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Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais
Marshall Garcia
Diretoria de Estudos e Ações Regionais
EQUIPE TÉCNICA
Autores
Aguinaldo Heber Nogueira
Mestre em Administração
Gerente da Unidade de Avaliações Econômicas e Mercado do INDI
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1 - INTRODUÇÃO
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2 – METODOLOGIA DO TRABALHO
Este paper procura descrever de maneira sucinta algumas ações que vem
sendo desenvolvidas por pessoas e instituições situadas no Norte de Minas e nos
vales dos rios Jequitinhonha, Mucuri e Doce.
Para descrever essas ações, procedeu-se ao seu levantamento em fontes
secundárias, principalmente pela Internet, e primárias, através de entrevistas
telefônicas.
A opção por esses meios para a obtenção de dados decorreu da rapidez em
acessá-los, contudo, apresenta diversas limitações como, por exemplo, baixa
confiabilidade de algumas páginas da Internet e delimitação do universo a ser
pesquisado a aquelas empresas e instituições que possuem páginas eletrônicas.
Além disso, não se encontrou nenhuma bibliografia específica sobre a cadeia
produtiva de fitoterápicos nas regiões pesquisadas. Os trabalhos publicados versam
sobre aspectos específicos, geralmente sobre cultivo de algum vegetal e sobre
resultados obtidos em projetos de extensão. A falta de bibliografia sobre esse tema
em nível regional atrapalhou o desenvolvimento deste trabalho transformando-o em
um levantamento exploratório.
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Diagrama 1
Etapas para a produção de um medicamento fitoterápicos
Registro Mercado
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Diagrama 2
Etapas para o desenvolvimento de tecnologia de produção de uma matéria-
prima vegetal
Populações Selvagens
(estudos ecológicos: condições naturais de onde a planta ocorre,
principalmente solo, clima e ambiente)
(estudos biológicos: época de floração, crescimento, ciclo, modo de
reprodução, biologia floral)
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No Vale do Rio Doce, entretanto, deve ser ressaltado o trabalho exitoso que
vem sendo desenvolvido pela Prefeitura de Ipatinga para a produção de
medicamentos fitoterápicos chamado Farmácia Verde. Esses remédios são
distribuídos nos postos de saúde pertencentes a aquele município. Este trabalho
detalhará mais a frente o Programa Farmácia Verde.
Talvez, a falta de assistência técnica ao pequeno produtor e de mudas
certificadas sejam algumas das causas que expliquem o fato de a produção de
matérias-primas fitoterápicas ser tão pouco expressiva em Minas Gerais.
O único laboratório mineiro que trabalha com matéria-prima fitoterápica é a
Indústria Farmacêutica Catedral. Localizado na Região Metropolitana de Belo
Horizonte, este laboratório produz tinturas, extratos glicólicos, extratos secos,
extratos hidroalcoólicos e extratos especiais. Segundo entrevista com os
proprietários da referida Empresa, a grande maioria das matérias-primas utilizadas
para a produção dos referidos produtos é oriunda de outros estados da federação ou
importada.
Levantamento realizado, em 2006, pela equipe da Faculdade de Farmácia da
UFMG, mostrou quais são as principais plantas utilizadas pelos laboratórios
mineiros. No quadro 1 é apresentada uma síntese desse trabalho realizado pela
equipe da Professora Maria das Graças Lins Brandão.
Como pode ser observado, os laboratórios mineiros demandam um grande
variedade de plantas e eles são, em geral, de pequeno e médio porte. Assim sendo,
infere-se que as quantidades demandadas de cada vegetal são pequenas. Ademais,
nenhum laboratório fitoterápico está instalado no Norte de Minas,
Jequitinhonha/Mucuri e Rio Doce e isto atrapalha o desenvolvimento de um
programa voltado ao cultivo de plantas medicinais.
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Quadro 1
Minas Gerais
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Señor . Além disso, essa Empresa vem apoiando outras iniciativas que vem sendo
pensadas para o desenvolvimento da cadeia em Minas Gerais.
O INDI também vem mantendo intenso contato com as instituições
acadêmicas de Minas Gerais que possuem pesquisadores voltados para este tema.
Alguns dos principais grupos de pesquisa estão nas seguintes universidades:
• Universidade Federal de Lavras (UFLA),
• Universidade Federal de Viçosa (UFV),
• Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES),
• Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
• Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM).
É importante ressaltar que sob a coordenação da Faculdade de Farmácia da
UFMG, será realizado em Belo Horizonte, em dezembro de 2008, o II Congresso de
Fitoterápicos do Mercosul.
Digno de nota também, é o trabalho que vem sendo realizado por professores
ligados a UFMG, UNIMONTES e UFVJM no Norte de Minas. Sem dúvida alguma,
qualquer projeto que envolva a produção de plantas medicinais nessa região ou nos
vales do Jequtinhonha, Mucuri e Doce deverá contar com a colaboração dessas
instituições.
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7 – CONCLUSÕES:
As regiões Norte de Minas, Jequitinhonha/Mucuri e Rio Doce não apresentam
cultivos comerciais de plantas medicinais. Entretanto possuem instituições
acadêmicas que podem apoiar programas voltados para tal fim. As principais são: a
Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), a Universidade Federal de
Minas Gerais – Campus de Montes Claros (UFMG), a Universidade Federal dos
Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) e a Empresa de Pesquisa Agropecuária
de Minas Gerais (EPAMIG).
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
ANVISA. Disponível em www.anvisa.gov.br, acessado em 02 jul.2008.
BIONEEM. Disponível em www.bioneem.com.br, acessado em 09 jul.2008
LABORATÓRIO CATEDRAL. Disponível em www.laboratoriocatedral.com.br,
acessado em 02 jul. 2008
CARVALHO, Ana Cecília Bezerra et al. Aspectos da Legislação no controle nos
medicamentos fitoterápicos - T&C Amazônia, Ano V, Número 11, Junho de
2007.
EPAMIG. Disponível em www.epamig.br, acessado em 02 jul. 2008.
FUCHS. Disponível em www.fuchs.com.br, acessado em 03 jul. 2008.
MONTANARI Junior, Ílio. Aspectos da produção comercial de plantas medicinais
nativas. Disponível em www.anivsa.gov.br acessado em 12 jun. 2008 (a).
MONTANARI. Junior; Ilio. “Plantas medicinais e aromáticas: Oportunidade de
negócios sustentáveis”. Disponível em www.anivsa.gov.br acessado em 12
jun. 2008 (b).
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TURRA, Renata. A vaidade que traz lucros. In “Indústria de Minas: uma revista do
Sistema FIEMG”. Belo Horizonte: Fiemg, mai. 2008, p. 32-33.
UFVJM. Disponível em www.fafeod.br, acessado em 12 jul. 2008.
UNIMONTES. Disponível em www.unimontes.br, acessado em 02 jul. 2008.
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