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Boletim do 47

Trabalho e Emprego 1.A SÉRIE


Propriedade: Ministério do Trabalho e da Solidariedade
Edição: Departamento de Estudos, Prospectiva e Planeamento Preço (IVA incluído 5 %)
Centro de Informação e Documentação Económica e Social G 8,62 — 1728$00

BOL. TRAB. EMP. 1.A SÉRIE LISBOA VOL. 68 N.o 47 P. 3051-3194 22-DEZEMBRO-2001

Pág.
Regulamentação do trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . 3055
Organizações do trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3154
Informação sobre trabalho e emprego . . . . . . . . . ...

ÍNDICE
Regulamentação do trabalho:
Pág.

Despachos/portarias:

— Segures Têxteis, L.da — Autorização de laboração contínua . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3055

— SIMRIA — Saneamento Integrado dos Municípios da Ria, S. A. — Autorização de laboração contínua . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3055

— VIDROCICLO — Reciclagem de Resíduos, L.da — Autorização de laboração contínua . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3056

Portarias de regulamentação do trabalho:


...

Portarias de extensão:

— PE do CCT entre a APIMINERAL — Assoc. Portuguesa da Ind. Mineral e a FETICEQ — Feder. dos Trabalhadores
das Ind. Cerâmica, Vidreira, Extractiva, Energia e Química e outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3056

— Aviso para PE das alterações dos CCT entre a ALIF — Assoc. da Ind. Alimentar pelo Frio e diversas associações sindicais
(trabalhadores da produção) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3057

— Aviso para PE das alterações do CCT entre a ANAREC — Assoc. Nacional de Revendedores de Combustíveis e a
FEPCES — Feder. Portuguesa dos Sind. do Comércio, Escritórios e Serviços e outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3057

Convenções colectivas de trabalho:

— CCT entre a (HR — Centro) Assoc. dos Industriais de Hotelaria e Restauração do Centro e a FESAHT — Feder. dos
Sind. da Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal — Alteração salarial e outras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3058

— ACT entre a Santa Casa da Misericórdia de Abrantes e outras e a FNE — Feder. Nacional dos Sind. da Educação
e outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3061

— AE entre a União das Misericórdias Portuguesas (UMP) e a FNE — Feder. Nacional dos Sind. da Educação e outros . . . . . 3108
Organizações do trabalho:

Associações sindicais:

I — Estatutos:

— Feder. Nacional de Ferroviários — FNF . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3154

— Sind. dos Bancários do Norte — Alteração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3161

II — Corpos gerentes:

— Feder. Portuguesa dos Profissionais da Educação, Ensino, Cultura e Investigação — FEPCI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3162

— Feder. Nacional de Ferroviários — FNF . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3163

— Sind. Nacional dos Quadros e Técnicos da Indústria e Serviços — MENSIQ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3165

— Sind. Democrático dos Gráficos, Papel e Afins — SINDEGRAF . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3166

— Sind. Democrático dos Trabalhadores das Telecomunicações e Correios — CINDETELCO — Delegação Regional do
Centro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3167

Associações patronais:

I — Estatutos:

— Assoc. Comercial e Industrial de Fafe, Cabeceiras de Basto e Celorico de Basto, que passa a denominar-se Assoc. Empresarial
de Fafe, Cabeceiras de Basto e Celorico de Basto — Alteração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3168

II — Corpos gerentes:

— Assoc. de Empresas de Construção e Obras Públicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3175

— Assoc. da Ind. e Comércio de Colas e Similares — Rectificação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3176

Comissões de trabalhadores:

I — Estatutos:

— Transurbanos de Guimarães — Transportes Públicos, L.da . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3176

II — Identificação:

— Cooperativa de Ensino Universidade Lusíada, C. R. L. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3193

— Transurbanos de Guimarães — Transportes Públicos, L.da . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3194

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001 3052


SIGLAS ABREVIATURAS
CCT — Contrato colectivo de trabalho. Feder. — Federação.
ACT — Acordo colectivo de trabalho. Assoc. — Associação.
PRT — Portaria de regulamentação de trabalho. Sind. — Sindicato.
PE — Portaria de extensão. Ind. — Indústria.
CT — Comissão técnica. Dist. — Distrito.
DA — Decisão arbitral.
AE — Acordo de empresa.

Composição e impressão: IMPRENSA NACIONAL-CASA DA MOEDA, S. A. — Depósito legal n.o 8820/85 — Tiragem: 2400 ex.

3053 Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001


Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001 3054
REGULAMENTAÇÃO DO TRABALHO

DESPACHOS/PORTARIAS

Segures Têxteis, L.da — Autorização SIMRIA — Saneamento Integrado dos Municípios


de laboração contínua da Ria, S. A. — Autorização de laboração con-
tínua.
A empresa Segures Têxteis, L.da, com sede no lugar
de Segures, Landim, Vila Nova de Famalicão, requereu A empresa SIMRIA — Saneamento Integrado dos
autorização para laborar continuamente nas suas ins- Municípios da Ria, S. A., com sede na Rua do Capitão
talações sitas no lugar da sede. Sousa Pizarro, 60, em Aveiro, requereu autorização para
laborar continuamente nas instalações do Sistema Mul-
A actividade que prossegue está subordinada, do timunicipal da Ria de Aveiro, que compreende os con-
ponto de vista laboral, à disciplina do contrato colectivo celhos de Águeda, Albergaria-a-Velha, Aveiro, Estar-
de trabalho para o sector têxtil, publicado no Boletim reja, Ílhavo, Mira, Murtosa, Oliveira do Bairro, Ovar
do Trabalho e Emprego, 1.a série, n.o 37, de 15 de Maio e Vagos.
de 1998, e subsequentes alterações. A actividade que prossegue — exploração e gestão
A requerente fundamenta o pedido em razões de de sistemas de recolha, tratamento e rejeição de efluen-
ordem técnica e económica, designadamente quanto ao tes — está subordinada, do ponto de vista laboral, à lei
processo de produção da tela, no qual são essenciais geral do trabalho.
a manutenção do sistema de climatização e a continui- A empresa celebrou um contrato de concessão com
o Estado Português, em 8 de Maio de 2000, para a
dade das funções de impregnação, secagem e fixação, concepção, construção, exploração e gestão do sistema
devido aos custos inerentes ao perecimento do produto; multimunicipal da ria de Aveiro, para recolha, trata-
por outro lado, a necessidade de proceder à amortização mento e rejeição de efluentes dos municípios da ria.
dos investimentos tecnológicos já efectuados num prazo A requerente fundamenta o pedido em razões de
de cinco anos, considerando a inevitabilidade da actua- ordem técnica, nomeadamente no facto de a sua acti-
lização tecnológica e a modernização do parque de equi- vidade, dadas as suas características e dispersão de infra-
pamentos, sob pena de perca de competitividade da -estruturas (por 10 concelhos), exigir a presença con-
empresa face ao mercado internacional, colocando em tínua de alguns trabalhadores, com vista a assegurar
causa a sua viabilidade. o seu funcionamento, nomeadamente de estações ele-
Os trabalhadores envolvidos declararam, por escrito, vatórias, orgãos especiais e estações de tratamento.
Não existindo comissão de trabalhadores constituída
a sua concordância com o regime de laboração pre- na empresa, os trabalhadores envolvidos declararam por
tendido. escrito a sua concordância com o regime de laboração
Assim, e considerando: pretendido.
1) Que não existe comissão de trabalhadores cons- Assim, e considerando:
tituída na empresa; 1) Que não se conhece a existência de conflitua-
2) Que os trabalhadores envolvidos no regime de lidade na empresa;
laboração pretendido declararam o seu acordo 2) Que não existe comissão de trabalhadores cons-
por escrito; tituída na empresa;
3) Que o instrumento de regulamentação colectiva 3) Que os trabalhadores foram ouvidos;
de trabalho aplicável não veda o regime pre- 4) Que a lei geral do trabalho não veda o regime
pretendido;
tendido; 5) Que se comprovam os fundamentos aduzidos
4) Que se comprovam os fundamentos aduzidos pela empresa:
pela empresa:
Nestes termos, e ao abrigo do n.o 3 do artigo 26.o
Nestes termos, e ao abrigo do n.o 3 do artigo 26.o do Decreto-Lei n.o 409/71, de 27 de Setembro, é deter-
do Decreto-Lei n.o 409/71, de 27 de Setembro, é deter- minado o seguinte:
minado o seguinte: É autorizada a empresa SIMRIA — Saneamento
É autorizada a empresa Segures Têxteis, L.da, a labo- Integrado dos Municípios da Ria, S. A., a laborar con-
rar continuamente nas suas instalações sitas no lugar tinuamente nas instalações do Sistema Multimunicipal
de Segures, Landim, Vila Nova de Famalicão. da Ria de Aveiro.

Ministérios da Economia e do Trabalho e da Soli- Ministérios do Trabalho e da Solidariedade e do


Ambiente e do Ordenamento do Território, 12 de
dariedade, 12 de Novembro de 2001. — O Secretário Novembro de 2001. — Pelo Ministro do Trabalho e da
de Estado da Indústria, Comércio e Serviços, Fernando Solidariedade, António Maria Bustorff Dornelas Cysnei-
Lopes Ribeiro Mendes. — O Secretário de Estado do Tra- ros, Secretário de Estado do Trabalho e Formação. —
balho e Formação, António Maria Bustorff Dornelas O Ministro do Ambiente e do Ordenamento do Ter-
Cysneiros. ritório, José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa.

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VIDROCICLO — Reciclagem de Resíduos, L.da Assim, e considerando:
Autorização de laboração contínua
1) Que não existe comissão de trabalhadores cons-
tituída na empresa, pelo que os trabalhadores
A empresa VIDROCICLO — Reciclagem de Resí-
duos, L.da, com sede no Parque Industrial da Gala, lotes envolvidos no regime de laboração pretendido
26 e 27, Figueira da Foz, requereu autorização para deram o seu acordo por escrito;
laborar continuamente nas suas instalações sitas naquele 2) Que não se conhece a existência de conflitua-
Parque Industrial. lidade na empresa;
A actividade que prossegue está subordinada, do 3) Que se comprovam os fundamentos aduzidos
ponto de vista laboral, à lei geral do trabalho. pela empresa:
A requerente desenvolve uma actividade inovadora
e de interesse estratégico — reciclagem de resíduos de Neste termos, e ao abrigo do n.o 3 do artigo 26.o
vidro —, tendo beneficiado de incentivos comunitários do Decreto-Lei n.o 409/71, de 27 de Setembro, é deter-
e do Estado Português. minado o seguinte:
A requerente, que foi já autorizada a laborar para
É autorizada a empresa VIDROCICLO — Recicla-
além dos limites previstos no n.o 2 do artigo 26.o do
gem de Resíduos, L.da, a laborar continuamente nas
Decreto-Lei n.o 409/71, de 27 de Setembro, por despacho
suas instalações sitas na Parque Industrial da Gala,
do inspector-geral do Trabalho de 27 de Março de 2000,
lotes 26 e 27, Figueira da Foz.
fundamenta o pedido de autorização para laborar con-
tinuamente na necessidade de adequar o seu regime
de laboração por força a dar satisfação às necessidades Ministérios da Economia e do Trabalho e da Soli-
crescentes do mercado, assegurando, assim, a viabili- dariedade, 12 de Novembro de 2001. — O Secretário
zação do projecto. de Estado da Indústria, Comércio e Serviços, Fernando
Os trabalhadores envolvidos declararam, por escrito, Lopes Ribeiro Mendes. — O Secretário de Estado do Tra-
a sua concordância com o regime de laboração pre- balho e Formação, António Maria Bustorff Dornelas
tendido. Cysneiros.

PORTARIAS DE REGULAMENTAÇÃO DO TRABALHO


...

PORTARIAS DE EXTENSÃO

PE do CCT entre a APIMINERAL — Assoc. Portu- nais e trabalhadores representados pelas associações que
guesa da Ind. Mineral e a FETICEQ — Feder. dos o outorgaram.
Trabalhadores das Ind. Cerâmica, Vidreira, É, assim, conveniente e oportuno promover, na
Extractiva, Energia e Química e outros. medida do possível, a uniformização das condições de
trabalho na área e no âmbito sectorial e profissional
O contrato colectivo de trabalho celebrado entre a da convenção.
APIMINERAL — Associação Portuguesa da Indústria No entanto, a presente portaria é apenas aplicável
Mineral e a FETICEQ — Federação dos Trabalhadores no território do continente, tendo em consideração que
das Indústrias Cerâmica, Vidreira, Extractiva, Energia a extensão das convenções colectivas nas Regiões Autó-
e Química e outros, publicado no Boletim do Trabalho nomas compete aos respectivos Governos Regionais, nos
e Emprego, 1.a série, n.o 40, de 29 de Outubro de 2001, termos do Decreto-Lei n.o 103/85, de 10 de Abril, alte-
abrange as relações de trabalho entre entidades patro- rado pelo Decreto-Lei n.o 365/89, de 19 de Outubro.

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001 3056


Foi publicado o aviso relativo à presente extensão Aviso para PE das alterações dos CCT entre a
no Boletim do Trabalho e Emprego, 1.a série, n.o 40, ALIF — Assoc. da Ind. Alimentar pelo Frio e
de 29 de Outubro de 2001, à qual foi deduzida oposição diversas associações sindicais (trabalhadores
pela FEQUIMETAL — Federação Intersindical da da produção).
Metalurgia, Metalomecânica, Minas, Química, Farma-
cêutica, Petróleo e Gás, que pretende a exclusão da Nos termos do n.o 5 e para os efeitos do n.o 6 do
PE dos trabalhadores filiados em sindicatos nela ins- artigo 29.o do Decreto-Lei n.o 519-C1/79, de 29 de
critos. A exclusão pretendida fundamenta-se no direito Dezembro, torna-se público que está em estudo neste
constitucional de cada associação sindical promover a Ministério a emissão de uma portaria de extensão das
defesa dos direitos e interesses dos trabalhadores que alterações dos contratos colectivos de trabalho celebra-
representa, pelo que é consagrada na presente portaria. dos entre a ALIF — Associação da Indústria Alimentar
Assim: pelo Frio e a FESAHT — Federação dos Sindicatos da
Ao abrigo do n.o 1 do artigo 29.o do Decreto-Lei Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal
o
n. 519-Cl/79, de 29 de Dezembro, na redacção dada e outros, publicada no Boletim do Trabalho e Emprego,
pelo Decreto-Lei n.o 209/92, de 2 de Outubro, manda 1.a série, n.o 41, de 8 de Novembro de 2001, entre a
o Governo, pelo Ministro do Trabalho e da Solidarie- mesma associação patronal e o SETAA — Sindicato da
dade, o seguinte: Agricultura, Alimentação e Florestas, publicada no Bole-
tim do Trabalho e Emprego, 1.a série, n.o 42, de 15 de
Artigo 1.o Novembro de 2001, e entre a mesma associação patronal
e a FETICEQ — Federação dos Trabalhadores das
1 — As condições de trabalho constantes do contrato Indústrias Cerâmica, Vidreira, Extractiva, Energia e
colectivo de trabalho celebrado entre a APIMINE- Química, publicada no Boletim do Trabalho e Emprego,
RAL — Associação Portuguesa da Indústria Mineral e 1.a série, n.o 43, de 22 de Novembro de 2001.
a FETICEQ — Federação dos Trabalhadores das Indús- A portaria, a emitir ao abrigo do n.o 1 dos citados
trias Cerâmica, Vidreira, Extractiva, Energia e Química preceito e diploma, tornará as convenções extensivas,
e outros, publicado no Boletim do Trabalho e Emprego, no território do continente:
1.a série, n.o 40, de 29 de Outubro de 2001, são esten- a) Às relações de trabalho entre entidades patronais
didas, no território do continente: não filiadas na associação patronal outorgante que
exerçam a actividade económica regulada e tra-
a) Às relações de trabalho entre entidades patro- balhadores ao seu serviço das profissões e cate-
nais não filiadas na associação patronal outor- gorias profissionais nelas previstas;
gante que exerçam a actividade económica b) Às relações de trabalho entre entidades patro-
abrangida pela convenção e os trabalhadores nais filiadas na associação patronal outorgante
ao seu serviço das profissões e categorias pro- e trabalhadores ao seu serviço das profissões
fissionais nela previstas; e categorias profissionais previstas nas conven-
b) Às relações de trabalho entre entidades patro- ções não representados pelas associações sin-
nais filiadas na associação patronal outorgante dicais signatárias.
e os trabalhadores ao seu serviço das profissões
e categorias profissionais previstas na convenção A extensão referida nas alíneas anteriores não será
não representados pelas associações sindicais aplicável aos trabalhadores fogueiros sem filiação sin-
signatárias. dical ao serviço de empresas representadas pela asso-
ciação patronal outorgante, abrangidos pela PE de
outras convenções colectivas celebradas pela mesma
2 — A presente portaria não é aplicável às relações associação patronal, publicada no Boletim do Trabalho
de trabalho tituladas por trabalhadores filiados em sin- e Emprego, 1.a série, n.o 36, de 29 de Setembro de 1996.
dicatos inscritos na FEQUIMETAL — Federação Inter- A tabela salarial prevista na convenção objecto da
sindical da Metalurgia, Metalomecânica, Minas, Quí- portaria a emitir produzirá efeitos a partir de 1 de
mica, Farmacêutica, Petróleo e Gás. Agosto de 2001.
3 — Não são objecto da extensão determinada no
n.o 1 as cláusulas que violem normas legais imperativas.

Artigo 2.o

1 — A presente portaria entra em vigor no 5.o dia


a contar da sua publicação.
2 — A tabela salarial da convenção produz efeitos Aviso para PE das alterações do CCT entre a
desde 1 de Agosto de 2001, podendo as diferenças sala- ANAREC — Assoc. Nacional de Revendedores
riais devidas ser pagas em até cinco prestações mensais, de Combustíveis e a FEPCES — Feder. Portu-
de igual valor, com início no mês seguinte ao da entrada guesa dos Sind. do Comércio, Escritórios e Ser-
em vigor da presente portaria. viços e outros.

Ministério do Trabalho e da Solidariedade, 7 de Nos termos do n.o 5 e para os efeitos do n.o 6 do


Dezembro de 2001. — Pelo Ministro do Trabalho e da artigo 29.o do Decreto-Lei n.o 519-C1/79, de 29 de
Solidariedade, António Maria Bustorff Dornelas Cysnei- Dezembro, torna-se público que se encontra em estudo
ros, Secretário do Estado do Trabalho e Formação. nos serviços competentes deste Ministério a eventual

3057 Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001


emissão de urna portaria de extensão das alterações seu serviço das profissões e categorias profis-
da convenção colectiva de trabalho em epígrafe, publi- sionais nela previstas;
cadas no Boletim do Trabalho e Emprego, 1.a série, n.o 41, b) Às relações de trabalho entre entidades patro-
de 8 de Novembro de 2001. nais filiadas na associação patronal outorgante
A portaria, a emitir ao abrigo do n.o 1 dos referidos e trabalhadores ao seu serviço das profissões
preceito e diploma, tornará a convenção extensiva, no e categorias profissionais previstas na convenção
continente: não filiados nas associações sindicais outor-
a) Às relações de trabalho entre entidades patro- gantes.
nais não filiadas na associação patronal outor-
gante que exerçam a actividade económica A tabela salarial prevista na convenção objecto da
abrangida pela convenção e trabalhadores ao portaria produzirá efeitos desde 1 de Setembro de 2001.

CONVENÇÕES COLECTIVAS DE TRABALHO

CCT entre a (HR — Centro) Assoc. dos Industriais Cláusula 3.a


de Hotelaria e Restauração do Centro e a Classificação dos estabelecimentos
FESAHT — Feder. dos Sind. da Alimentação,
Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal — Alte- Para todos os efeitos desta convenção, as empresas
ração salarial e outras. e ou estabelecimentos são classificados nos grupos a
seguir indicados:
I) Hotéis e outros:

1.o Grupo A:
Aldeamentos turísticos de 5 estrelas;
Artigo de revisão Apartamentos turísticos de 5 estrelas;
Campos de golfe (salvo se constituírem com-
No CCT da hotelaria e da restauração do Centro, plementos de unidades hoteleiras de cate-
publicado no Boletim do Trabalho e Emprego, n.os 43, gorias inferiores, casos em que adquirirão
de 22 de Novembro de 1986, 43, de 22 de Novembro a categoria correspondente);
Hotéis de 5 estrelas;
de 1987, 46, de 14 de Dezembro de 1988, 46, de 14 de Hotéis-apartamentos de 5 estrelas;
Dezembro de 1989, 26, de 15 de Julho de 1991, 30,
de 15 de Agosto de 1992, 35, de 22 de Setembro de Grupo B:
1993, 40, de 29 de Outubro de 1994, 39, de 22 de Outubro Aldeamentos turísticos de 4 estrelas;
de 1996, 27, de 22 de Julho de 1998, e 41, de 8 de Apartamentos turísticos de 4 estrelas;
Novembro de 2000, são introduzidas as seguintes alte- Hotéis de 4 estrelas;
rações: Hotéis-apartamentos de 4 estrelas;
Grupo C:
Cláusula 2.a
Aldeamentos turísticos de 3 estrelas;
Apartamentos turísticos de 3 e 2 estrelas;
Área
Hotéis de 3, 2 e 1 estrelas;
Hotéis-apartamentos de 3 e 2 estrelas;
A área territorial de aplicação do presente contrato Hotéis rurais;
define-se pelos distritos de Castelo Branco, Coimbra Motéis de 3 e 2 estrelas;
Guarda e Leiria, pelos concelhos de Águeda, Alber-
garia-a-Velha, Anadia, Aveiro, Estarreja, Ílhavo, Mea- II) Pensões e outros:
lhada, Murtosa, Oliveira do Bairro, Ovar, Sever do Grupo B:
Vouga e Vagos, do distrito de Aveiro, pelos concelhos
de Carregal do Sal, Castro Daire, Mangualde, Mortágua, Estalagens de 5 estrelas;
Pousadas (não abrangidas pelo AE ENA-
Nelas, Oliveira de Frades, Penalva do Castelo, Santa TUR);
Comba Dão, Sátão, São Pedro do Sul, Tondela, Vila
Nova de Paiva, Viseu e Vouzela, do distrito de Viseu, Grupo C:
e pelos concelhos de Mação e Ourém, do distrito de Albergarias;
Santarém. Estalagens de 4 estrelas;

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001 3058


Moradias turísticas de 1.a; Cláusula 97.a
Parques de campismo públicos de 3 estrelas; Prémio de conhecimento de línguas
Pensões de 1.a;
T. E. R.; 1 — (Mantém a redacção em vigor, passando o valor
para 5460$ — F 27,24.)
Grupo D:
Casas de hóspedes, hospedarias, quartos par- 2 — (Mantém a redacção em vigor.)
ticulares;
Parques de campismo públicos de 2 estrelas; 3 — (Mantém a redacção em vigor.
Parques campismo rurais;
Moradias turísticas de 2.a; Cláusula 99.a
Pensões de 2.a e de 3.a;
Retribuição mínima dos extras
Lares (excepto geridos por IPSS e ou mise-
ricórdias); 1 — Ao pessoal contratado para os serviços «extras»,
independentemente do regime pelo qual é contratado,
III) Estabelecimentos de restauração e de bebidas serão pagas pela entidade patronal as remunerações
com ou sem fabrico de pastelaria, panificação e ou gela- mínimas seguintes:
taria e com ou sem sala ou espaço para dançar:
Chefe de mesa, de cozinha, de pastelaria e de
Grupo A: bar — 9500$ — E 47,39;
Primeiro pasteleiro, primeiro cozinheiro e empre-
Casino (estabelecimentos de restauração e de
gado de mesa e de bar — 7800$ — E 38,91;
bebidas);
Outros profissionais — 6750$ — E 33,72.
Estabelecimentos de restauração e ou bebidas
de luxo;
2 — (Mantém a redacção em vigor.)
Grupo B:
3 — (Mantém a redacção em vigor.)
Estabelecimentos de restauração e ou bebidas
típicos; 4 — (Mantém a redacção em vigor.)
Grupo C:
5 — (Mantém a redacção em vigor.)
Estabelecimentos de restauração e ou bebidas.
6 — (Mantém a redacção em vigor.)
Nota. — As diversas classificações e tipos de estabelecimentos hote-
leiros dos diversos grupos referidos nos n.os I e II incluem, nomea-
damente, os que, não tendo serviço de restaurante, se designam Cláusula 122.a
«residenciais».
Valor pecuniário da alimentação
a
Cláusula 4. 1 — (Mantém a redacção em vigor.)
Vigência e duração do contrato
2 — (Mantém a redacção em vigor, passando os valores
1 — (Mantém a redacção em vigor.) para:)
2 — Porém, a tabela salarial e as cláusulas de expres- Valor
Tabela Refeições
são pecuniária entram em vigor no dia 1 de Junho de convencional

2001 e vigorarão excepcionalmente por um período de


21 meses. A Completas/mês . . . . . . . . . . . . . . . . O valor convencional
atribuído é o cons-
tante das alíneas a),
3 — (Mantém a redacção em vigor.) b) e c) do n.o 4, de
acordo com o grupo
4 — (Mantém a redacção em vigor.) e o subsector em que
se enquadra o esta-
belecimento.
5 — (Mantém a redacção em vigor.)
B Refeições avulsas:
6 — (Mantém a redacção em vigor.)
Pequeno-almoço . . . . . . . . . . . 315$00 — E 1,57
Ceia simples . . . . . . . . . . . . . . 185$00 — E 0,92
7 — (Mantém a redacção em vigor.) Almoço, jantar e ceia com-
pleta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 625$00 — E 3,12
8 — (Mantém a redacção em vigor.)
3 — (Mantém a redacção em vigor.)
a
Cláusula 90.
4 — (Mantém a redacção em vigor, passando os valores
Abono para falhas para):
1 — (Mantém a redacção em vigor, passando o valor a) Para os estabelecimentos do n.o I — hotéis e
para 5460$ — F 27,24.) outros, da cláusula 3.a — 7000$ — E 34,92;
b) Para os estabelecimentos do n.o II — pensões
2 — (Mantém a redacção em vigor.) e outros, da cláusula 3.a — 6500$ — E 32,42;

3059 Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001


c) Para os estabelecimentos do n.o III — estabe- ANEXO V
lecimentos de restauração e de bebidas com ou
sem fabrico de pastelaria, panificação e ou gela- Definição de funções
taria e com ou sem sala ou espaço para dançar,
da cláusula 3.a — 6500$ — E 32,42; (Mantém a redacção em vigor, com a seguinte alte-
d) Para os casinos (estabelecimentos de restaura- ração:)
ção e de bebidas) — 10 500$ — E 52,37.
Empregada(o) de lar. — Procede ao acompanhamento
diurno e ou nocturno dos utentes, dentro e fora dos
ANEXO I
lares, colabora na distribuição da alimentação aos uten-
Níveis de remuneração tes, auxiliando-os a tomar as suas refeições, participa
na ocupação dos tempos livres, presta cuidados de
(Mantém a redacção em vigor, com a seguinte alte-
ração:): higiene e conforto dos utentes, procede à arrumação
e distribuição das roupas lavadas e à recolha das roupas
Nível VIII: sujas e à sua entrega na lavandaria e ou local que for
....................................... destinado, sempre que tal serviço seja executado fora
Empregada(o) de lar; do estabelecimento, arruma e limpa os quartos, bem
....................................... como os respectivos acessos.

Tabela salarial

A partir de 1 de Março de 2002, a presente tabela salarial será acrescida de 4 %, bem como os valores das
cláusulas de expressão pecuniária.

Grupo A Grupo B Grupo C Grupo D

Níveis
Em escudos Em euros Em escudos Em euros Em escudos Em euros Em escudos Em euros

XIV . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 191 900 957,19 171 600 855,94 145 600 726,25 143 000 713,28

XIII . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 146 600 731,24 138 800 692,33 125 600 626,49 122 200 609,53

XII . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 119 100 594,07 116 000 578,61 107 300 535,21 104 000 518,75

XI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 108 700 542,19 105 000 523.74 98 000 488,82 96 200 479,84

X ........................... 104 600 521,74 100 700 502,29 93 600 466,87 91 000 453,91

IX . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100 000 498,80 95 600 476,85 88 800 442,93 86 500 431,46

VIII . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89 800 447,92 87 800 437,94 80 000 399,04 77 000 384,07

VII . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 78 900 393,55 76 500 381,58 69 800 348,16 68 600 342,18

VI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73 300 365,62 71 800 358,14 69 000 344,17 67 000 334,19

V ........................... 69 700 347,66 68 100 339,68 67 000 334,19 67 000 334,19

IV . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67 100 334,69 67 000 334,19 67 000 334,19 67 000 334,19

III . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67 000 334,19 67 000 334,19 67 000 334,19 67 000 334,19

II . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67 000 334,19 67 000 334,19 67 000 334,19 67 000 334,19

I............................ 53 600 267,36 53 600 267,36 53 600 267,36 53 600 267,36

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001 3060


Notas ACT entre a Santa Casa da Misericórdia de Abran-
1 — (Mantém a redacção em vigor.)
tes e outras e a FNE — Federação Nacional dos
Sindicatos da Educação e outros.
2 — (Mantém a redacção em vigor.)
CAPÍTULO I
3 — (Mantém a redacção em vigor.)
Disposições gerais
4 — (Mantém n redacção em vigor.)
Cláusula 1.a
5 — (Mantém a redacção em vigor.)
Âmbito
6 — (Eliminado.) A presente convenção regula as relações de trabalho
estabelecidas entre as Santas Casas da Misericórdia
subscritoras, adiante designadas por instituições, e os
Artigo 2.o trabalhadores ao seu serviço, representados pelas orga-
Mantêm-se em vigor as demais disposições que não nizações sindicais outorgantes.
sejam expressamente derrogadas pela presente conven-
ção colectiva de trabalho. Cláusula 2.a
Coimbra, 14 de Novembro de 2001. Vigência, denúncia e revisão

1 — A presente convenção tem o seu início de vigên-


Pela HR CENTRO — Associação dos Industriais de Hotelaria e Restauração do
Centro: cia na data da sua publicação e manter-se-á em vigor
(Assinaturas ilegíveis.) até ser substituída por novo instrumento de regulamen-
tação colectiva de trabalho, salvo o disposto no número
Pela FESAHT FESAHT — Federação dos Sindicatos de Alimentação, Hotelaria
e Turismo de Portugal: seguinte.
(Assinaturas ilegíveis.)
2 — As tabelas salariais e as restantes cláusulas com
Declaração expressão pecuniária vigorarão por um período de
12 meses ou pelo período nelas indicado.
Para os devidos efeitos se declara que a FESAHT —
Federação dos Sindicatos da Alimentação, Bebidas, 3 — Por denúncia entende-se a apresentação de uma
Hotelaria e Turismo de Portugal representa os seguintes proposta de revisão à parte contrária, que poderá ocor-
Sindicatos: rer decorridos que sejam 10 meses sobre a data do início
Sindicato dos Trabalhadores na Hotelaria, Turismo de vigência da convenção.
e Similares do Norte;
Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hote- 4 — A proposta de revisão será apresentada por
laria, Turismo, Restaurantes e Similares do escrito, devendo a outra parte responder nos 30 dias
Centro; imediatos contados a partir da data da sua recepção.
Sindicato dos Trabalhadores na Hotelaria,
Turismo, Restaurantes e Similares do Sul; 5 — A resposta incluirá contraproposta de revisão
Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hote- relativamente aos pontos não aceites.
laria, Turismo, Restaurantes e Similares do
Algarve; 6 — As negociações iniciar-se-ão até 15 dias após o
Sindicato dos Trabalhadores na Hotelaria, termo do prazo estabelecido no n.o 4.
Turismo, Restaurantes e Similares da Região da
Madeira; Cláusula 3.a
Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Ali- Manutenção dos direitos adquiridos
mentação do Norte;
Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Ali- Com salvaguarda do entendimento de que esta con-
mentares da Beira Interior; venção representa, no seu todo, um tratamento mais
Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Alimen- favorável, da sua aplicação não poderá resultar qualquer
tar do Centro, Sul e Ilhas; prejuízo para os trabalhadores, nomeadamente a suspen-
Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Ali- são, redução ou extinção de quaisquer regalias existentes
mentação do Sul e Tabacos; à data da sua entrada em vigor e não expressamente
Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Indús- alteradas ou revogadas por esta mesma convenção.
trias de Bebidas;
Sindicato Nacional dos Trabalhadores e Técnicos
da Agricultura, Florestas e Pecuária. CAPÍTULO II

Lisboa, 26 de Novembro de 2001. — Pela Direcção Admissão, classificação e carreiras profissionais


Nacional/FESAHT, (Assinatura ilegível.)
Cláusula 4.a
Entrado em 4 de Dezembro de 2001. Condições gerais de admissão
Depositado em 11 de Dezembro de 2001, a fl. 145
do livro n.o 9, com o n.o 368/01, nos termos do artigo 24.o São condições gerais de admissão idade mínima não
do Decreto-Lei n.o 519-C1/79, na sua redacção actual. inferior a 16 anos e escolaridade obrigatória.

3061 Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001


Cláusula 5.a a seis meses e no caso de contratos a termo incerto
cuja duração se preveja não vir a ser superior àquele
Classificação profissional
limite.
1 — Os trabalhadores abrangidos pela presente con-
venção serão classificados segundo as funções efecti- 5 — Decorrido o período experimental dos contratos
vamente desempenhadas e conforme o disposto no previstos nos n.os 1 e 2, a admissão considerar-se-á defi-
anexo I, que faz parte integrante da presente convenção. nitiva, contando-se a antiguidade dos trabalhadores
desde o início do período experimental.
2 — Na promoção dos trabalhadores as instituições
deverão ter em conta as seguintes referências: compe-
tência profissional, habilitações técnico-profissionais e Cláusula 10.a
académicas adequadas às funções a desempenhar, zelo, Contratos a termo
assiduidade e antiguidade.
1 — Na celebração de contratos a termo devem, obri-
gatoriamente, ser respeitados os requisitos legais exi-
Cláusula 6.a gidos para a sua validade.
Enquadramento em níveis de qualificação
2 — Nos contratos a termo certo, sujeitos a renova-
As profissões previstas na presente convenção são ção, esta não poderá efectuar-se para além de duas vezes
enquadradas nos níveis de qualificação em conformi- e a duração do contrato terá por limite, em tal situação,
dade com o anexo III, que faz parte integrante da pre- três anos consecutivos, excepto no caso de lançamento
sente convenção. de uma nova actividade de duração incerta, cujo limite
Cláusula 7.a será de dois anos.

Carreiras profissionais 3 — Excedidos os prazos de duração previstos no


As carreiras profissionais dos trabalhadores abran- número anterior, o contrato converte-se em contrato
gidos pela presente convenção são regulamentadas, nos sem termo, contando-se a antiguidade do trabalhador
termos do anexo II, que faz parte integrante da presente desde o início da prestação de trabalho.
convenção.
4 — O contrato a termo certo caduca no termo do
Cláusula 8.a prazo estipulado se as instituições comunicarem ao tra-
balhador, por escrito, a vontade de não o renovar, até
Recursos humanos
oito dias antes do prazo expirar.
As instituições devem organizar o quadro do seu pes-
soal e proceder, nos termos legais, ao seu envio às enti- 5 — A caducidade do contrato a termo confere ao
dades competentes. trabalhador o direito a uma compensação correspon-
dente a três dias de remuneração de base, por cada
Cláusula 9.a mês completo que trabalhou, calculada nos termos da
Período experimental lei, não podendo ser inferior a um mês.

1 — Durante o período experimental, salvo acordo 6 — Cessando o contrato de trabalho que tenha
escrito em contrário, qualquer das partes pode rescindir durado mais de 12 meses, por motivo não imputável
o contrato sem aviso prévio e sem necessidade de invo- ao trabalhador, só poderá ser feita a admissão de outro
cação de justa causa, não havendo direito a qualquer trabalhador, a termo certo ou incerto, para as mesmas
indemnização. funções, depois de decorridos seis meses.

2 — O período experimental corresponde ao período 7 — As situações não previstas nos números anterio-
inicial de execução do contrato e tem a seguinte duração: res são reguladas pela legislação em vigor.
a) 60 dias para a generalidade dos trabalhadores
ou, se as instituições tiverem 20 ou menos tra-
balhadores, 90 dias; CAPÍTULO III
b) 180 dias para os trabalhadores que exerçam car-
gos de complexidade técnica, elevado grau de Direitos, deveres e garantias das partes
responsabilidade ou funções de confiança;
c) 240 dias para pessoal de direcção e quadros Cláusula 11.a
superiores.
Deveres das instituições
3 — Salvo acordo em contrário, durante os primeiros São deveres das instituições:
30 dias de execução de contrato a termo, qualquer das
partes o pode rescindir sem aviso prévio nem invocação a) Cumprir o disposto na presente convenção e
de justa causa, não havendo lugar a qualquer indem- na legislação de trabalho aplicável;
nização. b) Proporcionar ao trabalhador boas condições de
trabalho, tanto do ponto de vista físico como
4 — O prazo previsto no número anterior é reduzido moral, observando as normas de higiene e
a 15 dias no caso de contrato com prazo não superior segurança;

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001 3062


c) Proporcionar aos trabalhadores a adequada for- e) Não divulgar informações que violem a priva-
mação e actualização profissionais visando cidade dos utentes das instituições, ou que afec-
melhorar as suas qualificações; tem os interesses das mesmas;
d) Promover e facilitar, sem prejuízo do normal f) Zelar pela conservação e boa utilização dos bens
funcionamento das instituições, o acesso a cur- relacionados com o seu trabalho que lhe estejam
sos de formação, reciclagem e ou aperfeiçoa- confiados;
mento que sejam de reconhecido interesse, com g) Participar nas acções de formação que lhe forem
direito à remuneração; proporcionadas pela instituição, nas condições
e) Não exigir do trabalhador a execução de actos previstas na cláusula 11.a;
contrários a regras deontológicas da profissão h) Observar as normas de higiene, saúde e segu-
ou que violem normas sobre higiene, saúde e rança no trabalho;
segurança; i) Contribuir para uma maior eficiência dos ser-
f) Indemnizar o trabalhador dos prejuízos resul- viços das instituições de modo a assegurar o
tantes de acidentes de trabalho e doenças pro- seu bom funcionamento.
fissionais, devendo transferir a respectiva res-
ponsabilidade para uma seguradora;
g) Não impedir nem dificultar a missão dos tra- Cláusula 13.a
balhadores que sejam dirigentes sindicais ou
delegados sindicais, membros de comissões de Garantias dos trabalhadores
trabalhadores, representantes nas instituições
de segurança social ou noutros órgãos de par- É vedado às instituições:
ticipação, no exercício dos seus direitos legal-
a) Opor-se, por qualquer forma, a que o traba-
mente reconhecidos;
lhador exerça os seus direitos, bem como des-
h) Exigir a cada trabalhador o trabalho compatível
pedi-lo ou aplicar-lhe sanções por causa desse
com a respectiva categoria profissional;
exercício;
i) Proporcionar aos trabalhadores o apoio técnico,
b) Exercer pressão sobre o trabalhador para que
material e documental necessários ao exercício
da sua actividade; actue no sentido de influir desfavoravelmente
nas suas condições de trabalho ou dos colegas;
j) Passar certificados de tempo de serviço con-
forme a legislação em vigor; c) Diminuir a retribuição ou baixar a categoria do
trabalhador, salvo nos casos previstos na lei;
k) Dar integral cumprimento às disposições legais
e convencionais aplicáveis, reguladoras das rela- d) Transferir o trabalhador para outro local de tra-
ções de trabalho, e às deliberações das comis- balho, salvo o disposto na cláusula 22.a;
sões legalmente constituídas, respeitando o e) Obrigar o trabalhador a adquirir bens ou utilizar
princípio da aplicação do tratamento mais favo- serviços fornecidos pela instituição ou pessoas
rável para o trabalhador, dentro dos limites por ela indicadas;
legalmente fixados; f) Explorar com fins lucrativos quaisquer cantinas,
l) Prestar aos organismos competentes, nomeada- refeitórios ou estabelecimentos para forneci-
mente departamentos oficiais e associações sin- mento de bens ou prestação de serviços aos seus
dicais, todos os elementos relativos ao cumpri- trabalhadores;
mento da presente convenção; g) Despedir e readmitir o trabalhador, mesmo com
m) Conceder o tempo necessário à realização de o seu acordo, havendo o propósito de o pre-
exame médico anual, devidamente comprovado. judicar em direitos ou garantias já adquiridos;
h) Impedir ou interferir na actividade sindical do
trabalhador;
Cláusula 12.a i) Forçar qualquer trabalhador a cometer actos
contrários à sua deontologia profissional;
Deveres dos trabalhadores
j) Faltar ao pagamento pontual da remuneração;
São deveres dos trabalhadores: k) Lesar os interesses patrimoniais sérios do tra-
balhador;
a) Cumprir o disposto na presente convenção e l) Ofender a honra e a dignidade do trabalhador;
na legislação de trabalho aplicável; m) Interferir em quaisquer aspectos da actividade
b) Respeitar e tratar com urbanidade e lealdade pedagógica, sem prejuízo da orientação e veri-
as instituições, os superiores hierárquicos, os ficação que competem à direcção pedagógica
colegas de trabalho, os utentes e as demais pes- respectiva;
soas que estejam ou entrem em relação com n) Prejudicar o trabalhador em direitos ou regalias
as instituições; já adquiridos, no caso de o trabalhador transitar
c) Comparecer ao serviço com pontualidade, assi- entre estabelecimentos que à data da transfe-
duidade e realizar o trabalho com zelo e rência pertencem, ainda que apenas em parte,
diligência; às mesmas instituições;
d) Obedecer aos superiores hierárquicos em tudo o) Advertir, admoestar ou censurar em público
o que respeita à execução e disciplina do tra- qualquer trabalhador, em especial perante alu-
balho, salvo na medida em que as ordens e ins- nos, utentes e respectivos familiares;
truções daqueles contrariem os seus direitos e p) Colocar os trabalhadores em instalações inapro-
garantias; priadas para o exercício das suas funções;

3063 Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001


q) Organizar turmas com o número de alunos supe- Cláusula 18.a
rior ao previsto na lei.
Trabalhadores com local de trabalho não fixo

Nos casos em que o local de trabalho determinado


Cláusula 14.a nos termos da cláusula anterior não seja fixo, exercendo
Prestação de serviços não compreendidos no objecto do contrato o trabalhador a sua actividade indistintamente em diver-
sos lugares, o trabalhador terá direito ao pagamento
1 — As instituições podem, quando o seu interesse das despesas directamente impostas pelo exercício dessa
o exija, encarregar o trabalhador de serviços não com- actividade, em termos a acordar com as instituições.
preendidos no objecto do contrato, desde que tal
mudança não implique diminuição da retribuição, nem
modificação substancial da posição do trabalhador e Cláusula 19.a
desde que a sua qualificação e capacidade tenham afi- Deslocações
nidade ou ligação funcional com as tarefas que cor-
respondem à sua função normal. 1 — Entende-se por deslocação a realização transi-
tória da prestação de serviço fora do local de trabalho.
2 — Entende-se por temporário um período de tra-
balho fora das funções da respectiva categoria, com 2 — Consideram-se deslocações com regresso diário
duração até 180 dias, findos os quais o trabalhador será à residência aquelas em que o período de tempo des-
reclassificado na categoria profissional que desempe- pendido, incluindo a prestação de trabalho e as viagens
nhou, se corresponder a um tratamento mais favorável impostas pela deslocação, não ultrapassa em mais de
e mediante o seu acordo. duas horas o período normal de trabalho, acrescido do
tempo consumido nas viagens habituais.
3 — Após 90 dias a desempenhar as funções referidas
no número anterior, o trabalhador, por sua iniciativa, 3 — Consideram-se deslocações sem regresso diário
tem direito a regressar às funções anteriormente desem- à residência as não previstas no número anterior, salvo
penhadas. se o trabalhador optar pelo regresso à residência, caso
em que será aplicável o regime estabelecido para as
CAPÍTULO IV deslocações com regresso diário à mesma.
Actividade sindical
Cláusula 20.a
Cláusula 15.a Deslocações com regresso diário à residência
Direito à actividade sindical nas instituições 1 — Os trabalhadores deslocados nos termos do n.o 2
da cláusula anterior terão direito:
O exercício do direito à actividade sindical, desig-
nadamente o sistema de cobrança e remessa das quo- a) Ao pagamento das despesas de transporte de
tizações sindicais, é regulado pelas normas legais em ida e volta ou à garantia de transporte gratuito
vigor. fornecido pela instituição, na parte que vá além
do percurso usual entre a residência do traba-
Cláusula 16.a lhador e o seu local habitual de trabalho;
Greve b) Ao fornecimento ou pagamento das refeições,
consoante as horas ocupadas, podendo as ins-
O exercício do direito à greve é regulado pelas normas tituições exigir documento comprovativo da des-
legais em vigor a cada momento na matéria. pesa feita para efeitos de reembolso;
c) Ao pagamento de uma remuneração normal
equivalente ao tempo gasto nas viagens de ida
CAPÍTULO V e volta entre o local de prestação de trabalho
e a residência do trabalhador, na parte em que
Local de trabalho exceda o tempo normalmente gasto pelo tra-
balhador.
Cláusula 17.a
2 — A fixação dos limites máximos do montante do
Local de trabalho reembolso previsto na alínea b) no número anterior será
previamente acordado entre os trabalhadores e a ins-
1 — Por local de trabalho entende-se o lugar onde tituição, observando-se critérios de razoabilidade.
habitualmente é realizada a prestação de trabalho, de
acordo com o estipulado no contrato, abrangendo a área
de acção das instituições. Cláusula 21.a

2 — Na falta de indicação expressa, considera-se local Deslocações sem regresso diário à residência
de trabalho as instalações físicas das instituições a que Nas deslocações sem regresso diário à residência os
o trabalhador ficou adstrito, por inserção explícita num trabalhadores deslocados terão direito a:
dos respectivos serviços, em resultado da natureza da
actividade desempenhada e das necessidades das ins- a) Pagamento ou fornecimento integral da alimen-
tituições tação e alojamento;

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001 3064


b) Transporte gratuito assegurado pelas institui- 2 — As instituições deverão desenvolver os horários
ções ou pagamento integral das despesas de de trabalho, preferencialmente, em cinco dias semanais,
transporte de ida e volta, no início e no termo entre segunda-feira e sexta-feira.
da deslocação;
c) Pagamento de um subsídio correspondente a 3 — Na elaboração dos horários de trabalho devem
20 % da retribuição normal diária. ser ponderadas as preferências manifestadas pelos tra-
balhadores e o adequado funcionamento das institui-
ções.
Cláusula 22.a
Transferência Cláusula 25.a
Horário normal de trabalho semanal para os trabalhadores
1 — Por transferência entende-se a mudança defini- com funções pedagógicas
tiva do local de trabalho.
1 — O período normal de trabalho semanal dos
2 — As instituições, salvo estipulação contratual em docentes desenvolve-se em cinco dias de trabalho e é
contrário, só podem transferir o trabalhador para outro o seguinte:
local de trabalho se essa transferência não causar pre-
juízo sério ao trabalhador ou se resultar da mudança, a) Na educação pré-escolar — trinta e cinco horas,
total ou parcial, do estabelecimento ou serviço onde sendo vinte e sete horas e meia destinadas a
aquele presta serviço. trabalho directo com as crianças e as restantes
a outras actividades, incluindo estas a sua pre-
paração e desenvolvimento, e, ainda, as reu-
3 — As instituições custearão sempre as despesas fei- niões, nomeadamente de atendimento das famí-
tas pelo trabalhador directamente impostas pela trans- lias;
ferência. b) No 1.o ciclo do ensino básico — vinte e cinco
horas lectivas semanais e três horas para coor-
4 — A transferência do trabalhador entre serviços ou denação;
equipamentos da mesma instituição não afecta a res- c) Nos 2.o e 3.o ciclos do ensino básico — vinte
pectiva antiguidade, contando para todos os efeitos a e duas horas lectivas semanais mais quatro horas
data de admissão na instituição. mensais destinadas a reuniões;
d) No ensino secundário — vinte horas lectivas
semanais mais quatro horas mensais destinadas
CAPÍTULO VI a reuniões;
e) Na educação e ensino especial — vinte e uma
Duração do trabalho horas lectivas semanais, acrescidas de três horas
semanais para preparação de actividades nas
Cláusula 23.a instituições.
Horário normal de trabalho semanal
2 — O tempo de serviço prestado, desde que implique
1 — Os limites máximos dos períodos normais de tra- permanência obrigatória na escola para além dos limites
balho dos trabalhadores abrangidos pela presente con- previstos no número anterior, com a excepção das reu-
venção são os seguintes: niões de avaliação, do serviço de exames e de uma reu-
nião trimestral com encarregados de educação, será
a) Trinta e cinco horas para trabalhadores dos pago como trabalho suplementar.
seguintes grupos profissionais: médicos, psicó-
logos e sociólogos, de enfermagem, dos serviços 3 — As horas destinadas a coordenação ou prestação
de diagnóstico e terapêutica, trabalhadores com de aulas não poderão, em caso algum, ser substituídas
funções técnicas e trabalhadores sociais; por outros serviços que não os indicados.
b) Trinta e sete horas para trabalhadores dos
seguintes grupos profissionais: trabalhadores
administrativos, de reabilitação e emprego pro- Cláusula 26.a
tegido, trabalhadores de apoio, auxiliares de
Regras quanto à elaboração dos horários dos docentes
educação e prefeitos; dos 2.o e 3.o ciclos do ensino básico e do ensino secundário
c) Trinta e nove horas para os restantes traba-
lhadores. 1 — A organização do horário dos docentes será a
que resultar da elaboração dos horários das aulas, ten-
2 — São salvaguardados os períodos normais de tra- do-se em conta as exigências do ensino, as disposições
balho com menor duração do que os previstos nos núme- aplicáveis e a consulta aos docentes nos casos de horário
ros anteriores. incompleto.
Cláusula 24.a 2 — Salvo acordo em contrário, os horários de tra-
Fixação do horário de trabalho balho dos docentes a que a presente cláusula se reporta
deverão ser organizados por forma a impedir que os
1 — Compete às instituições estabelecer os horários mesmos sejam sujeitos a intervalos sem aulas que exce-
de trabalho, dentro dos condicionalismos da lei e da dam uma hora diária, até ao limite de duas horas
presente convenção. semanais.

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3 — Sempre que se mostrem ultrapassados os limites responsável, serão acompanhados de declaração de con-
fixados no número anterior, considerar-se-á como tempo cordância dos trabalhadores, bem como dos documentos
efectivo de serviço o período correspondente aos inter- que sejam necessários para comprovar os factos ale-
valos registados, sendo que o docente deverá nesses gados.
períodos desempenhar as actividades técnico-pedagó-
gicas indicadas pelas direcções das instituições. 3 — Os trabalhadores isentos de horário de trabalho
não estão sujeitos aos limites máximos dos períodos nor-
4 — Haverá lugar à redução do horário de trabalho mais de trabalho, mas a isenção não prejudica o direito
dos docentes em referência sempre que seja invocada aos dias de descanso semanal, aos feriados e ao dia
e comprovada a necessidade de cumprimento de impo- de descanso semanal complementar.
sições legais ou de obrigações contraídas antes do início
do ano lectivo, desde que conhecidas das instituições, 4 — Os trabalhadores isentos de horário de trabalho
de harmonia com as necessidades de serviço. têm direito à remuneração especial prevista na cláu-
sula 50.a
5 — As instituições não poderão impor ao docente
um horário normal de trabalho que ocupe os três perío- Cláusula 29.a
dos de aulas (manhã, tarde e noite) ou que contenha
mais de cinco horas de aulas seguidas ou de sete Intervalo de descanso
interpoladas.
1 — O período de trabalho diário deverá ser inter-
6 — Os docentes destes sectores de ensino não pode- rompido por um intervalo de duração não inferior a
rão ter um horário lectivo superior a trinta e três horas, uma hora nem superior a duas, de modo que os tra-
ainda que leccionem em mais de um estabelecimento balhadores não prestem mais de cinco horas de trabalho
de ensino. consecutivo.

7 — O não cumprimento do disposto no número ante- 2 — De acordo com as necessidades das instituições,
rior constitui justa causa de rescisão do contrato quando e a título excepcional para suprir imponderáveis de força
se dever à prestação de falsas declarações ou à não maior, poderá, por acordo entre as partes, ser estabe-
declaração de acumulação pelo docente. lecido para os motoristas, auxiliares de acção educativa,
trabalhadores de apoio adstritos ao transporte de uten-
tes e trabalhadores de hotelaria um intervalo de duração
Cláusula 27.a superior a duas horas.
Redução de horário lectivo para docentes com funções especiais
3 — Sempre que o intervalo previsto no número ante-
1 — O horário lectivo dos docentes referidos nas alí- rior seja ultrapassado será o tempo excedente consi-
neas c) e d) do n.o 1 da cláusula 25.a será reduzido derado como trabalho suplementar se ultrapassar o côm-
num mínimo de duas horas semanais, sempre que puto diário de trabalho normal.
desempenhem funções de direcção de turma ou coor-
denação pedagógica (delegados de grupo ou disciplina
4 — Por acordo entre as partes pode ser estabelecida
ou outras).
uma redução ou dispensa dos intervalos de descanso
até ao limite de trinta minutos, observando-se o con-
2 — As horas de redução referidas no número ante- dicionalismo legal.
rior fazem parte do horário normal de trabalho, não
podendo ser consideradas como trabalho suplementar,
salvo e na medida em que seja excedido o limite de 5 — No regime de trabalho por turnos a interrupção
horário semanal de trabalho. é de trinta minutos, contando como tempo de trabalho.

Cláusula 28.a Cláusula 30.a

Isenção de horário de trabalho Trabalho suplementar

1 — Podem ser isentos de horários de trabalho, 1 — Considera-se trabalho suplementar todo aquele
mediante requerimento das instituições, os trabalhado- que é prestado fora do horário normal de trabalho.
res que se encontrem nas seguintes situações:
a) Exercício de cargos de direcção, de confiança 2 — Os trabalhadores estão obrigados à prestação de
ou de supervisão; trabalho suplementar, salvo quando, havendo motivos
b) Execução de trabalhos preparatórios ou com- atendíveis, expressamente solicitem a sua dispensa.
plementares que pela sua natureza só possam
ser efectuados fora dos limites dos horários nor- 3 — Não estão sujeitas à obrigação estabelecida no
mais de trabalho; número anterior as seguintes categorias de trabalha-
c) Exercício regular da actividade fora do serviço dores:
ou equipamento, sem controle imediato por
parte da hierarquia. a) Mulheres grávidas ou com filhos com idade infe-
rior a 10 meses;
2 — Os requerimentos de isenção de horário de tra- b) Menores;
balho, dirigidos aos serviços competentes do ministério c) Deficientes.

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001 3066


4 — Descanso compensatório: praticado pelas instituições, garantir a observância do
período normal de trabalho previsto nesta convenção.
a) Nas instituições com mais de 10 trabalhadores
a prestação de trabalho suplementar em dia útil, 6 — O trabalho prestado para cálculo das folgas inclui
em dia de descanso semanal complementar e as mesmas gozadas no período de referência definido
em dia feriado confere aos trabalhadores o no número seguinte, excluindo as ausências por motivo
direito a um descanso compensatório remune- de férias ou qualquer outro.
rado, correspondente a 25 % das horas de tra-
balho suplementar realizado, que se vence
7 — As folgas referidas no número anterior serão
quando perfizer um número de horas igual ao
gozadas entre Novembro e Maio, em data a acordar
período normal de trabalho diário e deve ser
com as instituições, devendo ser gozadas em período
gozado nos 90 dias seguintes;
mínimos de três dias.
b) Nos casos de prestação de trabalho em dias de
descanso semanal obrigatório, o trabalhador
terá direito a um dia de descanso compensatório 8 — Fracções inferiores a três dias serão gozadas de
remunerado, a gozar nos três dias seguintes. uma só vez.

9 — Na falta de acordo as folgas serão fixadas pelas


5 — O trabalho suplementar fica sujeito, por traba- instituições.
lhador, aos seguintes limites:
Cláusula 32.a
a) Duzentas horas de trabalho por ano;
b) Duas horas por dia normal de trabalho; Trabalho nocturno
c) Um número de horas igual ao período normal
de trabalho nos dias de descanso semanal, obri- 1 — Considera-se nocturno o trabalho prestado no
gatório ou complementar, e nos feriados; período que decorre entre as 20 horas de um dia e
d) Um número de horas igual a meio período nor- as 7 horas do dia imediato.
mal de trabalho em meio dia de descanso
complementar. 2 — Considera-se também trabalho nocturno, para
efeitos remuneratórios, aquele que for prestado depois
das 7 horas, desde que em prolongamento de um período
6 — O trabalho suplementar prestado em casos de
nocturno.
força maior ou quando se torne indispensável para pre-
venir ou reparar prejuízos graves para as instituições Cláusula 33.a
ou para a sua viabilidade não fica sujeito a quaisquer
limites. Jornada contínua

1 — Por acordo entre as instituições e os trabalha-


7 — As instituições ficam obrigadas a reembolsar o dores poderão estes trabalhar em jornada contínua
trabalhador por todos os encargos decorrentes do tra- tendo direito a um intervalo de trinta minutos para refei-
balho suplementar, designadamente os que resultem de ção, dentro do próprio estabelecimento ou serviço, que
necessidades especiais de transporte ou alimentação. será considerado como trabalho efectivamente prestado.

