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Art. 340. O credor que, depois de contestar a Art. 348. Na hipótese do inciso I do artigo
lide ou aceitar o depósito, aquiescer no antecedente, vigorará o disposto quanto é
levantamento, perderá a preferência e a cessão do crédito.
garantia que lhe competiam com respeito é Art. 349. A sub-rogação transfere ao novo
coisa consignada, ficando para logo credor todos os direitos, ações, privilégios e
desobrigados os co-devedores e fiadores que garantias do primitivo, em relação é dívida,
não tenham anu�do. contra o devedor principal e os fiadores.
Art. 341. Se a coisa devida for imóvel ou corpo Art. 350. Na sub-rogação legal o sub-rogado
certo que deva ser entregue no mesmo lugar não poderá exercer os direitos e as ações do
onde está, poderá o devedor citar o credor para credor, senão até a soma que tiver
vir ou mandar recebê-la, sob pena de ser desembolsado para desobrigar o devedor.
depositada. Art. 351. O credor originário, só em parte
Art. 342. Se a escolha da coisa indeterminada reembolsado, terá preferência ao sub-rogado,
competir ao credor, será ele citado para esse na cobrança da dívida restante, se os bens do
fim, sob cominação de perder o direito e de ser devedor não chegarem para saldar
depositada a coisa que o devedor escolher; inteiramente o que a um e outro dever.
feita a escolha pelo devedor, proceder-se-á
como no artigo antecedente. CAPÍTULO IV
Art. 343. As despesas com o depósito, quando Da Imputação do Pagamento
julgado procedente, correrão é conta do credor,
e, no caso contrário, é conta do devedor. Art. 352. A pessoa obrigada por dois ou mais
Art. 344. O devedor de obrigação litigiosa débitos da mesma natureza, a um só credor,
exonerar-se-á mediante consignação, mas, se tem o direito de indicar a qual deles oferece
pagar a qualquer dos pretendidos credores, pagamento, se todos forem líquidos e
tendo conhecimento do litígio, assumirá o risco vencidos.
do pagamento. Art. 353. Não tendo o devedor declarado em
Art. 345. Se a dívida se vencer, pendendo qual das dívidas líquidas e vencidas quer
litígio entre credores que se pretendem imputar o pagamento, se aceitar a quitação de
mutuamente excluir, poderá qualquer deles uma delas, não terá direito a reclamar contra a
requerer a consignação. imputação feita pelo credor, salvo provando
haver ele cometido violência ou dolo.
CAPÍTULO III Art. 354. Havendo capital e juros, o pagamento
Do Pagamento com Sub-Rogação imputar-se-á primeiro nos juros vencidos, e
depois no capital, salvo estipulaão em
Art. 346. A sub-rogação opera-se, de pleno contrário, ou se o credor passar a quitação por
direito, em favor: conta do capital.
I - do credor que paga a dívida do devedor Art. 355. Se o devedor não fizer a indicação do
comum; art. 352, e a quitação for omissa quanto á
II - do adquirente do imóvel hipotecado, que imputação, esta se fará nas dívidas líquidas e
paga a credor hipotecário, bem como do vencidas em primeiro lugar. Se as dívidas
terceiro que efetiva o pagamento para não ser forem todas líquidas e vencidas ao mesmo
privado de direito sobre imóvel; tempo, a imputação far-se-á na mais onerosa.
III - do terceiro interessado, que paga a dívida
pela qual era ou podia ser obrigado, no todo ou CAPÍTULO V
em parte. Da Da��o em Pagamento
Art. 347. A sub-rogação é convencional:
I - quando o credor recebe o pagamento de Art. 356. O credor pode consentir em receber
terceiro e expressamente lhe transfere todos os prestação diversa da que lhe é devida.
seus direitos; Art. 357. Determinado o preço da coisa dada
II - quando terceira pessoa empresta ao em pagamento, as relações entre as partes
devedor a quantia precisa para solver a dívida, regular-se-ão pelas normas do contrato de
sob a condição expressa de ficar o mutuante compra e venda.
sub-rogado nos direitos do credor satisfeito.
