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FLORIANÓPOLIS
2001
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
PROGRAMA DE Pos.-GRADUAÇAO EM ENGENHARIA
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ELÉTRICA E
A
Tese submetida à
Universidade Federal de Santa Catarina
como parte dos requisitos para a
“Esta Tese foi julgada adequada para obtenção do Título de Doutor em Engenharia
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Prof.
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Edson Robe o De Pie Dr.\ _.
Banca Examinadora:
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CSÍ 116
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Prof. Dorel Soares Ramos, D.Sc.
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Pr .. Helmut Zürn, Ph.D.
pelas lindas filhas, Bárbara e Sarah, que serão sempre motivo de muito orgulho na minha
vida.
financeiro.
Maio / 2001
políticas e estratégias adotadas pela gerência (Tomada de Decisão). Para tanto foi
Advisor: Marciano
There is at the moment a definite move towards the use of natural gas for the fuelling of
thermal generation in the Brazilian electricity sector, where such generation is now a
competitive activity. This is an almost universal tendency, but the hydroelectrical
characteristic of the Brazilian generating system makes the development and
administration of a thermal plant a continuous challenge for investors wanting to
participate in this market. In this context, the work in hand proposes a new methodology of
support for a company planning the operation of a thermoelectric generator of electric
energy. The presentation is divided into two main parts. The first consists of a qualitative
of the decision making of the administration. Based on these control variables, the policies
and strategies are established which permit the administrator to improve company
perfomance. In a second phase, a quantitative analysis of the consequences of the policies
and strategies adopted by the administration is carried out (Decision Making). For this a
simulation model was developed based on the technique of System Dynamics, which
pemiits the analysis of the problem, taking into account various hydrological settings, for a
ten-year expansion plan. The results of the simulation are presented both for a static
simulation, where the policies and strategies are maintained constant throughout the period
of analysis, as well as for the dynamic simulation in which the decisions for use of certain
policies and strategies are taken according to company performance during the process of
'
analysis.
SUMÁRIO
1.3 - _.
B. 2. 2. _. 128
B. 2. 3. Transporte ............................................................................................ ._ 129
B. 2. 4. Processo Produtivo .............................................................................. ._ 130
B3 1\/ÍETODOLOGIA ............................................................................................. ._ 13 1
B. 3. 1. A Geração Termelétrica no Sistema Elétrico ........................................ .. 131
B. 3. 2. Disponibilidades Energéticas ............................................................... .. 1 33
B. 3. 3. Produção Nacional de Gás Natural ...................................................... .. 135
B.4 MERCOSUL ENERGÉTICO ............................................................................... ._ 136
B.5 AINDÚSTRIADOGÁS .................................................................................... ..138
B.6 QUESTÃO DE PREÇO ...................................................................................... .. 139
B.7 CONSIDERAÇÕES FIN/-us ................................................................................ .. 142
Figura 3.8 - Gestão Estratégica de uma EGT: Curto Prazo (DLC). .............................. _. 46
Figura 3.9 - Problema de Gestão Estratégica de uma EGTGN: Longo Prazo (DLC) .... ._ 48
Figura 4.1 - Diagrama de Estoque e Fluxo Representativo do Despacho Económico .... ._ 59
Figura 4.2 - Diagrama de Influência para Previsão de Demanda ................................. _. 61
Figura 4. 3 - Coeficientes de Ajuste para Previsão da Demanda .................................... 61 _.
EGTGN .................................................................................................... .. 98
Figura 5.12 - Sensibilidade do VPL à Restrição-de Potência Mínima - Cenário Baixo.. 100
Figura 5.13 - Fluxode Caixa para 0 Cenário de Referência. ...................................... .. 104
Figura 5.14 - Evolução do Fluxo de Caixa em Função das Variáveis Estratégicas. .... .. 105
em uma Usina Termelétrica Convencional ................................... 111
Figura A. 1 - Fluxos _.
Figura A.2 - Diagramas p x v e T x s para o Ciclo Básico das Turbinas a Gás ............ 114 ..
Figura A.3 - Tipos de Ciclos Combinados Gás / Vapor' [38] ....................................... 121 ..
Figura A.5 f Fluxo de Energia em uma Central Termelétrica a Gás ............................ 125 _.
Figura A. 6 - Diagrama de Laço Causal de uma Central Termelétrica a Gás ............... 126 ..
Tabela 5.5 - Sensibilidade do preço do gás natural a variação cambial. ..................... 100 ..
Tabela A. 4 - Limites de emissão para nova usina Berlin Mitte CHP ............................ _. 119
Tabela A.5 - Emissões da geração de potência utilizando GN como combustível ......... .. 119
C / D: comercializadores / distribuidoras
T/Ú: transmissão /`
distribuição
1.1 - Generalidades
Nos últimos anos da década de 80, o setor elétrico brasileiro manteve um nivel
situação e atingir outros objetivos, o govemo brasileiro iniciou a reforma do setor elétrico,
produtividade [O1].
A reestruturação do setor elétrico brasileiro apresenta como principal
ou seja, busca a operação de mínimo custo global para o sistema interligado. Sob o
enfoque SC, busca-se uma maior eficiência empresarial, enfatizando avaliações privadas e
levando em conta que tais avaliações dependerão também das decisões tomadas pelos
ganhando ênfase no setor, em função tanto da integração energética com os paises vizinhos
(Bolívia e Argentina, por exemplo) quanto pela implantação do Programa Prioritário de
privados, prevê aumentar a oferta de energia no país em mais de 15 mil megawatts até
2003, através da implantação de 49 usinas em 18 estados. Dessa forma, a participação de
energia` de origem témiica na matriz energética deverá aumentar de 7% para 20% nos
próximos dez anos. Em conseqüência, novos procedimentos deverão ser criados,
frente às alternativas
institucionais vigentes.
empresarial, sob' a ótica de uma empresa de geração temielétrica a gás natural, e propõe
uma nova metodologia de apoio ao processo de gestão de uma central termelétrica,
1.2 - Motivação
> a participação do gás natural na matriz energética nacional deverá evoluir dos
atuais -dois por cento em 2000 para doze por cento em 2010;
> O equilíbrio entre oferta e demanda de energia elétrica (EE) é fundamental para a
prática -da competição e para a manutenção da qualidade do serviço, nas quais se
1.3 ‹-
Objetivos da Tese ,_
problema de planejamento é analisado nos seus aspectos técnicos e econômicos, como base
operação do setor elétrico brasileiro, apresentada a seguir, foi balizada pelas seguintes
considerações:
4
planejamento da expansão dos sistemas elétricos deverá ser analisado não somente
sob a ótica do sistema elétrico (ONS), mas também sob o enfoque empresarial
(sistema corporativo).
io
Sob prisma do sistema elétrico, Florentin [02] apresenta de forma cronológica
estruturais no setor.
Gross [O5] apresenta uma modelagem do mercado spot da Inglaterra sob a ótica
V
Bom [O7] apresenta uma análise das mudanças propostas para o setor elétrico
[12] e [13].
direcionar seus recursos para um ambiente de menor risco. Vários trabalhos têm avaliado a
perfomance da geração termelétrica vista sob a ótica empresarial. Em [l4], Negri e Vieira
apresentam uma analise termodinâmica para avaliação dos parâmetros de desempenho e
empreendimentos seja feita não apenas pela Ótica econômica, mas inclua também os
aspectos financeiros. Nesse sentido, Melo [15] apresenta uma abordagem estática (os
.
Mais recentemente, Silveira [ló] apresenta uma analise dinâmica na qual os
2.1 - Introdução
brasileiro. São avaliadas as possíveis opções de aporte de capital, dando-se ênfase aos
geradores de origem termelétrica no novo contexto do setor elétrico. Neste sentido, são
É importante salientar que este capítulo não tem por objetivo esclarecer todas as
realizado por Órgãos Colegiados, coordenados pela Eletrobrás, constituídos pelas empresas
concessionárias de energia elétrica.
8
coordenado pelo Grupo Coordenador de Planejamento dos Sistemas Elétricos - GCPS, que
avaliava o mercado a ser atendido e estabelecia a seqüência de usinas geradoras, de linhas
do GCOI era garantir que, sujeito às necessidades operacionais de curto prazo, o sistema
longo prazo.
Este elevado grau de conformidade entre a metodologia utilizada pelo GCPS para
2.3 - Pré-Reforma
estatal e sua gestão era ditada basicamente pelas expectativas da sociedade em relação ao
demanda.
De uma maneira geral, o processo de planejamento repousava sobre uma solução
Custo
Total
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Custo de
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Neste periodo, após a Lei 8631/93, os contratos de longo prazo entre geradoras
(regionais) e distribuidoras (estaduais) eram definidos com base em criterios de risco
anualmente pelo GCPS e GCOI, com apoio das empresas, e balizava o Planejamento da
Operação.
Nesta estrutura setorial, os principais elos entre o planoide expansão preparado
interligado, conforme ilustrado na Figura 2.2. Esse aspecto constitui uma das diferenças
competitivos.
10
Cenários de
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operação de curto prazo fornecia os despachos das unidades geradoras e das empresas os
valores de produção e intercâmbios realizados. Observa-se, ainda, que o planejamento da
longo prazo (LP), médio prazo (MP) e curto prazo (CP), que balizavam os demais estudos
de planejamento. Para atender ao crescimento da demanda a longo prazo, o planejamento
da geração determinava o plano de construção de novas plantas geradoras e associava a
cada planta a data prevista de entrada em operação. O planejamento da transmissão
atendimento da demanda a médio prazo, com base nos planos de expansão da geração e em
eventuais restrições detectadas no planejamento da operação.
de contratos de suprimento;
12
geração;
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categorias, ou
u
hidrelétricas, o que o diferencia da grande maioria dos países, em geral de base térmica
possui caracteristicas que também 0 diferenciam de países com grande participação hidro
como a Noruega e Canadá. Tais caracteristicas são atribuídas aos níveis de variação
sazonal e- de aleatoriedade das vazões que se verificam no Brasil, resultando na
hidráulica nos períodos secos e nas horas de maior demanda. São também usadas no
suprimento a sistemas isolados das regiões Norte e Centro-Oeste do país.
Não existia, até então, uma restrição maior com respeito aos contratos de
combustiveis derivados de petróleo como ha no caso do gás natural, onde impõe-se um
consumo mínimo obrigatorio através de contratos “lake-or-pay”. Existiam sim, incentivos
De uma forma geral, as unidades térmicas com custos menores que os valores da
água nos subsistemas correspondentes eram despachadas para operar na base de carga.
Entretanto, geração térmica adicional poderia ser despachada por razões elétricas; em
geral, para fomecer potência reativa ou para superar restrições de transmissão.
1
Durante o periodo de transição, que deverá se estender até 2005, a energia elétrica
iniciais”, ou seja, as térmicas situadas nas regiões abrangidas pelos sistemas elétricos
extinção da CCC em percentuais fixados pela ANEEL. Nos sistemas isolados, será
`> cobre toda produção termelétrica, não fazendo distinção entre geradores
flexiveis e inflexíveis;
O fiuxo de caixa das centrais termelétricas existentes, embora continue sendo uma
fimção da tendência hidrológica e do nível de armazenamento dos reservatórios, 0 periodo
CCC.
H
Dessa forma, as centrais térmicas existentes estão tendo uma oportunidade para se
O novo modelo para o setor elétrico brasileiro que está sendo implantado pelo
govemo federal, após a consultoria da Coopers & Lybrand [l7], apresenta como
caracteristicas principais a desvexticalização das empresas e a criação do Mercado
Atacadista de Energia - MAE, que sera responsavel pela comercialização da energia não
contratos iniciais (forma particular de contratos bilaterais para as usinas existentes com o
forma mais geral, entre dois MAE [17] [18], mas não implicam
membros do em acesso
preferencial para energia. A estrutura do MAE é apresentada na Figura 2.3.
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Rede Básica
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Consumidores
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C=fiV°S Livres
C / D: comercializadores / distribuidoras.
incertezas de preço na negociação de energia a mais longo prazo. Sem contratos, todas as
para o grosso das vendas e compra de energia, atenuando sua exposição à volatilidade do
preço spot. Entretanto, seguindo uma decisão comercial cada agente do mercado pode
optar por se expor aos preços do MAE para uma parte dos seus negócios de energia.