Cláusula 31.a 2 — O intervalo referido no número anterior é de


carácter obrigatório ao fim de cinco horas de trabalho
Trabalho por turnos consecutivo.

1 — Sempre que as necessidades de serviço o deter- Cláusula 34.a


minarem, as instituições poderão organizar a prestação Trabalho a tempo parcial
do trabalho em regime de turnos.
1 — Considera-se trabalho a tempo parcial o que cor-
2 — Apenas é considerado trabalho em regime de responda a um período normal de trabalho semanal igual
turnos o prestado em turnos de rotação contínua ou ou inferior a 75 % do praticado a tempo completo numa
descontínua em que o trabalhador está sujeito às cor- situação comparável.
respondentes variações do horário de trabalho.
2 — O contrato de trabalho a tempo parcial deve
revestir a forma escrita e conter expressamente o
3 — Os turnos deverão, na medida do possível, ser número de horas semanais e o horário de trabalho.
organizados de acordo com os interesses dos trabalha-
dores e da instituição e a sua duração será a decorrente
da lei. 3 — O trabalhador a tempo parcial pode passar a tra-
balhar a tempo completo, ou o inverso, a título defi-
nitivo, ou por período determinado, mediante acordo
4 — O pessoal só poderá ser mudado de turno após escrito com as instituições.
o dia de descanso semanal.
4 — A retribuição dos trabalhadores em regime de
5 — Os trabalhadores que prestem trabalho em tempo parcial não poderá ser inferior à fracção de
regime de turnos terão direito às folgas complementares regime de trabalho em tempo completo correspondente
necessárias para, tendo em conta o horário de trabalho ao período de trabalho ajustado.

3067 Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001


CAPÍTULO VII mente, os trabalhadores em função dos períodos gozados
nos dois anos anteriores.
Suspensão da prestação de trabalho
7 — As instituições podem encerrar, total ou parcial-
Cláusula 35.a mente, pelo menos 15 dias consecutivos entre 1 de Maio
Descanso semanal
e 31 de Outubro.

1 — Os trabalhadores têm direito a um dia de des- 8 — No caso de encerramento por período inferior
canso semanal, em regra coincidente com o domingo, a 15 dias consecutivos ou fora do período entre 1 de
sem prejuízo do dia de descanso semanal complementar. Maio e 31 de Outubro é necessário o parecer favorável
dos trabalhadores.
2 — No caso de trabalhadores em regime de turnos
e dos trabalhadores necessários para a continuidade de 9 — Salvo se houver prejuízo para a instituição,
serviços que não possam ser interrompidos, o dia de devem gozar férias no mesmo período os cônjuges, bem
descanso poderá não coincidir com o domingo. como as pessoas que vivam há mais de dois anos em
condições análogas às dos cônjuges que aí trabalham.
3 — Nos casos previstos no número anterior, as ins-
tituições procurarão assegurar aos seus trabalhadores, 10 — As férias podem ser marcadas para serem goza-
periodicamente, o gozo do dia de descanso semanal ao das interpoladamente, mediante acordo entre o traba-
domingo. lhador e as instituições, desde que salvaguardando, no
mínimo, um período de 10 dias úteis consecutivos.
Cláusula 36.a
Feriados 11 — Para efeitos de férias, a contagem dos dias úteis
compreende os dias da semana de segunda-feira a sex-
1 — Serão observados os seguintes feriados: 1 de
ta-feira, com a exclusão dos feriados, não sendo como
Janeiro, terça-feira de Carnaval, Sexta-Feira Santa, 25
tal considerados o sábado e o domingo.
de Abril, 1 de Maio, Corpo de Deus (festa móvel), 10
de Junho, 15 de Agosto, 5 de Outubro, 1 de Novembro,
1 de Dezembro, 8 de Dezembro, 25 de Dezembro e 12 — Os períodos de férias não gozados por motivo
o feriado municipal. de cessação do contrato de trabalho contam sempre para
efeitos de antiguidade.
2 — O feriado de Sexta-Feira Santa poderá ser obser-
vado noutro dia com significado local no período da 13 — Se, depois de marcado o período de férias, exi-
Páscoa. gências imperiosas do funcionamento das instituições
determinarem o adiamento ou a interrupção das férias
3 — Em substituição do feriado municipal referido iniciadas, o trabalhador tem direito a ser indemnizado
no número um, poderá ser observado, a título de feriado, peles instituições dos prejuízos que comprovadamente
qualquer outro dia em que acordem as instituições e haja sofrido na pressuposição de que gozaria integral-
os trabalhadores. mente as férias na época fixada.

Cláusula 37.a 14 — A interrupção das férias não poderá prejudicar


Férias o gozo seguido de metade do período a que o traba-
lhador tenha direito.
1 — O período anual de férias dos trabalhadores
abrangidos pelo presente acordo é de 22 dias úteis. 15 — No caso das instituições obstarem ao gozo das
férias, o trabalhador receberá, a título de indemnização,
2 — O direito a férias adquire-se com a celebração o triplo da retribuição correspondente ao período em
do contrato de trabalho e vence-se no dia 1 de Janeiro falta, que deverá obrigatoriamente ser gozado no 1.o tri-
de cada ano civil. mestre do ano civil subsequente.

3 — A marcação do período de férias deve ser feita,


por mútuo acordo, entre a instituição e o trabalhador. Cláusula 38.a
Férias dos trabalhadores com funções pedagógicas
4 — Na falta de acordo, compete às instituições a ela-
boração do mapa de férias, com respeito pela legislação 1 — A época de férias dos professores e dos prefeitos
em vigor. deverá ser marcada no período compreendido entre a
conclusão do processo de avaliação final dos alunos e
5 — No caso previsto no número anterior, as insti- o início do ano escolar, de comum acordo entre o tra-
tuições só podem marcar o período de férias entre 1 de balhador e as instituições.
Maio e 31 de Outubro, devendo contudo dar conhe-
cimento ao trabalhador com uma antecedência nunca 2 — A época de férias dos ajudantes de creche e jar-
inferior a 30 dias. dim-de-infância, dos auxiliares pedagógicos do ensino
especial, dos auxiliares de educação e dos educadores
6 — Na marcação de férias, os períodos mais pre- de infância deverá ser marcada no período compreen-
tendidos devem ser rateados, beneficiando, alternada- dido entre 15 de Junho e 15 de Setembro.

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3 — O tempo compreendido no período referido no 2 — No ano da cessação do impedimento prolongado,
n.o 1 que exceda o tempo de férias e os períodos de o trabalhador tem direito, após a prestação de três meses
Natal, do Carnaval e da Páscoa fixados oficialmente, de efectivo serviço, a um período de férias e respectivo
apenas poderão ser dedicados a: subsídio equivalentes aos que se teriam vencido em 1 de
Janeiro desse ano se tivesse estado ininterruptamente
a) Actividade de reciclagem, formação e aperfei- ao serviço.
çoamento profissionais;
b) Trabalho de análise e apreciação crítica dos
resultados e do planeamento pedagógico; 3 — No caso de sobrevir o termo do ano civil antes
c) Prestação de serviço de exames nas condições de decorrido o prazo referido no número anterior ou
definidas por lei; de gozado o direito a férias, pode o trabalhador usu-
d) Outras actividades educacionais similares às frui-lo até 30 de Abril do ano civil subsequente.
enunciadas nas alíneas anteriores de reconhe-
cido interesse pedagógico.
Cláusula 41.a
4 — Na medida em que se verifique uma redução Faltas
significativa no número de alunos nos períodos de Natal
e da Páscoa nos ensinos infantil e especial, deverá adop- 1 — Falta é a ausência do trabalhador durante o
tar-se, em relação aos docentes destes sectores um período normal de trabalho a que está obrigado.
regime de rotatividade, de modo a conceder-lhes uma
semana de interrupção lectiva nesses períodos.
2 — No caso de ausência durante períodos inferiores
ao período normal de trabalho a que está obrigado,
5 — No período compreendido entre a conclusão do
os respectivos tempos serão adicionados, contando-se
processo de avaliação final dos alunos e o início do
novo ano escolar, descontando o tempo normal de férias, estas ausências como faltas na medida em que perfi-
só poderá ser exigida a presença nas instituições dos zerem um ou mais períodos normais diários de trabalho.
docentes referidos no número anterior desde que tal
se justifique pela presença de alunos ou para dedicação 3 — São consideradas justificadas:
às actividades referidas no n.o 3 desta cláusula.
a) As dadas por altura do casamento durante
6 — Os alunos de graus de ensino diferentes dos men- 11 dias consecutivos excluindo os dias de des-
cionados no número anterior não poderão ficar a cargo canso e feriados intercorrentes;
dos trabalhadores aí referidos durante os períodos a b) As dadas durante cinco dias consecutivos, por
que se reporta o n.o 3 desta cláusula. falecimento do cônjuge, não separado de pes-
soas e bens, parente ou afim no 1.o grau da
linha recta (pais e filhos, mesmo que adoptivos,
Cláusula 39.a enteados, padrasto, madrasta, sogros, genros e
noras);
Férias de trabalhadores contratados a termo
ou para execução de trabalho agrícola, eventual ou sazonal c) As dadas durante dois dias consecutivos por
falecimento de outro parente ou afim da linha
1 — Os trabalhadores contratados a termo inferior recta ou 2.o grau da linha colateral (avós e bisa-
a um ano têm direito a um período de férias equivalente vós, netos e bisnetos, irmãos e cunhados) e,
a dois dias úteis por cada mês completo de serviço. ainda, por falecimento de pessoas que vivam
em comunhão de vida e habitação com o
2 — Para efeitos da determinação do mês completo trabalhador;
de serviço devem contar-se todos os dias, seguidos ou d) As motivadas pela prática de actos necessários
interpolados, em que foi prestado o trabalho. e inadiáveis, no exercício de funções em asso-
ciações sindicais ou instituições de segurança
3 — O disposto nos números anteriores aplica-se aos social e na qualidade de delegado sindical ou
trabalhadores da agricultura contratados a termo ou membro de comissão de trabalhadores;
para a execução de trabalho sazonal ou eventual. e) As motivadas pela preparação e prestação de
provas em estabelecimento de ensino;
4 — As férias gozadas após a vigência da convenção f) As motivadas pelo exercício de funções de bom-
conferem direito à retribuição correspondente a esse beiros ou para doação de sangue;
período bem como ao respectivo subsídio. g) As motivadas por impossibilidade de prestar tra-
balho devido a facto que não seja imputável
ao trabalhador, nomeadamente doença, aci-
Cláusula 40.a dente ou cumprimento de obrigações legais, ou
Férias e impedimento prolongado
a necessidade de prestação de assistência ina-
diável a membros do seu agregado familiar;
1 — No ano da suspensão do contrato de trabalho h) As prévia ou posteriormente autorizadas pelas
por impedimento prolongado, respeitante ao trabalha- instituições;
dor, se se verificar a impossibilidade total ou parcial i) As dadas por um dia, para acompanhamento
do gozo do direito a férias já vencido, o trabalhador de funerais das pessoas previstas nas alínea b)
tem direito à retribuição correspondente ao período não e c), quando o funeral não tiver lugar nos dias
gozado e respectivo subsídio. de faltas resultantes daquelas alíneas.

3069 Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001


4 — As faltas justificadas não determinam a perda 4 — Incorre em infracção disciplinar grave todo o tra-
ou prejuízo de quaisquer direitos ou regalias do tra- balhador que:
balhador, salvo o disposto no número seguinte.
a) Faltar injustificadamente durante cinco dias
consecutivos ou dez interpolados, num período
5 — Determinam perda de retribuição as seguintes de um ano;
faltas: b) Faltar injustificadamente com alegação de motivo
a) As dadas nos casos previstos na alínea d) do de justificação comprovadamente falso.
n.o 3, salvo disposição legal em contrário, para
além do período estipulado no contrato e na 5 — No caso de a apresentação do trabalhador, para
lei; início ou reinício de trabalho, se verificar com atraso
b) As dadas por motivo de acidente de trabalho, injustificado superior a trinta ou sessenta minutos, pode-
desde que o trabalhador tenha direito a subsídio rão as instituições recusar a prestação durante parte
ou seguro actualizado; ou todo o período normal de trabalho, respectivamente.
c) As dadas por motivo de doença, desde que o
trabalhador tenha direito ao subsídio da segu-
rança social respectivo; Cláusula 44.a
d) As dadas ao abrigo da lei de protecção da mater- Licença sem retribuição
nidade e da paternidade que não determinem
perda de quaisquer direitos e sejam conside- 1 — As instituições podem atribuir ao trabalhador,
radas como prestação efectiva de serviço para a pedido deste, licença sem retribuição.
todos os efeitos, salvo quanto à remuneração.
2 — O período de licença sem retribuição conta-se
6 — Se o trabalhador tiver conhecimento dos motivos para efeitos de antiguidade.
considerados nas alíneas b) e c) do n.o 3 desta cláusula
após ter prestado o 1.o período de trabalho, o período 3 — Durante o mesmo período cessam os direitos,
de faltas a considerar só começa a contar a partir do deveres e garantias das partes na medida em que pres-
dia seguinte. suponham a efectiva prestação de trabalho.

Cláusula 42.a 4 — O pedido será formulado por escrito, devendo


Comunicação e prova sobre as faltas justificadas
a resposta ser dada, igualmente por escrito, nos 30 dias
úteis seguintes ao recebimento do pedido.
1 — As faltas justificadas, quando previsíveis, serão
obrigatoriamente comunicadas às instituições com a 5 — A ausência de resposta dentro do prazo previsto
antecedência mínima de cinco dias. no número anterior equivale a aceitação do pedido.

2 — Quando imprevistas, as faltas justificadas serão 6 — O trabalhador beneficiário da licença sem retri-
obrigatoriamente comunicadas às instituições logo que buição mantém o direito ao lugar.
possível.
7 — Terminado o período de licença sem retribuição
3 — O não cumprimento do disposto nos números o trabalhador deve apresentar-se ao serviço.
anteriores torna as faltas injustificadas.
8 — Poderá ser contratado um substituto para o tra-
balhador na situação de licença sem retribuição.
4 — As instituições podem, em qualquer caso de falta
justificada, exigir ao trabalhador prova dos factos invo-
cados para a justificação. Cláusula 45.a
Licença sem retribuição para formação
Cláusula 43.a
1 — Sem prejuízo do disposto em legislação especial,
Faltas injustificadas o trabalhador tem direito a licenças sem retribuição de
longa duração para frequência de cursos de formação
1 — São consideradas injustificadas todas as faltas ministrados sob responsabilidade de uma instituição de
não previstas na cláusula 41.a ensino ou de formação profissional ou no âmbito de
programa específico aprovado por autoridade compe-
2 — As faltas injustificadas determinam sempre perda tente e executado sob o seu controle pedagógico ou
de retribuição correspondente ao período de ausência, de cursos ministrados em estabelecimentos de ensino.
o qual será descontado, para todos os efeitos, na anti-
guidade do trabalhador. 2 — Considera-se de longa duração a licença não infe-
rior a 60 dias.
3 — Tratando-se de faltas injustificadas a um ou meio
período normal de trabalho diário, o período de ausência Cláusula 46.a
a considerar para efeitos do número anterior abrangerá Suspensão por impedimento respeitante ao trabalhador
os dias ou meios das de descanso ou feriados imedia-
tamente anteriores ou posteriores ao dia ou dias de 1 — Determina a suspensão do contrato o impedi-
falta. mento temporário por facto não imputável ao traba-

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001 3070


lhador que se prolongue por mais de um mês, nomea- que nas instituições é pago aos trabalhadores que, na
damente o serviço militar obrigatório ou serviço cívico mesma carreira profissional, deles dependem hierarqui-
substitutivo, doença ou acidente. camente, acrescido de 10 %.

2 — O contrato considera-se suspenso mesmo antes 2 — Nas situações de exercício de funções de direcção
de expirado o prazo de um mês a partir do momento e ou coordenação técnica ou direcção pedagógica não
em que haja a certeza ou se preveja com segurança enquadradas na alínea anterior o trabalhador será remu-
que o impedimento terá duração superior àquele prazo. nerado pelo nível imediatamente superior ao corres-
pondente ao nível máximo auferido pelos trabalhadores
3 — O contrato caduca no momento em que se torne coordenados.
certo que o impedimento é definitivo.
3 — Cessando o exercício dessas funções, por inicia-
4 — As instituições podem contratar outra pessoa tiva do trabalhador ou das instituições, voltará a ser
para desempenhar as funções do trabalhador cujo con- remunerado pelo nível correspondente à sua situação
trato se encontre suspenso nos termos previstos para na carreira profissional.
o contrato a termo.
Cláusula 50.a
5 — Terminado o impedimento o trabalhador deve
apresentar-se na instituição, para retomar o serviço, sob Retribuição especial dos trabalhadores isentos de horário de trabalho
pena de incorrer em faltas injustificadas.
Os trabalhadores isentos de horário de trabalho têm
direito a uma remuneração especial igual a 22 % da
6 — O tempo de suspensão conta-se para efeitos de
retribuição mensal.
antiguidade.
Cláusula 51.a
CAPÍTULO VIII
Remunerações de trabalho suplementar
Retribuição do trabalho
1 — O trabalho suplementar prestado em dia normal
de trabalho será remunerado com os seguintes acrés-
Cláusula 47.a cimos mínimos:
Remunerações a) 50 % da retribuição normal na primeira hora;
b) 75 % da retribuição normal nas horas ou frac-
1 — As profissões e categorias profissionais são ções subsequentes.
enquadradas em níveis de remuneração de acordo com
o anexo IV (tabela geral), que faz parte integrante da
2 — O trabalho suplementar prestado em dia de des-
presente convenção.
canso semanal, obrigatório ou complementar, e em dia
feriado será remunerado com o acréscimo mínimo de
2 — Os trabalhadores têm direito às remunerações 100 % da retribuição normal.
mínimas constantes do anexo V, que faz parte integrante
da presente convenção. 3 — Para efeitos da base de cálculo do trabalho suple-
mentar aplica-se a fórmula constante do n.o 3 da
3 — Para os devidos efeitos, o valor da remuneração cláusula 47.a
horária será calculado segundo a seguinte fórmula:
Cláusula 52.a
Rm×12
52×n Subsídios de turno

sendo Rm o valor da remuneração mensal e n o período 1 — A prestação do trabalho em regime de turno con-
normal de trabalho semanal a que o trabalhador estiver fere direito aos seguintes complementos de retribuição,
obrigado. calculados com base na retribuição mensal efectiva:
Cláusula 48.a a) Em regime de dois turnos em que apenas um
seja total ou parcialmente nocturno — 15 %;
Remunerações por exercício de funções inerentes a diversas b) Em regime de três turnos ou de dois turnos,
profissões ou categorias profissionais
total ou parcialmente nocturnos — 25 %.
Quando algum trabalhador exercer funções inerentes
a diversas profissões ou categorias profissionais terá 2 — O complemento de retribuição previsto no
direito, enquanto as executar, à remuneração mais ele- número anterior inclui o acréscimo de retribuição pelo
vada das estabelecidas para essas profissões ou cate- trabalho nocturno prestado em regime de turnos.
gorias profissionais.
Cláusula 49.a Cláusula 53.a
Remunerações por exercício de funções de direcção Refeição
e ou de coordenação técnicas
1 — Os trabalhadores abrangidos por este contrato
1 — Os trabalhadores que exerçam temporariamente têm direito a uma refeição. Nos casos em que as ins-
funções de direcção e ou coordenação técnicas ou direc- tituições não puderem fornecer a refeição o trabalhador
ção pedagógica serão remunerados pelo valor máximo auferirá um subsídio de refeição de 680$.

3071 Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001


2 — Os trabalhadores com horário incompleto bene- mínimo para falhas no valor de 7 % do valor do
ficiarão do mesmo direito, quando o horário se distribuir índice 100 da tabela geral, anexo V. Aos restantes caixas
por dois períodos diários ou quando tiverem quatro será atribuído um abono para falhas nunca inferior a
horas de trabalho no mesmo período do dia. 50 % desse valor.

3 — Sem prejuízo do estipulado nos números ante- 2 — Sempre que os trabalhadores referidos no
riores, poderão as instituições e o trabalhador acordar número anterior sejam substituídos no desempenho das
na modalidade a adoptar. respectivas funções, por período igual ou superior a
15 dias, o abono para falhas reverterá para o substituto
na proporção do tempo de substituição.
Cláusula 54.a
Remuneração do trabalho nocturno
Cláusula 58.a
A retribuição do trabalho nocturno será superior em
25 % à retribuição a que dá direito o trabalho equi- Diuturnidades
valente prestado durante o dia.
1 — Foram abolidas as diuturnidades de todos os tra-
balhadores abrangidos pela presente convenção.
Cláusula 55.a
Retribuição durante as férias 2 — Os trabalhadores referidos no número anterior
perdem o direito às diuturnidades já vencidas, tendo
1 — A retribuição correspondente ao período de o respectivo valor sido incluído no vencimento base/esca-
férias não pode ser inferior à que os trabalhadores rece- lão.
beriam se estivessem em serviço efectivo e deve ser paga
antes do início daquele período. 3 — O disposto nos números anteriores não é exten-
sível aos docentes não profissionalizados.
2 — Além da retribuição mencionada no número
anterior, os trabalhadores têm direito a um subsídio
de férias de montante igual ao dessa retribuição.
CAPÍTULO IX

Cláusula 56.a Condições particulares de trabalho


Subsídio de Natal
Cláusula 59.a
1 — Os trabalhadores têm direito a um subsídio de
Princípio de igualdade no trabalho
Natal de montante igual ao da retribuição mensal, que
será pago entre 30 de Novembro e 15 de Dezembro O direito ao trabalho implica a ausência de qualquer
de cada ano. discriminação baseada no sexo.
2 — Os trabalhadores que no ano de admissão não
tenham concluído um ano de serviço terão direito a Cláusula 60.a
tantos duodécimos daquele subsídio quantos os meses
completos de serviço prestado nesse ano. Protecção da maternidade e da paternidade

3 — Suspendendo-se o contrato de trabalho por impe- Além dos consignados para a generalidade dos tra-
dimento prolongado do trabalhador, este terá direito: balhadores, serão assegurados às mulheres e aos pais
trabalhadores os direitos conferidos pela lei geral para
a) No ano de suspensão, a um subsídio de Natal protecção da maternidade e da paternidade e da função
de montante proporcional ao número de meses genética, designadamente os que a seguir se trans-
completos de serviço prestado nesse ano; crevem:
b) No ano de regresso à prestação de trabalho,
a um subsídio de Natal de montante propor- 1) Licença por maternidade de 120 dias consecu-
cional ao números de meses completos de ser- tivos, 90 dos quais necessariamente a seguir ao
viço até 31 de Dezembro, a contar da data de parto, podendo os restantes ser gozados, total
regresso. ou parcialmente, antes ou depois do parto, a
que acrescem 30 dias por cada gémeo além do
4 — Cessando o contrato de trabalho, a instituição primeiro;
pagará ao trabalhador um subsídio de Natal propor- 2) Licença em caso de aborto com a duração
cional ao número de meses completos de serviço no mínima de 14 dias e máxima de 30 dias;
ano da cessação, efectuando-se o pagamento na data 3) Dispensa de trabalho para as trabalhadoras grá-
da referida cessação. vidas se deslocarem a consultas pré-natais
durante as horas de serviço, sem perda de remu-
neração e de quaisquer regalias, pelo tempo e
Cláusula 57.a número de vezes necessários e justificados;
Abono para falhas 4) Dispensa do cumprimento de tarefas incompa-
tíveis com o estado de gravidez, designadamente
1 — Aos trabalhadores com responsabilidade efectiva as que exijam grande esforço físico ou contactos
de caixa das instituições será atribuído um abono mensal com substâncias tóxicas;

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001 3072


5): sula 23.a, no qual se inclui o trabalho suplementar,
excepto se for prestado por casos de força maior.
a) Dispensa de trabalho por dois períodos
distintos, de duração máxima de uma 5 — O trabalhador-estudante que preste serviço em
hora cada, em cada dia de trabalho, regime de turnos tem os direitos conferidos nos números
durante todo o tempo que durar a anteriores, desde que o ajustamento dos períodos de
amamentação; trabalho não seja totalmente incompatível com o fun-
b) No caso de não haver lugar a amamen- cionamento daquele regime.
tação, a mãe ou o pai trabalhador tem
direito, por decisão conjunta, à dispensa
referida na alínea anterior para aleitação 6 — No caso de impossibilidade de aplicação do dis-
até o filho perfazer um ano; posto no número anterior, o trabalhador tem direito
de preferência de ocupação de postos de trabalho com-
patíveis com a sua aptidão profissional e com a pos-
6) Dispensa de prestação de trabalho nocturno: sibilidade de participar nas aulas que se proponha
frequentar.
a) Durante um período de 112 dias antes
e depois do parto, dos quais pelo menos Cláusula 62.a
metade antes da data presumível do
parto; Particularidades do regime de prestação de trabalho
b) Durante o restante período da gravidez, por parte de trabalhadores-estudantes
se for apresentado certificado médico
1 — O trabalhador-estudante tem direito a ausen-
que ateste que tal é necessário para a
tar-se, sem perda de vencimento ou de qualquer outra
sua saúde ou para a do nascituro;
regalia, para prestação de provas de avaliação, nos
c) Durante todo o tempo que durar a ama-
seguintes termos:
mentação, se for apresentado certificado
médico que ateste que tal é necessário a) Até dois dias por cada prova de avaliação, sendo
para a sua saúde ou para a da criança; um o da realização da prova e outro o ime-
diatamente anterior, incluindo sábados, domin-
7) Às trabalhadoras dispensadas da prestação de gos e feriados;
trabalho nocturno será atribuído um horário de b) No caso de provas em dias consecutivos ou de
trabalho diurno compatível; mais de uma prova no mesmo dia, os dias ante-
8) As trabalhadoras são dispensadas do trabalho riores serão tantos quantas as provas de ava-
sempre que não seja possível aplicar o disposto liação a efectuar, aí se incluindo sábados, domin-
no número anterior; gos e feriados;
9) Licença de cinco dias úteis, seguidos ou inter- c) Os dias de ausência referidos nas alíneas ante-
polados, por parte do pai, no primeiro mês a riores não poderão exceder um máximo de qua-
seguir ao nascimento do filho. tro por disciplina.

2 — Consideram-se justificadas as faltas dadas pelos


Cláusula 61.a trabalhadores-estudantes na estrita medida das neces-
Regras específicas de organização dos tempos de trabalho
sidades impostas pelas deslocações para prestar provas
por parte dos trabalhadores-estudantes de avaliação.

1 — As instituições devem elaborar horários de tra- 3 — As instituições podem exigir, a todo o tempo,
balho específicos para os trabalhadores-estudantes, com prova da necessidade das referidas deslocações e do
flexibilidade ajustável à frequência das aulas e à inerente horário das provas de avaliação de conhecimentos.
deslocação para os respectivos estabelecimentos de
ensino. 4 — Para efeitos da aplicação dos números anteriores,
consideram-se provas de avaliação todas as provas escri-
2 — Quando não seja possível a aplicação do regime tas e orais, incluindo exames, bem como a apresentação
previsto no número anterior, o trabalhador-estudante de trabalhos, quando estes as substituam.
será dispensado até seis horas semanais, sem perda de
retribuição ou de qualquer outra regalia, se assim o 5 — Os trabalhadores-estudantes têm direito a mar-
exigir o respectivo horário escolar. car as férias de acordo com as suas necessidades esco-
lares, salvo se daí resultar comprovada incompatibili-
3 — A opção entre os regimes previstos nos números dade com o plano de férias das instituições.
anteriores será objecto de acordo entre as instituições,
os trabalhadores interessados e as suas estruturas repre- 6 — Os trabalhadores-estudantes têm direito ao gozo
sentativas, por forma a conciliar os direitos dos traba- interpolado de 15 dias de férias à sua livre escolha, salvo
lhadores-estudantes com o normal funcionamento das no caso de incompatibilidade resultante do encerra-
instituições. mento para férias das instituições.

4 — O período normal de trabalho de um trabalha- 7 — Em cada ano civil, os trabalhadores-estudantes


dor-estudante não pode ser superior ao que resulta do podem utilizar, seguida ou interpoladamente, até 10 dias
limite máximo do seu horário de acordo com a cláu- úteis de licença, com desconto no vencimento mas sem

3073 Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001


perda de qualquer outra regalia, desde que o requeiram 2 — O poder disciplinar exerce-se mediante processo
nos seguintes termos: disciplinar.
a) Com quarenta e oito horas de antecedência, no Cláusula 67.a
caso de pretender um dia de licença;
b) Com oito dias de antecedência, no caso de pre- Infracção disciplinar
tender dois a cinco dias de licença;
c) Com um mês de antecedência, caso se pretenda 1 — A infracção disciplinar prescreve ao fim de um
mais de cinco dias de licença. ano a contar do momento em que teve lugar ou logo
que cesse o contrato de trabalho.
Cláusula 63.a 2 — O procedimento disciplinar deve exercer-se nos
Efeitos profissionais da valorização escolar 60 dias subsequentes àquele em que as instituições, ou
o superior hierárquico, com competência disciplinar,
1 — Ao trabalhador-estudante devem ser proporcio- teve conhecimento da infracção.
nadas oportunidades de promoção profissional adequa-
das à valorização obtida por efeito de cursos ou conhe-
cimentos adquiridos, não sendo, todavia, obrigatória a 3 — O trabalhador dispõe de cinco dias úteis para
reclassificação profissional por simples obtenção desses consultar o processo e responder à nota de culpa.
cursos ou conhecimentos.
4 — Não pode aplicar-se mais de uma sanção dis-
2 — Têm direito, em igualdade de condições, ao ciplinar pela mesma infracção.
preenchimento de cargos para os quais se achem habi-
litados, por virtude dos cursos ou conhecimentos adqui-
ridos, todos os trabalhadores que os tenham obtido na CAPÍTULO XI
qualidade de trabalhador-estudante.
Cessação do contrato de trabalho
Cláusula 64.a
Cláusula 68.a
Excesso de candidatos à frequência de cursos
Cessação do contrato de trabalho
Sempre que o número de pretensões formuladas por
trabalhadores-estudantes no sentido de lhes ser aplicado 1 — O contrato de trabalho pode cessar por:
o regime especial de organização de tempos de trabalho
se revelar, manifesta e comprovadamente, comprome- a) Caducidade;
tedor do funcionamento normal das instituições, fixar- b) Revogação por acordo das partes;
-se-á, por acordo entre esta, os interessados e as estru- c) Despedimento promovido pelas instituições;
turas representativas dos trabalhadores o número e as d) Rescisão, com ou sem justa causa, por iniciativa
condições em que serão deferidas as pretensões apre- do trabalhador;
sentadas. e) Rescisão por qualquer das partes durante o
período experimental;
Cláusula 65.a f) Extinção de postos de trabalho por causas objec-
tivas de ordem estrutural, tecnológica ou con-
Trabalho de menores
juntural relativas às instituições.
1 — As instituições devem proporcionar aos menores
que se encontrem ao seu serviço condições de trabalho 2 — É proibido o despedimento sem justa causa.
adequadas à sua idade, promovendo a respectiva for-
mação pessoal e profissional e prevenindo, de modo
especial, quaisquer riscos para o respectivo desenvol- Cláusula 69.a
vimento físico e psíquico, de acordo com a legislação Prazos para cessação do contrato de trabalho
vigente.
1 — O contrato a termo certo caduca no fim do prazo
2 — Os menores não podem ser obrigados à prestação estipulado desde que as instituições comuniquem ao tra-
de trabalho antes das 8 horas, nem depois das 18 horas, balhador até oito dias antes do prazo expirar, por escrito,
no caso de frequentarem cursos nocturnos oficiais, ofi- a vontade de o não renovar.
cializados ou equiparados, e antes das 7 horas e depois
das 20 horas no caso de os não frequentarem. 2 — A todo o momento podem as partes fazer cessar
o contrato de trabalho por mútuo acordo.

CAPÍTULO X 3 — A rescisão pelo trabalhador do contrato de tra-


balho por tempo indeterminado, independentemente de
Sanções e regime disciplinar justa causa, deve ser comunicada às instituições, por
escrito, com a antecedência mínima de 30 ou 60 dias,
Cláusula 66.a consoante tenha, respectivamente, até dois anos ou mais
Poder disciplinar
de dois anos de antiguidade.

1 — As instituições têm poder disciplinar sobre os 4 — Tratando-se de um contrato a termo, a comu-


trabalhadores que se encontrem ao seu serviço. nicação prevista no número anterior deve ser feita com

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001 3074


a antecedência mínima de 30 dias, se o contrato tiver os nomes dos respectivos representantes efectivos e
duração igual ou superior a seis meses, ou de 15 dias, suplentes, considerando-se a comissão paritária apta a
se for de duração inferior. funcionar logo após esta indicação.

5 — O trabalhador poderá rescindir o contrato sem 4 — A comissão paritária funcionará enquanto estiver
observância de aviso prévio nas seguintes situações: em vigor a presente convenção, podendo qualquer dos
contraentes, em qualquer altura, substituir os membros
a) Necessidade de cumprir obrigações legais incom- que nomeou, mediante comunicação escrita à outra
patíveis com a continuação ao serviço; parte.
b) Falta culposa de pagamento pontual da retri-
buição na forma devida; Cláusula 72.a
c) Violação culposa das garantias legais e conven-
cionais do trabalhador; Normas de funcionamento
d) Aplicação de sanção abusiva; 1 — Salvo acordo em contrário, a comissão paritária
e) Falta culposa de condições de segurança e funcionará em local a determinar pelas partes.
higiene no trabalho;
f) Lesão culposa de interesses patrimoniais sérios
do trabalhador; 2 — A comissão paritária funcionará a pedido de
g) Ofensas à integridade física, liberdade, honra qualquer das partes, mediante convocatória a enviar à
ou dignidade praticadas pelas instituições ou outra parte, com a antecedência mínima de oito dias.
seus representantes legítimos.
3 — No final da reunião será lavrada e assinada a
6 — A cessação do contrato, nos termos das alíneas b) respectiva acta.
a g) do número anterior, confere ao trabalhador o direito Cláusula 73.a
a receber uma indemnização em função da respectiva
antiguidade, correspondente a um mês de retribuição Competências
por cada ano ou fracção, não podendo ser inferior a
três meses. Compete à comissão paritária:
1 — Interpretar o clausulado e integrar lacunas da
7 — Salvo acordo escrito em contrário, durante o convenção a que se reporta.
período experimental qualquer das partes pode rescindir
o contrato sem aviso prévio e sem necessidade de invo- 2 — Criar e eliminar profissões, bem como proceder
cação de justa causa, não havendo direito a qualquer à definição de funções inerentes às novas profissões,
indemnização. ao seu enquadramento nos níveis de qualificação e deter-
minar a respectiva integração num dos níveis de remu-
neração. Quando proceder à extinção de uma profissão
CAPÍTULO XII
ou categoria profissional, por substituição, deverá deter-
Formação profissional minar a reclassificação dos trabalhadores noutra pro-
fissão ou categoria profissional.
Cláusula 70.a
Formação profissional
Cláusula 74.a
Deliberações
Para efeitos da alínea d) da cláusula 11.a, as insti-
tuições concedem aos trabalhadores interessados um 1 — A comissão paritária só poderá deliberar desde
crédito anual de quinze horas, contando como tempo que estejam presentes dois membros de cada uma das
efectivo de serviço para todos os efeitos. partes.

2 — Para deliberação só poderão pronunciar-se igual


CAPÍTULO XIII número de membros de cada uma das partes, cabendo
a cada elemento um voto.
Comissão paritária
3 — As deliberações da comissão são tomadas por
Cláusula 71.a unanimidade e passam a fazer parte integrante da pre-
sente convenção, logo que publicadas no Boletim do Tra-
Constituição
balho e Emprego.
1 — É constituída uma comissão formada por três
representantes da UMP e três da frente dos sindicatos CAPÍTULO XIV
da UGT, que poderão ser assessorados.
Disposições finais
2 — Por cada representante efectivo será designado
um substituto para desempenho de funções em caso Cláusula 75.a
de ausência do efectivo. Direito subsidiário

3 — Cada uma das partes indicará por escrito à outra, Para colmatar as lacunas da presente convenção
nos 30 dias subsequentes à publicação desta convenção, recorrer-se-á à lei geral do trabalho.

3075 Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001


Cláusula 76.a reiro, controlando os estoques e requisitando os pro-
dutos e equipamentos necessários. Verifica e prepara
Serviço prestado noutras instituições
as condições de utilização e limpeza dos equipamentos,
Para enquadramento dos trabalhadores nos escalões utensílios e espaços do serviço de cabeleireiro: lava,
será levado em conta o tempo de serviço prestado ante- desinfecta e esteriliza os instrumentos utilizados, con-
riormente em instituições particulares de solidariedade trolando o seu estado de conservação; efectua a limpeza
social, devendo o trabalhador apresentar declaração da e arrumação dos espaços e equipamentos. Atende clien-
instituição ou instituições empregadoras atestando a sua tes e aconselha-os sobre o embelezamento e tratamento
antiguidade. de cabelos: acolhe os clientes, recolhendo informações
sobre o serviço pretendido, instalando-os e preenchendo
Cláusula 77.a ficha de dados pessoais; presta informações sobre o tipo
Revisão do horário de trabalho de embelezamentos e ou tratamentos realizados e as
diferentes técnicas utilizadas, sugerindo aqueles que
Na revisão salarial referente ao ano 2002 será abor- mais se adequam a cada cliente; apoia os clientes na
dada a matéria constante das cláusulas 23.a e 25.a com escolha do modelo de embelezamento a efectuar, uti-
vista à tendencial uniformização da duração do trabalho. lizando os meios informáticos adequados. Efectua o
embelezamento e tratamento de cabelos, utilizando os
ANEXO I processos e as técnicas adequadas e seleccionando o
equipamento, os utensílios e os produtos necessários:
Definição de funções
efectua a lavagem do cabelo seleccionando e aplicando
Barbeiros e cabeleireiros os produtos adequados a cada tipo de cabelo; executa
mises em cabelos naturais e em postiços e cabeleiras
Barbeiro. — Assegura a gestão corrente de aprovisio- (perucas), aplicando as técnicas adequadas ao tipo de
namento do estabelecimento, controlando os estoque mise pretendida e penteando-os; realiza colorações e
e requisitando os produtos e equipamentos necessários. descolorações de cabelo, preparando a tinta ou desco-
Verifica e prepara as condições de utilização e limpeza lorante, aplicando o produto e vigiando o tempo de
dos equipamentos, utensílios e espaços do serviço de actuação do mesmo, em função do tipo de cabelo e
barbearia: lava, desinfecta e esteriliza os instrumentos da cor pretendida; realiza permanentes e desfrizagens
utilizados, controlando o seu estado de conservação;
de cabelo, preparando o óleo ou creme desfrizante, apli-
efectua a limpeza e arrumação dos espaços e equipa-
mentos. Atende clientes e aconselha-os sobre o corte cando o produto e retirando o excesso decorrido o tempo
de cabelo e ou de barba a efectuar: acolhe os clientes, de actuação necessário; executa massagens de trata-
recolhendo informações sobre o serviço pretendido e mento do couro cabeludo, por processos manuais ou
instalando-os adequadamente; apoia os clientes na esco- mecânicos, aplicando os produtos adequados e utili-
lha do tipo de corte a efectuar, prestando informações zando as técnicas específicas a cada tipo de tratamento;
sobre as técnicas utilizadas e sugerindo aqueles que mais aplica cabeleiras (perucas) e postiços fixando-os sobre
se adequam a cada cliente. Efectua a lavagem e o corte o cabelo natural. Efectua embelezamentos específicos
de cabelos, utilizando os processos e as técnicas ade- em cabelos de senhoras, cortando-os, segundo modelos
quadas e seleccionando os utensílios e os produtos adequados às características próprias da cliente, e rea-
necessários: efectua a lavagem do cabelo aplicando os lizando penteados de noite. Efectua embelezamentos
produtos adequados a cada tipo de cabelo; executa mas- específicos em cabelos de homens, cortando-os, segundo
sagens de tratamento do couro cabeludo, por processos
modelos adequados às características próprias do
manuais ou mecânicos, aplicando os produtos adequa-
dos e utilizando as técnicas específicas a cada tipo de cliente, e realizando penteados de fantasia. Faz e talha
tratamento; efectua cortes de cabelo utilizando as téc- barbas e apara bigodes por processos e técnicas espe-
nicas e os utensílios adequados ao tipo de corte pre- cíficos utilizando navalhas, tesouras e outros utensílios
tendido; seca e penteia cabelos utilizando secador de e produtos apropriados: selecciona e prepara os uten-
mão, escovas e pentes apropriados. Faz e talha barbas sílios e produtos a utilizar em função de serviço a efec-
e apara bigodes por processos e técnicas específicos uti- tuar; corta barbas com navalha, ensaboando o rosto do
lizando navalhas, tesouras e outros utensílios e produtos cliente, efectuando o corte da barba, refazendo o fio
apropriados: selecciona e prepara os utensílios e pro- à navalha e escanhoando a barba executando nova pas-
dutos a utilizar em função de serviço a efectuar; corta sagem da navalha; executa massagens faciais, aplicando
barbas com navalha, ensaboando o rosto do cliente, efec- diversos produtos a fim de desinfectar e amaciar a pele;
tuando o corte da barba, refazendo o fio à navalha e apara barbas e bigodes utilizando tesouras ou outros
escanhoando a barba executando nova passagem da
utensílios adequados. Factura os serviços prestados,
navalha; executa massagens faciais, aplicando diversos
produtos a fim de desinfectar e amaciar a pele; apara efectuando os cálculos necessários e cobrando a despesa
barbas e bigodes utilizando tesouras ou outros utensílios aos clientes. Atende e resolve reclamações de clientes
adequados. Factura os serviços prestados, efectuando tendo em conta a necessidade de assegurar um bom
os cálculos necessários e cobrando a despesa aos clientes. clima relacional.
Atende e resolve reclamações de clientes tendo em conta Cobradores
a necessidade de assegurar um bom clima relacional.
Cobrador. — Procede fora da instituição a recebimen-
Cabeleireiro (unissexo). — Assegura a gestão corrente tos, pagamentos e depósitos, considerando-se-lhe equi-
de aprovisionamento do estabelecimento de cabelei- parado o empregado de serviços externos.

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001 3076


Contínuos, guardas e porteiros Médicos

Contínuo. — Anuncia, acompanha e informa os visi- Director de serviços clínicos. — Organiza e dirige os
tantes; faz a entrega de mensagens e objectos inerentes serviços clínicos.
ao serviço interno e estampilha e entrega correspon-
dência, além de a distribuir aos serviços a que é des- Médico de clínica geral. — Efectua exames médicos,
tinada; executa o serviço de reprodução de documentos requisita exames auxiliares de diagnóstico e faz diag-
e de endereçamentos e faz recados. nósticos; envia criteriosamente o doente para médicos
especialistas, se necessário, para exames ou tratamentos
Guarda ou guarda-rondista. — Assegura a defesa, vigi- específicos; institui terapêutica medicamentosa e outras
lância e conservação das instalações e valores que lhe adequadas às diferentes doenças, afecções e lesões do
estejam confiados; regista entradas e saídas de pessoas, organismo; efectua pequenas intervenções cirúrgicas.
veículos e mercadorias.
Médico especialista. — Desempenha as funções fun-
Porteiro. — Atende os visitantes, informa-se das suas damentais do médico de clínica geral, mas especializa-se
pretensões e anuncia-os ou indica-lhes os serviços a que no tratamento de certo tipo de doenças ou num ramo
se devem dirigir; vigia e controla entradas e saídas de particular de medicina, sendo designado em confor-
utentes; recebe a correspondência e controla as entradas midade.
e saídas de mercadorias e veículos. Psicólogos

Electricistas Psicólogo. — Estuda o comportamento e mecanismos


mentais do homem e procede a investigações sobre pro-
Ajudante. — É o electricista que completou a sua blemas psicológicas em domínios tais como o fisiológico,
aprendizagem e coadjuva os oficiais enquanto não social, pedagógico e patológico, utilizando técnicas espe-
ascende à categoria de pré-oficial. cíficas que, por vezes, elabora; analisa os problemas
resultantes da interacção entre indivíduos, instituições
e grupos; estuda todas as perturbações internas e rela-
Aprendiz. — É o trabalhador que, sob a orientação cionais que afectam o indivíduo; investiga os factores
permanente do oficial, faz a aprendizagem da profissão. diferenciais quer biológicos, ambientais e pessoais do
seu desenvolvimento, assim como o crescimento pro-
Chefe de equipa/oficial principal. — Executa as tarefas gressivo das capacidades motoras e das aptidões inte-
que exigem um nível de conhecimentos e polivalência lectivas e sensitivas; estuda as bases fisiológicas do com-
superior ao exigível ao oficial electricista ou, executando portamento e mecanismos mentais do homem, sobre-
as tarefas mais exigentes, dirige os trabalhos de um grupo tudo nos seus aspectos métricos.
de electricistas; substitui o chefe de equipa nas suas Pode investigar um ramo de psicologia, psicossocio-
ausências. logia, psicopatologia, psicofisiologia ou ser especializado
numa aplicação particular da psicologia, como, por
Encarregado. — Controla e coordena os serviços de exemplo, o diagnóstico e tratamento de desvios de per-
um grupo de profissionais electricistas nos locais de sonalidade e de inadaptações sociais, em problemas psi-
trabalho. cológicos que surgem durante a educação e o desen-
volvimento das crianças e jovens ou em problemas psi-
cológicos de ordem profissional, tais como os da selec-
Electricista. — Instala, conserva e prepara circuitos e
ção, formação e orientação profissional dos trabalha-
aparelhagem eléctrica em habitações, estabelecimentos
dores, e ser designado em conformidade.
e outros locais, para o que lê e interpreta desenhos,
esquemas e outras especificações técnicas. Sociólogos

Fogueiros
Sociólogo. — Estuda a origem, evolução, estrutura,
características e interdependência das sociedades huma-
Fogueiro-encarregado. — Superintende, coordena e nas; interpreta as condições do meio sócio-cultural em
executa o trabalho de fogueiro, assegurando o funcio- que o indivíduo age e reage, para determinar as inci-
namento da instalação de vapor. É responsável pela dências de tais condições e transformações sobre os com-
manutenção e conservação do equipamento de vapor. portamentos individuais e de grupo; analisa os processos
de formação, evolução e extinção dos grupos sociais
e investiga os tipos de comunicação e interacção que
Fogueiro. — Alimenta e conduz geradores de vapor, neles e entre eles se desenvolvem; investiga de que modo
competindo-lhe, além do estabelecido pelo regulamento todo e qualquer tipo de manifestação da actividade
da profissão, a limpeza do tubular, fornalhas e condutas humana influencia e depende de condições sociocul-
e providenciar pelo bom funcionamento de todos os turais em que existe; estuda de que modo os compor-
acessórios, bem como pelas bombas de alimentação de tamentos, as actividades e as relações dos indivíduos
água e combustível. e grupos se integram num sistema de organização social;
procura explicar como e porquê se processa a evolução
Chegador ou ajudante de fogueiro. — Assegura o abas- social; interpreta os resultados obtidos, tendo em conta,
tecimento de combustível para o gerador de vapor, de sempre que necessário, elementos fornecidos por outros
carregamento manual ou automático, e procede à lim- investigadores que trabalham em domínios conexos;
peza do mesmo e da secção em que está instalado sob apresenta as suas conclusões de modo a poderem ser
a orientação e responsabilidade do fogueiro. utilizadas pelos governantes, pela indústria ou outros

3077 Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001


organismos interessados na resolução de problemas vidades que lhe são próprias; exerce, dentro do depar-
sociais. Pode ser especializado num ramo particular da tamento que chefia e nos limites da sua competência,
sociologia e ser designado em conformidade. a orientação e a fiscalização do pessoal sob as suas
ordens e de planeamento das actividades de departa-
Telefonistas mento, segundo as orientações e fins definidos; propõe
a aquisição de equipamento e materiais e a admissão
Telefonista. — Presta serviço numa central telefónica, de pessoal necessário ao bom funcionamento do depar-
transmitindo aos telefones internos as chamadas rece- tamento e executa outras funções semelhantes.
bidas e estabelecendo ligações internas ou para o exte- As categorias de chefe de serviços, chefe de escritório
rior; responde, se necessário, a pedidos de informações e chefe de divisão, que correspondem a esta profissão,
telefónicas. serão atribuídas de acordo com o departamento chefiado
Telefonista/recepcionista e grau de responsabilidade requerido.
Telefonista/recepcionista. — Presta serviço numa cen- Chefe de secção. — Coordena e controla o trabalho
tral telefónica, transmitindo aos telefones internos as numa secção administrativa.
chamadas recebidas e estabelecendo ligações internas
ou para o exterior; responde, se necessário, a pedidos Contabilista/técnico oficial de contas. — Organiza e
de informações telefónicas; recebe clientes e orienta o dirige os serviços de contabilidade e dá conselhos sobre
público, transmitindo indicações dos respectivos depar- problemas de natureza contabilística; estuda a plani-
tamentos; assiste na portaria, recebendo e atendendo ficação dos circuitos contabilísticos, analisando os diver-
visitantes que pretendam encaminhar-se para qualquer sos sectores da actividade da empresa, de forma a asse-
secção ou atendendo outros visitantes com orientação gurar uma recolha de elementos precisos, com vista à
das suas visitas e transmissão de indicações várias. determinação de custos e resultados de exploração; ela-
bora o plano de contas a utilizar para a obtenção dos
Trabalhadores administrativos elementos mais adequados à gestão económico-finan-
Assistente administrativo. — Executa tarefas relacio- ceira e cumprimento da legislação comercial e fiscal;
nadas com o expediente geral da instituição, de acordo supervisiona a escrituração dos registos e livros de con-
com procedimentos estabelecidos, utilizando equipa- tabilidade, coordenando, orientando e dirigindo os
mento informático e equipamento e utensílios de escri- empregados encarregados dessa execução; fornece os
tório; recepciona e regista a correspondência e enca- elementos contabilísticos necessários à definição da polí-
minha-a para os respectivos serviços ou destinatários, tica orçamental e organiza e assegura o controlo de
execução do orçamento; elabora ou certifica os balan-
em função do tipo de assunto e da prioridade da mesma;
cetes e outras informações contabilísticas a submeter
efectua o processamento de texto de memorandos, car-
à administração ou a fornecer a serviços públicos; pro-
tas/ofícios, relatórios, notas informativas e outros docu-
cede ao apuramento de resultados, dirigindo o encer-
mentos, com base em informação fornecida; arquiva a
ramento das contas e a elaboração do respectivo
documentação, separando-a em função do tipo de balanço, que apresenta e assina; elabora o relatório
assunto, ou do tipo de documento, respeitando regras explicativo que acompanha a apresentação de contas
e procedimentos de arquivo; procede à expedição da ou fornece indicações para essa elaboração; efectua as
correspondência, identificando o destinatário e acondi- revisões contabilísticas necessárias, verificando os livros
cionando-a, de acordo com os procedimentos adequados. ou registos para se certificar da correcção da respectiva
Prepara e confere documentação de apoio à actividade escrituração. Subscreve a escrita da instituição.
da instituição, designadamente documentos referentes
a contratos de compra e venda (requisições, guias de Director de serviços. — Estuda, organiza e dirige, nos
remessa, facturas, recibos e outros), e documentos ban- limites dos poderes de que está investido, as actividades
cários (cheques, letras, livranças e outros). Regista e da instituição; colabora na determinação da política da
actualiza, manualmente ou utilizando aplicações infor- instituição; planeia a utilização mais conveniente da
máticas específicas da área administrativa, dados neces- mão-de-obra, equipamento, materiais, instalações e
sários à gestão da instituição, nomeadamente os refe- capitais; orienta, dirige e fiscaliza a actividade da ins-
rentes ao economato, à facturação, vendas e clientes, tituição segundo os planos estabelecidos, a política adop-
compras e fornecedores, pessoal e salários, estoques e tada e as normas e regulamentos prescritos; cria e man-
aprovisionamento. Atende e encaminha, telefónica ou tém uma estrutura administrativa que permita explorar
pessoalmente, o público interno e externo à empresa, e dirigir a instituição de maneira eficaz; colabora na
nomeadamente, clientes, fornecedores, e funcionários, fixação da política financeira e exerce a verificação dos
em função do tipo de informação ou serviço pretendido. custos.
Caixa. — Tem a seu cargo as operações de caixa e Documentalista. — Organiza o núcleo de documen-
registo do movimento relativo a transacções respeitantes tação e assegura o seu funcionamento ou, inserido num
à gestão da instituição; recebe numerário e outros valo- departamento, trata a documentação, tendo em vista
res e verifica se a sua importância corresponde à indi- as necessidades de um ou mais sectores da instituição;
cada nas notas de venda ou nos recibos; prepara os faz a selecção, compilação, codificação e tratamento da
sobrescritos segundo as folhas de pagamento; prepara documentação; elabora resumos de artigos e de docu-
os fundos destinados a serem depositados e toma as mentos importantes e estabelece a circulação destes e
disposições necessárias para os levantamentos. de outros documentos pelos diversos sectores da ins-
tituição; organiza e mantém actualizados os ficheiros
Chefe de departamento. — Estuda, organiza e coor- especializados; promove a aquisição da documentação
dena, sob a orientação do seu superior hierárquico, num necessária aos objectivos a prosseguir; faz arquivo e ou
ou em vários dos departamentos da instituição, as acti- registo de entrada e saída da documentação.

