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Portos

Prof. Karla Cristina Rodrigues Silva


Definição

Área destinada à acostagem e ao abrigo


de embarcações.

Deve ser dotada de instalações que


facilitem o transbordo multimodal.
Características dos Portos
Garantir a segurança das embarcações e
suas necessidades operacionais
Acesso Fácil
Profundidades suficientes
Ancoradouros seguros
Sistema de auxílio à navegação
Sistemas de emergência
Características dos Portos
Garantir baixo custo e alta performance
nas operações de transbordo
Cais com extensão e profundidade
adequadas
Equipamentos com capacidade
compatível com os volumes e cargas
movimentados
Condições necessárias

As embarcações devem ter condições de


carga e descarga adequadas
O sistema de comunicação Porto/Embarcação
deve ser eficaz
A profundidade (calado) e as dimensões das
áreas de acesso (canais de acesso) e de
manobra (bacia de evolução) devem ser
compatíveis com as embarcações em serviço
 As condições de segurança de tráfego devem ser
adequadas

 O sistema viário na área portuária e na


interligação com os centros de produção ou
consumo de mercadorias transportadas deve ser
compatível com o tipo de carga e com os
volumes movimentados

 Sistemas adequados de armazenagem e


transbordo das mercadorias, com sistemas de
segurança adequados
Classificação

Quanto à natureza
Quanto à situação em relação á linha da costa
Quanto ao local de implantação
Quanto ao abrigo
Quanto à função
Quanto ao regime de exploração
Classificação

Quanto à natureza
 Naturais
 Artificiais
Naturais: Implantados em locais naturalmente
abrigados. Ex: Rio de Janeiro, São Sebastião,
Santos.

Artificiais: Implantados em locais que exigiram


obras de abrigo. Ex: Salvador, Rio Grande.
Portos externos: Implantados diretamente no mar,
com bacia de evolução fora do continente, com
proteção natural ou artificial. Ex: Mucuripe

Portos internos: Implantados no continente,


através de obras de dragagem de estuários ou
baías, eventualmente são dotados de eclusas ,
o que minimiza o efeito das marés.
Ex: Santos, Hamburgo
Quanto ao local de implantação

 Marítimos (Ex: Maceió)


 Fluviais (Ex: Manaus)
 Flúvio – Marítimos (Ex: Natal)
 Lacustres (Ex: Santa Vitória do Palmar)
Quanto ao abrigo
 Portos de abrigo
 Portos de levante
Portos de abrigo: Quando os navios se recolhem a eles
quando de temporais. Ex: Quase todos os portos

Portos de levante: Quando os navios devem abandoná-los


por ocasião de temporais. Ex: Porto de açores
Quanto à função
 Portos de comércio ou de carga geral
 Portos militares
 Portos pesqueiros
 Portos de recreio
 Portos especializados (Petroleiros, Minérios,
Grãos
Portos ao regime
organizados:
Quanto de exploração
Dispõem de uma administração
única,que opera
Portos as instalações e é responsável por
organizados
tudo o que existe no porto. Podem ser explorados
 Portos não organizados
pelo Poder Público (Manaus), por empresas de
economia mista (São Sebastião), ou por empresas
privadas, em regime de concessão (Salvador)

Portos não organizados: Não existe uma


administração única
Estruturas externas de um Porto

São Obras
Diques: obras conhecidas também
que tem ambas como
extremidades ligadas
estruturas de abrigo, destinadas a criar ou
à terra
incrementar as condições de segurança das
embarcações no porto. São constituídas
Molhes: Obras que tem
principalmente por: apenas uma das extremidades
ligada à terra

 Diques Obras de contenção de ondas ou


Quebra-mares:
 Molhes
correntes , constituídas de maciços de rocha ou
muralhas de concreto
 Quebra - Maresisoladas da costa, ou mesmo,
enraizadas na terra por uma das suas extremidades
Estas obras são de construção extremamente dispendiosa, o que as faz de uso restrito.
Estruturas internas de um Porto

