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REFLEXÃO SEMANAL – PRIMEIRA IGREJA BATISTA EM QUATRO-BOCAS

PIBQB.
SALMO 133: A DÁDIVA DA UNIDADE CRISTÃ.

1 Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos!


2 É como o óleo precioso sobre a cabeça, o qual desce para a barba, a barba de Arão, e
desce para a gola de suas vestes.
3 É como o orvalho do Hermom, que desce sobre os montes de Sião. Ali, ordena o
SENHOR a sua bênção e a vida para sempre.

Temos neste Salmo uma Celebração de Davi á unidade do povo de


Israel. Provavelmente estamos aqui diante da celebração de que após longos anos
de desunião e guerra entre as doze tribos, finalmente todo o reino estava reunido e
pacificado sob o reinado de Davi.
Esse Salmo nos aponta para algo além da união do povo de Israel, mas
para o fato de que a unidade do povo de Deus é algo agradável ao Senhor; é uma
bênção provinda unicamente dele para seu povo.

I – UNIDADE, UMA BENÇÃO DE DEUS!

v.1 – “Oh! 1 Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos!

O Salmista primeiramente descreve a união como Boa e Agradável:


Boa, remete aquilo que faz bem, que produz efeitos positivos sobre quem
é destinatário de tal dádiva.
Agradável, remete para o fato de que a unidade do cristão não somente
é boa como um remédio amargo que precisa ser tomado obrigatoriamente por
alguém que deseja se manter saudável, mas sim algo que além de trazer benefícios
à alma também é agradável de ser experimentado, ou seja, traz prazer e felicidade
aqueles que dela desfrutam.
Nem tudo o que é bom, ou faz bem, é agradável, e nem tudo o que é
prazeroso, nos faz bem, contudo, a unidade da vida cristã com o povo de Deus
possui ambas as características ela faz bem a alma de maneira prazerosa, portanto,
não é algo frio e amargo que precisa ser cumprido, mas uma dádiva para as nossas
almas.

II - A FONTE DA UNIDADE v.2-3


Devemos refletir agora sobre a origem dessa unidade, ou seja, quem ou o
que é a fonte da unidade do povo de Deus?
A) O OLÉO DA UNÇÃO SACERDOTAL.
Davi nos remete a uma figura que nos responde muito bem a esta
pergunta, O Óleo na barba de Arão. A imagem pode ser um pouco complicada de
ser entendida imediatamente por nós, contudo, ao pesquisarmos um pouco na
Escritura ao que Davi se remete, conseguimos entender a excelência da imagem
utilizada pelo poeta.
Arão foi o primeiro Sumo-Sacerdote instituído sob a Lei mosaica para o
povo de Deus, tanto o Sumo-Sacerdote como os sacerdotes em si, eram

Rua Francisco Portilho, Nº 52, Quatro-Bocas (Tomé-Açú) – Pará – Cep:68682-000.


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consagrados para o Senhor, com vestes únicas, características únicas, rituais


específicos e dentre eles era derramado sob a cabeça uma unção de óleo.
Era um óleo de oliva misturado com diversos outros ingredientes que
juntos formavam um óleo perfumado de odor único e extremamente excelente, isso
era um sinal de consagração ao Senhor, de que aquele homem estava santificado
(separado) para o Senhor (Ex 30:22-33).
Agora o que deve nos chamar atenção é que tal óleo de consagração foi
algo elaborado pelo próprio Deus, é o Senhor quem dá a receita de fabricação de tal
óleo perfumado, uma essência criada pelo Senhor para unção do Sumo-Sacerdote,
um aroma escolhido e elaborado pelo próprio Deus. Consequentemente possuía um
aroma único e agradável a Deus, de maneira que se utilizado em qualquer outra
coisa, o homem que o fizesse deveria ser extirpado do meio do povo.
Davi então está dizendo que a unidade entre os santos é agradável como
algo que provém unicamente dele, elaborado por Ele, dado por Ele, que possui um
aroma excelente, único e agradável ao Senhor. Logo, arruinar essa união, desprezá-
la ou maculá-la é algo que promove a ira do Senhor. Por isso conseguimos entender
o anunciado por Provérbios 6:16-19:
Estas seis coisas o Senhor odeia, e a sétima a sua alma
abomina:
Olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue
inocente,
O coração que maquina pensamentos perversos, pés que se
apressam a correr para o mal, A testemunha falsa que profere
mentiras, e o que semeia contendas entre irmãos.