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Escriturário. — Executa várias tarefas, que variam Secretário-geral. — Dirige exclusivamente, na depen-
consoante a natureza e importância do escritório onde dência da direcção, administração ou da mesa admi-
trabalha; redige relatórios, cartas, notas informativas nistrativa da instituição, todos os seus serviços; apoia
e outros documentos, manualmente ou à máquina, a direcção, preparando as questões por ela a decidir.
dando-lhe o seguimento apropriado; examina o correio
recebido, separa-o, classifica-o e compila os dados que Técnico administrativo. — Organiza e executa tarefas
são necessários para preparar as respostas; elabora, relacionadas com o expediente geral da instituição, uti-
ordena e prepara os documentos relativos à enco- lizando equipamento informático e equipamento e uten-
menda, distribuição, facturação e regularização das sílios de escritório: recepciona e regista a correspon-
compras e vendas; recebe pedidos de informação e dência e encaminha-a para os respectivos serviços ou
transmite-os à pessoa ou serviços competentes; põe destinatários, em função do tipo de assunto e da prio-
em caixa os pagamentos de contas e entregas rece- ridade da mesma; redige e efectua o processamento de
bidos; escreve em livros as receitas e despesas, assim texto de correspondência geral, nomeadamente memo-
como outras operações contabilísticas; estabelece o randos, cartas/ofícios notas informativas e outros docu-
extracto das operações efectuadas e de outros docu- mentos com base em informação fornecida; organiza
mentos para informação superior; atende os candida- o arquivo, estabelecendo critérios de classificação, em
tos às vagas existentes e informa-os das condições de função das necessidades de utilização, arquiva a docu-
admissão e efectua registos do pessoal; preenche for- mentação, separando-a em função do tipo de assunto,
mulários oficiais relativos ao pessoal ou à instituição; ou do tipo de documento, respeitando regras e pro-
ordena e arquiva notas de livrança, recibos, cartas ou cedimentos de arquivo; procede à expedição da cor-
outros documentos e elabora dados estatísticos; respondência e encomendas, identificando o destinatá-
escreve à máquina e opera com máquinas de escritório; rio e acondicionando-a, de acordo com os procedimen-
prepara e organiza processos; presta informações e tos adequados. Atende e informa o público interno e
outros esclarecimentos aos utentes e ao público em externo à instituição, atende, nomeadamente, utentes,
geral. fornecedores e funcionários, em função do tipo de infor-
mação ou serviço pretendido; presta informações sobre
Escriturário estagiário. — Auxilia os escriturários ou os serviços da instituição, quer telefónica quer pessoal-
outros trabalhadores de escritório, preparando-se para mente; procede à divulgação de normas e procedimentos
o exercício das funções que vier a assumir. internos junto dos funcionários e presta os esclareci-
mentos necessários. Efectua a gestão do economato da
Operador de computador. — Opera e controla o com- instituição, regista as entradas e saídas de material, em
putador através do seu órgão principal, prepara-o para suporte informático ou em papel, a fim de controlar
a execução dos programas e é responsável pelo cum- as quantidades existentes; efectua o pedido de material,
primento dos prazos previstos para cada operação, ou preenchendo requisições ou outro tipo de documenta-
seja, não é apenas um mero utilizador, mas encarregado ção, com vista à reposição de faltas; recepciona o mate-
de todo o trabalho de tratamento e funcionamento do rial, verificando a sua conformidade com o pedido efec-
computador; vigia o tratamento da informação; prepara tuado e assegura o armazenamento do mesmo. Organiza
o equipamento consoante os trabalhos a executar pelo e executa tarefas administrativas de apoio à actividade
escriturário e executa as manipulações necessárias e da instituição: organiza a informação relativa à compra
mais sensíveis; retira o papel impresso, corrige os pos- de produtos e serviços, criando e mantendo actualizados
síveis erros detectados e anota os tempos utilizados nas dossiês e ficheiros, nomeadamente, de identificação de
diferentes máquinas e mantém actualizados os registos clientes e fornecedores, volume de compras realizadas
e os quadros relativos ao andamento dos diferentes tra- e a natureza do material adquirido; preenche e confere
balhos. Responde directamente e perante o chefe hie- documentação referente ao contrato de compra e venda
rárquico respectivo por todas as tarefas de operação (requisições, guias de remessa, facturas, recibos e outras)
e controlo informático. e documentação bancária (cheques, letras, livranças e
outras); compila e encaminha para os serviços compe-
Operador de máquinas auxiliares. — Opera com tentes os dados necessários, nomeadamente, à elabo-
máquinas auxiliares de escritório, tais como fotocopia- ração de orçamentos e relatórios. Executa tarefas de
dores e duplicadores, com vista à reprodução de docu- apoio à contabilidade geral da instituição, nomeada-
mentos, máquinas de imprimir endereços e outras indi- mente analisa e classifica a documentação de forma a
cações análogas e máquinas de corte e separação de sistematizá-la para posterior tratamento contabilístico.
papel. Executa tarefas administrativas de apoio à gestão de
recursos humanos; regista e confere os dados relativos
Recepcionista. — Recebe clientes e orienta o público, à assiduidade do pessoal; processa vencimentos, efec-
transmitindo indicações dos respectivos departamentos; tuando os cálculos necessários à determinação dos valo-
assiste na portaria, recebendo e atendendo visitantes res de abonos, descontos e montante líquido a receber;
que pretendam encaminhar-se para qualquer secção ou actualiza a informação dos processos individuais do pes-
atendendo outros visitantes com orientação das suas visi- soal, nomeadamente dados referentes a dotações, pro-
tas e transmissão de indicações várias. moções e reconversões; reúne a documentação relativa
aos processos de recrutamento, selecção e admissão de
Secretário (bacharel). — Ocupa-se de secretariado pessoal e efectua os contactos necessários; elabora os
específico da administração ou direcção da instituição; mapas e guias necessários ao cumprimento das obri-
redige actas das reuniões de trabalho, assegura, por sua gações legais, nomeadamente IRS e segurança social.
própria iniciativa, o trabalho de rotina diário do gabi-
nete; providencia pela realização de assembleias gerais, Técnico de apoio à gestão. — Prepara informações
reuniões de trabalho, contratos e escrituras. para os respectivos responsáveis de departamento; reco-

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lhe e trata a informação previsional dos departamentos Técnico de recursos humanos. — Recolhe, compila e
funcionais de forma a permitir a elaboração dos orça- sistematiza informação destinada à gestão previsional
mentos operacionais e financeiros; despacha o expe- e provisional de pessoal e elementos administrativos
diente do seu serviço; articula as propostas orçamentais, relativos à movimentação e admissão de pessoal; recolhe
recorrendo a técnicas de optimização, elaborando os e prepara cadastros de pessoal; recolhe elementos e pre-
programas operacionais, que enviará à direcção; a partir para esclarecimentos sobre legislação, normas de regu-
da informação contabilística (geral e analítica), calcula lamentação do trabalho, procede à sua interpretação
os desvios orçamentais e decompõe-os por motivos; ela- e aplicação, à prestação de informações e à cooperação
bora, a partir de informação contabilística e outra, séries na elaboração de convenções colectivas de trabalho; ela-
estatísticas, determinando medidas de tendência central bora, calcula e verifica o processamento de remune-
e de dispersão, com a eventual utilização de aplicações rações e benefícios complementares, incluindo as obri-
informáticas; colabora com a direcção na elaboração gações fiscais e contributivas para a segurança social
dos pressupostos orçamentais e nas várias previsões; ou fundos complementares de reforma; actualiza e man-
mantém actualizado o dossiê de normas e processo, pro- tém ficheiros de pessoal e arquivos de documentação;
pondo alterações com vista à sua racionalização e qua- colabora na recolha, análise e preparação de elementos
lidade; faz estudos e prospecções de mercado, de modo destinados à elaboração de planos e orçamentos; par-
a construir informações sobre produtos, clientes, preços, ticipa no estudo, elaboração e alteração dos profissio-
etc.; colabora no estudo e escolha de equipamentos e gramas; participa na prospecção de elementos do poten-
materiais — ocupação de espaços; participa na elabo- cial humano da instituição; recolhe, controla e siste-
ração do plano de marketing da empresa ou do negócio matiza dados relativos a linhas de carreira e inventário
e promove os seus execução e controlo; procede à inven- de funções, tendo em vista a movimentação, admissão
tariação, cadastro e manutenção do património; cola- e selecção de pessoal e a participação na qualificação
bora na aplicação dos objectivos fixados para curto e de funções; realiza o acolhimento de pessoal; participa
médio prazo; pode coordenar outros trabalhadores; cal- na análise de indicadores de gestão de pessoal; dá apoio
cula e participa na uniformização de parâmetros e na administrativo e organizacional à actuação no domínio
previsão do consumo de materiais, peças e equipamentos da prevenção de acidentes e doenças profissionais e no
de reserva; analisa a evolução de consumos e executa âmbito da organização e realização da formação pro-
trabalhos estatísticos relacionados com eles; colabora fissional.
no estabelecimento de níveis de estoques, obtendo infor-
mações sobre as necessidades e quantidades de exis-
Técnico de secretariado. — Planeia e organiza a rotina
tências; adquire materiais e outros produtos de acordo
diária e mensal da chefia/direcção, providenciando pelo
com as quantidades, qualidades, preços e condições de
pagamento estabelecidas. cumprimento dos compromissos agendados; organiza a
agenda, efectuando a marcação de reuniões, entrevistas
Técnico de contabilidade. — Organiza e classifica os e outros compromissos, tendo em conta a sua duração
documentos contabilísticos da instituição: analisa a e localização e procedendo a eventuais alterações; orga-
documentação contabilística, verificando a sua validade niza reuniões, elaborando listas de participantes, con-
e conformidade, e separa-a de acordo com a sua natu- vocatórias, preparando documentação de apoio e pro-
reza; classifica os documentos contabilísticos, em função videnciando pela disponibilização e preparação do local
do seu conteúdo, registando os dados referentes à sua da sua realização, incluindo o equipamento de apoio;
movimentação, utilizando o Plano Oficial de Contas do organiza deslocações efectuando reservas de hotel, mar-
sector respectivo. Efectua o registo das operações con- cação de transporte, preparação de documentação de
tabilísticas da instituição, ordenando os movimentos apoio e assegurando outros meios necessários à rea-
pelo débito e crédito nas respectivas contas, de acordo lização das mesmas. Assegura a comunicação da che-
com a natureza do documento, utilizando aplicações fia/direcção com interlocutores, internos e externos, em
informáticas e documentos e livros auxiliares e obri- língua portuguesa ou estrangeira; recebe chamadas tele-
gatórios. Contabiliza as operações da instituição, regis- fónicas e outros contactos, efectuando a sua filtragem
tando débitos e créditos: calcula ou determina e regista em função do tipo de assunto, da sua urgência e da
os impostos, taxas, tarifas a receber e a pagar; calcula disponibilidade da chefia/direcção, ou encaminhamento
e regista custos e proveitos; regista e controla as ope- para outros serviços; acolhe os visitantes e encaminha-os
rações bancárias, extractos de contas, letras e livranças, para os locais de reunião ou entrevista; contacta o
bem como as contas referentes a compras, vendas, clien- público interno e externo no sentido de transmitir orien-
tes, fornecedores, ou outros devedores e credores e tações e informações da chefia/direcção. Organiza e exe-
demais elementos contabilísticos, incluindo amortiza- cuta tarefas relacionadas com o expediente geral do
ções e provisões. Prepara, para a gestão da instituição, secretariado da chefia/direcção; selecciona, regista e
a documentação necessária ao cumprimento das obri- entrega a correspondência urgente e pessoal e enca-
gações legais e ao controlo das actividades, preenche minha a restante a fim de lhe ser dada a devida sequên-
ou confere as declarações fiscais e outra documentação, cia; providencia a expedição da correspondência da che-
de acordo com a legislação em vigor; prepara dados fia/direcção; redige cartas/ofícios, memorandos, notas
contabilísticos úteis à análise da situação económico- informativas e outros textos de rotina administrativa,
-financeira da instituição, nomeadamente listagens de a partir de informação fornecida pela chefia/direcção,
balancetes, balanços, extractos de conta; demonstrações em língua portuguesa ou estrangeira; efectua o proces-
de resultados e outra documentação legal obrigatória. samento de texto da correspondência e de outra docu-
Recolhe os dados necessários à elaboração, pela gestão, mentação da chefia/direcção; efectua traduções e retro-
de relatórios periódicos da situação económico-finan- versões de textos de rotina administrativa; organiza e
ceira da instituição, nomeadamente planos de acção, executa o arquivo de documentação de acordo com o
inventários e relatórios. Organiza e arquiva todos os assunto ou tipo de documento, respeitando as regras
documentos relativos à actividade contabilística. e procedimentos de arquivo. Executa tarefas inerentes

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à gestão e organização do secretariado; controla o mate- Tractorista. — É o trabalhador que conduz e manobra
rial de apoio ao secretariado, verificando existências, máquinas agrícolas de rodas e respectivos reboques e
detectando faltas e providenciando pela sua reposição; alfaias, cuidando da sua manutenção e, para a condução
organiza processos, efectuando pesquisas e seleccio- dos quais, se encontra habilitado com a carta de
nando documentação útil e pedidos externos e internos condução.
de informação; elabora e actualiza ficheiros de contac-
tos, bem como outro tipo de informação útil à gestão Tratador ou guardador de gado. — Alimenta, trata e
do serviço. guarda o gado bovino, equino e suíno ou ovino, procede
à limpeza das instalações e dos animais e, eventual-
Técnico de tesouraria. — Procede à conferência do mente, zela pela conservação de vedações. É designado
caixa e do registo auxiliar de bancos; elabora ou colabora por maioral ou campino quando maneia gado bravo.
na elaboração do orçamento de tesouraria e seu con-
trolo, fornece diariamente a situação das disponibili- Trabalhadores de apoio
dades em caixa e bancos; assegura as reconciliações dos
extractos bancários com o registo auxiliar de bancos; Ajudante de acção educativa. — Participa nas activi-
mantém actualizado o ficheiro dos compromissos a dades socioeducativas; ajuda nas tarefas de alimentação,
pagar (ordenados do pessoal, fornecedores, Estado, cuidados de higiene e conforto directamente relacio-
etc.); prepara letras e outros efeitos para desconto; clas- nados com a criança; vigia as crianças durante o repouso
sifica todos os pagamentos e recebimentos de acordo e na sala de aula; assiste as crianças nos transportes,
com o plano de fluxos de caixa; colabora na aplicação nos recreios, nos passeios e visitas de estudo.
dos objectivos fixados a curto e médio prazo; pode coor-
denar outros trabalhadores. Ajudante de estabelecimento de apoio a crianças defi-
cientes. — Procede ao acompanhamento diurno ou noc-
Trabalhadores da agricultura turno das crianças, dentro e fora do serviço ou esta-
belecimento; participa na ocupação de tempos livres;
Ajudante de feitor. — Coadjuva o feitor e substitui-o apoia a realização de actividades socioeducativas; auxilia
na sua ausência. nas tarefas de alimentação dos utentes; apoia as crianças
nos trabalhos que tenham de realizar.
Capataz. — Coordena e controla as tarefas executa-
das por um grupo de trabalhadores agrícolas; executa Ajudante de lar e centro de dia. — Procede ao acom-
tarefas do mesmo tipo das realizadas pelos trabalhadores panhamento diurno e ou nocturno dos utentes, dentro
que dirige. e fora dos serviços e estabelecimentos; colabora nas tare-
fas de alimentação do utente; participa na ocupação
Caseiro. — Superintende, de acordo com as instruções dos tempos livres; presta cuidados de higiene e conforto
da entidade patronal, trabalhadores contratados com aos utentes; procede à arrumação e distribuição das rou-
carácter eventual, apenas para satisfazer necessidades pas lavadas e à recolha de roupas sujas e sua entrega
de sementeiras e colheita; executa, quando necessário, na lavandaria.
trabalhos inerentes à produção de produtos agrícolas
e hortícolas. Habita em casa situada em determinada Ajudante de ocupação. — Desempenha a sua activi-
propriedade ou exploração, tendo a seu cargo zelar por dade junto de crianças em idade escolar, com vista à
ela. sua ocupação durante o tempo deixado livre pela escola,
proporcionando-lhes ambiente adequado e actividades
Encarregado de exploração ou feitor. — Coordena a de carácter educativo e recreativo, segundo o plano de
execução dos trabalhos de todos os sectores da explo- actividades apreciado pela técnica de actividades de tem-
ração agrícola, pecuária ou silvícola, sendo o responsável pos livres. Colabora no atendimento dos pais das
pela gestão da respectiva exploração. crianças.
Guarda de propriedades ou florestal. — Tem a seu Auxiliar de acção médica. — Assegura o serviço de
cargo a vigilância dos terrenos agrícolas e florestais, bem mensageiro e procede à limpeza específica dos serviços
como as respectivas culturas. de acção médica; prepara e lava o material dos serviços
técnicos; procede ao acompanhamento e transporte de
Hortelão ou trabalhador horto-florícula. — Executa os doentes em camas, macas, cadeiras de rodas ou a pé,
mais diversos trabalhos de horticultura e floricultura, dentro e fora do hospital; assegura o serviço externo
tais como regas, adubações, mondas, arranque ou apa- e interno de transporte de medicamentos e produtos
nha de produtos hortículas e de flores. de consumo corrente necessários ao funcionamento dos
serviços; procede à recepção, arrumação de roupas lava-
Jardineiro. — Ocupa-se do arranjo e conservação dos das e à recolha de roupas sujas e suas entregas; prepara
jardins. refeições ligeiras nos serviços e distribui dietas (regime
geral e dietas terapêuticas); colabora na prestação de
Operador de máquinas agrícolas. — Conduz e mano- cuidados de higiene e conforto aos doentes sob orien-
bra uma ou mais máquinas e alfaias agrícolas e cuida tação do pessoal de enfermagem; transporta e distribui
da sua manutenção e conservação mecânica. as balas de oxigénio e os materiais esterilizados pelos
serviços de acção médica.
Trabalhador agrícola. — Executa, no domínio da
exploração agro-pecuária e silvícola, todas as tarefas Auxiliar de laboratório. — Lava, prepara e esteriliza
necessárias ao seu funcionamento que não exijam o material de uso corrente; faz pequenos serviços exter-
especialização. nos referentes ao funcionamento do laboratório.

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Maqueiro. — Procede ao acompanhamento e trans- comparando-os com o projecto inicial e caderno de
porte de doentes, a pé, de cama, maca ou cadeira, para encargos.
todos os serviços de internamento, vindos dos serviços
de urgência ou consultas externas; efectua o transporte Encarregado de obras. — Superintende na execução
de cadáveres; colabora com os respectivos serviços na de uma obra, sendo responsável pela gestão dos recursos
realização dos trâmites administrativos relacionados humanos e materiais à sua disposição.
com as suas actividades; procede à limpeza das macas.
Estucador. — Executa esboços, estuques e lambris e
Trabalhadores auxiliares respectivos alinhamentos.
Trabalhador dos serviços gerais. — Procede à limpeza Pedreiro/trolha. — Executa alvenarias de tijolos,
e arrumação das instalações; assegura o transporte de pedras ou blocos; faz assentamento de manilhas, tubos
alimentos e outros artigos; serve refeições em refeitó- ou cantarias, rebocos ou outros trabalhos similares ou
rios; desempenha funções de estafeta e procede à dis- complementares. Pode ser designado por trolha.
tribuição de correspondência e valores por protocolo;
efectua o transporte de cadáveres; desempenha outras Pintor. — Executa qualquer trabalho de pintura; pro-
tarefas não específicas que se enquadrem no âmbito cede ao assentamento de vidros.
da sua categoria profissional.
Servente. — Executa tarefas não específicas.
Trabalhadores de comércio e armazém
Trabalhadores de enfermagem
Caixa de balcão. — Efectua o recebimento das impor-
tâncias devidas por fornecimento; emite recibos e efec- Enfermeiro. — Presta cuidados de enfermagem aos
tua o registo das operações em folhas de caixa. doentes, em várias circunstâncias, em estabelecimentos
de saúde e assistência; administra os medicamentos e
Caixeiro. — Vende mercadorias directamente ao tratamentos prescritos pelo médico, de acordo com nor-
público, fala com o cliente no local de venda e informa-se mas de serviço e técnicas reconhecidas na profissão;
do género de produtos que este deseja, anuncia o preço colabora com os médicos e outros técnicos de saúde
e esforça-se por concluir a venda; recebe encomendas; no exercício da sua profissão.
colabora na realização dos inventários.
Enfermeiro-chefe. — Coordena os serviços de enfer-
Caixeiro chefe de secção. — Coordena e orienta o ser- magem.
viço de uma secção especializada de um sector de
vendas. Enfermeiro-director. — A nível de um estabelecimento
ou serviço prestador de cuidados de saúde, integra obri-
Caixeiro-encarregado. — Coordena e controla o ser- gatoriamente os órgãos de gestão, elabora um plano
viço e o pessoal de balcão. de acção anual para o serviço de enfermagem em arti-
culação com o plano global do estabelecimento, serviço
Empregado de armazém. — Cuida da arrumação das ou região de saúde, define padrões de enfermagem e
mercadorias ou produtos nas áreas de armazenamento; indicadores de avaliação do serviço de enfermagem do
acondiciona e ou desembala por métodos manuais ou estabelecimento ou serviço, define as políticas ou direc-
mecânicos; procede à distribuição das mercadorias ou tivas formativas em enfermagem, define as políticas no
produtos pelos sectores de venda ou de utilização; for- âmbito da investigação, compatibiliza os objectivos do
nece, no local de armazenamento, mercadorias ou pro- estabelecimento ou serviço com a filosofia e objectivos
dutos contra a entrega de requisição; assegura a limpeza da profissão de enfermagem, elabora propostas refe-
das instalações; colabora na realização de inventários. rentes a quadros ou mapas de pessoal de enfermagem,
elabora propostas referentes à admissão de enfermeiros
Encarregado de armazém. — Coordena e controla o e procede à sua distribuição, participa na mobilidade
serviço e o pessoal de armazém. de enfermeiros, mediante critérios previamente estabe-
lecidos, cria ou mantém um efectivo sistema de clas-
Fiel de armazém. — Superintende nas operações de sificação de utentes doentes que permita determinar
entrada e saída de mercadorias e ou materiais no arma- necessidades em cuidados de enfermagem, coordena
zém, executa ou fiscaliza os respectivos documentos e estudos para determinação de custos/benefícios no
responsabiliza-se pela arrumação e conservação das âmbito dos cuidados de enfermagem, coordena e avalia
mercadorias e ou materiais; comunica os níveis de esto- o trabalho dos enfermeiros-supervisores e colabora na
ques; colabora na realização de inventários. avaliação de enfermeiros de outras categorias.

Trabalhadores de construção civil Enfermeiro especialista. — Executa as funções funda-


mentais de enfermeiro, mas num campo circunscrito a
Carpinteiro de limpos. — Trabalha em madeiras, determinado domínio clínico, possuindo para tal for-
incluindo os respectivos acabamentos no banco de ofi- mação específica em especialidade legalmente insti-
cina ou na obra. tuída. Pode ser designado segundo a especialidade.

Carpinteiro de tosco ou cofragem. — Executa e monta Enfermeiro-supervisor. — Colabora com o enfermei-


estruturas de madeira em moldes para fundir betão. ro-director na definição dos padrões de cuidados de
enfermagem para o estabelecimento ou serviços; orienta
Encarregado fiscal. — Fiscaliza as diversas frentes de os enfermeiros-chefes na definição de normas e critérios
obras em curso, verificando o andamento dos trabalhos, para a prestação dos cuidados de enfermagem e na ava-

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liação da qualidade dos cuidados de enfermagem pres- sidades dos serviços; verifica o desempenho das tarefas
tados; promove o intercâmbio das experiências dos atribuídas; zela pelo cumprimento das regras de segu-
enfermeiros-chefes, coordenando reuniões periódicas; rança e higiene no trabalho; requisita os produtos indis-
avalia os enfermeiros-chefes e participa na avaliação de pensáveis ao normal funcionamento dos serviços; veri-
enfermeiros de outras categorias; participa nas comis- fica periodicamente os inventários e as existências e
sões de escolha de material e equipamento a adquirir informa superiormente das necessidades de aquisição,
para a prestação de cuidados; elabora o plano de acção reparação ou substituição dos bens ou equipamentos;
anual articulado com os enfermeiros-chefes do seu sec- mantém em ordem o inventário do respectivo sector.
tor, bem como o respectivo relatório.
Encarregado de serviços gerais. — Organiza, coordena
Trabalhadores de farmácia
e orienta a actividade desenvolvida pelos encarregados
A) Farmacêuticos de sector sob a sua responsabilidade; estabelece, em
colaboração com os encarregados de sector, os horários
Director técnico. — Assume a responsabilidade pela de trabalho, escalas e dispensas de pessoal, bem como
execução de todos os actos farmacêuticos praticados na o modo de funcionamento dos serviços; mantém em
farmácia, cumprindo-lhe respeitar e fazer respeitar os ordem os inventários sob a sua responsabilidade.
regulamentos referentes ao exercício da profissão far-
macêutica, bem como as regras da deontologia, por todas
as pessoas que trabalham na farmácia ou que têm qual- Trabalhadores com funções pedagógicas
quer relação com ela; presta ao público os esclareci-
mentos por ele solicitados, sem prejuízo da prescrição Auxiliar de educação. — Elabora planos de actividades
médica, e fornece informações ou conselhos sobre os das classes, submetendo-os à apreciação dos educadores
cuidados a observar com a utilização dos medicamentos, de infância e colaborando com estes no exercício da
aquando da entrega dos mesmos, sempre que, no âmbito sua actividade.
das suas funções, o julgue útil ou conveniente; mantém
os medicamentos e substâncias medicamentosas em bom Auxiliar pedagógico do ensino especial. — É o traba-
estado de conservação, de modo a serem fornecidos lhador habilitado com o curso geral do ensino secundário
nas devidas condições de pureza e eficiência; diligencia ou equivalente e com curso de formação adequado ou
no sentido de que sejam observadas boas condições de com, pelo menos, três anos de experiência profissional,
higiene e segurança na farmácia; presta colaboração às que acompanha as crianças, em período diurno ou noc-
entidades oficiais e promove as medidas destinadas a turno, dentro e fora do estabelecimento, participa na
manter um aprovisionamento suficiente de medicamen- ocupação dos tempos livres, apoia as crianças ou jovens
tos. na realização de actividades educativas, dentro ou fora
da sala de aula, auxilia nas tarefas de prestação de ali-
Farmacêutico. — Coadjuva o director técnico no exer- mentação, higiene e conforto.
cício das suas funções e substitui-o nas suas ausências
e impedimentos. Educador de infância. — Promove o desenvolvimento
global de crianças em estabelecimentos, tais como jar-
B) Profissionais de farmácia dins-de-infância, centros de pediatria e internatos infan-
Ajudante técnico de farmácia. — Executa todos os tis organizando diversas actividades que, simultanea-
actos inerentes ao exercício farmacêutico, sob controlo mente, as ocupam e incentivam o seu desenvolvimento
do farmacêutico; vende medicamentos ou produtos afins físico, psíquico e social; orienta diversas actividades a
e zela pela sua conservação; prepara manipulados, tais fim de que a criança execute exercícios de coordenação,
como solutos, pomadas, xaropes e outros. atenção, memória, imaginação e raciocínio para incen-
tivar o seu desenvolvimento psicomotor; desperta-a para
Ajudante de farmácia. — Coadjuva o ajudante técnico o meio em que está inserida; estrutura e promove as
de farmácia, sob controlo do farmacêutico, nas tarefas expressões plástica, musical, corporal da criança e
que são cometidas àquele trabalhador e já descritas, outras; estimula o desenvolvimento socioafectivo, pro-
não podendo exercer autonomamente actos farmacêu- movendo a segurança, autoconfiança, autonomia e res-
ticos quer na farmácia quer nos postos de medicamento. peito pelo outro; acompanha a evolução da criança e
estabelece contactos com os pais com o fim de se obter
Trabalhadores com funções de chefia dos serviços gerais uma acção pedagógica coordenada.
Chefe dos serviços gerais. — Organiza e promove o
bom funcionamento dos serviços gerais; superintende Docentes de educação especial. — Os docentes de edu-
a coordenação geral de todas as chefias da área dos cação especial ensinam crianças e adolescentes porta-
serviços gerais. dores de deficiências motoras, sensoriais ou mentais ou
com dificuldade de aprendizagem a um determinado
Encarregado (serviços gerais). — Coordena e orienta nível de ensino; adaptam currículos às capacidades des-
a actividade dos trabalhadores da área dos serviços tes alunos; ensinam uma ou mais matérias a deficientes
gerais sob a sua responsabilidade. visuais e auditivo, utilizando métodos e técnicas espe-
cíficas.
Encarregado geral (serviços gerais). — Coordena e
orienta a actividade dos trabalhadores da área dos ser- Prefeito. — Acompanha as crianças e os jovens, em
viços gerais sob a sua responsabilidade. regime de internato ou semi-internato, nas actividades
diárias extra-aulas — refeições, sala de estudo, recreio,
Encarregado de sector (serviços gerais). — Coordena passeio, repouso —, procurando consciencializá-los dos
e distribui o pessoal do sector de acordo com as neces- deveres de civilidade e bom aproveitamento escolar.

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Professor. — Exerce actividade docente em estabele- públicos a fim de obter a aprovação dos planos; prepara
cimentos de ensino. o programa e dirige as operações à medida que os tra-
balhos prosseguem.
Trabalhadores com funções técnicas (licenciados e bacharéis)

Arquitecto. — Concebe e projecta, segundo o seu sen- Engenheiro electrotécnico. — Estuda, concebe e esta-
tido estético e intuição do espaço, mas tendo em con- belece planos ou dá pareceres sobre instalações e equi-
sideração determinadas normas gerais e regulamentos, pamentos e estabelece planos de execução, indicando
conjuntos urbanos e edificações; concebe o arranjo geral os materiais a utilizar e os métodos de fabrico; calcula
das estruturas e a distribuição dos diversos equipamen- o custo da mão-de-obra e dos materiais, assim como
tos com vista ao equilíbrio técnico-funcional do con- outras despesas de fabrico, montagem, funcionamento,
junto, colaborando com outros especialistas; faz planos manutenção e reparação de aparelhagem eléctrica, e
pormenorizados e elabora o caderno de encargos; exe- certifica-se de que o trabalho concluído corresponde
cuta desenhos e maquetas como auxiliar do seu trabalho; às especificações dos cadernos de encargos e às normas
presta assistência técnica no decurso da obra e orienta de segurança.
a execução dos trabalhos de acordo com as especifi-
cações do projecto. Elabora, por vezes, projectos para Engenheiro silvicultor. — Estuda, concebe e orienta a
a reconstituição, transformação ou reparação de edi- execução de trabalhos relativos à cultura e conservação
fícios. de matas, à fixação de terrenos e à melhor economia
da água; aplica os processos de exploração que asse-
Capelão. — Estuda os preceitos e teorias da religião, gurem a renovação da floresta; determina as medidas
interpreta-os, apoia os fiéis relativamente aos preceitos mais adequadas de protecção dos povoamentos flores-
da vida religiosa e aplica e coordena os princípios de tais; faz pesquisas e ensaios, tendo em vista a produção,
administração e organização de uma igreja ou comu- selecção e dispersão de sementes e a germinação das
nidade religiosa: prepara e exerce os ofícios do culto diferentes espécies; organiza e superintende a exploração
e ministra sacramentos segundo os ritos de uma religião, de viveiros; indica as práticas adequadas de desbaste,
tais como o baptismo, o matrimónio e os serviços fúne- a fim de assegurar um rendimento máximo e perma-
bres; prepara e profere sermões, ensinando a palavra nente; orienta os trabalhos de exploração das madeiras
de Deus; lê e interpreta livros sagrados e dá conselhos quando atingem a idade do aproveitamento. Pode dedi-
espirituais e morais; trabalha com os fiéis de diversos car-se a um campo específico de actividade, tal como
grupos etários, ministrando cursos de religião e orga- silvopastorícia, protecção e fomento de caça e pesca
nizando grupos de jovens e adultos, a fim de desen- (em águas interiores).
volverem actividades de ordem social e cultural na comu-
nidade; prepara as pessoas que pretendem ingressar na Engenheiro técnico (construção civil). — Projecta,
comunidade religiosa. Por vezes exerce as suas funções organiza, orienta e fiscaliza trabalhos relativos à construção
em prisões, hospitais, a bordo de navios ou nas Forças de edifícios, funcionamento e conservação de sistemas
Armadas. de distribuição ou escoamento de águas para serviços
de higiene, salubridade e irrigação; executa as funções
Consultor jurídico. — Consulta, estuda e interpreta do engenheiro civil no âmbito da sua qualificação pro-
leis; elabora pareceres jurídicos sobre assuntos pessoais, fissional e dentro das limitações impostas pela lei.
comerciais ou administrativos, baseando-se na doutrina
e na jurisprudência. Engenheiro técnico agrário. — Dirige trabalhos de
natureza agro-pecuária, pondo em execução processos
Engenheiro agrónomo. — Estuda, concebe e orienta eficientes para a concretização de programas de desen-
a execução de trabalhos relativos à produção agrícola volvimento agrícola; presta assistência técnica, indi-
e faz pesquisas e ensaios, de modo a obter um maior cando os processos mais adequados para obter uma
rendimento e uma melhor qualidade dos produtos. Pode melhor qualidade dos produtos e garantir a eficácia das
dedicar-se a um campo específico de actividades, como, operações agrícolas; estuda problemas inerentes à cria-
por exemplo, pedologia, genética, sanidade vegetal, ção de animais, sua alimentação e alojamento para
construções rurais, hidráulica agrícola, horticultura, melhoramento de raças. Pode dedicar-se a um campo
arboricultura, forragem, nutrição animal e vitivinicul- específico da agricultura, como, por exemplo, zootecnia,
tura. hidráulica agrícola, viticultura, floricultura, horticultura
e outros.
Engenheiro civil (construção de edifícios). — Concebe
e elabora planos de estruturas de edificações e prepara, Engenheiro técnico (electromecânico). — Estuda, con-
organiza e superintende a sua construção, manutenção cebe e projecta diversos tipos de instalações eléctricas
e reparação; executa os cálculos, assegurando a resis- e equipamentos de indústria mecânica; prepara e fis-
tência e estabilidade da obra considerada e tendo em caliza a sua fabricação, montagem, funcionamento e con-
atenção factores como a natureza dos materiais de cons- servação; executa as funções de engenheiro electrotéc-
trução a utilizar, pressões de água, resistência aos ventos nico ou engenheiro mecânico no âmbito da sua qua-
e mudanças de temperatura; consulta outros especia- lificação profissional e dentro das limitações impostas
listas, como engenheiros mecânicos, electrotécnicos e por lei.
químicos, arquitectos e arquitectos paisagistas no que
respeita a elementos técnicos e a exigências de ordem Técnico administrativo (bacharel). — Realiza análises
estética; concebe e realiza planos de obras e estabelece e pesquisas, desenvolve conceitos, teorias e métodos e
um orçamento, planos de trabalho e especificações, indi- põe em prática os conhecimentos, estuda e emite pare-
cando o tipo de materiais, máquinas e outro equipa- ceres na sua área de formação académica ou na área
mento necessário; consulta os clientes e os serviços da instituição onde desenvolve funções; promove e

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desenvolve as actividades na área da instituição a que tomar, o tipo de forragens ou outros alimentos a utilizar
se encontra adstrito, pode integrar grupos de trabalho e os cuidados de ordem genérica; examina animais que
bem como coordenar projectos ou exercer a chefia hie- se destinam ao matadouro e inspecciona os locais de
rárquica de postos de trabalho de diferentes níveis de abate e os estabelecimentos onde são preparados ou
qualificação. transformados alimentos de origem animal, providen-
ciando no sentido de garantir as condições higiénicas
Técnico de formação. — Identifica e analisa necessi- necessárias; inspecciona alimentos de origem animal que
dades de formação, planifica e elabora programas de se destinam ao consumo público, para se certificar se
formação e acompanha a respectiva execução: identifica estão nas condições exigidas.
e analisa as necessidades de formação, reconversão reci-
clagem e aperfeiçoamento, junto de dirigentes e titulares Trabalhadores gráficos
dos postos de trabalho, utilizando técnicas e instrumen-
Compositor manual. — Combina tipos, filetes, vinhe-
tos de diagnóstico específicos, a fim de definir os conhe-
tas e outros materiais tipográficos; dispõe ordenada-
cimentos teóricos e práticos necessários; planifica e
mente textos, fotografias, gravuras, composição mecâ-
define objectivos pedagógicos, promove e acompanha
nica; efectua a paginação, distribuindo a composição
a execução de programas de formação junto de empresas por páginas, numerando-as ordenadamente e impon-
e outras entidades, articulando com os recursos técni- do-as para a sua impressão; concebe e prepara a dis-
co-financeiros disponíveis; elabora ou reformula pro- posição tipográfica nos trabalhos de fantasia; faz todas
gramas de formação, definindo competências terminais, as emendas e alterações necessárias; faz a distribuição
métodos e temática; organiza acções de formação, recru- após a impressão. A operação de composição pode ser
tando formadores e informando-os sobre os objectivos efectuada utilizando máquina adequada (exemplo:
globais e disponibilizando os meios necessários ao ludlouw), que funde, através da junção de matrizes,
desenvolvimento das acções; coordena pedagogica- linhas blocos a que junta entrelinhas e material branco,
mente as acções de formação e avalia-as, elaborando que pode ter de cortar utilizando serra mecânica, des-
e utilizando critérios e instrumentos de avaliação per- tinando-se geralmente para títulos, notícias e anúncios.
tinentes.
Compositor mecânico (linotipista). — Opera uma
Técnico superior administrativo. — Realiza análises e máquina de composição mecânica a quente (tipo linotype
pesquisas, desenvolve conceitos, teorias e métodos e põe ou intertype); executa composição mecânica, regulando
em prática os conhecimentos, estuda e emite pareceres e accionando a máquina dentro das mesmas regras tipo-
na sua área de formação académica ou na área da ins- gráficas; tecla um original que recebe com indicações,
tituição onde desenvolve funções; promove e desenvolve ou ele mesmo as faz, sobre a medida, corpo e tipo de
as actividades na área da instituição a que se encontra letra; regula o molde expulsor, mordente, navalhas e
adstrito, podendo integrar grupos de trabalho bem como componedor; figa o sistema de arrefecimento e regula
coordenar projectos ou exercer a chefia hierárquica de a posição do armazém de matriz pretendido; verifica
postos de trabalho de diferentes níveis de qualificação. a qualidade de fundição e vigia o reabastecimento nor-
mal da caldeira com metal; retira o granel acumulado
Técnico superior de laboratório. — Planeia, orienta e na galé; zela pela conservação e lubrifica regularmente
supervisa o trabalho técnico de um ou mais sectores a máquina; resolve os problemas resultantes de acidente
do laboratório; testa e controla os métodos usados na ou avaria com carácter normal que impeçam o fun-
execução das análises; investiga e executa as análises cionamento.
mais complexas, de grande responsabilidade e de nível
técnico altamente especializado. Costureiro de encadernação. — Cose manual e orde-
nadamente os cadernos que constituem o livro, ligan-
Técnico superior de relações internacionais. — Centra do-os uns aos outros, de modo a constituírem um corpo
o seu trabalho no domínio das relações internacionais. único; informa-se do tipo de costura pretendido e veri-
Dentro das suas funções estuda, analisa e recomenda fica se a obra está apta a ser cosida e disposta orde-
medidas, utilizando os conhecimentos específicos da sua nadamente. Pode ainda exercer funções de operador
área. Analisa os objectivos, princípios e métodos que de máquina de coser.
se prendem com as várias questões nesse domínio e
faz recomendações com base nessas análises e estudos. Dourador. — Imprime títulos e motivos ornamentais
Procede a contactos de natureza diversa com entidades a ouro, prata ou outros metais sobre encadernações ou
a nível interno ou externo. Redige relatórios, elabora outros trabalhos, servindo-se de ferros, rodas e outros
e analisa dossiês e colabora na realização das medidas utensílios manuais apropriados; brune e prepara a pele;
por si propostas ou outras que lhe sejam solicitadas, mede, traça e marca a superfície a ilustrar; vinca, por
no seu domínio de atribuições. vezes, o desenho a reproduzir antes da aplicação do
ouro. Pode ser incumbido de conceber os desenhos
Veterinário. — Procede a exames clínicos, estabelece segundo o estilo da época em que a obra se enquadra.
diagnósticos e prescreve ou administra tratamentos Imprime, por vezes, títulos e desenhos a cor por pro-
médicos ou cirúrgicos para debelar ou prevenir doenças cessos semelhantes. Desempenha as tarefas inerentes
dos animais; acompanha a evolução da doença e intro- ao trabalho de dourador de folhas.
duz alterações no tratamento, sempre que necessário;
estuda o melhoramento das espécies animais, seleccio- Encadernador. — Executa a totalidade ou as principais
nando reprodutores e estabelecendo as rações e tipos tarefas de que se decompõe o trabalho de encadernação;
de alojamento mais indicados em função da espécie e vigia e orienta a dobragem, alceamento e passagem à
raça, idade e fim a que os animais se destinam; indica letra; abre os sulcos do tipo de costura e dimensão da
aos proprietários dos animais as medidas sanitárias a obra; faz o lombo e o revestimento; prepara previamente

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as peles; prepara e cola as guardas; confecciona ainda distribuidores nos trabalhos a cores; efectua impressões
álbuns, pastas de secretária, caixas de arquivo e outros sucessivas ou utiliza máquinas com diferentes corpos
artigos e obras de encadernação; dá às peles diferentes de impressão, ajustando as chapas pelas miras ou traços
tonalidades e efeitos; encaderna livros usados ou res- dos motivos; prepara as tintas que utiliza dando tona-
taura obras antigas; gofra ou aplica títulos e desenhos lidades e grau de fluidez e secante adequado à matéria
a ouro por meio de balancé. a utilizar; tira prova em prelos mecânicos.

Encadernador-dourador. — Desempenha a generali- Impressor (tipográfico). — Regula, assegura o funcio-


dade das funções referidas quer para o dourador quer namento e vigia uma máquina de imprimir por meio
para o encadernador. de composição tipográfica; uniformiza a altura da com-
posição, efectua os ajustamentos necessários na justi-
Fotocompositor. — Opera uma máquina de compo- ficação e aperto da forma; faz a almofada e regula a
sição mecânica a frio: carrega a câmara fotográfica; distância, a pressão e a tintagem para uma distribuição
regula o componedor e dispositivos de justificação; asse- uniforme; corrige a afinação da máquina e efectua os
gura o tipo de letra, espaços e disposições do original alceamentos necessários; ajusta os alceamentos sob a
da maqueta; corrige a luz e elimina linhas incorrectas. composição ou almofada; regula os dispositivos de aspi-
Em algumas unidades, terminada a operação ou exposto ração; prepara as tintas que utiliza; executa trabalhos
todo o filme, envia-o para o laboratório. Zela pela con- a mais de uma cor, acertando as diversas impressões
servação e lubrificação. pelos motivos ou referências; assegura a manutenção
da máquina. Pode ser especializado num tipo particular
Fotógrafo. — Fotografa ilustrações ou textos para de máquina.
obter películas tramadas ou não, destinadas à sensibi-
lidade de chapas metálicas para impressão a uma cor Montador. — Monta manualmente ou com ajuda
ou mais; avalia com densitómetro as densidades máxima mecânica os clichés nos cilindros das máquinas de
e mínima dos motivos e calcula coeficientes de correc- impressão.
ção; calcula os factores para cada cor em trabalhos a
cor, e utiliza os filtros adequados para obter os negativos Operador manual. — Auxilia directamente os opera-
de selecção nas cores base; revela, fixa e lava, sobrepõe dores das máquinas de acabamentos: procede a ope-
tramas adequadas e tira positivos tramados; utiliza equi- rações manuais sobre bancadas ou mesas de escolha,
pamento electrónico para o desempenho das suas tais como contagem, escolha ou embalagem de trabalhos
funções. expressos; faz a retiração junto às máquinas de imprimir
ou desintercalar nas mesas; efectua correcções manuais
Fundidor monotipista. — Opera uma máquina da fun- a defeitos ou emendas.
dadora-compositora; introduz na cabeça da leitura a
memória código perfurada; executa as operações neces- Operador de máquinas (de encadernação ou de aca-
sárias segundo a natureza do trabalho, desde medida, bamentos). — Regula e conduz uma máquina de enca-
molde, corpo e cunha de justificação; procede às afi- dernação ou de acabamentos: dobra, cose, alça (folhas
nações de espessura dos caracteres, prepara a palmatória ou cadernos), encasa, brocha, pauta, plastifica, enver-
(porta-matrizes) de acordo com o memorando elabo- niza, doura (por purpurina, por película ou em balancé),
rado pelo teclista; regula a galé e o sistema de arre- executa colagem ou contracolagem; observa a perfeição
fecimento; zela pelo reabastecimento da caldeira; cor- do trabalho e corrige sempre que necessário; assegura
rige a temperatura; procede à fundição de letras isoladas a manutenção. Pode operar máquinas polivalentes.
destinadas a emendas ou à composição manual; procede
às operações de limpeza e manutenção e lubrificação Perfurador de fotocomposicão. — Perfura, numa uni-
da fundidora e do compressor. dade de compor com teclado próprio, fita de papel,
fita magnética ou outro suporte adequado, composição
Impressor (flexografia). — Regula e conduz uma justificada ou sem qualquer justificação, destinada a
máquina de impressão em que esta é efectuada por meio codificação e revelação; monta a unidade de contagem
de clichés de borracha vulcanizada ou termoplásticos; segundo o tipo de letra; abastece a máquina; retira a
imprime sobre várias matérias; afina as tintas e acerta fita perfurada.
as cores, nas máquinas equipadas para imprimir mais
que uma cor; pode ainda montar manualmente ou com Restaurador de folhas. — Restaura pergaminhos e
ajuda mecânica os clichés nos cilindros das máquinas folhas de papel manuscritos e impressos; limpa folhas
de impressão. e procede ao restauro, aplicando pedaços de pergaminho
e papel japonês e dando-lhe a tonalidade adequada;
Impressor (litografia). — Regula e assegura o funcio- faz a pré-encadernação dos livros.
namento e vigia uma máquina de imprimir folhas ou
bobinas de papel, ou folha-de-flandres, indirectamente, Teclista. — Semelhante ao teclista monotipista, mas
a partir de uma chapa fotografada e por meio de um trabalhando com outras máquinas.
cilindro revestido de borracha; imprime em plano direc-
tamente folhas de papel ou chapas de folha-de-flandres; Teclista monotipista. — Monotipista Perfura, em
faz o alceamento; estica a chapa; abastece de tinta e papel, uma memória de código para o comando das
água a máquina; providencia a alimentação do papel; fundidoras-compositoras; tem conhecimentos básicos de
regula a distribuição de tinta; examina as provas e a composição manual; prepara o teclado, através de indi-
perfeição do ponto nas meias tintas; efectua correcções cações recebidas no original ou que ele mesmo faz, sobre
e afinações necessárias; regula a marginação; vigia a medida, corpo e operações de regular o tambor de jus-
tiragem; assegura a lavagem dos tinteiros tomadores e tificação, caixa de calibragem e outros acessórios e ele-

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mentos eventuais para o trabalho a realizar; elabora os discriminados nas notas de encomenda; arruma-os
um memorando dos intermediários utilizados na per- em câmaras frigoríficas, tulhas, salgadeiras, prateleiras
furação, a fim de o fundidor introduzir as matrizes neces- e outros locais apropriados; cuida da sua conservação,
sárias para a fundição; retira a fita perfurada para a protegendo-os convenientemente; fornece, mediante
entregar ao fundidor; procede às operações de manu- requisição, os produtos que lhe sejam solicitados; man-
tenção, limpeza e lubrificação. tém actualizados os registos; verifica periodicamente as
existências e informa superiormente das necessidades
Transportador. — Transporta, por meio de prensa de aquisição; efectua a compra de géneros de consumo
adequada, motivos, textos ou desenhos, em gravura, para diário e outras mercadorias ou artigos diversos.
um papel-matriz resinoso (flan), que depois molda atra-
vés da pressão e do calor em máquina adequada, num Empregado de balcão. — Ocupa-se do serviço de bal-
cliché de borracha vulcanizada ou termoplásticos; eli- cão, servindo directamente as preparações de cafetaria,
mina resíduos e verifica a altura da gravação e espessura bebidas e doçaria para consumo no local; cobra as res-
do cliché. pectivas importâncias e observa as regras de controlo
Trabalhadores de hotelaria aplicáveis; colabora nos trabalhos de asseio e higiene
Ajudante de cozinheiro. — Trabalha sob as ordens de e na arrumação da secção; elabora os inventários perió-
um cozinheiro, auxiliando-o na execução das suas tare- dicos das existências da mesma secção.
fas: limpa e corta legumes, carnes, peixe ou outros ali-
mentos; prepara guarnições para os pratos; executa e Empregado de quartos/camaratas/enfermarias. —
colabora nos trabalhos de arrumação e limpeza da sua Arruma e limpa os quartos de um andar/camaratas ou
secção; colabora no serviço de refeitório. enfermarias, bem como os respectivos acessos, e trans-
porta a roupa necessária para o efeito; serve refeições
Chefe de compras/ecónomo. — Procede à aquisição de nos quartos e enfermarias.
géneros, mercadorias e outros artigos, sendo responsável
pelo regular abastecimento da instituição; armazena, Empregado de refeitório. — Executa nos diversos sec-
conserva, controla e fornece às secções as mercadorias tores de um refeitório trabalhos relativos ao serviço de
e artigos necessários ao seu funcionamento; procede à refeições; prepara as salas, levando e dispondo mesas
recepção dos artigos e verifica a sua concordância com e cadeiras da forma mais conveniente; coloca nos balcões
as respectivas requisições; organiza e mantém actua- e nas mesas pão, fruta, sumos e outros artigos de con-
lizados os ficheiros de mercadorias à sua guarda, pelas sumo; recebe e distribui refeições; levanta tabuleiros
quais é responsável; executa ou colabora na execução das mesas e transporta-os para a copa; lava as louças,
de inventários periódicos. recipientes e outros utensílios; procede a serviços de
preparação de refeições, embora não as confeccionando.
Cozinheiro. — Prepara, tempera e cozinha os alimen- Executa ainda os serviços de limpeza e asseio dos diver-
tos destinados às refeições; elabora ou contribui para sos sectores.
a confecção das ementas; recebe os víveres e outros
produtos necessários à sua confecção, sendo responsável Encarregado de refeitório. — Organiza, coordena,
pela sua conservação; amanha o peixe, prepara os legu- orienta e vigia os serviços de um refeitório e requisita
mes e a carne e procede à execução das operações culi- os géneros, utensílios e quaisquer outros produtos neces-
nárias; emprata-os, guarnece-os e confecciona os doces sários ao normal funcionamento dos serviços; fixa ou
destinados às refeições, quando não haja pasteleiro; exe- colabora no estabelecimento das ementas, tomando em
cuta ou zela pela limpeza da cozinha e dos utensílios. consideração o tipo de trabalhadores a que se destinam
e o valor dietético dos alimentos; distribui as tarefas
Cozinheiro-chefe. — Organiza, coordena, dirige e veri- ao pessoal, velando pelo cumprimento das regras de
fica os trabalhos de cozinha; elabora ou contribui para higiene, eficiência e disciplina; verifica a qualidade e
a elaboração das ementas, tendo em atenção a natureza quantidade das refeições; elabora mapas explicativos das
e o número de pessoas a servir, os víveres existentes refeições fornecidas, para posterior contabilização; é
ou susceptíveis de aquisição, e requisita às secções res- encarregado de receber os produtos e verificar se coin-
pectivas os géneros de que necessita para a sua con- cidem em quantidade e qualidade com os produtos
fecção; dá instruções ao pessoal de cozinha sobre a pre- descritos.
paração e confecção dos pratos, tipos de guarnição e
quantidades a servir; acompanha o andamento dos cozi- Encarregado de parque de campismo. — Dirige, cola-
nhados e assegura-se da perfeição dos pratos e da sua bora, orienta e vigia todos os serviços do parque de
concordância com o estabelecido; verifica a ordem e campismo e turismo de acordo com as directrizes supe-
a limpeza de todas as secções de pessoal e mantém riores; vela pelo cumprimento das regras de higiene e
em dia o inventário de todo o material de cozinha; é assegura a eficiência da organização-geral do parque;
responsável pela conservação dos alimentos entregues comunica às autoridades competentes a prática de irre-
na cozinha; é encarregado do aprovisionamento da cozi- gularidades pelos campistas; é o responsável pelo con-
nha e de elaborar um registo diário dos consumos; dá trolo das receitas e despesas, competindo-lhe fornecer
informações sobre quantidades necessárias às confec- aos serviços de contabilidade todos os elementos de que
ções dos pratos e ementas; é ainda o responsável pela estes careçam; informa a direcção das ocorrências na
elaboração das ementas do pessoal e pela boa confecção actividade do parque e instrui os seus subordinados
das respectivas refeições qualitativa e quantitativamente. sobre os trabalhos que lhes estão confiados.

Despenseiro. — Armazena, conserva e distribui géne- Pasteleiro. — Confecciona e guarnece produtos de


ros alimentícios e outros produtos, recebe produtos e pastelaria compostos por diversas massas e cremes, uti-
verifica se coincidem em quantidade e qualidade com lizando máquinas e utensílios apropriados: elabora

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receitas para bolos, determinando as quantidades de Entalhador. — Escolhe, predominantemente, motivos
matérias-primas e ingredientes necessários à obtenção em madeira em alto ou em baixo-relevo; procede à res-
dos produtos pretendidos; pesa e doseia as matérias- tauração ou conserto de determinadas peças, tais como
-primas de acordo com as receitas; prepara massas, cre- imagens e móveis de estilo.
mes, xaropes e outros produtos, por processos tradicionais
ou mecânicos, com utensílios apropriados; verifica e cor- Estofador. — Executa operações de traçar, talhar,
rige, se necessário, a consistência das massas, adicio- coser, enchumaçar, pregar ou grampar na confecção de
nando-lhes os produtos adequados; unta as formas ou estofos, arranjos e outras reparações em móveis ou
forra o seu interior com papel ou dá orientações nesse superfícies a estofar.
sentido; corta a massa, manual ou mecanicamente, ou
distribui-a em formas, consoante o tipo e o produto Marceneiro. — Fabrica, monta, transforma, folheia e
a fabricar, servindo-se de utensílios e máquinas próprios; repara móveis de madeira, utilizando ferramentas
coloca a massa em tabuleiros, a fim de ser cozida no manuais e mecânicas.
forno; dá orientações, se necessário, relativamente aos
tempos de cozedura; decora os artigos de pastelaria com Mecânico de madeiras. — Opera com máquinas de tra-
cremes, frutos, chocolate, massapão e outros produtos; balhar madeira, designadamente máquinas combinadas,
mantém os utensílios e o local de trabalho nas condições máquinas de orlar, engenhos de furar, garlopas, desen-
de higiene requeridas. grossadeiras, plainas, tornos, tupias e outros.

Trabalhadores de lavandaria e de roupas Pintor-decorador. — Executa e restaura decorações


em superfícies diversas, servindo-se de tintas, massas
Costureira/alfaiate. — Executa vários trabalhos de e outros materiais. Por vezes pinta e restaura mobiliários
corte e costura manuais e ou à máquina necessários de elevado valor artístico e executa douramentos a ouro.
à confecção, consertos e aproveitamento de peças de
vestuário, roupas de serviço e trabalhos afins. Pode dedi- Pintor de lisos (madeira). — Executa pinturas, dou-
car-se apenas a trabalho de confecção. ramentos e respectivos restauros em madeira lisa, a que
previamente aplica adequado tratamento com aparelho
Engomador. — Ocupa-se dos trabalhos de passar a de cré e uma lavagem com cola de pelica. Executa as
ferro e dobrar as roupas; assegura outros trabalhos da tarefas do dourador de madeira quando necessita de
secção. dourar.
Operador de lavandaria. — Procede à lavagem manual Pintor de móveis. — Executa todos os trabalhos de
ou mecânica das roupas de serviço e dos utentes; engoma pintura de móveis, assim como engessar, amassar, pre-
a roupa, arruma-a e assegura outros trabalhos da secção. parar e lixar; pinta também letras e traços.
Roupeiro. — Ocupa-se do recebimento, tratamento, Polidor de móveis. — Dá polimento na madeira, trans-
arrumação e distribuição das roupas; assegura outros mitindo-lhe a tonalidade e brilho desejados.
trabalhos da secção.
Serrador de serra de fita. — Regula e manobra uma
Trabalhadores de madeiras, mobiliário e decoração máquina com uma ou mais serras de fita com ou sem
Bordadeira (tapeçarias). — Borda tapeçarias, alimentador.
seguindo padrões e técnicas determinados, com pontos
diversos, utilizando uma tela de base. Pode dedicar-se Subencarregado. — Auxilia o encarregado e substi-
a um tipo de ponto, sendo designado em conformidade, tui-o nas suas faltas e impedimentos.
como, por exemplo, bordadeira de tapetes de Arraiolos.
Trabalhadores metalúrgicos
Carpinteiro. — Constrói, monta e repara estruturas de Bate-chapas. — Procede à execução e reparação de
madeira e equipamentos, utilizando ferramentas peças em chapa fina, enforma e desempena por mar-
manuais ou mecânicas. telagem.

Dourador de ouro fino. — Procede à aplicação de Batedor de ouro em folha. — Bate ouro em folha, ser-
folhas de ouro fino em obras de talha, molduras, mobi- vindo-se de martelos e livras apropriados, a fim de lhe
liário e outras superfícies de madeira, que previamente diminuir a espessura e aumentar a superfície; funde,
aparelha com primários específicos; executa acabamen- vaza e lamina o ouro antes de o bater.
tos e patinados.
Canalizador (picheleiro). — Procede à montagem,
Ebanista. — Fabrica, normalmente com madeiras pre- conservação e reparação de tubagens e acessórios de
ciosas, móveis e outros objectos de elevado valor artís- canalizações para fins predominantemente domésticos;
tico, com embutidos, utilizando ferramentas manuais ou procede, quando necessário, à montagem, reparação e
mecânicas. Possui conhecimentos específicos sobre con- conservação de caleiras e algerozes.
cepção, desenho e execução de móveis e embutidos de
elevada qualidade. Por vezes é incumbido de efectuar Cinzelador de metais não preciosos. — Executa traba-
restauros. lhos em relevo ou lavrados nas chapas de metal não
precioso, servindo-se de cinzéis e outras ferramentas
Encarregado. — Controla e coordena os profissionais manuais. Trabalha a partir de modelos ou desenhos que
com actividades afins. lhe são fornecidos ou segundo a própria inspiração.

