Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
ESTÁTICA E
RESISTÊNCIA DOS
MATERIAIS
2015
Índice
1. Apresentação ............................................................................................................. 4
2. Introdução à estática .................................................................................................. 4
2.1. Introdução a resistência dos materiais ......................................................................... 4
2.2. Conceito de resistência dos materiais........................................................................... 4
2.3. Conceito de força .......................................................................................................... 6
2.4. Princípios fundamentais da mecânica elementar ......................................................... 7
3. Estática do ponto ....................................................................................................... 9
3.1. Forças internas e externas – Diagrama de corpo livre de um sistema isolado ............. 9
3.2. Composição de forças coincidentes ............................................................................ 10
3.3. Composição de forças concorrentes ........................................................................... 11
3.4. Decomposição de uma força em componentes ao mesmo plano.............................. 14
3.5. Equilíbrio de um ponto................................................................................................ 15
3.6. Análise de uma estrutura simples ............................................................................... 18
3.7. Exercícios ..................................................................................................................... 20
4. Estática do corpo rígido........................................................................................... 22
4.1 Corpo rígido ................................................................................................................. 22
4.2 Momento de uma força em relação a um ponto ........................................................ 22
4.3 Momento de um binário ............................................................................................. 23
4.4 Equilíbrio dos corpos rígidos no plano ........................................................................ 23
4.5 Vínculos estruturais..................................................................................................... 24
4.6 Equilíbrio de um corpo sujeito a três forças ............................................................... 25
4.7 Exercícios ..................................................................................................................... 26
5 Análise de estruturas ............................................................................................... 28
5.1 Forças internas – Terceira lei de Newton.................................................................... 28
5.2 Treliças ........................................................................................................................ 29
5.2.1 Cálculo das treliças pelo método dos nós ............................................................... 30
5.3 Armações e máquinas simples .................................................................................... 36
6 Forças e momentos transmitidos por elementos esbeltos........................................ 38
6.1 Definição de elementos esbeltos ................................................................................ 38
6.2 Tração .......................................................................................................................... 38
6.3 Compressão ................................................................................................................. 38
6.4 Cisalhamento............................................................................................................... 39
6.5 Flexão .......................................................................................................................... 39
2
6.6 Torção.......................................................................................................................... 39
6.7 Forças internas desenvolvidas em membros estruturais ........................................... 39
6.8 Convenção de sinal...................................................................................................... 42
6.9 Equações e diagramas de esforço cortante e momento fletor................................... 43
5. Referências Bibliográficas ...................................................................................... 56
3
1. Apresentação
Seja bem vindo ao curso de Estática e Resistência dos Materiais! Esta apostila tem o
objetivo de oferecer um apoio às práticas didáticas realizadas em sala de aula e um instrumento
de rever o conteúdo ministrado fora da sala de aula.
Como professora fico muito feliz em desenvolver este material. Sei que todo aluno que
desfrutar deste momento de estudo nesta apostila, com toda certeza, estará se preparando para se
tornar uma grande pessoa e profissional.
Antes de iniciar a descoberta dos princípios de dimensionamento e projeto das grandes
obras de engenharia separo este primeiro capítulo para um momento entre o aluno e seu próprio
anseio em assimilar todo o conteúdo desta disciplina com primazia.
2. Introdução à estática
4
Eixo
Este cálculo exige algumas informações além das que já possuímos, que são o
material e o processo de fabricação do eixo. É necessário que se saiba os esforços a que está
submetido o eixo, podendo considerar: o peso da motocicleta, das condições da estrada de
pilotagem, peso do piloto e passageiro, entre outras informações.
Pergunta-se: Como criar as condições de contorno se não existe um valor exato para
analisar os esforços? Assume-se um valor médio baseado em estatísticas.
5
A metodologia básica empregada pela Resistência dos Materiais na solução destes dois
problemas pode ser esquematizada da seguinte maneira:
ENGENHARIA
ENGENHARIA
SOLUÇÃO DO
DESAFIO DE
DESAFIO DE
Estudo dos esforços Aplicações das leis que
(forças e momentos) e das Estudo das deformações relacionam os esforços das
condições de equilíbrio deformações
O objetivo deste curso é lhe proporcionar, uma base sólida para solucionar os problemas
de dimensionamento, em seus projetos futuros, de acordo com os conhecimentos e padrão de
segurança desenvolvidos pela tecnologia atual.
Existem inúmeras grandezas na física que são assim, por exemplo: velocidade,
aceleração, momento, campo elétrico, etc, tais grandezas são conhecidas com o nome de
grandezas vetoriais, sendo representado graficamente por um segmento de reta orientado,
chamado vetor, cujo símbolo é uma letra qualquer, sobre a qual se coloca uma seta orientada
r
como por exemplo a força F .
Examinemos a Figura 3 – Força: representação e elementosabaixo. É um segmento de
reta com alguns centímetros que representa a intensidade da força numa certa escala ao lado. O
sentido é dado pela flecha e a direção pela reta sobre o qual foi tomado o segmento de reta.
