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Lâmpada de fenda
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foco comum. Assim, enquanto giramos qualquer dos dois sistemas, só varia o
ângulo de observação ou de incidência da luz, pero não o ponto de observação
nem seu enfoque.
Braço de iluminação
Braço de iluminação
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Desenho do sistema de iluminação
Lâmpada
Espelhos
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Espelhos
Click stop
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Lente difusora
Lente difusora
Filtros
Filtros
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Controle da fenda
Existem dois controles de tamanhos: um deles varia a largura que varia sendo
da fenda e outro varia a altura, existem diafragmas que permitem variar a altura
da fenda a 9, 8, 5, 3, 2, 1 e 0,2 mm. Também temos um controle que varia a
orientação do feixe luminoso. A fenda pode ser colocada nas posições vertical,
horizontal e obliquas e os valores são observados na escala dos ângulos de
rotação.
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Sistema de observação (braço do microscópio)
Sistema de observação
A. Oculares
B. Enfoque dos oculares
C. Estereomicroscopio
D. Zoom de aumentos
Oculares
Zoom de aumentos
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Estereomicroscopio binocular
Estereomicroscopio binocular
Sistema de Porro
Prismas de porro
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Sistemas mecânicos de ajuste da posição
1. Queixeira
2. Testeira
3. Joystick
Queixeira e testeira
Joystick
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O Joystick Serve para enfocar e para deslocar lateral e verticalmente o
biomicroscopio entorno ao pólo anterior do paciente. Com uma só mão permite
controlar facilmente o enfoque e a posição do biomicroscopio. Seu manejo
deve realizar-se com uma só mão, empregando a outra para o controle do
sistema de iluminação manipulação das pálpebras do paciente.
Barra de enfoque
Acessórios
Tonometro de aplanação
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Lentes acessórias
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da abertura central, e uma varredura do equador à retina periférica, através dos
espelhos. O primeiro espelho está inclinado a 73 graus e cobre a região
compreendida entre o equador, polo posterior e a cortical do corpo vítreo. O
espelho inclinado a 67 graus permite o estudo da região anterior do equador,
retina periférica e margem posterior da base do corpo vítreo. O espelho
inclinado a 59 graus cobre a ora serrata, base do corpo vítreo e seio camerular.
Ajustes prévios
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Posição do paciente
O queixo e a testa devem ficar bem apoiados. Ajustamos à posição da queixera
de forma que os olhos se situem na altura marcada na barra lateral. O paciente
deve manter uma posição cômoda e relaxada.
Pálpebras
Observe a pele da pálpebra, inflamações, edemas, tumores, posição das
pálpebras superior e inferior. Das bordas palpebrais, observar presença de
vermelhidão, oleosidade, se tem bloqueio ou obstrução das glândulas, pontos
lacrimais e posição das bordas (entropion o ectropion). Observe perda de
cílios, posição anômala (triquiase ou distriquiase), crostas ou escamas.
Conjuntiva
Observe presença de hiperemia, inflamação (folículos ou papilas), edema,
hiperplasias, secreção
Limbo
Observe a presença de dilatação vascular, neovasos, pannus, inflamação, etc.
Córnea
Observar sua regularidade, presença de cicatrizes, vasos sanguíneos,
opacidades
Lágrimas
Observe estabilidade (BUT), produção lacrimal, viscosidade
Esclera
Observe se há presença de afinamento, dilatação vascular
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Íris
Observar cor, presença de tumores ou pigmentações diferentes, avalie
tamanho, forma e características da pupila.
Cristalino
Observe se há opacidades e descreva sua localização e características
ESTRUTURA ACHADOS
PÁLPEBRAS Uniformes
CILIOS Alinhados
CÓRNEA Transparente
IRIS Azul
PUPILA Isocorica
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TÉCNICAS DE ILUMINAÇÃO
ILUMINAÇÃO DIFUSA
LUMINAÇÃO DIRETA:
1. Paralelepípedo
2. Feixe cônico
3. Seção óptica
4. Reflexão especular
5. Iluminação tangencial
ILUMINAÇÃO INDIRETA:
1. Proximal
2. Dispersão escleral
3. Retro-iluminação
Iluminação difusa
Iluminação difusa
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A iluminação difusa permite valorar a presença de qualquer alteração ou
inflamação das pálpebras, permite observar e valorar distintos graus de
disfunção das glândulas de Meibomio, altura do menisco lacrimal e
contaminação do mesmo por restos mucosos e celulares, quase todos os tipos
de irritação, traumatismo e infecção e seus graus, anormalidades conjuntivais,
observação geral de córnea e lente de contato, opacidades corneais, depósitos
em a superfície das lentes de contato e o movimento das lentes entre piscadas
e alterações da íris e da borda pupilar, observação de lentes intra-oculares de
câmara anterior e detecção de nevus, nódulos, sinequias anteriores e
posteriores.
