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A QUESTÃO DA PEDREIRA
A atual administradora tem gerido o condomínio há cerca de 6 anos. Anteriormente, é fato
notório que houve o deslizamento de uma pedra da pedreira localizada atrás da
propriedade condominial. Este problema tem se arrastado há, no mínimo, 10 anos.
O ministério público tomou a frente das ações, abrindo ação civil pública, que ainda
tramita nesta comarca de Juiz de Fora, bem como foi ajuizada ação de reparação de danos
materiais contra a pedreira, que é propriedade da família Monteiro. Entretanto, esta
última ação encontra-se suspensa, devido à necessidade de se apurar, na ação civil pública,
a responsabilidade civil pelo incidente.
É sabido que o tempo de tramitação de uma ação judicial não breve, ainda mais quando se
trata de uma questão que envolve o interesse de tantas pessoas. Porém, há claramente
uma insatisfação dos moradores com a administração e com o advogado representante do
condomínio no caso, principalmente em virtude da falta de informações claras acerca do
andamento do caso.
Atualmente, é sabido por parte dos moradores que há cerca de R$ 7.000,00 (sete mil reais)
no fundo de reserva do condomínio. Ao mesmo tempo, gastam-se R$ 1.024,00 (hum mil e
vinte e quatro reais) com honorários da administradora, cerca de R$ 500,00 (quinhentos
reais mensais) com honorários do advogado responsável pelo caso da pedreira e pelos
demais processos em nome do condomínio, como processos de cobrança de taxa
condominial, podendo este valor variar conforme a necessidade. Importante lembrar que
o valor dos honorários não vem claramente discriminado no boleto de pagamento,
denotando falta de transparência; cerca de R$ 12.500,00 (doze mil e quinhentos reais)
com a empresa de conservação. Interessante notar que há outros gastos fixos de cerca de
R$ 6.000 (seis mil reais), sempre pertinentes a serviços próprios de conservação de
condomínio (pintura, jardinagem, por exemplo), apesar de já haver um serviço de
conservação contratado unicamente para englobar todos estes serviços.
Ademais, há outros problemas graves que também foram levantados quando da reunião
dos moradores: risco de ações trabalhistas por causa de descumprimento de normas
trabalhistas: o valor pago à conservadora talvez não inclua as obrigações mínimas da
classe, estipuladas pelo sindicato de classe, o que também poderia sinalizar risco de
autuações trabalhistas contra o condomínio por parte do ministério do trabalho. O
condomínio, na atual situação financeira em que se encontra, não pode se dar ao luxo de
pagar altos valores por descumprimento de normas de trabalho.
NOSSA PROPOSTA
Primeiramente, cumpre ressaltar que temos a condômina Paula (esqueci seu sobrenome)
como membro da administradora EXCLUSIVA, o que garante nosso total interesse e
comprometimento em ver todos esses problemas acima elencados resolvidos.
Acreditamos que somos a melhor opção para reerguer o condomínio e trazer novamente
aos moradores o prazer de nele morar. Temos a firme convicção de que juntos poderemos
fazer um excelente trabalho de reestruturação e gestão eficiente do condomínio Village
das Paineiras. Contamos com seu voto de confiança.