Os principais objetivos do MAE são:
“P estabelecer um preço que reflita, a cada periodo de comercialização, o custo
marginal do sistema;
16
> proporcionar um mercado no qual os agentes possam negociar sua energia näg
contratada. Em qualquer período de comercialização, geradores e empresas de
distribuição e varejo terão inevitavelmente produção e/ou carga que não
correspondem exatamente aos volumes que contratam a longo prazo. O MAE
proporciona um mercado em que volumes não contratados de energia podem
ser prontamente comprados e vendidos;
> criar um ambiente multilateral' em que cada agente possa comercializar sua
energia com qualquer outro agente do mercado.
> permitir que geradores e varejistas negociem parte de sua energia através de
contratos bilaterais, que especificarão um preço contratual para um volume fixo
de energia; .
comercial que pode ser desenvolvida por investidores privados. A reestruturação do SEB
impõe mudanças no relacionamento entre os agentes econômicos, bem como possibilita
livres).
'
a) Autoprodutores
b) Produtores independentes
2.7 - Pós-Reforma
atividades [19].
sistema elétrico (SE), sistema corporativo (SC) e Mercado Atacadista de Energia (MAE).
A nova estrutura de planejamento e os fluxos de informações entre os diversos agentes são
Cenários de
Demanda
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Gestão
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Producão e
Intercâmbios
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reforma. Sob a 'Ótica do SC, as empresas buscarão, com graus de liberdade concedidos pela
mercado. .
sendo parte do enfoque SE, mas sua efetivação depende também da participação privada,
ou seja, depende também do enfoque SC. ~
mínimo custo operacional. Assim, o preço MAE será fixado pelo maior custo de despacho
entre todas as usinas flexiveis, reduções declaradas de demanda ou fluxos internacionais na
ONS e não podera atender às variações de carga no sistema, ou seja essa forma de
operação leva tais usinas ao risco de operar mesmo quando o preço MAE estiver abaixo de
seus custos.
Deve-se observar, no entanto, que as regras do MAE permitem ainda que uma
terceira classe, denominada “geração termelétrica parcialmente inflexível”, possa ser
constituida com unidades que podem especificar um patamar de produção acima do qual a
usina podera ser flexível, o que incentiva operações mais flexíveis da usina e permite um
despacho mais econômico.
20
.A energia assegurada de usinas termelétricas inflexíveis existentes (ou seja, que não
operem de modo complementar à geração hidrelétrica) será coberta pelos Contratos
pela CCC.
Centrais termelétricas autodespachadas (capacidade menor que 20 MW) estão
MAE. Tais usinas poderão firmar contratos com seu varejista hospedeiro a preço acordado
com a ANEEL, ou, alternativamente, poderão se integrar ao sistema através de
cooperativas de geradores térmicos. .
diretamente no MAE. Nesse ambiente, as ofertas técnicas, embora sujeitas a auditoria por
A liquidação dos fluxos não contratados de energia (à vista) é feita pelo Agente de
Contabilização e Liquidação ASMAE de forma centralizada. Os pagamentos.
-
contratantes. O ASMAE é uma empresa criada pelos agentes do sistema para comercializar
energia no mercado spot, com a função principal de contabilizar e liquidar todas as
quantidades de energia contabilizadas que não estejam cobertas por contratos bilaterais
custo do déficit por faixas de mercado, e uma curva de carga com dois patamares, e não
mais um nivel de garantia prefixado [Ol]. Com isso, o custo marginal de operação (preço
~
~
21
mencionados.
ENFOQUE z
CARAcn:RÍsTrcAs
Í Gestao da empresa;
Agentes ÊSMAE
Í Contabilizar e liquidar energias não contratadas;
MAE Funções
Í Estabelecer o preço spot (curto prazo).
2.8.1 - CCC
julho de 1973”.
Diante da limitação imposta pela Lei N9 9.648, as termelétricas não contarão com
o rateio de ônus e vantagens disponíveis até então. Em conseqüência, a modelagem
proposta no capitulo 5 deste documento não incluirá a influência deste mecanismo pelas
razões a seguir:
*P As centrais termelétiicas objeto da tese usam o gás natural, cuja participação na
matriz energética brasileira vem sendo incentivada pelo govemo brasileiro, através
com a operação da MAE e fazer uma transição gradual para acordos negociados
financeiro dos contratos pre'-existentes, além de assegurar um fluxo de caixa de baixo risco
como atrativo para facilitar a privatização das geradoras. Novos geradores são inSc1^idoS
23
diretamente no mercado competitivo, podendo mitigar seus riscos via contratos bilaterais.
Fase de Liberação do
C°"tf3Í°$ |fl¡¢¡fiS Paf Mercado Competitivo de Contratos
0 |V|ef¢fld0 Bilaterais Livres
maneira que a gestão das empresas de energia elétrica passa a ter um cunho comercial, e o
(enfoque SE).
No enfoque SC o problema de planejamento se diferencia do enfoque SE, pois
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não tem como objetivo minimizar os custos operativos do sistema, mas sim, maximizar o
Econômica.
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Estratégica
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Gestão Técnico I
Econômica
relevantes".
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termelétrica
Tabela 2.2
Como em
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em comparação com
ambientais, seja pelas distâncias
- Comparação
Requisitos de Investimentos
2.9.2 -
brasileiro,
Dada
garantia inferior a
geração
Na
qualquer empreendimento industrial, os prazos de
em relação
global, através
de grande
a hidroelétrica,
aos hidrelétricos.
seja pelo
Menor
Menor
Controlável
Maior
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Menor
hidrelétrica.
disponível
Na
no
hídrico, criando, desta maneira,
Maior
Maior
Aleatório
Menor
Maior (30 anos)
Maior
hidrelétricas.
um
e
com
usinas devem receber remuneração suficiente para cobrir seus custos fixos, quando
não operam, e seus custos variaveis, nos períodos em que são despachadas.
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G|;RAçÃo
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ALTERNATIVA
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onde:
EGTGN: Empresa de geração termelétrica a gas natural;
FEP°s: Fornecedor de energia primária;
com os quais a empresa de geração pode negociar sua produção e/ou adquirir recursos. A
tomada de decisão da EGTGN relacionadas ao preço e ao percentual de energia a contratar
bilateralmente, representam um problema complexo, como apresentado no capítulo 3.
Os fornecedores representam as relações e influências sofridas pela EGTGN com
as empresas de gás natural, denominadas de GÁS-CO. Os contratos fimiados com o setor
natural como insumo (NGGN), diz respeito ao impacto que ocasionariam na demanda e na
capacidade de negociação da empresa com o setor de gas. A modelagem do problema de
interface com o setor de GN e realizada no capitulo 3, e possibilita a completa
natural.
alternativas de energia, tais como centrais a óleo, a carvão, eólica, solar, etc. Apesar desse
trabalho tratar especificamente do uso do GN como insumo para geração térmica,
as limitações técnicas da planta de geração. Para isso, o modelo foi estruturado em três
Modelo
Gerencial
Modelo
Econômico
Modelo
Técnico
Figura 2.8 - Modelo conceitual para análise técnico, econômico e estratégica de uma
empresa de geração térmica
(consumo de gas e energia gerada) para detemiinar o resultado econômico (tarifas, juros,
analisada.
O módulo gerencial, por sua vez, com base nas informações fornecidas pelo
ç
Dessa forma, Dinâmica de Sistemas é uma técnica adequada para estudar o
comportamento de uma empresa de geração em ambiente competitivo, pois permite
`> possibilita tratar aspectos de longo e curto prazo num mesmo modelo;
facilita o tratamento de relações complexas e não - lineares;
contexto do problema;
> sem uma estrutura formal, as hipóteses associadas aos modelos mentais não
eletricidade - há uma clara tendência para contratos de longo prazo, visando mitigar o
risco de exposição do gerador ao preço spot.
No ambiente de negocios pos-reforma, 0 setor elétrico pode ser visto sob dois
prismas distintos; como segue. O primeiro reflete a Ótica do sistema interligado, buscando
como agente principal o ONS. O segundo reflete os interesses do investidores, que visam a
_
Baseado nestes aspectos, o uso de metodologias que permitam a modelagem
aspectos qualitativos e quantitativos se toma necessário, tendo em vista as novas
modalidades de negócios que estão ocorrendo na produção e na comercialização de
energia.
3. Capítulo - Sub-Problemade Gestão Estratégica
~
3.1 - Introduçao
Na nova estrutura setorial, a geração é uma atividade industrial que pode ser
de seus potenciais efeitos sobre as previsões, que orientam a gestão estratégica e definem o
nível de risco envolvido nas decisões de investimento do .PIE e na gestão técnico-
econômica da planta de geração. V
Os setores que exercem influência sobre a gestão estratégica de uma UTE a GN,
são representados na Figura 3.1.
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EGH
onde:
GAS-Cia Companhia de
1 gás;
EGH Empresa de geração hidrelétrica;
1
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O setor de gás como fornecedor de energia primária (FEP), tem influência direta
da indústria de gás se originam tanto nas vendas de gás quanto no transporte. Em linhas
qual depende não somente das reservas de gas, mas também da capacidade de
distribuição de gás. Pode basear-se ainda em outros critérios, tais como
“capacidade restante combinada com opção de preço fomecida por um mercado
spot de gas”.[25]
> O preço do combustível associado aos custos de O&M formam os custos totais
no mercado atacadista de gás: o custo total determina o preço spot do gás e
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Custos de
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Regulamentação Prâ›çz›‹_---
Produção
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Desta forma, a dinâmica do setor de gás, sob o ponto de vista do PIE, sera
representada, neste trabalho, pelas variáveis “Capacidade de Entrega” e o “Despacho de
O preço spot do gas será considerado uma variável exógena no modelo, assim
como a capacidade de entrega e suas ampliações.
a) EGT isolada do sistema: caso em que a EGT atende a um consumidor cativo ou grupo
de consumidores, de forma isolada ou com exclusividade (auto-produção, p. ex.).
b) EGT integrada com EGH: caso em que a EGT opera em conjunto com pequena(s)
central(ais) hidro no atendimento exclusivo a um consumidor ou grupo de
consumidores não participantes do sistema interligado. Nesse caso, 0 despacho da EGT
é coordenado com o da planta hidroelétrica;
c) EGT integrada ao sistema interligado: quando a planta é despachada centralmente pelo
ONS.
36
Deve-se observar que nos níveis de integração “a” e “b” as regras operativas não
precisam ser definidas em função da operação do sistema eletro ~ energético interligado.
As usinas classificadas nessa modalidade seriam aquelas em que a liberdade operativa, em
função do pequeno porte, por exemplo, não interfere na operação otimizada do sistema
interligado, apesar de, eventualmente, existirem interligações elétricas ou dependências
ll
hidrológicas.
gestão de uma EGT compreende três enfoques (fisica, energética e financeira), como
ilustrado na Figura 3.3.
EGH
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*C3 E3 =31etriza a relação
(JJ CP/CT, de
zero a 100%. Nesse trabalho, admite-se que a estrutura de capital e d (D "1 SÉ MJ (Õ (D 93 f-'r ÊÊ DJ
quais deverão levar em conta o nível de risco do negócio da EGT. (b) a Decisão de
financiamento: relacionada à estrutura de capital no financiamento do projeto. (c) Decisão
de suprimento: relaciona-se com o contrato de combustível (estimado a partir do nível de
integração da central e dos riscos associados à sua operação), e com o nível de contratação
bilateral. .
O índice de
`
payout define a relaçao entre o ucro l retid o
`
na e m p resa e os
- EGT isolada
Nesse estudo, a EGT se relacionaria apenas com os FEP°s. Como neste caso, por
demanda são nulosl. A decisão a este nível de integração diz respeito apenas ao
montante de gás a ser contratado. Uma vez que se pode estimar com precisão o
curva de carga, sempre que seus custos fossem menores do que os valores d'água, pois
as turbinas a gás apresentam uma taxa de tomada de carga (TTC), em tomo de 10 a 20
minutos.
baixos), que deve ser gerenciado via contratos bilaterais firmados com possíveis
eletricidade.
A menos do risco de crédito. que supõe-se para fins desse trabalho. nulo.
39
x
A
K
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Q,C9`e`\Ê/V
o\‹›
100
si
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M'
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100 % MS I CB
onde:
CP / CT: relação capital próprio / capital de terceiros;
-
Sub-Problema
de
Decisao
Decisão Feedback
Sub-Problema
de
Operaçao
explicita ou implicitamente. _
....
Í;
i
Lil ZÍJ
5: t':;í r::.i
em particular as que aplicam conceitos de redes neurais artificiais (ANN) têm sido bastante
z 42
estudadas e contam ja com uma extensa gama de aplicações na área de sistemas elétricos.