6
As unidades que medem a intensidade de uma força são várias, sendo quepara nós são
muito importantes: kilograma-força, libra-força e Newton (S.I.).Outras unidades usadas são o
Dina, KIP (sistema inglês) entre outros.
1lb = 0,454kgf
Duas ou mais forças agindo no mesmo corpo, constituem um sistema de forças. Cada
uma delas é chamada componente.
Quando as forças têm um mesmo ponto de aplicação ou se encontram num mesmo
ponto, depois de prolongadas, recebem o nome de forças concorrentes. Se agirem numa mesma
reta, são chamadas de coincidentes como pode ser observado na Figura 4 – Em (a) Forças
concorrentes e em (b) Forças coincidentes.
7
2) PRINCÍPIO DA TRANSMISSIBILIDADE: Em um sólido em que está
aplicada, uma força F em um ponto A, podemos deslocar essa força para um ponto B
pertencente à mesma linha de ação da força F, sem alterar o estado de movimento ou de repouso
do corpo.
As leis de Newton:
3) PRIMEIRA LEI: Se a força resultante agindo em uma partícula é zero, ela
permanecerá em seu estado de repouso ou de movimento retilíneo uniforme.
4) SEGUNDA LEI: Se a força resultante agindo em uma partícula é diferente de
zero, ela será acelerada com força proporcional a sua massa em direção e sentido da força.
r r
F = m ⋅a
r r
F = força resultante; m = massa da partícula; a= aceleração da partícula.
5) TERCEIRA LEI: Quando um corpo A age sobre um corpo B, este reage sobre
A com esforço igual em módulo e direção, porém de sentido contrário. Ela é muito importante
em Resistência dos Materiais.
Esta lei é também chamada de LEI DA AÇÃO E DA REAÇÃO. Vejamos alguns
exemplos: (i) Quando tentamos empurrar uma parede, exercemos a ação: a parede resiste ao
empurrão com uma força igual e oposta, chamada reação. (ii) Um corpo que pesa 10kgf,
repousa sobre uma superfície. A ação é uma força de cima para baixo, devido a atração
gravitacional. A superfície exerce de baixo para cima uma reação N. Como o corpo está em
repouso, as forças estão em equilíbrio. O importante de se notar é que a ação está sobre a
superfície e a reação age sobre o corpo.
8
3. Estática do ponto
Observe que para fazer o diagrama de corpo livre foi necessário separar a esfera da
superfície e colocar os esforços que aparecem. A cada uma das partes denomina-se sistema
isolado.
Na Figura 8 - (a) Esfera apoiada e (b) Diagrama de corpo livre, é possível fazer o 3
sistemas: (a) Sistema esfera, (b) Sistema solo e (c) Sistema esfera+solo. Considerando agora,
como exemplo, uma viga suspensa por um cabo como mostra a Figura 9 - (a) Sistema isolado e
(b) diagrama de corpo livre da barra.
Vamos fazer com que nosso sistema isolado seja apenas a viga. O diagrama de corpo
livre será (desprezando o peso próprio da viga):
• A força T é a reação do cabo
• A força F é a reação dos apoios
• A força P do peso aplicado
Considerando agora como sistema isolado todo o desenho anterior, inclusive a parede,
conforme a Figura 10 - (a) Sistema isolado; (b) diagrama de corpo livre.:
9
Figura 10 - (a) Sistema isolado; (b) diagrama de corpo livre.
A força P que aparece neste diagrama de corpo livre é chamada força externa ao sistema
isolado e representa a secção da Terra sobre todo o sistema.
Podemos definir: Força externa, como toda aquela que representa a ação de outros
sistemas ou corpos sobre o sistema isolado em estudo.
Por outro lado, separando apenas o cabo, notamos que para ele permanecer esticado é
necessário que ele esteja sujeito a forças iguais e de sentido contrário conforme a Figura abaixo.
Estas forças F não aparecem no diagrama de corpo livre do nosso sistema isolado, se
constituem no que se chama força interna. Estas forças sempre aparecem aos pares e se
equilibram. São as forças internas responsáveis pela agregação das partículas, átomos,
moléculas, etc que formam o corpo.
No dimensionamento de elementos estruturais de um projeto, é muito comum efetuar os
cálculos com as forças que agem internamente.
Resolução:
10
3.3.Composição de forças concorrentes
Todo sistema de forças concorrentes pode ser substituído por uma única resultante que
produz o mesmo efeito que as componentes do sistema. Esta resultante, como no caso, das
forças coincidentes, pode ser determinada gráfica ou analiticamente.
11
Exemplo A: Determinar a resultante das forças abaixo esquematizadas. Considere os valores
F1=3 kgf, F2= 4kgf, F3= 2kgf e F4= 4kgf.
Resolução:
Passo 1 Passo 2
12
Poderíamos traçar 23 paralelo a F3 pelo ponto 1, 34 paralelo a F4 pelo ponto 3 e 12
paralelo a F2 pelo ponto 4 como o desenho abaixo.
