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A Igreja Católica é a favor da pena de morte para a mulher?

PERGUNTA
Nome: Rafael Tom
Enviada em: 15/10/2006
Local: Rio de Janeiro - RJ, Brasil
Religião: Outras
Escolaridade: Superior em andamento
Profissão: Autor

Vou ser direto.

-Se você é a favor da criminalização do aborto (ou melhor, para vocês é bonitinho
intitularem-se contra o aborto) é porque vocês são a favor da pena de morte para a mulher que
aborta.

Nas regiões em desenvolvimento, calcula-se que as mortes atribuíveis ao aborto em


condições de risco chegam a 100 mortes por cada 100.000 abortos na América latina, 400 mortes
por cada 100.000 abortos na Ásia e 600 mortes por cada 100.000 abortos na África (92). Em
contraste, a taxa agregada de mortalidade devida às complicações do aborto legal em 13 países,
a maioria desenvolvidos, para os quais estão disponíveis dados exatos, é de 0,6 mortes por cada
100.000 abortos (94). A taxa de mortalidade é baixa porque nestes países os abortos são
realizados principalmente por provedores competentes que usam equipamento apropriado em
condições assépticas.
http://boasaude.uol.com.br/lib/ShowDoc.cfm?LibDocID=4549&ReturnCatID=1827

--Como se não bastasse, vocês que não querem a legalização do aborto são a favor do
aborto.

Nos países onde o aborto é legalizado, caiu o número de mortes maternas e também o de
interrupções de gravidez
http://www.radiobras.gov.br/materia_i_2004.php?materia=234449

Já dissemos isso várias vezes, mas isso vocês não querem saber. ----Nós queremos que
não haja aborto, enquanto vocês querem----. Vocês querem a mulher num picadeiro de circo
sendo a palhaça principal, querem a mulher que não quer a sua gravidez como a Maria Madalena
no dia que encontrou o seu salvador. Isso é o que vocês desejam para todas elas: a morte, a
humilhação, a marginalização, o aborto.
E enquanto vocês não assumirem este desejo para a mulher, eu sempre vou chamá-los de
hipócritas, porque é isso o que vocês são. Entenderam agora?
.

RESPOSTA

Prezado Rafael,
Salve Maria!

Você está nervoso!


Talvez a derrota de sua candidata ao Senado, defensora do projeto de lei que liberaliza
o aborto no pais, senhora Dra. Jandira Feghali, o tenha aborrecido! Bem, já que você é do Rio e
pró legalização do aborto, suponho que ela fosse sua candidata e uma das incluídas no "nós" que
você menciona em certo momento! Estou errada?
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Pois é, todas as pesquisas davam vitória folgada a ela... Erraram as pesquisas ou as
pessoas mudaram de idéia?
Note, entretanto, que a verdadeira pesquisa eleitoral - A DAS URNAS! - mostrou apenas
o que todo mundo já sabia: que os brasileiros são contrários ao aborto. Ela, aliás, também já sabia
disso: por isso escondia cuidadosamente seu trabalho na Câmara dos Deputados e ficou muito
alterada quando uma campanha de esclarecimento – movida por um grupo contra o aborto que
não conhecemos - tentou lembrar ao eleitorado o que a Deputada Sra. Jandira Feghali vinha
fazendo contra o direito à vida do Embrião humano.
Nesse momento, aflorou a raivosa militante do PCdoB, que os tempos políticos tinham
transformado em democrática, e ela exigiu na Justiça um mandato de busca e apreensão de um
material a respeito dela, que supostamente estaria no Palácio Episcopal do Rio de Janeiro. Na
ação policialesca que se seguiu não foram poupadas sequer as gavetas da escrivaninha do
Emmo.Sr. Cardeal, e nada foi encontrado! (leia mais).
Mas a ordem judicial recebida pela Arquidiocese exigia mais: que fossem orientados
"todos os párocos, vigários paroquiais e diáconos ou eventuais celebrantes de ofícios religiosos,
no sentido de que se abstenham de qualquer tipo de comentário ou referência político-ideológica,
sob pena de caracterizar-se desobediência à presente ordem judicial" (leia mais).
Uaaaai! Não foi à custa da Teologia da Libertação que o PT nasceu e a esquerda
cresceu no Brasil? Antes podia falar de política, agora não pode mais?
No mesmo dia, o colegiado do TRE cassou a tal liminar, por cinco votos a um. Ficou
bem claro, entretanto, até onde a ex-candidata, seu partido e sua coligação estão dispostos a
chegar, enquanto ainda estão disputando o próximo governo. O que podem esperar os que
pretendem se opor a suas leis homicidas, quando eles estiverem instalados para um novo
mandato?
Bem, deixemos por algum tempo a Dra. Pediatra pró-liberação do aborto Jandira
Feghali. Correm boatos de que Lula, caso seja eleito, vai torná-la Ministra da Saúde. Pobres
bebês!

Vamos a suas dúvidas, caro Rafael!

“-Se você é a favor da criminalização do aborto (...) é porque vocês são a favor da pena de
morte para a mulher que aborta.”

