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Revisão do PDM
Outubro de 2011
Ficha técnica
Coordenação
Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro
(CCDRC)
Divisão do Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza
Carla Maria Velado
Autoria
Maria Alexandra Grego
Maria da Graça Gabriel
Colaboração
Divisão Sub-Regional de Aveiro (DSRA)
Ana Paula Martins
Vítor Manuel Pereira
Edição
Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro
Rua Bernardim Ribeiro, n.º 80
3000-069 Coimbra
www.ccdrc.pt
1
Índice
1. Nota de apresentação
1.1 - Objectivos do Guia………………………………………………………………………………………. 3
1.2 - Estrutura do Guia……………………………………………………………………………………...... 3
1.3 - A quem se destina……………………………………………………………….…………………...…. 4
1.4 – Fluxograma da elaboração do PDM……………………………………………………………...…... 4
2. Comissão de Acompanhamento
Constituição……………………………………………………………………………………………………... 5
Composição……………………………………………………………………………………. ……………… 6
Funcionamento…………………………………………………………………………………………………. 6
3. Avaliação da Execução do PDM em Vigor………………………………………………....…………… 10
4. Cartografia………………………………………………………………………………………………........ 13
5. Conteúdo do Plano
5.1. Enquadramento legal……………………………………………………….……………………………. 17
5.2. Conteúdo material…………………………………………………………………..………………….... 17
5.3. Conteúdo documental……………………………………………………………………………………. 19
5.3.1. Elementos que constituem o Plano…………………………………………………………...... 19
5.3.1.1 – Regulamento……………………………………….…………………………...………. 19
5.3.1.2 - Planta de Ordenamento
Definição…………………………………………………………………………...……... 28
Conteúdo de referência……………………………………………………………...…. 28
Os Perímetros urbanos e a reclassificação do solo rural como solo urbano…..…. 35
Reclassificação do solo urbano como solo rural…………………………………...… 40
5.3.1.3 - Planta de Condicionantes
Definição………………………………………………………………………………..… 40
Conteúdo de referência………………………………………………………………..... 40
Reserva Agrícola Nacional…………………………………………………………..…. 44
Reserva Ecológica Nacional………………………………….…………………...……. 45
5.3.2. Elementos que acompanham o Plano
5.3.2.1 - Estudos de Caracterização e Diagnóstico…………………………………………… 50
5.3.2.2 - Relatório do Plano………………………………………….…………………………… 72
5.3.2.3 - Relatório Ambiental………………………………………………………………...…… 74
5.3.2.4 - Programa de Execução e Plano de Financiamento……………………………...…. 79
5.3.2.5 - Planta de Enquadramento Regional……………………………………………......… 81
5.3.2.6 - Planta da Situação Existente………………………………………………………….. 81
5.3.2.7 - Relatório e/ou Planta de Compromissos Urbanísticos……………………………… 81
5.3.2.8 - Carta da Estrutura Ecológica Municipal………………………………………....…… 82
5.3.2.9 - Relatório de Ponderação da Discussão Pública………………………………...... 82
5.3.2.10 - Ficha de Dados Estatísticos………………………………………………………..... 83
5.3.3. Elementos que acompanham o Plano decorrentes de outros diplomas legais
5.3.3.1 – Carta das zonas inundáveis…………………………………………………………… 83
5.3.3.2 - Mapa de Ruído………………………………………………………………………...... 83
5.3.3.3 - Carta Educativa……………………………………………………………….…...……. 85
5.3.3.4 – Cartografia de risco de incêndio…………………………………………...…………. 86
Anexo I - Sistematização dos contributos das entidades…………………………………………..………. 89
Anexo II – Lista de Acrónimos………………………………………………………. ……………………..…. 163
Anexo III – Bibliografia…………………………………………………………………………………...……... 166
2
Nota de apresentação
Este Guia tem uma inegável oportunidade, mas também uma grande
responsabilidade: a de fornecer, aos técnicos e eleitos municipais e às
equipas que trabalham para os municípios, uma orientação adequada às
circunstâncias em que a actual mudança de geração de PDM sucede.
3
Apresenta ainda a Lista de Acrónimos e a Bibliografia que serviu de apoio
à elaboração do Guia.
4
2. Comissão de acompanhamento
Constituição
A deliberação da CM é
acompanhada de Relatório
sobre o estado do
ordenamento do território a
nível local. Na ausência
deste, é acompanhada de
relatório fundamentado da
avaliação da execução do
PDM (ver ponto 3 deste
Guia).
Caso a CM pretenda a
integração da DGT na CA,
deve mencioná-lo na sua
comunicação, sendo esta
convocada para a reunião
preparatória, cabendo-lhe a
presidência da CA.
Na reunião preparatória
devem ser analisados:
- A deliberação camarária;
- Uma proposta para a
composição da CA;
- A verificação e
fundamentação da
oportunidade de integração
da DGT na CA (art.º 8º, n.º
1 da Portaria n.º
1474/2007).
A designação dos
representantes inclui a
delegação ou
subdelegação dos poderes
adequados para efeitos de
vinculação daqueles
serviços e entidades.
5
Composição
Funcionamento
À CA compete:
- O acompanhamento assíduo e continuado dos trabalhos;
- A informação mútua dos serviços e entidades sobre os planos,
programas e projectos de iniciativa pública existentes.
- A ponderação, concertação e articulação dos interesses públicos entre
si e com os interesses privados;
- O apoio à Câmara Municipal sempre que esta o solicite;
- A emissão do parecer final da CA.
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Aos membros da CA compete:
- Manter uma participação assídua e uma colaboração activa na CA.
- Transmitir as orientações de política sectorial e a informação sobre os
planos, programas e projectos aplicáveis à área territorial.
- Manter os serviços e entidades que representam informados sobre a
evolução dos trabalhos e sobre as soluções e propostas apresentadas
pela CM.
- Pronunciar-se, por iniciativa própria ou a solicitação da CA, sobre as
soluções e propostas apresentadas.
- Garantir a articulação das propostas do plano com as servidões e
restrições de utilidade pública tuteladas pelas entidades que
representam.
- Os representantes das entidades com responsabilidades ambientais
específicas (ERAE) exercem as competências consultivas que lhes são
atribuídas na legislação sobre avaliação ambiental de planos e
programas, devendo pronunciar-se em particular sobre o âmbito e o
alcance da informação a incluir no relatório ambiental, acompanhar a
sua elaboração e pronunciar-se sobre o mesmo.
- Pronunciar-se, no parecer final da CA, sobre a proposta de plano e
sobre o relatório ambiental.
7
- Apresentação pela Câmara Municipal da metodologia e do programa
de trabalhos (cronograma, bases cartográficas a utilizar, de entre
outros);
- Identificação, pelos membros da CA, dos planos, programas, projectos
Ver e orientações sectoriais a considerar;
Anexo
ANPC - Apresentação pela Câmara Municipal do âmbito da avaliação
f) ambiental e da informação a incluir no relatório ambiental ou, caso tal
DGADR não seja possível, o esclarecimento daqueles aspectos pelas ERAE;
e)
- Aprovação do programa de trabalhos da CA, incluindo, quando
possível, as reuniões sectoriais a realizar;
- Aprovação do Regulamento de funcionamento da CA.
2ª Reunião Plenária
Ver - Apresentação, pela Câmara Municipal e apreciação pela CA dos
Anexo
ANPC estudos de caracterização e diagnóstico, dos estudos temáticos
g)
sectoriais e do quadro prévio de ordenamento;
DGADR
f) - Actualização da metodologia e programa de trabalhos da CA.
3ª Reunião Plenária da CA
Ver - Apresentação, pela Câmara Municipal, da proposta do plano para
Anexo
ANPC apreciação da CA.
h)
As reuniões plenárias só podem ser efectuadas na presença da maioria legal de pelo menos
50% mais um dos membros com direito a voto.
8
Reuniões Sectoriais
Sempre que se justifique, podem ser realizadas reuniões sectoriais para
tratar matérias específicas, resolver conflitos e concertar interesses,
devendo, as respectivas conclusões ser apresentadas na reunião
plenária seguinte.
A CA extingue-se:
- Com a emissão do respectivo parecer final;
- Se decorrer o prazo de um ano sem que seja realizada nova reunião.
9
3. Avaliação da execução do PDM em vigor
*Área urbana consolidada – Área de solo urbanizado que se encontra estabilizada em termos
de morfologia urbana e infra-estruturas e está edificada em pelo menos 2/3 da área total do
solo destinado a edificação. (D.R. n.º 9/2011, de 29 de Maio)
Nesta área estão integradas a estrutura ecológica municipal e as áreas legalmente
comprometidas, nomeadamente as áreas abrangidas por Planos de Pormenor cujo grau de
consolidação tenha atingido, pelo menos, 2/3 da respectiva área ou onde subsistam actos de
- Identificação
licenciamento ou de áreas urbanas
de admissão susceptíveis
de comunicação de reabilitação,
prévia de operações urbanísticasrenovação
de
e edificação, loteamento ou obras de urbanização, validamente constituídos e em vigor, bem
reestruturação ou de maior densificação e consolidação urbana;
como informações prévias válidas, projectos de arquitectura aprovados ou projectos com DIA
favorável ou favorável condicionada, desde que essa condição não se reporte à alteração da
classificação do solo prevista no plano. (PROT-C)
10
- Identificação dos aglomerados urbanos a reestruturar, em resultado de
factores de mudança da organização do território ou da necessidade de
integração de solo a afectar à estrutura ecológica municipal, necessária
ao equilíbrio do espaço urbano;
11
negativos gerados, direccionando-se esta acção para o esforço de
aperfeiçoamento do processo, evitando a duplicação de erros e
aproveitando as iniciativas bem sucedidas.