Solução analítica:
⇒ R 2 = F12 + 2 F1 ⋅ F2 ⋅ cos (α ) + F22 ⇔ R 2 = 40 2 + 2 ⋅ 40 ⋅ 60 ⋅ cos 45 ° + 60 2
⇒ R 2 = 8600 ⇔ R = 92,7 kgf
F2 ⋅ senα 60 ⋅ 2
senβ = ⇔ ⇔ senβ = 0,457 ⇔ β = 27°14'
R 92,7 ⋅ 2
13
3.4.Decomposição de uma força em componentes ao mesmo plano
Conhecida como força R, é possível decompô-la em duas ou mais direções dadas. No
caso, de decomposição, em duas direções dadas, basta aplicar a lei do paralelogramo, que vimos
anteriormente.
Pelo ponto O traçamos as duas direções dadas. Oas ângulos AOB = 30°. Com a definição de
seno e cossenos, temos:
OB F1
cos 30 ° = = , onde F1=P.cos30°
OA P
AB F2
cos 30 ° = = , onde F2 = P.sen30°
OA P
∴ F1 = 10 ⋅ 0,87 = 8,7kgf
∴ F2 = 10 ⋅ 0,50 = 5,0kgf
Exemplo B: Calcular a carga em cada cabo que sustenta o bloco de peso P = 36kgf.
14
O lado OA é paralelo a BC . O lado OB é paralelo a AC . Portanto AO = BC e OB =
AC Calculando-se BC teremos AO , e calculando AC teremos OB . Como BOC=AOC, e
os lados acima são iguais, sabemos pela geometria que AO = OB , isto é, F1=F2, porque:
CABC é um losango.
Aplicando a lei dos cossenos ao triângulo OBC, temos:
2 2
⇒ CB = OB + OC 2 − 2 ⋅ OB ⋅ OC ⋅ cos 50°
⇒ F12 = F12 + p 2 − 2 ⋅ F1 ⋅ P ⋅ 0,643
⇒ 2 ⋅ F1 ⋅ P ⋅ 0,643 = P 2
⇒ 2 ⋅ F1 ⋅ 0,643 = P
P 36
⇒ F1 = =
2 ⋅ 0,643 2 ⋅ 0,643
⇒ F1 = 28kgf
Portanto, F1 = F2 = 28kgf
3.5.Equilíbrio de um ponto
Como já vimos, a resistência dos materiais só se interessa pelos estudos dos sólidos em
equilíbrio. Algumas vezes, ao invés de analisarmos o equilíbrio de todo sólido, nos interessamos
pelo equilíbrio de alguns pontos apenas.
Esta análise baseia-se no seguinte princípio de evidência experimental:
“Um ponto está em equilíbrio quando a resultante das forças
agentes no ponto for nula. Nestas condições, o ponto está em
repouso ou em movimento retilíneo uniforme”
Expressando algebricamente as condições de equilíbrio de um ponto, podemos escrever:
R = ∑F = 0
No entanto, podemos decompor F (no plano) seguindo dois eixos perpendiculares.
Assim, concluímos que as condições necessárias e suficiente para que um ponto esteja
em equilíbrio, é:
• ∑F x = 0 Somatório das forças que agem no ponto, segundo a direção
x é zero, sendo x pertencente ao plano de F e perpendicular a y.
• ∑F y = 0 Somatório das forças que agem no ponto, segundo a direção y
é zero, sendo y pertencente ao plano de F e perpendicular a direção de x.
Exemplo A:Calcular a força nos cabos que sustentam o bloco de peso P=36kg, conforme a
figura abaixo.
15
Solução I
∑F y =0
⇒ F1 y + F2 y = P = 0
F1x = F1 ⋅ cos 40 ° ∑F x =0
F2 x = F2 ⋅ cos 40 ° ⇒ F1x + F2 x = 0 ⇒ F1 = F2
F1 y = F1 ⋅ sen 40 ° ⇒ F1 ⋅ cos 40° − F2 ⋅ cos 40° = 0 ⇒ 2 F1 ⋅ sen 40° − P = 0
F2 y = F2 ⋅ sen 40 ° ⇒ F1 = F2 P
⇒ F1 = = 28kgf
2 ⋅ sen 40°
⇒ F1 = F2 = 28kgf
Solução II
Aplicando a lei dos senos ao triângulo de forças vem:
P F1 F2 36 F1 F1 = 28 kgf
= = ⇔ = ⇒
sen 80 ° sen 50 ° sen 50 ° sen 80 ° sen 50 ° F2 = 28 kgf
Exemplo B:Um bloco de 600kgf é suportado por diversos arranjos de polias, como mostra a
figura abaixo, calcular, para cada sistema, a tração T.
16
Solução
Para uma polia simples, sem atrito, a força de cada lado da mesma é igual. Assim:
P=T
Para cada caso, o diagrama de corpo livre é:
∑F y =0 ∑F y =0 ∑F y =0
⇒ 2T − 600 = 0 ⇒ 2T − 600 = 0 ⇒ 3T − 600 = 0
⇒ T = 300kgf ⇒ T = 300kgf ⇒ T = 200kgf
Exemplo C:No sistema abaixo esquematizado, dado o peso P, determinar Q para que o sistema
esteja em equilíbrio.
