n u eve en el v a lle d e C olim a , tr es en la cu en ca d el S alado, otros tres
en la p la n icie cos tera y u n o r e s p ectiva m en te en la s vega s d e los ríos
N a ra n jo y S an Jos é. Los m a ter ia les qu e ob tu vo e n su r e c o n o c im ie n ­
to los cla s ificó — G a lin d o — d e a cu erd o a cr iter ios u tilita rios (tra b a jo,
a d orn o, c o c in a ) e id eo ló g icos (a rte, s im b ólico).
A p a r tir d e es ta s om era cla s ifica ción , G a lin d o d ivid ió al es ta d o
en ter r ito r io s b or ea les y a u s tra les así com o en o r ien ta l y occid en ta l.
Sus ca ra cterís tica s lo lleva r o n a co n clu ir el p a s o d e d os p u eb los d is ­
tin tos c o m o r e fle jo d e d os ra za s d ifer en tes . E l ra s go d is tin tivo d el
n orte fu e la in d u s tria d e la p ied r a ta lla d a ; el d el sur, el b a rro cocid o.
P a ra lela m en te, e n e l orien te en co n tr ó evid en cia s qu e r evela r on u n a
in flu en cia q u e d en o m in ó com o ta ra s ca y, en el occid en te, u n a "con ­
fu sa m e zc la ” d e u n a m is m a c iviliza ció n qu e c o m e n zó su d es a rr ollo
“en p r im itiva s y lú b rica s cos tu m b res " y qu e cu lm in a ron , s in em b a r­
go, en u n r e ve la d o r c o n o cim ien to d el tra b a jo en m eta l. Los ra s gos
p la s m a d os e n la s figu rilla s d e b a r r o p roced en tes d e los cu a tro r u m ­
b os d el es ta d o le con firm a ron , p o r otro la do, la exis ten cia d e d os raza s
“u na rob u s ta , rech on ch a , b ra q u icéfa la , p la tirrin a , d e b a ja es ta tu ra y
d e ca ra tr ia n g u la r ; y otra es b elta , d olico céfa la , d e m ed ia n a es ta tu ra
y ca ra o vo id a l.”
U n os s iete a ñ os d es p u és d e qu e lleva r a a ca b o estas ob s er va cio­
nes, G a lin d o a r r ies g ó in ter p r eta cion es m á s a u d a ces res p ecto al d es a ­
rr ollo cu ltu ra l p reh is p á n ico. Para él era e vid e n te q u e las ex p res ion es
m á s p r im itiva s y toscas h a b ía n s id o p rod u cto d e "m iem b r os d e raza
o to m í" y q u e la lleg a d a d e in va s o r es tolteca s — "ra za m á s cu lta , de
len g u a je s u p er io r ’’— p od ía ob s er va r s e e n la c o m p le jid a d s im b ólica
p la s m ad a , p rin cip a lm en te, en p ied ra . P os teriorm en te, y ya en ép oca s
m á s ta rd ías C olim a "fu e ocu p a d a p or los ch ich im eca s y a zteca s y pos
te r io r m e n te p or los tecos p r o ced en tes d e la s tierra s m ix teca s ”. E n su
ma, G a lin d o se en con tra b a s egu ro de qu e C olim a , al tiem p o d e la C on ­
qu is ta, s e en con tra b a “p ob la d o d e p u eb los y ra zas d istintas , ten ien d o
al n or te otom íes , tolteca s , ch ich im eca s y a zteca s , todas va ried a d es de
la m is m a ra za n a h oa y, al sur, los tecos, en tr e los cu a les d ejó h u ella s
b a s ta n te vis ib les la d o m in a ció n ta ra s ca .’’
L a im p orta n cia d e los tra b a jos d e G a lin d o ra d ica en h a b er e fe c ­
tu a d o in ter p r eta cion es s ob re el d es a rr ollo d e la s s ocied a d es p reh is ­
p á n ica s a p a rtir d e m a ter ia les a r q u eológ icos ob ten id os en r e co n o ci­
m ien to s y r eco leccio n es con trola d a s b a jo p a rá m etros m á s o m en os
s is tem a tiza d os p or el p r o p io G a lin d o. L a p er cep ció n s ob re su d ivers i­
d ad tem p o r a l no p u d o s er s a lva d a , s in em b a rgo, con la s ola cla s ifica ­
ción d e ra s gos y m a teria les tod a ve z qu e ca recía n sus exp lora cion es de
m é to d o s a r q u eo ló g ico s lo s cu a les p e r m ite n n o s ólo la r ecu p er a ció n
d e o b jeto s s in o, a d em á s , d e los con tex tos e n lo s qu e fu e r o n d ep o s i­
tados. A s í p u es, los es cen a rios qu e G a lin d o con s tru yó en sus exp lica ­
cion es rela tiva s al m u n d o a n tigu o d e C o lim a s e en con tra ron im b u id a s
d e su s lectu r a s de los es p ecia lis ta s d e es e en ton ces , p a r ticu la r m e n ­
te d e A lfr e d o C h a vero, a u tor d el p r im e r tom o d e la clá s ica ob ra c o le c ­
tiva M é xico a través de los siglos.
E l m á s con ocid o s eg u id or d e la s en s eñ a n za s d e G a lin d o fu e el
p r o fes o r A n iceto C a s tella n os . C om o G a lin d o, C a s tella n os r eco r r ió u na
y otra v e z los a ntigu os p ob la d os recolecta n d o, cla s ifica n d o y a n a liza n ­
d o m a ter ia les . Sus o b s e r va cio n e s le lle va r o n a n ota r u n h ech o q u e
ten d ría , p a ra él, con n ota cion es cu ltu ra les y tem p ora les im p o n a n tes :
el q u e los en ter ra m ien tos en tú m u los c on ten ía n a s ocia cion es d is tin ­
tas a los en con tra d os en cu eva s lab ra d a s . L os p r im er os se en con tra ­
b a n a s ocia d os a p ied ra s q u e ten ía n d is eñ os teog ón icos , los s egu n d os
a m ú ltip les vas ija s d e b a rro.
L os lo g r o s de C a s tella n os se u b ica ron , s in em b a rg o, en u n p la n o
u n ta n to d iferen te. C om o m a es tro n orm a lis ta q u e era se d a b a cu en ­
ta d e la im p orta n cia q u e ten ía el qu e la s ocied a d con o cier a su s o r í­
g en es y s e s in tier a id en tifica d a con ellas . Es d ecir, ten ía cla ro q u e la
id en tid a d r e g io n a l ten ía q u e v e r con su s ra íces cu ltu ra les e h is tór i­
cas. El s a q u eo y la ven ta d el le g a d o cu ltu ra l d e C o lim a — qu e si b ien
hab ía in icia d o a p rin cip io d e n u es tro s iglo xx, s e h a b ía in cr em en ta ­
d o n o ta b le m en te en la d éca d a d e 1930— le h izo cob ra r con cien cia d e
las le ye s q u e p r o teg ía n el p a tr im o n io a r q u eo ló g ico y n orm a b a su es ­
tu dio. A p a r tir d e en ton ces se en fra s có en u n a in ten s a lu ch a p o r h a ­
cerla s cu m p lir. Pa ra e llo lo g r ó in vo lu cr a r a la s in s titu cion es n a c io ­
n a les en ca r ga d a s d e tal ta rea y p r o m o vió n o s ólo la in ves tig a ción d e
a lg u n os im p o r ta n tes a s en ta m ien tos a n tigu os , s in o q u e lo g r ó ta m b ién
la cr ea ción d e l p r im e r m u s eo e n C olim a con la es p era n za d e p od er
p la s m a r el d es a r r ollo cu ltu ra l d e su ter r ito r io d es d e la s m á s rem ota s
s ocied a d es p reh is p á n ica s h a s ta los cru cia les a con teceres c o n tem p o ­
rá n eos . Su s es fu erzos , s in em b a rgo, ta rd a ron va ria s d éca d a s m á s en
p od er con creta rs e.
O tr o d e lo s p recu r s ores q u e n o p u ed e d eja r d e m en cio n a r s e es
e l a le m á n H a n s D is s elh off. E s te h o m b r e lle v ó a ca b o la m e jo r d es ­
c r ip ció n d e la s tu m b a s p reh is p á n ica s d el a n tigu o territorio d e C olim a .
Es, con ju s tic ia , e l p r im e r o en d e fin ir la s q u e va r ios a ñ os d es p u és
s ería n con ocid a s com o tu m b as d e tiro. Los tip os p or él es tu d ia d os d is ­
tin g u ier on cu a tro tip os de s ep u ltu ra , los cu a les in clu yen d os va r ia n ­
tes: d e b ó ve d a y tiro y dos d e fos a. Sus exp lora cion es , efectu a d a s h a cia
1929-1930 fu er o n p u b lica d a s en 1932.
Aca s o la figu ra s eñ era d e la a rq u eología d e C olim a sea u na d e las
a lu m n a s m á s b r illa n tes d e C a ri Sau er, el a u tor d e la ob ra clá s ica C o­
lim a o f N e w S pa in in the Sixtee nth C e n tu ry . P o r su p a rte Is a b el K e lly
se con s titu yó, gra cia s a su tra b a jo y su a p orta ción fu n d a m en ta l al co­
n o cim ie n to d e la s cu ltu ras a n tigu a s d el O ccid en te m es oa m er ica n o,
en la r e fe r e n c ia b á s ica para tod os a q u ellos in teres a d os en la h is toria
p r eh is p á n ica d e la región . Su s tra b a jos en C o lim a p u ed en s er a n a ­
liza d os a tr a vés d e d os cia ra s eta p as . La p r im er a d e ella s com p r en d e
sus p r im e r o s a cerca m ien tos a los s in gu la res rem a n en tes a r q u eo ló g i­
cos d e C o lim a d es d e su p r im e r a vis ita e n 1935, hasta los p r im er o s
m es es d e 1940, m o m en to en el q u e e m p r en d e la exp lora ción d e las
r eg io n es A u tlá n y Tu xca cu es co en Ja lis co. L a s egu n d a eta p a se u b ica
en tre 1966 y 1970. La s d ifer en cia s q u e s e ob s erva n en ca d a u n a d e
éstas tien en q u e v e r con los a va n ces tecn oló gicos logra d os p or el h o m ­
b re a lo la r g o d e es tos años, p u es fu e a p a rtir d e es os a va n ces q u e los
a r q u eólog os p u d ieron con ta r con m étod os q u e logra b a n fech a m ien
tos a b s olu tos . Es d ecir, h as ta a n tes d e q u e s e logra ra s a b er con c er te ­
za la a n tig ü ed a d d e c ier to s m a ter ia les , s e u tiliza b a n fec h a m ien to s
rela tivos , m is m os q u e se in fe r ía n a p a r tir d e la s d ivers a s a s o cia cio ­
n es y s im ilitu d es d e los ob jetos recu p era d os .
E l p u n to cen tra l, en es te s en tid o, ra d ica en qu e las a s ocia cion es
de m a ter ia les qu e p od ía r ea liza r K elly a l fin d e la d éca d a d e 1930 eran
p rá ctica m en te nu las, p u es h a y q u e r ecor d a r q u e cas i la tota lid a d d el
territorio occid en ta l d e M es oa m ér ica n o h a b ía s id o exp lora d o. Si a esto
a g reg a m os la gra n d ivers id a d reg ion a l y tem p o r a l d e los m a teria les d e
C olim a p od rem os , en ton ces , co m p r en d er el e n o r m e gra d o d e d ificu l­
tad q u e s u p on ía es ta b lecer u n or d en tem p o r a l y es p a cia l d e los r em a ­
n en tes a r q u eológ icos d el es ta d o.
L os lo g r o s más im p or ta n tes d e K e lly en la p r im er a eta p a d e sus
in ves tig a cion es en C olim a ra d ica ron en va r ios a s p ectos . E n p rin cip io,
lo g r ó es ta b lecer qu e su s m a n ifes ta cion es p reh is p á n ica s n o se res trin ­
gía n, c o m o tod o m u n d o s u p on ía , a eta p a s ta rd ías . El h a lla zg o d e u na
va s ija anaranjad o delgado — la va jilla típ ica d e T eotih u a cá n — en el es ­
com b ro d e u n a tu m b a s a qu ea d a le ofr eció la evid en cia d e u n a te m p o ­
ra lid a d m u ch o m á s la rga. E s te h ech o d ejó d e la d o, ta m b ién , la ex ten ­
d id a cos tu m b re de s eñ a la r a cu a lq u ier m a n ifes ta ción p reh is p á n ica d el
O ccid en te com o tarasca en virtu d d e qu e, com o se sabe, és te sí se trata
de u n g ru p o h is tórico ta rd ío.
A d em á s , tu vo K e lly la p os ib ilid a d d e ex p lor a r s iete tu m b a s de
tiro n o s aqu ea d a s . Sus con ten id os cerá m icos , s in em b a rg o, se en co n ­
tra ron ta n s or p r en d en tem en te r evu elto s q u e su in ter p r eta ción tu vo
qu e es p er a r va rios lu s tros a n tes d e p o d er o fr e c e r u n a coh er en cia b a ­
s a da en u n co n o c im ien to m á s a m p lio d e su s tr a d icio n es cer á m ica s
y su s im p lica cio n es cu ltu ra les y tem p ora les .
Es b u en o tra er a cu en to el h ech o d e q u e la la b or efectu a d a p or
Is a b el K e lly en el O ccid en te n o se res trin g ió s ólo a C olim a . Su in cr eí­
b le ca p a cid a d d e tra b ajo le p er m itió exca va r s itios loca liza d os tan to en
la cos ta d e S in a loa com o en la cu en ca d e S a yu la ; los va lles d e Au tlá n
y Tü x ca cu es co y la r e g ió n d e A p a tzin g á n . Su s r eco n o cim ien to s le lle ­
va ron , a d em á s , a r eg lo n es ta n in h ós p ita s c o m o la u b ica d a en tre Ja lis ­
co y Z a ca teca s y las costa s d e N a ya r it o J a lis co y M ich oa cá n . H a y qu e
record a r, en es te s en tid o, q u e en la d éca d a d e los a ñ os trein ta n o exis ­
tía n ca rretera s qu e fa cilita ra n , com o lo h a cen h o y día, es te r ecorr id o.
A p a rtir d el co n o cim ien to q u e lo g r ó d e tod a e l á rea com o u n a u n i­
dad, fu e q u e lle v ó a cab o su fa m os o a rtícu lo e n el qu e d es cr ib e la s
p r ovin cia s cer á m ica s d el N o r o e s te d e M éx ico en la iv M es a R ed on d a
d e la S ocied a d M ex ica n a d e A n tr o p o lo g ía d ed ica d a al O ccid en te d e
M éx ic o en el a ñ o d e 1946.
É s te fu e u n s u ces o c la ve p a ra la a r q u e o lo g ía d e la r eg ió n , p u es
a p a r tir d e la ex h ib ició n d e su s m a ter ia les e n el M u s eo d e la s B ella s
A r te s d e la ciu d a d d e M é x ic o — e ve n to p a r a lelo a la r e a liza c ió n d e
la r e u n ió n d e la S ocied a d M ex ic a n a d e A n tr o p o lo g ía — q u e la m a yo r
p a rte d e lo s in ves tig a d o r es d ed ica d o s a tó p ico s m e s o a m er ica n o s
d e s c u b r ie r o n la b e lle za y o r ig in a lid a d d e su s m a te r ia les a r q u e o ló ­
g icos . L os es cr itos d e S a lva d or Tos ca n o y P a u l K ir c h o ff r e la tivo s a
es ta c o le c c ió n , d ier o n cu en ta d e u n n ota b le e je r c ic io d e in te r p r e ­
ta ció n a p a rtir, b á s ica m en te, d e su s ca ra cterís tica s for m a les . La s in ­
fe r e n c ia s n o s e lim ita r on , c o m o p u d iera p en s a rs e, a los ra s gos d el
ves tid o, ex p r e s ió n es tética o a su d in á m ica vis u a l s in o q u e s e a m ­
p lia r o n a su a s om b ros a s im ila r id a d con a lg u n a s e x p r es io n es c er á ­
m ica s d el P erú , E cu a d or y C olom b ia . A p a rtir d e ella , K ir c h o ff e n c o n ­
tr ó q u e e l O c c id e n te de M e s o a m é r ic a c o n fo r m ó u na r e g ió n cu ya s
p a r ticu la r id a d es le c o n fe r ía n u n s a b or d is tin to a otra s á rea s típ ic a ­
m e n te m es oa m er ica n a s .
L a ú ltim a ver tien te d e es ta p r im er a eta p a d e in ves tig a cio n es co ­
r r es p o n d e a la d es em p eñ a d a p o r la a r q u eolog ía in s titu cion a l, es to es,
la efectu a d a p or las in sta n cia s d e in ves tig a ción y p rotección liga d a s al
E stad o. Su ir r u p ción en C o lim a d er iva d e la s a ccion es em p r en d id a s
p o r A n ic e to C a s tella n os e n su lu ch a p or lo g r a r el c u m p lim ie n to d e
la s le y e s q u e p r oteg ía n al p a tr im o n io a r q u eo ló g ico d e la r eg ión . La s
ex p lo r a cio n es rea liza d a s en el g ra n a s en ta m ien to d e El C h a n a l E s te
cu lm in a r on con la res ta u ra ción d e u na es tru ctu ra p ira m id a l cu yo ra s­
g o m á s c o n o c id o fu e el d e c o n te n e r u n a s e r ie d e lá p id a s gra b a d a s
en el p era lte d e su a cces o cen tra l. E ste h a lla zgo con trib u yó, en b u en a
m ed id a , a d es p er ta r u n c r e c ie n te in terés p o r la s a n tigü ed a d es en la
r eg ión ; s in em b a rgo, la falta d e con tin u id a d en la s a ccion es e m p r e n ­
d id a s p o r la s in s ta n cia s in s titu cion a les res p ectiva s d ier on a l tra s te
con es te lo g r o y p r o p ició u n a s u erte d e d es en ca n to en a q u ellos p er ­
s on a jes c o m p r o m etid o s con la con s er va ción d e su p a tr im on io. E ste
cra s o e r r o r s ig n ific ó u n d es ca ra d o in c r e m e n to d e s a q u eos y el s u r­
g im ie n to d e u n a lu cra tiva in d u s tria d e rep r od u ccion es cla n d es tin a s .
A l fin a l d e este a p a rta d o en el qu e h em o s en m a rca d o a las pri
m era s exp lora cion es , qu is iera res a lta r sus m e jo r es logros . P or u n la d o
ten em os el in terés d e p ers on a jes n a cid os al in te r io r d e la s ocied a d d e
C o lim a los cu a les in ten ta r on las p rim era s in ter p r eta cion es d e ín d ole
h is tórica . E l resu lta do p a lp a b le d e es te in ter és cu lm in ó en los p r im e ­
ros in ten to s p or es ta b lecer u n m a rco leg a l en la exp lora ción , in ves ti­
g a ción y con tr ol d e co le c cio n es p riva d a s c o m o u n a m ed id a con creta
p or fren a r el d es m ed id o s a qu eo d e las tu m b a s p reh is pá n ica s . P or otro
la d o te n em o s las p rim era s in ves tig a cio n es d e ca rá cter cien tífico lle ­
va d a s a ca b o, p rin cip a lm en te, p or p ers on a jes for m a d os en la U n ive r ­
s id a d d e C a liforn ia (U C LA). E stos tra b a jos in clu yer o n ta n to la vis ión
h is tórica - geog rá fica d e C a ri S a u er en su con o cid a ob ra s ob re la s ca­
ra cterís tica s d e C olim a e n el s iglo x vi, com o la s p rim era s ex p lor a cio­
n es con trola d a s con vis os a con s tru ir la s ecu en cia cer á m ica d e la r e­
g ió n lleva d a s a cab o p or Is a b el K elly.

LO S P R O B L E M A S P L A N T E A D O S

A p a r tir d e la d éca d a d e 1950 e l in ter és p o r la a r q u e o lo g ía d e C o li­


m a la n g u id e c ió . Las ca u s a s d e e llo p u ed en en con tr a r s e ta n to en
el d es in ter és m os tra d o p o r la s in s ta n cia s a r q u eológ ica s o ficia les en la
r e g ió n c o m o p o r la r e la tiva d is m in ic ió n d e in ves tig a d o r es d e la U n i­
ver s id a d d e C a lifo r n ia tr a b a ja n d o en la r e g ió n . D u ra n te es ta eta p a ,
s in em b a rg o, se lle vó a ca b o u n o d e los m e jo r es tra b a jos s ob re la g e o ­
g ra fía h is tórica , lin gü ís tica y etn o g r á fica d e la r eg ión : C oá lcom an and
M otin e s del O ro: o.n E xd is trito o f M ichoa cá n , M é xico, d e D on a ld B rand.
L a g é n es is d e esa ob ra q u izá s e e n cu en tr e en la in icia l r eca p itu la ­
ción d e lo s p r im er o s r e c o n o c im ie n to s co s ter o s efectu a d o s p o r los
es p a ñ o les en la M a r d el S u r en a q u ella a fa n os a b ú s q u ed a d e la ru ta
al O r ien te. L a cu rios id a d p o r r eco n s tr u ir e l e s cen a r io q u e lo s es p a ­
ñ o les en co n tr a r o n en a q u ella s cor r er ía s lle v ó a B ra nd a a d en tra r s e
en la geog ra fía , la a rq u eología , la etn oh is toria , la etn ogra fía y la s ocio­
lo g ía d e la cos ta m ich oa ca n a e n u n p orten tos o es fu erzo p o r com p r en ­
d er d o q u é m a n er a u n a r e g ió n s e crea a s í m is m a com o u n lu g a r d e
en cu en tro. A s í pu es, la id ea d e qu e u n lu ga r y su s h ab ita ntes es ta b lez­
ca n m ú ltip le s p os ib ilid a d es d e con ta ctos cu ltu ra les fu e tom a d a , en
los co r r illo s cien tíficos d e la ép oca , com o u n fecu n d o eje d e es tu d io.
Las h u ella s d e la d ifu s ión cu ltu ra l s e en con tra b a n p res ta s a revela r s e
a los in ves tig a d ores .
Esta cor r ien te, el d ifus ionis m o, h a b ría p la n tea d o la p os ib ilid a d
d e qu e la s r e g io n es n u clea res d e A m é r ic a — M es o a m ér ica y la zon a
in d in a — tu vier a n con ta ctos cu ltu ra les d es d e ép oca s rem ota s , a q u é­
llas cor r es p on d ien tes al F orm a tivo. A p a rtir d e es ta s p rem is a s — qu e
in volu cra b a n a ca s i tod os los p a ís es con litora les e n la cos ta p a cífica ,
d e M éx ico a P e r ú — d ivers a s in s titu cion es a ca d ém ica s d e los E stados
U n id os y L a tin o a m ér ica se co m p r o m e tie r o n a la rea liza ción d e u n a
s er ie d e r e c o n o c im ie n to s y e x p lo r a c io n es a r q u eo ló g ica s a lo la r g o
d e la cos ta d el P a cífico. El d en o m in a d o P roy e cto A q u ed ó a ca rgo d e
C lem en t M eig h a n y H .B . N ich ols on .
L os r e co n o cim ien to s , e n e l á rea m es o a m er ica n a , se cen tr a r on
en tres r e g io n es . L a p r im er a s e lo c a lizó d e la d es em b oca d u ra d el r ío
S a n tia go e n N a ya r it, hasta la b a h ía d e Y ela p a e n la cos ta a le g r e d e
Ja lis co. L a s egu n d a , d e la b a h ía d e C h a m ela , J a lis co, a la d es em b o ­
ca d u ra d el r ío M a ra b a s co e n C o lim a . L a te r c er a a b a rca b a la C os ta
C h ica y la C os ta G ra n d e d e G u er r er o . A s í, g ra cia s al P r o yec to A , se
lle vó a ca b o la ex p lora ción d e d os s itios loca liza d os en la cos ta d e C o­
lim a : M o r ett y P la ya d el Tb s oro, a m b os lo ca liza d os en el m u n icip io
d e M a n za n illo; a s í com o u n o m á s en la s in m ed ia cio n es d e su te r r i­
torio: B a rra d e N a vid a d , Ja lis co.
Es p r u d en te s eñ ala r, en es te s en tid o, q u e la s ex p lo r a cio n es n o
fu eron ex ten s iva s y qu e las tem p ora d a s d e ca m p o fu eron en rea lid a d
m u y b reves . L a ex p lora ción d e es tos sitios, s in em b a rgo, p er m itió n o
s ólo la r e c u p e r a c ió n d e m a te r ia le s con tr ola d os e s tr a tig r á fica m en te
s in o, a d em á s , la o b ten ció n d e lo s p r im e r o s fec h a m ie n to s a b s olu tos .
La s ex ca va cion es rea liza d a s en B a rra d e N a vid a d se lle va r o n a
cab o en u n e n o r m e m on tícu lo fa b rica d o con d es ech os d e con ch a ; p or
esto s e les c o n o c e com o con ch eros . E l a n á lis is d e su s m a teria les y los
fech a m ien to s p o r m ed io d e h id ra ta ción d e ob s id ia n a in d ica r on qu e
el m is m o h a b ría s id o fa b rica d o h a cia el a ñ o 600 d e n u es tra era. L os
trab ajos en P la ya d el Tes oro, p o r otro la do, a p es a r d e a p orta r u na
b u en a m u es tra d e cerá m ica y d e res tos d e ca rb ón s u s cep tib les d e s er
fech a d os , o fr e c ie r o n evid en cia s d e u n a ocu p a ción qu e ib a d el 400 al
600 d .C . C o m o s e p u ed e o b s e r va r en a m b os ca s os , la s fech a s o b te ­
n id a s n o c o in c id ie r o n con la s q u e se es p era b a n , es to es, la s co r r es ­
p on d ien tes a l leja n o F or m a tivo en la región .
El s itio m e jo r tra b a ja d o p o r el P r o y e c to A en C o lim a fu e, m u

du d a, M or ett, n om b r e d e u n a r a n ch er ía lo c a liza d a s ob re la maiy.i n


izq u ierd a d el río M a ra b a s co en la s in m e d ia c io n e s d el litora l cos tem
Las ex p lora cion es p e r m itie r o n la r e c u p e r a c ió n d e 11 en tierros , algu -
n os con ofren d a s con s is ten tes en vasijas, fig u r illa s y va ria d os artel.ac­
tos d e con ch a , b a rro y p ied ra . Los res u lta d os d e l a n á lis is d el m a tci i.ij
o b ten id o fu er o n p u b lica d os en u n a ex ten s a m o n o g r a fía ela b ora d i
p or C le m e n t M eig h a n . S orp r en d e en ella lo s a b u n d a n tes fec h a m ¡c u ­
tos q u e- con tien e: 16 s eries d e ra d ioca rb ón y 115 fech a s ob ten id a s por
h id ra ta ción d e ob s id ia n a , m is m o s qu e, a l e s ta b lec er la ocu rren cia <l«
su s tip os cerá m icos en el tiem p o , p er m itió ca r a cter iza r a la s gra n d es
fa s es d e ocu p a ción d el s itio. L a p r im er a ( M o r e tt tem p r a n o ) s e coloi ó
en tre el 300 a.C . y el 100 d .C . L a s egu n d a (M o r e tt ta rd ío) en tr e el 1 >0
y el 750 d.C . C orno p u ed e ob s erva rs e a s im p le vista , M eig h a n pu do, al
fin , lo ca liza r d ep ós itos tem p r a n o s en la cos ta ; s in em b a rgo, éstos no
res u lta ron tan a n tigu os co m o lo h u b iera n q u e r id o los im p u ls ores d el
P royecto.
D eb em o s tom a r en cu en ta , en es te s en tid o , qu e el P r oyecto A
b u sca b a con fir m a r la ex is ten cia d e a lgú n tip o d e con ta cto en tre S ú d­
a m e rica y M es o a m ér ica en u n p er iod o s u m a m en te tem p ra n o y qu e
es to s u p on d ría la b ú s q u ed a d e fech a s qu e o s cila r a n en tre el 1200 y el
800 a n tes d e C risto. D e cu a lq u ier m od o M e ig h a n com p ren d ió qu e en ­
tre m á s ex p lora cion es se efectu a r a n en la cos ta , m á s p rob a b ilid a d c
h a b ría d e con fir m a r o n eg a r es tos s u p u es tos . Es in teres a n te rem a r
car, en es te s en tid o, q u e e n e l a p a rta d o e n e l q u e d is cu te la s reía
cion es d e su s tip os cerá m icos , M eig h a n n o s e lim itó al á m b ito m es o
a m er ica n o s in o qu e e x p lo r ó la s p os ib ilid a d es d e con cep tos s im ila res
en C os ta R ica , H on d u ra s , G u a tem a la y E cu a d or. É ste es u n ca m in o
qu e, p or cierto, n o h a s id o m u y tra n s ita d o p o r los a r q u eólogos m es o
a m erica n os .
E l P r o yec to A fu e d e s u m a im p o r ta n c ia p a ra el es tu d io d el O c­
cid en te d e M es oa m érica p u es p er m itió la u b ic a c ió n tem p or a l d e nu
m eros os ra s gos qu e le ca ra cteriza n , es ta b lecien d o con ello las b a s es de
fu tu ra s in ves tig a cio n es . Su ú ltim a te m p o r a d a d e ca m p o, en el a ñ o
de 1970 e n e l Valle d e B a nd era s , cerró u n c ic lo q u e en r iq u eció en gran
m ed id a e l con o cim ien to a r q u eo ló g ico d e la r eg ió n .
P od ría p en s a rs e q u e los o b jetivos c e n tr a le s d el P r o yecto A pas a­
ron al o lvid o u n a ve z qu e se con clu yó su ciclo . M a s n o fu e así. C om o lo
h a b ía m os s eñ a la d o en p á rra fos a n teriores , Is a b el K e lly r eg r es ó a
i o lim a h a cia 1966 con el á n im o d e ord en a r, d e u n a v e z p o r toda s ,
m i s ecu en cia cron ológ ica . Su s d a tos n o s u friría n el a is la m ien to al qu e
es tu vier o n con d en a d os sus p r im e r o s in ten tos p u es n u eva s exp lora -
( ion es e in ves tig a cio n es h a b ía n p r op or cion a d o ya u n a b u n d a n te m a -
teria l com p a r a tivo . Los fech a m ien to s a b s olu tos , p o r otro lad o, s ería n
d eter m in a n tes e n su n u evo in ten to.
Fu e a s í qu e, s in d es ea r lo e x p líc ita m e n te o s in p la n tea r lo com o
una p riorid a d d e su in ves tiga ción , K e lly log r ó en co n tr a r la s evid en cia s
u n a fa n os a m en te b u s ca d a s p o r el eq u ip o d el P r o yecto A : los m a te-
i ¡u les cu ltu ra les eq u ip a ra b les al P reclá s ico m es oa m er ica n o, el b u s ca ­
d o F orm a tivo d el O c c id e r te en C olim a . L a p r es en ta ción d el m a teria l
C a p a ch a — n o m b r e con e l q u e K e lly b a u tizó a la n u eva fa s e— s e e fe c ­
tu ó en u n a r e u n ió n cien tífica en la ciu d a d d e M é x ic o en 1970.
El con ju n to d e m a teria les q u e ca ra cteriza ron a C a p a ch a p r o ce­
dió, en su m a yo r p arte, d e con tex tos fu n era rios s u m a m en te s en cillos .
N o exis tió a s ocia ción a lgu n a con tu m b a s d e tiro n i con restos d e zo ­
nas h a b ita cion a les , p ero d e cu a lq u ier m od o, la p res en cia d e m eta tes
y su s r es p ectiva s m a n os , así c o m o su s ela b ora d a s form a s cerá m ica s
d eja ron en cla ro qu e se tra ta b a d e gru p os s ed en ta rios qu e h a b ría n
a lca n za d o u n a s u erte d e d o m in io s ob re su m e d io así com o d es a rr o­
lla d o a rtes c o m o la a lfa rería y la la p id a ria . A s im is m o , la con s ta n te r e­
cu rren cia d e u n a m is m a id ea en la ela b or a ción d e va s ija s — esb eltas ,
a cin tu ra d a s y con u n a d eco r a ció n con s is ten te en u n a s u erte d e s ol
e m itien d o r a yo s — otorg a ron los in d icios d e u n a s erie d e e lem en to s
r ecu rren tes q u e form a b a n p a rte d e u n im a g in a r io colectivo p rod u c­
to d e u n a c o h e s ió n s ocia l.
L os fech a m ien to s a b s olu tos logra d os p a ra es te tip o d e m a ter ia ­
les o fr ec ió u n a tem p ora lid a d q u e p r o vo có a s om b ro en tre los in ve s ti­
ga d ores d e M es o a m ér ica . E n gen era l, la fech a a cep ta d a ron d a en tre
el 1500 y e l 1200 a.C . N o p u ed e d eja r d e s eñ a la rs e qu e esta fech a fu e
s er ia m en te cu es tion a d a p or d ivers os in ves tig a d or es a cau sa d e la d i­
ficu lta d d e en la za r es ta tr a d ición a otra s s im ila res en Ja lis co y S ina-
loa p ero qu e, s in em b a rgo, n o p res en ta ron u n a tem p ora lid a d ta n a n ­
tigu a. E l es cep ticis m o a n te es ta s fech a s fu e in tu id o p or K e lly y, p or
esta ra zón , d ed icó b u en a p a rte d e la d is erta ción d e su lib ro en d on d e
m u es tra es tos m a ter ia les a r e fo r za r con d a tos d eriva d os d e c r o n o lo ­
gía s rela tiva s la fa ctib ilid a d d el h a lla zgo. E n ella , K e lly retom ó discu -
s ion es q u e a p a r en tem en te ten d ría n p oco q u e ve r con e l O ccid en te
m es oa m er ica n o. A s í, tra jo a cu en to la h ip ótes is d e G a reth L o w e y I )< ■•
F. G r een qu ien es , a p a r tir d e sus h a lla zgos e n la s cos ta s d el S oconu
co, p os tu la ron con ta ctos tem p r a n os en tr e és ta y la la zon a cos tera del
E cu ad or. Para estos a u tores el es tilo T la tilc o s u gería a lgú n tip o de
r ela ció n en tre Perú y e l h o r izo n te C h a vín , e l cu a l h a b ría in tru íd o el
a ltip la n o cen tra l a tr a vés d e la s tierra s b a ja s d el P a cífico, y p rob a b le
m e n te la s d e G u errero. P a u l Tols toy y L o u is e Pa ra dis — a m b os es tu ­
d ios os d e la a r q u eolog ía g u er r er e n s e — p o r otro la do, coin cid ía n cu
q u e se tra ta b a d e u n es tilo s u d a m erica n o s eñ a la n d o a d em á s el h ech o I
d e q u e e l q u e h u b iera p en etr a d o p or es te s ecto r le co n fer ía u n a filia ­
c ió n occid en ta l m á s qu e m es oa m er ica n a . A m b o s a u tores p os tu la ron ,
a d em á s , q u e T la tilco p od r ía tra ta rs e d e u n p rob lem a d e fron tera s cu ­
tre a m b a s tra diciones, M es oa m érica y el O ccid en te, d ir im id o en fechas
es tim a d a s en tre e l 1200 y el 950 a.C.
E n es te á m b ito, la s ex p lor a cion es efectu a d a s en la loca lid a d de
E l O p eñ o, en las cerca n ía s d e Ja con a en M ich oa cá n — cu yos m a teria ­
les s e en con tra ron in d u d a b lem en te em p a r en ta d os con los c e C a p a ­
ch a y cu yos fech a m ien tos a b s olu tos o s cila r on en tre el 1200 y el 800
a .C .— vin ie r o n a r efo r za r la evid en c ia d e u n a a n tigu a tr a d ición o cci­
d en ta l e n el p eriod o fo r m a tivo m es o a m er ica n o .

L A S E C U E N C IA C U L T U R A L

E n vir tu d d e qu e el es tu d io d e los m a ter ia les C a p a ch a con s u m ió b u e­


n a p a rte d el á n im o d e in ves tig a ció n d e Is a b el K elly, és te n o le a lean
zó p a ra d es p leg a r la ob ra en la cu al p res en ta ría los m a ter ia les s ob re
los q u e con s tru yó la tip o lo g ía cerá m ica q u e ca ra cterizó la s ecu en cia
cu ltu ra l d e C olim a . E n la m o n o g r a fía d ed ica d a a C a p a ch a , s in em b a r­
go, K e lly ela b oró u n a a p reta d a s ín tes is r ela tiva a la s ecu en cia cu ltu ­
ra l d e lo q u e d en o m in ó E je A r m er ía . C o m o ya se m en cion ó, K elty h a ­
b ía org a n iza d o s ecu en cia lm en te los m a ter ia les d e C o lim a d es d e sus
p r im er o s tra b a jos en la r e g ió n h a cia la p r im e r a m ita d d e la d éca d a de
1940, n o ob s ta n d o la im p o s ib ilid a d d e fec h a r con certeza su s orp ren ­
d en te va ria b ilid a d cer á m ica la ob lig ó a p os ter g a r esta ta rea .
S in em b a rgo n a d ie p u ed e te n er tod o. Si b ien K e lly p u d o r e g r e ­
sar a C o lim a en la d éca d a d e los 1960 con los fech a m ien to s a b solu tos
i lin o h er r a m ien ta b ás ica , s e en co n tr ó con la cru d a rea lid a d d e s itios
m ia lm en te a lter a d os p or los a g res ivos "m on eros ", m is m os qu e s e ha-
lu inn c o n ve r tid o en u n a ver d a d er a p la ga p a ra los regis tros a rq u eoló-
’.icos. L a e x p lo s iva d em a n d a q u e h a b ría n ex p er im en ta d o la s b ella s
in ra cota s d e b a r r o ca ra cterís tica s d e la fa s e C óm a la h a b ía n d is p a ra ­
lo a n ive le s in s os p ech a d os e l s a qu eo. E sta va r ia b le in cr em en tó la di-
11cu ita d d e le ctu r a d e los con tex tos a n tigu os e n virtu d de qu e tres m il
inos d e cu ltu ra m a ter ia l h a b ía n s ido, cu a n d o n o d es tru idos , con fu n ­
d id os en u n b a tid illo d e eta p as . La s ecu en cia cr on ológ ica d e C olim a ,
lú e s u s ten ta d a fin a lm en te p o r Is a b el K elly a p a rtir d e 15 fech a s ob te-
11idas p o r m e d io d el ra d ioca rb ón .
E l m a te r ia l cor r es p on d ien te a la fa s e O r tices s e recu p eró, en su
m a yor p a rte, en el in ter io r d e tu m b a s p u es s ólo en u n lu ga r en con -
i ró ties tos d e es ta fa s e en s u p er ficie. Pa ra K e lly fu e en esta eta p a en
la cu al se con s tr u yer o n la m a yo r p a rte d e la s tu m b a s d e tiro, reu tili-
/.adas p o s te r io r m e n te y a lo la r g o d e los s iglos . Es s ig n ifica tivo s eñ a ­
lar q u e la s fig u ra s m od ela d a s en b a rro, típ ica s d e la tr a d ición d e la s
n im b a s d e tiro, s e com en za r o n a fa b rica r e n es ta eta p a con fin es fu ­
n era rios . A s im is m o , s ob res a len en es te p er io d o la ela b ora ción d e las
b ella s fig u r illa s s ólid as . O tr o elem en to , s ig n ifica tivo s in du da, ra d ica
en el h ec h o d e q u e K elly o b s er va qu e la cu ltu ra m a teria l d e es ta eta ­
pa p res en ta ra s gos d ifíciles d e s er h a lla d os en otros lu ga res. A ca s o la
ú n ica r e g ió n q u e p u ed e te n e r m a ter ia les q u e r ecu er d en a O rtices es
la d e Tu x ca cu es co en Ja lis co.
L os m a ter ia les qu e K e lly con s id era típ icos d e O rtices n os in d i­
can la o cu r r e n cia d e u n tip o q u e se m a n ten d r á a lo la rgo d e va rios
s iglos: el b a n d a s s om b rea d a s . E n el ca s o d el ela b ora d o en esta fa s e s e
trata rá d e u n a ca b a d o qu e va d e l crem a al gris , coloca d o s ob re los to­
nos n a tu ra les d e la s vas ijas . O tra d e sus ca ra cterís tica s se a p recia en
los b or d es in ter io r es d e gra n d es va s ija s d e b oca s ab ierta s, en ellos se
ob s erva n d is eñ os lin ea les y on d u la d os en ton os q u e va n d el ros a- rojo
al n eg ro- m ora d o. E xis ten ta m b ién va sija s q u e p res en ta n b a ñ os d e to­
n os s em eja n tes a l m e n cio n a d o ros a- rojo.
L os m a te r ia le s d e la fa s e s ig u ien te, C óm a la , s on s in d u d a los
más con o cid o s d el C olim a p reh is p á n ico. L a a r m on ía p lá s tica q u e d is ­
tin gu e a la s terra cota s m od ela d a s en b a rro y q u e s ervía n d e b a ga je
m or tu or io p a ra los in d ivid u os d ep os ita d os en la s cá m a ras d e la s r eu ­
tiliza d a s tu m b a s d e tiro, es r eco n o cid a com o u n a alta exp res ión a rtís ­
tica d e la s a n tigu a s s ocied a d es m es oa m er ica n a s . E l es p len d o r q u e lo ­
gra ron los a lfa reros en es ta eta p a se e vid e n c ió n o s ólo en las m ú lti­
p les y b ella s form a s q u e tom a ron la s va s ija s m od ela d a s s in o ta m b ién
en la d ecora ción d e las m is m a s . Los d is eñ os al n ega tivo y a b a s e d e in ­
cis ion es , la riq u eza ex p r es iva d e su s fig u r illa s s ólid a s y los m ú ltip les
a d orn os y a rtefa ctos rea liza d os en m a ter ia les c o m o la con ch a , el h u e­
so y la p ied r a in d ica n la exq u is ita h a b ilid a d d es p lega d a p or la s s ocie­
d a d es a d h erid a s a la tr a d ició n fu n er a ria d e la s tu m b a s d e tiro.
E sta fa s e fu e la p r im e r a en s er u b ica d a cr o n o ló g ica m en te p or
K e lly en e l leja n o a ñ o d e 1939 a p a rtir d e l h a lla zg o d e u n a va s ija teo-
tih u a ca n a — a n a ra n ja d o d e lg a d o — en u n a tu m b a d e la lo ca lid a d de
C h a n ch op a , en las cerca n ía s d e Tecom á n . A es te h a lla zgo fortu ito K elly
a g reg a e l h ech o d e q u e e n cierta s va s ija s s e p od ía n a d ivin a r form a s
teotih u a ca n a s . N o ob s ta n te, K e lly m e n cio n a e l h ech o d e q u e en la cu l­
tu ra m a te r ia l de los s itios q u e in teg ra n a l e je A r m e r ía n o s e ob s erva
d e m a n er a p a lp a b le es ta r ela ción , a d ife r e n c ia d e los m a teria les p ro­
ced en tes d el orien te d e C olim a . L a m en ta b le m e n te pa ra n os otros , es ­
ta ú ltim a a s evera ción n o es ilu s tra d a con m a ter ia les qu e in d iq u en de
m a n er a vis u a l a qu é for m a s o m a ter ia les s e refería .
A la fa s e s igu ien te, C olim a , K elly la ca ra cteriza c o m o u n a en la
qu e s e a p recia u n n ota b le em p o b r e cim ie n to en la ca lid a d d e la a lfa ­
rería . A s í, a p es a r d e qu e la tra d ición d e en ter ra r a los m u ertos en tu m ­
b a s exca va d a s en el s u b s u elo con tin u ó, s e a p r eció otra m od ifica ción :
el d ep ó s ito d e los d es p ojos h u m a n os e n tu m b a s s en cilla s d e u n a s ola
y p e q u e ñ a cá m a ra — con o cid a s p or su fo r m a com o cu eva d e a lca ­
tr a z— m is m a qu e c o n te n ía u n a s u erte d e ca m a con s titu id a p or c e ­
n iza s volcá n ica s s ob re la cu a l se d ep os ita b a n los m u ertos . La s form a s
cer á m ica s in d ica n la ir r u p ció n d e u n a gra n ca n tid a d d e cá n ta ros fa­
b rica d os en el tip o rojo- n a ra n ja con d eco r a ció n g e o m étr ic a m is m os
qu e p od r ía n es tar o n o p u lid os . La d es a rrolla d a técn ica d el m o d ela ­
d o q u e h a b ría p er m itid o la crea ción d e la s b ella s terra cota s de la fa ­
se C ó m a la d es a p a rece. S in em b a r g o, ex is te u n a b u en a ca n tid a d d e
ca jetes con b a s es d e p ed es ta l b a ja s , a s í c o m o los p r im e r o s m o lc a je ­
tes c o n fon d o s in te r io r e s d ecor a d os con in cis io n es y p u n zon a d os .
L a técn ica en la ela b or a ción d e b a n d a s s om b rea d a s p er m a n ece in clu ­
so cu a n d o las form a s s ob re la s qu e se a p lica ca m b ia n . As í, ob s erva m os
cóm o se fa b rica n olla s en lu g a r d e las p rofu n d a s va s ijas d e b oca a b ier­
ta d e la s fa s es a n teriores . O tra d e la s p ecu lia rid a d es d e es ta fa s e es la
p res en cia d e u n a b u en a ca n tid a d d e ta pa dera s , m is m a s qu e p r es en ­
il! form a s d e a n im a les y p u ed en es ta r o n o d ecora d a s .
Para K elly, la fa s e C olim a m u es tra u n a ca ra cterís tica d ign a d e
■r.i resa lta d a : la e vid e n c ia p a lp a b le d e s itios p la n ifica d os . E sto es, si
los m a teria les d e las fa s es C a p a ch a , O rtices y C óm a la p res en ta n la di-
i mu ltad d e p r o c e d e r cas i d e m a n er a con s ta n te d e s ólo con textos fu ­
n era rios a is la d os d e los lu g a res d e h a b ita ción , a ctivid a d p rod u ctiva
0 cu lto ex p lícito, los m a teria les d e la fa s e C o lim a p a r ecen es ta r a s o­
lados a lu g a res en d on d e s e a p r ecia n m o d ific a c io n e s al ter r en o en
el qu e s e a s en ta ron su s h a b ita n tes a s í com o la ir r u p ció n d el con cep -
io m e s o a m e r ic a n o p or ex celen cia : la con s tr u cció n d e p la ta form a s
d e p lan ta cu a d ra n gu la r o rectan gu la r, loca liza d a s a lr ed ed or d e p la za s o
p atios d e for m a s s im ila res . A e llo s e a grega , a d em á s , la ocu rren cia d e
las p r im er a s es cu ltu ra s en b u lto fa b rica d a s en p ied ra , m is m a s q u e
p res en ta n p er s o n a jes a n tr o p o m o r fo s , s ed en tes y con la ca b eza m i­
ra nd o al cielo.
Los ra s gos a n ter ior es d eja n e n cla ro el h ech o d e qu e la fa s e C o-
lira a s ig n ific a e l m o m e n to en q u e la r e g ió n s e a d h ier e d e m a n er a
1 lara a lo s cá n o n e s m e s o a m er ica n o s típ icos . N o ob s ta n te, K e lly se
m u es tra ca u ta a l tra ta r d e d efin ir la ocu rren cia d e es ta in flu en cia en
los m a ter ia les a r q u eológ icos es ta b lecien d o la n eces id a d d e m á s es tu ­
d ios y fec h a m ie n to s qu e p er m ita n es cla r ecer es te p roces o.
La s ig u ien te fase, A r m er ía , K e lly la d efin e c o m o u na con tin u id a d
de la fa s e C olim a . Es b u en o rem a rca r, en es te s en tid o, el h ech o d e
qu e esta a u tora d eja en cla ro la d ificu lta d d e es ta b lecer u n a cla ra d i­
cotom ía en tr e los m a teria les d e esta s fa s es en vir tu d d e qu e s u elen
ira s la p a rs e ta n to en el es p a cio c o m o en el tiem p o , es to es, las va ria n ­
tes r eg io n a les n o se d ieron en tiem p o s s im ila res y en s itios e s p ec ífi­
cos. D e c u a lq u ier m od o, las cer á m ica s d e la fa s e A r m e r ía n os m u es -
i ra u n a s er ie d e va s ija s fa b rica d a s en pastas u n tan to fin a s y ton os
crem a s , m is m a s q u e p res en ta n b a ñ os d el m is m o c o lo r d e la p a s ta o
naranjas. N o ob s ta n te, b u en a p a rte d e los ejem p la r es n o fu eron p u li­
dos au n cu a n d o p res en ta n d is eñ os a b a s e d e gru es a s lín ea s g e o m é ­
tricas. La s for m a s ca ra cterís tica s d e esta eta p a cor res p on d en a u na
s u erte d e flo r e r o s — olla s d e ta m a ñ o m ed ia n o y cu ello con p a red es
rectas y b or d es cu r vo- d iver g en tes — y m olca jetes cu ya s ca ra cterís tica s
p a recen s er u n ta n to s em eja n tes a la s d e la fa s e C olim a . E l m a r ca ­
d or ca r a cter ís tico d e es ta eta p a cor r es p on d e, s in d u da , a la s c o n o ­
cid a s cop a s A r m er ía , la s cu a les n o s on s in o u n d es a rr ollo d e los <:.i|«
tes d e fo n d o cón ca vo y p a r ed es cu r vo- d iver g en tes con b a s es p ed o *
ta les corta s d e la fa s e a n terior.
S eñ a la K elly, en cu a n to a otro tip o d e elem e n to s p rop ios de < - i
fase, se a p recia , a h ora sí, el tota l a b a n d on o d e la s tu m b a s d e tiro pin >
los en ter r a m ien to s s e e fectú a n d e m a n era d irecta s ob re el s u elo en
p eq u eñ os p ozos exca va d os en el tep eta te, a s í com o coloca d os , cu ,r
s ion a lm en te, ju n to a p eq u eñ o s m u ros d e p ied ra . A s im is m o, Kell\ E
gra es ta b lecer qu e los m a ter ia les A r m e r ía se en cu en tra n a socia do:, i
em p la za m ien to s loca liza d os en p os icion es u n ta n to es tra tégica s : ci|
lo a lto d e colin a s o en lu g a res q u e d om in a n ter r itor ios colindante-..
L a p res en cia , p or otro la d o, d e fig u rilla s liga d a s a la tra d ición M a z;i|11
y la e vid e n te rela ción qu e p res en ta n los m a ter ia les d e es ta eta p a c o n
los d e la fa s e C ora lillo d e la s ecu en cia d e A u tlá n - Tú xca cu es co, lleva n
a K e lly a s u g erir la ex is ten cia d e u n a s u erte d e in tru s ión d e elem en
tos cu ltu ra les d el cen tr o d e M é x ic o a tr a vés d el á rea d e C h a p a la . Esta
id ea es in teres a n te en vir tu d d e la ín d o le q u e p res en ta la cu ltu ra A i
m ería , es to es, u na tr a d ición q u e p a rece h a b er s e d es a rr olla d o en l o ?
lu ga res cá lid os de la cos ta y q u e n o se e x ten d ió m á s a llá d e las pa i •
tes b a ja s d el va lle d e C olim a . La s p regu n ta s q u e se d er iva n son, p oi
s u p u es to, a b u n da ntes.
L a s ig u ien te d e la s fa s es es ta b lecid a p o r K e lly es la lla m a d a El
C h a n a l, q u e to m a su n o m b r e d el m a yo r a s en ta m ien to p la n ifica d o
d el es ta d o y qu e, no ob s ta n te, n o se res tr in g e s ola m en te a es te s itio
Pa ra K elly, El C h an a l p u ed e trata rs e d el ú n ico cen tr o cer em on ia l
ex is ten te en C olim a en vir tu d d e su s ca ra cterís tica s m on u m en ta les y
la ín d o le d e su s h a lla zgos . Pa ra la a u tora es e vid en te qu e el lu g a r en
d on d e s e lo ca liza el s itio fu e a m p lia m en te a p recia d o p or los d ivers os
p u eb los q u e h a b ita ron la r eg ió n a lo la r g o d el tiem p o, ello en virtu d
d e la ex is ten cia de ven e r o s d e a gu a p er m a n en te y d e exten s a s tierra s
s u s cep tib les d e s er cu ltiva d a s . E l h ech o d e q u e en su s in m e d ia c io ­
n es h a ya loca liza d o b u en a p a rte d e su s con tex tos C a p a ch a a sí com o
la a b u n d a n te p res en cia d e m a ter ia les C óm a la , le h icier o n com en ta r
qu e esta s p la ta form a s a lu via les p a r ecen c o n ten e r la s m ejo r es colu m ­
nas es tra tig rá fica s d e la r e g ió n y qu e tie n e la s m ejo r es p os ib ilid a d es
d e m os tra r m a teria les d e la s ecu en cia cu ltu ra l com p leta .
K elty n o d eja d e c o m en ta r el r en om b r a d o cem e n te r io relig ios o
u b ica d o en E l C h a n a l O es te, d on d e los s a q u ea d ores ob tu vier on d ece-
tu s d e altas es cu ltu ra s d e b a rro r ep r es en ta n d o g u er r er os y s a cerd o-
ir s p er s o n ifica n d o a X ip e —y q u e p or la ex p r es ió n d e la s b oca s fu e-
u ni b a u tiza d a s c o m o "ca n ta d ora s "— , así com o el q u e la exis ten cia d e
a lefa ctos fa b rica d os en m eta l — oro, plata , c o b r e — p rop icia ron el d e-
ista dor s a q u eo q u e s u frió el s itio a l in icio d e la d éca d a d e 1960. Fu e
i p en a s u n os a ñ os d es p u és q u e K e lly lle v ó a ca b o a lgu n os p ozos estra-
i.gráficos en el s itio, d e los cu a les ob tu vo m a ter ia les qu e le otorga ron
dos fech a m ien to s d e ra d ioca rb ón . D u ra n te esta s ta rea s a la a u tora le
la m o la a ten c ió n la p res en cia d e a lg u n os m on tícu los qu e m os tra b a n
i la ras e vid en c ia s d e h a b er s er vid o com o lu g a r en e l cu a l se crem a -
mn "a lgu n os cien tos d e p ersona s ". Los a b u n d a n tes fra gm en tos ca lci­
nados se en co n tr a r o n a s ocia d os a n u m eros a s n a va jilla s d e ob s id ia n a
v a restos d e u rn a s T lá lo c y ties tos p er ten e cie n te s a las ya m e n c io ­
nadas e fig ie s ca n ta d ora s .
L a cer á m ic a d e El C h a n a l n o fu e a m p lia m en te d es crita p o r la
a u tora p u es e lla s eñ a la q u e a ex cep ció n d e la cer á m ica ritu a l el res to
d e los m a ter ia les os cila b a en tre fe o y m on óton o. Es p rob a b le q u e s e
h a ya r e fe r id o al a b u n d a n te m a ter ia l m o n o cr o m o p res en te en el s itio.
N o ob s ta n te K e lly lla m a la a ten ció n s ob re la con s ta n te ocu rren cia d e
i a jetes tr íp od es , va r ios d e ellos d ecora d os con d is eñ os ca ra cterís ticos
d el tip o A u tlá n P o líc r o m o y d el ca ra cterís tico com a l con b ord e. A s i­
m is m o la a u tora s eñ a la la a b u n d a n te cos ech a d e cerá m ica s p lu m b a -
te ob ten id a s p o r los s a qu ea d ores .
E l C h a n a l p res en tó, a d em á s , otro tip o d e p a rticu la rid a d es . E n tre
ella s s ob res a lió la ex is ten cia d e u n a tr a d ición icon o g r á fica exp res a d a
en la ja s d e p ied r a a dosa da s a m u ros y es ca lin a ta s d e tem p los y p la ­
ta form a s cer em o n ia les . L a p res en cia d e ob jetos d e m eta l m otiva r on
la cu rios id a d d e K elly, q u ien se a d en tró en u n a s u erte d e es tu d io téc­
n ico e ic o n o g r á fic o d e los m a ter ia les recu p era d os lo cu al le lle vó a
con clu ir la ex is ten cia d e a lgú n tip o d e r ela ción con las técn ica s m ix -
teca s p or u n la d o y con la cos m o g o n ía tolteca p o r e l otro.
A l a b ord a r la s rela cion es q u e gu a rd a la fa s e E l C h a n a l con otra s
region es , K e lly en fa tiza la s im ila rid a d g en ér ica d e su s m a teria les con
los d e la s fa s es T o lim á n d e Tlix ca cu es co; A u tlá n , d el m is m o lu ga r;
A m a cu eca d e la cu en ca d e S a yu la ; c h ila en A p a tzin g á n y las ú ltim a s
fa s es d e C o ju m a tlá n y Tiza p á n en la s in m ed ia cio n es d e C h a p a la en
Ja lis co. Su d is cu s ión rela tiva a l h ech o d e q u e la cu ltu ra m a teria l d e
El C h a n a l s e en cu en tr a d efin itiva m e n te r ela cion a d a con ra s gos tol-
teca s le lle va a r efle x io n a r s ob re la h ip ótes is en u n cia d a p o r el p role-
s or J im é n e z M oren o, q u ien s eñ a la qu e a la ca íd a d e TU la a lgu n o ib
los gru p os qu e m ig r a ron d e la ciu d a d op ta ron p or d irig irs e al oes te
d e M es o a m ér ica m a rca n d o con su im p r o n ta cu ltu ra l los n u evos lug.i
res en lo s qu e se a s en ta ron . A l m a tiza r es ta id ea K elly tr a e a cu ern o
el h ech o d e qu e, p or lo m en o s u n e le m e n to im p orta n te n o p roced e
d e los A ltip la n os : el tra b a jo en m eta l. Y s i en la ciu d a d d e Tü la, ha,su
a h ora n o se h a en con tra d o la e vid en c ia d el m a n ejo d e la m eta lu rgia
p od ría s u p on ers e en ton ces qu e la cu ltu ra d e E l C h a n a l es p rod u cto de
u n d es a r r ollo loca l m a rca d o p or fu ertes in flu en cia s p r o ven ien tes del
cen tr o d e M éx ico a p a rtir d e u n a p op u la r iza ció n m a s iva d e su s ras­
gos ca ra cterís ticos . U n a v e z más, K e lly s eñ a la la n eces id a d d e cla rín
ca r esta s p ropu es ta s .
F in a lm en te, la ú ltim a d e la s fa s es d e la s u ecu en cia p rop u es ta
lle v a e l n o m b r e d e P e r iq u illo . C o m o e n el ca s o d e El C h a n a l, la fase
to m a su n om b r e d el s itio P e r iq u illo lo c a liza d o en la s in m e d ia cio n es
d e la m o d e r n a lo ca lid a d d e A r m e r ía . Su c e r á m ic a m u es tr a ton os en
los q u e d om in a n el rojo, e l n eg r o y el gris . Su s form a s y a cab ad os , sin
em b a rgo, p res en ta n u n a s u erte d e s im ilitu d con la s cerá m ica s d es cri
tas en la fa s e a n terior; n o ob s ta n te, en P er iq u illo se a p recia n form a s
s in g u la r es com o las va s ija s q u e m u es tra n cu ellos a d orn a d os con una
s er ie d e h oyos circu la res p eq u eñ os o qu e p res en ta n ros tros h u m a n os
en r e lie v e en el cu ello, o for m a s h u m a n a s o a n im a les en los cu erpos .
Para K e lly la d ifer en cia en tr e los m a ter ia les d e El C h a n a l y P eriq u illo
ra d ica en q u e en el p r im e r o la in flu en cia d e Tú la - M a za p a es a b ru m a
d ora , a d ifer en cia d e P er iq u illo en d on d e se m a n ifies ta a u stera . La
p reg u n ta fin a l va d es tin a d a a los fech a m ien to s ob ten id os en a m b os
lu ga res . S eñ a la K elly qu e P eriq u illo fu e el a s en ta m ien to m á s ta rd ío de
la s ecu en cia cu ltu ra l d e C o lim a ca s i ya c o in cid ien d o con la llega d a
d e los es p a ñ oles . E sto es, p a reciera s er q u e P er iq u illo s e d es a rrolló
en u n a eta p a p os terior al es p len d o r d e E l C h a n a l.
E n la reca p itu la ción fin a l, K elly s eñ a la q u e la falta d e tiem p o d es ­
tin a d a a la exp lora ción y a n á lis is d e ciertos elem en to s le im p id ier o n
es ta b lecer con m a yo r c er teza la ex is ten cia d e d os fa s es in term ed ia s .
L a p r im e r a d e ella s d en o m in a d a com o M a n ch ón , es ta ría in tegra d a
p or u n a s er ie de cerá m ica s p u lid a s con b a ñ os rojos, ca fés y n egros
cu j'os d is eñ os a p a rtir d e b a n d a s — q u e r ecu er d a n a l b a n d a s s om b rea ­
d a s — , s e h a b ría n exp res a d o con m a yo r cla rid a d en la p a rte a lta d el
i io S alado, e n Ixtla h u a cá n . L a s egu n d a cor res p on d er ía a las cerá m ica s
recu p era d a s en el s itio L a P a rra n d a — en la s in m ed ia cio n es d e C óm a ­
la m is m a s q u e h a b ría n m os tra d o form a s y a ca b a d os em p a ren ta d os
a ciertos tip os d e C h u p ícu a ro. La s u p u es ta fa s e M a n ch ón cor r es p on ­
d ería a u n a eta p a q u e p od ría u b ica rs e h a cia el 300 d.C . es to es, h a cia
la m ita d d e la fa s e C óm a la . A su vez, la s u p u es ta fa s e La P a rra n d a se
u b ica ría con a n teriorid a d a la fa s e C óm a la .

L O S N U E V O S T IE M P O S Y LO S N U E V O S TR A B A J O S

I la cia el p r in c ip io d e la d éca d a d e 1970 s u ced ier on , en el O ccid en te


d e M éx ico , d os even tos q u e h a b ría n d e te n e r rep ercu s ion es en el fu ­
tu ro d e la a r q u eo lo g ía d e la r eg ión . E l p r im e r o d e ellos fu e el a lter­
ca d o q u e s u ced ió en tre la U n iver s id a d d e C a lifor n ia (u c e a ) y el In s ­
titu to N a c io n a l d e A n tr o p o lo g ía e H is toria ( I N A H ) a cau s a d e u n os
m a teria les p roced en tes d el s itio A m a p a en N a ya rit. El res u lta d o d e
es te d es en cu en tr o cu lm in ó en la p r oh ib ición d el i n a h h a cia la m e n ­
cion a d a U n iver s id a d p a ra v o lv e r a tra b a ja r con tex tos a r q u eológ icos
en M éx ic o . E l s egu n d o e ve n to fu e la crea ción , en 1972, d e los C en ­
tros R eg io n a les d el i n a h , lo cu a l p er m itió la in s ta la ción d el C en tro
R eg ion a l d e O c cid en te a ca r g o d e la in ves tig a ció n , p r o tecció n y d i­
fu s ión d e lo s rem a n en tes a r q u eo ló g ico s d e los es ta d os d e C olim a , Ja­
lis co y N a ya r it. L a eva lu a ción d e estos s u ces os d eja en cla ro q u e el
ca m b io d e es ta feta res u ltó e n u n a s u erte d e s en s ib le d es p lo m e en la
in ves tig a ción d e la región , ca u s a d a b á s ica m en te p or el h ech o d e qu e
el C en tro R eg ion a l d e O ccid en te n o con tó con los recu rs os h u m a n os
y fin a n cier o s req u erid os p a ra su s tareas.
D e c u a lq u ier m od o n o p u ed e d eja r d e m en cion a r s e la s p r o fu n ­
das d ife r e n c ia s m eto d oló g ica s exis ten tes en tr e los equ ip os d e a r q u eó­
logos d e la u c l a y el i n a i -t . E l p r im er o d e ello s ten ía com o ob jetivo
p rin cip a l la res olu ción d e p rob lem a s con cretos a los cu a les s e e n fo ­
ca b an recu rs os y tareas. E n el ca s o d el i n a h el o b jetivo p r in cip a l se
con s titu yó e n la n eces id a d d e reg is tra r y p r o te g e r el p a tr im o n io a r­
q u e o ló g ic o d e su com p e te n cia . A s im p le vis ta s e a p recia e l h ech o
d e q u e la in ve s tig a c ió n era a b ord a d a d es d e e n fo q u es y n eces id a d es
c o m p le ta m e n te d is tin tos . A la vez, n o d eb e p er d er s e d e vis ta el h e ­
ch o co n cr eto d e q u e el c r ec im ie n to in d u s tria l d el p aís p rovocó, p r e ­
cis a m en te en esta eta p a, q u e su con fo r m a ció n ca m b ia ra d e u n o ru ral
a otro u rb a n o. El n ota b le cr ecim ien to d em o g r á fico y su con co m í la li­
te p r o ces o d e cr ecim ien to d e ciu d a d es a c e ler ó la con s tru cción <le
m a gn a s ob ra s de in fra es tru ctu ra : ca rretera s , h id roeléctrica s , ten d id o
d e lín ea s telefón ica s , etc., q u e lle va r o n a u n a celera d o p roces o en la
m o d ifica ción del u so d el s u elo y d e pa is a jes. L os rem a n en tes arque< >
lógicos , e n es te á mb ito, s e en con tra ron a exp en s a s ya n o d e los saqu e i
d ores s in o d e la p icota . E sto exp lica en b u en a m ed id a el h ech o d e qu e
la a r q u eolog ía in s titu cion a l r ea liza d a en el O ccid en te d e M éx ico se h a ­
ya ca ra cteriza d o, h as ta a h ora , p o r s er u n a a r q u eolog ía n o en foca d a
h a cia la res olu ción d e h ip ótes is y p rob lem a s con cretos y d elim ita d os
s in o, b á s ica m en te, a con s titu irs e en u n a a r q u eo lo g ía d e s a lva m en to.
E n es te s en tid o es p r u d en te efectu a r u n a m ira d a retros p ectiva a
los lo g r o s efectu a d os p or la a r q u eolog ía in s titu cion a l en la reg ión . És
tos, la m en ta b lem en te, fu er o n res trin gid os . L a cau s a d e e llo fu e el bi ­
ch o d e q u e la a rqu eología in s titu cion a l en e l p a ís a p a rtir d e la década
d e 1950 y m á s cla r a m en te e n la d e 1960, s e e n fo c ó h a cia la r econ s ­
tr u cción d e los gra n d es cen tr os cer e m o n ia le s m es oa m er ica n os . En
es te á m b ito el O ccid en te s e m os tra b a co m o m od es to, m a r g in a l y, p or
qu é n o d ecir lo, p oco a tra ctivo a los p r o yecto s d es a rrollis ta s d el E sta­
d o m e x ica n o qu e a postab a, con g en er os os recu rs os , a la crea ción de
la c r ec ie n te y lu cra tiva in d u s tria s in ch im en ea s : el tu ris m o. D u ra n te
m u ch o tie m p o se d io p o r h ech o qu e el O ccid en te ca recía d e s itios
con a rq u itectu ra m on u m en ta l o p a ten te im p id ie n d o con e llo qu e el
E sta d o in vir tier a en la in ves tig a ción d e la zon a .
L a cr ea ción d e los C en tros R egion a les s e lle vó ca b o a p a rtir de
la id ea d e q u e las p rop ia s r eg io n es p la n tea ra n la s n eces id a d es d e in ­
ves tig a ció n y d e in vers ión . L a m en ta b lem en te es te es q u em a fu e m á s
e fe c tivo e n el p a p el q u e en la rea lid a d , p u es en los h ech os la in s titu ­
ción d es tin ó escasos recu rs os a la in ves tig a ción , en fo ca n d o su s es ­
fu erzos en su m a yor p a rte a l im p u ls o d e p r o yecto s m u s eog rá ficos
qu e, se d ecía , lleva ra n a ca b o el p a p el d e s en s ib iliza r a la p ob la ción
en la d elica d a ta rea d e p r o tecció n d el p a tr im o n io a r q u eológ ico. En
verd a d p oco p u ed e h a b la rs e, en esta eta p a , con rela ción a la a p orta ­
ción con cr eta de la a r q u eo lo g ía in s titu cion a l r ela tiva a los p roces os
h is tóricos d e los a n tigu os p ob la d ores p reh is p á n icos d e la regió n .
C o m o en sus in icios , los p rob lem a s n od a les d e in ves tig a ción fu e­
ron r eto m a d o s p or d ivers a s en tid a d es extra n jera s en tre la s q u e s ob re­
s a lieron la M is ió n B elga , e l C en tr o d e E s tu d ios M ex ica n os y C en tr o ­
a m erica n os (C E M C A ), el In s titu to Fra n cés d e In ves tig a ció n C ien tífica
para el D es a r r ollo en C oop era ción (O R S T O M ) y d ivers os in ves tiga d ores
n ortea m erica n os liga d os a U n ivers id a d es N ortea m erica n a s — cla ro, n o
la d e C a lifo r n ia — qu e d es a rr olla ron in ves tig a cio n es es p ecífica s en a l­
gu n a d e la s va s ta s reg ion es q u e in teg ra n el O c cid en te m es oa m er ica -
no, en b u en a m ed id a r ep r od u cien d o el es q u em a m ed ia n te el cu a l
Is ab el K e lly tra b a jó sus ú ltim os a ñ os en C olim a .
La s ta rea s d el IN A H rela tiva s a la p r o tecció n d el p a tr im on io a r­
q u eológ ico fu e, p or d e c ir lo m en os , p oco con s is ten te. E llo se d eb ió, en
gra n m ed id a , a la es ca s ez d e in ves tig a d or es d ed ica d os a estas ta rea s
y, a d em á s , al es ca s o p res u p u es to con el q u e s e con ta b a . La c r ea ció n
d e u n a D e le g a c ió n d el IN A H e n C o lim a — y p o s te r io r m e n te C en tr o
in a h C o lim a — s e lle v ó a ca b o en es te con texto. N o ob s ta nte, los tie m ­
pos ca m b ia n . Y si en la s d éca d a s a n teriores el E sta do m ex ica n o era el
gra n en ca r g a d o d e la a s ign a ción d e recu rsos, los n u evos tiem p o s fu e-
io n d eleg a n d o esta s tareas, p a u la tin a m en te, e n otra s in s ta n cia s com o
las u n iver s id a d es y g ob ier n os esta ta les, los m u n icip ios , la s s ocied a ­
d es a n ón im a s y, fin a lm en te, e n p a rticu la res . E llo fu e p os ib le gra cia s
a q u e la le g is la c ió n co n ten id a en la L e y F ed er a l d e M on u m en to s y
Z on a s A r q u eo ló g ica s , A r tís tica s e H is tórica s d e 1972, con tem p la b a su
p a rticip a ción a p a rtir d e s itu a cion es es p ecífica s .
Estas n oved os a s form a s d e p a rticip a ción es tim u la ron d e m a n era
efectiva la in ves tig a ción d e la reg ión , p er m itien d o qu e se in s tru m en ­
tara el p r o ces o en el qu e h o y n os en con tra m os in s ertos : el q u e la s o­
cied a d m is m a , a l in volu cra rs e d e m a n era d irecta en las ex p lora cion es
y en la in ves tig a ció n , ha d es a rr olla d o u n in cip ien te in terés p or a cce­
d er a los res u lta d os con cretos d e su p a rticip a ción .

LO S P R O B L E M A S A R E S O LV E R

Es cla ro q u e la con s tru cción d el c o n o cim ien to r ela tivo a la h is toria


a n tigu a d e C o lim a d eb e lle va r s e a ca b o a p a rtir d e lín ea s d e in ves ti­
g a ción orien ta d a s h a cia la r es o lu ció n d e p rob lem a s con cretos . E ste
p roces o s e lle v a a ca b o al in te r io r d e u n con tex to com p lica d o qu e
con fron ta la n eces id a d d e r e s o lve r u na p reg u n ta con tra la n eces id a d
d e p r o te g er u n con texto. Es d ecir, n o s iem p r e se in ves tiga lo q u e se
n eces ita s in o lo qu e u rge, n o lo q u e r es u elve d u d a s s in o lo q u e s e en»
cu en tra en p elig r o d e d es a p a recer. E llo d a c o m o res u lta d o u na s u ri
te d e d is p er s ión d e o b jetivo s p u es a la p reg u n ta in icia l se a greg.iii
otra la rga s erie de cu es tion es d eriva d a s d e la m u ltip licid a d d e c o n ­
textos recu p era d os . P od ría d ecirs e q u e ta n tos á rb oles im p id e n v e i < I
b os qu e.
A ca s o la n eces id a d m á s a p r em ia n te p a ra a q u ello s q u e n os e n ­
con tr a m o s in s ertos en la cru za d a d es tin a d a a r ecu p er a r la m a yor
in fo r m a c ió n p os ib le a n te el s or p r e n d e n te p r o ces o d e cr ecim ien n
u r b a n o d e la s ciu d a d es lo ca liza d a s en e l va lle d e C o lim a y su in lló ­
r en te p r o ce s o d e m o d ific a c ió n d e p a is a jes — lo cu a l n o s ig n ifica oti i
cos a q u e la d es tr u cción o a lter a ció n d e con tex to s a r q u eo ló g ico s <•
h is tó r ic o s — , es la d e c o n o c e r con cla r id a d la tip o lo g ía cer á m ica s o ­
b r e la cu a l Is a b el K e lly c o n s tr u yó la s ecu en cia cu ltu ra l d e la región .
E n vir tu d d e qu e ella n o a lc a n zó a p u b lica r d ich a cla s ifica ción ex is ­
te u n a s u er te d e va cío q u e tra ta d e s er lle n a d o m ed ia n te la s cla ves
g e n e r a le s exp res a d a s en su s tra b a jos d e 1948, 1978 y 1980. E n este
s en tid o es p r u d en te s eñ a la r q u e la m is m a Is a b el K e lly te n ía p len ;i
c o n c ie n c ia d e la d iver s id a d r e g io n a l d e la c e r á m ic a a r q u eo ló g ica de
C olim a y d e qu e la p len a id en tifica ció n d e tip os , reg ion es y tem p o r a ­
lid a d es d eb ía s er a fin a d a a tr a vés d e es tu d ios m á s a m p lios y s is tem á ­
ticos, a sí com o, d es d e lu ego, su cor r ela ción con u na m a yo r ca n tida d
d e fe c h a m ie n to s a b s olu tos . Es p o r e llo q u e la p r io r id a d d e in ves tí
g a ció n en la r eg ió n p a r ece s er la d e es ta b lec er con cer teza es ta tip o
lo g ia a p a r tir d e la r e cu p e r a ció n d e m a te r ia le s o r g á n icos s u s cep ti­
b les d e o fr e c e r este tip o d e in form a ción . Esto, a p a r en tem en te fá cil en
el p a p el, es s u m a m en te com p lica d o en la p rá ctica en virtu d d el e n o r ­
m e d a ñ o ca u s a d o p o r los s a q u ea d ores , q u e n o s ólo d es tr u yer o n m i­
les d e con tex tos sino qu e, a dem á s , los m od ifica ron , los a ltera ron o los
con ta m in a r on .
D e cu a lq u ier m od o el es cen a rio n o es ta n d ra m á tico com o el qu e
K e lly e n fr e n tó en la d éca d a d e 1930. E llo e n r a zón d e qu e u n a b u en a
ca n tid a d d e in ves tig a cion es se h a n efectu a d o en las in m ed ia cio n es
d el te r r ito r io d e C olim a y d e qu e su s s eries cerá m ica s h a n s id o a m a -
rra da s d e m a n era cla ra a fech a s d e ra d ioca rb ón . E llo ha p er m itid o
qu e los fech a m ien tos rela tivos , con b a s e a s im ilitu d es es tilís tica s e n ­
tre u n a r e g ió n y otra, s ea n u n a h er r a m ien ta u n ta n to m á s e fe c tiva en
n u es tros d ía s qu e lo qu e fu e en ép oca s p asadas.
N o p u ed e d eja r d e s eñ a la i's e, en es te s en tid o, q u e ex is ten u n
■'•lie d e in ves tig a d o r es qu e m a n ifies ta n u n a ten d en cia crítica al p>
i n id o p es o q u e se le da a la s tip ología s cerá m ica s en la in terp reta ción
(Ir los p r oces os s ocia les d e s ocied a d es a n tigu a s. P or ello, es te gru p o
lu p rop icia d o e l es tu d io d el p a tr ón d e a s en ta m ien to y el d e la r econ s ­
tru cción d e p a leoa m b ien tes c o m o otra m a n era d e d evela r los p roce-
I>s d e ca m b io d e los gru pos p reh is p á n icos . N o d eb e soslayarse, sin e m ­
b argo, q u e a b ord a r es te tip o d e vertien tes s u p on e la in tegra ción d e u n
H ipo in ter d is cip lin a r io d e in ves tig a d or es —b iólogos , qu ím icos , geó-
•rufos, g eó log os , ed a fólogos , e n tr e otros — q u e s u p on en u na g e n e r o ­
sa in ver s ión p o r p a rte d e la in s ta n cia qu e in ves tig a y, qu e en el ca s o
d el in a h , es e n d e b le en virtu d d e u n a r gu m en to con tu n d en te: su res-
i rin gid o g r u p o d e es p ecia lis ta s a tien d e p r o yecto s a r q u eológ icos d e
inda la R ep ú b lica . A s í pu es, q u ed a clara cu a l es la ra zón d e p es o qu e
se en cu en tra a trás d e qu e p ers is ta la m eto d olo g ía qu e p r ivile g ia el
m a n ejo d e tip o lo g ía s cerá m ica s en b u en a p a rte d e los p r oyectos ins-
litu cion a les . E llo, d es d e lu ego, n o im p lica qu e e l in ves tiga d or n o h a ga
tod o lo p os ib le p o r en la za rs e a p royectos m a cr o q u e le p er m ita n u n
es tu d io in teg r a l d e la o la s r e g io n es qu e es tu d ia .
D e c u a lq u ie r m od o, e l s olo es tu d io d e la s s eries cerá m ica s o fr e ­
ce va lios a s ve r tie n te s d e in ves tig a ció n d ign a s d e s er a b ord a d a s a par-
<ir d e a n á lis is exh a u s tivos .
E n tre ella s s eñ a la m os los s igu ien tes : 1

1. L a d e fin ic ió n cla ra d e los tip os q u e c o m p o n en el C o m p lejo


O rtices . C o m o lo s eñ a ló K e lly en su m om en to, es te c o m p le ­
jo p a r e c e p res en ta rs e c o n m a yo r cla r id a d a l o r ien te d el río
A r m e r ía , b á s ica m en te e n la s ca ñ a d a s d el río S a la d o y en la
cu en ca d el C oahu ajf'ana. Sus b a ñ os ca fés p a recen s er u n a con ­
tin u a ción d e a lgu n os ela b ora d os d u ra n te la fa s e a n terior, C a ­
p a ch a . E s in teres a n te s eñ a la r el h ech o d e q u e la técn ica con
la cu a l s e ela b ora el tip o b a n d a s s om b rea d a s a p a rece lig a d o a
for m a s q u e recu er d a n la s a m p lia s y p rofu n d a s va s ija s d e b o ­
ca s a b ierta s d e C a p a ch a .
2. A p es a r d e la en orm e ca n tid a d d e m a teria les C óm a la qu e a d or­
n a n m ú ltip les m u s eos d e M éx ico y el m u n d o, se s ab e m u y
p oco d e su s con tex tos a rq u eológ icos . P a reciera s er qu e la ce­
r á m ica loca liza d a a l in te r io r d e la s tu m b a s d e tiro fu e u n p ro-
d u cto d es tin a d o ú n ica m en te al recin to fu n era rio, ra zón qu e
exp lica ría el qu e su s form a s n o h a ya n s id o loca liza d a s en con
textos d om és ticos . E sta h ip ótes is n eces a r ia m en te ten d r ía qiu
p a s a r p or los fech a m ien to s a b s olu tos d e con tex tos recu p era
d os en u n id a d es h a b ita cion a les . Si es to p u d iera s er com p ro
h a d o se p od ría es cla r ecer con cla rid a d los tip os cer á m icos cil­
io s p ob la d ores "vivo s " rela cion a d os a los con ocid os tip os des
tin a d os a los "m u er to s ”.
3. A lo la rgo d e la d is cu s ión d e la s fa s es C óm a la y C olim a , Kelly
d es a rrolla u n a s er ie d e a r gu m en tos q u e la lle va n a s er es cép ­
tica a n te u n a r e la c ió n d e la r e g ió n con el cen tr o d e M éx ico,
p rin cip a lm en te, con lo teotih u a ca n o. E n el es cla r ecim ien io
d e este p r ob lem a ra d ica b u en a p a rte d e la d e fin ic ió n d e id en
tid a d de la s tr a d icion es a r q u eológ ica s d el O ccid en te m eso-
a m erica n o en vir tu d d e qu e, d u ra n te m u ch o tiem p o, se ha
trata do d e d em os tra r cóm o la cu ltu ra d el cen tro d e M éx ico
irra d ió con su s pa u tas la cu ltu ra m a ter ia l d e p u eb los cerca
n os y leja n os . L a ir r u p ció n y p r op a g a ción d el rojo- b a yo se ha
q u er id o v e r com o u na d er iva ció n d el C o yo tla telco teotih u a ­
ca n o, n o ob s ta n te, com o se sab e, e l rojo- b a yo d el O ccid en te
p a rece te n er u n o r ig en tem p r a n o y u n a p rolon ga d a p er m a ­
n en cia en el tiem p o . E ste p r ob lem a , com o el a n terior, d eb e­
rá s er res u elto a p a rtir d e fech a m ien to s a b s olu tos qu e p er­
m ita n ra s trea r ta n to la a n tigü ed a d d e es te tip o en la r eg ió n y
su s res p ectiva s a s ocia cion es co m o la p er tin en cia d e su rela ­
c ió n con a ca b a d os , for m a s y d e c o r a c ió n d e a q u ello s e je m ­
p la res ela b ora d os en los A ltip la n os .
4. Es s u m a m en te in teres a n te o b s er va r cóm o — a p es a r d e los
p rofu n d os ca m b ios q u e se s u ced en en la cu ltu ra m a teria l de
la fa se C o lim a — la s va s ija s fa b rica d a s m ed ia n te la técn ica
d e b a n d a s s om b rea d a s d an cu en ta d e la p er m a n en cia d e u na
a n tigu a tr a d ición a lfa rera . La d e fin ic ió n d e la s cerá m ica s a s o­
cia d a s a es te e le m e n to "co n s er va d or ” n os p er m itir á n con o cer
la ín d ole d e los gru p os d e la r eg ión a p a rtir d e u n a s u erte de
h o m o g en iza ción d e form a s y d e u na a b u n d a n te p rod u cción
a s ocia d a a a s en ta m ien tos in c ip ie n te m e n te p la n ifica d os . N o
d eb em os olvid óir la ta n con ocid a r ela ció n ex is ten te en tr e el
b a n d a s s om b rea d a s d e C olim a y e l a b u n d a n te b la n co le va n ­
ta d o q u e ca ra cteriza a la s cerá m ica s d om és tica s d e los gru p os
lig a d o s a l d es a rr ollo tolteca en Tilla . E sta rela ción en u n cia d a
d e m a n era tem p ra n a p or la m is m a K e lfy y p o r B ea triz B r a n iff
h a cia 1966 n o ha p od id o s er a n a liza d a con ju s teza en vir tu d
d e la ca ren cia d e los r efer id o s fech a m ien to s ab s olu tos, com o
p o r la a u s en cia d e es tu d ios s is tem á ticos r eferid os a va s ta s re­
g io n e s exis ten tes e n tr e C olim a y los A ltip la n os . E n es te s en ­
tid o n o d eja d e s er s or p ren d en te, p or ejem p lo , el q u e a m p lia s
r eg io n es com o P ih u a m o y M a za m itla e n Ja lisco, así com o San
J os é d e G ra cia y J iq u ilp a n en M ich oa cá n , ca rezca n d e es tu ­
d ios a r q u eológ icos m ín im os . N o d eb e olvid a rs e, en es te s en ­
tid o, c ó m o los h a lla zg o s efectu a d o s p o r E d u a rd o N o g u er a
e n E l O te r o — en la s cerca n ía s d e J iq u ilp a n — en el a ñ o 1940
d ier o n cu en ta de la ex is ten cia d e cu ltu ras m u y a ntigu a s en las
cu a les exis tieron evid en cia s d e com er cio a la rga distan cia .
5. L a d e fin ic ió n de lo C o lim a y lo A r m e r ía s u pu s o p ara K e lly u n
ver d a d er o ga lim a tía s , e n virtu d d e q u e los com p lejos cer á m i­
cos qu e d efin ía n a m b a s fases se le tra s la pa b an en el tiem p o y
en e l es p a cio. Para e lla era cla ro qu e las d iferen cia s r eg io n a ­
les va ria b a n d e u n a ép oca a otra . E n es te s en tid o, con s id er ó
d e s u m a im p orta n cia la d efin ició n d e lo A r m er ía en vir tu d d e
qu e, p a rece ser, fu e en es a ép oca cu a n d o se con creta u n a e fi­
c ie n te red econ óm ica , p rod u cto ta n to d e u n a e vid en te ex p lo ­
s ión d em o g r á fica c o m o d e u n a org a n iza ción s ocia l com p leja
q u e res p on d ía a u n a d in á m ica cu ltu ra l p rop ia . L a d efin ició n
d e la s cerá m ica s d om és tica s típ ica s d e esta eta p a p er m itir á
c o m p r e n d e r y d ilu cid a r la s ca ra cterís tica s d e las b a s es s ocia ­
les s ob re la s qu e s e con s tr u yer on los ra s gos típ icos d e la fa s e
s igu ien te.
6. L a ex p r es ió n u rb a n a d e E l C h a n a l res p on d e a u n a s u erte de
co r r ela ció n en tre va r io s even to s q u e c o n flu yer o n en su ocu ­
r ren cia com o fen óm en o. Is a b el K elly s eñ a la b a el h ech o d e qu e
es ta ex p r es ió n cu ltu ra l era a jen a al d es a rr ollo p r op io d el va lle
d e C olim a . E n es te s en tid o la p r es en cia d e ra sgos m ilita ris ta s
— s eñ a la d a en la a b u n d a n te rep r es en ta ción d e g u er r er o s — y
d e r e lig ió n in s titu cion a liza d a , en la cu a l los d ios es s on rep r e­
s en ta d os con ra s gos a b s olu ta m en te d efin id os , n os in d ica n el
p r ed o m in io d e u n gru p o qu e, a tra vés d e la coerción m ilita r e
id eológica , se con s titu yó en u na elite q u e d om in a b a tan to los 11
tu a les colectivos b á s icos com o los rela cion a d os con los c:i< l< p-i
a g r íco la s — a p a r tir d e l m a n ejo d el c a le n d a r io — , c o m o aqu í-
líos rela cion a d os con a ctivid a d es econ óm ica s qu e garanti/.al>.m
e l con trol ta n to d e ru tas d e in ter ca m b io — m eta les , a lgod ón
ca ca o, sal, ob s id ia n a — com o d e la s r eg io n es qu e d eten ta b a n
la p rop ied a d y el m a n ejo d e es os recu rs os . Las p regu n ta s ba
s ica s es ta ría n en ca m in a d a s a d ilu cid a r si la m a s ifica ción de
la p rod u cción a lfa rera d e esta etapa, ta n to en form a s , com o cu
a ca b a d os y d is eñ os , im p a ctó d e m a n er a h o m o g én e a su s á rea s
d e in flu en c ia o si, p o r el con tra rio, la s lo ca lid a d es a va s a lla
d a s con s erva ron su s p rop ia s ex p r es io n es m a teria les .
7. E sto tien e qu e ve r con el h ech o d e qu e, p a ra K elly, la ú ltim a
fa s e d e la s ecu en cia d e C olim a : P er iq u illo, o fr ec e u n a s u erte
d e d ifer en cia es tilís tica n ota b le con r ela ció n a los tip os cara c ­
ter ís tico s d e E l C h a n a l. P a r ecier a ser, en es te s en tid o, qu e
h a cía la in m in en cia d e la con qu is ta es p a ñ ola la tr a d ición c a ­
r a cter ís tica d e l E je A r m e r ía h a b ría r eto r n a d o a su s fu en tes
origin a les . E sto n os lleva ría , s in du da, a la n eces id a d d e es cla ­
r e c e r con m a yo r p recis ión las cau sas q u e p er m itier o n u n d es a ­
r r o llo d iga m os , típ ica m en te m es o a m er ica n o , al in te r io r del
va lle d e C olim a y su á rea n a tu ra l d e in flu en cia , y la s cau sas
q u e le lleva ron a su d eter io r o y even tu a l tr a n s form a ción .