Seu raciocínio absolutamente capenga só pode ser fruto do nervosismo! Ou será de


fato uma certa deficiência de formação lógica?
Porque, ainda que se admita que certa ação é criminosa, nem sempre se proporá para
ela a pena de morte...
Entretanto, em muitas épocas da história houve, sim, pena de morte contra o crime de
aborto, pois ele era entendido como um homicídio. É evidente: se o feto humano é um ser humano
– e não creio que você possa considerá-lo um peixe, um anfíbio, uma ave, por mais superficial
que possam ser seus conhecimentos científicos! – matá-lo é homicídio e é normal que a pena
para ele seja assemelhada à do homicídio.

“ou melhor, para vocês é bonitinho intitularem-se contra o aborto”

Pouco nos importa se ser contra o aborto fica bonitinho ou feinho, na sua opinião! É,
isso sim, absolutamente racional, justo e conforme a lei de Deus e o ensinamento da Igreja,
defender o direito à vida humana desde a concepção até a morte natural. Indispensável para
qualquer católico, como nós nos orgulhamos de ser!

“Nas regiões em desenvolvimento, calcula-se que as mortes atribuíveis ao aborto” etc. etc.
(vide acima...) “a taxa agregada de mortalidade devida às complicações do aborto legal em 13
países, a maioria desenvolvidos, para os quais estão disponíveis dados exatos, é de 0,6 mortes
por cada 100.000 abortos”

Sua leitura do site "boasaude" foi bastante superficial, digamos no mínimo.


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Você cita estatísticas de mortes maternas em conseqüência do aborto, sem distinguir
aborto INDUZIDO e aborto ESPONTÂNEO, como faz em certos trechos o texto atribuído a uma
certa Johns Hopkins School of Public Health, de Baltimore. Note-se: o texto, que é pró-aborto, é
obrigado a dizer em certo ponto:

“No Egito, por exemplo, um terço das mulheres que procuraram tratamento nos 86
hospitais do setor público, aparentemente haviam sofrido um aborto espontâneo, ou seja, não
manifestaram nenhum sinal de aborto induzido e afirmaram que a gravidez foi planejada e
desejada.”

Você lembrou de descontar só um terço, por exemplo, nas suas estatísticas


“estimadas”? Já que, sobre os abortos espontâneos, a lei não tem nenhum efeito...
Depois o texto compara – e você acha digno de citar! – estatísticas absolutamente
certas “de 13 países, a maioria desenvolvidos”, com estatísticas absolutamente “chutadas” (“nos
países em que o aborto é legalmente restrito, as estatísticas sobre o aborto são meros cálculos”),
referentes a continentes inteiros, que incluem países – da África - que são incapazes de conhecer
mesmo o número exato de suas populações. Difícil tirar conclusões com esses dados, não?
Mesmo em Baltimore, onde a ciência estatística deve ser mais desenvolvida que aqui!
Veja esse outro trecho:

“Dos estimados 5,3 milhões de abortos induzidos na Índia, em 1989, 4,7 milhões
ocorreram fora de estabelecimentos de saúde aprovados, consequentemente, possivelmente em
condições potencialmente inadequadas.”

Por que o texto não nos conta também que na Índia, onde o aborto é amplamente legal,
ocorrem 25% das mortes maternas no mundo ? (consulte o texto transcrito em nosso site "La
legalización del aborto no reduce las tasas de mortalidad materna") Ou ele pretende que,
além de aprovar o aborto, o país exija que todos os matadores de fetos tenham padrão Primeiro
Mundo? Quando muito mais coisas no país carecem de recursos mínimos de qualidade? Por
exemplo, os partos?
Paciência! Mas ele cita outro campeão do direito ao aborto, a antiga União Soviética,
onde o aborto foi permitido por Lênin, já em 1920 (!), e a Albânia – um dos últimos países
comunistas do mundo:

“as complicações do aborto realizado em tais condições são a causa principal da


mortalidade materna, sendo responsável, por exemplo, por 25% a 30% de todas as mortes
maternas na Rússia e de 50% na Albânia.”

Ora, aí temos três países com aborto legal, e portanto, nos quais as estatísticas podem
ser sinceras, em que o aborto mata uma multidão de mães!
O texto explica: há países, como a Turquia, em que há aborto legal, mas recorre-se
também ao clandestino...
Para os abortos “realizados em clínicas médicas, ocorrem 49 mortes por cada 100.000
procedimentos, enquanto que para mulheres cujos abortos ocorrem fora das clínicas médicas, o
risco de morte quadruplica, isto é 208 mortes por 100.000 procedimentos”.
Ué, 49 mortes para 100.000 abortos, só dos legais e realizados nas melhores
condições? Sem falar nas outras 208 mortes maternas para cada 100.000 “procedimentos”
inadequados, que não foram evitadas pela liberação do aborto? Será que a Turquia não entrou na
lista daqueles 13 países com porcentagem de 0,6 para cada 100.000? Talvez porque os 13
tenham sido selecionados a dedo, entre os que já tinham as taxas menores de mortalidade
materna, independente de maior ou menor liberdade para o aborto???
Que método honesto de fazer estatísticas! Com ele, consegue-se até provar que
liberando um tipo de assassinato, diminuem as mortes!
É verdade que as 100.000 mortes de seres humanos em cada 100.000 abortos
praticados no mundo inteiro também não foram computadas... Pois se o aborto, legal ou ilegal,
traz riscos para a vida da mãe, ele traz a CERTEZA DA MORTE para o filho indefeso! Procure
lembrar-se de citá-los, caro Rafael, na próxima vez em que escrever sobre o aborto.
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Infelizmente, as dúvidas do pobre Rafael ainda não foram todas respondidas...