No entanto, a literatura indica que a maior parte (se não a totalidade) das aplicações
publicadas se restringe a horizontes de muito curto-prazo (24 h a alguns meses), o que
mercado, sua taxa de crescimento, bem como a fatia de mercado própria e de terceiros;
> análise de concorrência, que avalia os dados públicos das concorrentes que possam ser
importantes para a formulação de estratégias, mostrando a atual situação da empresa
competitiva frente aos concorrentes. Porter (1991) [20] coloca que uma empresa pode
obter vantagens competitivas de duas formas: pela diferenciação e pelo preço;
> análise de cenários; que consisteida análise dos possíveis caminhos que possam levar a
~
estados futuros, desejáveis ou nao.
'
Setor
*"_í
Elétrico Cenários de
Pomicas de
Demanda e
""°"° °° °'°°'açã°
Hidroiogm
(CNS) (Variáveis Exógenas)
1
Consumidor ‹________›
Livre
ELE' ‹í__› Vareüsta
Aumento da Oferta
Compra de Energia
Compra de Gás
3.2.1 -
conhecidos
elementos de
Esses fatores de
De uma
uma
parâmetros no modelo proposto por este trabalho,
com
série
influência
como diagramas de
Os diagramas de
um
influência [27].
Fatores
Z
bem como
Nível de
Influëfwia
Estratégica
Estratégica
Estratégica
Estratégica
Financeiro - Estratégica
Financeiro - Estratégica
Técnico - Financeiro -
Estratégica
Técnico - Financeiro -
Estratégica
Técnico - Financeiro -
Estratégica
Técnico - Financeiro -
Estratégica
deverão
estabelecimento da estratégia empresarial, a qual por sua vez devera ser traduzida
Os
ser
DLC
levados
utilizar
em
a influência desses
Relação de
Dependência com o
Me¡0Am1›z'zzz¢z
Extemo
Externo
Externo
Externo
Intemo / Externo
Intemo / Externo
Intemo
Intemo Externo
/
Intemo / Externo
Intemo / Externo
consideração
dinâmica de sistemas é
em estudo. Uma maneira
DO
emÍ¿¿
wa.
tm
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Êiazf
<*¬'«›¢T.
só»
.e
~*~=.^‰Žzi
45
Uma relação de causa e efeito indica a influência que uma variável exerce sobre
outra, isto é, quando é analisada uma relação causal, o efeito de qualquer outra variável é
ignorado. Uma relação causal é representada por uma seta unindo- duas variáveis, a
afetada. Se uma mudança na direção da variável causal provoca uma alteração na mesma
direção na variável afetada, então diz-se que a influência é positiva, caso contrário, diz-se
que é negativa. _
(1 mês, p/. ex.). Neste horizonte, o problema de gestão estratégica da EGTGN reduz-se a
um problema de operação, de maneira que parâmetros tais como: afluência, demanda,
custo marginal de operação, capacidade instalada, preço e percentual de contratos
bilaterais, além`do montante de gás natural contratado com o setor, são considerados fixos.
,._
fz-›
Capacidade
Instalada
-+
,
1
i
{
4...
\2:ÊTg¡e
59°*
Geração
Térmica da
EGTGN
íí+_-› EE Spot ‹-i---í--
--_¬ EE CBL
Ǧ
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T
-_
+ V í
1›
‹- Receita
Sp°t
_
Despacho
TZXQ (ONS)
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Receita
Í ‹+
Í
_
'|
CBL
4-
Y
'
Preço Ofertado
Preço do "_` LE-,
L
GN '
i
Faturamento ‹-~
L_í_.;.
1
Despesa
com FEPs
`
-
'
Preço CBL
empresa e o CMO. Isso é lícito, pois se considera que o ONS despachara seguindo uma
lógica econômica, ou seja, o despacho buscará minimizar o custo operativo do sistema
levando em conta o preço ofertado por cada agente gerador. Dessa forma, o preço ofertado
pode ser considerado como uma variável de decisão a curto prazo, e seu comportamento
estaria condicionado principalmente, às despesas decorrentes do consumo de gas.
EGTGN. Essa restrição poderia ser eliminada com a compra de gás no mercado spot, o que
spot já está definida. Dessa forma, o faturamento da empresa aumenta tanto com a receita
etc) pode originar um enorme conjunto de possíveis combinações. Dessa forma, cabe
analisar a influência de mudanças nesses parâmetros num horizonte de longo prazo (10
anos, p. ex.) que permitirá representar a dinâmica de tais parâmetros.
Nesse horizonte, o CMO deve ser analisado numa perspectiva de evolução do
custo de geração, o qual dependerá de outros fatores exógenos, tais como: decisão de
concorrência, num horizonte de longo prazo. Para uma melhor visualização, esses laços
Investimento
4-_à...._á
_
rz em
_
Tecnologia l
+ Investimento
Consumo de zi em 4
GN
____.¬
L Capacidade
› a L.a_. Cfiäâfdãge
a
, Disponibilidade
'
de GN Percentual
Energia
CBL Assegurada
Volume Volume _
Geraçao ‹-
‹ t
de GN de GN --_*-+---›
-
_
Temnca da
, .
EE Spot ‹--¬\
Li
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contratado Spot É
EGTGN _
L ;
V
EE CBL
sms
Totais
Fator de
L
Disponi-
› bilidade
Despacho ‹"`_ CMO 'M'
.
Receita
(ONS) Spot l ,
Taxa . Recena
"
_
Cambial __
csi.
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( í ,
1
em
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Invest.
Preço
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E csL
Preço “J }
Preço do Ofertado
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l
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t
Faturamento .~'í*-'-_' 1
A
v
_
l
-*f
|
*_
--I: com FEPs
Despesa
dos custos totais e pode causar uma elevação do preço ofertado ao ONS, o que tende a
contratado, aumentando assim, a possibilidade de obter melhores preços junto aos FEP's, 0
que tem influência positiva no faturamento. Por outro lado, investimentos em O&M
_49
ri---~ Investimento
em ‹---L
V Tecnologia í
;-ií_""'_"*_”““ Consumo de
GN -
___
. -› .¬_.._
› -
l --¬-.-¬‹
Volume G *“.'9“-O
i
de ou
p
Termica da
.
Óíx
-~
Contriatado
Taxa
EGTG N X
Cambial
Despacho ‹_¢ CMO
I
ú
(CNS) X
'
Preço do
GN l
›
Faturamento --
=
1
V A
.
Despesa .
com FEPs
-
Por outro lado, a Figura 3.9 (b) mostra que o investimento em capacidade eleva a
viacontratos bilaterais e no mercado spot passa a ser uma variável de decisão com
Investimento
em ‹
Capacidade Percentual
CBL
Capacidade
V
.___.__, Instalada
'
'
.
V V
Geração
Térmica da_-~-› EE Spot ‹-«ii
_- EE CBL
ecrcu
'
V Y
(CNS)
Preço
v CBL
Pr eco Faturamento ‹-~-~
Ofertado
em Capacidade
'
f
_
~
,SO
Por definição, política é uma regra que declara como as decisões de operação do
dia-a-dia são tomadas. Dessa forma, a palavra política será utilizada, no presente trabalho,
para descrever como o processo de decisão converte a informação em ação. [22]
À ., ,-
Dessa forma, pode-se identificar tres variaveis estrategicas (tecnologia/capacidade
. . .
instalada, contratos e preço ofertado) com suas respectivas dinâmicas. A primeira, atuando
a mais longo prazo, e o investimento em tecnologia, o qual tem influência direta tanto na
~
capacidade instalada
gás.
Financiamento
Investimento
Competitividade
Mercado
Estoque
Manutenção
A
consumo, mas
As
com
como no rendimento da
no despacho (ONS).
avaliação dessas políticas e,
(medida de
um indice de mérito quantitativo a cada politica operativa.
Além das políticas adotadas
no presente
que podem ser adotadas, as quais são mostradas na Tabela
valor),
A segunda, atuando a médio prazo,
trabalho,
Futuras
Políticas
3.4,
Decisão/ Estratégia
objetivo principal de atribuir
há outras
3.2.3
a evolução do
Trajetórias viáveis no
trajetórias viáveis
interruptível)
espaço de soluções
políticas e estratégias
dependendo da evolução do
natural
Oer au de liberdade
está vinculada ao
investidores.
ou vender ao
usuários, esta
Isto 'implica
51
3.4,
na
52
O Fluxo de Caixa da empresa e a evolução do VPL e/ou TEL serão usados para
4.1 - Introdução
são utilizados modelos que emulam sistemas reais e possibilitam a realização de testes. Um
modelo é, portanto uma representação em geral simplificada de um sistema real que
permite:
'
> determinar os fatores que exercem maior influência sobre o comportamento do sistema;
`›
variáveis de taxa, também designadas politicas (policy) ou de fluxo, determinam a
velocidade com que uma variável de nível muda de valor. O seu valor é baseado
_54
econômicos refletem
'
políticas globais;
'
> variáveis auxiliares, que representam uma operação algébrica com qualquer
_
combinação de variáveis de estoque, _de fluxo, constantes ou mesmo outras
variáveis auxiliares. _
_
completamente um modelo. Isso se deve ao fato de que variáveis taxa, assim como as
durante a análise) os quais devem ser identificáveis e ter significado no sistema real.
Muitas vezes, variáveis de taxa são funções complicadas das variáveis de nível, e
neste caso, o que se faz é subdividir uma variável taxa em variáveis auxiliares. O estágio
variaveis de taxa. Por exemplo, traçar as políticas existentes no sistema real e desenhar
I Fluxos físicos
estoque de produtos acabados, etc. Ja as taxas de fluxo podem ser interpretadas como a
tanque e a taxa de fluxo é o volume d'água por segundo. Observa-se que as taxas de fluxo
determinam os acumuladores, imediatamente.
I Fluxo de informaçao
variáveis auxiliares. Uma informação não afeta o valor de uma variavel de nivel, ou de
55
uma constante, ou de uma variável auxiliar e também não afeta o valor de uma variável de
taxa ou auxiliar. As taxas sempre indicam valores instantâneos (os quais não podem ser
medidos), razão pela qual a informação referente a taxas não pode ser medida diretamente
na maior parte dos sistemas sociais e econômicos, mas pode ser inferida pela variação de
estoques.
ou seja, é o fluxo de informação que auxilia a tomada de decisão. Por exemplo, o fluxo
fisico de pedidos depende da informação referente à capacidade de produção, informação
referente ao nível de estoque de material, etc. Os fluxos fisicos são separados e isolados
~
dos fluxos de informaçao.
marginal da água”. Este valor é determinado em cada subsistema e em cada mês, pela
derivada arcial do custo es 'erado de o era Ç ão do mês em curso até o final do P eríodo de
= ‹Í(CusIoEsperado de Operação)
Valor Marginal D'água
ô(Energia Armazenada)
O valor marginal da água pode ser entendido como o “custo do combustivel água”
em cada subsistema. Esses valores são obtidos através da aplicação de um algoritmo de
comparando-se, para cada subsistema, o valor marginal d”água com os custos de geração
térmica e com os custos de racionamento preventivo, de maneira que seja possivel atender
o produtor independente de energia pode obter uma estimativa das seguintes variaveis
exógenas 1
permitirão a obtenção dos dados técnicos necessários para a execução dos módulos
Dessa forma, sob a Ótica do ONS, o problema de programação energética pode ser
Min. C, (Deficít)
onde:
S.8..Í V
2
íMë :Má J¬
'Pr
U, + *IMZ
.'°.U§, -EU; zo
k=l
onde:
Iki : estado (1 *ou O ) da unidade no periodo “k”;
'
-Ê
P-H S PH S PH
1; 1;
onde:
PT 6 PH :
E Potência ativa térmica e hidráulica, respectivamente.
58
onde:
FC: fornecimento de GN pela fonte de combustivel “C” a usina térmica, no
periodo “k”;
Vz',1‹+1
: Vz',1‹ + Ai,k
_ uzyk
_ Sz',1‹
V__I.k š.V¡kSVz;k ,
Oíuikšuzz
Uií _
__ ,If
p¡~uz',/‹
pivk
= 0.OO98l;r7,..h,.
onde:
Lckfi;
Cabe observar que este módulo se aplicará somente ao caso em que a usina
termelétrica estiver operando em conjunto com uma central hidrelétrica de forma isolada
(nível de integração “b” - EGT livre operando integrada com central hidrelétrica)¬
como uma variável que permite avaliar a sensibilidade do desempenho da central térmica a
Un|d__Tempo
_
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Energ_ONS_kWh
0 Q .
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T¡po'_Carga
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Pot_Min_Termo
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|_ _: Geraçâo_kWh emanda__Prevista
EE__Termo_Ger
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Desp~Term° O er` Mm `Custo
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Desp_Termo_ON
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N_lnt L
Umdjempo
I"
Energ-CNS-kWh
.