C o m o s e p u e d e a precia r, b u en a p a rte d e la s p reg u n ta s n os con d u ce


a la c o m p r e n s ió n d el fe n ó m e n o h is tór ico d e lo s a n tig u os p u eb los
d e C o lim a y p as a p o r la n eces id a d d e e n fr e n ta r e l fe n ó m e n o a p a r­
tir d e con textos es p ecíficos y h erra m ien ta s in elu d ib les — fech a m ien tos
a b s olu tos p o r d ela n te — . E s p er a m os q u e e n e l fu tu ro los a r q u e ó lo ­
gos q u e tra b a ja m os la reg ión p od a m os en la za r, con fortu n a , la n ece­
s ida d d e p r o te g e r con la in elu d ib le n eces id a d d e com p ren d er.

B IB L IO G R A F ÍA

B rand, D o n a ld (1971), "E th n oh is tor ic S yn th es is o f W es tern M é x ic o ”,


en H a nd b ook o f M id d le A m e rica n Ind ia ns , vol. 11, U n iver s ity o f
Texa s Pres s , Au stin.
___ _ (1960), C oalcom an and M otine s del O ro: an Ex-dis trito o f M ichoa -
ccm, M é xico, U n iver s ity o f Ttexas, T h e H a gu e, T h e In s titu te o f La tin
A m e r ic a n S tu dies, M a a rtin u s N ijh o ff.
D is s elh off, H a n s D. (1932), “N o te s s u r les res u ltá is d e q u elq u es fou i-
lles a r ch éolog iq u es fa ites a C o lim a (M ex iq u e)", Rev is ta del In s titu ­
to de E tn olog ía de la U niv e rs id ad N a cio n a l de TU cumán, A rgen tin a ,
pp. 525-537.
(¡a lin d o, M ig u e l (1922), "B os q u ejo d e la g eo g r a fía a r q u eológ ica d el
E sta do d e C olim a , A n a les d e la g eo g r a fía a r q u eológ ica d el E sta­
d o d e C o lim a ”, en A n ale s de l M us e o N a cio n a l de A rque ología, H is ­
toria y E tnog ra fía , t. I 4a. ép oca , M éx ico.
______ (1 9 7 6 ), C olim a en e l es pacio, en él tie m po y en la vida, C os ta
A m ic E d., (C lu b d el L ib ro C o lim en s e 3), 3a. ed., M éx ico.
Kelly, Is a b el (1 93 8), "E xca va tion s in C h a m etla , S in a loa ", U n iver s ity
o f C a lifo r n ia Pres s ( Ib e roa m e rica n a , 14), B erk eley, C a liforn ia .
_ _ _ _ _ (1 94 5), “T h e A r c h a e o lo g y o f A u tla n Th xca cu es co A r ea o f Ja ­
lis co: th e A u tla n Z o n e”, U n ive r s ity o f C a lifo r n ia Pres (.Ib e roa m e -
rican a, 26), B er k eley y L os A n g eles .
______ (1 94 9), "T h e A r c h a e o lo g y o f A u tla n Th xca cu es co A r ea o f Ja ­
lis co: th e Tu x ca cu es co- Z a p otitla n Z on e", U n ive r s ity o f C a lifor n ia
Pres s { Ib e roam e rican a , 27), B e r k ele y y L os A n g eles .
______ (194 8), "C er a m ic P r o vin ces o f N orth w es t M éx ico", E l O ccid en ­
te d e M éx ico, iv M es a R ed on d a d e la S .M .A., M éx ico, pp. 55-71.
______ (1 9 4 5 b ), "E xca va tion s a t C u lia ca n , S in a loa ”, U n iver s ity o f C a ­
lifo r n ia P res s { Ib e roam e rican a , 25), B e r k ele y y Los A n g eles .
______ (1 9 4 7 b ), E xca v ation s a t A p a tz in g a n , M ich o a ca n , T h e V ik in g
F ou n d ( V ik in g Fou n d P u b lica tio n s in A n th r o p o lo g y, 7), N e w
York.
______ (1 9 7 8 ), "S even C olim a Tb m b s : an In ter p r eta tio n o f C er a m ic
C on ten ts”, C ontrib u tion s o f the U niv e rs ity o f C a liforn ia A rcha e olo -
g ica l R es e arch Facility , 36, U n iver s ity o f C a lifor n ia D ep a r tm en t
o f A n th r o p o lo g y, B erk eley.
______ (1 9 8 0 ), C e ra m ic Se que nce in C olim a : C a p a cha an E a rly Phas e ,
A n th r o p o lo g ic a l P a p ers o f th e U n iv e r s ity o f A r izo n a Pres s ,
Tu cs on .
______ (1 98 9), “A n A r ch a eo lo g ica l R econ n a is s a n ce o f th e W es t C oas t:
N a ya r it to M ich oa cá n ", H o m e n a je a Is a b e l K e lly , t n a h , S er ie A r ­
q u eolog ía , C o lecció n C ie n tífic a 179, M éx ico, pp. 71-73.
K elly, Is a b el y B ea triz B r a n iff (1966), "U n a rela ción cerá m ica cntn|
O ccid en te y la M es a C en tra l", B ole tín I N A H , n ú m . 23, la . épm .1,
M éx ico, pp. 26-27.
M eig h a n , C lem en t (1 97 2), A rcha e ology o f the M o re tt Site, U n ivers ii\ ni
C a lifor n ia Press, Au s tin , B er k eley y L os A n g eles .
N ich ols o n , H.B . (1961), "In ter r ela tion s h ip s o f N e w W orld C u lim r,
P r o jec t A : C en tra l a n d S ou th P a cific C oa s t, M éx ico. P relim in .n ■
R ep ort, 1960 S ea s on ", A rch iv o Té cn ico d e l I N A H , M o n u m e n io j
P reh is p á n icos , IN A H , M éx ico.
______ y C lem en t M eig h a n (197 4), "T h e U C L A D ep a r tm en t o f A n th n
p o lo g y P rogra m in W es t M ex ica n A r ch a eo lo g y- E th n o h is ln i ■/
1956-1979", Th e A rch a e o lo g y o f W est M é xico, d e B etty B ell, So.
cied a d d e E s tu d ios A va n za d os d el O c cid en te d e M éx ico, A j ij n ,
p p. 6-18.
N og u era , E du a rd o (19 4 4), “E x p lora cion es en J iq u ilp a n ”, A nale s de.I
M u s e o M ichoacan o, 2a. ép oca , n ú m . 3, M or elia , M ich ., pp. 37-54,
O la y, M a . d e los Á n g eles , “M em o r ia d el tiem p o . L a A r q u e o lo g ía de
C olim a ". H is toria G e ne ral de C olim a, t. I, U n iver s id a d d e C olim a
G o b ier n o d el E stad o d e C o lim a y C N C A .
Sau er, C a ri (1948), "C olim a o f N e w S p a in in th e S ix teen th C en tu ry ",
U n iver s ity o f C a lifo r n ia Pres s ( Ib e roa m e rica n a , 29), B erk eley y
L os A n g eles ,
Tb s ca n o, S alvador, Pa u l K ir c h o ffy D a n iel R u b ín d e la B orb olla (1946),
A rte p re co lo m b in o d el O ccid e n te de M é xico , M o n o g r a fía q u e la
D ir e c c ió n E s tética p u b lica con m o tiv o d e su ex p o s ició n , SEP
M é x ic o .
P re clás ico C lás ico P os tclá s ico

1500 1000 500 0 0 500 1000 1500

R e g ió n
S a n L oren zo La V e n ta T r e s Z a p o te s T a jín C e m p o a la
d e l G o l fo

V a lle s
T la tilc o C o p ilc o T ic o m a n C u ic u ilc o T e o tih u a c á n T u la T e n o c h titlá n
C e n tr a le s

R e g ió n
T ik a l P a le n q u e C h ic h e n I t z á
M a ya
R e g ió n d e
M o n te A lb á n M itla
O a xa ca
R e g ió n
La Q u em a d a P a q u im é
N o r te

R e g ió n
E l O p eñ o C h u p íc u a r o C o ju m a tla n T z in tz u n tz a n
O c c id e n t e

C o lim a (fases a rq u e ológ ica s )


C a p a ch a
O r t ic e s
C ó m a la
C o lim a
A r m e r ía
C hanal
P e r iq u illo

1500 1000 500 0 0 500 1000 1500


FIG U RA 1. Cerám i ca Capacha, ¡a m ás anti gua de Colima

*
Ú
5»1
íj
* L o s fa m o s o s p a ir os d e C o lim a s e en cu en tra n c o m o o fr en d a d e la s “TL m b a s d e ciro", d e la Iíim
a r q u e o ló g ica C óm a la .

á
lista fig u r a r ep r es en ta a u n ch a m á n co n u n gra n toca d o en fo r m a d e cocod r ilo. E s p os ib le­
m en te d e la fa s e C óm a la .
Ad orn os d e p la ta rep u ja d a . A l p a r e ce r p r o ce d e n d e E l C lia n a l.
F IG U R A 6. P ic to g ra m a d e C o lim a n

¿C o lim a era tr ib u ta ria d e los m ex ica s ? P ictog r a m a d e C o llim a n . M a tr ícu la d e trib u to:; 11
m in a 18.
ARQUEOLOGÍA DEL CENTRO-OESTE DE JALISCO:
LA TRADICIÓN DE TEUCH ITLÁN

PH IL C. W EIG AND

IN T R O D U C C IÓ N

N u es tro c o n o c im ie n to s ob re la a r q u eolog ía d e la s cu en ca s d e la s
tierra s a lta s d e J a lis co y N a ya r it h a ca m b ia d o d rá s tica m en te en es tos
ú ltim os 50 a ñ os . C on el in icio d e p r oyectos en foca d os h a cia e l r e co ­
n ocim ien to d e r eg io n es y sus p a is a jes , ya te n em o s p or p r im er a ve z
un con o cim ien to p relim in a r d e p a tron es d e a s en ta m ien to y jera rq u ía s
d e sitios, n u evo s es tilos d e a rqu itectu ra , zon a s d e ch in a m p a s y terra ­
zas, zon a s d e m in er ía , etcétera .
E l p r o p ó s ito d e es te ca p ítu lo es ex a m in a r e l a ctu a l es ta d o d e la
a rq u eología d e la zon a d el volcá n d e Tequ ila , en focá n d olo h a cia la é p o ­
ca C lá s ica y la Tra d ición Tb uchitlán, y s u gerir cierta s es tra tegia s p ara
d es a rrolla r m á s n u es tro en ten d im ie n to h a cia la zon a .

E L E S C E N A R IO

Las r e g io n es la cu s tr es d el o es te d e J a lis co s on ecos is tem a s n a tu ra ­


les m u y ricos . A b u n d a n los s u elos excelen tes , y el p e r fil d e recu rs os
escas os es s u p er io r al d e la m a yo r ía d e la s otra s á rea s d e c iviliza ció n
tem p ra n a en M es oa m ér ica . O b s id ia n a s d e a lta ca lid a d , p ied ra s v e r ­
d ia zu les , va r ios tip os d e cris ta les , cob re y p la ta , y la sal se cu en ta n
en tre los m in e r a le s qu e s e o b ten ía n fá cilm en te en es ta región .
P o r otra p a rte, e l r é g im e n c lim á tic o s e m itr o p ic a l h a cía p os ib le
la o b ten c ió n d e d os cos ech a s a l a ñ o si se e m p le a b a la ir r ig a ció n d u ­
ra n te la te m p o r a d a d e s eq u ía . L a p r ec ip ita c ió n p lu via l va ría e n tr e

Á
900-1 600 m m al a ñ o a tra vés d e la zon a , con a lr ed ed o r d e 1 000 n u il
c o m o p r o m ed io , d e los cu a les en tr e 85 y 90% ca en d u ra n te los im •
s es q u e va n d e ju n io a octu b re (W eig a n d , 1993).
C on tra ria m en te a la s id ea s exp res a d a s en p a rte d e la litera lm »
a r q u eo ló g ica , el á rea , s i b ie n tie n e m on ta ñ a s es ca rp a d a s , n o se < n
cu en tr a ir r e m e d ia b le m e n te d ivid id a en p eq u e ñ o s o a is la d os v. 111< t
(c/ . D ía z, 1987). S en cilla m en te, n o exis ten b a rrera s n a tu ra les en tre i
cu en ca m ed ia e in fe r io r d e l L e r m a y los d is tritos la cu s tres, n i b a i n
ras d e tip o a lgu n o en tre los m is m os va lles la cu s tres , d es d e S ayu la < i
el sur, h as ta C h ap ala en e l es te y E tza tlá n en el n oroes te. E ste en on m i
s is tem a d e va lles está , d e h ech o , r od ea d o p o r m on ta ñ a s y cañ orn :.,
p er o és tos n o ob s ta cu liza n su con tin u id a d n a tu ra l. M á s b ien , es i.ii
m on ta ñ a s y b a rra n ca s a m p lifica b a n el p e r fil d e recu rsos, al ofr ecer
b ien e s m u y d is tin tos en zon a s cerca n a s . E n es ta región , la va r ia b ili­
d a d eco ló g ica existe, p ero n o a exp en s a s d e u n a zon a en o r m e de pise n
d e va lle m u y p lan os, id ea les p a ra la ex p lota ción a grícola . L a com lu -
n a ción d e p e r file s d e a lta ca lid a d p ara recu rs os , ta n to es ca s os con¡<>
es tra tégicos , ofr eció u n ex celen te tra s fon d o p a ra el d es a rr ollo d e s o c ie ­
d a d es com p leja s .

P E R IO D O F O R M A TIV O

N u es tro r eco n o cim ien to ha d es cu b ierto tres s itios con tu m b a s d e ti­


ro d el es tilo E l O p eñ o ( cf. O liveros , 1974 y 1992: fech a s d e C-14 en tre
1500-1000 a .C .), a u n qu e tod a s se en con tr a r on s a qu ea d a s y ca ren tes
d e ca s i to d o su con ten id o o r ig in a l, véa s e fig u r a 1. E sa d is trib u ción
p u ed e s ig n ifica r qu e la s cu ltu ra s , o s u b cu ltu ra s, qu e p a rticip a ron en
la tr a d ició n fu n era ria d e E l O p eñ o for m a ron el estra to cu ltu ra l b á s i­
co p a ra toda esta zon a lacu s tre. Ta m b ién s e h a n en con tra d o d en tro de
n u es tra á rea d e es tu d io s itios con cerá m ica p a recid a a la d e C a pa ch a
L os m a teria les a r q u eo ló g ico s p er ten e cie n te s a la fa s e S a n F elip e
( ca . 1000-300 a .C .) ta m b ién s on p o b r em en te en ten d id os , a u n qu e p a ­
r e ce q u e la id ea d e con s tru ir m on tícu los fu n er a r ios se es ta b a ex ten ­
d ien d o d en tr o d e los d is tritos la cu s tres . S on d e for m a red on d a - ova la d a ,
d e en tr e 28 y 30 m d e d iá m etr o en p r om ed io, y 2 m d e altu ra , véa s e
figu ra 2. C a d a p la ta form a tie n e p or lo m en os d os tu m b as d e tiro, a u n ­
qu e la m a yo r ía de los en tier r o s ocu rren en p ozos s en cillos . A l igu a l
PERFI L A -A

' L a tu m b a 4 d e l á r ea d e C íta la s e e n c u e n tr a e n el m u n icip io d e Tteocu itatlán, Ja lis co; p e r te ­


n ec ie n te a la fa s e El O p eñ o (ca . 1500-1000 a .C .j.
F IG U R A 2. P la ta fo rm a ile S a n F e lip e

- ¿ >
ip p o

Tumba de Ti r o
2 cámar as, pr of . 10m

® Aguj er o

met r os

r..i.....r t i l
0 5 10 15 20 26

La p la ta fo r m a des San F elip e s e e n c u e n tr a en e l m u n ic ip io d e S an M a rcos , Ja lis co; p er ten e


c íe n te a la fa s e S an F e lip e (ca . 1000-300 a.C ).
_________ ARQ U E O LO G ÍA D E L CENTRO-OESTE D E JALISCO_ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __

qu e lo in d ica d o p or el m a teria l a n terior, d el es tilo E l O p eñ o, el s is te­


ma s ocia l p a r ece h a b ers e d ifer en cia d o p o r lo m en os en d os n iveles .
Las fig u r illa s d e las cu ltu ra s d el F o r m a tivo ta rd ío d el O c c id e n ­
te d e M é x ic o h a n s id o el s os tén d e los h is to r ia d o r es d el a r te y d el
m erca d o ilíc ito d u ra n te tod a la h is toria d e la s in ve s tig a cio n es a r­
el u eo ló g ica s e n es ta r eg ión . G ra cia s a r e c ie n te s tra b a jos d e ca m p o
en los d is tr ito s la cu s tres , a h or a esta s figtvrilla s p u ed en con tex tu a li-
za rs e d en tr o d e u n a d is cu s ión a n tr o p o ló g ica d e su p a p el cu ltu ra l
d en tr o d e la s s ocied a d es d e la fa s e E l A r e n a l ( ca . 300 a.C .-200 d .C .;
cf. L on g, 1966; W eiga n d , 1985, 1993 y 1996; G a lvá n , 1991; R a m os y
L óp ez, 1996). La s tu m b as d e tiro p or sí m is m a s , al igu a l qu e la a rq u i­
tectu ra a s ocia d a a ellas, m u es tra n qu e es ta b a n em p eza n d o a d es a ­
rrolla rs e c o m o u n n ú cleo d e a ctivid a d es s ociocu ltu r a les c o m p le ja s
d en tro d el á rea d e los d istritos la cu s tres . D e h ech o, esta á rea em p eza ­
ba a d eja r a trá s a sus vec in o s en el ritm o d e ca m b io y en su c o m p le ­
jidad, vé a s e fig u r a 3. E n otra s p a la b ra s , es ta b a e m p eza n d o a v e r ifi­
carse u n p r o ces o d e d es a rr ollo d ifer en cia l, m a rca n d o d e es a m a n er a
los o r íg e n es d e u n a r ela ción - n ú cleo qu e s igu ió ex is tien d o p o r los si­
gu ien tes m il años. N os o;ros h em o s lla m a d o a es te p eriod o d e cr ecien ­
te d es a r r ollo d iferen cia l, in clu ye n d o a su cu lm in a ció n en el p er io d o
C lá sico, la D 'a d ició n H zuchitlán.
D u r a n te la fa s e E l A r en a l, los gru p os d e figu rilla s y m a qu eta s
a r q u itectón ica s d e cerá m ica n os o fr ec en u n a vis ió n d e los ed ificio s
cer e m o n ia le s d e esa ép oca , p u es s on cas i foto g r á ficos en el d eta lle y
ca lid a d e tn o g r á fica ( cf. vo n W in n in g y H a m m er , 1972). F r ecu en te­
m en te, esta s m a qu eta s m u es tra n p la ta form a s a lr ed ed or d e u n p a tio
circu lar, e l cu a l, a la vez, cir cu n d a a u n a lta r red on d o. Los a lta res s on
o ca s io n a lm en te el p u n to foca l d e p os tes p a ra el vola d or y su cere-
m on ia lis m o. L a a rqu itectu ra rep res en ta d a en estas m a qu eta s p u ed e
loca liza rs e e n el ca m p o, fr e c u e n te m e n te d e m a n er a b a s ta n te exa cta.
En el ca m p o, s in em b a rgo, los con ju n tos circu la res s on m u ch a s v e ­
ces m á s com p lejos , con ta n d o h as ta con och o p la ta form a s a lr ed ed o r
de los e le m e n to s con cén tr icos in teriores , véa n s e figu ra s 4 y 5. A lg u ­
nos d e es tos círcu los a r q u itectón icos se en cu en tra n en gru p os d e
hasta tres , c o m o en H u itzü a p a (d o n d e h a y fech a s d e C - i4 p a ra la a r­
qu itectu ra circu la r; cf. Ra m os y L óp ez, 1996), o El A ren a l (cf. W eiga n d,
1993). E n e l ca s o d e cír cu los m ú ltip les , s in em b a rgo, u n con ju n to
s iem p re es m á s ela b ora d o y gra n d e qu e los d em á s .
La tr a d ició n Teu ch itlá n d el O ccid en te d e M éx ic o . H im b a s d el F o r m a tivo m ed io y ta rd ío.
bajada

L A N O RIA
COMPLEJO DE TERRAZAS ,976I

I I recin to d e L a N o r ia s e en cu en tra en el m u n ic ip io d e Tb la, Ja lis co; c o m p le jo te m p ra n o y p a r ecid o


.1 las m a q u eta s cerá m ica s .
FI G U R A 5. Recinto ele Cortacena

CI R CU LO DE CO RT ACEN A-LO M A A LT A

Plataforma
destruida

P ------ 1 h~ = i" I---------- 1


O 1 0 2 0 3 0 4 0 5 0

El r ecin to d e C orta cen a s e en cu en tr a e n el m u n icip io d e A h u a lu lco, Jalis co; círcu lo y ju e g o d e p elou


MUJ.1 KOLO G lA D E L CENTRO-OESTE D E JALISCO

D eb id o a q u e la m a yoría d e s itios d e es te p er io d o n o tie n e m ú l-


11p ies círcu los , p a rece qu e s e es ta b a ges ta n d o el s u rg im ien to d e u n a
n a rqu ía r eg io n a l d e a s en ta m ien tos d en tr o d e la zon a E tza tlá n - Teu -
liitlá n. La s zon a s h a b ita cion a les s egu ía n s ien d o b a s ta n te p eq u eñ a s ,
i ..ios r ecin tos se en cu en tra n , en p rom ed io, s ep a ra d os en tre s iete y
11) k ilóm etr os u n o d e otro, y s e loca liza n fós iles s ob re las p la ya s s u p e-
i lores d e los la gos .
R ecien tem en te, Ra m os y L ó p e z (1 99 6) r ea liza r on exca va cion es
•ii u n o d e los recin tos de H u itzila p a , y d es cu b r ieron u na tu m b a d e
11ro d e 8 m d e p rofu n d id a d , con d os cá m a ras , en tier ros m ú ltip les y
u nos 70 000 a rtefa ctos , a lg u n os d e ellos p ereced er os . Esta tu m b a m o ­
n u m en ta l (d e T ip o II; las d e T ip o I tien en en tr e 18 y 22 m d e p ro-
lu n d id a d ) es la ú n ica exca va d a cien tífica m e n te hasta la fech a en la
zon a n u clea r em er g en te. La s tu m b a s m on u m eta les , com o la d e El
A ren a l (C o r o n a N ú ñ ez, 1955) y la d e H u itzila p a , s on ex tr em a d a m en ­
te raras, y s e lo ca liza n s ola m en te, d en tro o cer ca d e los r ecin tos circu ­
lares. El T ip o III, com o las d e Th b a ch in es (G a lvá n , 1991), s on m u ch o
más fr ec u e n te s ta n to d en tr o d e la zon a n u clea r c o m o en los va lles co-
Ihadantes, véa s e figu ra 3. M u ch o m á s n u m eros os s on tod a vía los e n ­
tierros d e fos a.
Es a b u n d a n te la la p id a r ia fin a en ob s id ia n a y en p ied ra s ver d ia ­
zu les — in clu ye n d o tu rq u es a y ja d e — en con ch a s m a rin a s , a sí com o
ca n tid a d es d e fig u rilla s h u eca s y va s ija s d e b a rro. La s loza s O con a -
hua, r ojo s ob re b la n co y A h u a lu lco, rojo y n eg r o s ob re crem a , la jo y e -
ría d e ob s id ia n a , y los a rtefa ctos d e con ch a rep r es en ta n evid en cia s
de la ex is ten cia d e a lgú n gra d o d e es p ecia liza ció n a rtes a n a l. L ejos de
s er u n lu g a r a tra s a d o, los d es a r r ollo s s ocio cu ltu r a les en el O c c id e n ­
te se es ta b a n d es e n vo lvie n d o a l m is m o r itm o q u e en otros n ú cleos
e m er g en tes d e c iviliza ció n c o m p le ja en M es oa m ér ica .

P E R IO D O C L Á S IC O

V em os la tr a n s ición d el F orm a tivo ta rd ío (la fa s e E l A r en a l) al C lá s ico


(la s fa s es A h u a lu lco [200-40Ü d .C .] y Tfeu chitlán I [400-700 d .C .]) com o
un p roces o d e in ten s ifica ción , el cu al, si b ien res u ltó en el s u rgim ien ­
to d e u n a s ocied a d o s ocied a d es d ifer en tes en cu a n to al tip o d e su s
a n teced en tes d el F orm a tivo, d e tod a s for m a s r etu vo u na con tin u id a d
d e ex p r es ió n d en tr o d e la m is m a h er en cia cu ltu ra l. P or lo anl< ni
p r e fe r im o s el té r m in o tra d ición al d e cu ltu ra , p ara ca ra cteri ir
con tin u id a d , p ero a la vez, en fa tiza r la s d ra m á tica s d ifer en cia s n i
r á cter s ociocu ltu ra l en tr e los p er iod os F o r m a tivo y C lá s ico. I.as i,
n es p a ra esta in ten s ifica ció n s ig u en s ien d o p oco claras.
A u n q u e s a b em os q u e la fase A h u a lu lco es d e h ech o el perú ido i
m a yo r in ten s ifica ción y d e im p los ión d em ográ fica , s igu e es ta n d o |
b r e m e n te d efin id a . E sto s e d eb e a la s r e co n s tr u ccio n es p o s tn u
q u e p a r e ce n h a b er e x p e r im e n ta d o ca s i tod os los recin tos d e la la
S in em b a rg o, ex is ten va r io s p e r file s ex celen tes , el p r im e r o d e l<
cu a les es tá en la P ir á m id e "A" d e A h u a lu lco. D u ra n te su s dos o tu
s ig los d e d u ra ción , la e n o r m e im p lo s ió n d em o g r á fica in ició y, par
fin es p rá cticos , cu lm in ó a lr ed ed or d e 400 d.C ., véa s e fig u ra 6.
L a a rqu itectu ra m o n u m en ta l s ob re la s u p er ficie r eem p la zo a l.i
tu m b a s d e tiro a gra n es ca la com o s ím b o lo d e p res tig io s ociop oln
d en tr o d e la región . M u ch a s d e las tu m b a s d e tiro m á s elegant-es p en i
n ec e n a la fase A h u a lu lco tem p ra n a , p ero, p a ra su con clu s ión , las Lun
b a s era n b a s ta n te s im p les , a u n qu e tod a vía s egu ía n s ien d o r ic a m m ii
p rovis ta s d e ofrend as , y d ecora d a s con m u ra les p inta dos. C on s id era d o
con ju n ta m en te con la im p lo s ió n d em og r á fica , el ca m b io d e a rqu iu <
tu ra m on u m en ta l fu n er a ria a otra ta m b ién d e tip o m on u m en ta l, p n o
s ob re la s u p erficie, p r o b a b lem en te s ig n ifica qu e se h a b ía a lca n za d a
u n ord en s ocial es tra tifica d o, p os ib lem en te com o u n esta do s egm en ia
r io (c/ . S ou tha ll, 1988), o va rios , d en tr o d el n ú cleo. La s fig u rilla s ta na
b ié n ca m b ian : se h a cen m á s form a liza d a s , p erd ien d o sus caracterí.M i»|
cas d e retra to. E ste ca m b io, p rob a b lem en te, d en ota m á s la im p or ta n ig
d e los ca rgos qu e la d e los in d ivid u os q u e los d es em p eñ a b a n d en tro tini
or d en s ocia l.
A l p ros egu ir la in ten s ifica ció n y la im p lo s ió n el ter r ito r io in m e
d ia to a l n ú cleo p a r ece h a b er p erd id o u n a lto p or cen ta je d e su pob l.i
ción . N o exis tió n a d a s im ila r a las es tru ctu ra s m on u m en ta les d el pe
n o d o C lá s ico d el á rea n u clea r, véa n s e figu ra s 7 y 8, en es te s ector del
te r r ito r io in m ed ia to, a u n q u e a veces se con s tru yeron recin tos rela ti
va m e n te p eq u eñ os d e p la n ta circu la r. E n esa s region es , la can tid ad
d e a s en ta m ien tos d eca e d ra m á tica m en te en com p a r a ción con la fasi ■
E l A r en a l, y los a s en ta m ien tos m á s im p o r ta n tes qu e p ers is tieron se
lo ca liza n en lu ga res es tra tégicos p a ra la o b ten ció n d e recu rs os es ca ­
sos, o co m o for tifica cio n es p a ra cu id a r e l a cces o al á rea n u clea r.
I la cia el 400 d.C ., esta zon a n u clea r se en cu en tra rod ea d a d e si-
n i fortifica d os . E l m ejo r es tu d ia d o se lo ca liza en el C erro d e Tep o-
i" He, cer ca d e L a V enta , vig ila n d o e l fá cil p a s o h a cia el va lle d e A te-
iii ij.ic (B eek m a n , 1996a). E l d e m a yo r a r q u itectu ra m on u m en ta l se
■ni u en tra e n el P eñ ol d e S anta Ros alía, véa s e fig u ra 9. A l in ten s ifi-
i .u se e l á r ea n u clea r, s in tió la n eces id a d d e p rotegers e.
Pal v e z la red u cción en la p ob la ció n d e los va lles vecin os creó u n
va cio p a rcia l, con d en s id a d es d em a s ia d o b a ja s com o p a ra dar, a a l­
m a s área s, la m a s a d em o g r á fica n eces a ria p a ra a ctu a r com o a m or-
i .i ia d ores d el á rea nu clear, o p a ra m a n ten ers e a sí m is m os a n tes d e la s
i M igraciones o in flu en cia s extern a s . É ste p u d o h a b er s id o el ca s o p ara
va lle d e A te m a ja c (G a lvá n , 1991; A r on s on , 1993, 1996; B eek m a n ,
mí )6 y 1996a ), y el va lle d e A toya c- S a yu la (A cos ta , R a m ír ez y G ó-
iiiu z , 1996).
Los d es cen s os d em o g r á fico s crea d os en la p er ifer ia in m ed ia ta ,
m em b a rgo, n o r efleja n lo q u e estab a ocu rrien d o d en tro d el territorio
a cú n d a n te leja n o . A p a rtir d e ca. 2 0 0 + d .C ., s e em p eza r on a cón s ­
ul ir c o m p le jo s circu la res e n lo ca lid a d es es tra tégica s d en tro d e esta
una, d es d e la p ers p ectiva ta n to d e la o b ten ció n d e recu rs os escas os,
i i ra vés d e in terca m b io con la s s ocied a d es ya d es a rrolla d a s allá, com o
tic la com u n ica ción . H a n en con tra d o ed ificios circu la res en el va lle de
Lis B a n d era s (M o u n tjo y, 1996), la b a rra n ca d e l R ío B ola ñ os (K e lle y ,
1971; W eig a n d , 1985a; C a b rero, 1989 y 1996; e n tr e otros ), cer ca d e
1.u a yn a m ota en N a ya r it (S era t, com u n ica ción p ers on a l, 1990), y en
el B ajío d e G u a n a ju a to (S á n ch ez y M a r m olejo, 1990, C á rd en a s 1996).
l .1 recin to ex cep cio n a l se en cu en tr a cerca d e C óm a la , C olim a , d on d e
exis ten e d ific io s circu la res m o n u m en ta les (u n a vis ita gu ia d a p or Ra­
mos y L ó p ez, 1996). E l e d ific io circu la r m á s gra n d e (d e tres ) tien e
i crea d e 120 m etr os d e d iá m etro, y p a rece m á s com o u na p res en cia
en lu g a r d e in flu en cia s d es d e la zon a n u clea r.
E stos s itios u b ica d os es tr a tég ica m en te p a r ecen s er "p u es tos d e
■iva n za d a en la p er ife r ia cir cu n d a n te", p ara u s ar e l tér m in o d e A lg a ze
( 1993: 310). S egú n el a n á lis is d e A lg a ze, es tos p u n tos d e a va n za d a s on
u na ocu r r en cia com ú n en la h is toria tem p ra n a d e la s civiliza cion es ,
refleja n d o su h a b ilid a d tan to d e p r o yecta r su p o d e r cu ltu ra l com o d e
s ervir a su s eco n o m ía s exp a n s ion is ta s .
E l c o n tr o l d irecto d e lo s s is tem a s p olítico s d el á rea n u cler s ob re
estos p u n tos d e a va n za d a n o es u n requ is ito, p u es s e d efin en p o r su

1 I F
filia ció n cu ltu ra l y p or su s s er vicios a u n a eco n o m ía d e com en
in ter ca m b io a larga d is ta n cia (A lg a ze, 1993). C a b e s eñ a la r qu e i i m

cír cu los leja n os n o tie n e n s en tid o a lg u n o a m en os qu e se in ter p r eto ^ F


d e es a m a n era .
A l a va n za r la im p lo s ió n d em o g r á fica en el á rea g en er a l d e D IH
ch itlá n , la zon a e m p e zó a s en tir la p r es ión s ob re sus recu rs os n .u u fl
ra les . U n estu d io p a leop o lín ico p r elim in a r r ea liza d o p or Stu art (199211
ha d em os tra d o la p os ib ilid a d d e u n p er io d o d e m a s iva d efores ta < n>n
a s ocia d a con la im p lo s ió n d em og r á fica , q u e cu lm in ó en la fase 'l< u-
ch itlá n I. El clim a se h izo u n p oco m a s cá lid o, tal ve z refleja d o en ii»t
n ive le s m en or es d e a gu a e n los la gos y p a n ta n os d en tro d e la /.mi i
n u clea r. La s d iferen cia s b otá n ica s en tr e la s com u n id a d es d e p la ñ ía !
d el m a r g en s u p erior d e la s la gu n a s y la s d e la s la d era s d es a p a rei u ■
ron , a l s er reem p la za d a la cu b ierta cerra d a d e p in os y r ob les p or u n *
cu b ierta a b ierta d e h u iza ch e, m e zq u ite y a ca cia . E ste p r o ces o b m íM
trico o b via m en te se. r ela cion a con la in ten s ifica ció n s ociocu ltu ra l dmn
tro d e la m is m a á rea . E l im p a cto h u m a n o s ob re el m ed io a m b ie n u l
n a tu ra l fu e s evero.
L a im p los ión y su res u lta n te tr a n s for m a ción eco ló g ica requ irii ■
ron d e u n a es tra tegia a fin d e a u m en ta r la p r od u cción d e a lim en to , j
L a res p u es ta fu e in ten s ifica r la p rod u cción a g rícola con s tru yen d o l o l
qu e p a r ece s er u n s is tem a in teg ra d o d e terra za s y ch in a m p a s . É s ta i 1
ú ltim a s s on b a s ta n te g eom étrica s , véa s e fig u ra 10, p or lo q u e s u giera
qu e fu e r o n p la n ea d a s y ela b ora d a s con la p a rticip a ción d el E stado, (I
Estas ob ra s d e in g en iería u n ier o n a va ria s s u b cu en ca s , d es via ron a rio. T
yo s h a cia otros d ren a jes y con s tr u yer on m á s d e 30 k m cu a d ra d os d<i
ja r d in es en el p an ta no. E sta cifra es, p rob a b lem en te, s ólo u n a fra cción
d e lo q u e r ea lm en te se con s tru yó, p u es la n ive la c ió n d el ter r en o para
la s iem b r a d e la ca ñ a d e a zú ca r h a d es tru id o tod os los in d icios mi
m u ch a s á rea s (W eiga n d , 1994). E l p oten cia l p rod u ctivo a lca n za d o poi
es tos ca m p os d e cu ltivo d el tip o ch in a m p a d eb e d e h a b er s ido im p n
s ion a n te. D eb em os d e a ñ a d ir a es te p oten cia l p rod u ctivo los campo:,
a b iertos d e terra za s, q u e m ejo r a r o n s u s ta n cia lm en te otra gra n área
d en tr o d el n ú cleo.
E l s im b olis m o cu ltu ra l d e los círcu los con cén tr ico s a rq u itectón i
eos d eb e d e h a b er s id o a lg o d is tin to d e cu a lq u ier otra cosa en el m u n d o
m es o a m er ica n o d el p er io d o C lá s ico. E d ificio s d e esa ca tegoría s en ci
llá m e n te n o exis ten en otra s p a rtes d e M es o a m ér ica , a u n q u e en el
•i i ule lite h em os regis tra d o cien tos y cien tos d e ellos . N o h a y d u d a
■I- qu e esta a rq u itectu ra d e círcu los con cén tricos , ju n to con su s ca n -
¡ is de p elota m on u m en ta les , es form a l, véa n s e figu ra s 7 y 8 . P u ed en
li il ><•r s er vid o c o m o los p u n tos foca les p a ra e l cu lto a u n a d eid a d rela -
i u iada con E h éca tl, en tre otra s, el q u e se ha id en tifica d o u tiliza n d o
11 figu rilla s d e tip o "vola d or", a s í c om o el es tilo d e cód ices d e la s va ­
inas d e p s eu d o - clo is on n é (W eig a n d , 1996). L os e d ific io s cir cu la r es
■ i g en er a l s on d ifíc iles d e d is eñ a r y d e con stru ir, p er o en el O ccid en -
u com o ya s e m en cion ó, h a y m u ch os d e ellos . A l d is cu tir es te p u n to,
i> h em os d e te n e r en cu en ta q u e la d efin ició n d e m on u m en ta lid a d
cu a rqu itectu ra n o es s im p lem en te u na m ed id a d e volu m en , s in o ta m ­
b ién d e la co m p le jid a d d el d is eñ o. L os cír cu los con cén tricos , cierta -
iiam te, fu er o n a lg o com p lejo d es d e la p er s p ectiva d e su d is eñ o, y ai-
u nos d e ello s s on , a la vez, e d ific io s d e m a n ip os ter ía , h ech os con
Medra y c e m e n to d e ca lich e, a d ob e, y a rcilla s fina s. Estas es tru ctu ra s
le m a n ip os tería logra ron a lca n za r gra dos m u y in clin a d os d e con s tru c-
ii m. Si se con s id era n d esd e la p ers p ectiva d el com p lejo d is eñ o y cons -
u cción d e m a n ip os tería , estos ed ificios res u lta n m á s im p res ion a n tes .
A p a r te d e los en orm es ta lleres d e ob s id ia n a, com o el qu e ex p lo ró
•oto d e A r ec h a va le ta (1 98 2) cer ca d e Teu ch itlá n , y otros cerca d e S an
lu án d e los A rcos , exis ten otra s evid en cia s d e es p ecia liza ción r e g io ­
nal. La sal d el va lle d e A toya c- S a yu la p a rece s er otro recu rs o es ca s o
qu e se es ta b a exp lota n d o en u n a es ca la m a s iva (V a ld éz, Liot, A cos ta y
i m p h ou x, 1996). S in em b a rg o, n o h a y com p lejo s a r q u itectón icos im ­
p ortan tes p a ra el C lá s ico en el á rea (Acos ta , R a m ír ez y G óm ez, 1996).
l os n iveles d e p rod u cción d e sal in d ica n fir m e m en te qu e exced ía n el
• on s u m o loca l. E l ú n ico s is tem a s ocio p o lítico con in ten s id a d y b ien
orga n iza d o cerca n o al área ca p a z d e con s u m ir ta n gra n d es ca n tid a d es
de sal era el ve c in o va lle d e Teu ch itlá n . La a d qu is ición d e ob s id ia n a d e
illa ca lid a d y la p rod u cción d e sal en en o r m es ca n tid a d es , ju n to con
l,i a rtes a n ía d e con ch a y p s eu d o- clois on n é, en tr e otras, p u ed en h a b er
ivu d a d o a la fo r m a c ió n de la s b a s es econ óm ica s d e los s is tem a s p olí-
i icos e vid en tes en la zon a n u clea r.
H a s ta la fech a , h a 3? s eis r ecin tos circu la res es tu d ia d os a fon d o a
i ra vés d e ex ca va ció n : d os e n l a cu en ca d el R ío B ola ñ os (K e lly, 1971
v C a b rero, 1996), u n o en las a fu era s d e G u a d a la ja ra (G a lvá n , 1991), y
tres en el s itio H u itzila p a (R a m os y Lóp ez, 1996). E n H u itzila p a , exis te
más ex ten s ión exca va d a q u e e n cu a lq u ier otro s itio en los va lles a ltos

"32T
i first ro u n d ,______port/ait stvles in figurina» formalizad figurines i m ass production & m ould i , , Tula M azapan i
sculptures individuáis offices figurines figurines
(from fíat
prototypes) , Teuchitlan BI& W)/ñed P/C//bi-chrome ,
________________Tagüita Red on O ra n o s*
íimjistinct linas, splotchy) (more distinct lines)
| Negative P/Cs______

Guaje Red on Cream s Early Geom etric Estanzuela codical pseudo-cloisonne


(indistinct lines) pseudo-cloisonne
O conahua Red/White Teuchitlan Rad/White-Cream
(egg-shell, fine designa) (polished, tight/complex designa)
m mtmrs
* El r e cin to S a n ta Q u iter ía s e en cu en tr a e n los m u n icip ios d e A r en a l y A m a titlá n , Ja lis co.

A
l
S itio: PEÑ O L DE STA. RO SA
RECINTO 'AU RELIO VILLA N AVARRO "

W«l[|.vid
..
0
'
»m J/0*
' la lis co. A d em á s , ex is ten es tu d ios b a s a d os en exca va ción en otros
i is recin tos circu lares. Ju n to con los cien tos d e p erfiles d e los p ozos y
H in ch era s d e s a qu eo, ya p o d e m o s com p r en d er , a u n qu e to d a vía de
m a n era p r elim in a r , có m o e d ifica r o n los cír cu lo s y ju e g o s d e p elota ,
ns fech a s , y su s a s ocia cion es cu ltu rales .

E L PAIS AJ E D E L P E R IO D O C L Á S IC O
E N L A R E G IÓ N N U C L E A R

i I p a is a je d e la Tra d ición Tb u ch itlá n d en tr o d e la región n u clea r fu e


un lo g r o im p r es io n a n te. L o s p a is a jes , d e fin id o s com o o r g a n iza c io ­
nes a gra n es ca la d e es p a cios h ech os p or el h om b re, d is eñ a d os y crea-
■los c om o e lem en to s d e la s ocied a d , p u ed en s er vern á cu los o p olíticos
i i'-f. Ja ck s on , 1984). U n p a is a je p o lítico s e c on s titu ye d e "es p a cios y
es tru ctu ra s d is eñ a d os p a ra im p o n e r o p r es er va r u na u n id a d y ord en
en el te r r e n o , o a ju s tá n d os e a u n p la n a g ra n es ca la y la r g o p la zo",
11lien tra s q u e el p a is a je ver n á cu lo con s is te en es p a cios qu e s on "u s u a l­
m en te p eq u eñ os , d e form a irregu la r, s u jetos a ca m b ios rá p id os en
uso, p r o p ied a d [y] d im en s io n es " (Ja cks on , 1984: 150-151). D u ra n te la
lase Teu ch itlá n I, e vid e n te m e n te es ta m os tra ta n d o con u n p a is a je p o­
lítico. R es u ltó o b vio qu e, con a n ticip a ción en n u es tra s in ves tig a cio ­
nes d e ca m p o, el ta m a ñ o d e la s zon a s h a b ita cion a les d en tr o d el á rea
n u clea r era a lg o im p res ion a n te, véa s e fig u ra 11; los n ú m eros r e p r e ­
s en ta n r ecin tos cer em o n ia les con círcu los con cén tricos y ju e g o s de
p elota; n ú m e r o 1: L os G u a ch im on ton es d e Tfeu chitlán.
E l a n á lis is s u b s ecu en te d e O h n ers org en y V a ría n (19 9 6) h a r e fi­
nado es te tra b a jo, u tiliza n d o n u es tro m a p a d e s is tem a s d e h a b ita ción
y d e a s en ta m ien to. D eb id o a qu e los con ju n tos h a b ita cion a les s on tan
d ifíciles d e fec h a r y eva lu a r, h em os d ecid id o qu e u n p or cen ta je de
con tem p or a n eid a d co n s er va d o r es m á s a cep ta b le en es ta eta p a d e la
in ves tiga ción : el 50% nos d a u n a cifra p rob a b le d e 40 000 p ers on a s d en ­
tro la zon a n u clea r, en u n a s zon a s d e h a b ita ción qu e cu b re a lr ed ed or
de 24 000 h a. Ten ien d o e n m e n te los n ive le s d e p rod u ctivid a d p a ra
los ca m p os d e ch in a m p a s , es ta p rob a b le ca n tid a d d e h a b ita n tes p a r e­
ce s er ra zon a b le.
E l es tu d io d e O h n er s or g en y V a ríen s u g iere fu e r tem en te qu e es ­
tán r ep r es en ta d os tres n ive le s d e ed ificios cer em o n ia les con a s p ectos
d e a rq u itectu ra for m a l d en tr o d e la zon a h a b ita cion a l. E n vista de la
je r a r q u ía region a l, es to es s u ficien te p a ra p r o p o n er u n n ivel estata l,
o, m á s b ien , un es ta d o s eg m en ta r io d e org a n iza ción p olítica y s o< i.il
en la zon a nu clea r. E xis tió, en ton ces , la p res en cia d e u n a jera rq u ía . •
a r q u itectu ra cer em o n ia l — círcu los , ju e g o s d e p elo ta — y zon a s >< :a
d en cia les a s ocia d a s d en tr o d e la zon a tota l d e h a b ita ción , y la p n >1>
b le org a n iza ción d e la s zon a s h a b ita cion a les en b a rrios .
E n r efer en cia a es te ú ltim o p u n to, O h n er s or g en y V a ria n (1fitn>i
114 y 116) ta m b ién ca r a cter iza r o n a la zo n a n u clea r c o n d ia gra m a ,
u tiliza n d o m od elos d e gra ved a d p ara ca lcu la r los vecin os qu e in tu í,k
tu a b a n en tr e sí, p a ra la s á rea s con a rq u itectu ra form a l. L a p rim e i i
grá fica , fig u ra 12, qu e en fa tiza vo lu m e n y á r ea com o va ria b le, n n ir •
tra q u e el con ju n to G u a ch im on tón es cla r a m en te el p r im er o en m
p or ta n cia d e es os r ecin to s d en tr o d e tod os los s is tem a s d e a sen t.ij
m ien to. La s egu nda grá fica , figu ra 13, qu e en fa tiza a la d is ta n cia com o
va ria b le, m u es tra la p os ib le or g a n iza ción en b a rrios d en tr o d el sise
m a d e a s en ta m ien to total. E stas d os g rá fica s n o s on m u tu a m en te n
com p a tib les : la p r im er a m u es tra a la s ocied a d d en tr o d e la zon a nu ­
c lea r op era n d o a n ive l region a l, y rep r es en ta u n a vis ió n d el s is tem o
d es d e a r rib a y d es d e a fu era ; m ien tra s q u e la s egu n d a lo m u es tra o p e ­
ra n d o d es d e u na p er s p ectiva d es d e d en tr o d e la zon a h a b ita cion a l, v
es u n a vis ta d el s is tem a d es d e a b a jo y d es d e el in terior.
L a p regu n ta s ob re e l n iv e l d e u r b a n iza ció n qu e s e a lca n zó en
e l á rea d e Teu ch itlá n s igu e s in res olver s e, a u n qu e p a r ece cla ro qu e
los p roces os de u r b a n iza ción ya s e h a b ía n in icia d o, s i b ie n n o s ab e­
m os h a s ta qu é p u n to ya h a b ía u n a s ocied a d u rb a na . O b via m en te, e.n
su m a yo r parte, es a d is cu s ión d ep en d e d e cóm o se d efin a n las ciu da
des. E n la an tigu a M es oa m érica , el s is tem a d e a s en ta m ien tos p res en ­
te en la zon a de Teu ch itlá n se p a rece m á s a la e x p er ien cia u rb a na
p olin u clea d a de los m a ya s d e la s tierra s b a ja s d u ra n te el C lá s ico (el
Fola n , K in tz y Fletch er, 1983; A s h m ore, 1981; C u lb ert, 1977: C u lb eri
y R ice, 1990), qu e a los s itios u rb a n os m o n o n u clea d o s com o Tteot i
h u a cá n (M illó n , D r e w itt y C ow g ill, 1973; S a nd ers , Pa rs on s y S a n tley,
1979). S in em b a rgo, co m o h a n s eñ a la d o h is toria d ores d el fen ó m en o
u rb a n o M u m ford (1961), H a n d lin y B u rch ard (1963), y W h ea tley (1971),
el for m a to a lta m en te cen tr a liza d o y m o n o n u clea d o n o es el ú n ico
q u e p u ed e existir. Ig u a lm en te a ntigu a s, y tal v e z m á s n u m eros a s en la
M es o a m é r ic a p reh is p á n ica , era n la s ciu d a d es verd es , o s ea ciu d ad es
a r q u e o l o g í a d e l c e n t r o -o e s t e d e j a l i s c o

.ib ierta s y s em in u clea d a s , con u n a d en s id a d d em og r á fica d e a lr ed e­


d or d e 80 0 p ers on a s p or k m 2. La s zon a s m á s p ob la d a s en la zon a d e
h a b ita ción d e Tfeu chitlán — cu rva d e d en s ida d: 100 m ; véa s e fig u ra 11 —
p r o b a b le m e n te n o p a s a ron d e 700 p ers on a s p o r k m 2.
U n a m a n e r a g r á fica d e r ep r es en ta r a la s ciu d a d es cen tr a liza ­
das m o n o n u clea d a s es con u n m od elo d e cu b o y ra yo de ru eda, rn ien-
i ras qu e la s u r b es d es cen tra liza d a s m u ltin u clea d a s se a s em eja n m á s
a u na r e tíc u la o en reja d o. E stos sitios p on en én fa s is s ob re la yu xta p o­
s ición y r e p e tic ió n en la es tru ctu ra econ óm ica y s ociop olítica . L a p ro­
d u cción u s u a lm en te es a lta m en te d es cen tra liza d a , a u nqu e el con s u m o
s u n tu a rio lo e s en m en or gra d o. Si vem os a la en or m e zon a h ab ita cio-
nal d e T b u ch itlá n com o u n á rea d on d e se ten ía n los p roces os d e u rb a ­
n iza ción , e n to n c e s p a rece q u e esta b a evo lu cio n a n d o h a cia u n tip o d e
ciu d a d m u ltin u c lea d a en for m a d e retícu la , con tra ria m en te al form a to
m o n o n u clea d o d e cu b e y r a yo d e ru eda. El u tiliza r u n tip o excep cion a l
d e for m a u rb a n a , p or e je m p lo el d e Teotih u a cá n , con d en s id a d es d e
a lr e d e d o r d e 2 000 p or k m 2, p a ra ca r a cter iza r tod o el e x p e r im e n to
d e u r b a n iza c ió n en M es oa m ér ica , ob ed ece a u n a lógica eq u ivoca d a .

E L C O L A P S O D E L A T R A D IC IÓ N T E U C L IIT L Á N
Y L A R E O R G A N IZ A C IÓ N D E L P O S C L Á S IC O

Para el p e r io d o E p i- C lá s ico, o s ea la fa s e Tb u ch itlá n II (ca. 700-900 d.


C .), la g r a n zo n a h a b ita cion a l en el va lle Ah u a lu lco- Teu ch itlá n - Th la
se es ta b a e m p e za n d o a d es in tegra r. M u y p ocos recin tos circu la res es ­
tab an s ie n d o con s tru id os d u ra n te esta fase, a u n qu e u n os fu er o n r e­
m o d ela d o s m o d er a d a m en te. A lg u n a s va r ia cio n es s ob re el tem a d e la
a r q u itectu r a cir cu la r s on evid en tes : la a lin ea ció n d e la s p la ta form a s
s ob re la b a n q u e ta fr ecu e n te m e n te a ltera b a la s im etría y b a la n ce de
los cír cu lo s m a s viejos ; la u b ica ción d e p la ta form a s h a cia la p a rte tra­
s era d e la b a n q u eta in te r io r p a ra en fa tiza r su ta m a ñ o; y otra s va ria ­
cion es s im ila r e s s on com u n es a la fa s e Tb u ch itlá n II. P ero m á s qu e
otra cos a , e s n ota b le la con s tru cción d e n u evos recin tos ju n to a la
zon a h a b ita cio n a l s in a r q u itectu ra circu la r; con ta n d o s ola m en te con
d is tin tos tip o s d e ed ificios cu a d ra d os y recta n gu la res . S in du d a, esto
d em u es tr a q u e es tab a n o cu r r ien d o ca m b ios s ociocu ltu ra les d ra m á ti­
cos d en tr o d e la zon a n u clea r.
Se id e n tific a n c o n n ú m ero s lo s a s en ta m ien tos y r ecin tos d e la zon a d el V olcá n d e Tb qu ila, Jal i'
\ ; SI STEMAS DE ASENTA­
MI ENTO Y SI TI OS DE
LA TRADI CI ON TEUCHI -
TLAN, JALI SCO
O 5 ÍÓ k ik w n at er *

Lagos, pr esas
= = ^Si t i os
act uañes
' *?* . Arroyos

* — Rí os

(Phil Weiqond, 1993)

f Cí r e i l o
'LJg o. pe I ot a

Pot r er o
IOO meters 0 menos
. O 2 00 meters

(3 ) 3 00 meters

... _J

.
• E s te m o d e lo de g r a ved a d m u es tra los p r im er o s y s eg u n d os vecin os d e in ter a cción p a ra r ecin ­
tos c o n a rq u itectu ra for m a l, c o n "A" en 5 (O h n e r s o r g e n y V aría n , 1996: 114).
’ E ste m o d e lo d e g r a ved a d m u es tra lo s p r im e r o s y s egu n d os ve c in o s d e in te r a c c ió n p a ra recin ­
tos con a r q u itectu ra for m a l, con “A " e n 2 (O h n er s o r g en y V a r ía n , 1996: 116).
O b via m en te, los ca m b ios q u e o cu r r ier o n d en tr o d e los di; n
tos la cu s tres n o fu e r o n ú n icos , s in o q u e el ca m b io s e s in tió en tod o
el oikoum ene m es oa m er ica n o, d es d e la zon a m a ya y e l cola p s o de mi
c iviliza ció n d el C lá s ico, has ta la s in ten s ifica cio n es en tr e los h oho lm u
y anas azi, in clu ye n d o tod os los p u n tos in term ed ios . L o s ca m b ios Itu
r on p rofu n d os y fr ecu e n te m e n te r evolu cion a r ios . S in em b a rgo, el li<
ch o d e qu e se p res en ta ron ca m b ios e n tod o M es o a m ér ica d en tr o del
m is m o p eriod o d e tiem p o a p rox im a d o ( ca . 700-1000 d .C .), n o expli< i
la s p a rticu la rid a d es d el cola p s o y r eo r g a n iza ción en a lgu n a á rea <•:.
p ecífica , com o el O ccid en te.
Pos ib lem en te, los ca m b ios en la s rela cion es d e ob ten ción e in tci
ca m b io de recu rs os o p rod u ctos h a b ía n ju g a d o u n p a p el im p órta m e
e n la tra n s ición . S a b em os qu e la m eta lu rg ia estab a em p eza n d o a su i
g ir e n el E p iclá s ico (H o s le r 1988), a u n q u e n o fu e a m p lia m en te popu
la r h a s ta d es p u és d e ca. 900- 1000 d .C . L os s a q u ea d ores h a n e n c o n ­
tra d o m u y p oca s ca n tid a d es d e cob re en en tier ros p er :en ecien tes a
la fa s e Teu ch itlá n II, p er o el s u r g im ien to d e la m eta lu rg ia p er se sin
d u d a in trod u jo d em a n d a s en ter a m en te n u eva s s ob re los s is tem a s de
o b ten ció n d e recu rs os esca s os , a s í c o m o s ob re la s r ed es d e d is tri­
b u ción , para in clu ir a es tos b ien es n u evos . La h ip ótes is : al en tra r los
m eta les a la ecu a ción d e o b ten ción y d is trib u ción , la Tra d ición Tfeu-
ch itlá n p u d o n o h a b er es ta d o p rep a r a d a p a ra a d a p ta rs e a las n u eva s
circu nstancia s, p u d ien d o h a b er s ido eclip s a d a p or s ocied a d es m á s fle ­
x ib le s y m ejo r u b ica d a s p a ra ex p lota r la n u eva s itu a ción crea d a p or
la p op u la rid a d d e los ob jetos d e m eta l.
A l con clu ir la ép oca d e tra n s ición : los ca m b ios en tip os cerá m icos
y for m a to d e e d ificio s fu er on m u y im p orta n tes . S e d es a rr olló el tip o
d e figu rilla s d e m o ld e es tilo "Tlü a - M a za p a n " en la fa s e S anta C ru z d e
B á rcen a s (cf. 900-1 250 d .C .). E sas figu rilla s , ju n to con el tip o d e m o l­
ca jete H u is tla P olicrom o, n u n ca se en cu en tra n con los ed ificios circu ­
la res . Adem as , ca m b ió el ps e ud o- clois onné ; las olla s se h icieron b as ta n­
te gra ndes, y las copas , qu e h a b ía n s id o u n elem en to in d ep en d en te d el
con ju n to se fija r on , la ca b eza h a cia a b a jo, con el b o r d e d e la s olla s
p a ra for m a r u n a s ola va s ija . S im u ltá n ea m en te, se in trod u jeron a lg u ­
n os elem en tos d e la icon o g r a fía “m ixteca - p u eb la ".
Los a s en ta m ien tos m á s n u evos p a r ecen es ta r u n p oco m á s nu -
clea d os , a u n qu e to d a vía b a s ta n te d is p ers os . N in g u n o d e ellos lleg a a
a cerca rs e en ta m a ñ o a lo qu e h a b ía s id o la zon a h a b ita cion a l d e Tb u -
ch itlá n . C om p lejos a b iertos d e p a tio y p irá m id e en form a d e "U " a b ier­
ta s e o b s er va n en va r io s sitios. E n C ru z d e B á rcenas , el ed ificio en
for m a d e "U " a b ierta es ta n s ólo u n c o m p le jo d en tro d e la zon a d e ha ­
b ita ción d e ta m a ñ o m od era d o; a d em á s ex is ten d os com p lejo s d e p irá ­
m id es con es tru ctu ra s recta n gu la res y cu a dra da s. Tb das la s p irá m id es
cu a d ra d a s en S a m a C ru z d e B á rcen a s m id en 40 m 2 d e p la n ta y a lre­
d ed o r d e 10 m d e a ltu ra . F ra gm en tos d e es tela s eleg a n tes exis ten en
tres s itios d el Pos clá s ico: S anta C ru z d e B á rcenas, A titlá n (L a s C u eva s),
y O c o m o (O con a h u a ). S anta C ru z d e B á rcen as fu e a b a n d on a d o a lred e­
d or d e 1 300 d.C . Su ca íd a fu e a com p a ñ a d a con el s u rg im ien to de los
es ta d os p r o to h is tó r ico s d e E tza tlá n , A m e c a y Tá la (W eig a n d , 1993;
W eig a n d y G a rcía d e W eiga n d , 1995 y 1996).

R E C O N O C IM IE N T O S

E l tr a b a jo d e ca m p o r ep r es en ta d o e n es te es tu d io s e lle v ó a ca b o
con el p er m is o d el C en tr o R egion a l d e Ja lis co d el In s titu to N a cion a l
d e A n tr o p o lo g ía e H is toria . R econ ozco con gra titu d el a p oyo a la in ­
ves tig a ció n p r op or cion a d o p or E l C o le g io d e M ich oa cá n . M is gra cia s
e s p ecia les a m i cola b ora d ora d e s iem p re, A celia G a rcía d e W eiga n d .
M is gr a cia s ta m b ién a B rigitte B oeh m d e La m eira s ; F ra n cis co Ron
S iord ia ; D olor es S oto d e A r ech a va leta ; J os ep h M ou n tjoy; O tto S chon-
d u b e; M ich a el S p en ce; J orge Ra m os ; L o r en za L óp ez; C h ris top h er
B eek m a n ; M ered ith A r on s on ; G len n S tu art; M ich a el O h n ers org en ;
M a rk V a ría n ; E d u a rd o W illia m s ; Lu is A r ia s ; Ja m es S ch oén w etter, y
m u ch os otros . M i a g r a d ecim ien to es p ecia l p a ra J a vier G a lvá n V., p or
su es tím u lo y a yu d a.

B IB L IO G R A F ÍA

Acos ta N ., Rosario, S u sana R a m írez U ., y Lu is G óm ez G . (1996), D es a­


rro llo socÁocultural de la C uenca de Say ula d urante la é poca pre his ­
p á n ica , p on en cia p res en ta d a en el iv C oloq u io In ter n a cion a l d e
O ccid en ta lis ta s , O R S TO M , G u a d a la ja ra , ju n io.
A lg a ze, G u illerm o (1993), "E xp a n s ion a ry D yn a m ics o f S om e E a rly Pris-
tin e States", en A m e rica n A nthropologis t, vol. 95:2, pp. 304-333.
A r o n s o n , M er ed ith (1 9 9 3 ), Té chn ologica l C hange : West M ex ican ( <
rumies , D is erta ción d octora l, D ep a r tm e n t o f M a teria l S ciom <
U n iver s ity o f A r izo n a , Tú cs on .
_ __ __ __ (1996), "Tech n olog ica l C h a n ge: C er a m ic M or tu a r y Ttech 11<>l<
g y in the V a lle y o f A te m a ja c fr o m th e L a te F o r m a tive lo ilm
C la s s ic Period s ", en Spe cial Se ction: R e cent R es earch in the l,c< ■
B as ins o fliig h la n d Jalis co; C. B eek m a n , W . Fow ler, y P. W eig.n
eds ., A n c ien t M es oa m er ica , vol. 7, n ú m . 1, pp. 163-169.
A s h m ore, W en d y (e d .) (1981), Low la nd M a y a Settlement Pattem s , Sch<
o f A m er ica n R es ea rch a nd th e U n iver s ity o f N e w M éx ic o Pro:.:.
B eek m a n , C h ris top h er (19 9 6), The L o n g - Te rm E v olu tio n o f a Polín. I
B ound ary : A rcha e olo gicá l Res e arch in Jalis co , M éx ico, D is erta ción
d octora l, D ep a r tm en t o f A n th r o p o lo g y, V a n d erb ilt U n ive r s iiv,
N a s h ville.
_ __ __ __ (1 996a ), "P o litic a l B ou n d a ries a n d P olitica l S tru ctu re: Tlm
L im its o f th e Teu ch itlá n Tra d ition ", e n Special Section: Recent R
s e arch in the Lake B as ins o f H ig h la n d Jalisco-, C. B eek m a n , N,
Fow ler, y P. W eiga n d , eds., A n c ie n t M es oa m erica , vol. 7, n ú m . I,
p p . 135-147.
C a b rero, M a ría Ter es a (1 9 8 9 ), C iv iliz a ció n en el n orte de M é xico. A i
qu e ología de la ca ñad a del R ío B ola ños (Zacate cas y Jalis co), I n s

titu to de In ves tig a cio n es A n trop ológ ica s , U n iver s id a d N a ción ,il
A u tón om a d e M éx ico.
_ _ _ _ _ _ _ (1989), A lguna s cons id e racione s de ca rá cte r s ocio- e con óm ico de.
la C ultura B olaños , p on en cia p res en ta d a en el IV C o lo q u io In tei •
n a cion a l d e O ccid en ta lis ta s , O R S TO M , G u a d a la ja ra , ju n io.
C á rd en a s , E fra ín (19 9 6), L a a rquite ctu ra de p a tio hund id o y las estruc
turas circula re s en e l B ajío. E v id e n cia s de un d e s arrollo lo ca l y de
u n in te rca m b io cultural, p o n en cia p res en ta d a en la x x iv M es a R e­
d on d a d e la S ocied a d M ex ica n a d e A n tr o p o lo g ía , Tep ic, a gos to.
C o r o n a N ú n ez, Jos é (1 95 5), Tum b a de E l A re n al, E tzatlán, Jalisco. In s ­
titu to N a cion a l d e A n tr o p o lo g ía e Plis toria , In for m es .
C u lb ert, T. Pa trick (197 7), "E a r ly M a ya D e ve lo p m e n t a t Tik a l, G u a te­
m a la ", en R ich a rd A d a m s (ed .), The O ñ g in s o fM a y a C w iliz a tion ,
S ch ool o f A m e r ic a n R es ea rch a n d th e U n iver s ity o f N e w M éx ico
Pres s , pp. 27-43.
_ _ _ _ _ _ _ y D.S. R ice (e d s .) (199 0), P re colu m b ia n P opu la tion H is tory in
the M ay a Low land s , U n ivers itjr o f N e w M éx ico Pres s.
D íaz, C la ra (198 7), E l O ccid e nte de M é xico, G a rcía V a la d ez E d itores ,
M éx ico .
I 'olan, W illia m , E llen K in tz y L or a in e P letch er (198 3), C ob a: A C lass ic
M a y a M e trópolis , A c a d e m ic Press, N e w York.
i ia lvá n , J a vie r (1991), Las tum b a s de tiro del v alle de A te m ajac, Ja lis co,
In s titu to N a cion a l d e A n tr op olog ía e H is toria , C olección C ien tífica .
I la n d lin , O s ca r y Johr. B u rch a rd (ed s .) (19 6 3), The H is toria n and the
C ity , M IT Press.
I losler, D oroth y (1988), "A n cien t W es t M ex ica n M eta llu rgy: S ou th and
C en tr a l A m er ic a n O r ig in s a n d W es t M ex ica n Tra n s form a tion s ”,
A m e rica n A n thropologis t, vol. 90:4, p p. 832-855.
Ja cks on , J oh n B. (1984), D is cov e rin g the V e rn a cu la r Land s cape, Ya le
U n ive r s ity Press.
K elley, J. C h a r les (1971), "A r ch a eo lo g y o f th e N or th er n F ron tier: Z a ­
ca teca s a n d D u ra n g o”, H and b ook o f M id d le A m e rica n Indians ,
vol. 11, p a rt 2, pp. 768-801.
Lon g, S ta n ley (196 6), A rcha e ology o f the M u n icip io ofE tz a tlá n , Jalisco.
D is er ta ción D octora l, D ep a r tm en t o f A n th r op o lo g y, U n iver s ity
o f C a lifo r n ia at Los A n g e le s ( u c l a ).
M illón , R en é, B ru ce D r ew itt y G eor g e C o w g ill (1973), U rb anización at
Té otihua ca n, M éx ico, U n iver s ity o f Texa s Press.
M u m ford , L e w is (1961), Th e C ity in H is tory . Its O rigins , Its Tra ns for­
m ations , and Its Pros pe cts , H a rcou rt, B ra ce a n d W orld .
O h n ers orgen , M ich a el y M a rk V a ríen (1996), “Form a l A r ch itectu r e and
S ettle m e n t O rg a n iza tion in A n c ie n t W es t M éx ico", en Special
Se ction: R e ce nt R es earch in the Lake B as ins o fH ig h la n d Jalisco-, C.
B eek m a n , W. Fow ler, y P. W eiga n d , eds ., A n c ie n t M es oa m erica ,
vo l. 7, n ú m . 1, pp. 103-120.
O liver os , A r tu r o (1974), "N u eva s E x p lora cion es en El O p eñ o, M i-
ch o a cá n ”, en B. B ell, eds., The A rcha e olo gy o f West M é xico, W est
M ex ica n S ociety for A d va n ced S tu dies, A jijic, pp. 182-201.
_ _ _ _ _ _ _ (1 9 9 2 ), “E l va lle Z a m ora - J a con a : u n p r o yecto a r q u eo ló g ico en
M ich oa cá n ", en B. B oeh m d e L. y P. W eiga n d , eds., O rige n y desa­
rro llo de la civ iliz a ción en el O ccide nte de M é xico, El C o leg io de
M ich oa cá n , pp. 239-249.
S á n ch ez, S er g io y E.G . M a r m o le jo (199 0), "A lgu n a s a p recia cion es s o­
b r e el C lá s ico en el B a jío cen tra l, G u a n a ju a to", en A m a lia C a rdos
d e M én d ez (ed s .), L a época C lásica: nuev os hallazgos, nuev as ideas,
M u s eo N a cion a l d e A n tr o p o lo g ía / In s titu to N a cion a l d e A n tr o] ><•
lo g ia e H is toria , p p . 267-278.
S a n d ers , W illia m , J e ffe r y Pa rs on s y R ob ert S a n tley (19 7 9), The lia: m
o f M é xico, A c a d e m ic Press.
S ou th a ll, A id a n (1 98 8), "T h e S eg m en ta r y S ta te in A fr ic a a n d As ia ", <n
C om pa rativ e Studies o fS o cie ty and H is tory , vol. 30, p p. 52-82.
S oto d e A rech a va leta , M a ría D olores (1982), A nális is de la tecnología <ir.
p rod u cción del ta lle r de ob s id iana de G uachim on tón, Tkuchitlán, A t
lis co, tes is p r o fes io n a l, E s cu ela N a cio n a l d e A n tr o p o lo g ía e 111 -
toria , M éx ico.
S tu art, G len n (1 99 2), B e tte r Loa m s and G ardens. Tire A rcha e ologu : t\
P ote n tia l o f P a ly n olog ica l Research on C hinam pas . H ig hla n d Ta l
A re a s o f Jalisco, M é xico, m a n u s crito in éd ito, D ep a r tm en t o f An
th rop olog y, A r izo n a S tate U n iver s ity.
W eig a n d , Ph il C. (1 9 8 5 ), "E vid en ce fo r C o m p lex S ocieties D u r in g tlie
W es tern M es o a m er ica n C la ss ic Period ", en M . F o s te r y R W eiga n d,
eds ., The A rch a e o lo g y o f W est and N orthw e s t M e s oa m e rica, W est
v ie w Pres s, p p . 47-91.
______ (199 3), E v o lu ció n de una civ iliz a ción pre his pánica: arqueología
de Jalisco, N a y a ñ t y Zacatecas , El C o le g io d e M ich oa cá n .
______ (199 4), "O b ra s h id rá u lica s a g ra n es ca la en el O ccid en te de
M es oa m ér ica ", en C on trib u cion e s a la arque ología y etnohis tona
del O ccid e nte de M éxico-, E d u a rd o W illia m s , ed., E l C o leg io d e M i-
ch oa cá n , pp. 227-277.
______ (1 9 9 6 ), "T h e A r c h ite c tu r e o f th e Teu ch itla n T ta d itio n o f the
O c c id e n te o f M e s o a m e r ic a ", en C. B eek m a n , W . F o w le r y P.
W eig a n d (ed s .), Spe cial Section: R e ce n t Res earch in the Lab e B asins
o f H ighla nd Jalisco-, A n cie n t M e s oam e rica , vol. 7, n ú m . 1, pp. 91-101
______ y A celia G a rcía d e W eiga n d (1995), Los orígenes de los C axcanc:
y su re lación co n la g u e rra de los nay aritas : una hipótes is , E n s a yos
J a lis cien s es , E l C o le g io d e Ja lis co.
______ (199 5), Tb nam áxtli y G uaxícar. La s raíces profu nd a s de la rebe
lión de N u e v a G a licia , E l C o leg io d e M ich oa cá n y S ecreta ría de
C u ltu ra d el E s ta d o d e Ja lis co.
W h ea tley, Pa u l (1971), Th e P iv o t o f the F o u r Q uarters , A ld in e Pu hlis h
in g C om p a n y.
W in n in g , H a s s o vo n y O lg a H a m m e r (1 9 7 2 ), A n é cd o ta l Sculpture in
A n cie n t West M é xico, E th n ic A r ts C o u n cil o f Los A n g eles .

"33i r
LA CULTURA INDÍGENA EN LA COSTA DE JALISCO,
EL MUNICIPIO DE PUERTO VALLARLA

J O S E P H B. M O U N T J O Y -

IN T R O D U C C IÓ N

P a r a d is cu tir el d es a rr ollo d e la cu ltu ra in d íg en a en la cos ta d e Ja­


lisco, esta p res en ta ción es tá orga n iza d a en s eis fa s es cron ológica s -
cu ltu ra les , d es d e la m á s tem p ra n a hasta la m á s tardía. L os n om b res
a s ign a d os a éstas, excep to u n o, s on n om b r es loca les d el va lle d e B an­
d era s; la ex cep ció n es A zta tlá n cu yo n o m b r e d es ign a u n a tra d ición
a r q u eo ló g ica r eg ion a l en la cos ta d el O ccid en te. Se p res en ta ta m b ién
u n ra n g o d e fech a s p a ra ca d a fase, a s í co m o u n a cor r ela ción d e las
fa s es lo ca les con los p er io d o s g en er a les d el d es a rr ollo d e la cu ltu ra
p reh is p á n ica en M es oa m ér ica . Ta n to las ca ra cterís tica s cu ltu ra les de
ca d a u n a d e las fases, c o m o la s fech a s a s ign ad a s, s on ten ta tiva s , s u je­
tas a ca m b ios en el fu tu ro cu a n d o se ob ten g a n n u evos d a tos d el aná­
lis is to d a vía en p roces o.
S in em b a rgo, la p er s p ectiva qu e a q u í se o fr ece está b a s a d a en
s iete p r oyectos a rq u eológ icos d e ca m p o a tr a vés d e n u eve a ñ os (1986-
1994), in ves tig a cio n es q u e res u lta ron en e l regis tro y es tu d io d e 106
s itios a r q u eo ló g ico s en el m u n icip io d e P u erto V alla rta . S e h izo u n
m a p a (o cr oq u is ) d e 78 d e es tos s itios.
A d em á s d el m a teria l a r q u eológ ico en con tra d o en la s u p erficie de
los s itios, s e r ecu p eró m a ter ia l d e a p rox im a d a m en te 90 exca va cion es
d e d iver s os ta m a ñ os en 27 d e los 106 s itios. Para el con trol cr on oló­
g ico d e la s fa s es se cu en ta con 11 fech a s d e ra d ioca rb on o ob ten id a s
d e ca r b ó n en co n tr a d o e n ex ca va cio n es con trola d a s , a sí c o m o cor r e­
la cion es d el m a teria l a r q u eo ló g ico loca l con m a teria les a rq u eológicos
en con tra d os y fech a d os e n otros s itios a r q u eológ icos a lo la rgo d e 11
costa , a l n orte y a l s u r d el m u n icip io d e P u erto V alla rta .
La s fa s es cron ológ ica s - cu ltu ra les d e la m á s tem p ra n a a la luán
ta rd ía s on las s ig u ien tes :

Ixta p a Te m prano (6 00 a.C . a 200 a .C .), P reclá s ico m ed io


A m p a ro (200 a.C . a 300 d .C .), P r eclá s ico ta rdío
R e p a n to (300 d .C . a 600 d .C .), C lá s ico tem p ra n o
L la n itos (600 d .C . a 1100 d .C .), C lá s ico ta rd ío
A z ta tlá n (1100 d .C . a 1200 d .C .), P os clá s ico tem p ra n o
B ande ras (1200 d .C . a 1600 d .C .), P os clá s ico ta rd ío

IX T A P A T E M P R A N O (600 A.C . A 200 A .C .)


(P R E C L Á S IC O M E D IO )

E n con tra m os res tos d e es ta fa s e p r im er o en u n d ep ós ito a r q u eólo-


co d eb a jo d el m o n tíc u lo u n o en el s itio d e Ixta p a , m a p a s 1 y 2. I •
m o n tícu lo h a b ía p er d id o m á s d e la m ita d d e su vo lu m e n p or hab í r
s id o u tiliza d o co m o b a n co d e m a ter ia l p a ra va ria s ob ra s d e con stru í •
ción , q u ed a n d o al fin co m o u n p a s tel reb a n a d o.
E xca va m os u n a tr in ch er a al p ie d el p er fil d es cu b ierto p or l.if
ob ra s m en cion a d a s , p a s a n d o h a cia a b a jo p o r lo qu e h a b ía q u ed a d o d i
la b a s e d e la p r im e r a eta p a d e con s tru cción : ca n tos rod a d os coloi ,i*
d os en a rga m a s a d e a r cilla y r e llen o d e tierra .
D eb a jo d el m a te r ia l d e con s tr u cción en con tra m os u n a ca p a da
tierra n egra , su c o lo r es d eb id o a u n a a lta con cen tra ción d e carb ón,
y m u ch os fr a g m en tos d e cerá m ica . E sta ca p a p a rece h a b er qu ed a d o
d e la ob ra d e d es m o n ta r y em p a r eja r d el ter r en o p a ra con s tru ir una
p la ta for m a cer em o n ia l. D eb a jo d e la ca p a n eg ra h a lla m os u n d ep ós i­
to a r q u eo ló g ico m u ch o m á s a n tigu o, d el cu a l ob tu vim os u n a m u es ­
tra d e ca rb ón q u e fe c h ó 300 a.C . ± 80 añ os .
E n es te d ep ós ito en co n tr a m o s á rea s d e con cen tra cion es d e frar,
m en tos d e cerá m ica . E n u n a d e estas á rea s h a lla m os casi tod a la ca b e­
za d e u n a fig u r illa d e u n tip o a n ter io r m en te en con tra d o en S an Blas
(N a ya r it), en u n d ep ó s ito q u e d es ca n s a s ob re otro d ep ós ito a r q u eo­
ló g ic o q u e h a s id o fech a d o a llá en tre 890 a.C . a 335 a.C . p or carb ón
d e con ch a s .
á *
M a p a 2. S in o d e Ixta p a (P V - 1 )
E n otra con cen tra ción d e fra g m en tos d e cerá m ica h a lla m os los
restos d e lo q u e p u d o h a b er s id o u na ofr en d a d ep os ita d a con u n en -
( ierro, p os ib lem en te d e u n in fa n te. E m p ero, el s u elo con tien e u n á cid o
lan d es tr u ctivo qu e tal vez p o r es o n o se con s er va r on los h u es os . D e
es te con ju n to d e m a teria l r ecu p era m os los res tos d e u n os cá n ta ros
p intad os en colo r rojo o a n a ra n ja d o. La for m a d e estos cánta ros es m u y
rara: la b oca d e la s vas ija s es m u y gra n de, cas i el m is m o d iá m etro qu e
el cu erp o, y la b oca y el c u e llo se con s titu yen p o r d os ter cer a s p a r­
tes o m á s d e la va s ija com p leta , d eja n d o m u y p o c o d e la m is m a qu e
se p u ed e con s id er a r el cu erp o y la b as e. E sta for m a s ólo se con o ce en
el O ccid en te d e M éx ico en la tra d ición C a p a ch a d e C olim a . S in em b a r­
go, la b a s e d e ca d a va sija es ta b a s u m id a en for m a d e calab aza, u na ca ­
r a cterís tica c o m ú n en los cá n ta ros d e la tr a d ició n Tu m b a d e T ir o en
N a ya rit.
E n a s ocia ción con los fra g m en tos d e los cá nta ros, en con tra m os
la fig u r a s ó lid a d e u n p er r o c h ic o d e b a rro m a l cocid o, y u n a fig u ra
h u eca tip o s on a ja , d e u na p ers on a s en ta da con la s p iern a s cru za d a s y
a ga rra n d o u n cu en co con la s m a n os . L a figu ra h u m a n a ten ía u n h o yo
en ca d a h o m b r o p a ra p o d e r colg a rla . A m b a s figu ra s p a r ecen r e p r e ­
s en ta r e n fo r m a ch ica y rú s tica , tip os d e figu ra s m á s gra n d es y d e
m ejor ca lid a d qu e fu era n com ú n m en te en terra d a s d es p u és e n tu m ­
b as d e tir o y b ó ve d a er. N a ya r it, Ja lis co y C o lim a . A s í, ta n to la s va s i­
ja s c o m o la s d os figu ra s p a r ecen rep r es en ta r u na tra n s ición en tr e la
tra d ición C a p a ch a d e C olim a y la d e Tü m b a d e T ir o d e N a ya rit.
F r a g m en to s d e fig u r illa s y ties tos d e va s ija s d e cer á m ica d e los
m is m os tip o s en con tr a d os en es te d ep ós ito Ix ta p a Tem p r a n o d eb a ­
jo d el m o n tíc u lo u no, se h a n en con tra d o e n otra s exca va cion es en el
s itio d e Ixta p a , p or ejem p lo , en la ex ca va ción q u e s e h izo en e l m o n ­
tícu lo cin co, m a p a 2. E sto in d ica u n a ex ten s ión b a s ta n te a m p lia d e la
h a b ita ción d el s itio en esta fase. F ra gm en tos d e cerá m ica d e ésta ta m ­
b ién fu e r o n en con tra d os en el s itio d e Ix ta p a en los n iveles in fe r io ­
res d e u n a tr in ch er a exca va d a en el m o n tícu lo n u eve. A lg u n o s fra g­
m en tos d e va s ija s d e es te lu g a r tien en la for m a d e tecom a te y es tá n
p in ta d os d e c o lo r rojo o a n a ra n ja d o. Th m b ién en es te con texto se en ­
con tró u n fra g m en to d e cer á m ica d ecu ra d o e n el exterior d e u n es tilo
m u y C a p a ch a , con p in tu ra roja en u n á rea s ep a ra d a d e otra á rea d e­
cora d a con in cis ion es p u n zon a d a s , p o r u n a tir illa leva n ta d a d e cerá ­
m ica p a s tilla je.
H a y restos d e la fa s e Ix ta p a Tfem p ra no en a lgu n os otros s itios cu
el m u n ic ip io de P u erto V a lla rta , p ero es p ecia lm en te en el s itio d e i i
Ped rera , m a p a 1, s itio 28 y m a p a 3.
E l s itio d e La P ed rera se en cu en tra h o y a d en tro d e la zon a urh.i
na d e P u er to Vallarta, a la o r illa su r d el lib ra m ien to. E l á rea d e hab í
ta ción p reh is p á n ica cu b re la cim a d e u na lo m a qu e se ex tien d e al po
n ien te h a cia el m a r com o u n a p en ín s u la . U n a rroyo (L a P ed rera ) corm
al n o r te d e la lom a , y h a s ta tiem p o s r e la tiva m e n te r ecie n te s ha b í i
tierra s p a n ta n os a s y la gu n a s m á s a llá al n or te d el a rroyo.
E x ca va cion es e n L a P ed r er a in d ic a r o n qu e el lu g a r fu e h a b ita ­
d o p r im er o en la fase Ix ta p a Tem p ra n o, y qu e d e esta ocu p a ción qu cdi
h as ta m e d io m etro d e d ep ós ito a r q u eo ló g ico en u n lu g a r en el e x tr e ­
m o or ien te d el s itio. La m a yor ía d e los fra g m en tos d e cerá m ica d e es l<■
d ep ós ito se en con tra ron m u y eros ion a d os , p er o m u ch a s va sija s ten ían
u n a b o c a m u y gra n d e en r ela ció n con el cu erp o, p a recid a a la form a
d e lo s cá nta ros en con tra d os en el d ep ós ito Ix ta p a T em p ra n o en el si
tío d e Ix ta p a . U n a s fig u r illa s d el tip o Ix ta p a Tem p r a n o ta m b ién p r o ­
ced en d e es te d ep ós ito. L os p ocos ties tos d ecora d os en con tra d os in clu ­
y e n a lg u n os p in ta d os d e r o jo o a n a ra n ja d o, a s í com o fr a g m en tos de
cer á m ica p in ta d a d e u n c o lo r ros a a p a r en tem en te d el m is m o tip o en ­
con tra d o com ú n m en te en el d ep ós ito d el P reclá s ico m ed io en San Blas,
N a ya r it, y es ca s a m en te e n el d ep ós ito Ix ta p a Tfem p ra n o e n Ixta p a
D os m u es tra s d e ca rb ón ob ten id a s d el d ep ós ito Ixta p a Tem p ra n o
en L a P ed rera fech a ron : 570 + 170 a.C., y 440 + 50 a.C., o sea, a p roxi­
m a d a m en te 100 a ñ os m á s a n tigu a s q u e el m a teria l d e la fase Ixtapa
T em p r a n o en el s itio d e Ixta p a .