12
4. Cartografia
- A cartografia topográfica;
13
planeamento (topografia, hidrografia, redes fundamentais, construções)
e a que estabelece as jurisdições administrativas relevantes (limites
administrativos). A informação de natureza qualitativa (tipo e natureza
do coberto vegetal, regimes de salvaguarda e protecção associados ao
solo ou a construções, natureza e função de certas construções) não
tem que constar da carta base, pois deverá ser ponderada na
preparação das peças gráficas do plano e para elas directamente
mobilizada, se for pertinente.
14
Elaboração das peças gráficas
15
• O sistema de referência, datum (quando aplicável) e projecção
cartográfica;
• A exactidão posicional e temática da cartografia de referência;
• No caso de terem sido realizados trabalhos de actualização e/ou
completamento da cartografia de referência, a indicação da data de
realização dos mesmos, da entidade responsável por esse trabalho, da
data e do número de homologação e da entidade responsável pela
homologação;
- Identificação do sistema de referência, caso o sistema de referência
utilizado na elaboração das peças gráficas não coincida com o sistema
de referência da cartografia de referência;
- Indicação da escala de representação para a reprodução em suporte
analógico e da precisão posicional nominal nessa reprodução;
- Data de edição e número de ordem da peça gráfica no conjunto das
peças gráficas que integram o IGT;
- Sistema de coordenadas da quadrícula caso esse sistema de
referência seja diferente do sistema de referência utilizado na
elaboração do plano.
16
5. Conteúdo do Plano
17
- Os objectivos de desenvolvimento estratégico a prosseguir e os
critérios de sustentabilidade a adoptar, bem como os meios disponíveis
e as acções propostas;
18
5.3. Conteúdo documental
• São publicados na 2ª
série do D.R., através de
Aviso, a deliberação da O conteúdo documental do PDM distingue-se entre os elementos que
Assembleia Municipal que
aprova o plano não sujeito
constituem o plano e que são objecto de publicação na 2ª série do Diário
a ratificação, incluindo o da República, e os elementos que o acompanham, conforme definidos
Regulamento, a Planta de
Ordenamento e a Planta
no artigo 86º do RJIGT e nos pontos 1º e 5º da Portaria n.º 138/2005, de
de Condicionantes. 2 de Fevereiro, designadamente:
• São publicados na 1ª
série do D.R., a RCM que 5.3.1. Elementos que constituem o Plano
ratifica o PDM, incluindo o
Regulamento, a Planta de
Ordenamento e a Planta Nos termos do n.º 1 do citado artigo do RJIGT, o PDM é constituído por:
de Condicionantes. Regulamento, Planta de Ordenamento e Planta de Condicionantes.
5.3.1.1. Regulamento
Ver Anexo
Nos termos do disposto no n.º 1 do artigo 86º do RJIGT, o Regulamento
ANPC
e) é um dos documentos que constituem o PDM e cumulativamente com a
ARH-C Planta de Ordenamento, estabelece as regras e orientações a que
d)
devem obedecer a ocupação, o uso e a transformação do solo no
ARS
c) território municipal e os critérios a utilizar na execução do plano.
DGADR
d) Na elaboração do Regulamento devem ser consideradas as seguintes
orientações:
a. Títulos
b. Capítulos
c. Secções
d. Subsecções
e. Artigos
19
conteúdo. As divisões sistemáticas e respectivas epígrafes devem ser
identificadas a negrito.
5. Cada artigo deve dispor sobre uma única matéria, podendo ser
subdividido em números e em alíneas, e estas em subalíneas.
Não devem ser efectuadas remissões para normas que, por sua vez,
remetem para outras normas, devendo ainda evitar-se remissões para
artigos que ainda não tenham sido mencionados.
20
b. Normas revogatórias
c. Normas sobre repristinação
d. Normas sobre a aplicação no espaço
e. Norma sobre a aplicação no tempo, designadamente sobre o início
de vigência;
f. Norma sobre a cessação da vigência
10. As frases devem ser simples, claras e concisas e deve ser utilizado
o português padrão. Deve ser evitada a utilização de redacções vagas e
de conceitos indeterminados. As regras devem ser enunciadas na voz
activa e de forma afirmativa, devendo o tempo verbal ser sempre o
presente do indicativo (Ex: “entra em vigor”, “estabelece”, “é permitida”,
etc…).
21
apresentado, admitem-se as necessárias adaptações (ao nível das
secções, subsecções ou artigos) em função do modelo territorial em
presença.
22
2
Artigo ….. – Identificação SECÇÃO VIII – ESPAÇOS NATURAIS*
Artigo ….. – Ocupações e utilizações
Artigo ….. – Identificação
interditas
Artigo ….. – Ocupações e utilizações
Artigo ….. – Ocupações e utilizações
interditas
condicionadas
2
* Ver Artigo ….. – Actividades e ocupações
Artigo ….. – Ocupações e utilizações
Anexo condicionadas
permitidas
ICNB Artigo ….. – Actividades e ocupações
b) Artigo ….. – Regime de edificabilidade
permitidas
(…)
Artigo ….. – Regime de edificabilidade
(…)
SECÇÃO IV – ESPAÇO FLORESTAL DE
PRODUÇÃO
SECÇÃO IX – ESPAÇOS AFECTOS A
Artigo ….. – Identificação ACTIVIDADES INDUSTRIAIS
Artigo ….. – Ocupações e utilizações
Artigo ….. – Identificação
interditas
Artigo ….. – Ocupações e utilizações
Artigo ….. – Ocupações e utilizações
interditas
condicionadas
Artigo ….. – Ocupações e utilizações
Artigo ….. – Actividades e ocupações
condicionadas
permitidas
Artigo ….. – Actividades e ocupações
Artigo ….. – Regime de edificabilidade
permitidas
(…) Artigo ….. – Regime de edificabilidade
(…)
SECÇÃO V - ESPAÇO FLORESTAL DE
CONSERVAÇÃO
SECÇÃO X – AGLOMERADOS RURAIS
Artigo ….. – Identificação
Artigo ….. – Identificação
Artigo ….. – Ocupações e utilizações
interditas Artigo ….. – Ocupações e utilizações
interditas
Artigo ….. – Ocupações e utilizações
condicionadas Artigo ….. – Ocupações e utilizações
condicionadas
Artigo ….. – Actividades e ocupações
permitidas Artigo ….. – Actividades e ocupações
permitidas
Artigo ….. – Regime de edificabilidade
Artigo ….. – Regime de edificabilidade
(…)
(…)
SECÇÃO VI - ESPAÇO DE USO
MÚLTIPLO AGRÍCOLA E
FLORESTAL
SECÇÃO XI – ÁREAS DE EDIFICAÇÃO
Artigo ….. – Identificação DISPERSA
Artigo ….. – Ocupações e utilizações Artigo ….. – Identificação
interditas
Artigo ….. – Ocupações e utilizações
Artigo ….. – Ocupações e utilizações interditas
condicionadas
Artigo ….. – Ocupações e utilizações
Artigo ….. – Actividades e ocupações condicionadas
permitidas
Artigo ….. – Actividades e ocupações
Artigo ….. – Regime de edificabilidade permitidas
(…) Artigo ….. – Regime de edificabilidade
(…)
SECÇÃO VII – ESPAÇO AFECTO À
*1Ver EXPLORAÇÃO DE RECURSOS
Anexo 1 3
GEOLÓGICOS* SECÇÃO XII – ESPAÇO CULTURAL*
DGEG
d) Artigo ….. – Identificação Artigo ….. – Identificação
(…)
23
SECÇÃO XIII – ESPAÇO DE OCUPAÇÃO Artigo ….. – Ocupações e utilizações
TURÍSTICA condicionadas
(…)
(…)
SUBSECÇÃO I – ESPAÇOS
CENTRAIS
SUBSECÇÃO VI – ESPAÇOS URBANOS DE
Artigo ….. – Disposições gerais BAIXA DENSIDADE
(relativas ao uso e ocupação do solo
no espaço urbano) Artigo ….. – Identificação
(…)
SECÇÃO II – SOLO URBANIZÁVEL
24
22º do Decreto Regulamentar n.º 11/2009, de Artigo ….. – Identificação
29 de Maio. A delimitação das unidades de
execução deve ser feita de acordo com o Artigo ….. – Ocupações e utilizações
disposto no art.º 120º do RJIGT, podendo interditas
estas corresponder a uma UOPG, à área
Artigo ….. – Ocupações e utilizações
abrangida por um Plano de Pormenor ou a
condicionadas
parte desta (n.º 3 do art.º 120º do RJIGT).