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Iluminação direta com paralelepípedo
Paralelepípedo
Procedimento:
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Paralelepípedo para avaliação da córnea
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Secção óptica
Seção óptica
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manter a altura máxima. A intensidade de luz ao máximo. Os aumentos mais
utilizados são o médio e o alto.
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Reflexão especular paralelepípedo de Vogt
Reflexão especular
Endotelio corneal
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Procedimento:
Feixe cônico
Feixe cônico
Procedimento:
O feixe de luz se reduz em largura e longitude até obter um ponto, ou partindo
de uma secção óptica, se reduze a altura. A intensidade de luz deve ser
máxima e preferível apagar a luz do meio ambiente para aumentar o contraste.
A continuação se vá examinando a câmara anterior de lado a lado com
aumento médio e buscando o efeito Tyndall. Este efeito ë mais visível observa-
se com transfundo pupilar. A varredura da câmara anterior pode realizar-se
utilizando o desajuste do sistema de iluminação com o click-stop.
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Iluminação Tangencial
Iluminação tangencial
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Procedimento:
Parte-se de um paralelepípedo e se desloca o braço do sistema de iluminação
aproximadamente 90º com respeito ao sistema de observação. Neste momento
a luz e praticamente tangencial a superfície observada.
Iluminação indireta
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Procedimento: É similar a iluminação direta com paralelepípedo exceto que
estamos observando uma condição não iluminada diretamente mais localizada
a um lado do paralelepípedo. Este permite iluminar o objeto com luz dispersada
através da córnea ou do cristalino. Sendo possível detectar com maior precisão
o grau de perda de transparência de algumas condições oculares.
Dispersão escleral
Dispersão escleral
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Procedimento:
Retroiluminação
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Utiliza-se para observar aquelas condições ou opacidades localizadas em
córnea central, cristalino ou vítreo, utilizada para avaliar cataratas corticais,
cataratas subcapsulares posteriores e despigmentação da íris. Menos útil para
cataratas nucleares já que estas apresentam uma perda de transparência mais
homogênea.
Procedimento:
Faz-se uma seção óptica no eixo geométrico do olho. Enfoca-se o objeto que
se quer observar e de desajusta o sistema de iluminação para que passe
justamente pela borda pupilar. A luz refletida da retina transiluminará o objeto
com um fundo vermelho luminoso. Alarga-se ligeiramente o feixe de luz
aumentamos a luminosidade de fundo, pero diminuímos o diâmetro pupilar.
Este procedimento e mais fácil de realizar com pupilas dilatadas. A retinoscopia
e outra forma de retroiluminação direta.
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positivo e ir girando de maneira horária até que apareça a primeira imagem
clara.
9. Abrir ambos os olhos e ajustar a DIP variando a separação entre os
oculares. Se a DIP e correta deve-se obter uma visão binocular quando se olhe
através dos oculares.
10. Utilizar uma mão para o mando da direção (para alinhar e enfocar o
microscópio) e a outra mão para operar os controles da fenda, variar o ângulo
entre a lâmpada e o microscópio e manipular as pálpebras do paciente.
11. O segmento anterior se examina em uma determinada ordem:
pálpebras, cílios e sobrancelhas, conjuntiva, esclera, córnea ângulo da câmara
anterior, íris e cristalino.
Conjuntiva.
16. Avaliar a conjuntiva bulbar com a iluminação difusa, após, estreitar o
feixe de luz até um paralelepípedo largo com um ângulo de iluminação de 30 a
60º.
17. Manter o aumento baixo (6X OU 10X).
18. Peça ao paciente que olhe para cima.
19. Informe ao paciente que vai tocar a pálpebra inferior. Colocar o dedo
índice na borda inferior dos cílios e inverter a pálpebra inferior. Examinar a
conjuntiva bulbar e palpebral inferior em busca de elevações, depressões ou
descolorações. Avaliar a os pontos lacrimais.
20. Peça ao paciente que olhe para baixo.
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21. Informe ao paciente que vai a tocar a pálpebra superior. Coloque o dedo
na borda dos cílios superiores e eleve a pálpebra. Examine toda a conjuntiva
bulbar.