A M P A R O (200 A .C . A 300 D .C .)
(P R E C L Á S IC O T A R D ÍO )

A p r o x im a d a m en te 200 a 400 a ñ os d es p u és d e la h a b ita ción Ixta p a


T em p r a n o en La P ed rera , el s itio fu e h a b ita d o p or in d íg en a s q u e s e­
gú n p a r ece p a rticip a ron e n d os gra n d es tr a d icion es a rq u eológ ica s de
la cos ta d el O ccid en te: la Tü xca cu es co y la ’lU m b a de Tiro. C reo qu e la
fa s e A m p a r o tu vo su o r ig en en la in teg ra ción d e estas dos tra d icion es .
U n o d e los res tos d e tip o Tu m b a d e T ir o m á s s ob res a lien tes e n ­
con tra d o en La Ped rera , m a p a 3, p ozo 3, fu e u n a figu ra h u eca , senta-
da con la s m a n os en la c im a d e u n a rod illa leva n ta d a , con u n a n a ri­
gu era en la n a riz, la b oca en for m a d e soplar, e l cu erp o p in ta d o d e co­
lor rojo y la ca ra p in ta d a d e c o lo r b la n co o crem a . Esta fig u ra n o fu e
d ep os ita d a c o m o ofr en d a en u n a tu m b a d e tir o y b óved a s in o en u na
fosa, ju n to con u n cu en co gra n d e d e c o lo r cr em a p or d en tro y rojo
p or fu e r a q u e h a b ía s id o "m a ta d o" con u n a p er fo r a ció n en e l cen tr o
d el fon d o.
E n otra exca va ción en la Ped rera , m a p a 3, p ozo 2, h a lla m os u n a
tu m b a d e tir o y b óved a m u y ch ica y s en cilla . E l tiro lleg ó s ólo a 70 cm
d e p rofu n d id a d en el s u b s u elo. A d en tro d el tiro, en con tra m os u n a olli-
ta d ep os ita d a d e ofr en d a e n la b oca d e u n a p eq u eñ a ca vid a d q u e p r o ­
b a b lem en te ten ía los res tos d e u n in fa n te. E l lu g a r d e esta tu m b a fu e
m a rca d o p o r u na p ied ra b la n ca y lisa, igu a l com o fu e el caso d e la fos a
qu e te n ía la fig u ra h u eca y e l cu en co.
O tr os e n tie r r o s d e tip o fos a , s iem p r e s in h u es os p u es s e h a ­
b ía n d es in tegra d o, y ta m b ién m a rca d os con u n a p ied ra b la n ca lisa, te­
nían ofr en d a s d e cánta ros rojos en form a d e calab aza, d el tip o com ú n ­
m en te a s ocia d o con la tra d ición H im b a d e T ir o en N a ya rit.
S in em b a r g o , en los lu g a r es d e otros e n tier r o s d ep os ita d os en
fosas en con tr a m os tres cá n ta ros d e cerá m ica d ecora d a con in cis ion es ,
así c o m o u n cá n ta ro y u n cu en co d e cerá m ica d ecora d a con u n d is e­
ñ o en p in tu r a roja s ob re crem a . A m b os tip os d ecora tivos es tá n a s o­
cia d os con la tr a d ición Tú xca cu es co en s itios en el va lle d e Tb m a tlá n
en d on d e cu a tro fech a s d e ra d ioca rb on o colo ca n esta cer á m ica en tre
190 a.C . y 300 d .C . C a b e a n ota r qu e la d eco r a ció n d e la cerá m ica in ci­
sa en L a P ed r er a es m u y p a recid a a la cer á m ica es gra fia d a en con tr a ­
da en el s itio d e M o r e tte n C olim a , en d on d e es con s id era d a com o u na
va ried a d d e Tu xca cu es eo In cis o y fech a d a p r in cip a lm en te al p er io d o
300 a.C . a 300 d.C .
E l cu en co rojo s ob re crem a h a b ía s ido qu eb ra d o en el a cto p os te­
rior d e en ter ra r una olla fu n era ria gra nde. A d en tro d e esta olla en co n ­
tra m os la o fr en d a d e u n ca n ta rito n o p in ta d o. A u n q u e es im p os ib le
com p rob a rlo, s os p ech o qu e es te ca n ta rito así c om o el otro en con tra d o
en la tu m b a d e tiro s en cilla , s ervía n d e recep tá cu los p a ra a gu a ab as ­
tecid a p a ra el a lm a d eí d ifu n to en su via je a l m u n d o d e los es p íritu s .
Ta m b ién a d en tro de la olla fu n era ria en con tra m os fra gm en tos d el
b or d e d e la m is m a , así c o m o los fra gm en tos d e u n cu en co gra n d e con
d eco r a ció n d e p in tu ra roja y cr em a qu e s ir vió p a ra cu b rir la b oca d e
M a p a 3. S itio d e L a Pe dre ra (P V - 2 8 )
la olla . E stos fra gm en tos c a ye r o n a d en tro d e la olla cu a n d o la p a rte
s u p erior d e és ta se d erru m b ó.
A p r o x im a d a m en te 50 cm al orien te d e la olla fu n era ria h a lla m os
lu m ita d d e u n cá n ta ro rojo en for m a d e ca la b a za . In m ed ia ta m en te al
su r d el cá n ta ro, en con tra m os u n a fig u rilla s ólid a d e u n a m u jer ca r­
d a n do u n cá n ta ro en la ca b eza , a cos ta d a p a r cia lm en te s ob re u n p la to
i on d ec o r a c ió n in cis a . La figu ra es d e u n es tilo Ttim b a d e T ir o d e N a -
ya rit, y e l p la to es d el tip o Tü x ca cu es co In cis o . A p a r en te m e n te , el
cá n ta ro r ojo s ir vió d e o fr en d a p a ra u n en tier r o, y fu e qu eb ra d o a la
m itad cu a n d o la ofren d a d e la figu ra y el p la to fu eron m etid os con otro
en tier ro. D es cu b r im os u n ties to d el cá n ta ro rojo a d en tro d e la olla
fu n era ria , y es to p r ob a b lem en te in d ica qu e la ofr en d a d e la fig u ra y
el p la to fu e d ep os ita d a p o s te r io r m e n te a la o lla fu n era ria .
Tb d o p a r e c e in d ica r q u e es ta p a rte d el s itio d e L a P ed r er a fu e
u tiliza d a p a ra c e m e n te r io p o r los in d íg en a s d u ra n te u n a cier ta fa s e
cu ltu ra l, y a u n q u e m a rca ron los lu ga res d e los en tier ros p r evio s con
p ied ra s b la n ca s , vo lvie r o n a exca va r en los m is m os lu ga res p a ra e n ­
terra r n u evo s d ifu n tos en los m is m os lu ga res d e en tier ros a n teriores .
Al p a recer, e l e n ter r a r u n d ifu n to en u n a olla , fos a o tu m b a d e tiro
fu eron o p c io n es con tem p or á n ea s d e es te gru p o.
O tra o fr en d a en con tra d a en el c em e n te r io d e L a Pin ta d a fu e u n
s ilb a to e n la for m a d e u n p err o, y d ecora d o con lín ea s d e c o lo r crem a
s ob re rojo. E l h o yo para s op la r estab a loca liza d o en el cen tro d e la fr e n ­
te d el p err o, y el h o yo q u e p rod u ce el s ilb id o, en tr e los h om b r os d el
p erro. S ilb a tos e n for m a d e a n im a les s on com u n es en d ep ós itos d e la
tra d ición Tü xca cu es co, y com p a ra tiva m en te ra ros en la tra d ición Tu m ­
ba d e T ir o .
C r eo q u e la p r es en cia d e cier to s ra s gos d e la s tr a d icion es Tu x-
ca cu es co y Tu m b a d e T ir o en el s itio d e La P ed r er a a p o ya n la id ea
de qu e h a ce 2000 a ñ os e l va lle d e B a nd era s fu e u n a zon a fr on ter iza d e
estas d os tr a d icion es . C om o s u ele s u ced er en zon a s fron ter iza s h u b o
in ter ca m b ios d e cos tu m b res y ob jetos . P u ed e s er qu e el in ter ca m b io
res u ltó en p a rte d e r ela cio n es m a tr im o n ia les es ta b lecid a s en tr e los
d os gru p os .
A la r g o p lazo, las d iferen tes form a s d e en terra m ien to, in clu yen d o
el ra s go lo c a l d e en ter r a m ien to en olla s o e n otra s va s ija s d e cer á m i­
ca s ig u ie r o n c o m o o p c io n es en la cu ltu ra in d íg e n a d el va lle d e B a n ­
d era s . A tr a vés d el tiem p o, la s va s ija s y la s figu ra s d e c er á m ic a d eja ­
das c o m o ofr en d a s lleg a r on a te n er a lgu n a s ca ra cterís tica s d e form a
y d eco r a ció n p r op ia m en te loca les . C reo q u e el s itio d el P ozo d e d on a
A m p a r o , m a p a 1, s itio 67 y m a p a 4, es u n s itio q u e r ep r es en ta esiu
d es a r r ollo loca l.
E l s itio d e El Pozo d e d oñ a A m p a r o tom ó su n om b re d e la s eñ oi i
qu e en co n tr ó la p rim era tu m b a d e tiro y b ó ve d a h a lla d a en la zon a de
La s Pa lm a s . S egú n los in fo r m a n tes loca les , d oñ a A m p a r o y otra s do;i
m u jer es esta b a n corta n d o h oja s d e n op a les a u n la d o d e u na vered a
q u e e n to n ces a tra ves a b a el s itio. A llí, d oñ a A m p a r o h a lló u n lu ga r mi

m id o, o u n lu ga r con u n a s la ja s cla va d a s en la tierra . A l d ía s igu ien te,


ella r e g r e s ó con sus d os h ijos , y va ra s d e m eta l p a ra ex p lor a r el lugar,
Q u ita ron las lajas y exca va ron d eb a jo d e ellas, even tu a lm en te logra m le>
p er fo r a r la b óved a d e u na tu m b a , r o m p ien d o e n el p roces o dos fig u ­
ras d e cer á m ica gra n d es y h u eca s . D e la m is m a b óved a , s a ca ron un< >
cá n ta ros y cu en cos n o qu eb ra d os .
E s te h a lla zg o lla m ó la a ten c ió n a u n os h om b r es d e La s Palmar,
qu e h a b ía n esta do exca va n d o, s in éxito, en b u s ca d e "m on os " — fig u ­
ras h u eca s d e c er á m ic a — p a ra ven d er la s . C u a n d o se d ier o n cu en ta
qu e s í h a b ía tu m b as lo ca les con "m on os " a d en tro, con s ig u ieron los
s er vicio s d e u n ''m on ero ex p er to" d e otro p u eb lo p a ra a yu d a rles .
E l "m o n er o ex p er to ” in s p eccio n ó "el p o zo d e d oñ a A m p a ro, y allí
m is m o en co n tr ó otra b ó ve d a con ecta d a al tir o p er o al la d o op u es to a
la p r im e r a b óved a . Esta s egu n d a b óved a ten ía u n a p u erta for m a d a de
d os la ja s gra n d es . El "m o n e r o ex p erto" y su s n u evos s ocios qu ita ron
la s o fr en d a s d e esta b óved a . E n s egu id a e m p e za r o n a exca va r en la
fa ld a d e la colin a al n orte d e la tu m b a o r ig in a l en d on d e vie r o n a lgu
ñas o fr en d a s a flor d e tierra . E n es te lu g a r h a lla ron a p rox im a d a m en
te 25 tu m b as , m u ch a s d e ella s en for m a d e tir o y b óved a .
A l fin a liza r con la ex ca va ción d e es te cem e n te r io , em p eza r o n a
ex p lo r a r el á rea al s u roes te d el p ozo d e d oñ a A m p a ro, d on d e en con ­
tra ron u n a tu m b a m á s d e tir o y b óved a , en la o r illa d e la cim a d e u na
colin a . P er o a ntes d e te r m in a r la in ves tig a ció n d e esta p a rte d el s itio,
les lle g ó e l a vis o d e u n h a lla zg o d e tu m b a s en u n lu ga r lla m a d o El R in ­
cón , y d ecid ier o n ca m b ia r su op era ción a es e n u evo s itio.
A p r o vech a n d o la in fo r m a ció n qu e ob tu vim os s ob re la s p a rtes d el
s itio q u e n o fu eron exp lora d a s p or los s a qu ea d ores , em p eza m os exca ­
va n d o p ocitos de p ru eb a . D e esta m a n era , p ron to en con tra m os u na
tu m b a d e tiro y b óved a en la cim a d e u na colin a , m a p a 4, p ozo 1. A la
M a pa 4 . S itio d e l p o z o de d oñ a A m p a ro *

E n el s itio d el p o zo d e d oñ a A m p a r e (P V - 67 ), el s ím b olo "M " in d ica m a zo, y “O " in d ica p ozo d e s aqu eo.
p rofu n d id a d d e a p en a s 5 cm en el tiro, h a lla m os fra gm en tos d e u iu
olla gra n d e, p os ib lem en te fu n era ria . A l ex ca va r a lr ed ed o r d e la olla
e m p e za m o s a en con tra r fra g m en tos d e h u es os h u m a n os . A m p lia m li
la ex ca va ció n d el tiro y s ig u ien d o h a cia a b a jo, h a lla m os los res tos de
p or lo m en o s cu a tro cu en cos , tod os con p in tu ra rojo s ob re crem a ,
u n o d e ellos ta m b ién con p in tu ra n eg ra e n e l b ord e. A d em á s , se h a llo
el fr a g m en to d e u na va s ija con d ecora ción in cisa , d el m is m o d is eñ o de
tr iá n g u los r ellen a d os d e lín ea s cru za d a s en co n tr a d o en L a P ed rera
p er o e n es te caso la s lín ea s era n m u ch o m á s fin a s . A d e n tr o d e u n o
d e los cu en co s m e n cio n a d o s e n c o n tr a m o s u n h u es o q u em a d o de
u n cr á n eo h u m a n o.
S eg u im os en con tra n d o h u es os h u m a n os y fra g m en tos d e cera-
m ica hasta lleg a r al fon d o d el tiro, a 1.55 m d e p rofu n d id a d d eb a jo (li­
la s u p er ficie. Los h u es os en con tra d os en e l tiro r ep r es en ta n p o r lo
m en os tres a du ltos y d os "s u b - a d u ltos ”. P or lo m en os u n o d e los adu ! ■
tos fu e d e s exo m a s cu lin o.
E n el la d o n orte d el tiro, h a lla m os d os la ja s ch ica s y d elga d a s
qu e s ir vie r o n para ta p a r la p u erta d e u n a b óved a . E n con tra m os una
p eq u eñ a gra d a en tre el fon d o d el tiro y la en tra d a d e la b óved a . A d en ­
tro d e ésta, d es cu b rim os los res tos d e p o r lo m en os tres a d u ltos y un
s u b - a d u lto, tod os sin e vid e n c ia d e ofren d a s . E l a n á lis is in d ica qu e los
cu erp os d e los d ifu n tos fu er on in cin er a d os e n d ifer en tes es ta d os de
d es com p os ición , s u girien d o q u e los cu erp os fu eron a lm a cen a d os hasta
qu e tod os fu eron en ter ra d os a l m is m o tiem p o .
E n la la d era d e otra colin a a l n orte d e la p r im er a tu m b a de tiro,
m a p a 4, p o zo 3, h a lla m os otro tiro, d e 1.1 m d e d iá m etro, d el cu al sa­
lie r o n tres b óved a s . N in g u n a d e la s b óved a s ten ía la en tra d a tapada
con laja s. P u ed e s er qu e la s en tra d a s d e d os d e la s b óved a s es tu viera n
ta p a d a s con a lgú n m a te r ia l p e r e c ed er o , q u izá ta b la s d e m a d era , o
p eta tes d e fib ra . A p a r en te m e n te d os d e la s p u erta s fu er o n fija d a s con
p ied ra s . A lg u n a s d e ella s , la m ita d d e u n m eta te, p a recen h a b er ca íd o
a d en tro d e u n a de la s tu m b a s cu a n d o la p u erta s e d es in teg ró. E n es­
ta b ó ve d a en con tra m os u n con ju n to d e h u es os h u m a n os in cin era d os
y m u y m a l con s erva d os , así com o u n a ta za cilin d rica con d ecora ción de
tr iá n g u los a lr ed ed or d el e x ter io r d e la b o c a llen a d o s con lín ea s fin a s
cru za d a s . E n la s egu n d a b ó ve d a h a lla m os h u es os h u m a n os d e u n n i­
ñ o y u n a doles cen te, s in evid en cia d e ofren d a s . E n la tercera b óved a n o
h a lla m os n i restos h u m a n os , n i ofren d a s , n i p ied ra s en la entrad a.
D es p u és d e term in a r la exca va ción d e la tercer a b óved a , s egu im os
I. i pista d e u n os ties tos de cer á m ica qu e se veía n en el p erfil n oroes te
d e la ex ca va ción , en tre la s egu n d a y la tercer a b óved a . A la d is ta n cia
h orizon ta l d e 40 cm , en con tra m os e l la d o d e u na olla qu e m id ió 58 cm
d e d iá m etro. É sta se en con tra b a en terra d a en u n p ozo a la p r o fu n d i­
d a d d e 1.25 m . A lr e d e d o r y a d en tr o d e ésta, d es cu b r im os ob jetos d e
i er á m ica y p ied r a qu e p a r ecier on s er d es p er d icios d e la vid a cotid ia ­
na d e los in d íg en a s . E stos res tos in clu yer o n ties tos d e va s ija s d e cer á ­
m ica — d eco r a d a s con ra ya s roja s s ob re c o lo r crem a , y a ve c e s con
rayas n eg ra s ta m b ién , así c o m o otros con lín ea s in cis a s fin a s en el
m is m o es tilo q u e la ta za en con tra d a en la b ó v e d a — , ra s p a d ores d e
ob s id ia n a , u n n ú cleo d e s ílex, m a r tillo s d e cu a rzo, p ied ra s qu eb ra d a s
d e fogon es , y fra g m en tos d e m eta tes . Se s u p on e q u e la olla s ir vió co ­
m o u rn a fu n era ria , p os ib lem en te p a ra los res tos d e u n in fa n te, p er o
no d etecta m o s h u es os a d en tro d e la m is m a . S in em b a rgo, en con tr a ­
m os ca s i tod os lo s ties tos d e u n cu en co m u y g ra n d e qu e p a rece h a b er
s ervid o p a ra ta p a r la b oca d e la olla . E l cu erp o d e es te cu en co es tab a
d ecora d o con lín ea s rojas ver tica les , p in ta d a s s ob re color crem a , y el
b orde p in ta d o d e color n egro.
A u n q u e to d a vía n o te n e m o s fech a s d e r a d io ca r b o n o p a ra es te
m a teria l, el es tu d io tip ológ ico y com p a ra tivo d e la cerá m ica in d ica qu e
estos res tos s on a n teriores a los en con tra d os en las tu m b as d e tiro d e El
R ep a r to .

R E P A R ITO (300 D.C. A 600 D .C .)


(C L Á S IC O T E M P R A N O )

El s a qu eo cle.1 s itio d e E l R ep a rito m a p a 1, s itio 45, tu vo lu g a r a lr ed e ­


d or d e 1970-1971, y e m p e zó cu a n d o u n o d e los s eñ ores qu e s olía sa­
q u ea r tu m b a s , a ccid en ta lm en te en con tr ó u n a p ied ra d e u n os 80 cm
d e a ltu ra cla va d a en la tier r a e n la la d era d e u n a colin a , m a p a 5. A l
s a b er q u e ta les p ied ra s a la rga d a s fu er on d e v e z en cu a n d o u tiliza d a s
p or los in d íg en a s p ara m a rca r e l lu g a r d e u n a tu m b a, es e s eñ or con ­
s igu ió a yu d a d e otros s a q u ea d ores y se p u s ieron a exca va r d eb a jo d e
la p ied ra , s a ca n d o tier r a hasta la p rofu n d id a d d e 3 m en lo q u e res u l­
tó s er el tir o d e u na tu m b a d el tip o tiro y b óved a .
E n e l fo n d o d el tiro, los h om b r es h a lla ron h u es os h u m a n os , fi­
gu ras d e cer á m ica y otra s ofr en d a s ; p r o ced ier o n a exca va r los la d os
M a p a 5 . S itio E l R e p a n to

* E n e l m a p a d el s itio E l R e p a lito (P V - 4 5 ), e l s ím b o lo “O " in d ica u n a tu m b a s a qu ea d a X m éta :-’ mar.-, de t .í u »


"M ” m o r ter o / m o lca jete; *M * m a zo: *x* p eñ a p a ra m o le r y • ’ p etro gra b a d o
d d tiro y en u n o d e ellos — h a cia la s u b id a d e la c o lin a — h a lla ron d os
1.1 jas d e p ied ra qu e tapab an la en tra d a d e u n a b óved a . A d en tro en co n ­
traron cu a tro o cin co en tier r o s a com p a ñ a d os p or m u ch a s ofren d a s ,
in clu ye n d o fig u ra s h u eca s d e cer á m ica d ecora d a s en la cara y e n el
cu erp o con p in tu ra com o si los d is eñ os fu er o n ta tu a jes .
D e la p r im er a tu mb a, los h om b res s igu ieron exca va n d o h a cia a rri­
b a en la la d er a d e la colin a , en con tra ron u n a s d iez u on ce tu m b as ,
p or lo m e n o s och o d e las cu a les era n d el tip o tir o y b óved a . A lg u n a s
otra s era n fos a s o tiros s en cillos s in b óved a . H a lla r o n ta m b ién a lg u ­
nas tu m b a s q u e n o ten ía n n i h u es os n i ofr en d a s a d en tro, y u n a tu m ­
b a q u e ten ía s ólo u n r e llen o d e fra g m en tos d e b a rro q u em a d o. Los
exca va d ores rep orta ron h a b er en con tra d o u n a gra n va ried a d d e o fr e n ­
das d e cer á m ica , in clu yen d o cop as , ollas , b ra s eros , cu encos , s ilb a tos,
pipas y m a la ca tes . Ta m b ién en con tra ron m u ch os ob jetos de p ied ra , in ­
clu yen d o es p ejos d e p iza rra con pirita s, p u n ta s d e p r o yectil y n a va ja s
d e ob s id ia n a .
Los ob jetos d e ofren d a d e es te s ito fu eron ven d id os a u n tra fica n ­
te d e p ieza s a r q u eológ ica s q u e com ercia b a con la s p ieza s en con tr a ­
das en la zo n a d e la s Pa lm a s a G u a da la ja ra , en u n a a vion eta p a rticu ­
lar. A fo r tu n a d a m en te, u na p a r te d e la c o lecció n s a qu ea d a d el s itio d e
El R ep a rito fu e retra ta d a p o r u n fotógra fo lo ca l a n tes d e qu e la s p ie ­
zas fu era n lleva d a s a G u a d a la ja ra , y tu vim os la s u erte d e en con tr a r
u na cop ia d e la foto. G ra cia s a es a foto, ha s id o p os ib le a verig u a r m u ­
ch o d e los d a tos rela ta d os p o r lo s exca va d ores .
A l in s p eccio n a r el s itio d e E l Rep a rito, en con tra m os y regis tra ­
m os va ria s la ja s d e p ied ra q u e se en con tra ron tira d a s en la la d era d e
la colin a , y q u e los in for m a n tes rep orta ron q u e fu er on p u erta s d e las
tu mb as. E n la s u p erficie d e u n a d e estas la ja s d es cu b rim os u n d is e­
ño gra b a d o q u e p a rece r ep r es en ta r la figu ra d e u n a n im a l, p rob a b le­
m en te u n p er r o, p a ra d o s ob re u n s ím b olo s en c illo d el Sol.
E m p eza m os n u estra exca va ción en el s itio d e El Rep a rito a la o r i­
lla s u res te d e la s exca va cion es d e s a qu eo, p r o ced ien d o h a cia el s u res ­
te — m a p a 5, p o zo 3 — en te r r e n o s u p u es ta m en te n o exp lora d o p o r los
s a qu ea d ores . S egú n n os in for m a r on , ellos n o exca va ron en es ta p a rte
d el s itio d eb id o al ca m b io d el s u b s u elo, d e u n tip o color a m a rillo q u e
n o d añ a b a la s u p erficie d e la s ofren d a s d e cerá m ica , a u n tip o d e c o lo r
rojizo q u e m a ltra ta b a la s u p er fic ie d e la cerá m ica , d es tru yen d o así su
va lo r com er cia l.
N u es tr a ex ca va ción p r o n to lleg ó a e n c o n tr a r u n tiro o va la d o di
1.9 m d e d iá m etro, y a l fo n d o d el tiro, a 1.8 m d e p rofu n d id a d , h a lla ­
m os u n con ju n to d e och o la ja s d e río. E n fr e n te d e la s la ja s e n c o n ­
tra m os u n a h erra m ien ta d e p ied ra qu e p os ib lem en te s ir vió p ara ex< .1
va r el tiro. D eb a jo d e las la ja s h a lla m os fra gm en tos d e h u es os h u m a m >s
y u na o fr en d a con d os va s ija s d e cerá m ica , u n a ollita roja , y u n cu en
co eros ion a d o en form a d e calab aza. P a rece q u e es te h a lla zgo se trata
d e u n a tu m b a de tiro s in b óved a .
A s í m is m o, h a cia el s u res te en con tr a m os u n s egu n d o tiro. En d
fon d o d e és te, a ".a p r ofu n d id a d d e 2.45 m d eb a jo d e la s u p erficie, ha
lla m os d os la ja s gra n d es d e r ío qu e s ir vía n d e p u erta p a ra s ella r u na
b óved a . E l es p a cio en tr e la s d os laja s, así c o m o la orilla a lr ed ed o r de
éstas, fu er o n s ella d os con fr a g m en tos d e tep eta te y p ied ra s chicas.
E n fr en te d e la p u erta d e laja s, en con tr a m os u n con ju n to d e hu eso:,
h u m a n os qu em a d os , p r o b a b lem en te d el cu er p o d e u n s u b - a du lto. l ¡
a n á lis is d el ca rb ón en con tra d o en a s ocia ción c on estos h u es os d io una
fech a d e 340 d.C . ± 60 a ñ os .
E n el o tr o ex trem o d el fon d o d el tir o h a lla m os u na ofr en d a de
cu a tro va s ija s de cer á m ica y u n m a la ca te. Tod a la cer á m ica estab a
eros ion a d a p o r el s u b s u elo r o jizo y el a gu a q u e s e a cu m u la b a en el
fon d o d el tiro, y tres d e la s va s ija s esta b a n qu eb ra d a s p or el p es o de
la tier r a q u e llen a b a e l tiro. E l gru p o d e va s ija s in clu ía u n cán ta ro
a n a ra n ja d o con tres s op ortes , u n cu en co y u n cá n ta ro d e d ecora ción
rojo, n eg r o y b la n co s ob re a n a ra n ja d o, y u n cu en co rojo. L a cerá m i
ca p o licr o m a d a p a rece te n er vín cu los con la cerá m ica p olicrom a d a
tip o A m a p a (fa s e A m a p a ) en con tra d a en el s itio d e A m a p a , N a ya rit.
E n la p eq u eñ a b ó ve d a a trás d e la s laja s, h a lla m os u n con ju n to
d e h u es os in cin era d os q u e p a r ecía com o s i fu er a pa s ta d e d ien tes , y
d os va s ija s d e cerá m ica m u y eros ion a d a s ; u n cu en co s in d ecora ción ,
y otro cu en co con p in tu ra b la n ca y a n a ra n ja d a .
E n otra s exca va cion es q u e h icim os en E l Rep a rito exp lora m os dos
tu m b a s d e tir o y b ó ve d a q u e h a b ía n s id o s a q u ea d a s . L a en tra d a a la
b óved a d e u n a de estas tu m b a s h a b ía s id o s ella d a con u n m u ro d e ca n ­
tos d e río. L os h u es os a s ocia d os con la b ó v e d a s a qu ea d a in d ica r on
qu e e l en ter r a m ien to con s is tió e n p or lo m en o s u n a d u lto y d os su b ­
adu ltos. U n o d e éstos tu vo a p en a s cin co o s eis a ñ os d e eda d. Los cu er­
p os d e los d ifu n tos h a b ía n s id o in cin era d os , cu a n d o los h u es os tod a ­
vía es ta b a n cu b iertos con ca rn e. L os s a q u ea d or es h a b ía n d eja d o dos
d o las ofr en d a s : u n cu en co qu eb ra d o d el tip o lla m a d o G a vilá n Poli-
< rom o e n el s itio d e A n im a , N a ya rit, y u n cilin d r o p erfora d o d e p ie ­
dra rojiza volcá n ica , d ecor a d o con in cis ion es . C erca d e la en tra d a a
esta tu m b a — ca s i e n fr e n te — en con tra m os fra g m en tos d e p iza rra d e
d os es p ejo s d el tip o p iza rra con p iritas, q u e p os ib lem en te fu er o n sa­
cadas d e es ta tu m b a.
E n lo s r em a n en tes d el s a q u eo d e la otra tu m b a d e tiro y b óved a
h a lla m os los h u es os in cin era d os d e p or lo m en os u n a du lto y d os su b ­
a du ltos, y d os p u n ta s d e p r o yec til d e ob s id ia n a .
E n o tr o lu g a r d el s itio, m a p a 5, p ozo 9, h a lla m os u na b ó ve d a ch i­
ca, n o s a q u ea d a , con h u es os h u m a n os in cin er a d os a d en tro, s in e v i­
d en cia d e ofr en d a s .
O tr o s itio qu e p a rece h a b er ten id o u n a ocu p a ció n im p orta n te
d u ra n te la fa s e El R ep a rito, a s í com o p o s ter io r a ésta, es el s itio d e
Los B ra ziles — m a p a 1, s itio 75 y m a p a 6 — , A u n q u e n o h a y evid en c ia
ni d e los ex p lora d ores loca les , n i d e n u es tra s exca va cion es q u e h a ya
h a b id o a lgu n a v e z tu m b a s d e tir o y b óved a en es te s itio, el s itio tien e
u n cen tr o c er e m o n ia l m u y p a r ecid o a los cen tr os cer em o n ia les lla ­
m a d os "g u a ch im on ton es '' en el a ltip la n o d e Ja lis co, lo ca liza d os es p e­
cia lm en te en las falda s d el volcá n d e Tb q u ila .
E l g u a ch im on tón d e L os B ra ziles es tá loca liza d o en la cim a d e
u na lo m a a lta y la con s tru cción con s is te en n u e ve m on tícu los , cin co
ch icos y u n o gra n d e, coloca d os en u n círcu lo a lr ed ed o r d e u n a p la za
en e l cen tr o d e la cu a l s e en cu en tra otro m o n tícu lo ch ico, m a p a 6.
E xca va m os u na tr in ch era en u n o d e los m on tícu los d el círcu lo, n ú ­
m ero 2, y en con tra m os en el r e llen o d e con s tru cción dos fra g m en tos
d e cer á m ica , r ojo s ob re a n a ra n ja d o, a p a r en tem en te d e la fa s e R ep a ­
rito. E n la p a rte h a b ita cion a l d el s itio en con tr a m os m u ch os ties tos d e
cer á m ica a p a r en tem en te d e la m is m a fase. P or eso, el g u a ch im on tón
d eb e fech a r s e d en tro d e la fa s e Rep a rito, o p os ter ior a ella .

L L A N IT O S (600 D.C. A 1100 D .C .)


(C L Á S IC O T A R D ÍO )

H a y va r io s s itios en el lla n o o m es eta al s u r d el p u eb lo d e Ix ta p a qu e


p a r ecen te n e r res tos de es ta fas e. U n o d e ello s es el s itio d e E l P ia n i­
to d el Ta n q u e — m a p a 1, s itio 25, y m a p a 7 — , E n es te s itio exca va m os
M a pa 6. S itio d e L o s B ra z ii.e s *
* E n e l m a p a d el s itio d e E l L la n o d el Ta n q u e (PV - 25 ), e l s ím b o lo “ + " in d ica el lu g a r d el h a lla zg o d e u n a es cu ltu ra en p ied ra .
a d en tro d e u n a es tru ctu ra (la 6) en d on d e en con tra m os u n p is o y uu.i
b a n q u eta for m a d os d e a r cilla q u em a d a , con u n a va s ija d el cerá m ii .1
d eco r a d a c o n d is eñ os en r o jo s ob re a n a ra n ja d o, p r o b a b lem en te d r
la fa s e R ep a rito. P er o ta m b ién en es ta e x ca va ció n h a lla m os ties to .
d e c e r á m ic a in cis a , r o jo s ob r e b a yo, com a les , olla s d e la b io gru es o
cu en cos con a ga rra d era s ch ica s s a lien d o d el b ord e, y figu rilla s p la n .r
in cis a s con la n a riz c o m o h o cic o d e p u erco, qu e tod os p a recen p eí
te n e c e r á la fas e L la n itos . A p a r e n te m e n te s e trata d e u n a estru ctu i .i
r ecta n g u la r d e la fa s e R ep a rito qu e fu e a tra ves a d a d ia g on a lm en te poi
otra es tru ctu ra d e la fa s e Lla n itos , d eja n d o u n a es tru ctu ra a rqu eólo
g ica tria n gu la r, com p u es ta d e res tos d e d os fases. N o s a b em os a cu al
p e r te n e c e n la s otra s es tru ctu ra s d el s itio, q u e in clu yen u n a p la ta for­
m a g r a n d e con u n m o n tíc u lo c er e m o n ia l a lto q u e está a s ocia d a a una
p la za h u n d id a cerca d el cen tr o d e la p la ta form a .
R egis tr a m os tres s itios — m a p a 1, s itios 19, 20 y 21— , qu e pan
cen p e r te n e c e r a la fa s e L la n itos en otra m es eta o lla n o, E l P a lm a r de
S an to D o m in g o , qu e q u ed a al la d o o r ie n te d el A r r o yo S an to D o m in ­
go. L os s itios 20 y 21, vé a s e m a p a 8, s e en con tra ron es p ecia lm en te
b ien con s erva d os , y s on n ota b les p o r su p la n ifica ció n q u e in clu ye
m u ch os cu a rtos con tigu os , p la za s y m o n tícu lo s cer em on ia les . H a y
p ocos fr a g m en tos d e cer á m ic a en la s u p er fic ie d e es tos sitios, ta l ve/,
en p a rte d eb id o a su b u e n es ta d o d e con s er va ción . P ero ta m p oco h a ­
lla m o s m u ch o s ties tos e n va r io s p ocito s d e p ru eb a q u e exca va m os
en el s itio d e PV-21. S in em b a rgo, ob tu vim os u n a b u en a m u es tra d e ce
rá m ica d e la ex ca va ción d e u n a tr in ch er a en el cen tr o d e u na p la ta ­
for m a h a b ita cion a l (es tr u ctu r a 11) en el s itio d e PV-19, véa s e m a p a 9,
in c lu ye n d o a lgu n os fr a g m en to s d e cer á m ica d e la fa s e Rep a rito, así
co m o otros fr a g m en tos d e la fa s e L la n itos . Ad em á s , h a lla m os va rios
a r tefa ctos d e p ied ra , in c lu ye n d o cu a tro n a va ja s p ris m á tica s d e ob s i­
d ia n a . La s n a va ja s p ris m á tica s ca s i s iem p r e es tá n a s ocia d a s con la fa ­
se A zta tlá n d el P os clá s ico tem p ra n o. A s í, la p res en cia d e ella s en u n
con tex to d e la fa s e L la n itos qu izá s in d ica u n a rela ción d e in ter ca m ­
b io en tr e g en te L la n itos en la s m es eta s y g e n te A zta tlá n es ta b lecid a
en el s itio d e Ix ta p a lo ca liza d o en la s tierra s a lu via les a la orilla d el
r ío M a s cota .
S os p ech o q u e va r io s s itios en los lla n os a ltos a l s u r d e Ix ta p a es ­
ta b a n h a b ita d os cu a n d o lle g a r o n colo n iza d o r es d e la cu ltu ra A zta tlá n
pa ra es ta b lecer u n cen tr o c er em o n ia l y a d m in is tra tivo en Ixta p a . Ad e-
ilica el lu g a r d e u n p o zo d e p ru eb a , y e l s ig n o in d ica e l lu g a r d e u n p etrogr a b a d o. La s cu rva s d e
n ivel e n e l m o n tíc u lo red on d a s on d e 50 c m ca d a u na.
M a p a 9 . S ir io El Palm ar de Sanio D o m in g o (PV-19)*

■ E n la u b ic a c ió n d el s itio d e El P a lm a r d e S an to D o m in g o (P V - 1 9 ), el s ím b o lo O in d ica u n prtm>


b a d o. L a s cu rva s d e n ivel en lo s d os m o n tícu lo s r ed on d os s o n d e 50 cm ca d a u n a .
mas, s u g ier o q u e la cu ltu ra A zta tlá n qu e s e es ta b leció a lr ed ed o r d e
1*00 d .C . en otros lu ga res d e la costa , com o en A m a p a , N a ya rit, ta rd ó
m u ch o e n es ta b lecer s e en e l va lle d e B a n d era s d eb id o a q u e és te se
•n con tra b a a lta m en te h a b ita d o en el C lá s ico ta rd ío p or g en te d e la fa-
.<■ Lla n itos , y q u e esta p ob la ción res is tió la p en etr a ció n A zta tlá n p or
más tie m p o q u e la d e otros va lle s cos teros n o ta n p ob la d os , com o fu e
el ca s o e n el va lle d el río Tom a tlá n .
L a e x p lo r a ció n d el p e r fil d el m on tícu lo n ú m er o 1 en el s itio d e
i ti a p a (m a p a 1, s itio 1, y m a p a 2) r e ve ló la ex is ten cia d e u n m o n tícu ­
lo o p la ta fo r m a cer em o n ia l ta p a d a p o s ter io r m en te p or u n a con s tru c-
■ion m á s gr a n d e, p r ob a b lem en te en el P os clá s ico. E n la m is m a exca ­
n ción a l p ie d el p e r fil d e la p ir á m id e en d on d e d es ta p a m os res tos d e
I i fa s e Ix ta p a tem p ra n o, h a lla m o s e vid en c ia d e la con s tru cción d e u n
m on tícu lo o p la ta for m a c er e m o n ia l d e la fa s e L la n itos . E ste m o n tícu ­
loi m id ió 25 m d e d iá m etro y 3.5 m d e alto, y fu e con s tru id o d e ca n tos
i od a d os d e r ío y r ellen o d e tier r a — s is tem a d e con s tru cción tip o “ca-
ion "— , con va ria s cap a s d elga d a s d e a r cilla en la cim a .
A b a jo d e esta p la ta form a y d es ca n s a n d o e n la cim a d el d ep ós ito
de m a te r ia l d e la fa s e Ix ta p a tem p ra n o, h a lla m os u n a ca p a c o n m u -
' lio ca rb ón y a b u n d a n tes a r tefa ctos d e cer á m ica y p ied ra . E sta ca p a
i i.irece s er lo q u e q u ed ó d e l d es m o n te y el em p a r eja m ien to d el te r r e ­
no p a ra con s tr u ir la p la ta form a . E n esta m is m a exca va ció n en con tra -
i nos u na za n ja qu e p a recía for m a r p a rte d e u n círcu lo. Esta zanja, llen a
■Ir trozos g ra n d es d e m a d era qu em a d a , m u ch os fra gm en tos d e cerá m i-
i a y a r tefa ctos d e p ied ra , p a r ece h a b er s er vid o d e q u eb ra n ta fu ego d u ­
ra nte la ob ra d e corta r y q u em a r el m on te. E l ca rb ón y los a rtefa ctos
i liied a r on a d en tr o d e la tr in ch er a al em p a r eja r e l á rea en p rep a r a ción
para con s tr u ir la p la ta form a . U n a m u es tra g ra n d e d e ca rb ón d e u n
s ólo á r b ol d io u n a fech a d e 770 d .C - 50 a ñ os , in d ica n d o a p rox im a ­
d a m en te la fech a en la qu e fu e con s tru id a la p la ta form a .

A Z T A T L Á N (1100 D .C A 1200 D .C .)
(P O S C L Á S IC O T E M P R A N O )

P a rece q u e la p la ta form a c e r e m o n ia l d e la fa s e L la n itos en el s itio d e


Ixta p a fu e ta p a d o con u n m o n tícu lo p ira m id a l p or g en te d e la fa s e
Azta tlán. L a zon a res id en cia l d e la g en te q u e form a b a n la elite d e esta
las e en Txtapa fu e lo ca liza d a en la p a rte s u r d e otro m o n tícu lo p in
m id a l (e l 8) p r o b a b lem en te ta m b ién con s tru id a p or g en te d e la l.r r
A zta tlá n . E n esta á rea ex ca va m os a d en tro d e d os cu a rtos d e u na ens.i
m a p a 2, m o n tícu lo 26, q u e ten ía p or lo m en o s cin co cu artos, tod<m
s ep a ra d os p o r m u ros a n ch os con s tru id os d e ca n tos d e río. E n el cu.n
to u n o, a la p r ofu n d id a d d e 30 cm , q u e fu e a p rox im a d a m en te la pn i
fu n d id a d d e la b a s e d el m u ro, en con tr a m os u n p is o d elg a d o d e an
lia gris q u e h a b ía s id o en d u r ecid o p or fu eg o, y qu e ten ía fragm en to.'
d e a r cilla q u em a d a y tr ocitos d e ca rb ón e n la cim a . H a lla m os tam
b ié n r e lle n o d e con s tr u cción d eb a jo d e es te p is o, y d e es te con texto
ob tu vim os u n a m u es tra d e ca rb ón qu e fec h ó 1150 d.C . + 80 años. D el
d ep ós ito d e r ellen o, e l 89% d e los ties tos d ecora d os qu e p u d ieron sei
a s ign a d os a u n a fase cu ltu ra l p er ten ecía n a la fa s e Azta tlá n , y los otro
ties tos era n d e fa s es a n teriores .
E n con tra m os u n tota l d e 350 ties tos d e cer á m ica d ecora d a A zta
tlá n e n la s ex ca va cion es q u e h icim os p a ra ex p lor a r esta es tru ctu ra . Kl
77% d e la cerá m ica d ecora d a A zta tlá n p res en tó d ecora ción rojo s ob o
b a yo, el 11% rojo s ob re b a yo in cis o, el 6 % in cis o, el 3% fra gm en to
d e b ra s er os o in cen s a rios , el 2 % n eg ro s ob re b a yo, y el 1% rojo y ana
ra n ja d o s ob re b a yo in cis o. E n a s ocia ción con los tiestos d ecora d os A z­
ta tlá n , lo ca liza m o s 88 n a va ja s p ris m á tica s d e ob s id ia n a fin a , 37 fies
tos d e m olca jetes , 5 fr a g m en to s d e fig u r illa s tip o M a za p á n h ech a s en
m old es , 4 ties tos d e com a les , 2 fr a g m en tos d e s ilb a tos y 1 m a la ca te
E l c em e n te r io p a ra la g en te elite d el s itio se en con tró en e l m on
tícu lo 5 (m a p a 2). E n e l e x tr em o p o n ie n te d e es te m on tícu lo logra
m os exca va r u n p ozo d e 4 m p or lad o. D es a fortu n a d a m en te, h a ce año:,
el d u eñ o d e es ta p a r cela cu ltivó la tier r a con u n os d is cos gra n d es qu e
p en etr a r o n a l n ivel d e los en tier r o s y su s ofren d a s , r o m p ien d o los
h u es os y la s ofren d a s .
D e tod a s m a n era s , lo g r a m o s en co n tr a r s u ficien tes fra gm en tos
d e a lgu n a s d e las o fr en d a s p a ra a rm a r u n a s d e ellas , in clu yen d o: un
in ce n s a r io tip o "s a r tén " c o n d ec o r a c ió n r o jo s ob re b a yo d e p u n tos
y eq u is g r a n d es en el e x te r io r d el r e ce p tá c u lo , u n a p e r fo r a c ió n en
for m a d e cr u z en el c en tr o d el r ecep tá cu lo p a ra d eja r en tra r a ire p or
el fon d o, y u n m a n go h u e co q u e — gra cia s a b olita s d e cer á m ica a d en ­
tr o — fu n cion a b a d e s on a ja ; u n cu en co con d ecor a ción d e rojo s ob re
b a yo in cis o e n u n a b a n d a e x ter io r con e lem e n to s tip o cód ice, y tres
s op o r tes g lo b u la r es tip o s on a ja ; a s í c o m o u n in cen s a r io cilin d r ic o
■i.i ncle, cu b ier to con p rotu b era n cia s cón ica s en el exterior. A d em á s ,
en con tra m os m u ch os fr a g m en tos d e otros in cen s a rios qu eb ra d os , a l­
u n es d e e llo s con d is eñ os d e p a s tilla je d en ta d o, y m u ch a s n a va ja s
p ris m á tica s d e ob s id ia n a fin a . U n a m u es tra d e ca rb ón d e es te d ep ó-
ito d io u n a fech a d e 1140 d .C . + 70 años.
O tro d e los m on tícu los cer em o n ia les en Ix ta p a qu e fu e con s -
i ru id o d u ra n te la fa s e A zta tlá n es el m o n tícu lo 2 (m a p a 2), lla m a d o
por n os otr os "el m on tícu lo d e la s es tela s " p or h a b er ten id o o r ig in a l­
m en te s eis es tela s rú stica s coloca d a s al p ie s u r d el m on tícu lo.
D e n u es tra exca va ción en la cim a d el m o n ticu lo con s eg u im os
dos m u es tra s d e ca rb ón q u e en tr eg a m os p a ra fech a m ien to. U n a p ro-
i od ió d e u n a ca p a d elga d a d e r e llen o en con tra d o en tre d os p is os d e
ircilla q u em a d a y d io la fec h a d e 1150 d.C . + 90 años. La s egu n d a se
i n con tró e n u n á rea a m p lia d e ca rb ón qu e s e h a lló a u n n ive l s u p e-
i ior a los p is os m en cion a d os y q u e d io u n a fech a d e 1145 d.C . ± 65
años. E s te ca rb ón tal ve z rep r es en ta la d es tr u cción p or fu ego d e u na
es tru ctu ra A zta tlá n q u e a lg u n a ve z estab a en la cim a d el m on tícu lo.
I )es p u és , és te fu e reu tiliza d o d u ra n te la fa s e B a nd eras .
E n co n tr a m o s res tos d e la fa s e A zta tlá n e n 34 d e los 106 s itios
regis tra d os en el m u n icip io d e P u erto V a lla rta . L a cerá m ica d ecora d a
con s is te p r in cip a lm e n te d e cin co tip os : rojo s ob re b a yo, n eg ro s ob re
b a yo, in cis o, r o jo s ob re b a y o in cis o, y r o jo y b la n co o a n a ra n ja d o s o­
b re b a yo in cis o , tod os es tos tip o s con u n a ca ra cterís tica b a n d a d e
d ecor a ción d e elem en to s g e o m étr ic o s a lr ed ed o r d el ex ter ior o d el in ­
terior d e la va s ija . E sto p a r ece in d ica r u n a d ifu s ión rá pid a y d e rela -
ú va m en te p o c a d u ra ción p a ra e l m a teria l d e la fa s e Azta tlá n .
E s te c o n cep to está r e fo r za d o p o r otro h a lla zg o in tru s ivo en los
d ep ós itos m á s a n tigu os d el s itio d e La P ed rera (m a p a 3, p ozo 1). Se
trata d e u n a o lla gra nd e, p r o b a b lem en te fu n era ria , qu e ten ía a d en tro
casi p u ro m a ter ia l Azta tlá n , a s í com o en el p ozo qu e fu e exca va d o p or
los in d íg en a s p a ra su en ter r a m ien to. E n es te con tex to en con tra m os
41 fra g m en tos d e cerá m ica A zta tlá n rojo s ob re b a yo, 15 fra gm en tos d e
cerá m ica A zta tlá n rojo s ob re b a yo in cis o, 8 fra g m en tos d e cer á m ica
A zta tlá n n eg r o s ob re b a yo, 1 fr a g m en to d e cer á m ica A zta tlá n in cis o,
y 2 fr a g m en to s d e fig u rilla s M a za p á n . A d em á s , recu p era m os d e esta
exca va ció n 14 n a va ja s p ris m á tica s d e ob s id ia n a .
La cer á m ica A zta tlá n r ojo s ob re b a yo in cis o en con tra d a a d en tro
d e la o lla in c lu ye u n cu en co q u e se p u d o a r m a r d e los fra g m en tos
in d ivid u a les . El e x ter io r d e es te cu en co tien e d os b a n d a s in cis a s y un
total d e o c h o d is eñ os tip o cód ice, a lgu n os d e ellos ca s i id én ticos »
d is eñ os en cer á m ica A zta tlá n en con tra d a e n u n m o n tícu lo m o r l i m
rio en e l e x tr em o n or te d e S in a loa , en el s itio d e G u a sa ve. U n a m u es ­
tra d e ca r b ón qu e o b tu vim o s d e a d en tro d e la olla d io u n a fech a de
1160 d .C . + 60 años.

B A N D E R A S (1200 D .C. A 1600 D .C .)


(P O S C L Á S IC O T A R D ÍO )

D es p u és d e la c o lo n iza ció n A zta tlá n en el va lle d e B a nd era s , se desa


r r o lló u n a fa s e loca l (B a n d e r a s ) qu e fu e p a r c ia lm e n te d er iva d a de
o fu e r te m e n te in flu en cia d a por, la cu ltu ra A zta tlá n . Fu e la cu ltu ra in
d íg en a d e es ta fa s e q u e lo s es p a ñ oles en c o n tr a r o n cu a n d o llega ron
p or p rim era v e z al va lle d e B a nderas. Esta fase se d is tin gu e en p a rte por
c er á m ic a d eco r a d a c o n d is e ñ o s n o d e tip o A zta tlá n , d e p in tu ra ana
ra n ja d a s ob re b a yo, a n a ra n ja d a y n eg ra s ob re b a yo y a n a ra n ja d a , ne
gra y b la n c a s ob re b a yo , a s í c o m o fig u r illa s a n a ra n ja d a s n o d e tipo
M a za p á n , a u n q u e ta m b ién fu er on fa b rica d a s en m old es .
E n el s itio d e Ixta p a , u n a ex ca va ción en el m o n tícu lo 2 (m o n ­
tícu lo d e la s es tela s, m a p a 2) r e ve ló u n a tr a n s ición en tre la cerá m ica
d ecora d a d e la fase A zta tlá n y la cer á m ica d ecora d a d e la fa s e B a n d e­
ras. Se tra ta d e u na r eu tiliza ció n d el m on tícu lo en tiem p os p os teriores
a A zta tlá n , p r o b a b lem en te a lr ed ed o r d e 1200 d.C ., d es p u és d e q u e la
es tru ctu ra q u e estab a e n c im a d el m o n tícu lo fu e d es tru id a p or fu ego.
Esta r eu tiliza ció n con s is tió en exca va r u n p ozo r ed on d o en la cim a d el
m o n tícu lo p a ra en ter r a r u n a es tela ch ica y rú stica , y d es p u és r e lle ­
n a r e l p o zo y cu b rir el lu g a r con u n a p la ta for m a ch ica d elim ita d a con
ca n tos d e r ío y ta pa d a con a rcilla . A lr e d e d o r d e esta p la ta form a , los
in d íg en a s d e la fa s e B a n d era s colo ca r o n 17 ofr en d a s d e va s ija s d e ce­
rá m ica , m u ch a s d e ella s c o n te n ie n d o h u es os in cin er a d o s d e n iñ os
qu e p o s ib lem e n te h a b ía n s id o s a crifica d os .
D os d e la s va s ija s fu e r o n cu en cos con d ecor a ción d e r ojo s ob re
b a yo o d e n eg r o sob re b a yo e n el in terior. L a d ecora ción d el cu en co
rojo s ob re b a y o con s is tió e n tres lín ea s p a ra lela s a rrib a y a b ajo d e
u n a b a n d a m u y a n gos ta d e u n s ólo m o tivo g e o m étr ic o d e "S " a costa ­
d a r ep etid a h or izon ta l m e n te a d en tro d e la b a n d a . L a d ecor a ción en
r l i en tro d el cu en co tien e la for m a d e u n a es trella d e och o p icos d ec o ­
rados a d en tro con p u n tea d os rojos .
La d ec o r a c ió n in te r io r d e l cu en co n eg r o s ob re b a yo con s is tió
r n i u a tro lín ea s p a ra lela s a r rib a y a b a jo d e u n a b a n d a m u y a n gosta ,
i. Ir ntro d e la cu a l h a b ía lin ea s rectas , d ia gon a les , a rcos y es p ira les , y
i ii el fon d o tra za s d e u n d is eñ o d e u n a for m a n o a p a ren te.
O tro c u en co qu e fu e d ep os ita d o com o o fr en d a ten ía d ecor a ción
u po B a nderas , a n a ra n ja d o y n eg r o s ob re b a yo en u n d is eñ o q u e in -
luía d os lín ea s p a ra lela s for m a n d o u na b a n d a a d en tro d e la cu a l ha-
ii. i u na lín e a on d u la n te con u n p u n to en ca d a es p a cio en tre la s o n ­
du laciones in d ivid u a les , y en e l fon d o d os lín ea s cru zad as . A lg u n a s
otras ofr en d a s ten ía n la m is m a p in tu ra a n a ra n ja d a , o d ecora ción d e
in a ra n ja d o y n eg r o s ob re b a yo, tip o fa s e B a n dera s .
F ren te a la p la ta form a se en con tró u n altar con s tru id o con piedras ,
ilau nas d e la s cu a les era n fr a g m en to s d e d os es tela s tip o laja, p rob a -
lilerrten te d e la fa s e Azta tlá n , q u e fu eron reu tiliza d a s en la con s tru c-
i ion d el altar.
Es im p o r ta n te a n ota r q u e es te m on tícu lo fu e ren ova d o u n a v e z
más d u ra n te la fa se B anderas, d es p u és d e qu e las ofren d a s h a b ían s id o
■Iop os ita d a s a lr ed ed o r d e la p la ta form a ch ica .
D u r a n te la fa s e B a n d era s , la h a b ita ción in d íg e n a en el s itio d e
l \ tapa a lca n zó u n a ex ten s ión d e a p r ox im a d a m en te 50 ha, y a ú n m á s
gra n d e s i se in c lu ye la ex ten s ión d e la zon a d e h a b ita cion es in m ed ia ­
ta m en te al o r ien te d el A r r o yo S anto D om in g o (m a p a 1, sitio 29). Los ha­
b ita n tes d e lx ta p a s ig u ier on u tiliza n d o a lg u n os d e los m o n u m en to s
con s tru idos d u ra n te la fase Azta tlá n , y leva n ta ron a lgu n os n u evos m on ­
tícu los ch icos d e a rcilla y p ied ra , com o el m o n tícu lo 6 (m a p a 2) en cu ­
ya cim a lle va r o n a ca b o ritos relig io s o s d e q u em a r in cien s o en in c e n ­
sarios rú sticos, y d eja r ofren d a s en p eq u eñ os cu en cos anaranjados.
L a g en te d e la fas e B a n d era s fa b ricó jo y e r ía d e p ied ra s er p en ti­
na color crem a , rojiza , gris o ver d e en a lgu n as u n id a d es h a b ita cion a les
en la o r illa o r ie n te d el s itio d e lx ta p a (m a p a 1, s itio 1), y en la zon a -
h a b ita ción q u e se u b icab a in m ed ia ta m en te al o r ien te d e lxtapa , al otro
la d o d el A r r o y o S an to D o m in g o (m a p a 1, s itio 29), así com o e n p or
lo m en os otros d os s itios a d en tr o d el m u n icip io. E n estos lu ga res e n ­
con tra m os p ied ra s d e s erp en tin a q u e r e ve la n tod o el p roces o d e co r ­
tar y p u lir la p ied r a p ara fa b rica r p r in cip a lm en te cu en ta s y u n os ci­
lin d ros qu e p os ib lem en te s ir vie r o n d e a d orn os p a ra el p elo.
E n la fa s e B a n d era s la p ob la ción in d íg en a a u m en tó ¡b astante i u
la p a rte s u r d el va lle d el m is m o n om b re, y es to se ve en va rios sil m|
in clu yen d o, p or e jem p lo , Ix ta p a (m a p a 1, s itio 1), Las Ju ntas (m a p i
s itio 2), L a S oled a d (m a p a 1, s itio 4), E l C a n tón (m a p a 1, s itio 7), l a
M es a d e l H u is c o y u l (m a p a 1, s itio 15) y E l R a n ch ito (m a p a 1, s iiu j
33). A d em á s , los in d íg en a s llega ron a p ob la r va rios lu ga res m u y rrtii i
dos en la s ierra, com o La M es a d el V ela d ero (m a p a 1, s itio 43), a u nqi
en cierta s in s ta n cia s es tos p ob la d os p u d ier o n h a b er s id o es ta b leen h >n
d es p u és d e la llega d a d e los es p a ñ oles , co m o p u eb los d e refu gio.
E n lo s p ob la d os d e la fa s e B a n d era s h a y cim ien tos d e casas n - o
ta n gu la res o red on d a s , a s ocia d os a m en u d o con m eta tes d el tip o "gu ii
la n c e" e n fo r m a d e a b r e va d e r o q u e s ir vie r o n p a ra m o le r el m;u/„
T á m b ié n s e e n cu en tr a n m o n tíc u lo s p e q u e ñ o s q u e p r o b a b le m c m a
fu n c io n a r o n com o a lta res o a d ora torios , y q u izá s a ve c e s p a ra en te­
rra r res tos h u m a n os con ofren d a s . E n a lg u n os s itios se en cu en tra n
es tela s rú s tica s d e p ied r a q u e los in d íg en a s u tiliza ron en ritos qu fl
p r o b a b lem en te fu er on r ela cion a d os con la a d ora ción d el Sol, y a v e­
ces s e en cu en tr a n p ied ra s con d is eñ os gra b a d os . M u ch os d e los gra
b a d os p r o b a b le m e n te res u lta ron d e ritos p a ra con s eg u ir el a gu a d e la
es ta ción llu vios a . S in em b a rg o, h a y a lg u n os gra b a d os qu e p a recen m
p res en ta r u n a n im a l, q u izá el tigre, y és tos p os ib lem en te rep res en
ta n a lg ú n o tr o a s p ecto d e la r e lig ió n in d íg en a .
A ju zg a r p or la c er á m ic a p r o ve n ie n te d e a lgu n os d e es tos sitios,
c ier to s p ob la d o s d e es ta fa s e te n ía n r e la c io n e s con u n a s en ta rm e n
to g r a n d e lo ca liza d o en lo s a lr ed ed o r es d e l p u eb lo a ctu a l d e S ania
C ru z, a l s u r d e S a n B las, N a ya r it. L os in d íg en a s qu e vivía n en ton ­
ces e n e l á r ea d e S a n ta C ru z p a r e ce n h a b er fa b r ica d o u n a cerá m ica
q u e fu e d eco r a d a c o n d is eñ os e n n eg r o s ob re b a yo, y s e h a n e n c o n ­
tr a d o fra g m en tos d e esta m is m a cerá m ica en s itios com o Ixta p a (m a ­
p a 1, s itio 1), Las Ju ntas (m a p a 1, s itio 2 ) y L a M es a d el Tem a s ca l (m a p . i
1, s itio 32).
H a y p ocos d a tos h is tór icos o a r q u eo ló g ico s s ob re la con qu is ta
es p a ñ ola d e los in d íg en a s e n el m u n icip io d e P u erto V a lla rta . S in e m ­
b a rgo, e n d os s itios (m a p a 1, s itios 33 y 62) h a y evid en c ia de lo qu e
p u ed e s er la te r m in a ció n d e la cu ltu ra in d íg en a loca l.
E n e l s itio d e E l R a n ch ito (m a p a 1, s itio 33) h a lla m os res tos de
cin co es cu ltu ra s a n tr o p o m o r fa s d e p ied r a vo lc á n ic a en u n p o zo (m a ­
p a 10, p o zo 1). A lg u n o s d e los fra g m en tos d e la s es cu ltu ra s m u es tra n
qu eb ra d u ra s a p a r en tem en te p rod u cid a s p or u n fu eg o d e m u y alta
tem p era tu ra . E n a lgu n os ca s os se ve qu e el fu eg o vitr ificó la s u p erfi-
¡c. d e la p ied ra . A s im is m o, en el p ozo se en con tra ron m u ch a s otra s
p ied ra s q u em a d a s y qu eb ra d a s , p ed a citos d e ca rb ón , y a lg u n os fra g­
m en tos d e cer á m ica de la fa s e B a nd era s .
S u g iero q u e los res tos d e la s es cu ltu ra s res u lta ron d e la d es tru c-
■ión q u e lo s es p a ñ oles h ic ie r o n a los "íd o lo s ” q u e en co n tr a r o n en
p os es ión d e los in d ígen a s , a u n q u e n o se s ab e s i los res tos en el p ozo
m p res en ta n el en ter r a m ien to d ir ecta m en te d e los res tos d e es ta des -
i m oción o la reu tiliza ción d e lo s fra gm en tos d e íd olos d es tru id os e n u n
h orn o. S in em b a rg o, u n a m u es tra d e ca rb ón d e es te con tex to d io u n a
lech a d e 1550 d .C . + 60 a ñ os .
E n con tr a m os p a rte d e otra es cu ltu ra a n tr o p o m o r fa e n la s u p er­
ficie d el m is m o s itio, en otro lu gar, a u n os 120 m al s u roes te d el p ozo
a rrib a m e n cio n a d o (m a p a 10, p o zo 3). E xca va m os la cu a rta p a rte d el
in terior d e u n a cas a cu a d ra d a en es te lu gar, y el 80% de la cerá m ica
d ecora d a en con tr a d a en el d ep ós ito d e la cas a fu e d e la fa s e B a n d e­
éis. Ta m b ién exca va m os u n a trin ch era al n ores te d e la casa, h a lla n d o
en el p r o ces o otro fr a g m en to d e es cu ltu ra .
A p o c o m á s d e 20 m a l s u res te d e es ta casa, h icim os u n a exca ­
va ción d e r es ca te (m a p a 10, p o zo 2) d e u na olla d e en tier ro cu ya b oca
h ab ía s id o ta p a d a con u n a va s ija cilin d rica , tr íp od e, d e cerá m ica B a n ­
d era s a n a ra n ja d o, qu e h a b ía s id o u tiliza d a p a ra ta p a r la b oca d e la
olla d es p u és d e qu e h a b ía fa lla d o u n in ten to p o r rep a ra r u n a p a rte
qu eb ra d a d e la va s ija cilin d rica .
O tr o s itio qu e es tu d ia m os , La M es a d el fiém a zca l (m a p a 1, s itio
62), s e en c o n tr ó en u n lu g a r q u e cor res p on d e b a s ta n te b ien a la u b i­
ca ción d el p u eb lo in d íg en a d e Q u ilitlá n , qu e fu e regis tra d o en el m a p a
de la R e la ción ge ográfica de C om pos te la fech a d o h a cia 1584. E n es te
s itio, el 99% d e la cer á m ica d ecora d a en con tr a d a en la s u p er ficie fu e
d el tip o d e la fa s e B anderas. A d em á s , los res tos d e los cim ien tos d e p or
lo m en os o ch o casas, y u n a g ra n ca n tid a d d e fra g m en tos d e com a les
para co cin a r tortilla s , 48 m eta tes y 40 m a n os d e m eta te. E stos res tos
p u ed en in ter p r eta r s e com o evid en c ia d e u n a s en ta m ien to d e in d íg e ­
nas b a jo e l con tr o l d e u n e n c o m e n d e r o es p a ñ ol a q u ien los in d íg en a s
ten ía n q u e d a r u n trib u to d e m a s a o tortilla s . P a rece qu e es te a s en ta ­
m ien to fu e a b a n d on a d o a p r o x im a d a m en te 20 a ñ os d es p u és d e h a b er
s id o r eg is tra d o e n el m a p a d e la R e lación de C ompos tela.
E n la u b ic a c ió n d e l s itio E l R a n ch ita (P V - 3 3 ), el s ím b o lo "O " in d ica el lu g a r d el h a lla zg o d e u n a o n A l
es cu ltu ra s d e p ied ra .
A L G U N A S O B R AS D E L A U T O R

M ou n tjoy, J os ep h B. (1989), "Algu n a s ob s erva cion es s ob re el d es a rrollo


d el P reclá s ico en la lla n u ra cos tera d el O ccid en te", en E l Preclási­
co o F orm ativ o: av ances y perspectivas , ed ita d o p or M. C a rm on a M .
IN AH - M u s eo N a cion a l d e A n trop ología , M éx ico, pp. 11-26.
____ (199 0), "E l d es a rr ollo d e la cu ltu ra A zta tlá n vis to d es d e su fron ­
ter a s u roes te", en M e s o a m é rica y n o rte de M é xico: s iglos ix - x m
ed ita d o p or F. Socli M ., vol. 2, IN A H - M u s eo N a cion a l d e A n tr o p o ­
log ía , M éx ico, pp. 541-564.
______ (19 9 1), “W es t M ex ica n S tela e from J a lis co a nd N a ya r it”, er.
A n cie n t M e s oa m e ñca, vol. 2, pp. 2133.
_____ (1 9 9 3 ), "E l p a s a d o p reh is p á n ico d el m u n icip io d e P u erto
V a lla rta ", en U na a p roxim a ción a P u e rto V allarla, ed ita d o p o r J.
O lved a , El C o leg io d e Ja lis co, Z a p op a n , p p . 23-40.
______ (199 4), "C apacha : u n a cu ltu ra en ig m á tica d el O ccid en te d e M é ­
x ic o ”, en A rque ología M e xicana, vol. 2, n ú m . 9, M éxico, pp. 39-42.
_____ (1 9 9 5 ), "An á lis is cr o n o ló g ic o d e la cer á m ica d el F orm a tivo, ex ­
ca va d a e n el s itio L a Pin ta d a , Ja lis co", e n A rqu e ología del N o rte y
del O ccid e nte de M é xico, ed ita d o p or B. D a n h lg ren y M . d e los D o ­
lo r e s S oto A., U NAM, M éx ico, pp. 115-130.
.
NAYARIT PREHISPÁNICO

G A B R IE L A Z E P E D A

G E O G R A F ÍA

Nia ya rit es territorio d e con tras tes. Los ca p rich os d e la n a tu ra leza es­
cu lp ieron im p on en tes s erran ía s , qu e s ob erb ia s en cu m b ra n la s m a yoría
de su s tierra s, in a s eq u ib les cu s todia n m a gia y m is terio. A llí la in ves ti­
g a ción a r q u eo ló g ica es a p en a s u n a lig era p in cela d a d e lo q u e es p era
al es tu d ios o. E n cierra en su s vertigin os a s b a rra n ca s a n tigu os d ios es y
cu ltos cin cela d os en su s es p iga d a s p a red es , d e e llo s on tes tim o n io los
s a n tu a rios d e p etrogra b a d os d el C a ñ ón d e la B oqu illa, la P ied ra d el D ia­
b lo y el Pas o d e la G ü ilota . E n tre vered a s q u e cu leb rea n , a p a r ecen los
te s tim o n io s m a ter ia les d e p eq u eñ a s a ld ea s con s tru id a s en la s cu m ­
b res d e h or izon ta les m es eta s , o en las veg a s d e su s ríos. C im ien tos de
u na a rqu itectu ra d e casas y tem p los red on d os para éxtasis d el vien to,
s on a p en a s a lgu n os restos d el a ju a r d e los a n tigu os p u eb los s erran os.
E l a ltip la n o, en tre eleva d a s tierra s d e p er en n e verd or, en r iq u e­
cid a s p o r d err a m es d e la va y b a s a lto, sus va lles fu er on r ellen a d o s con
tierra s a lu via les y cen iza s volcá n ica s . E sa a n tig u a h is toria g eológ ica
d ejó á rea s lla n a s , qu e con a ltu ra s es ca lon a d a s o rig in a r on u n cor red or
na tu ra l d e com u n ica ción , u n p a is a je d on d e los volca n es d el C eb oru co,
San Ju a n y S a n ga n gü ey, a ltivos , cob ija ron in n u m era b les p u eb los . El
a ltip la n o n a ya rita en cierra u n a la rga y vieja historia, y es ju n to con la
cos ta d o n d e se h a n en fo ca d o la s in ves tig a cio n es a rqu eológica s . G ran
p a rte d e es ta riq u eza m a te r ia l es tá p erd id a p or el in ten s o s a qu eo de
sus os cu ros recin tos fu n era rios , otra má s, p or la s m od ifica cio n es a m ­
b ien ta les a l in trod u cir los cu ltivos y los ca m in os y a lgu n a más, a l cre­
cer p u eb los y ciu d ad es .
E sta tierra , d es d e el s u r has ta el n orte fu e es cen a rio d e n u m er o­
sos p u eb lo s q u e a h í v iv ie r o n en ép oca s d is tin ta s . A llí es tá n los ves tí
gios d e la s d os tr a d icion es cu ltu ra les q u e s e con o cen p a ra N a ya rit: l,i
d e las Tb m b a s de T ir o y la A zta tlá n .
E n la cos ta d e N a ya r it c o m en zó la h is toria d e estas tierra s. En la
en s en a d a d e M a ta n ch én s u rgió la cu ltu ra d e los con ch eros , n om b re
otorg a d o p o r la ex p lo ta ció n d e los a m b ien tes d e cos ta - es tu a rio y p or ­
q u e al ir d es a r r ollá n d os e con s tr u yer o n los p r im er os p u eb los con el
d es ech o d e es tos a lim en tos .
E n M a ta n ch én y S a n B las d es d e h a ce m á s d e 2000 a ñ os a.C., exis
tió u na a s om b ros a o cu p a ción d e p u eb los qu e p ercib ieron al m a r com o
d ios b e n é v o lo y torm en tos o. F u e ta m b ién el o r ig en d e la exp erien cia
a rtís tica d e m od ela r y co c e r el b a rro. E sta cu ltu ra d e los con ch eros ir.
p res en ta e l cim ien to or ig in a l d e los s u ces ivos y p os teriores d es a rrollo
cu ltu ra les n a ya rita s : la tr a d ición Tu m b a s d e T ir o y la A zta tlá n .

L O S O R ÍG E N E S

A lr e d e d o r d e 50 m il a ñ os a.C . se in ició el p a u la tin o p ob la m ien to del


con tin en te A m er ica n o . L os ra stros d e los p rim eros h om b res qu e p is a­
ron el ter r ito r io m ex ica n o s e h a n en con tra d o en S on ora (30 m il a .C .) y
en T la p a c o y a en la C u en ca d e M éx ic o (2 2 m il a .C .). E s te la r g o p ro­
ces o es co n o cid o c o m o la P reh is toria d e M é x ic o y fin a liza con el in i­
cio d e la a gricu ltu ra , a lr e d e d o r d el a ñ o 7000 a.C . Q u e es la eta p a más
la rga y d es con ocid a d e n u es tra h is toria y es tá ca ra cteriza d a p or gru ­
p os r ecolector es - ca za d or es y p o r la p r es en cia d e gru p os r ecolectores
d e con ch a s .
O tr o g ra n p er io d o n o m b r a d o A g r íc o la In c ip ie n te fech a d o en tre
los a ñ os 5000 a 1000 a.C . s e d es a rr olló en tod o M éx ico y s e e je m p li­
fica p o r la s elecció n g e n é tic a d e las p la n ta s y el es ta b lecim ien to de
eco n o m ía s d e p r o d u cció n a grícola .
E s a p a rtir d el a ñ o 1000 a.C. q u e los a r q u eólog os id en tifica n la
gra n á r ea cu ltu ra l c o n o c id a com o M es oa m ér ica , q u e s e d is tin gu ió
p or la s c iviliza cio n e s q u e e n ella flo r ec ier o n . M u ch os p u eb los com ­
p a r tier o n ra s gos q u e lo s id en tifica n c o m o m es o a m er ica n o s y a l m is ­
m o tie m p o lo s ca ra cteriza p o r su s p ecu lia r id a d es cu ltu ra les . La regio-
n a liza ción d e esta e x ten s a á r ea con ocid a c o m o M es o a m ér ica p a rte d e
i s las d ivers id a d es , y al O ccid en te d e M é x ic o cor res p on d e la su b re-
t'.ión m á s a m p lia y d ivers a, d on d e exis tieron n u m eros a s cu ltu ra s r eg io ­
n a les y loca les .
E n la s tierra s d e N a ya rit, se co n o cen s eis ocu p a cion es cu ltu ra ­
les: la T r a d ició n C on ch era , en tr e 3000 a 1000 a.C ., qu e p ob ló el lito­
ral d el P a cífico. E l C o m p lejo San Blas, d es d e 1000 a.C. al m o m en to
d el a rrib o d e los a rq u itectos fu n era rios , a lr ed ed o r d e 200 a.C ., y qu e
es la é p o c a d on d e se c o m e n zó a fa b rica r la cerá m ica . La Tra d ición
'Itim b a s d e T ir o , r ep r es en ta tiva d e la cos ta y el a ltip la n o, qu e a b a rcó
en el tie m p o en tre 300 a.C . a 600 d.C . L a Tra d ición Rojo s ob re B a yo,
r ep r es en ta tiva d el E p iclá s ico, en tre 600 a 900 d.C ., y qu e se h a en ­
con tra d o e n lo s a lr ed ed o r e s d e Tep ic, lo c a lm e n te co n o cid a cóm o
M ololoa y co m o fa s e Tu xp a n p a ra la r e g ió n n orte; Ix tlá n M ed io para
la r e g ió n su r; y L la n itos p a ra B a h ía d e B a n dera s . L a qu in ta ocu p a ción
con ocid a c o m o Tra d ición A zta tlá n , flo r e c ió e n tod o N a ya r it en tr e 900
a 1300 d e n u es tra era, y la Tra d ición d e los S eñ oríos d es d e 1300 d.C.
al m o m e n to d el con ta cto es p a ñ ol, id en tifica d a r eg io n a lm en te com o
com p lejo S a nta C ru z, p a ra la zon a cos tera e Ix tlá n Tird ío, p a ra la zon a
su r d e N a ya rit, Ix cu in tla y S a ntia go, p a ra la p la n icie cos tera d el n orte
d e N a ya r it y B a n d era s en la B a hía d e B a n d era s (véa s e el cron ogra m a
cu ltu ra l com p a r a tivo).

P R IM E R O S P O B L A D O R E S

E n N a ya r it, la d ivers id a d a m b ien ta l y la r iq u e za d e sus cos ta s p er m i­


tió a l h o m b r e a n tigu o es ta b lecers e en es teros , costa s y tierra s bajas,
d on d e a p r o vech ó los p rod u ctos d el m e d io a m b ien te. La colecta de
es p ecies d e con ch a y m o lu s co o r ig in ó la T r a d ición d e los C on ch eros ,
p u es la b a s u ra d e la s con ch a s extra íd a s fo r m ó gra n d es cón ch a les , qu e
con el tie m p o s e e m p le a r o n com o cim ien tos d e tem p los y cas as h a ­
b ita ción . E n N a ya r it co m ien za en tre 3000 a 1000 a.C., y s e d is tin gu e
p or la a u s en cia d e cerá m ica s y la ex p lota ción d e los litora les y fon ­
d os m a r in o s con p rop ós itos a lim en ticios . L a tecn olog ía d e es tos gru ­
p os es tá rep r es en ta d a p o r con ch a s , m a r tillos d e p ied ra, p ed a citos de
ob s id ia n a y h u es o. Sus h u ella s se h a n en con tra d o en la B a h ía d e Ma-
ta n ch én , cerca d e San B las, p or lo qu e es ta ocu p a ción se co n o ce co­
m o el C o m p le jo M a ta n ch én .
A la fech a, el C o m p lejo M a ta n ch én es tá rep res en ta d o en u n s ólo
s itio al n oroes te d e la B a hía d e M a ta n ch én . El s itio a r q u eológico es mi
d ep ós ito con ch a l d e tres m etros , qu e in c lu ye res tos d e con ch a s , m.ii
tillos d e p ied ra , p ed a citos d e ob s id ia n a y h u es o. Es la ocu p a ción m r
a n tig u a d es cu b ierta en N a ya r it, y b á s ica m en te fu e s u s ten ta d a c o n

recu r s os d el mar. E stos r e c o le c to r e s ex p lo ta r o n el eco s is tem a c o n o ­


cid o c o m o costa - estu ario, y s eleccion a ron e l g én er o y es p ecie d e varia s
con ch a s d e fon d os m a r in os . A s im is m o , la r e c o le c c ió n fu e e s e n cia l­
m e n te a lim en tic ia y u tiliza r o n esta m a te r ia p a ra la m a n u fa ctu ra d<
cu entas, pu lseras, p ectora les , anillos, orejera s y otros ob jetos orn a m en ­
tales. L a exp lota ción d el ecos is tem a cos ta - es tu a rio fu e d e e n o r m e ¡m
p orta n cia y b ase d e in terca m b ios region a les a la rga distancia. Su expíe >■
ta ción se rem on ta hasta 3000 a ñ os a.C. y con tin ú a en n u estros días.
S iglos d es p u és y a lr ed ed o r d el a ñ o 1000 a.C ., se fu er o n tra n s for­
m a n d o esta s s en cilla s m icrob a n d a s y se a g ru p a ron en p eq u eñ a s a l­
deas. E n sus m a n os el b a rro se m o d eló en olla s y tecom a tes , cop ia n d o
la s for m a s d e b u les, cu a s tecom a tes , gu a jes y calab azas , les a p lica ron
u n s ólo c o lo r en n a ra n ja , ros a y ca fé. A es ta ép o ca se le con oce com o
el C o m p le jo San Blas, q u e s e d es a rr olló en tr e 1000 a 300/200 a.C.
A d e m á s de s er lo s p r im e r o s cera m is ta s , su s h er r a m ien ta s de
tr a b a jo s e d ive r s ific a n y a p a r ecen los cu ch illos , n a va ja s , p u n zon es ,
m a r tillo s , la n za d era s , a g u ja s y ra s p a d ores , m a n u fa ctu ra d os en p ie ­
dra, ob s id ia n a , con ch a , h u es o y m a d era . E s te tem p r a n o c o m p le jo se
en c o n tr ó en San B las y si b ie n se co n o cen su s form a s y técn ica s d e ­
cor a tiva s , éstas s ólo se h a n p o d id o r eco n s tr u ir a tr a vés d e ties tos o
fr a g m en to s . Las c er á m ica s im ita r o n la s fo r m a s n a tu ra les d e los b u ­
les y gu a jes . Se d is tin g u en p o r su s fo r m a s d e b u le con a sa s es trib o,
cu en cos , va s ija s e fig ie , d eco r a d o s con p in tu r a ros a , ros a s ob re b a yo,
ros a com b in a d o con m o r a d o s ob re b a yo y con d is eñ os g e o m étr ic o s
in cis os . A l p a recer estos gru p os ta m b ién com en za ron a ela b ora r orn a ­
m en to s d e con ch a y ca ra col.
E stos gru p os h u m a n os d e r ecolector es d e con ch a s s e exten d ieron
p or la cos ta n a ya rita , con s tr u yen d o los p r im er o s a s en ta m ien tos , qu e
fu eron p eq u eñ os y d is p ers os . E l a p r o vech a m ien to qu e h icier o n del
a m b ie n te in clu yó la r eco le cta d e fru tos , p la n ta s y ra íces ; la ca cería de
p eq u e ñ o s m a m ífer os y la ex p lota ción d e los m a ris cos . E l d es a rr ollo
in icia l o fa s e cem p ra n a (1000/ 800 a .C .) es tá rep res en ta d o en va rios
s itios d el O ccid en te d e M éx ic o . Se ca r a cter izó p or p eq u eñ a s a ldea s
es ta b lecid a s en lu ga res con recu rs os n a tu ra les y d e exp lota ción a gríco­
la; s eg u r a m en te las a ld ea s s e a s en ta ron d e m a n era a is la d a y la p ob la ­
ción era d is p ers a . N o ex is tier o n d ifer en cia s s ocia les , n i in terca m b ios
forá n eos .
In ves tig a cio n es r e cie n te s en N a ya r it h a n d es cu b ierto es te com ­
p lejo cu ltu ra l en el V a lle d e B a nd eras , en S an Blas, en e l V a lle d el Río
S a n tia go y al n orte d el estad o. Se p ien s a qu e es el es la b ón d e la s igu ien ­
te Tr a d ició n d e Tü m b a s d e T ir o , qu e ca ra cterizó e l p r im e r es p len d or
cu ltu ra l d e esta s tierra s.
Ra s gos d e l C o m p lejo S a n B las:

• In d u s tr ia p es q u er a d e a gu a s p rofu n d a s , 11 a 65 m etr o s d e la
cos ta.
• H a b ita ción es ta cion a l p a ra a ten d er los cu ltivos y la exp lota ción
d e la cos ta - es tu a rio.
• C on s tru cción d e terra za s p ara vivien d a .
• D e p en d en cia d e recu rs os cos teros con én fa s is en los d el mar.
• C erá m ica s m on ocrom a s d e va rios colores , b u en a m a n u fa ctu ra
y e m p le o d e técn ica s d ecora tiva s . O lla s y ja rra s , tecom a tes y
cu en co s y va s ija s en for m a d e ca la b a za .
• F ig u rilla s toscas en p ied ra .
• In s tru m en tos va ria d os : m a rtillos , m a n os y m eta tes ; p ied ra s
p a ra m o le r p ig m en tos , p es a s p a ra r ed es y flota d ores .
• P ocos a rtefa ctos d e ob s id ia n a .
• P u n zon es d e h u es o.

L A T R A D IC IÓ N TU M B A S D E T IR O
(300 A.C . A 600 D .C .)