Artigo ….. – Regime de edificabilidade
(…)
SUBSECÇÃO I – ESPAÇOS CENTRAIS
(…)
SUBSECÇÃO II – ESPAÇOS
RESIDENCIAIS
IMTT (…)
c) SECÇÃO II – REDE FERROVIÁRIA
SUBSECÇÃO V – ESPAÇOS DE
USO ESPECIAL* SECÇÃO VII – OUTRAS (de acordo com a proposta
de plano)
25
(…) - Cálculo e fixação de benefício-padrão e de
encargo-padrão, decorrentes das propostas
do plano, para cada uma dessas zonas.
- Fixação de mecanismos de compensação
CAPÍTULO VII – PROGRAMAÇÃO E
para as situações em que, das propostas do
EXECUÇÃO DO PLANO DIRECTOR
plano, decorram desvios relativamente aos
MUNICIPAL
padrões fixados.
26
O PDM deve identificar e programar do sistema hídrico, regras que compatibilizem
intervenções específicas, de carácter carga edificatória com serviço de infra-
estratégico e/ou estruturante. Estas devem estruturas.
ser seleccionadas e delimitadas de forma
criteriosa, incluindo as que mais contribuam
para alcançar os objectivos de Refira-se, no entanto, que o PDM pode optar
desenvolvimento e ordenamento e as que se por outros caminhos, que não sejam
revelem prioritárias, justificando-se em alguns necessariamente a elaboração de planos
casos a delimitação de UOPGs. Podem para efeitos de programação da sua
apontar-se alguns casos a título de exemplo: execução.
- Uma área agrícola correspondente à bacia Artigo ….. – Vigência e condições de revisão
de uma albufeira que garante o (…).
abastecimento de água ao município (ou a
uma sub-região), justificando programa de
alteração das práticas agrícolas para evitar
poluição.
27
5.3.1.2 - Planta de Ordenamento
Ver Anexo
ANACOM
c)
Definição
ANPC
j)
ARS Nos termos do disposto no n.º 1 do artigo 86º do RJIGT, a Planta de
b) Ordenamento representa o modelo de organização espacial do território
DGADR municipal, de acordo com os sistemas estruturantes e a classificação e
c)
qualificação dos solos e ainda as unidades operativas de planeamento e
gestão definidas.
Conteúdo de referência
EP
c) - Espaços agrícolas, nos quais a utilização dominante corresponde ao
desenvolvimento das actividades agrícolas e pecuárias, podendo
subdividir-se em:
28
- Espaços de uso múltiplo agrícola ou florestal, ocupados por
sistemas agro-silvo-pastoris ou por usos agrícolas e silvícolas
complementares.
Aglomerados Rurais
Estes aglomerados devem ser delimitados em PDM com base na contiguidade do edificado
(afastamento entre as construções menor ou igual a 50 metros), incluindo uma faixa
envolvente com uma profundidade máxima de 50 metros, medida a partir do exterior das
últimas edificações e ajustada à expressão edificada existente e às características biofísicas
de cada local. A delimitação destes aglomerados pode ainda, desde que devidamente
fundamentada numa estratégia de consolidação do povoamento rural, acolher uma expansão
controlada e estruturada quando se verifique e perspective uma dinâmica demográfica e/ou
edificatória positiva e/ou decorrente da necessidade de instalação de serviços, equipamentos
ou actividades de apoio e de revitalização do mundo rural. A fundamentação destas
expansões deve ser suportada em dados objectivos e/ou devidamente enquadrada numa
estratégia de consolidação do povoamento rural.
(PROT - C)
29
As áreas de edificação dispersa correspondem a áreas de uso misto, sem funções urbanas
prevalecentes e que apresentem uma densidade superior a 1 edifício por hectare:
• Estas áreas devem ser delimitadas em PDM, de acordo com o respectivo padrão de
ocupação tendo em atenção a estrutura viária e a tipologia do edificado, incluindo uma faixa
envolvente com a profundidade máxima de 100 metros, medida a partir do exterior das
últimas edificações;
• A dimensão mínima para a delimitação destas áreas não poderá ser inferior a 5 ha. No
entanto, admite-se que o referido valor se reduza a 2,5 ha, desde que inclua, pelo menos, 5
edifícios;
• As áreas cuja densidade varie entre 4 e 7 edifícios por hectare e que estejam sujeitas a
grande pressão edificatória devem ser objecto de Planos de Intervenção no Espaço Rural.
(PROT - C)
Em solo rural, o PDM pode permitir o uso e a ocupação turísticos em áreas não se verifiquem
incompatibilidades funcionais entre os usos dominantes e o uso turístico. Podem ser
admitidos projectos localizados em Rede Natura 2000 e em áreas protegidas, desde que
tenham características compatíveis com a conservação dos valores que os respectivos
regimes salvaguardam e planos de ordenamento.
a) NDT
- Nos NDT localizados em áreas classificadas como ZPE ou sítios Rede Natura 2000, deverá
ser assegurado o levantamento rigoroso dos valores naturais em presença com o
acompanhamento do ICNB;
30
- Devem ser previstas medidas compensatórias a favor do interesse público, nos termos
legais, pela afectação de valores naturais e de recursos territoriais, a estabelecer
nomeadamente no âmbito de Programas de Acção Territorial (PAT);
- A área mínima dos NDT é estabelecida por unidade territorial, podendo variar em função de
critérios objectivos estabelecidos em PDM;
- Área mínima do NDT por unidade territorial: Centro Litoral - 35 hectares; Dão Lafões e
Planalto Beirão, Beira Interior e Pinhal Interior e Serra da Estrela – 15 hectares.
b) ETI:
- Os Estabelecimentos Hoteleiros obedecerão aos critérios das normas por unidade territorial;
(PROT - C)
31
b.2) Solo urbano, cuja qualificação se processa através da
integração em categorias operativas e funcionais
Podem ser incluídas na categoria operativa de solo urbanizado as áreas que apresentem as
seguintes características:
- Áreas edificadas de baixa densidade, entre 4 e 7 edifícios por hectare, que concentrem um
conjunto significativo de funções urbanas;
(PROT – C)
32
Ver
Anexo - Espaços de uso especial: Destinados a equipamentos, infra-
IPTM
a) estruturas estruturantes ou outros usos específicos, nomeadamente
IMTT
recreio, lazer e turismo, devendo as suas funções ser mencionadas na
b) designação das correspondentes categorias ou subcategorias.
1. Em solo urbano:
• Nos NUTL identificados no PROT, com excepção das aldeias históricas e aldeias de xisto, a
administração local deve elaborar Planos de Urbanização (PU), quando tal se afigure
necessário;
(PROT – C)
c) Os Espaços Canais
Ver
Anexo
IPTM Estes espaços abrangem as áreas afectas a infra-estruturas territoriais
a)
ou urbanas lineares (rede viária, incluindo passeios, estacionamentos,
IMTT
b) bermas, espaços de circulação cicláveis e pedonais, e outras), incluindo
as áreas técnicas adjacentes. Quando respeitem a infra-estruturas
previstas, não devem constituir uma categoria autónoma de solo, sendo
antes abrangidos pela classe e categoria em que se inserem, para que,
33
em caso de cessação da servidão, se aplique o regime de uso da
respectiva categoria de solo.
34
passagem do fogo e à contenção de possíveis fontes de ignição de
incêndios no edifício e respectivos acessos.
35
Na ponderação e redefinição dos perímetros urbanos, a reclassificação
de solo rural como urbano deve ter carácter excepcional e ser
Ver Anexo
ICNB comprovada a sua necessidade face à dinâmica demográfica, ao
d)
desenvolvimento económico e social e à indispensabilidade de
qualificação urbanística, com base nos seguintes indicadores:
- Indicadores de execução física da urbanização e da edificação do PDM
em vigor e quantificação dos compromissos urbanísticos válidos e
eficazes;
- Grau de aproveitamento e disponibilidade de áreas urbanas
susceptíveis de maior densificação e consolidação urbana ou de
reabilitação, renovação e reestruturação, devendo o aproveitamento das
mesmas prevalecer sobre o acréscimo de solo urbano;
- Indispensabilidade de estruturação do aglomerado urbano, resultante
de factores de mudança da organização do território ou da necessidade
de integração de solo a afectar à estrutura ecológica municipal;
- Compatibilização com os planos sectoriais e os planos regionais, bem
como conformidade com os limiares máximos de expansão do solo nele
estabelecidos;
- Programação da execução da urbanização e da edificação do solo a
reclassificar;
- Relocalização ou redistribuição de áreas de urbanização programada,
sem acréscimo da superfície total do perímetro urbano.
36
(1) Área urbana consolidada – Área de solo urbanizado que se encontra estabilizada em termos de
morfologia urbana e infra-estruturas e está edificada em pelo menos 2/3 da área total do solo destinado a
edificação. Integram também as áreas urbanas consolidadas, a estrutura ecológica municipal desde que
delimitada como tal e as áreas onde subsistam actos de licenciamento ou de admissão de comunicações
prévias de operações urbanísticas de edificação, loteamento ou obras de urbanização, validamente
constituídos e em vigor, bem como informações prévias válidas, projectos de arquitectura aprovados ou
projectos com DIA favorável ou favorável condicionada, desde que essa condição não se reporte à
alteração da classificação do solo prevista no plano.
(2) Áreas urbanas livres – São as áreas remanescentes do perímetro urbano.