17
∑F =0
∑F
y
=0
⇒ Ty − P = 0
x
Tx = T ⋅ cos 30° ⇒ Tx − Q = 0
⇒ T ⋅ sen30° − P = 0 ⇒ T ⋅ cos 30° − Q = 0
Ty = T ⋅ sen30°
P Q
⇒T = (2) ⇒T = (1)
sen30° cos 30°
Consideremos a estrutura acima. Os diagramas de corpo livre dos três pinos estão
desenhados abaixo:
18
O diagrama do pino A mostra as forças agindo sobre o pino. FAB é a tração que tende a
arrancar opino da parede, enquanto que Ra é a reação da parede que mantém o pino A em
equilíbrio.
No diagrama do pino B, FAB é a tração no caso AB. FBC é a compressão em BC e P é o
peso suspenso. No diagrama do pino C, FBC tende a dirigir o pino C contra a parede, enquanto
que Rc é a reação da parede.
⇒ AB ² = 13² − 12² = 5
5
⇒ FBCx = FBC ⋅ cos x = FBC ⋅
13
12
⇒ FBCy = FBC ⋅ senx = FBC ⋅
13
∑F y =0
∑F x =0
12
5 ⇒ FBC − P = 0
⇒ FBC − FAB = 0 13
13
⇒ 5FBC − 13FAB = 0 ⇒12FBC −13P = 0
13FAB 13P
⇒ FBC = (1) ⇒ FBC = (2)
5 12
19
3.7.Exercícios
1) Uma das modalidades de ginastica olímpica é a das
argolas. Nessa modalidade, os músculos mais solicitados
são os dos braços que suportam as cargas horizontais e os da
região dorsal que suportam os esforços verticais.
Considerando um atleta cuja massa é de 60kg e sendo os
comprimentos indicados na figura H=3,0m, L=1,5m, e
d=50cm, responda:
a) Qual a tensão em cada corda quando o atleta se
encontra pendurado no início do exercício com os braços na
vertical?
b) Quando o atleta abre os braços na horizontal qual
a componente horizontal da tensão em cada corda?
Resolução:
a) Supondo que “braços na vertical” signifique que as cordas também pairem na
vertical e entendendo por “tensão” a força de tração nas cordas, temos: No
equilíbrio:
2T = P → T = m ⋅ g → T = 60⋅10 → T = 300N
2 2
b) Com os braços do atleta na horizontal, temos:
Na vertical: 2T' y = P∴T ' y = 300N
Por semelhança de triângulos:
T'y T 'x 300 T ' x
= → = → T ' x = 50N
H ((L − d ) 2) 3 0,5
20
3) O sistema da figura encontra-se em equilíbrio.
Determine as trações T1 e T2 nos fios AB e AC,
respectivamente. O peso do corpo P é 200 N.
Resolução:
Resolução:
Decomposição da força peso do bloco A:
PAx = PA.sen30
PAy =PA.cos30
Para que o sistema fique parado a tensão na corda precisa ser igual ao peso do bloco B.Opeso do
bloco B necessita ser igual à componente do peso do bloco em x.
− PAx + PB = 0 →−PA ⋅ cos30+ PB = 0 → PA ⋅ cos30 = PB
21
4. Estática do corpo rígido
Solução I
A distância perpendicular de O a linha de ação da força é:
d = 24 ⋅ cos 60° ⇔ d = 12cm
O momento resultante em relação ao ponto O:
M O = F ⋅d ⇔ M O = − (100 ) ⋅ 12 ⇔ M O = − 1200 kgf .cm
Solução II
Outra maneira de resolver este problema é fazer a
decomposição da força em componentes. Assim
temos: F x = 100 ⋅ sen 60 ° e Fy = 100⋅ cos60°
conforme a figura ao lado
Pela definição de um momento, vemos que a
componente Fx não causa momento em torno de O
porquê a linha de ação da força passa pelo ponto em
questão, portanto, somente Fy exerce momento sobre
a barra:
22
MO = −Fy ⋅ d ⇔ MO = −(100⋅ cos60°) ⋅ 24 ⇔ MO = −1200kgf.cm
A noção de momento de uma força introduzido aqui será necessária na solução de problemas de
equilíbrios de corpos rígidos.
- Teorema de Varignon
“O momento resultante de um sistema de forças em relação a um ponto é igual a soma algébrica
dos momentos das componentes em relação ao mesmo ponto”.
⇒ M O = ( F ⋅ a) − ( F ⋅ b)
⇒ M O = F ⋅ (a − b)
⇒ M O = − F ⋅ (b − a )
⇒ M O = −F ⋅ d
∑F = 0
x ∑F y =0 ∑M O =0
23
4.5 Vínculos estruturais
Um corpo qualquer situado numa superfície plana possui três liberdades de momento:
Deslocamento horizontal
no plano
vertical
Vincular este corpo significa impedir uma ou todas as possibilidades de movimento. A tabela
abaixo mostra alguns vínculos mais comuns:
Graus de Movim.