A
V
C_Dágua _
Figura 4. l
- Diagrama de Estoque e Fluxo Representativo do Despacho Econômico
60
onde:
caso seu custo seja inferior ou, no máximo; igual ao custo marginal do sistema (condição
quando toda energia solicitada é gerada, será igual ao custo da última unidade despachada.
Entretanto; caso a energia solicitada pelo ONS (“Energ__ONS_kWh”) seja superior à
deverá ser igual ao custo do déficit. Nesse caso, o preço spot seria determinado segundo
uma curva composta por três patamares, de acordo com o montante de energia não suprida.
Oz ,.‹
T×__Cres_Demanda C°ef_AlUSte
`
C0ef_.Tefl¢l€f\Clâ Coef__Estacional
~
-À
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_1._ Coef__Esta‹:ionaI
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§:›
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a¬§_.L.°._<‹¬_§_
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¿_-`h~.
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|\)\~_._"› __N,,,§
`rÃ
H.
o B 0,
O
Time
demanda pode ser alterada durante a simulação, permitindo assim que se utilizem
Primária - FEP é de suma importância na fonnação do preço da energia gerada por uma
central termelétrica. A avaliação do volume merece consideração também pela forte
tendência de que contratos take-or-pay (com obrigação de consumo fixo em tomo de 70%)
sejam impostos pela indústria de gás às centrais termelétricas. -
entre outras, às restrições impostas pelo setor de gás. Dessa forma, o problema pode ser
expresso como:
N
Mm. zs§N.VGfiV
/‹=1
s.a.:
> A
Restrição de Maxima Demanda de GN
-'V -'V
0, não compra GN Spotl
+ VCÊV Spot * a) a:
š
_
P/
,
1, compra GN Spot
VCÊÍV S' Contratado
Í
`>›
Restrição de Minima Demanda de GN
.,
_ IV ...at
M< + /L I/GNÍnIermptiveI ) 2 018
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/z
* /z * .›.1z
(VGN pGNContratado 1
PT*
z "~‹ kzl
sem liquidação do GN
O, j
p/ Ã' - 1,lzquidaçaomensaZdoGN If
2. liquidação anual do GN
onde:
$k
GN preço do gas natural no período
›
:
'“l<“_;
I/rk
_
1
63
N 1:
horizonte de planejamento.
Consumo_GN
f'
0 (3
×_GN_Pulmão
E
Consumo_PuImão_G N
Li:
Ç
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K” `,›¬
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v_c‹›mra:zd¢_D¡àno z
Ajust N_Ama
cms-Mê Ajust __GN_Mensai
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Í- -l
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P0|_GN
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I |_ _1
\_ _!
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POLGN
Ajuste_GN_Anua
‹- 'v ¬
E
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'I
Alteraçao_Contratual
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0 Cons_Rea¡_Mê
Montante_S pot
Comprar-Spot
_ I
L -1
Cons_Mês
.
Pef°_SP°t De‹:âsâ°_GN_spz›:
capacidade do setor de gás em fomecer um percentual adicional de GN num dado instante. '
hidrelétrica.
`
_
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A A A
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+\ 4
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Q_ver H_jus H_per Q_tur
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Q_ius
Ó restriçoes operacionais;
0 restrições hidrologicas;
0 contratos de fomecimento de energia.
66
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k=l
N N
COH Z Z (fit
k=I
'
¬lgua_
'l'
Z
k=l
151.-$ÊBL-PCÍBL
`
onde:
'
Bk 1 taxa de atualização;
s.a.:
`> Restrição de Produção ~ Contrato Bilateral - Mercado Spot:
k fl»
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UHCBL "" (J
spoz
onde:
onde:
U Í,
2 energia gerada pela usina no período “l<”;
mémém
Oíukíuzz
UIA; : /9-uk
pk : 0.0098 1.17./z
onde
VL, : volume do reservatório da usina a cada estágio “k”;
> nafluências;
> rendimento;
p___a-_-¬4
v_Mrn_Jus
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‹ Vertimento
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V_Reque
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VoI_Reserv
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Pot_Máx_Hidro
sz
i
Rendimento
Pomesew
-i
'
"
V°|_M¡n TO_Reserv
Deve-se observar que a política de operação limita a geração de cada usina hidro a
um percentual de sua capacidade, correspondente à meta de deplecionamento, definida no
modelo pela variável “Fator_Part”. Essa variável será função dos resultados obtidos pelo
algoritmo de PDED [28], o qual fornecerá a trajetória ótima do estado de cada reservatório
do sistema.
Este novo enfoque deve ser alcançado dentro das limitações impostas pelas
I 1 Investimento do projeto;
'
N
R0T = É (fi,.Pf.TE'<) +zfii.V'~'.TG^* À lt
k=l ̀=l
N N
C0T z 2 (,5k.¢k.Pf) + 2 Fc.Mr.Dr + 2 fik.$';P 0,.P;z,,
P
kzi ó,1‹,r lzzi
onde
TE '“
1 tarifa de venda de energia elétrica da usina térmica no periodo “l<”;
periodo “k”;
S.a.I
UTCBL + USpo1 É UT
k k k
onde:
UTCBL k
1 Energia termeletrica contratada bilateralmente no periodo k
' f ' ° ' as se
;
k=l k=l
k
:O
onde
UkT ~
.
«'
ene. gia gera â a pe1 a usina terme etrica
'
i" '<i“i<”-
no perio o ,
1»
onde:
73
i- Â
A
BT Pr: Limite
. .
e
. .
inferior e superior
, .
período “k”;
onde: V
V
._Gz\/ 6 V GN: limite inferior e su P,
erior de GN contratados no P eriodo “k”.
Uma central térmica a gás foi analisada de forma similar ao processo usado na
«
Figura 4.7, que permite analisar o funcionamento de uma central termelétrica a gás.
74
QCãJ
L
`
`
~
Ô
V
esp
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4
E E_Term_Ger
`
PT_oer_Mw
Desp_Term
.
Parc' Spot
P°|_GN 1- ¬ › -\‹Í'
E
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ó
'- -1 Efi¢_o|°bâ|
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Pc-mf
_
Í'A Consumo_GN
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×_C°flS T×_oerzçâ‹›
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D¡sp‹›n¡b¡|¡dad
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Decisão_GN"spo: ,(0) "›í" ,fz
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HeatRate_CS
pf. pm- HT
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Tecnology Y'
Pot_Máx_Termo
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V ¬ POÍ_T€ITl1
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ot_Máx_Term Pot_Min_Termo \_ .J
D¡âp‹›n¡b¡|¡úaae_Pmgrama‹:a D<-=-Sp_Term0
PMa×_CS PMa×_C C
onde
OUT: período de simulação no qual a central estará fora de
operação;
INPI periodo de simulação no qual a central estará em operação;
PMaX_C S 1 potência máxima da central utilizando ciclo simples;
Pmax_CC: potência máxima da central utilizando ciclo combinado;
especifica a opção tecnológica da central (CS ou CC);
'
Tecnology:
Rend_ISO: representa o fator de correção relativo aos parâmetros da
turbina;
Pot_Term: potência máxima da central;
Pot_Term_D isponível: potência máxima da central considerando o plano de
manutenção;
Pot_Min_Termo: potência minima da central;
Pol_Termo: detemtina, de acordo com o nível de integração, o quanto
sera gerado pela central;
Pol_HT: define se a central sera declarada flexível ou inflexível;
75
Cons_GN_Desp:
Decisão_GN_Spot: define se a central pode comprar GN no mercado spot;
Tx_Cons_GN_Ter: volume de GN efetivamente consumido no mês;
PC_inf: poder calorífico inferior do GN;
Efic_Global: eficiência global da central;
EE_Term_Ger: energia efetivamente gerada pela central;
Preço__GN_Poço: preço do GN na boca do poço;
Preço GN_Transp: preço associado ao transporte do GN;
Tx_Cons_GN: consumo mensal de GN da central;
Consumo_GN: consumo de GN em m3;
Cons_Mês: consumo mensal de GN;
Consumo_Pulmão_GN: volume de GN interruptível;
Tx_GN_Pulmao: variação mensal de GN interruptível;
Ajuste_GN_Anual: diferença entre o estoque de GN e o consumo efetivo
anual;
Ajuste_GN Mensal: diferença entre o volume contratado e o consumido
mensalmente;
Perc_Spot: montante de GN percentual que se permite comprar no
51901;
Pol_GN: define se a liquidação do volume de GN será mensal ou
anual;
Estoque_GN: volume total de GN em função do volume contratado;
Tx_C ons_GN volume de GN consumido mensalmente;
montante de GN efetivamente comprado no mercado spot;
1
Montante_Spo:t
Comprar__Spot: volume de GN que se deve comprar no mercado spot;
Cons_Real_Mês: volume Real de GN consumido mensalmente;
V_Contratado_Diário: volume de GN contratado diariamente.
Fator de Carga
100 % 75 % 50 % '
__?
25 %
,
-¢
72 1,01
(106 m3 / dia)
36,58 J J N
Efizrênziz Global (%) 38,94 ,1,4.z aos
×4 os
_76
termelétrica são influenciados tanto pela opção de operação (flexivel ou inflexível) ditada
pelo contrato de gás, quanto pela política operativa ditada pelo ONS. Estas considerações
termelétrica sob uma determinada política operativa, que por sua vez faz parte de uma
estratégia definida pelo módulo gerencial, bem como realizar a avaliação financeira a curto
prazo do empreendimento.
selecionar adequada.[l6]
térmica, apos o início de sua operação, pode ser visualizado na Figura 4.8.
z 77
Seguradores Financiadores
Seguros Financiamento
Central
Pagtos de. Tennflétñca Pagtos
Apólice -~ V -
Juros-›Amortização
P ag1° Mwh
Fomecedores Consumidores
_
seguintes [15]:
empreendimento;
> capital circulante, associado às contas a pagar e a receber e ao caixa para
transações.
onde: ~
RO* _ Í[V]2
tz
(UCBL '$CBL
1‹
+ USpo1
1‹
'
tz
$Spat)
onde
UÊBL I energia contratada bilateralmente no período “k”;
/c=l i=l
onde:
~zzr*
:V LCF
CF k
/c:l i:l
onde:
parâmetros:
'
i
§
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l
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Investimento
›__› Lucro *
1
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CBL
Receita ‹_‹_
Spot
Preço
Spot
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Spot
Custo
Geraçã o
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Preço ___-_ Ganda
Energia
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Spot Contratado
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Preço_PuImao 2 `
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Lucro__Operacion.z _ nvesfimemo
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D-O peracional
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Perc_Deprec|açao
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Marketing
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Pot_M|n_Termo '- -1
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Preço_GN_Poço
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_
Perc__B|latera| _!
|_ _! EE_Tem¬o_GeF ~~
Í'
Pot__Máx_Termo
'
L .I i_ _:
C_VariáveI C_Fi×o
Figura 4.10 ~ Diagrama de Fluxo e Estoque para Obtenção do Fluxo de Caixa Mensal
_
As relações entre as estratégias acima definidas podem ser visualizadas através do
Diagrama de Laço Causal da Figura 4.11.
W\ À/
C°“$um° Volume Contratado
GN GN
_
Balanço
GN
A/'/J-'Ji`-X
\_í,.,,/V
Estoque Consumidor
GN Pulmão
operação, modela também os elementos associados ao setor do gás natural, tais como:
Esses modelos foram acoplados, adotando-se, para cada nivel de integração da EGT ao
sistema, uma política de operação que representasse a sua interaçao com os agentes do
mercado.
decisões e assim, reavaliar suas estratégias para o alcance de seus objetivos, de forma a
~
5.1 - Introduçao
termelétrica inserida no sistema interligado brasileiro. Esses resultados foram obtidos com
apoio do modelo de simulação descrito no capítulo anterior. V
5.2 - Metodologia
da central sob análise para cada uma das séries históricas de afluência.