Figura 1 – Perímetro urbano 1: Identificação das áreas livres, com base no cadastro
37
Figura 2 – Perímetro urbano 2: carta do edificado
38
Perímetro urbano 1 (sem redefinição do perímetro urbano em vigor)
Áreas Livres
L + E = LPU1
Áreas consolidadas
Perímetro urbano 1 (PU1) C + EEM = C PU1
L – Área livre
C – Área consolidada
E – Área de expansão Área do PU
EEM – Estrutura ecológica
municipal L + C + EEM (inserida no
ZI – Zona industrial PU em vigor) – ZI = A PU1
39
florestais percorridos por incêndios, as áreas inundáveis, a perigosidade
de risco de incêndio, entre outras.
Definição
Conteúdo de referência
Ver Esta planta deve ter em consideração as seguintes servidões e
Anexo
ANPC restrições de utilidade pública em vigor:
a)
40
• Zona reservada da zona terrestre de protecção das albufeiras, lagoas e
lagos de águas públicas;
• Zonas vulneráveis;
• Zonas sujeitas a galgamentos marinhos
• Oliveiras
• Sobreiro e Azinheira
• Azevinho
41
• Regime Florestal
• Áreas Protegidas
PATRIMÓNIO
EQUIPAMENTOS
• Instalações Aduaneiras
• Defesa Nacional
INFRA-ESTRUTURAS
Abastecimento de Água
42
- Linhas de alta tensão
Aeroportos e Aeródromos
• Telecomunicações
Ver
Anexo
ANACOM
a)
43
• Servidões radioeléctricas
Marcos Geodésicos
ACTIVIDADES PERIGOSAS
Delimitação da REN
45
22 dias, promover a realização de uma conferência de serviços com
todas as entidades representativas dos interesses a ponderar, com vista
à sua apreciação.
• Praias
• Restingas e ilhas-barreira
• Tômbolos
• Sapais
• Zonas adjacentes
46
• Áreas de elevado risco de erosão hídrica do solo
Aprovação da REN
47
de carências existentes em termos de habitação, actividades
económicas, equipamentos e infra-estruturas, incluindo fundamentação
objectiva da exclusão e justificação da inexistência de alternativas.
48
licença de construção das edificações existentes/loteamentos à CCDRC
de modo a comprovar a legalidade das mesmas. No caso das áreas
ameaçadas pelas cheias, a aceitação das respectivas exclusões com
base neste critério fica condicionada à sua integração nas áreas
inundáveis em perímetro urbano e ao estabelecimento de regras
adequadas a nível regulamentar, nos termos do disposto no D.L. n.º
364/98, de 21 Novembro.
49
7. Não serão de aceitar propostas de exclusão que visem o alargamento
de aglomerados urbanos ao longo das vias ou a ligação de diferentes
aglomerados, contrariando assim as orientações superiores em matéria
de ordenamento do território.
Nota: Tendo em vista a instrução do processo para a CNREN, deverá ser utilizado o
formulário de instrução de processos de delimitação/alteração da REN, elaborado por
aquela Comissão, disponível no respectivo site.
Ver
Anexo
ANPC Em acordo com a alínea a), n.º 2 do Artigo 86.º do RJIGT, o PDM é
b) acompanhado por estudos de caracterização do território municipal,
ARH-C nomeadamente com:
a)
ARS a) O enquadramento territorial, no âmbito do qual devem ser
a) valorizadas as questões com relevância intermunicipal ou superior,
ICNB podendo, de entre outros, ser ponderados os seguintes aspectos:
a)
• Sistema urbano;
50
• Bacias de emprego;
51
• Do sistema relacional (rede urbana, equipamentos de utilização
*Ver colectiva, acessibilidades e transportes, redes de Infra-estruturas*,
Anexo
ANACOM estrutura de inter-dependências);
d)
• Do sistema institucional (entidades com jurisdição no território,
REFER
b) servidões administrativas e restrições de utilidade pública,
IMTT licenciamentos específicos).
a)
A análise de cada um dos vários componentes dos sistemas referidos
deve considerar as múltiplas inter-relações existentes entre eles,
contribuindo também para entender o conjunto.
d) A caracterização biofísica
Relevo
- Declives
- Orientações do terreno
52
Quadro Geológico
- Lito-estratigrafia
Ver Anexo
DGEG - Estrutura dos maciços rochosos
a)
- Geomorfologia
- Hidrogeologia
Clima
53
Água
54
- Localização das Zonas Protegidas;
55
• Perímetros de protecção e zonas adjacentes às captações;
Solo
56
processos, problemas ou potencialidades com forte significado biofísico.
Estão neste caso as cartas de:
Vegetação e Flora
57
interna da Directiva 79/409/CEE, do Conselho, de 2 de Abril – Conservação das aves
selvagens - e da Directiva nº 92/43/CEE, também do Conselho, de 21 de Maio –
preservação dos habitats naturais e da fauna e flora selvagens; ICN, 2005. Programa de
Concurso para a Elaboração da Proposta de Plano de Ordenamento e Gestão para o
Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina. Ministério das Cidades, do
Ordenamento do Território e Ambiente, Instituto da Conservação da Natureza, Lisboa;
Rivas-Martinez, S.; Lousã, M.F.; Díaz, T.E.; Fernandez-González, F. E Costa, J.C.,1990.
Vegetación del sur de Portugal (Sado, Alentejo y Algarve). Itinera Geobotánica 3: 5-126.
Fauna
- Inventário de espécies;
58
- Exigências e consequências relativamente ao meio e às comunidades
humanas;
1. Paisagem
59
- Também há que salientar linhas, pontos e superfícies com especial
interesse no que diz respeito a vistas panorâmicas, bem como os
elementos que se salientam na paisagem afectando-a visualmente tanto
no sentido positivo como negativo.
- Praias;
- Restingas e ilhas-barreira;
- Tômbolos;
- Sapais;
60
Áreas de prevenção de riscos naturais
- Zonas adjacentes;
61
municipal. Trata-se de realçar o conjunto de "pontos fortes" do sistema
biofísico que isoladamente ou em associação contribuem para a
sustentabilidade de espaços, recursos e/ou processos, para a
conservação de património natural ou cultural e, em alguns casos, para
assegurarem um bom nível quanto à capacidade de suporte e à
qualidade de vida do concelho.
- Geomonumentos;
62
- Áreas florestais desordenadas de que resultam, entre outros, elevados
riscos de incêndio, de erosão do solo ou de redução drástica da
biodiversidade;
Dinâmica populacional
- Taxas de crescimento;
63
- Beneficiários do rendimento social de inserção;
Parque habitacional
- Infra-estruturas do edifício;
- Infra-estruturas do fogo;
- Défice habitacional
64
desligado do crescimento das famílias (por ex. aumento da segunda
residência e dos fogos vagos).
Património Municipal
65
- Peso da população activa emigrante;
Rede urbana
66
A caracterização da rede de equipamentos deve adequar a oferta à
procura por tipologia, de forma a identificar situações de carência e de
excesso de oferta. Do lado da oferta é necessário caracterizar, para
cada tipologia de equipamento:
- Regime de funcionamento;
- Frequência de utilização;
- Condições de deslocação.
Redes de infra-estruturas
67
- Os sistemas gerais de armazenamento, tratamento e rejeição de
resíduos sólidos, de âmbito supra-urbano;
- A identificação de conflitos.
- À cobertura territorial;
68
A caracterização das redes de infra-estruturas viárias, transportes e
mobilidade deve ser feita por tipos de via, incluindo:
- Capacidades;
- Estado de conservação;
- Situações de conflito;
Ao nível dos transportes deve ser dada atenção aos seguintes aspectos:
- Frequência do serviço;
- Tarifário;
- Condições de exploração.
69
A servidão administrativa não deixa de ser uma restrição de utilidade
pública pois tem subjacente a protecção de um bem ou de um interesse
público, mas com características próprias.
O diagnóstico não deve ser uma mera compilação de dados, mas uma
análise retrospectiva e prospectiva dos elementos determinantes para o
município.
70
Devem ser consideradas várias alternativas de acção, de forma a
garantir uma maior exequibilidade dos objectivos definidos, orientando
esse exercício para conceber uma visão estratégica (projecto de
desenvolvimento territorial desejado) para o município e identificando as
directrizes de ordenamento (que se apoiam nas condicionantes ao
ordenamento e sistematizam as vocações e usos preferenciais bem
como a compatibilidade e incompatibilidade entre actividades).
- Objectivos do plano;
71
- Recursos disponíveis e ou mobilizáveis pelos diferentes actores
(técnicos, financeiros, institucionais) e condições necessárias para que
tal ocorra;
2 - Modelo territorial
3 - Sistema Urbano
72
3.2 - Rede de Equipamentos
- Educação
- Desporto
- Saúde
- Sociais
- Outros equipamentos
- Abastecimento de Água
- Telecomunicações
- Rede Ferroviária
- Rede Viária
- Outras Infra-estruturas
4 - Sistema Ambiental
5 - Sistema Patrimonial
73
de políticas de planeamento e ordenamento do território que conjuguem,
entre outros factores, as características culturais da paisagem
construída, a paisagem natural humanizada, a integração das zonas de
expansão urbana nos núcleos históricos e o estabelecimento de
determinados procedimentos de intervenção no património construído.
• Mobilidade/ acessibilidade
- Usos do solo
74
identificação, descrição e avaliação dos eventuais efeitos significativos
no ambiente resultantes de um plano ou programa, realizada durante um
procedimento de preparação e elaboração do plano ou programa e
antes de o mesmo ser aprovado.