22. Peca ao paciente que olhe primeiro na esquerda enquanto examina
conjuntiva bulbar nasal y faca o mesmo procedimento para a conjuntiva bulbar
temporal.
23. Se esta indicada everter a pálpebra superior.
24. Colocar um aplicador ou o dedo indicador no sulco orbito-palpebral
superior e everter a pálpebra superior. Examine toda a conjuntiva tarsal
superior.
Córnea.
25. Diminuir a faixa a um paralelepípedo estreito aproximadamente de 1-3
mm de largo. O ângulo de iluminação e de aproximadamente 30º a 45º.
26. Coloque o aumento médio 16X ou 20X.
27. Peça ao paciente que olhe na frente. Examinar a porção central da
córnea em busca de opacidades ou irregularidades. Quando se alcance o ápice
da córnea, passar o braço de iluminação ao outro lado e continuar com o
exame.
28. Peça ao paciente que olhe para baixo. Eleve a pálpebra superior com o
dedo e examine o terço superior da córnea. Lembre de passar ao outro lado
quando chegue ao ápice da córnea.
29. Peça ao paciente que olhe para acima. Baixe com o dedo a pálpebra
inferior e examine o terço inferior da córnea.
30. Se esta indicada pode-se realizar a reflexão especular em este
momento.
Íris.
31. Aumentar o tamanho do paralelepípedo e o ângulo de iluminação de 30º
a 45º.
32. Manter o aumento médio.
33. Examinar a superfície da íris em busca de irregularidades.
Cristalino.
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34. Ângulo de iluminação 20 º a 30 º
35. Manter o aumento médio.
36. Reduzir a fenda a um paralelepípedo estreito.
37. Mover a lâmpada ate o paciente bem divagado ate que a luz entre
através da pupila e se olhe enfocada a face anterior do cristalino. Continuar
aproximando a lâmpada ate o paciente para examinar as camadas mais
profundas do cristalino. Passar o braço de iluminação a outro lado e realizar o
mesmo procedimento desde a câmara anterior a posterior.
OPERAÇÃO
ESTRUTURA TIPO DE ILUMINAÇÃO
ADICIONAL
Pálpebras- cílios-
Difusa
sobrancelhas
Difusa, paralelepípedo Tinção com rosa de
Conjuntiva
largo. Bengala.
Difusa, Paralelepípedo,
Iluminação com filtro
secção óptica, reflexão
azul cobalto, tinção com
Córnea especular, iluminação
fluoresceína dissódica,
indireta, retroiluminação,
rosa de Bengala.
dispersão escleral,
Seção cônica e
Câmara anterior paralelepípedo, feixe Filtro red-free.
cônico.
Paralelepípedo largo,
Íris
retroiluminação.
Paralelepípedo estreito,
Cristalino focal direta e
retroiluminação.
Lente de 90 Dioptrias,
Difusa, paralelepípedo lentes de 60 D, 78D,
Retina
estreito. lente de três espelhos
de Goldmann
Tipos de iluminação segundo cada estrutura
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CAPITULO 2: OFTALMOSCOPIA
ANATOMIA DA RETINA
A retina possui uma região óptica e uma região cega (ora serrata). é composta
por um folheto interno, a retina neurossensorial, e um folheto externo, o epitelio
pigmentario. A retina neurossensorial termina na região da ora serrata, onde o
epitélio pigmentário continua-se com a pars plicata.
- A zona 2: que se estende até a região das ampolas das veias vorticosas
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Zonas da retina
A retina recebe seu fluxo sanguíneo de duas origens, os coriocapilares por fora
da membrana de Bruch, que irriga o terço externo da retina que inclui as
camadas nucleares e plexiforme exteriores, os fotorreceptores e o epitélio
pigmentar e os ramos da artéria e a veia central da retina que irrigam os terços
internos.
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primeiro ramo da arteria carotida interna, que supre a metade interna da retina.
Estes vasos não possuem fibras nervosas anatômicas, ao contrário sua
constrição e dilatação baseiam-se somente na auto-regulação que é a pressão
de resistência vascular para o fluxo sanguíneo e tensão de dióxido de carbono.
Os vasos da coroides são vasos indiretos que alimentam a metade externa da
retina e o epitélio pigmentario da retina, por difusão através dos coriopapilares.
