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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS

Instituto de Filosofia e Teologia Dom João Resende Costa


CURSO: Teologia
DISCIPLINA: Pastoral da Comunicação
PROFESSOR: Cláudia Siqueira
ALUNO: Jefferson Márcio Tenório Oliveira

Resenha do livro:

“O que é comunicação”
Juan E. Díaz Bordenave, na sua obra em questão, “o que é comunicação”,
centraliza sua reflexão no fenômeno antropológico do “homem social”. Esse fenômeno,
descoberto segundo o autor na década de 70, muda e exige novas posturas e novos
instrumentos de abordagem da pessoa humana manifesta na sociedade, pois, a realidade
da comunicação revela um caráter relacional de interdependência entre as pessoas, e por
esse motivo, já não devem ser paradigmas velhos a ser utilizados, mas novas
perspectivas.

Essa discursão inicial o leitor poderá encontrar imediatamente ao abrir o livro no


seu prólogo, o qual o situará desde o início no cerne da problemática apresentada por
Díaz Bordenave. Neste sentido, o convite feito pelo autor é que antes de tudo seja
percebido que embora o homem esteja posicionado em um ambiente físico, ele
encontra-se mais do que isso, em um “ambiente social, composto justamente, por outras
pessoas que ele mantém relações de interdependência” (Díaz Bordenave, p. 8). Para
responder a respeito da comunicação, o autor elenca uma lista de questionamentos que
provocam o pensamento a responder se, levando em consideração este novo homem
social que já não encontra nos mecanismos e paradigmas propostos em seu tempo, se a
comunicação seria capaz ou não de lhe promover esse alcance em ordens diversas na
sociedade(?). Obviamente que Díaz Bordenave não responderá a si mesmo e ao leitor no
prólogo, no entanto, gastará mais linhas com análises e conceitos necessários a essa
problemática.

O meio ambiente social da comunicação

Neste tema, Díaz Bordenave, apresenta quatro ambientes distintos onde a


comunicação está presente, “no estádio de futebol, na Câmara dos Deputados, na feira
livre e na reunião familiar” (Díaz Bordenave, p. 15), obviamente que esses ambientes
são apenas um panorama curto da complexidade dos mais diversos ambientes e grupos
que a comunicação está presente. Mas, o que o autor quer fazer-nos compreender é, que,
cada ambiente desse, como reflexo de um todo que é a realidade macro da sociedade,
demonstra que para que seja possível as suas existências, a comunicação é um elemento
humano e inerente a sua condição, indispensável, tanto para a vida pessoal, quanto mais
o é para a vida em sociedade ou social. Por essa razão, comunicação e sociedade
coexiste uma dependente da outra.

Comunicação e socialização

A socialização não nasce porque existe instituições que a promove, mas pelo
fato da comunicação ter gerado a transmissão cultural, religiosa, política, etc., de uma
sociedade. Essa transmissão aponta o autor, acontece muito antes de uma pessoa chegar
as instituições sociais, chega pela via da família que primeiramente transmite os valores
pessoais e sociais que possuem, por essa razão diz Díaz Bordenave, que “a comunicação
confunde-se com a própria vida”, (cf., p.19). E justamente por essa afirmativa
precedente, é que o autor leva a ampliação de comunicação além dos meios de
comunicação, pois estes apenas representam uma parcela da comunicação.

Os meios em nossa vida

Os meios de comunicação de forma específica o jornal e a televisão, que são


grifados pelo autor, projetam na vida de seus usuários bastante influência, de modo que
estas influências podem de ser positivas e/ou negativas, porém, fica claro e inegável que
os meios de comunicação social desempenham funções importantíssimas na vida dos
sujeitos. Essas funções são desde o estimulo racional até a promoção de contatos
sociais, de modo que esses mecanismos de comunicação vão dando aos seus usuários
sensação de complementariedade a as suas ausências existências, como por exemplo a
tv e o rádio fazem companhia aos que se sentem solitários, por essa razão, podem ser
classificados, segundo o autor, de acompanhantes. Sem falar que cada programação
pensada para chegar aos seus sujeitos alvos, despertam e garante inúmeras sensações e
experiencias de “catarse emocional”, para os que vivem a efervescência do cotidiano
estressante. Logicamente o autor não dá seu acento a este estilo de vida comunicacional,
pois é justamente a redescoberto ou descoberto do homem como ser social que Díaz
Bordenave pontua como presente no comportamento das pessoas que estão priorizando
a experiência do encontro.