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Art. 358. Se for título de crédito a coisa dada Art. 368. Se duas pessoas forem ao mesmo
em pagamento, a transferência importará em tempo credor e devedor uma da outra, as duas
cessão. obrigações extinguem-se, até onde se
Art. 359. Se o credor for evicto da coisa compensarem.
recebida em pagamento, restabelecer-se-á a Art. 369. A compensação efetua-se entre
obrigação primitiva, ficando sem efeito a dívidas líquidas, vencidas e de coisas
quitação dada, ressalvados os direitos de fungíveis.
terceiros. Art. 370. Embora sejam do mesmo gênero as
coisas fungíveis, objeto das duas prestações,
CAPÍTULO VI não se compensarão, verificando-se que
DA NOVAÇÃO diferem na qualidade, quando especificada no
contrato.
Art. 360. Dá-se a novação: Art. 371. O devedor somente pode compensar
I - quando o devedor contrai com o credor nova com o credor o que este lhe dever; mas o
dívida para extinguir e substituir a anterior; fiador pode compensar sua dívida com a de
II - quando novo devedor sucede ao antigo, seu credor ao afiançado.
ficando este quite com o credor; Art. 372. Os prazos de favor, embora
III - quando, em virtude de obrigação nova, consagrados pelo uso geral, não obstam a
outro credor é substituído ao antigo, ficando o compensação.
devedor quite com este. Art. 373. A diferença de causa nas dívidas não
Art. 361. Não havendo ânimo de novar, impede a compensação, exceto:
expresso ou tácito mas inequívoco, a segunda I - se provier de esbulho, furto ou roubo;
obrigação confirma simplesmente a primeira. II - se uma se originar de comodato, depósito
Art. 362. A novação por substituição do ou alimentos;
devedor pode ser efetuada independentemente III - se uma for de coisa não suscetível de
de consentimento deste. penhora.
Art. 363. Se o novo devedor for insolvente, não Art. 374. A matéria da compensação, no que
tem o credor, que o aceitou, ação regressiva concerne ás dívidas fiscais e parafiscais, é
contra o primeiro, salvo se este obteve por má- regida pelo disposto neste capítulo. (Vide
fé a substituição. Medida Provisória nº 75, de 24.10.2002)
Art. 364. A novação extingue os acessórios e (Revogado pela Lei nº 10.677, de 22.5.2003)
garantias da dívida, sempre que não houver Art. 375. Não haverá compensação quando as
estipulação em contrário. Não aproveitará, partes, por mútuo acordo, a excluírem, ou no
contudo, ao credor ressalvar o penhor, a caso de renúncia prévia de uma delas.
hipoteca ou a anticrese, se os bens dados em Art. 376. Obrigando-se por terceiro uma
garantia pertencerem a terceiro que não foi pessoa, não pode compensar essa dívida com
parte na novação. a que o credor dele lhe dever.
Art. 365. Operada a novação entre o credor e Art. 377. O devedor que, notificado, nada opõe
um dos devedores solidários, somente sobre á cessão que o credor faz a terceiros dos seus
os bens do que contrair a nova obrigação direitos, não pode opor ao cessionário a
subsistem as preferências e garantias do compensação, que antes da cessão teria
crédito novado. Os outros devedores solidários podido opor ao cedente. Se, porém, a cessão
ficam por esse fato exonerados. lhe não tiver sido notificada, poderá opor ao
Art. 366. Importa exoneração do fiador a cessionário compensação do crédito que antes
novação feita sem seu consenso com o tinha contra o cedente.
devedor principal. Art. 378. Quando as duas dívidas não são
Art. 367. Salvo as obrigações simplesmente pagáveis no mesmo lugar, não se podem
anuláveis, não podem ser objeto de novação compensar sem dedução das despesas
obrigações nulas ou extintas. necessárias é operação.
