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TORNIQUETE

A recomendação 02 do guideline Europeu de controle de hemorragias (2016) traz que o torniquete


DEVE ser usado para parar sangramento com risco de vida em lesões de extremidade. As Hemorragias
graves com risco de vida geralmente se configuram como hemorragias arteriais exanguinantes e são
melhor administradas com o uso do torniquete, contudo é necessário uma avaliação, pois seu uso é
indicado quando a pressão direta e agentes hemostáticos não forem suficientes para o controle do
sangramento. A aplicação do torniquete tornou-se padrão no controle de hemorragia após lesões de
combate. Quando utilizados, eles devem ser deixados no lugar até o controle da hemorragia ser
alcançado, NÃO HÁ necessidade de afrouxá- lo de 15 em 15 minutos para verificar se ocorreu o
controle. Quanto a colocação, se ela acontecer de forma imprópria ou prolongada, pode levar a
complicações como paralisia do nervo e isquemia do membro, no entanto estes efeitos são raros. O
local de aplicação deve ser próximo e acima do local da lesão. Se o primeiro torniquete não for
eficiente, podemos usar o 2º bem próximo do 1º. Quanto a permanência, algumas publicações
sugerem a permanência do torniquete por um tempo máximo de 2 h. A 9º edição do PHTLS, literatura
usada no Brasil, sugere um tempo de 2 horas à 2 horas e meia. Há relatórios militares que descrevem
casos em que os torniquetes permaneceram no lugar por até 6 horas com sobrevivência da
extremidade. O horário de colocação deve ser sinalizado no paciente em uma faixa no torniquete, em
um esparadrapo ou no próprio corpo da vítima. Lembrando que, deve- se utilizar torniquetes maiores
que 4 cm de largura, pois controlam melhor o sangramento.

PROTOCOLO E.M.S

O protocolo E.M.S IMMO (Emergency Medicine Spinal Immobilization) para vítimas de trauma é
baseado no ABCDE do trauma.😉Nesse protocolo, dependendo da situação do paciente, há várias
opções de imobilização da coluna vertebral.😉😉 😉A primeira avaliação que deve ser feita, segundo esse
protocolo, é verificar se o paciente está estável e se pode ser avaliado. Se houver barreiras que
impossibilite uma avaliação adequada da vítima, a indicação é a imobilização completa. 😉😉Se a
avaliação do paciente não for limitada, critérios devem ser considerados no momento da imobilização.
Esses critérios são integrados ao protocolo E.M.S IMMO como critérios MARSHAL.

De acordo com esses critérios, a imobilização completa deve ser feita se pelo menos um dos itens a
seguir estiverem presentes: dor na coluna; idade ≥ 65 anos; sensibilidade reduzida ou função motora;
lesões supraclaviculares; acidente de alta velocidade (> 100 km / h), capotamento, ejeção do veículo;
queda de ≥ 2 m; colisão de automóvel ou motocicleta).😉😉😉😉 Se nenhum desses itens estiverem
presentes, a coluna vertebral deve ser examinada quanto à dor ou sensibilidade sob pressão manual.
Se este exame não resultar em achado, o profissional pede para o paciente movimentar a cabeça para
o lado esquerdo e direito. Se este movimento da coluna cervical for possível sem dor, a imobilização
não é necessária.

PRANCHA RIGIDA

A recomendação 09 do protocolo norueguês de imobilização (2017) aborda que a prancha rígida deve
ser utilizada apenas para transporte curto de vítimas de trauma. 😉😉😉Pranchas rígidas são aquelas em
que a vítima está deitada diretamente em estrutura de superfície rígida.😉 Inicialmente, foi projetada
para facilitar a extração, mas desde a sua criação tem sido usada como um dispositivo para transporte
e se tornou o padrão-ouro pelas equipes de saúde para estabilização da coluna. A literatura, pelo
contrário, sugere que não é apropriada para transportes de duração igual ou superior a 30 minutos😉.
A prancha rígida pode causar desconforto significativo, dor e difuldade na ventilação (principalmente
em obesos) e como forma de alívio, o paciente apresenta movimentos voluntários indevidos o que
pode agravar mais o trauma.😉😉😉 Além disso, uma exposição prolongada da vítima nesse dispositivo
pode resultar em lesão por pressão 😉😉😉😉😉.
😉Então, qual a melhor recomendação para o transporte prolongado? A MACA A VÁCUO. 😉Ah... não
tenho maca a vácuo, qual posso usar? A MACA SIMPLES DE AMBULÂNCIA.😉😉
É importante destacar que se você não foi treinado e capacitado para o uso dessas novas tecnologias,
não se precipite. Busque primeiro se capacitar para depois mudar sua prática.😉😉 #aph #emergencia

ROLAMENTO DE VITIMA

A recomendação 07 do protocolo norueguês de imobilização (2017) traz que o rolamento pode gerar
movimentos indevidos da coluna e deve ser substituído por técnicas alternativas.
O rolamento é um procedimento potencialmente perigoso, pois pode causar dor, angústia, ruptura de
coágulos em pacientes com fraturas pélvicas e outros ferimentos Além disso, como a cabeça, quadril e
pelve são de diferentes diâmetros, o movimento da coluna vertebral é inerente à técnica, e vários
estudos demonstraram como o rolamento gera mais movimento do que as técnicas alternativas
prontamente disponíveis, tais como: técnicas de elevação a cavaleira, deslizamento ou maca tipo
colher (HORODYSKI et al., 2011). Diante do exposto, o protocolo recomenda que o uso da técnica no
contexto pré-hospitalar deve, portanto, ser minimizada, se não abolida.

KED

A recomendação 10 do protocolo norueguês versa sobre a retirada veicular de vítimas de trauma no


ambiente pré – hospitalar. Nessa recomendação, os autores argumentam que o uso do KED e outras
técnicas para retirada veicular de vítimas conscientes promovem uma extração prolongada e causam
complicações evitáveis. Shafer e Naunheim (2009) comprovaram em seu estudo que vítimas
estabilizadas apenas com um colar cervical que saíram de um veículo por vontade própria, gerou
menos movimento da coluna vertebral do que quando retiradas usando outras técnicas. Já o estudo
de Dixon et al. (2015) mostrou que a autoextração assistida sem o colar cervical gerou menos
movimento na coluna cervical quando comparada a técnicas realizadas com equipamentos.

É importante destacar que antes de realizar essa técnica os profissionais realizem uma avaliação da
vítima. Se após isso, eles não se sentirem seguros quanto a realização da autoextração assistida, é
melhor usar às técnicas tradicionais de extração.

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