Do grunhido ao satélite

Na gênesis da comunicação também está concomitantemente o inicio da


linguagem, que hoje está esquematizada numa gramática, mas que teve seu inicio de
forma tão simples quanto primitiva, e é justamente a experiencia da elaboração da
linguagem que dá a eficácia a comunicação, pois garante lógica e compreensão do que
se está comunicando. Díaz Bordenave faz essa abordagem para demonstrar o quanto
esse elemento -linguagem, comunicação- é importante para o desenvolvimento do
homem e da pólis que surge da comunicação com os demais sujeitos sociais.

Vencer o tempo e a distância

Aqui também Díaz Bordenave demonstra a evolução dos meios utilizados para a
comunicação e também para garantir durabilidade ao que se quer dizer, de modo a
alcançar tantos outr os a que se destinar a mensagem. Do simples desenho rupestre ao
vitral magnífico de uma bela catedral europeia, ambos forjados para dá durabilidade e
documentabilidade a mensagem comunicada.

Os meios de comunicação

Os meios de comunicação estão inclusos na evolução da linguagem e do


domínio humano do mundo, que torna-se visível na capacidade tornálo uma ilha única e
global através da rapidez e eficácia de penetração nos mais diversos meios sociais
existentes e nascentes no mundo.

A indústria da comunicação

A indústria da comunicação surge como uma “necessidade” para gerir e garantir


a evolução da comunicação e os seus meios, aqui damos destaque que por esse avanço
grande o fenômeno que nasce é o do suporte a educação que esses meios tem dado,
tanto a educação formal quanto informal.

O ato de comunicar

O ato de comunicar-se é uma realidade que abre o individuo a relação com os


outros, deste modo, a comunicação impede o isolamento da pessoa em si mesma. Esta
atitude de abertura faz com no ato de comunicar os indivíduos envolvidos possa
experiencia a realidade da transmissão de conhecimento, cultura, técnica, etc.

As fases do processo

Dada a incapacidade de elencar quando começa a comunicação, o autor salienta


que esta pode dá-se por fatos internos e externos aos envolvidos em um diálogo. No
entanto, no texto é elencado uma lista de características da comunicação: pulsão vital;
interação; seleção; percepção; decodificação; interpretação; incorporação e reação.

As funções da comunicação

Segundo Díaz Bordenave, “a comunicação é um produto funcional da


necessidade humana de expressão e de relacionamento”. (cf. p. 45) Desta maneira, o
autor pontua algumas funções da comunicação: instrumental; regulatória; expressão
pessoal; heurística ou explicativa e imaginativa.

É impossível não comunicar

A impossibilidade de não comunicação dá-se pelo que Díaz Bordenave chama


de paracomunicação, ou seja, mesmo que não se oralise a comunicação acontece através
dos gestos, dos olhares, dos sentimentos manifestos, pelo silêncio, etc. Desta maneira, a
comunicação sempre acontecerá, mesmo que estes exemplos acima, aconteça de forma
inconsciente e por tanto de maneira involuntária.

A cultura como comunicação


Neste tema Díaz Bordenave, demonstra que a cultura também é um grande
acervo de comunicação, porquanto ela manifesta costumes e leis que, através de sinais
como por exemplo uma aliança que alguém utilize em seu dedo anelar esquerdo indica e
comunica compromissada matrimonialmente com outra.

A comunicação transcultural

Cada realidade cultural, segundo Díaz Bordenave, possui seu acervo de códigos
e signos que por sua vez são compreendidos de forma distinta em cada cultura
particular, o que fazemos no ponto da atitude gestual de acolhida aqui no Brasil, pode
não ser o mesmo em compreensão na China.

