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O cristão e a astrologia

Professor Reverendo João Batista dos S.Araújo teólogo

A Bíblia reprova toda prática divinatória como a astrologia, adivinhação,


agouro, cartomancia, tarot, necromancia e todo tipo de ocultismo, feitiçaria ou

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bruxaria (Deuteronômio 18:9-14; Isaías 8:19; Levítico 19:31; 20:6, 27; 2 Reis
21:6; Ezequiel 13:18; Malaquias 3:5).

Deus é o criador da vida e do universo. Todos os astros foram criados por Ele:
“Levantai ao alto os olhos e vede. Quem criou estas coisas? Aquele que faz
sair o seu exército de estrelas, todas bem contadas, as quais ele chama pelo
nome; por ser ele grande em força e forte em poder, nem uma só vem a faltar”
(Isaías 40:26; cf. Gênesis 1:1, 2, 14-18).

A Bíblia ensina que somente Deus pode anunciar as coisas do futuro, pois
somente Ele é conhecedor de todas as coisas: “Lembrai-vos das coisas
passadas da antiguidade: que eu sou Deus, e não há outro, eu sou Deus, e não
há outro semelhante a mim; que desde o princípio anuncio o que há de
acontecer e desde a antiguidade, as coisas que ainda não sucederam; que digo:
o meu conselho permanecerá de pé, farei toda a minha vontade” (Isaías 46:9,
10).

Deus é criador, sábio e forte em poder. Ele é Todo-poderoso (onipotente),


conhecedor de todas as coisas (onisciente) e eterno (onipresente). O ser
humano é criatura, finito e incapaz de prever o futuro. Deus declara que Ele é
o único capaz de anunciar coisas que ainda não aconteceram. Por essa
perspectiva Jó é levado a questionar:

“Ou poderás tu atar as cadeias do Sete-estrelo ou soltar os laços do Órion? Ou


fazer aparecer os signos do Zodíaco ou guiar a Ursa com seus filhos? Sabes tu
as ordenanças dos céus, podes estabelecer a sua influência sobre a
terra? Podes levantar a tua voz até às nuvens, para que a abundância das águas
te cubra? Ou ordenarás aos relâmpagos que saiam e te digam: Eis-nos
aqui? Quem pôs sabedoria nas camadas de nuvens? Ou quem deu
entendimento ao meteoro? (Jó 38:31-36).

A resposta a estas indagações é obvia. Deus estabeleceu leis que governam o


universo e que são mantidas pelo Seu poder.

Deus proíbe Seus filhos praticarem ou consultarem qualquer atividade


ocultista, de magia, adivinhação, consulta aos mortos ou astrologia (veja
Deuteronômio 18:9-14; Isaías 8:19; Levítico 19:31; 20:6, 27; 2 Reis 21:6;
Ezequiel 13:18; Malaquias 3:5).

Deus criou as estrelas e a Bíblia fala sobre os homens que dedicam suas vidas
a estudar os movimentos dos corpos celestes, os chamados astrônomos ou
estudiosos da astronomia. A astronomia é uma ciência antiga e respeitada.
Através do estudo dos corpos celestes é possível compreender mais sobre a
grandiosidade de Deus que tudo criou com tamanha perfeição. Um exemplo
bíblico de pessoas que estudavam os astros está registrado na história dos

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sábios do oriente que descobriram uma estrela diferente no céu. Então eles se
voltaram para as Escrituras hebraicas, à uma antiga profecia que falava sobre
a estrela de Jacó, que indicava o nascimento do Rei dos Judeus (ver Números
24:17).

“Tendo, pois, nascido Jesus em Belém da Judéia, no tempo do rei Herodes, eis
que vieram do oriente a Jerusalém uns magos que perguntavam: Onde está
aquele que é nascido rei dos judeus? pois do oriente vimos a sua estrela e
viemos adorá-lo” (Mateus 2:1, 2).

A Bíblia não proíbe a prática de estudos científicos no ramo da astronomia.