Art. 379. Sendo a mesma pessoa obrigada por
CAPÍTULO VII várias dívidas compensáveis, serão
Da Compensação observadas, no compensá-las, as regras
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Art. 399. O devedor em mora responde pela Art. 406. Quando os juros moratórios não forem
impossibilidade da prestação, embora essa convencionados, ou o forem sem taxa
impossibilidade resulte de caso fortuito ou de estipulada, ou quando provierem de
força maior, se estes ocorrerem durante o determinação da lei, serão fixados segundo a
atraso; salvo se provar isenção de culpa, ou taxa que estiver em vigor para a mora do
que o dano sobreviria ainda quando a pagamento de impostos devidos à Fazenda
obrigação fosse oportunamente Nacional.
desempenhada. Art. 407. Ainda que se não alegue prejuízo, é
Art. 400. A mora do credor subtrai o devedor obrigado o devedor aos juros da mora que se
isento de dolo é responsabilidade pela contarão assim ás dívidas em dinheiro, como
conservação da coisa, obriga o credor a ás prestações de outra natureza, uma vez que
ressarcir as despesas empregadas em lhes esteja fixado o valor pecuniário por
conservá-la, e sujeita-o a recebê-la pela sentença judicial, arbitramento, ou acordo entre
estimação mais favorável ao devedor, se o seu as partes.
valor oscilar entre o dia estabelecido para o
pagamento e o da sua efetivação. CAPÍTULO V
Art. 401. Purga-se a mora: Da Cláusula Penal
I - por parte do devedor, oferecendo este a
prestação mais a importância dos prejuízos Art. 408. Incorre de pleno direito o devedor na
decorrentes do dia da oferta; cláusula penal, desde que, culposamente,
II - por parte do credor, oferecendo-se este a deixe de cumprir a obrigação ou se constitua
receber o pagamento e sujeitando-se aos em mora.
efeitos da mora até a mesma data. Art. 409. A cláusula penal estipulada
conjuntamente com a obrigação, ou em ato
CAPÍTULO III posterior, pode referir-se á inexecução
Das Perdas e Danos completa da obrigação, é de alguma cláusula
especial ou simplesmente é mora.
Art. 402. Salvo as exceções expressamente Art. 410. Quando se estipular a cláusula penal
previstas em lei, as perdas e danos devidas ao para o caso de total inadimplemento da
credor abrangem, além do que ele obrigação, esta converter-se-á em alternativa a
efetivamente perdeu, o que razoavelmente benefício do credor.
deixou de lucrar. Art. 411. Quando se estipular a cláusula penal
Art. 403. Ainda que a inexecução resulte de para o caso de mora, ou em segurança
dolo do devedor, as perdas e danos só incluem especial de outra cláusula determinada, terá o
os prejuízos efetivos e os lucros cessantes por credor o arbítrio de exigir a satisfação da pena
efeito dela direto e imediato, sem prejuízo do cominada, juntamente com o desempenho da
disposto na lei processual. obrigação principal.
Art. 404. As perdas e danos, nas obrigações de Art. 412. O valor da cominação imposta na
pagamento em dinheiro, serão pagas com cláusula penal não pode exceder o da
atualização monetária segundo índices oficiais obrigação principal.
regularmente estabelecidos, abrangendo juros, Art. 413. A penalidade deve ser reduzida
custas e honorários de advogado, sem prejuízo equitativamente pelo juiz se a obrigação
da pena convencional. principal tiver sido cumprida em parte, ou se o
Parágrafo único. Provado que os juros da mora montante da penalidade for manifestamente
não cobrem o prejuízo, e não havendo pena excessivo, tendo-se em vista a natureza e a
convencional, pode o juiz conceder ao credor finalidade do negócio.
indenização suplementar. Art. 414. Sendo indivisível a obrigação, todos
Art. 405. Contam-se os juros de mora desde a os devedores, caindo em falta um deles,
citação inicial. incorrerão na pena; mas esta só se poderá
demandar integralmente do culpado,
CAPÍTULO IV respondendo cada um dos outros somente pela
Dos Juros Legais sua quota.
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CAPÍTULO VI
Das Arras ou Sinal
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