Barreira hematorretiniana
Regiões da retina
a) Ora serrata:
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Ora Serrata
A ora serrata é formada pelos processos denteados, normalmente ausentes do
lado temporal e compostos por baias e dentes. As baías da ora, de cor marrom
são as expansões da pars plana em direção à retina e os dentes de cor claro
são expansões da retina em direção à pars plana.
A base do corpo vítreo se fixa à retina em uma faixa de 2 a 4 mm na ora
serrata, sendo a aderência mais larga do lado nasal. Seu limite posterior é
invisível e o anterior é observado como uma região esbranquiçada na pars
plana.
b) Papila óptica:
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Atrás da placa cribosa, os axônios adquirem uma bainha de mielina e o nervo
óptico aumenta para um diâmetro de 3 a 4 mm. Esta bainha é uma
prolongação das meninges.
O forame escleral posterior (canal escleral) é o ducto para o passo das fibras
nervosas retinianas que saem do olho. Geralmente é oval no sentido vertical e
tem diâmetro médio de 1,75 mm, sendo, no entanto, variável de acordo com o
tamanho do disco óptico e do olho. Olhos com canais pequenos têm discos
ópticos pequenos (p. ex., hipermetropia) e aqueles com canais amplos têm
discos grandes (p. ex., miopia).
As camadas que envolvem o nervo óptico são de dentro para fora: pia-mater,
aracnóide e dura-máter. Na papila óptica os feixes de fibras estão
relativamente apertados, essas fibras nesse ponto, ainda são transparentes,
pois não estão revestidas por mielina, as fibras nervosas formam feixes
paralelos separados por septos fibrosos que se derivam da pia-mater, cuja
função é a sustentação do nervo óptico, ao passarem pela lamina cribosa,
tornam-se mielinizadas e são unidas por neuroglia, aumentando o diâmetro de
1,5 a 3 mm. O espaço subaracnoideo comunica-se intracranianamente de tal
modo que os nervos são rodeados pelo líquido cefaloraquideo, o qual transmite
a pressão intracraniana.
Papila óptica
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Fibras originadas na retina nasal também seguem trajetória relativamente
reta para o disco óptico
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Posição das fibras nervosas retinianas.
c. Camada laminar formada pela lâmina cribosa pela qual passam as fibras
nervosas.
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Camadas do Nervo óptico;
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Diagrama da drenagem venosa da papila óptica
c) Macula
Fóvea
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A fóvea é avascular, contem aproximadamente 9.000 a 13.000 cones, nessa
área as camadas retinianas mais internas e os bastonetes estão ausentes para
que a luz atravesse diretamente para os cones, isto produz uma pequena
depressão, esta é a área de maior acuidade visual é uma área diminuta no
centro da retina, capaz da visão acurada e detalhada, recebe o estimulo
luminosos direito e é o ponto da fixação do olhar de maior acuidade visual.
A fovéola forma o assoalho central da fóvea e tem um diâmetro de 0,35 mm.
Ela é a parte mais fina da retina, sem células ganglionares, e consiste apenas
de cones e seus núcleos. A zona avascular foveal (ZAF) localiza-se dentro da
fóvea, mas estende-se além da fovéola. O diâmetro exato é variável e sua
localização só pode ser determinada com precisão pela angiografia
fluoresceínica. O umbo é uma minúscula depressão bem no centro da fovéola,
que corresponde ao reflexo foveolar, cuja perda pode ser um sinal precoce de
dano.
Mácula
Macula: círculo amarelo, zona avascular foveal (círculo vermelho); fovéola
(círculo branco); umbo (ponto central branco).
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A cor de fundo de olho depende da concentração do sangue nos vasos
coroidianos, da densidade do pigmento do epitélio pigmentar e dos melanocitos
da coróide, depende também com o tipo e a intensidade da luz, a luz verde
permite observar certos detalhes da estrutura retiniana. A cor do fundo de olho
pode variar de um vermelho uniforme até um tigroide ou ligeiramente
pigmentado o que depende da raça e das características individuais.
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coroides e a cor da coroides que
do FO tem um estarão cheios
aspecto mais de pigmento.
uniforme.