Suporte ou conexão Reação
liberdade Impedido
Apoio simples
2
Conexão
simples
2
Conexão
simples
2
Articulação
1
Engastamento
24
Exemplo A: Um guindaste fixo pesa 2000kgf é empregado para erguer uma carga de 500kgf,
conforme indicado no desenho. Determine as reações A e B.
Solução
O diagrama de corpo livre, mostra as reações devidas aos vínculos. Aplicando as condições de
equilíbrio visto em “Equilíbrio dos corpos rígidos no plano”, temos:
1ª condição: ∑ F = 0 ⇔ A + B = 0 (1)
x x
Considere um corpo rígido sujeito a um sistema que pode ser reduzido a três forças F1,
F2e F3 agindo nos pontos A, B e C respectivamente.
Mostraremos que, se o corpo está em equilíbrio, as linhas de ação das três foras devem
ser concorrentes ou paralelas.
Como o corpo está em equilíbrio, a soma dos momentos de F1, F2e F3em torno do eixo
deve ser zero. Considerando que as linhas de ação dos F1 e F2interceptam, no ponto D, fazemos
a soma dos momentos em trono de D;
Desde que os momentos em torno de D também deve ser zero, e de F1 e F2em torno de
D são nulos, a única exceção ocorre quando nenhuma das linhas se interceptam, caso em que
elas são paralelas.
25
Exemplo A: Um anel fino de 5cm de raio, pesa 3kgf e está preso como indica a figura,
desprezando o atrito do anel e a parede, determine:
a) O ângulo que o fio forma com a parede;
b) A força do fio;
c) A distância d.
3
tgα = ⇔ α = 56,3° 3 3
cos α =
5 cm
⇔ α = 56 ,3 ° C senα = ⇔ T =
9 cm T sen56,3°
3
d = 9 cm ⋅ sen α ⇔ d = 7 , 48 cm C = ⇔ C = 2,0kgf T = 3,61kgf
tg 56,3°
4.7 Exercícios
1) A figura indica a posição de um braço humano que
tem na palma da mão uma esfera de 4 N. Calcule o
momento dessa força em relação ao ponto O.
Resolução:
M P ,O = P ⋅ d
M P ,O = −4 ⋅ 0,58
M P ,O = −2,32 Nm
26
Resolução:
a)
M F 1, O = − 10 ⋅ 3 = − 30 Nm
M F 2 ,O = 0
M F 3, O = − 6 ⋅ 4 = − 24 Nm
M F 3, O = 4 ⋅ 9 = 36 Nm
Resolução:
a) M F1,E = −F1 ⋅ d1 = −10 ⋅ 0,1 = −1Nm
M F1, A = F1 ⋅ d1 = 10 ⋅ 0 = 0Nm M F 2,E = F2 ⋅ d2 = 10 ⋅ 0,1 = 1Nm
M F 2, A = F2 ⋅ d2 = 10 ⋅ 0,2 = 2Nm b)
M F 3,E = F3 ⋅ d3 = 10 ⋅ 0,1 = 1Nm
M F 3, A = F3 ⋅ d3 = 10 ⋅ 0 = 0Nm M F 3,E = F4 ⋅ d4 = 10 ⋅ 0,1 = 1Nm
M F 3, A = F4 ⋅ d4 = 10 ⋅ 0 = 0Nm
∑M E = 2 Nm
∑M A = 2Nm
Resolução:
A barra é mantida em equilíbrio, sujeita às forças de tal forma que:
∑M F ( 0) = 0 → + F1 ⋅ b1 − F2 ⋅ b2 = 0
Sendo: F1 = PQ e F2 = Pbarra
Logo: PQ ⋅ 2 = 400⋅ 0,5 = 0 → PQ = 100N
27
horizontal, apoiada nos pontos M e N, como mostra a figura abaixo. Um homem de peso 800 N
caminha sobre a prancha, partindo de M, com velocidade constante de 50 cm/s. Determine o
intervalo de tempo, em segundos, que o homem pode caminhar sobre a prancha sem que a
mesma vire.
Resolução:
Na iminência de virar: NM=0
∑M N = 0 →PP ⋅ 2 − PH ⋅ x = 0
→ 600 ⋅ 2 = 800 ⋅ x = 0 → x = 1,5m
∆S H = 1,5 + 7,0 = 8,5m
∆S 850
v= → 50 = → ∆t = 17 s
∆t ∆t
5 Análise de estruturas
(a)
28
(b) (c)
5.2 Treliças
A treliça é uma das estruturas mais típicas que aparecem na técnica e na engenharia.
Representa uma solução prática e econômica em muitas situações, principalmente no projeto de
pontes e edifícios.
Uma treliça é constituída de membros retos conectados nas extremidades. A figura
abaixo mostra uma treliça típica.
29
b = 2n-3 treliça isostática b > 2n-3 treliça hiperestática b < 2n-3 mecanismo
Treliça ideal
Treliça na prática
b) As cargas externas aplicadas apenas sobre os nós e não nas barras: As forças
transmitidas ao longo do comprimento das barras, como nas figuras abaixo, e não
há momento transmitido.