B) O ORVALHO DE HERMON.
Hermon é uma montanha localizada ao norte de Israel e é conhecida por
ser uma terra extremamente fértil em virtude da umidade da região que cobre a terra
inteira com um orvalho.
Davi, portanto, está comparando a união do povo de Deus com esse
orvalho que gera no coração e na Igreja a fertilidade e frutificação. Que benção! O
Senhor utiliza a unidade cristã para santificação e frutificação dos crentes.
Um outro detalhe é que assim como o óleo da unção, o orvalho também é
algo que “desce” ou é derramado do alto, isso nos aponta para o fato de que a
unidade é uma benção que vem do alto, que vem do Senhor, ela procede de Deus,
para santificação, frutificação da Igreja. Algo excelente é extremamente precioso e
agradável ao Senhor.

III - UM VÍNCULO INDESTRUTÍVEL:


– ALI, ORDENA O SENHOR A SUA BENÇÃO E A VIDA PARA SEMPRE”.
Como explicado no início dessa reflexão, é quase certo que estamos
diante da celebração de Davi no trono de Israel, quando o povo foi finalmente
unificado e viveu em paz após longos anos de guerra e destruição interna, como
pode ser observado no período dos juízes (Jz 21:25), e mesmo no reinado de Saul,
e após sua morte, no conflito de Davi e Isbosete, em algo semelhante a uma guerra
civil, (2 Sm 2) que terminou com a vitória de Davi e unificação das tribos (2 Sm 5:1).
A alegria de Davi então nos aponta finalmente para esse período de paz e
unidade em Israel.

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Contudo, esse período também durou pouco, mais precisamente até a


morte de Salomão, pois quando o Sábio morre e seu imprudente e ímpio filho
Roboão assume o trono o Reino de Israel se divide em dois, ao Sul o Reino de Judá
(Judá e Benjamin), e ao norte as demais 10 tribos
(Rúben, Simeão, Zebulom, Issacar, Dã, Gade,Aser, Naftali, Manassés e Efraim.

Parece então que o significado desse Salmo perdeu a significância.


Contudo, isso só se daria se Deus não houvesse prometido a Davi um Reino
superior ao dele, onde a paz, o descanso e a unidade do povo santo do Senhor seria
estabelecida para sempre, e esse Reino anunciado é o Reino do Senhor Jesus
Cristo, o Supremo Rei. (2 Sm 7).
Logo, esse Salmo aponta para Cristo, o Filho de Davi. Portanto, vemos
em Cristo o cumprimento perfeito do desejo e celebração de Davi; afirmamos que
Deus ordena sua benção em Sião, estabelecendo uma unidade perfeita em Cristo.
Em Cristo, Deus nos incorpora na sua unidade perfeita e eterna entre Pai,
Filho e Espírito, Jo 17:20-23, uma unidade plena, excelentíssima e desfrutada pelo
povo de Deus com a garantia de ser inabalável e indestrutível, pois Cristo é a
garantia da unidade entre os membros do seu corpo e do seu corpo com a
triunidade de Deus. Tudo o que Jesus conquistou para nós é comunicado a nós por
meio dessa União Jo 15:1-14.
Deus nos faz um com Cristo, e logo nos faz um consigo, por meio de
Cristo, e também todos passamos a ser um, uns com os outros.
Somente o Senhor pode gerar unidade e irmandade entre nós. Em Cristo
Ele não somente destrói a barreira de ódio e separação que existia entre nós e Ele,
mas entre mim e você, entre nós mesmos, possibilitando amor e comunhão. Ef 2:14.
A Igreja prega por meio de sua unidade a forma visível de Cristo, seu
esplendor, seu perfume e Sua glória no mundo, por causa disso a unidade procede
de Deus e é tão bendita por Ele, porque nela nós refletimos a beleza da glória e da
santidade de Deus, e pregamos o poder do sangue de Cristo para quebrar o muro
de ódio e inimizade que havia entre os homens e Deus e entre nós mesmos.