Pigmentação Pigmentação Pigmentação
EPR densa e uniforme escassa escassa ou nula
MELANOCITOS Escurecidos Pigmentação Pigmentação
COROIDES marcada escassa ou nula
Escurecidos Visível; como Visível; como malha
malha vermelha
VASOS vermelha, Sobre o fundo
COROIDEOS espaços esclerótico blanco o
intervasculares amarelo
de cor marrom e
preto
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A papila óptica esta normalmente constituída por 1,2 milhões de fibras
nervosas, vasos sanguíneos e tecido conectivo, as fibras nervosas, se originam
nas distintas partes da retina e saem do globo ocular atravessando a lamina
cribosa escleral. A papila óptica tem duas partes o anel neuro-retiniano, que é a
banda de cor alaranjada ou amarelada que contém as fibras e um furo central
sem fibras e de tamanho variável que é a escavação, a maioria das papilas são
ligeiramente ovais e seu diâmetro maior é o vertical.
Lamina cribosa
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Forma: normalmente a papila tem uma forma oval, com diâmetro vertical
maior, também há papilas obliquas ou inclinadas que devem ser
avaliadas com maior precaução.
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Zonas peripapilares
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nos diferentes sectores do anel, segundo esta regra, a largura do setor
inferior é maior que o setor superior, o setor superior é maior que o nasal
e o nasal maior que o temporal
Anel neuroretiniano
Papila glaucomatosa.
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determinada geneticamente e também depende do tamanho do disco
óptico.
A maioria dos olhos normais possui relação c/d de 0,3 ou menos;
somente 2% possuem c/d maior que 0,7. Relações maiores que 0,7
devem ser tratadas com suspeita apesar de não necessariamente serem
patológicas. Assimetria de 0,2 ou mais entre os olhos de qualquer
indivíduo dev ser considerada como suspeita até excluirmos glaucoma.
As escavações fisiológicas são simétricas mede entre 0.1 e 0.3,
A profundidade da escavação pode variar de rasa a profunda o
suficiente para expor a lamina cribosa. O fundo da escavação pode
parecer fibroso devido à cribosa.
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Papila patológica vs Papila normal
Vasos retinianos
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Vasos retinianos
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Sinais Vasculares retinianos patológicos.
Fóvea e macula:
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Mácula normal
OFTALMOSCOPIA
Principio óptico
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Princípio óptico da oftalmoscopia.
OFTALMOSCOPIO
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do aparelho. O oftalmoscópio manual proporciona uma imagem monocular
amplificada dos meios oculares e do fundo de olho
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limitam a extensão e
qualidade da
visualização do fundo de
olho periférico e áreas
fora do eixo visual.
Oftalmoscopia direta vs oftalmoscopia indireta
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Oftalmoscopio direto
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Oftalmoscopio indireto
Oftalmoscopia direta
Oftalmoscopia a distancia
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Observe o reflexo de bruckner, que é o reflexo vermelho projetado pelo
fundo de olho,
O teste tem o objetivo de detectar a presença de patologias oculares que
causam ambliopia. Consiste em comparar o brilho do reflexo vermelho
dos olhos com um oftalmoscopio a distância de um braço. Uma
diferença no reflexo pode indicar a existência de catarata, estrabismo,
anisometropia, anormalidades no polo posterior, opacidade dos meios,
etc. Assim, comparam-se simultaneamente ambos os reflexos;
observando se existem diferenças na cor ou no brilho deste.
Reflexo de Bruckner
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• Utilizando a roda de lentes, de potencias que vão desde +40
dpt a –35dpt, se estudarão estruturas como pálpebras e
córnea (+40dpt), câmara anterior (+20dpt), íris e cara anterior
do cristalino (+12dpt), corpo vítreo (+8, +6, +4dpt), até a
retina (+2,0 a –2,0dpt).
• O examinador deve estar a uma distância aproximada de 2,5
cm e uma inclinação aproximada de 30 graus, as lentes
positivas vão permitir observar a córnea, se diminuirá
gradualmente o grau da lente positiva o que permitirá mudar
o foco mais posterior e se poderá observar, humor aquoso,
cristalino, vítreo e por último a retina. Em cada uma das
estruturas deve-se observar se estão livres de qualquer
anomalia.
Caso observe alguma opacidade, peça ao paciente que mova
suavemente o olho horizontal e verticalmente, para
determinar o lugar de colocação da opacidade, assim:
Movimento a favor: implica dizer que a opacidade está antes
do ponto nodal (córnea, cápsula anterior do cristalino e/ou
núcleo do cristalino). Movimento contra: implica dizer que
está depois do ponto nodal (cápsula posterior do cristalino
e/ou vítreo). Ao anotar o local onde se encontra a opacidade,
deve-se fazer com referência a colocação dos números do
relógio.