30
Exemplo A: Utilizando o método dos nós determinar a força no membro AB da treliça da
figura abaixo.
Solução: O primeiro passo é fazer o diagrama de corpo livre da treliça, determinando as reações
de apoio.
2000 AB AE
= =
4 3 5
AB = 1500 kgf (tração )
AE = 2500 kgf (compressão )
31
Para determinação da carga nas demais barras, baste isolar os outros nós e aplicar o
mesmo procedimento anterior.
Solução:
Inicialmente vamos calcular as reações de apoio, (nem sempre é necessário), fazendo o
diagrama de corpo livre e aplicando as condições de equilíbrio vem:
32
∑ M = 0∴(3000⋅ 20) + (20000⋅10) − (T ⋅10) = 0∴T = 8000kgf
E
33
∑M D = 0∴−8,66 ⋅ FCE + (2000⋅ 5) − (3000⋅15) = 0∴ FBD = 6350kgf
Exemplo B: Determinar as forças nas barras DE e HJ da treliça abaixo:
Solução:
Fazendo o diagrama de corpo livre de treliça determinamos nas reações A e L
RA = RL = 160t
34
∑F y = 0 ∴ −160− 60 − 60 − 4 + FDE = 0 ∴ FDE = −36t
∑M I = 0 ∴ (160t ⋅ 60) − (60t ⋅ 30) − (4t ⋅ 30) + (FHJ ⋅ 20) = 0 ∴ FHJ = −384t
Exercício) Determine cada força no membro das treliças. Indique se os membros estão sob
tração ou compressão.
a) b)
Exercício) Determine cada força nos membros BC, CF e FE. Indique se os membros estão sob
tração ou compressão.
35
5.3 Armações e máquinas simples
Mecanismos e estruturas constituídos de membros articulados normalmente possuem
mais de duas forças agindo sore eles, não podendo ser analisado pelo método desenvolvido para
as treliças. Sobre tais membros (barras) atuam mais do que três forças e em geral elas não são na
direção das barras.
As armações são projetadas para suportar cargas usualmente estáticas, e as máquinas
para transmitir e modificar forças elas podem ser estacionárias ou não e sempre terá partes
móveis.
O equilíbrio de corpos rígidos já foi ilustrado no capítulo anterior, porém nossa atenção
foi dirigida para o equilíbrio de um único corpo rígido. Nesta parte deste capítulo, dirigiremos
nossa atenção para o equilíbrio das várias partes de que uma estrutura ou máquina é constituída.
As forças que agem em cada componente do sistema são determinadas isolando-se os membros,
fazendo o diagrama de corpo livre e aplicando as condições de equilíbrio. Neste aspecto o
princípio de ação e reação deve ser cuidadosamente observado, quando se representa as forças
de interação.
Incialmente devemos considerar a estrutura ou máquina como uma unidade rígida,
colocando as forças externas e determinando as reações de apoio. Sem seguida, desmembramos
a estrutura e fazemos o equilíbrio de cada elemento do sistema. Assim, por exemplo tendo dado
a estrutura abaixo, o primeiro passo é isolar o sistema todo e calcular as reações de apoio.
36
Diagrama da barra BC Diagrama da barra AC
∑ F = 0∴ A +100−150 = 0∴ A = 50kgf
y y y
∑ F = 0∴ A −100 = 0∴ A = 100kgf
x x x
Isolamos agora, cada barra representando todas as forças que agem em cada membro.
Membro AC:
37
∑F x = 0∴100 + 125−100 − Cx = 0∴Cx = 125kgf
∑F y ( )
= 0 ∴ C y − 100 − 2 ⋅ 125 − 50 = 0 ∴ C y = 200 kgf
5
Solicitações
internas
Esforços Esforço
Torção Flexão
normais transversal
6.2 Tração
É uma solicitação que tende a alongar a peça no sentido da linha de ação da força do
sistema.
6.3 Compressão
38
É a solicitação que tende a encurtar a peça no sentido da linha de ação da força do
sistema.
6.4 Cisalhamento
É a solicitação que tende a deslocar paralelamente em sentidos opostos duas secções
contínuas de uma peça.
6.5 Flexão
É a solicitação que tende a modificar o eixo geométrico de uma peça:
6.6 Torção
É a solicitação que tende a girar as secções de um eixo uma em relação com a outra.
39
Este problema em determinar esforços e sua variação ao longo de um elemento esbelto é
o primeiro que surge em Resistência dos Materiais. Deve ser estudado com o máximo de
atenção.
Em geral os responsáveis pelas solicitações internas são os seguintes esforços:
Força de Força de Momento Momento
tração compressão
Solicitações fletor torçor
internas
Esforço
Esforços normais Torção Flexão
transversal
Isto nós iremos ver mais adiante, demoradamente e com mais detalhes.