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001 3088


Encarregado. — Controla e coordena os profissionais fabricar; mistura-os e amassa-os manualmente num reci-
de actividades afins. piente ou numa amassadeira mecânica, de forma a trans-
mitir à massa homogeneidade, rapidez de fermentação,
Fundidor-moldador em caixas. — Executa moldações aumento do poder nutritivo e melhor sabor e conser-
em areia, em cujo interior são vazadas ligas metálicas vação; divide a massa conforme as dimensões do produto
em fusão, a fim de obter peças fundidas. a fabricar, utilizando cortador manual ou mecânico; pesa
a massa dividida, quando for caso disso, e polvilha-a
Funileiro-latoeiro. — Fabrica e ou repara artigos de com farinha; enrola-a à mão ou à máquina para lhe
chapa fina, tais como folha-de-flandres, zinco, alumínio, transmitir a plasticidade desejada; enforma-a ou ten-
cobre, chapa galvanizada, plástico com aplicações de-a, manual ou mecanicamente, decorrido o tempo
domésticas e ou industriais. necessário à fermentação; arruma-a em formas ou tabu-
leiros a fim de ser submetida a nova fermentação; acende
Serralheiro civil. — Constrói e ou monta e repara o forno a lenha, a gás, eléctrico ou outro e regula a
estruturas metálicas, tubos condutores de combustíveis, temperatura e o sistema de vapor accionando contrac-
ar ou vapor, carroçarias de veículos automóveis, andai- tores e observando aparelhos de medida; enforna os
mes e similares para edifícios, pontes, navios, caldeiras, produtos com uma pá ou através de outro sistema;
cofres e outras obras. desenforma os produtos cozidos e coloca-os em cestos
ou carros de rede; conta e embala os produtos fabri-
Serralheiro mecânico. — Executa peças, monta, repara cados; mantém os utensílios e o local de trabalho nas
e conserva vários tipos de máquinas, motores e outros condições de higiene requeridas. Por vezes vende os
conjuntos mecânicos, com excepção dos instrumentos artigos confeccionados, ao balcão da padaria.
de precisão e das instalações eléctricas. Incluem-se nesta
categoria os profissionais que, para aproveitamento de Trabalhadores de reabilitação e emprego protegido
órgãos mecânicos, procedem à sua desmontagem,
nomeadamente de máquinas e veículos automóveis con- Arquivista. — Classifica e arquiva as obras recebidas
siderados sucata. no arquivo; regista as entradas e saídas de livros; elabora
fichas dos utentes para envio de obras pelo correio, con-
Subencarregado. — Auxilia o encarregado e substi- frontando e registando os nomes e endereços, em negro
tui-o nas suas faltas e impedimentos. e em braile; mantém-se actualizado relativamente à
saída de novas publicações em braile.
Trabalhadores de panificação
Correeiro. — Trabalha em couro, napa, borracha e
Ajudante de padaria. — Corta, pesa, enrola e tende materiais afins para apoio à ortopedia e próteses.
a massa a panificar, a fim de lhe transmitir as carac-
terísticas requeridas, para o que utiliza faca e balança Encarregado de oficina. — Coordena e dirige os tra-
ou máquinas divisoras, pescadoras, enroladoras ou balhos da oficina; ministra formação e aperfeiçoamento
outras com que trabalha, cuidando da sua limpeza e profissional.
arrumação, podendo ainda colaborar com o amassador
e o forneiro. Pode também ser designado por mani- Estereotipador. — Executa as tarefas de moldação,
pulador ou panificador. fundição e acabamento de clichés metálicos destinados
a impressão.
Amassador. — Amassa manualmente ou alimenta,
regula e assegura o funcionamento de máquinas uti- Ferramenteiro. — Controla as entradas e saídas das
lizadas na amassadura da farinha a panificar, sendo res- ferramentas ou materiais e procede à sua verificação,
ponsável pelo bom fabrico do pão e produtos afins; conservação e simples reparação; faz requisições de
manipula as massas e refresca os iscos nas regiões em novas ferramentas ou materiais, controla as existências
que tal sistema de fabrico seja adoptado; substitui o e recebe e ou entrega ferramentas.
encarregado de fabrico nas suas faltas e impedimentos.
Impressor (braile). — Predominantemente, assegura o
Aprendiz. — Faz a aprendizagem para desempenhar funcionamento de máquinas de impressão, para impres-
as tarefas de amassador ou forneiro. são em braile.

Encarregado de fabrico. — É o responsável pela aqui- Monitor. — Planeia, prepara, desenvolve e avalia ses-
sição de matérias-primas, pelo fabrico em tempo para sões de formação de uma área específica, utilizando
a expedição e pela elaboração dos respectivos mapas, métodos e técnicas pedagógicas adequados: elabora o
competindo-lhe ainda assegurar a boa qualidade do pão programa da área temática a ministrar, definindo os
e a disciplina do pessoal de fabrico. objectivos e os conteúdos programáticos de acordo com
as competências terminais a atingir; define critérios e
Forneiro. — Alimenta, regula e assegura o funciona- selecciona os métodos essencialmente demonstrativos
mento do forno destinado a cozer pão e produtos afins, e as técnicas pedagógicas a utilizar de acordo com os
sendo responsável pela boa cozedura do pão, bem como objectivos, a temática e as características dos formandos;
pelo enfornamento e saída. define, prepara e ou elabora meios e suportes didácticos
de apoio, tais como documentação, materiais e equi-
Padeiro. — Fabrica pão, bolos e tortas, pesando, pamentos, ferramentas, visitas de estudo; desenvolve as
amassando, enrolando, tendendo e cozendo massas e sessões, transmitindo e desenvolvendo conhecimentos
outros produtos apropriados, por processos tradicionais; de natureza teórico-prática, demonstrando a execução
pesa ou mede farinhas, gorduras, malte, água, sal, leite, do gesto profissional e promovendo a respectiva repe-
ovos e outros ingredientes necessários aos produtos a tição e correcção; elabora, aplica e classifica testes de

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avaliação, tais como questionários e inquéritos. Elabora imunologia, hematologia clínica, genética e saúde
ou participa na elaboração de programas de formação pública, através do estudo, aplicação e avaliação das
e ou no processo de selecção de candidatos e formandos. técnicas e métodos analíticos próprios, com fins de diag-
nóstico e de rastreio.
Revisor. — Procede à leitura de provas de texto.
Técnico de anatomia patológica, citológica e tanato-
Técnico de braile. — Ensina invisuais a ler e escrever lógica. — Trata de tecidos biológicos colhidos no orga-
braile. nismo vivo ou morto com observação macroscópica e
microscópica, óptica e electrónica, com vista ao diag-
Técnico de locomoção. — Ensina, com vista ao desen- nóstico anatomopatológico; realiza montagem de peças
volvimento dos deficientes visuais, técnicas de locomo- anatómicas para fins de ensino e formação; executa e
ção e orientação na via pública, transportes, etc. controla as diversas fases da técnica citológica.

Tradutor (braile). — Traduz para braile textos de Técnico de audiologia. — Desenvolve actividades no
natureza diversa, designadamente técnica e cultural, âmbito da prevenção e conservação da audição, do diag-
após leitura dos mesmos, para que não haja alteração nóstico e da reabilitação auditiva, bem como no domínio
das ideias fundamentais do original. da funcionalidade vestibular.

Trabalhadores rodoviários e de postos de abastecimento Técnico de cardiopneumologia. — Centra-se no desen-


volvimento de actividades técnicas para o estudo fun-
Abastecedor. — Fornece carburantes nos postos e cional e de capacidade anatomofisiopatológica do
bombas abastecedoras, competindo-lhe também cuidar coração, vasos e pulmões e de actividades ao nível da
das referidas bombas; presta assistência aos clientes, programação, aplicação de meios de diagnóstico e sua
nomeadamente na verificação do óleo do motor, da água avaliação, bem como no desenvolvimento de acções tera-
e da pressão dos pneus. pêuticas específicas, no âmbito da cardiologia, pneu-
mologia e cirurgia cardiotorácica.
Ajudante de motorista. — Acompanha o motorista,
competindo-lhe auxiliá-lo na manutenção do veículo; Dietista. — Aplica conhecimentos de nutrição e die-
vigia, indica as manobras; arruma as mercadorias no tética na saúde em geral e na educação de grupos e
veículo e auxilia na descarga, fazendo no veículo a indivíduos, quer em situação de bem-estar quer na
entrega das mercadorias a quem as carrega e transporta doença, designadamente no domínio da promoção e tra-
para o local a que se destinam; entrega directamente tamento e da gestão de recursos alimentares.
ao destinatário pequenos volumes de mercadorias com
pouco peso. Técnico de farmácia. — Desenvolve actividades no
circuito do medicamento, tais como análises e ensaios
Encarregado (rodoviário). — É o trabalhador que, nas farmacológicos; interpreta a prescrição terapêutica e as
garagens, estações de serviço, postos de abastecimento, fórmulas farmacêuticas, sua preparação, identificação
parques de estacionamento e estabelecimentos de venda e distribuição, controla a conservação, distribuição e os
de combustíveis, lubrificantes e pneus, representa a enti- estoques de medicamentos e outros produtos, informa
dade patronal; atende os clientes, cobra e paga facturas; e aconselha sobre o uso do medicamento.
orienta o movimento interno; fiscaliza e auxilia o res-
tante pessoal. Fisioterapeuta. — Centra-se na análise e avaliação do
movimento e da postura, baseadas na estrutura e função
Motorista de ligeiros. — Conduz veículos ligeiros, pos- do corpo, utilizando modalidades educativas e terapêu-
suindo para o efeito carta de condução profissional; zela, ticas específicas, com base, essencialmente, no movi-
sem execução, pela boa conservação e limpeza dos veí- mento, nas terapias manipulativas e em meios físicos
culos; verifica diariamente os níveis de óleo e de água e naturais, com a finalidade de promoção da saúde e
e a pressão dos pneus; zela pela carga que transporta prevenção da doença, da deficiência, de incapacidade
e efectua a carga e descarga. e da inadaptação e de tratar, habilitar ou reabilitar indi-
víduos com disfunções de natureza física, mental, de
Motorista de pesados. — Conduz veículos automóveis desenvolvimento ou outras, incluindo a dor, com o objec-
com mais de 3500 kg de carga ou mais de nove pas- tivo de os ajudar a atingir a máxima funcionalidade e
sageiros, possuindo para o efeito carta de condução pro- qualidade de vida.
fissional; compete-lhe ainda zelar, sem execução, pela
boa conservação e limpeza do veículo e pela carga que Higienista oral. — Realiza actividades de promoção
transporta, orientando também a sua carga e descarga; da saúde oral dos indivíduos e das comunidades, visando
verifica os níveis de óleo e de água. métodos epidemiológicos e acções de educação para a
saúde; presta cuidados individuais que visem prevenir
Trabalhadores dos serviços de diagnóstico e terapêutica e tratar as doenças orais.
Director de laboratório. — Técnico superior que
exerce funções de direcção técnica e é responsável pelo Técnico de medicina nuclear. — Desenvolve acções
laboratório ou centro. nas áreas de laboratório clínico, de medicina nuclear
e de técnica fotográfica com manuseamento de apa-
A) Técnicos (licenciados e bacharéis)
relhagem e produtos radioactivos, bem como executa
exames morfológicos associados ao emprego de agentes
Técnico de análises clínicas e de saúde pública. — radioactivos e estudos dinâmicos e cinéticos com os mes-
Desenvolve actividades ao nível da patologia clínica, mos agentes e com testagem de produtos radioactivos,

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utilizando técnicas e normas de protecção e segurança pessoais, sociais e profissionais e, se necessário, estuda
radiológica no manuseamento de radiações ionizantes. e desenvolve as respectivas ajudas técnicas, em ordem
a contribuir para uma melhoria da qualidade de vida.
Técnico de neurofisiologia. — Realiza registos da acti-
vidade bioeléctrica do sistema nervoso central e peri- Técnico de saúde ambiental. — Desenvolve activida-
férico, como meio de diagnóstico na área da neuro- des de identificação, caracterização e redução de fac-
fisiologia, com particular incidência nas patologias do tores de risco para a saúde originados no ambiente,
foro neurológico e neurocirúrgico, recorrendo a técnicas participa no planeamento de acções de saúde ambiental
convencionais e ou computorizadas. e em acções de educação para a saúde em grupos espe-
Ortoptista. — Desenvolve actividades no campo do cíficos da comunidade, bem como desenvolve acções
diagnóstico e tratamento dos distúrbios da motilidade de controlo e vigilância sanitária de sistemas, estruturas
ocular, visão binocular e anomalias associadas; realiza e actividades com interacção no ambiente, no âmbito
exames para correcção refractiva e adaptação de lentes da legislação sobre higiene e saúde ambiental.
de contacto, bem corno para análise da função visual
e avaliação da condução nervosa do estímulo visual e B) Técnicos auxiliares
das deficiências do campo visual; programa e utiliza tera-
pêuticas específicas de recuperação e reeducação das Técnico de análises clínicas (sem curso). — Executa
perturbações da visão binocular e da subvisão, acções trabalhos técnicos simples, nomeadamente análises de
de sensibilização, programas de rastreio e prevenção urina correntes, preparação de lâminas, de reagentes
no âmbito da promoção e educação para a saúde. e de meios de cultura simples; observa os fenómenos,
identifica-os e regista-os; efectua colheitas e auxilia nas
tarefas conducentes às transfusões de sangue.
Ortoprotésico. — Avalia indivíduos com problemas
motores ou posturais, com a finalidade de conceber,
desenhar e aplicar os dispositivos necessários e mais Técnico de fisioterapia (sem curso). — Executa algu-
adequados à correção do aparelho locomotor, ou à sua mas tarefas nos domínios de electroterapia e da hidro-
substituição no caso de amputações, e desenvolve acções terapia, designadamente infravermelhos e ultravioletas,
visando assegurar a colocação dos dispositivos fabrica- correntes de alta frequência e correntes galvânicas,
dos e respectivo ajustamento, quando necessário. banho de remoinho, calor húmido, local ou geral, para-
finas, banhos de contraste e outros; coloca o doente
nos aparelhos de mecanoterapia e aplica aerossóis.
Técnico de prótese dentária. — Realiza actividades no
domínio do desenho, preparação, fabrico, modificação
e reparação de próteses dentárias, mediante a utilização Encarregado da câmara escura. — Executa em câmara
de produtos, técnicas e procedimentos adequados. escura as tarefas relativas ao tratamento de películas
destinadas à obtenção de radiografias, utilizando pro-
dutos químicos adequados; identifica os diferentes exa-
Técnico de radiologia. — Realiza todos os exames da mes, preparando-os para relatório; regista os trabalhos
área da radiologia de diagnóstico médico, programação, executados; procede à manutenção do material e cuida
execução e avaliação de todas as técnicas radiológicas dos meios automáticos de revelação, caso existam.
que intervêm na prevenção e promoção da saúde; utiliza
técnicas e normas de protecção e segurança radiológica
no manuseamento com radiações ionizantes. Ortopédico. — Assegura a colocação dos membros
artificiais e outros aparelhos ortopédicos, segundo pres-
crição médica, tendo em vista a correcção de defor-
Técnico de radioterapia. — Desenvolve actividades mações.
terapêuticas através da utilização de radiação ionizante
para tratamentos, incluindo o pré-diagnóstico e fol-
Trabalhadores sociais
low-up do doente; prepara, verifica, assenta e manobra
aparelhos de radioterapia; actua nas áreas de utilização
Agente de educação familiar. — Promove a melhoria
de técnicas e normas de protecção e segurança radio-
da vida familiar, através da consciencialização do sentido
lógica no manuseamento com radiações ionizantes.
e conteúdo dos papéis familiares e educação dos filhos
e do ensino de técnicas de simplificação e racionalização
Terapeuta da fala. — Desenvolve actividades no das tarefas domésticas; procura solucionar os problemas
âmbito da prevenção, avaliação e tratamento das per- apresentados ou proporciona no domicílio, mediante a
turbações da comunicação humana, englobando não só análise das condições reais do lar, os conselhos ade-
todas as funções associadas à compreensão e expressão quados à melhoria da vida familiar e doméstica.
da linguagem oral e escrita mas também outras formas
de comunicação não verbal. Ajudante familiar domiciliário. — Procede ao acom-
panhamento do utente no domicílio; cuida da sua
Terapeuta ocupacional. — Avalia, trata e habilita indi- higiene e conforto, sob supervisão do enfermeiro e de
víduos com disfunção física, mental, de desenvolvi- acordo com o grau de sua dependência; recolhe roupas
mento, social ou outras, utilizando técnicas terapêuticas sujas e distribui roupa lavada, podendo ainda efectuar
integradas em actividades seleccionadas consoante o o respectivo transporte; realiza, no exterior, serviços fun-
objectivo pretendido e enquadradas na relação tera- damentais aos utentes, sempre que necessário; acom-
peuta/utente; previne a incapacidade através de estra- panha-os nas suas deslocações; ministra aos utentes, sob
tégias adequadas com vista a proporcionar ao indivíduo supervisão do enfermeiro, medicação não injectável
o máximo de desempenho e autonomia nas suas funções prescrita; informa as instituições de eventuais alterações

3091 Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001


que se verifiquem na situação global dos utentes; conduz, de serviço social directamente relacionados com os ser-
quando necessário, a viatura da instituição. viços das instituições; assegura e promove a colaboração
com os serviços sociais de outras instituições ou enti-
Animador cultural. — Organiza, coordena e ou desen- dades; estuda com os indivíduos as soluções possíveis
volve actividades de animação e desenvolvimento socio- dos seus problemas (descoberta do equipamento social
cultural junto dos utentes no âmbito dos objectivos da de que podem dispor); ajuda os utentes a resolver ade-
instituição; acompanha e procura desenvolver o espírito quadamente os seus problemas de adaptação e readap-
de pertença, cooperação e solidariedade das pessoas, tação social, fomentando uma decisão responsável.
bem como proporcionar o desenvolvimento das suas
capacidades de expressão e realização, utilizando para Outros trabalhadores
tal métodos pedagógicos e de animação.
Cinema

Animador familiar. — Acompanha diariamente as Arrumador. — Observa os bilhetes e indica os lugares


famílias numerosas em situação de grande vulnerabi- aos espectadores; distribui programas e prospectos den-
lidade, com menores em risco, incidindo a sua inter- tro da sala.
venção no reforço das competências básicas das famílias
ao nível de conceitos hígio-sanitários, acompanhamento Bilheteiro. — Tem a responsabilidade integral dos ser-
escolar dos filhos, orientação e apoio para obtenção viços de bilheteira, assegurando a venda de bilhetes,
de documentação e prestações familiares, mediação com a elaboração das folhas de bilheteira e os pagamentos
instituições, serviços e autarquias para acesso a recursos e recebimentos efectuados na bilheteira.
vários.
Projeccionista. — Faz a projecção de filmes.
Animador sociocultural. — Organiza actividades de
animação com grupos específicos (utentes) e a nível
comunitário (moradores dos bairros); enquadra/acom- Encarregados gerais
panha grupos culturais organizados e em organização;
define a programação das actividades do espaço jovem, Encarregado geral. — Controla e coordena directa-
bem como o enquadramento do monitor e estagiários; mente os encarregados.
elabora e operacionaliza projectos na área educativa e
de acção sociocultural; apoia/acompanha a associação Reparação de calçado
de jovens
Sapateiro. — Repara sapatos usados, substituindo as
solas, palmilhas, saltos ou outras peças, que cose, prega
Educador social. — Presta ajuda técnica com carácter e cola, utilizando ferramentas manuais; limpa e engraxa
educativo e social a grupos, em ordem ao aperfeiçoa- o calçado.
mento das suas condições de vida; realiza e apoia acti-
vidades de grupo, de carácter recreativo, para crianças,
adolescentes, jovens e idosos. Técnicos de desenho

Desenhador projectista. — Concebe, a partir de um


Técnico de actividades de tempos livres (ATL). — programa dado, verbal ou escrito, anteprojectos e pro-
Orienta e coordena a actividade dos ajudantes de ocu- jectos de um conjunto ou partes de um conjunto, pro-
pação. Actua junto de crianças em idade escolar, com cedendo ao seu estudo, esboço ou desenho e efectuando
vista à sua ocupação durante o tempo deixado livre pela os cálculos que, não sendo específicos de engenharia,
escola, proporcionando-lhes ambiente adequado e acti- sejam necessários à sua estruturação e interligação; ela-
vidades de carácter educativo; acompanha a evolução bora memórias ou notas discriminativas que completem
da criança e estabelece contactos com os pais e pro- ou esclareçam aspectos particulares das peças desenha-
fessores no sentido de obter uma acção educativa inte- das, com perfeita observância de normas, especificações
grada e de despiste de eventuais casos sociais e de pro- técnicas e textos legais; colabora na elaboração de cader-
blemas de foro psíquico que careçam de especial atenção nos de encargos.
e encaminhamento. Em alguns casos conta com o apoio
do psicólogo.
Outros trabalhadores da saúde

Técnico auxiliar de serviço social. — Ajuda os utentes Ajudante de enfermaria. — Desempenha tarefas que
em situação de carência social a melhorar as suas con- não requeiram conhecimentos específicos de enferma-
dições de vida; coadjuva ou organiza actividades de gem, sob a orientação do enfermeiro; colabora na pres-
carácter educativo e recreativo para crianças, adoles- tação de cuidados de higiene e conforto e de alimentação
centes e jovens, bem como actividades de ocupação de dos utentes; procede ao acompanhamento e transporte
tempos livres para idosos; apoia os indivíduos na sua dos doentes em camas, macas, cadeiras de rodas ou
formação social e na obtenção de um maior bem-estar; a pé, dentro e fora do estabelecimento; assegura o trans-
promove ou apoia cursos e campanhas de educação sani- porte de medicamentos e produtos de consumo corrente
tária, de formação familiar e outros. Pode também ser necessários ao regular funcionamento do serviço; pro-
designado por auxiliar social. cede à recepção de roupas lavadas e entrega de roupas
sujas e sua entrega na lavandaria.
Técnico superior de serviço social. — Estuda e define
normas gerais, esquemas e regras de actuação do serviço Auxiliar de enfermagem. — Presta cuidados simples de
social das instituições; procede à análise de problemas enfermagem, sob orientação dos enfermeiros.

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Coveiros ouve a direcção técnica na definição dos artigos neces-
sários a manter em estoques para uma eficiente resposta
Coveiro. — Procede à abertura e aterro de sepulturas, à confecção das dietas e higiene dos utentes; procede
ao depósito e ao levantamento de restos mortais e cuida à elaboração das normas para as aquisições e gestão
do cemitério. económica dos estoques correctos e providencia para
o seu cumprimento; manda proceder às aquisições de
Sacristãos materiais de reparação e manutenção, bem como à aqui-
sição de materiais de inventário dentro da actual com-
Sacristão. — Coadjuva nas tarefas de culto e zela pela petência delegada, e, para valores superiores, elabora
boa conservação e limpeza de utensílios e instalações relatório para ser presente à administração.
religiosos. Na área de transportes — superintende na orientação
do serviço de transportes e utilização dos meios de trans-
Funções de gestão porte, bem como sobre a manutenção dos mesmos,
tendo em consideração as regras estabelecidas e ou a
Coordenador geral. — Define e controla os procedi- estabelecer; articula com a direcção técnica a elaboração
mentos adequados para a implementação das políticas de mapa tipo de utilização dos transportes (horário nor-
da instituição. Responde perante a mesa administrativa mal), com os critérios de utilização e de carácter excep-
pelas medidas de coordenação implementadas no con- cional; dentro das orientações que se vierem a esta-
junto das áreas sectoriais existentes. Estabelece as pre- belecer, instrui o funcionário encarregado deste sector.
visões e recursos necessários para a prossecução dos Na área financeira, em colaboração com o mesário
objectivos a médio prazo aprovados pelas mesa admi- tesoureiro, elabora planos anuais e orçamentos a apre-
nistrativa e assembleia geral, e, bem assim os, objectivos sentar à assembleia geral nos termos do compromisso;
fixados anualmente no plano de actividades. Controla superintende nas ordens de recebimento e de pagamento
a acção dos directores-coordenadores sectoriais, cola- e selecciona os pagamentos, mantendo a administração
bora na execução dos planos plurianuais e do orçamento e a mesa ao corrente dos critérios utilizados e dos saldos
de exercício, controla e acompanhar a vida da instituição, disponíveis; controla os movimentos de caixa; propõe
mormente nos capítulos técnicos, económico-financeiro aplicações financeiras e outras operações nesta área;
e dos recursos humanos, elabora resumos e relatórios
coordena os serviços de contabilidade e a apresentação
de avaliação, que são apresentados superiormente, com
de contas a submeter à apreciação anual da assembleia
vista a definir ou corrigir as linhas de orientação.
geral.
Coordenação global — reúne periodicamente com a
Director-coordenador. — Na área administrativa toma direcção técnica e dá conhecimento dos assuntos que
conhecimento de toda a correspondência e procede à lhe são colocados pelas direcções técnicas das valências;
sua catalogação, selecciona a correspondência recebida providencia conjuntamente com as direcções dos pelou-
e emitida, despacha a de natureza corrente e submete ros para que sejam tomadas medidas de carácter urgente
à provedoria ou à mesa administrativa a restante (neste (reparações de equipamentos e instalações), bem como
último caso articula com o mesário secretário); gere sobre necessidades dos utentes, dando posteriormente
a informação, seleccionando-a e preparando-a para des-
conhecimento superior, se for caso disso.
pachos de natureza corrente e de decisão à provedoria
ou à mesa administrativa; propõe o texto de ordens de
serviço, avisos e instruções que entenda publicar; pro- Director-delegado/administrador-delegado. — Define e
videncia pela organização dos arquivos e sua manuten- formula a política geral da instituição e as respectivas
ção; anota os despachos do provedor, bem como as deli- estratégias, que submete à aprovação da mesa admi-
berações da mesa administrativa e providencia pelo seu nistrativa e esta à assembleia geral. Neste contexto,
cumprimento; apresenta à provedoria e ou à mesa admi- aprova as linhas de acção a levar a cabo, colabora com
nistrativa as carências que detecta nesta área e sugere os mesários e funcionários superiores na orientação das
hipóteses de solução; acompanha os processos das obras valências seleccionadas para a instituição. De acordo
de construção e restauro, de acordo com as normas com os poderes que lhe são delegados pela mesa admi-
vigentes. nistrativa, orienta a organização dos serviços, a gestão
Na área do pessoal, em colaboração com o mesário económico-financeira e dos recursos humanos. Imple-
do pelouro de pessoal — analisa as propostas de con- menta o controlo de procedimentos administrativos sob
tratação de pessoal; em colaboração com o mesário res- a forma de relatório, efectua verificações contabilísticas
pectivo e ou a direcção técnica, entrevista candidatos e inspecções. Pode representar a mesa administrativa
para a área administrativa e apresenta a selecção final ou o provedor em actos externos, quando solicitado para
para a admissão; colabora no estudo de aumentos sala- o efeito, incluindo os de natureza jurídica, actos estes
riais, controla o registo de assiduidade e coordena as delegados na qualidade.
informações de serviço que regularmente são apresen-
De preferência, deve ser seleccionado de entre admi-
tadas pelo pessoal; controla o processamento das
nistradores ou gestores com conhecimentos específicos
remunerações.
Na área de aprovisionamento — dirige o aprovisio- nas áreas económica e financeira e ainda conhecimentos
namento de acordo com as necessidades da instituição gerais na área das técnicas sociais.
em geral e das valências em particular, nas três vertentes
fundamentais — aquisições, gestão de estoques e acon- Outras direcções técnicas
dicionamento e armazenagem —, para o efeito, propõe
a organização que julgar conveniente e o recrutamento Conservador de museu. — Organiza, adquire, avalia
do pessoal necessário; quando entender conveniente, e conserva em museu colecções de obras de arte, objec-

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tos de carácter histórico, científico, técnico ou outros; 5 — Contudo, e tendo como fundamento o mérito
orienta ou realiza trabalhos de investigação nesses domí- do trabalhador, é possível a sua promoção sem que este-
nios e coordena a actividade dos vários departamentos jam cumpridos os períodos mínimos de permanência
do museu a fim de assegurar o seu perfeito funciona- mencionados nos números anteriores.
mento; procura tornar conhecidas as obras de arte exis-
tentes, promovendo exposições, visitas com fins edu- 6 — O enquadramento salarial dos trabalhadores
cativos ou outros processos de divulgação; organiza o docentes faz-se de acordo com os períodos de tempo
intercâmbio das colecções entre museus e procura obter constantes das tabelas respectivas.
por empréstimo peças de instituições particulares.
Por vezes guia visitas de estudo e faz conferências 7 — Contagem do tempo de serviço. — Para efeitos
sobre as colecções existentes no museu. de progressão dos professores nos vários níveis de remu-
neração previstos no anexo V, conta-se como tempo de
Director técnico de estabelecimento. — Técnico supe- serviço não apenas o tempo de serviço prestado no
rior que exerce funções de direcção técnica e é res- mesmo estabelecimento de ensino ou em estabelecimen-
ponsável pelo estabelecimento. tos de ensino pertencentes à mesma instituição, mas,
também, o serviço prestado noutros estabelecimentos
Técnico superior coordenador. — Técnico superior que de ensino particular ou público, desde que devidamente
exerce funções de direcção técnica e coordenação de comprovado e classificado e que a tal não se oponham
outros técnicos decorrente de promoção na respectiva quaisquer disposições legais.
carreira profissional.
Reclassificações
ANEXO II
Princípios gerais
Condições específicas das carreiras profissionais 1 — Os trabalhadores são reclassificados horizontal-
Carreira profissional mente nos graus correspondentes à categoria profis-
sional.
1 — Para as profissões enquadradas nos níveis 1, 2,
3, 4 e 5 do anexo III («Enquadramento das profissões 2 — As categorias profissionais compreendendo três
em níveis de qualificação»), constitui requisito de pro- classes são extintas, sendo a reclassificação efectuada
moção (evolução na vertical), na passagem dos graus I da seguinte forma:
para II e deste para principal, a prestação de três anos a) A 1.a classe integra o grau II;
de bom e efectivo serviço em cada um deles. b) As 2.a e 3.a classes integram o grau I.

2 — Para as profissões enquadradas nos restantes 3 — As categorias profissionais que não tinham uma
níveis do anexo II, constitui requisito de promoção (evo- evolução em classes são reclassificadas no grau I da res-
lução na vertical), na passagem do grau I para o grau II, pectiva carreira profissional, o mesmo se aplicando às
a prestação de cinco anos de bom e efectivo serviço. chefias directas e intermédias.

3 — Constituem excepções às regras contidas nos Regras específicas


números anteriores as seguintes situações:
O operador de tratamento de texto é reclassificado
a) O cozinheiro, o pasteleiro e o padeiro são pro- como escriturário grau I, nível XIII;
movidos ao grau superior (graus II e principal) O escriturário principal/subchefe de secção é reclas-
após a prestação de cinco anos de bom e efectivo sificado como assistente administrativo grau I, nível X;
serviço em cada um deles, salvo se possuírem O guarda-livros é reclassificado como técnico de con-
o CAP (certificado de aptidão profissional), caso tabilidade grau I, nível VIII;
em que a passagem de grau se faz ao fim de O lavadeiro é reclassificado como operador de
três anos de bom e efectivo serviço em cada lavandaria;
um deles; O tesoureiro é reclassificado como técnico de tesou-
b) Os trabalhadores de apoio (ajudante de acção raria grau I;
educativa, ajudante de estabelecimento de apoio Os técnicos de diagnóstico e terapêutica são reclas-
a crianças deficientes, ajudante de lar e centro sificados da seguinte forma:
de dia, ajudante de ocupação, auxiliar de acção O preparador de análises clínicas em técnico de
médica, auxiliar de laboratório e maqueiro) e análises clínicas e de saúde pública;
o ajudante familiar/domiciliário são promovidos O técnico de audiometria em técnico de audiologia;
ao grau II após a prestação de três anos de bom O cardiografista, o pneumografista e o técnico de
e efectivo serviço, contando-se para este efeito cardiopneumografia em técnico de cardiopneu-
o tempo de serviço prestado desde 1 de Dezem- mologia;
bro de 1998. O electroencefalografista e o técnico de neurofi-
siografia em técnico de neurofisiologia;
4 — Para as categorias profissionais cuja carreira foi O técnico de ortóptica em ortoptista;
criada pelo Protocolo Orientador das Relações de Tra- O técnico ortoprotésico em ortoprotésico;
balho (cf. a circular da UMP n.o 30/99, de 28 de Setem- O radiografista em técnico de radiologia;
bro), o tempo de permanência no grau I conta-se a partir O radioterapeuta em técnico de radioterapia;
de 27 de Setembro de 1999, data da assinatura daquele O técnico de reabilitação em fisioterapeuta, tera-
Protocolo. peuta da fala e terapeuta ocupacional.

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001 3094


Condições para o exercício de algumas profissões 3 — Encarregados, contramestres, mestres e chefes
de equipa:
1 — A partir do momento em que vigorarem as nor-
mas que regulamentam a certificação profissional obri- Caixeiro chefe de secção;
gatória no âmbito do Sistema Nacional de Certificação Caixeiro-encarregado;
Profissional (SNCP), a(s) instituição/ões deve(m) exigir Chefe de compras/ecónomo;
aos trabalhadores a certificação das competências reque- Chefe de equipa;
ridas para o exercício profissional. Chefe de secção;
Chefe dos serviços gerais;
2 — O certificado de aptidão profissional não obri- Cozinheiro-chefe;
gatório (CAP) constitui factor de preferência na admis- Encarregado geral;
são e na diminuição do tempo para a promoção Encarregados;
profissional. Fogueiro-encarregado.
Categorias eliminadas
4 — Profissionais altamente qualificados:
Auxiliar menor; capataz (CC); correspondente em lín- 4.1 — Administrativos, comércio e outros:
guas estrangeiras; empregado de mesa; encarregado do
sector de armazém enfermeiro sem curso de promoção; Agente de educação familiar;
formador; paquete; parteira; preparador de lâminas e Ajudante técnico de farmácia;
ferramentas; pré-oficial. Desenhador projectista,
Documentalista;
ANEXO III
Educador de infância com diploma;
Monitor;
Enquadramento das profissões em níveis de qualificação Professor sem magistério;
Revisor;
1 — Quadros superiores: Técnico administrativo;
Coordenador geral; Técnico auxiliar de serviço social;
Director-delegado/administrador-delegado; Técnico de actividades de tempos livres;
Conservador de museu; Técnico de apoio à gestão;
Director-coordenador; Técnico de braile;
Director de laboratório; Técnico de contabilidade;
Director de serviços; Técnico de locomoção;
Director de serviços clínicos; Técnico de recursos humanos;
Director técnico de estabelecimento; Técnico de secretariado;
Director técnico de farmácia; Técnico de tesouraria;
Enfermeiro-director; Tradutor de braile.
Arquitecto;
Capelão; 4.2 — Produção:
Consultor jurídico;
Enfermeiro-chefe/supervisor; Cinzelador de metais não preciosos;
Enfermeiro especialista; Dourador;
Engenheiro; Dourador de ouro fino;
Farmacêutico; Ebanista;
Médico de clínica geral; Entalhador;
Médico especialista; Estereotipador;
Professor; Fotógrafo;
Psicólogo; Pintor-decorador;
Secretário-geral; Pintor de lisos (madeira);
Sociólogo;
Técnico de formação; 5 — Profissionais qualificados:
Técnico superior administrativo; 5.1 — Administrativos:
Técnico superior de laboratório;
Técnico superior de relações internacionais; Arquivista;
Técnico superior de serviço social; Caixa;
Veterinário. Escriturário;
Operador de computador;
2 — Quadros médios:
2.1 — Técnicos administrativos: 5.2 — Comércio:
Chefe de departamento/serviços/escritório;
Caixeiro;
Contabilista/T. O. C.;
Secretário.
5.3 — Produção:
2.2 — Técnicos de produção e outros:
Bate-chapas;
Enfermeiro; Batedor de ouro em folha;
Engenheiro técnico; Bordadeira (tapeçarias);
Técnico administrativo (bacharel). Canalizador (picheleiro);

3095 Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001


Carpinteiro; Ajudante de cozinheiro;
Carpinteiro de limpos; Ajudante de enfermaria;
Carpinteiro de tosco ou cofragem; Ajudante de estabelecimento de apoio a crianças
Compositor manual; deficientes;
Compositor mecânico (linotipista); Ajudante de lar e centro de dia;
Electricista; Ajudante de motorista;
Encadernador; Ajudante de ocupação;
Encadernador-dourador; Ajudante familiar/domiciliário;
Estofador; Auxiliar de acção médica;
Estucador; Auxiliar de laboratório;
Ferramenteiro; Auxiliar pedagógico do ensino especial;
Fogueiro; Bilheteiro;
Fotocompositor; Caixa de balcão;
Fundidor monotipista; Capataz (agrícola);
Fundidor-moldador em caixas; Caseiro;
Funileiro-latoeiro; Cobrador;
Impressor (braile); Empregado de armazém;
Impressor (flexografia); Empregado de balcão;
Impressor (litografia); Empregado de quartos/camaratas/enfermarias;
Impressor (tipográfico); Empregado de refeitório;
Marceneiro; Jardineiro;
Mecânico de madeiras;
Maqueiro;
Montador;
Operador de máquinas auxiliares;
Pedreiro/trolha;
Projeccionista;
Perfurador de fotocomposição;
Recepcionista;
Pintor;
Sapateiro;
Pintor de móveis;
Polidor de móveis; Telefonista;
Serrador de serra de fita; Telefonista/recepcionista;
Serralheiro civil; Tratador ou guardador de gado.
Serralheiro mecânico;
Teclista; 6.2 — Produção:
Teclista monotipista;
Transportador. Ajudante de padaria;
Amassador;
5.4 — Outros: Chegador ou ajudante de fogueiro;
Costureiro de encadernação;
Ajudante de farmácia; Forneiro;
Ajudante de feitor; Operador de máquinas (de encadernação ou de
Auxiliar de educação; acabamentos);
Auxiliar de enfermagem; Operador manual.
Barbeiro;
Cabeleireiro (unissexo);
Correeiro; 7 — Profissionais não qualificados (indiferenciados):
Cozinheiro; 7.1 — Administrativos, comércio e outros:
Despenseiro;
Encarregado de câmara escura; Arrumador;
Fiel de armazém; Contínuo;
Motorista de ligeiros; Coveiro;
Motorista de pesados; Engomador;
Operador de máquinas agrícolas; Guarda de propriedades ou florestal;
Ortopédico; Guarda ou guarda rondista;
Padeiro; Hortelão ou trabalhador horto-florícula;
Pasteleiro; Operador de lavandaria;
Prefeito; Porteiro;
Técnico de análises clínicas (sem curso); Roupeiro;
Técnico de fisioterapia (sem curso); Sacristão;
Tractorista. Trabalhador agrícola;
Trabalhador dos serviços gerais.
6 — Profissionais semiqualificados (especializados):
6.1 — Administrativos, comércio e outros:
7.2 — Produção:
Abastecedor;
Ajudante de acção educativa; Servente (construção civil).

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001 3096


A — Praticantes e aprendizes:
Níveis Categorias e profissões Graus
Aprendiz;
Estagiário;
Praticante. Arquitecto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal
Capelão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal
Consultor jurídico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal
Profissões integráveis em dois níveis Enfermeiro-supervisor . . . . . . . . . . . . . . . . —
Engenheiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal
1/2 — Quadros superiores/quadros médios: Farmacêutico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal
Técnicos de produção e outros: Médico de clínica geral . . . . . . . . . . . . . . . . II
Médico especialista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Educador de infância; Psicólogo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal
Técnico de diagnóstico e terapêutica. III Sociólogo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal
Técnico de diagnóstico e terapêutica
(licenciado) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal
2/4 — Quadros médios:
Técnico de formação . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal
Administrativos, comércio e profissionais alta- Técnico superior administrativo . . . . . . . . . Principal
mente qualificados: Técnico superior de laboratório . . . . . . . . . Principal
Técnico superior de relações internacionais Principal
Outros: Técnico superior de serviço social . . . . . . . Principal
Animador cultural; Veterinário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal
Animador familiar;
Animador sociocultural; Arquitecto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Educador social. Capelão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Consultor jurídico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
4/5 — Profissionais altamente qualificados/profissio- Contabilista/T. O. C. . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal
nais qualificados: Enfermeiro-chefe . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . —
Engenheiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Administrativos: Engenheiro técnico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal
Farmacêutico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Assistente administrativo. Médico de clínica geral . . . . . . . . . . . . . . . . I
Psicólogo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
3/5 — Encarregados/profissionais qualifica- IV Secretário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal
dos — produção: Sociólogo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Técnico administrativo (bacharel) . . . . . . . Principal
Subencarregado (madeiras); Técnico de diagnóstico e terapêutica
Subencarregado (metalúrgicos). (bacharel) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal
Técnico de diagnóstico e terapêutica
(licenciado) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
4/5 — Profissionais qualificados e outros/profissionais Técnico de formação . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
semiqualificados administrativos, comércio e outros: Técnico superior administrativo . . . . . . . . . II
Técnico superior de laboratório . . . . . . . . . II
Costureira/alfaiate. Técnico superior de relações internacionais II
Técnico superior de serviço social . . . . . . . II
5/6 — Profissionaois qualificados — produção/profis- Veterinário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
sionaios semiqualificados — produção:
Restaurador de folhas. Arquitecto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Capelão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Consultor jurídico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
ANEXO IV Contabilista/T. O. C. . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Enquadramento das profissões e categorias profissionais Enfermeiro especialista . . . . . . . . . . . . . . . . —
em níveis de remuneração Engenheiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Engenheiro técnico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Farmacêutico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Níveis Categorias e profissões Graus Psicólogo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Secretário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
V Sociólogo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
IC Director-delegado/administrador-dele- Técnico administrativo (bacharel) . . . . . . . II
gado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . — Técnico de diagnóstico e terapêutica
(licenciado) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
IB Coordenador-geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . — Técnico de diagnóstico e terapêutica
(bacharel) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Técnico de formação . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Director-coordenador . . . . . . . . . . . . . . . . . Técnico superior administrativo . . . . . . . . . I
Director de laboratório . . . . . . . . . . . . . . . . Técnico superior de laboratório . . . . . . . . . I
Director de serviços . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Técnico superior de relações internacionais I
IA Director de serviços clínicos . . . . . . . . . . . . — Técnico superior de serviço social . . . . . . . I
Director técnico de farmácia . . . . . . . . . . . Veterinário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Enfermeiro-director . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Secretário-geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Chefe de departamento/serviços/escritório —
Conservador de museu . . . . . . . . . . . . . . . . — Contabilista/T. O. C. . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Director técnico de estabelecimento . . . . . — Enfermeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . —
II VI
Médico especialista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II Engenheiro técnico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Técnico superior . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Coordenador Secretário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Técnico administrativo . . . . . . . . . . . . . . . . Principal

3097 Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001


Níveis Categorias e profissões Graus Níveis Categorias e profissões Graus

Técnico administrativo (bacharel) . . . . . . . I Encarregado (electricista, metalúrgico,


Técnico de apoio à gestão . . . . . . . . . . . . . . Principal armazém, MAD, exploração ou feitor,
Técnico de contabilidade . . . . . . . . . . . . . . Principal fiscal, obras, oficina, fabrico) . . . . . . . . . I
Técnico de diagnóstico e terapêutica Encarregado da câmara escura (*) . . . . . . Principal
VI
(bacharel) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I Encarregado de serviços gerais . . . . . . . . . II
Técnico de recursos humanos . . . . . . . . . . Principal Entalhador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal
Técnico de secretariado . . . . . . . . . . . . . . . Principal Fogueiro-encarregado . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Técnico de tesouraria . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal Fotógrafo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal
Monitor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal
IX Operador de computador . . . . . . . . . . . . . . Principal
Agente de educação familiar (*) . . . . . . . . Principal Ortopédico (*) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal
Agente técnico de farmácia . . . . . . . . . . . . Principal Pintor-decorador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal
Animador cultural (***) . . . . . . . . . . . . . . . Principal Pintor de lisos (madeira) . . . . . . . . . . . . . . . Principal
Animador familiar (***) . . . . . . . . . . . . . . . Principal Subencarregado (MAD, MET) . . . . . . . . . II
Animador sociocultural (***) . . . . . . . . . . . Principal Técnico de análises clínicas (sem curso) (*) Principal
Chefe de compras/ecónomo . . . . . . . . . . . . II Técnico auxiliar de serviço social . . . . . . . . II
Chefe de secção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II Técnico de braile . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Desenhador projectista . . . . . . . . . . . . . . . . II Técnico de fisioterapia (sem curso) (*) . . . Principal
VII Educador social (***) . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal Técnico de locomoção . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Encarregado geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Técnico de actividades de tempos livres . . . II
Ajudante de farmácia . . . . . . . . . . . . . . . . . —
Técnico administrativo . . . . . . . . . . . . . . . . II
Assistente administrativo . . . . . . . . . . . . . . I
Técnico de apoio à gestão . . . . . . . . . . . . . . II
Caixeiro chefe de secção . . . . . . . . . . . . . . . I
Técnico de contabilidade . . . . . . . . . . . . . . II
Chefe de equipa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Técnico de recursos humanos . . . . . . . . . . II
Cinzelador de metais não preciosos . . . . . . II
Técnico de secretariado . . . . . . . . . . . . . . . II Cozinheiro-chefe . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Técnico de tesouraria . . . . . . . . . . . . . . . . . II Documentalista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Dourador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal
Agente de educação familiar (*) . . . . . . . . II Dourador de ouro fino . . . . . . . . . . . . . . . . II
Agente técnico de farmácia . . . . . . . . . . . . II Ebanista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Animador cultural (***) . . . . . . . . . . . . . . . II Encarregado da câmara escura (*) . . . . . . II
Animador familiar (***) . . . . . . . . . . . . . . . II Encarregado geral (serviços gerais) . . . . . . II
Animador sociocultural (***) . . . . . . . . . . . II Encarregado de serviços gerais . . . . . . . . . I
Assistente administrativo . . . . . . . . . . . . . . Principal X Encarregado de refeitório . . . . . . . . . . . . . . II
Caixeiro-encarregado . . . . . . . . . . . . . . . . . II Encarregado (rodoviário) . . . . . . . . . . . . . . II
Chefe de compras/ecónomo . . . . . . . . . . . . I Entalhador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Estereotipador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal
Chefe de secção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Fotógrafo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Chefe de serviços gerais . . . . . . . . . . . . . . . —
Monitor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Desenhador projectista . . . . . . . . . . . . . . . . I
Operador de computador . . . . . . . . . . . . . . II
Documentalista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal
Ortopédico (*) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
VIII Educador social (***) . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Pintor-decorador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Encarregado (electricista, metalúrgico,
Pintor de lisos (madeira) . . . . . . . . . . . . . . . II
armazém, MAD, exploração ou feitor,
Revisor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal
fiscal, obras, oficina, fabrico) . . . . . . . . . II
Subencarregado (MAD, MET) . . . . . . . . . I
Encarregado geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Técnico de análises clínicas (sem curso) (*) II
Fogueiro-encarregado . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Técnico auxiliar de serviço social . . . . . . . . I
Técnico de actividades de tempos livres . . . I
Técnico de braile . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Técnico administrativo . . . . . . . . . . . . . . . . I Técnico de fisioterapia (sem curso) (*) . . . II
Técnico de apoio à gestão . . . . . . . . . . . . . . I Técnico de locomoção . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Técnico auxiliar de serviço social . . . . . . . . Principal Tradutor (braile) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal
Técnico de braile . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal
Técnico de contabilidade . . . . . . . . . . . . . . I
Técnico de locomoção . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal Arquivista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal
Técnico de recursos humanos . . . . . . . . . . I Auxiliar de enfermagem (*) . . . . . . . . . . . . II
Técnico de secretariado . . . . . . . . . . . . . . . I Barbeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal
Técnico de tesouraria . . . . . . . . . . . . . . . . . I Bate-chapas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal
Batedor de ouro em folha . . . . . . . . . . . . . . Principal
Bordadeira (tapeçarias) . . . . . . . . . . . . . . . Principal
Agente de educação familiar (*) . . . . . . . . I Cabeleireiro (unissexo) . . . . . . . . . . . . . . . . Principal
Agente técnico de farmácia . . . . . . . . . . . . I Caixeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal
Animador cultural (***) . . . . . . . . . . . . . . . I Canalizador (picheleiro) . . . . . . . . . . . . . . . Principal
Animador familiar (***) . . . . . . . . . . . . . . . I Carpinteiro de limpos . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal
Animador sociocultural (***) . . . . . . . . . . . I XI Carpinteiro de tosco ou cofragem . . . . . . . Principal
Assistente administrativo . . . . . . . . . . . . . . II Cinzelador de metais não preciosos . . . . . . I
Caixeiro chefe de secção . . . . . . . . . . . . . . . II Compositor manual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal
IX Caixeiro-encarregado . . . . . . . . . . . . . . . . . I Compositor mecânico (linotipista) . . . . . . Principal
Chefe de equipa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II Cozinheiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal
Cinzelador de metais não preciosos . . . . . . Principal Despenseiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal
Cozinheiro-chefe . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II Dourador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Documentalista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II Dourador de ouro fino . . . . . . . . . . . . . . . . I
Dourador de ouro fino . . . . . . . . . . . . . . . . Principal Ebanista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Ebanista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal Electricista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal
Educador social (***) . . . . . . . . . . . . . . . . . I Encadernador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001 3098


Níveis Categorias e profissões Graus Níveis Categorias e profissões Graus

Encadernador-dourador . . . . . . . . . . . . . . . Principal Electricista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II


Encarregado da câmara escura (*) . . . . . . I Encadernador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Encarregado geral (serviços gerais) . . . . . . I Encadernador-dourador . . . . . . . . . . . . . . . II
Encarregado (rodoviário) . . . . . . . . . . . . . . I Encarregado de parque de campismo . . . . I
Encarregado de parque de campismo . . . . II Encarregado de sector (serviços gerais) . . . I
Encarregado de refeitório . . . . . . . . . . . . . . I Encarregado (serviços gerais) . . . . . . . . . . I
Encarregado de sector (serviços gerais) . . . II Escriturário (**) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Encarregado (serviços gerais) . . . . . . . . . . II Estereotipador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Entalhador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I Estofador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Estereotipador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II Estucador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Estofador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal Ferramenteiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Estucador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal Fiel de armazém . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Fiel de armazém . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal Fogueiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Fogueiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal Fotocompositor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Fotocompositor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal Fundidor-moldador em caixas . . . . . . . . . . II
Fotógrafo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I Fundidor monotipista . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Fundidor-moldador em caixas . . . . . . . . . . Principal Funileiro-latoeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Fundidor monotipista . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal Impressor (braile) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Funileiro-latoeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal Impressor (flexografia) . . . . . . . . . . . . . . . . II
Impressor (braile) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal Impressor (litografia) . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Impressor (flexografia) . . . . . . . . . . . . . . . . Principal Impressor (tipográfico) . . . . . . . . . . . . . . . . II
Impressor (litografia) . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal Marceneiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
XII
Impressor (tipográfico) . . . . . . . . . . . . . . . . Principal Mecânico de madeiras . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Marceneiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal Montador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
XI Mecânico de madeiras . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal Motorista de ligeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal
Monitor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I Motorista de pesados . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Montador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal Operador de máquinas agrícolas . . . . . . . . Principal
Motorista de pesados . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal Padeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Operador de computador . . . . . . . . . . . . . . I Pasteleiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Ortopédico (*) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I Pedreiro/trolha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Padeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal Perfurador de fotocomposição . . . . . . . . . . II
Pasteleiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal Pintor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Pedreiro/trolha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal Pintor de móveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Polidor de móveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Perfurador de fotocomposição . . . . . . . . . . Principal
Prefeito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal
Pintor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal
Revisor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Pintor-decorador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Serrador de serra de fita . . . . . . . . . . . . . . . II
Pintor de lisos (madeira) . . . . . . . . . . . . . . . I
Serralheiro civil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Pintor de móveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal
Serralheiro mecânico . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Polidor de móveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal
Teclista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Revisor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Teclista monotipista . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Serrador de serra de fita . . . . . . . . . . . . . . . Principal
Tractorista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal
Serralheiro civil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal
Tradutor (braile) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Serralheiro mecânico . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal Transportador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Técnico de análises clínicas (sem curso) (*) I
Técnico de fisioterapia (sem curso) (*) . . . I
Teclista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal Ajudante familiar/domiciliário . . . . . . . . . . I
Teclista-monotipista . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal Ajudante de feitor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Tradutor (braile) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II Amassador (*) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Transportador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal Arquivista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Auxiliar de educação . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Auxiliar pedagógico do ensino especial . . . II
Ajudante familiar/domiciliário . . . . . . . . . . II Barbeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Ajudante de feitor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II Bate-chapas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Amassador (*) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II Batedor de ouro em folha . . . . . . . . . . . . . . I
Arquivista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II Bordadeira (tapeçarias) . . . . . . . . . . . . . . . I
Auxiliar de educação . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal Cabeleireiro (unissexo) . . . . . . . . . . . . . . . . I
Auxiliar de enfermagem (*) . . . . . . . . . . . . I Caixa (*) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Barbeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II Caixa de balcão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Bate-chapas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II XIII Caixeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Batedor de ouro em folha . . . . . . . . . . . . . . II Canalizador (picheleiro) . . . . . . . . . . . . . . . I
Bordadeira (tapeçarias) . . . . . . . . . . . . . . . II Carpinteiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
XII Cabeleireiro (unissexo) . . . . . . . . . . . . . . . . II Carpinteiro de limpos . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Caixa (*) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II Carpinteiro de tosco ou cofragem . . . . . . . I
Caixeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II Cobrador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Canalizador (picheleiro) . . . . . . . . . . . . . . . II Compositor manual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Carpinteiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II Compositor mecânico (linotipista) . . . . . . I
Carpinteiro de limpos . . . . . . . . . . . . . . . . . II Correeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Carpinteiro de tosco ou cofragem . . . . . . . II Cozinheiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Cobrador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II Despenseiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Compositor manual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II Electricista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Compositor mecânico (linotipista) . . . . . . II Empregado de armazém . . . . . . . . . . . . . . . II
Correeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal Encadernador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Cozinheiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II Encadernador-dourador . . . . . . . . . . . . . . . I
Despenseiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II Escriturário (**) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Dourador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I Estofador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I

3099 Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001


Níveis Categorias e profissões Graus Níveis Categorias e profissões Graus

Estucador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I Ajudante de motorista . . . . . . . . . . . . . . . . II


Ferramenteiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I Ajudante de padaria . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Fiel de armazém . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I Ajudante de ocupação . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Fogueiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I Auxiliar de acção médica . . . . . . . . . . . . . . II
Forneiro (*) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II Auxiliar de laboratório . . . . . . . . . . . . . . . . II
Fotocompositor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I Bilheteiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Fundidor-moldador em caixas . . . . . . . . . . I Capataz (agrícola) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Fundidor monotipista . . . . . . . . . . . . . . . . . I Caseiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Funileiro-latoeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I Chegador ou ajudante de fogueiro . . . . . . II
Impressor (braile) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I Costureira/alfaiate . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Impressor (flexografia) . . . . . . . . . . . . . . . . I Costureiro de encadernação . . . . . . . . . . . . I
XV
Impressor (litografia) . . . . . . . . . . . . . . . . . I Empregado de balcão . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Impressor (tipográfico) . . . . . . . . . . . . . . . . I Empregado de refeitório . . . . . . . . . . . . . . . II
Marceneiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I Jardineiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Mecânico de madeiras . . . . . . . . . . . . . . . . . I Maqueiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Montador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I Operador manual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Motorista de ligeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . II Operador de máquinas (de encadernação
Motorista de pesados . . . . . . . . . . . . . . . . . I ou de acabamentos) . . . . . . . . . . . . . . . . I
XIII Operador de máquinas agrícolas . . . . . . . . II Operador de máquinas auxiliares . . . . . . . I
Padeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I Recepcionista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Pasteleiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I Restaurador de folhas . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Pedreiro/trolha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I Sapateiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Perfurador de fotocomposição . . . . . . . . . . I Telefonista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Pintor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Pintor de móveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Abastecedor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Polidor de móveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Ajudante de cozinheiro . . . . . . . . . . . . . . . . I
Prefeito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II Ajudante de motorista . . . . . . . . . . . . . . . . I
Projeccionista (*) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II Ajudante de padaria . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Serrador de serra de fita . . . . . . . . . . . . . . . I Arrumador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Serralheiro civil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I Auxiliar de acção médica . . . . . . . . . . . . . . I
Serralheiro mecânico . . . . . . . . . . . . . . . . . . I Auxiliar de laboratório . . . . . . . . . . . . . . . . I
Teclista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I Bilheteiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Teclista monotipista . . . . . . . . . . . . . . . . . . I Caseiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Telefonista/recepcionista . . . . . . . . . . . . . . II Chegador ou ajudante de fogueiro . . . . . . I
Tractorista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II Contínuo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Transportador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I Coveiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Tratador ou guardador de gado . . . . . . . . . II Empregado de balcão . . . . . . . . . . . . . . . . . I
XVI Empregado de quartos/camaratas/enfer-
marias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Ajudante de acção educativa . . . . . . . . . . . II Empregado de refeitório . . . . . . . . . . . . . . . I
Ajudante de enfermaria . . . . . . . . . . . . . . . II Engomador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Ajudante de estabelecimento de apoio a Guarda ou guarda rondista . . . . . . . . . . . . . II
crianças deficientes . . . . . . . . . . . . . . . . . II Guarda de propriedades ou florestal . . . . . II
Ajudante de lar e centro de dia . . . . . . . . . II Hortelão ou trabalhador horto-florícula . . . II
Ajudante de ocupação . . . . . . . . . . . . . . . . . II Jardineiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Auxiliar de educação . . . . . . . . . . . . . . . . . . I Maqueiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Auxiliar pedagógico do ensino especial . . . I Operador de lavandaria . . . . . . . . . . . . . . . II
Caixa de balcão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I Porteiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Capataz (agrícola) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II Roupeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Correeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I Sacristão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Costureira/alfaiate . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II Servente (construção civil) . . . . . . . . . . . . . II
Costureiro de encadernação . . . . . . . . . . . . II Trabalhador agrícola . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Empregado de armazém . . . . . . . . . . . . . . . I
Escriturário estagiário dos 1.o e 2.o anos (*) I
XIV Forneiro (*) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I Arrumador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Motorista de ligeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . I Contínuo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Operador manual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II Coveiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Operador de máquinas (de encadernação Empregado de quartos/camaratas/enfer-
ou de acabamentos) . . . . . . . . . . . . . . . . II marias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Operador de máquinas agrícolas . . . . . . . . I Engomador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Operador de máquinas auxiliares . . . . . . . II Guarda ou guarda rondista . . . . . . . . . . . . . I
Prefeito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I Guarda de propriedades ou florestal . . . . . I
XVII
Projeccionista (*) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I Hortelão ou trabalhador horto-florícula . . . I
Recepcionista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II Operador de lavandaria . . . . . . . . . . . . . . . I
Restaurador de folhas . . . . . . . . . . . . . . . . . II Porteiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Sapateiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II Roupeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Telefonista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II Sacristão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Telefonista/recepcionista . . . . . . . . . . . . . . I Servente (construção civil) . . . . . . . . . . . . . I
Tractorista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I Trabalhador agrícola . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Tratador ou guardador de gado . . . . . . . . . I Trabalhador de serviços gerais . . . . . . . . . . II

Aprendiz, estagiário e praticante . . . . . . . . I


Abastecedor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II XVIII
Trabalhador de serviços gerais . . . . . . . . . . I
Ajudante de acção educativa . . . . . . . . . . . I
Ajudante de cozinheiro . . . . . . . . . . . . . . . . II
XV Ajudante de enfermaria . . . . . . . . . . . . . . . I (*) Categoria profissional a extinguir quando vagar.
Ajudante de estabelecimento de apoio a (**) Categoria profissional a extinguir logo que os trabalhadores tenham formação pro-
fissional adequada.
crianças deficientes . . . . . . . . . . . . . . . . . I (***) Quando detentores do grau de bacharel, estes trabalhadores são enquadrados na
Ajudante de lar e centro de dia . . . . . . . . . I carreira dos bacharéis (VI, V, IV).