E l p a u la tin o p roces o cu ltu ra l d e los gru p os a ld ea n os al p a r ecer reci­


b ió in flu en cia s cu ltu ra les extern a s — se p ien s a qu e d e S u d a m érica —
qu e im p u ls a r o n el d es a rr ollo d e estas tierra s . E n com p a ra ción con las
fa s es a n teriores , exis tió u n a celera d o c r ec im ien to d e p ob la cion es en
todo el O ccid en te d e M éx ico, y u n a con s ecu en te exp a n s ión d e la p ob la ­
ción h a cia reg ion es no h ab ita da s. La Tra d ición d e lü m b a s d e Tiro, u b i­
ca d a cr on ológ ica m en te en tre los a ñ os 300 a.C . y 600 d. C., con s titu ye
u n ra s go ú n ic o y p ec u lia r en el d es a r r ollo p r eh is p á n ico d e M éx ico.
E n N a ya r it, la T r a d ició n d e 'lú m b a s d e T ir o , se con o ce com o
Fase Tfequ ilita , así c o m o Fa s e Ix tlá n T em p r a n o , y es c o n te m p o r a m m
con L os C ocos , G a vilá n , Ta m a rin d o y Jú x ca cu es co. E stá rep res en i i
da en m u ch o s s itios a r q u eo ló g ico s d e N a ya rit: se h a en con tra d o en i 1
a ltip la n o n a ya rita , en la r eg ió n d e Ixtlá n , Jala, M exp a n , y en la cu em i
d el r ío A h u a ca tlá n al s u res te d el es tad o. Ta m b ién en los s itios C o n I
Fa lso y L a s C eb olla s , cer ca d e San P ed ro L a gu n illa s . H a cia la cosí
se h a n d etecta d o en la r eg ió n d e S an B las y S anta C ru z. R ecien ten u i
te se reg is tra ron en P u n ta M ita y en las in m ed ia cion es d e la p ob la os m
d e H ig u e r a B lanca, y a l p a r e ce r ta m b ién e n la s es trib a cion es b a ja s di'
la S ierra d e V a llejo en la r eg ió n d e H u ich ich ila . E xis te p res en cia d e es»
ta tr a d ició n e n X a lis co, e l V a lle d e M a ta tip a c y la región d e C ofra tli i
d e C h o co ló n . Lo a n ter io r in d ic a q u e casi la tota lid a d d e la s tierra s de
N a ya r it fu e ocu p a d a p o r es tos m is terios os a rq u itectos fu n era rios .
L a d is tr ib u ció n d e es ta s h u m a s d e en ter r a m ie n to s a b a rca p a i­
te d e C o lim a y J a lis co. E s tu d ios r e c ie n te s in d ica n su p r es en cia al
s u r d e Z a ca teca s , o es te y s u roes te d e M ich o a c á n y q u izá s e e x ten ­
d ió h a s ta e l s u r d e S in a loa . F orm a s a n á loga s , con sus p ecu lia rid a d es
se e n c u e n tr a n en P a n a m á y en la cos ta n or oes te d e A m é r ic a d el Su i
e n e s p e c ia l e n C olom b ia , E cu a d or y P erú . L a Tr a d ición d e Tu m b a s
d e T ir o , e v o lu c io n ó a tr a vé s d e 10 s iglos , d es a r r olla n d o cu ltu ra s re­
g io n a le s y loca les , c o n fir ié n d o le los s ig u ie n te s ra s gos d is tin tivos
p r in cip a le s : •

• S is tem a s d e p eq u eñ a s a ld ea s a grícola s .
• L a zo s d e p a r en tes co es trech os y cu lto a n ces tra l.
• A u to n o m ía r ela tiva y d is trib u ción d e p ob la cion es e n tierra s
d e a lu vió n y á rea s terra cea d a s .
• C e n tr o s cer em o n ia les p eq u eñ os .
• É n fa s is en u n cu lto m ortu orio.
• O fr en d a s fú n eb res riq u ís im a s .
• C on s tr u cción d e tu m b a s d e tiro y b ó ve d a en á rea s a leja d a s de
n ú c leo s de p ob la ción .
• In te r c a m b io y c o m e r c io a la rga d is ta n cia vía m a r ítim a con
C olom b ia , P erú y E cu ad or.
• In te r c a m b io y c o m e r c io con otra s r eg io n es d el O ccid en te.
• D es a r r o llo c er á m ico en form a s y d ecora ción .
• TYab ajos a rtes a n a les en con ch a , p irita y p ied ra s .
• Fa b rica ción d e figu ra s h u eca s y s ólid as d e gra n b elleza y ex p re­
s ión corp ora l.
• M a q u eta s d e a rq u itectu ra cívica , religios a , cotid ia n a y lú d ica .

Las tu m b a s d e tiro fu eron exca va d a s en for m a d e p ozo ver tica l y a d e­


term in a d a p r o fu n d id a d se a b rieron las cá m a ra s fú n eb res ; en g en er a l
se r eu tiliza r on en ter ra n d o a u n o o a va rios in d ivid u os , lu eg o s e rea ­
b ría n p a ra en ter r a r a otros, ju n ta n d o los res tos ós eos d e los p r im er o s
en m on ton citos d e h u esos e n los extrem os d e la s cá m a ras m ortu oria s .
Ta n to en la p rofu n d id a d y for m a d e los tiros , c o m o en las p rop ia s cá ­
maras, ex is ten la s s igu ien tes d iferen cia s :

• Tú m b a s d e tiro y u n a cá m a ra .
• Tlu n b a s d e tiro y d os o m á s cám a ra s .
• T ir o s circu la res .
• T ir o s cu a dra dos .
• Tü m b a d e tiro en fo r m a d e s oca vón con es ca lon es .
• Tu m b a d e tiro d e c u e llo d e b o tella o cón ica d e p la n ta circu la r
o cu a d ra d a .
• Tü m b a d e tiro p rofu n d o (16 m ), con tres cá m a ra s in te r c o n e c ­
tada s c o n b óved a d e cu a tro gajos.
• T ir o s d e p rofu n d id a d va ria b le d es d e 1.50 m a 16 m.
• U n a , d os o m á s cá m a ra s in tercom u n ica d a s p or tú n eles a d is ­
tin ta s p rofu n d id a d es .
• C á m a ra s a b oved a d a s d e p la n ta circu la r y cu a d ra d a d e d iá m e ­
tros y a ltu ra s d ivers a s (3 o 4 m d e la d o; 2 o 3 m de a ltu ra ).
• Fosa s d e cá m a ra ova la d a , red on d a o cu a d ra d a .
• Fos a y p r etil a ca da la d o o a lr ed ed or d e la cá m a ra .
• E n tra d a d ir ecta d el tir o a la cá m a ra.
• A cces o m ed ia n te u n tú n el in ter m ed io en tre el tiro y la en tra d a
d e la cá m a ra .
® D os o tr es cá m a ra s con ecta d a s d ir ecta m en te a l tiro.
• C á m a ra s con ecta d a s p or u n tú n el es trech o.

L a a lfa r er ía d e la Tra d ición d e Tú m b a s d e T ir o , se d is tin gu e es ti­


lís tica m en te p o r la s form a s y d ecor a ción d e la s vas ijas . La d ivers id a d
d e su d ecor a ción in clu ye m u ch a p olicrom ía y u s o d e u n color o d os d e
rojo fu erte, h a y p oca d eco r a ció n in cis a o es gra fia d a . La s form a s son
olla s , p la tos , cu en cos y cá n ta ros , en fo r m a d e ca la b a za . L os d is e ñ o »
s on d e g r a n riq u eza en la c o m b in a c ió n g e o m é tr ic a y d e p r ecis ioi
s im étrica .
E n N a ya r it b á s ica m en te s e h a n d efin id o d os es tilos d e m od ela i
el b a rro: el C h in es co y el Ix tlá n p olicr om o.

C e r á m ic a c h in e s c o

Es la cer á m ica m á s tem p ra n a d e esta tr a d ición cu ltu ra l y se id en tifi» a


com o C h in es co. S on gra n d es cu en cos o p erib a n a s y p la tos y ca jetes
p in ta d os e n b la n co y d ecora d os con fin a s lín ea s n egra s en com plejo.',
d is eñ os d e p eta tillo. L a es cu ltu ra en b a rro es s or p ren d en te: se ela b o­
ra ron fig u ra s h u eca s d e gra n d es d im en s io n es y p eq u eñ a s y s ólid a s
Se d is tin g u en p or los ra s gos d e tip o orien ta l, la com p leta d es n u d e/
d e su s p ers on a jes y u n a te n d en cia al e m p le o d e u n s olo c o lo r a u n ­
qu e en oca s ion es fu er on d ecora d a s en rojo, n eg r o y b la n co s ob re el
colo r cr em a d el b arro y con p r ed ilección p or la a p lica ción al n ega tivo
La s a d or n a r on con m ú l tip les a ros en la s oreja s y en la n a riz. Los ros
tros s eren os y m a jes tu os os se m a tiza ron con ojos a lm en d ra d os .
A co m p a ñ a n d o a la es cu ltu ra h u eca y d e gra n d es d im en s ion es ,
a p a recen la s figu rilla s s ólid a s o com pa cta s . F u eron b ella m en te d ecora ­
das en rojo, n egro y b la n co s ob re el color cr em a d el b a rro. A l p a recer
el es tilo C h in es co p erd u ró p oco tiem p o y la s es cu ltu ra s m á s s ig n ifica ­
tiva s s e h a n en con tra d o en C om p os tela , S a n P ed ro L a gu n illa s y Santa
M a ría d el O ro.

Ce r á m ic a T r a n s ic io n a l

D en tr o d e la Tra d ición d e Tú m b a s d e T ir o , lo s a r q u eó lo g o s h a n d e fi­


n id o d os es tilos cerá m icos : E l C h in es co q u e log ra su es p len d or a lred e­
d or d e 100 a.C . y el Ix tlá n p o lic r o m o q u e a p a r ece en tre 300 a 500 d.C .
E n es te la p s o tem p ora l, ex is te u n m o m e n to cer á m ic o in te r m e d io o
d e tr a n s ic io n es qu e tie n e ra s gos d e u n o y o tr o es tilo c er á m ic o . S e
con s er va n la s form a s tem p ra n a s d el C h in es co, p er o se a d orn a n con
los m o tivo s d el Ix tlá n p olicr o m o .
Ce r á m ic a Ix t l á n p o l ic r o m o

l ,ntre 300 a 500/600 d.C . la s tu m b a s d e tiro se llen a r on con loza s p in -


ladas d e b la n co, a m a rillo, m o r a d o y rojo s ob re u n b a rro n a ra n ja y fu e
m od ela d o en es tiliza d a s calab azas , olla s d e cu ello es trech o, es cu d illa s ,
i ajetes , p a tojos , cu en cos y gra n d es p la tos , d on d e d ieron d e c o m e r a
sus m u ertos e n su p a s o a otro tiem p o.
L a es cu ltu ra en b a rro d e es ta eta p a fin a l d e la Tra d ición T im b a s
d e T ir o , n os m u es tra m u ch a s a ctivid a d es cotid ia n a s y sagra da s. E l
.ib u n d a n te u s o d el colo r en a d orn os , ves tid os y p in tu ra fa cia l es u n a
ca ra cterís tica p ecu lia r de es te es tilo cerá m ico, s e d is tin gu e ta m b ién
p or la n a r iz g ra n d e y p u n tia gu d a d e la s escu ltu ra s . E n es te es tilo las
h a y h u eca s d e gra n d es d im en s ion es , y p eq u eñ a s y sólidas.
La c r ea tivid a d d e los a n tigu os a lfa reros n o tu vo lím ites en la e la ­
b ora ción d e gra n d es figu ra s h u eca s ; la rep res en ta ción rea lis ta d e h o m ­
b res, m u jer es y a n im a les es s orp ren d en te. E stán a llí los gu erreros , los
mú sicos, la s m u jeres em b a ra za d a s o en trab ajo d e parto, los en ferm os ,
la p a reja h u m a n a , las a ctivid a d es cotid ia n a s d e ca rga r el agu a, tortea r
el m a íz, lo s ch a m a n es ; su s e n tr eten im ien to s y d an za s m is terios a s
cob ra n vid a en la riq u eza p lá s tica a lca n za d a , d on d e los a rtes a n os d el
b a rro lo g r a r o n p la s m a r la es en cia d el dolor, d el p la cer, d e la a leg r ía o
d el es fu er zo h u m a n o. Los ra s gos d e estas es cu ltu ra s son:

• A b u n d a n cia d e colo r e n ton os rojo, n eg ro, n ara n ja , a m a r illo y


p in tu ra n ega tiva .
• E x a lta ción d e la p in tu ra cor p ora l y fa cia l s im u la n d o ves tid os
y a d orn os .
• T é c n ic a s d e m od ela d o, in cis ió n y p a s tilla je.
• O r n a m en ta ció n d e colla res , ajorcas , n a rig u era s y p rofu s ión d e
a retes .
• V a ried a d en la r ep r es en ta ción d e s eres h u m a n os en su s d ive r ­
sas a ctivid a d es .
• D iver s id a d d e p os tu ra s , ges tos y poses.

Las ca ra cterís tica s d e la s fig u r illa s s ólid a s d e la Tra d ición Tu m b a s d e


Tiro, son:
• R ep r es en ta ción d e es cen a s cotid ia n a s c o m o ju eg o s d e p elota
• S eñ o r es tra n s p orta d os en litera s , d a n za s circu la res , y en p i 11
c es ió n a com p a ñ a d os d e m ú s icos .
• R ep r es en ta ción p lá s tica d e la vid a en su s casas y p u eb los .
• E s cen a s d e cu id a d o d e en fer m os , d e n iñ os en sus cu n a s y de
m u jer e s d a n d o a lu z.
• E s cen a s d e r itu a les m is ter ios os o d e p roces ion es fú n eb res .

I 'in a lm en te la ela b or a ción d e m a q u eta s es u n ra s go m u y p ecu lia r d ■


es ta tr a d ició n e n N a ya rit. A llí es tá n su s cas as d e tech o d e d ob le agu a,
alta res circu la res , tem p los y el p u eb lo en va ria d a s a ctivid a d es y la pla ­
tica a le g ó r ic a d e u n a v id a a ld ea n a . E n tre la s m á s im p o r ta n tes m a ­
qu eta s s e en cu en tr a n es cen a s d e p u eb los en ter os d e p a tr ón circu í.u
o g u a ch im on ton es ju e g o s d e p elota , ju e g o s ritu a les com o el p a lo de!
vola dor, p r o ces io n es y d a n za s . S e cree qu e la m a yo r ía d e estas p ieza
cerá m ica s p r o vie n en d e la r e g ió n d e M ex p a n en la s cerca n ía s d e Ixtl. 111
d el Río.

L A T R A D IC IÓ N A Z T A T L Á N

La Tra d ición A zta tlá n s ig n ifica la cú s p id e d el d es a r r ollo cu ltu ra l qu e


in ició al fin a l d e l h o r izo n te C lá s ico y p r in c ip io s d e l P os clá s ico. Este
m o m e n to c u ltu r a l se h a d e fin id o c o m o el m á s m e s o a m e r ic a n o d el
O c cid en te d e M éx ic o , p u es c o m p a r te ra s gos cu ltu r a les tolteca s y re
cib e in flu e n c ia s d el c en tr o d e M é x ic o . Su o r ig e n es in cierto, p er o se
cr ee q u e es e l res u lta d o d e u n la r g o p r o ce s o p r eh is p á n ico q u e cu l
m in ó e n la s m a n ife s ta c io n e s cu ltu ra les y p lá s tica s d e es ta n u eva y
rica tr a d ició n .
L a T r a d ic ió n A zta tlá n es tá a s ocia d a a l d es a r r o llo d e a va n za
das te c n o lo g ía s , s ob re tod o e n la fa b r ica ció n d e n a va jilla s p ris m a
tica s d e g r a n ca lid a d , d e s a r r o llo d e la m eta lu r g ia , con s tr u cción d e
cen tr os c er e m o n ia le s , d e e n tr e los cu a les s e in c lu y e n los ju e g o s d e
p elota . A s im is m o , s e m a n ifie s ta y en g a la n a e n su s va ria d a s y b e
lia s c e r á m ic a s d e tip o cód ice, d o n d e s er p e n tea n m o tivo s y d is eñ os
d e a leg o r ía s o r itu a les a Q u e tza lc ó a tl. O tr o e le m e n to d is tin tivo son
los m a te r ia le s d e p ied r a p u lid a y la s q u ea d a , d e ex c e len c ia er„ su
m a n u fa ctu ra , d es ee la s ela b or a d a s n a va jilla s p ris m á tica s d e ob si
d ia n a , p u n ta s d e flech a , h a s ta e l lo g r o d e m eta tes , hachas , p u lid ores ,
m a r tillos y m a ch a ca d o r es qu e in d ic a n in n o va c io n e s e n los in s tru ­
m en tos d e tra b a jo. P or otra p a rte, s e rea liza r o n e n a la b a s tro y ja d e
b ellís im o s va s os tr íp o d es con r ep r es en ta c io n e s h u m a n a s , d e d ios es
v a n im a les .
U n a s p ecto s ob res a lien te d e la Tra d ición A zta tlá n es la m eta lu r­
gia, qu e n a ce e n tierra s occid en ta les y se d is trib u ye a leja n os lu ga -
i es. El tra b a jo d e m eta l im p a ctó la a ctivid a d a g rícola y la exp lota ción
a m b ien ta l m e jo r a n d o su a p r ovech a m ien to, q u e p er m itió ta m b ién el
in terca m b io d e b ien e s d e p r es tig io a la rga d is ta n cia . E l d es a rrollo d e
los m eta les a lca n zó técn ica s c o m o la cera p erd id a , e l rep u ja d o, el e n ­
rolla d o y la fa ls a filigra n a , fu n d id os con u n s olo m eta l o en a lea cio­
nes. Se d is tin g u en in n u m era b les ob jetos cotid ia n os , u tilita rios , d e
.id orn o y p a ra los ritu a les , ex celen tes p ieza s d e cob re, oro y p la ta qu e
c o m p o n en u n a r ica va ried a d d e ob jetos : hachas , cu ñ as , pinzas , coas,
cin celes , a n zu elos y cu ch illos , e n tr e otros ob jetos q u e fu eron u tiliza ­
d os p a ra la s a ctivid a d es d e ca cería , p es ca y a gricu ltu ra . Los a d orn os
in clu yen aros y a n illos , orejera s y cas ca b eles . Se tie n en ta m b ién e je m ­
p la res d e va s ija s d e s op ortes , ca m p a n ita s y lá m in a s m a rtilla d a s . Va­
rios es tu d ios os c o in cid en en q u e los con ocim ien tos d e los m eta les , su
fu n d ición y ela b or a ción ; fu er on in trod u cid os p o r v ía m a rítim a d es d e
C olom b ia , P erú y E cu ador, y p o s te r io r m e n te d es a rrolla d os p or la s
cu ltu ra s d el O c cid en te d e M éx ico.
E x is ten m á s elem en to s , c o m o la a r q u itectu ra , qu e en es tos
m om en tos a lca n za m on u m en ta lid a d ; a p a recen los ju e g o s d e p elota ;
p od em os d is tin g u ir la p res en cia d e tra za orga n iza d a en exten s a s p la ­
ta form a s, a s í c o m o d e p a tios y p la za s con p ir á m id es d e cierta s e le va ­
cion es ; ca lza d a s y ca m in os e m p ed r a d o s ; es ca lin a ta s y gra b a d os en
p ied r a p a ra e l a d os a m ien to e n ed ificios .
E n N a ya r it la Tr a d ició n A zta tlá n s e h a id e n tific a d o en va r ios
c o m p le jo s c er á m ico s . E n la cos ta cen tr a l a b a rcó p a r te d el c o m p le jo
L os C ocos y S a n ta C ru z; el p r im e r o s e d is tin g u e p o r la p res en cia d e
cer á m ica s r o jo s ob r e b a yo y c e r á m ic a es gra fia d a con d ivers id a d d e
m otivos , a p a r ec en ta m b ién lo s m eta tes ova la d os , m a zos y fig u r illa s
M a za p a . E n e l c o m p le jo S anta C ru z los cen tr os d e cu lto s on d e a r q u i­
tectu r a c o m p le ja , a p a r ecen a r te fa cto s d e cob re, n a va jilla s p r is m á ­
tica s y m a la ca tes . Se in cr em e n ta el gra b a d o d e p etr o g lifo s y ex is ten
e vid e n c ia s d e in tr o d u c ció n d e n u e vo s cu ltivos c o m o el a lg od ón , ta­
b a co y ca ca o.
Pa ra la r eg ión d el a ltip la n o se con o ce c o m o la fa s e Ix tlá n Medi<i
(700 a 1100 d .C .); T lix p a n (700 a 800 d .C .) y C erritos (800 a 1200 d . ( : )
p ara la p la n icie cos tera d e l n orte; L ola n d is (700 a 900 d .C .), Aca p u
n eta (900 a 1100 d .C .) y G u a s a ve (1100 a 1250 d .C .) p a ra S ina .oa .
E sta r ica tra d ición s e m a n ifies ta en su s va ria d os y b ello s con
p iejos cer á m icos . L a p o lic r o m ía d el rojo, n a ra n ja , b la n co, ca fé, nci',n
y b a yo con ju g a d is eñ os d e s erp ien tes , ca ra coles , p lu m a s, olas, cru ce .
crá n eos , ch a lch ih u ites o p ied ra s ver d e s p recios a s , exq u is ita m erin
p in ta d a s o es gra fia d a s en lín ea s fin a s y d e exa cta s im etría . L a va ríe
d a d d e fo r m a s es s or p ren d en te, se d is eñ a ron olla s glob u la res , ca jetes,
m olca jetes , va s ija s s en cilla s o d e b a s e a n u la r con s op ortes d e sonaja:,
o en fo r m a d e águ ilas , s er p ien tes o p erros .
L a T r a d ició n A zta tlá n n o se d is tin g u ió e n la ela b or a ción d e Ii-
gu rilla s ; la s p oca s r e p r e s e n ta c io n e s fu e r o n ela b ora d a s con m old e:,
y s on s en cilla s y es q u em á tica s , en g en er a l s on p eq u eñ a s ; a lgu n a s ve
ces s e p in ta r o n d e a zu l y su in d u m en ta r ia recu er d a a la s d el P os clá ­
s ico d el cen tr o d e M éx ic o . A zta tlá n ta m b ién p rod u ce s ellos , orejera s,
p ip a s , m a la ca tes , cu en ta s y ob jetos m u s ica les .
E n lo s s itios d e la T r a d ic ió n A zta tlá n s on com u n es lo s oa n teo
n es e n lo s q u e d es ta ca n lo s en tier r o s e n g r a n d es olla s , e n d on d e los
e s q u e leto s ya c e n e n p o s ic ió n s en ta d a o ex ten d id a , a com p a ñ a d os de
ofr en d a s fu n d a m e n ta lm e n te cerá m ica s . M u ch a s d e es ta s u rn a s se
e n c u e n tr a n s ella d a s con b a rro. E n los r es tos h u m a n os se h a n ha­
lla d o e vid e n c ia s d e la p r á ctica d e la d e fo r m a c ió n cr a n ea n a y d en
ta l con fin e s es téticos y r e lig io s o s e n tr e la p ob la ció n p reh is p á n ica
n a ya rita .
R a s gos d e la tr a d ición A zta tlá n : •

• C en tr o s r elig io s o s es ta b lecid os e n lu g a r es es tra tégicos .


• C o n tr o l de ru tas d e com u n ica ción y c o m er cio con el a ltip la n o.
• In c lu ye n m on tícu los gra ndes, plaza s, p a tios y ju eg os d e p elota .
• P r es e n c ia d e tr a za orga n iza d a y orien ta d a , ca lza d a s y ca m in os
em p ed ra d os , es ca lin a ta s .
• U s o d e colu m n a s c o m o s op orte d e p órticos .
• A ld e a s gra n d es d e m á s d e m il in d ivid u os .
• P a n teon es con fo r m a d e en ter r a m ie n to en olla s a com p a ñ a d a s
d e ofr en d a s d e cerá m ica .
• P r á ctica d e in cin e r a c ió n y u tiliza ció n d e u rna s fu n era ria s .
• D es a r r o llo d e tecn o lo g ía s a va n za d a s en la fa b rica ción d e na-
va j illa s p ris m á tica s d e ob s id ia n a .
• D es a r r o llo y d is trib u ción d e tecn o lo g ía a s ocia d a a los tra b a jos
en m eta les .
• P r o fu s ió n d e p ip a s y m a la ca tes qu e im p lica n la in d u s tria tex ­
til y el cu ltivo d el ta b a co.
• D e co r a ció n en va s ija s c o n d is eñ os tip o cód ice.
• M a n u fa ctu ra d e fig u r illa s en m old e es tilo M a za pa .
• A g r icu ltu r a d e r ieg o a g ra n escala , in trod u cción d e n u evos
cu ltivos .
• P r o fu s ió n d e gra b a d os e n p ied ra .
• Tra b a jo es cu ltórico en a la b a s tro y ja d e.
• E x p lo ta ció n d e ecos is tem a s cos ta - es tu a rio.

Esta tr a d ición s e u b ica o r ig in a lm en te en la lla n u ra cos tera d e N a jm rit


y S in a loa ; sin em b a rg o se. en cu en tra en a m p lios territorios : al n or te
h a y e vid en c ia s d e ésta en D u ra n go, C h ih u a h u a y en W in d M ou n ta in
en N u e vo M é x ic o ; h a cia el s u r s e e x ten d ió h a s ta la cos ta d e J a lis co
y M ich oa cá n . E s p ecífica m en te en N a ya r it s e e vid e n c ia en los s itios
d e A m a p a , C oa m iles , Peñ ita s, A ca p o n eta y S a n F elip e A zta tlá n . Ta m ­
b ién en L os Tb riles d e Ix tlá n d e l Río, en el ex ten s o va lle d e M a ta ti-
pac, en la s es trib a cion es y la S ierra M a d re O ccid en ta l. H a cia la cos ta
d e San B las y V a lle d e B a n d era s ex is ten evid en cia s d e esta ocu p a ción .

B IB L IO G R A F ÍA

A n g u ia n o, M a r in a (1976), N a y a rit. C osta y a ltip la n icie en el m om e n to


del conta cto (e cología y fue nte s ), tesis, e n a h , M éx ico.
A ra n a , Ra ú l (1 98 9), “N u eva s ex p lo r a cio n es e n la zon a a r q u eológ ica
d e Ix tlá n ", M e m oria s p o r un nuev o N a y a iit, n ú m . IV, G ob iern o d el
E sta do d e N a ya rit, Tfepic.
B ell, B ety (1 9 7 1 ), “A r c h a e o lo g y o f N a ya rit, J a lis co a n d C o lim a ”, en
R ob ert W a u cb o p e (e d .), H a n d b o ok o f M id d le A m e rica n In d ia n s ,
vol. II, U n iv e r s ity o f Texa s Pres s , p p. 694-753.
C oron a , N . J os é (1949), A rqu e ología de N ay a rit, C on fer en cia p r on u n ­
cia d a e l 29 d e a gos to d e 1949 en la in a u g u ra ción d el M u s eo R e­
g io n a l d e N a ya rit, Tep ic, N a ya rit.
C oron a , N . José (197 2), "E s tu d ios A n tr o p o ló g ic o s en el O ccid en te di| 1
M éx ico", M e m oria de la E s cue la de A n trop ología , n ú m . 1, Facu li.nl |l
d e H u in a n id a d es , U n iver s id a d V era cru za n a , Jala pa .
G ifford , E.W . (1950), "S u rfa ce A r c h a e o lo g y o f Ix tla n d el R io", Pub lu
tions in A rchae ology a n d E thnology , vol. 43, n ú m . 2, U n iver s itv i >1 i
C a lifor n ia B erk eley, p p. 183-239.
K elly, Is a b el (1948), “C er a m ic P r o vin ces o f N or th w es t M éx ico: z o i i .i

n oroccid en ta l N a ya r it, Ja lis co a n d C olim a ", en E l O ccid e nte <hl


M é xico, IV R eu n ión , M es a R ed on d a s ma , M éx ico.
L on g, S ta n ley (1974), F orm a s de d is trib u ción de tum b as de p oz o con
cá m a ra lateral, U n iver s id a d d e los A n d es , C olom b ia .
M eig h a n , C lem en t y H .B . N ich ols o n (197 0), "T h e C era m ic M ortu oi v
O ffe r in g s o f P r eh is p a n ic W es t M éx ico: a n A r ch a e o lo g y P ers p o
tiv e ”, Sculptures o f A n cie n t West M e?dco, N ay a rit, Jalisco, C olim o
L os A n g eles C o u n tr y M u s eu m o f A r t, C a liforn ia .
M ou n tjo y, Jos ep h (19 8 9), "A lgu n a s ob s er va cio n es s ob re e l d es a rr ollo
d el P reclá s ico en la lla n u ra cos tera d e O ccid en te", en M a rth a C aí -
m o n a (coord .), P re clá s ico o F orm a tiv o: av ance s y pers pe ctiv as , S e­
m in a r io de A r q u e o lo g ía : R om á n P iñ a C h a n , INAH, M éx ico.
N a va , Jos é A n ton io (1 99 2), D es de la os curidad . A rte pre his pá n ico de
N a y a rit, N a cio n a l F in a n cier a snc , M éx ico.
S ch ón d u b e, O tto (198 7), "C er á m ica p reh is p á n ica d el O ccid en te de
M éx ico", M é xico ind íge na, A r te II, INI, M éx ico , p p. 42-47.
W in n in g , H a s s o vo n (1 9 7 4 ), The Shaft Tb m h F igure s W est M é xico,
S ou th w es : M u s eu m , P a p ers n ú m . 24, S ou th w es t M u s eu m , Los
A n g eles .
_ _ _ _ _ _ _ (199 6), A rte pre his p á n ico del O ccid e nte de M é xico, P. W eiga n d y
E. W illia m s (ed s .), E l C o leg io d e M ich o a cá n y S ecreta ría d e C u l­
tu ra d e Jalisco.
Z ep ed a , G a b riela (1 9 9 4 ), Ixtlá n . C iud ad del v ie nto, IN A H / G ru p o IC A ,

M éx ico.
_ _ _ _ _ _ _ y F ra n cis co S a m a n ieg a (1 99 5), "C ie n a ñ os d e a r q u e o lo g ía en
N a ya r it, un b a la n ce h is to r io g r á fic o ”, R e v is ta de in v e s tig a ció n ,
n ú m . 1, U n iver s id a d A u tón om a d e N a ya r it, pp. 3-20.
N A YA RI T SI N A LO A
JA L I SC O SO N O RA

SAN BLAS IXTLÁN AMAPA PEÑITAS BAHÍA DE CULIACÁN CHAMETLA GUASAVE TEHUGHITLÁ
BANDERAS AHUALULCC

1 5 0 0 d .C .

SA N T I A G O LA Q U I N T A

1 40 0 C U LIA C Á N IN D IO S

T A R D IO G U A SA V E5

1300

YER B A LIT O

1 20 0 SA N T A C R U Z I X T LÁ N T A R D IO I X C U I N C I .A B A N D ER A S C U LIA C Á N EL TA STE ETZ A TL Á N

M ED I O

1100 M ICTIA n LA D IV ISA G U A SA V :

1000 C U LIA C Á N A C A P O N ET A H U A TA B A N LO

T EM P R A N O II

900 C ER R I T O S a z t a t iA n A C A P O N ET A LO L A N D I S H U I ST L A

800 ix t l á n M EDIO C U LIA C Á N C H A M ET LA

T EM P R A N O 1 T A R D ÍO II

700 TU X PA N C H A LA T EU C H I T L Á N

600

LLANITOS
500 A M A PA B A LU A R T E

400 C H A M ET LA T EU C H I T L Á S

M ED I O

300 LO S IX TLÁ N C A V IL A N TU M B A TIRO T I ER R A D EL

CO CO S T EM P R A N O T U X C A C U ES C O PA D RE

200 TA M A RIN D O C H A M ET LA ah u al u l c <


T EM P R A N O

1 00 d . C . t eq u il it a

0 EL A REN A L

500 a. C. SA N BL A S PR IM ERA SA N FELI P l

H A B IT A C I Ó N

1000

1 50 0

2000

2500 d . C. M A T A N C H EN

M O U N T JO Y C I FFO R D M I EG H A N BO RD A Z M O U N T JO Y KELLY 1 9 4 5 K ELLY 1 9 3 8 K ELL EY W IN TER W EI G A N C

1968 1950 1976 1964 1993 KELLY y YV IN TER, 1 9 4 5 1966 1977


■B| CHAPALA SAYULA AU TLAN TUXCACUESCO TAMAZU LA TOMATLÁN CAÑÓ N DE COLIMA NAVIDAD MC
TUXPAN BOI.AÑOS CIHL

A U T LA N

TO LIM Á N

TIZAPA.N P ER I Q U I L L O

A RM ER ÍA

LO IU M A TLÁ N R EO C I

TA

C O ER A D ÍA C O R A LILLO

C M A P A LA S EC U N D O C O LI M A

P ER I O D O

a z ia t l An

G U A YA CÁ N

V ER D IA T U X C A C U ES C O MC
TA

PRIM ER

P ER I O D O

I.A P IN T A D A MC
TEM

LI ST ER KELLY K EU Y SC I I O N D U H E M O U N T IO Y C A B R ER O K ELL Y LO N EY M EI

1949 1944 1945 1945 1974 1982 1987 1948 1960 1


M IC H O A C Á N G U ERRERO Z A CA TEO A S- D U RA N G O CU EN C A D E A RIZ O N A
M ÉX IC O
)RETT ^IERRAS APATZINCÁN COSTA SW ACAPU LCO LOMA SAN CHALCHIHUITES HOHOKAM
JATLÁN IALTAS LA VILLITA GABRIEL G U AD IAN A SUCHIL

A Z T EC A IV

t z iñ t z u n t z á n P ER I O D O III EL M O L I N O C LA SIC O

T EP EH U A N O

EL P O C H O T E

R ÍO T U N A L A Z T EC A II

A Z T EC A I

EL REM A N SO IN D IO S 5 ED EN TA RIO

Z A C A T EC O S

LA S JO YA S R ET O Ñ O T U L A M A Z A PA

J PA CIÓ N

RD ÍA

LO M A D E C O Y O T I .A T EL C O SED EN T A RIO

S A N G A B R IE L T EM P R A N O

P ER I O D O II

C H A L C H I H U IT A

T EO T IH U A C Á N IV

A PA TZ IN C Á N O JO D E A G U A FU N D A C IÓ N T LA LM IM I LO LP A PIO N ER O

A LTA V ISTA T A R D ÍO

)R ET T IIQ U I LP A N T EO T I H U A C Á N

R D ÍO III

C U LTU RA LO M A D E

A R C A IC A SA N G A B R I EL

CH U M BfCU A RO M IC C A O T L I

T EO T I H U A C Á N II

C H U P ÍC U A R O P ER I O D O I T Z A C U A I .L I

T A R D ÍO P R E- C H A LC H IH U I T A T EO T I H U A C Á N I

T R ET T

PRA N O

C H U P ÍC U A R O IN EI ER N IL L C

TEM P R A N O

El O P EÑ O

GAN D N Ü G ER A K ELLY C A B R ER A B R U SH L A Z A l.D E K EI.L EY V A RI O S A U T O R ES LEB LA N C

972 !1975 1947 1976 1965 1987 1966/1985 1986


I !M rt'

r» r

FI G U RA 3 .
Collage donde se o p te i io n lo s e s tilo s San Sebastián, Antonio
Escobado <: I xtián policromo, de la ’I Yadición TUmbas de Tiro
FO R M A S
D E E N T E R R A M I EN T O
EX C A V A D A S 1

1 El M a i z a l 2 ( P l a n t a )

2 T u m b a d o Ti f o El M a i z a l 2
(c o r t e )

3 T u m b a d o U r o El M a i z a l i
(c o r t e )

4 El L i m o n a r y El R a n c h l l o
(p la n t a )

5 T u m b a d © t ir o O jit o de A g u a
(C o r t e )
F lC U JK A 4.

(Continuación)
7 Te q u i li t o
8 A h u a c a t ló n
9 ix t lá n d e l Rio
10 El C o l o m o
1 1 H u ic h ic h il a
12 M a li n a l
13 P u n t a d e M it a
á
l-'ic:ui<a O, P la n o ilr. d is trib u ció n ge o grá fica de. los pe troglifo s
as ociad os a la Tra d ició n A z ta tlá n

I U C A L IZ A C IÓ N R E G IO N A L

P E T R O G L IF O S ______________

1 G u a m u c h ila r

2 G u it a r r a s

3 . L a P i la d e lo s M o n o s
4 L o P ie d r a R a y a d a

l- lu a jlc o r l

0 A c a p o n e la

t R io A c a p o n e la

6 . S a n M ig u e l

8 T e c u a la

10. C a ñ ó n d e B o q u illa s

I I L a G ü ilo t a

12 P a r a m it a

: 1 3 . C d á m ile s

1 4 L a s P a r e ja s

1 5 . L a P ie d r a G a la n a

16. E m é r it a

17. Y a g o

1 6 . S a lt o S a n ta R o s a

19. S a lto L a T a z a

20. M o lc a je t e

1 2 1 P o c h o llt á n

2 2 A g u a m llp a

| 2 3 L a C o n ta d u ría

2 4 S a n B la s

2 6 S a n L u is d e L o z a d a

] 2 6 . X a lis c o

27 P la t a n ito s

2 8 . H u lc ic ila

2 9 S a n ta M a ría d e l O ro
I 3 0 . Z a c u a lp a n

ti S a n P e d ro L a g u n illa s

3 2 . L a s G u á s im a s

3 3 . E l P a n te ó n

3 4 . E l G u a p in o l

3 5 . A rro y o e l L im ó n

3 6 . E l T e rre ro

3 7 . M a z a tá n

3 8 . E l M o n o

3 9 . L a C a m p a n a
4 0 . E l T a m a r in d o

•1 1 . H ig u e r a B la n c a

4 2 . E l C o lo m o

4 3 . L o s A g r io s

4 4 L o s H o rc o n e s

4 6 . P ie d r a s A z u le s

4 6 . R a n c h ito d e P u n ta d e M it a
TRA D ICIÓ N A Z TA TLÁ N
SITIO S A RQ U EO LÓ G ICO S

A co p o n eta I
Sa n Fe lip e A z t a t á n 2
Sa n Fr a n c isc o 3
C a ñ ó r d e Bo q u illas 4
Ru íz 5
Tu x p a n 6
2 0 M ounds 7

M e x c a l t it á n 6
Se n t isp a c 9
Sa n t ia g o Ix c u l n l la 10

A b revad ero 11
Ja l c o c o t á n 12
Te p ic 13
X a l lsc o 14
C o m p o st e lo 15
Sa n Pe d r o La g u n llla s 16
C h a p a le t a 17

l o s O jit o s 18
M e sa d e lo s Id o lo s 19
Ja l a 20
Jo m u lc o 21
A h u o c a f i á n 22
Z o o t íá n 23
M e x p o n 24
Ix t lá n d e l Rio 25
Lo s To riles 26
C e r r o d e So n t a C a t a r i n a 27
M in a l a C o l o r a d a 28
El V e la d e r o 29
El C o lo m o 30
Sa n Ju a n d e A b a jo 31
A r r o y o d e G u a st lt á n 32
£ tí

La C o p a l e t a
Islas M a r ie t a s
IX C U 1 N T L A TU XPA N

CERR1TOS

A M A PA

IXTLAN

mm
SA N S EB A ST IA N
C H IN ESC O
LOS CONCHEROS Y EL DESARROLLO
CULTURAL EN NAYARIT,
LA TRADICIÓN AZTATLÁN

JO S É C A R LO S B E L TR Á N

U na d e la s r e g io n es cos tera s q u e el océa n o P a cífico b a ñ a en M éx ic o


es el litora l d e N a ya rit, lo cu a l le otorg a u na d e su s ca ra cterís tica s m á s
n otab les, c o m o es la p res en cia d e ecos is tem a s d e costa y es tu a rio r i­
cos en recu rs os a lim en ticios , los cu a les fu eron exp lota d os d es d e tie m ­
pos tem p ra n os .
A lg u n o s im p o r ta n tes r íos d e la ve r tie n te d el P a cífico c o m o el
A m eca , el S a n tia go, el San P ed ro, el A ca p on eta y otros má s, d es ca rga n
su ca u d a l e n la cos ta s ob re lla n u ra s d e in u n d a ción , la gu n a s y p a n ta ­
nos a lin ea d os p a r a lela m en te a la costa; crea n d o ju n to con e l océa n o
un s is tem a d e es tu a rios qu e s e p rolon ga n h a s ta el su r d e S ina loa , d on ­
d e d es em b oca n otros ríos co m o el B a lu a rte y el P res id io, form a n d o así
la p rin cip a l ve r tie n te h id r á u lica en el P a cífico m ex ica n o.
E n tiem p o s a n teriores a la con qu is ta es p a ñ ola , se d es a rr olló en
es tos p a leo a m b ien tes u n a in ten s a ex p lota ción d e los recu rs os exis ­
tentes, s ob res a lien d o p or su im p o r ta n cia la p es ca y r e co le cc ió n d e
m a ris cos , p r in cip a lm e n te d e la s con ch a s , ca ra cola s , tortu ga s, ca n g re­
jos y otra s es p ecies . Esta s itu a ción g en er ó con el tiem p o u n a fu erte
y va ria d a in d u s tria d e im p o r ta n cia econ óm ica .
La s u ces ión cu ltu ra l en N a ya r it m u es tra u n a im p orta n te p r es en ­
cia d e los p rod u ctos m a rin os , d es d e el P reclá s ico tem p ra n o h as ta el
m o m en to d e la con qu is ta, la cu a l s e p rolon g a h a s ta n u es tros días. U n a
d e la s a d a p ta cion es m á s tem p ra n a s al m ed io a m b ien te se d es a rr olló
a lr ed ed o r d el 2000 a.C . en la p a r te n or te d e la B a h ía d e M a ta n ch én ,
en d on d e se d etectó u n gru p o qu e se d ed ica b a a exp lota r los m a ris ­
cos, p r in cip a lm en te cierta s con ch a s y ca ra coles, com o son A equipe cte n
circu íaris , C hion e undateUa, M e lon ge n a p a tilla y M u rica n thu s nigritus ,
a sí c o m o tortu ga s y p eces . N o fu e d etecta d a cer á m ica a lgu n a en el
con ch er o, p er o fu eron res ca ta d os u n os ca n tos rod a d os con m u es ca :,
y a lgu n a s la s ca s d e ob s id ia n a (M ou n tjo y, 1982).
D e gra n a n tigü ed a d es ta m b ién el co n ch er o d el C a lón en M a n
m a s N a cion a les , for m a d o p r ed o m in a n te m e n te p or A n a d a ra grandis
a lm eja d e es tero con ocid a c o m o "pa ta d e m u ía".
P os ter io r m en te y d es p u és d e u n la r g o p er io d o d e tiem p o en i I
qu e h a y u n va cío d e datos, es d etecta d a d e n u evo la p res en cia h u m a
na en el cer r o d e la C on ta d u ría en S an B las, a lr ed ed or d el 700 al 450
a.C ., en d on d e sus h a b ita n tes com b in a r on la a g ricu ltu ra con la pes ca
y la r e c o le c c ió n d e m a ris cos .
F u er on resca ta da s 37 es p ecies d e con ch a s ob res a lien d o e l A e qui
pe cle n d rcu la ñ s , así com o los ca ra coles M e longe n a patuía y M uricanthiv -
n ig ritu s ; lo m is m o q u e ca n grejos , ca gu a m a s , la n gos ta s y p eces . Ju n to
a los res tos b iológ icos s e d etectó u n fr a g m en to d e atlatl y d ivers a c<>
rá m ica , es p ecia lm en te m o n o cr o m a (M o u n tjo y, op. ció).
D es p u és se d es a rrolla e n la reg ión la T r a d ición T im b a s d e Tir o,
d u ra n te la cu a l fu eron d ep os ita d os com o o fr en d a en los en tierros prin
cip a les m a teria les d e con ch a ta n to d el P a cífico com o d el C a rib e.
E n la s C eb olla s (Teq u ilita ), fu e en con tra d a u na tu m b a d e tiro con
d os es q u eletos h u m a n os ju n to con 83 va s ija s d e cerá m ica , a lgu n as
fig u rilla s s ólid a s y h u eca s d e es tilo C h in es co, u n a m a qu eta , flau tas y
a r tefa ctos d e con ch a , así co m o 125 ca ra coles d e la es p ecie ca rib eñ a
TU rrite la angalaius (Fu rs t, 1965). C erca d e a hí, en San S eb a s tiá n, ta m ­
b ién fu e r o n d etecta d os ca ra coles y con ch a s d e a m b os litora les .
E n A m a p a — d u ra n te la fa s e G a vilá n — al igu a l qu e en la zon a de
S an B las, n o h a n s id o d etecta d a s tu m b a s d e tiro, p ero sí fig u rilla s y
otros m a ter ia les a s ocia d os a es ta cu ltu ra .
P os ter io r m en te a fin es d el C lá s ico y p r in cip io s d el Pos clá s ico,
e m e r g e en O ccid en te con d in a m is m o la T r a d ición A zta tlá n , la cu al
co m p r e n d ió u na gra n á rea d e a ctivid a d en N a ya r it y los es ta d os v e c i­
nos. A p a r e n te m e n te tu vo su s ra íces y u n im p o r ta n te d es a rr ollo en la
zon a cos tera 3^ de es tu a rios u b ica d a en el n o r te d e N a 3m rit y el s u r d e
S in a loa (S a ü er y B rand, 1932).
Im p or ta n tes ob jetos d e con ch a h a n a p a r ecid o en s itios p er ten e­
cien tes a es ta cu ltu ra. E l ca ra col s eccion a d o ( E he cálca icozcatl) y otros
m o tivo s m a rin os , s on tem a s rep r es en ta d os a b u n d a n tem en te en sus
m a teria les .
D u ra n te el Pos clá s ico s e d es a rrolla n s u ces iva m en te la s fa s es Ix-
cu in tla y S a n tia go en A m a p a , d eriva d a s en gra n p a rte d e la Tra d ición
Azta tlá n , a s í c o m o la fase S a n ta C ru z en la b a h ía d e M a ta n ch én . E n
es te ú ltim o lu g a r v ivie r o n d e la a gricu ltu ra y d e la ex p lota ción d e los
ma riscos, p rin cip a lm en te d e la s ostras. A ctu a lm en te Santa C ru z s igu e
s ien d o u n im p o r ta n te p r o d u cto r d e os tion es .
E n la r e g ió n cos tera s ob res a le p or su ta m a ñ o y p or sus recu rs os ,
el e n o r m e es tu a r io d e M a ris m a s N a cion a les , e n d on d e fu eron d etec ­
tados m á s d e 600 con ch eros , a lg u n os d e ellos d e gra n ta m a ñ o.

L A T R A D IC IÓ N A Z T A T L Á N

Se trata d e u n o d e los fe n ó m e n o s cu ltu ra les d e m a yo r vita lid a d y d i­


fu s ión g e n er a d o en el O c cid en te d e M éx ico, el cu a l tu vo su p rin cip a l
d es a rr ollo d u ra n te el C lá s ico ta rd ío y el P os clá s ico tem p ra n o m es o-
a m erica n o, es d ecir, d u ra n te la n u eva tr a d ición q u e s u s titu yó a la m i­
len a ria cu ltu ra d e las Tü m b a s d e Tiro. E ste fa ctor h a b rá d e in yecta r le
u n n u evo v ig o r a la r eg ió n en tera , "m es oa m er ica n iza n d o" co m p leta ­
m en te el O ccid en te.
G e o g r á fica m e n te A zta tlá n se u b ica e n la r ica lla n u ra cos tera de
N a ya rit y S in a loa , q u e se e x tien d e en tre la S ierra M a d re O ccid en ta l
y el o cé a n o P a cífico, a u n qu e su s elem en to s cu ltu ra les h a n s id o en ­
con tra d os e n u n a r eg ió n b a s ta n te m á s exten s a .
A zta tlá n fu e p r o b a b lem en te la cu ltu ra p reh is p á n ica m á s d ifu n ­
d id a en es ta á rea , ya qu e su s lím ite s or ig in a les s e u b ica n en tr e el río
G ra n d e S a n tia go y el n orte d e S in a loa ; los tra b a jos a r q u eológ icos de
cas i 60 a ñ os m u es tra n u n a a m p lia d is trib u ción , ya qu e se h a n d etec­
tado m a te r ia les d ia gn ós ticos A zta tlá n cerca d e la ciu d a d d e D u ra n go,
ig u a lm en te a lg u n os ties tos en C a sa s G ra nd es, C h ih u a h u a y en W in d
M ou n ta in , N u e v o M éx ico (M o u n tjo y, 1990).
H a cia e l s u r exis te u na fu er te ocu p a ción en Pu n ta d e M ita, B a hía
d e B a n d era s y en el va lle d e Tb m a tlá n , m ien tra s qu e d en tro d e la b a ­
hía d e M a n za n illo , en la Plajea d el Tes oro, fu e en con tra d o u n e n tie ­
rro con m a ter ia les A zta tlá n . Ig u a lm en te h a n s id o resca ta d os ob jetos
r ep r es en ta tivos en la rib era m ich oa ca n a d e la la g u n a d e C h a p a la , en
los s itios d e C oju m a tlá n y T iza p á n el A lto.
La a p a r ició n d e los e lem e n to s A zta tlá n s e rem on ta h a cia los si
glos v il y v in de n u es tra era, m ien tra s q u e su s ra íces h a y qu e b u s ca i
las m á s atrás, en los co m p le jo s qu e le a n teced ier o n com o Ta m a rin d o,
A m a p a , C h a m etla , a s í c o m o en la tr a d ición r ojo s ob re b a yo.
E x is te u n a s er ie c r o n o ló g ic a ob ten id a p o r m u es tra s d e ra d ioca i
b on o, la cu a l p r o p o r cio n a u n a lectu ra q u e va d el a ñ o 883 d.C ., hasta
el 1400 d .C .; m ien tra s q u e el fech a m ien to p o r h id r a ta ción d e ob si
d ia n a d a u n a s erie q u e s e r em on ta d es d e el 520 d.C . h a s ta m á s alia
d el con ta cto eu r op eo (M o u n tjo y, 1990).
A p es a r d e la p od er os a in flu en cia d e Tb otih u a cá n com o cen tro
r ector cu ltu r a l y r e lig io s o en el M éx ic o a n tigu o, n o es s in o h a s ta fin a ­
les d el C lá s ico cu a n d o s e in teg ra el O ccid en te p len a m en te al p a trón
cu ltu ra l m es o a m er ica n o , y a q u e hasta en to n ces m os tra b a p r in cip a l­
m e n te e le m e n to s r e g io n a le s y ciertos ra s gos s u d a m erica n os ; es to a
p es a r d e lo s in terca m b ios cu ltu ra les 3^ c o m er c ia le s s os ten id os con el
a ltip la n o d el An á h u a o d es d e el P reclá s ico tem p ra n o.
A zta tlá n fu e a p a r en tem en te el m á s im p orta n te d es a rr ollo cu ltu ral
d el p o n ie n te d el p a ís en es ta ép oca , p a r ticip a n d o a ctiva m en te com o
e le m e n to cla ve, ju n to con la cu ltu ra to lteca d e la "m es oa m erica n iza -
c ió n ” d el O ccid en te, es d ecir, d e la a d op ción d e los p a tron es cu ltu ra les
vig en tes .
A zta tlá n se ca ra cteriza en tre otras cos a s p o r la a b u n d a nte p res en ­
cia d e elem en to s tolteca s , p o r lo qu e h a s id o con s id era d o com o p u eb lo
d e la fr o n ter a tolteca h a cia e l n or oes te d e M es o a m ér ica , es d ecir, se
trata d el ú ltim o p u eb lo civiliza d o a n tes d e lleg a r a los d om in ios d e los
b elico s o s p u eb los n óm a d a s d e ca za d ores r eco lecto r es d el n orte.
L a ex p lo ta ció n d e la a g ricu ltu ra in ten s iva , así com o d e los eco ­
s is tem a s d e cos ta y es tu a rio y la exis ten cia d e p u ertos en el litora l, les
p e r m itió s os ten er in ter ca m b io s fa vor a b les y p a rticip a r en im p orta n ­
tes ru ta s m a rin a s y terres tres .
A fin a le s d el s ig lo v m a p a r ece la m eta lu r g ia en O ccid en te, fen ó ­
m e n o lig a d o ín tim a m en te a A zta tlá n , así c o m o su p os ter io r d ifu s ión .
T á m b ién p a rticip ó e n la d is trib u ción d e n a va jilla s p ris m á tica s d e ob ­
s id ia n a d e gra n ca lid a d e n O ccid en te, lo m is m o qu e en in terca m b ios
d e p r od u ctos de a lta es tim a ció n com o m a ris cos , p erla s, con ch a s y ca­
ra cola s trab a ja da s , Spondylus-, tex tiles teñ id o s con ca ra col P ú rp u ra y
M urex-, c er á m ic a fin a , m eta l, ta b a co, ca ca o, a lgod ón , p lu m a s p r ec io ­
sas y otros p rod u ctos tr op ica les má s, los cu a les in terca m b ia b a n p or
tu rqu es a, ch a lch ih u ites , cer á m ica p lu m b a te y otros m a teria les d e gra n
ca lid a d .
Es e vid e n te qu e exis tía u n a d en s a p ob la ció n y u n a a m p lia orga ­
n iza ción s ocia l con p res en cia d e cen tros cívicos cerem on ia les , ca n ch a s
para el ju e g o d e p elota , a g ricu ltu ra in ten s iva , m erca d os y u n a m p lio
d es a rrollo tecn o ló g ico qu e les p er m itió exp lota r u n a gra n va ried a d d e
p a leoa m b ien tes y tr a n s form a r su s recu rs os .
A zta tlá n com p a rtió a m p lia m en te los p a tr on es cu ltu ra les tolte-
eas y r e c ib ió in flu en cia s d e la M ix teca - P u eb la (K elly, 1941), lo q u e le
otorgó ca ra cterís tica s m u y p a rticu la res y d e gra n vita lid a d . P res en ta
elem e n to s a r q u eológ icos tan im p orta n tes c o m o la cerá m ica in cis a ro­
jo s ob re b a yo o s ob re crem a , fig u rilla s M a za p a , n a va jilla s p ris m á tica s
d e ob s id ia n a , cerá m ica p lu m b a te, m eta lu rg ia , el com er cio d e la tu r­
qu es a e n g ra n esca la , los m o lca jetes tr íp od es d e s on a ja zoom orfa , ce­
rá m ica p olicr o m a d e la M ix teca - P u eb la tip o cód ice, vasijas p eriform es ,
vas os d e a la b a s tro, va s ija s T lá lo c tríp od es , la a rqu itectu ra , el u s o d e
colu m n a s y el cu lto a Q u etza lcóa tl en tre otros elem en tos más.
L os in ter ca m b io s con la M ix teca - P u eb la res u lta n n orm a les , ya
qu e es ta r e g ió n r ecib ía in flu e n c ia to lteca y C h olu la es ta b a d ed ica ­
da al cu lto d e Q u etza lcóa tl, d eid a d qu e ta m b ién ten ía u n cu lto m u y
ex ten d id o en la s d ivers a s r eg io n es d e O ccid en te es p ecia lm en te en
Azta tlá n . E s in teres a n te n ota r qu e m u ch os d e los ra sgos tolteca s a p a ­
recen p r im e r o e n el O ccid en te — o al m en os en fech a s m u y tem p r a ­
nas— , q u e e n el A ltip la n o C en tra l, lo qu e s u giere qu e p r evia m en te a
la m es oa m er ica n iza ción d el O ccid en te ocu rrió en el a ltip la n o u n a fu er­
te p r es en cia d e elem en to s cu ltu ra les p r o ced en tes d e d ivers a s r e g io ­
nes d el O ccid en te, en tre la s cu a les s ob res a lió A zta tlá n .
E s te h e c h o p a rece in d ic a r qu e p a rte d e la s ra íces tolteca s se
e n cu en tr a n e n O c cid en te y p a r ticu la r m e n te en la cu ltu ra A zta tlá n .
La cu ltu ra tolteca fu e la h er ed er a d el e s p len d o r C lá s ico m es oa m er i-
can o, p o r lo q u e el s ím b olo d e lo tolteca era s in ón im o d e gra n d eza ,
r e fin a m ien to y s a b idu ría . U n a d e sus p r in cip a les ca ra cterís tica s era
el cu lto a Q u etza lcóa tl, d eid a d p rin cip a l d el p a n teón m es oa m er ica n o
y e je cu ltu r a l d e g ra n im p o r ta n cia . D eb id o a es to, n o es d e ex tra ñ a r
la p r es en cia en la cu ltu ra A zta tlá n d e u n a s er ie d e im p orta n tes e le ­
m en tos lig a d o s d ir ec ta m e n te a Q u etza lcó a tl y a su cu lto. E n tre ellos
d es ta ca n m o tivo s s erp en tin os y s erp ien tes em p lu m a d a s , p ers on a jes
em p lu m a d os , ca ra coles s eccion a d os , olívidos , estrómb idos y espóndilos;
a p a recen igu a lm en te los d is eñ os cru ciform es y a lgu n os otros m á s i <>•
m o crá n eos a tra vesa d os p or cu ch illos , tecpatl (cu ch illos ), etcétera .
E n e l es ta d o de N a ya rit, la m a yoría d e los s itios a rq u eológicos p re­
s en ta n u n a fu er te ocu p a ción A zta tlá n ; en tr e és tos s ob res a le A m a p .i,
Peñita s, C oa m iles , M a ris m a s N a cion a les , L o m a d e los In d ios , El Ui
b a lón , A ca p on eta , San F elip e A zta tlá n , C h a ca lilla , Ix tlá n d el Río, San
Ju a n d e A b a jo, Ixta pa , P on toq u e y T in to q u e e n Pu n ta d e M ita y otros
s itios d e la B a h ía de B a n d era s y d e la S ierra d el N a yar. P a ra léla m en 11
en S in a loa se u b ica n los s itios d e C h a m etla , los M ezca les , el C h icoch e,
C u lia cá n , G u a s a ve y M och ica h u i en tre los m á s im p orta n tes .
C o m o veía m os , h a y m a te r ia le s A zta tlá n en va r ios s itios im p o r ­
ta n tes d e N a ya r it; en A m a p a d u ra n te la fa s e C er r itos a p a r ecier on
m a teria les a s ocia d os a es ta cu ltu ra (600 a 1000 d .C .), p r olifer a n d o la
a rqu itectu ra , la m eta lu rgia y los trab ajos d e con ch a en tre otra s a ctivi­
d a d es (M eig h a n , 1976). L á m b ién en C h a ca lilla , cerca d e S an B las y cu
s itios d el V a lle d e B a nd era s h a y p res en cia A zta tlá n , m ien tra s qu e du
ra n te la fa s e Ix tlá n m ed io es im p or ta n te su p res en cia en es te lu gar,
en la zo n a d e E tza tlá n es tá n p res en tes sus m a ter ia les d u ra n te la fase
I Iu is tia (G la s s ow , 1967). A l fin a l d el P os clá s ico tem p ra n o, a p roxim a
clá m en te h a cia el a ño 1250 d .C ., se d es in tegra la h eg em o n ía A zta tlá n
en esta r eg ió n d el O ccid en te, p er o s ólo p ara d a r for m a a d es a rrollos lo
ca les c o m o s u ced e con la fa s e Ix cu in tla d e A m a p a , rep r es en ta d a tana
b ién e n Pu n ta M ita, V a lle d e B a n d era s y otros lu ga res más.
E n 1530 la reg ión es con q u is ta d a p or Ñ u ñ o B eltrá n d e G u zm á n
y su s a lia d os tla xca lteca s , a co n te cim ie n to reg is tra d o en la p á gin a 66
d el lie n zo d e Tla xca la . S in em b a rg o, el ca cica zg o con q u is ta d o era s ó­
lo u n o d e los res tos d e lo q u e h a b ía s id o la b r illa n te cu ltu ra A zta tlá n .
Ix tlilx óch itl (197 7) sitú a a A zta tlá n — p u n to d e p a rtid a d e los a zteca s —
en los con fin es s ep ten trion a les d e Xalisco, m ien tra s qu e Tezozó m o c en
su c r ó n ic a M e x ic a yo tl (1 9 7 5 ), id e n tific a A ztlá n con A zta tlá n . E stos
d atos h is tó r ico s ju n to con a lg u n os e lem en to s a r q u eológ icos o ic o n o ­
g rá ficos c o m o el á gu ila - ga rza en es cu ltu ra d e p ied ra , o colib r íes su s­
p en d id os e n el a ire y vo lte a n d o a la izq u ie r d a c o m o d eco r a ció n en
la cerá m ica , h a n p er m itid o p en s a r a a lg u n os h is toria d ores q u e la re­
gión d e A zta tlá n era la p a tria n a tiva d e los a zteca s . E ste te m a d e im ­
p orta n te in terés , req u iere tod a vía d e gra n d es es tu d ios in terd is cip lin a ­
rios, ta n to d e ca m p o c o m o e n los a rch ivos p a ra o b ten er d a tos n u evos
qu e a cla r en m ejo r el p a n ora m a .
Cer á m ic a

Se ti'ata d e u n o d e los c o m p le jo s m á s ricos y va r ia d o s d e M es o a m é-


rica, está for m a d o p or p ieza s incisa s , m on ocrom a s , b icrom a s y p olicr o ­
m a s d e la m e jo r ca lid a d , ig u a lm e n te p res en ta m on o cr o m o s in cis os y
b icrom os , e n tr e lo s qu e d es ta ca el rojo s ob re b a yo. La cerá m ica p o li­
cr o m a es r e p r e s e n ta tiva d e es ta cu ltu ra , m os tr a n d o d eco r a ció n en
rojo, n a ra n ja , b la n co , n eg r o, c a fé y b a yo con lín ea s es gra fia d a s d e
un ex celen te b r u ñ id o y p u lid o. L a d ecora ción d e la cerá m ica m u es tra
a b u n d a n cia d e e lem en to s geom étricos , s im b ólicos y natu ra listas com o
ca ra coles s eccion a d os , s erp ien tes , p lu m a s , ola s y h orizon tes m a rin os ,
cru ces , p ed er n a les ( te cpatl), crá n eos , ch a lch ih u ites , etc. M u es tra fu e r ­
tes in flu en cia s y ra s gos d e la cer á m ica d e la M ix teca P u eb la en su s
d is eñ os y p a tr o n e s a rtís ticos , record á n d on os p or su es tilo al s is tem a
ic o n o g r á fic o d e lo s cód ices d el g r u p o B orgia d e O a xa ca , los cu a les
fu eron in co r p o r a d o s a la c er á m ic a A zta tlá n . L os m otivos d ecora tivos
g e o m étr ic o s con s is ten en lín ea s p a ra lela s , cru za da s , en zig- za g o q u e­
b radas, lo m is m o q u e es p ira les y greca s es ca lon a d a s . Ta m b ién h a y
p res en cia d e c er á m ic a d ecora d a con técn ica al n eg a tivo a u n qu e en
p oca ca n tid a d . L o s m a teria les q u e p r ed o m in a n s on las olla s g lob u la ­
res, los ca jetes , m o lca jetes y va s ija s s en cilla s o d e b a s e a n u la r con
s op ortes tr íp o d es d e s on a ja zo o m o r fa en for m a d e á gu ila , s er p ien te o
cá n id o, lo m is m o qu e va s ija s p er ifo r m e s y va s ija s Tlá loc.
V a rios ties tos d e cer á m ica P lom iza (P lu m b a te) h a n s id o e n c o n ­
tra d os en A m a p a , V a lle d e B a n d era s (E l C a n tón ), V a lle d e Tom a tlá n
(IM ahu apa il) y e n Pu n ta M ita (T in to q u e ). E sta cerá m ica fu e ela b or a ­
d a en el á r ea m a ya (G u a tem a la y El S a lva d or), en con trá n d os e a s o­
cia d a a la ex p a n s ió n d e la cu ltu ra tolteca en el A ltip la n o C en tra l.

Fig u r il l a s y o t r o s o bjet o s

A zta tlá n p r o d u c e u n a s fig u r illa s p lan a s , s en cilla s y d e cor te e s q u e ­


m á tico, p r ed o m in a n d o la s d e m old e, qu e era n u s a da s en h o n o r d e los
d ios es o e n m e m o r ia d e a lg u n os d ifu n tos . Ta m b ién p a rticip a en la
gra n d is p e r s ió n d e fig u r illa s M a za p a d e filia c ió n tolteca en el O c c i­
d en te d e M é x ic o , ya q u e h a n s id o en con tra d a s u n a gra n ca n tid a d d e
estas figu rilla s en los s itios A zta tl.in , lo m is m o q u e a lgu n os m old es co ­
m o el d e A m a p a , in d icá n d on os su fa b rica ción en la región (M eig h a n ,
1976). O tros a rtefa ctos d e a lfa rería ela b ora d os p or esta cu ltu ra s on lo;,
s ellos y la s p in ta d er a s cilin d r ica s , q u e tien en d is eñ os g e o m étr ic o s \
natu ra listas , lo m is m o q u e res tos d e p in tu ra fu gitiva . Ig u a lm en te s o­
b res a len la s or ejer a s lis a s o gra b a d a s , los in cen s a rios cilin d r icos con
a d ita m en tos a l p a s tilla je en for m a d e es p in a s d e p och ote y com a les ,
m a ra ca s , p ip a s y otros o b je to s m á s. Los m a la ca tes s on d e d ife r e n te
ta m a ñ o y d ife r e n tes tip os , ya s ea n glob u la res , a p la n a d os o d e á n fora

L ÍT IC A

D e gra n im p o r ta n cia res u lta n lo s m a ter ia les d e p ied ra ta n to p u lid a


com o ¡as que ad a (ta ñ a d a ), ya q u e con ellos fu e con lo qu e se exp lotó
y tr a n s fo r m ó e l m ed io a m b ie n te d e la r eg ió n . L a te c n o lo g ía d e esta
ép oca s ig u e s ien d o a d ecu a d a p r in cip a lm e n te a l s is tem a d e p r o d u o
ción a g r ícola y a la ex p lo ta ció n d e los p a leoa m b ien tes exis ten tes .
A u n q u e h a y gra n d es in n o va c io n es tecn o ló g ica s con la llega d a
d e la n u eva tr a d ició n en cu es tión id eológ ica , a r q u itectón ica , fu n era ­
ria y s ob re tod o con la m eta lú rg ica , s e s igu ió con s er va n d o en lo r e fe ­
ren te a la lític a gra n p a rte d e la s ca ra cterís tica s b á s ica s g en er a les d el
p er iod o a n ter io r ; sin em b a r g o en cierta s técn ica s c om o el la s qu ea d o
d e la ob s id ia n a s e log r ó u n a ex c e len te ca lid a d .
E n cu a n to a la p ied ra p u lid a ta m b ién fu e log ra d a u na gra n ca li­
dad, s ob r es a lien d o los m eta tes recta n gu la res o á p od os fa b rica d os con
p ied ra vo lc á n ic a y gra n ito, lo m is m o qu e p ied ra s d e m olien d a , m a n os ,
m orteros , m a ch a ca d ores , m a rtillos , m a la ca tes , p ied ra s p ara r o m p er
coq u itos d e a ceite, rod illos , cu en cos y es cu ltu ra en p ied ra . D e gra n ca ­
lida d s on la s h a ch a s d e ga rg a n ta com p leta o d e tres cu artos, la s cu a­
les ca ra cteriza n a la Tra d ición A zta tlá n ; a veces s on zoom orfa s (h a ch a s
e fig ies ), con fo r m a d e c o y o te o p er r o p r in cip a lm en te. Ta m b ién se fa ­
b rica ron u n os va s os tr íp od es zo o m o r fo s o a n tr op om or fos d e gra n
b elleza , fa b rica d os en p ied r a b la n ca d e a la b a stro, la s cu a les s on m u y
p a recid a s a p ieza s d e la M ix te c a Pu eb la y a otra s p er ten ecien tes al
com p lejo d e la gra n N ic o ya e n C os ta Rica . E n lo r e fe r e n te a la p ied ra
la s qu ea d a o ta lla d a vem o s q u e p red om in a n los m a teria les en ob s id ia ­
na ca fé y gris p rin cip a lm en te. L o m is m o qu e el cris ta l d e roca, el ja s p e,
la a m a tis ta , la ja d e ita y otra s p ied ra s más. E x is ten p u n ta s d e p r o ye c ­
til con r eto q u e b ita cia l, d e ta lón regu la r o p eq u e ñ o y con m u es ca s d e
d ifer en te tip o; lo m is m o q u e p u n ta s d e la n za d a rd os , d e fisgas, ra s p a ­
dores , b u riles , p erfora d ores , etc. La p res en cia d e m eta tes y otros im ­
p lem en tos d e m o lien d a in d ica el d es a rr ollo d e la a gricu ltu ra , y el en ­
r iq u ecim ien to d e la d ieta con la in co r p o r a ció n d e cerea les y gra n os
b ás icos . P o s te r io r m e n te en el s ig lo x vi, los es p a ñ oles en con tra ron en
la reg ión rica s s em en tera s d e rieg o. Ig u a lm en te la a b u n d a n te p r es en ­
cia d e p ip a s y m a la ca tes d e d ife r e n tes tipos, s u g ier en la p res en cia en
la r eg ió n d e a lg od on a les y s em b ra d íos d e ta b a co.

CONCHA

La u b ica ció n d e los a s en ta m ien to s d e la cu ltu ra A zta tlá n a lo la r g o


d e la cos ta d el P a cífico in d ica la im p orta n cia q u e tu vo la exp lota ción d e
los ecos is tem a s d e cos ta - es tu a rio, en d on d e fu er o n p es ca d os in te n ­
s a m en te, c o m o s u ced e h as ta n u es tros días, los p eces , cru s tá ceos , tor­
tu ga s m a rin a s y m olu s cos (con ch a s y ca ra coles ), en tr e otra s es p ecies
má s. E n N a ya r it así com o e n tr e los p u eb los m es oa m er ica n os s ob re­
s a lió a m p lia m e n te la ex p lo ta ció n d e los m a ris cos , com o lo in d ica n
la s c o le c cio n es m u s eográ fica s , lo m is m o q u e la s in ves tig a cion es a r­
q u eológ ica s y e l ejem p lo etn oh is tór ico. S ob res a lien d o los con ch eros
u b ica d os en P u n ta d e M ita, S a yu lita , J a ltem b a , B a h ía d e M a ta n ch én
y s ob re to d o e n M a ris m a s N a cio n a le s d on d e fu er o n loca liza d os c er ­
ca d e 500 con ch eros , a lgu n os d e ellos d e 3 k m d e lon g itu d y otros d e
hasta 23 m d e a ltu ra ; m u es tr a n u n a a m p lia e s p ec ia liza c ió n en la ex ­
p lo ta ció n d e la con ch a y e n la fo r m a c ió n d e lo s con ch er o s (S cott,
1974). Se c o n o c e qu e cu a n d o m e n o s d es d e e l a ñ o 2000 a.C., tod a vía
en c on tex to s p r ecer á m ico s , s e b u cea r o n los fon d os p rofu n d os p a ra
o b ten e r u n a a lm eja m u y a p recia d a , la A e qpe cte n circu la ris , q u e s e
s ig u ió r e c o le c ta n d o 1500 a ñ os d es p u és d u r a n te la fa s e S an B las
(M ou n tjo y, 1982). Ig u a lm en te exis te la ex p lota ción d e costa rocos a
d e in te r m a r ea y d e fon d os p rofu n d os p ara o b ten e r el ca ra col d e tin te
p ú rp u ra , lo m is m o qu e las p erla s , P in ctad a m a zad ánica, el ca llo M a r ­
ga rita y a lg u n a s ostras. E n los fon d os d e a ren a se b u cea ron los es-
tróm b id os , la G ly cy m e ris y otra s es p ecies p recios a s más, m ien tra s qu e
en las p la ya s y en la s la gu n a s cos tera s se recolecta ron p rin cip a lm en te
e s p ecies a lim en ticia s c o m o la pata d e m u ía, A nud ara m ulticos tata, el
m ejillón , C horom y ty lus p a lliopu ncta tus , los ven ér id o s y la ch ocola ta
( M e g a p ita ria s qualida).

M E T A .L

D e gra n im p orta n cia fu e la a p a rición d e la m eta lu rgia en el O ccid en te


d el país, ya qu e es en esta r eg ió n en d on d e ex is ten las fech a s m á s tem ­
pranas, y en d on d e s e p res en ta u na gra n d is p ers ión en tre los d ivers os
p u eb los y estra tos s ocia les .
L a tr a d ición A zta tlá n s e en cu en tra d ir ecta m en te liga d a a la a p a ­
r ic ió n y d ifu s ión d e l m e ta l en O ccid en te, a s í c om o p r o b a b lem en te
e n e l n o r te d e M éx ico y e n e l s u roes te d e E s ta d os U n id os . L a m eta ­
lu r g ia ca u s ó u n fu e r te im p a c to en la e x p lo ta c ió n d el m e d io a m b ien ­
te, ya q u e e le v ó el g ra d o d e e fic ie n c ia d e l g r u p o; en e fe c to , el m a ­
n ejo y c o n tr o l d e es te n u e vo m a te r ia l le o to r g ó gra n d es ven ta ja s y
u n g r a n p res tig io. F u er on fa b rica d os u n a g ra n va r ied a d d e a r tefa c­
tos u tilita r io s y ob jetos o r n a m e n ta les y s u n tu a rios , p r ed o m in a n d o
a m p lia m e n te los p r im e r o s s ob re es tos ú ltim os . L os tra b a jos e n m e ­
ta l p r es en ta n u na n o ta b le r iq u e za y u n a g r a n va ried a d , a sí com o
u n e s tilo p ers on a l c la r a m en te d efin id o . E n A m a p a fu e r o n e n c o n ­
tra d os u n tota l d e 205 o b jeto s d e cob re, ilu s tr á n d on os la r iq u e za d el
lu g a r (M eig h a n , 1976); s e c r e e qu e fu e u n cen tr o d e p r o d u cc ió n y
d is tr ib u ció n .
H a y excelen tes p ieza s en cob re y b ron ce, lo m is m o qu e en oro
y p la ta ; s ob res a len los u ten s ilios d e tra b a jo c o m o la s cu ñas, cin celes ,
h a ch as , a gu ja s , p in za s , coa s , a n zu elos , a la m b re, cu ch illos , etc. E n tre
los o r n a m e n to s h a y a ros , a n illos , n a rig u era s , orejera s s en cilla s y d e
ex ten s ión lateral, así com o va s ija s ca la d a s y va s ija s s ólidas, ca m p a n i-
tas ca s ca b eles y lá m in a s m a rtilla d a s , etc. S ob res a lieron en e l m a n ejo
d e técn ica s com o el m o ld ea d o a la cera p erd id a , el rep u ja d o y m a rti­
lla d o e n frío, la filigra n a , la s old a d u ra y e l d ora d o, rea liza d a s e n m a ­
teria les p u ros y en a lea cion es . Se cree q u e la m eta lu rgia fu e in trod u ­
cid a d es d e C olom b ia , E cu a d or o P erú p or vía m a rítim a , a fin a les d el
C lá s ico o a p rin cip ios d el P os clá s ico m es o a m er ica n o , ya qu e n o se
h a n d etecta d o en M é x ic o la s fa s es in cip ie n tes d e la e vo lu c ió n d e los
m eta les (M ou r.tjoy, 1969).

Hoir
En t ier r o s

Sus m u er to s era n en ter ra d os p r in cip a lm en te en p os ición s ed en te fle-


xion a d a , es d ecir, s en ta d os y a com p a ñ a d os d e rica s ofren d a s , a u n qu e
ta m b ién s e p r a cticó la c r e m a c ió n y el u s o d e u rn a s fu n er a ria s p ara
d ep os ita r la s cen iza s , lo m is m o qu e la p os ición exten d id a en d ecú b i­
to d ors a l. S e p ros ig u ió con la cos tu m b re d e en ter r a r a su s m u ertos en
n ecr ó p olis u b ica d a s en ter r en o s altos; a lgu n a s d e ella s con tú m u los
fu n er a rios c o m o G u a sa ve, Peñ ita s , A m a p a y S an F elip e A zta tlá n .