(b) A seguir, foram avaliados os riscos operativos associados a cada série histórica de
(c) Na terceira etapa, são avaliados e obtidos os níveis de contratos bilaterais (CBL's)
se, nesta etapa, algumas estratégias que contribuam para melhorar o desempenho da
empresa. Dada a evolução do preço spot e o despacho da central, esta avaliação
Dados
I
' ~
do PD Analise
¡
Probabilistrca
...l,
l
__ Capacidade
epmw CMO
. _. _ .
.
(Tecnologia)
(ASMAE)
_ _
_ _ 5:35;
Execuçao do Newave
ig;
Avalnaçao do Risco
_ _
53 séries ¿¿_z_
l
z__§¿;¡s
ç
55;;
Témúw ea s.H. ¿;§;§zg|
Probabilidade de Retorno do
Investimento pl ed S.H.
____________ ..__í__.__.__________
Analise PTametrica
z
l
._
versus Risco Operativo §¿§-fg .
(Modelo ou Planilha)
1-1/
×
.
_ l
í
Níveis de CBL's
Otimos
.
W Ê
l
z
t
Análise Errlpresarial
__,
~.
D°S5"'Pe“h°
Altemçào no cmnzo ae GN
'l 5""°'°5°"°'
( Fci-mn.)
r
Simulaçao Delerministica 'fggí
avaliando Tecnologia e
Contratos GN
É
vallação das
2 Êišfz .
l
‹ › )›
K
I
Estratégias
¡
l
LE
i
Alteração na Tecnologia -
_
__
×
.
( Capacidade de Geração) 1
¡
Devido ao fato de que o CMO e o despacho da central serem calculados com base
em informações fornecidas pelos agentes geradores (no caso de uma central térmica tem-se
forma significativa o preço spot e/ou o despacho da central. O critério de parada, neste
com uma capacidade instalada total de 64.065,7 MW, dos quais 60.189,73 MW (93,95%)
correspondem às centrais hidrelétricas e 3.875,97 MW (6,05%) às centrais termelétricas.
A Tabela 5.1 e a Tabela 5.2 apresentam as centrais existentes na configuração
inicial do sistema gerador.
`
1 l
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1
121
1
@`|Ú>Í\)-\
CXJ\l0`1|\7-4
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1
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ze WHRANDA 1
206 .
20.0 1, 74 1=ozDoARE|A 1
74 30.0
coRuMBA| 209 73 D..1oRDAo 73 100.0
`
30 20.0 ,Í
93 30.0
I
37 20.0
38 ,A.S.LIMA 38 ,
20.0 110 ,ERNESTINA ,
110 30.0
as i|BmNoA
I
1 N
13
14
15
16
L»
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¡....i
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\I
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M.)
CAPIVARA
A Tabela
capacidade mínimo é
de cada usina.
Classe
Térmica
z
1
Angra
Nome da Usina
Igarapé
St.
St.
1
Cruz
Cruz
Piratininga
R.Silveira
Cuiaba Diesel
P Médici A
P Médici B
J. Lacerda C
J. Lacerda B
J. Lacerda Al
J. Lacerda A2
1
Piratininga 3 4
Carioba
2
3 4
G
1
Í
2
1
Â
46
47
49
50
61
62
63
66
0) ...x
também informada
Tabela 5.2
(O
,
1
Nuclear
Óleo
'Gás
*
`
Óleo
Óleo
Óleo
Óleo
Óleo
`
Óleo
p
Carvão
Carvão
Carvão
Carvão
Carvão
Carvão
_.L_.x_x_.x_;_;...¿_\....;
Tipo de
Combustível
.
20.0
20.0
20.0
20.0
20.0
20.0
20.0
20.0
2o.o
A
Í
i
Í
\
com a
também a capacidade
Máximo
97
classe térmica.
'
,
'32
1
.
*Í
Capacidade
657
1.11
iós
440
zoo
270
36
150
12ó
320
sós
262
100
132
K
Í
Í
Í
na configuração
instalada e
.
169
172
176
178
190
270
275
277
Baseado no fator de
GTM,
(MW)
300.00
46.00
56.00
65.00
31.81
74.00
3.00
4.00
13.70
68.00
156.00
194.00
162.00
41.76
65.10
Í
1
Í
__
A
-Ã-Ã-P(›)(›7(.›J(›)Í.0
o fator de
(RS/MW)
8.50
24.33
41.55
41.55
48.63
48.63
46.61
44.49
88.70
22.32
22.32
38.99
42.48
48.92
48.92
1
Custo
20.0
100.0
100.0
100.07
100.0
100.0
20.0
20.0
86
inicial
201
16 4
Í
17 Figueira 1
Carvão 5.00 68.33
Charqueadas Carvão 72 25.00 53.29
24,
18 Í
19 Nutepa L
Óleo 3.00 50.97
20 Alegrete 1
Óleo 66 4.00 98.52
21 S.Jerônimo Oleo 17 5.00 95.25
29 Camacari I Í Í
Óleo 70. 290 Í
020
.
Í
128 90 .
87
O despacho das centrais geradoras é traçado pelo ONS de acordo com uma
programação de despacho Ótimo econômico, assim como a determinação do preço spot é
feita pelo agente de contabilização e liquidação (ASMAE) de forma centralizada.
Por conseguinte, este trabalho utiliza o programa NEWAVE, em particular os
sob análise foram calculados para cada uma das 63 séries históricas de afluência, conforme
o programa
O programa Newave foi executado considerando 500, 750, 1000, 1500 e 2000
séries sintéticas numa análise de sensibilidade com respeito ao número de séries sintéticas
nivel de participação de oferta térmica, o sistema pode ser levado a um ponto operativo
pouco sensível às variações hídrológicas.
Nesta fase, são avaliados os riscos operativos associados a cada uma das séries
Tomando como base o CMO e o despacho -da central obtidos com apoio do
Newave, que neste estudo faz as vezes do ONS e do ASMAE, foi obtida a evolução do
valor presente liquido - VPL, ao longo -do periodo de simulação (10 anos), a qual é
.›;*~:‹*:=›|ffãíšíjg51zíÊšEf;f:í=z:"¡fí¡h:;¡¡¡¡mím””¡
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3 000.000 000
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SH
SH
SH
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SH Hzsmrku
939 SH
SH
SH
SH
sn
Figura 5.2 - Evolução do VPL ao longo do período de simulação - UTE 100% Spot
'
A Figura 5.3 apresenta o VPL no fim do período de simulação, para cada uma das
63 séries históricas.
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5.05-+09
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4.GE+0 to
__
3.0E+0 ‹a
2.0E‹0 cn
1.0E+09
-1.os+o9 f
-zoeâoa J
Como se pode observar na Figura 5.3, a grande maioria das séries históricas
apresenta VPL negativo, ou seja, nestas séries de afluência o risco de operação no mercado
spot é inaceitável. Em contraste, as séries históricas de 1955, 1956, 1934, 1954 e 1953
seguintes premissas:
a) O montante de gás natural contratado com o setor de gás é de 2.787 .81 5,85 m3 /
diários. Foi adotado 0 preço de referência válido para o período até 31/12/2008
- Região SE/ SUL/C.OESTE - [30], o qual é composto pelas parcelas:
Commodity (l,13 US$/MMBTU) + Transporte (0,929 USS/MMBTU).
b) Imposto de renda
15% para Lucro Operacional <= RS 240.000,00 e 25% para Lucro Operacional
> Rs 240.000,00
(CBL”s), que garantem um fluxo de caixa independente do mercado .spot e das instruções
As séries históricas com VPL positivo para a condição de UTE totalmente exposta
ao mercado spot (S.H. 1934, 1953, 1954 1955 e 1956), apresentam um resultado
no contrato (RS 60,00 / MW), este ganho é ainda muito inferior ao valor da energia se esta
1932
1933
1934
1935
1936
1937
1938
1939
1940
1941
1942
1943
1944
1945
1946
1947
1948
1949
1950
1951
1952
1 953
1954
1955
1956
1957
1958
1959
1960
1961
1962
1963
1964
1965
1966
1967
1968
1969
1970
1971
1972
1973
1974
1975
Tabela 5.4 ~
.I
I
0%
-1.490.109.122
-1.246.396.709
813.207.713
-1.115.360.111
-1.066.055.053
-1.334.644.747
-1.432.sõs.79s
-1.322.855.166
-1.456.475.797
-1.1o7.291.007
‹1.421.317.280
-1.486.843.094
~700.964.630
-1.150.262.925
-1.499.23s.926
-1 .490.673.206
-1.491.132.s30
-1.394.247.734
-1.40ó.000.441
-1.390.950.505
-1.201.334.074
498.574.394
807.634.252
3.s50.314.557
l.605.598.478
-1.397.-499.352
-1.45o.559.7õ0
-1.418.955.312
-1.468.733.904
-1.499.23s.92ó
-1.486.699.883
-1.172.350.823
-743 832.276
-1.482.`721.199
-l.499.238.926
-1.499.23s.92ó
-1.208.522.3-48
-163.132.223
-1.168.486.587
-315.452.161
-1.114.407.175
-1.499.238.926
-1.4s1.718.334
-1.368.797.206
.
VPL para diferentes percentuais de participação
I
I
~
20%
-1.201.669.486
-1.041.043.486
589.123.249
-940.391.308
-907.390.229
1.120.3>9.073
‹1.196.-483. 133
-1.113.855.597
-1.211.353.883
940.778.163
-l.l71.637.403
-1.237.756.653
-614.635.406
-974.720.445
-1.20ó.557.s72
-l.199.136.678
-1.220.971.302
-l.172.453.138
-1.17ó.só1.3ó2
-1.153.351.100
-1.021.557.245
340.641.904
575.955.454
2.947.824.332
1.193.õ92.s23
-1.145.822.617
-1.193.15s.3óé
-1.186.440.669
-1.225.396.807
-l.213.163.352
-1.235.138.108
-983.353.809
-645.250.027
-1.194.717.545
-1.204/438.927
-1.219.223.54ó
-1.020.386.236
-184.146.113
-994.258.397
-306.609.956
-930.846.467
-1.201.491.29s
-1.193.917.399
-1.143.415.192
I
I
I
`
I
I
40%
FCOM
-913.229.850
-835.690.263
365.038.735
-765.422.505
-74s.725.405
906.073.398
-960.097.467
-904.856.028
-966.231.969
-774.265.319
-921.957.525
-988.670.212
-528.312.181
-799. 177.966
-913.876.810
-907.600.151
-950.809.774
-950.658.542
-947.722.233
-915.751.696
-841.780.416
1s2.70s.915
344.276.657
2.045.334.108
7s1.7s7.1õ9
-894. 145.882
-935.756.972
-953.926.025
-982.059.711
-927.087.778
-983.576.332
-794.356.794
-546.667.779
-906.713.891
-909.638.928
-939.208.166
-832.650.123'
-205.160.003
-320.030.206
-297.767.751
-747.235.760
-903.743.670
-906.116.464
-918.033.179
I
I
I
I
I
60%
›624.790.214
-630.337.040
140.954.321
-590.453.703
-590.060.581
-691.787.724
-723.711.802
-695.856.459
-721.110.055
-607.752.476
-672.277.648
-739.583.771
-441.985.957
-623.635.487
-621.195.764
-616.063.624
-680. 648.247
-728.863.946
-718.583.204
-678. 152.292
-662.003.587
24.775.925
112.597.859
1.142.843.883
369.881.514
-642.469. 147
-678.355.578
-721.411.381
-738.722.614
-641.012.204
-732.014.556
-605.359.779
-448.085.530
-618.710.236
614.838.929
-659. 192.786
-644.714.011
-226. 173.893
-645.802.016
-288.925.546
-563.725.052
-605.996.042
-618.315.529
›692.651.166
no mercado spot
80%
-336.350.579
-424.983.817
~83.l30.143
-415.484.900
-431.395.757
-477.502.049
-487.326. 137
-486. 856. 890
-475.988.141
-4-41.239.632
-442.597.770
490.497.331
-355.659.733
-448.093.007
-328.514.710
-3 24.527.097
-410.486.719
-507.069.350
-489.444.124
-440.552.888
-482.226.759
-133.157.064
-119.080.938
240.353.659
-42.024. 140
-390.792.412
-420.954.134
-488.896.738
495.385.517
-354.936.630
480.452.730
-416.362.765
-349.503.282
-330.706.582
-320.038.930
-379.177.406
456.777.898
-247.187.783
471.573.325
-280.083.341
-380.164.344
-308.248.413
-330.514.594
-467.269.153
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I
I
I
I
I
I
_
100%
-307.214.608
-240.516.097
-272.730.933
-263.216.375
-250.940.471
-277.857.321
-230.866.227
-274.726.788
-172.917.892
-241.410.890
-269.333.508
-272.550.528
-35.833.656
-32.990.570
-140.325.192
-285.274.754
-260.305.045
-202.953.483
-302.449.930
-291.090.054
-350.759.736
-662.136.566
-453.929.795
-139.115.677
-163.552.790
-256.382.094
92
-47.910.943
-219.630.595
-252.048.112 1
-68.861.056
-223.891.004
-227.365.750
-250.921.033
-42.702.928
-25.238.931
-99.162.026
-268.841.786
-268.201.674
-297.345.635
-271.241.135
-196.603.636
-10.500.785
-42.713.659
-241.337.146
1976 -1.459.895.961 -1.179.867.554 I
-899.839.146 -619.810.739 -339.782.331 I
-59.753.924
1977 -1.499.23s.92õ -1.22s.so1.145 I
-958.363.364 -687.923.383 -417.487.802 -147.050.022
I
-95.485.973
7.444.266
I
31.748.714»
I
1984 -1.4õs.562.27õ I
-1.17s.5s4.4ó2 I
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-598.628.835 -308.651.021 I
I
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I
-16.694.917
I
-38.093.999
I
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1994
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a repetição das séries históricas dos anos de 1947, 1954 e 1955 (representando afluências
A Figura 5.5, Figura 5.6 e a Figura 5.7 apresentam a evolução do CMO do sistema
e do despacho da empresa de geração (EGTGN) em análise ao longo do período decenal de
simulação, respectivamente, para cada cenário. Observe-se que o valor declarado pela
empresa ao ONS foi mantido constante e igual a 30,00 R$ I MWh nos três cenários.