75
considerações ambientais foram tomados em consideração durante a
sua preparação;
• Sumário Executivo
• Introdução
• Diagnóstico preliminar
- Objectivos do FCD
• Bibliografia
• Anexo – QRE
76
resultados obtidos na decisão final sobre o plano ou programa e da
divulgação pública de informação respeitante à decisão final.
• Sumário Executivo
• Introdução
• Objecto de avaliação
• Antecedentes
Nota: Não se deve considerar apenas a alternativa “sem a implementação do novo plano”
em contraponto à alternativa “com o novo Plano”, por esta última se apresentar claramente
mais favorável, quer em termos de efeitos ambientais, quer em termos de desenvolvimento
socioeconómico. Esta opção colide com o carácter estratégico da AAE e com a função de
apoio à tomada de decisão, uma vez que tem como consequência a aprovação do plano
sem que se tenham considerado outras propostas alternativas, eventualmente mais
favoráveis.
77
• Oportunidades e riscos (impactes de natureza estratégica)
Os indicadores devem ser mensuráveis, para que seja possível o seguimento eficaz do
processo de AAE. Para os indicadores devem ainda ser definidas as metas e as fontes de
informação disponível.
• Conclusões
78
A Câmara Municipal, enquanto entidade responsável pela elaboração do
PDM, avalia e controla os efeitos significativos no ambiente decorrentes
da respectiva aplicação e execução, verificando a adopção das medidas
previstas na declaração ambiental, a fim de identificar atempadamente e
corrigir os efeitos negativos imprevistos, devendo proceder à divulgação
dos resultados deste controlo nos termos da legislação vigente.
Ver
Anexo Nos termos da al. d) do n.º 2 do artigo 86º do RJIGT, o PDM é
ARH-C acompanhado por um Programa de Execução, contendo
f)
designadamente disposições indicativas sobre a execução das
intervenções municipais previstas, bem como sobre os meios de
financiamento das mesmas.
79
- Acções de mitigação de problemas sociais, incluindo os de acesso à
habitação;
- Identificação das acções que têm que ser desenvolvidas para que a
Estratégia de Desenvolvimento e o Modelo de Ordenamento
preconizados pelo plano sejam alcançados.
80
devem participar em tais acções é fundamental, pelo que é
recomendável que estes sejam envolvidos durante a concepção e
formalização do plano.
Nos termos do disposto no ponto 1º, al. a), da Portaria n.º 138/2005, de
2 de Fevereiro, que fixa os demais elementos que devem acompanhar
os PMOT, o PDM deve ser acompanhado por uma Planta de
Enquadramento Regional, elaborada a escala inferior à do PDM, com
indicação de:
- Municípios vizinhos;
Nos termos do disposto no ponto 1º, al. b), da Portaria n.º 138/2005, de
2 de Fevereiro, o PDM deve ser acompanhado por uma Planta da
Situação Existente efectiva, com a ocupação do solo, à data da
elaboração do plano. Esta planta deve conter, para além das edificações
e infra-estruturas existentes, o uso do solo (se é uma área florestada,
agrícola, de mato, industrial, etc.).
Nos termos do disposto no ponto 1º, al. c), da Portaria n.º 138/2005, de
2 de Fevereiro, o PDM deve ser acompanhado por um Relatório e/ou
Planta com a indicação das licenças ou autorizações de operações
urbanísticas emitidas, bem como das informações prévias favoráveis em
81
vigor. No caso de não existirem os referidos compromissos, esta
planta/relatório pode ser substituída por declaração da Câmara
Municipal comprovativa da sua inexistência.
Nos termos do disposto no ponto 1º, al. d), da Portaria n.º 138/2005, de
2 de Fevereiro, o PDM é acompanhado pela Carta da Estrutura
Ecológica Municipal (EEM), que deve integrar as áreas que visam
contribuir para o equilíbrio ecológico e para a protecção, conservação e
valorização ambiental e paisagística dos espaços rurais e urbanos.
Nos termos do disposto no ponto 1º, al. e), da Portaria n.º 138/2005, de
2 de Fevereiro, o PDM é acompanhado por um Relatório das
participações recebidas em sede de discussão pública e da respectiva
ponderação.
82
5.3.2.10 - Ficha de Dados Estatísticos
83
Nos termos do mesmo diploma legal, enumeram-se os elementos que
devem instruir o respectivo processo, quer de levantamento quer de
gestão do território, em função dos níveis de ruído avaliados:
Mapa de Ruído
Mapa de Conflitos
84
Memória Descritiva
85
A elaboração da carta educativa é da competência da Câmara
Municipal, sendo aprovada pela assembleia municipal respectiva. Para a
sua elaboração, cabe ao Ministério da Educação dar apoio técnico e
disponibilizar toda a informação necessária.
- Mapa de Perigosidade;
Mapa de Perigosidade
86
perigosidade, obtendo-se os níveis de Muito baixo a Muito alto. Desta
forma é possível localizar os locais onde a carga de combustível é mais
elevada, ou seja, onde o perigo de incêndio é mais elevado.
87
- O campismo fora de locais destinados a esse fim.
88
Anexo I
Sistematização dos contributos das entidades
Nota: O Anexo que se segue sistematiza os contributos recebidos das entidades acima elencadas. Deste
não constam, no entanto, todas as entidades identificadas na Declaração de Rectificação n.º 1-C/2008,
publicada no DR, 1ª série, N.º 10, de 15 de Janeiro, cujos contributos poderão ainda vir a ser integrados,
assim que nos sejam remetidos.
Considerando que alguns dos contributos foram sistematizados a partir de Guiões disponíveis nos sites
das entidades respectivas (ANPC, DGADR, ICNB, IMTT), aconselha-se a sua consulta para um maior
aprofundamento das temáticas abordadas.
Os contributos apresentados são documentos de orientação no âmbito das atribuições de cada entidade,
e devem, por isso, ser aplicados com as necessárias adaptações. Em algumas situações poderá haver
necessidade de concertação com as entidades, nomeadamente com recurso a reuniões sectoriais.
89
Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM)
Tem sido preocupação desta entidade garantir que ficam contempladas nos
PMOT, designadamente nos respectivos Regulamentos e Plantas de
Condicionantes, todas as referências às servidões radioeléctricas constituídas
a) b)
e em vigor no âmbito do D.L. n.º 597/73, de 7 de Novembro.
90
Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC)
Enquadramento
Checklist
Exemplo – Áreas de inundação da maior cheia conhecida, ou para um período de retorno de 100
anos.
Exemplo – Áreas que têm vindo a sofrer impactos decorrentes de movimentos de vertentes.
Exemplo – Distâncias de segurança de uma indústria abrangida pelo DL n.º 254/2007 que se
localiza no município vizinho mas que pode provocar impactos na área do plano.
91
Exemplo – Estão previstas novas construções numa área urbana sujeita a cheias em que as cotas
das soleiras dos pisos de habitação são superiores à cota da maior cheia conhecida.
São apresentados no relatório da proposta de plano o número de pessoas que podem ficar retidas
nas suas habitações, estimativas de danos económicos, etc.
Exemplo – Na área geográfica do plano verifica-se que uma via municipal de um centro urbano é
atravessada com frequência por transportes de mercadorias perigosas. O regulamento interdita o
atravessamento dessa via e restringe esse transporte a uma circular externa alternativa.
Exemplo – Uma indústria abrangida pelo DL n.º 254/2007 localiza-se a cerca de 500 metros de
uma zona urbana que foi construída depois do seu licenciamento e na área de influência dessa
indústria.
92
O PDM considera as condições de actuação para essa zonab), nomeadamente:
b)
8. O plano identifica as áreas afectas à protecção civil.
Exemplo – O colapso de uma barragem pode obrigar ao deslocamento rápido da população para
uma área afecta à protecção civil que é identificada no plano.
Exemplo – O plano identifica as sirenes utilizadas no aviso à população, de uma fuga de material
tóxico, de modo a que esta permaneça no interior das suas habitações.
93
Reuniões da Comissão de Acompanhamento
f)
1ª Reunião da CA
g)
2ª Reunião da CA
94
h)
3ª Reunião da CA
i)
4ª Reunião da CA
d)
Avaliação Ambiental Estratégica e PMOT
Instrumentos Objectivos
95
- Se nos FCD (referidos como FA por alguns autores) constam os riscos
naturais e tecnológicos ou então questões ligadas ao Ordenamento do
Território que tenham implicação nos riscos e vulnerabilidades presentes no
espaço geográfico do concelho.
Exemplo - Os riscos naturais e tecnológicos não são considerados nos FCD. No entanto são
integrados nos critérios de avaliação como se pode verificar no ponto seguinte (verificar que os
riscos naturais e tecnológicos são integrados neste FCD, no quadro do ponto 3 respeitante aos
critérios de avaliação).
FCD Objectivo
96
aspectos de integridade da nível das principais fontes de
qualidade física do ambiente poluição, qualidade do ar,
relevantes para a competitividade tratamento e valorização de
e aumento de produtividade da resíduos, riscos naturais e
Região. tecnológicos, localização territorial
de actividades económicas e
dimensionamento dos espaços
verdes públicos e de
enquadramento.