III - MANTENDO A UNIDADE.


Em vista da tremenda benção que procede da unidade devemos ser
zelosos em cultivá-la, mantê-la e defende-la.
Quando uma parte do corpo não funciona direito o corpo inteiro sofre. Ef
4:3 – Como fazemos isso?
1- Promovendo a verdade – I Co1:10. A unidade se baseia numa fé comum, fé
na Palavra de Deus por meio da qual o Senhor Deus nos revela: O Seu Ser,
Suas Obras e Sua Vontade; O Evangelho imutável, e infalível de Cristo
anunciado na Sua Palavra imutável, inerrante e Infalível.
2- Cultivando a humildade Rm 12:3. O orgulho nos conduz a desejar satisfazer
nossos desejos mesmo causando dano e sofrimento ao outro. Devemos ter o
mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus, Ele é o exemplo de serviço a
Deus e ao seu povo que devemos imitar. Felipenses 2:1-11.
3- Promovendo a paz – Mt 5:9 – O homem que possui paz com Deus buscará
paz entre os homens. As vezes promover a paz é deixar de gerar confusão –
Pv 26:20.
4- Aplicando a Disciplina: A unidade do corpo de Cristo e do povo de Deus
implica em separação do mundo, deste modo a Disciplina é o anúncio de que

3
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a União do Corpo de Cristo é exclusivamente com Ele e não tolera o pecado


e nem concorrência com o mundo. A disciplina pode ser dividida biblicamente
em três: Formativa, Corretiva (Todos os crentes estão sujeitos a falhas Gl 6:1;
Mt 18:15-17) e Cirúrgica: Os médicos amputam as partes do corpo que estão
prejudicando para que o corpo não morra.
O mesmo ocorre com a Igreja, está é um corpo, e, se um membro se
torna um perigo para o corpo, para sua saúde espiritual, para o cumprimento de sua
vocação, que é pregar as verdades e andar coerentemente a Elas testemunhando
de Cristo, a igreja deve excluí-lo, assim a igreja demonstra: amor a Deus –
testemunhando que a redenção promovida em Cristo é verdadeira e real e não um
fingimento hipócrita; testemunha da santidade de Deus entre seu povo, e amor a
alma disciplinada, pois só há disciplina onde há amor e a Igreja em Mateus 18 é
autorizada a ser um dos meios de disciplina do Senhor, não podemos nos negar a
isso – Hebreus 12:4-8.
A prática e a submissão à disciplina testemunham de um corpo saudável,
de um membro saudável e de uma união que é recebida como preciosa pela Igreja
onde ela realmente se manifesta como fruto da união de Cristo com o Seu povo.

PERGUNTAS REFLEXIVAS:
1 – Você tem se alegrado na comunhão com seus irmãos? Todo o crente
verdadeiro está unido não somente a Cristo, mas ao Seu Corpo. Deste
modo, talvez você seja alguém introspectivo, isso não pode ser desculpa
para você desprezar a união com o povo do Senhor.
Lute contra o isolamento em oração e não desperdiçando a oportunidade
de conhecer e ser conhecido pelos seus irmãos.
2 – Você tem lutado para a manutenção do vínculo da paz? É obrigação de
todo o crente genuíno lutar para a manutenção do vínculo da paz em suas
Igrejas, isso se dá lutando contra toda a prática que venha a promover
discórdia ou desunião na Igreja, considerando os outros superiores a si e
buscando primeiramente o bem do irmão ao invés do seu próprio.
3 – Você tem seguido os direcionamentos práticos para o aperfeiçoamento
da comunhão, listados acima na reflexão? Quais deles você tem tido
problemas para enfrentar? Converse com outros irmãos e com seu pastor
para receber direcionamento bíblico e integrar-se mais com os seus irmãos.
Pois a unidade da Igreja é algo conquistado na cruz e garantido por Cristo
que nos une uns com os outros e com Deus ao nos unir individualmente
nEle.

Ore a deus, diante das verdades aprendidas nessa meditação.


Amém!
Quatro-Bocas
04 de fevereiro de 2019
Janyson Ferreira

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