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M6:
de energia foi equivalente a 35 US$ / MWh, valor este verificado em contratos recentes de
compra de energia.
empresarial.
Dado que o preço spot e o despacho estão fora do controle da empresaz analisar-se-
preço de gás contratado. Uma opção adicional estaria disponível se for criada a figura do
consumidor-pulmão conforme apresentado pelo Anexo B. Desta forma, a alteração dos
contratos de gás natural será abordada a seguir segundo três enfoques, descritos a seguir:
Como a restrição de potência minima pode ser originada por contratos take-or-pay
3
Admitindo-se ausência de poder de mercado por parte da geradora.
97
SH 1955
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CMO SH 1947
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Més
Tomando como base estes novos parâmetros, as Figuras 5.10, 5.11 e 5.12
spot, em alguns períodos, estar abaixo do preço necessário para que a empresa cubra suas
despesas, e mesmo assim tenha que gerar o montante associado à restrição de potência
mínima. Já no cenário baixo, Figura 5.12, verifica-se a situação inversa, devido ao preço
do mercado .spot (MAE) aumentar, em alguns periodos, com o aumento do fator de
capacidade mínimo.
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Figura 5.10 - Sensibilidade do VPL à Restrição de Potência Minima - Cenário Alto.
É
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5,0E-008
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-1 ,caos
_
IES
aos elevados preços spot. Nos demais cenários, oaumento da despesa oriunda da variação
cambial tem um maior reflexo no fluxo de caixa e, portanto, no VPL. -
A Tabela 5.6 mostra para cada cenário proposto a influência_do grau de liberdade
permitido/fornecido pelo setor de gás natural no desempenho da EGTGN, considerando
diferentes níveis de comercialização de energia elétrica (spot / bilateral).
-218.551.886
100
W -32.990.569 336.767.301 318.305.026
> l.594.088.995 1.679.587.339 l.676.785.697
FCOM
50%› CBL W 228.437.258 365.782.251 360.645.108
W -761.831.887 -392.074.016 -410.536.292
> 3.850.314.556' 3.935.812.900 3.933.011.259
0%› CBL W 807.634.252 944.979.245 939.842.102
U1
.
-1.490.673.205_. -l.l20.915.334 -1.139.377.61()
. _
A ~ cenário alto;
R - cenário de referência; "
B ~ cenário baixo.
Ressalta-se que os resultados da Tabela 5.6 consideram que o gás excedente foi
102
gás, pode~se deparar com duas opções para atendimento dessa demanda adicional de gas:
compra do montante adicional no mercado spot de gás ou aumentar o volume de gás
contratado.
Cenár
Referencia
ff
contratado de gás supera a alternativa de compra. no spot. Isso se deve ao valor do CMO
estar acima do preço declarado pela central, o que leva a central a ser despachada na sua
103
potência máxima. Nos cenários de referência e baixo, a compra de gás no mercado spot
mostra um melhor desempenho por não exigir um consumo fixo de gás e não acarretar
despesa caso a planta não seja despachada, criando uma folga de caixa que compensa a
diferença de preço entre os contratos e o mercado. Neste trabalho, adotou-se que o preço
Para avaliar o potencial do ganho de valor e/ou redução dos riscos empresariais,
foram realizadas simulações adicionais, com base no cenário de referência anteriormente
avaliado.
A observação da Figura 5.13, revela que, não obstante ter VPL positivo ao final
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estrategias no intento de reverter ou, pelo menos, mitigar o efeito desses “periodos críticos
empresariais”.
operação após intervenção nos períodos críticos a partir do quadragésimo mês. A primeira
condição mostra o fluxo de caixa sem nenhuma intervenção, conforme apresentado na
Figura 5.13. A segunda- condição considera uma variação nos CBL°s para 50% nos
periodos 42 a 53 e 63 a 90. A terceira condição considera a mesma variação dos contratos
bilaterais acrescida de uma redução de cerca de 30% no volume contratado de gás, nos
períodos de 40 a 70.
105
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'Política Estratégia
0
§Nâ‹›
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Contratos Bilaterais e 1
5.9- Conclusao
O modelo técnico-comercial apresentado busca não determinar soluções “Ótimas”
de operação para um produtor independente de energia, mas sim avaliar políticas
operativas que auxiliem a gestão estratégica da EGT. Nesse contexto, a Tabela 5.8 enfatiza
6.1 - Introduçao
6.2 - Contribuições
sob a Ótica de um agente que se dispõe a investir em geração termelétrica. Essa ótica
enfatiza a gestão das empresas através de uma abordagem metodológica que integra
energia, que possa servir de apoio à tomada de decisão num ambiente competitivo, tanto a
Foi realizada uma síntese do problema de gestão empresarial sob a Ótica de uma
central termelétrica a gás natural, operando segundo as regras do sistema interligado. A
108
organismo da empresa e das influências por ela recebidas das mudanças nos ambientes
interno e externo à mesma, são elementos indispensáveis à gestão, tendo em vista a
processo decisório foi avaliada num horizonte de longo prazo, que pemiite representar a
tomadas.
com base no mercado de energia brasileiro. A consideração desses aspectos num único
ambiente computacional foi propiciada pelo uso de dinâmica de sistemas. Esta técnica de
pesquisa, abordando outras áreas de interesse para o setor elétrico, como por exemplo:
No futuro, esses trabalhos poderão ser integrados em um modelo mais amplo, que
permitirá representar as relações/iterações entre essas diversas áreas de maneira,
propiciando uma melhor compreensão do setor elétrico em ambiente competitivo. Tal
Ademais, o crescimento no uso de gás natural pelo setor elétrico criará novos
procedimentos levando em consideração a interface entre o gerador termelétrico e o
110
fomecedor de gás natural, que se tratam de áreas dinâmicas. Nesse novo contexto setorial,
outros aspectos e variáveis deverão ser considerados nos modelos de gestão, bem como os
laços de realimentação entre eles, até então não considerados.
Anexo A - Turbinas a Gás
A.1 lntroduçao
modelagem.
carvão mineral, gás natural, etc.), combustiveis não fósseis (madeira, bagaço de cana, etc.)
espaço necessário para a operação da usina, sua segurança operacional e também o impacto
no ambiente provocado pela combustão e operação da usina.
Produtos da
Combustão
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Combustivel
I
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U5¡"_a ~ V
Energia Elétrica
Termoeletnca
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Transferencia
Calor pl Agua
4 Q.
W
Refrigeraçao
A
Turbinas a Gás [33][34][35]
geração termelétrica
indústria aeroespacial,
restritas
Tabela A.1
Investimento
Capacidade (MW)
Rendimento Termodinâmico*
Área Instalada
Requisitos de Manutenção
Desenvolvimento Tecnológico
*
A.3.1.
A
comprimido, e
i
Princípios de Funcionamento
turbina a gás é
em
turbina por meio da queima de
sólido. Os produtos
produz energia útil
empregando turbinas a gás (ou combustão) vem
aumentando de importância no mercado mundial devido ao aumento da
termodinâmica e confiabilidade que se tem verificado graças ao massivo investimento
pesquisas e melhorias tecnológicas.
as turbinas aeroderivativas
- Comparação de Caracteristicas
(US$ / kW)
i
Baixo
Maior
Baixo
Baixo
um
U)
gás se classificam
20 - 230
25% a °3Q\
Alto
) `ÊQ\
Alto
Alto
projeto mais
- 42
93
Menor
-P-
o ar (fluído) é aspirado e
eficiência
dois grandes
em
mesmo
113
As turbinas a gás funcionam com ciclos fechados ou abertos. Nos ciclos fechados, o
fluído executa o ciclo repetidamente, mantendo a sua composição e a quantidade.
Enquanto que, nos ciclos abertos o ar é aspirado da atmosfera no início do ciclo, participa
lançados na atmosfera.
O termo “ciclo” é usado para designar a maneira como uma turbina a gás é
J oule.
114
P^ of -“l
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2 3
V
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s=cte ro 4=~
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-›
‹
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0N
operações da turbina básica a gás, observe-se que o ciclo de Brayton considera um ciclo
ideal que utiliza um gás perfeito como fluido de trabalho e não leva em consideração
quaisquer perdas do sistema. Na prática, o fluído de trabalho não é um gás perfeito, e sim o
gás, deve-se levar em conta as perdas intemas e externas do sistema associada a cada
componente da turbina. Neste trabalho, a eficiência da turbina a gás foi considerada como
sendo uma função da taxa de combustivel necessário e a energia elétrica gerada, conforme
apresentado posteriormente.
O rendimento de uma turbina a gás pode ser definido como a relação entre a sua
produção de energia mecânica e sua demanda de combustível, independentemente de que
se possa fazer ou não aproveitamento da energia contida nos gases de escape da
mesma[37]. As máquinas de fiuxo tem seu desempenho fortemente influenciado pelas
características do ar aspirado (fluído de trabalho). Essas influências são parametrizadas
significa temperatura de 15°C, pressão de 1,013 bar (ao nivel do mar) e umidade relativa
de 60%.
115
rendimento de alguns modelos de turbinas a gás nas condições ISO. Entretanto, nas
condições reais de utilização, o rendimento de uma turbina a gás pode ser influenciado
> altitude;
*f tipo de combustível.
3
Modelos GT2-L e GT26 obtidos do catalogo da ABB Fev/99.
~
'
VDRESSER
DRES SER
DRE S SER
DRESSER
GE
GE
GE
l\/IITSUBISHI
MITSUBISHI
MITSUBISHI
É
KG5
DR-990
DR-60G
DR-160
LM1600
LM2500
LM5000
Ml-7-61
1\/IF-1 1
MF-111B
lA
3.000
4.220
13.400
15.000
13.540
27.600
35.050
5.925
.l2.6l0
14.570
uso de tais
instalação sobre
MS700l
quanto maior a
o rendimento do
fabricada pela
influentes são:
Altitude Local ç
Devido a densidade do
exemplo a cidade de
nivel do mar,
altitude,
Temperatura
O
temperatura é apresentado no gráfico
Campo Grande de 23oC, obtemos os
modelagem de uma usina térmica
ciclo térmico.
seja, a 149.5
21,2
29,0
35,6
28,8
36.4
37.3
37.8
28,6
30,0
31,0
MW.
em
H7
1 ,3
."
N
(%)
_ :' -¡
-O- Oonsuno Combustivel
1
Percentua
PO -.- Potência Saida
PQ
0,7
Rendinento Termodinãnico
°=5 Rm)
-18 -7 4 15 26 37 48
Temperatura (oC)
Observe-se que uma alternativa para aumentar o rendimento, seria o uso do sistema
Steam Izzjected Gas Turbine - STIG [3 8], o qual é um sistema de cogeração com turbinas a
gás em que a energia térmica 'recuperada dos gases do escapamento é-utilizada para a
geração de vapor. Este vapor por sua vez, é injetado na turbina a gás possibilitando o
aumento de potência e eficiência.
necessária para a geração deste vapor, toda massa injetada é expandida na turbina
Uma maior preocupação está associada com o poluente NOX (Óxídos de Nitrogênio)
devido ao fato deste componente inibir a formação de ozônio, havendo por estes motivos
especificos limites nos USA e Japão. Os demais produtos começam a ser considerados e
Tabela A.4 - Limites de emissão para nova usina Berlin Mitte CHP.