São as obras de acostagem, onde as


embarcações são colocadas para as
operações de transbordo. Podem ser
contínuas ou discretas, com função geral
ou especializada.
Componentes da estrutura de acostagem

Suporte dos equipamentos de transbordo


Componentes da estrutura de acostagem

Acostagem propriamente dita


Componentes da estrutura de acostagem

Elementos de amarração
Componentes da estrutura de acostagem

Proteção das estruturas contra albaroamentos


Obras de acostagem mais comuns

Cais
Piers
Dársenas
Ponte de atracação
Tapiches
 CAIS: Instalações de acostagem corridas ao
longo da costa
 PIERS: Instalações de acostagem normais á
linha de costa, com largura e comprimento
compatíveis com os navios que operam no
porto
 DÁRSENAS: Instalações compostas de dois
piers paralelos, com distancia entre eles
próxima da boca da embarcação,
permitindo o acesso de dispositivos de
transbordo pelos dois lados do barco.
 PONTE DE ATRACAÇÃO: Estruturas
acostáveis construídas normalmente á linha
de costa, em forma de “L” ou “T”
permitindo a atracação em um ou dois
lados da extremidade

 TRAPICHES: Instalações acostáveis


construídas paralelamente á linha da costa,
ligadas à terra por vias de acesso
Estruturas de amarração

Os “Duques d’Alba”, que são estruturas


compostas por estacas ou por conjunto
de estacas em cujo topo se instalam
cabeços de amarração (também
conhecidas como “dolfins”)

E as “bóias de amarração” que são


estruturas flutuantes presa ao fundo por
âncoras ou poitas
Disposição geral dos Portos

Principais áreas componentes:

Canal de acesso
Anteporto
Porto
Retroporto
 CANAL DE ACESSO: Faixa navegável, que
liga o alto mar ás instalações portuárias,
que deve ter largura mínima igual ao
comprimento do maior navio que opere no
porto, de forma a permitir que o barco
fique de través, sem encalhar. A
profundidade mínima desse canal é dada
pela relação:
p = c + B/3 + f

Onde:
p = profundidade
c = calado do navio de projeto
B = boca do navio de projeto
f = amplitude das marés (ou cheias no caso de portos fluviais)
 ANTEPORTO: Área ampla, onde os barcos
ancoram aguardando os trâmites
aduaneiros, fiscais e de saúde, e também,
vaga nas estruturas de acostagem.

 PORTO (propriamente dito): Onde se


encontram as instalações de acostagem,
transbordo e armazenagem, além de área
livre para a monobra dos navios, conhecida
por “Bacia de Evolução”
 RETROPORTO: Área situada em terra, onde
estão implantados os sistemas de apoio, as
vias de interligação e as regiões industriais
dependentes do transporte aquaviário
Projeto e concepção de um Porto

Um porto entre outras condições, deve:

 Coordenar a convivência das instalações


com as condições do rio, baía, estuário,
etc., com o regime de ventos e correntes,
com a topografia da área circunvizinha, e
com o meio ambiente
 Aproveitar ao máximo, as condições
naturais, pois isso garante menores custos
de implantação

 Evitar ao máximo, as obras de proteção e


aprofundamento, em virtude do altíssimo
custo dessas obras
Etapas do projeto de um Porto

Definição do tipo de obra, conforme a sua


utilização, levando em consideração as
condições topográficas, hidráulicas,
climáticas, geotécnicas e ambientais

Fixação dos parâmetros de projeto


(dimensões e esforços) em função das
embarcações – tipo e dos equipamentos
previstos
 Dimensionamento das estruturas e
respectivas proteções

 Definição e dimensionamento das estruturas


auxiliares e das obras complementares
Desse modo observa-se que a concepção de um
porto, é um trabalho multidisciplinar onde são
necessários conhecimentos profundos de:

 Hidráulica
 Geotecnia
 Cálculo estrutural
 Engenharia Naval
 Navegação
 Planejamento e gerenciamento de transportes
 Hidrografia
 Meteorologia
 Ecologia

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