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1. INTRODUÇÃO
CASO CLÍNICO – 02
2. METODOLOGIA
3. OBJETIVOS
Associação Brasileira de Parkinson (ABP), mostram que cerca de 200 mil pessoas
tenham a doença e que, ano a ano, vinte novos casos são diagnosticados para cada
100.000 pessoas, sem distinção de sexo.
Este protocolo não pretende propor uma maneira única de tratamento dos
pacientes com a Doença de Parkinson, mas, sim, servir de diretriz apontando para
vantagens e desvantagens de diferentes opções terapêuticas.
Com base em várias vias bioquímicas que poderiam ter participação na morte
neuronal, várias drogas são potenciais candidatas ao papel de neuroprotetor. No
entanto, ensaios clínicos controlados e randomizados para mostrar neuroproteção
na doença são controversos. Não existem maneiras de medir diretamente a perda
neuronal in vivo, e não se tem claro como a sintomatologia se correlaciona com a
morte neuronal. Além disso, é difícil separar clinicamente efeito sintomático de efeito
protetor. Um desfecho clínico comumente utilizado, por exemplo, é o momento em
que o paciente virgem de tratamento apresenta piora funcional e necessita da
introdução de levodopa. Selegilina e vitamina E foram estudadas com este desfecho
e observou-se que a selegilina retardava a necessidade de levodopa quando
comparada com o placebo, resultado inicialmente interpretado como neuroproteção.
Entretanto, foi subseqüentemente observado que quando o tratamento com
selegilina era interrompido esta diferença desaparecia, indicando que a droga tinha
um efeito leve e não sustentado, que era, porém, grande o suficiente para retardar o
início da levodopa. Nos estudos randomizados controlados, realizados para testar a
neuroproteção na doença de Parkinson com medicamentos tais como vitamina E,
selegilina, ou bromocriptina, observou-se que nenhum deles produziu evidências
definitivas para neuroproteção. Em resumo, neuroproteção na doença de Parkinson
é uma meta ainda não atingida até o momento e nenhum medicamento pode ter
recomendação na prática clínica com este propósito.
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Embora não haja nenhuma cura para a doença de Parkinson, seus sintomas
podem ser tratados com vários tipos diferentes de medicamentos. A primeira
decisão a ser tomada frente a esses pacientes é definir quando começar o
tratamento. Quando os sintomas não forem problemáticos demais, nenhum
medicamento é imediatamente necessário, particularmente se há alguma evidência
que o tratamento precoce possa aumentar as chances de o paciente desenvolver
efeitos colaterais e outras complicações. Normalmente o tratamento é iniciado
quando os sintomas interferem com o trabalho ou a administração dos afazeres
domésticos e outras atividades, ou quando a dificuldade para caminhar e a perda de
equilíbrio tornam-se significativas.
Suplementos nutricionais
5.7 Cirurgia
Caso o paciente opte por não adquirir seus medicamentos pelo SUS ele pode
adquiri-los através da compra em farmácias ou drogarias. Segue abaixo um
levantamento do valor dos medicamentos utilizados pelo paciente e se eles são ou
não distribuídos gratuitamente.
6.1 Levodopa
A Molécula
Síntese
A L-Dopa foi isolada das sementes da planta de Vicia faba por Marcus
Guggenheim em1913. A faba, ou o simples feijão, uma cultura alimentar em
algumas regiões asiáticas e mediterrânicas, contém um elevado teor em proteínas,
cerca de 20 a 25%. Hoje em dia, a levodopa é obtida por síntese química. Para isso,
muito contribuiu William S. Knowles que, em 1968, sintetizou levodopa usando uma
hidrogenação catalítica. Este trabalho valeu-lhe o prêmio Nobel da Química em
2001.
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Formulações Disponíveis
Posologia
Inicialmente a dose deve ser lentamente titulada até dose diária de levodopa
de 300 mg. A dose máxima é de 2000 mg. A proporção do inibidor da
descarboxilase em relação à levodopa é variável com as formulações.
Indicações Terapêuticas
Farmacocinética
grande quantidade de levodopa para obter efeito terapêutico, pois, como falado,
apenas 1% das doses chega ao SNC. (SILVA, 2006, p. 246)
A maior parte da levodopa é convertida em dopamina. Essa é rapidamente
metabolizada em seus principais produtos de excreção, o ácido diidroxifenilacético e
o ácido homovanílico. Os metabólitos da dopamina são excretados na maior parte
pela urina (cerca de 8 horas após uma dose oral), porém também são encontrados
em pequena quantidade no liquor e em mínimas frações nas fezes. (SILVA, 2006, p.
246)
Deve-se ter cuidado em relação aos idosos, uma vez que eles não toleram
doses elevadas de medicamentos. (SILVA, 2006, p. 427)
A levodopa apresenta uma série de efeitos colaterais que surgem com seu
uso, principalmente a terapia prolongada. Efeitos gastrintestinais dominam o quadro
no início do tratamento. Cerca de 80% dos pacientes apresentam anorexia,
náuseas, vômitos e desconforto epigástrico na fase inicial, quando a levodopa é
administrada sem os inibidores periféricos da descarboxilase. Esses sintomas
podem ser aliviados com o uso de pequenas doses no inicio do tratamento, com
aumento progressivo da posologia e administração concomitante aos alimentos.
Esses efeitos indesejáveis desaparecem, na maioria dos pacientes, após alguns
dias. (SILVA, 2006, p.426)
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Interações Medicamento-Alimento
Interação Medicamento-Gravidez
6.2 Selegilina
Formulações Disponíveis
Posologia
Indicações Terapêuticas
Farmacocinética
Interações Medicamento-Alimento
Interação Medicamento-Gravidez
• A prescrição deve ser escrita sem rasura, em letra de fôrma, por extenso e
legível, utilizando tinta e de acordo com nomenclatura e sistema de pesos e medidas
oficiais;
Evite sempre medicações por conta própria ou indicadas por pessoas não
habilitadas. Ao adquirir o medicamento desconfie do mesmo se os dizeres de
rotulagem afirmar ser seguro, não ter contra-indicações, serem isento de efeitos
secundários ou riscos de uso ou ter expressões equivalentes.
Não há uma legislação específica que aborde os direitos dos pacientes com
Parkinson, sendo estes abordados de forma genérica pela Constituição Federal e
outras normas jurídicas.
A partir do artigo 196 da Constituição Federal, no qual está assegurado saúde
é um direito de todos e um dever do estado... Outras normas foram feitas. Em 1998
a partir da Portaria 3916 foi criado a Política Nacional de Medicamentos, cujos
objetivos são:
12. DDD
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14. CONCLUSÃO
CIPOLLE, Robert J., STRAND, Linda M., MORLEY, Peter C. Trad. BITTAR,
Denise Borges. O Exercício do Cuidado Farmacêutico. 1. ed. Brasília: Conselho
Federal de Farmácia, 2006.