Modelos de gestão
FA Objectivos de sustentabilidade
• Redução da vulnerabilidade
Exemplo – A AAE considera nos FCD Riscos (saúde humana) objectivos de sustentabilidade com
vista à redução de riscos.
Factores
Relevantes para
Sustentabilidade Objectivos de sustentabilidade
97
- Identificam-se os indicadores que foram escolhidos para verificar a
sustentabilidade da proposta de um plano.
Factores de Fontes de
avaliação Objectivos Indicadores informação
98
- estão descritos os possíveis efeitos ambientais introduzidos pelo plano ao
nível da segurança de pessoas e bens (nomeadamente, agravamento,
mitigação ou sem efeitos);
Risco Sísmico
99
• Na requalificação de zonas urbanas antigas ou degradadas devem ser
planeadas e construídas novas vias com o objectivo de aumentar a segurança
contra incêndios urbanos, impedindo o seu alastramento, e facilitar o socorro.
100
• No planeamento de novas áreas urbanas as infra-estruturas devem ser
projectadas de acordo com todas as normas de segurança e de modo a tentar
evitar que o colapso de uma rede de infra-estruturas comprometa outra.
Tsunamis
Movimentos de vertente
101
l)
Cheias
Erosão do Litoral
m)
Fogos Florestais
102
nos PMDFCI com risco de incêndio das classes alta ou muito alta, sem
prejuízo das infra-estruturas definidas nas RDFCI.
32. As novas edificações no espaço florestal ou rural fora das áreas edificadas
consolidadas têm de salvaguardar, na sua implantação no terreno, as regras
definidas no PMDFCI respectivo ou, se este não existir, a garantia de distância
à estrema da propriedade de uma faixa de protecção nunca inferior a 50
metros e a adopção de medidas especiais relativas à resistência do edifício à
passagem do fogo e à contenção de possíveis fontes de ignição de incêndios
no edifício e respectivos acessos.
103
operacionalidade dos meios aéreos destinados ao combate dos incêndios
florestais.
Indústrias Perigosas
104
Transporte de Matérias Perigosas
Rotura de Barragens
Radiações
• Nas zonas expostas à acção do radão deve ser realizada cartografia de risco
em sede de PMOT e devem ser implementadas medidas de mitigação dos
seus efeitos na saúde humana, nomeadamente através de técnicas
construtivas.
105
Administração da Região Hidrográfica do Centro, I.P. (ARH – C)
- Rede hidrográfica;
- Regime hidrológico;
- Disponibilidades de água;
- Hidrogeologia;
- Disponibilidades de água;
106
Nos concelhos do litoral e zonas estuarianas, devem ainda:
b)
Relatório que fundamenta as opções adoptadas
As opções a consagrar nos IGT devem respeitar as orientações emanadas
nos diferentes planos e programas de orientação estratégica hierarquicamente
superiores de entre os quais se destacam os seguintes:
107
Neste relatório deverão constar os objectivos estratégicos e operacionais que
incidam directa ou indirectamente nos recursos hídricos a concretizar a curto e
médio/longo prazo, bem como as medidas e acções preconizadas no IGT para
atingir os referidos objectivos.
c)
Programa de Execução e Financiamento
Este programa deve conter as medidas e acções a serem realizadas, temporal
e espacialmente, para valorização e protecção dos recursos hídricos e
respectivo financiamento previsto.
d)
Regulamento
Com base no conteúdo das orientações de gestão e objectivos contidos na
proposta do plano o regulamento deverá estabelecer os objectivos, os
princípios e os parâmetros de ocupação e de utilização do solo, de modo a
assegurar a compatibilização de funções de protecção, regulação e
enquadramento com usos produtivos, o recreio e o bem-estar das populações,
salvaguardando os objectivos de qualidade em 2015 e todas as orientações
dos Planos de gestão de Região Hidrográfica e Planos Especiais vigentes.
• Deve ser estipulado que, nas áreas urbanas, as cotas dos pisos de habitação
são superiores á cota local da máxima cheia conhecida (Decreto-Lei
n.º364/98, de 21 de Novembro);
108
• Fora das áreas urbanas consolidadas, os pisos das edificações destinadas a
comércio e serviços devem ser também superiores à cota local da máxima
cheia conhecida (Decreto-Lei n.º 364798, de 21 de Novembro);
109
estacionamentos junto à zona balnear. Deverão ser previstas alternativas e/ou
medidas que propiciem uma mobilidade mais sustentável e que libertem os
espaços de interesse natural e paisagístico dos impactes relacionados com o
tráfego e a circulação de veículos, fomentando o usufruto público;
e) f)
Planta de Condicionantes e Carta de Zonas Inundáveis
A Planta de Condicionantes deve identificar os leitos e as margens das linhas
de água e a correspondente zona ameaçada pelas cheias, a zona ameaçada
pelo mar (conforme Lei n.º 54/2005 de 15 de Novembro), a “zona terrestre de
protecção” e a “zona reservada da zona terrestre de protecção “das albufeiras,
lagoas, lagos de águas públicas, e a zona terrestre de protecção e a faixa
marítima de protecção do Plano de Ordenamento da Orla Costeira, as zonas
de infiltração máxima para a recarga de aquíferos e zonas vulneráveis, os
perímetros de protecção de captações de água para abastecimento público, as
zonas sujeitas a galgamentos marinhos e faixas de protecção de infra-
estruturas de saneamento básico se as mesmas se encontrarem publicadas
em lei. Deve ainda, ser proposta uma delimitação da Linha Máxima de Praia-
Mar de Águas Vivas Equinociais.
110
Nos termos da Lei da Água (Lei n.º 58/2005, de 29 de Dezembro) constituem
zonas inundáveis ou ameaçadas pelas cheias as áreas contíguas á margem
dos cursos de água ou do mar que se estendam até à linha alcançada pela
maior cheia com probabilidade de ocorrência num período de retorno de um
século.
A delimitação das zonas ameaçadas pelas cheias deve ser efectuada através
da modelação hidrológica e hidráulica que permita o calculo das áreas
inundáveis com período de retorno de pelo menos 100 anos, da observação
de marcas ou registos de eventos históricos e de dados cartográficos e de
critérios geomorfológicos, pedológicos e topográficos.
111
Autoridade Regional de Saúde (ARS)
Orientações Gerais
Os levantamentos e estudos de diagnóstico que constituem o fundamento
técnico dos PMOT devem ser realizados de forma adequada, de modo a que
seja possível um ajustamento das propostas de intervenção, tendo em vista a
a)
protecção da saúde humana.
- Factores genéticos
- Comportamento pessoal e estilos de vida;
- Influências na comunidade que podem manter ou prejudicar a saúde;
- Condições de vida e de trabalho;
- Acesso a serviços de saúde;
- Condições socioeconómicas;
- Condições culturais;
- Condições ambientais gerais.
Ambiente físico
Estilos de vida
112
Condições de vida
a)b)c)
Orientações específicas para o conteúdo material do Plano
Ambiente físico
113
Condições sócio - demográficas e estilos de vida
Condições de vida
114
d)
Relatório Ambiental – Componente saúde
A saúde é considerada cada vez mais como uma questão transversal nos
planos; assim, é de admitir que possa ser tratada de forma individualizada ou,
pelo contrário, como parte de outras componentes ambientais. Importante é
que sejam identificados correctamente os diversos itens que possuem
interligação com a saúde e como essas interligações ocorre.
115
Direcção - Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR)
Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Centro (DRAPC)
a)
Documentos estratégicos e áreas de intervenção do MADRP
b)
- Regime jurídico dos planos de ordenamento, de gestão e de intervenção de âmbito florestal – D.L. n.º
46/2009, de 14 de Janeiro;
- Sistema Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios – D.L. n.º 124/2006, de 28 de Junho;
c)
Modelo de organização espacial
A política de ordenamento do território (Lei n.º 48/98, de 11 de Agosto – Lei de
bases da política de ordenamento do território e do urbanismo, alterada pela Lei
n.º 54/ 2007, de 31 de Agosto) pretende, entre outras coisas, “salvaguardar e
valorizar as potencialidades do espaço rural, contendo a desertificação e
incentivando a criação de oportunidades de emprego”.
A mesma lei estabelece diversos objectivos, alguns dos quais são mais relevantes
para o desenvolvimento e salvaguarda das áreas rurais, pela sua incidência na
preservação das suas características e especificidades, bem como para o seu
desenvolvimento harmonioso. Neste sentido cabe à Câmara Municipal promover o
modelo de organização espacial do território municipal, o qual assenta na
classificação solo – em solo rural e solo urbano – e na qualificação do solo.
116
No cumprimento e aplicação deste princípio salientam-se as seguintes disposições
do RJIGT:
Artigo 13.º
(…)
“3 -A afectação, pelos instrumentos de gestão territorial, das áreas referidas no número anterior a
utilizações diversas da exploração agrícola, florestal ou pecuária tem carácter excepcional, sendo
admitida apenas quando tal for comprovadamente necessário.”
Artigo 72.º
Classificação
(…)
“3 - A reclassificação do solo como solo urbano tem carácter excepcional sendo limitada aos casos em
que tal for comprovadamente necessário face à dinâmica demográfica, demográfica, ao
desenvolvimento económico e social e à indispensabilidade de qualificação urbanística.”