A r q u it e c t u r a

En cu a n to a la a rqu itectu ra p od em os ve r q u e es en esta ép oca cu a nd o


s e d a u n c a m b io n otorio log r á n d os e u n ver d a d er o a u ge con s tru ctivo,
ya q u e se d es a rrolla n los cen tros cívicos cerem on ia les qu e gu a rd a n p a ­
tron es s im ila r e s en su tra za . H a y p res en cia d e p la za s recta n gu la res o
s em ir r ec ta n g u la r es u b ica d a s s ob re ejes ca rd in a les , a lr ed ed o r d e los
cu a les se leva n ta n e d ificio s d e d ifer en te tip o y es tru ctu ra s p ir a m id a ­
les; ig u a lm en te se con s tru yeron ca nch as p a ra el ju eg o d e p elota , c o m ­
p lejos h a b ita cion a les y d e s ervicios , n ecr ó p olis y tú m u los fu n era rios .
Su a r q u itectu r a se d es a r r o lló en d iver s a s eta p a s con s tru ctiva s
s egú n la cos tu m b r e m es oa m er ica n a , con p res en cia d e e lem en to s a r­
q u ite c tó n ic o s c o m o es ca lin a ta s , b lo q u es d e p ied ra y d e a r cilla gra ­
b ad a en b a jo r r elieve, ca m in os d e a cces o, etc. Igu a lm en te se in corp ora
la colu m n a c o m o u n id a d d e ca rga , con lo q u e los es p a cios in teriores
y los r e cin to s en g en era l p u d ier on s er con s tru id os con u n a m a yo r
a m p litu d . Ix tlá n d el Río es la ú n ica zon a exca va d a , con s olid a d a y res ­
ta u ra da en N a ya rit, en d on d e s e p u ed e a p recia r cla ra m en te el n ivel
con s tr u ctivo a lca n za d o e n la reg ión , ya qu e es d u ra n te la ép o ca A zta ­
tlá n (Ix tlá n m e d io ), cu a n d o s e log ra a p a r en tem en te u n a u ge a rq u i­
tectón ico e n e l lu gar. Su s p r in cip a les a s en ta m ien tos se en cu en tra n
u b ica d os cer c a d e los g ra n d es ríos y s ob re terren os qu e es tá n a rrib a
d e la cota d e in u n d a ción , en lu g a res qu e s u g ier en u na es trech a rela ­
ción c o n e l m a r y con los va s os y cor r ien tes flu via les , m ien tra s qu e
la m a yo r ía d e la p ob la ción v ivía en u n id a d es con s tru id a s con p os tes
y vig a s d e m a d era , va ra s y a d ob e, con tech o d e za ca te o p a la p a.
B IB L IO G R A F ÍA

A n g u ia n o , M a rin a (1 99 2), N a y a rit: cos ta y a ltip la nicie en e l -momento


de l contacto, iia -u n a m , M éx ico.
B eltrá n , J os é C. (1991), "L a C u ltu ra A zta tlá n ”, B a rro N ue v o, a ñ o 2, pri
m e r a ép oca , C olim a , 6: 44-47.
Fu rst, P e te r T. (196 6), Shaft-Tb mb s , Shell Tru m pe ts and Sham an is m : A
C u ltu re H is tórica!. A p p roa ch to Prob le m s in W es t- M exican A rchae o
logy , tes is d octora l, u c l a , L o s A n g eles .
G la s s ow , A . M ich a el (1 96 7), C era m ics o f H u is tla a W es t M ex ica n Site
in th e M u n icin a lity o f E tza tla n , Ja lis co, en A m e rica n A n tiq u ity
32, (1 ): 64-83.
K elle y, C h a rles y H . W in ter s (196 0), A R evis ió n o f A r ch a eo lo g ica l
S eq u en ce in S in a loa , M éx ico, en A m e rica n A n tiq u ity 25, U tah,
(4 ): 547-561.
K elly, Is a b el (1938), E xca v a tion at C ham e tla, Sinaloa, Ib er o A m er ica
n a 14, U n iver s ity o f C a liforn ia , Pres s, B e r k e le y .
_ _ _ _ _ _ _ (1 94 1), "T h e R ela tion s h ip B e tw een Tilla a n d S in a loa ", Revista
M e xica n a de E s tud ios A n tropológicos , SMA, M éx ico, 5: 199-207.
______ (1 9 4 5 ), E xca v a tion a t C uliacan, Sina loa, Ib ero A m er ic a n a 14,
U n ive r s ity o f C a lifo r n ia Press, B er k eley.
M a n za n illa , Ru b én Ta l a ve r a (199 2), "A rtu ro P r o yecto d e in ves tig a ción
y d e S a lva m en to A r q u e o ló g ic o en M och ica h u i, S in a loa ", e n M a.
Tferesa Jaén, Jos é L. F er n á n d ez y A n to n io P om p a (coor d s .), A n -
ti'opología fís ica, A n u a r io 1991, in a h , M éx ico , p p . 59-67.
M eig h a n , C lem en t (1 97 6), Th e A rcha e olo gy o f A m a p a , N a y a rit, M on u -
m en ta A r ch a eolog ica 2, U n iver s ity o f C a liforn ia at Los A n geles .
M ou n tjo y, Jos ep h B. (1 9 6 9 ), "O n th e O r ig in o f W es t M ex ica n M eta l-
lu r g y. P r eco lo m b ia n C on ta ct W ith in N u cle a r A m er ica ", en M e -
s oa m e rica n Studies 4, S ou th ern Illin o is U n iver s ity, C a rb on d a le,
Illin o is , pp. 26-42.
_ _ _ _ _ _ _ (1 9 8 2 ), P roy e cto Tom atlá n de s a lv am e nto arque ológico, Fon d o
E tn o h is tcr ico y A r q u e o ló g ico , C o le c c ió n C ien tífica 122, in a h ,

M é x ic o .
______ (1 99 0), "E l d es a r r o llo d e la cu ltu ra A zta tlá n vis to d es d e su
fr o n ter a s u roes te", en Fed erica S od i (coo r d .), M e s oa m é rica y N orte
de M é xico siglos IX - X II, IN A H - M N A , M éx ic o , 2: 541-564.
Saü er, C a ri y D . B ra n d (1 9 3 2 ), A ztatián, P re his toric M e xica n F ro n tie r on
the P a cific C oast, Ib er o A m er ic a n a 1, B erk eley, C a liforn ia .
S cott, S tu a rt (1974), A r c h a e o lo g y a n d th e E s tu a ry: R es ea rch in g Pre-
h is to r y a nd P a le o e c o lo g y in th e M a ris m a s N a cion a les , S ina loa
a n d N a ya rit, M éx ico, en The A rcha e olo gy o f West M é xico, A jijic,
S ocied a d d e E s tu dios A va n za d os d el O ccid en te d e M éx ico.
■■ - < ■• •;,■■. .........■ '

- Í- , * : - •■'••-• • ’ •• U ;>! • J ‘ •' ' ' - r " •

'
E L O PE N O : U N S ITIO F O R M A TIV O
E N E L O C C ID E N TE D E M É X IC O

A R TU R O O LIV E R O S

L ia r eg ió n occid en ta l m ex ica n a es d e las m en os con ocid a s p or la a r­


qu eología , en p a rte p or p reju icio, p ero es p ecia lm en te p or la ign ora n -
i ia d e sus va lores . La es ca s ez y el d es co n o cim ien to d e ciu d a d es y zo ­
nas m o n u m en ta les com o las q u e se h a n lo ca liza d o en otra s reg ion es
m es oa m erica n a s , le h a n va lid o a esta p orción g eog r á fica cierto m en os ­
p recio y fa lta d e in ter és en tre u n s ector d el con tr o l a ca d ém ico y e co ­
n óm ico oficia l. S egu ra m en te p or q u e qu e n o se ha con s id era d o red itu a ­
b le in ver tir a qu í: p ara qu é, si n o se p u ed e exp lota r tu rís tica m en te.
E n el ca m p o d el a rte y a p r in cip io s d el s iglo x x s in em b a rgo, h u ­
b o u n m o v im ie n to d e b ú s q u ed a cu ltu ra l en tr e crea d ores d e la ta lla
üe Rivera , T a m a yo y el p rop io C ova rru b ia s . E llos d es cu b rieron en es ta
zon a u n p o ten c ia l a b u n d an te, p ecu lia r y d e gra n p ers on a lid a d . In clu ­
s ive le d ier o n p r o m o ció n a n iv e l n a cion a l, org a n iza n d o la p r im er a
ex p os ición d e a rte d el O ccid en te, en el Pa la cio d e la s B ella s A r tes . A
su v e z c o n o cía n los a n teced en tes d e a q u ellos p r im er o s rep ortes d e
L u m h oltz (1 9 0 2 ) s ob re los ob jetos ob ten id os en "tu m b a s d e tiro". D e ­
s a for tu n a d a m en te es e m is m o in te r é s y cu rios id a d p r op ició ta m b ién
la m a yo r p a rte d e los s a qu eos d e p ieza s d e a lta ca lid a d qu e a h ora se
exh ib en en tod os los m u s eos d el m u n d o o p e r te n e c e n a im p orta n tes
coleccio n es p a rticu la res .
Se e n tie n d e en ton ces q u e el c o n o cim ien to d e es ta reg ión es p a r­
cial, esca s o, d is con tin u o y a p en a s si p er m ite s os p ech a r sus ver d a d e­
ras d im en s io n e s y el p a p el d eter m in a n te q u e in clu s o ju g ó en r ela ­
ción con otra s reg ion es , d en tr o d e u n p roces o d e in ter com u n ica ción
cu ltu ra l m a yor. L o cu al ta m b ién es com p ren s ib le e n parte, si se con s i­
d era q u e a p r in cip io s d el s iglo x x i a ú n n o es p os ib le en ten d er, g o b er ­
n a r ni — p or lo m is m o — res p eta r u na m u ltietn icid a d tan rica com o la
q u e ocu p a el a ctu a l ter r ito r io n a cion a l.
A p es a r d e lo a n terior, la in fo r m a c ió n q u e ya se m a n eja a h ora
p er m ite a fir m a r la ex is ten cia d e gru p os h u m a n o s con tr a yectoria s
cu ltu ra les d is tin ta s a las d em á s region es , la s cu a les log ra ron im p r i­
m ir el s ello d e su p res en cia n o s ola m en te en la va s ta p or ción oeste,
s in o en otros p u n tos g eo g r á fico s d ivers os y d is ta n tes . Tál in fo r m a ción
c o m e n zó a gen era rs e ta m b ién gra cia s al in ter és d e a q u ellos p ers on a ­
je s evoca d os , p u es to qu e h u b o d e b u s ca rs e u n a ex p lica ción p a ra las
im p r es ion a n tes coleccion es logra d a s a p a rtir d e su cu rios id a d . S e in ­
teres a ron e n la región a r q u eólog os d e esa ép oca y su s p rim era s in cu r­
s ion es r e fle ja r o n a d em á s d e la d iver s id a d d e lo s gru p os h u m a n os
a s en ta d os en ella , u n a a n tig ü ed a d r em ota d en tr o d e la s evid en c ia s
exp lora d a s , y a d e m a n era p r o fes io n a l. U n o d e es os s itios fu e s in du d a
El O p eñ o, m u n icip io d e Ja con a , en M ich oa cá n , m a p a 1. Su n om b r e
p r o vie n e d e “E l L op eñ o", p o r h a b er s id o es os ter r en o s p rop ied a d de
la fa m ilia L ó p ez, a u n qu e en la in ves tig a ció n a r q u eo ló g ica q u ed ó re­
gis tra d o con a q u el n om b re. L o ex p lo r ó d on E d u a rd o N og u era en 1938
y fu e u n d es cu b rim ien to a ccid en ta l y s en s a cion a l qu e igu al le p erm i-
tió con s ta ta r q u e se tratab a d e en ter ra m ien tos p ra ctica d os en tob a v o l­
cá n ica (te p e ta te ). E stab an a com p a ñ a d os con ofr en d a s s en cilla s com ­
p u es ta s p o r d ife r e n tes p ieza s y fig u r illa s a n tr o p o m o r fa s d e b a rro
cocid o, s em eja n tes a la s lo ca liza d a s con a n ter io r id a d en el A ltip la n o
C en tra l. A u n q u e ta m b ién h a b ía p ieza s d e a lfa r er ía y u n a fig u r illa de
p ied ra v e r d e g ris á cea q u e p o r te n e r la com is u r a d e los la b ios h a cia
ab ajo, le va lió s e con s id era ra u n "p rod u cto d e p os ib le filia ción o lm e ca ’’.
E l h a lla zg o con s ig u ió a tr a er la a ten ció n d e otros in ve s tig a d o ­
res, q u ien e s d u ra n te u n tie m p o es tu vier o n in ter es a d o s en d ilu cid a r
la r ela ció n d e es tos en tierros y los fa m os os “ch u ltu n es ” d el á rea m a ­
ya , las fo r m a c io n e s tr on cocón ica s y p or s u p u es to ta m b ién u n o r ig en
o u n a r e la c ió n es tr ech a m en te vin cu la d a con e l m u n d o o lm e c a ta n
en b oga en to n ces (C oe, 1957 y 1965). El p r o p io N o g u er a d efin ió sus
m a teria les c o m o "elem en tos p r o p io s d e los p u eb los ta ras cos [...] en
u na eta p a d e d es a rr ollo in icia l o a rca ico", s in d eja r d e a n ota r q u e p o­
d ría s er u n d es a rr ollo a jerio a a q u el gru p o q u e a l p a r ecer "lle vó sus
elem e n to s cu ltu ra les al va lle d e M éx ico, r efu n d ién d o s e con los p u e­
b los qu e a llí h a b ita b a n ”. T á m b ién a p u n tó con b a s e en esa p os ib le m o ­
vilid a d d e g en te: "qu e d es d e ép oca s m u y rem ota s h u b o olas o m a rea s
i u ltu ra les q u e p r o ced en tes d e las r eg io n es d e la cos ta d el P a cífico,
d ieron n a cim ien to y n u evos im p u ls os a las civiliza cion es qu e se d es a ­
rrolla ron en el va lle d e M éx ico" (N og u era , 1942). L os m es oa m erica n is -
i.is y o lm ecó lo g o s vota ron en con tra o a favor, p ero p ron to p erd ieron
in terés en el a s u n to. D e es ta m a n er a se s a ta n izó a l O ccid en te com o
u na reg ión “a r ca iza n te", o sin u n d es a r r ollo cu ltu ra l d ig n o d e tom a r­
s e ta n en s erio.
H a p a s a d o el tie m p o y n u evo s h a lla zg os en b r e ve s y a is la d a s
tem p ora d a s d e e x p lo r a ció n , p e r m ite n a h ora a b u n d a r s ob re la in fo r ­
m a ción ob ten id a h a ce m á s d e 52 a ñ os en es te s itio. L o a n terior, gra ­
cia s a fech a m ien to s con C a rb on o 14 a com p a ra cion es estilís tica s , lo ­
ca liza ción d e te c n o lo g ía s d is tin ta s y d etec ció n d e d ifer en tes m a teria s
p rim a s . Es in n e g a b le es te a va n ce, ya qu e ta les e n ter r a m ien to s se
r e fie r e n a u n c o m p lic a d o s is tem a fu n er a r io p ra ctica d o en tu mb as, or­
ga n iza d a s en fo r m a d e cem e n te r io s ta m b ién p la n ifica d os . La s tu m ­
b as con u n a va r ie d a d d e ta m a ñ os r e fleja n u na n otoria es tra tifica ción
s ocia l. A h ora es p os ib le a firm a r q u e es te tip o d e a rqu itectu ra fu n era ­
ria s irvió d e b a s e p a ra tod o el im p orta n te com p lejo d e las "Tu m b a s d e
T ir o " d e ép o ca m a s ta rd ía , las cu a les s on ca ra cterís tica s d el O ccid en ­
te; p er o ig u a lm en te d e la tu m b a e n sí: com o u n lu g a r sa gra do. S igu e
fa lta n d o el c o n o cim ien to d e las á rea s h a b ita cion a les d e estos gru pos, a
p es a r d e qu e e l es tu d io d el es p a cio d ed ica d o a su s m u ertos da b u en a
cu en ta d e la m a n e r a d e c o n c eb ir y m a n e ja r ta m b ién su m u n d o d e
r ela cion es s ocia les , relig ios a s y com er cia les .
E s te tip o d e tu m b a s n o s on con s tru id a s s in o ca va d a s — e x tr a í­
d a s — en la m a tr iz d e ter r en o s d ú ctiles p er o com p a ctos — com o el
"te p e ta te "— . N o ob s ta n te, con ta l s is tem a se lo g r a r o n con s eg u ir es ­
p a cios c o n s id er a b les a p r o fu n d id a d es d ifer en tes . E n 1991 p or e je m ­
p lo, s e e x p lo r ó u n a cá m a ra fu n er a r ia d e for m a ova l, d e n u eve m e ­
tros p o r cu a tro, c o n u n a b ó ve d a s os ten id a p or a rcos d e m á s d e d os
m etr o s d e a lto. A es ta cá m a ra se a c c e d ía p o r m e d io d e u n p a s illo es ­
ca lon a d o d e 12 m etros d e la rgo p o r d os d e a nch o; con n u eve p eld a ñ os 1
de d ifer en tes a ltu ra s en sus p era ltes y a m á s d e s iete m etros d e p ro-

1 E l n ú m e r o n u e ve d e d ic a d o a l in fr a m u n d o , fu e c la v e en tr e lo s p r o ce s o s d in á m ico s d e vid a -
m u er te. L os n u e ve p a s os a l in fr a m u n d o, p e r o ta m b ién la s n u e ve lu n a c io n e s q u e d u ra la
g e s ta c ió n d e u n a n u e va vid a h u m a n a ; y e n fin , lo q u e s ig n ific a el n o ve n a r io en tr e es p e ­
ra n za s o rezos p a ra la vid a , o el regres o al s en o m a te r n o r ep r es en ta d o a h ora p or la m a d re
tierr a , etcéter a .
lu n d id a d . U n a p u erta ova l con d u cía a la cá m a ra , con un p a s illo cen ­
tral y b a n q u eta s la tera les ; tod o e l con ju n to p er fecta m en te in tegra d o
com o u n id a d .
E n es ta for m a d e en ter r a m ie n to y a es tá im p lícita la con cep ción
cab a l y p r ecis a c.el tr a ta m ien to a los d ifu n tos , su p res erva ción , ñ u s
la p os ib ilid a d d e r eu tiliza r es tos es p a cios en otros even tos fu n er a l i<>s
pa ra d ife r e n te s m iem b r os d el gru p o s ocia l o fa m ilia r; p er o s ob re to
do, p a ra p o d e r estar e n con ta cto d irecto con lo s in h u m a d os y el es p a ­
cio ritu a l d ed ica d o a ellos . C a ra cterís tica d el O ccid en te, con su p ro
pia s ecu ela d e p ers is ten cia s e in flu en cia s cu ltu ra les ; p ero a d em á s con
u n s ello n o ta b le oara p o d e r ra s trea r en el res to d el m u n d o m es o a m r
rica n o. P or lo p ron to en la s n ecr ó p o lis d e la s r eg io n es gu err eren ecs
o oa xa q u eñ a s , d en tr o d e su á m b ito m á s cerca n o; a u n qu e ta m b ién
qu izá s en la p or ción occid en ta l s u d a m erica n a . L a a n tigü ed a d de este
s is tem a d e e n ter r a m ien to s s e u b ica en to r n o al s iglo x v a .C .2
D e la o b s er va ció n d e los res tos ós eos h u m a n os d ep os ita d os en
estas tu m b a s s e p u ed en p recis a r ya a lgu n a s d e las p rá ctica s rea liza
dos p o r la g e n te d el O p eñ o, p a ra en fa tiza r los d eta lles qu e a n te sus
ojos les h a c ía n lu cir e s té tic a m e n te m e jo r p res en ta d os . E n p r im e i
lu gar, la d e fo r m a c ió n cr a n ea n a en su m a n er a ta b u la r erecta, la cu a l le
d ab a a su s ca b eza s u n a p r o lon g a ció n m á s a gu d a h a cia a rrib a y hacia
atrás. O tra , la m u tila ció n d en ta ria , con la q u e con s eg u ía n u n a s eri a
d o fin o y d e m a yo r filo en e l corte, p a r ticu la r m en te en los in cis ivos
s u p er io r es .3 A m b a s cos tu m b res log ra ron p erd u r a r a tr a vés de gran
p a rte d e la h is toria m es o a m er ica n a y su s d ife r e n tes region es .
L a d is tr ib u ció n d e es tos ra s gos d e cu ltu ra es tética , rela cion a
d os con e l s is tem a d e en ter r a m ie n to s , s e h a n lo g r a d o reg is tr a r hasta
el o c c id e n te s u d a m er ica n o, p o r lo cu a l es o tr o e le m e n to d ig n o de
c o n s id er a r a q u í. E sta g e n te er a cor p u len ta , d e ta lla alta, a p lica d a en
el tr a b a jo r u d o y e l e je r c ic io cotid ia n o; p o r ta n to cor r es p o n d ien te a
u n d es a r r o llo fís ico co m p leto . L a p res en cia d e figu rilla s a n tr o p o m o r ­
fas m o d ela d a s en b a r r o s u b ra ya n es os ra s gos . U n ca s o co n cr eto son
las q u e rep res en ta n a a tleta s in volu cra d os con la p rá ctica d e u n a d e las
m od a lid a d es d el J u ego d e P elota , g o lp ea d a c o n u n b a s tón (fig u r a 4a).
P or es tos o b jeto s se d ed u ce ta m b ién la cos tu m b re d e p in ta r y escari-

2 C o m p a r a n d o es tos elem en to s c o n la p r o d u cció n cu ltu ra l u n iver s a l con tem p o r á n ea , es taría


m os h a b la n d o d e la x viu D in a s tía eg ip cia .
3 Q u ié n s a b e a q u é p recio e n cu a n to a m o les tia s física s .
i ¡ca r su p iel, ig u a lm en te con p rop ós itos es téticos o ritu a les a cep ta d os
■ u tre ellos , a s í com o el teñ id o d el ca b ello fem en in o, en color rojo. P ero
a d em á s el or n a to d el cu erp o era e n r iq u ecid o con el uso d e orejera s ,
olla res , ca s cos y b an da s . E n el ca s o d e las s eñ ora s , con la u tiliza ción
do largas fa ld a s h ech a s d e d ifer en tes fib ra s y p or su pu esta, com p lica ­
dos p ein a d os y toca d os (fig u r a 10b ).
C on los es tu d ios d e los res tos ós eos se d etectó igu a lm en te la p re-
cn cia d e e n fe r m e d a d e s d egen era tiva s , com o la a rtritis o la os teop o-
rosis, a sí c o m o fra ctu ra s tra u m á tica s y las p rovoca d a s p or los g o lp es
o.n a lgu n o d e lo s ru d os m o vim ie n to s m en cion a d os . Se s u p on e q u e la
e x p ecta tiva d e vid a n o reb a s a b a a los 50 a ñ os ; a u n q u e sí se en con -
i ra ron res tos d e a n cia n os , los p os ib les jera rca s d el gru p o o m iem b r os
im p or ta n tes c o m o tron cos d e a lg ú n lin a je. L a gra n ca n tid a d d e r es ­
tos ós eos en ca d a tu m b a s on in d ic io n o s ola m en te d e la reu tiliza ció n
d e estos recin tos , s in o d e su fu n ció n com o crip ta s fa m ilia res , com o
rep os itorios d e m iem b r os con s a n g u ín eos y m á s aú n: com o lu ga res
de va lo r s a gra d o.
La s a n ter io r es con clu s ion es s e h a n p od id o a s egu ra r u tiliza n d o
el res to d e los m a ter ia les d e ofr en d a . E llos n o s ola m en te s on in d icio
d e u sos y cos tu m b res , d e d is eñ os d e form a s y d ecora cion es a lfa rera s ,
la p id a ria s o es cu ltórica s ; s in o ta m b ién d e tecn o lo g ía s e in terca m b ios
in telectu a les o eco n ó m ico s log r a d os p or m ed io d e red es d e m erca d o
,i la rga d is ta n cia . Pa ra las fech a s en q u e s e d es a r r o lló E l O p eñ o, es
evid en te q u e A m ér ic a , p or lo vis to, estab a a m p lia m en te com u n ica d a
y p or lo m e n o s el O ccid en te m a n ten ía con ta ctos com er cia les es tre­
ch os y s eg u r a m en te vín cu lo s s ocia les y p olítico s con r eg ion es y s u b ­
region es a led a ñ a s , igu a l qu e con otra s m á s a leja d as . Lo a n terior gra cia s
,i los c o m er cia n tes qu e in terca m b ia b a n exótica s m erca d ería s d es d e
los d is tin tos p u n tos d e d on d e s e extra ía n , exp lota b a n o p rod u cía n . A s í
se en con tr a r on s eis va ried a d es d e p ied ra ver d e — u n a c en tr o a m er i­
ca n a — , cu a tro d e cris ta l vo lc á n ic o — ob s id ia n a — , tu rqu es a , p irita , es ­
p e c u la r la o ilm en ita , ca lced on ia , etc.; así com o m in era les y p ig m e n ­
tos: ocre, h em a tita y cin a b rio. Y ta m b ién ob jetos h ech os en con ch a s
y ca ra coles m a rin os , ta n to d el P a cífico com o d el A tlá n tico. Tb d o es to
sin con ta r a q u ello s p rod u ctos q u e n o ten ía n p o r q u é q u ed a r en la s
tu mb as, c o m o la s p a rih u ela s p a ra m o viliza r al d ifu n to y a q u ellos qu e
form a ron p a r te d el cer em o n ia l d e ofren d a , d e m a ter ia les p er e c ed e ­
ros: flores , ob jetos d e p iel p lu m a s , etcétera .
O tra cer tifica ción d el c o m e r c io qu e es te lu g a r m a n tu vo s e p u e­
d e log ra r con la ob s erva ció n d e las fig u rilla s y la cerá m ica p rod u cid a
p or es ta g en te. En el p r im e r ca s o es p os ib le h a b la r d e tres gru p os ,
qu izá s etn ia s , u tiliza n d o la s p ieza s qu e e n c o n tr ó N ogu era y la s qu e
ex ca vé en 1970 y 1991. La s d el gru p o 1, "F ig u r illa s exótica s ”, fig u ra 2,
s on d e b a r r o color crem a p u lid o, d ecora d a s con lín ea s in cis a s , pu n
zon a d o y a p lica cion es al p a s tilla je. É ste es e l g r u p o m e jo r d efin id o y
se en co n tr ó s ola m en te en u n a d e la s 12 tu m b a s exca va d a s h a s ta a h o
ra (1970, T- 4). El con ju n to a cu s a a u n gru p o h u m a n o d e ca ra cterís ti­
cas es p ecia les y refin a d a s , e n p a rticu la r u n a : m a s cu lin a , con toca d o
y ta p a rra b o, figu ra 2c. L a ca b eza d e otra, lu c e u n p ein a d o a p reta d o,
d ivid id o e n m a zos d e ca b ello m a rca d o p o r p u n zon a d os qu e le dan
a s p ecto en s ortija d o y cres p o; se d iría qu e rep res en ta n a in d ivid u os de
tip o n eg r o id e u orien ta l, q u izá s in d on és . A l r e vis a r la s fig u rilla s qu e
se h a n lo ca liza d o en otra s reg ion es , p u ed en en con tra rs e a lgu n a s s i­
m ilitu d es con a q u ella s p r o ce d e n te s d e X och ip a la , G u er r er o o San
Jos é M og ote, O axa ca ; a m b os lu ga res p oco m á s ta rd íos q u e és te.
O tr o g ru p o, el n ú m er o 2, es el q u e lla m ó "E n m a s ca ra d os ", ya
q u e en r e a lid a d p a rece q u e p or ta n u n y e lm o y u n a m á s ca ra —p or
el tr a ta m ien to d e la ca ra — con ojos y b oca m a rca d os p or u n a p a s tilla
d e b a rro y d os p u n zon a d os , figu ra s 3 a 7. D e es te gru p o s on 10 las fi­
gu rilla s q u e s e en con tra ron en d os d e la s tu m b a s (1970-3 y 1991-7).
C in co d e ella s r ep r es en ta n a ju g a d o r es d e p e lo ta y tres a m u jer es
en ca lid a d d e es p ecta d ora s . H a y otra s d os m a s cu lin a s , u n a en a ctitu d
d e r ep os o y la otra p r o b a b lem en te s os ten ien d o u n p elota en tr e sus
m a n os , fig u r a 7. Son la s fig u r illa s m e jo r p rop orcion a d a s fís ica m en te
y q u e rep r es en ta n u n m a yo r d in a m is m o. Su h er en cia cu ltu ra l p or el
tr a ta m ien to d e los ra s gos d e su s caras, p u ed e loca liza rs e d e m a n era
a b u n d a n te en varia s d e la s escu ltu ra s ca ra cterís tica s d el O ccid en te. Se
en cu en tr a n d es d e Q u erén d a ro, M ich oa cá n , h a s ta s itios d el A ltip la n o,
com o T la tilc o o Tla p a coya , es ta d o d e M éx ico .
F in a lm en te, el gru p o 3 es tá r ep r es en ta d o p o r el m á s a b u n d a n te
n ú m er o d e figu rilla s loca liza d a s en cas i tod a s la s tu m b a s exp lora d a s
(1 2 ). L es lla m o "F igu rilla s típ ica s p in ta d a s ” y con s id ero q u e p e r te n e ­
cen a d is tin ta s va ried a d es d e los tip os d el c o m p le jo C-D , d el A ltip la ­
n o C en tra l, figu ra s 8 a 11. U n a d e esa s va r ia n tes s on la s q u e M u r iel
P or ter d e fin ió com o “tip o ch oq u er". Tb d as con s er va n res tos d e d is e­
ñ os g e o m é tr ic o s en tod o el cu erp o, en colo r es n egro, rojo, a m a rillo,
b la n co y rosa ; p or ello las in fer en cia s s eñ a la d a s a rrib a . E n g en er a l
s on es tá tica s, con los b ra zos cor tos en p r o p o r ció n con la s ex tr em id a ­
d es in fer ior es , y ex cep to u na, tod a s s on fem en in a s . Se h a n loca liza d o
va rios fr a g m en to s p ero la m a yo r ía es tán com p leta s ; u n a d e ella s p e r ­
ten ece a u n a s eñ or a con su n iñ o a h orca ja d a s s ob re la cintu ra . E n la
va ried a d d e toca d os h a y d ifer en cia s in teres a n tes , a lgu n os rea lza d os
con lín ea s in cis a s y p u n zon a d o, p er o en tod as es tá la in n eg a b le h e ­
ren cia q u e es te g ru p o d ejó en otros p u eb los lo ca les m á s ta rd íos com o
p or ejem p lo , lo s cien tos de fig u r illa s p roced en tes d e Q u erén d a ro en
M ich oa cá n , d e G u a na ju a to, d e C olim a , etc., y otros s itios (véa s e B ra niff,
1996). C on es tos "retra tos " la g e n te d e estos gru p os d ejó r efer en cia d e
las ca ra cterís tica s fís ica s m á s n ota b les d e su gen te; a u n qu e p or otro la ­
d o p u ed e s er q u e ta m b ién s ólo r ep r es en ten la h a b ilid a d y el es tilo es ­
cu ltórico d e los a rtes a n os d e en ton ces . A lg ú n d ía s e p od rá n a fin a r la s
d is trib u cion es d e ra sgos es tilís ticos , las tem p ora lid a d es d e los m is m os ,
así com o su s p os ib les orígen es . E l O p eñ o p r o p o n e s er u n o d e ellos .
E xis te o tr o tip o d e fig u ra s m od ela d a s e n b a rro, la s cu a les a p e ­
s ar d e s er ta m b ié n "a com p a ñ a n tes " d e los m u er to s y p a rte d e su s
ofren d a s , d eb en h a b er ten id o otra s fu n cion es es p ecífica s aú n n o co­
n ocid a s d el tod o. S on p eq u eñ os in cen s a rios , p eb eter os o b ra ceros m i­
niatu ra , a n trop om orfos , figu ra 12. Su cu erp o lo for m a n u n a o d os olli-
tas, d e la s cu a les s e d es p r en d en la s ex trem id a d es y la cab eza ; p orta n
a d em á s en tr e su s m a n os otra p eq u eñ a va s ija h em is fér ica , en a ctitu d
d e ofr en d a . S e tra ta r ea lm en te d e "ofren d a n tes ", in clu s ive r efleja n en
su ros tro y es p ecia lm en te en la b oca , u n a ctitu d d e ora r o cantar. E n el
h u eco d e es ta s va s ija s - efigie p erd u r a n restos d e cen iza y a lgu n a res i­
na, s eg u r a m en te cop a l. B ea triz B r a n iff (19 9 6) les h a en con tra d o p a r e­
cid o y a lgu n a p os ib le r em in is cen cia d e los b ra ceros - efigie qu e lleg a r on
a s im b oliza r s iglos m á s ta rd e a l a n cia n o d ios d el fu ego, a H uehuñteotl;
es to es p r ob a b le p u es h a y, a d em á s , otros fa ctores en torn o a es a a n ti­
gu a y p rís tin a d eid a d . A u n q u e p a ra m í, s on a n teced en te d e las d ife ­
ren tes va s ija s - efig ie qu e se d es tin a r on a la com p a ñ ía d e los d ifu n tos
en otra s r eg ion es , O a xa ca en tr e ella s . L o qu e sí res u lta d ifícil es lo ca ­
liza r a lg u n a d eid a d .
E xis ten va s ija s LoLalmente s im ila res a éstas, a u n qu e m á s tardías,
d e m a yores d im en s ion es y en d ifer en tes sitios, d es d e C u icu ilco, hasta
Téotih u a cá n p o r e jem p lo . Esa m e tr ó p o li ver d a d er a m en te r ecib ió m u ­
ch os elem e n to s cu ltu ra les d e s itios occid en ta les com o éste, los cu a les
a ñ os m á s ta rd e h izo s u yos y p a ra su es tu d io h a n p er m a n ecid o o cu l­
tos en tr e la s faltas d e r e fe r e n c ia y la b ú s q u ed a d e a n a logía s , así come >
p or con s id er a r qu e en tal ciu d a d ya n o fa lta n a d a p or sab er. P a rece
qu e fu e ta n fu erte la s im b ios is en tre estas d os region es , q u e e l p od ei
teotih u a ca n o lleg ó a e vita r el m á x im o d es a r r ollo d el O ccid en te; a u n ­
qu e ta m b ién en ta l r ela ció n p u d o h a b er p ér d id o su h eg em o n ía u rb e
na. N o p o r n ad a la fa m os a P ir á m id e d el S ol es tá orien ta d a h a cia el
oes te: ru m b o al oca s o d el as tro, p ero ru m b o ta m b ién al mar.
L a p rod u cción a lfa r era en la s ofr en d a s — a ú n cu a n d o su con té -
to fu n er a rio n o rep res en te e l tota l d e la p r od u cción d om és tica — , sí re.
d eja m u ch o d el m a n ejo en d is eñ os d e form a s , d ecora ción y u s os qu e
d eb ió p r iva r en el total d e la p rod u cción a rtes a n a l. Es má s, sus ca ra c­
terís tica s y a p ortes se en cu en tra n en la m a yo r p a rte d e la a lfa rería r e­
gis tra d a p a ra lu ga res con tem p o r á n eo s o m á s ta rd íos. C a s o con creto
s on lo s s itios d el A ltip la n o C en tra l, e n tr e los q u e es tá n “r e p r o d u c i­
d os ” m u ch os d é lo s ob jetos cerá m icos d el O p eñ o (véa n s e G rove, 1974;
P iñ a C h a n , 1958; Porter, 1953 y 1958; N ie d e r b e r g e r , 1987; V a illa n t,
1930, 1931 y 1935), a p es a r d e qu e la m a yo r ía d e los in ves tig a d ores
n o h a n id en tifica d o su p r oced en cia . U n ca s o con creto es la p rod u c­
ción a lfa r era d ecora d a al n eg a tivo, esta té c n ic a — qu e d e o r ig e n p a re­
ce o c c id e n ta l— en E l O p eñ o q u ed a c om o u n a d e su s m a n ifes ta cion es
m á s a n tigu a s, figu ra 13. C o m o técn ica es s im ila r al “r es erva d o” o b atik
d e los textiles , fu e m u y u tiliza d a en tod o e l O ccid en te y en otra s re­
g io n es m á s, a u n qu e es en la cer á m ica p u rép ech a , d on d e a lca n zó sus
m á x im a s exp res ion es p lá s tica s . D ich o s ea d e pa s o, es ca ra cterís tica
p or ig u a l d e la a lfa rería d el P on ien te s u d a m erica n o y p rob a b lem en te
ta m b ién co m o ob jeto s u n tu a rio, en la in te r m in a b le lis ta d e a rtícu los
d e in ter ca m b io com ercia l.
O tra d ecora ción a b u n d a n te es la d e ro jo y gu in d a in cis o, b á s ica ­
m en te fu e a p lica da en olla s , en for m a d e b a n d a s y figu ra s g e o m é tr i­
cas s en cilla s . Éstas a lter n a n con zon a s d efin id a s con p u n zon a d o fin o,
d e m a n er a qu e la h a cen n o to r ia y a tra ctiva , figu ra 14. A p es a r d e qu e
en los es tu d ios a rq u eológicos la a lfa rería es el m a teria l m á s u tiliza d o,
la in ves tig a ción g en er a lm en te está m etid a en los “ca jon es " d e trab ajo
o p or s itios , en tre los q u e ca d a in ves tig a d o r res gu a rd a su s m a teria les ,
u n ta n to q u izá p o r p r eca u ció n , p er o otro p o c o p o r in s eg u r id a d d e
r o m p er lím ite s g eo g r á fico s y p olíticos q u e s eg u ra m en te ten ía n otra s
d im en s io n es y rela cion es cu ltu ra les d is tin ta s en la a n tigü ed a d .
P or ta les m otivos su d is trib u ción es p oco d is cu tid a o s eñ a la d a ,
a d em á s d e d es con ocers e ta m b ién la m a gn itu d d e sus a lca n ces com o
m a rca d ores tem p ora les ; a lo m á s qu e se lleg a es a reco n o cer lo s co­
m o e le m e n to s in tru s ivos . E s te tip o d e a lfa rería s e h a en con tra d o en
s itios c o m o L a C a p a ch a , e n C olim a , a p lica d a a b o tello n e s y b u les
(vé a s e K elty, 1980); en la cos ta d e M ich oa cá n y en el A ltip la n o C en ­
tral: T la tilc o , Tla p a coya e n e l E stad o d e M é x ic o y en M orelos , ta nto
en olla s co m o en es cu d illa s y b otellon es d e cu ello alto. S os p ech o ta m ­
b ién q u e s e en cu en tra en p a r te d e la costa d el P a cífico. La d ecor a ción
in cis a y p u n zon a d a , con tr iá n g u los r ellen o s d e lín ea s p a ra lela s, ta m ­
b ién se a p licó s ob re otra va r ied a d d e p iezas , in clu yen d o figu rilla s , y
s ob re el c o lo r n a tu ra l d el b a rro; a veces la d ecora ción está r ellen a d a
con p o lvo ra jo d e h em a tita o cin a b rio.
E n cu a n to a form a s h a y u n gru p o d e va s ija s d ia gn ós tica s , c om o
los cu en co s d e form a a rriñ on a d a , y otros con tres o cu a tro p rotu b e­
ra n cia s d is trib u id a s sob re e l b ord e, figu ra 15a. La p res en cia d e m o l­
ca jetes d e b a r r o es im p orta n te ya qu e p r ob a b lem en te s on in d icio d e
la e x is ten cia d e los com a les , q u e n o ten ía n m u ch o qu é h a cer en las
tu m b a s . Im p o s ib le s ep a ra r a la s alsa d e la tortilla , y a ésta d el com a l;
y a u n cu a n d o h a y m o lc a je te s con b a s e a n u lar, fig u ra 16a, lo s m á s
a b u n d a n tes s on los tríp od es , con s op ortes a ltos tip o "d e araña, d es ­
p r en d id o s d es d e el b ord e m is m o ", figu ra 15b. A lg u n os s op ortes s on
en fo r m a d e p iern a s h u m a n a s y otra s va s ija s a d op ta n el a s p ecto de
u n m a m ífe r o , s egu ra m en te u n p er r o .'1A q u í otro r ecip ien te d e d is tri­
b u ción y tem p ora lid a d a m p lia , cu yo én fa s is fu e d etecta d o ig u a l p or
B ra n iff, p er o n i s iqu iera s os p ech a d o p or otros au tores, q u ien es h a ­
b la n d e és ta y otra s form a s “c o m o m otivos d e p rob lem a " d en tr o d e sus
m a te r ia le s d e estu dio, v e r ob ra s citadas. Y lo son, s iem p re y cu a n d o
n o s e q u ier a v e r en la p r o d u cció n cu ltu ra l m a teria l, ú n ica m en te a la
in flu e n c ia olm eca .
D en tr o d e los m a teria les líticos se en cu en tra n u eva m en te la
r e la c ió n es tilís tica con e l A ltip la n o C en tra l en la p rod u cción d e p u n ­
tas d e p r o yectil, en este ca s o la b a s e d e r efer en cia con tin ú a s ien d o
T la tilc o y Tla p a coya , con p r o ye c tile s d el m is m o tip o y a n tigü ed a d s e­
m eja n te, fig u ra 17. Es n o to r io el u so d e n a va jilla s de ob s id ia n a , r eto­
ca d a s p a ra p rod u cir las p u n ta s . E l retoq u e d e la s pu ntas b ifa cia les es 4

4 N o g u e r a r e p o r tó u n o q u e él e n c o n tr ó com p leto , c o n la fo r m a d e u n a ven a d a o p er rita .


p r o p o r cio n a d o y fin o; p a ra h a cerla s s e u tilizó b á s ica m en te ob s id ia n a
n egra, s eg u r a m en te p r o ce d e n te d e los ya cim ie n to s cerca n os d e Z in á
paro, U c a r e o y Z in a p écu a ro, M ich oa cá n ; en m en or es p r op or cion es la
gris, ver d e y roja (m e ca ), d e otra s m in a s d is ta n tes . H a y ta m b ién bell< >
ejem p la r es h ech os en s ílex, ca lced on ia s y cu a rzo.
E l r es to de tra b a jos en p ied ra es d ivers o; s e s ir vier on d e cin co
les im p r o vis a d o s d e b a s a lto p a ra el ca va d o d e la s tu mb as , así com e
d e s im p les ca n tos rod a d os u tiliza d os com o m a ch a ca d ores y p ied ra s de
m olien d a . H a y tra b a jo en p ied ra s d u ra s c o m o la a n d es ita o el b a s al
to y ta m b ié n s e u s ó es co r ia volcá n ica d e d ife r e n te con s is ten cia ; tan to
p ara h a c er m orteros , ritu a les y d om és ticos , c o m o la m a n u fa ctu ra do
"yu g u itos ”, p ectora les y a lg u n a es cu ltu ra es q u em á tica . E l "yu g u ito ”
es u n o b je to qu e con tin ú a s ien d o in cóg n ita y a qu e a u n qu e se le reía
cion a con e l Ju ego d e p elota , su u s o n o es cla ro. C om o p ie za d e u so
ritu a l es evid en te, ya q u e s e u b ica ron d en tr o d e la s tu m b a s con gran
cu id a d o y tota lm en te cu b iertos d e p o lvo rojo. E l ob jeto rep res en ta d o
con los ju g a d o r es es m á s .b ien u n tip o d e "b a te", a u n qu e si se ob s er­
va, ello s lle v a n ta m b ién u n a s rod illera s y a h í p od ría n h a b er fu n d o
n a d o es ta s p ieza s . S in em b a rgo, m e in clin o a con s id era rlos ob jetos
vo tivo s o q u e se h u b ier a n u tiliza d o s ob re los p u ñ os , ta m b ién p a ra g o l­
p ea r la p elo ta . D a la im p r e s ió n d e q u e a l s er en ter ra d o el d ifu n to, si
se tra ta b a d e u n ju ga d or, se m u tila r on esta s p ieza s , se "m a ta ron ", ya
qu e la m a y o r p a rte tie n e su s a leta s qu eb ra d a s . A lg u n a s tien en d eco­
ra cion es p a rticu la res , e l p rob a b le s ello d el ju ga d or.
D e a cu er d o a la r e la c ió n y d is trib u ción d e es os ob jetos d en tro o
fu era d e la r eg ión occid en ta l, n o se h a n en con tra d o h a s ta el m o m e n ­
to — o e n es ca s a p r o p o r c ió n — m á s q u e e n T la tilco , en T la p a c o ya y
n u e va m e n te en G u er r er o y en S an Jos é M og ote, O a xaca . H a jr u n p a r
d e e je m p la r e s p roced en tes d e la zon a o lm e c a o d el cen tr o d e Vera-
cru z. É s tos ú ltim os ela b or a d os en com p a r a ció n con los otros h a lla z­
gos, p er o e n m u ch o m e n o r p r o p o r ció n r es p ecto a los loca liza d os en
ú n ic a m e n te tres d e la s 12 tu m b a s exp lora d a s en E l O p eñ o. D es a for­
tu n a d a m en te las p ieza s d e G u errero y V er a cr u z s on ob jetos s in u na
p r o c e d e n c ia exacta.
D e m a n er a r es u m id a es lo qu e p u ed e d ecir s e s ob re E l ü p eñ o,
a u n qu e fa lta es p a cio p a ra h a b la r d e su s r ep er cu s ion es e n la h is toria
lo ca l y en r ela ción con el m u n d o con tem p o r á n eo . La ex is ten cia d e
es te s itio e n e l O ccid en te m ex ica n o, s eñ a la la p res en cia d e u n gru p o
con el s u ficie n te d es a rrollo y la n eces a ria a n tig ü ed a d p ara q u e su s
in tegra n tes r eflex ion a r a n y se in volu cra ra n tota lm en te d en tr o d e u n a
tra d ición m u y p rop ia . T r a d ición qu e s ir vió d e a p o yo — en tre otra s
cos a s — al im p o r ta n te y es p ecia l cu lto a los a n tep a s a d os y a su s d ife ­
ren tes con cep to s s ob re la m u erte. E n torn o a es te s itio g iró b u en a
p a rte d e la id eo lo g ía d el s ig lo x v a n tes d e n u es tra era y d e d is tin ta s
m a n era s h a p erd u ra d o has ta n u es tros días.
L a p la n ifica ció n , d is eñ o y con s tru cción d el tip o d e a rqu itectu ra
fu n era ria d es a rrolla d a p or los op eñ os con fron ta a los a r qu eólogos con
el reto d e b u s ca r en q u é otra s p a rtes d el ter r ito r io h a y ves tig ios d e su
in flu en cia . H a y evid en cia s cla ra s d e qu e la id ea p r eva leció y d e qu e
in clu s ive lo g r ó d es a rr olla rs e m á s a llá d e su s p r in cip ios b á sicos .
L a p o r ció n occid en ta l a m erica n a — qu e n o la d el D is trito F ed e­
ra l— , c o m o el ru m b o de la T ie r r a “p or d on d e el S ol m u ere", a gru p ó
a u n a s er ie d e r eg ion es q u e a d op ta ron y d es a rr olla ron tod o a q u el
co m p lejo fu n er a rio. Fu era d e e lla los con cep tos s ob re u n te m a tan
g en era l y a l m is m o tiem p o ta n p a rticu la r va ria ron , y sus d ifer en tes
ves tig ios in d ica n q u e era n d is tin tos los fin es b u s ca d os . Sin em b a rg o
d es d e N a ya r it h a s ta O axa ca , s a lva n d o ob s tá cu los g eog r á ficos y a u n ­
qu e ta m b ién con va ria n tes loca les , p r eva leció la m a n era d e con s tru ir
las m ora d a s d el con fín d e los m u ertos . V erd a d era s n ecróp olis com o
M on te A lb á n , s on tes tigos d e q u e es te cu lto p erd u ró, se e n r iq u eció y
co m en zó a tom a rs e en cu en ta ca s i u n s iglo d es p u és d el O p eñ o y a
tra vés d e otro s iglo d e u tiliza rs e en esa ciu d a d . E n ella cris ta lizó la
id ea y la fu er za d el p od er em a n a d o d el cu lto a lo s a nces tros , así com o
la fu er za im p líc ita en la p r o tecció n d e su s es p a cios . Por otro la d o,
h as ta O a x a ca p o r igu al, se h a n loca liza d o en ter r a m ien tos ca va d os en
el s u b su elo, co m o los recién loca liza d os p or S p ores y M a ta d a m a s en la
m ix teca , a lg u n os in clu s ive con p in tu ra m u ra l. E s tá n ta m b ién los "s ó­
ta n os " r e p o r ta d o s p o r B ern a l e n 1949, lo ca liza d o s en C oix tla h u a ca ,
s em eja n tes a la s tu m b a s d el O ccid en te, a u n q u e m á s ta rd íos . Q u é
in teres a n te q u e en otra s ciu d a d es con tem p orá n ea s , d e las p r o p o r cio ­
n es d e Teotih u a cá n , tales c on cep cion es n o h a ya n logra d o a d op ta rs e.
¿Por q u é? ¿Q u é m ó viles h a b rá n evita d o s eg u ir es a tra d ición cu ltu ra l
ta n p r óx im a , a d em á s , en m u ch os a s p ectos ? E l O ccid en te en ca m b io
s í a d op tó otra s.
E l O p eñ o , en fin , r e fle ja q u e el O c c id e n te tie n e cu b ierto tod o
el p r o ce s o h is tó r ico y cu ltu ra l p r ec o lo m b in o , d es d e la a p a r ició n d el
h om b r e y d u ra n te el h o r izo n te F o r m a tivo ,5 h a s ta los tie m p o s del
lla m a d o "Im p e r io " P u r ép ech a . La s d ife r e n c ia s con el res to d e M es o-
a m ér ica , in s u fic ie n te m e n te d eterm in a d a s , s on im p orta n tes , p eí o
s ob re tod o, d ia g n ós tica s y s ig n ifica tiva s ; ta n to p ara e n te n d e r los
p r oces os d e ca m b io e n la s s u p u es ta s r e g io n e s q u e d efin e, com o
las tr a d ic io n e s cu ltu ra les m á s a n tigu a s q u e la s log ra ron in tegra r. La:
ra zon es vá lid a s p a ra c o m p r e n d e r a es ta s s u b r eg ion es c o m o lu ga res
d e con tr a s tes , o fr e c e n m á s in fo r m a c ió n q u e la p r eten d id a h o m o g e ­
n eid a d c o n la cu a l se h a q u e r id o e x p lic a r a es a á rea m a y o r d e alia
cu ltu ra . L u g a r es c o m o E l O p e ñ o d eb en s e r v ir p a ra a p o ya r u n r e a li­
d a d q u e es r ica p r ecis a m en te p or su d ivers id a d , a u n qu e p or otro lad<>
— com o h e tra tado d e ex p lica r — , en ella es tá n los vín cu los , la s con fi a
d ic c io n e s y la s tr a ye cto r ia d e in te g r a ció n d e los d ife r e n tes gru p os
étn icos y cu ltu ra les a tr a vés d e su h is toria . E s tá n a llí, en la s evid en
cia s d e los con ta ctos q u e s e d ier on en u n m u n d o qu e n i s oñ a m os , a
b a s e d e q u e r e r ex p lica r lo d e u n a m a n era ta n cien tífica m en te fría
Por es o q u ed a n a llí r ed u cid o s a s om b ra s loca les , en for m a d e b rotes
a is la d os d e cu ltu ra .
S in p r e te n d e r ex a g er a r o m e n o s p r e c ia r la s id ea s d e cu ltu ra s
g es tora s c o m o la o lm e ca , q u e se p rop u s o c o m o la m a d re d e M es o
a m ér ica , s í es n ec e s a r io c o n s id er a r p r e v ia m e n te la ex is ten cia de
otra s c o m e n te s id eo ló g ica s y d e d is tin ta s tr a d icion es tem p ra n a s qu e
en c on ju n to d eton a ron el cr ec im ie n to y el d es a r r ollo a m erica n o. S ólo
qu e es e p r o ces o fu e m á s la rgo, em p ezó a n tes y p a rticip a ron d iferen tes
p rota gon is ta s , en tre p a d res , p rim os y tíos , a u n qu e in d u d a b lem en te
a b u elos to d o s de la s n u m eros a s fa m ilia s cu ltu ra les a m erin d ia s .

B IB L IO G R A F ÍA

B ern a l, Ig n a c io (194 9), "E x p lora cion es en C oixtla h u a ca ", en Rev is ta


M e xica n a de E s tud ios A n trop ológicos , X, p p. 5-76.
B ra n iff, B ea tr iz (1 9 6 6 ), "L o s cu a tro tie m p o s d e la T r a d ició n C h u p í-
cu a r o", M s.

5 H o r izo n te e n e l cu al tod o p a r ece h a b er es ta d o ya for m a d o. P os ter io r m en te lo s logros cu ltu ra ­


le s s e s ofis tic a ron , lle g a ron a in s titu cion a liza rs e y s eg u ra m en te ca yeron e n d is tin ta s m a n era s
d e b u rocra cia .
( loe, M ic h a e l (195 7), “P recla s s ic C u ltu res in M es oa m erica : A com p a -
ra tive S u rvey", en The K roe b e r A n thro p olo g icd l Society Papers ,
n ú m . 17-37, B erk eley, C a liforn ia .
_____ (1 96 5), Jaguar’s C hild re n: Preclas s ic C e n tral M e n e o, M u s eu m o f
P r im itiv e A r t, N e w York.
G rove, D a vid (197 4), San Pab lo, N expa, the E a rly F orm a tiv e A rcha e olo -
gy o f M ore los , V a n d erb ilt U n iver s ity, P u b lica tion s in a n th rop o-
log y, n ú m . 12, N a s h ville, Ten n es s ee.
Kelly, Is a b el (19 8 0), C e ram ic Sequence in C olim a : C apacha, an E a rly
Fase, T h e U n iver s ity o f A r izo n a Press, Tú cs on , A rizon a .
N eid erb erger, B. C h ris tin e (1 9 8 7 ), Paleopay s ages et A rchae ologie Pre-
u rb a in e d u B as s in de M e xiqu e , C o lletio n E tu d es M es oa m ér ica in es
I-II, CEMCA, M éxico.
N ogu era , E d u a rd o (1 9 4 0 ), "E x p lora cion es en E l O p eñ o, M ich oa cá n ",
en P rim e ra Sesión del x x v n C ongres o In te rn a cion a l de A m e rica n is ­
tas, t. i, IN A H - S E P , M éx ico, p p . 574-586.

O liveros , A r tu r o (1970), E xca v a ción de dos tum b as en E l O peño, M i­


choacán, tesis, ENAH-INAH, M éx ico.
______ (1 9 7 4 ), “N u eva s ex p lo r a cio n es en E l O p eñ o, M ich oa cá n ", en
The A rcha e olo gy o fW e s t M é xico, B. B ell (e d .), A jijic, Ja lis co, M é ­
x ico, p p . 182-201.
______ (198 8- b ), “J u ego d e P elota en tre la s ofr en d a s d el O p eñ o, M i­
ch o a cá n ”, en I-Iome naje a E d uard o N ogue ra, In s titu to d e in ve s ti­
g a cio n es A n trop ológ ica s , u n a m , M éx ico, p p. 182-201.
______ (1 9 8 9 ), “La s tu m b as m á s a n tigu a s d e M ich oa cá n ", en H is toñ a
G e ne ral de M ichoacá n. É p o ca pre his pánica , t. I, G ob iern o d el E s­
ta d o d e M ich oa cá n , M éx ic o , p p. 123-234.
______ (199 1), "P r oyecto Ja con a , M ich oa cá n ", en C ons ejo de A rq u e o lo ­
gía, b o letín , E dit. M ir a m b ell, INAH, M éx ico, p p . 182-184.
______ (1 9 9 2 - e), “P r o yecto Ja con a , M ich oa cá n : In for m e", en C ons e jo
de A rq u e o lo g ía , b oletín , E d it. M ir a m b ell, in a h , M éx ico, p p . 215-
216.
______ y M a g d a len a d e los Ríos , “La cr o n o lo g ía d el O p eñ o, M ich o a ­
cá n: N u e vo s fech a m ien to s ”, en A rque ología , 2a. ép oca , n ú m . 9 y
10, INAH, M éx ico, pp. 45-48.
P iñ a C h a n , R om á n (1958), Tla tilco, S erie In ves tig a cio n es n ú m s . 1 y 2,
i n a h , M éx ico.
V a illa n t, G eo r g e C. (193 0), E xcuv ations at Za cate nco, A n th r op olog u f l
P a p ers o f the A m er ic a n M u s eu m o f N a tu ra l H is tory, vo
n ú m . 1, N e w York.
______ (1 93 1), E xca v a tion s a t Tico m a n , A n th r o p o lo g ic a l Pa per;; ■ ■
th e A m e r ic a n M u s eu m o f N a tu ra l H is tory, vol. 32, n ú m . 2, N< w
York.
______ (1 93 5), E xcav ations at E l A rb o lillo , A n th r o p o lo g ica l P a p ú
th e A m e r ic a n M u s eu m o f N a tu ra l H is tor y, vol. 35, n ú m . 2, N< w
York.
E s c a la : 1 :5 0 0 0 0
b
g
E s c a la g r á fic a 1: 1
E s c a la g r á fic a 1: 1
T- 7 O B J. 1 3 3
T- 7 O D J.O O

E s c a la g r á fic a 1: 1
F i g u r a 13. Olla con decorado al negativo

E s c a la g r á fic a 1: .5

3 4 5 10 cm
E s c a la g r á fic a 1: .5

o 2 3 4 5 10 cm
É M li maá
E s c a l a g r á fic a 1: .5

10 cm
mi
ARQUEOLOGÍA DE MICHOACÁN: NUEVAS
APORTACIONES A LA HISTORIA PURHÉPECHA

P A T R IC IA C A R O T

E l asta h a ce m u y p oco tod a vía se p en s a b a q u e el O ccid en te d e M é ­


x ico h a b ía q u ed a d o cu ltu ral m e n te a u n n ive l “for m a tivo " d u ra n te u n
la rgo p er io d o , h as ta el s u r g im ien to d el im p e r io ta ra sco en el P os clá ­
s ico. A for tu n a d a m en te, n u evo s d es cu b r im ien tos com o la a s om b ros a
tu m b a d e tir o en con tr a d a en H u itzila p a , J a lis co (R a m os y M etza s ,
1997), u n a d e la s m u y es ca s a s tu m b a s d e tir o exca va d a s c ie n tífic a ­
m en te con a p lica ción d e n u m er o s o s m éto d os m o d er n o s d e in ve s ti­
ga ción , o lo s r ea liza d os en el s itio d e L o m a A lta , cerca d e la ciu d a d
d e Z a ca p u , M ich oa cá n , d a n los m á s cla ros e jem p lo s d el a lca n ce cu l­
tu ral qu e h a b ía n logra d o esta s com a rca s a leja d a s d el A ltip la n o C en ­
tra l a p r in c ip io s d e n u es tra era , y p e r m ite n con s id er a r al O c cid en te
d e M é x ic o c o m o p a rte in te g r a l d e la e vo lu c ió n cu ltu ra l g e n e r a l d e
M es o a m é r ic a .1
N u es tr a ig n o r a n cia v e n ía d e l h ech o d e q u e p oco se h a b ía d e d i­
ca d o al es tu d io d e esta p a rte d el ter r itor io m ex ica n o: d es p u és d e la s
in ves tig a cion es p ion era s en los a ñ os cu a renta , q u ed ó en el o lvid o y u n
s a qu eo ir r e ver s ib le tu vo lu gar, m is m o qu e d es a fortu n a d a m en te s igu e
— al p a r ecer in con tr ola b le p o r su gra n in ten s id a d — , y qu e a rra s ó con
u na ca n tid a d in ca lcu la b le d e in fo r m a ció n . S in em b a rgo, gra cia s a
los n u evo s d a tos a cu m u la d os p o r los d ivers os p royectos a r q u eo ló g i­
cos lle va d o s a ca b o en los ú ltim os años, se p e r fila a h ora u n a n u eva y
rica h is toria , m u ch o m á s a n tigu a d e lo qu e s e p en s ab a , y se p recis a
u na c o m p le ja red d e in ter a cció n en es te in m en s o p ara je.

1 Pa ra ép o ca s m á s a n tigu a s , véa s e, e n es te vo lu m e n el tr a b a jo d e A r tu r o O liver o s y lo s d e B ea­


tr iz B r a n iff (1 97 2; 1989).
C o m o p a rte d e es ta n u eva h is toria a n tig u a d el O ccid en te, p r e­
s en ta r em o s a qu í la q u e c o r r es p o n d e a l a ctu a l es ta d o d e M ich o a c a ii I
y q u e n o es otra m á s q u e la h is toria p u r h é p e c h a (o p u r ép ech a o i i-
ra s ca ). V a ria s s ín tes is s ob re la a r q u eolog ía d e M ich oa cá n h a n s id o \ i
rea liza d a s . (L a m á s a n tig u a en 1948 d u ra n te la I V R eu n ió n di; M < i

R ed on d a d e la S ocied a d M ex ic a n a d e A n tr o p o lo g ía , d ed ica d a al Oí •
cid en te d e M éxico; C h a d w ick , 1971; M a cías , 1988; M ich elet, 1992; O li­
veros , 1975 y 1976; S ch ón d u b e, 1980 y 1981; W illia m s , 1993, 19‘M.»
y 1994b; y la ú ltim a p o r M ic h e le t y C a rot en 1998 y ta m b ién C a ro! v
M ich e let, en p ren s a ) p o r lo cu a l n o r e p e tir e m o s a q u í es e ejer cicio .
T á m p o co in s is tirem os en los p er iod os p os clá s icos qu e cor res p on d en jj
a l d es a r r ollo d el im p er io ta ra s co, y a q u e s on los m á s con ocid os y 1o:| i
qu e m á s s e h a n Trab ajado h a s ta la fech a (B eltrá n , 1994; P olla rd 199 1;
1994 y 1995). M ejor, a b ord a rem os la h is toria d e es ta región a tra vés du ¡
los r es u lta d os ob ten id os a lo la r g o d e 16 a ñ os d e es tu d ios en el s itio
d e L o m a A lta , a n tigu a is la fu n er a r ia y cen tr o c e r e m o n ia l p u r h é p e ­
ch a d e lo q u e fu era la c ién e g a d e Z a ca p u , en la p a rte n orcen tra l d el
es ta d o d e M ich oa cá n , m a p a l , 2 y qu e p e r m itie r o n ca m b ia r la vis ión
tr a d icion a l qu e se ten ía d e la e vo lu ció n d e es ta cu ltu ra , d es ta cá n d o
se u n m o d e lo d e d es a rr ollo d e m u y la rga d u ra ción . E n efecto, a raíz
d e es tos trab ajos, ciertos a s p ectos d el p a s a d o d e esta r eg ió n fu eron
a cla ra d os , com o el d el o r ig e n d e la cu ltu ra p u rh ép ech a , h as ta la fech a
en ig m á tico ; p or otra p a rte, tod a u n a s er ie d e rela cion es con otras
á rea s fu er o n es ta b lecid a s , en p a rticu la r con el s u roes te d e los Estad< >.s
U n id os y la cu ltu ra h oh ok a m , a u n os 1 800 k ilóm etr o s m á s a l n orte
fo r ta lecien d o as: las evid en c ia s d e u n o r ig e n m es o a m ér ica n o d e esta
cu ltu ra, m a p a 2.

H IS T O R IA D E U N D E S C U B R IM IE N TO

Los res u lta d os sin p r e c e d e n te ob ten id os en e l s itio d e L o m a A lta m e


r e ce n q u e s e cu en te la h is toria p oco c o m ú n d e su d es cu b rim ien to,
p or cierto, tota lm en te fortu ito. A n tes d e la d es eca ción a r tificia l d e la

2 S itio d e p a rticu la r in terés r e c o n o c id o p o r p r im er a v e z en 1983 en el m a r co d el P r o yec to M i


ch oa cá n , c o n el a p oyo d el C en tr o d e E s tu d ios M ex ic a n o s y C en tr o a m er ica n o s y d el M in is to
rio d e R ela cio n es E xter iores d e Fra n cia , e n cola b ora ción c o n la S u b d ir ecció n d e L a b ora torio
y S er vic io s A ca d ém ico s d el In s titu to N a cio n a l d e A n tr o p o lo g ía e H is toria ( i n a h ).
l.igu na o c ié n e g a d e Z a ca p u a p r in cip io s d e n u es tro s iglo, la lo m a q u e
• on form a a ctu a lm en te el s itio era en rea lid a d u n a isla, u na en tre otras,
u b ica d a s h a c ia la r ib er a o cc id en ta l d e la cién e g a . E n m e d io d e es te
i <m ju nto, L o m a A lta , d e u n as 12 h a d e exten s ión , ocu p a u na p os ición
i cu tra l y es ta m b ién , com o lo in d ica su n om b re m od ern o, el p u n to más
nlto a p es a r d e su p oca eleva ció n , d e u n os 10 m d e a ltu ra en r ela ción
con las p a rtes m á s b ajas. E n u n m a p a d e 1889 rea liza d o p r evia m en te
n la d es ec a c ió n d e la cién ega , la is la d e L o m a A lta se lla m a b a R in cón
Ires Palos, m a p a 3. Se p res en ta en n u es tros dias, al igu a l qu e los otra s
lom a s, s in n in g ú n ves tig io a r q u itec tó n ic o vis ib le p er o s í con s ta d e
m u ch o m a te r ia l a rq u eológico fra gm en ta d o d e cerá m ica y lítica — ob s i­
d ia na y b a s a lto — en la s u p erficie. D es d e s iem p re h ab ía sido con s id e-
i ada c o m o u n a lo m a n a tu ra l en d on d e, a p a rtir d e los a ñ os cin cu en -
t.a, se s em b r a b a m a íz y, a ntes, es ta b a cu b ierta d e u n za ca te lla m a d o
zorom u ta . L a s ex ca va cion es r e ve la r o n qu e la lo m a era en rea lid a d to­
ta lm en te a r tific ia l y qu e estab a con s titu id a p o r la a cu m u la ción d e re­
llen os q u e a lca n za ron , d es p u és d e los s eis p r im er o s s iglos d e su ocu ­
p a ción (1 5 0 a.C .-550 d .C .), en tr e tres y cu a tro m etros d e es p es or en
la p a rte c en tr a l d e la isla, y qu e s ella b a n im p orta n tes ves tig ios a r q u i­
tectón icos , q u e n o se p od ía n en ten d er p or en con tra rs e éstos c o m p le ­
ta m en te en ter r a d os . Se s u p o d es p u és qu e h a b ía s id o d es d e el in icio
d e su o c u p a c ió n el p u n to p r ivile g ia d o d e tod o es te en tor n o la cu s tre,
s eg u r a m en te p o r su cen tr a lid a d y su in s u la rid a d , p er o s e ig n ora b a
aú n, d es p u és d e va rios a ños d e in ves tiga cion es , su verd a d era fu n ción ,
a p a rte d e u n a u tiliza ció n con fin es fu n er a rios e n la p a rte n oroes te d e
la isla. Pa ra s a b er lo q u e con ten ía r ea lm en te la lom a , se a p lica ron p or
fin, en 1995, m éto d os m o d er n o s d e p ros p ección a r q u eológ ica — p ros ­
p ección m a g n é tic a y e léc tr ic a — .3 L os res u lta d os fu eron ex cep cio n a ­
les, r e ve la n d o u n in trica d o y m o n u m en ta l c o m p le jo a r q u itectó n ico
d e 200 m 2 d e s u p e r fic ie :ota lm en te ocu lto, en el cu al se r e c o n o c e n
p a tron es típ ic a m e n te m es oa m er ica n os , com o lo es el com p lejo pla-
la for m a / p a tio h u n d id o/ a lta r cen tr a l, m a p a 4. É stos ú ltim os d es cu ­
b r im ien tos a g r eg a d os a los qu e s e h a b ía n h ech o a n teriorm en te, p er-

■ La p r o s p e c c ió n fu e rea liza d a p or e l L a b ora torio d e P r o s p ección A r q u e o ló g ica d el In s titu to d e


In ve s tig a c io n e s A n tr o p o ló g ic a s de, la U n iver s id a d N a cio n a l A u tó n o m a d e M éx ic o q u e d ir ig e
e l in g e n ie r o L u is B a rb a y en la cu a l p a r ticip a r o n ta m b ién los a r q u eó lo g o s Ka rl Linlc y A g u s tín
O rtiz, a s í c o m o e l d o cto r A lb e r t H es s e d el C en tro N a cion a l d e In ves tig a cio n es C ien tífica s
(CN RS) d e F r a n c ia (p r o s p ec c ió n eléctr ica ).
m itier o n p o r fin r eeo lo ca r el s itio en el ra n go q u e p erten ecía : u na isla
fu n er a ria y ceir.ro c er e m o n ia l d e im p or ta n cia m a yo r n o s ola m en te a
n ivel r eg io n a l p u rh ép ech a s in o ta m b ién a n ive l m es oa m er ica n o.

O R IG E N D E L A C U L TU R A P U R H É P E C H A ,
P E R IO D O D E A P O G E O (150 A.C .-550 D .C .)

E l p u n to d e p a rtid a d e es tos n u evos p la n tea m ien to s en cu a n to a l orí


g en lo ca l y a n tigu o d e la cu ltu ra p u r h ép ech a (o ta ra s ca ) h a s id o la lai
ga s ecu en cia de ocu p a ción q u e se e vid e n c ió en es te s itio d e Lom a
A lta , s ecu en cia ex cep cion a l d e u n os 1600 a ñ os d e d u ra ción (150 a.C -
1500 d .C .), la m á s la rga con o cid a h as ta a h ora en la r eg ión y q u e resu ­
m e d e h ech o gra n p a rte d e la h is toria p u rh ép ech a . Se r em on ta al final
d el P r eclá s ico- P rotoclá s ico y se ex tien d e h a s ta el P os clá s ico ta rd ío, <>
s ea , a la é p o c a ta ras ca , c o n cla ra s s eñ a s d e con tin u id a d cu ltu ra l en
tod o lo la r g o d e la s ecu en cia . E sta con tin u id a d se m a n ifies ta d e d is ­
tin ta s m a n era s : n os p erca ta m os p or ejem p lo , d e qu e ciertos lu gares
fu n er a r io s d el P r o to clá s ico h a b ía n s id o r eo cu p a d o s en el P os clá s ico
o q u e m a ter ia l p rep rotoclá s ico y clá s ico, p r in cip a lm en te tep a lca tes ,
h a b ía s id o reu tiliza d o en con tex to fu n er a r io p os clá s ico; o q u e ciertos
m o tivo s o tip os cer á m icos d el P rotoclá s ico fu er o n cop ia d os en e l Pos ­
clá s ico; o q u e cierta s cos tu m b res fu n era ria s o el cu lto a cierta s d ivi­
n id a d es , en p a rticu la r a l v ie jo d ios d el fu eg o C u ricá veri, p ers is tieron
d e u n ex tr em o al otro d e la s ecu en cia .
A lo s p rim eros .siglos (150 a .C .-350 d .C .) cor res p on d e u n p erio
d o d e a p o g eo qu e se r e fle ja en la cer á m ica — p in ta d a d e m u y a lta ca
lid ad , d ecora d a con u n a gra n va ried a d d e m o tivo s qu e d efin e la tra di
ción L o m a A lta — , el a rte es cu ltór ico y la a rqu itectu ra . E sta tra d ición
c er á m ic a d e L om a A lta es h er ed er a d e la p r es tig ios a tr a d ició n C hu
p ícu a ro, en G u a na ju a to (600-100 a .C .)4 y d e la tra d ición M ora les , ta m ­
b ién en G u a na ju a to (B ra n iff, 1972; 1989; 1998) y p recu rs ora d e la cerá ­
m ica p u rh ép ech a Pos clá s ica .
La s evid en tes s im ilitu d es exis ten tes e n tr e estas tr a d icion es ge
n er a r on con fu s ion es al in icio d e los tra b a jos en esta zon a ; es a sí qu e *

* E l s itio d e C h u p icu a ro s e en c u e n tr a a 110 k ilóm etr o s a l es te d e L om a A lta , s itio d e m a yo r


im p o r ta n c ia y d e r e fe r e n cia n o s ó lo p a ra tod o O c cid en te s in o ta m b ién p a ra la cu en ca d e Mi-
x ic o a l fin a l d e l Form a tira .
i la cer á m ica d e tra d ición C h u p ícu a r o se la lla m a b a tarasca. E l gra n
a r q u eólog o A lfo n s o C aso con tr ib u yó a m a n ten e r esta con fu s ión al
cla s ifica r la d e ta ra s ca , o s ea d e l P os clá s ico ta rd ío, la cer á m ica q u e
en co n tr ó e n u n os p ozos q u e r e a lizó en 1929 a lr ed ed o r d e la a ctu a l
p eq u eñ a la g u n a d e Z a ca p u , a l n o r te d e la ciu d a d m od ern a , y a u n os
3 k m a l s u roes te d e L om a A lta , e n los lu ga res lla m a d os P otrero d e la
A ld ea y P otrero d e la Is la a n tigu a s islas p a recid a s a la d e L om a A lta y
a h ora r e cu b ie r ta s p or la ciu d a d . E s tu vo ta n s or p r en d id o p o r la ca li­
d ad d e es ta c er á m ic a qu e le h a b ía a s ign a d o, a r b itra ria m en te, es ta
p os ición cr o n o ló g ic a ta rdía: "...los tep a lca tes d el P otrero d e la A ld e a
co r r es p on d en s in d u d a a la cu ltu ra tarasca, qu izá s en el ú ltim o d e su s
as pectos , p u es a lgu n a s va s ija s m u es tra n fa ctu ra s d e extra ord in a ria
ela b or a ción ”.5
G ra cia s a los trab ajos rea liza d os en L om a A lta y el es ta b lecim ien ­
to d e es ta s ecu en cia cerá m ica , s e d em u es tra cu a n elab ora d a era y qu e
p er ten ece a la r ecién d efin id a tra d ición L om a A lta y qu e se rem on ta en
rea lid a d a la ép o ca P rotoclá s ica - C lá s ica tem p r a n a (150 a.C .-350 d .C .),
o sea, q u e lo q u e se p en s a b a "ta ra s co r e c ie n te ” o Pos clá s ico, es en rea ­
lid a d P rotoclá s ico, u n os 1 500 a ñ os m á s a n tig u o .6
C on es tos datos, p o c e m o s a h ora p r o p o n er p a ra esta en tid a d cu l­
tu ral u n o r ig e n lo ca l — p r ec is a m e n te a lr e d e d o r d e la s cu en ca s la ­
cu s tres d e C u itzeo, Q u erén d a ro, Z a ca p u y P á tzcu a ro, m a p a 1— , u n os
1000 a ñ os m á s a n tig u o q u e e l n o r m a lm e n te a cep ta d o y a s í m is m o
d es ca rta r y a la ver s ió n m is tifica d a y tr a d icio n a lm en te a cep ta d a d e su
or ig en n óm a d a . E n efecto, s e p en s a b a qu e los ta ras cos era n p r o ced en ­
tes d e es tos fa m o s os gru p os ch ich im eco s , te m ib le s a g u errid os ca za ­
d ores r e c o le c to r e s r e c ié n lle g a d o s en el s ig lo x d es d e el le ja n o s ep ­
ten trión en estas region es cen tra les m es oa m erica n a s , y qu e h u b iera n
lo g r a d o e r ig ir m ila g r o s a m e n te, e n s o la m e n te a lg u n os a ñ os — u n a s
cu a n ta s g e n e r a c io n e s — , u n o d e los im p er io s m á s p od eros os q u e exis ­
tía n en M es o a m ér ica al m o m e n to d e la C on qu is ta, riva l d e los m exica .

'■ A fin d e p o d e r c la s ific a r y p res en ta r la s im p o r ta n tes c o le c cio n es d e cerá m ic a “ta ra s ca ” p a ra


la in a u g u r a ció n d e l M u s eo N a cio n a l d e M é x ic o e n 1939, h a ce 60 a ñ os, lo s a r q u eólo g os A lfo n ­
s o C a s o y E d u a r d o N o g u er a frier on en ca r g a d o s d e es tu d ia r r e s p e ctiva m en te la s r e g io n e s
d e Z a ca p u y Z a m ora . D es d e en ton ces , es tá exp u es ta u n a d e es ta s cer á m ica s p r o ced en te d el
P otrero d e la A ld e a e n la s vitr in a s d e l p e r io d o P os clá s ico d e la S ala Taras ca d el M u s eo.
6 La s c o n fu s io n e s s e m a n tu vier o n a u n cu a n d o M oed a n o tr a b a jó la zo n a d e Z in a p écu a ro, a la
o r illa d e la a n tigu a cién eg a d e Q u er én d a r o (1 9 4 6 ) o, m á s r e cie n te m e n te, cu a n d o A . M a cía s
tra b a jó la c u en ca d e C u itzeo.
Para a p oya r esta n u eva p rop os ición , r eco r d em o s a qu í qu e en la
R elación de las ce rem onias y ritos y pob la ción y gob ie rn o de los indios de
la p ro v in cia de M ichoa cá n (154 1), o R e lación de M ichoa cá n (19 7 7), do
cu m en to d e m a yor im p or ta n cia q u e cu en ta la h is toria d e es te p u e­
b lo, m ític a y rea l a la vez, d on d e se h a ce r e fe r e n cia r ep etid a m en te
s ob re el h ech o de q u e es tos r e cié n lleg a d o s h a b la n el m is m o id iom a
q u e los r es id en tes loca les , q u e s on p a r ien tes y qu e com p a rten , a d e­
má s, la s m is m a s d ivin id a d es . E l p r im e r r een cu en tr o d e los r e cié n lie
ga d os "ch ich im eca s " en ca b eza d os p or H ir eti- Ticá ta m e — qu e s e hab ían
in s ta la d o en el m alpaís d e Z a ca p u — 7 con los m ora d ores loca les , p es ­
ca d ores y a gricu ltores , ocu r r e ju s ta m en te en e l a n tigu o p u eb lo d e Na-
ra n ja n , h o y N a ra n ja , u b ica d o en la orilla s u r d e la cién eg a d e Zacapu
a s ólo s iete k ilóm etr os al s u r d e L o m a A lta , m a p a 3.
O tr o m o m en to im p o r ta n te en e l r e la to es cu a n d o lle g a n a la
cu en ca d e P á tzcu a ro y se com u n ica n s in p r o b le m a con u n p es ca d o i
d e la isla d e Jará cu a ro: "Q iies ta g en te d e es ta la gu n a era d e su m is m a
len gu a , d es tos ch ich im eca s " ( R e la ción , op. cit., 1977: 27). A q u í s e dan
orien ta ta m b ién q u e s on p a r ien tes y q u e ven e r a n la s m is m a s d iv in i­
d ad es , s ob re tod o el fa m os o d ios C u rica u e ri o C u ricá v e ñ , el vie jo dios
d el fu e g o y d e la gu erra , e l q u e los a co m p a ñ ó a tod o lo la r g o d e su
p er eg r in a ció n de retorn o: "E s tos fu eron n u es tros a gü elos cu a n d o ve ­
n im o s d e ca m in o; ya h a b ern os h a lla d o p a rien tes . P en s á b a m os q u e n o
ten ía m o s p a rien tes , m á s tod os s om os d e u n a s a n gre y n a s cem os ju n ­
tos" (2 8 ). Para in m orta liza r es te m om en to, e l p es ca d or les en trega a su
hija , c o m o a n tes el s eñ or d e N a ra n ja n , Z ira n zira n ca m a ro, h a b ía en ­
tr ega d o a su h erm a n a a H ir éti- Ticá ta m e, s ig n o d e la n u eva a lia n za \
d e u n a s en ta m ien to m á s d e fin itivo , n o s in m u ch a s lu ch a s p revia s
P a rece extrañ o qu e gru p os n óm a d a s n orteñ os p u d ies en h a b lar el
m is m o id io m a qu e los g ru p os s ed en ta rios a g ricu ltores a s en ta d os des
d e s iem p r e en estas r eg io n es cen tra les . D e h ech o, a lo q u e a s is tim os
en es te rela to, es en el r een cu en tro d e gru p os qu e se h a b ía n s ep ara do
s iglos a n tes; el retorn o d e los q u e h a b ía n s a lid o ru m b o al n orte, en una
r e g ió n q u e cor res p on d e a ctu a lm en te a los es ta d os d e Z a ca teca s y Du
ra ngo, en d on d e d es a rrolla ron la cu ltu ra C h a lch ih u ites (100-900 d .C .)

7 Es ju s ta m e n te en es te en to r n o a d ver s o q u e s e d etec ta r o n lo s a s en ta m ien tos m á s im p o r ta n ­


tes d el P os clá s ico en es ta r e g ió n : con s titu yen d e p or s í lo s p r im e r o s r ea s en ta m ie n to s d e los
g r u p o s q u e "r egres a n ", a n tes d e a lc a n za r la cu en ca d e P á tzcu a ro (M ich elet, 1992; M ich e let <;r
al , 1989).
Es b a s ta n te con ocid o q u e a lr ed ed o r d el a ñ o 900 d.C . o cu r r ier o n
m o vim ie n to s d e r eg r es o en s en tid o con tra rio, d es d e el n o r te h a cia
el sur, a r a íz d e los cu a les se form a ría n , en M ich oa cá n , el im p er io ta­
ra sco y e n la s r e g io n es cen tr a les , el im p e r io to lte c a (B ra n iff, 1989;
B ra n iff y H ers , 1998; H ers, 1989).
L os d a tos a cu m u la d os a lo la r g o d e los tra b a jos rea liza d os en el
s itio d e L o m a A lta p er m iten p r o p o n er otra ver s ió n d e los h ech os q u e
se h a n tr a n s m itid o h as ta a h ora : exis ten las p ru eb a s a rq u eológ ica s d e
qu e la r e g ió n es tu vo con s ta n tem en te ocu p a d a d es d e tiem p os m u y r e ­
m otos p o r g ru p os d e la m is m a tr a d ición cu ltu ra l; exis ten ta m b ién la s
p ru eb a s a r q u eo ló g ica s de u n gra n ca m b io en la orga n iza ción es p a cia l
y s ocia l e n el P os clá s ico (M ich e let, 1992; M ic h e le t et a l, 1989) q u e s e
rela cion a con es tos m o vim ien to s d e retorn o d es critos en la R e lación.

L A T R A D IC IÓ N C E R Á M IC A L O M A A L TA

E l ra s go m á s ca ra cterís tico d e L o m a A lta es, s in lu g a r a du das, su c e ­


rá m ica p in ta d a , r e fle jo de u n gra n d es a rr ollo técn ico y a rtís tico q u e
no s erá s u p era d o p o s ter io r m en te y cu yo a p og eo se s itú a en tre 150 a.
C. y 350 d.C . Su reu b ica ción cr o n o ló g ica es u n o d e los m á s gra n d es
a p ortes q u e s e h icie r o n p a ra el e n ten d im ien to d e la evo lu ció n cu ltu ­
ra l loca l.
E sta cer á m ica , en con tra d a ca s i ex clu s iva m en te en con tex to fu ­
n era rio, se ca ra cteriza p or con ta r con u n a m p lio regis tro icon o g r á fico
com p u es to d e for m a s "a n im a d a s " a n tr o p o m o r fa s y zo o m o r fa s y d e
u na g ra n va r ie d a d d e m o tivo s g eo m étr ic o s . E n tota l, m á s d e 40 m o ­
tivos h a n s id o regis tra d os p ertoria d os , figu ra s 1 a, b, c. C on s titu yen
u n ver d a d er o len g u a je p ictog r á fico d el cu a l se d es ta ca u n s im b olis m o
m u y d es a r r o lla d o : en u n p r im e r p la n o, u n s im b o lis m o r e la c io n a d o
con el m u n d o a cu á tico com o lo in d ica n los d ivers os pá jaros a cu á ticos ,
las s er p ien tes a cu á tica s y e l ca im á n o la ga rto, a s í com o la g r eca es ca ­
lon a d a o xica lco liu h q u i d ir ec ta m e n te a s ocia d a a la fig u ra d e la s e r ­
p ien te, a n tig u os s ím b olos d e fer tilid a d y d e cu ltivo. A otro n ivel, es te
s im b olis m o está rela cion a d o con el m u n d o d e los m u ertos . A p a r ece en
ton ces la r e la c ió n d el in fr a m u n d o con el a gu a y la fer tilid a d , lo q u e
n os r e m ite a u n cu lto a n tigu o a la d ios a X aratanga, d e m a yo r im p o r ­
ta n cia en el p a n teón taras co, d ios a M a d re, la d eid a d d e la Tier r a , d e
la Lu n a, di osa crea d ora de. los m a n ten im ien tos , d el m a íz, frijol, ch ile,
a s ocia d a ta m b ién al m u n d o d e los m u ertos . E ste cu lto a Xa ra ta n ga lia
s id o ta m b ién e vid en c ia d o p a ra el C lá s ico ta rd ío en el s itio d e G u ada
lu p e, a d os k ilóm etr o s al s u r d e L o m a A lta , a n tigu a is la fu n era ria \
cen tr o cer em o n ia l, al ig u a l q u e es te ú ltim o s itio, y en d on d e se h.i
exca va d o, a p a rte d e la s gra n d es cá m a ra s fu n era ria s colectiva s y otros
n u m eros os en tierros , u n tem a zca l y lo q u e p od ría s er la ca n ch a de
u n ju e g o d e p elota , los d os e lem en to s r ela cion a d os con el cu lto a esi i
d ivin id a d (P ereir a , 1998).
S e d is tin g u en en es te r ep er to r io ic o n o g r á fic o cierta s d ivin id a d es
d el p a n te ó n tr a d icio n a l m e s o a m er ica n o : a) u n p r o to - Q u etza lcóa 11,
a s o cia ció n d e u n h om b r e- p á ja ro- s erp ien te, figu ra Ib , m o tivo 10; b ) un
p roto- E h éca Ü , h om b re- p á ja ro, d ivin id a d d el vien to, d e la fertilid a d , 'i
qu e p rep a r a el ca m in o a los d ios es d e la llu via " (N ich ols on , 1971: 41 (ii
figu ra Ib , m o tivo 11; c) la fig u ra ch a m á n ica d e u n h om b re- ven a d o, h-
gu ra Ib , m o tivo 12; d) la fig u ra d e u n ca im á n , figu ra la , m o tivo 4, qu e
recu er d a m u ch o a la d el C ipatli, a n tigu a r ep r es en ta ción rela cion a d ,i
a la a gricu ltu ra , a la fer tilid a d , s ím b olo d e la tierra y d e la a b u n d a n , i
n o m b r e d e l p r im e r d ía d el ca len d a r io d ivin a to r io n a h u a r eg id o p or i •
d ios Tb nacate cuhlli, "s eñ o r d e los m a n ten im ien tos , el qu e d a al h om ­
b re el m a íz, el qu e e n vía a los n iñ os a l m u n d o, es la cau s a p rim era
qu e se s u p on e es el o r ig en d e todas las cos a s ” (S eler, 1963: 66). “C ipatli
es el m o n s tr u o o r ig in a l, fe m e n in o y a cu á tico, cu al, s egú n - los m itos
náhu atl, fu e corta d o en d os p or los d ios es y tra n s form a d o en s erp ien
tes p a ra for m a r el cielo y la tierra ” (L ó p e z Au s tin , 1991: 99). E ste m ito
d e la cr ea ció n está cla r a m en te exp res a d o en u n a p eq u eñ a va s ija con
u n a d eco r a ció n — u n a d e la s m ejo r es ejecu ta d a s — , en cu a d ra n te, re
p r es en ta n d o a d os ca im a n es d e d ob le ca b eza qu e p a r ecen s er corta
d os e n d os p o r u n in s tr u m en to con p u n ta a s ocia d os a d os s erp ien tes
o n d u la n tes rod ea d os d e p u n tos , figu ra 3.

R E L A C IO N E S C O N L A T R A D IC IÓ N C H A L C H IH U IT E S
Y L A T R A D IC IÓ N H O H O K A M D E L S U R O E S TE
D E L O S E S TA D O S U N ID O S

Esta tr a d ició n de L o m a A lta p er ten e ce a u n a tr a d ición p ictog r á fica de


s ím b olos y m en s a jes ca ra cterís ticos d e la M es o a m ér ica cen tr a l y sep-
ic.nti ion a l y d el s u roes te d e los E stados U n id os q u e fu e in ven ta ria d a
p or p rim era v e z p or B ea triz B r a n iff en 1972, figu ra 4. Los p rim eros
m otivos a p a r ecen en el P r eclá s ico m ed io y s u p er ior (500-100 a .C .) en
i lu a n a ju a to, e n C h u p ícu a ro (P o r te r W ea ver, 1956) y M ora les (B ra n iff,
1972, 1989 y 1999) (100 a .C .-100 d .C .) lu eg o en M ich oa cá n , en Z in a -
p écu a ro (M o e d a n o , 1946), Q u erén d a ro, L o m a S anta M a ría (M a n za n i­
lla, 1984) y e n L o m a A k a , en d on d e a lca n za n u n a m a yo r d ivers id a d
v su m á s p e r fe c ta ex p r es ió n (150 a .C .-350 d .C .) (C a rot, 1993). Pa ra
ép oca s p os teriores , a p a rtir d e 500 d.C ., es ta tr a d ición p ictog rá fica se
en cu en tra e n la cer á m ica ch a lch ih u ites d e la M es o a m ér ica s ep ten ­
trion a l — es ta d os d e Z a ca teca s y D u r a n g o— (H er s , 1989) y, s or p res i­
va m en te, e n la cerá m ica h oh ok a m d el s u roes te d e los E stados U n id os
en tre 300- 500 y 700-1300 d .C .), a u n os 1 800 k m m á s al n orte (H a u r y,
1976). D e lo s 40 m otivos r eg is tr a d os en L o m a A lta , figu ra s la , b, c,
u nos 20 s e e n cu en tr a n ta m b ié n p in ta d os en la cer á m ica h oh ok a m .
La tr a d ición d es a rr olla d a en L o m a A lta p u ed e a sí s er con s id era d a
com o u n p u n to in ter m ed ia r io en tre la a n tigu a tra d ición C h u p ícu a ro
— d e m a yo r im p orta n cia p a ra tod a la h is toria m es oa m er ica n a d el p r i­
m er m ile n io a n tes d e n u es tra e r a — y la s ca ra cterís tica s d e la s cu ltu ­
ras d el n orte, p r in cip a lm en te la cu ltu ra h oh ok a m .
L a id e n tid a d d e es tos e le m e n to s g r á fic o s p u ed e s er el r e fle jo
d e u n a id e o lo g ía relig ios a y m ítica com ú n p er o ta m b ién el r e fle jo d e
cierta u n id a d y con tin u id a d cu ltu ra l a lo la r g o d el p r im e r m ile n io
d e n u es tra era en todas estas r eg ion es — s egú n el m od elo d e C h ris tin e
N ie d e r b e r g e r (198 7), q u ien d em u es tr a la u n id a d d e la M es o a m ér ica
cen tra l a p a r tir d e 1200 a.C . a tra vés d el es tilo olm eca .
E stos n u evos d atos p er m iten , p or lo m is m o, rea ctiva r la cu es tión
d el or ig en d e la cu ltu ra h oh ok a m , ca ra cteriza d a p o r sus n u m eros os ras­
gos m es oa m er ica n os . E n efecto, la reg ión n orcen tra l de M es oa m érica
en d on d e es tá loca liza d a L o m a A lta h a b ía s id o p rop u es ta p or a lg u n os
a u tores c o m o lu g a r d e or ig en p oten cia l d e d ich a cu ltu ra : E m yl Iia u r y
(197 6) p o n ía en rela ción a lgu n os a s p ectos d e la cerá m ica p r oced en te
d el s itio d e S n a k etow n (A r izo n a ), s itio d e r eferen cia d e esta cu ltu ra, con
la cer á m ica d e C h u p ícu a ro (G u a n a ju a to); las s im ilitu d es es ta b lecid a s
p or B ea triz B r a n iff (1972) en tre la cerá m ica d el s itio d e M ora les (G u a n a ­
ju a to), p os terior a la d e C h u p ícu aro, y la cerá m ica h oh ok a m s on ya m á s
p recis as p er o la s d etecta d a s en tr e L om a A lta y la reg ión h oh ok a m s on
aú n m á s evid en tes , más n u m eros a s y cron ológ ica m en te m á s cercana s.
A R Q U IT E C T U R A

A n ive l a rq u itectón ico, es ta m b ién a es te p er io d o d e a p ogeo, s ob re to­


d o a los p rim eros s iglos d e n u estra era, al qu e p erten ece la m a yoría de
la s con s tru ccion es d es cu b ierta s en L o m a A lta com o:

1. L a es tru ctu ra c o m p le ja qu e ocu p a la p a rte cen tr a l y m á s ele


va d a d el s itio es u n a gra n p la ta for m a (d e 60 m es te- oes te p or
40 m n orte- s u r) con p a tio cen tra l h u n d id o (d e 24 m d e la d o
y d e m á s d e 2.50 m d e p rofu n d id a d , lo cu a l es ex cep cion a l­
m e n te h o n d o ) y a lta r cen tr a l (2 m p o r 2 m ), q u e r ep r od u ce
u n p a trón típ ic a m e n te m es o a m er ica n o rep orta d o p a ra estas
fech a s en G u a n a ju a to (C á rd en a s , 1996). El p a tio h u n d id o ñu-
s ella d o, al igu a l q u e otra s con s tru ccion es en el s itio, al fin a l
d e su u tiliza ción e n 550 d.C . P en s a m os qu e es ta con s .r u cción
p u d o u tiliza rse, en tre otros fin es , p a ra la ob s erva ción a s tron ó­
m ica ya qu e p or su u b ica ción — ca s i en el cen tro d e la cu en ­
ca — resu lta s er u n lu ga r id ón eo p a ra ello, m a pa 4, p u n to B.
2. H a cia el n oroes te, u n r ecin to c ir cu la r d e u n os 27 m d e d iá ­
m e tr o —in s ólito e n m ed io d el tr a zo ortog on a l d e la s otra s es ­
tru ctu ra s — , s e p a r ece m á s a cier ta s es tru ctu ra s ca r a cter ís ti­
ca s d el s u roes te d e los es ta d os q u e era n u tiliza d a s com o
lu g a res d e e n c u e n tr o p a ra c e r e m o n ia s p a rticu la res en las
cu a les p a r ticip a b a u n a gra n p a rte d e la p ob la ció n o ta m b ién
c o m o ca n ch a d e ju e g o d e p elota . E s te r ecin to d e lim ita exa c­
ta m en te la zo n a fu n er a r ia m á s im p o r ta n te d el s itio, e n d on ­
d e, d u ra n te m á s d e 500 a ñ os se d ep o s ita r o n u rn a s cin era ria s
s egú n ritu a les tota lm en te in éd itos p a ra la r eg ió n p er o r ep o r ­
ta d os ju s ta m en te ta m b ién en e l s u roes te d e los E s ta d os U n i­
dos, com o la cr em a ción y la fra g m en ta ción ritu a l d e ofren d as ,
m a p a 4, p u n to B.
3. P eq u eñ os e le m e n to s circu la res q u e d es ta ca n en m e d io de
la r g o s m u ros (¿d e terra za s ?) p a ra lelos , a lca n za n d o h a s ta 80
m etr o s d e lo n g itu d n orte- s u r (u n o d e ellos es u n p eq u eñ o
a lta r- a d ora torio s em icir cu la r d e 4 m d e la d o, m a p a 4, p u n to
C ), orien ta d o h a cia los vo lc a n e s d el T ec o lo te y e l H ile qu e
d om in a n la cu en ca a l o es te a 3 365 m y 3100 m res p ectiva -
m e n te . N os p erca ta m os q u e u na gra n fos a h a b ía s id o ca va d a
en su cen tr o p a ra d ep o s ita r u n lo te im p o r ta n te d e es cu l­
tu ra s — u n a s ve in te h a n s id o rep orta d a s h a s ta a h o r a — , m u ­
ch a s d e ella s r itu a lm en te fra ctu ra d a s a n tes d e su d ep ós ito.
S u p im os ta m b ién q u e es te d ep ós ito s e e fe ctu ó en u n a s ola
ve z, d en tr o d el m a r co d e u na c e r e m o n ia ex cep cion a l cu yo
s ig n ific a d o exa cto s e n os es ca p a tod a vía . C or r es p on d e cr o ­
n o ló g ic a m e n te a u n a eta p a im p o r ta n te en la e vo lu c ió n cu l­
tu ra l loca l, m a rca d a c o m o e je m p lo p o r el fin d e la tr a d ición
c e r á m ic a p in ta d a L o m a A lta . ¿R efle ja r ía a lgú n ca m b io d e
o r ie n ta c ió n d e cu lto, d e ca m b ios e n la or g a n iza ció n s ocia l y
es p a cia l?
E l otro p u n to es u n es p a cio d ed ica d o al fu ego, m a p a 4,
p u n to D : con s is te e n u n a es tru ctu ra lig e r a m e n te h u n d id a ,
cu a d ra d a (d e 5 p o r 5 m ) con u n fo g ó n cen tr a l (d e 60 p o r 60
c m ), "la casa d el fu ego", qu e se a cerca extra ñ a m en te a la s es ­
tr u ctu ra s lla m a d a s p it hous es en el s u roes te d e los E s ta d os
U n id os . C on s titu ye el p rim ero y m á s a n tigu o ejem p la r d e es te
tip o d e es tru ctu ra ja m á s rep orta d o en la región . C on es te d es ­
cu b rim ien to, s e c o n fir m ó la ex is ten cia d e u n a n tigu o cu lto al
fu eg o , m u ch o a n tes d e l P os clá s ico, d el q u e h a b ía m os p r es ­
cin d id o al d es cu b rir e n la fos a cen tra l d el a lta r- a d ora torio u na
es cu ltu r a fr a g m en ta d a r ep r es en ta n d o a l m u y c o n o cid o y ca ­
r a cter ís tic o v ie jo d ios d e l F u ego, u n C u rica v e ri ta ra s co 1000
a ñ os m á s a n tigu o d e lo qu e se im a gin a b a (v e r in fra ), figu ra 5b.
R ecord a m os qu e C u rica v e ri era la d ivin id a d m á s im p orta n te
d e la r e lig ió n ta ra s ca en el Pos clá s ico, la qu e a com p a ñ ó a los
gru p os qu e regres a b a n d el n orte a tod o lo la rgo d e su p er e g r i­
n a ción , com o lo h em o s vis to.