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001 3100


ANEXO V

Tabelas de remunerações mínimas


Tabela geral

Níveis Valor Índice 1 Valor Índice 2 Valor Índice 3 Valor Índice 4 Valor Índice 5 Valor Índice 6 Valor Índice 7

I-C . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 249 800$00 375


I-B . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 233 100$00 350
I-A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 193 200$00 290 196 500$00 295 199 800$00 300 203 200$00 305 206 500$00 310 209 800$00 315 213 200$00 320
II . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 183 200$00 275 186 500$00 280 189 900$00 285 193 200$00 290 196 500$00 295 199 800$00 300 203 200$00 305
III . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 177 200$00 266 180 500$00 271 183 900$00 276 187 200$00 281 190 500$00 286 193 900$00 291 197 200$00 296
IV . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 166 500$00 250 169 900$00 255 173 200$00 260 176 500$00 265 179 900$00 270 183 200$00 275 186 500$00 280
V .......................... 158 600$00 238 161 900$00 243 165 200$00 248 168 500$00 253 171 900$00 258 175 200$00 263 178 500$00 268
VI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 150 600$00 226 153 900$00 231 157 200$00 236 160 600$00 241 163 900$00 246 167 200$00 251 170 500$00 256
VII . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 136 600$00 205 139 900$00 210 143 200$00 215 146 600$00 220 149 900$00 225 153 200$00 230 156 600$00 235
VIII . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 128 600$00 193 131 900$00 198 135 200$00 203 138 600$00 208 141 900$00 213 145 200$00 218 148 600$00 223
IX . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 123 300$00 185 126 600$00 190 129 900$00 195 133 200$00 200 136 600$00 205 139 900$00 210 143 200$00 215
X .......................... 113 300$00 170 116 600$00 175 119 900$00 180 123 300$00 185 126 600$00 190 129 900$00 195 133 200$00 200
XI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 104 600$00 157 107 900$00 162 111 300$00 167 114 600$00 172 117 900$00 177 121 300$00 182 124 600$00 187
XII . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 96 600$00 145 99 900$00 150 103 300$00 155 106 600$00 160 109 900$00 165 113 300$00 170 116 600$00 175
XIII . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89 300$00 134 92 600$00 139 96 000$00 144 99 300$00 149 102 600$00 154 105 900$00 159 109 300$00 164
XIV . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82 600$00 124 86 000$00 129 89 300$00 134 92 600$00 139 96 000$00 144 99 300$00 149 103 300$00 155
XV . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 78 000$00 117 81 300$00 122 84 600$00 127 88 000$00 132 91 300$00 137 94 600$00 142 98 000$00 147
3101

XVI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72 000$00 108 75 300$00 113 78 600$00 118 82 000$00 123 85 300$00 128 88 600$00 133 92 000$00 138
XVII . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69 300$00 104 72 600$00 109 76 000$00 114 79 300$00 119 82 600$00 124 86 000$00 129 89 300$00 134
XVIII . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66 600$00 100 70 600$00 106 74 000$00 111 77 300$00 116 80 600$00 121 84 000$00 126 87 300$00 131
XIX . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62 700$00 94

Notas
Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001

1 — Índice 100 — 66 600$.


2 — Subsídio de refeição — 680$.
3 — Abono para falhas — 4700$.
4 — A admissão dos trabalhadores no nível XVIII é feita no escalão 2 (índice 106).
5 — A progressão nos escalões horizontais será de cinco em cinco anos.
6 — A produção de efeitos de todas as matérias de expressão pecuniária reporta-se a 1 de Janeiro de 2001.
Todos os valores foram arredondados para a centena de escudos superior.

Tabela geral

Níveis Euros Índice 1 Euros Índice 2 Euros Índice 3 Euros Índice 4 Euros Índice 5 Euros Índice 6 Euros Índice 7

I-C . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 246,00 375


I-B . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 162,70 350
I-A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 963,68 290 980,14 295 996,60 300 1 013,56 305 1 030,02 310 1 046,48 315 1 063,44 320
II . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 913,80 275 930,26 280 947,22 285 963,68 290 980,14 295 996,60 300 1 013,56 305
III . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 883,87 266 900,33 271 917,29 276 933,75 281 950,21 286 967,17 291 983,63 296
Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001

Níveis Euros Índice 1 Euros Índice 2 Euros Índice 3 Euros Índice 4 Euros Índice 5 Euros Índice 6 Euros Índice 7

IV . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 830,50 250 847,46 255 863,92 260 880,38 265 897,34 270 913,80 275 930,26 280
V .......................... 791,09 238 807,55 243 824,01 248 840,47 253 857,43 258 873,89 263 890,35 268
VI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 751,19 226 767,65 231 784,11 236 801,07 241 817,53 246 833,99 251 850,45 256
VII . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 681,36 205 697,82 210 714,28 215 731,24 220 747,70 225 764,16 230 781,12 235
VIII . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 641,45 193 657,91 198 674,37 203 691,33 208 707,79 213 724,25 218 741,21 223
IX . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 615,02 185 631,48 190 647,94 195 664,40 200 681,36 205 697,82 210 714,28 215
X .......................... 565,14 170 581,60 175 598,06 180 614,52 185 631,48 190 647,94 195 664,40 200
XI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 521,74 157 538,20 162 555,16 167 571,62 172 588,08 177 605,04 182 621,50 187
XII . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 481,84 145 498,30 150 515,26 155 531,72 160 548,18 165 565,14 170 581,60 175
XIII . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 445,43 134 461,89 139 478,85 144 495,31 149 511,77 154 528,23 159 545,19 164
XIV . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 412,01 124 428,97 129 445,43 134 461,89 139 478,85 144 495,31 149 515,26 154
XV . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 389,06 117 405,52 122 421,98 127 438,94 132 455,40 137 471,86 144 488,82 147
XVI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 359,13 108 375,59 113 392,06 118 409,01 123 425,47 128 441,93 133 458,89 138
XVII . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 345,67 104 362,13 109 379,09 114 395,55 119 412,01 124 428,97 129 445,43 134
XVIII . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 332,20 100 352,15 106 369,11 111 385,57 116 402,03 121 418,99 126 435,45 131
XIX . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 312,75

Notas
1 — Índice 100 — E 332,20.
3102

2 — Subsídio de refeição — E 3,39.


3 — Abono para falhas — E 23,44.
4 — A admissão dos trabalhadores no nível XVIII é feita no escalão 2 (índice 106).
5 — A progressão nos escalões é de cinco em cinco anos.
6 — A produção de efeitos de todas as matérias de expressão pecuniária reporta-se a 1 de Janeiro de 2001.
Os valores foram convertidos directamente do valor em escudos.
Taxa de conversão: E 1=200$482.
Docentes profissionalizados

Índice Valor

Professor dos 2.o e 3.o ciclos do ensino básico e do ensino secundário profissionalizado com o grau
de licenciatura ou equivalente e 28 ou mais anos de bom e efectivo serviço.
354 200$00
10.o Professor do 1.o ciclo do ensino básico com licenciatura ou equivalente e 28 ou mais anos de bom 280
E 1 766,74
e efectivo serviço.
Educador de infância com licenciatura ou equivalente e 28 ou mais anos de bom e efectivo serviço

Professor dos 2.o e 3.o ciclos do ensino básico e do ensino secundário profissionalizado com o grau
de licenciatura ou equivalente e 22 ou mais anos de bom e efectivo serviço.
Professor do 1.o ciclo do ensino básico com licenciatura ou equivalente e 22 ou mais anos de bom
e efectivo serviço.
310 000$00
9.o Educador de infância com licenciatura ou equivalente e 22 ou mais anos de bom e efectivo serviço 245
E 1 546,27
Professor do 1.o ciclo do ensino básico com magistério (ou seja, com o grau de bacharelato ou
equivalente) e 28 ou mais anos de bom e efectivo serviço.
Educador de infância com curso e estágio (ou seja, com o grau de bacharelato ou equivalente)
e 28 ou mais anos de bom e efectivo serviço.

Professor dos 2.o e 3.o ciclos do ensino básico e do ensino secundário profissionalizado com o grau
de licenciatura ou equivalente e 19 ou mais anos de bom e efectivo serviço.
Professor do 1.o ciclo do ensino básico com licenciatura ou equivalente e 19 ou mais anos de bom
e efectivo serviço.
278 300$00
8.o Educador de infância com licenciatura ou equivalente e 19 ou mais anos de bom e efectivo serviço. 220
E 1 388,15
Professor do 1.o ciclo do ensino básico com magistério (ou seja, com o grau de bacharelato ou
equivalente) e 25 ou mais anos de bom e efectivo serviço.
Educador de infância com curso e estágio (ou seja, com o grau de bacharelato ou equivalente)
e 25 ou mais anos de bom e efectivo serviço.

Professor dos 2.o e 3.o ciclos do ensino básico e do ensino secundário profissionalizado com o grau
de licenciatura ou equivalente e 16 ou mais anos de bom e efectivo serviço.
Professor do 1.o ciclo do ensino básico com licenciatura ou equivalente e 16 ou mais anos de bom
e efectivo serviço.
Educador de infância com licenciatura ou equivalente e 16 ou mais anos de bom e efectivo serviço
Professor do 1.o ciclo do ensino básico com magistério (ou seja, com o grau de bacharelato ou
253 000$00
7.o equivalente) e 22 ou mais anos de bom e efectivo serviço. 200
E 1 261,96
Educador de infância com curso e estágio (ou seja, com o grau de bacharelato ou equivalente)
e 22 ou mais anos de bom e efectivo serviço.
Educador de infância com curso e estágio de educação e ensino especial com especialização e 18
ou mais anos de bom e efectivo serviço.
Professor do 1.o ciclo com magistério de educação e ensino especial com especialização e 18 ou
mais anos de bom e efectivo serviço.

Professor dos 2.o e 3.o ciclos do ensino básico e do ensino secundário profissionalizado com o grau
de licenciatura ou equivalente e 12 anos de bom e efectivo serviço.
Professor do 1.o ciclo do ensino básico com licenciatura ou equivalente e 12 ou mais anos de bom
e efectivo serviço.
Educador de infância com licenciatura ou equivalente e 12 ou mais anos de bom e efectivo serviço
Professor do 1.o ciclo do ensino básico com magistério (ou seja, com o grau de bacharelato ou
227 700$00
6.o equivalente) e 18 ou mais anos de bom e efectivo serviço. 180
E 1 135,76
Educador de infância com curso e estágio (ou seja, com o grau de bacharelato ou equivalente)
e 18 ou mais anos de bom e efectivo serviço.
Educador de infância com curso e estágio de educação e ensino especial com especialização e 14
anos de bom e efectivo serviço.
Professor do 1.o ciclo com magistério de educação e ensino especial com especialização e 14 anos
de bom e efectivo serviço.

Professor dos 2.o e 3.o ciclos do ensino básico e do ensino secundário profissionalizado com o grau
de licenciatura ou equivalente e 8 anos de bom e efectivo serviço.
Professor do 1.o ciclo do ensino básico com licenciatura ou equivalente e 8 ou mais anos de bom
e efectivo serviço.
Educador de infância com licenciatura ou equivalente e 8 ou mais anos de bom e efectivo serviço
Professor do 1.o ciclo do ensino básico com magistério (ou seja, com o grau de bacharelato ou
208 800$00
5.o equivalente) e 14 anos de bom e efectivo serviço. 165
E 1 041,49
Educador de infância com curso e estágio (ou seja, com o grau de bacharelato ou equivalente)
e 14 anos de bom e efectivo serviço.
Educador de infância com curso e estágio de educação e ensino especial com especialização e 10
anos de bom e efectivo serviço.
Professor do 1.o ciclo com magistério de educação e ensino especial com especialização e 10 anos
de bom e efectivo serviço.

3103 Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001


Índice Valor

Professor dos 2.o e 3.o ciclos do ensino básico e do ensino secundário profissionalizado com o grau
de licenciatura ou equivalente e 4 anos de bom e efectivo serviço.
Professor do 1.o ciclo do ensino básico com licenciatura ou equivalente e 4 ou mais anos de bom
e efectivo serviço.
Educador de infância com licenciatura ou equivalente e 4 ou mais anos de bom e efectivo serviço
Professor do 1.o ciclo do ensino básico com magistério (ou seja, com o grau de bacharelato ou
189 800$00
4.o equivalente) e 10 anos de bom e efectivo serviço. 150
Educador de infância com curso e estágio (ou seja com o grau de bacharelato ou equivalente) e E 946,72
10 anos de bom e efectivo serviço.
Educador de infância com curso e estágio de educação e ensino especial com especialização e 4
anos de bom e efectivo serviço.
Professor do 1.o ciclo com magistério de educação e ensino especial com especialização e 4 anos
de bom e efectivo serviço.

Professor dos 2.o e 3.o ciclos do ensino básico e do ensino secundário profissionalizado com o grau
de licenciatura ou equivalente.
Professor do 1.o ciclo do ensino básico com licenciatura ou equivalente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Educador de infância com licenciatura ou equivalente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 170 800$00
3.o 135
Professor do 1.o ciclo do ensino básico com magistério (ou seja, com o grau de bacharelato ou E 851,95
equivalente) e 5 anos de bom e efectivo serviço.
Educador de infância com curso e estágio (ou seja, com o grau de bacharelato ou equivalente)
e 5 anos de bom e efectivo serviço.

Professor do 1.o ciclo do ensino básico com magistério (ou seja, com o grau de bacharelato ou
equivalente) e 2 anos de bom e efectivo serviço.
Educador de infância com curso e estágio (ou seja, com o grau de bacharelato ou equivalente) 164 500$00
2.o 130
e 2 anos de bom e efectivo serviço. E 1 820,52
Educador de infância com curso e estágio de educação e ensino especial com especialização
Professor do 1.o ciclo com magistério de educação e ensino especial com especialização . . . . . . . . . . . . .

Professor do 1.o ciclo do ensino básico com magistério (ou seja, com o grau de bacharelato ou
162 000$00
1.o equivalente). 128
E 808,05
Educador de infância com curso e estágio (ou seja, com o grau de bacharelato ou equivalente)

1 — Índice 100 — 126 500$=E 630,98.


2 — Em vigor de 1 de Setembro de 2000 a 31 de Agosto de 2001.
Todos os valores foram arredondados.
Taxa de conversão: E 1=200$482.

Outros professores dos 1.o e 2.o ciclos do ensino básico, do 3.o ciclo do ensino secundário
e educadores de infância e professores de educação e ensino especial

Valor

I Professor dos 2.o e 3.o ciclos do ensino básico e do ensino secundário não profissionalizado com grau superior 172 200$00
e 11 ou mais anos de bom e efectivo serviço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . E 858,93

Professor do 1.o ciclo do ensino básico sem magistério, com diploma e curso complementar e 28 ou mais
anos de bom e efectivo serviço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 163 100$00
II
Educador de infância sem curso, com diploma e curso complementar e 28 ou mais anos de bom e efectivo E 813,54
serviço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Professor dos 2.o e 3.o ciclos do ensino básico e do ensino secundário profissionalizado com habilitação própria
sem grau superior e 11 ou mais anos de bom e efectivo serviço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Professor dos 2.o e 3.o ciclos do ensino básico e do ensino secundário não profissionalizado com grau superior
e 5 anos de bom e efectivo serviço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 154 200$00
III
Professor do 1.o ciclo do ensino básico sem magistério, com diploma e curso complementar e 25 ou mais E 769,15
anos de bom e efectivo serviço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Educador de infância sem curso, com diploma e curso complementar e 25 ou mais anos de bom e efectivo
serviço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Professor dos 2.o e 3.o ciclos do ensino básico e do ensino secundário profissionalizado sem grau superior
e 5 anos de bom e efectivo serviço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Professor dos 2.o e 3.o ciclos do ensino básico e do ensino secundário não profissionalizado sem grau superior
e 11 ou mais anos de bom e efectivo serviço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
145 700$00
IV Professor dos 2.o e 3.o ciclos do ensino básico e do ensino secundário não profissionalizado com grau superior . . . . . .
E 726,75
Restantes professores do 1.o ciclo do ensino básico com diploma e 28 ou mais anos de bom e efectivo serviço . . .
Restantes educadores de infância com diploma e 28 ou mais anos de bom e efectivo serviço . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Professor do 1.o ciclo do ensino básico sem magistério, com diploma e curso complementar e 22 ou mais
anos de bom e efectivo serviço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Educador de infância sem curso, com diploma e curso complementar e 22 ou mais anos de bom e efectivo
serviço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001 3104


Valor

Restantes professores dos 2.o e 3.o ciclos do ensino básico e do ensino secundário com 11 ou mais anos
de bom e efectivo serviço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Professor dos 2.o e 3.o ciclos do ensino básico e do ensino secundário não profissionalizado com habilitação
própria sem grau superior e 5 anos de bom e efectivo serviço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
137 100$00
V Professor dos 2.o e 3.o ciclos do ensino básico e do ensino secundário profissionalizado sem grau superior . . . . . .
E 683,85
Restantes professores do 1.o ciclo do ensino básico com diploma e 25 ou mais anos de bom e efectivo serviço . . .
Restantes educadores de infância com diploma e 25 ou mais anos de bom e efectivo serviço . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Professor do 1.o ciclo do ensino básico sem magistério, com diploma e curso complementar e 17 ou mais
anos de bom e efectivo serviço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Educador de infância sem curso, com diploma e curso complementar e 17 ou mais anos de bom e efectivo
serviço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Professor dos 2.o e 3.o ciclos do ensino básico e do ensino secundário não profissionalizado com habilitação
própria sem grau superior . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Professor de educação e ensino especial sem especialização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Restantes professores dos 2.o e 3.o ciclos do ensino básico e do ensino secundário com 5 anos de bom e
efectivo serviço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 128 200$00
VI
Restantes professores do 1.o ciclo do ensino básico com diploma e 22 ou mais anos de bom e efectivo serviço E 639,46
Restantes educadores de infância com diploma e 22 ou mais anos de bom e efectivo serviço . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Professor do 1.o ciclo do ensino básico sem magistério, com diploma e curso complementar e 10 ou mais
anos de bom e efectivo serviço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Educador de infância sem curso, com diploma e curso complementar e 10 ou mais anos de bom e efectivo
serviço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Restantes professores dos 2.o e 3.o ciclos do ensino básico e do ensino secundário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Professor do 1.o ciclo do ensino básico sem magistério, com diploma e curso complementar e 5 ou mais
anos de bom e efectivo serviço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 119 700$00
VII
Educador de infância sem curso, com diploma e curso complementar e 5 ou mais anos de bom e efectivo E 597,06
serviço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Restantes professores do 1.o ciclo do ensino básico com diploma e 17 ou mais anos de bom e efectivo serviço . . .
Restantes educadores de infância com diploma e 17 ou mais anos de bom e efectivo serviço . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Professor do 1.o ciclo do ensino básico sem magistério, com diploma e curso complementar . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Educador de infância sem curso, com diploma e curso complementar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 111 100$00
VIII
Restantes professores do 1.o ciclo do ensino básico com diploma e 10 ou mais anos de bom e efectivo serviço . . . E 554,16
Restantes educadores de infância com diploma e 10 ou mais anos de bom e efectivo serviço . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Restantes professores do 1.o ciclo do ensino básico com diploma e 4 ou mais anos de bom e efectivo serviço . . . . 102 600$00
IX
Restantes educadores de infância com diploma e 4 ou mais anos de bom e efectivo serviço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . E 511,77

Restantes professores do 1.o ciclo do ensino básico com diploma . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 94 900$00


X
Restantes educadores de infância com diploma . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . E 473,36

Professor do 1.o ciclo do ensino básico com diploma para as povoações rurais (regentes) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
87 800$00
XI Professor autorizado para o 1.o ciclo do ensino básico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
E 437,94
Educador de infância autorizado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Todos os valores foram arredondados.

1 — Em vigor de 1 de Setembro de 2000 a 31 de Agosto de 2001.

2 — Diuturnidade — 3400$ — E 16,96, de cinco em cinco anos até ao limite de seis.


Taxa de conversão — E 1=200,482.

Docentes não profissionalizados

Níveis 1 2 3 4 5 6 7

I ................................ 172 200 175 600 179 000 182 400 185 800 189 200 192 600
II . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 163 100 166 500 169 900 173 300 176 700 180 100 183 500
III . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 154 200 157 600 161 000 164 400 167 800 171 200 174 600
IV . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 145 700 149 100 152 500 155 900 159 300 162 700 166 100
V ............................... 137 100 140 500 143 900 147 300 150 700 154 100 157 500
VI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 128 200 131 600 135 000 138 400 141 800 145 200 148 600
VII . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 119 700 123 100 126 500 129 900 133 300 136 700 140 100

3105 Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001


Níveis 1 2 3 4 5 6 7

VIII . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 111 100 114 500 117 900 121 300 124 700 128 100 131 500
IX . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 102 600 106 000 109 400 112 800 116 200 119 600 123 000
X ............................... 94 900 98 300 101 700 105 100 108 500 111 900 115 300
XI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87 800 91 200 94 600 98 000 101 400 104 800 108 200

Níveis 1 2 3 4 5 6 7

I ................................ 858,93 875,89 892,85 909,81 926,77 943,73 960,68


II . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 813,54 830,50 847,46 864,42 881,38 898,34 915,29
III . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 769,15 786,11 803,06 820,02 836,98 853,94 870,90
IV . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 726,75 743,71 760,67 777,63 794,59 811,54 828,50
V ............................... 683,85 700,81 717,77 734,73 751,69 768,65 785,61
VI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 639,46 656,42 673,38 690,34 707,30 724,25 741,21
VII . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 597,06 614,02 630,98 647,94 664,90 681,86 698,82
VIII . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 554,16 571,12 588,08 605,04 622,00 638,96 655,92
IX . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 511,77 528,73 545,68 562,64 579,60 596,56 613,52
X ............................... 473,36 490,32 507,28 524,24 541,20 558,15 575,11
XI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 437,94 454,90 471,86 488,82 505,78 522,74 539,70

Pela Santa Casa da Misericórdia de Cantanhede:


1 — Em vigor desde 1 de Setembro de 2000 a 31 de
Agosto de 2001. (Assinatura ilegível.)

2 — Diuturnidade — 3 400$=E 16,96, de cinco em Pela Santa Casa da Misericórdia de Carrazeda de Ansiães:
cinco anos até ao limite de seis. (Assinatura ilegível.)
Taxa de conversão — E1=200,482.
Pela Santa Casa da Misericórdia de Castro Marim:
Lisboa, 16 de Outubro de 2001. (Assinatura ilegível.)

Pela Santa Casa da Misericórdia de Abrantes: Pela Santa Casa da Misericórdia de Coimbra:
(Assinatura ilegível.) (Assinatura ilegível.)

Pela Santa Casa da Misericórdia de Águeda: Pela Santa Casa da Misericórdia de Constância:
(Assinatura ilegível.) (Assinatura ilegível.)

Pela Santa Casa da Misericórdia de Aguiar da Beira: Pela Santa Casa da Misericórdia de Elvas:

(Assinatura ilegível.) (Assinatura ilegível.)

Pela Santa Casa da Misericórdia de Alcácer do Sal: Pela Santa Casa da Misericórdia do Entroncamento:

(Assinaturas ilegíveis.) (Assinatura ilegível.)

Pela Santa Casa da Misericórdia de Alcantarilha: Pela Santa Casa da Misericórdia de Estarreja:

(Assinatura ilegível.) (Assinatura ilegível.)

Pela Santa Casa da Misericórdia de Alenquer: Pela Santa Casa da Misericórdia de Faro:

(Assinatura ilegível.) (Assinatura ilegível.)

Pela Santa Casa da Misericórdia de Aljustrel: Pela Santa Casa da Misericórdia do Fundão:

(Assinatura ilegível.) Manuel Antunes Correia.

Pela Santa Casa da Misericórdia de Anadia: Pela Santa Casa da Misericórdia de Galizes:

(Assinatura ilegível.) (Assinatura ilegível.)

Pela Santa Casa da Misericórdia de Aveiro: Pela Santa Casa da Misericórdia de Gouveia:

(Assinatura ilegível.) (Assinatura ilegível.)

Pela Santa Casa da Misericórdia da Azambuja: Pela Santa Casa da Misericórdia de Lagos:

(Assinatura ilegível.) (Assinatura ilegível.)

Pela Santa Casa da Misericórdia do Barreiro: Pela Santa Casa da Misericórdia de Leiria:

(Assinatura ilegível.) (Assinatura ilegível.)

Pela Santa Casa da Misericórdia de Belmonte: Pela Santa Casa da Misericórdia de Loulé:

(Assinatura ilegível.) (Assinatura ilegível.)

Pela Santa Casa da Misericórdia de Boliqueime: Pela Santa Casa da Misericórdia da Lousã:

(Assinatura ilegível.) (Assinatura ilegível.)

Pela Santa Casa da Misericórdia de Borba: Pela Santa Casa da Misericórdia de Macedo de Cavaleiros:

(Assinatura ilegível.) (Assinatura ilegível.)

Pela Santa Casa da Misericórdia de Cabrela: Pela Santa Casa da Misericórdia de Manteigas:

(Assinatura ilegível.) (Assinatura ilegível.)

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001 3106


Pela Santa Casa da Misericórdia da Mealhada: Pela Santa Casa da Misericórdia de Valença:
(Assinatura ilegível.) (Assinatura ilegível.)

Pela Santa Casa da Misericórdia de Melgaço: Pela Santa Casa da Misericórdia de Vila Alva:

(Assinatura ilegível.) (Assinatura ilegível.)

Pela Santa Casa da Misericórdia de Mirandela: Pela Santa Casa da Misericórdia de Vila do Bispo:

(Assinatura ilegível.) (Assinatura ilegível.)

Pela Santa Casa da Misericórdia da Vila da Ericeira :


Pela Santa Casa da Misericórdia de Monção:
(Assinatura ilegível.)
(Assinatura ilegível.)
Pela Santa Casa da Misericórdia de Vila Franca de Xira:
Pela Santa Casa da Misericórdia de Montemor-o-Velho:
(Assinatura ilegível.)
(Assinatura ilegível.)
Pela Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde:
Pela Santa Casa da Misericórdia de Oeiras:
(Assinatura ilegível.)
(Assinatura ilegível.)
Pela Santa Casa da Misericórdia de Vinhais:
Pela Santa Casa da Misericórdia de Olhão:
(Assinatura ilegível.)
(Assinatura ilegível.)
Pela Santa Casa da Misericórdia de Viseu:
Pela Santa Casa da Misericórdia de Oliveira de Azeméis:
(Assinatura ilegível.)
(Assinatura ilegível.)
Pela Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco:
Pela Santa Casa da Misericórdia de Ovar:
(Assinatura ilegível.)
(Assinatura ilegível.)
Pela Santa Casa da Misericórdia de Alcochete:
Pela Santa Casa da Misericórdia de Pedrógão Grande: (Assinatura ilegível.)
(Assinatura ilegível.)
Pela Santa Casa da Misericórdia de Alpedrinha:
Pela Santa Casa da Misericórdia de Penela: Manuel Antunes Correia.
(Assinatura ilegível.)
Pela Santa Casa da Misericórdia de Amares:
Pela Santa Casa da Misericórdia de Ponte de Lima: (Assinatura ilegível.)
(Assinatura ilegível.)
Pela Santa Casa da Misericórdia de Barcelos:

Pela Santa Casa da Misericórdia de Porto de Mós: (Assinatura ilegível.)

(Assinatura ilegível.) Pela Santa Casa da Misericórdia de Braga:

Pela Santa Casa da Misericórdia de Resende: (Assinatura ilegível.)

(Assinatura ilegível.) Pela Santa Casa da Misericórdia de Celorico de Basto — São Bento da Arnóia:
(Assinatura ilegível.)
Pela Santa Casa da Misericórdia de Santar:
(Assinatura ilegível.) Pela Santa Casa da Misericórdia de Esposende:
(Assinatura ilegível.)
Pela Santa Casa da Misericórdia de Santa Comba Dão:
(Assinatura ilegível.) Pela Santa Casa da Misericórdia de Fafe:
(Assinatura ilegível.)
Pela Santa Casa da Misericórdia de Santarém:
(Assinatura ilegível.) Pela Santa Casa da Misericórdia de Fão:
(Assinatura ilegível.)
Pela Santa Casa da Misericórdia de Santiago do Cacém:
(Assinatura ilegível.) Pela Santa Casa da Misericórdia de Guimarães:
(Assinatura ilegível.)
Pela Santa Casa da Misericórdia da Sertã:
Pela Santa Casa da Misericórdia de Póvoa de Lanhoso:
(Assinatura ilegível.)
(Assinatura ilegível.)
Pela Santa Casa da Misericórdia de Silves:
Pela Santa Casa da Misericórdia de Riba de Ave:
(Assinatura ilegível.)
(Assinatura ilegível.)
Pela Santa Casa da Misericórdia de Sines:
Pela Santa Casa da Misericórdia de Vieira do Minho:
(Assinatura ilegível.)
(Assinatura ilegível.)
Pela Santa Casa da Misericórdia de Sobral de Monte Agraço:
Pela Santa Casa da Misericórdia de Vizela:
(Assinatura ilegível.)
(Assinatura ilegível.)
Pela Santa Casa da Misericórdia de Tavira:
Pela Santa Casa da Misericórdia de Miranda do Douro:
(Assinatura ilegível.)
(Assinatura ilegível.)

Pela Santa Casa da Misericórdia de Trancoso: Pela Santa Casa da Misericórdia de São Pedro do Sul:
(Assinatura ilegível.) (Assinatura ilegível.)

Pela Santa Casa da Misericórdia de Vagos: Pela Santa Casa da Misericórdia de Vila Flor:
(Assinatura ilegível.) (Assinatura ilegível.)

Pela Santa Casa da Misericórdia de Vale de Cambra: Pela Santa Casa da Misericórdia de Sarzedas:
(Assinatura ilegível.) (Assinatura ilegível.)

3107 Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001


Pela Santa Casa da Misericórdia da Covilhã: SINDCES/UGT — Sindicato do Comércio, Escritório e Serviços:
Manuel Antunes Correia. (Assinatura ilegível.)
SINDEP — Sindicato Nacional e Democrático dos Professores:
Pela Santa Casa da Misericórdia de Monsanto:
(Assinatura ilegível.)
Manuel Antunes Correia.
SINAPE — Sindicato Nacional dos Profissionais da Educação:
Pela Santa Casa da Misericórdia de Proença-a-Nova: (Assinatura ilegível.)
Manuel Antunes Correia. SITESC — Sindicato dos Trabalhadores de Escritório, Serviços e Comércio:
(Assinatura ilegível.)
Pela Santa Casa da Misericórdia de Salvaterra do Extremo:
SINDITE — Sindicato Democrático dos Técnicos de Diagnóstico e Tera-
Manuel Antunes Correia. pêutica:

Pela Santa Casa da Misericórdia de Sobreira Formosa: (Assinatura ilegível.)


Sindicato dos Enfermeiros do Norte:
Manuel Antunes Correia.
(Assinatura ilegível.)
Pela Santa Casa da Misericórdia de Sever do Vouga: SETAA — Sindicato da Agricultura, Alimentação e Florestas:
Manuel Antunes Correia. (Assinatura ilegível.)

Pela Santa Casa da Misericórdia de Penamacor: SITRA — Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes Rodoviários e Afins:

Manuel Antunes Correia. (Assinatura ilegível.)


SLEDA — Sindicato Livre dos Trabalhadores de Serviço de Limpeza, Por-
Pela Santa Casa da Misericórdia de Buarcos: taria, Vigilância, Manutenção, Beneficiência, Domésticos e Afins:
(Assinatura ilegível.) (Assinatura ilegível.)
SINTAP — Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública:
Pela Santa Casa da Misericórdia de Sernancelhe:
(Assinatura ilegível.)
(Assinatura ilegível.)

Pela Santa Casa da Misericórdia de Torres Novas: Entrado em 6 de Dezembro de 2001.


(Assinatura ilegível.) Depositado em 10 de Dezembro de 2001, a fl. 145
do livro n.o 9, com o n.o 367/2001, nos termos do
Pela Santa Casa da Misericórdia de Ílhavo:
artigo 24.o do Decreto-Lei n.o 519-C1/79, na sua redac-
(Assinatura ilegível.)
ção actual.
Pela Santa Casa da Misericórdia de Loures:
(Assinatura ilegível.)

Pela Santa Casa da Misericórdia de Segura:


Manuel Antunes Correia.

Pela Santa Casa da Misericórdia de Alcafozes:


AE entre a União das Misericórdias Portuguesas
Manuel Antunes Correia.
(UMP) e a FNE — Feder. Nacional dos Sind. da
Pela Santa Casa da Misericórdia de Álvaro: Educação e outros.
Manuel Antunes Correia.

Pela Santa Casa da Misericórdia de Oleiros:


CAPÍTULO I
Manuel Antunes Correia.

Pela Santa Casa da Misericórdia de Rosmaninhal:


Disposições gerais
Manuel Antunes Correia.
Cláusula 1.a
Pela Santa Casa da Misericórdia de São Vicente da Beira:
Âmbito
Manuel Antunes Correia.

Pela Santa Casa da Misericórdia da Vila de Cucujães:


A presente convenção regula as relações de trabalho
(Assinatura ilegível.)
estabelecidas entre a União das Misericórdias Portu-
guesas (UMP), adiante designada por instituição, e os
Pela FNE — Federação Nacional dos Sindicatos da Educação, em representação
dos seguintes sindicatos filiados:
trabalhadores ao seu serviço, representados pelas orga-
SPZN — Sindicato dos Professores da Zona Norte;
nizações sindicais outorgantes.
SPZC — Sindicato dos Professores da Zona Centro;
SDPGL — Sindicato Democrático dos Professores da Grande Lisboa;
SDPS — Sindicato Democrático dos Professores do Sul;
SDPA — Sindicato Democrático dos Professores dos Açores;
Cláusula 2.a
Sindicato Democrático dos Professores da Madeira;
STAAZN — Sindicato dos Técnicos, Administrativos e Auxiliares de Edu- Vigência, denúncia e revisão
cação da Zona Norte;
STAAEZC — Sindicato dos Técnicos, Administrativos e Auxiliares de Edu-
cação da Zona Centro;
1 — A presente convenção tem o seu início de vigên-
STAAEZS — Sindicato dos Técnicos, Administrativos e Auxiliares de Edu- cia na data da sua publicação e manter-se-á em vigor
cação do Sul e Regiões Autónomas:
até ser substituída por novo instrumento de regulamen-
(Assinatura ilegível.)
tação colectiva de trabalho, salvo o disposto no número
Pela FETESE — Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores de Serviços, por si seguinte.
e em representação dos seguintes Sindicantos seus filiados:
SITESE — Sindicato dos Trabalhadores de Escritório, Comércio, Hotelaria 2 — As tabelas salariais e as restantes cláusulas com
e Serviços;
STEIS — Sindicato dos Trabalhadores de Escritório, Informática e Serviços expressão pecuniária vigorarão por um período de
da Região Sul;
SITEMAQ — Sindicato da Mestrança e Marinhagem da Marinha Mercante, 12 meses ou pelo período nelas indicado.
Energia e Fogueiros de Terra;
SITAM — Sindicato dos Trabalhadores de Escritório, Comércio e Serviços
da Região Autónoma da Madeira; 3 — Por denúncia entende-se a apresentação de uma
Sindicato dos Trabalhadores de Escritório e Comércio do Distrito de Angra
do Heroísmo; proposta de revisão à parte contrária, que poderá ocor-
SINDESCOM — Sindicato dos Profissionais de Escritório, Comércio, Indús- rer decorridos que sejam 10 meses sobre a data do início
tria, Turismo, Serviços e Correlativos das Ilhas de São Miguel e Santa
Maria; de vigência da convenção.

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4 — A proposta de revisão será apresentada por Cláusula 9.a
escrito, devendo a outra parte responder nos 30 dias
Período experimental
imediatos contados a partir da data da sua recepção.
1 — Durante o período experimental, salvo acordo
5 — A resposta incluirá contraproposta de revisão escrito em contrário, qualquer das partes pode rescindir
relativamente aos pontos não aceites. o contrato sem aviso prévio e sem necessidade de invo-
cação de justa causa, não havendo direito a qualquer
6 — As negociações iniciar-se-ão até 15 dias após o indemnização.
termo do prazo estabelecido no n.o 4.
2 — O período experimental corresponde ao período
Cláusula 3.a inicial de execução do contrato e tem a seguinte duração:
Manutenção dos direitos adquiridos
a) 60 dias para a generalidade dos trabalhadores
Com salvaguarda do entendimento de que esta con- ou, se as instituições tiverem 20 ou menos tra-
venção representa, no seu todo, um tratamento mais balhadores, 90 dias;
favorável, da sua aplicação não poderá resultar qualquer b) 180 dias para os trabalhadores que exerçam car-
prejuízo para os trabalhadores, nomeadamente a suspen- gos de complexidade técnica, elevado grau de
são, redução ou extinção de quaisquer regalias existentes responsabilidade ou funções de confiança;
à data da sua entrada em vigor e não expressamente c) 240 dias para pessoal de direcção e quadros
alteradas ou revogadas por esta mesma convenção. superiores.

3 — Salvo acordo em contrário, durante os primeiros


CAPÍTULO II 30 dias de execução de contrato a termo, qualquer das
Admissão, classificação e carreiras profissionais partes o pode rescindir sem aviso prévio nem invocação
de justa causa, não havendo lugar a qualquer indem-
Cláusula 4.a nização.
Condições gerais de admissão
4 — O prazo previsto no número anterior é reduzido
São condições gerais de admissão idade mínima não a 15 dias no caso de contrato com prazo não superior
inferior a 16 anos e escolaridade obrigatória. a seis meses e no caso de contratos a termo incerto
cuja duração se preveja não vir a ser superior àquele
Cláusula 5.a limite.
Classificação profissional
5 — Decorrido o período experimental dos contratos
1 — Os trabalhadores abrangidos pela presente con- previstos nos n.os 1 e 2, a admissão considerar-se-á defi-
venção serão classificados segundo as funções efecti- nitiva, contando-se a antiguidade dos trabalhadores
vamente desempenhadas e conforme o disposto no desde o início do período experimental.
anexo I, que faz parte integrante da presente convenção.

2 — Na promoção dos trabalhadores as instituições Cláusula 10.a


deverão ter em conta as seguintes referências: compe- Contratos a termo
tência profissional, habilitações técnico-profissionais e
académicas adequadas às funções a desempenhar, zelo, 1 — Na celebração de contratos a termo devem, obri-
assiduidade e antiguidade. gatoriamente, ser respeitados os requisitos legais exi-
gidos para a sua validade.
Cláusula 6.a
Enquadramento em níveis de qualificação 2 — Nos contratos a termo certo, sujeitos a renova-
ção, esta não poderá efectuar-se para além de duas vezes
As profissões previstas na presente convenção são e a duração do contrato terá por limite, em tal situação,
enquadradas nos níveis de qualificação em conformi- três anos consecutivos, excepto no caso de lançamento
dade com o anexo III, que faz parte integrante da pre- de uma nova actividade de duração incerta, cujo limite
sente convenção. será de dois anos.
Cláusula 7.a
3 — Excedidos os prazos de duração previstos no
Carreiras profissionais
número anterior, o contrato converte-se em contrato
As carreiras profissionais dos trabalhadores abran- sem termo, contando-se a antiguidade do trabalhador
gidos pela presente convenção são regulamentadas, nos desde o início da prestação de trabalho.
termos do anexo II, que faz parte integrante da presente
convenção. 4 — O contrato a termo certo caduca no termo do
Cláusula 8.a prazo estipulado se as instituições comunicarem ao tra-
balhador, por escrito, a vontade de não o renovar, até
Recursos humanos
oito dias antes do prazo expirar.
As instituições devem organizar o quadro do seu pes-
soal e proceder, nos termos legais, ao seu envio às enti- 5 — A caducidade do contrato a termo confere ao
dades competentes. trabalhador o direito a uma compensação correspon-

3109 Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001


dente a três dias de remuneração de base, por cada l) Prestar aos organismos competentes, nomeada-
mês completo que trabalhou, calculada nos termos da mente departamentos oficiais e associações sin-
lei, não podendo ser inferior a um mês. dicais, todos os elementos relativos ao cumpri-
mento da presente convenção;
6 — Cessando o contrato de trabalho que tenha m) Conceder o tempo necessário à realização de
durado mais de 12 meses, por motivo não imputável exame médico anual, devidamente comprovado.
ao trabalhador, só poderá ser feita a admissão de outro
trabalhador, a termo certo ou incerto, para as mesmas
funções, depois de decorridos seis meses. Cláusula 12.a
Deveres dos trabalhadores
7 — As situações não previstas nos números anterio-
res são reguladas pela legislação em vigor. São deveres dos trabalhadores:
a) Cumprir o disposto na presente convenção e
na legislação de trabalho aplicável;
CAPÍTULO III b) Respeitar e tratar com urbanidade e lealdade
Direitos, deveres e garantias das partes as instituições, os superiores hierárquicos, os
colegas de trabalho, os utentes e as demais pes-
soas que estejam ou entrem em relação com
Cláusula 11.a as instituições;
c) Comparecer ao serviço com pontualidade, assi-
Deveres das instituições
duidade e realizar o trabalho com zelo e
São deveres das instituições: diligência;
d) Obedecer aos superiores hierárquicos em tudo
a) Cumprir o disposto na presente convenção e o que respeita à execução e disciplina do tra-
na legislação de trabalho aplicável; balho, salvo na medida em que as ordens e ins-
b) Proporcionar ao trabalhador boas condições de truções daqueles contrariem os seus direitos e
trabalho, tanto do ponto de vista físico como garantias;
moral, observando as normas de higiene e e) Não divulgar informações que violem a priva-
segurança; cidade dos utentes das instituições, ou que afec-
c) Proporcionar aos trabalhadores a adequada for- tem os interesses das mesmas;
mação e actualização profissionais visando f) Zelar pela conservação e boa utilização dos bens
melhorar as suas qualificações; relacionados com o seu trabalho que lhe estejam
d) Promover e facilitar, sem prejuízo do normal confiados;
funcionamento das instituições, o acesso a cur- g) Participar nas acções de formação que lhe forem
sos de formação, reciclagem e ou aperfeiçoa- proporcionadas pela instituição, nas condições
mento que sejam de reconhecido interesse, com previstas na cláusula 11.a;
direito à remuneração; h) Observar as normas de higiene, saúde e segu-
e) Não exigir do trabalhador a execução de actos rança no trabalho;
contrários a regras deontológicas da profissão i) Contribuir para uma maior eficiência dos ser-
ou que violem normas sobre higiene, saúde e viços das instituições de modo a assegurar o
segurança; seu bom funcionamento.
f) Indemnizar o trabalhador dos prejuízos resul-
tantes de acidentes de trabalho e doenças pro-
fissionais, devendo transferir a respectiva res- Cláusula 13.a
ponsabilidade para uma seguradora; Garantias dos trabalhadores
g) Não impedir nem dificultar a missão dos tra-
balhadores que sejam dirigentes sindicais ou É vedado às instituições:
delegados sindicais, membros de comissões de
trabalhadores, representantes nas instituições a) Opor-se, por qualquer forma, a que o traba-
de segurança social ou noutros órgãos de par- lhador exerça os seus direitos, bem como des-
ticipação, no exercício dos seus direitos legal- pedi-lo ou aplicar-lhe sanções por causa desse
mente reconhecidos; exercício;
h) Exigir a cada trabalhador o trabalho compatível b) Exercer pressão sobre o trabalhador para que
com a respectiva categoria profissional; actue no sentido de influir desfavoravelmente
i) Proporcionar aos trabalhadores o apoio técnico, nas suas condições de trabalho ou dos colegas;
material e documental necessários ao exercício c) Diminuir a retribuição ou baixar a categoria do
da sua actividade; trabalhador, salvo nos casos previstos na lei;
j) Passar certificados de tempo de serviço con- d) Transferir o trabalhador para outro local de tra-
forme a legislação em vigor; balho, salvo o disposto na cláusula 22.a;
k) Dar integral cumprimento às disposições legais e) Obrigar o trabalhador a adquirir bens ou utilizar
e convencionais aplicáveis, reguladoras das rela- serviços fornecidos pela instituição ou pessoas
ções de trabalho, e às deliberações das comis- por ela indicadas;
sões legalmente constituídas, respeitando o f) Explorar com fins lucrativos quaisquer cantinas,
princípio da aplicação do tratamento mais favo- refeitórios ou estabelecimentos para forneci-
rável para o trabalhador, dentro dos limites mento de bens ou prestação de serviços aos seus
legalmente fixados; trabalhadores;

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g) Despedir e readmitir o trabalhador, mesmo com Cláusula 16.a
o seu acordo, havendo o propósito de o pre- Greve
judicar em direitos ou garantias já adquiridos;
h) Impedir ou interferir na actividade sindical do O exercício do direito à greve é regulado pelas normas
trabalhador; legais em vigor a cada momento na matéria.
i) Forçar qualquer trabalhador a cometer actos
contrários à sua deontologia profissional;
j) Faltar ao pagamento pontual da remuneração; CAPÍTULO V
k) Lesar os interesses patrimoniais sérios do tra-
balhador; Local de trabalho
l) Ofender a honra e a dignidade do trabalhador;
m) Interferir em quaisquer aspectos da actividade Cláusula 17.a
pedagógica, sem prejuízo da orientação e veri- Local de trabalho
ficação que competem à direcção pedagógica
respectiva; 1 — Por local de trabalho entende-se o lugar onde
n) Prejudicar o trabalhador em direitos ou regalias habitualmente é realizada a prestação de trabalho, de
já adquiridos, no caso de o trabalhador transitar acordo com o estipulado no contrato, abrangendo a área
entre estabelecimentos que à data da transfe- de acção das instituições.
rência pertencem, ainda que apenas em parte,
às mesmas instituições; 2 — Na falta de indicação expressa, considera-se local
o) Advertir, admoestar ou censurar em público de trabalho as instalações físicas das instituições a que
qualquer trabalhador, em especial perante alu- o trabalhador ficou adstrito, por inserção explícita num
nos, utentes e respectivos familiares; dos respectivos serviços, em resultado da natureza da
p) Colocar os trabalhadores em instalações inapro- actividade desempenhada e das necessidades das ins-
priadas para o exercício das suas funções; tituições
q) Organizar turmas com o número de alunos supe-
rior ao previsto na lei. Cláusula 18.a
Trabalhadores com local de trabalho não fixo

Cláusula 14. a Nos casos em que o local de trabalho determinado


nos termos da cláusula anterior não seja fixo, exercendo
Prestação de serviços não compreendidos no objecto do contrato o trabalhador a sua actividade indistintamente em diver-
sos lugares, o trabalhador terá direito ao pagamento
1 — As instituições podem, quando o seu interesse das despesas directamente impostas pelo exercício dessa
o exija, encarregar o trabalhador de serviços não com- actividade, em termos a acordar com as instituições.
preendidos no objecto do contrato, desde que tal
mudança não implique diminuição da retribuição, nem
modificação substancial da posição do trabalhador e Cláusula 19.a
desde que a sua qualificação e capacidade tenham afi- Deslocações
nidade ou ligação funcional com as tarefas que cor-
respondem à sua função normal. 1 — Entende-se por deslocação a realização transi-
tória da prestação de serviço fora do local de trabalho.
2 — Entende-se por temporário um período de tra-
2 — Consideram-se deslocações com regresso diário
balho fora das funções da respectiva categoria, com
à residência aquelas em que o período de tempo des-
duração até 180 dias, findos os quais o trabalhador será
pendido, incluindo a prestação de trabalho e as viagens
reclassificado na categoria profissional que desempe-
impostas pela deslocação, não ultrapassa em mais de
nhou, se corresponder a um tratamento mais favorável
duas horas o período normal de trabalho, acrescido do
e mediante o seu acordo.
tempo consumido nas viagens habituais.

3 — Após 90 dias a desempenhar as funções referidas 3 — Consideram-se deslocações sem regresso diário
no número anterior, o trabalhador, por sua iniciativa, à residência as não previstas no número anterior, salvo
tem direito a regressar às funções anteriormente desem- se o trabalhador optar pelo regresso à residência, caso
penhadas. em que será aplicável o regime estabelecido para as
deslocações com regresso diário à mesma.
CAPÍTULO IV

Actividade sindical Cláusula 20.a


Deslocações com regresso diário à residência
a
Cláusula 15. 1 — Os trabalhadores deslocados nos termos do n.o 2
da cláusula anterior terão direito:
Direito à actividade sindical nas instituições
a) Ao pagamento das despesas de transporte de
O exercício do direito à actividade sindical, desig- ida e volta ou à garantia de transporte gratuito
nadamente o sistema de cobrança e remessa das quo- fornecido pela instituição, na parte que vá além
tizações sindicais, é regulado pelas normas legais em do percurso usual entre a residência do traba-
vigor. lhador e o seu local habitual de trabalho;

3111 Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001


b) Ao fornecimento ou pagamento das refeições, logos e sociólogos, de enfermagem, dos serviços
consoante as horas ocupadas, podendo as ins- de diagnóstico e terapêutica, trabalhadores com
tituições exigir documento comprovativo da des- funções técnicas e trabalhadores sociais;
pesa feita para efeitos de reembolso; b) Trinta e sete horas para trabalhadores dos
c) Ao pagamento de uma remuneração normal seguintes grupos profissionais: trabalhadores
equivalente ao tempo gasto nas viagens de ida administrativos, de reabilitação e emprego pro-
e volta entre o local de prestação de trabalho tegido, trabalhadores de apoio, auxiliares de
e a residência do trabalhador, na parte em que educação e prefeitos;
exceda o tempo normalmente gasto pelo tra- c) Trinta e nove horas para os restantes traba-
balhador. lhadores.

2 — A fixação dos limites máximos do montante do 2 — São salvaguardados os períodos normais de tra-
reembolso previsto na alínea b) no número anterior será balho com menor duração do que os previstos nos núme-
previamente acordado entre os trabalhadores e a ins- ros anteriores.
tituição, observando-se critérios de razoabilidade.
Cláusula 24.a
Cláusula 21.a Fixação do horário de trabalho
Deslocações sem regresso diário à residência
1 — Compete às instituições estabelecer os horários
Nas deslocações sem regresso diário à residência os de trabalho, dentro dos condicionalismos da lei e da
trabalhadores deslocados terão direito a: presente convenção.
a) Pagamento ou fornecimento integral da alimen-
tação e alojamento; 2 — As instituições deverão desenvolver os horários
b) Transporte gratuito assegurado pelas institui- de trabalho, preferencialmente, em cinco dias semanais,
ções ou pagamento integral das despesas de entre segunda-feira e sexta-feira.
transporte de ida e volta, no início e no termo
da deslocação; 3 — Na elaboração dos horários de trabalho devem
c) Pagamento de um subsídio correspondente a ser ponderadas as preferências manifestadas pelos tra-
20 % da retribuição normal diária. balhadores e o adequado funcionamento das institui-
ções.
Cláusula 22.a Cláusula 25.a
Transferência Horário normal de trabalho semanal para os trabalhadores
com funções pedagógicas
1 — Por transferência entende-se a mudança defini-
tiva do local de trabalho. 1 — O período normal de trabalho semanal dos
docentes desenvolve-se em cinco dias de trabalho e é
2 — As instituições, salvo estipulação contratual em o seguinte:
contrário, só podem transferir o trabalhador para outro
local de trabalho se essa transferência não causar pre- a) Na educação pré-escolar — trinta e cinco horas,
juízo sério ao trabalhador ou se resultar da mudança, sendo vinte e sete horas e meia destinadas a
total ou parcial, do estabelecimento ou serviço onde trabalho directo com as crianças e as restantes
aquele presta serviço. a outras actividades, incluindo estas a sua pre-
paração e desenvolvimento, e, ainda, as reu-
3 — As instituições custearão sempre as despesas fei- niões, nomeadamente de atendimento das famí-
tas pelo trabalhador directamente impostas pela trans- lias;
ferência. b) No 1.o ciclo do ensino básico — vinte e cinco
horas lectivas semanais e três horas para coor-
4 — A transferência do trabalhador entre serviços ou denação;
equipamentos da mesma instituição não afecta a res- c) Nos 2.o e 3.o ciclos do ensino básico — vinte
pectiva antiguidade, contando para todos os efeitos a e duas horas lectivas semanais mais quatro horas
data de admissão na instituição. mensais destinadas a reuniões;
d) No ensino secundário — vinte horas lectivas
semanais mais quatro horas mensais destinadas
CAPÍTULO VI a reuniões;
e) Na educação e ensino especial — vinte e uma
Duração do trabalho
horas lectivas semanais, acrescidas de três horas
semanais para preparação de actividades nas
Cláusula 23.a instituições.
Horário normal de trabalho semanal
2 — O tempo de serviço prestado, desde que implique
1 — Os limites máximos dos períodos normais de tra-
permanência obrigatória na escola para além dos limites
balho dos trabalhadores abrangidos pela presente con-
previstos no número anterior, com a excepção das reu-
venção são os seguintes:
niões de avaliação, do serviço de exames e de uma reu-
a) Trinta e cinco horas para trabalhadores dos nião trimestral com encarregados de educação, será
seguintes grupos profissionais: médicos, psicó- pago como trabalho suplementar.

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001 3112


3 — As horas destinadas a coordenação ou prestação Cláusula 28.a
de aulas não poderão, em caso algum, ser substituídas Isenção de horário de trabalho
por outros serviços que não os indicados.
1 — Podem ser isentos de horários de trabalho,
mediante requerimento das instituições, os trabalhado-
Cláusula 26.a res que se encontrem nas seguintes situações:
Regras quanto à elaboração dos horários dos docentes a) Exercício de cargos de direcção, de confiança
dos 2.o e 3.o ciclos do ensino básico e do ensino secundário
ou de supervisão;
1 — A organização do horário dos docentes será a b) Execução de trabalhos preparatórios ou com-
que resultar da elaboração dos horários das aulas, ten- plementares que pela sua natureza só possam
do-se em conta as exigências do ensino, as disposições ser efectuados fora dos limites dos horários nor-
aplicáveis e a consulta aos docentes nos casos de horário mais de trabalho;
incompleto. c) Exercício regular da actividade fora do serviço
ou equipamento, sem controle imediato por
2 — Salvo acordo em contrário, os horários de tra- parte da hierarquia.
balho dos docentes a que a presente cláusula se reporta
2 — Os requerimentos de isenção de horário de tra-
deverão ser organizados por forma a impedir que os
balho, dirigidos aos serviços competentes do ministério
mesmos sejam sujeitos a intervalos sem aulas que exce- responsável, serão acompanhados de declaração de con-
dam uma hora diária, até ao limite de duas horas cordância dos trabalhadores, bem como dos documentos
semanais. que sejam necessários para comprovar os factos ale-
gados.
3 — Sempre que se mostrem ultrapassados os limites
fixados no número anterior, considerar-se-á como tempo 3 — Os trabalhadores isentos de horário de trabalho
efectivo de serviço o período correspondente aos inter- não estão sujeitos aos limites máximos dos períodos nor-
valos registados, sendo que o docente deverá nesses mais de trabalho, mas a isenção não prejudica o direito
períodos desempenhar as actividades técnico-pedagó- aos dias de descanso semanal, aos feriados e ao dia
gicas indicadas pelas direcções das instituições. de descanso semanal complementar.
4 — Haverá lugar à redução do horário de trabalho 4 — Os trabalhadores isentos de horário de trabalho
dos docentes em referência sempre que seja invocada têm direito à remuneração especial prevista na cláu-
e comprovada a necessidade de cumprimento de impo- sula 50.a
sições legais ou de obrigações contraídas antes do início
do ano lectivo, desde que conhecidas das instituições, Cláusula 29.a
de harmonia com as necessidades de serviço.
Intervalo de descanso
5 — As instituições não poderão impor ao docente 1 — O período de trabalho diário deverá ser inter-
um horário normal de trabalho que ocupe os três perío- rompido por um intervalo de duração não inferior a
dos de aulas (manhã, tarde e noite) ou que contenha uma hora nem superior a duas, de modo que os tra-
mais de cinco horas de aulas seguidas ou de sete balhadores não prestem mais de cinco horas de trabalho
interpoladas. consecutivo.