“Não integram a RAN as terras ou solos que integrem o perímetro urbano identificado em plano
municipal de ordenamento do território como solo urbanizado, solos cuja urbanização seja possível
programar ou solo afecto a estrutura ecológica necessária ao equilíbrio do sistema urbano.”
117
Estas áreas de RAN, ficaram normalmente classificadas em solo urbano, mas em
categorias de espaços non-aedificandi, como sejam espaços verdes urbanos, ou
nos quais é possível edificar, desde que compatível com o regime à data vigente.
118
2. Fomentar a permanência da actividade agrícola e florestal no território,
promovendo as fileiras mais competitivas do sector;
4. A alteração da classificação do solo rural para solo urbano deve ter um carácter
excepcional, só devendo ser efectuada se a autarquia comprovar a respectiva
indispensabilidade económica, social e demográfica e a inexistência de
alternativas viáveis;
5. A qualificação do espaço agrícola deve ter como base o seu uso actual ou
potencial, dominante;
119
investimentos privados com impacto social e económico na comunidade, tais como
regadios tradicionais, construções ou benfeitorias;
- Pecuárias;
- Agro – indústrias;
- Estufas;
120
desertificação das regiões mais desfavorecidas e a delapidação das já escassas
áreas rurais em vastas áreas de litoral.
f)
Na 2.ª reunião da CA os representantes das entidades devem confirmar se os
elementos fornecidos constam do estudo de caracterização e diagnóstico*, se a
proposta traduz a realidade agro-florestal do concelho e ainda avaliar da
compatibilidade da proposta prévia de ordenamento/modelo territorial do PDM, * No
desenvolvimento
com as áreas de intervenção e interesses sectoriais agro-florestais e das pescas dos estudos de
concelho. caracterização,
deverá ser
consultada a
Ficha Geral II do
“Manual de
g)
Validação de áreas condicionadas (RAN e Aproveitamentos Hidroagrícolas) Apoio aos
Técnicos do
MADRP para
Como ponto de partida para a elaboração da Planta de Condicionantes do PDM e Acompanhamen
sustentação do seu modelo de desenvolvimento territorial, assume particular to dos PDM”,
disponível no
relevância a validação das áreas condicionadas - RAN e aproveitamentos respectivo site.
hidroagrícolas (AH).
121
Direcção - Geral de Energia e Geologia (DGEG)
a)
Estudos de Caracterização
122
b)
Planta de Condicionantes
(ver D.L n.º380/99, com redacção dada -Áreas cativas, áreas de reserva e perímetros de
pelo D.L. n.º46/2009, de 20 de Fevereiro, protecção.
ex.: art.º85º)
-Todas as servidões e restrições de utilidade
publica respeitantes ao sector energético,
existentes à data da elaboração da proposta final.
c)
Planta de Ordenamento
- Como UOPG.
123
b) c)
Planta de Condicionantes Planta de Ordenamento
NOTA: Os aerogeradores e a co-geração, nos termos da lei vigente, não constituem limitações ou
impedimentos a qualquer forma específica de aproveitamento do solo, não sendo por isso
geradores de qualquer condicionamento.
124
c)
Espaços de Recursos Geológicos - As Subcategorias
Assim, tendo em conta, por um lado, a carta de condicionantes e, por outro, a
carta de ordenamento, a concatenação das opções tidas por mais ajustadas
no processo de planificação implicará o estabelecimento de algumas destas
subcategorias:
125
Zonas de Protecção aos Recursos Hidrominerais
Zona
intermédia Actividades condicionadas a prévia autorização das entidades competentes:
• Edificações ou outras construções de qualquer espécie;
• Sondagens e trabalhos subterrâneos;
• Aterros, escavações ou outros trabalhos de remodelação de terrenos;
• Utilização de adubos orgânicos ou químicos, insecticidas, pesticidas ou
quaisquer outros produtos químicos;
• Despejo de resíduos sólidos e a instalação de aterros sanitários;
• Realização de infra-estruturas para recolha, drenagem e tratamento de
águas residuais;
• Corte de árvores e arbustos;
• Destruição de plantas;
• Demolição de edificações ou de outras construções de quaisquer
espécies.
126
Área de Exploração Consolidada: Área onde ocorre uma actividade
produtiva significativa de depósitos minerais e, ou, de massas minerais cujo
desenvolvimento deverá ser objecto de uma abordagem global tendo em vista
o racional aproveitamento do recurso geológico. Pode incluir áreas
concessionadas, licenciadas e outras áreas adjacentes para a progressão da
actividade. Realce-se que esta área poderá ser assinalada cumulativamente
com outras áreas quando se trate de explorações subterrâneas.
d)
Regulamento
A categoria “Espaços de Recursos Geológicos” é passível de ser dividida em
diferentes subcategorias que, a título meramente exemplificativo, se
enumeraram no ponto anterior.
127
Esta denominação (Espaços de Recursos Geológicos), para além de ser mais
consentânea com as atribuições da DGEG – Direcção Geral de Energia e
Geologia (Decreto Lei nº 139/2007) e com a terminologia do regime jurídico
dos recursos geológicos (Decreto Lei nº 90/90), corresponde ao conceito ínsito
no artigo 73.º do regime dos instrumentos de gestão territorial (Decreto-Lei n.º
380/98 com a redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 46/2009) que refere
“espaços de exploração mineira”.
a
Este entendimento não é subscrito pela CCDRC, na medida em que as UOPG têm uma função
diferente da aqui reflectida.
128
Propostas de articulado
A - Proposta
Artigo (…)
Artigo (…)
- Recursos geológicos;
(…)
129
Artigo … Qualificação do solo rural
- Espaços agrícolas;
- Espaços florestais;
- Espaços naturais;
(…)
(…)
Artigo … Objectivos
Artigo … Âmbito
130
- O estabelecido para esta categoria é ainda aplicável a outras áreas
concessionadas ou licenciadas em outras categorias de espaços.
Artigo … Âmbito
131
O perímetro de protecção à exploração da água de nascente …(especificar)
encontra-se definido de acordo com a legislação em vigor e os limites
representados na Planta de Ordenamento e Planta de Condicionantes.
132
- Sem prejuízo das competências legais aplicáveis a cada situação, a
exploração de recursos geológicos, fora dos espaços de indústria extractiva
pode ser objecto de deliberação favorável, no domínio de intervenção
procedimental dos órgãos do Município, desde que estes reconheçam que tal
não acarreta prejuízos inaceitáveis para o ordenamento e desenvolvimento
local.
Artigo … Caracterização
- Nos espaços integrados nesta categoria não são permitidas alterações aos
seus actuais usos ou outras acções que, pela sua natureza ou dimensão,
comprometam o aproveitamento e exploração dos seus recursos geológicos.
133
e)
Enquadramento com outros IGT
Verificar o enquadramento das propostas dos Plano com outros Planos de
1 2
Hierarquia superior (por exemplo PROT , POOC , etc), verificando os
pressupostos, opções e objectivos neles constante. (poderá ainda ser
3
necessário verificar e alertar para os princípios constantes do PNPOT ).
134
por limites poligonais decorrentes da junção das envolventes de diversas
circunferências.
135
aquilo que diz respeito, como complemento, ao funcionamento correcto do
habitat.
Assim as referidas redes, no âmbito dos PDM’s deverão constar, ao nível das
peças escritas (que poderão ter, ou não representação gráfica), no capítulo
referente às Infra-estruturas ou Infra-estruturas Básicas, devendo ainda
salvaguardar-se as infra-estruturas de aproveitamento hidro-electrico (nos
termos da Lei n.º 58/2005, de 29 de Dezembro).
Quanto aos aerogeradores, nos termos da lei vigente, estes não constituem
limitações ou impedimentos a qualquer forma específica de aproveitamento do
solo, não sendo por isso geradores de qualquer condicionamento. De referir
ainda que tendo em consideração as características destes equipamentos,
também não é obrigatória a sua demarcação ao nível da Planta de
Ordenamento.
136
• DL n.º 84/90, de 16.03 Aprova o Regulamento de Exploração das águas de
Nascente
• DL n.º 182/95, de 27.07 Novo regime jurídico para o exercício das actividades
de produção, transporte e distribuição de energia
eléctrica.
(revogou DL n.º99/91, de 02.03 e DL n.º100/91, de
02.03)
• DL n.º 100/91, de 02.03 Aprova o novo regime jurídico para o exercício das
actividades de produção, transporte e distribuição de
energia eléctrica
137
EP – Estradas de Portugal, S.A. (versão preliminar não aprovada)
- Documentos normativos:
• Norma de intersecções (Almada: JAE, 1993)
Checklist
- Elementos a ter em consideração na elaboração dos diferentes documentos
de suporte ao desenvolvimento da Proposta:
138
- Elementos de acompanhamento, considerados necessários, para além dos
legalmente estabelecidos:
Modelo de referência:
Artigo … - Identificação:
(…)
Artigo … - Regime:
139
As disposições a aplicar à Rede Rodoviária Nacional são as que decorrem da
legislação aplicável em vigor.
Artigo … - Identificação
140
• De igual modo, devem ser convenientemente estudadas, no âmbito das
alterações do uso do solo, as consequências que advêm das alterações
propostas à orografia do terreno, bacias hidrográficas e níveis de
impermeabilização, que poderão implicar o redimensionamento dos sistemas
de drenagem associados às vias, bem como a manutenção e reforço de valas
de escoamento confinantes com as vias, essenciais ao escoamento de águas
pluviais provenientes das estradas e dos terrenos confinantes.