A R T E L A P ID A R IO

D e es te p e r io d o d e a p og eo d a ta n ta m b ién la s es cu ltu ra s en c o n tr a ­
das e n es te a lta r- a d ora torio s em icir cu la r d e L o m a Alta ; con s titu yen ,
ta n to p a ra n u es tra r e g ió n c o m o p a ra el O c c id e n te en g en er a l, la s
p r im er a s y m á s a n tigu a s ja m á s en con tra d a s e n con tex to a r q u e o ló ­
g ico c o n o c id o y fech a d o (250- 550 d .C .). F or m a n u n con ju n to excep -

453
cion a l q u e p e r m ite r etra s a r esta tr a d ición es cu ltór ica h as ta fech .n
m u ch o m á s antigu as q u e las q u e se vien e n m a n eja n d o hasta ahora, \ i
qu e era n g e n er a lm en te a trib u id a s al P os clá s ico (W illia m s , 1992). I Vi
te n e c e n a u n a a n tigu a tr a d ició n la p id a r ia q u e reb a s a los lím ite s ilu
M es o a m é r ic a "con cu lto a los a n ces tros , a lo s d ios es tu tela res , .1 l.t
tierra y a la fertilid a d en g en er a l" (B rod a , 1987: 92); d eid a d es conm 1
d as c o m o íd olos o ta res e n p u rh ép ech a , a lo s cu a les se te n ía la m . i.
gra n d e r everen cia , con s id era d a s com o in ter m ed ia r io s en tr e los h on
b res y lo s d ios es .
E s te lo te de es cu ltu ra s es u n b u en m u es tr a r io d el con ju n to do
la es ta tu a ria con ocid a en otra s p a rtes d e O c cid en te (W illia m s , 1992),
C on s ta d e u n a gra n va r ied a d es tilís tica q u e va d e u n a gra n elab m
ción y r efin a m ien to a u n a ex tr em a s im p lifica ció n . E s cu ltu ra s en a lio
r elieve; es cu ltu ra s - es p iga s o "a p r o yec c ió n v e r tic a l” s egú n W illia m
éstas fr ecu en tem en te fú licas ; es cu ltu ra s "b u ltos " o "p refb rm a s nniu
ra les ", s ea p ied ra s es p ec ia lm en te es cogid a s p o r su form a orig in a l pai
ticu lar, a p en a s retoca da s . E n tre es te r ep ertor io, cierta s d ivin id a d es d d
p a n téo n m es o a m er ica n o p u ed en recon ocer s e; a con tin u a ción eim
o lér a m o s algu nas.
La fig u r a de u n vie jo d ios d el fu ego, el a n tigu o C u r ica ver i tai. 1■

co, el H u e h u ite o tl d el A ltip la n o, ya p r es en te en s itios p reclá s icos coj
m o C u icu ilco, y qu e a p a r ece s iem p r e con los m is m os a trib u tos : un
cia n o, ca ra a rru ga da , en corva d o, s en ta d o con la s p iern a s cru za d a s v
ca rga n d o u n b ra s ero; en el e je m p lo d e L o m a A lta , s ólo es tá con s ei ■
va d a la ca ra , figu ra 5b.
La d el d ios d e la llu via , Tla loc, cu yos ra s gos s e r eco n o cen en la
cara d e u n a es cu ltu ra fra gm en ta d a , figu ra 5c, con ojos red on d os \
d ien tes m a rca d os p or in cis ion es .
P o r o tr a p arte, la fig u r a in s ólita d e u n p er s o n a je d es n u d o con
a trib u tos s exu a les m u y m a rca d os , q u e ca rg a u n r e c ip ie n te con un
m eca p a l p er m ite r e in te r p r e ta r a lgu n a s es cu ltu ra s p r o ce d e n te s de
O c c id e n te q u e fu eron id en tifica d a s c o m o jo r o b a d o s p or W illia m s
(1992, figs. 42-52, 69, 149, 195): s on en rea lid a d carga dores, m e capali.•
ros, q u e s olía n s er m u y ven era d os en tiem p os a n tigu os. D ivin id a d liga ­
da al tra n s p orte, al com er cio , p er o ta m b ién , ta l com o se a p recia en
esta figu ra , liga d a a la fer tilid a d (O livier , 1997), figu ra 5a.
E stas escu ltu ra s con s titu yen otra s e vid en cia s m á s d e la p len a
p er ten en cia d e esta r e g ió n a M es oa m érica .
R E L A C IÓ N C O N T E O T IH U A C Á N

l I d es cu b r im ien to r ecien te en es te s itio d e u n os fra gm en tos d e c er á ­


mica es tu ca da d ecora d a con u n a figu ra d el m á s p u ro es tilo de Tb otihu a-
i.án p ero ejecu ta d a s egú n u n a técn ica loca l, figu ra 6, p erm ite r ep la n ­
tea r la s r e la c io n e s qu e ex is tía n e n tr e es ta ca p ita l y la s m á s a leja d a s
cu ltu ras. P er ten ecen a u na olla d e u n os 50 cm d e a ltu ra qu e fu e ritu a l­
m en te fra ctu ra d a y cu yos p ed a zos fu eron es p a rcid os en el fon d o d e la
fos a d e la s es cu ltu ra s d el a lta r s em icircu la r, en el m a rco d e es ta m u y
es p ecia l c e r e m o n ia q u e ocu rrió a lr ed ed or d e 450- 550 d.C., cu a n d o se
en terra ron tod as las escu ltu ra s. Se recon ocen en la figu ra a qu í recon s -
i itu ida tod os lo s atrib u tos b á s icos d e las figu ra s p in ta d a s en la cer á m i­
ca o en los m u ra les d e Tb otih u a cá n : pers ona je, rep res en ta d o d e p erfil,
con u n im p o n e n te toca d o vis to d e fren te, a d orn a d o d e orejera s y colla r
d e p ied i’a verd e, con u n ves tid o con d is co d ors a l, y lleva n d o en la m a ­
no lo q u e p od r ía s er u n m a n ojo d e p lu m a s — atadas s u p u es tu a m en te a
u nas p u n ta s d e flech a s — . ¿R ep res en ta ción d e u n gu err ero- s a cerd ote?
Se rep iten exa cta m en te los m is m o s cá n on es , la s m is m a s p rop orcion es ,
d e una fig u ra a otra, cop ia exa cta d e los m od elos origin a les . C on s titu ye
un a rte p rovin cia l, p ru eb a ta n gib le d e qu e la g en te d e O ccid en te ib a a
a p ren d er a Tb otih u a cá n y d es p u és rep rod u cía n loca lm en te, s egú n u n a
técn ica p rop ia . E sta técn ica d ifie r e tota lm en te d e la qu e se rea liza b a al
fres co ca ra cterís tica d e Teotih u a cá n , en d on d e los d is eñ os s on p r im e ­
ro fin a m e n te d elin ea d os en n eg r o s ob re u n a ca p a d e es tu co a p lica d a
s ob re la va s ija y lu eg o los d eta lles se p in ta n con d istin tos colores . Aqu í,
en M ich oa cá n , se a p lica n ca p as d e estu co d e d istin tos colores — p rim e­
ro el rojo, lu eg o el a m a rillo y el b la n co, y p or ú ltim o el verd e- a zu l— , p a­
ra m a rca r lo s d is eñ os d elin ea d os lu eg o p or in cis ion es . Lo in teres a n te
es qu e, al m is m o tiem p o qu e se rea liza n estos h a lla zgos en L om a Alta ,
se está com p rob a n d o en efecto la p res en cia d e m a teria l im p orta d o d i­
recta m en te d e O ccid en te en Tb otih u a cá n (S er g io G óm ez, en p ren s a ),
a s í c o m o d e la ex is ten cia d e u n b a r r io d e O ccid en te, d el m is m o m o d o
qu e los y a con o cid o s b a rrios m a ya y oa xa q u eñ o. Estas n u eva s in fo r ­
m a cio n es p e r m ite n o fr e c e r otra vis ió n d e la q u e s e ten ía e n cu a n lo
a la in flu e n c ia d e Teotih u a cá n en tierra s leja n a s , d es ca rtá n d os e, p or
ejem p lo , e l h e c h o d e qu e la g e n te d e esa ca p ita l estab a fís ica m en te
p res en te a fu er a d e su cen tro.
A l igu a l q u e la tra d ición d e cerá m ica p in ta d a , es te tip o d es ap .i
r e ce r á p o r com p leto en la s la s es p os ter ior es p er o s egu ir á d es a r r o ­
llá n d o s e en la zon a d e C h a lch ih u ites , en el tip o lla m a d o s eu d o cloi
s on n é, con s titu yen d o u n ra s go m á s en la lis ta d e los ya evid en cia d » >:.
en tre es ta cu ltu ra y la p a rte n orcen tra l d e la M es o a m ér ica (H ers , en
es te vo lu m e n ).

C O N C L U S IÓ N

D e m a n er a s orp res iva , los d es cu b r im ien tos r ea liza d os en es te s itio de


L om a A lta p er m itier o n ca m b ia r ra d ica lm en te cierta s id ea s p r e c o n ­
ceb id a s s ob re la evolu ción d e la cu ltu ra p u r h ép ech a y e vid en c ia r r e ­
la cion es con el resto d e M es o a m ér ica y el S u roes te d e los E stados
U n id os , con s olid á n d os e la te o r ía d e qu e la cu ltu ra h oh ok a m ten g a su
or ig en en es ta pa rte n orcen tra l d e M es oa m érica , en lo qu e cor res p on ­
d e al n o r te d e M ich oa cá n y s u r d e G u a n a ju a to.
Para ép oca s más tem p ra n a s , esta r eg ió n p er ten ece cu ltu ra lm en ­
te a la tr a d ició n de O ccid en te d efin id a p or B ea triz B r a n iff (1989: 103)
qu e "s e d es a rrolla a p a rtir d e u n a a n tigu a b a s e for m a tiva qu e se da h a ­
cia 1500 a.C . en M ich oa cá n , Ja lis co, C olim a , N a ya r it y S inaloa".

B IB L IO G R A F ÍA

A rn a u ld , C h a rlotte, P a tr icia C a rot y M a rie F ra n ce Fa u vet- B erth elot


(1 99 3), A rque ología de las lom as en la cu e nca lacustre de Zacapu,
M ichoa cá n , C u a d ern os d e E s tu d ios M ich oa ca n os 5, C en tro de
E s tu d ios M exica n os y C en troa m erica n os , M éx ico.
B eltrá n , U lis es (1994), "E s ta d o y s ocied a d en la ép oca p reh is p á n ica ",
en B. B oeh m d e L a m eir a s (coo r d .), E l M ichoa cá n antiguo, El C o ­
le g io d e M ich oa cá n - G ob iern o d el E sta do d e M ich oa cá n , Z a m ora -
M or elia , p p. 29-163.
B ra n iff, B ea tr iz (1972), "S ecu en cia s a r q u eo ló g ica s en G u a n a ju a to y
la C u en ca d e M éx ico , in te n to d e cor r ela ció n ", Tb utihuucán, X Iu
M e s a Redonda, S o cied a d M ex ica n a d e A n tr o p o lo g ía , M éx ic o ,
p p . 273-323.
______ (1 9 8 9 ), "O s cila ción d e la fr on ter a n o r te m es oa m er ica n a : u n
n u evo en s a yo", en A rqu e ología 1, R evis ta d e la D ir ección d e A r ­
q u eo lo g ía d el INAH, s egu n d a ép oca , M éx ico, p p . 99-114.
______ (1 99 8), M orales , G uanajuato, y la tra d ición C hupícuaro, C o lec­
ción C ien tífica , INAH, M éx ico.
______ y M a r ie A r e ti H ers (1 9 9 8 ), "H e r e n cia s ch ich im eca s ", en A r ­
que ología 19, Revista de la D irección d e A r q u eo lo g ía d el i n a h , s e­
gu n d a ép oca , M éxico, p p. 55-80.
B roda, J oh a n n a (1987), "Tem p lo M a yo r as R itu a l S p a ce", en J. B roda,
D . C a rra s co y E. M a tos M o c te zu m a (e d s .), Th e G re at Te m ple o f
Te n ochtitla n . C e n te r and P e rip he ry in the A z te c W orld , U n iver s ity
o f C a lifo r n ia Pres s, B er k eley- L o s A n g e le s , L on d on , pp. 61-123.
C arot, P a tr icia (1990), "La origin a lid a d d e L om a Alta , s itio p rotoclá s ico
d e la c ié n e g a d e Z a ca p u ”, e n A . C a rd os d e M é n d e z (c o o r d .), L a
época clás ica: nuev os hallazgos, nuevas ideas, S em in a rio d e A r q u e o ­
logía , M u s eo N a cion a l d e A n tr op olog ía , IN A Ií, M éx ico, pp. 293-
306.
______ (1 9 9 2 ), "L a cer á m ica p rotoclá s ica d e L o m a A lta , m u n icip io d e
Z a ca p u , M ich oa cá n : n u evos d atos ", en B. B oeh m d e L a m eira s y
Ph. C. W eig a n d (coord s .), O rig e n y d e s arrollo de la civ iliz a ción en
el O ccid e n te de M é xico, El C o leg io d e M ich oa cá n , Z a m ora , p p. 69-
1 0 1 .

______ (1 99 4), "L o m a A lta , a n tigu a is la fu n er a ria e n la cién eg a d e Z a ­


ca p u ", e n E. W illia m s y R. N o v e la (ed s .), A rqu e ología del O ccid e n ­
te de M é xico. N u e v a s aportacione s , El C o le g io d e M ich oa cá n , pp.
93-121.
______ (1 99 7), “A p r o p o s d e la d éco u ver te d ’u n lo t d e s cu lp tu res su r
le s ite de L o m a A lta , Z a ca p u , M ich oa ca n ", Trace 31, C E M C A , M é­
xico, p p . 64-69.
______ (1 99 8), "C r o n o lo g ía de la ocu p a ción en L o m a Alta , Z a ca p u ,
M ich oa cá n , o lo s a n teced en tes d e la cu ltu ra p u rh ép ech a ”, en
A n tt'op ología e ín te r d isciplina, hom e naje a Pe dro C arras co, xxilla .
M e s a R e d ond a de la Sociedad de A n trop ología , t. II, S ocied a d M e ­
x ica n a d e A n tr o p o lo g ía , In s titu to d e In ves tig a cio n es A n tr o p o ló ­
gica s , U N A M , M é x ic o , pp. 46-63.
C a rot, P a tricia , M a r ie- F r a n ce Fa u vet- B erth elot, Lu is Vargas, Kart Lin k,
A g u s tín O r tiz y A lb e r t H es s e (19 9 8), La a rqu ite ctu ra de L o m a
A lta, Zacapu , M ich o a cá n . E l O ccide nte de M é xico. A rque ología, his-
to n a y me dio am b ie nte , Pers pectivas regionales , Acta s d el iv C u lo
q u io d e O ccid en ta lis ta s , U n ivers id a d d e G u a da la ja ra , Oks’in '
p p . 345-351.
______ y D o m in iq u e M ich e let, "S ecu en cia cron ocu ltu ra l en el c.eniin
n orte d el es ta d o d e M ich oa cá n , (P r o yec to M ich oa cá n 1983- ion )
e n C ronología his to n ográ fica del O ccid ente, C en tro d e Estudie
A n tr o p o ló g ico s d el O ccid en te, C óm a la , C olim a .
_ _ _ _ _ _ _ y A lb er to S u s in i (198 9), "U n a p rá ctica fu n era ria in s ólita en
O ccid en te: la cr em a ción y p u lver iza ció n d e os a m en ta s h u ma
ñ as ", Trace 16, C EM C A , M éx ico, p p . 112-115.
C a so, A lfo n s o (193 0), “In fo r m e p r elim in a r d e la s ex p lora cion es ic.ill.
za d a s en M ich o a cá n ”, en A nale s del M us e o N acional, 4a. ép<>< a,
n ú m . 6 (2), M éx ico, p p. 446-452.
C h a d w ick , R ob ert (1971), “A r ch a eo lo g ica l S yn th es is o f M ich oa i m
a n d A d ja cen t R eg ió n ”, en I- Iand b ook of'M id d le A m e rica n Ind inos ,
vo l. 11, U n iver s ity o f Texa s Pres s, p p . 657-693.
_ _ _ _ _ _ _ (194 8), “E l O c cid en te d e M é x ic o ”, I V R e u nión de M e s a R e d or <
s ob re Prob le m as A n trop ológ icos de M é xico y C e ntroam é rica, So< r
d a d M exica n a d e A n tr op olog ía , M éx ico.
G ó m ez, S ergio, "P r es en cia d el O ccid en te d e M éx ico en Teotihu .n ,m
a p rox im a cion es a la p olítica ex ter io r d el E stado teotih u a ca im ,
en p ren sa .
H a u ry, E m ile (1976), The H óhoka m : D e s e rt F an ne rs a nd C raftmen
Snaketow n, 1964-1965, T h e U n ive r s ity o f A r izo n a Pres s, TU csou ,
A r izo n a .
H ers , M a r ie- A r eti (198 9), Los toltecas en tia ra s chichim e cas , UN a m ,
In s titu to de In ves tig a cio n es E stética s , M éx ico.
_ _ _ _ _ _ _ (1989), "A r q u eo lo g ía d e D u ra n go, d es tellos en el olvid o", n i
B ea triz B ra n iff (c o o r d .), In trod u cción a la a ntropología del Oc< ti
de nte de M é xico, vo l. I, In tr o d u c c ió n a la a r q u e o lo g ía d el ü<
cid en te, U n iver s id a d d e C olim a .
H es s e, A lb ert, Lu is B arb a, Ka rl L in k y A g u s tín O rtiz (199 7), A Ma
n e tic a n d E lectr ic S tu d y o f A r ch a e o lo g ica l S tru ctu res a t Lom a
A lta , M ich oa ca n , M éx ico, en A rcha e olo gica l Pros pe ction, vol. i,
p p . 53-67.
“La s ru tas d el d es ierto: d e M ich oa cá n a A r izo n a ", en N óm a d a s y ...
d entarios en el n o rie de M é xico, hom e n aje a B e atriz B raniff, Ins i i
tu to d e In ves tig a cion es A n trop ológ ica s , E s tética s e H is tórica s ,
un am , M éx ico, en p ren s a .
I.óp ez A u s tin , A lfr ed o , L eon a r d o L ó p e z L u já n y S ab u ro S u giya m a
(1991), "T h e Tb m p le o f Q u etza lcoa tl a t Teotih u a ca n . Its P os s ib le
Id eo lo g ic a l S ig n ifica n ce”, en A n cie n t M e s oa m e rica , 2, pp. 93-105.
M aclas, G . A n g e lin a (1988), "L a a r q u eolog ía en M ich oa cá n ", en C.
G a rcía M or a y M . M ejía S. (coord s .), L a antropología en M é xico.
P a n ora m a his tórico, n ú m . 13, C o lecció n B ib lioteca d el i n a h , M é ­
x ico, p p . 89-132.
M ich elet, D o m in iq u e (19 9 2), "E l cen tro- n orte d e M ich oa cá n : ca ra c­
terís tica s g en era les d e su es tu d io a r q u eo ló g ico r eg io n a l”, en D .
M ic h e le t (c o o r d .), E l P roy e cto M ich o a cá n 1983-1987. M e d io a m ­
b ie nte e introd ucción a los trab ajos arque ológicos , C olección E tu d es
M es o a m ér ica in es II- 1 2 / C u a d ern os d e es tu d ios m ich oa ca n os 4,
C EM C A , M éx ico, pp. 9-52.
______ , C h a r lotte A r n a u ld y M a rie- F ra n ce F a u vet- B erth elot (198 9),
"E l P r o yec to d el c z m c a en M ich oa cá n . E ta p a I: u n b a la n ce”, en
Trace 16, C EM C A , M éx ico, p p . 70-87.
______ y P a tr icia C a rot (1 9 9 8 ), “A r q u eo lo g ía d e la región d e la s cu en ­
cas la cu s tres d e M ich oa cá n (1946- 1996)", en A n trop ología e his ­
to ria de l O ccide nte de M é xico, x x iv M es a R ed on d a d e la S ocied a d
d e A n tr o p o lo g ía , 1.1, S ocied a d M ex ica n a d e A n tr op olog ía , U N A M ,
M éx ico , p p. 497-537.
N ich ols on , H e n r y B. (1971), "R elig ión in P r e- H is p a n ic C en tra l M é x i­
c o ”, en R ob ert W a u ch op e (ed .), Ila n d b o o k o f M id d le A m e rica n
Ind ia n s , vol. 10, A r c h a e o lo g y o f N o r th e r n M es o a m er ica (P a r t
o n e), G ord on F. E k h olm e Ig n a cio B ern a l (e d .), Au s tin , U n iver -
s ity o f Texa s Press, p p. 395-446.
N ie d e r b er g er B etton , C h ris tin e (198 7), Paléopay s ages et arché ologie
p ré - u rb a in e du bassin de M é xico, C o llec tio n E tu d es M es o a m ér i­
ca in es 1-11, C en tro d e E s tu d ios M ex ica n os y C en troa m erica n os
(C EM C A ), M éx ico.
O liveros , A r tu r o (1975), “A r q u e o lo g ía d e M ich oa cá n ", Ig n a cio B ern a l
(c o o r d .), Lo s pue b los y s e ñoríos teocráticos . M é xico, p a n ora m a his ­
tórico y cu ltura l V il, la . p a rte, SEP- i n a h , M éx ico, pp. 207-214.
______ (1 9 7 6 ), “M ich oa cá n ", en Ig n a cio B ern a l (coo r d .), Los s e ñoríos
y estadios m ilitaris tas , M éx ic o , p a n ora m a h is tórico y cu ltu ra l ix,
SEP- IN A H , M éx ico, p p . 99-134.
O livier, G u ilh em (1997), “A c e r ca m ie n to a l es tu d io d e los d ios es d e los
m er ca d er es en el a ltip la n o cen tra l d el M é x ic o p reh is p á n ico", cu
Trace 31, C en tro d e E s tu d ios M ex ica n o s y C en troa m erica n os ,
M éx ico, pp. 35-43.
P ereira , G r eg o r y (199 7), A rq u e ología , n ú m . 18, R evis ta d e la D irei
ción d e A r q u eo lo g ía d el i n a h , s egu n d a ép oca , M éx ico.
Polla rd , H e le n (1993), Ta riá cu ñ 's Le gacy . Th e P re his panic Tarascar.
State, U n iver s ity o f O k la h om a Pres s, N or m a n .
______ (1 9 9 4 ), T a c to r e s d e d es a r r ollo e n la fo r m a c ió n d el E stad o
Tá ra s co", en B. B o e h m d e L a m eir a s (c o o r d .), E l M ich o a cá n ana
guo, E l C oleg io d e M ich oa cá n - G ob ier n o d el E stado d e M ich os
cá n , Z a m ora - M orelia , p p . 187-249.
______ (1 9 9 5 ), "E s tu d io d el s u r g im ien to d e l E s ta d o ta ra s co: in ve s ti­
g a cio n es recien tes ", e n E. W illia m s y P. C. W eig a n d (c o o r d s .)
A rqu e ología del O ccid e nte y N orte de M é xico, El C o leg io d e M i­
ch oa cá n , Z a m ora , p p . 29-63.
R a m os J org e y M. L or en za L ó p e z M es ía s (199 6), "D a tos p relim in a res
s ob re e l d es cu b r im ien to d e u n a TU m b a d e T ir o en e l s itio de
H u itzila p a , Ja lis co”, e n A n cie n t M e s oam e rica, n ú m . 7, C a m b rid i,,i
U n ive r s ity Press, p p. 121-134.
______ (19 7 7), R elación de las ce re m onias y ritos y pob la ción y gob ie rno
de los indios de la p ro v in cia de M ichoa cá n (1541), ed. fes., tra n s ­
c r ip ció n d e José Tu led a , es tu d io p r e lim in a r d e Jos é C oron a N ú -
ñ ez, B a lsa l E d itores , M or elia .
S ch ón d u b e, B. O tto (19 8 0), "E l H o r izo n te fo r m a tivo en el O ccid en te",
en Jos é M a. M u ría (e d .), H is toria de Jalisco, 1.1, D es de los tiempos
pre his pá nicos hasta el s iglo xv n , G o b ier n o d el E stado d e Ja lis co
IN A H , G u a da la ja ra, p p . 99-134.
______ (1981), "Las ex p lo r a cio n es a r q u eológ ica s en el á rea tarasca",
e n E M ira n d a (e d .), L a cu ltura pu rhé , E l C o leg io d e M ich oa cá n
Fon a p a s , M ich oa cá n , Z a m ora , pp. 16-30.
S eler, E d u a rd (1963), C om é n ta n os al C ód ice B orgia, F on d o d e C u ltu ra
E con óm ica , M éx ico.
W illia m s , E du ardo (1992), La s Piedras Sagradas. Es cultura prehis pánica
del O ccidente, El C o leg io d e M ich oa cá n , Z a m ora , M ich oa cá n .
_ _ _ _ _ _ _ (19 9 3), “F lis toria l d e la a r q u eolog ía en M ich oa cá n ", en M a ría
Teres a C a b rero (coor d .), I I C oloqu io Pe dro B os ch- G impera, In s titu ­
to d e In ves tiga cion es A n trop ológica s , U NAM, M éxico, pp. 195-236
__ (1 9 9 4 a ), "E l O ccid en te d e M éx ico; u n a p ers p ectiva a r q u eo ló ­
gica ", e n E. W illia m s y R. N o ve la (coord s .), A rq ue ología del O cci­
dente de M é xico. N ue v as aportacione s , E l C o leg io d e M ich oa cá n ,
Z a m ora , p p . 11-59.
__ (1 9 9 4 b ), "L os ta ras cos y su s a n tep a s a d os : u n a p ers p ectiva a n ­
tr o p o ló g ic a ", en B. B o e h m d e L a m eir a s (c o o r d .), E l M ich o a cá n
antiguo, E l C o leg io d e M ich oa cá n - G ob ier n o d el E stad o d e M i­
ch oa cá n , Z a m ora - M orelia , p p. 169-183.
' M a p a d e la s cu en ca s la cu s tres d e M ich o a cá n (C u itzeo , Z a ca p u , P á tzcu a r o), a lr ed ed c r d e las m .i
s e d es a r r o lló la cu ltu ra p u rh ép ech a (2 0 0 a.C .-1500 d .C .)
l o m a s : c o n j u n t o d e a n tig u o s is l o t e s e n d o n d e e s tá u b ic a d o e l 3 itio d e L o m a A lt a .
* M a p a d e la M e s o a m í r i c a c e n t r a l y s e p t e n t r io n a l y d e l s u r o e s t e d e l o s E s ta d o s U n id o s : lo c a l iz a c ió n

la s á r e a s c u l t u r a l e s e n d o n d e s e d e s a r r o lló la m is m a t r a d ic ió n ic o n o g r á fic a p in ta d a e n la cerá n n

•••• c e r á m ic a C h u p ícu a ro, M or a le s , L o m a A lta (4 00 a.C .- 350 d .C .)


------ c e r á m ic a C h a lch ih u ites (500- 800 d .C .)
— c e r á mi c a H o h ok a m (350/700- 1100 d .C .)
PLAN O
C IE N E G A D E ZAC APU
O C S C C A C IO N Y O C S U K O C
Hacho por orden de O EOUAKOO KORIEGA.

1897.

' P la n o d e la c ié n e g a d e Z a ca p u d e 1897, a n tes d e su d es eca ción , c o n la lo ca liza ció n , e n e l cen tr o d e


la cién e g a d e la is la R in cón Tres Pa los q u e cor r es p on d e al s itio d e L o m a A lta ( * ) y, h a cia su rib era
sur, el p u eb lo (a n tig u o y m o d e r n o ) d e N a ra n ja .
A: P otrero d e la A ld e a y P otrero d e la Is la : p u n tos exca va d os p o r el p r o fe s o r A lfo n s o C a s o en 1939.
A: E s cu ela A g r o p e cu a r ia : p u n to ex ca va d o p o r e l P r o yecto M ich o a c á n e n 1985.
- 2 00 - 1 5 0 - 1 0 0 - 5 0 0 5 0 1 0 0 1 5 0 3 0 0

nT

M a p a d el g r a d ie n te m a g n ético d el s itio d e L o m a A lta e n d o n d e d es ta ca n las es tru ctu ra s s igu ien te- ,


l’u nto A : p la ta fo r m a d e 60 m E - O p o r 40 m N -S con p a tio h u n d id o cu a d ra d o (de; 24 m d e la d o ) y ali.n
cen tr a l (2 m p o r 2 m ). l’u n to B: r e cin to cir cu la r d e 27 m d e d iá m e tr o d elim ita n d o la zon a fu n er a l u
m á s im p o r ta n te d e l s itio. Pu n to C: a lta r/ a d ora to rio s em i- cir cu la r (4.80 m N -S p o r 4.70 m E - O ) con
d ep ó s ito d e es cu ltu ra s en u n a fos a cen tr a l. Pu n to D : es tru ctu ra cu a d ra d a d e 5 m d e la d o lig er a m en
te h u n d id a co n u n fog ón ritu a l cen tr a l.
1 2 3 i
JHL\ arom a
- y w r"
Sf
P ^
4/ Wi
c ®
,r:J j ¡P ^ V t

í£ >

T
• S I® Ig g g # ^

w ,v

rrr>
0 T* * É r~ \¿r D t ^ ? 7 - ------
*üfc 2
mri|,
G>- tt-r
n # rrr*
Ú 5T

E ? B

"l £
* 4%
//77¿
toP""
'i B ■ ík s

■ M otivo s zo o m o r fo s d e l r e p e r to r io ic o n o g r á fic o d e la cer á m ica d e tra d ición L om a A lta (1 50 a.C.-3E0 d .C .j.


1) p a to; 2) p á ja ro a cu á tico con p ico la r g o y a la s a b ierta s ; 3) p á ja r o, m in ia tu ra ; 4) s erp ie n te, ca im á n 5) cu a ­
d rú p ed o, m in ia tu ra ; 6) "co yo te"; 7) zo o m o r fo s , va rios ; 8) h u ella s d e p a ta s d e p á ja ro; 9 ) p e in e o ala.
* M otivo s com p u es tos (a n tr o p o - zo o m o r fo ) y m o tivo s a n tr o p o m o r fo s d el r e p e r to r io ic o n o g r á fic o d e la c er á m ic a d e tr a d i­
ción L o m a A lta (1 50 a.C .- 350 d .C .). 10) fig u ra com p u es ta : h om b re- s erp ien te- p á ja ro ; 11) h om b re- p á ja ro ; 12) h om b r e- ven a -
do o con cu ern os ; 13) ca b eza a is la d a ; 14) ca b eza m in ia tu ra a is la d a o en ca d en a ; 15) fig u r a con lo s b ra zos leva n ta d os ,con
tres d ed os o s in d ed o; 16) figu ra d a n za n te, en ca d en a .
* M o tivo s g e o m é tr ic o s d el r e p e r to r io ic o n o g r á fic o d e la cer á m ica d e tr a d ició n L o m a A lta (1 50 a.c:.-35ü d .C .). 17) vo lu ta y greca ; 18) vo lu ta / p ein e;
19) greca es ca lon a d a o xicalcoluihqu i; 20) m o tivo p ira m id a l; 21) m ed ia - p ir á m id e; 22) triá n gu lo; 23) tr iá n gu lo con u n la d o con p ein e; 24) rom b o; 25) reja;
26) lín e a y p ein e; 27) lín ea ; 28) m o tiv o e n a jed rez; 29) X, I; 30) cru z d e S an A n d r és ; 31) flech a s on d u la d a s ; 32) lín ea s on d u la d a s ; 33) S ó Z (x o n ecu illi)-
34) ca d en a ; 35J p u n to y círcu lo; 36J s ol; 37) m o tivo veg eta l; 38) m o tivo a cu á tico; 39) m o tivo p u n tea d o; 40) va rios .
M o tivo p in ta d o e n la cerá m ica d e tr a d ició n L o m a A lta (150 a .C .- 350 d .C .) y en la c er á m ic a C h a ld n
Im ites (500- 800 d .C .): figu ra com p u es ta .
C er á m ica d e tr a d ició n L o m a A lta (150 a.C .- 350 d .C .): ca im a n es d e d o b le ca b eza con s er p ien tes on d u ­
la d a s . E sta es cen a s e r e fie r e a l m ito d e la cr ea ció n , cu a n d o C ip a tli, e l m on s tru o d e la tierr a , m o n s ­
tru o orig in a l, r ep r es en ta d o p o r u n ca im á n , es tá cor ta d o en d os y tr a n s form a d o en s erp ien tes .
a-cl. Fa s e M or a les , G to.; e. C h u p ícu a ro, G to. (C ova rru b ia s 1961, fig. 41);/ ! Tfeotihu a cá n, M éx ico. Relli i
P ir á m id e d el S ol. (N o g u er a 1935, p p. 1. L á m . iv 5 );g . T ico m á n , M éx ic o . (V a illa n t 1931. Lá m . l x x , fig ¡
h. C h u p ícu a ro, G to. (P or ter 1956, fig. 22h ); i- l C h a lch ih u ites , Z ac. Fa se AltaVista . S egú n Kel'.ey; m- o. Cli
ch ih m tes , Z a c. Fos e A ya la . S eg ú n K o llc y; p . S n a k ctow n . A r c a U o h o k a m . S egú n K c lle y ; <j. S n a kctow ,
Á r ea H o h ok a m . S eg ú n K s lley; r-s. C h a lch ih u ites , Z ac. Fa se La s Joya s . S eg ú n K elley; í. Tza ca p u , Mu
C ol. M u s eo N a cio n a l; u. Tzin tzu n tza n . M ich . C ol. M u s eo N a cio n a l; v. Thotih u a cá n , M éx ico. (L in n é 1!) u
fig. 67).
” C u a d ro d e d is eñ os es q u em a tiza d os rea liza d o p or B. B r a n itf e n 1972 q u e p on e en r ela ció n la cera n
ca d e C h u p ícu a r o, M ora les , C h a lch ih u ites , la cer á m ica H o h o k a m y la Tara sca. L a c er á m ic a d e Lon
A lta — q u e a ú n n o s e con o cía — v ie n e a lle n a r ju s ta m en te e l es p a cio va cío en e l cu a d ro, s ea en n
100 a.C . y 500 d .C .
* E s cu ltu ra s p r o ce d e n te s d el s itio d e L o m a A lta , Z a ca p u , M ich oa cá n , p er ten e cie n te a la tra d ición
L om a A lta (1 50 a.C .- 350 d .C .).
a: p ers on a je d es n u d o ca rg a n d o u n te c ip ie n te c o n u n m eca p a l (a lto: 30 cm ).
b: ca b eza d e u n v ie jo d ios d el fu ego, u n a n tig u o C u r icá vcr i ta ra s co (a lto: 18 cm ).
c: ca b eza con ra s g os d el d ios d e la llu via , T lá lo c (a lto : 21 cm ).
* C er á m ica es tu ca d a p roced en te d e L o m a Alta, Z a ca p u , M ich o a cá n , con la r ep r es en ta ció n d e l uí pi
s on a je d el m á s p u ro es tilo de, T eo tih u a cá n p er o ejecu ta d o s eg ú n u n a técn ic a ca ra cterís tica d el t >i .
d en te, e n d o n d e ca p a s de es tu co d e d is tin tos colores s on a p lica d a s s ob re la c er á m ica a tr a vés d e '
cu a les s e m a r ca n los m o tivo s con fin a s in cis ion es .
LA MESOAMÉRICA SEPTENTRIONAL
O LA MESOAMÉRICA CHICHIMECA
INTRODUCCIÓN

C o m e n tá b a m o s en n u es tro tr a b a jo s ob re la G ra n C h ich im eca ("E l


otro M é x ic o ”, p á gin a 79 d e es te vo lu m en ), q u e d u ra n te los p r im er o s
s iglos d e n u es tra era gru p os p r o ced en tes d e la M es o a m ér ica N u c le a r 1
colo n iza r o n tierra s u b icad a s en los d om in ios d e los ch ich im eca s , lle ­
ga n d o p r á ctica m en te hasta el T r ó p ico d e C á n cer en los a ctu a les es ta ­
d os d e Q u eréta ro, S an Lu is P otos í, G u a n aju a to, Agu a s calient.es , Z a ca ­
tecas, D u r a n go y s u r d e Tá m a u lip a s , figu ra 1. L la m a m os a esta r e g ió n
la M e s o a m é r ic a s ep ten trion a l o la M es oa m ér ica ch ich im eca , q u e p or
s er r e cie n te su es tu d io a r q u eológ ico, n u es tro co n o cim ien to es tod a ­
vía lim ita d o.
E n a d ela n te s ólo n os r e fe r ir e m o s a la r e g ió n n orcen tra l y n oroc-
cid en ta l d e esta M es o a m ér ica s ep ten trion a l, fig u ra 1 (b ), p u es to qu e
su s o r íg en es y n exos se d ier o n h a cia el O ccid en te d e M éx ico; y si
b ien la r e g ió n n or or ien ta l — n o r te d e Q u eréta ro, la m es eta d el río
V erd e y e l o r ie n te d e San Lu is Potos í, figu ra 1 ( a ) — , ta m b ién fu e c o lo ­
n iza d a en es os tiem p os , tu vo cla r o o r ig en y r ela cio n es con la s cu ltu ­
ras d e la s cos ta s d el G olfo d e M é x ic o y Tfeotih u a cá n.
A lg u n o s a u tores con s id era n qu e s ólo la r e g ió n cos tera d el P a cí­
fico d eb e lla m a r s e el "O ccid en te" y qu e p or con s ig u ien te la M es o ­
a m érica s ep ten tr io n a l n o d eb ier a in clu irs e a llí. S in em b a rgo d es d e
h a ce tie m p o (L is ter, 1955) se r eco n o ció al im p orta n tís im o s itio d e C hu -
p ícu a ro lo c a liza d o al s u r d e G u a n a ju a to — es d e c ir en el cen tr o d e
M é x ic o — c o m o p a rte d e' O ccid en te, así com o ta m b ién a a lgu n os s i­
tios en Z a ca teca s y D u ra n go. A h o r a s a b em os q u e la Tra d ición C h u p í-
cu a ro tien e, en efecto, n o s ólo u n or ig en en el O ccid en te — M ich oa cá n
y C o lim a — s in o qu e a su v e z es el a n ces tro d e d es a rrollos cu ltu ra les

1 E s a q u élla s itu a d a p or d eb a jo d e la fr o n ter a es ta b lecid a p a ra el s ig lo x vi.


11111111111 b) La Tr adi ci ón de Occi dent e
qu e se d ier o n h a cia el n orte d e G u a n a ju a to, e n Z a ca teca s, D u ra n go y
n o r o ccid en te (B ra n iff, 1996).
E s in ter es a n te a ñ a d ir q u e estas r eg io n es m es oa m er ica n a s s ep ­
ten tr ion a les y el m is m o O c cid en te cos tero, n o r ecib ier o n el im p a cto
d e la "cu ltu ra " olm eca , y q u e d es d e es os tiem p o s rem otos su d es a ­
rrollo fu e d ife r e n te al res to d e la M es o a m ér ica n u clea r.
D e a cu er d o con la in fo r m a c ió n qu e te n em o s a la m a n o, la m á ­
x im a c o m p le jid a d d e es tos gru p os d e la M es o a m ér ica s ep ten tr ion a l
fu e a lca n za d a en lo qu e lla m a m o s el E p iclá s ico — en tre (600 d.C . y
900 d .C .)— y es d u ra n te es te tie m p o qu e es tos gru p os m es oa m er ica -
n os d e la G ra n C h ich im eca com ien za n a h a cer s e p res en tes en los va ­
lles cen tr a les d e la M es o a m é r ic a n u clea r, es p ecia lm en te en la r eg ió n
d e Tilla , H id a lg o (B r a n iff y H ers , 1998). H a y q u e record a r q u e fu e en
es os m o m e n to s q u e el g r a n cen tr o p o lític o - e c o n ó m ic o d e Teotih u a -
cá n h a b ía d eclin a d o, h er ed a n d o su p od er a n u evo s gru pos . E stos g ru ­
p os n o r te ñ o s ta m b ién d eja ron s en tir su in flu en c ia en r eg io n es le ja ­
nas, c o m o A r izo n a y N u e vo M éx ico.
S in em b a r g o , y a p es a r d e su gra n vita lid a d , la m a yo r ía d e es ­
tos gru p os cu ltiva d or es c o m en za r o n a a b a n d on a r la r eg ión c h ic h im e ­
ca h a cia 900- 1000 d .C . p o r r a zo n es q u e d es co n o ce m o s tod a vía . P er o
coin cid en tem en te a lgu nos g ru p os p roced en tes d e Tilla, H id a lgo, h a cia
es os m is m o s años, es ta b lecier on u n cen tr o im p orta n te en el s u r d e
Q u er éta r o (E l C er r ito), y otro m en os im p r es io n a n te en G u a n a ju a to,
(C a r a b in o) y ta m b ién u n a d éb il p res en cia en el a ltip la n o p otos in o
(V illa d e R eye s ). L a r eg ió n fu e p a u la tin a m en te in va d id a p o r r e c o le c ­
tores - ca za d ores , qu e en el s ig lo x v t fu eron con ocid os com o los Tb o-
ch ich im ecos , en tre los cu a les se n om b ra n a los Z a ca téeos , G u a in a res ,
G u a ch ich iles y Pa m es.
E n e l s ep te n tr ió n m e s o a m e r ic a n o p o d e m o s d is tin g ir a va r ia s
tr a d icion es :

En la ép o ca tem p ra n a 600 a .C .? a 350 d.C .:


L a trad ición C hupicua ro (p á gin a s 481 y 497 d e es te volu m en ).
L a tra d ición x en e l a ltip la n o p oto s in o (p . 481).

E n la é p o ca d e a u ge 350 d .C . a 900 d.C .:


L a tra d ición guanajuate ns e - que re tana (p á g in a s 481 y 497).
L a tra d ición del Tu na l G rande (p . 481).
L a trad ición 'Ikuchitlá n (p . 3 0 9 ).
L a tra d ición C ha lchihu ite s (p . 525).
L a trad ición te otihua ca na (p á g in a s 481 y 497).

E n tie m p o s d el r e p lie g u e d e la fr on ter a 900 d.C . a 1150 d.C .:


L a trad ición tolteca (p . 481).
L a trad ición taras ca (p . 4 9 7).

B IB L IO G R A F ÍA

B ra n iff, B e a tr iz (1 9 9 6 ), “L os cu a tro tiem p o s d e la tra d ición C h u p ícu .i-


ro", e n A rq u e ología 16, R evis ta d e la C oor d in a ción N a cion a l de
A r q u e o lo g ía d el IN A H , 2a. ép oca , in a h , M éx ico, p p . 59-68.

______ y M a r ie A r eti H er s (1 99 8), "H er en cia s ch ich im eca s ", en A )


qu e olog ía 19, R evis ta d e la C oor d in a ció n N a cion a l d e A r q u e o lo ­
gía d e l IN A H , 2a. ép oca , IN A H , M éx ico, p p. 55-80.
Lister, R o b e r t (1955), Th e Pre s e nt Status o f the A rcha e ology o f Western
M é xico : a D is tríb u tioná l Study, U n iver s ity o f C olora d o Press, S eries
o f A n th r o p o lo g y n ú m . 5, B ou lder.

Be a t r iz Br a n if i
GUANAJUATO, VALLE DE QUERÉTARO
Y EL TUNAL GRANDE

B EA T R IZ B R A N IF F

I n icie m o s n u es tra h is toria ech á n d o le u n vis ta zo a l in teres a n te m a p a


d e fin es d e l s ig lo X V I qu e ilu s tr a m os en la p á g in a 83 d e es te v o lu ­
m en . A llí s e m u es tr a la s ecció n gu a n a ju a ten s c d e l C a m in o R ea l q u e
p a rtía d es d e la ciu d a d d e M é x ic o a tra vés d e Q u er éta r o p a ra lle g a r
al m in e r a l d e Z a ca teca s . A la d er ech a (O r ie n te ) s e d ib u ja a S an M i­
g u el (d e A lle n d e ) y el ca m in o p o r el n orte s igu e a tr a vés d e S an F e­
lip e (T o r r es M o c h a s ) y O ju elo s (d e J a lis co) a l p on ien te, p a ra lu e g o
p r o s eg u ir a Z a ca teca s , cu ya s m in a s h a b ía n s id o d es cu b ierta s h a cia
1546. A lg u n a s cas as d e es p a ñ oles s e ven cerca d e l p u eb lo d e S a n M i­
gu el, p er o el ga n a d o es tá d is p ers o en tod a la r eg ión . S ob re el C a m in o
Rea l, u n a s er ie d e ca rreta s ja la d a s p or b u eyes lle va n los b a s tim en tos
n eces a rios a los m in eros . E s tá n es colta d os p or s old a d os b ien a r m a ­
dos, p or q u e los "ch ich im eca s " — p r ob a b lem en te g u a in a r es — los es tá n
es p er a n d o en los p u ertos y la s "b oca s " p a ra flech a r lo s y q u ita rles su
ca rga . H a cia e l n or te s e es crib e "E n tra d a a l va lle d e S an F ra n cis co" y
a llá se ve u n a s er ie d e in d íg en a s d es nu d os , a rm a d os con a rco y fle ­
cha. A lg u n a s va ca s ya h a n s id o flech a d a s . La s casas d e es tos in d íg e ­
nas s on a r m a zon es d e varas, y la veg eta ción ca ra cterís tica es d e n op a l.
Es p o r e llo q u e es ta reg ión n o r teñ a fu e lla m a d a p o r los es p a ñ oles E l
G ra n IIIn a l, “gu a rid a d e los G u a ch ich iles ".
E n efecto , e n el s iglo x v i la r eg ió n era h a b ita d a p or u n a s er ie d e
"teo c h ich im e co s ” (lo s verd a d eros ), los gu a in a res y gu a ch ich iles , qu e
era n n óm a d a s , g u erreros b élic o s y va lien tes . L os es p a ñ oles p ron to
cob ra ron c o n c ie n c ia d e la ca p a cid a d d e su e n e m ig o en gu erra :
Los gu erreros del norte eran homb res b árb aros y atrevidos... y gran
des ladrones... la gente mas b elicosa de indios qu e se ha visto en estas
indias... gente indómita y arrogante con una audacia qu e crece día .1
día... azote tan poderoso qu e los españoles tiemb lan a su mención f.., |
D entro de su fu ror esqu ivo/ se encierra n todos los males/ y sus lie
chas infernales/ qu e ningu no dejan vivo/ de los míseros mortales ( V, 1
rias citas en Pow ell, 1977: 47, 68).

Q u ién p en s a ría en ton ces qu e en es ta m is m a región , s iglos a ntes , ha


b ía n vivid o p u eb los m es oa m erica n os , p od eros os y com p lejos , qu e apc
ñas com ien za n a s er con o cid o s p or los a rq u eólo gos , fig u ra 1.
D es a fo r tu n a d a m en te p a ra n os otros , s ólo h a q u ed a d o la vers ión
d el s ig lo x v i y es p o r e llo q u e el p ú b lico e n g en er a l, y a u n h is toria ­
d or es e in ves tig a d o r es r en om b ra d os , h a n con s id er a d o q u e en estas
tier r a s s ólo h a b ía b á r b a r os y q u e p o r e llo ca r ece d e in terés . V ea m o:
q u é n os com en ta n los a rq u eólogos .
L a h is toria d el va lle d e Q u eréta ro y G u a n a ju a to p u ed e d ivid irs e
e n c in c o tiem p os ; la d e l TU n a l G ra n d e, en el a ltip la n o p ctos in o, en
cu a tro. S egú n se o b s er va en la ta b la 1.
E n cu a n to a G u a n a ju a to y Q u eréta ro p od em os in icia r su h istoria
e n la lla m a d a Tra d ición C h u p ícu a ro en el s itio h o m ó n im o q u e se en
cu en tra en las m á r g en es d el r ío L er m a , h o y b a jo la s a gu a s d e la Presa
S olís. V a ried a d es d e es ta m is m a tr a d ición s e ha n h a lla d o en A cá m b a
ro, Pu roa gu ita y M ora les , G u a n a ju a to (B ra n iff, 1998a.) H a y qu e aclarar
q u e n o h ajr n a d a p r ecis o en cu a n to a la cr o n o lo g ía d e C h u p ícu a ro,
p u es s i b ie n a lgu n os la u b ica n en tre 350 a.C . y 350 d.C . (véa s e colu m ­
n a A d e la ta b la 1) otros la con s id era n en tr e 650 a.C . y 100 a.C . (Flo-
ra n ce, 1992; B ra n iff, 1998a ).
D u ra n te los a ñ os cu a ren ta se exca va r on en C h u p ícu a ro u n a gran
ca n tid a d d e en tier ros a com p a ñ a d os d e rica s ofren d a s d e h erm os a s fi­
g u r illa s y b ella s va s ija s (P orter, 1956), colu m n a A d e la ta b la 1. Estos
ob jetos s on tan a tra ctivos q u e d es d e en to n ces la r eg ió n h a s id o d eva s ­
ta d a p o r in n u m era b les s a qu eos , lo qu e h a im p ed id o h a s ta cierto p u n ­
to c o n o c e r m ejo r a es ta cu ltu ra .
A fortu n a d a m en te ob jetos d e es te c o m p le jo cerá m ico, a vec es con
a d a p ta cion es loca les , colu m n a B d e la ta b la 1, ha n s id o h a lla d os en
c on tex to s con trola d os e n va r io s s itios d e G u a n a ju a to y Q u er éta r o
en a s ocia ción con im p orta n tes ed ificios . E sta a s ocia ción y d is trib u ción
d e e d ific io » y cerá m ica , m á s la ca lid a d d e éstos, p er m ite in fe r ir qu e
se tra ta d e u na s ocied a d jera rq u iza d a , orga n iza d a d en tr o d e u n a u n i­
d a d p o lítica territoria l, fig u ra 2 (C res p o, 1992 y 1998).
P a ra e l s ig u ien te tie m p o d e d es a r r o llo reg ion a l, in n u m era b les
s itios s e d is tr ib u yen en la regió n , a lg u n os d e ellos con e d ific io s qu e
c o n tie n e n p la ta form a s , p ir á m id e s y p a tios h u n d id os , fig u ra s 3 y 4.
E vid e n te m e n te es ta m os fr en te a u n a o r g a n iza ción com p leja , com ­
p u es ta d e va r io s "s eñ oríos ".
Para G u a n a ju a to s e h a n p rop u es to d os orga n iza cion es region a ­
les q u e es ta ría n com p u es ta s p o r va rios s eñ oríos : u n a orga n iza ción se
b a s a en la d is trib u ción d e s itios con a rq u itectu ra d e p a tios h u n d id os ,
d on d e el s itio m á s im p or ta n te se con s id era com o el cen tr o d el poder,
p r es u p on ien d o qu e tod os los sitios s on con tem p orá n eos — en tre 300 y
600 d .C . (C á rd en a s , 1 9 9 6 )— ; y otra r eg ion a liza ción p rop u es ta se b asa

T a b l a 1. C ron ología de G uanajuato, Q ue ré taro y E l Tlin a l G rand e *

A. G uanajuato y Q uerétaro B. E l TUnal Grande

1530 d.C. 1600 d.C.


Fase Tfeochichimeca Fase G u achichil
1500
Presencia Tarasca ?
1350
1150 Repliegu e de la frontera 1150
Presencia tolteca
Presencia tolteca: Fase Reyes
900 900
D esarrollo regional Fase San Luis
650 650
D esa rrollo regional y
presencia teotihu acana Vacío
350 d.C.
Tradición Chu pícu aro 150 d.C.
Fase San Juan (¿tradición
Chu pícu aro?)
200 a.C.

* Pa ra G u a n a ju a to y Q u eréta ro , véa s e C a s ta ñ ed a ct a l, op. cit., 1988; y p a ra El Tü n a l G ra nd e,


B ra n iff, 1998b.
en u na d is trib u ción étn ica , a r q u itectón ica y cerá m ica , p r es u p o n ien ­
d o ig u a lm e n te qu e los s itios con s id era d os s on con tem p or á n eos a la
ép oca e n tr e 500 d.C . y 900 d.C . (C res p o, 1998).
Si b ie n en estas r e g io n es exis ten d ifer en cia s en la cerá m ica , p o ­
d ría m os s u g erir q u e tod a s ella s con tien en ver s io n es d ecora d a s con li­
n ea s o b a n d a s roja s s ob re e l c o lo r n a tu ra l d el b a rro, figu ra 6 d e la “b"
a la “j"; a s í com o la lla m a d a "B la n co le va n ta d o ”, fig u ra 6 d e la "a ” a la
"d". Esta ú ltim a es m u y in teres a n te p u es to q u e m u es tra rela cion es con
el O c c id e n te cos tero. A su vez, es te tip o d e d ecor a ción a sí com o cier
tas ve r s io n e s de la s va s ija s d ecora d a s con lín ea s roja s y otros tipo;,
cer á m icos , líticos y a r q u itectón icos d e la r eg ió n , a p a recerá n lu eg o en
la r e g ió n d e Tú la, H id a lg o, en tiem p o s p os ter ior es a la d eclin a ción de
Tb otih u a cá n (600 d .C .) h a s ta el p eriod o d e a p og eo d e la p rop ia ciu dad
d e H ila (9 0 0 d.C. a 1150 d .C .) (B r a n iff y ITers, 1998).
U n s itio m u y im p orta n te en estos tiem p os es E l C errito (o P u eb li­
to ) s itu a d o m u y cer c a d e la ciu d a d d e Q u er éta r o . Su p r im e r a eta pa
con s tr u ctiva qu e s e u b ica en tre 400 y 600 d.C . ya in clu ye la con s ­
tru cción d e u n a e n o r m e p la ta form a s ob re la cu al se con s tru yen ed ifi
cios d is p u es tos a lr ed ed o r d e u n p a tio. E l C er r ito es en ton ces ca b ece
ra d e u n a s en ta m ien to a g rícola . La s egu n d a eta p a con s tru ctiva , en tre
650 d .C . y 1050 d.C . es m u ch o m a s c o m p le ja ta n to en su a rq u itectu ­
ra c o m o e n sus a s p ectos ritu a les , y n o ca b e d u d a qu e en ton ces e l s itio
era s ed e d e u n cen tr o p o lític o d e im p orta n cia . L a cer á m ica im p orta ­
d a s u g ier e n exos con el a ltip la n o p otos in o (E l Tlin a l G ra n d e), con el
B a jío, J a lis co y Z a ca teca s , y p o s ib lem en te ta m b ién con Teotih u a cá n
(C res p o, 1998, figu ra 8).
H a c ia 950-1150 d .C . a p a r ece en E l C errito, tod o u n c o m p le jo ce­
rá m ico, es cu ltór ico y ritu a l cu yo orig en se u b ica en la m u y im p orta n ­
te ciu d a d d e H ila , H id a lg o (C res p o, 1998: 193-217). Es m u y p os ib le
qu e es te cen tr o d el C er r ito h a ya s id o el o r ig e n d e las p res en cia s tol-
teca s q u e s e dan en el es ta d o d e G u a n a ju a to (s itio C a ra b in o; B ra n iff,
1972), así com o en el Tú n a l G ra n d e (s itio V illa d e Reyes ; B ra niff, 1992,
C res p o, 1976).
E s im p o r ta n te a ñ a d ir q u e en es tos tiem p o s (350 d .C .-900 d .C .)
h a cia la r e g ió n occid en ta l d e G u a n a ju a to, a p a r ece en a lg u n os s itios
la a r q u itectu ra típ ica d e la Tra d ición Teu ch itlá n d e Ja lis co. C on s is te
en u n a d is p os ición circu la r d e va rios m on tícu los a lr ed ed or d e u n o cen ­
tra l (v é a s e e l ca p ítu lo d ed ica d o a es te tem a en la p á gin a 309 d e es te
vo lu m e n ). Y p o r otra p a r te ta m b ién s e d etecta u n a in tr u s ión teoti-
h u a ca n a e n s iete s itios u b ica d os a l s u r d e G u a n a ju a to y d e Q u eréta ro.
Pero es ta p r es en cia teotih u a ca n a qu e es s ola m en te cerá m ica , y qu e
es tá en m in o r ía c o n r es p ecto a la loca l, se in ter p r eta d e va ria s m a n e ­
ras, en tr e ella s : q u e su u b ica ción coin cid e con la s ru tas d e in ter ca m ­
b io; q u e s e tra ta d e m ig r a cion es tolera d a s y a s im ila d a s p or la p ob la ­
ción loca l; q u e ta l cerá m ica rep res en ta a gru p os d e elite qu e cu m p len
con fu n c io n e s a d m in is tr a tiva s en fa vo r d el E s ta d o (S a in t C h a rles ,
1996). E n es te s en tid o s e h a s u g erid o la p r es e n c ia teotih u a ca n a en
ra zón d e la p res en cia d el p a tio h u n d id o, p ero és te ta m b ién se da en M i-
ch oa cá n (vé a s e e l ca p ítu lo s ob re el tem a , p á gin a 443 d e es te vo lu m en ),
d on d e s e ex p lica qu e es m á s a n tigu o, y p os ter io r m en te en el p rop io
Tb otih u a cá n , O a xa ca y Z a ca teca s ; es d ecir, es u n elem en to m es oa m e-
rica n o, n o ex clu s ivo de Teotih u a cá n .
V a ya m os a h ora a. n orte, al a ltip la n o d e S an Lu is Potos í y al va lle
d e S an F ra n cis co, qu e ha s id o es tu d ia d o p or B ra n iff (1975, 1992, 1998b)
y p o r C res p o (1 97 6). Esta p r o vin cia qu e lla m a m o s E l Ttin a l G ra n d e,
es la r e g ió n m a s á rid a d e l n or cen tr o d e la M es oa m ér ica s ep ten tr io ­
n a l y colin d a al n o r te con el lla m a d o D es ier to d e C h ih u a h u a . E n esta
zon a n o r cen tr a l s e en cu en tra la fron ter a m á s s ep ten trion a l d e M es o ­
a m érica , figu ra 8 , qu e colin d a al n orte con u n a reg ión d on d e n o se en ­
cu en tra n res tos d e g en te a s en ta d a — con s tru ccion es , cerá m ica , e v i­
d en cia d e a g ricu ltu ra ; véa s e B ra n iff, 1961.
Ya h e m o s m en cio n a d o q u e esta zon a fu e lla m a d a p or los es p a ­
ñ oles "E l Tu n a l G ra n d e, g u a rid a d e los g u a ch ich iles ”, y h em os d ich o
ta m b ién q u e es tos ú ltim os era n teoch ich im eca s , es decir, los ver d a ­
deros, los q u e era n "b á rb a ros" en el s en tid o d e s er n ómadas, s in a s ien ­
to fijo, y "la g e n te m a s b elico s a d e [en tre los ] in d ios .” E ste era p u es el
p a n ora m a a fin e s d el s iglo x v i, com o lo exp res a b ien n u es tro ma pa ,
fig u ra 2 d e la p á gin a 83 d e es te volu m en . S in em b a rgo, y ta l co m o su ­
ced e en tod a la M es o a m ér ica s ep ten trion a l, e n esta m is m a r e g ió n de
n óm a d a s d u ra n te el s iglo x v i, en con tra m os u n a p res en cia d e gen te
s ed en ta ria d u ra n te los p r im e r o s 12 s iglos d e n u es tra era.
S i r e vis a m o s la s ecu en cia d e V illa d e R eye s qu e a p a r ece e n la
ta b la 1, v e m o s q u e en tre la p rim era , es d ec ir la m á s a n tigu a , y la s e­
gu n d a fa s e h a y u n hiatu s, y a g reg a m os a q u í q u e cad a fa s e r ep r es en ­
ta u n c o m p le jo d e m a teria les cer á m icos tota lm en te d iferen tes , m u y
b ien h ech os ; d e lo qu e se in fie r e qu e la cer á m ica n o tien e u n d es a ­
r r ollo lo ca l — es d ecir q u e v ie n e d e otra p a r te — y qu e fu er on d is tin ­
tos los gru p os qu e lleg a r o n a qu í. D ich a s d ifer en cia s y va cíos , s u gie­
ren q u e se trata de es p ecia les in ten tos colon iza d ores qu e n o p u d ieron
s ob revivir , s egu ra m en te p o r la d ificu lta d d e cu ltivar, ya q u e en estas
reg ion es h a y gra n a rid ez, y u n a tem p ora d a d e d os o tres a ñ os d e s e­
qu ía p u ed e term in a r con cu a lq u ier in ten to d e s ed en ta riza ción .
E n la fa s e m á s a n tigu a — S an J u a n — , se en cu en tra n res tos d e un
cu a rto d e m u ros d e a d ob e, cerá m ica y res tos d e frijol y m a íz, m eta tes
y u n a g ra n ca n tid a d d e o b jeto s d e p ied ra . C o m o lo h em o s m e n c io ­
n a d o, n o con o cem o s el o r ig e n d e es te c o m p le jo , si b ien los d is eñ os
d e la cerá m ica recu erd a n leja n a m en te a la tra d ición gu a n a ju a ten s e de
d is eñ os e n rojo s ob re ca fé, a n tes m en cion a d a .
V ie n e d es pu és u n va cío d e 500 a ñ os y ten em os la fa s e s igu ien te
q u e n os in teres a s ob rem a n era . E sta fa s e S an Lu is (650 d .C . a 900 d.
C .), cu ya ca ra cterís tica d ia gn ós tica es u n a cer á m ica p o licr o m a — d e­
cor a cion es n egra s y roja s s ob re u n fon d o a m a rillen to- n a ra n ja — . La
d is tr ib u ció n d e es te tip o d e cer á m ica , n os h a p er m itid o r e c o n o c e r
a es ta p r o vin c ia d el Tü n a l G ra n d e, q u e c o m o d ecía m o s a rrib a , es la
m á s s ep ten tr ion a l d e M es oa m ér ica . E n V illa d e R eyes se con s tru yó
en ton ces u n p ob la d o im p orta n te, con es tru ctu ra s p la n ifica d a s y o r ien ­
tadas u n iform em en te, h ech a s d e a d ob e y p ied ra con el qu e se con s ­
tr u yeron m u ros, oim ien tos , casas, plazas, s u b es tru ctu ra s y p la ta form a s
d e d ife r e n te m a gn itu d . U n a p ir á m id e d e p ied r a s e u b ica cerca p ero
fu era d el p ob la d o.
O b jetos in teres a n tes d e es tos tiem p os s on la s h a ch a s ra n u rad a s
d e p ied ra , la s p ipa s d e b a rro y u na s fig u r illa s ta m b ién d e b a rro, fra n ­
ca m en te fea s, figu ra 7.
L a ú ltim a fase, R eyes (900 a 1150 d .C .), rep r es en ta la in tru s ión
d e g e n te d e filia ción tolteca , com o lo a tes tigu a la cer á m ica a s ocia da .
E n u n e d ific io qu e exca va m os , n ota m os q u e es ta gen te v iv ió en tr e las
ru in a s d e la g e m e d el p er io d o a n terior, s in a ñ a d ir n in gu n a con s tru c­
ción m á s. Su p res en cia es d is p ers a y d éb il p er o m u y s u geren te. ¿Por
qu é es ta d eb ilid a d ? ¿Se h a b ía in icia d o ya u n a ép oca d e s eq u ía ? ¿Esta
g en te ve n ía d e C a ra b in o, d on d e h a lla m os tod o u n c o m p le jo tolteca ,
y d el C er r ito en Q u crcta ro?
D es p u és d e 1150 d .C . n o hay p res en cia a lg u n a d e p u eb los a s en ­
tados, h a s ta tiem p os d e la C olon ia , cu a n d o los es p a ñ oles lleg a r o n p or
a qu í cr ea n d o es tu p en d a s h a cien d a s , en tr e ella s la d e Jaral d e B errio,
d e d on d e s e d ecía : "p a ra los toros d el Jaral, los ca b a llos d e a llá m es -
mo". La h a cien d a d eb e h a b er s id o m u y p rod u ctiva , p u es los d u eñ os
con s tru yeron en la ciu d ad d e M éx ico u n m a g n ífico ed ificio, p rop ied a d
a h ora d e u n im p or ta n te b a n co.

B IB L IO G R A F ÍA

B ra n iff, B ea triz (1961), A rte fa ctos Uticos de San L u is Potosí: ens ay o de


s is te m atización, Tes is d e m a es tría , E s cu ela N a cion a l d e A n tr o p o ­
lo g ía e H is toria , M a n u s crito.
_______ (1 9 9 2 ), L a e s tratigrafía arque ológica de V illa de Reyes, San Lu is
Potosí, C o lecció n C ien tífica 265, S erie A r q u eolog ía , INAH, M éx ico.
______ (199 2), "S ecu en cias a rqu eológica s en G u a na ju a to y la cu en ca d e
M éx ic o : in ten to d e cor rela ción ", en Jb otihuacán, x i M es a R ed on ­
da, S ocied a d M ex ica n a d e A n tr op olog ía , M éx ico, pp. 273-323.
______ (1 9 9 8 a ), M orales , G ua najua to y la Tra d ición C hupícuaro, C o le c ­
ción C ie n tífic a 373, S erie A r q u eo lo g ía , i n a i -i , M éxico.
_______ (1 9 9 8 b ), E xcav acione s e n E l Tunal G rande, Pon en cia , XXV M es a
R ed on d a d e la S ocied a d M ex ica n a d e A n tr o p o lo g ía , M éx ico, en
p ren s a .
______ (1 9 9 9 ), M orales , G uanajua to y la Tra d ición Tblteca, C olección
C ie n tífic a 395, S erie A r q u eo lo g ía , IN AH , M éx ico.
______ y M a r ie A r e ti H ers (199 8), "H er en cia s ch ich im eca s ", en A r­
que ología 19, Revis ta d e la C oor d in a ción N a cion a l d e A r q u e o lo ­
gía d el IN A H , IN A H , M éx ico, pp. 55-80.
C á rd ena s , E fra ín (1996), L a arqu ite ctu ra del p a tio hund id o y la e s truc­
tura de p o d e r en el B ajío e ntre los años 300 y 650 d. C , tes is d e m a es ­
tría , E l C o le g io d e M ich oa cá n .
C a sta ñ ed a , C a rlos , A n a M a ría C res p o, José A n to n io C on trera s, Ju a n
C a rlos S a in t C h arles , T r in id a d D u rá n y L u z M a ría Flores (198 8),
"In ter p reta ción de la h is toria d el a s en ta m ien to en G u a naju a to", en
P rim e ra re u n ión s ob re las s ociedades pre his p á n ica s en el ce n tro-
occidente de M éxico, M em oria , C en tro R egion a l d e Q u eréta ro, C u a ­
d er n o d e tra b a jo n ú m . 1, i n a h , M éx ico, p p. 321-356.
C res p o, A n a M a r ía (197 6), V illa, de Reyes, San L u is Potosí. U n n úcle o
a grícola e n la fronte ra n orte de M e s oam é ríca, C olección C ien tífica
42, IN A H , M éx ico.
_ _ _ _ _ _ _ (1 9 9 2 ), "U n id a d es p olítico ter r ito r ia les ", en B. B oeh m d e La-
m eir a s y P. W eig a n d (coor d s .), O rige n y d e s arrollo en el O ccide nte
de M é xico, El C o le g io d e M ich oa cá n , Z a m ora , pp. 157-176.
_ _ _ _ _ _ _ (1 99 8), "El cen tr o- n orte d e M éx ico y su s vín cu los con el O cci­
d en te", en A n tropología e }lis ton a del O ccide nte de M éxico, x x iv M e­
sa R ed on d a , S ocied a d M ex ica n a d e A n trop olog ía , pp. 53-608.
Id ora n ce, C h a rles A . (1 9 9 2 ), The Late and Te rm in a l Pi'e clas s ic in South
e a s te rn G uanajuato: H e a rtla n d o r Pe riphe ry ?, C en ter fo r In d ig o
n ou s S tu d ies o f th e A m er ica s , P h oen ix .
Porter, M u r ie l (1956), "E x ca va tion s at C h u p icu a ro, G u a n a ju a to, M éx i­
co", 1rians actions o f the A m e rica n P hilos op hica l Society , vol. 46,
p a rt 5, P h ila d elp h ia .
P ow ell, P h ilip W. (1 95 2), Soldiers, Ind ia n s a n d Silver. The N on h w a rd
A d v a n ce o f N e w Spain 1550-1600, U n ive r s ity o f C a liforn ia Press,
B e r k e le y y L os A n g e le s .
______ (1 9 7 7 ), L a gu e rra chichim e ca 1550-1600, Lectu ra s M exica n a s
52, F o n d o d e C u ltu ra E con óm ica , S ecreta ría d e E d u ca ción P ú b li­
ca, M éx ico.
S a in t C h a rles , Ju an C a rlos (199 6), "E l r e fle jo d el p od er teotih u a ca n o
en e l s u r de G u a n a ju a to y Q u er éta r o ”, en A .M . C res p o y C. Vi
r a m o n te s (c o o r d s .), Tie m p o y te rrito rio e n arque ología. E l ce ntro
n orte de M éxico, C o lección C ien tífica 323, S erie A r q u eología , INAH,
M é x ic o , pp. 143-160.
a. Tfeotih u a cá n; fe. H ila ; 1. C h u p ícu a ro; 2. Sta. M a . d el R efu gio; 3. U r u éta ro; 4. Pera lta ; 5. P la zu ela s ; 6. M o­
rales ; 7. C err ito; 8. S a n M ig u e l V iejo: 9. C a ra b in o; 10. V illa R eyes .
ISO M ET RIC O PL A T A FO R M A PR I N C I PA L . H I PO T ESI S
• S itio a r q e o ló g ic o — — — F r o n te r o m « s o a m « r ic a n a
APUNTES PARA EL ESTUDIO
DE LA ARQUEOLOGÍA DEL BAJÍO*

E F R A ÍN C Á R D EN A S
E U G EN IA F ER N Á N D EZ - V IL L A N U EV A

IN T R O D U C C IÓ N

H asta h a ce p oco, cu a n d o s e h a b la b a d e la a r q u eolog ía d el es ta d o d e


G u a n a ju a to, in evita b le y ú n ica m en te se p en s a b a en la cu ltu ra C hu -
p ícu a ro. H o y d ía a u n qu e s ig u en s ien d o es ca s os los trab ajos en la
en tid a d , s e tie n e u n a va n ce s u s ta n cia l en la ca ra cteriza ción d e otra s
p ob la cion es y cu ltu ra s q u e se a s en ta ron en d is tin tos m o m en to s d e la
ép oca p reh is p á n ica . E n es te d ocu m en to in ten ta m os d a r u n a vis ión
m á s c o m p leta d e la región . L o d ivid im os en cu a tro apartados: 1) E l m e ­
d io fís ico; 2) L os recu rsos; 3) La s evid en cia s m a teria les y 4) E l B a jío
en el con tex to cu ltu ra l m es oa m er ica n o.

E L M E D IO F ÍS IC O

Se con oce c o m o El B ajío a la en o r m e p la n icie a lu via l d el río L er m a en


su p a rte m ed ia , esto es, la p or ción com p ren d id a en tre las p ob la cion es
d e Ta ra n d a cu a o, G u a n a ju a to y L a Pied a d , M ich oa cá n . La lo n g itu d d e
es te tr a m o d el L er m a es d e 350 km , m is m os d on d e el n ive l d el a gu a
d es cien d e d es d e los 1870 m h a s ta los 1650 m . E n p oca s p ala b ra s , lo
qu e con o cem o s com o El B a jío con s titu ye d os tercera s partes d el estado
d e G u a n a ju a to, fu n d a m en ta lm en te la p a rte m er id ion a l.
* E s te d o c u m e n to es u n a vers ión a m p lia d a d e lo q u e fu e la p res en ta ció n en e l D ip lo m a d o en
A r q u e o lo g ía or g a n iza d o p or el C en tr o d e E stu d ios A n tr o p o ló g ic o s d el O ccid en te d e M éx ic o,
e n N og u era s , C o lim a en 1996. L a m a y o r p a r te d e los tex tos fu er o n tom a d os d e a r tícu los ya
p u b lica d os .
E n la ép o ca p r eh is p á n ica El B a jío era u n p a is a je con terren o;,
con s ta n tem en te inu n da d os, cu yo en torn o n a tu ra l se ca ra cteriza b a poi
la p r es en cia d e p eq u eñ os la g os y a m p lia s cién ega s . U n a n á lis is de lo;
tip os d e s u elo y la in fo r m a c ió n p r op or cion a d a p or el i n e g i s ob re l.i
h id r olog ía d e agu as s u p erficia les , p on e d e m a n ifies to la exis ten cia de
u n á rea con s u elos d e b a s e s ód ica y s a lin a, lo q u e n os h a ce s u p on e i
la ex is ten cia d e p eq u eñ os la g os o á rea s cen eg os a s es p ecia lm en te ei
el ca u ce d e l r ío Tlirb io; en la con flu en cia d e lo s ríos TU rb io y L erm a ,
en la con flu en cia d e los ríos L e r m a y G u a n a ju a to, exa cta m en te en el
tr iá n gu lo for m a d o p o r la s p ob la cion es d e L a b o r d e V a l tierra , N oria di
M os q u ed a y C olora d o; en la p a rte s u r d el va lle d e S ila o; en el cau ce
d el río lr a p u a to; en la c ién e g a d e Y u riria q u e in clu ye la s u p erficie a c­
tu al d e la la gu n a , el va lle al o r ien te d e la m is m a la gu n a y la cién ega
p rieta ; en la con flu en cia d e los ríos La ja y A p a s eo. D os s u p erficies
m á s red u cid a s se loca liza r o n al s u r d e J u ven tin o Rosas y en tr e S a lva ­
tierra y S an Jos é d el C a rm en .
L os es tu d ios p a leob otá n icos d e B row n (1 9 8 4 ) rea liza d os en la
H o ya d e P a ra n gu eo en el m u n icip io d e V a lle d e S an tia go, G u a n a ju a ­
to, r e ve la n q u e en los a lr ed ed o r es d el cr á ter vo lc á n ic o h a b ía b osqu e
d e m ezq u ite, a s evera ción q u e es lógica p u es a ú n h o y d ía en tre las
fér tiles p a rcela s se p u ed en ob s erva r a lg u n os m ezq u ites y h u iza ch es
E ste a u tor ( o p . cit.) r e co n o ce cu a tro m o m en to s y cu a tro zon a s d is tin ­
tos en Pa ra n gu eo, s ien d o el iv el m á s a n tigu o (d e 5.85 a 2.5 m d e p ro
fu n d id a d ) u b ica d o en el P leis to cen o te r m in a l (3000 a P ) cu a n d o el
p a is a je era d om in a d o p o r p a s tiza les y com u n id a d es d e rob les y p i­
nos; d e 7 000 a 3 000 a P h a y u n a exp a n s ión d e l b os q u e q u e in va d ió los
p a s tiza les ; el s igu ien te m o m en to , el I I I (d e 2.5 a 1.3 m d e p r ofu n d i­
d a d ), d a ta d e 1000 a.C . a 200 d .C ., y e n é l h a y fu er tes in d ica d or es
d e la in tr od u cción d e la a g ricu ltu ra (m a íz), p r ob a b lem en te a s ocia da
— s egú n e l m is m o a u tor — con C h u p ícu a ro; le s igu e el m o m en to Jl

(d e 1.3 a 0.75 m d e p r ofu n d id a d ), u b ica d o c r o n o ló g ica m en te entre,


los a ñ os 200 y 1100 d.C ., q u e m u es tra d is tin tos p icos en los va lores
d e p in o q u e s u gieren u n a reex p a n s ión d e los b os q u es d eb id a p os i­
b le m e n te a la "d eca d en cia " d e C h u p ícu a ro, s egu id a p or la s cu ltu ras
ep iclá s ica s d e la fron ter a n orte. L a zon a i e n tr e la s u p er fic ie y los
0.75 m es tá m u y a lter a d o y p o r lo ta n to es p o c o ú til.
La s a n tigu a s cu ltu ra s se d es a rr olla ron en es te p a is a je d e gra n d es
con tra s tes , en tre p or cion es s em iá rid a s y á rea s d e gra n h u m ed a d d on -
do las p artos a lia s do los cerros ten ía n rob les y en la p la n icie exis tieron
p a rtes p ob la d a s con b os qu e d e m ezq u ite. E stos con tra s tes en clim a y
veg eta ción y la exis ten cia d e la g os y terren os cien eg o s o s en d is tin ta s
p a rtes d e la p la n icie a lu via l, a tes tigu a n u n a a b u n d a n te b iod ivers id a d
qu e p er m itió e l p ob la m ien to h u m a n o y fa vo r ec ió e l d es a rrollo s ocia l
y cu ltu ra l p r eco lo m b in o .

L O S RE C U RS O S

Los a ctu a les lla n os , a n tes ex ten s os la gos y cién ega s , p er m itier o n la
s u b s is ten cia fa m ilia r, la ex p lo ta ció n d e a lgu n a s es p ecies d e p es ca d o,
la ca za d e a ves y la extra cción d e fib ra s n a tu ra les ; recu rs os q u e ju g a ­
ron u n p a p el im p o r ta n te en la d eter m in a ció n d e la d ieta 3? la e c o n o ­
m ía d e la s ocied a d , con s id era n d o qu e la m a n u fa ctu ra d e ces ter ía y
cer á m ica era n a ctivid a d es s ocia les s ign ifica tiva s . E l río — com o hasta
h a ce a lgu n a s d éca d a s — n o s ólo era u n e le m e n to n a tu ra l r ico en es ­
p ecies a cu á tica s , s in o qu e p a ra los p ob la d ores d e su s in m ed ia cio n es
— a d em á s d e u n m ed io de c o m u n ica ció n — con s titu ía u n e le m e n to
cu ltu ra l y q u izá s u n fa ctor d e id en tid a d s ocia l.
U n a s p ecto fu n d a m en ta l p a ra cu a lq u ier s ocied a d , en cu a lq u ier
ép oca , s on su s recu rs os . Para la s s ocied a d es m es oa m er ica n a s los re­
cu rs os c la ves fu er o n a q u ellos con b u en a s con d icio n es para s er con ­
vertid os e n in s tru m en tos d e tra b a jo o en a rm a s , y a q u ellos qu e, d e
a lgu n a m a n era , con trib u ía n al fo r ta lecim ien to e co n ó m ico d e los g ru ­
pos h u m a n os . E l lis ta d o d e m a ter ia s p rim a s p u ed e s er m u y gra n d e
p ara el ca s o m es oa m erica n o, p u es se cu en ta con d ivers os d ocu m en tos
d el s iglo XVI y con evid en cia s a rqu eológica s . E n el caso con creto d e El
B ajío, d ad a la es ca s ez d e d a tos h is tóricos y los p ocos trab ajos a rq u eo­
lógicos y p a leob otá n icos rea liza d os hasta a hora , d eb em os con creta m os
a tra ta r la s m a ter ia s p r im a s q u e d etecta m o s en m a yo r p r o p o r ció n .