6 — Os docentes destes sectores de ensino não pode- 2 — De acordo com as necessidades das instituições,
rão ter um horário lectivo superior a trinta e três horas, e a título excepcional para suprir imponderáveis de força
ainda que leccionem em mais de um estabelecimento maior, poderá, por acordo entre as partes, ser estabe-
de ensino. lecido para os motoristas, auxiliares de acção educativa,
trabalhadores de apoio adstritos ao transporte de uten-
7 — O não cumprimento do disposto no número ante- tes e trabalhadores de hotelaria um intervalo de duração
rior constitui justa causa de rescisão do contrato quando superior a duas horas.
se dever à prestação de falsas declarações ou à não
declaração de acumulação pelo docente. 3 — Sempre que o intervalo previsto no número ante-
rior seja ultrapassado será o tempo excedente consi-
derado como trabalho suplementar se ultrapassar o côm-
Cláusula 27.a puto diário de trabalho normal.
Redução de horário lectivo para docentes com funções especiais
4 — Por acordo entre as partes pode ser estabelecida
1 — O horário lectivo dos docentes referidos nas alí- uma redução ou dispensa dos intervalos de descanso
neas c) e d) do n.o 1 da cláusula 25.a será reduzido até ao limite de trinta minutos, observando-se o con-
num mínimo de duas horas semanais, sempre que dicionalismo legal.
desempenhem funções de direcção de turma ou coor-
denação pedagógica (delegados de grupo ou disciplina 5 — No regime de trabalho por turnos a interrupção
ou outras). é de trinta minutos, contando como tempo de trabalho.

2 — As horas de redução referidas no número ante- Cláusula 30.a


rior fazem parte do horário normal de trabalho, não
Trabalho suplementar
podendo ser consideradas como trabalho suplementar,
salvo e na medida em que seja excedido o limite de 1 — Considera-se trabalho suplementar todo aquele
horário semanal de trabalho. que é prestado fora do horário normal de trabalho.

3113 Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001


2 — Os trabalhadores estão obrigados à prestação de 4 — O pessoal só poderá ser mudado de turno após
trabalho suplementar, salvo quando, havendo motivos o dia de descanso semanal.
atendíveis, expressamente solicitem a sua dispensa.
5 — Os trabalhadores que prestem trabalho em
3 — Não estão sujeitas à obrigação estabelecida no regime de turnos terão direito às folgas complementares
número anterior as seguintes categorias de trabalha- necessárias para, tendo em conta o horário de trabalho
dores: praticado pelas instituições, garantir a observância do
a) Mulheres grávidas ou com filhos com idade infe- período normal de trabalho previsto nesta convenção.
rior a 10 meses;
b) Menores; 6 — O trabalho prestado para cálculo das folgas inclui
c) Deficientes. as mesmas gozadas no período de referência definido
no número seguinte, excluindo as ausências por motivo
4 — Descanso compensatório: de férias ou qualquer outro.
a) Nas instituições com mais de 10 trabalhadores
7 — As folgas referidas no número anterior serão
a prestação de trabalho suplementar em dia útil,
gozadas entre Novembro e Maio, em data a acordar
em dia de descanso semanal complementar e
com as instituições, devendo ser gozadas em período
em dia feriado confere aos trabalhadores o
direito a um descanso compensatório remune- mínimos de três dias.
rado, correspondente a 25 % das horas de tra-
balho suplementar realizado, que se vence 8 — Fracções inferiores a três dias serão gozadas de
quando perfizer um número de horas igual ao uma só vez.
período normal de trabalho diário e deve ser
gozado nos 90 dias seguintes; 9 — Na falta de acordo as folgas serão fixadas pelas
b) Nos casos de prestação de trabalho em dias de instituições.
descanso semanal obrigatório, o trabalhador
terá direito a um dia de descanso compensatório Cláusula 32.a
remunerado, a gozar nos três dias seguintes. Trabalho nocturno

5 — O trabalho suplementar fica sujeito, por traba- 1 — Considera-se nocturno o trabalho prestado no
lhador, aos seguintes limites: período que decorre entre as 20 horas de um dia e
as 7 horas do dia imediato.
a) Duzentas horas de trabalho por ano;
b) Duas horas por dia normal de trabalho;
c) Um número de horas igual ao período normal 2 — Considera-se também trabalho nocturno, para
de trabalho nos dias de descanso semanal, obri- efeitos remuneratórios, aquele que for prestado depois
gatório ou complementar, e nos feriados; das 7 horas, desde que em prolongamento de um período
d) Um número de horas igual a meio período nor- nocturno.
mal de trabalho em meio dia de descanso Cláusula 33.a
complementar.
Jornada contínua
6 — O trabalho suplementar prestado em casos de
força maior ou quando se torne indispensável para pre- 1 — Por acordo entre as instituições e os trabalha-
venir ou reparar prejuízos graves para as instituições dores poderão estes trabalhar em jornada contínua
ou para a sua viabilidade não fica sujeito a quaisquer tendo direito a um intervalo de trinta minutos para refei-
limites. ção, dentro do próprio estabelecimento ou serviço, que
será considerado como trabalho efectivamente prestado.
7 — As instituições ficam obrigadas a reembolsar o
trabalhador por todos os encargos decorrentes do tra- 2 — O intervalo referido no número anterior é de
balho suplementar, designadamente os que resultem de carácter obrigatório ao fim de cinco horas de trabalho
necessidades especiais de transporte ou alimentação. consecutivo.
Cláusula 34.a
Cláusula 31.a
Trabalho a tempo parcial
Trabalho por turnos

1 — Sempre que as necessidades de serviço o deter- 1 — Considera-se trabalho a tempo parcial o que cor-
minarem, as instituições poderão organizar a prestação responda a um período normal de trabalho semanal igual
do trabalho em regime de turnos. ou inferior a 75 % do praticado a tempo completo numa
situação comparável.
2 — Apenas é considerado trabalho em regime de
turnos o prestado em turnos de rotação contínua ou 2 — O contrato de trabalho a tempo parcial deve
descontínua em que o trabalhador está sujeito às cor- revestir a forma escrita e conter expressamente o
respondentes variações do horário de trabalho. número de horas semanais e o horário de trabalho.

3 — Os turnos deverão, na medida do possível, ser 3 — O trabalhador a tempo parcial pode passar a tra-
organizados de acordo com os interesses dos trabalha- balhar a tempo completo, ou o inverso, a título defi-
dores e da instituição e a sua duração será a decorrente nitivo, ou por período determinado, mediante acordo
da lei. escrito com as instituições.

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4 — A retribuição dos trabalhadores em regime de Maio e 31 de Outubro, devendo contudo dar conhe-
tempo parcial não poderá ser inferior à fracção de cimento ao trabalhador com uma antecedência nunca
regime de trabalho em tempo completo correspondente inferior a 30 dias.
ao período de trabalho ajustado.
6 — Na marcação de férias, os períodos mais pre-
tendidos devem ser rateados, beneficiando, alternada-
CAPÍTULO VII mente, os trabalhadores em função dos períodos gozados
nos dois anos anteriores.
Suspensão da prestação de trabalho
7 — As instituições podem encerrar, total ou parcial-
Cláusula 35.a mente, pelo menos 15 dias consecutivos entre 1 de Maio
Descanso semanal e 31 de Outubro.

1 — Os trabalhadores têm direito a um dia de des- 8 — No caso de encerramento por período inferior
canso semanal, em regra coincidente com o domingo, a 15 dias consecutivos ou fora do período entre 1 de
sem prejuízo do dia de descanso semanal complementar. Maio e 31 de Outubro é necessário o parecer favorável
dos trabalhadores.
2 — No caso de trabalhadores em regime de turnos
e dos trabalhadores necessários para a continuidade de 9 — Salvo se houver prejuízo para a instituição,
serviços que não possam ser interrompidos, o dia de devem gozar férias no mesmo período os cônjuges, bem
descanso poderá não coincidir com o domingo. como as pessoas que vivam há mais de dois anos em
condições análogas às dos cônjuges que aí trabalham.
3 — Nos casos previstos no número anterior, as ins-
tituições procurarão assegurar aos seus trabalhadores, 10 — As férias podem ser marcadas para serem goza-
periodicamente, o gozo do dia de descanso semanal ao das interpoladamente, mediante acordo entre o traba-
domingo. lhador e as instituições, desde que salvaguardando, no
Cláusula 36.a mínimo, um período de 10 dias úteis consecutivos.

Feriados 11 — Para efeitos de férias, a contagem dos dias úteis


1 — Serão observados os seguintes feriados: 1 de compreende os dias da semana de segunda-feira a sex-
Janeiro, terça-feira de Carnaval, Sexta-Feira Santa, 25 ta-feira, com a exclusão dos feriados, não sendo como
de Abril, 1 de Maio, Corpo de Deus (festa móvel), 10 tal considerados o sábado e o domingo.
de Junho, 15 de Agosto, 5 de Outubro, 1 de Novembro,
1 de Dezembro, 8 de Dezembro, 25 de Dezembro e 12 — Os períodos de férias não gozados por motivo
o feriado municipal. de cessação do contrato de trabalho contam sempre para
efeitos de antiguidade.
2 — O feriado de Sexta-Feira Santa poderá ser obser-
vado noutro dia com significado local no período da 13 — Se, depois de marcado o período de férias, exi-
Páscoa. gências imperiosas do funcionamento das instituições
determinarem o adiamento ou a interrupção das férias
3 — Em substituição do feriado municipal referido iniciadas, o trabalhador tem direito a ser indemnizado
no número um, poderá ser observado, a título de feriado, peles instituições dos prejuízos que comprovadamente
qualquer outro dia em que acordem as instituições e haja sofrido na pressuposição de que gozaria integral-
os trabalhadores. mente as férias na época fixada.

Cláusula 37.a 14 — A interrupção das férias não poderá prejudicar


Férias o gozo seguido de metade do período a que o traba-
lhador tenha direito.
1 — O período anual de férias dos trabalhadores
abrangidos pelo presente acordo é de 22 dias úteis. 15 — No caso das instituições obstarem ao gozo das
férias, o trabalhador receberá, a título de indemnização,
2 — O direito a férias adquire-se com a celebração o triplo da retribuição correspondente ao período em
do contrato de trabalho e vence-se no dia 1 de Janeiro falta, que deverá obrigatoriamente ser gozado no 1.o tri-
de cada ano civil. mestre do ano civil subsequente.

3 — A marcação do período de férias deve ser feita,


por mútuo acordo, entre a instituição e o trabalhador. Cláusula 38.a
Férias dos trabalhadores com funções pedagógicas
4 — Na falta de acordo, compete às instituições a ela-
boração do mapa de férias, com respeito pela legislação 1 — A época de férias dos professores e dos prefeitos
em vigor. deverá ser marcada no período compreendido entre a
conclusão do processo de avaliação final dos alunos e
5 — No caso previsto no número anterior, as insti- o início do ano escolar, de comum acordo entre o tra-
tuições só podem marcar o período de férias entre 1 de balhador e as instituições.

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2 — A época de férias dos ajudantes de creche e jar- dor, se se verificar a impossibilidade total ou parcial
dim-de-infância, dos auxiliares pedagógicos do ensino do gozo do direito a férias já vencido, o trabalhador
especial, dos auxiliares de educação e dos educadores tem direito à retribuição correspondente ao período não
de infância deverá ser marcada no período compreen- gozado e respectivo subsídio.
dido entre 15 de Junho e 15 de Setembro.
2 — No ano da cessação do impedimento prolongado,
3 — O tempo compreendido no período referido no o trabalhador tem direito, após a prestação de três meses
o
n. 1 que exceda o tempo de férias e os períodos de de efectivo serviço, a um período de férias e respectivo
Natal, do Carnaval e da Páscoa fixados oficialmente, subsídio equivalentes aos que se teriam vencido em 1 de
apenas poderão ser dedicados a: Janeiro desse ano se tivesse estado ininterruptamente
a) Actividade de reciclagem, formação e aperfei- ao serviço.
çoamento profissionais;
b) Trabalho de análise e apreciação crítica dos 3 — No caso de sobrevir o termo do ano civil antes
resultados e do planeamento pedagógico; de decorrido o prazo referido no número anterior ou
c) Prestação de serviço de exames nas condições de gozado o direito a férias, pode o trabalhador usu-
definidas por lei; frui-lo até 30 de Abril do ano civil subsequente.
d) Outras actividades educacionais similares às
enunciadas nas alíneas anteriores de reconhe-
cido interesse pedagógico. Cláusula 41.a

4 — Na medida em que se verifique uma redução Faltas


significativa no número de alunos nos períodos de Natal
e da Páscoa nos ensinos infantil e especial, deverá adop- 1 — Falta é a ausência do trabalhador durante o
tar-se, em relação aos docentes destes sectores um período normal de trabalho a que está obrigado.
regime de rotatividade, de modo a conceder-lhes uma
semana de interrupção lectiva nesses períodos. 2 — No caso de ausência durante períodos inferiores
ao período normal de trabalho a que está obrigado,
5 — No período compreendido entre a conclusão do os respectivos tempos serão adicionados, contando-se
processo de avaliação final dos alunos e o início do estas ausências como faltas na medida em que perfi-
novo ano escolar, descontando o tempo normal de férias, zerem um ou mais períodos normais diários de trabalho.
só poderá ser exigida a presença nas instituições dos
docentes referidos no número anterior desde que tal
se justifique pela presença de alunos ou para dedicação 3 — São consideradas justificadas:
às actividades referidas no n.o 3 desta cláusula.
a) As dadas por altura do casamento durante
11 dias consecutivos excluindo os dias de des-
6 — Os alunos de graus de ensino diferentes dos men-
canso e feriados intercorrentes;
cionados no número anterior não poderão ficar a cargo
b) As dadas durante cinco dias consecutivos, por
dos trabalhadores aí referidos durante os períodos a
falecimento do cônjuge, não separado de pes-
que se reporta o n.o 3 desta cláusula.
soas e bens, parente ou afim no 1.o grau da
linha recta (pais e filhos, mesmo que adoptivos,
Cláusula 39.a enteados, padrasto, madrasta, sogros, genros e
noras);
Férias de trabalhadores contratados a termo c) As dadas durante dois dias consecutivos por
ou para execução de trabalho agrícola, eventual ou sazonal
falecimento de outro parente ou afim da linha
1 — Os trabalhadores contratados a termo inferior recta ou 2.o grau da linha colateral (avós e bisa-
a um ano têm direito a um período de férias equivalente vós, netos e bisnetos, irmãos e cunhados) e,
a dois dias úteis por cada mês completo de serviço. ainda, por falecimento de pessoas que vivam
em comunhão de vida e habitação com o
2 — Para efeitos da determinação do mês completo trabalhador;
de serviço devem contar-se todos os dias, seguidos ou d) As motivadas pela prática de actos necessários
interpolados, em que foi prestado o trabalho. e inadiáveis, no exercício de funções em asso-
ciações sindicais ou instituições de segurança
3 — O disposto nos números anteriores aplica-se aos social e na qualidade de delegado sindical ou
trabalhadores da agricultura contratados a termo ou membro de comissão de trabalhadores;
para a execução de trabalho sazonal ou eventual. e) As motivadas pela preparação e prestação de
provas em estabelecimento de ensino;
4 — As férias gozadas após a vigência da convenção f) As motivadas pelo exercício de funções de bom-
conferem direito à retribuição correspondente a esse beiros ou para doação de sangue;
período bem como ao respectivo subsídio. g) As motivadas por impossibilidade de prestar tra-
balho devido a facto que não seja imputável
ao trabalhador, nomeadamente doença, aci-
Cláusula 40.a dente ou cumprimento de obrigações legais, ou
Férias e impedimento prolongado
a necessidade de prestação de assistência ina-
diável a membros do seu agregado familiar;
1 — No ano da suspensão do contrato de trabalho h) As prévia ou posteriormente autorizadas pelas
por impedimento prolongado, respeitante ao trabalha- instituições;

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i) As dadas por um dia, para acompanhamento 3 — Tratando-se de faltas injustificadas a um ou meio
de funerais das pessoas previstas nas alínea b) período normal de trabalho diário, o período de ausência
e c), quando o funeral não tiver lugar nos dias a considerar para efeitos do número anterior abrangerá
de faltas resultantes daquelas alíneas. os dias ou meios das de descanso ou feriados imedia-
tamente anteriores ou posteriores ao dia ou dias de
4 — As faltas justificadas não determinam a perda falta.
ou prejuízo de quaisquer direitos ou regalias do tra-
balhador, salvo o disposto no número seguinte. 4 — Incorre em infracção disciplinar grave todo o tra-
balhador que:
5 — Determinam perda de retribuição as seguintes a) Faltar injustificadamente durante cinco dias
faltas: consecutivos ou dez interpolados, num período
de um ano;
a) As dadas nos casos previstos na alínea d) do b) Faltar injustificadamente com alegação de motivo
n.o 3, salvo disposição legal em contrário, para de justificação comprovadamente falso.
além do período estipulado no contrato e na
lei;
b) As dadas por motivo de acidente de trabalho, 5 — No caso de a apresentação do trabalhador, para
desde que o trabalhador tenha direito a subsídio início ou reinício de trabalho, se verificar com atraso
ou seguro actualizado; injustificado superior a trinta ou sessenta minutos, pode-
rão as instituições recusar a prestação durante parte
c) As dadas por motivo de doença, desde que o
ou todo o período normal de trabalho, respectivamente.
trabalhador tenha direito ao subsídio da segu-
rança social respectivo;
d) As dadas ao abrigo da lei de protecção da mater- Cláusula 44.a
nidade e da paternidade que não determinem
perda de quaisquer direitos e sejam conside- Licença sem retribuição
radas como prestação efectiva de serviço para
todos os efeitos, salvo quanto à remuneração. 1 — As instituições podem atribuir ao trabalhador,
a pedido deste, licença sem retribuição.
6 — Se o trabalhador tiver conhecimento dos motivos
considerados nas alíneas b) e c) do n.o 3 desta cláusula 2 — O período de licença sem retribuição conta-se
após ter prestado o 1.o período de trabalho, o período para efeitos de antiguidade.
de faltas a considerar só começa a contar a partir do
dia seguinte. 3 — Durante o mesmo período cessam os direitos,
deveres e garantias das partes na medida em que pres-
Cláusula 42.a suponham a efectiva prestação de trabalho.
Comunicação e prova sobre as faltas justificadas
4 — O pedido será formulado por escrito, devendo
1 — As faltas justificadas, quando previsíveis, serão a resposta ser dada, igualmente por escrito, nos 30 dias
obrigatoriamente comunicadas às instituições com a úteis seguintes ao recebimento do pedido.
antecedência mínima de cinco dias.
5 — A ausência de resposta dentro do prazo previsto
2 — Quando imprevistas, as faltas justificadas serão no número anterior equivale a aceitação do pedido.
obrigatoriamente comunicadas às instituições logo que
possível. 6 — O trabalhador beneficiário da licença sem retri-
buição mantém o direito ao lugar.
3 — O não cumprimento do disposto nos números
anteriores torna as faltas injustificadas. 7 — Terminado o período de licença sem retribuição
o trabalhador deve apresentar-se ao serviço.
4 — As instituições podem, em qualquer caso de falta
justificada, exigir ao trabalhador prova dos factos invo- 8 — Poderá ser contratado um substituto para o tra-
cados para a justificação. balhador na situação de licença sem retribuição.

Cláusula 43.a Cláusula 45.a


Licença sem retribuição para formação
Faltas injustificadas
1 — Sem prejuízo do disposto em legislação especial,
1 — São consideradas injustificadas todas as faltas o trabalhador tem direito a licenças sem retribuição de
não previstas na cláusula 41.a longa duração para frequência de cursos de formação
ministrados sob responsabilidade de uma instituição de
2 — As faltas injustificadas determinam sempre perda ensino ou de formação profissional ou no âmbito de
de retribuição correspondente ao período de ausência, programa específico aprovado por autoridade compe-
o qual será descontado, para todos os efeitos, na anti- tente e executado sob o seu controle pedagógico ou
guidade do trabalhador. de cursos ministrados em estabelecimentos de ensino.

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2 — Considera-se de longa duração a licença não infe- Cláusula 49.a
rior a 60 dias.
Remunerações por exercício de funções de direcção
e ou de coordenação técnicas
Cláusula 46.a
Suspensão por impedimento respeitante ao trabalhador 1 — Os trabalhadores que exerçam temporariamente
funções de direcção e ou coordenação técnicas ou direc-
1 — Determina a suspensão do contrato o impedi- ção pedagógica serão remunerados pelo valor máximo
mento temporário por facto não imputável ao traba- que nas instituições é pago aos trabalhadores que, na
lhador que se prolongue por mais de um mês, nomea- mesma carreira profissional, deles dependem hierarqui-
damente o serviço militar obrigatório ou serviço cívico camente, acrescido de 10 %.
substitutivo, doença ou acidente.
2 — Nas situações de exercício de funções de direcção
2 — O contrato considera-se suspenso mesmo antes e ou coordenação técnica ou direcção pedagógica não
de expirado o prazo de um mês a partir do momento enquadradas na alínea anterior o trabalhador será remu-
em que haja a certeza ou se preveja com segurança nerado pelo nível imediatamente superior ao corres-
que o impedimento terá duração superior àquele prazo. pondente ao nível máximo auferido pelos trabalhadores
coordenados.
3 — O contrato caduca no momento em que se torne
certo que o impedimento é definitivo. 3 — Cessando o exercício dessas funções, por inicia-
tiva do trabalhador ou das instituições, voltará a ser
4 — As instituições podem contratar outra pessoa remunerado pelo nível correspondente à sua situação
para desempenhar as funções do trabalhador cujo con- na carreira profissional.
trato se encontre suspenso nos termos previstos para
o contrato a termo.
Cláusula 50.a
5 — Terminado o impedimento o trabalhador deve
Retribuição especial dos trabalhadores isentos de horário de trabalho
apresentar-se na instituição, para retomar o serviço, sob
pena de incorrer em faltas injustificadas. Os trabalhadores isentos de horário de trabalho têm
direito a uma remuneração especial igual a 22 % da
6 — O tempo de suspensão conta-se para efeitos de retribuição mensal.
antiguidade.
Cláusula 51.a
CAPÍTULO VIII Remunerações de trabalho suplementar
Retribuição do trabalho
1 — O trabalho suplementar prestado em dia normal
de trabalho será remunerado com os seguintes acrés-
Cláusula 47.a cimos mínimos:
Remunerações a) 50 % da retribuição normal na primeira hora;
1 — As profissões e categorias profissionais são b) 75 % da retribuição normal nas horas ou frac-
enquadradas em níveis de remuneração de acordo com ções subsequentes.
o anexo IV (tabela geral), que faz parte integrante da
presente convenção. 2 — O trabalho suplementar prestado em dia de des-
canso semanal, obrigatório ou complementar, e em dia
2 — Os trabalhadores têm direito às remunerações feriado será remunerado com o acréscimo mínimo de
mínimas constantes do anexo V, que faz parte integrante 100 % da retribuição normal.
da presente convenção.
3 — Para efeitos da base de cálculo do trabalho suple-
3 — Para os devidos efeitos, o valor da remuneração mentar aplica-se a fórmula constante do n.o 3 da
horária será calculado segundo a seguinte fórmula: cláusula 47.a
Rm×12 Cláusula 52.a
52×n
Subsídios de turno
sendo Rm o valor da remuneração mensal e n o período
normal de trabalho semanal a que o trabalhador estiver 1 — A prestação do trabalho em regime de turno con-
obrigado. fere direito aos seguintes complementos de retribuição,
calculados com base na retribuição mensal efectiva:
Cláusula 48.a
a) Em regime de dois turnos em que apenas um
Remunerações por exercício de funções inerentes a diversas seja total ou parcialmente nocturno — 15 %;
profissões ou categorias profissionais
b) Em regime de três turnos ou de dois turnos,
Quando algum trabalhador exercer funções inerentes total ou parcialmente nocturnos — 25 %.
a diversas profissões ou categorias profissionais terá
direito, enquanto as executar, à remuneração mais ele- 2 — O complemento de retribuição previsto no
vada das estabelecidas para essas profissões ou cate- número anterior inclui o acréscimo de retribuição pelo
gorias profissionais. trabalho nocturno prestado em regime de turnos.

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001 3118


Cláusula 53.a cional ao número de meses completos de serviço no
ano da cessação, efectuando-se o pagamento na data
Refeição
da referida cessação.
1 — Os trabalhadores abrangidos por este contrato
têm direito a uma refeição. Nos casos em que as ins-
Cláusula 57.a
tituições não puderem fornecer a refeição o trabalhador
auferirá um subsídio de refeição de 680$. Abono para falhas

2 — Os trabalhadores com horário incompleto bene- 1 — Aos trabalhadores com responsabilidade efectiva
ficiarão do mesmo direito, quando o horário se distribuir de caixa das instituições será atribuído um abono mensal
por dois períodos diários ou quando tiverem quatro mínimo para falhas no valor de 7 % do valor do
horas de trabalho no mesmo período do dia. índice 100 da tabela geral, anexo V. Aos restantes caixas
será atribuído um abono para falhas nunca inferior a
50 % desse valor.
3 — Sem prejuízo do estipulado nos números ante-
riores, poderão as instituições e o trabalhador acordar
na modalidade a adoptar. 2 — Sempre que os trabalhadores referidos no
número anterior sejam substituídos no desempenho das
respectivas funções, por período igual ou superior a
Cláusula 54.a 15 dias, o abono para falhas reverterá para o substituto
na proporção do tempo de substituição.
Remuneração do trabalho nocturno

A retribuição do trabalho nocturno será superior em Cláusula 58.a


25 % à retribuição a que dá direito o trabalho equi-
valente prestado durante o dia. Diuturnidades

1 — Foram abolidas as diuturnidades de todos os tra-


Cláusula 55.a balhadores abrangidos pela presente convenção.
Retribuição durante as férias
2 — Os trabalhadores referidos no número anterior
1 — A retribuição correspondente ao período de perdem o direito às diuturnidades já vencidas, tendo
férias não pode ser inferior à que os trabalhadores rece- o respectivo valor sido incluído no vencimento base/esca-
beriam se estivessem em serviço efectivo e deve ser paga lão.
antes do início daquele período.
3 — O disposto nos números anteriores não é exten-
2 — Além da retribuição mencionada no número sível aos docentes não profissionalizados.
anterior, os trabalhadores têm direito a um subsídio
de férias de montante igual ao dessa retribuição.
CAPÍTULO IX
Cláusula 56.a Condições particulares de trabalho
Subsídio de Natal
Cláusula 59.a
1 — Os trabalhadores têm direito a um subsídio de
Princípio de igualdade no trabalho
Natal de montante igual ao da retribuição mensal, que
será pago entre 30 de Novembro e 15 de Dezembro O direito ao trabalho implica a ausência de qualquer
de cada ano. discriminação baseada no sexo.
2 — Os trabalhadores que no ano de admissão não
tenham concluído um ano de serviço terão direito a Cláusula 60.a
tantos duodécimos daquele subsídio quantos os meses
Protecção da maternidade e da paternidade
completos de serviço prestado nesse ano.
Além dos consignados para a generalidade dos tra-
3 — Suspendendo-se o contrato de trabalho por impe- balhadores, serão assegurados às mulheres e aos pais
dimento prolongado do trabalhador, este terá direito: trabalhadores os direitos conferidos pela lei geral para
protecção da maternidade e da paternidade e da função
a) No ano de suspensão, a um subsídio de Natal
genética, designadamente os que a seguir se trans-
de montante proporcional ao número de meses
crevem:
completos de serviço prestado nesse ano;
b) No ano de regresso à prestação de trabalho, 1) Licença por maternidade de 120 dias consecu-
a um subsídio de Natal de montante propor- tivos, 90 dos quais necessariamente a seguir ao
cional ao números de meses completos de ser- parto, podendo os restantes ser gozados, total
viço até 31 de Dezembro, a contar da data de ou parcialmente, antes ou depois do parto, a
regresso. que acrescem 30 dias por cada gémeo além do
primeiro;
4 — Cessando o contrato de trabalho, a instituição 2) Licença em caso de aborto com a duração
pagará ao trabalhador um subsídio de Natal propor- mínima de 14 dias e máxima de 30 dias;

3119 Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001


3) Dispensa de trabalho para as trabalhadoras grá- 3 — A opção entre os regimes previstos nos números
vidas se deslocarem a consultas pré-natais anteriores será objecto de acordo entre as instituições,
durante as horas de serviço, sem perda de remu- os trabalhadores interessados e as suas estruturas repre-
neração e de quaisquer regalias, pelo tempo e sentativas, por forma a conciliar os direitos dos traba-
número de vezes necessários e justificados; lhadores-estudantes com o normal funcionamento das
4) Dispensa do cumprimento de tarefas incompa- instituições.
tíveis com o estado de gravidez, designadamente
as que exijam grande esforço físico ou contactos 4 — O período normal de trabalho de um trabalha-
com substâncias tóxicas; dor-estudante não pode ser superior ao que resulta do
5): limite máximo do seu horário de acordo com a cláu-
sula 23.a, no qual se inclui o trabalho suplementar,
a) Dispensa de trabalho por dois períodos excepto se for prestado por casos de força maior.
distintos, de duração máxima de uma
hora cada, em cada dia de trabalho, 5 — O trabalhador-estudante que preste serviço em
durante todo o tempo que durar a regime de turnos tem os direitos conferidos nos números
amamentação; anteriores, desde que o ajustamento dos períodos de
b) No caso de não haver lugar a amamen- trabalho não seja totalmente incompatível com o fun-
tação, a mãe ou o pai trabalhador tem cionamento daquele regime.
direito, por decisão conjunta, à dispensa
referida na alínea anterior para aleitação 6 — No caso de impossibilidade de aplicação do dis-
até o filho perfazer um ano; posto no número anterior, o trabalhador tem direito
de preferência de ocupação de postos de trabalho com-
patíveis com a sua aptidão profissional e com a pos-
6) Dispensa de prestação de trabalho nocturno: sibilidade de participar nas aulas que se proponha
frequentar.
a) Durante um período de 112 dias antes
e depois do parto, dos quais pelo menos Cláusula 62.a
metade antes da data presumível do
Particularidades do regime de prestação de trabalho
parto; por parte de trabalhadores-estudantes
b) Durante o restante período da gravidez,
se for apresentado certificado médico 1 — O trabalhador-estudante tem direito a ausen-
que ateste que tal é necessário para a tar-se, sem perda de vencimento ou de qualquer outra
sua saúde ou para a do nascituro; regalia, para prestação de provas de avaliação, nos
c) Durante todo o tempo que durar a ama- seguintes termos:
mentação, se for apresentado certificado
a) Até dois dias por cada prova de avaliação, sendo
médico que ateste que tal é necessário um o da realização da prova e outro o ime-
para a sua saúde ou para a da criança; diatamente anterior, incluindo sábados, domin-
gos e feriados;
7) Às trabalhadoras dispensadas da prestação de b) No caso de provas em dias consecutivos ou de
trabalho nocturno será atribuído um horário de mais de uma prova no mesmo dia, os dias ante-
trabalho diurno compatível; riores serão tantos quantas as provas de ava-
8) As trabalhadoras são dispensadas do trabalho liação a efectuar, aí se incluindo sábados, domin-
sempre que não seja possível aplicar o disposto gos e feriados;
no número anterior; c) Os dias de ausência referidos nas alíneas ante-
9) Licença de cinco dias úteis, seguidos ou inter- riores não poderão exceder um máximo de qua-
polados, por parte do pai, no primeiro mês a tro por disciplina.
seguir ao nascimento do filho.
2 — Consideram-se justificadas as faltas dadas pelos
trabalhadores-estudantes na estrita medida das neces-
Cláusula 61.a sidades impostas pelas deslocações para prestar provas
de avaliação.
Regras específicas de organização dos tempos de trabalho
por parte dos trabalhadores-estudantes
3 — As instituições podem exigir, a todo o tempo,
prova da necessidade das referidas deslocações e do
1 — As instituições devem elaborar horários de tra- horário das provas de avaliação de conhecimentos.
balho específicos para os trabalhadores-estudantes, com
flexibilidade ajustável à frequência das aulas e à inerente
4 — Para efeitos da aplicação dos números anteriores,
deslocação para os respectivos estabelecimentos de
consideram-se provas de avaliação todas as provas escri-
ensino. tas e orais, incluindo exames, bem como a apresentação
de trabalhos, quando estes as substituam.
2 — Quando não seja possível a aplicação do regime
previsto no número anterior, o trabalhador-estudante 5 — Os trabalhadores-estudantes têm direito a mar-
será dispensado até seis horas semanais, sem perda de car as férias de acordo com as suas necessidades esco-
retribuição ou de qualquer outra regalia, se assim o lares, salvo se daí resultar comprovada incompatibili-
exigir o respectivo horário escolar. dade com o plano de férias das instituições.

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001 3120


6 — Os trabalhadores-estudantes têm direito ao gozo CAPÍTULO X
interpolado de 15 dias de férias à sua livre escolha, salvo
no caso de incompatibilidade resultante do encerra- Sanções e regime disciplinar
mento para férias das instituições.
Cláusula 66.a
7 — Em cada ano civil, os trabalhadores-estudantes Poder disciplinar
podem utilizar, seguida ou interpoladamente, até 10 dias 1 — As instituições têm poder disciplinar sobre os
úteis de licença, com desconto no vencimento mas sem trabalhadores que se encontrem ao seu serviço.
perda de qualquer outra regalia, desde que o requeiram
nos seguintes termos: 2 — O poder disciplinar exerce-se mediante processo
a) Com quarenta e oito horas de antecedência, no disciplinar.
caso de pretender um dia de licença; Cláusula 67.a
b) Com oito dias de antecedência, no caso de pre- Infracção disciplinar
tender dois a cinco dias de licença;
c) Com um mês de antecedência, caso se pretenda 1 — A infracção disciplinar prescreve ao fim de um
mais de cinco dias de licença. ano a contar do momento em que teve lugar ou logo
que cesse o contrato de trabalho.
Cláusula 63.a 2 — O procedimento disciplinar deve exercer-se nos
Efeitos profissionais da valorização escolar
60 dias subsequentes àquele em que as instituições, ou
o superior hierárquico, com competência disciplinar,
1 — Ao trabalhador-estudante devem ser proporcio- teve conhecimento da infracção.
nadas oportunidades de promoção profissional adequa-
das à valorização obtida por efeito de cursos ou conhe- 3 — O trabalhador dispõe de cinco dias úteis para
cimentos adquiridos, não sendo, todavia, obrigatória a consultar o processo e responder à nota de culpa.
reclassificação profissional por simples obtenção desses
cursos ou conhecimentos. 4 — Não pode aplicar-se mais de uma sanção dis-
ciplinar pela mesma infracção.
2 — Têm direito, em igualdade de condições, ao
preenchimento de cargos para os quais se achem habi- CAPÍTULO XI
litados, por virtude dos cursos ou conhecimentos adqui-
ridos, todos os trabalhadores que os tenham obtido na Cessação do contrato de trabalho
qualidade de trabalhador-estudante.
Cláusula 68.a
Cessação do contrato de trabalho
Cláusula 64.a
1 — O contrato de trabalho pode cessar por:
Excesso de candidatos à frequência de cursos
a) Caducidade;
Sempre que o número de pretensões formuladas por b) Revogação por acordo das partes;
trabalhadores-estudantes no sentido de lhes ser aplicado c) Despedimento promovido pelas instituições;
o regime especial de organização de tempos de trabalho d) Rescisão, com ou sem justa causa, por iniciativa
se revelar, manifesta e comprovadamente, comprome- do trabalhador;
tedor do funcionamento normal das instituições, fixar- e) Rescisão por qualquer das partes durante o
-se-á, por acordo entre esta, os interessados e as estru- período experimental;
turas representativas dos trabalhadores o número e as f) Extinção de postos de trabalho por causas objec-
condições em que serão deferidas as pretensões apre- tivas de ordem estrutural, tecnológica ou con-
sentadas. juntural relativas às instituições.

2 — É proibido o despedimento sem justa causa.


Cláusula 65.a
Trabalho de menores Cláusula 69.a
1 — As instituições devem proporcionar aos menores Prazos para cessação do contrato de trabalho
que se encontrem ao seu serviço condições de trabalho 1 — O contrato a termo certo caduca no fim do prazo
adequadas à sua idade, promovendo a respectiva for- estipulado desde que as instituições comuniquem ao tra-
mação pessoal e profissional e prevenindo, de modo balhador até oito dias antes do prazo expirar, por escrito,
especial, quaisquer riscos para o respectivo desenvol- a vontade de o não renovar.
vimento físico e psíquico, de acordo com a legislação
vigente. 2 — A todo o momento podem as partes fazer cessar
o contrato de trabalho por mútuo acordo.
2 — Os menores não podem ser obrigados à prestação
de trabalho antes das 8 horas, nem depois das 18 horas, 3 — A rescisão pelo trabalhador do contrato de tra-
no caso de frequentarem cursos nocturnos oficiais, ofi- balho por tempo indeterminado, independentemente de
cializados ou equiparados, e antes das 7 horas e depois justa causa, deve ser comunicada às instituições, por
das 20 horas no caso de os não frequentarem. escrito, com a antecedência mínima de 30 ou 60 dias,

3121 Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001


consoante tenha, respectivamente, até dois anos ou mais 3 — Cada uma das partes indicará por escrito à outra,
de dois anos de antiguidade. nos 30 dias subsequentes à publicação desta convenção,
os nomes dos respectivos representantes efectivos e
4 — Tratando-se de um contrato a termo, a comu- suplentes, considerando-se a comissão paritária apta a
nicação prevista no número anterior deve ser feita com funcionar logo após esta indicação.
a antecedência mínima de 30 dias, se o contrato tiver
duração igual ou superior a seis meses, ou de 15 dias, 4 — A comissão paritária funcionará enquanto estiver
se for de duração inferior. em vigor a presente convenção, podendo qualquer dos
contraentes, em qualquer altura, substituir os membros
5 — O trabalhador poderá rescindir o contrato sem que nomeou, mediante comunicação escrita à outra
observância de aviso prévio nas seguintes situações: parte.
a) Necessidade de cumprir obrigações legais incom- Cláusula 72.a
patíveis com a continuação ao serviço;
b) Falta culposa de pagamento pontual da retri- Normas de funcionamento
buição na forma devida;
c) Violação culposa das garantias legais e conven- 1 — Salvo acordo em contrário, a comissão paritária
cionais do trabalhador; funcionará em local a determinar pelas partes.
d) Aplicação de sanção abusiva;
e) Falta culposa de condições de segurança e 2 — A comissão paritária funcionará a pedido de
higiene no trabalho; qualquer das partes, mediante convocatória a enviar à
f) Lesão culposa de interesses patrimoniais sérios outra parte, com a antecedência mínima de oito dias.
do trabalhador;
g) Ofensas à integridade física, liberdade, honra 3 — No final da reunião será lavrada e assinada a
ou dignidade praticadas pelas instituições ou respectiva acta.
seus representantes legítimos.
Cláusula 73.a
6 — A cessação do contrato, nos termos das alíneas b) Competências
a g) do número anterior, confere ao trabalhador o direito
a receber uma indemnização em função da respectiva Compete à comissão paritária:
antiguidade, correspondente a um mês de retribuição 1 — Interpretar o clausulado e integrar lacunas da
por cada ano ou fracção, não podendo ser inferior a convenção a que se reporta.
três meses.
2 — Criar e eliminar profissões, bem como proceder
7 — Salvo acordo escrito em contrário, durante o à definição de funções inerentes às novas profissões,
período experimental qualquer das partes pode rescindir ao seu enquadramento nos níveis de qualificação e deter-
o contrato sem aviso prévio e sem necessidade de invo- minar a respectiva integração num dos níveis de remu-
cação de justa causa, não havendo direito a qualquer neração. Quando proceder à extinção de uma profissão
indemnização. ou categoria profissional, por substituição, deverá deter-
minar a reclassificação dos trabalhadores noutra pro-
CAPÍTULO XII fissão ou categoria profissional.

Formação profissional
Cláusula 74.a
Cláusula 70.a Deliberações

Formação profissional 1 — A comissão paritária só poderá deliberar desde


a
que estejam presentes dois membros de cada uma das
Para efeitos da alínea d) da cláusula 11. , as insti- partes.
tuições concedem aos trabalhadores interessados um
crédito anual de quinze horas, contando como tempo 2 — Para deliberação só poderão pronunciar-se igual
efectivo de serviço para todos os efeitos. número de membros de cada uma das partes, cabendo
a cada elemento um voto.
CAPÍTULO XIII 3 — As deliberações da comissão são tomadas por
unanimidade e passam a fazer parte integrante da pre-
Comissão paritária
sente convenção, logo que publicadas no Boletim do Tra-
balho e Emprego.
Cláusula 71.a
Constituição CAPÍTULO XIV
1 — É constituída uma comissão formada por três Disposições finais
representantes da UMP e três da frente dos sindicatos
da UGT, que poderão ser assessorados. Cláusula 75.a
Direito subsidiário
2 — Por cada representante efectivo será designado
um substituto para desempenho de funções em caso Para colmatar as lacunas da presente convenção
de ausência do efectivo. recorrer-se-á à lei geral do trabalho.

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001 3122


Cláusula 76.a reiro, controlando os estoques e requisitando os pro-
dutos e equipamentos necessários. Verifica e prepara
Serviço prestado noutras instituições
as condições de utilização e limpeza dos equipamentos,
Para enquadramento dos trabalhadores nos escalões utensílios e espaços do serviço de cabeleireiro: lava,
será levado em conta o tempo de serviço prestado ante- desinfecta e esteriliza os instrumentos utilizados, con-
riormente em instituições particulares de solidariedade trolando o seu estado de conservação; efectua a limpeza
social, devendo o trabalhador apresentar declaração da e arrumação dos espaços e equipamentos. Atende clien-
instituição ou instituições empregadoras atestando a sua tes e aconselha-os sobre o embelezamento e tratamento
antiguidade. de cabelos: acolhe os clientes, recolhendo informações
sobre o serviço pretendido, instalando-os e preenchendo
Cláusula 77.a ficha de dados pessoais; presta informações sobre o tipo
Revisão do horário de trabalho de embelezamentos e ou tratamentos realizados e as
diferentes técnicas utilizadas, sugerindo aqueles que
Na revisão salarial referente ao ano 2002 será abor- mais se adequam a cada cliente; apoia os clientes na
dada a matéria constante das cláusulas 23.a e 25.a com escolha do modelo de embelezamento a efectuar, uti-
vista à tendencial uniformização da duração do trabalho. lizando os meios informáticos adequados. Efectua o
embelezamento e tratamento de cabelos, utilizando os
ANEXO I processos e as técnicas adequadas e seleccionando o
equipamento, os utensílios e os produtos necessários:
Definição de funções
efectua a lavagem do cabelo seleccionando e aplicando
Barbeiros e cabeleireiros os produtos adequados a cada tipo de cabelo; executa
mises em cabelos naturais e em postiços e cabeleiras
Barbeiro. — Assegura a gestão corrente de aprovisio- (perucas), aplicando as técnicas adequadas ao tipo de
namento do estabelecimento, controlando os estoque mise pretendida e penteando-os; realiza colorações e
e requisitando os produtos e equipamentos necessários. descolorações de cabelo, preparando a tinta ou desco-
Verifica e prepara as condições de utilização e limpeza lorante, aplicando o produto e vigiando o tempo de
dos equipamentos, utensílios e espaços do serviço de actuação do mesmo, em função do tipo de cabelo e
barbearia: lava, desinfecta e esteriliza os instrumentos da cor pretendida; realiza permanentes e desfrizagens
utilizados, controlando o seu estado de conservação;
de cabelo, preparando o óleo ou creme desfrizante, apli-
efectua a limpeza e arrumação dos espaços e equipa-
mentos. Atende clientes e aconselha-os sobre o corte cando o produto e retirando o excesso decorrido o tempo
de cabelo e ou de barba a efectuar: acolhe os clientes, de actuação necessário; executa massagens de trata-
recolhendo informações sobre o serviço pretendido e mento do couro cabeludo, por processos manuais ou
instalando-os adequadamente; apoia os clientes na esco- mecânicos, aplicando os produtos adequados e utili-
lha do tipo de corte a efectuar, prestando informações zando as técnicas específicas a cada tipo de tratamento;
sobre as técnicas utilizadas e sugerindo aqueles que mais aplica cabeleiras (perucas) e postiços fixando-os sobre
se adequam a cada cliente. Efectua a lavagem e o corte o cabelo natural. Efectua embelezamentos específicos
de cabelos, utilizando os processos e as técnicas ade- em cabelos de senhoras, cortando-os, segundo modelos
quadas e seleccionando os utensílios e os produtos adequados às características próprias da cliente, e rea-
necessários: efectua a lavagem do cabelo aplicando os lizando penteados de noite. Efectua embelezamentos
produtos adequados a cada tipo de cabelo; executa mas- específicos em cabelos de homens, cortando-os, segundo
sagens de tratamento do couro cabeludo, por processos
modelos adequados às características próprias do
manuais ou mecânicos, aplicando os produtos adequa-
dos e utilizando as técnicas específicas a cada tipo de cliente, e realizando penteados de fantasia. Faz e talha
tratamento; efectua cortes de cabelo utilizando as téc- barbas e apara bigodes por processos e técnicas espe-
nicas e os utensílios adequados ao tipo de corte pre- cíficos utilizando navalhas, tesouras e outros utensílios
tendido; seca e penteia cabelos utilizando secador de e produtos apropriados: selecciona e prepara os uten-
mão, escovas e pentes apropriados. Faz e talha barbas sílios e produtos a utilizar em função de serviço a efec-
e apara bigodes por processos e técnicas específicos uti- tuar; corta barbas com navalha, ensaboando o rosto do
lizando navalhas, tesouras e outros utensílios e produtos cliente, efectuando o corte da barba, refazendo o fio
apropriados: selecciona e prepara os utensílios e pro- à navalha e escanhoando a barba executando nova pas-
dutos a utilizar em função de serviço a efectuar; corta sagem da navalha; executa massagens faciais, aplicando
barbas com navalha, ensaboando o rosto do cliente, efec- diversos produtos a fim de desinfectar e amaciar a pele;
tuando o corte da barba, refazendo o fio à navalha e apara barbas e bigodes utilizando tesouras ou outros
escanhoando a barba executando nova passagem da
utensílios adequados. Factura os serviços prestados,
navalha; executa massagens faciais, aplicando diversos
produtos a fim de desinfectar e amaciar a pele; apara efectuando os cálculos necessários e cobrando a despesa
barbas e bigodes utilizando tesouras ou outros utensílios aos clientes. Atende e resolve reclamações de clientes
adequados. Factura os serviços prestados, efectuando tendo em conta a necessidade de assegurar um bom
os cálculos necessários e cobrando a despesa aos clientes. clima relacional.
Atende e resolve reclamações de clientes tendo em conta Cobradores
a necessidade de assegurar um bom clima relacional.
Cobrador. — Procede fora da instituição a recebimen-
Cabeleireiro (unissexo). — Assegura a gestão corrente tos, pagamentos e depósitos, considerando-se-lhe equi-
de aprovisionamento do estabelecimento de cabelei- parado o empregado de serviços externos.

3123 Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001


Contínuos, guardas e porteiros Médicos

Contínuo. — Anuncia, acompanha e informa os visi- Director de serviços clínicos. — Organiza e dirige os
tantes; faz a entrega de mensagens e objectos inerentes serviços clínicos.
ao serviço interno e estampilha e entrega correspon-
dência, além de a distribuir aos serviços a que é des-
Médico de clínica geral. — Efectua exames médicos,
tinada; executa o serviço de reprodução de documentos
requisita exames auxiliares de diagnóstico e faz diag-
e de endereçamentos e faz recados.
nósticos; envia criteriosamente o doente para médicos
especialistas, se necessário, para exames ou tratamentos
Guarda ou guarda-rondista. — Assegura a defesa, vigi- específicos; institui terapêutica medicamentosa e outras
lância e conservação das instalações e valores que lhe adequadas às diferentes doenças, afecções e lesões do
estejam confiados; regista entradas e saídas de pessoas, organismo; efectua pequenas intervenções cirúrgicas.
veículos e mercadorias.
Médico especialista. — Desempenha as funções fun-
Porteiro. — Atende os visitantes, informa-se das suas damentais do médico de clínica geral, mas especializa-se
pretensões e anuncia-os ou indica-lhes os serviços a que no tratamento de certo tipo de doenças ou num ramo
se devem dirigir; vigia e controla entradas e saídas de particular de medicina, sendo designado em confor-
utentes; recebe a correspondência e controla as entradas midade.
e saídas de mercadorias e veículos. Psicólogos

Electricistas Psicólogo. — Estuda o comportamento e mecanismos


mentais do homem e procede a investigações sobre pro-
Ajudante. — É o electricista que completou a sua blemas psicológicas em domínios tais como o fisiológico,
aprendizagem e coadjuva os oficiais enquanto não social, pedagógico e patológico, utilizando técnicas espe-
ascende à categoria de pré-oficial. cíficas que, por vezes, elabora; analisa os problemas
resultantes da interacção entre indivíduos, instituições
Aprendiz. — É o trabalhador que, sob a orientação e grupos; estuda todas as perturbações internas e rela-
permanente do oficial, faz a aprendizagem da profissão. cionais que afectam o indivíduo; investiga os factores
diferenciais quer biológicos, ambientais e pessoais do
Chefe de equipa/oficial principal. — Executa as tarefas seu desenvolvimento, assim como o crescimento pro-
que exigem um nível de conhecimentos e polivalência gressivo das capacidades motoras e das aptidões inte-
superior ao exigível ao oficial electricista ou, executando lectivas e sensitivas; estuda as bases fisiológicas do com-
as tarefas mais exigentes, dirige os trabalhos de um grupo portamento e mecanismos mentais do homem, sobre-
de electricistas; substitui o chefe de equipa nas suas tudo nos seus aspectos métricos.
ausências. Pode investigar um ramo de psicologia, psicossocio-
logia, psicopatologia, psicofisiologia ou ser especializado
numa aplicação particular da psicologia, como, por
Encarregado. — Controla e coordena os serviços de exemplo, o diagnóstico e tratamento de desvios de per-
um grupo de profissionais electricistas nos locais de sonalidade e de inadaptações sociais, em problemas psi-
trabalho. cológicos que surgem durante a educação e o desen-
volvimento das crianças e jovens ou em problemas psi-
Electricista. — Instala, conserva e prepara circuitos e cológicos de ordem profissional, tais como os da selec-
aparelhagem eléctrica em habitações, estabelecimentos ção, formação e orientação profissional dos trabalha-
e outros locais, para o que lê e interpreta desenhos, dores, e ser designado em conformidade.
esquemas e outras especificações técnicas.
Sociólogos
Fogueiros
Sociólogo. — Estuda a origem, evolução, estrutura,
Fogueiro-encarregado. — Superintende, coordena e características e interdependência das sociedades huma-
executa o trabalho de fogueiro, assegurando o funcio- nas; interpreta as condições do meio sócio-cultural em
namento da instalação de vapor. É responsável pela que o indivíduo age e reage, para determinar as inci-
manutenção e conservação do equipamento de vapor. dências de tais condições e transformações sobre os com-
portamentos individuais e de grupo; analisa os processos
Fogueiro. — Alimenta e conduz geradores de vapor, de formação, evolução e extinção dos grupos sociais
competindo-lhe, além do estabelecido pelo regulamento e investiga os tipos de comunicação e interacção que
da profissão, a limpeza do tubular, fornalhas e condutas neles e entre eles se desenvolvem; investiga de que modo
e providenciar pelo bom funcionamento de todos os todo e qualquer tipo de manifestação da actividade
acessórios, bem como pelas bombas de alimentação de humana influencia e depende de condições sociocul-
água e combustível. turais em que existe; estuda de que modo os compor-
tamentos, as actividades e as relações dos indivíduos
Chegador ou ajudante de fogueiro. — Assegura o abas- e grupos se integram num sistema de organização social;
tecimento de combustível para o gerador de vapor, de procura explicar como e porquê se processa a evolução
carregamento manual ou automático, e procede à lim- social; interpreta os resultados obtidos, tendo em conta,
peza do mesmo e da secção em que está instalado sob sempre que necessário, elementos fornecidos por outros
a orientação e responsabilidade do fogueiro. investigadores que trabalham em domínios conexos;

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001 3124


apresenta as suas conclusões de modo a poderem ser Chefe de departamento. — Estuda, organiza e coor-
utilizadas pelos governantes, pela indústria ou outros dena, sob a orientação do seu superior hierárquico, num
organismos interessados na resolução de problemas ou em vários dos departamentos da instituição, as acti-
sociais. Pode ser especializado num ramo particular da vidades que lhe são próprias; exerce, dentro do depar-
sociologia e ser designado em conformidade. tamento que chefia e nos limites da sua competência,
a orientação e a fiscalização do pessoal sob as suas
Telefonistas ordens e de planeamento das actividades de departa-
mento, segundo as orientações e fins definidos; propõe
Telefonista. — Presta serviço numa central telefónica, a aquisição de equipamento e materiais e a admissão
transmitindo aos telefones internos as chamadas rece- de pessoal necessário ao bom funcionamento do depar-
bidas e estabelecendo ligações internas ou para o exte- tamento e executa outras funções semelhantes.
rior; responde, se necessário, a pedidos de informações As categorias de chefe de serviços, chefe de escritório
telefónicas. e chefe de divisão, que correspondem a esta profissão,
serão atribuídas de acordo com o departamento chefiado
Telefonista/recepcionista e grau de responsabilidade requerido.
Telefonista/recepcionista. — Presta serviço numa cen-
tral telefónica, transmitindo aos telefones internos as Chefe de secção. — Coordena e controla o trabalho
chamadas recebidas e estabelecendo ligações internas numa secção administrativa.
ou para o exterior; responde, se necessário, a pedidos
de informações telefónicas; recebe clientes e orienta o Contabilista/técnico oficial de contas. — Organiza e
público, transmitindo indicações dos respectivos depar- dirige os serviços de contabilidade e dá conselhos sobre
tamentos; assiste na portaria, recebendo e atendendo problemas de natureza contabilística; estuda a plani-
visitantes que pretendam encaminhar-se para qualquer ficação dos circuitos contabilísticos, analisando os diver-
secção ou atendendo outros visitantes com orientação sos sectores da actividade da empresa, de forma a asse-
das suas visitas e transmissão de indicações várias. gurar uma recolha de elementos precisos, com vista à
determinação de custos e resultados de exploração; ela-
Trabalhadores administrativos bora o plano de contas a utilizar para a obtenção dos
elementos mais adequados à gestão económico-finan-
Assistente administrativo. — Executa tarefas relacio- ceira e cumprimento da legislação comercial e fiscal;
nadas com o expediente geral da instituição, de acordo supervisiona a escrituração dos registos e livros de con-
com procedimentos estabelecidos, utilizando equipa- tabilidade, coordenando, orientando e dirigindo os
mento informático e equipamento e utensílios de escri- empregados encarregados dessa execução; fornece os
tório; recepciona e regista a correspondência e enca-
minha-a para os respectivos serviços ou destinatários, elementos contabilísticos necessários à definição da polí-
em função do tipo de assunto e da prioridade da mesma; tica orçamental e organiza e assegura o controlo de
efectua o processamento de texto de memorandos, car- execução do orçamento; elabora ou certifica os balan-
tas/ofícios, relatórios, notas informativas e outros docu- cetes e outras informações contabilísticas a submeter
mentos, com base em informação fornecida; arquiva a à administração ou a fornecer a serviços públicos; pro-
documentação, separando-a em função do tipo de cede ao apuramento de resultados, dirigindo o encer-
assunto, ou do tipo de documento, respeitando regras ramento das contas e a elaboração do respectivo
e procedimentos de arquivo; procede à expedição da balanço, que apresenta e assina; elabora o relatório
correspondência, identificando o destinatário e acon- explicativo que acompanha a apresentação de contas
dicionando-a, de acordo com os procedimentos adequa- ou fornece indicações para essa elaboração; efectua as
dos. Prepara e confere documentação de apoio à revisões contabilísticas necessárias, verificando os livros
actividade da instituição, designadamente documentos ou registos para se certificar da correcção da respectiva
referentes a contratos de compra e venda (requisições, escrituração. Subscreve a escrita da instituição.
guias de remessa, facturas, recibos e outros), e docu-
mentos bancários (cheques, letras, livranças e outros).
Regista e actualiza, manualmente ou utilizando apli- Director de serviços. — Estuda, organiza e dirige, nos
cações informáticas específicas da área administrativa, limites dos poderes de que está investido, as actividades
dados necessários à gestão da instituição, nomeada- da instituição; colabora na determinação da política da
mente os referentes ao economato, à facturação, vendas instituição; planeia a utilização mais conveniente da
e clientes, compras e fornecedores, pessoal e salários, mão-de-obra, equipamento, materiais, instalações e
estoques e aprovisionamento. Atende e encaminha, tele- capitais; orienta, dirige e fiscaliza a actividade da ins-
fónica ou pessoalmente, o público interno e externo à tituição segundo os planos estabelecidos, a política adop-
empresa, nomeadamente, clientes, fornecedores, e fun- tada e as normas e regulamentos prescritos; cria e man-
cionários, em função do tipo de informação ou serviço tém uma estrutura administrativa que permita explorar
pretendido.
e dirigir a instituição de maneira eficaz; colabora na
fixação da política financeira e exerce a verificação dos
Caixa. — Tem a seu cargo as operações de caixa e custos.
registo do movimento relativo a transacções respeitantes
à gestão da instituição; recebe numerário e outros valo-
res e verifica se a sua importância corresponde à indi- Documentalista. — Organiza o núcleo de documen-
cada nas notas de venda ou nos recibos; prepara os tação e assegura o seu funcionamento ou, inserido num
sobrescritos segundo as folhas de pagamento; prepara departamento, trata a documentação, tendo em vista
os fundos destinados a serem depositados e toma as as necessidades de um ou mais sectores da instituição;
disposições necessárias para os levantamentos. faz a selecção, compilação, codificação e tratamento da