A metodologia para a determinação de solicitações internas, numa seção qualquer de
um elemento esbelto, sujeito a um certo carregamento externo, basicamente é a seguinte:
Sabemos que um esforço aplicado externamente a uma viga, eixo, etc. dá origem,
instantaneamente, a um esforço interno no sentido de manter agregadas as partículas do
material. É este estado de agregação que confere a resistência do material. Esta interação nada
mais é do que forças e momentos internos causados por solicitações externas. O nosso problema
será aqui determinar essas forças e momentos numa dada seção, e como eles variam ao longo do
comprimento do elemento esbelto.
Suponhamos que queremos determinar as forças e momentos que atuam sobre um ponto
qualquer de um elemento esbelto que está em equilíbrio (não se esqueça deste detalhe: “está em
equilíbrio”). Para isto, imaginemos, um corte fictício através da seção que passa pelo ponto B,
como no caso da seção abaixo denominada de a-a.
Vamos assumir que agora ela esteja engastada em uma parede e exista um esforço
externo atuando sobre ela chamado de F1, conforme a figura abaixo, o diagrama de copo livre
pode ser observado na figura ao lado.
Se as cargas internas que atuam sobre a secção transversal no ponto B tiverem que ser
determinadas, temos que passar uma secção imaginária a-a perpendicular ao eixo da viga pelo
ponto B e depois separar a viga em dois segmentos. As cargas internas que atuam em B serão
expostas e se tornarão externas no diagrama de corpo livre de cada segmento.
40
Cargas internas atuante em uma barra seccionada
Decomposição da força F
Decomposição do momento
41
Mx momento de torção ou torsional que tende a girar as secções de uma peça, uma
relacionada com as outras.
Mx e Mz momentos fletores que tendem a modificar o geométrico de uma peça.
A notação que introduzimos para diferenciar o vetor momento, é no caso do momento,
indicado através da regra da mão direita o sentido de giro do momento.
Vamos verificar na figura abaixo o que foi dito:
Notação de momentos
Convenção de sinal
Exemplo A: Determinar as forças e momento que atuam no ponto “C” da viga abaixo:
REAÇÕES DE APOIO:
Inicialmente temos que calcular as reações externas em A e B por meio do diagrama de
corpo livre mostrado abaixo.
42
∑ F = 0∴R + R − 30 = 0 (1)
y A B
∑ M = 0∴−(30 ⋅ 2) + (3 ⋅ R )∴R
A B B = 20kgf
(2)
Substituindo 2 em 1, temos:
R A + R B − 30 = 0 ⇔ R A + 20 − 30 = 0 ⇔ R A = 10 kgf
Em seguida fazemos um corte fictício, passando pelo ponto C. Estudaremos o segmento
AC. O diagrama de copo livre deste segmento está representado abaixo.
Corte fictício
43
O momento fletor será calculado sempre em relação a origem que é o ponto A, a força
cortante de cada seção também será calculada, e com os valores obtidos traçaremos os
diagramas.
SEÇÃO 1:
SEÇÃO 2:
∑ F = 0 ∴−V + 10 = 0∴V
y 2 2 = 10kgf
∑ M = 0∴−(V ⋅ 0,5) + M
A 2 2 = 0 ∴ −(10 ⋅ 0,5) + M 2 = 0 ∴ M 2 = 5kgf ⋅ m
SEÇÃO 3:
SEÇÃO 4:
∑ F = 0 ∴−V + 10 = 0 ∴V = 10kgf
y 4 4
SEÇÃO 5:
∑ F = 0∴−V + R = 0∴−V + 10 = 0∴V = 10kgf
y C A C C
∑ M = 0∴−(V ⋅ 2) + M = 0∴−(10 ⋅ 2) + M = 0∴ M
A 5 5 5 5 = 20kgf ⋅ m
SEÇÃO 6:
44
∑F y = 0 ∴ −V6 + 10 − 30 = 0 ∴V6 = −20kgf
SEÇÃO 7:
SEÇÃO 8:
∑ F = 0∴ −V + 10 − 30 = 0 ∴ −V = −20kgf
y 8 8
45
46
Com os valores obtidos, podemos organizar uma tabela, o fim de facilitar a construção
do gráfico.
Seção Esforço cortante V [kgf] Momento fletor M [kgf.m]
01 10 0
02 10 5
03 10 10
04 10 15
05 10 20
06 -20 20
07 -20 10
08 -20 0
47
A maneira clássica de se obter o mesmo resultado anterior, com poucos cálculos, é
proceder da seguinte maneira:
1°) Observar a forma de distribuição das cargas externas. Por exemplo se elas são
pontuais ou distribuídas.
2°) Desenvolver o diagrama de corpo livre.
3°) Identificar as cargas e escolher uma posição antes e após a mesma, e repetir
quantas vezes houver ao longo do corpo em estudo.
4°) Encontrar os valores das cargas de esforço cortante para os pontos definidos;
5°) Para encontrar o valor máximo de momento obtém-se por meio da multiplicação
da área de uma das seções. Repetir este cálculo quantas vezes houver variação da área ao
longo do corpo em estudo.
Obs.) Uma outra forma para encontrar o momento fletor é calculando o momento em
relação à extremidade direita da estrutura e obtendo uma equação em relação a x.