“
NoX(g/m3) I
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co Q/M) i
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NOX Emissão 80% menor para turbinas de CC que quando utilizando carvão
como combustivel. ,
Nas últimas décadas as unidades de ciclo combinado tem recebido muita atenção.
Estas unidades usam turbinas de combustão e utilizam os gases de escape da turbina para
gerar vapor, o qual pode ser usado para gerar mais eletricidade.
na turbina dos ciclos a vapor está entre 540-565°C e de 25-50°C na exaustão. No caso de
turbinas a gás, a temperatura de entrada está atualmente na faixa de 1100-l250°C e de 480-
595°C na exaustao. V
A vantagem dos ciclos gás/vapor provém do fato da turbina a gás, que atua como
primeiro estágio, ser uma máquina de combustão interna, podendo ter uma temperatura
rejeição de calor a uma temperatura pouco acima da ambiente, por ser um ciclo fechado.
Adicionalmente, estas unidades apresentam uma melhor eficiência do que qualquer outra
tecnologia de combustivel fóssil
calor dos gases de escape da turbina a gás, no qual a potência do ciclo a vapor estaria
Ciclos Combinados
C
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Sem Queima Suplementar
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Combustível É
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na Caldeira e na Caldeira
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Ciclo a Vapor
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l
3 Pressões
l
1 Pressão Í
2 Pressões
l l
| I
Aquecimento da Água de á
Alimentação
J
capital e do fator de capacidade esperado. Na Tabela A.6 observamos que devido ao menor
tempo de instalação do CS é possivel iniciar a produção de eletricidade mesmo que com o
rendimento termodinâmico inferior ao CC, gerando receita para o projeto. V
I22
Tabela A.6 - Alguns Parâmetros de Comparação entre Turbinas de Ciclo Simples e Ciclo
Combinado
Parâmetro CS / CC
Investimento 1 / 2
1 / 2
Como visto na Tabela A_7, centrais de ciclo combinado utilizando calor para gerar
eletricidade consomem cerca de 25 a 30% menos BTU / kWh do que turbinas de
combustão de ciclo simples e tem um percentual de geração de energia elétrica da ordem
de 30 a 50 % maior.
Tabela A_7 - Comparação de Turbinas de Ciclo Simples e de Ciclo Combinado
* o custo da capacidade é tomado como um valor médio do custo de capital por kWh para
cada tecnologia, ou seja: de $ 320 - 525 / kWh para Turbinas de Ciclo Simples e $ 450 ~
750 / kWh para Turbinas de Ciclo Combinado.
l23
Observa-se que o consumo diminui com o aumento do fator de carga e com a potência
instalada. V
350,6
300,6 i
U CS100 MW
25”
(m3IMWh)
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50 70 100
Fator de Carga ( % )
central, bem como suas interações com todo o sistema, isto e', tipo de ciclo de operação,
> Baixo fator de carga: O fator de capacidade médio para uma turbina a gás de ciclo
`> Requerimentos de alta pressão: algumas das mais eficientes turbinas a gás de ciclo
simples requerem combustível a elevada pressão para operar. Sob algumas
a gás, devido a sua resposta rápida à variações bruscas de carga, são adequadas para
Mediante o que foi exposto aqui, conclui-se que na análise das várias alternativas
para uma aplicação, deve-se considerar o preço por kW de potência instalada, ganhos em
eficiência relacionados como aumento de custo, confiabilidade, flexibilidade de operação,
disponibilidade de combustivel, poluentes e caracteristicas locais.
termodinâmica a qual diz que para qualquer sistema definido por uma superficie fechada
imaginária, o calor transferido para dentro do sistema deve ser igual a energia transferida
para fora do sistema em outras formas (tais como trabalho, energia elétrica etc.) 'somando o
central termelétrica pode 'ser visualizado através da Figura A4, a qual representa as várias
í
elétrica, dentre outras.
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Gerador
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Perdas
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uma central termelétrica pode ser visualizada através do Diagrama de Laço Causal (DLC)
apresentado na Figura A.6.
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Despacho
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Restrição
Tomada de ^/
Despacho
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J 4-/
,4
Carga
Dinâmica de Sistemas.
do objeto modelado.
Anexo B Mercado de GN no Brasil
B.1 Introdução
O uso do gas natural ainda é restrito, mas será crescente nos próximos anos, tendo
em vista as orientações do Governo Federal (e as ações da Petrobrás) em alterar a matriz
energética brasileira dos atuais 2% para 12% em 2010, permitindo ao País desfrutar de
beneficios deste energético, tais como: preços competitivos, baixo impacto ambiental,
€I1ÍI`€ Ol.1ÍI` OS.
Neste contexto, este capítulo tem como objetivo fomecer uma visão global da
indústria do gás, bem como da sua interface com o setor elétrico de maneira a identificar as
Segundo a natureza das jazidas denomina-se gas associado, o gas natural que é
extraído de um reservatório produtor de óleo, no qual o gas está ou não em solução, e gás
não associado, aquele que é extraído de um reservatório produtor de gás, onde pode haver
como substituto de quase todos os demais energéticos e também como matéria-prima para
as indústrias. O mercado factível para o gas natural no Brasil inclui os seguintes
segmentos:
r* Automotivo;
> Residencial;
`›
Comercial, e;
z Petroliferoi
128
disponibilidade. .
do mercado tem que sobrepor aos problemas associados a fontes de energia muito
concentradas em áreas restritas (por exemplo: combustíveis fósseis). V
Com respeito aos combustíveis fósseis, 0 transporte terrestre de óleo e gás sobre
para a multi utilização do gás (Ex.: geração elétrica, uso industrial / doméstico,
petroquímico e etc.), principalmente quando fluxos de grandes volumes estão envolvidos.
caminhões criogênicos em estado liquido, onde sua temperatura gira em torno de ~160 O C
e seu volume é reduzido cerca de 600 vezes. Evidentemente, a revaporização deve ser feita
gasoduto depende muito do custo, o qual varia de acordo com as dimensões, distâncias,
é de US$1,20 / MM BTU; ou seja, mais caro que o preço do gás na origem ( US$ 0,85/
MM BTU ). Ainda assim, o transporte do GN em navios criogênicos eleva seu custo para
cerca de US$ 2,15 /MM BTU. [42]
Iiquefeito (LGN). Para tanto, serão necessários cerca de US$ 200 milhões para construção
do terminal de regaseificação, no porto de Suape, 'em Pernambuco. Este gas deve, a partir
de 2004, ser utilizado por diversas usinas termelétricas que o governo pretende construir,
Conclui-se neste estudo que: para valores de potência de 2000 a 8000 MW e para
distâncias de 3000 a 5000 Km, a transmissão de gas resultam em custo superior na faixa de
5% (8000 MW, 3000 Km e custo do gás de 2 c$/m3) a 70% (2000 MW, 5000 Km e custo
do gás de 2c$/m3).
gas natural úmido (gas pre'-processado), ou seja, propano, butano, pentano e hexano, que se
que 37,7% (5,2 milhões de m3 / dia) destas reservas localizam-se no Estado do Rio de
Janeiro. ›
a unidade de tratamento;
mudança de estado.
B.3 Metodologia
(reservas, por exemplo: Bolívia, Argentina), até o fomecimento nos possíveis pólos de
consumo. Neste sentido, se apresenta uma breve revisão da participação termelétrica no
sistema elétrico brasileiro baseada no Plano Decenal de Expansão 1999 - 2008, juntamente
região sul/sudeste, para os primeiros anos deste século. Por questões de prazo de
construção, tal risco somente poderá ser reduzido mediante pesados investimentos em
geração térmica.
térmica têm se limitado, nas últimas décadas, a algumas usinas isoladas de pequeno porte e
~
a alguns projetos de maior envergadura
garantir
Fumas,
A
capitais
o uso do carvão existente no
*
potência instalada
Usinas Nucleares
Total
As
Centro-Oeste (20%),
em
As
Tipos de Termelétricas
termelétricas
V
no
(25%), Sudeste (50%) e Sul (3%). Destas usinas, as maiores são as de Santa
Pernambuco
Sul (
com 608 MW e Piratininga, da Eletropaulo, com 470MW.
As
estão situadas
Das
45,7% da capacidade
usinas termelétricas que
no sul do Brasil:
geram energia a
Rio Grande do Sul
Brasil
com
partir
MW e Paraná com 20 MW. As maiores usinas são as de Jorge Lacerda (SC) com 832 MW
e Presidente Médici (RS) com 446 MW.
538
pode
1,000 grupos diesel, atendendo pequenas localidades no interior das Regiões Norte (80%) e
com elevado
principais usinas
custo de geração.
ser caracterizada
em Termelétricas no Brasil
Potência
3.150
1.040
850
65 7
5.697
usinas que utilizam bagaço de cana de açúcar para geração de energia elétrica,
e o restante
instalada está
em
4,2%) e do Centro-Oeste ( 3,0%).
no estado de São Paulo, 16,5%
outros estados do Nordeste
de 657
em Alagoas, 13,6%
9,0%), do Sudeste (
l32
conforme
Nordeste
Cmz, de
com 832
8,0%), do
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1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Não será abordada a disponibilidade energética para geração nuclear, uma vez que a
Óleo Diesel: é esperável que a geração termelétrica mediante utilização de óleo diesel deva
ser mantida nos menores níveis possíveis, uma vez que a disponibilidade do mesmo tem
sido direcionada basicamente para o transporte de carga e de passageiros. Evidentemente,
em sistemas isolados de pequeno porte, o Óleo diesel deverá continuar sendo a melhor (ou
Óleo Combustível: Não existem, no presente momento, maiores restrições ao uso do Óleo
combustível para geração termelétrica, situação esta que pode se alterar -se, com a retomada
do desenvolvimento econômico, resultar um aumento, muito provavel, no consumo
l34
geração de energia elétrica, com um fator de capacidade de 65%, seria possível atender a
nacional apresenta alguns problemas: seu baixo poder calorifico com relação aqueles de
origem estrangeira (cerca da metade); seu elevado teor de cinza toma quase proibitivo o
custo de transporte e agrava substancialmente os custos de proteção ambiental. Em
decorrência dos aspectos apontados, uma maior e mais intensiva utilização do carvão
partículas sólidas;
poderia chegar a cerca de quase 40% da energia elétrica hoje consumida no país.
Evidentemente, tal percentual é teorico mas demonstra o grande potencial energético dos
resíduos de cana. O custo de produção de energia elétrica, com a aplicação das tecnologias
hoje existentes é, ainda, relativamente elevado, o que também ocorre com os investimentos
necessarios a produção da energia elétrica e as adaptações das usinas de álcool e açúcar.
135
próximos anos.
Gás Natural: A disponibilidade de gás natural no Brasil é ainda pequena, de modo que se
toda a produção brasileira atual de gás natural fosse destinada exclusivamente à geração
termelétrica, com fator de capacidade de 75%, seria suficiente para atender as necessidades
de uma usina com pouco mais de 1.000 MW. Apesar destas restrições de disponibilidades
e da evidente necessidade de consumo de gas natural em outras. aplicações, é de se esperar
oriundos de reservas provadas, e o restante, 1,7 bilhões de m3, são reservas não
comprovadas.
_
Durante 1998 foram produzidos 29,5 milhões de m3 por dia e, no ano 10,8 bilhões
de m3, conforme Tabela 3 a seguir. A plataforma marítima, mais uma vez, foi a que mais
produziu: nada menos que 64,96% de todo o gás produzido em 1998 foram extraídos de
poços no mar. Os poços situados em terra firme responderam pelos restantes 35,04%.