Ao contrário disso, somos encorajados a olhar para o “alto” e contemplar as
belezas que Deus criou no espaço (ver Isaías 40:26). O que Deus proíbe é a
prática de adivinhação e predição do futuro. A astrologia é uma pseudo-
ciência (ciência falsa) apoiada por religiões ligadas à feitiçaria que
estabelecem uma relação entre os astros e os acontecimentos terrestres e na
vida das pessoas. Uma das ideias base da astrologia, talvez seu pilar
fundamental, é a de que “os eventos na Terra estão relacionados aos
movimentos dos planetas no céu; ou de forma explicita, que o posicionamento
dos astros no momento do nascimento de uma pessoa determinam não apenas
o seu caráter mas também seu destino.”¹ Tais ideias são totalmente contrárias
à Bíblia. Não se pode estabelecer nenhuma relação entre os posicionamentos
dos astros e a personalidade de um indivíduo, nem predizer o seu destino.

A Bíblia reprova toda prática divinatória (astrologia, adivinhação, agouro,


cartomancia, tarot, necromancia e todo tipo de ocultismo, feitiçaria ou
bruxaria).

“Deixa-te estar com os teus encantamentos, e com a multidão das tuas


feitiçarias em que te hás fatigado desde a tua mocidade, a ver se podes tirar
proveito, ou se porventura podes inspirar terror. Cansaste-te na multidão dos
teus conselhos; levantem-se pois agora e te salvem os astrólogos, que
contemplam os astros, e os que nas luas novas prognosticam o que há de vir
sobre ti. Eis que são como restolho; o fogo os queimará; não poderão livrar-se
do poder das chamas; pois não é um braseiro com que se aquentar, nem fogo
para se sentar junto dele” (Isaías 47:12-14).

A Bíblia fala da existência de astrólogos em Babilônia. Lá eles eram


considerados videntes ou adivinhadores que supostamente faziam suas
profecias baseados na posição dos astros, lançando sortes boas ou más. A
única diferença deles para os feiticeiros era que eles não lançavam
encantamentos.

Os astrólogos e os feiticeiros eram como que sacerdotes, conjuntamente, que


oficializavam a religião politeísta dominante e suas forças sobrenaturais. Os
feiticeiros temiam a sabedoria dos astrólogos e os astrólogos temiam os

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encantamentos dos feiticeiros, mas em conjunto, conseguiam normalmente
seus objetivos. Entretanto, diante de um pesadelo intrigante que o rei
Nabucodonosor tivera, foi demandado dos sábios, adivinhadores e astrólogos
do reino que lhe contassem o conteúdo do sonho e o seu significado. Não
houve quem pudesse atender o pedido do monarca. Então ele expediu um
decreto de morte contra todos os sábios, adivinhos e astrólogos de Babilônia.
Daniel, um jovem fiel a Deus e guardador de Seus mandamentos, quando
soube, pediu uma entrevista com o rei e solicitou tempo para poder orar e
consultar o Deus criador. Em resposta à sua oração, Deus revelou o sonho e a
sua interpretação. Daniel disse a Nabucodonosor: “O mistério que o rei exige,
nem encantadores, nem magos nem astrólogos o podem revelar ao rei; mas há
um Deus no céu, o qual revela os mistérios, pois fez saber ao rei
Nabucodonosor o que há de ser nos últimos dias” (Daniel 2:27, 28).

Portanto, a astrologia é uma prática que Deus não aprova, pois somente o
Criador pode revelar e predizer coisas que ainda não sucederam. O cristão fiel
não se envolve com nenhuma ciência oculta, nem com a astrologia. A nossa
confiança deve ser colocada em Deus e em Sua Palavra – a Bíblia Sagrada.

“Eu sou Deus, e não há outro, eu sou Deus, e não há outro semelhante a
mim; que desde o princípio anuncio o que há de acontecer e desde a
antiguidade, as coisas que ainda não sucederam; que digo: o meu conselho
permanecerá de pé, farei toda a minha vontade” (Isaías 46:9, 10).

Aqueles que confiarem em Deus e depositarem sua fé na provisão do


evangelho, herdarão a vida eterna; os que rejeitarem a salvação sofrerão a
condenação do juízo final.

“Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestes no sangue do Cordeiro


para que tenham direito à arvore da vida, e possam entrar na cidade pelas
portas. Ficarão de fora os cães, os feiticeiros, os adúlteros, os homicidas, os
idólatras, e todo o que ama e pratica a mentira” (Apocalipse 22:14, 15).

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