O BSID IA N A

D ich o d e m a n er a m u y g en era l, la ob s id ia n a es u n vid r io vo lcá n ico


qu e s e fo r m a p or el e n fr ia m ien to rá p id o d e u n m a g m a á cid o; es te e n ­
fr ia m ien to im p id e en m u ch os ca s os la cris ta liza ción y la for m a ció n

~49í T
d e otros tip os d e roca s acid as , com o riolita o a lgu n a va ried a d d e tob a
Por su s p rop ied a d es física s , la ob s id ia n a fu e s u m a m en te im p orta n te
para la s s ocied a d es m es oa m er ica n a s , n o s ola m en te p or su va lo r e c o ­
n ó m ico s in o ta m b ién p or el s ig n ifica d o cu ltu ra l y s ocia l qu e se le r e ­
con ocía . P or m en cio n a r u n p a r d e ejem p los , en el C lá sico, los llamado.1,
"ex cén tricos " — figu ra s m u y ela b ora d a s h ech a s en ob s id ia n a — fu eron
ob jetos crea d os com o elem e n to s s im b ólicos ; m ien tra s q u e en el Pos
clá s ico y es p ecífica m en te en tre los p u rép ech a s , su d ios C urica ue ri era
r ep r es en ta d o p or u n cu c h illo d e ob s id ia n a b ic o lo r (r o jo y n eg r o ). I „i
im p o r ta n cia e co n ó m ica d e es te recu rs o es u n p oco m á s evid en te,
ya qu e en ella se ela b ora b a n u n s in n ú m ero d e ob jetos . ciu d ad es -E s ta do
com o Teotih u a cá n b a s a ron su p od eros a e c o n o m ía en la exp lota ción
d e los ya cim ien to s d e la S ierra d e la s N a va ja s , O tu m b a , Z a cu a ltip á n ,
M ezq u itlá n , en tre otros, tod os loca liza d os en la p or ció n n orte d e I.i
cu en ca d e M éx ico y en la p a rte o r ien ta l d el es ta d o d e H id a lg o.
S u p on em os qu e los m od es tos ya cim ien to s u b ica d os tan to al in te ­
r io r d e la r eg ió n — L a S ierra d e P én ja m o, A b a s ólo, O jo Z a rco y S ierra
L os A g u s tin o s — , com o en su s in m ed ia cio n es — Z in á p ecu a ro- U ca reo,
S ierra E l R in cón , Z in á p a r o y C erro P r ie to — , llen a b a n los r e q u er i­
m ien tos d e ob s id ia n a q u e ten ía n los p ob la d ores d e la regió n , a u n qu e
p or el m o m e n to n o te n e m o s d a tos con cretos q u e n os p erm ita n a s e­
gu ra rlo. L a exis ten cia d e es te recu rs o fu e s u ficien te p a ra a b a s tecer
u n im p o r ta n te m erca d o r eg io n a l en d is tin tos m o m en to s d e la a n ti­
gü ed a d y fa vo r ecer el d es a r r ollo e co n ó m ico in d e p en d ien te m e n te de
los gra n d es cen tros con tem p or á n eos p rod u ctores d e a rtefa ctos líticos :
La J oya e n Jalis co y Teotih u a cá n en el cen tr o d e M é x ic o .1
L os ya cim ien to s p res en ta n ca ra cterís tica s s im ila res : n o exis ten
evid en cia s d e trab ajos p a ra ex tra er la m a teria p r im a d el s u b su elo, qu e
era o b ten id a m ed ia n te la s im p le r e c o le c c ió n d e ca n tos o n od u los 2
qu e la eros ión ib a d eja n d o al d es cu b ierto; p a ra es a form a d e ob ten ción ,
el n ivel tecn ológ ico y el gra d o d e es p ecia liza ción d el trab ajo req u erid o

1 E xis ten tr es tra d icion es o tecn o lo g ía s litica s p r in cip a les : d e m o n ofa cia les , d e b itá cia les y de
n a va jilla s p ris m á tica s . La p r im e r a es la m á s s im p le, s e en cu en tr a e vid en cia d a en d is tin ta s
p a rtes d el N o r te y O ccid en te d e M éx ic o ; la s egu n d a , r e q u ier e u n m a yo r d es a r r ollo te c n o ló ­
g ic o ta n to p a ra la extra cción d e g la n d es n od u los co m o p a ra p er m itir la es p ecia liza ció n d el tra­
b a jo. U n a te r c e r a tr a d ición litic a es la m a n u fa ctu ra d e n a va jilla s p ris m á tica s , q u e al ig u a l qu e
la d e b ifa cia les req u iere u n m a yo r d es a r r o llo tecn o ló g ico .
:í E n la litera tu r a s u elen id en tifica rs e co m o ca n tos a la s roca s d e red u cid o ta m a ñ o — n o m á s d e
20 ora en p r o m ed io de e s p es o r — y c o m o n od u los a la s p ieza s extra íd a s d e a lg ú n es tra to y qu e
su ta m a ñ o reb a s e los 20 cm d e es p es or. E n es te tra b a jo u s o a m b os térm in os co m o s in ón im os .
era n m ín im os . Los cantos d ifícilm en te reb a sa n los vein te cen tím etros
d e es p es or, p e r o n o ob s ta n te su s red u cid a s d im en s ion es , la ca lid a d d e
la m a teria p r im a es b u en a p u es n o p res en ta im p u reza s o for m a ció n
d e cris ta les , lo q u e con s titu ye el p rin cip a l im p ed im e n to p a ra tra n s ­
for m a r es a m a ter ia en a rtefa ctos ; s ólo en a lgu n a s loca lid a d es la ob s i­
d ia n a p r es e n ta fo r m a c ió n d e cris ta les d e cu a r zo q u e la v u e lv e q u e ­
b ra d iza . L a u b ica ción d e es tos ya cim ien to s en r ela ció n con los s itios
d e la p r in c ip a l tr a d ición cu ltu r a l d e El B a jío — es d ecir, la c a r a cter i­
zada p o r lo s p a tios h u n d id os q u e se d efin irá m á s a d ela n te— , es s ign i­
fica tiva , p u es a u n qu e la p rod u cción m á x im a d e u n o d e ellos n o p od ría
s a tis fa cer la d em a n d a d e lo s 175 s itios en cu es tión , en su con ju n to
b ien p u d ier o n a p orta r u n p or cen ta je s ig n ifica tivo d e la d em a n d a re­
g ion a l d e m a ter ia p r im a p a ra la m a n u fa ctu ra d e p u n ta s d e flech a , p e­
q u eñ os cu ch illos , ra s p a d ores y n a va jilla s . O tros a rtefa ctos qu e r eq u i­
r ier o n técn ica s e in s tru m en tos m á s s ofis tica d os y b loq u es d e m a teria
p rim a d e g ra n ta m a ñ o, com o n a va jilla s p ris m á tica s y gra n d es cu ch i­
llos, s eg u r a m en te fu eron com er cia d os con la s cu ltu ra s qu e ex p lota ­
b a n los ya cim ie n to s d el s eg u n d o gru p o, u b ica d os en la s colin d a n cia s
d e El B a jío.

R IO L IT A

Es u n a roca íg n ea á cida ; con e l b a s a lto, es u n a d e las m á s a b u n d a n tes


en E l B a jío. Si b ien la ob s id ia n a h a s ido con s id era d a tra d icion a lm en te
com o la m a ter ia p r im a m á s im p orta n te en M es oa m érica , en el con ­
texto es p a cia l y tem p ora l qu e es ta m os m a n eja n d o, la riolita , la ca l­
ced on ia o p ed er n a l y el s ílex ju g a r on u n p a p el ig u a lm en te n ota b le.
E sta m a ter ia p r im a se p res en ta en p rá ctica m en te toda le r e g ió n en
for m a d e g r a n d es b loq u es ; es d ifíc il d efin ir, c o m o en el cas o d e la ob ­
s idia na , con cen tr a cion es m á s o m en os s ign ifica tiva s , p u es su a b u n ­
d a n cia p e r m itió su a p r o vec h a m ie n to ca s i en cu a lq u ier p a rte, d a d o
qu e n o r e q u ir ió exca va cion es o ca n tera s p a ra la extra cción .

Ot r o s r ec u r s o s

L a a lfa r er ía es, s in du da, u n o d e los p r in cip a les elem en to s cu ltu ra les


q u e p e r m ite n id en tifica r lo s a s en ta m ien tos h u m a n os p recolom b in os ,
p or lo q u e es n eces a rio m e n cio n a r los m a ter ia les n eces a rios pa ra la
m a n u fa ctu ra d e los qu e, p or el m om en to, s a b em os qu e s on los tip os
cer á m icos m á s co m ú n m en te d etecta d os en los s itios: el rojo s ob re
b a yo y e l b la n co leva n ta d o. Para la m a n u fa ctu ra d e p ieza s s e r eq u i­
rieron b á s ica m en te a r cilla y d es gra s a n te, m a ter ia les qu e, com o s u cr
d e con la riolita , s on tan a b u n d a n tes y la s evid en cia s d e extra cción
tan e fím e r a s qu e d ifíc ilm e n te p od em os h a b la r d e p u n tos p recis os de
extra cción .
Para la d ecora ción d e es tos tip os cerá m icos se n eces ita ron tin tes
ta n to veg e ta les com o m in er a les p a ra el ro jo y ca olín p a ra el b la n co.
E ste ú ltim o m a teria l es u n s ilica to d e a lu m in io y con s titu ye la b as e
p ara la d ecora ción d el m en cion a d o tip o cerá m ico. E l ca olín se p res en ­
ta d e m a n er a n a tu ra l e n d os lu ga res : a l p o n ie n te d e C o m o n fo r t, en
G u a n a ju a to, y en tre la s p ob la cion es d e J erécu a ro y Tkra nda cu ao, ta m ­
b ién en G u a naju a to.

A g r ic u l t u r a

Las ob ra s h id rá u lica s d es tin a d a s a la a gricu ltu ra p reh is p á n ica en El


B a jío n o p a r ecen s er tan tr a s cen d en tes c o m o lo fu eron en otra s r eg io
n es d e M es oa m érica . E x is ten p oca s e vid en cia s d e r ieg o en la región ;
s in em b a rgo, tres fa ctores p r in cip a les n os e vid en cia n u n a p rá ctica
a g rícola : la íiq u eza d e los s u elos , la s co n d icio n e s clim á tica s ta n p ro­
p icia s p a ra la a gricu ltu ra y la ex is ten cia m is m a d e s em illa s d om es ti­
cad a s en e l regis tro a r q u eo ló g ico en a lg u n os s itios d el B a jío. H a b ría
q u e a g r eg a r a esta d is cu s ión qu e, s egú n P ed ro A r m illa s , lo im p orta n ­
te y lo r ea lm en te s ig n ifica tivo p a ra h a b la r d e a gricu ltu ra n o s on los
s is tem a s d e riego, s in o la d om es tica ción d e p la n ta s. B a jo esta con s i­
d er a ció n y record a n d o qu e, s egú n B row n (198 0), h a y e vid e n c ia de
a g ricu ltu ra d es d e p o r lo m en o s el a ñ o 1000 a.C . en los p er files p o lí­
n icos d e la H oya d e P a ra n gu eo, n o h a y q u e m en o s p r ecia r el va lor
q u e p u d o te n er la a gricu ltu ra en la regió n . L a eleva d a p recip ita ción
m ed ia a n u a l d e en tre 700 y 800 m m p os ib ilita la p rá ctica d e u n a p ro­
d u ctiva a gricu ltu ra d e tem p o r a l en la s la d era s b a jas d e los cerr os y
en los ter r en o s p la n os q u e es tá n p or e n c im a d el n ive l d e in u n d a ción
d el L e r m a y sus a flu en tes .
O tra m od a lid a d q u e p u d o ten er la a g ricu ltu ra en E l B a jío es la
a gricu ltu ra d e h u m ed a d . C on s id erem os q u e el p a is a je estab a ca ra cte­
riza d o p o r la ex is ten cia d e la g u n a s y p o r cio n es cien eg os a s en es tos
terren os la a g ricu ltu ra era p os ib le a tra vés d e ch in a m p a s o b ie n a p ro­
vech a n d o la h u m ed a d y la r iq u eza d e lo q u e d eja b a n las cr ecien tes
d e los ríos . D e esta m a n era , h a b ía u n a p r o vech a m ien to y u n a a d a p ­
ta ción ex itos a a la s con d icion es im p era n tes .

L A S E V ID E N C IA S M A TE R IA L E S

Ma n if e s t a c io n e s d e a r t e r u p e s t r e

E xis ten d os tip os d e e vid en cia s a r q u eológica s qu e p or lo g en er a l p a ­


san d es a p er cib id a s en la in ve s tig a ció n a r q u e o ló g ica y és ta s s on la
p in tu ra y el gra b a d o ru p es tre. H a y oca s ion es en la s qu e n o se e n cu en ­
tra a s ocia d o n in gú n otro tip o d e res to m a ter ia l q u e p u ed a d a rn os u n a
id ea d e la s con d icio n es d e vid a d e los gru p os p reh is p á n icos , excep to
las p rop ia s p in tu ra s ru p es tres en cu eva s o a b rigos o los p etrogra b a d os
en con ju n tos o roca s ais la d as . S on p ocos los tra b a jos rea liza d os en el
esta d o q u e p r eten d en d a r cu en ta d e la n a tu ra leza , com p lejid a d e im ­
p orta n cia d e l a rte ru p es tre c o m o in d ica d or d e u n n ivel d e d es a rr ollo
cu ltu ra l. E n tre ellos d es ta ca el rea liza d o p o r J oh n H ys lo p en 1974 en
el C erro d el C h ivo, al n orte d e la ciu d a d d e Acá m b a ro. Este es el ú n ico
es tu d io q u e d ocu m en ta la p r es e n c ia d e p e tr o g lifo s y los r ela c io n a
con el o b je tivo cen tra l d e su in ves tig a ción , con s is ten te en d e fin ir la
fr on ter a ta ra s ca - m exica en la q u e el C erro d el C h ivo es u n p u n to r e le ­
va n te. L a p in tu ra rupe s tre e n la cue v a de San Ig n a cio d e A n a M a ría
C res p o, es u n a n á lis is s em ió tico d e la p in tu ra ru p es tre en con tra d a en
d ich a cu eva , lo qu e n os d em u es tr a qu e s e trata d e u n tra b ajo q u e va
m á s a llá d e lo d es cr ip tivo e in ten ta in fe r ir cu es tion es m á s p rofu n d a s
a cerca d e lo s gru p os h u m a n os con b a s e en el a rte ru pes tre. E l res to
d e los tra b a jos s on p u ra m en te d es crip tivos , en tr e ellos p od em os m e n ­
cion a r: E l a rte rupe s tre (1 9 7 8 ) d e P a tr icia C a m p os , E xca v a cione s de
rescate en el estado de C ua naju ato (197 6) d e Fra n gois R od rígu ez y u n a
c o m p ila c ió n r e c ie n te (1 9 9 9 ) coord in a d a p o r C a rlos V ir a m o n tes y
A n a M a r ía C res p o, titu la d a E?cpresión y m e m oria. P in tu ra rupes tre y pe -
trograb ad o en las sociedades de l n orte de M é xico, en tre otros.
D e a cu erd o con los ra s gos form a les d e las m a n ifes ta cion es ru p es ­
tres, el es ta d o d e G u a n a ju a to p u ed e d ivid irs e e n tres gra n d es region es :
El B a jío o ver tien te d el río L erm a , M es a clel cen tr o y S ierra G ord a . En
ca d a u n a d e estas tres r eg io n es los d is eñ os va ría n s ig n ifica tiva m en te
en cu a n to a color, técn ica y form a s . E l B a jío es la reg ión m á s im p o r ­
ta nte d el es ta d o de G u a n a ju a to d es d e el p u n to d e vis ta a r q u eológico,
ya q u e p res en ta evid en cia s d e ocu p a ción d es d e ép oca s m u y tem p r a ­
nas. U n a d e esta s evid en cia s es p r ecis a m en te e l a rte ru p es tre. P or su
p oten cia l ecológ ico, la r e g ió n es id ea l p a ra el a s en ta m ien to d e gru p os
h u m a n os , lo q u e se d em u es tr a p r ecis a m en te p o r la ex is ten cia d e r es ­
tos d e va ria s ép oca s qu e va n d es d e gru p os d e ca za d ores - recolectores
n óm a d a s h a s ta a s en ta m ien tos m on u m en ta les d e gru p os s ed en ta rios .
E n lo toca n te a l arte ru p es tre ca b e s eñ a la r q u e técn ica m en te s e trata
d e p in tu ra s en tinta p la n a en color rojo, n eg ro y b la n co. La s form a s p re­
d om in a n tes s on a n trop om orfa s , círcu los con cén tricos , es p ira les y fig u ­
ras a p a rtir d e línea s. E n tota l s e regis tra ron 19 s itios con a rte ru pestre.
E n la m es a d el cen tr o la s evid en cia s a r q u eológ ica s d e es te tip o
s on m en os frecu en tes q u e en el B ajío; s ola m en te se h a n d etecta d o dos
s itios con p in tu ra ru p es tre: "L a cu eva d e los in d io s ” — p r im e r s itio re­
p orta d o con p in tu ra en el es ta d o, p or H er r e r a en 1925— , és te es el
ú n ico e n el esta d o d e G u a n a ju a to en el q u e s e com b in a n p in tu ra y
gra b a d o ru p es tres . L a técn ica en el gra b a d o es d e d es ga s te en la tob a
riolítica , m ien tra s qu e la d e la p in tu ra con s is te ú n ica m en te en r e lle ­
n a r d ich o d es ga s te. Tb d a la p in tu ra es en c o lo r r ojo y la s form a s son
a n trop om orfa s , círcu los, círcu los com p lejos , lín ea s on d u la d a s y a lgu ­
nas ab s tra ctas .
E n la S ierra G orda se regis tra ron u n tota l d e 18 sitios con pintu ra ,
en su m a yo r ía roja, a u n qu e ta m b ién la h a y a m a rilla y negra . La técn i­
ca p rin cip a l es la tinta p lan a; p res en ta form a s va ria d a s p red om in a n d o
las figu ra s a n trop om orfa s , círcu los com p lejo s y u n a gra n ca n tid a d de
d is eñ os g eo m étr ico s así c o m o rep r es en ta cion es d in á m ica s (es cen a s ).
E n es ta r e g ió n s e regis tró el ú n ico s itio e n e l q u e se rep res en ta n im ­
p res ion es d e m a n os h u m a n a s : "Palom a s".

E L C O M PL EJO FU N ER A R IO D E C H U PÍC U A RO B

C om o m en cion a m os al p r in cip io d e es te tra b ajo, d u ra n te m u ch o tiem ­


p o s e to m ó a C h u p ícu a ro co m o lo r ep r es en ta tivo d e la a r q u eolog ía en
G u a n a ju a to, d a d a la a ltís im a ca lid a d d e su a lfa rería , tan to en lo qu e
se r e fie r e a m a n u fa ctu ra c o m o a d ecora ción y va ried a d d e form a s .
C on los a va n ces logra d os h as ta a h ora , se s a b e q u e el n ú cleo d e d es a ­
rrollo d e es ta s in g u la r cu ltu ra n o se cir cu n s crib e a la s in m ed ia cion es
d e la P res a S olís, ya q u e los m a ter ia les C h u p ícu a ro a p a recen en otra s
la titu d es : a l s u r d e Jaral d el P rogres o, G u a n a ju a to; cerca d e V a lle d e
S a n tia go, G u a n a ju a to; en Z in a p écu a ro, M ich oa cá n (E l P ed r illo y La
B a rtolilla ); e n L a M in a , cerca d e A lva r o O b reg ón , M ich oa cá n y en los
es tra tos m á s p rofu n d os de S a n ta M a ría , M or elia , s egú n los in fo r m es
d e L ilia Trejo. E n su ma , es te c o m p le jo fu n er a r io d eb e vers e n o s ólo
com o u n a tra d ición , s in o c o m o u n a cu ltu ra r eg io n a l cu yo n ú cleo d e
d es a ri'ollo a b a rcó el su r d el B a jío y la cu en ca d e C u itzeo.
Tk m b ién es im p orta n te a p u n ta r q u e en A lva r o O b reg ón y e n va ­
rios s itios d e la p a rte s u r de la cu en ca d e C u itzeo a p a recen m a teria les
s em eja n tes — p er o n o ig u a les — a la tra d ición C h u p ícu a ro. E stos ú lti­
m os se in teg r a n d en tr o d e la fa s e M or a les (B ra n iff, 1996).
C h u p ícu a ro es con ocid o p r in cip a lm en te a p a rtir d e la exca va ción
d e 390 en tier r o s d u ra n te la con s tru cción d e la P res a Solís, en la con ­
flu en cia d e los ríos L erm a y T ig r e, al su r d el a ctu a l esta do d e G u a n a ­
ju a to. A u n q u e d es d e 1926 s e h a ce m e n ció n d e u n a es tru ctu ra a rq u i­
tectón ica d e for m a cón ica , con p a ra m en tos con vex os reves tid os d e
p ied ra y es ca lin a ta h a cia el o r ie n te y se h a ya n rep orta d o va rios s itios
con e le m e n to s con s tru ctivos , es p oco lo q u e se s ab e s ob re la a r q u i­
tectu ra d e C h u p ícu a ro. U n e le m e n to r eleva n te s on los d ren a jes y ca ­
n a les d e con d u cció n d e agu a, lo cu a l n os h a b la d e u n con o cim ien to
técn ico e n in g e n ie r ía h id rá u lica .
La cr o n o lo g ía d e C h u p ícu a ro s e rem on ta a 400 a ñ os a.C., fech á n ­
d os e su ú ltim a eta p a h a cia p r in cip io s d e n u es tra era. Las form a s d e
in h u m a ción fu er o n m u y d ivers a s : en tier ros p r im a r ios y s ecu n d a rios
e n d ife r e n te s p os icion es , cr á n eos a is la d os , e n tier r o s m ú ltip les a lr e­
d ed o r d e u n tle c u il u h og a r d o n d e s e q u em a b a cop a l. La s o fr en d a s
fu eron va ria d a s : orejera s , cu en ta s , in s tru m en tos m u s ica les y colla res
se a s ocia n p r in cip a lm e n te con en tier ros in fa n tiles y ju ven iles , m ie n ­
tras q u e m eta tes , a gu ja s y m a n o s d e m eta tes s e r ela cio n a n d ir ecta ­
m en te con e n tie r r o s fe m e n in o s a du ltos . L os e n tier r o s m a s cu lin os
a d u ltos p r es e n ta n p u n ta s d e p r o yec til, p u n zon es , n a v a ja s y p u lid o ­
res. U n ra s go p ecu lia r de C h u p ícu a ro es el en ter r a m ien to d e p err os
con o fr en d a s a s ocia d a s , con s is ten tes en fig u rilla s , va s ija s , ob s id ia n a
y tep a lca tes .
El á rea d e in flu en cia d e ch u p ícu a r o a b a rca h asta el s u r d e Z a ca ­
tecas , la r eg ió n d e los A lto s d e Ja lis co, A g u a s ca lien tes , Q u eréta ro, H
o c c id e n te d e H id a lg o, T la x ca la , D is trito F ed era l, p a rte d e M or elos ,
G u e r r e r o y M ich oa cá n . E n es te ú ltim o es ta d o, s in d u d a el á rea con
más p res en cia C h u p ícu a ro es la cu en ca d e C u itzeo, d on d e d es ta ca n sí
tios c om o Q u erén d a ro, L a B a rtolilla, C la vellin a s , con u na im p orta n te
d is p er s ión d e a lfa rería típ ica C h u p ícu a ro, con s is ten te p r in cip a lm e n ­
te en va s ija s p olícrom a s con la ca ra cterís tica d ecor a ción geom étric .1

La a r q u i t e c t u r a d e p a t io HUNDIDO:
L A T R A D IC IÓ N C U L T U RA L E L B A JÍO

E n u n tra b a jo p r evio (C á rd en a s , 1999) se m u es tra la ex is ten cia d e u na


n ota b le tra d ición cu ltu ra l r eg ion a l cu ya ex p a n s ión territoria l a b a rco
la p o r c ió n m ed ia d el r ío L e r m a y su s a flu en tes p r in cip a les : los ríos
Laja , A p a s eo, S ilao, S an Ju a n, G u a n a ju a to y Tú rb io. Los 174 a s en ta ­
m ien to s p er ten ecien tes a es ta tr a d ición cu ltu ra l con ocid os hasta el
m o m en to , va ría n en ta m a ñ o y co m p lejid a d y tie n en com o con s ta n te
a r q u itectón ica la p r es en cia d e — p or lo m e n o s — u n p a tio h u n d id o
E s te tip o d e ed ifica ció n es u n es p a cio con s tru id o s ob re u n a p la ta for­
m a y s e en cu en tra g e n e r a lm e n te a s ocia d o a u n m on tícu lo , a u n qu e
en oca s ion es s ólo s e o b s er va u n o o m á s p a tio s h u n d id os s ob re la pía
ta form a . E n gen era l, el p a tio está “h u n d id o" en r ela ción con la b a n ­
qu eta qu e lo d elim ita , p er o s u ele en con tra rs e p o r a rrib a d el n ive l del
ter r en o circu n d a n te. E l “p a tio cerra d o" m en cio n a d o en la litera tu ra
a r q u eológ ica , cor res p on d e a u n a d e la s och o va ria n tes con s tru ctiva s
d el p a tio h u n d id o a q u í m a n eja d a s ; es tá fo r m a d o p or u n m o n tícu lo
o b a s a m en to y u n a p la ta for m a en for m a d e U ; la s u p er ficie d el p a tio
se en cu en tr a p rá ctica m en te a l m is m o n ive l d el terren o circu n d a n te.
Si s e a n a liza la d is trib u ción d e los es p a cios al in te r io r d e cu a l­
q u ier a d e los sitios, s e n ota rá qu e el p a tio h u n d id o con s titu ye e l e le ­
m e n to cen tr a l en el d is eñ o a r q u itectón ico y la com b in a ció n d e p a tio
h u n d id o, m on tícu lo y p la ta form a con fo r m a el p rin cip io ord en a d or de
los es p a cios cu ltu rales . D e a cu erd o al es ta tu s s ocia l y p olítico d e ca­
d a u n o d e los sitios d e la tr a d ición B a jío, s e a p recia n ca m b ios en la
com p lejid a d con s tru ctiva y en la s com b in a cio n es d e es e p r in cip io o r­
d en a d or. S e h a n id en tifica d o och o va ria n tes p a rticu la res d e '.a tra d i­
ción cu ltu ra l: i) p la ta form a con u n p a tio h u n d id o y m on tícu lo, ii) p la ­
ta form a con d os p a tios h u n d id os , iii) p la ta form a con u n p a tio h u n d i­
do, iv ) p la ta fo r m a con eos p a tios h u n d id os y u n m on tícu lo, v ) p a tio
h u n d id o y m o n tíc u lo , v i) p la ta fo r m a con u n p a tio h u n d id o y d os
m on tícu los , v ii) p la ta for m a c o n p a tio h u n d id o y tres m on tícu los ,
v iii) p a tio h u n d id o d elim ita d o p o r cu a tro m on tícu los .
E n o tr o s tra b a jos s ob re el m is m o tem a (C á r d en a s ), s eñ a la m os
qu e la e x is te n c ia d e lo s p a tios h u n d id os era e l com ú n d en o m in a d o r
en la a r q u itectu ra d el B a jío d el p er iod o C lá s ico, lo qu e se tra d u ce en
la exis ten cia d e u n m is m o p r in cip io cu ltu ral, s in em b a rgo, es n eces a ­
rio p r ecis a r lo q u e e n te n d e m o s p o r tr a d ición cu ltu ra l. E s te c o n c e p ­
to r em ite a u n con ju n to d e evid en cia s y s itios a rqu eológicos liga d os o
rela cion a d os p o r el h ech o d e com p a r tir u n o o m á s ra sgos cu ltu ra les ,
en es te cas o, el ra s go com ú n es la ex is ten cia d el p a tio h u n d id o com o
e le m e n to c e n tr a l en el d is e ñ o a r q u itec tó n ic o d e los s itios . B ea triz
B r a n iff (1 9 9 6 ) com p a ra e l c o n c e p to d e tr a d ició n con el d e lin a je en
los es tu d ios d e p a ren tes co, con s id era q u e s on ca s os o in d ivid u os r ela ­
cion a d os e n tr e s í y p o s ib lem e n te con u n a n tep a s a d o com ú n . D es d e
n u es tro p u n to d e vista, h a b la r d e u n a tr a d ición cu ltu ra l s ign ifica , a d e­
má s, h a b la r d e u n d e te r m in a d o con tex to g e o g r á fic o y tem p o r a l, es
d ecir, p o r lo q u e d eb e s itu a rs e en el es p a cio y e n el tiem p o.
B a jo e s te con cep to, e l ca s o d el B a jío s e vis u a liza c om o u n gra n
d es a r r o llo r e g io n a l cu ya eta p a m á x im a d e p o b la m ien to a b a rcó u n
70% d el es ta d o d e G u a n a ju a to. E sto n o s ig n ifica qu e n eces a r ia m en te
los s itios es tu d ia d os fu eron con tem p orá n eos , lo ú n ico qu e d eb e leers e
es q u e s e tr a ta d e a s en ta m ien tos rela cion a d os en tre sí, qu e com p a r ­
ten u n a m is m a h is toria y q u e s eg u ra m en te tu vier o n u n p roces o d e
d es a rr ollo s im ila r.
L a tem p or a lid a d de es te n ota b le d es a rr ollo s ocia l y cu ltu ra l es u n
a s p ecto d ifíc il d e s u s ten ta r en es te m om en to, p u es se cu en ta ú n ica ­
m en te con cu a tro fech a m ien to s ab s olu tos, el p rim ero, ob ten id o p or
Z u b row (1 9 7 4 ) u b ica al s itio C a ñ a d a d e A lfa r o en tre los a ñ os 240 y
450 d .C .; el s egu n d o, a p orta d o p or C a rlos C a sta ñ ed a , sitú a la m a yo r
ocu p a ción d e S an B a rtolo A g u a C a lien te h a cia el a ñ o 600 d.C .; el ter­
cero, o b ten id o p or C a s ta ñ ed a y C á rd en a s (1 9 9 5 ) p a ra el s itio C errito
d e J erez, u b ica los dos p is o s d etecta d os en la es q u in a n o r o es te d e
u n o d e lo s p a tios h u n d id os en tr e 450 y 600 d .C .; la cu arta fech a fu e
ob ten id a p o r L. F elip e N ie to (1 9 9 7 ) p ara el s itio C a ñ a d a d e la V ir g en
en S an M igu el de A llen d e, q u ien es ta b lece u n a ocu p a ción m u y la id u
con a r q u itectu ra d e p a tio h u n d id o h a cia e l a ñ o 1100 d.C ., en el l’o.v
clá s ico tem p ra n o.
E stos fech a m ien tos p e r m ite n a s egu ra r q u e el p er iod o d e m a vm
ex p a n s ión e im p orta n cia cu ltu ra l d e la tr a d ición el B a jío se u b ica c o n

s er va d o r a m en te en tr e los a ñ os 300 y 700 d .C . S in em b a rgo, es to n o


s ig n ific a q u e a n tes o d es p u és d e es e ra n g o d e tie m p o n o h a ya ex is ­
tid o a rq u itectu ra d e p a tio h u n d id o. El s itio C a ñ a d a d e la V ir g e n es un
cla ro e je m p lo d e u n a s en ta m ien to e m a n a d o d e la tr a d ición E l B a jío,
con u n p ob la m ien to ta rd ío q u e retom a o m a n tien e el a n tig u o p riiK i-
p io a r q u itectón ico o r d en a d or d el es p a cio. A u n q u e s erá n eces a rio c o ­

n o cer lo s m a ter ia les cer á m ic o s a s ocia d os p a ra p o d e r d is tin g u ir las


d is tin ta s eta p a s de o cu p a ció n y d e fin ir lo s n ex os cu ltu ra les d e la p< >-
b la c ió n a n tigu a , m e p a r ece q u e se trata d e u n s itio con u n a p r o lo n ­
ga d a o cu p a ció n y con u n a r e u tiliza c ió n d e lo s p a tios h u n d id os . O tro
e je m p lo im p orta n te es N og a les , s itio u b ica d o en el m u n icip io d e Pén -
ja m o , q u e d es ta ca p o r su c o m p le jid a d a r q u itec tó n ic a y p o r el u so
d e p ied r a la ja com o p a rte fu n d a m en ta l d el s is tem a con s tru ctivo. Las
ú n ica s r efe r e n cia s s ob re es te lu g a r s on d e S á n ch ez y Z e p e d a (1981)
y d e Z ep ed a (1988); esta ú ltim a s u giere qu e s e trata d e u n a ocu p a ción
d el P os clá s ico. Por la s ca ra cterís tica s a r q u itectó n ica s d o n d e s ob re
s a le u na p la ta form a con u n p a tio h u n d id o y la p res en cia d e m a teria
les c er á m ico s con d eco r a ció n in cis a y al n eg a tivo, es p os ib le qu e el
lu ga r h a ya s id o ocu p a d o d es d e ép oca s m á s tem p ra n a s , p rob a b lem en
te en los ú ltim os d os s iglos d e la tra d ición E l B a jío, es d ecir, h a cia los
s iglos v y v i d.C .

L A S EST RU C T U RA S C IR C U L A R ES Y LA T R A D IC IÓ N T EU C H IT L Á N

E xis ten tres tip os d e es tru ctu ra s cir cu la res e n El B a jío. E l p r im er o de


ellos es u n a p la ta form a con s iete u och o e d ifica cio n es la ter a les y un
p eq u eñ o a lta r a l cen tro d el cír cu lo. Estas con s tru ccion es s on m u y p a ­
recid a s a los ''G u a ch im on ton es " d e la tr a d ición Teu ch itlá n d e Ja lis co
(W eig a n d , 1993) y su p r es en cia en el s u roes te d e G u a n a ju a to3 rep re- 1

1 A u n q u e á l p a r e ce r cerca d e S an Ju a n d el Río, Q u eréta ro, ta m b ién h a y u n a es tru ctu ra d e es te


tip o. E n r iq u e N a ld a , com u n ica ció n p ers on a l.
s en ta la m a yo r p en etra ción q u e esa cu ltu ra tu vo h a cia el cen tr o d e
n u es tro p aís . Kl s egu n d o tip o d e es tru ctu ra s circu la res ob s erva d a s en
la p or ción s u r d el B a jío, s on gra n d es es p a cios cir cu la res d elim ita d os
p or u n a p la ta for m a qu e n o p res en ta es tru ctu ra s la tera les n i a lta r al
cen tro; es te tip o d e con s tru cción s u ele en con tra rs e m u y cerca d e los
s itios con p a tios h u n d id os p er o n o for m a n p a rte d e los m is m os con ­
ju n tos a r q u itectón icos . H a s ta es te m o m en to s e h a n id en tifica d o 12
lu ga res con es te tip o estru ctu ra s . E l te r c er tip o a gru p a u n a s er ie d e
es p a cios con s tru id os y u n a s er ie d e e lem en to s circu la res p res en tes
en los con ju n tos a r q u itectón icos d e p a tios h u n d id os ; esta m ezcla d e
ra s gos cu ltu ra les se p res en ta e n 10 lu ga res d is tin tos .
E n E l B a jío se h a n d etecta d o tres s itios con la estru ctu ra s circu la ­
res s im ila res a la tra d ición Tb u ch itlá n d e Ja lisco, es p ecia lm en te en las
in m e d ia c io n e s d el vo lc á n d e Teq u ila . S in em b a r g o , exis te u n a d ife ­
ren cia n ota b le en tr e la s con s tru ccion es . E n lo q u e s e con s id era el á rea
n u clea r d e la tr a d ición Teu ch itlá n los con ju n tos circu la res tie n en la
p a rticu la rid a d d e p res en ta r u n m o n tícu lo cen tr a l m u jr gra n d e, m ie n ­
tras q u e la b a n q u eta y la s es tru ctu ra s circu n d a n tes s on d e m en o r es
p r op orcion es ; e n ca m b io, en la p er ife r ia d e la tra d ición cu ltu ra l, ca s o
es p ecífico d el B ajío, la volu m etr ía se in vierte: la b a n qu eta y la s es tru c­
tu ra s s ob re e lla con s tru id a s tie n e n m a yo r ta m a ñ o en ta n to q u e la
es tru ctu ra cen tr a l p res en ta d im en s io n es red u cid a s . Los tres s itios en
los q u e s e p res en ta la m a yo r s im ilitu d con Teu ch itlá n s on los s ig u ien ­
tes: P era lta II, P la zu ela s y L a G lor ia o C erro B u rro.
H a s ta el m o m e n to se h a n d etecta d o 12 s itios con es tru ctu ra s d e
p la n ta cir cu la r s in elem en to s a s ocia d os en d ivers os s ectores d el B a­
jío , fu n d a m en ta lm en te en la p or ció n s u roes te, ju s ta m en te en e l es p a ­
cio d o m in a d o p olítica m en te p o r Pera lta . T ie n e n en com ú n d ivers os
a s p ectos : su u b ica ción a is la d a y p r á ctica m en te s in otra s con s tru ccio­
n es a s ocia d a s ; n o tien en n in g u n a es tru ctu ra e n el p a tio a m o d o de
m o n tícu lo cen tr a l o altar; en a lgu n os cas os h a y res tos d e m u ros p os i­
b le m e n te h a b ita cion a les s ob re la b a n q u eta y h a y p oco m a teria l cerá ­
m ico a s ocia d o, s ien d o m á s fr ec u e n te el m a ter ia l lítico. D e la s d ife ­
ren cia s ob s erva d a s en tre la s es tru ctu ra s d e los 12 sitios, s ola m en te el
ta m a ñ o p u ed e s er s ig n ifica tivo; los s itios q u e p od em os con s id era r
m a yo r es s on : 74-50 E l H u iza ch e y 74-51 E l H u iza ch e II, 73-62 L a C u a-
la n d a III, 62-42 C erro El G u a jolote y 72-68 L a Peñ ita . E n los otros si­
tios la s es tru ctu ra s s on m en or es .
S ig u ien d o la p rop u es ta d e con s id era r al B a jío com o un á rea d e in ­
tera cción cu ltu ral, en 10 s itios en con tra m os elem en tos circu la res in te ­
g ra d os a la a r q u itectu ra d e p a tio h u n d id o, lo q u e en m i o p in ió n re
p res en ta el m om en to d e m a yo r in tegra ción cu ltu ra l. U n o d e los p ocos
s itios exca va d os q u e tie n e e le m e n to s cir cu la r es a s ocia d os a los p a ­
tios h u n d id os es L a M a gd a len a ; fu e tra b a ja d o en 1960 p or W. G o d iic
q u ien d is tin gu ió tres p eriod os con s tru ctivos en el s itio; en u n o d e ellos,
el tercer o, la p res en cia d e estru ctu ras circu la res — n o m en cion a cu a n ­
tas, n i la s d es crib e, con e x c e p c ió n d el cu a rto cir cu la r con u n a sola
en tr a d a — le p er m ite s u p on er qu e es te tip o d e elem en to s fu eron si
n ifica tivo s . E n sus p a la b ra s : "L a s p la ta fo r m a s circu la res p a recen
h a b er s id o s ig n ifica n tes (d e b e n ota rs e q u e e n la s ex ca va cio n es de
cer á m ica s en 1958 en el s itio Q 36, h a cia el s u res te d e L a M a gd a len a .
Q u eréta ro, d em os tró la cerá m ica rela cion es con es te p er iod o [de ocu ­
p a ción , el tercero] com o u s o exten s ivo d e es tru ctu ra s circu la res )."
La ob s erva ción d e G od frejr s ob re la ex is ten cia d e tres p eriod o:
con s tru ctivos es m u y in teres a n te, co in cid e e n cierta m a n era con la
ex is ten cia d e tres p eriod os d e ocu p a ción d e la región : el p r im e r o ca
ra cteriza d o p or la p res en cia d e los p a tios h u n d id os , el s egu n d o p or la
a p a r ició n d e estru ctu ra s circu la res cerca d e lo s s itios con p a tios h u n ­
d id os y e l tercer o p or la in teg r a ción d e fin itiva d e los elem en to s cir cu ­
la res a la a rqu itectu ra d e p a tio h u n d id o, al ob s erva rs e com p a rtien d o las
m is m a s p la ta form a s e in clu s o lleg a n d o a u b ica rs e es p a cia lm en te p or
a rrib a d el n ive l de los p a tios h u n d id os recta n gu la res o cu adra dos . V ea ­
m os los s itios y los e lem e n to s m en cion a d os .
Pa ra ter m in a r con es te a p a rta d o es n eces a r io es b oza r a lgu n as
con clu s ion es : p rim ero, p o r la eleva d a ca n tid a d d e s itios con p a tio h u n
d id o, la m a gn itu d y d ivers id a d d e estos e lem e n to s — sin eq u iva len te
en otra s r eg ion es d e M e s o a m é r ic a — y la tem p o r a lid a d a n ter io r a la
d e los p a tio s h u n d id os d e otra s la titu d es , d eb e r eco n o cer s e q u e se
trata d e u n d es a rrollo ca ra cterís tico d el B a jío, d es d e d on d e se exten
d ió a otra s r eg ion es vecin a s com o los A lto s d e Ja lis co, el n o r te d e M i-
ch oa cá n , el s u r d e Q u er éta r o y m u y p r o b a b lem en te el su r d e Z a ca te­
cas; s egu n d o, el m ed io a m b ie n te ca ra cteriza d o p or la a b u n d a n cia de
recu rs os y a m p lia s p os ib ilid a d es p a ra la p rá ctica d e u n a a gricu ltu ra
d e te m p o r a l y de h u m ed a d , con tr ib u yer o n fu e r te m e n te al d es a rrollo
e c o n ó m ic o y, s ocia l d e es a a n tigu a p o b la ció n ; ter cer o, la evid en c ia
d e u n a ocu p a ción con tin u a y, p os ib lem en te, d e u na in flu en cia d e la
cu ltu ra C h u p icu a ro hacia la tra d ición a rq u itectón ica d e los p a tios h u n ­
d idos , se e vid e n c ia en las ex ca va cio n es rea liza d a s en M or a les y en
S anta M a ría d el R efu g io d o n d e h a co in c id id o la p r es en cia d e u n es ­
trato a n tig u o con m a teria les C h u p ícu a ro, s egu id o p or u n es tra to m á s
ta rd ío con los m a teria les cer á m icos a s ocia d os a los p a tios h u n d id os ,
com o s on los tip os cerá m icos r o jo s ob re b a yo, b la n co leva n ta d o y n e ­
gro s ob re a n a ra n ja d o.
F in a lm en te, d eb e r es p on d ers e la s ig u ien te p regu n ta : ¿cóm o ex ­
p lica r la p r e s e n c ia d e los d is tin tos e le m e n to s circu la res , a p a r en te ­
m e n te a jen o s y em a n a d os d e u n a tr a d ición cu ltu ra l d is tin ta , en u n a
reg ión d on d e s e in icia y a lca n za u n alto gra d o d e d es a rrollo la tra d ición
a r q u itectón ica d e los p a tios h u n d id os ?
La s evid en cia s exp u es ta s en es te trab ajo p er m ite n h a cer u n a con ­
clu s ión d e ca r á cter g en er a l y es qu e los e lem e n to s circu la res d en o ­
tan d is tin tos m o m en to s d e u n a in ter r ela ció n o in tera cción cu ltu ra l
en tre va r ios gru p os s ocia les . E l p r im e r m o m e n to es la p res en cia d e
la s es tru ctu ra s d e la tr a d ición Teu ch itlá n d el es ta d o d e Ja lis co, y la
a cep ta ción d e la exis ten cia d e u n gru p o cu ltu ra l d is tin to en u n m is m o
es p a cio g e o g r á fic o ; ta m b ién s e p on e d e m a n ifies to la m á x im a exp a n ­
s ión d e esta a rqu itectu ra h a cia el o r ien te d e su n ú cleo d e d es a rrollo;
el s egu n d o m o m e n to es la m o d ifica ció n d el con cep to cu ltu ra l d e Teu ­
ch itlá n p a ra crea r n u evos es p a cios p ú b licos y ritu a les , d a n d o com o
res u lta d o la a p a r ición de la s es tru ctu ra s circu la res qu e n o p res en ta n
otros e le m e n to s a s ocia d os y cu ya u b ica ción es p a cia l, en p len o cora ­
zón d el B ajío, r efleja u na m a yo r p en etra ción cu ltu ra l; el tercer m o m e n ­
to es la in c o r p o r a c ió n d e fin itiva d e a m b os co n cep to s cu ltu ra les en
u n m is m o es p a cio a rq u itectón ico y en u n m is m o con ju nto; es te n u evo
con cep to d e es p a cio se d ifu n d ió en la p o r ció n m e r id io n a l d el B a jío.

L A S O C U PA C IO N ES PO SC L Á SIC A S Y L A FRO N T ERA N O RT E


D E M ESO A M ÉR IC A

El P os clá s ico e n el O ccid en te d e M es oa m érica se a socia con la cu ltu ra


p u rép ech a o tarasca, cu yo n ú c leo d e d es a rr ollo a p a rtir d el s iglo x iv
d e n u es tra er a fu e la cu en ca d el la g o d e P á tzcu a ro, M ich oa cá n . E l
B a jío fu e u n a d e la s á rea s h a cia la s qu e s e ex ten d ió el p od er ío p u ré-
p ech a , d a d a su cerca n ía g e o g r á fic a y m u y p r ob a b lem en te la ex is ten ­
cia d e recu rs os n a tu ra les c o m o ob s id ia n a d e la s ierra d e P én ja m o,
A b a s ólo, O jo Z a rco y S ierra d e L os A g u s tin o s (C á rd en a s , 1988), recu r­
sos p es q u eros d el río L erm a , ca lced on ia , riolita , ca olín , a r d illa s y <;¡
n a b rio, a d em á s d e la r iq u eza d e su s s u elos p a ra el cu ltivo.
L a m en ta b le m e n te la in fo r m a c ió n a r q u e o ló g ica d el es ta d o de
G u a n a ju a to sob re s itios d el Pos clá s ico es m ín im a , ya qu e se lia n rea li­
za d o p oca s in ter ven cio n es d e exca va ción . P a rtim os d e q u e — com o le
s eñ a la J im én ez M or en o d es d e 1943— el B a jío es u n a r e g ió n m u ltici
nica, en la qu e las p rin cip a les m a n ifes ta cion es cu ltu ra les p reh is p á n i­
cas s e rem on ta n al p er iod o P reclá s ico com o p rod u cto d e u n d es arrolli >
loca l; e n lo qu e se r e fie r e al p er io d o P os clá s ico se s ab e, p r in cip a l­
m e n te a p a rtir d e es tu d ios etn oh is tóricos y lin gü ís ticos , q u e sus ter r i­
torios fu er o n p a rte d el d o m in io d e los d os p r in cip a les gru p os expan-
s ion is ta s d e la ép oca : lo s m ex ica s y los p u rép ech a s y d e qu e existia
u n a im p orta n te p ob la ció n otom í. E l p r op io J im é n ez M o r en o s eñ a la a
L eón , G u a n aju a to, S ilao, S a n M ig u el, X ich ú , P én ja m o, Y u rm a , Ab a
s olo, A cá m b a ro y P u ru á n d iro com o s itios e n los qu e h u b o ocu p a ción
p u r ép ech a o tarasca.
C o m o u n a for m a d e m in im iza r la ca r e n cia d e e x p lo r a c io n es en
s itios p os clá s icos d el B a jío, s u g erim os la r ea liza ción d e a n á lis is com
p a ra tivos en tre los s itios en los qu e se r e co n o ce n elem en to s “típ ica ­
m e n te " ta ras cos , p o r lo m e n o s los id e n tific a b le s en s u p er ficie, poi
e je m p lo la ca ra cterís tica a lfa r ería p o lic r o m a con n eg a tivo, las pipas,
la s es tru ctu ra s a r q u itectón ica s qu e com b in a n la p la n ta recta n gu la r
con la cir cu la r y el s is tem a con s tru ctivo; ta m b ién es ú til p ara id en ti­
fica r lo p u rép ech a en los s itios d el B a jío, con tra s ta r la in for m a ción
co n ten id a en d ocu m en tos h is tóricos — crón ica s d e con q u is ta d ores y
v ia je r o s — en los q u e s e m e n c io n a n r e c o r r id o s (r u ta s ) y e ven tu a l­
m e n te s e d es crib en los a s en ta m ien tos . Pa ra p od er id en tifica r d ich os
e le m e n to s en la a r q u itectu ra d el B a jío es n eces a r io d efin ir cu á les son
y có m o s e m a n ifies ta n en su s á rea s d e in flu en cia .
E n la p r in cip a l fu e n te es cr ita s ob re la h is toria d el p u eb lo p u ré-
p ech a p reh is p á n ico, la R e la ción de M ichoa cá n , se m en cion a n d istintos
p u n tos e n los qu e a q u él r e a lizó con q u is ta s , s o m etien d o a la s p ob la ­
c io n e s loca les . D e ella s o b ten ía n d iver s o s b ie n e s a m a n er a d e tr i­
b u to; e vid e n te m e n te la s á rea s con q u is ta d a s r ep r es en ta b a n p a ra los
p u r ép ech a s d ifer en cia s d eb id a s a su u b ica ción y r ecu rs os n a tu ra les
ex is ten tes .
El B a jío es u na reg ión a m p lia m en te com u n ica d a con la zon a d el
E je n e o v o lc a n ic o tra n s vers a l, d on d e s e lo c a liza el n ú cleo d el d es a ­
rrollo ta ra s co, a tra vés d e vía s n a tu ra les en tr e las qu e d es ta ca n el río
A n g u lo y e l cor r ed o r n a tu ra l ex is ten te en la cu en ca d e C u itzeo. H a ­
cia el N o r te d el a ctu a l es ta d o d e M ich oa cá n exis te u n p a s o n a tu ra l
p or P u m á n d ir o , p o r d on d e in clu s o p a s ó Ñ u ñ o d e G u zm á n en su ca ­
m in a r h a cia la N u eva G a licia (J im é n ez M or en o , 1944). La s con q u is ­
tas P u r ép ech a s h a cia el s u r d el a ctu al es ta d o d e G u a n a ju a to in icia ron
a lr ed ed o r d el s iglo x iv, cu a n d o el s eñ orío s e h a b ía d ivid id o en los tres
p r in cip a les cen tros d e p od er, m u erto Ta riá cu ri. E n es e tiem p o se ex­
p a n d ier o n h a cia el a ctu a l C u itzeo. E n la s R elacione s geográficas d el s i­
glo x v i s e m en cio n a n va r io s p a ra jes d el a ctu a l esta d o d e G u a n a ju a to
com o p er ten e cie n te s al d o m in io p u rép ech a : Acá m b a ro, en d on d e se
m e n cio n a q u e "...H a y cu a tro g én er os d e len g u a s en toda ella [la p ro­
vin cia ], q u e s on ch ich im eca , otom í, m a za h u a [y] tarasca; y es ta taras ­
ca es la m á s g en er a l" (A cu ñ a , 1987: 60); el m is m o d ocu m en to m e n ­
cion a q u e c o m o va s a lla je, la n a ción ta ra s ca d el p u eb lo d e A cá m b a ro
en tr eg a b a a l ca z onci s em e n te r o s d e m a íz y otra s s em illa s y, a veces ,
a lgu n a s m a n ta s , m ien tra s q u e los c h ich im eca s y o to m íes s er vía n
p ara es ta r “e n fron ter a d e los en em ig o s " (A cu ñ a , op. cit.: 63); y Yu ri-
ria p u n d a ro, cu ya len g u a p r in cip a l era ta m b ién la tarasca y d on d e se
s u p on e h a b ía n s iete u och o m il in d ios trib u ta rios , lo cu al h a b la d e u na
gra n p ob la ción qu e trib u ta b a al cazonci con a lgu n os p ellejos d e a n im a ­
les (A cu ñ a , op. cit.: 70).
U n a r e g ió n d el es ta d o d e M ich oa cá n m u y rica en ves tig ios d el
p er io d o P os clá s ico, fu era d e la cu en ca d e P á tzcu a ro, es la C ién eg a de
Z a ca p u , lo ca liza d a al n or oes te d e a q u élla . H a s ta la fech a se h a n d e­
tecta d o u n a s er ie d e gra n d es a s en ta m ien tos u b ica d os en lo qu e loca l-
m e n te s e c o n o c e com o “m a lp a ís ", fech a d os e n el m en cion a d o p e r io ­
do. E n e l m a lp a ís se en cu en tra n ves tig ios d efin id os cla ra m en te com o
d el p er iod o m á s tardíc, es d ecir, d e la ép oca tarasca e in clu s o u n a s en ­
ta m ien to : “E l P a la cio', c o r r es p o n d ien te a u n a fa s e d e tr a n s ición al
P os clá s ico ta rd ío.
La s M ilp illa s es el s itio m á s a m p lia m en te trab ajad o en la región ,
p or p a rte d e in ves tig a d ores d el C en tro d e E s tu d ios M ex ica n os y C en ­
tro A m e r ic a n o s (C EM C A ). A u n q u e es tá c la r a m en te fech a d o p a ra el
p e r io d o ta ra s co, a r q u itec tó n ic a m e n te n o tien e a fin id a d es p a lp a b les
con la ca p ita l P u rép ech a a l m o m en to d el con ta cto, lo qu e h a ce s u p o­
n er q u e la a rqu itectu ra n o era u n o ele los elem en to s p r in cip a les qu e
r efleja b a n la h eg em o n ía p u rép ech a . A n ive l reg ion a l en la cién eg a de
Z a ca p u , el a n á lisis d el p a tr ón d e a s en ta m ien to refleja u n a cla ra je r a r-
q u iza ció n de sitios, d es ta ca n d o p or su m a gn itu d y va ried a d los ubi
ca d os en el m a lp a ís ; s in em b a rgo, n i s iq u ier a en tre e llo s p res en ta n
u n p a tr ón en la s con s tru ccion es n i en la d is p os ición d e los esp a cio:
C on s id era n d o a la a rqu itectu ra com o in d ica d or d el gra d o d e des a­
rrollo social, h a y qu e d es ta ca r qu e en el ca so d e Z a ca p u los dos sitios
m en cio n a d os , E l P a la cio y M ilp illa s , d eja n p a ten te su jer a r q u ía p ero
n o u san la a rqu itectu ra com o in s tru m en to d e d om in a ción , o com o ele
m en tó in tegra d or en tor n o al cu al se id en tifica la com u n id a d . L a gran
ven ta ja qu e tien e, p or ejem p lo , el p r im e r o d e ellos es su u b ica ción
top ográ fica , ju sto en la orilla su reste d el m a lp a ís con tod a la cién ega a
su s p ies y con u n d om in io vis u a l b a s ta n te a m p lio d e la región .
L o qu e se en cu en tra in m ed ia ta m en te a la orilla d e la u n id a d fis io
g r á fica es el cen tr o c er e m o n ia l qu e, co m o u n id a d a rq u itectón ica , es
d efin id o p or M a rq u in a (1981: 12) c o m o el á rea d on d e se d is trib u yen
la s p la ta form a s con b a s a m en tos p ir a m id a les y tem p los , los ju e g o s de
p elota , las casas d e g o b er n a n tes y s a cer d otes y la s tu m b a s d e los
m is m os ; en El Pa la cio, és te se c o m p o n e p o r cu a tro m on tícu los , una
p la za , u n a ca n ch a d e ju e g o d e p elota y p os ib les u n id a d es h a b ita d o-
n a les m u y d es tru id a s , loca liza d a s en la p a rte s u p er io r d e la es tru c­
tu ra d e m a yo r ta m a ñ o. L os m a te r ia les d e con s tr u cción s on loca les
y m u y s im p les —h a y q u e record a r q u e la p rin cip a l ca ra cterís tica de
lo s m a lp a ís es es la a b u n d a n cia d e p ied r a y p r á c tic a m e n te es ca s ez
d e tie r r a — ya q u e n o p res en ta n n in g ú n a ca b a d o d ecora tivo vis ib le, ni
s iq u ier a com o en T zin tzu n tza n e Ih u a tzio d on d e se coloca r on las p ie­
d ras con ocid a s com o xanam us , p ara r ecu b r ir la s u p er ficie d e los p rin ­
cip a les m on u m en tos .
L a reg ión d e Z a ca p u es r e leva n te p a ra es te tra b a jo en ta n to p re­
s en ta u n a im p orta n te ru ta d e c om u n ica ció n h a cia E l B a jío a lo la rgo
d el r ío A n gu lo, a flu en te d el L erm a .
M u y cerca , en e l m u n ic ip io d e P en ja m illo , ex is te otro a s en ta ­
m ie n to cor r es p on d ien te al p er iod o P os clá s ico "El Pa la cio d e S an A n ­
ton io C a m p o (o C oru p o)'', q u e ha s id o con s id era d o com o u n s itio d e­
fen s ivo d e fron tera (F a u gére, s .f: 46). E s te a s en ta m ien to cu en ta con
u na s u p erficie a p rox im a d a d e u n k m 2 y es tá for m a d o p or va rios con ­
ju n tos d e estru ctu ras: terra za s a grícola s, terra za s h a b ita cion a les , plata-

si 4
íb rm a con es tru ctu ra recta n gu la r; es tru ctu ra circu la r d e a p roxim a d a ­
m en te tr es m etros d e d iá m etro; u na cá m a ra s u b terrá n ea con s tru id a
con la ja s , q u e p res en ta u n cor r ed o r la ter a l d e a cces o; es p a cios cerra ­
d os con a n ch os m u ros s in a cces o; con s tr u ccio n es cu a d ra d a s ; n ive ­
la c io n es a r tific ia les ; ju e g o d e p elota ; p la za s , u n a d e ella s en los a d a ;
p la ta for m a con es ca lin a ta s , p a tio in ter io r con p ila res recta n gu la res y
p ór tico con p ila res. A lg u n a s d e las estru ctu ras tien en u n s is tem a con s ­
tr u ctivo con b a s e en la ja s coloca d a s a h u es o, es decir, s in m ortero, lo
q u e h izo q u e en su m o m e n to , Z ep ed a (1 9 8 8 ) con s id era ra s im ila res a
N og a les , G u a n a ju a to y a S an A n ton io y q u e los a s ocia ra con los pu ré-
p ech a s o tarascos.
La s ex ca va cion es rea liza d a s p or el C EM C A (F a u gére, op. cit.: 50)
a rroja n u n a cr on olog ía d e 900 a 1200 a ñ os d.C ., y a u n qu e h a y m a te­
ria les a s ocia d os al p ei'iod o C lá s ico ta rd ío, la p rin cip a l ocu p a ción del
s itio s e d io en las fech a s s eñ a la da s . S e id en tifica r o n ta m b ién rasgos
típ icos p u rép ech a s o ta ra s cos : m u tila ción d en ta ria y u n ca s ca b el de
m eta l, a d em á s d e qu e se ob tu vo u n a fech a s p or C-14 d e 1409-1444 d.
C.; s in em b a rgo, es tos e lem e n to s se loca liza r o n en los s ectores n orte
y o r ie n te d e la es tru ctu ra p r in cip a l d el lla m a d o “P a la cio" y s u gieren
u na r e u tiliza ció n es p orá d ica d el es p a cio con fin es fu n era rios , ya qu e
n o s e en co n tr ó m a teria l ta rd ío en otros con textos .
C e r c a n o a l n ú c leo d e d es a r r ollo d el im p e r io p u r ép ech a , en la
cu en ca d e C u itzeo, m u y p r ó x im o a los lím ite s con G u a n a ju a to se lo ­
ca liza el s itio d en o m in a d o H u a n d a ca reo, q u e p res en ta u n a cla ra p re­
s en cia p u r é p e c h a in fe r id a a tr a vés d e e lem e n to s cer á m ic o s y de
ob jetos d e m eta l, in fo r m a ción reforza d a p o r a lgu n os d ocu m en tos his­
tó ricos (A cu ñ a , 1987; A lca lá , 1977); sin em b a rg o, se p res en ta el m is m o
ca s o q u e en Z a ca p u : n o h a y s im ilitu d en el a s p ecto a rq u itectón ico, ni
e n tr e la d is trib u ción d e lo s es p a cios , n i en tr e el tip o d e los m is m os,
n i en los m a teria les con s tru ctivos , n i e n el tip o d e es tru ctu ra s (a u n ­
q u e M a cía s regis tra a lg o m u y p a r ecid o a u n a yá ca ta d en om in a d a
M o n tícu lo I).
A r q u eológ ica m en te, tom a n d o com o b a s e a la a rqu itectu ra, se han
id en tifica d o p ocos s itios n eta m en te p os clá s icos o con ocu p a ción pos ­
clá s ica en L l B a jío, en tr e los qu e d es ta ca n dos: N oga les , en la la d era
d el C e r r o B arajas, m u n ic ip io d e P én ja m o, y C erro G ord o, en Sala­
m a n ca . E n el p r im er o d e ellos se h a id en tifica d o el s is tem a con s­
tr u ctivo h ech o con b a s e e n laja s s u p erp u es ta s , coloca d a s “a h u es o”,
es d ecir, s in cem en ta n te a lgu n o, record a n d o los m u ros d e con ten ción
d e la s yá ca ta s de T zin tzu n tza n e Ih u a tzio y la s gru es a s p a red es d el
e d ific io con ocid o com o "E l P a la cio" en el cen tr o cer em o n ia l d e T z in ­
tzu n tza n . N oga les p res en ta corred ores , h a b ita cion es , p a tios, terra za s
y cis tern a s p ara a lm a cen a r a gu a (Z ep ed a , 1988: 302).
E n lo q u e toca a la a lfa r ería , Z e p e d a s eñ a la q u e s e e n c o m io
p oco m a ter ia l en s u p er ficie y qu e se h a lla b a m u y eros ion a d o, p or lo
q u e fu e im p o s ib le id e n tific a r ra s gos d ia g n ós ticos . S in em b a rg o, en
r e co r r id o s r ecien tes lle va d o s a ca b o p o r E fra ín C á rd en a s , s e id en ti-
fica ron los tip os n eg ro es gra fia d o, n egro y rojo s ob re a n a ra n ja d o ro
jiz o con n eg a tivo en d is eñ os g eo m étr ic o s , ca r a cter ís ticos d e G u a na
ju a to en el P os clá s ico, p er o cu yo o r ig e n es la cu en ca d e C u itzeo en
el C lá s ico. A s im is m o , in ve s tig a cio n es r e c ie n te s en el s itio p o r p a i­
te d e in ves tig a d o r es d el C EM C A , a rroja n fec h a m ie n to s d e a lr ed ed o r
700 a ñ os d .C .'1
C er r o G ord o es u n s itio en el q u e s e con s tru yó u n e d ificio de
p la n ta cir cu la r s ob re u n a p la ta form a recta n g u la r y se en co n tr ó m a te
ria l cer á m ic o ta ra s co a s ocia d o. C om o en el ca s o d e N oga les , en C erro
G ord o el p a tr ón d e a s en ta m ien to n o p res en ta m a yo r s im ilitu d con
T zin tzu n tza n o Ih u a tzio, d e h ech o, los otros d os con ju n tos a r q u itec­
tón icos q u e con form a n al cen tr o c er em o n ia l evoca n el a r reg lo d e los
e d ificio s en la tra d ición d e los p a tios h u n d id os r efer id a con a n terio
rid a d en es te trab ajo.
M o g u e l y S á n ch ez C. (1988: 231) s eñ a la n q u e d u ra n te los tra ­
b a jos d e s a lva m en to a r q u e o ló g ic o en la s ob ra s d el ga s od u cto, tr a m o
S a la m a n ca - D egolla d o, s e d etecta ron va r io s a s en ta m ien tos er. la s in
m e d ia cio n e s d el rio L er m a , en los qu e se id en tifica r o n e lem en to s de
a lfa r ería p u rép ech a , a u n q u e en p oca ca n tid a d .
Tiras rea liza r los es tu d ios com p a ra tivos d e s itios con elem en tos
p u r ép ech a s en d ifer en tes r eg io n es cu ltu ra les p od em os con clu ir:

1. U n p u n to q u e tie n e n en com ú n es ta l v e z su u b ica ción top o­


grá fica , en la d era s n ivela d a s a r tific ia lm en te, d es d e d on d e se
tie n e u n d o m in io vis u a l im p orta n te.
2. E n cu a n to al s is tem a con s tru ctivo d e los s itios con m a teria ­
le s p u rép ech a s a s ocia d os , p r ed o m in a n los m u ros d e laja s de

A (G e r a ld M ig e o n r r e lo c o m u n icó p er s o n a lm en te).
b as a lto t;olo( acias "a hu eso"; n o ob s ta nte, es e tip o d e a rqu itec­
tura ta m b ién se a s ocia a m a teria les d e ép oca s a n teriores , lo
q u e n os h a b la d e u na p rob a b le r eu tiliza ció n d e los es p a cios o
d e q u e los p u rép ech a s o tarascos retom a ron y se a p rop ia ron de
es a técn ica con s tru ctiva .
3. E n zon a s com o el B a jío, qu e tu vier o n im p orta n tes ocu p a cio­
n es d es d e ép oca s m á s tem p ra n a s , los s itios p u ed en p res en ta r
su s ca ra cterís tica s a r q u itectón ica s loca les , p r ed om in a n d o los
p a tios h u n d id os q u e con s titu yeron u n a tr a d ició n m u y im p o r ­
ta n te d u ra n te el C lá s ico.
4. E n ca s os com o el a n te r io r es m u y c o n ve n ie n te r e m itir s e al
a s p ecto a n tr o p o ló g ico , a la s á rea s d e d o m in io p o lític o y e c o ­
n ó m ic o d e la s s ocied a d es con u n a im p or ta n te jer a r q u iza ción
in tern a , com o es e l ca s o d e los p u rép ech a s , p ara e n ten d er qu é
p a p el ju ga b a n lo s s itios d e "fr o n ter a " o d e "a va n za d a " h a cia
otra s reg ion es cu ltu ra les b a jo el d om in io d e gru p os d iferen tes .

E L B AJÍO E N E L C O N T E X T O C U L TU R A L
M E S O A M E R IC A N O

Tra s u n a s im p le r evis ió n d e lo exp u es to en es te trab ajo, se p u ed e a fir ­


mar, s in te m o r a eq u ivoca rn os , qu e E l B a jío n o es u n á rea m a rgin a l
d e M es o a m ér ica , s in o q u e p a rticip a a ctiva m en te en los p roces os cu l­
tu rales q u e tu vier o n lu ga r e n d ich a área. A s í lo d em u es tra n la p res en ­
cia d e m a ter ia les cu yo o r ig e n se en cu en tra en el O ccid en te — com o
el s op or te a n u la r y las fig u r illa s típ ica s d e C h u p ícu a r o— en con tex ­
tos a r q u eo ló g ico s d e la cu en ca d e M éx ico; la p res en cia d e ob jetos de
ob s id ia n a p r o ve n ien te d e ya cim ie n to s con trola d os p or Teotih u a cá n ;
tipos cer á m icos d ia gn ós ticos d e la s fases ta rdías d e ocu p a ción en H ila
(F a u gére, s .f.: 50 ) y con cep tos y técn ica s con s tru ctiva s com o p a tios
h u n d id os y ju e g o s d e p elo ta com u n es a d ivers a s reg ion es d e M es o ­
a m ér ica e n E l B ajío.
Tá n to e n el F or m a tivo o P reclá s ico, c o m o en el C lá s ico s e d is ­
tin g u en e n E l B a jío e le m e n to s qu e n os p e r m ite n h a b la r d e tra d i­
c io n es cu ltu ra les , en ten d id a s ésta s c o m o la tr a n s m is ión d e ra s gos
cu ltu r a les d e g e n er a ció n e n g e n e r a c ió n y q u e p u ed en tr a s cen d er al
g ru p o q u e le s d io o r ig en , s ien d o r etom a d os p o r otros ; tal es el ca s o
d e la cu ltu ra C h u p ícu a ro, q u e s i b ien s e c o n o c e p r in cip a lm e n te a
p a rtir d e con tex tos fu n er a rios , su c o m p le jid a d y d is p er s ión va m a s
a llá , d em o s tr a n d o u n a in te r r e la c ió n con á rea s d is ta n tes , m a n ifies ta
en e l in ter ca m b io d e ra s gos cu ltu ra les y e n m a teria s p r im a s p rove
n ien tes d e r eg io n es ta n a p a rta d a s co m o el o cé a n o A tlá n tico . D ich a
in te r r e la c ió n s e m a n ifies ta ta m b ién en su cla ra p r es en cia en zon a s
com o la C u en ca d e M éx ico, el s u r d e Z a ca teca s , la r eg ió n d e los A ltos
d e Ja lis co, A g u a s ca lien tes , Q u eréta ro, el o cc id en te d e H id a lg o, Tla x
cala, p a rte d e M orelos , G u er r er o y M ich oa cá n .
E n lo q u e se r e fie r e a la ocu p a ción d el C lá s ico, exis te u n a reía
ción e n tr e la reg ión q u e n os ocu p a y el res to d e M es oa m érica , m a n i
fies ta p r in cip a lm en te en el con cep to a r q u itectó n ico d el p a tio hu n di
do, e le m e n to exis ten te e n M o n te A lb á n , Teotih u a cá n , C h a lch ih u ites
y L a Q u em a d a (Z a ca teca s ) y Tb u ch itlá n (J a lis c o ); a u n q u e en E l B a­
jío se m a n ifie s te com o u n a tr a d ició n lo ca l y u n p oco m á s tem p ra n a
qu e en la tra d ición C h a lch ih u ites , p or e je m p lo (C á rd en a s , 1999). Tam
b ién se p res en ta n ra s gos a fin es a Tteu ch itlá n en lo q u e s e r e fie r e al
c o n c ep to d e la a r q u itectu ra circu la r. E n es te p er io d o es com ú n la
a s o cia ció n d e va rios tip o s c er á m ico s con lo s con ju n tos a r q u itecto
n icos d e p a tio h u n d id o, p r in c ip a lm e n te d el lla m a d o "r ojo s ob re b a-
yo", qu e n os rem ite a la ocu p a ción C h u p ícu a ro y el “b la n co leva n ta d o",
q u e h a b la d e u na r e la c ió n con s itios d e l c en tr o d e M éx ic o , com o
Tl;la ; otro tip o qu e a p a r ece a s ocia d o a esta a rqu itectu ra es e l 'n eg ro
s ob re a n a ra n ja d o", típ ic o d e la r eg ió n d e los A lto s d e J a lis co.
D u r a n te el P os clá s ico, es cla ro q u e El B a jío fu e u n a r e g ió n li­
m ítr o fe e n tr e M es o a m ér ica y los lla m a d os "C h ich im eca s " d el n orte
d e M éx ic o . L a con tr a cción d e la fr o n ter a h a cia la s m á r g en es d el río
L e r m a p e r m ite e n te n d e r la p res en cia d e s itios c o m o S a n A n to n io
C a m p o , C er r o G ord o y N o g a les , fech a d os p a ra el p r eclá s ico tem p ra ­
no, a u n q u e con r e o cu p a ció n p u r ép ech a e n e l P os clá s ico ta rd ío. C on
es tu d ios p os ter ior es m á s p r ofu n d os e n los s itios m en cion a d os , se
reca b a rá in fo r m a c ió n q u e p e r m itir á c o n o c e r con m á s p r ecis ió n la
d in á m ica cu ltu ra l q u e se p r es en tó en u n n iv e l r eg io n a l a p r in cip io s
d el P os clá s ico, con s id er a n d o la co n tr a c ció n d e la fr o n ter a n o r te d el
á rea cu ltu ra l, d e la q u e E l B a jío, in d is cu tib lem en te, fo r m a b a p a rte.
B IB L IO G R A F ÍA

Acu ñ a , R en é (e d .) (1987), R e lacione s ge ográ ficas del siglo XV I: M ich o a -


cán, In s titu to d e In ves tig a cio n es A n tr op ológ ica s , u n a m , M éx ico.
Alca lá , J er ó n im o d e (1977), R e lación de las ceremonias , ritos y pob la ción
y g o b ie rn o de los ind ios de la p ro v in cia de M ichoa cá n , (1541), R e­
p r o d u cció n fa cs ím il d e E l E s coria l, Tra n s crip ción d e Jos é Tü d ela
y C o r o n a N ú ñ ez, B a lsa l E d itores, M or elia , M ich oa cá n .
A p os toloid es , A le x (1972), P ictogm p hs : La s C ab ras, G uanajuato, M é xi­
co, M eca n u s crito, M éx ico.
A lm illa s , P ed r o (1991), "C on d icio n es a m b ien ta les y m o vim ien to s d e
p u eb los en la fron ter a s ep ten trion a l d e M es oa m érica ", Pedro A r-
m illa s : v id a y obra, t. II, IN AH, M éx ico, pp. 207-232.
B eja ra n o E rosa , E m ilio (s / f), L a cuev a de los Indios , arte rupestre en San
Felipe, G uanajuato, M s., A r ch ivo d el C en tro IN A H G u a naju a to, In s ­
titu to N a cion a l d e A n tr o p o lo g ía e H is toria , G u anaju ato, M éxico.
______ (197 1), In fo rm e de in s p e cción en la p ob la ción de R in có n de Pa-
rangueo, M u n icip io de V alle de Santiago, G to., A r ch ivo T é c n ic o d e
la C o o r d in a ció n N a cio n a l d e A r q u e o lo g ía , In s titu to N a c io n a l
d e A n tr o p o lo g ía e H is toria , M éx ico.
B la n ca s Tom é, G loria (1971), A tlas de arte rupes tre del estado de G ua ­
najuato. P in tu ra de a rte rupes tre y / o pe troglifos , A r ch ivo d e l C en ­
tro IN A H G u a n a ju a to, In s titu to N a cion a l d e A n tr o p lo g ía e H is to­
ria , G u a n a ju a to, M éx ico.
______ y A n a M . C res p o (1 9 8 0 ), A n ális is de la inv e s tigación arqu e oló­
g ica de G uanajuato, A r c h iv o T é c n ic o d e la D ir ección d e M on u ­
m en to s P reh is p á n icos , In s titu to N a cion a l d e A n tr o p o lo g ía e H is ­
toria , M éx ico.
B r a n iff C o r n ejo, B ea triz (1 97 2), "S ecu en cia s a rq u eológ ica s en G u a n a ­
ju a to y la cu en ca d e M éx ico : in ten to d e correla ción ", XI M es a
R ed on d a : Tb otih u a cá n , S ocied a d M ex ica n a d e A n trop olog ía , M é ­
x ico, p p . 273-323.
______ (199 2), "L a es tra tigra fía cerá m ica d e M ora les , G u a na ju a to", Po­
n en cia p res en ta d a en el Sim pos ium - Tá lle r sob re la ce rám ica rojo
sobre bayo, O rga n izad o p o r e l IN A H , S alam anca, G to., M eca n u s crito.
______ (1 99 6), M orales , G ua najua to y la tra d ición C hupícuaro, M eca ­
n u s crito, M éx ico.
B row n, B ern a rd (1984), The Paleoe cology o f the N orthe rn F ro n ticr o)
M e s oam e rica, tes is d e d octora d o, T h e U n iver s ity o f A r izon a , A i i-
zon a , E stados U n id os .
C a m p os , Pa tricia (197 8), E l arte m pe s tre , A r c h ivo d el C en tr o In a i i

G u a n a ju a to, In s titu to N a cio n a l d e A n tr o p o lo g ía e H is toria , M r


ca n u s crito, M éx ico.
C á rd en a s G a rcía , E fra ín (1988), A tlas A rq ue ológ ico de G uanajuato, In fo r ­
m e d e la s a ctivid a d es cor r es p on d ien tes a la p rim era eta p a. 111
for m e p res en ta d o a la S u b d irección d e Regis tro P ú b lico d e M on u ­
m en tos y Z ona s A rq u eológica s , M eca n u s crito, l n a h , M éx ico.
______ (1 99 0), E xplota ción de ob s idiana en e l s e ctor occid e ntal del Eje
N e ov olcá nico, tes is d e licen cia tu ra , E s cu ela N a cion a l d e A n tr o ­
p o lo g ía e H is toria , M éx ico.
C a s ta ñ ed a L óp ez, C a rlos (1 9 8 0 ), In fo rm e s ob re él re con ocim ie n to ge.
n e ra l en los M u n icip io s de Y u riria y V alle de Santiago, G uanajun
to, A r c h iv o T é c n ic o d e la D ir e c c ió n d e M on u m en to s P r eh is p á ­
n icos , In s titu to N a cio n a l d e A n tr o p o lo g ía e H is toria , R efer en cia
C/311,42. y C /3-23, M éx ico.
______ , A n a M . C res p o y L u z M . F lores (1 98 2), Santa M a ría dei R e fu­
g io : u na ocupa ción te m prana con re ocupa ción te otíhuacana en El
B ajío, A r ch ivo C en tro i n a h G u a n a ju a to, IN A H , M éx ico.
______ , A n a M . C res p o; J .A . C on trera s ; J.C . S a in t- C a rles ; T. D u rán ,
L .M . F lor es (1 9 8 8 ), "In te r p r e ta c ió n d e la h is toria d e l a s en ta ­
m ie n to en G u a na ju a to", en P rim e ra R e u n ión sob re las Sociedades
Pre his pá n ica s en el C e n tro O ccid e nte de M é xico. M e m o ria , C en ­
tro R eg ion a l Q u er éta r o, C u a d ern o d e tra b a jo 1, IN AH, M éx ico,
p p . 321-355.
______ y Yola n d a C a n o (199 3), “L a A r q u itectu r a m on u m en ta l d e San
B a rtolo A g u a ca lien te", C uad ernos de A rqu ite ctu ra , n ú m . 25, Fa­
cu lta d d e A rq u itectu ra , U N A M , M éx ico, p p . 65-72.
C era , C la ra (1975), "E volu ció n d e la p in tu ra r u p es tre p reh is p á n ica en
M éx ico : P rob lem a s d e id en tifica ció n y cron ología ", B alance y
pe rs p e ctiv a de la a ntropología de M e s oa m e rica y del N o rte de M é xi­
co. A rque ología, X I I I M es a Red on d a , S ocied a d M ex ica n a d e A n tro­
p olog ía , M éxico, p p. 463-468.
______ (19 7 9), R a pport p re lim in a ire N ° . 2, co n ce m a n t les fou ille s de
s auv etage menées dans L'É tat de G ua najuato, M is s ion A r ch éolog i-
q u e et E th olog iq u e Fra n qa is e au M ex iq u e, A r c h ivo T é c n ic o d e la
C o o r d in a ció n N a cion a l d e A r q u eo lo g ía , In s titu to N a cion a l d e
A n tr o p o lo g ía e H is toria , M éx ico.
C on trera s , J os é A n to n io (1 9 8 5 ), "L a p res en cia ta ra s ca en el es ta d o d e
G u a n a ju a to: flu ctu a ción d e fron tera ", tes is d e m a es tría e n a r­
q u eo lo g ía , U n iver s id a d V a ra cru za n a , Xa la p a , M éxico.
______ y T r in id a d D u ra n (1 9 8 2 ), P roy e cta G as od ucto, G to. Tra m o Sa-
la m a n ca - Y u ñ ñ a , In fo r m e g en er a l d e la tem p ora d a d e ca m p o:
octu b re 1981- feb rero d e 1982, A r ch ivo T é c n ic o d e la C oor d in a ­
ción N a cio n a l d e A r q u eo lo g ía , i n a h , M éx ico.
C res p o, A n a M a r ía (1990), "V a ria n tes d el a s en ta m ien to en el V a lle d e
Q u eréta ro. S iglos i a X d .C ., en Q ue ré taro pre his pánico, IN A H , M é ­
xico, p p . 99-135.
______ (s / f), L a p in tu ra rupe s tre de la cue v a de San Ignacio. A n á lis is
s emióticQ , A r c h ivo d el C en tr o IN A H G u a n a ju a to, In s titu to N a c io ­
n a l d e A n tr o p o lo g ía e H is toria , M éx ico.
______ y J.C . S a in t- C h a rles (1 9 9 3 ), "F orm a s a rq u itectón ica s d el B a jío.
L a d ivis ió n en cu a d ra n tes d el es p a cio cer em on ia l", C uad e rnos de
A rq u ite ctu ra M e s oam e ricana, Fa cu ltad d e A r q u itectu ra n ú m . 25,
U N A M , M éx ico, pp. 59-64.
F a u gére- K a lfon , B rigitte (199 1), "San A n to n io C a ru p o (C en tro- n orte
d e M ich oa cá n , M éx ic o ): N u eva s evid en cia s d e cierta s tr a n s for­
m a cio n es en el in icio d el p os clá s ico", Jou rna l de la Societé des
A m e n ca n is te s , t. L X X V i i , París, Fra n cia , p p . 45-61.
Fern á n d ez- V . M ed in a , E u gen ia (1990), L a id e n tificación arque ológica
de la e s pe cialización del trab ajo en C hu pícuaro, G to., tes is d e lic e n ­
cia tu ra e n a rq u eología , E s cu ela N a cion a l d e A n tr o p o lo g ía e H is ­
toria , M éx ic o .
G oren s tein , S h ir ley (1972), C olu m b ia U niv e rs ity E xpe did or, to A ca m b a -
ro, G uanajuato, P re lim in a ry R e p ort to the In s titu to N a cio n a l de A n ­
tropología e H is toria, A r c h ivo T é c n ic o d e la C oor d in a ción N a cio ­
n a l d e A r q u eo lo g ía , M éx ico.
______ , Joh n H ys lop , M ich a el Snarskis, Le A n e W ils on , D a vid C h od off,
y H e lle n P olla rd (197 4), Th e Taras can- A zte c F iv n tie r: Tlie A ca m -
b a ro F ocus , A r c h ivo T é c n ic o d e la C o o r d in a ció n N a cio n a l d e
A r q u e o lo g ía , In s titu to N a c io n a l d e A n tr o p o lo g ía e H is toria ,
M é x ic o .
H ys lop , J o h n (1975), "T h e P etrog h yp h s o f C erro d e C h ivo", en A r-
chae ology , vol. 28, n ú m . 1, N u eva York, p p. 38-45.
J im é n e z M oren o, W ig b er to (194 4), "L a c o lo n iza ció n y eva n g eliza ción
d e G u a n a ju a to en el s iglo x vi", en C u rre n t A n tro p ó lo g y , vol. 1,
n ú m . 3, pp. 125-149.
J u á rez C., D a n iel y N o e l M or elo s (198 8), "P r o yecto Ab a s ólo, 1978,
fa s e d e p ros p ección d e s u p erficie", en P rim e ra R e unión sob re las
Sociedades Pre his pánicas en el ce ntro occid e nte de M é xico. M e m o
ñ a . C en tro R eg ion a l Q u créta ro, C u a d ern o d e trab a jo n ú m . 1,
in a h , M éx ico, p p. 257-286.
M a rq u in a , Ig n a cio (198 1), A rq u ite ctu ra p re his p á n ica , IN AH , M éx ico.
M a r tín ez Y., B a lb ina y L u is F. N ieto (198 7), D is trib u ción de as enta­
m ie n tos pre his pánicos en la p o rció n ce ntra l del río La ja , tes is d e li­
cen cia tu ra en a r q u eolog ía , E s cu ela N a cio n a l d e A n tr o p o lo g ía e
H is toria , M éx ico.
M og u el M a . A n ton ieta y S ergio S á n ch ez (1 98 8), "G u a n a ju a to y n ores ­
te d e M ich oa cá n : a lgu n a s a p r ecia cion es cer á m ica s ”, P rim e ra reu
n ió n s ob re las sociedades pre his pánica s en e l ce ntro occid e nte de
M é xico, IN A H , M éx ico, pp. 223-235.
N a ld a H ern á n d ez, E n riq u e (1978), Proy ecto Le rm a M edio. Sector Salva-
tie rra- A cám b aro y s e ctor Y uríria, In for m es I, I I y III, A r ch ivo T é c ­
n ico d e la C oord in a ción N a cion a l d e A r q u eolog ía , i n a h , M éx ico.
Ram os , J or g e y A m a lia R a m ír ez (1987), In fo rm e fin a l del p rogra m a de
v e rifica ción de s itios arque ológicos en el m u n icip io de Le ón, G uana
ju a to, A r ch ivo d e la S u b d ir ección d e R egis tro P ú b lico d e M on u ­
m en to s y Z on a s A r q u eológ ica s , i n a h , M éx ico .
______ , L. L ó p e z y C. S a n tos (199 3), "C on ju n tos h a b ita cion a les en
lo s s itios d el n o r o es te d e G u a n a ju a to", C uad e rnos de A rq u ite ctu ­
ra M e s oa m e rica n a 25, Fa cu lta d d e A r q u itectu r a , U N A M , M éx ico,
p p. 41-50.
______ , S. V á zq u ez y R. M a ta d a m a s (19 8 8), "R es ca te e in ves tig a ción
en 'C er r ito d e Ra ya s ', L eón , G to.”r en P rim e ra R e unión sob re las
Sociedades Prehis pánicas en el ce ntro occid e nte de M é xico. M e m o ­
ria , C en tro R eg io n a l Q u eréta ro, C u a d er n o d e tra b a jo 1, i n a h ,
M éx ico, pp. 307-319.
R od ríg u ez, Fra n gois (19 7 6), E xcav acione s de rescate en el estado de
G uanajuato, M is s ion A r c h é o lo g iq u e E t E th n olog iq u e Fra n ga is e
a u M ex iq u e, D ep a r ta m en to d e S a lva m en to A r q u e o ló g ico , A r c h i­
v o T é c n ic o de la C o o r d in a ció n N a cio n a l d e A r q u eo lo g ía , i n a h ,
M éx ico.
S á n ch ez C orro.i, S ergio y G a b r iela Z ep ed a G a rcía M or en o (1981), In ­
fo rm e di: ( tu iipo del P roy e cto arque ológico G as oducto G uanajuato,
tra m o Sala m a nca- D e gollad o, D ep a rta m en to d e S a lva m en to A r ­
q u e o ló g ic o , A r c h ivo T é c n ic o d e la C o o r d in a ció n N a c io n a l d e
A r q u e o lo g ía , C/311.42 ( P ) . 19-8, i n a h , M éx ico.
Tá la d oii'e, E r ic (198 1), "R o u tes d ’ech a n g es e n tr e la M es o a m e r iq u e
et le S u d - O u es t d es E ta ts U n is ", B ole tin - M is s ion A rché ologiq u e et
E ihn o lo g iq u e F m n ca is e a u M exique , A r c h ivo T é c n ic o d e la C o o r ­
d in a ció n N a cion a l d e Ar- qu eología , i n a h , M éx ico, p p. 55-70.
______ y F ra n gois R od ríg u ez (197 9), "F ou illes d e s a u veta ge d a n s l ’e-
ta t d e G u a n a ju a to (M e x iq u e )", Journal de la Sociéte des A m é rca -
nistes, t. l x v i, París, F ra n cia , pp. 295-303.
Z ep ed a , G a b r iela (1988), "N og a les : for ta leza ta ra s ca en el es ta d o d e
G u a n a ju a to", en P rim e ra R e u nión s ob re las Sociedades Pi'e his páni-
cas e n e l ce ntro occid e nte de M é xico. M e m o ria , C en tro R eg io n a l
Q u er éta r o , C u a d ern o d e tra b a jo 1, IN A H , M éx ico, pp. 299-306.
______ (1 9 8 6 ), E l de s arrollo de un n ú cle op o b la cio n a l as entado en la con ­
flu e n cia de los ríos L e rm a y G uanajuato: una apre ciación, tes is d e
lic en c ia tu r a en a r q u eolog ía , E s cu ela N a cio n a l d e A n tr o p o lo g ía e
H is toria , M éx ico.
Z u b row , E zra B., T h o m a s S., S k in n er E., W ilk in s E. y K in tin g h , K.
(1 9 7 4 ), M od e ls and In o v a tio n s : A rch a e o lo g icá l and R e gion a l
A p roa che s to G uanajuato, M é xico, Ed. E zra Z u b row , S ta n ford U n i-
ver s ity, S ta nford , Ca.
. . •> . [‘Áfi ’í . y *in >11. A •]. . * J? / . ^ t.