∑ F = 0 ∴+10 − V = 0 ∴V = 10kgf
y
∑ M = 0 ∴−(10 ⋅ x) + M = 0 ∴ M = 10 ⋅ x
D
Observe que a força cortante exerce um valor constante ao longo do barra enquanto o
momento fletor exerce um esforço crescente e linear ao longo do perfil. O momento fletor
assume valores M = 0 kgf.m para x = 0 e M = 20 kgf.m para x = 2.
O momento pode ser obtido pelo método da área multiplicando a distancia AC pelo valor do
vetor esforço cortante.
M 1 = 2 ⋅ 10 ∴ M 1 = 20 kgf .m
O momento neste caso não precisa ser calculado novamente pelo método da área.
48
Podemos completar, agora, os diagramas de V e M. A força cortante é uma constante
V = 20 kgf e momento fletor é reta que assume valores de M = 20 kgf.m para x=2 e M = 0 kgf.m
para x = 3m.
Em resumo:
V = −10kgf → 2 p x ≤ 0
M = 10x → 2 ≤ x ≤ 0
V = 20kgf → 3 ≤ x p 2
M = 60 − 20x → 3 ≤ x ≤ 2
49
Encontrando a força resultante:
R = q ⋅ x ∴ R = 100 ⋅ 10 ∴ R = 1000 kgf
A posição da resultante é no centro de gravidade do retângulo, ou seja, no centro.
Reações de apoio:
Ay = By = 500kgf
∑ F = 0 ∴ −V + 500 = 0 ∴V = 500kgf
y 1 1
∑ M = 0 ∴ −(500⋅ 0) + M = 0 ∴ M = 0kgf ⋅ m
1 1 1
SEÇÃO 2:
SEÇÃO 3:
SEÇÃO 4:
50
SEÇÃO 5:
SEÇÃO 6:
51
Vemos que na é necessário continuar este procedimento para outra metade da viga, visto
que ela é simétrica. Tabelando os resultados, obtemos:
Seção Esforço cortante V [kgf] Momento fletor M [kgf.m]
01 500 0
02 400 450
03 300 800
04 200 900
05 100 1000
06 0 1250
07 -100 1000
08 -200 900
09 -300 800
10 -400 450
11 -500 0
Da mesma forma que foi realizado no exemplo anterior, podemos obter uma equação
para V e outra para M. através de um corte numa seção genérica x. Assim:
52
A primeira providência será substituir o carregamento distribuído por um resultante
referente a distância x atribuída.
R = q ⋅ L → R = 100 ⋅ x
O ponto de aplicação desta carga equivalente será sobre a viga, na linha de ação do
centro de gravidade da figura que representa o carregamento.
∑F y = 0 ∴ −V + 500 − (100⋅ x) = 0 ∴V = 100x − 500
∑M C ( 2
)
= 0∴−(500⋅ x) + 100x ⋅ x + M = 0∴V = −50x2 + 500x
As expressões para V e M, obtidas acima, são válidas para qualquer seção da viga. A
força cortante é uma reta que assume valores de V=-500kgf para x=0, V=0 pra x=5m e
v=500kgf em x=10m. por outro lado, o momento fletor é uma parábola do 2°grau e assume
valor máximo na seção média da viga.
Com estas expressões para V e M, podemos atribuir valores para x desde zero até 10, e
obtemos os mesmos resultados que tabelamos anteriormente.
Exemplo C: Para uma viga bi-apoiada, com caregamento linear, obter os diagramas
D.C.L., D.E.C. e D.M.F.
53
Inicialmente, temos que calcular a carga resultante e depois as reações de apoio. Esta
carga equivalente é numericamente igual a área do triângulo que representa o carregamento e é
aplicada, sobre a vigo, na linha de ação do centro de gravidade do triângulo. A área do triângulo
corresponde a multiplicação da largura da base pela altura e dividimos este valor pela metade, o
centro de gravidade é 1/3 da base entre os dois catetos. Assim:
q0 ⋅ L
P=
2
600⋅12
P=
2
P = 3600kgf
CG = 1 ⋅ L
3
CG = 1 ⋅ 12
3
CG = 4m
54
SEÇÃO 1:
SEÇÃO 2:
600 q1
= ∴ q1 = 100kgf / m
12 2
100⋅ 4
P1 = ∴ P1 = 3600kgf
2
∑F y = 0∴−V2 + 1200− 100 = 0∴V1 = 1100kgf
∑M 1 ( 3
)
= 0 ∴ − 1 ⋅ 2 ⋅ 100 − (1200 ⋅ 2 ) + M 1 = 0 ∴ M 1 = 2333 kgf ⋅ m
SEÇÃO 3:
600 q2
= ∴q2 = 200kgf / m
12 4
200⋅ 4
P2 = ∴ P2 = 400kgf
2
∑ F = 0 ∴ −V + 500 = 0 ∴V = 500kgf
y 1 1
∑ M = 0 ∴ −(500⋅ 0) + M = 0 ∴ M = 0kgf ⋅ m
1 1 1
55