“Nos países onde o aborto é legalizado, caiu o número de mortes maternas e também o de
interrupções de gravidez.”

Certeza que a Radiobrás escreveu mesmo isso??? Sim, citando uma mulher da ONG
Católicas pelo Direito de Decidir... isto é, da “Organização Internacional Pseudo-católicas pelo
Suposto Direito de Matar os Próprios Filhos”. A notícia refere-se a um debate em que intervêm
várias pessoas. Mas a Radiobrás dá a manchete a essa afirmação INVENTADA! Que feio...
Esse é um axioma dos pregadores pró-aborto, que tem se revelado totalmente falso,
diante das mais elementares constatações.
Preste atenção a esses dados:

Entre 1924 e 1928, o aborto na cidade de Leningrado multiplicou-se por OITO!


Conseqüência da liberação promovida por Lênin em 1920...
Entretanto, ao longo do século XX, sobe regime, cai regime, o aborto continuou a
avançar. Atualmente a Rússia conta DOIS ABORTOS POR CADA NASCIMENTO, mesmo com
medidas do governo para evitar a quebra populacional, conseqüência de 900.000 mortes por ano
A MAIS DO QUE NASCIMENTOS.
Na Espanha, o número de abortos cresce constantemente desde sua despenalização, o
que é motivo de constrangimento para seu governo extra-liberal (vide artigo reproduzido em nosso
site: En España hubo 80.000 abortos en 2002, cifra similar a la población de la provincia de
Soria).
Segundo dados publicados pela União Européia, nos últimos dez anos (1996-2006), o
número de abortos na Espanha cresceu 75% (CRESCEU SETENTA E CINCO POR CENTO!,
desculpe ter que falar alto, mas parece que a Radiobrás não tem o costume de escutar o que
acontece no mundo), na Bélgica cresceu 50% (a liberação se deu lá em 1990), na Holanda
45%. Um aborto acontece a cada trinta segundos na Europa! (vide: En Europa se realiza un
aborto cada treinta segundos) Essas são as conseqüências da liberação do aborto e não a
diminuição de seu número.
No Japão, o aborto foi aprovado em 1948. Rapidamente, ele passou de 246.104 em
1949, a 1.068.066 em 1953. Que tal?
Nos Estados Unidos, a violenta campanha que culminou com a liberação do aborto em
janeiro de 1973 estimava – exageradamente, dizem hoje os comentaristas – em 100.000 os
abortos anuais. Pois, durante o ano de 1973, houve 615.831 abortos provocados. 41.216.423
abortos oficiais aconteceram nos trinta anos que se sucederam e pesquisas mostram que uma
alta porcentagem de mulheres que praticaram aborto afirmam que não o teriam feito se ele fosse
ilegal!
Na França, o aborto liberado em 1975, subiu imediatamente a um total de cerca de
200.000 por ano ou 14 abortos em cada 1000 mulheres. E PERMANECE PRATICAMENTE
IDÊNTICO DESDE ENTÃO, unido a um recurso CADA VEZ MAIS FREQUENTE à contracepção!
Explique, se puder! Você pode se basear em um grande número de artigos de sociólogos e de
especialistas em demografia, todos eles pró-aborto, que tem tentado explicar esse fenômeno...

Difícil, não? O melhor é admitir logo a realidade dos números: a liberação do aborto É
UM GRANDE INCENTIVO PARA SUA PRÁTICA e, ao invés de diminuir, AUMENTA em muito SEU
NÚMERO!
Não sei o que você quer dizer com “palhaça no picadeiro” nem com “gravidez de Maria
Madalena”... Talvez essas afirmações venham de alguma literatura de baixíssima qualidade que
nem você teve coragem de citar!

“Isso é o que vocês desejam para todas elas: a morte, a humilhação, a marginalização, o
aborto.”

Não, filhinho, nós desejamos para as mulheres a vida, delas e de seus filhos; a honra –
por isso pregamos o mandamento de Deus: “Honrar pai e MÃE”; a inclusão, ao ensinar que a
mulher deve ser respeitada, que as famílias devem ser formadas no cumprimento da lei de Deus,
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que o vínculo matrimonial é indissolúvel, que os filhos são um bem a ser desejado e não um mal a
ser evitado ou ELIMINADO e que as crianças têm direito à vida e a uma educação familiar estável
até chegarem à idade adulta. E desejamos também A ERRADICAÇÃO DA PRAGA DO ABORTO,
como um grande benefício para a mulher e para a sociedade!

Deus tenha a misericórdia de nos ouvir!

In Christe Jesu,
Lucia Zucchi

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