3125 Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001


documentação; elabora resumos de artigos e de docu- atendendo outros visitantes com orientação das suas visi-
mentos importantes e estabelece a circulação destes e tas e transmissão de indicações várias.
de outros documentos pelos diversos sectores da ins-
tituição; organiza e mantém actualizados os ficheiros Secretário (bacharel). — Ocupa-se de secretariado
especializados; promove a aquisição da documentação específico da administração ou direcção da instituição;
necessária aos objectivos a prosseguir; faz arquivo e ou redige actas das reuniões de trabalho, assegura, por sua
registo de entrada e saída da documentação.
própria iniciativa, o trabalho de rotina diário do gabi-
nete; providencia pela realização de assembleias gerais,
Escriturário. — Executa várias tarefas, que variam con- reuniões de trabalho, contratos e escrituras.
soante a natureza e importância do escritório onde tra-
balha; redige relatórios, cartas, notas informativas e outros
Secretário-geral. — Dirige exclusivamente, na depen-
documentos, manualmente ou à máquina, dando-lhe o
seguimento apropriado; examina o correio recebido, sepa- dência da direcção, administração ou da mesa admi-
ra-o, classifica-o e compila os dados que são necessários nistrativa da instituição, todos os seus serviços; apoia
para preparar as respostas; elabora, ordena e prepara a direcção, preparando as questões por ela a decidir.
os documentos relativos à encomenda, distribuição, fac-
turação e regularização das compras e vendas; recebe Técnico administrativo. — Organiza e executa tarefas
pedidos de informação e transmite-os à pessoa ou serviços relacionadas com o expediente geral da instituição, uti-
competentes; põe em caixa os pagamentos de contas e lizando equipamento informático e equipamento e uten-
entregas recebidos; escreve em livros as receitas e des- sílios de escritório: recepciona e regista a correspon-
pesas, assim como outras operações contabilísticas; esta- dência e encaminha-a para os respectivos serviços ou
belece o extracto das operações efectuadas e de outros destinatários, em função do tipo de assunto e da prio-
documentos para informação superior; atende os candi- ridade da mesma; redige e efectua o processamento de
datos às vagas existentes e informa-os das condições de texto de correspondência geral, nomeadamente memo-
admissão e efectua registos do pessoal; preenche formu- randos, cartas/ofícios notas informativas e outros docu-
lários oficiais relativos ao pessoal ou à instituição; ordena mentos com base em informação fornecida; organiza
e arquiva notas de livrança, recibos, cartas ou outros o arquivo. estabelecendo critérios de classificação, em
documentos e elabora dados estatísticos; escreve à função das necessidades de utilização, arquiva a docu-
máquina e opera com máquinas de escritório; prepara mentação, separando-a em função do tipo de assunto,
e organiza processos; presta informações e outros escla- ou do tipo de documento, respeitando regras e pro-
recimentos aos utentes e ao público em geral. cedimentos de arquivo; procede à expedição da cor-
respondência e encomendas, identificando o destinatá-
Escriturário estagiário. — Auxilia os escriturários ou rio e acondicionando-a, de acordo com os procedimen-
outros trabalhadores de escritório, preparando-se para tos adequados. Atende e informa o público interno e
o exercício das funções que vier a assumir. externo à instituição, atende, nomeadamente, utentes,
fornecedores e funcionários, em função do tipo de infor-
Operador de computador. — Opera e controla o com- mação ou serviço pretendido; presta informações sobre
putador através do seu órgão principal, prepara-o para os serviços da instituição, quer telefónica quer pessoal-
a execução dos programas e é responsável pelo cum- mente; procede à divulgação de normas e procedimentos
primento dos prazos previstos para cada operação, ou internos junto dos funcionários e presta os esclareci-
seja, não é apenas um mero utilizador, mas encarregado mentos necessários. Efectua a gestão do economato da
de todo o trabalho de tratamento e funcionamento do instituição, regista as entradas e saídas de material, em
computador; vigia o tratamento da informação; prepara suporte informático ou em papel, a fim de controlar
o equipamento consoante os trabalhos a executar pelo as quantidades existentes; efectua o pedido de material,
escriturário e executa as manipulações necessárias e preenchendo requisições ou outro tipo de documenta-
mais sensíveis; retira o papel impresso, corrige os pos- ção, com vista à reposição de faltas; recepciona o mate-
síveis erros detectados e anota os tempos utilizados nas rial, verificando a sua conformidade com o pedido efec-
diferentes máquinas e mantém actualizados os registos tuado e assegura o armazenamento do mesmo. Organiza
e os quadros relativos ao andamento dos diferentes tra- e executa tarefas administrativas de apoio à actividade
balhos. Responde directamente e perante o chefe hie- da instituição: organiza a informação relativa à compra
rárquico respectivo por todas as tarefas de operação de produtos e serviços, criando e mantendo actualizados
e controlo informático. dossiês e ficheiros, nomeadamente, de identificação de
clientes e fornecedores, volume de compras realizadas
Operador de máquinas auxiliares. — Opera com e a natureza do material adquirido; preenche e confere
máquinas auxiliares de escritório, tais como fotocopia- documentação referente ao contrato de compra e venda
dores e duplicadores, com vista à reprodução de docu- (requisições, guias de remessa, facturas, recibos e outras)
mentos, máquinas de imprimir endereços e outras indi- e documentação bancária (cheques, letras, livranças e
cações análogas e máquinas de corte e separação de outras); compila e encaminha para os serviços compe-
papel. tentes os dados necessários, nomeadamente, à elabo-
ração de orçamentos e relatórios. Executa tarefas de
Recepcionista. — Recebe clientes e orienta o público, apoio à contabilidade geral da instituição, nomeada-
transmitindo indicações dos respectivos departamentos; mente analisa e classifica a documentação de forma a
assiste na portaria, recebendo e atendendo visitantes sistematizá-la para posterior tratamento contabilístico.
que pretendam encaminhar-se para qualquer secção ou Executa tarefas administrativas de apoio à gestão de

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001 3126


recursos humanos; regista e confere os dados relativos rações bancárias, extractos de contas, letras e livranças,
à assiduidade do pessoal; processa vencimentos, efec- bem como as contas referentes a compras, vendas, clien-
tuando os cálculos necessários à determinação dos valo- tes, fornecedores, ou outros devedores e credores e
res de abonos, descontos e montante líquido a receber; demais elementos contabilísticos, incluindo amortiza-
actualiza a informação dos processos individuais do pes- ções e provisões. Prepara, para a gestão da instituição,
soal, nomeadamente dados referentes a dotações, pro- a documentação necessária ao cumprimento das obri-
moções e reconversões; reúne a documentação relativa gações legais e ao controlo das actividades, preenche
aos processos de recrutamento, selecção e admissão de ou confere as declarações fiscais e outra documentação,
pessoal e efectua os contactos necessários; elabora os de acordo com a legislação em vigor; prepara dados
mapas e guias necessários ao cumprimento das obri- contabilísticos úteis à análise da situação económico-
gações legais, nomeadamente IRS e segurança social. -financeira da instituição, nomeadamente listagens de
balancetes, balanços, extractos de conta; demonstrações
Técnico de apoio à gestão. — Prepara informações de resultados e outra documentação legal obrigatória.
para os respectivos responsáveis de departamento; reco- Recolhe os dados necessários à elaboração, pela gestão,
lhe e trata a informação previsional dos departamentos de relatórios periódicos da situação económico-finan-
funcionais de forma a permitir a elaboração dos orça- ceira da instituição, nomeadamente planos de acção,
mentos operacionais e financeiros; despacha o expe- inventários e relatórios. Organiza e arquiva todos os
diente do seu serviço; articula as propostas orçamentais, documentos relativos à actividade contabilística.
recorrendo a técnicas de optimização, elaborando os
programas operacionais, que enviará à direcção; a partir Técnico de recursos humanos. — Recolhe, compila e
da informação contabilística (geral e analítica), calcula sistematiza informação destinada à gestão previsional
os desvios orçamentais e decompõe-os por motivos; ela- e provisional de pessoal e elementos administrativos
bora, a partir de informação contabilística e outra, séries relativos à movimentação e admissão de pessoal; recolhe
estatísticas, determinando medidas de tendência central e prepara cadastros de pessoal; recolhe elementos e pre-
e de dispersão, com a eventual utilização de aplicações para esclarecimentos sobre legislação, normas de regu-
informáticas; colabora com a direcção na elaboração lamentação do trabalho, procede à sua interpretação
dos pressupostos orçamentais e nas várias previsões; e aplicação, à prestação de informações e à cooperação
mantém actualizado o dossiê de normas e processo, pro- na elaboração de convenções colectivas de trabalho; ela-
pondo alterações com vista à sua racionalização e qua-
bora, calcula e verifica o processamento de remune-
lidade; faz estudos e prospecções de mercado, de modo
rações e benefícios complementares, incluindo as obri-
a construir informações sobre produtos, clientes, preços,
gações fiscais e contributivas para a segurança social
etc.; colabora no estudo e escolha de equipamentos e
ou fundos complementares de reforma; actualiza e man-
materiais — ocupação de espaços; participa na elabo-
tém ficheiros de pessoal e arquivos de documentação;
ração do plano de marketing da empresa ou do negócio
colabora na recolha, análise e preparação de elementos
e promove os seus execução e controlo; procede à inven-
tariação, cadastro e manutenção do património; cola- destinados à elaboração de planos e orçamentos; par-
bora na aplicação dos objectivos fixados para curto e ticipa no estudo, elaboração e alteração dos profissio-
médio prazo; pode coordenar outros trabalhadores; cal- gramas; participa na prospecção de elementos do poten-
cula e participa na uniformização de parâmetros e na cial humano da instituição; recolhe, controla e siste-
previsão do consumo de materiais, peças e equipamentos matiza dados relativos a linhas de carreira e inventário
de reserva; analisa a evolução de consumos e executa de funções, tendo em vista a movimentação, admissão
trabalhos estatísticos relacionados com eles; colabora e selecção de pessoal e a participação na qualificação
no estabelecimento de níveis de estoques, obtendo infor- de funções; realiza o acolhimento de pessoal; participa
mações sobre as necessidades e quantidades de exis- na análise de indicadores de gestão de pessoal; dá apoio
tências; adquire materiais e outros produtos de acordo administrativo e organizacional à actuação no domínio
com as quantidades, qualidades, preços e condições de da prevenção de acidentes e doenças profissionais e no
pagamento estabelecidas. âmbito da organização e realização da formação pro-
fissional.
Técnico de contabilidade. — Organiza e classifica os
documentos contabilísticos da instituição: analisa a Técnico de secretariado. — Planeia e organiza a rotina
documentação contabilística, verificando a sua validade diária e mensal da chefia/direcção, providenciando pelo
e conformidade, e separa-a de acordo com a sua natu- cumprimento dos compromissos agendados; organiza a
reza; classifica os documentos contabilísticos, em função agenda, efectuando a marcação de reuniões, entrevistas
do seu conteúdo, registando os dados referentes à sua e outros compromissos, tendo em conta a sua duração
movimentação, utilizando o Plano Oficial de Contas do e localização e procedendo a eventuais alterações; orga-
sector respectivo. Efectua o registo das operações con- niza reuniões, elaborando listas de participantes, con-
tabilísticas da instituição, ordenando os movimentos vocatórias, preparando documentação de apoio e pro-
pelo débito e crédito nas respectivas contas, de acordo videnciando pela disponibilização e preparação do local
com a natureza do documento, utilizando aplicações da sua realização, incluindo o equipamento de apoio;
informáticas e documentos e livros auxiliares e obri- organiza deslocações efectuando reservas de hotel, mar-
gatórios. Contabiliza as operações da instituição, regis- cação de transporte, preparação de documentação de
tando débitos e créditos: calcula ou determina e regista apoio e assegurando outros meios necessários à rea-
os impostos, taxas, tarifas a receber e a pagar; calcula lização das mesmas. Assegura a comunicação da che-
e regista custos e proveitos; regista e controla as ope- fia/direcção com interlocutores, internos e externos, em

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língua portuguesa ou estrangeira; recebe chamadas tele- Encarregado de exploração ou feitor. — Coordena a
fónicas e outros contactos, efectuando a sua filtragem execução dos trabalhos de todos os sectores da explo-
em função do tipo de assunto, da sua urgência e da ração agrícola, pecuária ou silvícola, sendo o responsável
disponibilidade da chefia/direcção, ou encaminhamento pela gestão da respectiva exploração.
para outros serviços; acolhe os visitantes e encaminha-os
para os locais de reunião ou entrevista; contacta o Guarda de propriedades ou florestal. — Tem a seu
público interno e externo no sentido de transmitir orien- cargo a vigilância dos terrenos agrícolas e florestais, bem
tações e informações da chefia/direcção. Organiza e exe- como as respectivas culturas.
cuta tarefas relacionadas com o expediente geral do
secretariado da chefia/direcção; selecciona, regista e Hortelão ou trabalhador horto-florícula. — Executa os
entrega a correspondência urgente e pessoal e enca- mais diversos trabalhos de horticultura e floricultura,
minha a restante a fim de lhe ser dada a devida sequên- tais como regas, adubações, mondas, arranque ou apa-
cia; providencia a expedição da correspondência da che- nha de produtos hortículas e de flores.
fia/direcção; redige cartas/ofícios, memorandos, notas
informativas e outros textos de rotina administrativa, Jardineiro. — Ocupa-se do arranjo e conservação dos
a partir de informação fornecida pela chefia/direcção, jardins.
em língua portuguesa ou estrangeira; efectua o proces-
Operador de máquinas agrícolas. — Conduz e mano-
samento de texto da correspondência e de outra docu-
bra uma ou mais máquinas e alfaias agrícolas e cuida
mentação da chefia/direcção; efectua traduções e retro-
da sua manutenção e conservação mecânica.
versões de textos de rotina administrativa; organiza e
executa o arquivo de documentação de acordo com o
assunto ou tipo de documento, respeitando as regras Trabalhador agrícola. — Executa, no domínio da
exploração agro-pecuária e silvícola, todas as tarefas
e procedimentos de arquivo. Executa tarefas inerentes
necessárias ao seu funcionamento que não exijam
à gestão e organização do secretariado; controla o mate-
especialização.
rial de apoio ao secretariado, verificando existências,
detectando faltas e providenciando pela sua reposição;
Tractorista. — É o trabalhador que conduz e manobra
organiza processos, efectuando pesquisas e seleccio- máquinas agrícolas de rodas e respectivos reboques e
nando documentação útil e pedidos externos e internos alfaias cuidando da sua manutenção e, para a condução
de informação; elabora e actualiza ficheiros de contac- dos quais, se encontra habilitado com a carta de
tos, bem como outro tipo de informação útil à gestão condução.
do serviço.
Tratador ou guardador de gado. — Alimenta, trata e
Técnico de tesouraria. — Procede à conferência do guarda o gado bovino, equino e suíno ou ovino, procede
caixa e do registo auxiliar de bancos; elabora ou colabora à limpeza das instalações e dos animais e, eventual-
na elaboração do orçamento de tesouraria e seu con- mente, zela pela conservação de vedações. É designado
trolo, fornece diariamente a situação das disponibili- por maioral ou campino quando maneia gado bravo.
dades em caixa e bancos; assegura as reconciliações dos
extractos bancários com o registo auxiliar de bancos; Trabalhadores de apoio
mantém actualizado o ficheiro dos compromissos a
Ajudante de acção educativa. — Participa nas activi-
pagar (ordenados do pessoal, fornecedores, Estado,
dades sócio-educativas; ajuda nas tarefas de alimenta-
etc.); prepara letras e outros efeitos para desconto; clas- ção, cuidados de higiene e conforto directamente rela-
sifica todos os pagamentos e recebimentos de acordo cionados com a criança; vigia as crianças durante o
com o plano de fluxos de caixa; colabora na aplicação repouso e na sala de aula; assiste as crianças nos trans-
dos objectivos fixados a curto e médio prazo; pode coor- portes, nos recreios, nos passeios e visitas de estudo.
denar outros trabalhadores.
Ajudante de estabelecimento de apoio a crianças defi-
Trabalhadores da agricultura cientes. — Procede ao acompanhamento diurno ou noc-
turno das crianças, dentro e fora do serviço ou esta-
Ajudante de feitor. — Coadjuva o feitor e substitui-o belecimento; participa na ocupação de tempos livres;
na sua ausência. apoia a realização de actividades sócio-educativas; auxi-
lia nas tarefas de alimentação dos utentes; apoia as crian-
Capataz. — Coordena e controla as tarefas executa- ças nos trabalhos que tenham de realizar.
das por um grupo de trabalhadores agrícolas; executa
tarefas do mesmo tipo das realizadas pelos trabalhadores Ajudante de lar e centro de dia. — Procede ao acom-
que dirige. panhamento diurno e ou nocturno dos utentes, dentro
e fora dos serviços e estabelecimentos; colabora nas tare-
fas de alimentação do utente; participa na ocupação
Caseiro. — Superintende, de acordo com as instruções dos tempos livres; presta cuidados de higiene e conforto
da entidade patronal, trabalhadores contratados com aos utentes; procede á arrumação e distribuição das rou-
carácter eventual, apenas para satisfazer necessidades pas lavadas e à recolha de roupas sujas e sua entrega
de sementeiras e colheita; executa, quando necessário, na lavandaria.
trabalhos inerentes à produção de produtos agrícolas
e hortícolas. Habita em casa situada em determinada Ajudante de ocupação. — Desempenha a sua activi-
propriedade ou exploração, tendo a seu cargo zelar por dade junto de crianças em idade escolar, com vista à
ela. sua ocupação durante o tempo deixado livre pela escola,

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proporcionando-lhes ambiente adequado e actividades Empregado de armazém. — Cuida da arrumação das
de carácter educativo e recreativo, segundo o plano de mercadorias ou produtos nas áreas de armazenamento;
actividades apreciado pela técnica de actividades de tem- acondiciona e ou desembala por métodos manuais ou
pos livres. Colabora no atendimento dos pais das mecânicos; procede à distribuição das mercadorias ou
crianças. produtos pelos sectores de venda ou de utilização; for-
nece, no local de armazenamento, mercadorias ou pro-
Auxiliar de acção médica. — Assegura o serviço de dutos contra a entrega de requisição; assegura a limpeza
mensageiro e procede à limpeza específica dos serviços das instalações; colabora na realização de inventários.
de acção médica; prepara e lava o material dos serviços
técnicos; procede ao acompanhamento e transporte de Encarregado de armazém. — Coordena e controla o
doentes em camas, macas, cadeiras de rodas ou a pé, serviço e o pessoal de armazém.
dentro e fora do hospital; assegura o serviço externo
e interno de transporte de medicamentos e produtos Fiel de armazém. — Superintende nas operações de
de consumo corrente necessários ao funcionamento dos entrada e saída de mercadorias e ou materiais no arma-
serviços; procede à recepção, arrumação de roupas lava- zém, executa ou fiscaliza os respectivos documentos e
das e à recolha de roupas sujas e suas entregas; prepara responsabiliza-se pela arrumação e conservação das
refeições ligeiras nos serviços e distribui dietas (regime mercadorias e ou materiais; comunica os níveis de
geral e dietas terapêuticas); colabora na prestação de stocks; colabora na realização de inventários.
cuidados de higiene e conforto aos doentes sob orien-
tação do pessoal de enfermagem; transporta e distribui Trabalhadores de construção civil
as balas de oxigénio e os materiais esterilizados pelos
serviços de acção médica. Carpinteiro de limpos. — Trabalha em madeiras,
incluindo os respectivos acabamentos no banco de ofi-
Auxiliar de laboratório. — Lava, prepara e esteriliza cina ou na obra.
o material de uso corrente; faz pequenos serviços exter-
nos referentes ao funcionamento do laboratório. Carpinteiro de tosco ou cofragem. — Executa e monta
estruturas de madeira em moldes para fundir betão.
Maqueiro. — procede ao acompanhamento e trans-
porte de doentes, a pé, de cama, maca ou cadeira, para Encarregado fiscal. — Fiscaliza as diversas frentes de
todos os serviços de internamento, vindos dos serviços obras em curso, verificando o andamento dos trabalhos,
de urgência ou consultas externas; efectua o transporte comparando-os com o projecto inicial e caderno de
de cadáveres; colabora com os respectivos serviços na encargos.
realização dos trâmites administrativos relacionados
com as suas actividades; procede à limpeza das macas. Encarregado de obras. — Superintende na execução
de uma obra, sendo responsável pela gestão dos recursos
humanos e materiais à sua disposição.
Trabalhadores auxiliares

Trabalhador dos serviços gerais. — Procede à limpeza Estucador. — Executa esboços, estuques e lambris e
e arrumação das instalações; assegura o transporte de respectivos alinhamentos.
alimentos e outros artigos; serve refeições em refeitó-
rios; desempenha funções de estafeta e procede à dis- Pedreiro/trolha. — Executa alvenarias de tijolos,
tribuição de correspondência e valores por protocolo; pedras ou blocos; faz assentamento de manilhas, tubos
efectua o transporte de cadáveres; desempenha outras ou cantarias, rebocos ou outros trabalhos similares ou
tarefas não especificas que se enquadrem no âmbito complementares. Pode ser designado por trolha.
da sua categoria profissional.
Pintor. — Executa qualquer trabalho de pintura; pro-
Trabalhadores de comércio e armazém
cede ao assentamento de vidros.

Caixa de balcão. — Efectua o recebimento das impor- Servente. — Executa tarefas não específicas.
tâncias devidas por fornecimento; emite recibos e efec-
tua o registo das operações em folhas de caixa. Trabalhadores de enfermagem

Enfermeiro. — Presta cuidados de enfermagem aos


Caixeiro. — Vende mercadorias directamente ao doentes, em várias circunstâncias, em estabelecimentos
público, fala com o cliente no local de venda e informa-se de saúde e assistência; administra os medicamentos e
do género de produtos que este deseja, anuncia o preço tratamentos prescritos pelo médico, de acordo com nor-
e esforça-se por concluir a venda; recebe encomendas; mas de serviço e técnicas reconhecidas na profissão;
colabora na realização dos inventários. colabora com os médicos e outros técnicos de saúde
no exercício da sua profissão.
Caixeiro-chefe de secção. — Coordena e orienta o ser-
viço de uma secção especializada de um sector de Enfermeiro-chefe. — Coordena os serviços de enfer-
vendas. magem.

Caixeiro-encarregado. — Coordena e controla o ser- Enfermeiro-director. — A nível de um estabelecimento


viço e o pessoal de balcão. ou serviço prestador de cuidados de saúde, integra obri-

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gatoriamente os órgãos de gestão, elabora um plano entidades oficiais e promove as medidas destinadas a
de acção anual para o serviço de enfermagem em arti- manter um aprovisionamento suficiente de medicamen-
culação com o plano global do estabelecimento, serviço tos.
ou região de saúde, define padrões de enfermagem e
indicadores de avaliação do serviço de enfermagem do Farmacêutico. — Coadjuva o director técnico no exer-
estabelecimento ou serviço, define as políticas ou direc- cício das suas funções e substitui-o nas suas ausências
tivas formativas em enfermagem, define as políticas no e impedimentos.
âmbito da investigação, compatibiliza os objectivos do
estabelecimento ou serviço com a filosofia e objectivos B) Profissionais de farmácia
da profissão de enfermagem, elabora propostas refe-
rentes a quadros ou mapas de pessoal de enfermagem, Ajudante técnico de farmácia. — Executa todos os
elabora propostas referentes à admissão de enfermeiros actos inerentes ao exercício farmacêutico, sob controlo
e procede à sua distribuição, participa na mobilidade do farmacêutico; vende medicamentos ou produtos afins
de enfermeiros, mediante critérios previamente estabe- e zela pela sua conservação; prepara manipulados, tais
lecidos, cria ou mantém um efectivo sistema de clas- como solutos, pomadas, xaropes e outros.
sificação de utentes doentes que permita determinar
necessidades em cuidados de enfermagem, coordena Ajudante de farmácia. — Coadjuva o ajudante técnico
estudos para determinação de custos/benefícios no de farmácia, sob controlo do farmacêutico, nas tarefas
âmbito dos cuidados de enfermagem, coordena e avalia que são cometidas àquele trabalhador e já descritas,
o trabalho dos enfermeiros supervisores e colabora na não podendo exercer autonomamente actos farmacêu-
avaliação de enfermeiros de outras categorias. ticos quer na farmácia quer nos postos de medicamento.

Enfermeiro especialista. — Executa as funções funda- Trabalhadores com funções de chefia dos serviços gerais
mentais de enfermeiro, mas num campo circunscrito a
Chefe dos serviços gerais. — Organiza e promove o
determinado domínio clínico possuindo para tal forma- bom funcionamento dos serviços gerais; superintende
ção específica em especialidade legalmente instituída. a coordenação geral de todas as chefias da área dos
Pode ser designado segundo a especialidade. serviços gerais.

Enfermeiro-supervisor. — Colabora com o enfermei- Encarregado (serviços gerais). — Coordena e orienta


ro-director na definição dos padrões de cuidados de a actividade dos trabalhadores da área dos serviços
enfermagem para o estabelecimento ou serviços; orienta gerais sob a sua responsabilidade.
os enfermeiros-chefes na definição de normas e critérios
para a prestação dos cuidados de enfermagem e na ava- Encarregado geral (serviços gerais). — Coordena e
liação da qualidade dos cuidados de enfermagem pres- orienta a actividade dos trabalhadores da área dos ser-
tados; promove o intercâmbio das experiências dos viços gerais sob a sua responsabilidade.
enfermeiros-chefes, coordenando reuniões periódicas;
avalia os enfermeiros-chefes e participa na avaliação de Encarregado de sector (sServiços gerais). — Coordena
enfermeiros de outras categorias; participa nas comis- e distribui o pessoal do sector de acordo com as neces-
sões de escolha de material e equipamento a adquirir sidades dos serviços; verifica o desempenho das tarefas
para a prestação de cuidados; elabora o plano de acção atribuídas; zela pelo cumprimento das regras de segu-
anual articulado com os enfermeiros-chefes do seu sec- rança e higiene no trabalho; requisita os produtos indis-
tor, bem como o respectivo relatório. pensáveis ao normal funcionamento dos serviços; veri-
fica periodicamente os inventários e as existências e
Trabalhadores de farmácia informa superiormente das necessidades de aquisição,
reparação ou substituição dos bens ou equipamentos;
A) Farmacêuticos mantém em ordem o inventário do respectivo sector.

Director técnico. — Assume a responsabilidade pela Encarregado de serviços gerais. — Organiza, coordena
execução de todos os actos farmacêuticos praticados na e orienta a actividade desenvolvida pelos encarregados
farmácia, cumprindo-lhe respeitar e fazer respeitar os de sector sob a sua responsabilidade; estabelece, em
regulamentos referentes ao exercício da profissão far- colaboração com os encarregados de sector, os horários
macêutica, bem como as regras da deontologia, por todas de trabalho, escalas e dispensas de pessoal, bem como
as pessoas que trabalham na farmácia ou que têm qual- o modo de funcionamento dos serviços; mantém em
quer relação com ela; presta ao público os esclareci- ordem os inventários sob a sua responsabilidade.
mentos por ele solicitados, sem prejuízo da prescrição
médica, e fornece informações ou conselhos sobre os Trabalhadores com funções pedagógicas
cuidados a observar com a utilização dos medicamentos,
aquando da entrega dos mesmos, sempre que, no âmbito Auxiliar de educação. — Elabora planos de actividades
das suas funções, o julgue útil ou conveniente; mantém das classes, submetendo-os à apreciação dos educadores
os medicamentos e substâncias medicamentosas em bom de infância e colaborando com estes no exercício da
estado de conservação, de modo a serem fornecidos sua actividade.
nas devidas condições de pureza e eficiência; diligencia
no sentido de que sejam observadas boas condições de Auxiliar pedagógico do ensino especial. — É o traba-
higiene e segurança na farmácia; presta colaboração às lhador habilitado com o curso geral do ensino secundário

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ou equivalente e com curso de formação adequado ou tais como o baptismo, o matrimónio e os serviços fúne-
com, pelo menos, três anos de experiência profissional, bres; prepara e profere sermões, ensinando a palavra
que acompanha as crianças, em período diurno ou noc- de Deus; lê e interpreta livros sagrados e dá conselhos
turno, dentro e fora do estabelecimento, participa na espirituais e morais; trabalha com os fiéis de diversos
ocupação dos tempos livres, apoia as crianças ou jovens grupos etários, ministrando cursos de religião e orga-
na realização de actividades educativas, dentro ou for nizando grupos de jovens e adultos, a fim de desen-
a da sala de aula, auxilia nas tarefas de prestação de volverem actividades de ordem social e cultural na comu-
alimentação, higiene e conforto. nidade; prepara as pessoas que pretendem ingressar na
comunidade religiosa. Por vezes exerce as suas funções
Educador de infância. — Promove o desenvolvimento em prisões, hospitais, a bordo de navios ou nas Forças
global de crianças em estabelecimentos tais como jar- Armadas.
dins-de-infância, centros de pediatria e internatos infan-
tis organizando diversas actividades que, simultanea-
mente, as ocupam e incentivam o seu desenvolvimento Consultor jurídico. — Consulta, estuda e interpreta
físico, psíquico e social: orienta diversas actividades a leis; elabora pareceres jurídicos sobre assuntos pessoais,
fim de que a criança execute exercícios de coordenação, comerciais ou administrativos, baseando-se na doutrina
atenção, memória, imaginação e raciocínio para incen- e na jurisprudência.
tivar o seu desenvolvimento psicomotor; desperta-a para
o meio em que está inserida; estrutura e promove as Engenheiro agrónomo. — Estuda, concebe e orienta
expressões plástica, musical, corporal da criança e a execução de trabalhos relativos à produção agrícola
outras; estimula o desenvolvimento sócio-afectivo, pro- e faz pesquisas e ensaios, de modo a obter um maior
movendo a segurança, auto-confiança, autonomia e res- rendimento e uma melhor qualidade dos produtos. Pode
peito pelo outro; acompanha a evolução da criança e dedicar-se a um campo específico de actividades, como,
estabelece contactos com os pais com o fim de se obter por exemplo, pedologia, genética, sanidade vegetal,
uma acção pedagógica coordenada. construções rurais, hidráulica agrícola, horticultura,
arboricultura, forragem, nutrição animal e vitivinicul-
Docentes de educação especial. — Os docentes de edu- tura.
cação especial ensinam crianças e adolescentes porta-
dores de deficiências motoras, sensoriais ou mentais ou
com dificuldade de aprendizagem a um determinado Engenheiro civil (construção de edifícios). — Concebe
nível de ensino; adaptam currículos às capacidades des- e elabora planos de estruturas de edificações e prepara,
tes alunos; ensinam uma ou mais matérias a deficientes organiza e superintende a sua construção, manutenção
visuais e auditivos utilizando métodos e técnicas espe- e reparação; executa os cálculos, assegurando a resis-
cíficas. tência e estabilidade da obra considerada e tendo em
atenção factores como a natureza dos materiais de cons-
Prefeito. — Acompanha as crianças e os jovens, em trução a utilizar, pressões de água, resistência aos ventos
regime de internato ou semi-internato, nas actividades e mudanças de temperatura; consulta outros especia-
diárias extra-aulas — refeições, sala de estudo, recreio, listas, como engenheiros mecânicos, electrotécnicos e
passeio, repouso — procurando consciencializá-los dos químicos, arquitectos e arquitectos paisagistas no que
deveres de civilidade e bom aproveitamento escolar. respeita a elementos técnicos e a exigências de ordem
estética; concebe e realiza planos de obras e estabelece
Professor. — Exerce actividade docente em estabele- um orçamento, planos de trabalho e especificações, indi-
cimentos de ensino. cando o tipo de materiais, máquinas e outro equipa-
mento necessário; consulta os clientes e os serviços
públicos a fim de obter a aprovação dos planos; prepara
Trabalhadores com funções técnicas (licenciados e bacharéis)
o programa e dirige as operações à medida que os tra-
Arquitecto. — Concebe e projecta, segundo o seu sen- balhos prosseguem.
tido estético e intuição do espaço, mas tendo em con-
sideração determinadas normas gerais e regulamentos, Engenheiro electrotécnico. — Estuda, concebe e esta-
conjuntos urbanos e edificações; concebe o arranjo geral belece planos ou dá pareceres sobre instalações e equi-
das estruturas e a distribuição dos diversos equipamen- pamentos e estabelece planos de execução, indicando
tos com vista ao equilíbrio técnico-funcional do con- os materiais a utilizar e os métodos de fabrico; calcula
junto, colaborando com outros especialistas; faz planos o custo da mão-de-obra e dos materiais, assim como
pormenorizados e elabora o caderno de encargos; exe- outras despesas de fabrico, montagem, funcionamento,
cuta desenhos e maquetas como auxiliar do seu trabalho; manutenção e reparação de aparelhagem eléctrica, e
presta assistência técnica no decurso da obra e orienta certifica-se de que o trabalho concluído corresponde
a execução dos trabalhos de acordo com as especifi- às especificações dos cadernos de encargos e às normas
cações do projecto. Elabora, por vezes, projectos para de segurança.
a reconstituição, transformação ou reparação de edi-
fícios.
Engenheiro silvicultor. — Estuda, concebe e orienta a
Capelão. — Estuda os preceitos e teorias da religião, execução de trabalhos relativos à cultura e conservação
interpreta-os, apoia os fiéis relativamente aos preceitos de matas, à fixação de terrenos e à melhor economia
da vida religiosa e aplica e coordena os princípios de da água; aplica os processos de exploração que asse-
administração e organização de uma igreja ou comu- gurem a renovação da floresta; determina as medidas
nidade religiosa: prepara e exerce os ofícios do culto mais adequadas de protecção dos povoamentos flores-
e ministra sacramentos segundo os ritos de uma religião, tais; faz pesquisas e ensaios, tendo em vista a produção,

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selecção e dispersão de sementes e a germinação das métodos e temática; organiza acções de formação, recru-
diferentes espécies; organiza e superintende a exploração tando formadores e informando-os sobre os objectivos
de viveiros; indica as práticas adequadas de desbaste, globais e disponibilizando os meios necessários ao
a fim de assegurar um rendimento máximo e perma- desenvolvimento das acções; coordena pedagogica-
nente; orienta os trabalhos de exploração das madeiras mente as acções de formação e avalia-as, elaborando
quando atingem a idade do aproveitamento. Pode dedi- e utilizando critérios e instrumentos de avaliação per-
car-se a um campo específico de actividade, tal como tinentes.
silvopastorícia, protecção e fomento de caça e pesca
(em águas interiores). Técnico superior administrativo. — Realiza análises e
pesquisas, desenvolve conceitos, teorias e métodos e põe
Engenheiro técnico (construção civil). — Projecta, em prática os conhecimentos, estuda e emite pareceres
organiza, orienta e fiscaliza trabalhos relativos à construção na sua área de formação académica ou na área da ins-
de edifícios, funcionamento e conservação de sistemas tituição onde desenvolve funções; promove e desenvolve
de distribuição ou escoamento de águas para serviços as actividades na área da instituição a que se encontra
de higiene, salubridade e irrigação; executa as funções adstrito, podendo integrar grupos de trabalho bem como
do engenheiro civil no âmbito da sua qualificação pro- coordenar projectos ou exercer a chefia hierárquica de
fissional e dentro das limitações impostas pela lei. postos de trabalho de diferentes níveis de qualificação.

Engenheiro técnico agrário. — Dirige trabalhos de Técnico superior de laboratório. — Planeia, orienta e
natureza agro-pecuária, pondo em execução processos supervisa o trabalho técnico de um ou mais sectores
eficientes para a concretização de programas de desen- do laboratório; testa e controla os métodos usados na
volvimento agrícola; presta assistência técnica, indi- execução das análises; investiga e executa as análises
cando os processos mais adequados para obter uma mais complexas, de grande responsabilidade e de nível
melhor qualidade dos produtos e garantir a eficácia das técnico altamente especializado.
operações agrícolas; estuda problemas inerentes à cria-
ção de animais, sua alimentação e alojamento para Técnico superior de relações internacionais. — Centra
melhoramento de raças. Pode dedicar-se a um campo o seu trabalho no domínio das relações internacionais.
específico da agricultura, como, por exemplo, zootecnia, Dentro das suas funções estuda, analisa e recomenda
hidráulica agrícola, viticultura, floricultura, horticultura medidas, utilizando os conhecimentos específicos da sua
e outros. área. Analisa os objectivos, princípios e métodos que
se prendem com as várias questões nesse domínio e
Engenheiro técnico (electromecânico). — Estuda, con- faz recomendações com base nessas análises e estudos.
cebe e projecta diversos tipos de instalações eléctricas Procede a contactos de natureza diversa com entidades
e equipamentos de indústria mecânica; prepara e fis- a nível interno ou externo. Redige relatórios, elabora
caliza a sua fabricação, montagem, funcionamento e con- e analisa dossiês e colabora na realização das medidas
servação; executa as funções de engenheiro electrotéc- por si propostas ou outras que lhe sejam solicitadas,
nico ou engenheiro mecânico no âmbito da sua qua- no seu domínio de atribuições.
lificação profissional e dentro das limitações impostas
por lei. Veterinário. — Procede a exames clínicos, estabelece
diagnósticos e prescreve ou administra tratamentos
Técnico administrativo (bacharel). — Realiza análises médicos ou cirúrgicos para debelar ou prevenir doenças
e pesquisas, desenvolve conceitos, teorias e métodos e dos animais; acompanha a evolução da doença e intro-
põe em prática os conhecimentos, estuda e emite pare- duz alterações no tratamento, sempre que necessário;
ceres na sua área de formação académica ou na área estuda o melhoramento das espécies animais, seleccio-
da instituição onde desenvolve funções; promove e nando reprodutores e estabelecendo as rações e tipos
desenvolve as actividades na área da instituição a que de alojamento mais indicados em função da espécie e
se encontra adstrito, pode integrar grupos de trabalho raça, idade e fim a que os animais se destinam; indica
bem como coordenar projectos ou exercer a chefia hie- aos proprietários dos animais as medidas sanitárias a
rárquica de postos de trabalho de diferentes níveis de tomar, o tipo de forragens ou outros alimentos a utilizar
qualificação. e os cuidados de ordem genérica; examina animais que
se destinam ao matadouro e inspecciona os locais de
Técnico de formação. — Identifica e analisa necessi- abate e os estabelecimentos onde são preparados ou
dades de formação, planifica e elabora programas de transformados alimentos de origem animal, providen-
formação e acompanha a respectiva execução: identifica ciando no sentido de garantir as condições higiénicas
e analisa as necessidades de formação, reconversão reci- necessárias; inspecciona alimentos de origem animal que
clagem e aperfeiçoamento, junto de dirigentes e titulares se destinam ao consumo público, para se certificar se
dos postos de trabalho, utilizando técnicas e instrumen- estão nas condições exigidas.
tos de diagnóstico específicos, a fim de definir os conhe-
cimentos teóricos e práticos necessários; planifica e Trabalhadores gráficos
define objectivos pedagógicos, promove e acompanha
a execução de programas de formação junto de empresas Compositor manual. — Combina tipos, filetes, vinhe-
e outras entidades, articulando com os recursos técni- tas e outros materiais tipográficos; dispõe ordenada-
co-financeiros disponíveis; elabora ou reformula pro- mente textos, fotografias, gravuras, composição mecâ-
gramas de formação, definindo competências terminais, nica; efectua a paginação, distribuindo a composição

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por páginas, numerando-as ordenadamente e impon- Fotocompositor. — Opera uma máquina de compo-
do-as para a sua impressão; concebe e prepara a dis- sição mecânica a frio: carrega a câmara fotográfica;
posição tipográfica nos trabalhos de fantasia; faz todas regula o componedor e dispositivos de justificação; asse-
as emendas e alterações necessárias; faz a distribuição gura o tipo de letra, espaços e disposições do original
após a impressão. A operação de composição pode ser da maqueta; corrige a luz e elimina linhas incorrectas.
efectuada utilizando máquina adequada (exemplo: Em algumas unidades, terminada a operação ou exposto
ludlouw), que funde, através da junção de matrizes, todo o filme, envia-o para o laboratório. Zela pela con-
linhas blocos a que junta entrelinhas e material branco, servação e lubrificação.
que pode ter de cortar utilizando serra mecânica, des-
tinando-se geralmente para títulos, notícias e anúncios. Fotógrafo. — Fotografa ilustrações ou textos para
obter películas tramadas ou não, destinadas à sensibi-
Compositor mecânico (linotipista). — Opera uma lidade de chapas metálicas para impressão a uma cor
máquina de composição mecânica a quente (tipo linotype ou mais; avalia com densitómetro as densidades máxima
ou intertype); executa composição mecânica, regulando e mínima dos motivos e calcula coeficientes de correc-
e accionando a máquina dentro das mesmas regras tipo- ção; calcula os factores para cada cor em trabalhos a
gráficas; tecla um original que recebe com indicações, cor, e utiliza os filtros adequados para obter os negativos
ou ele mesmo as faz, sobre a medida, corpo e tipo de de selecção nas cores base; revela, fixa e lava, sobrepõe
letra; regula o molde expulsor, mordente, navalhas e tramas adequadas e tira positivos tramados; utiliza equi-
componedor; figa o sistema de arrefecimento e regula pamento electrónico para o desempenho das suas
a posição do armazém de matriz pretendido; verifica funções.
a qualidade de fundição e vigia o reabastecimento nor-
mal da caldeira com metal; retira o granel acumulado Fundidor monotipista. — Opera uma máquina da fun-
na galé; zela pela conservação e lubrifica regularmente dadora-compositora; introduz na cabeça da leitura a
a máquina; resolve os problemas resultantes de acidente memória código perfurada; executa as operações neces-
ou avaria com carácter normal que impeçam o fun- sárias segundo a natureza do trabalho, desde medida,
cionamento. molde, corpo e cunha de justificação; procede às afi-
nações de espessura dos caracteres, prepara a palmatória
Costureiro de encadernação. — Cose manual e orde- (porta-matrizes) de acordo com o memorando elabo-
nadamente os cadernos que constituem o livro, ligan- rado pelo teclista; regula a galé e o sistema de arre-
do-os uns aos outros, de modo a constituírem um corpo fecimento; zela pelo reabastecimento da caldeira; cor-
único; informa-se do tipo de costura pretendido e veri- rige a temperatura; procede à fundição de letras isoladas
fica se a obra está apta a ser cosida e disposta orde- destinadas a emendas ou à composição manual; procede
nadamente. Pode ainda exercer funções de operador às operações de limpeza e manutenção e lubrificação
de máquina de coser. da fundidora e do compressor.

Dourador. — Imprime títulos e motivos ornamentais Impressor (flexografia). — Regula e conduz uma
a ouro, prata ou outros metais sobre encadernações ou máquina de impressão em que esta é efectuada por meio
outros trabalhos, servindo-se de ferros, rodas e outros de clichés de borracha vulcanizada ou termoplásticos;
utensílios manuais apropriados; brune e prepara a pele; imprime sobre várias matérias; afina as tintas e acerta
mede, traça e marca a superfície a ilustrar; vinca, por as cores, nas máquinas equipadas para imprimir mais
vezes, o desenho a reproduzir antes da aplicação do que uma cor; pode ainda montar manualmente ou com
ouro. Pode ser incumbido de conceber os desenhos ajuda mecânica os clichés nos cilindros das máquinas
segundo o estilo da época em que a obra se enquadra. de impressão.
Imprime, por vezes, títulos e desenhos a cor por pro-
cessos semelhantes. Desempenha as tarefas inerentes Impressor (litografia). — Regula e assegura o funcio-
ao trabalho de dourador de folhas.
namento e vigia uma máquina de imprimir folhas ou
bobinas de papel, ou folha-de-flandres, indirectamente,
Encadernador. — Executa a totalidade ou as principais a partir de uma chapa fotografada e por meio de um
tarefas de que se decompõe o trabalho de encadernação; cilindro revestido de borracha; imprime em plano direc-
vigia e orienta a dobragem, alceamento e passagem à tamente folhas de papel ou chapas de folha-de-flandres;
letra; abre os sulcos do tipo de costura e dimensão da faz o alceamento; estica a chapa; abastece de tinta e
obra; faz o lombo e o revestimento; prepara previamente água a máquina; providencia a alimentação do papel;
as peles; prepara e cola as guardas; confecciona ainda regula a distribuição de tinta; examina as provas e a
álbuns, pastas de secretária, caixas de arquivo e outros perfeição do ponto nas meias tintas; efectua correcções
artigos e obras de encadernação; dá às peles diferentes e afinações necessárias; regula a marginação; vigia a
tonalidades e efeitos; encaderna livros usados ou res- tiragem; assegura a lavagem dos tinteiros tomadores e
taura obras antigas; gofra ou aplica títulos e desenhos distribuidores nos trabalhos a cores; efectua impressões
a ouro por meio de balancé. sucessivas ou utiliza máquinas com diferentes corpos
de impressão, ajustando as chapas pelas miras ou traços
Encadernador-dourador. — Desempenha a generali- dos motivos; prepara as tintas que utiliza dando tona-
dade das funções referidas quer para o dourador quer lidades e grau de fluidez e secante adequado à matéria
para o encadernador. a utilizar; tira prova em prelos mecânicos.

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Impressor (tipográfico). — Regula, assegura o funcio- sárias para a fundição; retira a fita perfurada para a
namento e vigia uma máquina de imprimir por meio entregar ao fundidor; procede às operações de manu-
de composição tipográfica; uniformiza a altura da com- tenção, limpeza e lubrificação.
posição, efectua os ajustamentos necessários na justi-
ficação e aperto da forma; faz a almofada e regula a Transportador. — Transporta, por meio de prensa
distância, a pressão e a tintagem para uma distribuição adequada, motivos, textos ou desenhos, em gravura, para
uniforme; corrige a afinação da máquina e efectua os um papel-matriz resinoso (flan), que depois molda atra-
alceamentos necessários; ajusta os alceamentos sob a vés da pressão e do calor em máquina adequada, num
composição ou almofada; regula os dispositivos de aspi- cliché de borracha vulcanizada ou termoplásticos; eli-
ração; prepara as tintas que utiliza; executa trabalhos mina resíduos e verifica a altura da gravação e espessura
a mais de uma cor, acertando as diversas impressões do cliché.
pelos motivos ou referências; assegura a manutenção Trabalhadores de hotelaria
da máquina. Pode ser especializado num tipo particular
de máquina. Ajudante de cozinheiro. — Trabalha sob as ordens de
um cozinheiro, auxiliando-o na execução das suas tare-
Montador. — Monta manualmente ou com ajuda fas: limpa e corta legumes, carnes, peixe ou outros ali-
mecânica os clichés nos cilindros das máquinas de mentos; prepara guarnições para os pratos; executa e
impressão. colabora nos trabalhos de arrumação e limpeza da sua
secção; colabora no serviço de refeitório.
Operador manual. — Auxilia directamente os opera-
dores das máquinas de acabamentos: procede a ope- Chefe de compras/ecónomo. — Procede à aquisição de
rações manuais sobre bancadas ou mesas de escolha, géneros, mercadorias e outros artigos, sendo responsável
tais como contagem, escolha ou embalagem de trabalhos pelo regular abastecimento da instituição; armazena,
expressos; faz a retiração junto às máquinas de imprimir conserva, controla e fornece às secções as mercadorias
ou desintercalar nas mesas; efectua correcções manuais e artigos necessários ao seu funcionamento; procede à
a defeitos ou emendas. recepção dos artigos e verifica a sua concordância com
as respectivas requisições; organiza e mantém actua-
lizados os ficheiros de mercadorias à sua guarda, pelas
Operador de máquinas (de encadernação ou de aca- quais é responsável; executa ou colabora na execução
bamentos). — Regula e conduz uma máquina de enca- de inventários periódicos.
dernação ou de acabamentos: dobra, cose, alça (folhas
ou cadernos), encasa, brocha, pauta, plastifica, enver-
niza, doura (por purpurina, por película ou em balancé), Cozinheiro. — Prepara, tempera e cozinha os alimen-
executa colagem ou contracolagem; observa a perfeição tos destinados às refeições; elabora ou contribui para
do trabalho e corrige sempre que necessário; assegura a confecção das ementas; recebe os víveres e outros
a manutenção. Pode operar máquinas polivalentes. produtos necessários à sua confecção, sendo responsável
pela sua conservação; amanha o peixe, prepara os legu-
mes e a carne e procede à execução das operações culi-
Perfurador de fotocomposicão. — Perfura, numa uni- nárias; emprata-os, guarnece-os e confecciona os doces
dade de compor com teclado próprio, fita de papel, destinados às refeições, quando não haja pasteleiro; exe-
fita magnética ou outro suporte adequado, composição cuta ou zela pela limpeza da cozinha e dos utensílios.
justificada ou sem qualquer justificação, destinada a
codificação e revelação; monta a unidade de contagem
segundo o tipo de letra; abastece a máquina; retira a Cozinheiro-chefe. — Organiza, coordena, dirige e veri-
fita perfurada. fica os trabalhos de cozinha; elabora ou contribui para
a elaboração das ementas, tendo em atenção a natureza
e o número de pessoas a servir, os víveres existentes
Restaurador de folhas. — Restaura pergaminhos e ou susceptíveis de aquisição, e requisita às secções res-
folhas de papel manuscritos e impressos; limpa folhas pectivas os géneros de que necessita para a sua con-
e procede ao restauro, aplicando pedaços de pergaminho fecção; dá instruções ao pessoal de cozinha sobre a pre-
e papel japonês e dando-lhe a tonalidade adequada; paração e confecção dos pratos, tipos de guarnição e
faz a pré-encadernação dos livros. quantidades a servir; acompanha o andamento dos cozi-
nhados e assegura-se da perfeição dos pratos e da sua
Teclista. — Semelhante ao teclista monotipista, mas concordância com o estabelecido; verifica a ordem e
trabalhando com outras máquinas. a limpeza de todas as secções de pessoal e mantém
em dia o inventário de todo o material de cozinha; é
Teclista monotipista. — Monotipista Perfura, em responsável pela conservação dos alimentos entregues
papel, uma memória de código para o comando das na cozinha; é encarregado do aprovisionamento da cozi-
fundidoras-compositoras; tem conhecimentos básicos de nha e de elaborar um registo diário dos consumos; dá
composição manual; prepara o teclado, através de indi- informações sobre quantidades necessárias às confec-
cações recebidas no original ou que ele mesmo faz, sobre ções dos pratos e ementas; é ainda o responsável pela
medida, corpo e operações de regular o tambor de jus- elaboração das ementas do pessoal e pela boa confecção
tificação, caixa de calibragem e outros acessórios e ele- das respectivas refeições qualitativa e quantitativamente.
mentos eventuais para o trabalho a realizar; elabora
um memorando dos intermediários utilizados na per- Despenseiro. — Armazena, conserva e distribui géne-
furação, a fim de o fundidor introduzir as matrizes neces- ros alimentícios e outros produtos, recebe produtos e

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verifica se coincidem em quantidade e qualidade com Pasteleiro. — Confecciona e guarnece produtos de
os discriminados nas notas de encomenda; arruma-os pastelaria compostos por diversas massas e cremes, uti-
em câmaras frigoríficas, tulhas, salgadeiras, prateleiras lizando máquinas e utensílios apropriados: elabora
e outros locais apropriados; cuida da sua conservação, receitas para bolos, determinando as quantidades de
protegendo-os convenientemente; fornece, mediante matérias-primas e ingredientes necessários à obtenção
requisição, os produtos que lhe sejam solicitados; man- dos produtos pretendidos; pesa e doseia as matérias-
tém actualizados os registos; verifica periodicamente as -primas de acordo com as receitas; prepara massas, cre-
existências e informa superiormente das necessidades mes, xaropes e outros produtos, por processos tradicionais
de aquisição; efectua a compra de géneros de consumo ou mecânicos, com utensílios apropriados; verifica e cor-
diário e outras mercadorias ou artigos diversos. rige, se necessário, a consistência das massas, adicio-
nando-lhes os produtos adequados; unta as formas ou
forra o seu interior com papel ou dá orientações nesse
Empregado de balcão. — Ocupa-se do serviço de bal- sentido; corta a massa, manual ou mecanicamente, ou
cão, servindo directamente as preparações de cafetaria, distribui-a em formas, consoante o tipo e o produto
bebidas e doçaria para consumo no local; cobra as res- a fabricar, servindo-se de utensílios e máquinas próprios;
pectivas importâncias e observa as regras de controlo coloca a massa em tabuleiros, a fim de ser cozida no
aplicáveis; colabora nos trabalhos de asseio e higiene forno; dá orientações, se necessário, relativamente aos
e na arrumação da secção; elabora os inventários perió- tempos de cozedura; decora os artigos de pastelaria com
dicos das existências da mesma secção. cremes, frutos, chocolate, massapão e outros produtos;
mantém os utensílios e o local de trabalho nas condições
Empregado de quartos/camaratas/enfermarias. — de higiene requeridas.
Arruma e limpa os quartos de um andar/camaratas ou
enfermarias, bem como os respectivos acessos, e trans- Trabalhadores de lavandaria e de roupas
porta a roupa necessária para o efeito; serve refeições
nos quartos e enfermarias. Costureira/alfaiate. — Executa vários trabalhos de
corte e costura manuais e ou à máquina necessários
Empregado de refeitório. — Executa nos diversos sec- à confecção, consertos e aproveitamento de peças de
tores de um refeitório trabalhos relativos ao serviço de vestuário, roupas de serviço e trabalhos afins. Pode dedi-
refeições; prepara as salas, levando e dispondo mesas car-se apenas a trabalho de confecção.
e cadeiras da forma mais conveniente; coloca nos balcões
e nas mesas pão, fruta, sumos e outros artigos de con- Engomador. — Ocupa-se dos trabalhos de passar a
sumo; recebe e distribui refeições; levanta tabuleiros ferro e dobrar as roupas; assegura outros trabalhos da
das mesas e transporta-os para a copa; lava as louças, secção.
recipientes e outros utensílios; procede a serviços de
preparação de refeições, embora não as confeccionando. Operador de lavandaria. — Procede à lavagem manual
Executa ainda os serviços de limpeza e asseio dos diver- ou mecânica das roupas de serviço e dos utentes; engoma
sos sectores. a roupa, arruma-a e assegura outros trabalhos da secção.