é
~
através
usinas
Tabela B.2
A110
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
Conforme
V
mesmo. Entretanto, a
do
- Produção Nacional de Gás Natural - Período de 1990 a 1998 [44]
mn m3
2.268.277
2.469.894
2.718.396
2.838.513
2.813.654
2.901.915
3.288.979
3.570.884
3.795.403
MERCOSUL,
Terra
\
OB`\
36,12
37.43
38.98
38.59
36.48
35.87
36.20
36.20
35.04
“
Produçao Nacional de
¡
mn m3
4.011.107
4.129.003
4.255.024
4.516.878
4.898.194
5.187.438
5.878.449
6.294.109
7.037.387
G'Nt1
aura
as
Mar
%
ó3,ss
62.57
61.02
61.41
63.52
64.13
63.80
63.80
64.96
apontam para
geração de energia
um
elétrica.
significativa
bem como
¡
Total
mn m3
6.279.384
6.598.897
6.973.420
7.355.391
7.711.848
8.089.353
9.167.428
9.864.993
10.832.790
.136
17.600 MW.
A integração regional procura reduzir os custos de energia diante dos sistemas
nacionais isolados. Além disso, a base para projetos bem sucedidos é pennitir o uso de
sustentar o crescimento econômico está forçando uma globalização dos mercados de gás e
balança energética.
aumento das reservas firmes de gás natural tomam a geração térmica nos centros de carga
Várias áreas devem ser tratadas para que a integração energética se dê de uma
forma plena e concreta, a saber:
está se tomando uma hipótese crescente para a indústria do gás. O novo crescimento é uma
oportunidade para as indústrias elétricas utilizarem tecnologias de geração de turbinas de
combustão e ciclo combinado ( alta perfomance a um baixo custo - vide Apêndice A ) e,
principalmente no caso brasileiro, pelo país não possuir uma cultura de consumo de GN
consolidada, tornando a geração témmica a âncora para o desenvolvimento e viabilização
inflação [46]. Eles apontam para as forças econômicas competitivas que afetaram todos os
aspectos do preço do gás natural em anos recentes. A resistência de maiores
desenvolvimentos no mercado competitivo incluem:
fomecimento;
No contexto brasileiro, com respeito ao preço a ser cobrado pelo volume de gás
natural que será utilizado para geração termelétrica no Pais, são oferecidas duas opções
anual. Desta forma, o preço do gás está atrelado ao da energia e não mais ao do petróleo. O
critério de ajuste será o da variação cambial, tomando como parâmetro a inflação
energia a ser comercializada pelas térmicas teriam as tarifas aumentadas a cada ano,
Essa foi a fórmula encontrada pelo governo brasileiro para descasar o reajuste do
gás com os derivados de petróleo e uni-lo à lógica de correção tarifária do setor elétrico,
que revê suas tarifas uma vez por ano. A idéia do governo, com a definição de um preço
fixo para o insumo, é ainda criar um ambiente favorável a investimentos no país e facilitar
Conforme [47], a tarifação binômia seria a prática que melhor atenderia tanto o
setor elétrico como o setor de gás, admitindo-se que este modelo proporciona melhores
condições de entendimento e manipulação dos valores transacionados, constituindo uma
maneira mais elaborada e eficiente de se buscar vantagens e viabilizar a distribuição do gás
no mercado, ao lado de identificar e reduzir eventuais ônus ao setor elétrico através de uma
maior flexibilidade de consumo.
refletindo o custo do gás na boca do poço, seu transporte e sua distribuição, podendo estes
valor;
foi calculado para diferentes preços levando em consideração todos os custos envolvidos,
B.7
natural
com
10
12
14
~ Preços de Custo para Centrais Termelétricas de Ciclo Combinado
Taxa (%)
Considerações Finais
uma
1.0
1.5
2.0
2.5
3.0
1.0
1.5
2.0
2.5
3.0
1.0
1.5
2.0
2.5
3.0
1.0
1.5
2.0
2.5
3.0
Potência (USS/1\'IW h)
16.6
20.0
23.3
26.5
30.0
17.7
21.0
24.2
27.5
31.0
18.7
22.0
25.2
28.5
32.0
19.7
23.0
26.3
29.5
33.0
do gas
perspectivas
a questão de
revisadas não somente para o desenvolvimento de suas reservas de gás natural, mas
também para seu transporte, distribuição e importação/exportação. A solução destas
questões é critica para que o setor do gás possa se desenvolver como os setores de potência
e Óleo
Anexo C - Banco de Dados para Programa Newave
Nesse anexo são apresentados os dados de entrada utrllzados nas slmulações com o
programa NEWAVE.
CASO.DAT
Arquivoscmo
ARQUIVO S CMO
.
VERIÇF.
144
9 10 20.0 1931
10IGARAPAVA 10 11 20.0 EE 1931 1994
11 VOLTA GRANDE 11 12 20.0 EX 1931 1994
12PCOLOMHA 12 17 20.0 EX 1931 1994
14CACONDE 14 15 20.0 EX 1931 1994
EX
_L...\._›_.\_¡_x._x_.›._.\_\._x_\__\_¡__¡__¡_¡
48 PIRAJU
49XAVANTES 49 249 20.0 EX 1931 1994
249OURINHOS 249 50 20.0 NE 1931 1994
50 L.N.GARCEZ 50 51 20.0 EX 1931 1994
51CANOASH 51 52 20.0 NE 1931 1994
52CANOASI 52 61 20.0 NE 1931 1994
61CAWVARA 61 62 20.0 EX 1931 1994
SZTAQUARUCU 62 63 20.0 EX 1931 1994
63ROSANA 63 66 20.0 EX 1931 1994
66 ITAIPU 66 O 20.0 EE 1931 1994
118 BILLINGS 319 119 20,0 EX 1931 1994
H9IIBORDEN 319 0 20.0 EX 1931 1994
120JAGUARI 120 123 20.0 EX 1931 1994
121PARABUNA 121 122 20.0 EX 1931 1994
145
196 0 1\)|\)[\)f\)|\)|\)|\)|\)|\)y\)|\)|\)|\)|\)_\..›_›._x._\_x_x._x_›__\.x_;._\...x._\._\_\_\_x_›_\._.\_›_.\_À._x._›._\_\_.\_›__\_›_›__\_.\...\_\_\_\__;
1931 1994
219 F.AMARAL 210 0 200 NE 1931 1994
251SERRAMESA 270 252 200 EX 1931 1994
252CANABRAVA 191 261 200 NE 1931 1994
261LAJEADO 273 0 200 NE 1931 1994
281PONTEPEDRA 281 O 200 NE 1931 1994
278MANSO 278 200 NE 1931 1994
283SANTACLARA 283 200 NE 1931 1994
289 ITUMIRIM 289 200 NE 1931 1994
194 TRAIRA 265 ¢\
-5
OOOJOOO
Arquivo: CONFTCMO
2 IGARAPE
3 ST.CRUZ 12
4 ST.CRUZ 34
5 PIRATINING12
6 PIRATINING34
E
--`~€.OG)\IU'I->-$>(.›>00I\)`-A
7 CARIOBA
9 R.SILVEIRA G
10 CUIABA DIESEL
11 CUIABA G CS
12 CUIABA G CC -À
13 ANGRA 2 1
14 RIO GAS 10
15 BTB 42
45 RPBC 42
16 SAO PAULO 42
17 N.CAPIXABA 42
18 P. PAULISTACS 9
51 P.PAULISTACC 42
19 S.CRUZ 7A 12 11
20 S.CRUZ 7A 34 11
21 IGARAPE GAS 12
48 PIE GAS 42
22 P.I\/IEDICI A 13
23 P.MEDICI B 13
24 J.LACERDA C 14
25 ..I.LACERDA B 'OJ(.›JC›J(›}f\)|\)|\JI\)W\)I\J|\3|\)'l\$@I\JI\)I\JI\\|\)I'\)IkJl\Jl'\)Í\JII\)->-X4-Â-¡-X--\-\¿›--K-Â-\-K-X-M-L-\-X-A-À-X-L-X
15
26 JLACERDA A1 16
27 JLACERÕA A2 16
28 FIGUEIRA 17
29 CHARQUEADAS 18
30 NUTEPA 19
31 ALEGRETE 20
32 S.JERONIMO 21
33 C.GRANDE IIG 23
34 CGRANDE GAS 23
35 URUGUAIANA 24
36 JACUI 25
37 ARGENTINA F/G 26
38 ARGENTINA C 27
40 CANDIOTA 28
46 ARAUCARIA 23
47 JOINVILE 23
49 SEIVAL 28
41 CAIVIACARI 29
42 PECEM 30
43 RLAM 30
44 COSERN 30
1 47
M nfl
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VU T1 EL nu M nv
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Arquivo: EXPHCMO
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INICIO DUR.MESES % ENTRADA
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52 CANOAS I Jun/99 27.o
Jun/99 27.5
Jul/99 27.5
9999
51 CANOAS II Jun/99 24.0
Jul/99 24.0
Jul/99 24.0
9999
82 SALTO CAXIAS Jul/99 310.0
Jul/99 310.0
Out/99 310.0
9999
10 IGARAPAVA JuH99 42.0
SeU99 42.0
9999
46 PPRIMAVERA Nov/99 100.8
Abr/O0 100.8
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Nov /OO 100.8
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Ma¡l02 100.8
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9999
122 SANTA BRANCA Jul/99 29.0
Jul/99 29.0
9999
217 ROSAL Dez/99 00.0
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304 ITIQUIRA Jan/O1 00.0
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114 DFRANCISCA Out/OO 00.0
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230 SBRANCATIB Abr/07 33.5
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56 T. BORBA Jan/06 00.0
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57 MAUA Set/05 00.0
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60 JATAIZINHO Abr/O5 00.0
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96 PASSO MEIO Mar/01 00.0
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196 GUAPO RE Jul/O1 40.0
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283 SANTA CLARA Jun/01 00.0
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195 JAURU Mai/01 00.0
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126 PICA DA NOV/02 00.0
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136 PILAR J un/O3 00.0
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Dez/03 56.7
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22 BOCAI NA Dez/03 00.0
J un/04 75.0
Set/O4 75.0
9999
289 1TUM\R\M Jul/O4 00.0
Out/O4 25.0
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9999
91 MACHADINHO Jun/O2 00.0
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Mai/O5 220.0
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Fev/O4 54.0
9999
139 B.BRAUNA Nov/03 00.0
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Jun/O4 16.0
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281 PPEDRA Nov/O3 1 00.0
Dez/O3 58.7
Jan/O4 58.7
Fev/04 58.7
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165 GATOS l Abrƒ02 3 00.0
Jul/02 11.0
Out/O2 11.0
Jan/03 11.0
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Mai/O3 375.0
Set/03 375.0
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Jan/O6 375.0
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294 QUE\MADO F Mar/O1 3 00.0
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302 LAJEADO FIC Jul/01 3 00.0
9999
115 GP. SOUZA Jul/99 5.0
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O ut/99 5.0
Nov/99 5.0
9999
144 MASCARENHAS Jan/O0 8.0
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27 CBRANCO I O UK/04 3 00.0
Jan/05 102.0
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28 C.BRANCO|l Fev/O5 3 00.0
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249 OURINHOS Nov/O4 3 00.0
Fev/05 11.0
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Nov/O5 11.0
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215 SPILAO Mar/O5 110.0
Jun/O5 110.0
9999
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33
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2001 2001
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35 GTMIN 000.00 1999
40POTEF 350.00 2003
40<3TNHN 14000 2003
46 POTEF 444.00 2002
46CFTMIN 355.00 2002
47POTEF 600.00 2002
47GTMW 480.00 2002
48POTEF 450.00 2005 6 2005
48 GTMIN 360.00 2005 6 2005
48POTEF 900.00 2005
48 GTMIN 720.00 2005
49POTEF 250.00 2005 12 2005
49GTMM 100.00 2005 12 2005
49 POTEF 500.00 2006
49 GTMIN 200.00 2006
16 POTEF 450.00 O)01U'IU'|-¡>-l>J>@0).àz_›OC)_\_;(O(0\|\|_›._z.._›|\)¡\)|\)|\)Q)¿1)_›_z`¡\¡`¡\¡Q)0¡¡»a¡¡›\)¡\¡_¿_à_¿_›_¡Ê¡:;‹_o¿o‹»o›r\›r\)_¡__`
2003 1 2004
16 GTMIN 360.00 2003 1 2004
16POTEF 900.00 2004
16GTMW 720.00 2004
15POTEF 501.00 2002
15 GTMIN 2002
_.x._.\
400.80
36POTEF 350.00 2002
36 GTMIN 165.00 2002
36FCMAX 8000 2004
37POTEF 100000 2000
37GTMW 000 2000
38POTEF 100000 2001
38GTMW 000 2001
45 POTEF 8000 2002
45GTMW 6400 2002
42 POTEF 240.00 2000
42GTMW 192.00 2000
-*-Â
29 1999 1999
29FCMAX 100.00 1999 1999 [
1999
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