141
• Aos lanços de estrada que integram Concessões do Estado tuteladas pelo
InIR, aplicam-se as zonas de servidão estipuladas nos respectivos contratos
de concessão, competindo aquele Instituto a emissão e imposição de
eventuais condicionalismos relativamente a estes lanços;
142
- Outras situações: Mapa de Ruído (PDM)
No que diz respeito ao Mapa de Ruído, chama-se a atenção para o facto das
zonas de servidão non aedificandi definidas na legislação serem nitidamente
insuficientes no que toca a prevenção e controlo da poluição sonora, conforme
estatuído no Decreto – Lei n.º 9/2007, de 17 de Janeiro (Regulamento Geral
do Ruído).
143
Instituto da Conservação da Natureza e Biodiversidade, I.P. (ICNB)
a)
Modelo de Relatório Rede Natura 2000
- Introdução
- Áreas classificadas:
• Enquadramento legal;
144
- Informação cartográfica dos valores naturais
Nos SIC:
Nas ZPE:
145
- Habitats, cujas características ecológicas e orientações, sejam susceptíveis
da mesma regulamentação.
b)
- Orientações de gestão para as disposições regulamentares
a)
- Diagnóstico
146
c)
- Conformidade do PMOT com a Rede Natura 2000
d)
• Planta de Ordenamento
b)
• Regulamento
147
- prever a aplicação do regime excepcional de protecção de espécies nos
termos do artigo 20.º do DL 49/2005, de 24/02.
148
Instituto e Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico, I.P. (IGESPAR)
a)
Estudos de caracterização
- Nesta fase deverá proceder-se a uma efectiva caracterização e valoração
dos elementos patrimoniais arqueológicos, através de trabalhos de
levantamento e prospecção arqueológica[1] que permitam a sistematização do
conhecimento, por forma a corrigir/afinar a informação que consta da base de
dados do IGESPAR, IP, da Autarquia, das fontes bibliográficas, cartográficas e
documentais;
[1]
A determinação do tipo de prospecção a realizar nos estudos de caracterização dos
diferentes PMOT’s depende do seguinte:
• Do estado actual do conhecimento para o território em causa.
• Da inexequibilidade, na maioria dos casos, da realização de prospecção arqueológica
sistemática no âmbito da revisão dos PDM’s
• No caso dos PU, depende da avaliação da relevância da prospecção tendo em atenção
o tipo de ocupação do espaço;
• No caso dos PP, dado tratar-se de propostas concretas de ocupação do território,
depende da ponderação da realização de prospecção arqueológica selectiva ou
sistemática.
149
b) c)
Planta de Ordenamento , de Condicionantes , ou outras que
eventualmente sejam apresentadas
- Os Sítios arqueológicos classificados ou em vias de classificação deverão
figurar na planta de condicionantes com delimitação da respectiva ZP ou ZEP
e na planta de ordenamento;
Regulamentod)
- A valoração atribuída a cada ocorrência arqueológica deverá corresponder,
relativamente à sua salvaguarda, protecção, conservação, um conjunto de
normas condicionantes incluídas no regulamento;
e)
Avaliação Ambiental Estratégica (definição do âmbito e relatório
ambiental)
- A AAE é um procedimento que identifica, descreve e avalia os efeitos
significativos no ambiente das propostas do plano, devendo ser realizada ao
longo e de forma integrada com o procedimento de elaboração do plano;
[2]
Embora desejável, as cartas temáticas de património não são figuras legalmente previstas, pelo
que poderão não ser aceites pela CA/CCDR. No caso dos aglomerados urbanos podemos invocar
o artigo 79º da Lei nº107/2001 de 8 de Setembro que refere que ”(…) deverá ser tida em conta, na
elaboração dos instrumentos de planeamento territorial, o salvamento da informação arqueológica
contida no solo e no subsolo dos aglomerados urbanos, nomeadamente através da elaboração de
cartas do património arqueológico”
150
estratégica, onde o objectivo é integrar as questões ambientais o mais cedo
possível no ciclo de planeamento [3];
[3]
Cf. PARTIDÁRIO, M.R. (2007) Guia de Boas Práticas para a Avaliação Ambiental Estratégica.
Orientações Metodológicas, Ministério do Ambiente do Ordenamento do Território e do
Desenvolvimento Regional, APA, pag.7.
151
Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres, I.P. (IMTT)
152
Áreas urbanas Áreas rurais
• Espaço canal
• Infra-estruturas territoriais
• Infra-estruturas urbanas
153
Para além destas 4 categorias explicitadas na legislação aplicável, poderão
utilizar-se ainda outras subcategorias que permitem caracterizar espaços com
usos especificamente associados ao sistema de transportes e à mobilidade,
nomeadamente:
• Rede Viária
• Interfaces de transportes
• Estacionamento
• Espaço público
Temáticas a abordar
A identificação dos temas deverá ter como orientação principal o
conhecimento e compreensão das condições do sistema de transportes,
nomeadamente quanto às principais infra-estruturas existentes que integram
os diferentes tipos de redes a afectar aos diferentes meios de transportes:
• As plataformas logísticas;
154
b) c)
Propostas Regulamento
a)
Análise e caracterização do Sistema de Transportes
Complementarmente ao estudo das componentes das infra-estruturas importa
conhecer as características gerais da sua utilização, tanto no que respeita aos
transportes públicos (serviços que operam sobre as infra-estruturas existentes)
como ao transporte individual. A análise e caracterização deverão
desenvolver-se tendo em vista a formulação de um diagnóstico.
• Níveis de utilização
• Acessibilidade
• Tipos de viagens
155
• maior ou menor grau de liberdade a conceder ao transporte individual
motorizado ou não motorizado;
156
• identificação qualitativa de carências e estrangulamentos à coesão territorial
e social, o que significará uma definição muito criteriosa das carências de
infra-estrutura ainda existentes e tendo presente que a acção de planeamento
tem como principal missão acautelar quer o subdimensionamento do sistema
de transportes assim como o seu sobredimensionamento, tendo em vista a
sustentabilidade ambiental e económica em geral, assim como a sustentação
equilibrada das estruturas de gestão e manutenção do sistema de transportes;
b) c)
Elaboração da proposta
A elaboração da proposta deverá ter por base a possibilidade de formatação
de soluções alternativas que possam ser colocadas à discussão dos órgãos
com capacidade de decisão, mas também à prévia consulta/discussão pública.
157
Tratamento dos temas no PDM
Conceito ‘acessibilidades’ associado ao modelo territorial - coerência
entre a proposta de modelo territorial preconizado para o espaço concelhio
(sistema urbano) e o modo de organização do sistema de transportes,
considerando o papel a desempenhar pelos diferentes meios e modos de
transporte, tendo em atenção: as interacções com os espaços de vizinhança
directa e as decorrentes do modelo regional constante do respectivo PROT; a
articulação entre uso e intensidade de uso do solo propostos e as
acessibilidades; as linhas de desejo das deslocações entre habitação e pólos
geradores e atractores de deslocações.
158
reforço da oferta de transportes, tendo em vista a obtenção de sinergias e a
sustentação económica da oferta de serviços públicos de transportes.
159
Instituto Portuário e dos Transporte Marítimos, I.P. (IPTM)
a)
Assim, os PDM devem :
160
bem como espaços destinados a interfaces de transportes de mercadorias e a
áreas logísticas directamente relacionas com as áreas portuárias;
Entendemos ainda ser de realçar dois aspectos que nos parecem ser
essenciais:
161
Rede Ferroviária Nacional, EPE (REFER)
162
Anexo II
Lista de Acrónimos
• EP - Estradas de Portugal, SA
• ERAE - Entidade com Responsabilidades Ambientais Especificas
163
• ETI – Empreendimentos Turísticos Isolados
• FA – Factores Ambientais
• EP - Estradas de Portugal, SA
• QE – Questões Estratégicas
164
• REN - Reserva Ecológica Nacional
• REN – Rede Eléctrica Nacional
• REOT - Relatório de Estado do Ordenamento do Território
165
Anexo III
Bibliografia
• ANPC, (Março de 2005), Manual para a Elaboração, Revisão, e Análise de Planos Municipais de
Ordenamento do Território na Vertente da Protecção Civil
• Carla Velado, (Junho de 2011), “As Entidades com Responsabilidades Ambientais Específicas –
O Papel da CCDR”, in Seminário “A Avaliação Ambiental estratégica de planos Municipais”,
Coimbra
• DGDR, (2011), “Manual de Apoio aos Técnicos do MADRP para acompanhamento dos PDM”
• DGEG, (Maio de 2010), “Revisão da Segunda Geração de PDM no domínio dos Recursos
Geológicos, incluindo referências ao sector energético” (Documento de trabalho)
• DGOTDU, (23 de Junho de 2009), “Guia para a Revisão de PDM” (Versão de Trabalho)
• DGOTDU; APA, (01/2008), “Guia da Avaliação Ambiental dos Planos Municipais de ordenamento
do Território”
• Plano Sectorial da Rede Natura 2000 – Modelo de Relatório da Rede Natura 2000
166