■ . -O - I : .

\ '
ARQUEOLOGÍA DE DURANGO,
DESTELLOS EN EL OLVIDO

M A R IE - A R E T I H E R S

JL a u b ica ción d el esta do d e D u ra n go en el m a p a n a cion a l h a s id o a d ­


vers a p a ra e l d es a rr ollo d e su a rq u eolog ía . E n efecto, p or es ta r ta n al
n orte, p es a n s ob re su ter r ito r io tod os los p r eju icios a cos tu m b ra d os
rela tivos a lo s u p u es ta m en te s a lva je y p r im itivo d e los a n tigu os p o­
b la d or es d el N orte. Pero, a d em á s , p o r es ta r a cien tos d e k ilóm etr o s al
su r d e la r en om b ra d a P a q u im é, a va n za d a m erid ion a l d el lla m a d o S u ro­
es te d e los E s ta d os U n id os , ta m p oco se tom a en cu en ta .
S in em b a r g o, es u n te r r ito r io in m en s o q u e res u lta cru cia l p o r su
ca rá cter fr o n ter izo . E n él, a lo la r g o d e los m ilen ios , se h a n en tr ela ­
za d o m u n d os cu ltu ra les p r o fu n d a m en te d is tin tos , com o lo s on la M e-
s oa m ér ica a l s u r y al oes te, e l lla m a d o S u roes te e in con ta b les cu ltu ­
ras a ú n p r á ctica m en te d es con ocid a s h a cia el N orte, y el u n iver s o d e
los n ó m a d a s en la s tierra s á rid a s d el es te.
N o ob s ta n te es e ca rá cter d e en cru cija d a , es u n o d e los es ta d os d e
la R ep ú b lica m en os tra b a ja d os p o r los a rq u eólo gos . S in em b a rgo, la s
in ves tig a cio n es tu vier o n u n b u en p u n to d e p a rtid a en los a ñ os tr e in ­
ta, con es tu d ios os d e la im p orta n cia y r ig or d e D on a ld B ra nd (19 3 9) o
d e m ú ltip les in teres es com o A ld e n M a s ón en su la rgo recorrid o d es d e
el n orte d e Z a ca teca s y h as ta e l n or te d e D u ra n go (M a s ón , 1937).
L u ego, h a b rá d e es p era rs e vein te a ñ os p a ra qu e J. C h a rles K e lle y
y su eq u ip o r etom a r a n esas la b ores p ion era s con cen trá n d os e en el
va lle d e G u a d ia n a con a lgu n a s in cu rs ion es p r elim in a r es en otra s p a r ­
tes d e los va lle s orien ta les y en la s ierr a alta en lu ga res d on d e p a is a ­
n os s u yos ten ía n p rop ied a d es .1 A s í, u na v e z m á s el estu d io d el p as a do

1 E n e l v a lle d e G u a d ia n a , exca vó s ob re to d o e n el s itio d e La F e r r e r ía cerca n o a la ciu d a d d e


D u r a n g o a l cu a l le p u s o el n on ib re d e S h cr o ed er (K e lle y, 1971 y K e lly y E llen A b b ott, 1971).
d u ra n g u eñ o ca yó en u n leta r go y q u ed ó en m a n os d e a ficion a d os . Se
for m a ron a m p lia s co le c cio n es p a rticu la res , p a rte d e las cu a les d ier on
lu ga r a m u s eos region a les y com u n ita rios , p er o s ob ra d ecir qu e estos
ob jetos ca recen d e u n con tex to a r q u eo ló g ico s a tis fa ctorio. En esa s
circu n s ta n cia s , flo r eció el s a qu eó q u e a ta có h as ta el a rte ru pes tre,
con con ju n tos a rra n ca d os d e su s p a red es rocos a s . F in a lm en te, en la
p res en te d éca d a , se crea el cen tro IN A H - D u ra n go qu e lle va a ca b o
n u evos tra b a jos en L a P er r er ía — es en cia lm en te, d e con s o lid a ció n —
y a p o ya r ecorr id os en el cu a d ro d el lla m a d o p rogra m a d e P roced e, en
oca s ión d e la p riva tiza ción d e tierra s ejid a les . M ien tra s , p o r su parte,
la U n iver s id a d N a cio n a l A u tón om a d e M é x ic o p o r m ed io d e su s In s ­
titu tos d e In ves tig a cion es E s tética s y A n tr o p o ló g ica s em p r en d en , en
el n o r o es te d el estad o, u n p r o yecto a ú n en cu rs o d e ca rá cter r egion a l
e in ter d is cip lin a r io.2
A d em á s de la d is con tin u id a d en es os trab a jos, resa lta el h ech o d e
q u e se con cen tra ron en los va lles o r ien ta les q u e fla n q u ea n la S ierra
M a d re O ccid en ta l, con es ca s os es tu d ios en la S ierra A lta . L a m a yo r
p a rte d el territorio d u ra n gu eñ o qu ed a d e es e m o d o p rá ctica m en te d es ­
con ocid o. A l este, s ola m en te con ta m os con e l es tu d io p r elim in a r d e
u n s itio d e a rte ru p es tre en el im p o n en te P eñ ó n B la n co, cor a zón sa­
gra d o d el otrora ter r ito r io d e los za ca téeos y cen tr o es tra tégico d e la
cru en ta g u err a ch ich im eca (M a r tín ez, 1934). A l oes te, en la s Q u eb ra ­
das, lo s p r im er os tra b a jos e n casas en a ca n tila d o con s titityen a p en a s
s om eros in d icios d e u n a h is toria a ú n p or d es cifra r (Ru b in , 1984; 1987).
E sa s en o r m es la g u n a s en e l m a p a a r q u e o ló g ic o d e D u r a n g o se
d eb en p r in cip a lm en te a d os ob s tá cu los m a yores , a d em á s de', d es in ­
ter és ya s eñ a la d o: el ca r á cter m u y a g r es te d e la s ierr a a l o es te y, al
orien te, la s d ificu lta d es q u e s e p res en ta n p a ra es tu d ia r p u eb los cu yos
ves tig io s s on m en os a cces ib les al ojo d el a r qu eólogo. As í, com o era de
es p era rs e, p a ra u na a r q u eo lo g ía a ú n tan in cip ie n te se h a n em p eza d o
los es tu d ios p or la p a rte m á s fá cil, r e s tr ig ié n d o s e en e l es p a cio a la

2 H er s e t a l, 1997. El p r o yec to (C o n a c yt, p r o yec to 3286 H 9 3 0 8 ) s e lle va a ca b o en cola b ora ció n


con d e la S u b d ir ección d e L a b ora torio s y A p o y o A c a d é m ic o d el IN AH, d el C en tr o d e E s tu d ios
M ex ica n o s y C en tr o a m er ic a n o s y d e l In s titu to d e In ves tig a cio n e s H is tórica s d e la U n iver s i­
d a d J u á r ez d el E stado d e D u r a n go. L os tra b a jos e n cu rs o d a rá n lu g a r p r ó x im a m e n te a d ive r ­
s as tes is , e n p rep a ra ción , p o r p a r te d e C h ris top h e B a rb ot (la cu en ca d el r io Tfep eh u a n es ),
F er n a n d o B err ojá lb iz (cu en ca d el a lto r ío Ra m os ), M a rta F orca n o (A r te p u p es tre), J os é Lu is
P u n zo (M e s a d e T.a h u ito les en la S ier ra A lta ), M a . d e lo s D o lo r es S oto (N ó m a d a s en la S ierra
A lta ) y Y o s h iyu k i Tsu ka da (L a g u n a d e S a n tia gu illo ).
región m á s a cces ib le en cu a n to a su m ed io geog i'á fico y, en el tiem p o
a la eta p a d e ocu p a ción m es oa m er ica n a , a u n q u e és ta con s titu ya s ola ­
m en te u n a fa ceta p a rticu la r d e u n a h is toria m u y con tras ta da .
En efecto , la d ifei'en cia es con s id era b le en tr e la riq u eza y la va ­
ried a d d e los res tos a r q u eológ icos qu e d eja ron la s p ob la cion es m es o-
a m er ica n a s y la p a rq u ed a d d e los p e r te n e c ie n te s a tod os los otros
p u eb los q u e in teg ra ron e l m o s a ico d el a n tig u o D u ra n go. Los p r im e ­
ros, h er ed er o s d e u n a la rga tr a d ición fra gu a d a en el sur, m o d ifica r o n
p rofu n d a m en te el paisaje, terra zea ron los terren os en los cu a les ex ten ­
d ieron su s a s en ta m ien tos y leva n ta r o n su s e d ificio s en cim a d e p la ta ­
form a s p o c o eleva d a s p ero es ta b les . Sus casas q u ed a r on así b ien p ro­
tegid a s d el a rra s tre p lu via l y lo s cim ien to s d e p ied r a p ers is ten en la
s u p er ficie a ú n en n u es tros días, p o r lo q u e s in m a yor es d ificu lta d es
se p u ed e leva n ta r p la n os p recis os d e su s p ob la cion es . Ad em á s , en el
r e llen o d e es a s ob ras se en cu en tra n gra n ca n tid a d d e res tos m a ter ia ­
les ju n to con los en tier ros q u e s e p ra ctica b a n tr a d icion a lm en te a b a jo
d el p is o d e la s m ora d a s . P o r s i fu er a p oco, u tiliza b a n u n a c er á m ic a
r ela tiva m en te a b u n d a n te y va ria d a , apta p ara fech a r y es ta b lecer rela ­
cion es con e l exterior. F in a lm en te, gu sta b a n d e a d orn a rs e con ob je­
tos y m a ter ia s p erd u ra b les d e leja n os or íg en es y crea b a n im á g en es
en b a rro y p ied ra . Fren te a tal p rofu s ión d e in fo r m a cion es q u e colm a
al es tu d ios o, lo s otros p u eb lo s q u e for ja r o n el p a s a d o d u ra n g u eñ o
ex ig en d el a r q u eó lo g o u n tra b a jo m á s fin o y p a cien te. La s m ora d a s
frá giles s e b or r a r o n p or h a b er s id o leva n ta d a s d irecta m en te s ob re el
s u elo. L os d es ech o s d e la vid a cotid ia n a n o fu e r o n con cen tr a d o s y
p r o teg id o s en r e lle n o s d e p la ta fo r m a s y la m a jm r ía se d is p er s ó s in
d eja r h u ella . C u a n d o u s a ron cerá m ica , res u lta p oco d ia gn ós tica . E n
su s en cillez, es ca p a a cla s ifica cion es r evela d ora s d e u na cu ltu ra d a d a
y se p u e d e c o n fu n d ir con la s olla s q u e a ú n s e u s a n y p r o d u ce n en
n u es tros días, p or gen te s in filia ció n a lgu n a con es os a n teces ores .
Sus d ifu n tos n o fu er on d eja d os en d on d e v ivía la g en te y , fin a lm e n ­
te, s u elen c a r e ce r d e ob jetos q u e p od ría m os con s id era r d e lu jo. Son,
d ir ía m os , a r q u e o ló g ic a m e n te a u s teros en exces o, y se d e fin e n p or
a h ora m á s p o r a u s en cia s q u e p o r ca ra cterís tica s p ropia s .
I- Ia b la rem os p u es de a lg u n os p u eb los q u e h icier o n la h is toria
a n tigu a d e D u ra n go: sus p ob la d or es m es o a m er ica n o s y, s ob re tod o,
los p or ta d ores d e la cu ltu ra ch a lch ih u ites q u e en tr e 600 y 1200 d e
n u estra era, a gros s o m od o, c olo n iza r o n los va lles orien ta les . D ivid i-

TT T
r em os es a h is toria en cu a tro gra n d es eta p a s : los orígen es , la c o lo n i­
za ció n y e l p r im er d es a rr ollo, la ép oca d e rea com od o, a is la m ien to v
a b a n d on o y, fin a lm en te, la lleg a d a d e los tep eh u a n es n orteñ os .

LO S O R ÍG E N E S
(A N T E S D E 600 D E N U E S T R A E R A )

R ea lm en te, aú n n o s a b em os lo qu e p as ó en D u ra n go a n tes d e la llega


da d e los p orta d ores d e la cu ltu ra C h a lch ih u ites . M iles d e a ñ os qu ed a n
a ú n p o r d ocu m en ta r. L o q u e se ha es crito a l r es p ecto es u n a h istoria
virtu a l, ta l com o se s u p on e qu e pasó, s egú n u n es q u em a p rees ta b le
cid o d e u n a evolu ción m u y len ta d es d e e l A r ca ico . Pero, h a s ta ahora ,
n o s e h a logra d o com p r ob a r la m ín im a m en te. As í, la p u n ta C lovis qu e
se en c o n tr ó en S anta B á rb a ra , fu era d e con tex to, n o n os in fo r m a s o­
b re lo s m á s a n tigu os p ob la d ores d e es a com a rca . Para tiem p o s m á s
recien tes , s e ha a cu ñ a d o el n om b r e d e u n a cu ltu ra, la lla m a d a cu ltu ra
L o m a S an G a b riel, p er o n in g u n o d e los e lem e n to s qu e s e le h a n a tri­
b u id o d a ta n d e a n tes d e 600 d e n u es tra era.
L o q u e con ocem os d e la ép oca a n ter io r a 600 s on los vecin o s s u ­
reñ os y u n a s or p ren d en te fron tera . E n efecto, d u ra n te los cin co p ri­
m er o s s iglos de n u es tra era, la cu en ca d el a lto río M ezqu ita l- S a n Ped ro
tu vo u n a h is toria m u y d is tin ta al s u res te y a l n oroes te. A l s u reste, sus
a flu en tes qu e corren d e s u r a n orte y c o n fo r m a n el r ío S ú chil, irriga n
u n a a m p lia región d el n or oes te d e Z a ca teca s y ex trem o s u r d e D u ­
ra n go en d on d e la cu ltu ra ch a lch ih u iteñ a flo r e c ió d es d e el s iglo p ri­
m ero, d u ra n te la lla m a d a fa s e C a n u tillo. A l n oroes te, los a flu en tes qu e
r e co r r en d e n orte a s u r los va lles d e G u a d ia n a y d e C a n a tlá n , atra­
vies a n u n á rea qu e o fr ecía con d icio n es s im ila r es a las d el s u r y qu e
s in em b a r g o no fu e colo n iza d a a n tes d e fin a les d el s iglo vi, p rin cip ios
d el vil. N in g u n a fr o n ter a g eo g r á fica d ivid e esa s d os zon a s qu e con ­
flu ye n en el va lle d e N o m b r e d e D ios. A h í, fron d os os a h u eh u etes re­
fres ca n la s rib era s d el río M ezqu ita l- S a n P ed ro qu e e m p ie za su la rgo
r eco r r id o a tra vés d e la S ierra M a d re O ccid en ta l hasta d es em b oca r en
el P a cífico n a ya rita , a u n os cu a n tos k iló m etr o s d el Lerm a - S a n tia go,
s ien d o a s í el ú n ico r ío q u e com u n ica el a ltip la n o y la cos ta .
L a p rim era eta p a d e la cu ltu ra C h a lch ih u ites , la fa s e C a n u tillo,
p a rece s er el fru to d e u n a colo n iza ció n p o r p a rte d e p u eb les m es o-
a m er ica n o s o r ig in a r ios d e a lgu n a s r e g io n es a ú n n o d eter m in a d a s
d e los va lle s cen tra les d e M é x ic o o d el eje d el L er m a (B r a n iff y H ers,
1998). A p a r e c e s in a n teced en tes loca les y r e fle ja s iglos d e d es a rrollo
p r evio en otra s la titu d es q u e d io a sus p or ta d ores el d o m in io d e las
técn ica s , c o m o la a gricu ltu ra , la a rq u itectu ra o la a lfa rería . S on p er­
s on a s b r a q u icéfa la s qu e tie n e n el vie jo h á b ito d e d efo r m a r la ca b eza
— d efo r m a ció n tá b u la r- erecta — . Y s ob re todo, a costu m b ra b a n a d efen ­
d ers e c o m o lo h a cen los a g ricu ltores con m ile s d e a ñ os d e a p eg o a
su s tierra s d e cu ltivo, a p eñ olá n d os e y a p rovech a n d o tod os los tipos
d e d efen s a s n a tu ra les q u e les ofr ecía el r e lieve , d es d eñ a n d o la s ven ­
ta jas d e la m o vilid a d qu e ta n ta fu erza d ier o n a los n óm a d a s n orteñ os
a lo la r g o d e su h is toria y h a s ta la ép oca colon ia l. Y es os colon iza d o­
res n eces ita ron en efecto p rotegers e, a ju zg a r p or la im p orta n cia d e los
s is tem a s d efen s ivos qu e d eter m in a r o n el p a trón d e a s en ta m ien to, dis­
p os itivos d e p r o tecció n a d a p ta d os a p a r en tem en te p ara h a cer fren te
a los p ob la d ores origin a les n óm a d a s los cu a les , a todas lu ces, o fr ec ie ­
ron u n a fér r ea res is ten cia a la in va s ión d e su territorio. A ú n n o con o­
cem o s d ir ecta m en te a es tos p ob la d ores orig in a les , s ola m en te vem os
la h u ella q u e d eja ron en su s con trin ca n tes , e n el tem o r qu e im p u s ie­
ron, ta l c o m o lo h icier on con los es p a ñ oles y su s aliados, a lo la r g o de
la h is toria colon ia l, los gru p os ch ich im eca s , a p a ch es y otros n óm a da s .
C o n e l c o r r e r d e lo s tiem p os , los a g r icu lto r es ch a lch ih u iteñ cs
se tr a n s fo r m a r o n en a g u errid os fr on ter izos y su cu ltu ra fu e teñ id a de
los va lo r e s p rop ios d e los gu err eros , ta l c o m o s e ve p a rticu la rm en te
en su a r q u itectu ra cer em o n ia l, en la cu a l la p ir á m id e fu e s iem p r e u n
e le m e n to s ecu n d a rio s i n o a u sen te, en fa vo r d e los es p a cios p rop ios
p a ra a c o g e r a gra n d es a s a m b lea s com o lo s on los p a tios h u n d id os y
la s lla m a d a s s alas d e la s colu m n a s . E stas n o s on s im p les s ala s h ip ós ­
tila s c o m p le ta m en te tech a d a s s in o p ecu lia r es es p a cios a p ortica d os
con u n es p a c io cen tr a l s in tech a r, a c ie lo a b ierto, a m o d o d e cla u s ­
tros s ob re los cu a les n o se a b ren n in gú n cu a rto a su a lred ed or.
E l territorio d e esos colon os se exten d ía en u na la rga tira qu e qu e­
dab a c o m p le ta m en te d es p r oteg id a en su fla n co orien ta l, a b ierto a los
es p a cios d es ér ticos en d on d e s ola m en te p od ía n a d a p ta rse su s con ­
tr in ca n tes n óm a d a s . E sa s itu a ción a za ros a n o p er m itió qu e u n gru p o
o u n s itio d om in a n te p u d iera a s egu ra r la p rotección efica z d e la p ob la ­
ción s ob re u n á rea d e a lg u n a im p orta n cia , lo q u e fren ó con s id era b le­
m en te el d es a rr ollo d e fo r m a cio n es p olítica s com p leja s y fa vo r eció al

"5 2 T
in t r o d u c c ió n a i .a a k (¿ i m .o u x ; Ia d e i. o c c id e n t e d e Mé x ic o

con tra rio la a u ton om ía d e las a ld ea s n o m a yor es d e dos h ectá rea s qu e


en a lg u n a s p a rtes fu e r o n la n orm a d e los a s en ta m ien tos , m ien tra s
qu e, e n otra s region es con con d icion es g eo g r á fica s m á s b en ig n a s , a l­
gu n os p ob la d os lleg a r on a m e d ir 30 o m á s h ectá rea s com o es el cas o
p or ejem p lo , d e C ru z d e la B oqu illa y d e M on ted eh u m a cerca c e S om ­
b r er ete o d e A lta V is ta ju n to a C h a lch ih u ites . E n esa s itu a ción d e ex ­
tr em a d is p ers ión p o lítica d e la p ob la ción , los gra n d es s a n tu a rios p a­
recen h a b er ten id o u n p a p el tr a s cen d en ta l com o fa ctor d e coh es ión
cu ltu ra l. E l m á s im p or ta n te fu e La Q u em a d a (H ers , 1997).
¿P or qu é en D u ra n go n o se en cu en tra n evid en cia s a rqu eológica s
d e la fa s e C a n u tillo? ¿E sos m es o a m er ica n o s fr on ter izos ca recía n de
in ter és p o r exp a n d ir su ter r ito r io al n or te o a h í exis tía n p ob la cion es
q u e fu e r o n ca p a ces d e con ten er lo s en su a va n ce y q u e en el fu tu ro
lleg a r á n a s er r econ ocid os s a tis fa ctoria m en te p o r la a r q u eolog ía ? Se.
d a ría a s í u n con ten id o rea l a lo qu e p o r a h ora es s ola m en te u na eti
qu eta va cía , la cu ltu ra L o m a S an G a b riel.

L A C O L O N IZ A C IÓ N C H A L C H IH U IT E Ñ A
(600- 900/ 1000)

H a cía 600 d e n u estra era, la fron tera m es oa m er ica n a se exp a n d ió má s


d e 400 k ilóm etros al n o r te y a lca n zó el a lto F lorid o, en el ex trem o
n orte d e D u ra n go. Los q u e lleva r on a ca b o es a colon iza ción p roven ía n
d el ter r ito r io za ca teca n o y era n p orta d ores d e u na cu ltu ra ch a lch i-
h u iteñ a qu e, ju s to a ntes , e n e l s iglo s exto, h a b ía con o cid o u n a s erie
d e p r ofu n d os ca m b ios. E n los m a ter ia les a rq u eológ icos , s e h a b ía in i­
cia d o la lla m a d a fa s e A lta V is ta o V es u b io.3
U n a tr a n s form a ción p a r ticu la r m en te n ota b le se h a ce p res en te
en la cer á m ica en tre los m o tivo s q u e r ecu b r ía n la s va s ijas . E n e fe c ­
to, en con tra s te con la s for m a s y las técn ica s d ecora tiva s q u e fu eron
e vo lu c io n a n d o p a u la tin a m en te,4 el r e p e r to r io co n o c ió u n a c o n ve r ­
s ión ra d ica l y d es p u és d e s iglos d e res tr in g ir s e a u n os cu a n tos m o ti­
vos g e o m é tr ic o s en tr e lo s cu a les p r ed o m in a b a la g r eca es ca lon a d a ,
d e p r on to s u rge u n a r te fig u r a tivo d e g ra n cr ea tivid a d , en e l cu a l se

' Para D u ra n go, es a fa se lle va e l n o m b r e d e Aya la - L a s Joya s .


1 E n D u r a n go, la d es ora ción r o jo s ob re cr em a p r ed o m in ó a la in cis a y gra b a d a en d ia m p- le v é ,
a lo in ve r s o d e lo qu e ocu r r ió e n Z a ca teca s .
r e co n o cen figiir;is m ítica s co m o el h om b r e- s er p ien te o el ca im á n . En
esa ex p los ión d e im á gen es se recon ocen s im ilitu d es con los d os extre­
m os d e u n a la rga ru ta y a a n tigu a p ara es e en ton ces , en tr e el O ccid en ­
te d e M é x ic o y el S u roes te d e los E stad os U n id os (C a rot, en p ren s a ).
D e es ta fase A lta V is ta datan ta m b ién elem en tos p a rticu la rm en te
liga d os al m u y a n cla d o m ilita r is m o cb a lch ih u iteñ o: los tzom pa n tli o
es tru ctu ra s d e m a d era en la s cu a les s e s u s p en d ía n tr ofeos h u m a n os
p a ra ex h ib ir lo s p ú b lica m en te, en gra n d es cen tr os cer e m o n ia le s co­
m o A lta V is ta y La Q u em a d a p ero ta m b ién en p eq u eñ os p u eb los com o
el H u is tle (A b b ott, 1978; 1989).
A lg u n o s h a n qu erid o r econ ocer en la p res en cia ch a lch ih u iteñ a en
D u r a n go u n a d icotom ía étn ica : p o r u n a p a rte, ten d ría m os a u n gru p o
colo n iza d o r d om in a n te y, p o r otra, u n a p ob la ción a u tócton a s om etid a ,
d e cu ltu ra L om a San G a b r iel p a r cia lm en te “civiliza d a " p or es os s u re­
ños, con u n a p en etr a ción ch a lch ih u iteñ a q u e fu era p er d ien d o fu erza
a m e d id a q u e se a leja u n o h a cia el n orte. U n a vez má s, es a vis ió n se
b a s a m á s e n id ea s p recon ceb id a s , en es te ca s o cla ra m en te racistas, y
n o en h ech o s con cretos q u e h a ya n p od id o d ocu m en ta r ta l d ifer en cia
en tr e colo n iza d o r es y a b oríg en es . La s d ifer en cia s qu e p oco a p oco se
log r a n es ta b lecer co r r es p on d en a va r ia cio n es r eg ion a les p rop icia d a s
p o r la a m p litu d ex c e p c io n a l d el te r r ito r io ch a lch ih u iteñ o, d ife r e n ­
cia s q u e n u n ca log r a n b o r r a r el fon d o c o m ú n d e u n m is m o orig en .
H a s ta el ex trem o n orte, el p a tr ón d e a s en ta m ien to s igu e la s n or­
m a s ca ra cterís tica s de la cu ltu ra C h a lch ih u ites d e adapta rse al r elieve
p ara a s egu ra r la d efen s a d e la p ob la ción . C u a n d o la s con d icion es g eo ­
g r á fica s s on s u fic ie n te m e n te fa vora b les , flo r e c ie r o n g ra n d es p ob la ­
c io n e s m a yo r e s d e tr ein ta h ectá rea s c o m o la F er r er ía en el v a lle de
G u a d ia n a , e l M o lin o e n la la g u n a d e S a n tia gu illo, H e r vid e r o s en la
c o n flu e n cia d e los ríos S a n tia go y Tep eh u a n es o el C erro d e los In ­
d ios ju n to a la p equ em a ciu d a d a ctu a l d e Tfep eh u a n es en la con flu en ­
cia d el r ío d el m is m o n o m b r e y el d e la P u rís im a , a m b os s itios en el
a lto N a za s . P ero ta m b ién h a y in n u m era b les a s en ta m ien tos d e m od es ­
tas d im en s io n e s qu e, si em b a rgo, com p a r ten con los gra n d es a s en:a-
m ien to s los m is m os ra s gos en los d ivers os ca m p os com o la a rqu itec­
tu ra, la cerá m ica , la es cu ltu ra , el a rte ru p es tre o los a d orn os h ech os
en la p ied r a ver d e d e le ja n o orig en .
La s va ria cion es r eg ion a les se m a rca n m á s cla ra m en te en la a rqu i­
tectu ra y e n el a rte ru p es tre. As í, p or ejem p lo , en el s itio d e L a Ferre-
ría la con s tru cción c er em o n ia l d om in a n te es m u y p ecu lia r. Ha s id o
con s id era d a com o u n a p ir á m id e p ero en rea lid a d se tra ta d e un p ro
m o n to r io rocos o tr a n s form a d o p or el h o m b r e p or m ed io d e u n te n a ­
cea d o en su s cu a tros la d os p a ra d a rle u n a fo r m a p ira m id a l. E n cim a ,
s in em b a r g o, no se r e s e r vó el es p a cio p a ra leva n ta r u n te m p lo d e
a cces o res trin gid o a u n os p ocos s a cerd otes c o m o es lo com ú n p ara el
tem p lo - p ir á m id e m es o a m er ica n o s in o q u e s e exca vó en la roca un
p eq u eñ o p a tio h u n d id o r od ea d o d e cu a rtos d e m od es ta s d im en s io ­
nes, cr ea n d o así los es p a cios id ón eos p a ra n u m eros os p a rticip a n tes ,
con u n a for m a a r q u itectón ica q u e evoca a la s a la - cla u s tro ch a lch ih u i
teñ a d e los s itios s u reñ os . O tra p a rticu la rid a d d e la a rqu itectu ra de:
L a F er r er ía s on las d im en s io n es m u y m od es ta s d e los p a tios h u n d i­
dos, d e u n os och o m etros d e la d o cu a n d o la n or m a os cila en tre 15 y
25 m e'tros.
E n D u ra n go com o en Z a ca teca s , el p a tio h u n d id o es el es p a cio
p rin cip a l, s em ip r iva d o y los s itios se fu er o n a m p lia n d o p or la a d ición
d e con ju n tos com p letos d e casas d is p u es ta s a lr ed ed o r d e es os p atios,
los cu a les , d e esa m a n era , p a r e ce n h a b er co r r es p o n d id o a u n id a d es
b á s ica s d e 'fa or g a n iza ció n s ocia l. C u a n d o la p en d ien te d el ter r en o
es fu erte, el p atio es reem p la za d o p or la terra za . A lg u n os a s en ta m ien -
top se a p a rta n de es a n o r m a y en ellos es e es p a cio s em i- p riva d o d el
p a tio o d e la terra za es tá a u s en te o es p oco com ú n , r efleja n d o u na
o r g a n iza ción más in teg ra d a d e la p ob la ció n y u n a m e n o r p riva cid a d
p a ra los gru p os qu e la in teg ra n . Tá l es el cas o, p o r e jem p lo , d el a s en ­
ta m ien to m a yo r d e M o lin o ya m en cio n a d o o d e la a ld ea d e M es a d e
la C ru z en el ex trem o n orte d el ter r ito r io ch a lch ih u iteñ o.
L a a rqu itectu ra c er e m o n ia l en D u ra n go ca rece d e p irá m id es , es ­
c a s a m en te p res en tes y d e m od es ta s d im e n s io n e s en a lg u n os s itios
d e Z a ca teca s com o La Q u em a d a , A lta V is ta o C ru z d e la B oqu illa . Ta m ­
p oco r e to m ó la form a d e la p ecu lia r sala d e la s colu m n a s , a excep ción
d e la va r ia n te ya s eñ a la d a d e L a F errería . E n esa s circu n s ta n cia s , sin
exca va r es d ifícil d is tin gu ir u n tem p lo d e u n a s im p le m ora d a y la s itu a­
ción es s im ila r a lo q u e o cu r r e en las a ld ea s d e cierta s r eg io n es d el
s u r ch a lch ih u iteñ o c o m o en el H u is tle, p o r e jem p lo . A h í, las exca va ­
cion es r evela r o n qu e, m od es tos ed ificio s q u e p o r sus d im en s io n es y
su p la n ta h a b ría n p od id o s er con fu n d id os con h u m ild es h a b ita cion es ,
res u lta ron s er tem p los p o r su m o b ilia r io com p u es to d e tzom pantíis y
es cu ltu ra s . D e m od o s im ila r, en los p la n os d e los s itios d u ra n gu eñ os
s o la m e n te < icrtos e lem e n to s h a cen s os p ech a r qu e cierta s con s tru c­
c io n e s p od r ía n h a b er s id o lu g a res d e cu lto. E n el ex ten s o s itio d e
H e r vid e r o s s ob re el a lto N a za s , p or e jem p lo , s ola m en te d os ed ificios
p od r ía n h a b er ten id o u n a fu n ción d is tin ta a la d e la casa com ú n . Pre­
s en ta n la p la n ta h ab itu a l con u na p la ta form a , s ob re la cu al s e extien d e
en la fa ch a d a u n p ór tico o p a s illo d e u n o a d os m etros d e a n ch o y,
atrás, s e a b ren los cu a rtos con tigu os . E sas con s tru ccion es s e d is tin ­
g u en s o la m en te d e la s otra s p or su u b ica ción en p a tios q u e ocu p a n
p os icion es d om in a n tes en la cu m b re d el cerro, p or su a ltu ra m a yor al
h a b er s id o adosa da s a u n a e m in en cia rocos a y p or sus d im en s ion es
lig e r a m e n te m a yores a la s n orm a les d e cu a tro m etros d e la d o. Ú n i­
ca m e n te las exca va cion es h a b ría n p er m itid o p recis a r even tu a lm en te
su n a tu ra leza . P ero c o m o en m u ch os otros lu ga res , los s a qu ea d ores
in tu yer o n lo m is m o y la s d eja ron d es p a n zu rra d a s .
D os form a s a r q u itectón ica s p e r ten e ce n m á s cla ra m en te al á m ­
b ito d e la vid a cer em o n ia l: el a lta r y el ju e g o d e p elota . E l a lta r fu e el
lu g a r p r ivile g ia d o d e los ritos d om és ticos p er o a ú n n o s a b em os p or
qu é e n a lg u n os p a tios h a y a lta res y e n otros no. Se tra ta n d e p eq u e­
ñ as p la ta form a s b a jas leva n ta d a s en m ed io d e los patios. S iem p re han
lla m a d o la a ten ción d e los s a qu ea d ores p o r lo qu e d ifíc ilm en te se p o­
d rá r eu n ir s u ficien tes in form a cion es p a ra p recis a r los ritos a s ocia d os a
ellos . E n la p a rte m erid ion a l, se rep orta la p res en cia d e u n a escu ltu ra
en ter r a d a en u n a lta r e n el s itio d e M on ted eh u m a , y d e u n cu ch illo
d e ob s id ia n a en el H u is tle. En el n oroes te d u ra n gu eñ o, h em os en con ­
tra d o es cu ltu ra s rotas d ep os ita d a s en m ed io d e las p ied ra s d el rellen o.
L a ca n ch a d el ju e g o d e p elota tien e u n a for m a m u y s en cilla y
d im en s io n e s m od es ta s . L a q u e se en cu en tra en tre la S ala d e la s C o­
lu m n a s y la p irá m id e en La Q u em a d a es excep cion a l p o r su s m ed i­
das m u ch o m a yores q u e la s com u n es . La s otra s dos ca n ch a s d e ese
lu g a r y la s d e tod os lo s otros s itios ch a lch ih u iteñ os , d e Z a ca teca s y
d e D u ra n go, es tá n form a d a s p or s im p les p la ta form a s es trech a s — u no
a d os m etr o s en p r o m ed io d e a n ch o — a la rga d a s y b ajas, d e red u cid a s
d im en s io n es , con u n á r ea cen tra l d e u n os cu a tro a cin co m etros d e
a n ch o y o ch o a 12 m etros d e la rgo, con a lgu n os qu e a lca n za n los 20
m etros . L a p res en cia d el ju e g o d e p elota n o p u ed e s er u tiliza d a para
jer a r q u iza r los s itios en tr e sí p orq u e p u ed en es ta r a u s en tes en el m u y
ex ten s o s itio d e M olin o o p res en ta rs e dos, u n o cerca d el otro, en p e­
q u eñ a s a ld ea s p erd id a s e n e l ex tr em o n or te d el territorio. E n a lgu n as
oca s ion es , las rela cion es e n tr e el ju e g o d e p elota y los p elig r os d e la
gu err a es tá n cla ra m en te exp res a d a s p or la u b ica ción d e la ca n ch a : cu
la lo m a a m u ra lla d a d e La Q u em a d a o en la cu m b re d e u n a b ru p to
p eñ ó n for tifica d o en e l a lto C h a p a la ga n a (R in c ó n S an V ic e n te ) (1 lers,
1989: 33- 55). Esos cas os p a rticu la res s u g ier en qu e, a veces , el ju e g o
d e p elota p od ía r eem p la za r en cu en tros r ea les en tr e p u eb los qu e, p or
otra p a rte, h ab ía n a lca n za d o u n a lto gra d o d e ritu a liza ción d e la gu erra
c o m o lo a tes tigu a n los m en cio n a d o s tz om pa n tlis (H ers , 1989: 49-51).
E l ju e g o d e p elo ta es p r ec is a m e n te u n o d e los e le m e n to s qu e
ha r eu n id o m á s con s en s o en tr e los in ves tig a d or es com o evid en c ia do
r e la c io n e s en tre M e s o a m é r ic a y e l S u roes te d e los E s ta d os U n id os
(B ra n iff, 1988: 47-94). P or su p os ición d e p a s o ob liga d o, la r eg ió n du
ra n g u eñ a tu vo u n p a p el im p o r ta n te en es a ru ta d e in te r c a m b io en
la s egu n d a m ita d d el p r im e r m ilen io. U n os h a n p rop u es to v e r en l a
ex p a n s ión ch a lch ih u iteñ a en D u ra n go u n a con s ecu en cia d irecta do
u na h ip o tética ru ta d e la tu rqu es a qu e h a b ría p rovis to d e a b u n d a n tes
o r n a m en to s en ese p r ecia d o m a teria l d es d e m in a s d e A r izo n a y N u e ­
vo M éx ic o . E ntre los d ivers os p rob lem a s a ú n p o r r e s o lver p a ra c o m ­
p rob a r y d ocu m en ta r la ex is ten cia d e d ich a ru ta, u n o d e los m á s a gu ­
d os es e l d e la s or p ren d en te es ca s ez y a ú n a u s en cia en m u ch os s itios
d u r a n g u eñ os de la tu rqu es a , fr en te a la p r e s e n c ia g e n er a liza d a d e
a m a zon ita , en estad o b ru to o tra b ajad a. E sta p ied r a ver d e d e c o lo r s i­
m ila r a la tu rqu es a, p er o com p le ta m en te d is tin ta en cu a n to a su p e­
trog ra fía p a r ece p r o ve n ir d e a n tigu a s m in a s a cielo a b ierto e n el su r
d e C h ih u a h u a .5 Sin em b a rg o, com o ya m en cion a m os , se h a rea viva d o
r e c ie n te m e n te el a s u n to d e la s a n tigu a s y s os ten id a s r ela cion es en tre
el O c cid en te d e M éx ico y e l S u roes te d e los E s tad os U n id os , vía p r e ­
cis a m en te el ter r itor io ch a lch ih u iteñ o y el a rte ru p es tre en D u ra n go
ha ven id o a reforza r esa id ea . E n efecto, ta n to en los va lles orien ta les
com o en la s ierra alta y fría y en la s Q u eb rad as , se h a n m u ltip lica d o los
h a lla zg os d e u na figu ra m u y s ingu lar, p a ra d ig m á tica d el S u roeste, la
d el le g en d a r io K ok op elli: u n fla u tis ta jo r o b a d o o m eca p a ler o, fa m os o
p or su s h a za ñ a s s exu a les y su s éxitos en s ed u cir d on cella s , a s ocia d o
ta m b ién a la llu via b en éfica . A ú n exis te en n u es tros días im á g en es y
a ctos ritu a les er. los cu a les p a rticip a K o k o p eli en tre los h o p is y zu ñ is

5 D ic h a p r o ce d e n cia sstá a ú n en es tu d io p o r p a rte d e R ica r d o S á n ch ez, in ves tig a d o r d el la b o ­


r a torio d e g e o lo g ía d e la S u b d ir ección d e L a b ora torios y A p o y o A ca d ém ico d el j n a h .
y, en D u ra n go, a p a rece e n con ju n tos ru p es tres qu e fu er o n im p or ­
ta n tes s a n tu a rios d e los p ob la d ores ch a lch ih u iteñ os .
E n es e a rte ru p es tre, se d is tin g u en d os d is cu rs os icon og rá ficos
qu e s u elen d es a rrolla rs e en s itios d istin tos a u n qu e a veces se en cu en ­
tra n en trela za d os en u n m is m o lu gar. P or u n a parte, ten em os los gra n­
d es con ju n tos en d on d e s e ven reu n id os u n ca n tid a d a p recia b le de
r ep r es en ta ción d e un m is m o m o tivo qu e, s in em b a rgo, n u n ca s e rep i­
te a s í m is m o : se trata d e cu a d rilá teros , en g en er a l rectá n gu los ver ti­
cales , q u e en cierra n ca d a u n o u n m o tivo d iferen te, en g en er a l ab s­
tra cto. C o m o s i el d ob le p r o p ó s ito fu er a p o r u n a p a rte d e en fa tiza r
u n a a m p lia u n id a d "a qu í es ta m os tod os p res en tes " y, a l m is m o tiem ­
p o, s u b ra ya r la s d ifer en cia s en tr e los p res en tes , “u n id os p er o n o con ­
fu n d id os " o “ju n tos p ero n o revu eltos ". A l sur, en el a lto C h a p a la ga n a ,
a gu as a b a jo d el H u is tle, en u n s erie d e con ju n tos m u y s im ila res , se
ve c o n fir m a d o ta n to la p er ten e n cia cu ltu ra l d e es e es tilo d e gra b a dos
c o m o el s ig n ific a d o d e es os cu a d rilá teros . A d en tr o d e los rectá n g u ­
los a s í c o m o en m o tivo s a d ya cen tes , s e r e co n o ce n m o tivo s figu ra ti­
vos p r es en tes en la cer á m ica ch a lch ih u iteñ a . Ad em á s , es os cu a d rilá ­
teros es tá n en a rb ola d os p o r p ers on a jes a la m a n era d e escu d os , p or
lo q u e p a r ece tratarse d e m a rca d ores s ocia les , refer en cia s a gru p os
d e p a ren tes co, a fra tern id a d es religios a s o gu errera s , a com u n id a d es
en tera s , n o s a b em os. P er o a cu d ía n a es os lu ga res ta n to p a ra con fir ­
m a r su s la zos c om o p a ra r eivin d ica r su a u ton om ía . Ju n to a es os es cu ­
dos, s e en cu en tr a n figu ra s a n im a les y, en p articu la r, el ven a d o.
E l otro tem a cen tra l s e rela cion a con la s exu a lid a d y el agu a . Se
trata d e rep res en ta cion es d e vu lvas , a veces aisladas, y a m en u d o rela ­
cion a d a s c o n ca n a les q u e evo c a n el c o r r e r d el a gu a y con p r ofu n ­
das p ileta s excava da s en la roca . A h í ta m b ién a p a rece a veces el ven a ­
do. E s e d is cu rs o se a cerca al qu e d om in a en la s es cu ltu ra s d e p ied ra
la s cu a les m u y a m en u d o rep r es en ta n fa los , a lgu n a s vec es figu ra s
fem e n in a s es q u em á tica s y ta m b ién cu a d rú p ed os .
V is to en su con ju n to, p oco s a b em os d el p en s a m ien to relig ios o d e
es os m es oa m er ica n os fron terizos , n o ten em os im á gen es d e d ios es con
a trib u tos in con fu n d ib les . Tá m p oco d is p o n em o s d e rela tos m íticos pa­
ra c o n o c e r su cos m ovis ión . Ten em o s a lgu n os in d icios d e u n a vid a ri­
tu a l es tr ech a m en te liga d a a la figu ra d el g u er r er o p er o ta m b ién a la
orga n iza ción s ocia l qu e en cu en tra su ex p res ión con creta en los patios.
C on m u ch a res er va p o d em o s recu r r ir a los tes tim on ios etn og rá ficos
rela tivos a los p u eb los d e la S ierra M a d re O ccid en ta l q u e en cierta
m ed id a p u ed en s er con s id era d os com o h er ed er os d e los a n tigu os co ­
lon iza d or es m es oa m er ica n os , a s ab er: los h u ich oles , cora s y m exica -
neros. La p res en cia d e K ok op eli y otras s im ilitu d es con el S u roeste, no.',
p erm ite ta m b ién , con su ma p ru d en cia , con s u lta r los ritos y los m itos de
los h op is o zu ñ is d e A r izo n a y N u e vo M éx ico.
D es d e los va lles or ien ta les , los ch a lch ih u iteñ o s p en etr a r o n sio
rra a d en tr o. C om o a p en a s s e h a in icia d o el es tu d io d e es os s er r a ­
nos, a ú n n o s a b em os si se tra ta d e u n m is m o p o b la m ien to o d e u na
in ten s a r e d d e in ter ca m b io. S a b em os q u e es a ex p a n s ió n a lca n zó las
tierra fría s , s u p on em os qu e ta m b ién p en e tr ó e n la s Q u eb ra d a s , p er o
a h í tod a vía tod o está p o r h a cers e. N o tem o s , a l res p ecto, q u e a lo la r ­
go d e la cos ta s in a loen s e, en la s egu n d a m ita d d el p r im e r m ile n io la
fr o n ter a m e s o a m er ica n a s e en con tr a b a a p a r en te m e n te m u 3? al sur,
con el río P ia xtla com o lím ite. D e los p ob la d ores m á s al n or te se ig­
n ora to d a vía p rá ctica m en te todo.

L A É P O C A D E A IS L A M IE N T O Y A B A N D O N O

E n e l s ig lo ix ocu rren fe n ó m e n o s aú n os cu ros en la p a rte za ca teca n a


d el te r r ito r io ch a lch ih u iteñ o: los s itios s e a b a n d on a n y n o vu e lve n a
s er ocu p a d os . La p ob la ción za ca teca n o- m es oa m er ica n a q u e en cu en ­
tra Ñ u ñ o d e G u zm á n en es a com a r ca n o tie n e r ela ció n a lg u n a con
es os a s en ta m ien tos a b a n d on a d os d es d e m u ch o s s ig los a trá s . S ola ­
m e n te a l e x tr em o sur, los ca zca n es s e p r es en ta n com o d es ce n d ie n ­
tes d e los ch a lch ih u iteñ os c o m o lo p od r ía n s er ta m b ién los p u eb los
d e la s ier r a ja lis c ie n s e y n a ya r ita q u e ya m en cio n a m o s . S e h a in te n ­
ta do r e la cio n a r ese d ra m á tico a b a n d on o con ca m b ios clim á ticos a u n ­
q u e es e p u n to s igu e a b ierto. A l m is m o tiem p o , los tra b a jos a r q u eo ló ­
gicos h a n ve n id o a c o n fir m a r los te s tim o n io s in d íg en a s d e l cen tr o
d el p a ís q u e d es d e el s ig lo x v i r e co n o cía n e n la s ru in a s d e es os n o r ­
teñ os la s ob ra s d e los qu e s a lieron d e la leg en d a r ia C h icom ozto c y,
en p a rticu la r, d e los tolteca - ch ich im eca q u e fu n d a ron Tu la (B r a n iff y
H ers , 1998).
C on la p érd id a d e los ter r itor ios s u reñ os , los ch a lch ih u iteñ os de
D u ra n go q u ed a r on a is la d os y se cer r ó el a n tig u o ca m in o d e tierra
a d en tro. N u eva s red es se fu eron tejien d o. U n a s d es d e la M es oa m érica

53ñ
vía la cos ta, otra s d es d e el leja n o S u roes te p er o a h ora vía la cor d ille­
ra y la cos ta . En el s iglo ix o x, m ien tra s la fron ter a m es oa m er ica n a
se co n tr a ía e n el A ltip la n o C en tr a l ta n to en Z a ca teca s c o m o e n San
L u is P otos í, Q u er éta r o y G u a n a ju a to, en la cos ta s in a loen s e, con o­
ció u n a fu e r te ex p a n s ió n q u e la lle v ó h a s ta e l r ío Fu erte, en e l lím i­
te e n tr e lo s es ta d os a ctu a les d e S in a loa y S on ora . E se fe n ó m e n o se
d io e n e l con tex to d el lla m a d o co m p lejo A zta tlá n qu e cor r es p on d e al
P os clá s ico tem p ra n o m e s o a m er ica n o y en e l cu a l se com b in a r on con
es a ex p a n s ió n te r r ito r ia l u n a u n ifica ció n e x c e p c io n a l d e g r a n p a rte
d el O c c id e n te y, a d em á s , fu e r te s r e la c io n e s c o n e l cen tr o d e M é x i­
co. Pa ra la r e g ió n qu e n os ocu p a , la a n tigu a ciu d a d d e C u lia cá n tu vo
u n p a p el s ingu lar, p or la a m p litu d d el con ju n to u rb a n o y su im p a cto
en los in ter ca m b ios ta n to a l n orte com o al es te, s ierra a d en tro (H ers ,
1994: 227- 259).
E n lo s va lles or ien ta les d e D u ra n go, es a ép oca cor r es p on d e a las
fa s es lla m a d a s Tú n a l y C a lera , en tr e 900-1000 y 1200-1250. Es u na
é p o c a d e r e c o m p o s ic ió n d e su s la zos con el e x te r io r p er o ta m b ién
d e r e a c o m o d o ter r itor ia l tod a vía m u y p oco d ocu m en ta d o. P a rece qu e
h u b o c ie r ta d is m in u ció n d e la p ob la ción : en L a F errería , p o r e je m ­
p lo n o s e h a n d etecta d o fa s es con s tru ctiva s co r r es p on d ien tes ; en
H e r vid e r o s p a r ece q u e la p o b la ció n s e fu e r e s tr in g ien d o a u n a p e­
q u eñ a p o r c ió n d el s itio; e n el M o lin o s e a b a n d on a la cu m b r e for ti­
fica d a o tr o r a d en s a m en te con s tru id a y d e d on d e se d om in a b a un
p a n o r a m a es p ecta cu la r s ob re la la g u n a y la p ob la ció n se res trin g e
a la s ola p a r te b a ja . P ero la vid a s igu e y lo s p ob la d ores con tin ú a n sus
tr a d icio n es c o m o la c er á m ic a en la cu a l p er s is ten y e vo lu c io n a n a n­
tigu a s for m a s , m o tivo s y técn ica s d eco r a tiva s ju n to con n u evo s e le ­
m en to s in s p ira d os d e lo s tip o s p rod u cid os e n la cos ta en e l con tex ­
to A zta tlá n . Tá m b ién s e c r ea u n a n u eva y vis tos a va jilla p in ta d a de
b la n co s ob r e r ojo d on d e s e com b in a n a v e c e s la a n tigu a tra d ición
c h a lch ih u ites con las n o ve d a d e s A zta tlá n y a vec es s e d a n cr ea cio ­
n es to ta lm e n te n u eva s . E n tre los p oco s o b jeto s en con tr a d os in situ,
d es ta ca u n a va s ija tr íp o d e en for m a d e p era , ca ra cterís tica d e la costa
en la cu a l s e r eco n o cen m o tivo s qu e s e h a q u er id o r ela cion a r con el
lla m a d o es tilo m ix teco- p ob la n o o in ter n a cio n a l qu e tu vo u n a exp a n ­
s ión p a n - m e s o a m er ic a n a y a lca n zó lu g a res ta n a p a rta d os c o m o el
r ío F u er te y, en es te cas o, el va lle d e G u a d ia n a ta n a p a rta d o en esos
tiem p o s d e l m u n d o m es oa m er ica n o.
Es p rob a b lem en te ta m b ién en esa é p o c a q u e se recr u d ecen las
rela cion es con el S u roes te a ju zg a r p or la p res en cia , qu izá d es d e el a ñ o
1000 d e n u es tra era, d e cas as en a ca n tila d os q u e p a recen s er el r elie
jo d e la s fa m os a s con s tru ccion es d e es e tip o en el S u roes te.1’ A lg u n a s
d e esa s con s tru ccion es s on h a b ita cion a les , a com p a ñ a d a s d e sus b o d e ­
ga s y gra n eros . O tra s s on n ich o s fu n er a r io s en u so tod a vía en el si
g lo x v i en tr e los x ix im es y a ca xees . O tra s m á s s on m u y p ecu lia res
p or su s for m a s y d im en s io n es red u cid a s y p a recen lu ga res d e retiro
es p iritu a l, s a n tu a rios a s ocia d os a veces a p in tu ra s ru p es tres .

L L E G A D A D E LO S T E P E H U A N E S

Pa ra el s ig lo XIII, los a s en ta m ien to s c h a lch ih u iteñ o s p a r ecen h a b er


q u ed a d o d e fin itiva m e n te a b a n d on a d os . Es cu a n d o, s egú n los estu
d ios lin g ü ís ticos (V a liñ a s , 2000), los tep eh u a n es o rig in a r ios d e S on o
ra, q u ed a r on s ep a ra d os d e lo s p im a s y s e ex p a n d ier on h a cia el es te y
el s u r s ob re u n in m en s o ter r itor io. E n n u es tros días, p ers is ten com o
dos gru p os a is lad os u n o d e l otro y s ep a ra d os p or cien tos d e k iló m e ­
tros: lo s tep eh u a n es d el N o r te vive n en C h ih u a h u a y los tep eh u a n es
d el S u r s e en cu en tra n en el m u n icip io d el M ezq u ita l en el ex trem o
m e r id io n a l d el estad o d e D u ra n go. A la lle g a d a d e los es p a ñ oles , ocu ­
p a b a n tod os los va lles o r ien ta les d e D u ra n go h a s ta top a rs e al su r y al
es te con los za ca téeos . L a im a g en qu e n os d eja ron d e ellos los co lo ­
n iza d ores es p a ñ oles es s u m a m en te con fu s a y d eform a d a , y los d ocu
m en tos rela tivos a la ép o ca p r evia a la g ra n r e b e lió n d el p r in cip io d el
s iglo x v ii s on escasos. C u a n d o se crea la N u e va V izca ya , a p a rtir d e la
s egu n d a m ita d d el s iglo x vi, ocu rren fe n ó m e n o s q u e n o d eja n d e r e­
cor d a rn os lo ocu rrid o m il a ñ os a ntes . D el sur, lleg a r on colon iza d ores
q u e b or r a r o n casi com p le ta m en te los ra s tros d e su s a n teces ores n or ­
teñ os . V in ie r o n a m ezcla r s e p ers on a s d e los m á s d is tin tos orígen es ,
a lg u n os es p a ñ oles y va s cos , p er o s ob re tod o m u ch os m es o a m er ica -
nos, c o m o los tla x ca lteca s y los p u r h ép ech a s d el sur, y d el o es te los
ta h u es y otros p ob la d ores cos teñ os , a d em á s d e n u m er os os orig in a -

6 N o te m o s a l res p ecto q u e a q u í n o s e d a la fa m os a p u erta en T q u e ya s e u s a b a en a lgu n a s


p a rtes d el S u roes te p or es a s fech a s y qu e, s iglos d es p u és , s er á ca ra cterís tica d e la s con s tr u c­
cio n e s d e la cu ltu ra d e P a q u im é, ta n to en la ciu d a d m is m a co m o e n las ca s a s e n a ca n tila d o
d e lo s s err a n os p a rticip es d e es a cu ltu ra .
ríos d e Á fr ic a , y a lgu n os n or teñ os n óm a d a s q u e em p ieza n su p en e­
tra ción a l sur. D e esa fu s ión , h a b rá d e n a cer u na n u eva cu ltu ra , fron ­
teriza , con tra s ta d a , con flictiva , frá gil.
L os tra b a jos a r q u eológ icos en cu rs o n os d an u n p r im e r b os qu ejo
d e los tep eh u a n es qu e s e en fren ta r on a lo s es p a ñ oles . U n a v e z más,
n o s e v e c o n fir m a d a la id e a d e u n a cu ltu ra L o m a S an G a b r iel qu e
p ers is te d es p u és d e la d es a p a rición d e la h ip o tética e lite d om in a n te.
A l con tr a r io, los ves tig ios a r q u eológ icos n os r evela n qu e s e trata de
u n ca m b io g en er a liza d o y d e d ifer en cia s ra d ica les con su s a n teces o­
res. S on ta m b ién a g ricu ltores com o lo in d ica n el gra n ta m a ñ o d e sus
a s en ta m ien tos y su u b ica ción cerca n a a las tierra s d e cu ltivo. P ero el
p a tr ón es m u y d iferen te, en terren os a b iertos d es p rovis tos d e d efen ­
sa n a tu ra l. La s casas s e d is p ers a n s ob re la s ver tien tes y la s cu m b res
d e lo m a s b a ja s y a lo la r g o d e la s terra za s a lu via les , for m a n d o p ob la ­
cion es m u y p oco d en s a s y a larga da s, s in p la za s o p a tios. E l terren o
no h a s id o m od ifica d o p o r tra b a jos d e te n a c e a d o p r evio y se es cogen
ter r e n o s es ta b les y rocos os p a ra le va n ta r d ir ecta m en te en ellos las
casas d e la s cu a les n o q u ed a ron , en esas circu nstan cia s, m á s q u e m a n ­
chas d e m a teria les . La cerá m ica es escas a o au sente. Y otra s a u sencia s
m á s s on p a r ticu la r m en te p ertu rb a d ora s : n o h a y ni h a ch a s d e p ied ra
p u lid a y, s ob re todo, n o se ven m eta tes n i m olca jetes n i m a n os . Si cu l­
tiva b a n el m a íz, ¿con q u é lo m o lía n ? T en e m o s a lg u n os in d icio s de
qu e, en cierta m ed id a , p rocu ra b a n es ta b lecer s im b ó lica m en te la zos
con su s a n teces ores , b u s ca n d o en la s ru in a s reliq u ia s d e va lor, com o
la s es cu ltu ra s fú licas o a lg u n os m eta tes qu e ofren d a b a n a sus m u ertos.
A veces , e n m ed io de u n s itio a n tigu o, en ter ra ron a sus d ifu ntos, trans­
for m a n d o así en su yas esa s tierra s r ecien tem en te ocu padas, cu b iertas
p or d o q u ie r d e los res tos d e p u eb los a n tigu os , d is tin tos a ellos , d es a ­
p a r ecid os en la n och e d e los tiem p os .
S ier ra a d en tro, p oco s a b em os d e la s itu a ción d u ra n te los ú ltim os
tiem p os a n tes d el d es a s tros o y m o r tífe r o con ta cto con los es p a ñ oles .
E n la cos ta , se con s ta ta u n r e p lieg u e cu ltu ra l d es d e el río F u erte h as­
ta el d e C u lia cá n . C u a n d o Ñ u ñ o d e G u zm á n lleg a a la ciu d a d d el m is ­
m o n o m b r e, en cu en tr a a h í el ú ltim o b a s tión m e s o a m er ica n o , u na
p rós p er a ciu d a d com er cia n te d e d on d e s a lía e l la r g o ca m in o h a cia las
leg en d a r ia s ciu d a d es d e C íb ola . D es d e a p r ox im a d a m en te e l a ñ o 1000
d e n u es tra era, el ca m in o cos teñ o h a b ía s u s titu id o al de tierra a d en tro
qu e h a b ía p ros p era d o c o m o vim o s d u ra n te el a p ogeo ch a lch ih u iteñ o
y q u e vo lve r á a exis tir b a jo el d om in io es p a ñ ol. E n C u lia cá n , se reci
b ió a A lva r N ú ñ ez C a b eza d e Vaca al fin a l d e su la r g u ís im o p erip lo;
d e esa ciu d a d , s a lieron el n eg r o E s teb a n d e vu elta al n orte y el fan-
ta s ios o fr a y M a rcos d e N iza ; p o r a h í p a s ó la ex p ed ició n d e Fra n cis co
V á zq u ez d e C oron a d o.
E n la s Q u eb ra d a s , en lo s lím ite s e n tr e D u r a n g o y S in a loa , exis -
ten s itios es p ecta cu la res y, s in em b a rgo, p rá ctica m en te d es con ocid os ,
en d on d e s e leva n ta ron con s tru ccion es m o n u m en ta les q u e d es a fía n
los p r ecip icio s m á s im p o n en tes . Ig n or a m os s i d a ta n d e es a ép oca tar­
día o d e a n tes . Es p rob a b le q u e ya h a b ía n s id o a b a n d on a d a s a n tes d e
la llega d a d e los es p a ñ oles p or q u e n o h a y m e n c ió n d e esas ob ra s a s om ­
b rosa s en los d ocu m en tos es critos . Sin em b a rgo, los p u eb los qu e ocu ­
p a b a n la s ierra en los tiem p os d e la C onqu is ta , com o los a ca xees y los
x ix im es , p u ed en con s id era rs e com o p len a m en te m es oa m er ica n os con
la rga tr a ye cto r ia loca l, a d ife r e n c ia d e su s ve c in o s tep eh u a n es r e­
cién lleg a d o s d el N orte. A s í, cu a n d o el via je r o d e h oy s e a s om a al
b or d e d e la qu eb ra d a y c o n tem p la el b e llo p ob la d o d e V a lle d e Top ia,
su vis ta d es ca n s a d e tanta fra gos id a d y r e c o n o c e en el p a is a je d el va-
lle c ito h o s p ita la r io la m a n o in c o n fu n d ib le d el m e s o a m er ica n o qu e
tr a n s form ó la s ver tien tes con m ú ltip les terra za s qu e a ú n p ers is ten .
A s í ta m b ién los h om b res d e F ra n cis co d e Ib a rr a evo ca r o n a la leja n a
M éx ico- Ten och titlá n al ve r la p ob la ción d es d e la s altu ras, y co n tem ­
p la r su s n u m eros a s casas b la n ca s con tech o d e terra d o, y su s p ob la d o­
res ves tid os d e b la n co y d e colores a la m a n era d e la g en te m exica n a .
E n la n och e, es p ia n d o la p ob la ción d es d e la a ltu ra a n tes d e p en etra r en
ella , o y e r o n ta ñ er los tep on a x tles . L u ego, ya n a d a fu e igu a l.

B IB L IO G R A F ÍA

A b b ott K elle y, E llen (197 8), "T h e T em p le o f th e S ku lls a t A lta Vista,


C h a lch ih u ites ”, en C a rrol L. R iley y B a sil C. H ed r ick (ed s .), Across
the C hichim e c Sea; P ape rs in H o n o r o f j . C ha rle s Kelley , S ou th ern
Illin o is U n ive r s ity Pres s , p p . 102-126; ta m b ién C a r b o n d a le y
M a r ie - A r e ti H e r s (1 9 8 9 ), Los tolte cas e n tie rras chichim e ca s ,
C u a d ern os de H is tor ia d e A r te 35, In s titu to d e In ves tig a cion es
E s tética s , U n iver s id a d N a cio n a l A u tó n o m a d e M éx ico.
B rand, D on a ld (1939), "N o tes on the G eog r a p h y a n d A r c h a e o lo g y c f
Z a p e, D u ra n go", en D o n a ld D . B ra n d y F red E. H a r ve y (ed s .), 5o
Uve the W orks o f M cn ; Sev entienth A n n iv e rs a ry V olume H o n o rin g
E d ga r Le e H e w itt, U n iver s ity o f N e w M éx ico, Alb u qu erq u e, p p. 75-
106.
B ra niff, B ea triz (1988), “A p rop ós ito d el U la m a en el N orte d e M é x ic o ’ ,
A rqu e ología 3, D ir ecció n d e M on u m en tos Preh is p á n icos , In s titu ­
to N a cio n a l d e A n tr o p o lo g ía e H is toria , M éx ico, pp. 47-94.
______ y M a r ie- A r eti P lers (199 8), "H er en cia s ch ich im eca s ”, A rq u e o­
logía, 2a. S erie, n ú m . 19, D ir ecció n d e A r q u eolog ía , In s titu to
N a c io n a l d e A n tr o p o lo g ía e H is toria , M éx ico, pp. 55-80.
C a rot, P a tr icia (e n p r en s a ), “La s ru tas a l d es ier to: d e M ich o a cá n a
A r iz o n a ”, en M a r ie - A r e ti H ers , Jos é L u is M ira fu en tes , M a . de
los D o lo r es S oto y M ig u e l V a lleb u en o (ed s .), N óm ad as y sedenta­
rios en el N orte de M é xico; hom e naje a la d octora B e atriz B ra n iff
In s titu to d e In ves tig a cio n es A n trop ológ ica s , E s tética s e H is tó r i­
cas, U n iver s id a d N a cio n a l A u tó n o m a d e M éx ico, M éx ico.
H ers , M a r ie - A r e ti (1 98 9), "¿E x is tió la cu ltu ra L o m a S an G a b r iel? El
ca s o d e H ervid eros , D u ra n go", A rlale s del Ins tituto de Inv e s tigacio­
nes Es téticas 60, In s titu to d e In ves tig a cion es E stéticas, U n iver s i­
d a d N a cion a l A u tón om a d e M éx ico, pp. 33-57.
______ (1994- 1), "L a zon a n or occid en ta l en e l C lá s ico", en L in d a M a n ­
za n illa y L eon a rd o L ó p e z L u já n (ed s .), H is toria antigua de M é xi­
co, v ol. 2, E l horiz on te clás ico, In s titu to N a cio n a l d e A n tr o p o lo g ía
e H is toria , U n iver s id a d N a cion a l A u tó n o m a d e M éx ico, Porrú a ,
M éx ic o , p p . 227-259.
______ (1 9 9 7 ), "La S ierra d e l N a ya r e n el con tex to d el S ep ten tr ió n
m e s o a m e r ic a n o ”, en M a rth a F er n á n d ez y L ou is e N o é lle (ed s . ),
E s tud ios sob re arte; sesenta años del In s titu to de Inv e s tigacione s Es­
téticas, U n iver s id a d N a cio n a l A u tó n o m a d e M éx ico, M éx ico, pp.
45-55.
______ , Ó s ca r J. P ola co y M a . d e los D o lo r es S oto (1997), "R ea ctiva r
la a r q u eo lo g ía d u ra n gu eñ a : H er vid er o s , u n p r oyecto en cu rs o',
Tra ns ición, In s titu to d e In ves tig a cio n es H is tórica s , U n iver s id a d
J u á rez d el E stado d e D u ra n go.
K elley, J. C h a rles (1971), "A r ch a eo lo g y o f th e N or th er n F ron tier: Z a­
ca teca s a n d D u ra n go", en H and b ook o fM id d le A m e rica n Indians,
vol. 11-2, U n iver s ity o f Ttexas Press, Au s tin , pp. 95-110.
K e lle y,J . C h a rles y E llen A b b ott (1971), A n Introd u ction to the C eramies
o f the C ha lchihu ite s C u ltu re o f Za ca te cas a n d D u ra n go, M é xico,
P a rí I: the D e corate d Wares, M es o a m er ica n S tu d ies 5, U n iver s ily
M u s eu m , S ou th ern Illin o is U n iver s ity, C a rb on d a le, Illin ois .
La za ld e, Jes ú s Fern a n d o (198 4), "P a tron es d e a s en ta m ien to tip o ‘Clil l
D w eller s ' en el N oi'te d e M éx ico", en Pantoc, m a yo, n ú m . 7, In s ­
titu to d e In ves tig a cion es A n tr op ológ ica s , p p. 89-107.
M a r tín e z d e l Río, P a b lo (1 9 3 4 ), “La s p in tu ra s ru p es tres d el C er r o
B la n co d e C ova d on g a ”, en A n ale s del M u s e o N a cio n a l de A n tro p o ­
logía, I- lis ton a y E tnogra fía , 5a. ép oca , vol. 1, Ta lleres G rá ficos de
la N a ción , S ecreta ría d e E d u ca ción P ú b lica , P u b lica cion es d el
M u s eo N a cion a l d e M éx ico , M éx ico, p p . 43-66.
M a s ón , A ld e n (1937), "L a te A r c h a e o lo g ic a l S ites in D u ra n go, M ex i
co, from C h a lch ih u ites to Z a p e", Tíue nty fifth A n n iv e rs a i'y Studies,
vol. 1, P h ila d elp h ia P h ilos op h ica l S ociety, P h ila d elp h ia , pp. 127-
146.
Ru b ín d e la B orb olla , D a n ie l F. (1946), "A r q u eo lo g ía d el s u r d e D u ra n ­
g o", R e v is ta M e xica n a de E s tud ios A n tro p o ló g ico s , vo l. v m , 1 a 3,
S ocied a d M ex ica n a d e A n tr o p o lo g ía , p p. 111-120.
U n iver s id a d A u ;ó n o m a d e G u a d a la ja ra (1 98 7), Jalisco y D u ra n go ind i
ge na; pa n ora m a cu ltu ra l de un p u e b lo p re his pá n ico en el noroeste
de D u ran go, Im p r es io n es G rá fica s M éx ic o , S .A., G ó m e z Pa la cio,
D u ra n go.
V a liñ a s C oa lla , L eop o ld o (2 00 0), "L o q u e la lin g ü ís tica yu toa zteca p o ­
d ría a p orta r en la r econ s tr u cción h is tórica d el N o r te d e M éx ico",
en M a r ie- A r eti H ers , Jos é Lu is M ira fu en tes , M a . d e lo s D olores
S oto y M ig u el V a lleb u en o (coord s .), N óm a d a s y s edentarios en el
N o rte de M éxico; co lo q u io en hom e naje a la doctora B e atriz B ra n iff
(D u ra n go, 1995), In s titu to d e In ves tig a cion es A n trop ológica s , Es­
tética s e H is tórica s d e la U n ivers id a d N a cion a l A u tón om a d e M é­
xico, M éx ico.
* Id en tific a c ió n d e los s itios :
a: C erro d el H u is tle (ju n to a H u eju q u illa , J a lis co), i: C a ñ ón d e M o lin o ,
b : A lta V is ta (ju n to a C h a lch ih u ites , Z a ca teca s ), j: M es a d e Tla h u itole s .
c: C erro M o n ted eh u m a (ju n to d e G u a lter io , Z a ca teca s ), k: H ervid eros .
d: C erro C ru z d e la B oq u illa (ju r.to a S o m b r er ete 1: C erro d e Los In d io s (ju n to a Santa
Z a ca teca s ). C a ta rin a Tb p eh u a n es ).
e: S om b r erete, Z a ca teca s , m : V a lle d e Top ia .
f: N o m b r e d e D ios , n: Z a p e.
g: D u ra n go, D go. (ju n to, La F err a ría ), o: M es a d e la C ru z,
h: P eñ ón B la n c o . p : L o m a S a n G a b r ie l.

Ríos:
1: C h a p a ! a g a n a 7: Z a p e-S extín - S ta . M a . d el O ro 13: S an L oren zo
2: Jes ú s M a r ía o H u a za m ota 8: F lorid o 14: Ta m a zu la
3: S ú chil 9: Tep eh u a n es 15: H u m a ya
4: U in a l 10: S a n tia go P a p a s q u ia ro 16: F u erte
5: M ezq u ita l- S a n P ed ro 11: R a m os
6: N a za s 12: P ia x tla
P 'I G U R A 2 . Cr.no de U n videros, cultura Chalchihuit es
(600 900 d.C.)

salvamente
© r q u e c lo g ?

I n s t i t u t o t f / i c i a n a í d e A n t r o p o l o g ía 3 H h r t ' C i íi A

B IB LIO TE C A
■ R ed ib u ja d o d e K e lle y y Ab b ott, 1971.
• En e l a r te r u p e s tr e ch a lch ih u iteñ o d e D u ra n go, p r ed o m in a n lo s m o tivo s d el cu a d rilá tero o es cw li
r ecta n g u la r y d el ven a d o (Teñ a s co d e lo s G atos, m u n ic ip io d e tfep eh u a n es ; d ib u jo d e M a rta Forca m 11
La C a n d ela , m u n icip io d e Tfepeh u a n es ; d ib u jo d e M a rta F'orcano.
' Los s itios ch a lch ih u iteñ os d e D u ra n go y la M es oa m érica [g u er r er o con es cu d o y d a rd os ) se en la za con
el S u roes te d e lo s E stad os U n id os (K o k o p e lli o fla u tis ta ): M es a d e la C ru z, m u n icip io d e G u a n a cevi
(ca lca d e L u is M ig u e l Q u in tero y F élix H e r n á n d e z).
Esta fig u r a fu e en con tr a d a e n B a rra za s , ju n to a H e r vid e r o s , m u n icip io d e S a n tia go Pap as u ttiaro (d i­
b u jo d e F er n a n d o B ota s ). 1
ÍNDICE

P R E S E N T A C IÓ N , B e a triz B r a n if f .................................................................................. 7

M O T IV O S Y O B J E T IV O S , M a . d e los Á n ge le s O la y ................................................... 9

I. L O S M U N D O S A R Q U E O L Ó G IC O S D E M É X IC O

IN T R O D U C C I Ó N , M a . d e los Á n ge le s O la y ...................................................... 13

M E S O A M É R IC A . P I E L D E L T I E M P O , M a . d e los Á n g e le s O la y ............ 15

E L O C C I D E N T E M E S O A M E R IC A N O . U N A H I S T O R I A E N

C O N S T R U C C I Ó N , M a . d e los Á n ge le s O la y ...................................................... 43

E L O T R O M É X IC O . L A G R A N C H I C H I M E C A , B e a triz B r a n iff .................... 79

¿D Ó N D E SE U B IC A L A G R A N C H IC H IM E C A ?........................................................ 81

M E D IO A M B IE N TE ................................................................................................ 86

TR A D IC IO N E S C U LTU RALE S D E L N O R T E .............................................................. 87

B IB L IO G R A F ÍA ............................................................................................................ 1 0 2

II. L A A R Q U E O L O G ÍA . S U S M A TE R IA L E S ,
T É C N IC A S Y F U E N TE S D E IN S P IR A C IÓ N

I N T R O D U C C I Ó N , M a . de los Á nge le s O la y ......................................................... 1 0 7

¿ P A R A Q U É S IR V E L A A R Q U E O L O G Í A ? , M a . d e los Á n ge le s O l a y ........... 1 0 9
L A S H U E L L A S D E L O C O T I D I A N O , M a. de los Á n ge le s O l a y ...................... III

B IB L IO G R A F ÍA ........................................................................................................ 1 4 4

A R Q U I T E C T U R A Y A R Q U E O L O G Í A , G o n z a lo V illa C háv e z

(c o m p ila c ió n d e Juan R a m ó n G o n z á le z ) ................................................................. 1 4 7

LO S PROCESOS D E R E S T A U R A C IÓ N .......................................................................... 1 4 7

L A RES TAU RAC IÓ N AR Q U E O L Ó G IC A Y L A RE S TAU RA C IÓ N H I S T Ó R I C A ........... 161

PRE G U N TAS Y RESPU ESTAS ..................................................................................... 1 7 0

III. L A S E S TR U C TU R A S E C O N Ó M IC A S Y P O L ÍT IC A S

E N E L M É X IC O A N T IG U O

I N T R O D U C C I Ó N , M a . d e los Á n ge le s O la y ......................................................... 1 7 7

S IS T E M A S C O M P L E J O S E N M E S O A M É R IC A , L in d a M a n z a n illa ................. 1 7 9

T E O T IH U AC ÁN ......................................................................................................... 1 8 1

M O N TE A L B Á N Y E L V A L L E D E O A X A C A ................................................................. 1 8 8

E L E PIC LÁS IC O Y L A FO R M A C IÓ N D E C E N TRO S IN D E P E N D IE N TE S .................... 1 9 3

t u l a ......................................................................................................................... 1 9 6

T E N O C H T IT L Á N Y SU E N TO R N O ............................................................................ 1 9 9

EL, Á R E A M A Y A ........................................................................................................... 2 0 3

B IB L IO G R A F ÍA ........................................................................................................... 2 0 9

S U R G IM IE N T O D E L A S S O C IE D A D E S C O M P L E J A S

E N M E S O A M É R IC A , L in d a M a n z a n illa .............................................................. 2 1 5

IN T R O D U C C IÓ N ......................................................................................................... 2 1 5

TE O TIH U A C Á N ...................................................................................................... 2 1 7

V A LL E D E O AX AC A ................................................................................................... 2 2 8

Á R E A M AYA .............................................................................................................. 2 3 2

B IB L IO G R A F ÍA ........................................................................................................... 2 3 6

IV . L A R E V IT A L IZ A C IÓ N D E L P A T R IM O N IO

Y SU IN S E R C IÓ N S O C IA L

I N T R O D U C C I Ó N , M a . de los Á n g e le s O la y .........................................................2 4 3
R E S T A U R A C IÓ N Y A R Q U E O L O G ÍA , D o ra A n g é lica C o m a ......................... 2 4 5

E L PAPE L D E L A A R Q U E O L O G ÍA E N E L S IG L O XX ................................................2 5 2

b ib l io g r a f ía ........................................................................................................... 2 5 6

L A P R Á C T I C A A R Q U E O L Ó G I C A Y S U IN S E R C IÓ N S O C IA L ,

M a , d e los Á n ge le s O la y ............................................................................................. 2 5 9

A R Q U E O L O G ÍA Y C O M U N ID A D . L E Y E S Y R E G L A M E N T O S ,

Jos é L u is S ilv a .............................................................................................................. 2 6 1

V. A R Q U E O L O G ÍA R E G IO N A L

I N T R O D U C C IÓ N , M a . de los Á n ge le s O la y ........................................................ 2 6 9

A R Q U E O L O G Í A D E C O L I M A , M a . de los Á n ge le s O l a y .................................. 2 7 1

l o s e s c e n a r io s ...................................................................................................... 2 7 1

LAS PRIM E RA S E XPLO RA C IO N E S ............................................................................ 2 7 4

LO S PROB LEMAS. P L A N T E A D O S .............................................................................. 2 8 0

L A S E C U E N C IA C U L T U R A L ....................................................................................... 2 8 4

LO S N U E VO S TIE M PO S Y LO S N U E VO S TRA B A JO S ................................................ 2 9 1

LO S PRO B LE M AS A R E S O L V E R ................................................................................. 2 9 3

B IB L IO G R A F ÍA ........................................................................................................... 2 9 8

A R Q U E O L O G Í A D E L C E N T R O - O E S T E D E J A L IS C O :

L A T R A D IC IÓ N D E T E U C H I T L Á N , P h il C . W e igand .................................... 3 0 9

IN T R O D U C C IÓ N ........................................................................................................ 3 0 9

E L E S C E N A R IO ........................................................................................................... 3 0 9

PE R IO D O FO RM ATIV O ............................................................................................. 3 1 0

P E R IO D O C LÁS IC O ...................................................................................................3 1 7

E L PAIS AJE D E L P E R IO D O C LÁS IC O E N L A RE G IÓ N N U C L E A R ............................ 3 2 7

E L C O LAPS O D E L A T R A D IC IÓ N T E U C H IT L Á N Y L A

R E O R G A N IZ A C IÓ N D E L PO SC LÁS IC O .................................................................3 2 9

R E C O N O C IM IE N TO S ................................................................................................3 3 5

B IB L IO G R A F ÍA ........................................................................................................... 3 3 5
L A C U L T U R A IN D ÍG E N A E N L A C O S T A D E J A L IS C O ,

E L M U N I C I P I O D E P U E R T O V A L L A R T A , Jos eph B. M o u n t j o y .................... 3 3 9


IN T R O D U C C IÓ N .........................................................................................................3 3 9

IX TA P A TE M P R A N O (HOO A.C. A 200 A.C .) (P RE C L ÁS IC O M E D I O ) ......................... 3 4 0

AM P AR O (20C A.C. A 300 D .C .) (PRE C LÁ S IC O T A R D Í O ) .......................................... 3 4 4

RE P AR TIO (300 D.C. A 600 D .C .) (C L Á S IC O T E M P R A N O ) ....................................... 3 5 1

L L A N ITO S (600 D.C. A 1100 D .C .) (C L Á S IC O T A R D Í O ) ................................................ 3 5 5

A Z TA TL Á N (1100 D.C. A 1200 D .C.) (PO S C LÁS IC O T E M P R A N O ) ............................ 3 6 1

B AN D E RAS (1200 D.C. A 1600 D .C .) (PO S C LÁS IC O T A R D Í O ) .....................................3 6 4

A L G U N A S OB RAS D E L A U T O R .................................................................................. 3 6 9

N A Y A R I T P R E H IS P Á N IC O , G a b rie la Ze pe d a ................................................... 371

G E O G R A F ÍA .............................................................................................................. 3 7 1

LO S O R ÍG E N E S ........................................................................................................... 3 7 2

PRIM E RO S P O B L A D O R E S .......................................................................................... 3 7 3

L A TR A D IC IÓ N TU M B AS D E T IR O (30 0 A.C. A 600 D . C . ) .......................................... 3 7 5

L A TR A D IC IÓ N A Z T A T L Á N ........................................................................................3 8 0

B IB L IO G R A F ÍA ........................................................................................................... 3 8 3

L O S C O N C H E R O S Y E L D E S A R R O L L O C U L T U R A L E N N A Y A R IT ,

L A T R A D I C I Ó N A Z T A T L Á N , José C a rlo s B e ltrá n ............................................. 3 9 7

L A TR A D IC IÓ N A Z T A T L Á N ........................................................................................3 9 9

B IB L IO G R A F ÍA ........................................................................................................... 4 0 8

E L O P E Ñ O : U N S IT IO F O R M A T IV O E N E L O C C ID E N T E

D E M É X IC O , A rtu ro O liv e r o s ............................................................................... 411

B IB L IO G R A F ÍA ........................................................................................................... 4 2 2

A R Q U E O L O G Í A D E M I C H O A C Á N : N U E V A S A P O R T A C IO N E S

A L A H I S T O R I A P U R H É P E C H A , P a tricia C a r o t ................................................ 4 4 3

H IS TO R IA DE U N D E S C U B R IM IE N T O .......................................................................4 4 4

O R IG E N D E LA C U LTU RA PU R H É P E C H A, PE RTO D O D E

A P O G E O (150 A.C.-550 D .C .) .................................................................................. 4 4 6

L A T R A D IC IÓ N C E R Á M IC A L O M A AL TA ................................................................. 4 4 9

RE L AC IO N E S C O N L A T R A D IC IÓ N C H A L C H IH U ITE S Y L A TR A D IC IÓ N

I- IO H O KAM D E L SU RO E S TE D E LOS E S TAD O S U N ID O S .....................................4 5 0

A R Q U IT E C T U R A .........................................................................................................4 5 2

A R TE L A P ID A R IO ......................................................................................................4 5 3
RELA CIÓ N CON T ED I ' I I I U A C Á N . . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . 4 5 5

c o n c l u sió n ..............................................................................................456
B IB L IO G R A F ÍA . . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . . 4 5 6

V I. L A M E S O A M É R IC A S E P T E N T R IO N A L
O L A M E S O A M É R IC A C H IC H IM E C A

I N T R O D U C C I Ó N , B e a triz B r a n i f f .................................................. 4 7 7

B IB L IO G R A F ÍA ........................................................................................................... 4 8 0

G U A N A JU A TO , V ALLE D E Q U E R É TA R O Y E L T U N A L G R AN D E ,

B e a triz B r a n iff ........................................................................... 4 8 1

B IB L IO G R A F ÍA ........................................................................................................... 4 8 7

A P U N T E S P A R A E L E S T U D IO D E L A A R Q U E O L O G Í A D E L B A J ÍO ,

E fra ín C á rd e n as y E u g e n ia F e n m n d e z - V illa n u e v a ................................. 4 9 7

IN T R O D U C C IÓ N ........................................................................................................ 4 9 7

E L M E D IO F Í S I C O ................................................................. 497

LO S R E C U R S O S ........................................................................................................... 4 9 9

LA S E V ID E N C IAS M A TE R IA L E S ............................................................................... 5 0 3

E L B AJÍO E N EL C O N TE X TO C U L TU R A L M E S O A M E R IC A N O .................................. 5 1 7

B IB L IO G R A F ÍA ........................................................................................................... 5 1 9

A R Q U E O L O G Í A D E D U R A N G O , D E S T E L L O S E N E L O L V ID O ,

M a rie - A re ti H e rs ....................................................................... 525

LO S O RÍG E N E S (A N TE S D E 600 D E N U E S TRA E R A ) ................................................ 5 2 8

L A C O L O N IZ A C IÓ N C H A L C H TH U 1TE Ñ A (60 0 - 9 0 0 / 10 0 0)........................................ 530

L A É PO C A D E A IS L A M IE N TO Y A B A N D O N O ........................................................... 5 3 6

L L E G A D A D E LO S T E P E H U A N E S ............................................................................... 5 3 8

B IB L IO G R A F ÍA ........................................................................................................... 5 4 0

Potrebbero piacerti anche