A metacomunicação

A metacomunicação pode ser entendida como uma explicação do que se quer


dizer, uma vez que nem sempre as pessoas entendem o que se comunica. Desta forma, a
metacomunicação é uma forma de garantir que não haja contrariedade de sentimentos e
distorção na comunicação.

Que “significa” isto?

O autor salienta a importância da experiencia da significação para o homem,


deste moto, os símbolos e/ou signos são criados para conduzir ao objeto ou a outra
realidade que ele representa.

Como um signo “significa”?

Há três passos que o leitor irá detectar na experiência do signo, pois ele é usado,
assim como o conceito, para representar um grupo de coisas a nível geral. Sendo assim,
um conceito e um signo concentra em si tudo o que se pode compreender, por exemplo,
por pedras, cadeiras, etc. Pois a respeito dos três passos mencionados, veremos que está
realidade gira entorno do significante, do significado e do objeto referente.

Códigos analógicos e códigos digitais

Os signos analógicos são assim chamados a partir dos signos que encontravam
semelhança com os seus significantes. De contrapartida, encontram-se de modo a não
possuir nada de semelhança com os seus representantes estão, os códigos digitais, que
são o emprego de números binários e também letras.

Os tipos de significado

Segundo o autor, os significados são como as pessoas, ou seja, um homem, é pai


em sua casa, é funcionário no trabalho e é amigos no jogo, assim, o significado sofre
alteração de acordo com o contexto cultural que estiver inserido, porém, o autor pontua
duas classes, donativo e conotativo.

O poder da conotação
A conotação faz com as pessoas possam ao ver o pôr do sol sentir sensação de
saudade, ou seja, a conotação é fruto da liberdade que possibilita o homem criar novas
realidades a partir do que ele ver e sente.

Os dois gumes da linguagem

A linguagem elemento existencialmente e eminentemente humano possui dois


gumes ou duas facetas, a oral e a escrita. As confusões existentes surgem justamente da
linguagem, veículo pelo qual e somente pelo qual o homem pode desenvolver-se.

A natureza da linguagem

A linguagem pode ser definida como um sistemas de signos vocais arbitrários


usados para a comunicação.

Linguagem e classe social

A linguagem também possui um caráter de representação social, que vai desde


as classes mais elevadas, as classes mais simples, pois em ambas as realidades existem
códigos e signos próprios de sua esfera.

A manipulação da linguagem

Além de possuir um caráter integrador, a linguagem pode ser manipulada para


transmitir e gerar uma comunicação falsificada, desta maneira, dispersa e engana. Como
exemplo podemos relembrar de muitos discursos políticos elaborados e pronunciados
para confundir e alienar.

A reconstrução da realidade

A reconstrução da realidade pode ser demonstrada pelo trabalho jornalístico no


qual o profissional recria a realidade a partir de elementos que ele julga serem
relevantes para transmitir, desta forma, ele realiza uma seleção, fica com os que
considera importantes e descarta o que são contrários aos seus critérios.

O poder da comunicação e a comunicação do poder

O poder da comunicação

Nem todos conseguem desenvolver as suas capacidades de comunicação,


deixando desta forma de alcançar positivamente realidades construtivas e de interação
interpessoal, por meio de tantos instrumentos ou meios de transmitir as suas ideias e/ou
propagandas.

A comunicação do poder

Com o crescimento de grupos sociais desassociados dos mecanismos de


contenção da comunicação, fez com que o monopólio fosse quebrado e,
consequentemente a forma de comunicar também mudou.
A comunicação da resistência

Desde que há a sociedade civil socialmente organizada em grupos por


consequência social, geram essa comunicação de resistência pela devesa de suas mais
diversas e complexas pautas e agendas ideológicas.

Finalmente, após ter realizado esse movimento de levantamento de minha


opinião acerca da obra de Díaz Bordenave, finalizo indicando-o a tantos queiram
inteirar-se de forma profunda e ampla sobre o conceito de “comunicação” e os seus
mais diversos desdobramentos.

Bibliografia
Díaz Bordenave, Juan E. O que é comunicação. São Paulo: Brasiliense, 2004, -
(Coleção primeiros passos ; 67).

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