• Enfoca-se a retina com a roda das lentes, o grau da lente
dependera do erro refrativo do paciente e do examinador.
• Ao observar a retina deve-se ter em conta que é importante
uma ordem para que a observação seja sistemática, por isto
a sugestão é seguir a seguinte metodologia.
• Cor de fundo de olho, que pode ser vermelho pálido com
variações segundo a raça, estado refrativo, idade, etc.
• Papila (cabeça do nervo óptico): que se localiza nasal ao eixo
visual, observa-se o tamanho, forma (arredondada, oval), cor,
bordas ou margens papilares (regulares e nítidos), tamanho
da escavação (a largura da escavação dividida pela largura
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da papila), profundidade da escavação; mede-se aumentando
lente negativa desde a borda papilar até observar a lamina
cribosa, tendo em conta a lente inicial e a final (cada 3 D,
correspondem a 1 mm de profundidade). Observa-se se há
hemorragias, anel coróide ou escleral, crescentes, atrofia
peripapilares, entre outras alterações e se cumpre a regra
ISNT.
• Vasos: observa-se nascimento e distribuição do arvore
vascular, relação artéria-veia, sendo mais grossas as veias,
conferir que não haja compressão das artérias sobre as
veias, observa-se o recorrido dos vasos desde a papila até a
periferia pelas arcadas vasculares em cada um dos quatro
quadrantes, observa-se se há hemorragias, tortuosidades,
alteração do calibre dos vasos, da relação artéria-veia,
aneurismas, exudados, entre outras alterações.
• Macula: situada no lado temporal da papila a dois diâmetros
papilares, esta área é pigmentada mais escura, avascular,
com um reflexo central brilhante que é a fóvea. Observa-se
que ela esteja livre de vasos, exudados, drusas, hemorragias.
LENTE* ESTRUTURA
+40.00 - +20.00 D Córnea
+ 15.00 D Íris
+12.00 - + 10.00 D Cristalino
+ 8.00 - + 5.00 D Humor vítreo
Plano Retina
* Em casos de pacientes emetropes.
Lentes para avaliar segmento posterior
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para baixo para observar a retina inferior e para a direita e esquerda
respectivamente.
Anotação no historico clinico: Todos os sinais e achados da
oftalmoscopia devem ser registrados no histórico clinico, pode também se
fazer um desenho das alterações achadas para facilitar o analise e
localização. Se fará descrição da cor de fundo de olho, Papila (cor, forma,
bordas), escavação, artérias e veias, mácula, fóvea, fixação e lente que
permite a observação do fundo de olho.
EXEMPLO:
Cor de fundo de olho: Vermelho claro
Papila: redonda, cor laranja, bordas nítidas, anel corioretiniano, cumpre a
regra ISNT
Excavação: 0.3
Relação artéria-veia: 2/1
Macula: sadia
Fóvea: brilhante
Fixação: central estável
Lente -2.00
Avaliação da fixação: A fixação excêntrica é uma adaptação adicional no
estrabismo que se produz junto com a ambliopia. Nesta condição se
utiliza um ponto de fixação extrafoveal na retina do olho desviado,
Nas endotropias o ponto de fixação extrafoveal é nasal e vice-versa para
as exotropias.
O grau da fixação excêntrica está diretamente relacionado com a
profundidade da ambliopia do paciente. Quanto mais baixa a acuidade
visual maior o angulo da fixação excêntrica.
Considerando uma fixação parafoveal se o valor do angulo é entre 1° e 3,
paramacular entre 3° e 5° e periférica em ângulos maiores de 5°. Este
valor será medido através do reticulo do oftalmoscópio.
Para a realização do procedimento, logo após de avaliar a macula do
paciente na oftalmoscopia direta, mude para a mira do retículo de fixação
e peça ao paciente que olhe a luz, enquanto oclui o outro olho.
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Se o brilho foveolar fica no centro sem movimento falamos de: FIXAÇÃO
CENTRAL ESTAVÉL.
Se o brilho fica no centro mais tem movimentos: FIXAÇÃO CENTRAL
INSTAVÉL.
Se o brilho fica fora do centro: FIXAÇÃO EXCÊNTRICA. A fixação
excêntrica pode ser: Errática: não tem um ponto de fixação estável.
Nistagmica: o movimento e pendular na mesma zona. Com passos
foveolares: momento nos quais a macula pode manter-se dentro do
círculo do reticulo. Observe a posição da fixação e a correspondente
acuidade visual
Fixação e AV relacionada
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