Encarregado de refeitório. — Organiza, coordena, Roupeiro. — Ocupa-se do recebimento, tratamento,


orienta e vigia os serviços de um refeitório e requisita arrumação e distribuição das roupas; assegura outros
os géneros, utensílios e quaisquer outros produtos neces- trabalhos da secção.
sários ao normal funcionamento dos serviços; fixa ou
colabora no estabelecimento das ementas, tomando em Trabalhadores de madeiras, mobiliário e decoração
consideração o tipo de trabalhadores a que se destinam
e o valor dietético dos alimentos; distribui as tarefas Bordadeira (tapeçarias). — Borda tapeçarias,
ao pessoal, velando pelo cumprimento das regras de seguindo padrões e técnicas determinados, com pontos
higiene, eficiência e disciplina; verifica a qualidade e diversos, utilizando uma tela de base. Pode dedicar-se
quantidade das refeições; elabora mapas explicativos das a um tipo de ponto, sendo designado em conformidade,
refeições fornecidas, para posterior contabilização; é como, por exemplo, bordadeira de tapetes de Arraiolos.
encarregado de receber os produtos e verificar se coin-
cidem em quantidade e qualidade com os produtos
descritos. Carpinteiro. — Constrói, monta e repara estruturas de
madeira e equipamentos, utilizando ferramentas
manuais ou mecânicas.
Encarregado de parque de campismo. — Dirige, cola-
bora, orienta e vigia todos os serviços do parque de Dourador de ouro fino. — Procede à aplicação de
campismo e turismo de acordo com as directrizes supe- folhas de ouro fino em obras de talha, molduras, mobi-
riores; vela pelo cumprimento das regras de higiene e liário e outras superfícies de madeira, que previamente
assegura a eficiência da organização-geral do parque; aparelha com primários específicos; executa acabamen-
comunica às autoridades competentes a prática de irre- tos e patinados.
gularidades pelos campistas; é o responsável pelo con-
trolo das receitas e despesas, competindo-lhe fornecer Ebanista. — Fabrica, normalmente com madeiras pre-
aos serviços de contabilidade todos os elementos de que ciosas, móveis e outros objectos de elevado valor artís-
estes careçam; informa a direcção das ocorrências na tico, com embutidos, utilizando ferramentas manuais ou
actividade do parque e instrui os seus subordinados mecânicas. Possui conhecimentos específicos sobre con-
sobre os trabalhos que lhes estão confiados. cepção, desenho e execução de móveis e embutidos de

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elevada qualidade. Por vezes é incumbido de efectuar canalizações para fins predominantemente domésticos;
restauros. procede, quando necessário, à montagem, reparação e
conservação de caleiras e algerozes.
Encarregado. — Controla e coordena os profissionais
com actividades afins. Cinzelador de metais não preciosos. — Executa traba-
lhos em relevo ou lavrados nas chapas de metal não
Entalhador. — Escolhe, predominantemente, motivos precioso, servindo-se de cinzéis e outras ferramentas
em madeira em alto ou em baixo-relevo; procede à res- manuais. Trabalha a partir de modelos ou desenhos que
tauração ou conserto de determinadas peças, tais como lhe são fornecidos ou segundo a própria inspiração.
imagens e móveis de estilo.
Encarregado. — Controla e coordena os profissionais
Estofador. — Executa operações de traçar, talhar,
de actividades afins.
coser, enchumaçar, pregar ou grampar na confecção de
estofos, arranjos e outras reparações em móveis ou
superfícies a estofar. Fundidor-moldador em caixas. — Executa moldações
em areia, em cujo interior são vazadas ligas metálicas
Marceneiro. — Fabrica, monta, transforma, folheia e em fusão, a fim de obter peças fundidas.
repara móveis de madeira, utilizando ferramentas
manuais e mecânicas. Funileiro-latoeiro. — Fabrica e ou repara artigos de
chapa fina, tais como folha-de-flandres, zinco, alumínio,
Mecânico de madeiras. — Opera com máquinas de tra- cobre, chapa galvanizada, plástico com aplicações
balhar madeira, designadamente máquinas combinadas, domésticas e ou industriais.
máquinas de orlar, engenhos de furar, garlopas, desen-
grossadeiras, plainas, tornos, tupias e outros.
Serralheiro civil. — Constrói e ou monta e repara
estruturas metálicas, tubos condutores de combustíveis,
Pintor-decorador. — Executa e restaura decorações ar ou vapor, carroçarias de veículos automóveis, andai-
em superfícies diversas, servindo-se de tintas, massas mes e similares para edifícios, pontes, navios, caldeiras,
e outros materiais. Por vezes pinta e restaura mobiliários
cofres e outras obras.
de elevado valor artístico e executa douramentos a ouro.

Pintor de lisos (madeira). — Executa pinturas, dou- Serralheiro mecânico. — Executa peças, monta, repara
ramentos e respectivos restauros em madeira lisa, a que e conserva vários tipos de máquinas, motores e outros
previamente aplica adequado tratamento com aparelho conjuntos mecânicos, com excepção dos instrumentos
de cré e uma lavagem com cola de pelica. Executa as de precisão e das instalações eléctricas. Incluem-se nesta
tarefas do dourador de madeira quando necessita de categoria os profissionais que, para aproveitamento de
dourar. órgãos mecânicos, procedem à sua desmontagem,
nomeadamente de máquinas e veículos automóveis con-
Pintor de móveis. — Executa todos os trabalhos de siderados sucata.
pintura de móveis, assim como engessar, amassar, pre-
parar e lixar; pinta também letras e traços. Subencarregado. — Auxilia o encarregado e substi-
tui-o nas suas faltas e impedimentos.
Polidor de móveis. — Dá polimento na madeira, trans-
mitindo-lhe a tonalidade e brilho desejados. Trabalhadores de panificação

Serrador de serra de fita. — Regula e manobra uma Ajudante de padaria. — Corta, pesa, enrola e tende
máquina com uma ou mais serras de fita com ou sem a massa a panificar, a fim de lhe transmitir as carac-
alimentador. terísticas requeridas, para o que utiliza faca e balança
ou máquinas divisoras, pescadoras, enroladoras ou
Subencarregado. — Auxilia o encarregado e substi- outras com que trabalha, cuidando da sua limpeza e
tui-o nas suas faltas e impedimentos. arrumação, podendo ainda colaborar com o amassador
e o forneiro. Pode também ser designado por mani-
Trabalhadores metalúrgicos pulador ou panificador.
Bate-chapas. — Procede à execução e reparação de
peças em chapa fina, enforma e desempena por mar- Amassador. — Amassa manualmente ou alimenta,
telagem. regula e assegura o funcionamento de máquinas uti-
lizadas na amassadura da farinha a panificar, sendo res-
Batedor de ouro em folha. — Bate ouro em folha, ser- ponsável pelo bom fabrico do pão e produtos afins;
vindo-se de martelos e livras apropriados, a fim de lhe manipula as massas e refresca os iscos nas regiões em
diminuir a espessura e aumentar a superfície; funde, que tal sistema de fabrico seja adoptado; substitui o
vaza e lamina o ouro antes de o bater. encarregado de fabrico nas suas faltas e impedimentos.

Canalizador (picheleiro). — Procede à montagem, Aprendiz. — Faz a aprendizagem para desempenhar


conservação e reparação de tubagens e acessórios de as tarefas de amassador ou forneiro.

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001 3136


Encarregado de fabrico. — É o responsável pela aqui- Impressor (braile). — Predominantemente, assegura o
sição de matérias-primas, pelo fabrico em tempo para funcionamento de máquinas de impressão, para impres-
a expedição e pela elaboração dos respectivos mapas, são em braile.
competindo-lhe ainda assegurar a boa qualidade do pão
e a disciplina do pessoal de fabrico. Monitor. — Planeia, prepara, desenvolve e avalia ses-
sões de formação de uma área específica, utilizando
Forneiro. — Alimenta, regula e assegura o funciona- métodos e técnicas pedagógicas adequados: elabora o
mento do forno destinado a cozer pão e produtos afins, programa da área temática a ministrar, definindo os
sendo responsável pela boa cozedura do pão, bem como objectivos e os conteúdos programáticos de acordo com
pelo enfornamento e saída. as competências terminais a atingir; define critérios e
selecciona os métodos essencialmente demonstrativos
Padeiro. — Fabrica pão, bolos e tortas, pesando, e as técnicas pedagógicas a utilizar de acordo com os
amassando, enrolando, tendendo e cozendo massas e objectivos, a temática e as características dos formandos;
outros produtos apropriados, por processos tradicionais; define, prepara e ou elabora meios e suportes didácticos
pesa ou mede farinhas, gorduras, malte, água, sal, leite, de apoio, tais como documentação, materiais e equi-
ovos e outros ingredientes necessários aos produtos a pamentos, ferramentas, visitas de estudo; desenvolve as
fabricar; mistura-os e amassa-os manualmente num reci- sessões, transmitindo e desenvolvendo conhecimentos
piente ou numa amassadeira mecânica, de forma a trans- de natureza teórico-prática, demonstrando a execução
mitir à massa homogeneidade, rapidez de fermentação, do gesto profissional e promovendo a respectiva repe-
aumento do poder nutritivo e melhor sabor e conser- tição e correcção; elabora, aplica e classifica testes de
vação; divide a massa conforme as dimensões do produto avaliação, tais como questionários e inquéritos. Elabora
a fabricar, utilizando cortador manual ou mecânico; pesa ou participa na elaboração de programas de formação
a massa dividida, quando for caso disso, e polvilha-a e ou no processo de selecção de candidatos e formandos.
com farinha; enrola-a à mão ou à máquina para lhe
transmitir a plasticidade desejada; enforma-a ou ten- Revisor. — Procede à leitura de provas de texto.
de-a, manual ou mecanicamente, decorrido o tempo
necessário à fermentação; arruma-a em formas ou tabu-
leiros a fim de ser submetida a nova fermentação; acende Técnico de braile. — Ensina invisuais a ler e escrever
o forno a lenha, a gás, eléctrico ou outro e regula a braile.
temperatura e o sistema de vapor accionando contrac-
tores e observando aparelhos de medida; enforna os Técnico de locomoção. — Ensina, com vista ao desen-
produtos com uma pá ou através de outro sistema; volvimento dos deficientes visuais, técnicas de locomo-
desenforma os produtos cozidos e coloca-os em cestos ção e orientação na via pública, transportes, etc.
ou carros de rede; conta e embala os produtos fabri-
cados; mantém os utensílios e o local de trabalho nas Tradutor (braile). — Traduz para braile textos de
condições de higiene requeridas. Por vezes vende os natureza diversa, designadamente técnica e cultural,
artigos confeccionados, ao balcão da padaria. após leitura dos mesmos, para que não haja alteração
das ideias fundamentais do original.
Trabalhadores de reabilitação e emprego protegido
Trabalhadores rodoviários e de postos de abastecimento
Arquivista. — Classifica e arquiva as obras recebidas
no arquivo; regista as entradas e saídas de livros; elabora Abastecedor. — Fornece carburantes nos postos e
fichas dos utentes para envio de obras pelo correio, con- bombas abastecedoras, competindo-lhe também cuidar
frontando e registando os nomes e endereços, em negro das referidas bombas; presta assistência aos clientes,
e em braile; mantém-se actualizado relativamente à nomeadamente na verificação do óleo do motor, da água
saída de novas publicações em braile.
e da pressão dos pneus.

Correeiro. — Trabalha em couro, napa, borracha e


Ajudante de motorista. — Acompanha o motorista,
materiais afins para apoio à ortopedia e próteses.
competindo-lhe auxiliá-lo na manutenção do veículo;
vigia, indica as manobras; arruma as mercadorias no
Encarregado de oficina. — Coordena e dirige os tra- veículo e auxilia na descarga, fazendo no veículo a
balhos da oficina; ministra formação e aperfeiçoamento entrega das mercadorias a quem as carrega e transporta
profissional. para o local a que se destinam; entrega directamente
ao destinatário pequenos volumes de mercadorias com
Estereotipador. — Executa as tarefas de moldação, pouco peso.
fundição e acabamento de clichés metálicos destinados
a impressão. Encarregado (rodoviário). — É o trabalhador que, nas
garagens, estações de serviço, postos de abastecimento,
Ferramenteiro. — Controla as entradas e saídas das parques de estacionamento e estabelecimentos de venda
ferramentas ou materiais e procede à sua verificação, de combustíveis, lubrificantes e pneus, representa a enti-
conservação e simples reparação; faz requisições de dade patronal; atende os clientes, cobra e paga facturas;
novas ferramentas ou materiais, controla as existências orienta o movimento interno; fiscaliza e auxilia o res-
e recebe e ou entrega ferramentas. tante pessoal.

3137 Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001


Motorista de ligeiros. — Conduz veículos ligeiros, pos- Fisioterapeuta. — Centra-se na análise e avaliação do
suindo para o efeito carta de condução profissional; zela, movimento e da postura, baseadas na estrutura e função
sem execução, pela boa conservação e limpeza dos veí- do corpo, utilizando modalidades educativas e terapêu-
culos; verifica diariamente os níveis de óleo e de água ticas específicas, com base, essencialmente, no movi-
e a pressão dos pneus; zela pela carga que transporta mento, nas terapias manipulativas e em meios físicos
e efectua a carga e descarga. e naturais, com a finalidade de promoção da saúde e
prevenção da doença, da deficiência, de incapacidade
Motorista de pesados. — Conduz veículos automóveis e da inadaptação e de tratar, habilitar ou reabilitar indi-
com mais de 3500 kg de carga ou mais de nove pas- víduos com disfunções de natureza física, mental, de
sageiros, possuindo para o efeito carta de condução pro- desenvolvimento ou outras, incluindo a dor, com o objec-
fissional; compete-lhe ainda zelar, sem execução, pela tivo de os ajudar a atingir a máxima funcionalidade e
boa conservação e limpeza do veículo e pela carga que qualidade de vida.
transporta, orientando também a sua carga e descarga;
verifica os níveis de óleo e de água. Higienista oral. — Realiza actividades de promoção
da saúde oral dos indivíduos e das comunidades, visando
métodos epidemiológicos e acções de educação para a
Trabalhadores dos serviços de diagnóstico e terapêutica
saúde; presta cuidados individuais que visem prevenir
e tratar as doenças orais.
Director de laboratório. — Técnico superior que
exerce funções de direcção técnica e é responsável pelo
Técnico de medicina nuclear. — Desenvolve acções
laboratório ou centro.
nas áreas de laboratório clínico, de medicina nuclear
e de técnica fotográfica com manuseamento de apa-
A) Técnicos (licenciados e bacharéis) relhagem e produtos radioactivos, bem como executa
exames morfológicos associados ao emprego de agentes
Técnico de análises clínicas e de saúde pública. — radioactivos e estudos dinâmicos e cinéticos com os mes-
Desenvolve actividades ao nível da patologia clínica, mos agentes e com testagem de produtos radioactivos,
imunologia, hematologia clínica, genética e saúde utilizando técnicas e normas de protecção e segurança
pública, através do estudo, aplicação e avaliação das radiológica no manuseamento de radiações ionizantes.
técnicas e métodos analíticos próprios, com fins de diag-
nóstico e de rastreio. Técnico de neurofisiologia. — Realiza registos da acti-
vidade bioeléctrica do sistema nervoso central e peri-
Técnico de anatomia patológica, citológica e tanato- férico, como meio de diagnóstico na área da neuro-
lógica. — Trata de tecidos biológicos colhidos no orga- fisiologia, com particular incidência nas patologias do
nismo vivo ou morto com observação macroscópica e foro neurológico e neurocirúrgico, recorrendo a técnicas
microscópica, óptica e electrónica, com vista ao diag- convencionais e ou computorizadas.
nóstico anatomopatológico; realiza montagem de peças
anatómicas para fins de ensino e formação; executa e Ortoptista. — Desenvolve actividades no campo do
controla as diversas fases da técnica citológica. diagnóstico e tratamento dos distúrbios da motilidade
ocular, visão binocular e anomalias associadas; realiza
Técnico de audiologia. — Desenvolve actividades no exames para correcção refractiva e adaptação de lentes
âmbito da prevenção e conservação da audição, do diag- de contacto, bem corno para análise da função visual
nóstico e da reabilitação auditiva, bem como no domínio e avaliação da condução nervosa do estímulo visual e
da funcionalidade vestibular. das deficiências do campo visual; programa e utiliza tera-
pêuticas específicas de recuperação e reeducação das
Técnico de cardiopneumologia. — Centra-se no desen- perturbações da visão binocular e da subvisão, acções
volvimento de actividades técnicas para o estudo fun- de sensibilização, programas de rastreio e prevenção
cional e de capacidade anatomofisiopatológica do no âmbito da promoção e educação para a saúde.
coração, vasos e pulmões e de actividades ao nível da
programação, aplicação de meios de diagnóstico e sua Ortoprotésico. — Avalia indivíduos com problemas
avaliação, bem como no desenvolvimento de acções tera- motores ou posturais, com a finalidade de conceber,
pêuticas específicas, no âmbito da cardiologia, pneu- desenhar e aplicar os dispositivos necessários e mais
mologia e cirurgia cardiotorácica. adequados à correção do aparelho locomotor, ou à sua
substituição no caso de amputações, e desenvolve acções
visando assegurar a colocação dos dispositivos fabrica-
Dietista. — Aplica conhecimentos de nutrição e die- dos e respectivo ajustamento, quando necessário.
tética na saúde em geral e na educação de grupos e
indivíduos, quer em situação de bem-estar quer na Técnico de prótese dentária. — Realiza actividades no
doença, designadamente no domínio da promoção e tra- domínio do desenho, preparação, fabrico, modificação
tamento e da gestão de recursos alimentares. e reparação de próteses dentárias, mediante a utilização
de produtos, técnicas e procedimentos adequados.
Técnico de farmácia. — Desenvolve actividades no
circuito do medicamento, tais como análises e ensaios Técnico de radiologia. — Realiza todos os exames da
farmacológicos; interpreta a prescrição terapêutica e as área da radiologia de diagnóstico médico, programação,
fórmulas farmacêuticas, sua preparação, identificação execução e avaliação de todas as técnicas radiológicas
e distribuição, controla a conservação, distribuição e os que intervêm na prevenção e promoção da saúde; utiliza
estoques de medicamentos e outros produtos, informa técnicas e normas de protecção e segurança radiológica
e aconselha sobre o uso do medicamento. no manuseamento com radiações ionizantes.

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001 3138


Técnico de radioterapia. — Desenvolve actividades Trabalhadores sociais
terapêuticas através da utilização de radiação ionizante Agente de educação familiar. — Promove a melhoria
para tratamentos, incluindo o pré-diagnóstico e fol- da vida familiar, através da consciencialização do sentido
low-up do doente; prepara, verifica, assenta e manobra e conteúdo dos papéis familiares e educação dos filhos
aparelhos de radioterapia; actua nas áreas de utilização e do ensino de técnicas de simplificação e racionalização
de técnicas e normas de protecção e segurança radio- das tarefas domésticas; procura solucionar os problemas
lógica no manuseamento com radiações ionizantes. apresentados ou proporciona no domicílio, mediante a
análise das condições reais do lar, os conselhos ade-
Terapeuta da fala. — Desenvolve actividades no quados à melhoria da vida familiar e doméstica.
âmbito da prevenção, avaliação e tratamento das per-
turbações da comunicação humana, englobando não só Ajudante familiar domiciliário. — Procede ao acom-
todas as funções associadas à compreensão e expressão panhamento do utente no domicílio; cuida da sua
da linguagem oral e escrita mas também outras formas higiene e conforto, sob supervisão do enfermeiro e de
de comunicação não verbal. acordo com o grau de sua dependência; recolhe roupas
sujas e distribui roupa lavada, podendo ainda efectuar
Terapeuta ocupacional. — Avalia, trata e habilita indi- o respectivo transporte; realiza, no exterior, serviços fun-
víduos com disfunção física, mental, de desenvolvi- damentais aos utentes, sempre que necessário; acom-
mento, social ou outras, utilizando técnicas terapêuticas panha-os nas suas deslocações; ministra aos utentes, sob
integradas em actividades seleccionadas consoante o supervisão do enfermeiro, medicação não injectável
objectivo pretendido e enquadradas na relação tera- prescrita; informa as instituições de eventuais alterações
peuta/utente; previne a incapacidade através de estra- que se verifiquem na situação global dos utentes; conduz,
tégias adequadas com vista a proporcionar ao indivíduo quando necessário, a viatura da instituição.
o máximo de desempenho e autonomia nas suas funções
pessoais, sociais e profissionais e, se necessário, estuda Animador cultural. — Organiza, coordena e ou desen-
e desenvolve as respectivas ajudas técnicas, em ordem volve actividades de animação e desenvolvimento socio-
a contribuir para uma melhoria da qualidade de vida. cultural junto dos utentes no âmbito dos objectivos da
instituição; acompanha e procura desenvolver o espírito
Técnico de saúde ambiental. — Desenvolve activida- de pertença, cooperação e solidariedade das pessoas,
des de identificação, caracterização e redução de fac- bem como proporcionar o desenvolvimento das suas
tores de risco para a saúde originados no ambiente, capacidades de expressão e realização, utilizando para
participa no planeamento de acções de saúde ambiental tal métodos pedagógicos e de animação.
e em acções de educação para a saúde em grupos espe-
cíficos da comunidade, bem como desenvolve acções Animador familiar. — Acompanha diariamente as
de controlo e vigilância sanitária de sistemas, estruturas famílias numerosas em situação de grande vulnerabi-
e actividades com interacção no ambiente, no âmbito lidade, com menores em risco, incidindo a sua inter-
da legislação sobre higiene e saúde ambiental. venção no reforço das competências básicas das famílias
ao nível de conceitos hígio-sanitários, acompanhamento
escolar dos filhos, orientação e apoio para obtenção
B) Técnicos auxiliares
de documentação e prestações familiares, mediação com
Técnico de análises clínicas (sem curso). — Executa instituições, serviços e autarquias para acesso a recursos
trabalhos técnicos simples, nomeadamente análises de vários.
urina correntes, preparação de lâminas, de reagentes
e de meios de cultura simples; observa os fenómenos, Animador sociocultural. — Organiza actividades de
identifica-os e regista-os; efectua colheitas e auxilia nas animação com grupos específicos (utentes) e a nível
tarefas conducentes às transfusões de sangue. comunitário (moradores dos bairros); enquadra/acom-
panha grupos culturais organizados e em organização;
define a programação das actividades do espaço jovem,
Técnico de fisioterapia (sem curso). — Executa algu-
bem como o enquadramento do monitor e estagiários;
mas tarefas nos domínios de electroterapia e da hidro-
elabora e operacionaliza projectos na área educativa e
terapia, designadamente infravermelhos e ultravioletas,
de acção sociocultural; apoia/acompanha a associação
correntes de alta frequência e correntes galvânicas,
de jovens
banho de remoinho, calor húmido, local ou geral, para-
finas, banhos de contraste e outros; coloca o doente
Educador social. — Presta ajuda técnica com carácter
nos aparelhos de mecanoterapia e aplica aerossóis. educativo e social a grupos, em ordem ao aperfeiçoa-
mento das suas condições de vida; realiza e apoia acti-
Encarregado da câmara escura. — Executa em câmara vidades de grupo, de carácter recreativo, para crianças,
escura as tarefas relativas ao tratamento de películas adolescentes, jovens e idosos.
destinadas à obtenção de radiografias, utilizando pro-
dutos químicos adequados; identifica os diferentes exa- Técnico de actividades de tempos livres (ATL). —
mes, preparando-os para relatório; regista os trabalhos Orienta e coordena a actividade dos ajudantes de ocu-
executados; procede à manutenção do material e cuida pação. Actua junto de crianças em idade escolar, com
dos meios automáticos de revelação, caso existam. vista à sua ocupação durante o tempo deixado livre pela
escola, proporcionando-lhes ambiente adequado e acti-
Ortopédico. — Assegura a colocação dos membros vidades de carácter educativo; acompanha a evolução
artificiais e outros aparelhos ortopédicos, segundo pres- da criança e estabelece contactos com os pais e pro-
crição médica, tendo em vista a correcção de defor- fessores no sentido de obter uma acção educativa inte-
mações. grada e de despiste de eventuais casos sociais e de pro-

3139 Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001


blemas de foro psíquico que careçam de especial atenção Outros trabalhadores da saúde
e encaminhamento. Em alguns casos conta com o apoio
do psicólogo. Ajudante de enfermaria. — Desempenha tarefas que
não requeiram conhecimentos específicos de enferma-
Técnico auxiliar de serviço social. — Ajuda os utentes gem, sob a orientação do enfermeiro; colabora na pres-
em situação de carência social a melhorar as suas con- tação de cuidados de higiene e conforto e de alimentação
dições de vida; coadjuva ou organiza actividades de dos utentes; procede ao acompanhamento e transporte
carácter educativo e recreativo para crianças, adoles- dos doentes em camas, macas, cadeiras de rodas ou
centes e jovens, bem como actividades de ocupação de a pé, dentro e fora do estabelecimento; assegura o trans-
tempos livres para idosos; apoia os indivíduos na sua porte de medicamentos e produtos de consumo corrente
formação social e na obtenção de um maior bem-estar; necessários ao regular funcionamento do serviço; pro-
promove ou apoia cursos e campanhas de educação sani- cede à recepção de roupas lavadas e entrega de roupas
tária, de formação familiar e outros. Pode também ser sujas e sua entrega na lavandaria.
designado por auxiliar social.
Auxiliar de enfermagem. — Presta cuidados simples de
Técnico superior de serviço social. — Estuda e define enfermagem, sob orientação dos enfermeiros.
normas gerais, esquemas e regras de actuação do serviço
social das instituições; procede à análise de problemas Coveiros
de serviço social directamente relacionados com os ser-
viços das instituições; assegura e promove a colaboração Coveiro. — Procede à abertura e aterro de sepulturas,
com os serviços sociais de outras instituições ou enti- ao depósito e ao levantamento de restos mortais e cuida
dades; estuda com os indivíduos as soluções possíveis do cemitério.
dos seus problemas (descoberta do equipamento social
de que podem dispor); ajuda os utentes a resolver ade- Sacristãos
quadamente os seus problemas de adaptação e readap-
tação social, fomentando uma decisão responsável. Sacristão. — Coadjuva nas tarefas de culto e zela pela
boa conservação e limpeza de utensílios e instalações
Outros trabalhadores religiosos.
Cinema
Funções de gestão
Arrumador. — Observa os bilhetes e indica os lugares
aos espectadores; distribui programas e prospectos den- Coordenador geral. — Define e controla os procedi-
tro da sala. mentos adequados para a implementação das políticas
da instituição. Responde perante a mesa administrativa
Bilheteiro. — Tem a responsabilidade integral dos ser- pelas medidas de coordenação implementadas no con-
viços de bilheteira, assegurando a venda de bilhetes, junto das áreas sectoriais existentes. Estabelece as pre-
a elaboração das folhas de bilheteira e os pagamentos visões e recursos necessários para a prossecução dos
e recebimentos efectuados na bilheteira. objectivos a médio prazo aprovados pelas mesa admi-
nistrativa e assembleia geral, e, bem assim os, objectivos
Projeccionista. — Faz a projecção de filmes. fixados anualmente no plano de actividades. Controla
a acção dos directores-coordenadores sectoriais, cola-
bora na execução dos planos plurianuais e do orçamento
Encarregados gerais de exercício, controla e acompanhar a vida da instituição,
Encarregado geral. — Controla e coordena directa- mormente nos capítulos técnicos, económico-financeiro
mente os encarregados. e dos recursos humanos, elabora resumos e relatórios
de avaliação, que são apresentados superiormente, com
vista a definir ou corrigir as linhas de orientação.
Reparação de calçado

Sapateiro. — Repara sapatos usados, substituindo as Director-coordenador. — Na área administrativa toma


solas, palmilhas, saltos ou outras peças, que cose, prega conhecimento de toda a correspondência e procede à
e cola, utilizando ferramentas manuais; limpa e engraxa sua catalogação, selecciona a correspondência recebida
o calçado. e emitida, despacha a de natureza corrente e submete
à provedoria ou à mesa administrativa a restante (neste
Técnicos de desenho último caso articula com o mesário secretário); gere
a informação, seleccionando-a e preparando-a para des-
Desenhador projectista. — Concebe, a partir de um pachos de natureza corrente e de decisão à provedoria
programa dado, verbal ou escrito, anteprojectos e pro- ou à mesa administrativa; propõe o texto de ordens de
jectos de um conjunto ou partes de um conjunto, pro- serviço, avisos e instruções que entenda publicar; pro-
cedendo ao seu estudo, esboço ou desenho e efectuando videncia pela organização dos arquivos e sua manuten-
os cálculos que, não sendo específicos de engenharia, ção; anota os despachos do provedor, bem como as deli-
sejam necessários à sua estruturação e interligação; ela- berações da mesa administrativa e providencia pelo seu
bora memórias ou notas discriminativas que completem cumprimento; apresenta à provedoria e ou à mesa admi-
ou esclareçam aspectos particulares das peças desenha- nistrativa as carências que detecta nesta área e sugere
das, com perfeita observância de normas, especificações hipóteses de solução; acompanha os processos das obras
técnicas e textos legais; colabora na elaboração de cader- de construção e restauro, de acordo com as normas
nos de encargos. vigentes.

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001 3140


Na área do pessoal, em colaboração com o mesário nistrativa, orienta a organização dos serviços, a gestão
do pelouro de pessoal — analisa as propostas de con- económico-financeira e dos recursos humanos. Imple-
tratação de pessoal; em colaboração com o mesário res- menta o controlo de procedimentos administrativos sob
pectivo e ou a direcção técnica, entrevista candidatos a forma de relatório, efectua verificações contabilísticas
para a área administrativa e apresenta a selecção final e inspecções. Pode representar a mesa administrativa
para a admissão; colabora no estudo de aumentos sala- ou o provedor em actos externos, quando solicitado para
riais, controla o registo de assiduidade e coordena as o efeito, incluindo os de natureza jurídica, actos estes
informações de serviço que regularmente são apresen- delegados na qualidade.
tadas pelo pessoal; controla o processamento das De preferência, deve ser seleccionado de entre admi-
remunerações. nistradores ou gestores com conhecimentos específicos
Na área de aprovisionamento — dirige o aprovisio- nas áreas económica e financeira e ainda conhecimentos
gerais na área das técnicas sociais.
namento de acordo com as necessidades da instituição
em geral e das valências em particular, nas três vertentes Outras direcções técnicas
fundamentais — aquisições, gestão de estoques e acon-
dicionamento e armazenagem —, para o efeito, propõe Conservador de museu. — Organiza, adquire, avalia
a organização que julgar conveniente e o recrutamento e conserva em museu colecções de obras de arte, objec-
do pessoal necessário; quando entender conveniente, tos de carácter histórico, científico, técnico ou outros;
ouve a direcção técnica na definição dos artigos neces- orienta ou realiza trabalhos de investigação nesses domí-
sários a manter em estoques para uma eficiente resposta nios e coordena a actividade dos vários departamentos
à confecção das dietas e higiene dos utentes; procede do museu a fim de assegurar o seu perfeito funciona-
à elaboração das normas para as aquisições e gestão mento; procura tornar conhecidas as obras de arte exis-
económica dos estoques correctos e providencia para tentes, promovendo exposições, visitas com fins edu-
o seu cumprimento; manda proceder às aquisições de cativos ou outros processos de divulgação; organiza o
materiais de reparação e manutenção, bem como à aqui- intercâmbio das colecções entre museus e procura obter
sição de materiais de inventário dentro da actual com- por empréstimo peças de instituições particulares.
Por vezes guia visitas de estudo e faz conferências
petência delegada, e, para valores superiores, elabora
sobre as colecções existentes no museu.
relatório para ser presente à administração.
Na área de transportes — superintende na orientação Director técnico de estabelecimento. — Técnico supe-
do serviço de transportes e utilização dos meios de trans- rior que exerce funções de direcção técnica e é res-
porte, bem como sobre a manutenção dos mesmos, ponsável pelo estabelecimento.
tendo em consideração as regras estabelecidas e ou a
estabelecer; articula com a direcção técnica a elaboração Técnico superior coordenador. — Técnico superior que
de mapa tipo de utilização dos transportes (horário nor- exerce funções de direcção técnica e coordenação de
mal), com os critérios de utilização e de carácter excep- outros técnicos decorrente de promoção na respectiva
cional; dentro das orientações que se vierem a esta- carreira profissional.
belecer, instrui o funcionário encarregado deste sector.
Na área financeira, em colaboração com o mesário ANEXO II
tesoureiro, elabora planos anuais e orçamentos a apre-
Condições específicas das carreiras profissionais
sentar à assembleia geral nos termos do compromisso;
superintende nas ordens de recebimento e de pagamento Carreira profissional
e selecciona os pagamentos, mantendo a administração
e a mesa ao corrente dos critérios utilizados e dos saldos 1 — Para as profissões enquadradas nos níveis 1, 2,
3, 4 e 5 do anexo III («Enquadramento das profissões
disponíveis; controla os movimentos de caixa; propõe
em níveis de qualificação»), constitui requisito de pro-
aplicações financeiras e outras operações nesta área; moção (evolução na vertical), na passagem dos graus I
coordena os serviços de contabilidade e a apresentação para II e deste para principal, a prestação de três anos
de contas a submeter à apreciação anual da assembleia de bom e efectivo serviço em cada um deles.
geral.
Coordenação global — reúne periodicamente com a 2 — Para as profissões enquadradas nos restantes
direcção técnica e dá conhecimento dos assuntos que níveis do anexo II, constitui requisito de promoção (evo-
lhe são colocados pelas direcções técnicas das valências; lução na vertical), na passagem do grau I para o grau II,
providencia conjuntamente com as direcções dos pelou- a prestação de cinco anos de bom e efectivo serviço.
ros para que sejam tomadas medidas de carácter urgente
(reparações de equipamentos e instalações), bem como 3 — Constituem excepções às regras contidas nos
sobre necessidades dos utentes, dando posteriormente números anteriores as seguintes situações:
conhecimento superior, se for caso disso.
a) O cozinheiro, o pasteleiro e o padeiro são pro-
movidos ao grau superior (graus II e principal)
Director-delegado/administrador-delegado. — Define e após a prestação de cinco anos de bom e efectivo
formula a política geral da instituição e as respectivas serviço em cada um deles, salvo se possuírem
estratégias, que submete à aprovação da mesa admi- o CAP (certificado de aptidão profissional), caso
nistrativa e esta à assembleia geral. Neste contexto, em que a passagem de grau se faz ao fim de
aprova as linhas de acção a levar a cabo, colabora com três anos de bom e efectivo serviço em cada
os mesários e funcionários superiores na orientação das um deles;
valências seleccionadas para a instituição. De acordo b) Os trabalhadores de apoio (ajudante de acção
com os poderes que lhe são delegados pela mesa admi- educativa, ajudante de estabelecimento de apoio

3141 Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001


a crianças deficientes, ajudante de lar e centro Os técnicos de diagnóstico e terapêutica são reclas-
de dia, ajudante de ocupação, auxiliar de acção sificados da seguinte forma:
médica, auxiliar de laboratório e maqueiro) e
O preparador de análises clínicas em técnico de
o ajudante familiar/domiciliário são promovidos
análises clínicas e de saúde pública;
ao grau II após a prestação de três anos de bom
O técnico de audiometria em técnico de audiologia;
e efectivo serviço, contando-se para este efeito
O cardiografista, o pneumografista e o técnico de
o tempo de serviço prestado desde 1 de Dezem-
cardiopneumografia em técnico de cardiopneu-
bro de 1998.
mologia;
O electroencefalografista e o técnico de neurofi-
4 — Para as categorias profissionais cuja carreira foi siografia em técnico de neurofisiologia;
criada pelo Protocolo Orientador das Relações de Tra- O técnico de ortóptica em ortoptista;
balho (cf. a circular da UMP n.o 30/99, de 28 de Setem- O técnico ortoprotésico em ortoprotésico;
bro), o tempo de permanência no grau I conta-se a partir O radiografista em técnico de radiologia;
de 27 de Setembro de 1999, data da assinatura daquele O radioterapeuta em técnico de radioterapia;
Protocolo. O técnico de reabilitação em fisioterapeuta, tera-
peuta da fala e terapeuta ocupacional.
5 — Contudo, e tendo como fundamento o mérito
do trabalhador, é possível a sua promoção sem que este- Condições para o exercício de algumas profissões
jam cumpridos os períodos mínimos de permanência
mencionados nos números anteriores. 1 — A partir do momento em que vigorarem as nor-
mas que regulamentam a certificação profissional obri-
6 — O enquadramento salarial dos trabalhadores gatória no âmbito do Sistema Nacional de Certificação
docentes faz-se de acordo com os períodos de tempo Profissional (SNCP), a(s) instituição/ões deve(m) exigir
constantes das tabelas respectivas. aos trabalhadores a certificação das competências reque-
ridas para o exercício profissional.
7 — Contagem do tempo de serviço. — Para efeitos
de progressão dos professores nos vários níveis de remu- 2 — O certificado de aptidão profissional não obri-
neração previstos no anexo V, conta-se como tempo de gatório (CAP) constitui factor de preferência na admis-
serviço não apenas o tempo de serviço prestado no são e na diminuição do tempo para a promoção
mesmo estabelecimento de ensino ou em estabelecimen- profissional.
tos de ensino pertencentes à mesma instituição, mas,
também, o serviço prestado noutros estabelecimentos Categorias eliminadas
de ensino particular ou público, desde que devidamente Auxiliar menor; capataz (CC); correspondente em lín-
comprovado e classificado e que a tal não se oponham guas estrangeiras; empregado de mesa; encarregado do
quaisquer disposições legais. sector de armazém enfermeiro sem curso de promoção;
formador; paquete; parteira; preparador de lâminas e
Reclassificações ferramentas; pré-oficial.
Princípios gerais
ANEXO III
1 — Os trabalhadores são reclassificados horizontal- Enquadramento das profissões em níveis de qualificação
mente nos graus correspondentes à categoria profis-
sional. 1 — Quadros superiores:
Coordenador geral;
2 — As categorias profissionais compreendendo três Director-delegado/administrador-delegado;
classes são extintas, sendo a reclassificação efectuada Conservador de museu;
da seguinte forma: Director-coordenador;
a) A 1.a classe integra o grau II; Director de laboratório;
b) As 2.a e 3.a classes integram o grau I. Director de serviços;
Director de serviços clínicos;
3 — As categorias profissionais que não tinham uma Director técnico de estabelecimento;
evolução em classes são reclassificadas no grau I da res- Director técnico de farmácia;
pectiva carreira profissional, o mesmo se aplicando às Enfermeiro-director;
chefias directas e intermédias. Arquitecto;
Capelão;
Regras específicas Consultor jurídico;
Enfermeiro-chefe/supervisor;
O operador de tratamento de texto é reclassificado Enfermeiro especialista;
como escriturário grau I, nível XIII; Engenheiro;
O escriturário principal/subchefe de secção é reclas- Farmacêutico;
sificado como assistente administrativo grau I, nível X; Médico de clínica geral;
O guarda-livros é reclassificado como técnico de con- Médico especialista;
tabilidade grau I, nível VIII; Professor;
O lavadeiro é reclassificado como operador de Psicólogo;
lavandaria; Secretário-geral;
O tesoureiro é reclassificado como técnico de tesou- Sociólogo;
raria grau I; Técnico de formação;

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001 3142


Técnico superior administrativo; 5 — Profissionais qualificados:
Técnico superior de laboratório; 5.1 — Administrativos:
Técnico superior de relações internacionais;
Técnico superior de serviço social; Arquivista;
Veterinário. Caixa;
Escriturário;
2 — Quadros médios: Operador de computador;
2.1 — Técnicos administrativos:
5.2 — Comércio:
Chefe de departamento/serviços/escritório;
Contabilista/T. O. C.; Caixeiro;
Secretário.
5.3 — Produção:
2.2 — Técnicos de produção e outros:
Enfermeiro; Bate-chapas;
Engenheiro técnico; Batedor de ouro em folha;
Técnico administrativo (bacharel). Bordadeira (tapeçarias);
Canalizador (picheleiro);
Carpinteiro;
3 — Encarregados, contramestres, mestres e chefes Carpinteiro de limpos;
de equipa: Carpinteiro de tosco ou cofragem;
Caixeiro chefe de secção; Compositor manual;
Caixeiro-encarregado; Compositor mecânico (linotipista);
Chefe de compras/ecónomo; Electricista;
Chefe de equipa; Encadernador;
Chefe de secção; Encadernador-dourador;
Chefe dos serviços gerais; Estofador;
Cozinheiro-chefe; Estucador;
Encarregado geral; Ferramenteiro;
Encarregados; Fogueiro;
Fogueiro-encarregado. Fotocompositor;
Fundidor monotipista;
4 — Profissionais altamente qualificados: Fundidor-moldador em caixas;
4.1 — Administrativos, comércio e outros: Funileiro-latoeiro;
Impressor (braile);
Agente de educação familiar; Impressor (flexografia);
Ajudante técnico de farmácia; Impressor (litografia);
Desenhador projectista, Impressor (tipográfico);
Documentalista; Marceneiro;
Educador de infância com diploma; Mecânico de madeiras;
Monitor; Montador;
Professor sem magistério; Pedreiro/trolha;
Revisor; Perfurador de fotocomposição;
Técnico administrativo; Pintor;
Técnico auxiliar de serviço social; Pintor de móveis;
Técnico de actividades de tempos livres; Polidor de móveis;
Técnico de apoio à gestão; Serrador de serra de fita;
Técnico de braile; Serralheiro civil;
Técnico de contabilidade; Serralheiro mecânico;
Técnico de locomoção; Teclista;
Técnico de recursos humanos;
Teclista monotipista;
Técnico de secretariado;
Transportador.
Técnico de tesouraria;
Tradutor de braile.
5.4 — Outros:
4.2 — Produção:
Ajudante de farmácia;
Cinzelador de metais não preciosos; Ajudante de feitor;
Dourador; Auxiliar de educação;
Dourador de ouro fino; Auxiliar de enfermagem;
Ebanista; Barbeiro;
Entalhador; Cabeleireiro (unissexo);
Estereotipador; Correeiro;
Fotógrafo; Cozinheiro;
Pintor-decorador; Despenseiro;
Pintor de lisos (madeira); Encarregado de câmara escura;

3143 Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001


Fiel de armazém; Porteiro;
Motorista de ligeiros; Roupeiro;
Motorista de pesados; Sacristão;
Operador de máquinas agrícolas; Trabalhador agrícola;
Ortopédico; Trabalhador dos serviços gerais.
Padeiro;
Pasteleiro; 7.2 — Produção:
Prefeito;
Técnico de análises clínicas (sem curso); Servente (construção civil).
Técnico de fisioterapia (sem curso);
Tractorista. A — Praticantes e aprendizes:
Aprendiz;
6 — Profissionais semiqualificados (especializados): Estagiário;
6.1 — Administrativos, comércio e outros: Praticante.
Abastecedor;
Ajudante de acção educativa; Profissões integráveis em dois níveis
Ajudante de cozinheiro;
Ajudante de enfermaria; 1/2 — Quadros superiores/quadros médios:
Ajudante de estabelecimento de apoio a crianças Técnicos de produção e outros:
deficientes;
Ajudante de lar e centro de dia; Educador de infância;
Ajudante de motorista; Técnico de diagnóstico e terapêutica.
Ajudante de ocupação;
Ajudante familiar/domiciliário; 2/4 — Quadros médios:
Auxiliar de acção médica; Administrativos, comércio e profissionais alta-
Auxiliar de laboratório; mente qualificados:
Auxiliar pedagógico do ensino especial; Outros:
Bilheteiro;
Caixa de balcão; Animador cultural;
Capataz (agrícola); Animador familiar;
Caseiro; Animador sociocultural;
Cobrador; Educador social.
Empregado de armazém;
Empregado de balcão; 4/5 — Profissionais altamente qualificados/profissio-
Empregado de quartos/camaratas/enfermarias; nais qualificados:
Empregado de refeitório;
Jardineiro; Administrativos:
Maqueiro; Assistente administrativo.
Operador de máquinas auxiliares;
Projeccionista; 3/5 — Encarregados/profissionais qualifica-
Recepcionista; dos — produção:
Sapateiro;
Telefonista; Subencarregado (madeiras);
Telefonista/recepcionista; Subencarregado (metalúrgicos).
Tratador ou guardador de gado.
4/5 — Profissionais qualificados e outros/profissionais
6.2 — Produção: semiqualificados administrativos, comércio e outros:
Ajudante de padaria; Costureira/alfaiate.
Amassador;
Chegador ou ajudante de fogueiro; 5/6 — Profissionaois qualificados — produção/profis-
Costureiro de encadernação; sionaios semiqualificados — produção:
Forneiro;
Operador de máquinas (de encadernação ou de Restaurador de folhas.
acabamentos);
Operador manual.
ANEXO IV
7 — Profissionais não qualificados (indiferenciados): Enquadramento das profissões e categorias profissionais
7.1 — Administrativos, comércio e outros: em níveis de remuneração

Arrumador;
Contínuo; Níveis Categorias e profissões Graus
Coveiro;
Engomador; IC Director-delegado/administrador-dele-
Guarda de propriedades ou florestal; gado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . —
Guarda ou guarda rondista;
Hortelão ou trabalhador horto-florícula; IB Coordenador-geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . —
Operador de lavandaria;

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001 3144


Níveis Categorias e profissões Graus Níveis Categorias e profissões Graus

Director-coordenador . . . . . . . . . . . . . . . . . Chefe de departamento/serviços/escritório —


Director de laboratório . . . . . . . . . . . . . . . . Contabilista/T. O. C. . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Director de serviços . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Enfermeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . —
IA Director de serviços clínicos . . . . . . . . . . . . — Engenheiro técnico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Director técnico de farmácia . . . . . . . . . . . Secretário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Enfermeiro-director . . . . . . . . . . . . . . . . . . Técnico administrativo . . . . . . . . . . . . . . . . Principal
Secretário-geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
VI Técnico administrativo (bacharel) . . . . . . . I
Técnico de apoio à gestão . . . . . . . . . . . . . . Principal
Conservador de museu . . . . . . . . . . . . . . . . — Técnico de contabilidade . . . . . . . . . . . . . . Principal
II Director técnico de estabelecimento . . . . . — Técnico de diagnóstico e terapêutica
Médico especialista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II (bacharel) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Técnico superior . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Coordenador Técnico de recursos humanos . . . . . . . . . . Principal
Técnico de secretariado . . . . . . . . . . . . . . . Principal
Arquitecto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal Técnico de tesouraria . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal
Capelão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal
Consultor jurídico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal Agente de educação familiar (*) . . . . . . . . Principal
Enfermeiro-supervisor . . . . . . . . . . . . . . . . —
Engenheiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal Agente técnico de farmácia . . . . . . . . . . . . Principal
Farmacêutico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal Animador cultural (***) . . . . . . . . . . . . . . . Principal
Médico de clínica geral . . . . . . . . . . . . . . . . II Animador familiar (***) . . . . . . . . . . . . . . . Principal
Médico especialista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I Animador sociocultural (***) . . . . . . . . . . . Principal
Psicólogo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal Chefe de compras/ecónomo . . . . . . . . . . . . II
III Sociólogo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal Chefe de secção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Técnico de diagnóstico e terapêutica Desenhador projectista . . . . . . . . . . . . . . . . II
(licenciado) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal VII Educador social (***) . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal
Técnico de formação . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal Encarregado geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Técnico superior administrativo . . . . . . . . . Principal Técnico de actividades de tempos livres . . . II
Técnico superior de laboratório . . . . . . . . . Principal Técnico administrativo . . . . . . . . . . . . . . . . II
Técnico superior de relações internacionais Principal
Técnico superior de serviço social . . . . . . . Principal Técnico de apoio à gestão . . . . . . . . . . . . . . II
Veterinário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal Técnico de contabilidade . . . . . . . . . . . . . . II
Técnico de recursos humanos . . . . . . . . . . II
Técnico de secretariado . . . . . . . . . . . . . . . II
Arquitecto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II Técnico de tesouraria . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Capelão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Consultor jurídico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Contabilista/T. O. C. . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal Agente de educação familiar (*) . . . . . . . . II
Enfermeiro-chefe . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . — Agente técnico de farmácia . . . . . . . . . . . . II
Engenheiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II Animador cultural (***) . . . . . . . . . . . . . . . II
Engenheiro técnico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal Animador familiar (***) . . . . . . . . . . . . . . . II
Farmacêutico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Médico de clínica geral . . . . . . . . . . . . . . . . I Animador sociocultural (***) . . . . . . . . . . . II
Psicólogo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II Assistente administrativo . . . . . . . . . . . . . . Principal
IV Secretário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal Caixeiro-encarregado . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Sociólogo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II Chefe de compras/ecónomo . . . . . . . . . . . . I
Técnico administrativo (bacharel) . . . . . . . Principal Chefe de secção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Técnico de diagnóstico e terapêutica Chefe de serviços gerais . . . . . . . . . . . . . . . —
(bacharel) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal Desenhador projectista . . . . . . . . . . . . . . . . I
Técnico de diagnóstico e terapêutica Documentalista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal
(licenciado) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II VIII Educador social (***) . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Técnico de formação . . . . . . . . . . . . . . . . . . II Encarregado (electricista, metalúrgico,
Técnico superior administrativo . . . . . . . . . II armazém, MAD, exploração ou feitor,
Técnico superior de laboratório . . . . . . . . . II
Técnico superior de relações internacionais II fiscal, obras, oficina, fabrico) . . . . . . . . . II
Técnico superior de serviço social . . . . . . . II Encarregado geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Veterinário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II Fogueiro-encarregado . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Técnico de actividades de tempos livres . . . I
Técnico administrativo . . . . . . . . . . . . . . . . I
Arquitecto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I Técnico de apoio à gestão . . . . . . . . . . . . . . I
Capelão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I Técnico auxiliar de serviço social . . . . . . . . Principal
Consultor jurídico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I Técnico de braile . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal
Contabilista/T. O. C. . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Enfermeiro especialista . . . . . . . . . . . . . . . . — Técnico de contabilidade . . . . . . . . . . . . . . I
Engenheiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I Técnico de locomoção . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal
Engenheiro técnico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II Técnico de recursos humanos . . . . . . . . . . I
Farmacêutico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I Técnico de secretariado . . . . . . . . . . . . . . . I
Psicólogo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I Técnico de tesouraria . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Secretário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
V Sociólogo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Técnico administrativo (bacharel) . . . . . . . II Agente de educação familiar (*) . . . . . . . . I
Técnico de diagnóstico e terapêutica Agente técnico de farmácia . . . . . . . . . . . . I
(licenciado) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I Animador cultural (***) . . . . . . . . . . . . . . . I
Técnico de diagnóstico e terapêutica Animador familiar (***) . . . . . . . . . . . . . . . I
(bacharel) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II Animador sociocultural (***) . . . . . . . . . . . I
Técnico de formação . . . . . . . . . . . . . . . . . . I IX Assistente administrativo . . . . . . . . . . . . . . II
Técnico superior administrativo . . . . . . . . . I Caixeiro chefe de secção . . . . . . . . . . . . . . . II
Técnico superior de laboratório . . . . . . . . . I
Técnico superior de relações internacionais I Caixeiro-encarregado . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Técnico superior de serviço social . . . . . . . I Chefe de equipa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Veterinário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I Cinzelador de metais não preciosos . . . . . . Principal
Cozinheiro-chefe . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II

3145 Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001


Níveis Categorias e profissões Graus Níveis Categorias e profissões Graus

Documentalista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II Encadernador-dourador . . . . . . . . . . . . . . . Principal


Dourador de ouro fino . . . . . . . . . . . . . . . . Principal Encarregado da câmara escura (*) . . . . . . I
Ebanista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal Encarregado geral (serviços gerais) . . . . . . I
Educador social (***) . . . . . . . . . . . . . . . . . I Encarregado (rodoviário) . . . . . . . . . . . . . . I
Encarregado (electricista, metalúrgico, Encarregado de parque de campismo . . . . II
armazém, MAD, exploração ou feitor, Encarregado de refeitório . . . . . . . . . . . . . . I
fiscal, obras, oficina, fabrico) . . . . . . . . . I Encarregado de sector (serviços gerais) . . . II
Encarregado da câmara escura (*) . . . . . . Principal Encarregado (serviços gerais) . . . . . . . . . . II
Encarregado de serviços gerais . . . . . . . . . II Entalhador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Entalhador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal Estereotipador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Fogueiro-encarregado . . . . . . . . . . . . . . . . . I Estofador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal
IX Fotógrafo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal Estucador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal
Monitor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal Fiel de armazém . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal
Operador de computador . . . . . . . . . . . . . . Principal Fogueiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal
Ortopédico (*) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal Fotocompositor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal
Pintor-decorador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal Fotógrafo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Pintor de lisos (madeira) . . . . . . . . . . . . . . . Principal Fundidor-moldador em caixas . . . . . . . . . . Principal
Subencarregado (MAD, MET) . . . . . . . . . II Fundidor monotipista . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal
Técnico de análises clínicas (sem curso) (*) Principal Funileiro-latoeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal
Técnico auxiliar de serviço social . . . . . . . . II Impressor (braile) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal
Técnico de braile . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II Impressor (flexografia) . . . . . . . . . . . . . . . . Principal
Técnico de fisioterapia (sem curso) (*) . . . Principal Impressor (litografia) . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal
Técnico de locomoção . . . . . . . . . . . . . . . . . II Impressor (tipográfico) . . . . . . . . . . . . . . . . Principal
Marceneiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal
XI Mecânico de madeiras . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal
Ajudante de farmácia . . . . . . . . . . . . . . . . . — Monitor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Assistente administrativo . . . . . . . . . . . . . . I Montador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal
Caixeiro chefe de secção . . . . . . . . . . . . . . . I Motorista de pesados . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal
Chefe de equipa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I Operador de computador . . . . . . . . . . . . . . I
Cinzelador de metais não preciosos . . . . . . II Ortopédico (*) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Cozinheiro-chefe . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I Padeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal
Documentalista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I Pasteleiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal
Dourador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal Pedreiro/trolha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal
Dourador de ouro fino . . . . . . . . . . . . . . . . II Perfurador de fotocomposição . . . . . . . . . . Principal
Ebanista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II Pintor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal
Encarregado da câmara escura (*) . . . . . . II Pintor-decorador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Encarregado geral (serviços gerais) . . . . . . II Pintor de lisos (madeira) . . . . . . . . . . . . . . . I
Encarregado de serviços gerais . . . . . . . . . I Pintor de móveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal
X Encarregado de refeitório . . . . . . . . . . . . . . II Polidor de móveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal
Encarregado (rodoviário) . . . . . . . . . . . . . . II Revisor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Entalhador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II Serrador de serra de fita . . . . . . . . . . . . . . . Principal
Estereotipador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal Serralheiro civil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal
Fotógrafo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II Serralheiro mecânico . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal
Monitor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II Técnico de análises clínicas (sem curso) (*) I
Operador de computador . . . . . . . . . . . . . . II Técnico de fisioterapia (sem curso) (*) . . . I
Ortopédico (*) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II Teclista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal
Pintor-decorador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II Teclista-monotipista . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal
Pintor de lisos (madeira) . . . . . . . . . . . . . . . II Tradutor (braile) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Revisor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal Transportador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal
Subencarregado (MAD, MET) . . . . . . . . . I
Técnico de análises clínicas (sem curso) (*) II
Técnico auxiliar de serviço social . . . . . . . . I Ajudante familiar/domiciliário . . . . . . . . . . II
Técnico de braile . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I Ajudante de feitor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Técnico de fisioterapia (sem curso) (*) . . . II Amassador (*) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Técnico de locomoção . . . . . . . . . . . . . . . . . I Arquivista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Tradutor (braile) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal Auxiliar de educação . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal
Auxiliar de enfermagem (*) . . . . . . . . . . . . I
Barbeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Arquivista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal Bate-chapas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Auxiliar de enfermagem (*) . . . . . . . . . . . . II Batedor de ouro em folha . . . . . . . . . . . . . . II
Barbeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal Bordadeira (tapeçarias) . . . . . . . . . . . . . . . II
Bate-chapas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal Cabeleireiro (unissexo) . . . . . . . . . . . . . . . . II
Batedor de ouro em folha . . . . . . . . . . . . . . Principal Caixa (*) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Bordadeira (tapeçarias) . . . . . . . . . . . . . . . Principal Caixeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Cabeleireiro (unissexo) . . . . . . . . . . . . . . . . Principal XII Canalizador (picheleiro) . . . . . . . . . . . . . . . II
Caixeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal Carpinteiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Canalizador (picheleiro) . . . . . . . . . . . . . . . Principal Carpinteiro de limpos . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Carpinteiro de limpos . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal Carpinteiro de tosco ou cofragem . . . . . . . II
XI Carpinteiro de tosco ou cofragem . . . . . . . Principal Cobrador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Cinzelador de metais não preciosos . . . . . . I Compositor manual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Compositor manual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal Compositor mecânico (linotipista) . . . . . . II
Compositor mecânico (linotipista) . . . . . . Principal Correeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal
Cozinheiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal Cozinheiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Despenseiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal Despenseiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Dourador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II Dourador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Dourador de ouro fino . . . . . . . . . . . . . . . . I Electricista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Ebanista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I Encadernador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Electricista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal Encadernador-dourador . . . . . . . . . . . . . . . II
Encadernador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal Encarregado de parque de campismo . . . . I

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001 3146


Níveis Categorias e profissões Graus Níveis Categorias e profissões Graus

Encarregado de sector (serviços gerais) . . . I Forneiro (*) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II


Encarregado (serviços gerais) . . . . . . . . . . I Fotocompositor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Escriturário (**) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II Fundidor-moldador em caixas . . . . . . . . . . I
Estereotipador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I Fundidor monotipista . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Estofador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II Funileiro-latoeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Estucador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II Impressor (braile) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Ferramenteiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II Impressor (flexografia) . . . . . . . . . . . . . . . . I
Fiel de armazém . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II Impressor (litografia) . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Fogueiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II Impressor (tipográfico) . . . . . . . . . . . . . . . . I
Fotocompositor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II Marceneiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Fundidor-moldador em caixas . . . . . . . . . . II Mecânico de madeiras . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Fundidor monotipista . . . . . . . . . . . . . . . . . II Montador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Funileiro-latoeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II Motorista de ligeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Impressor (braile) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II Motorista de pesados . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Impressor (flexografia) . . . . . . . . . . . . . . . . II Operador de máquinas agrícolas . . . . . . . . II
Impressor (litografia) . . . . . . . . . . . . . . . . . II XIII Padeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Impressor (tipográfico) . . . . . . . . . . . . . . . . II Pasteleiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Marceneiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II Pedreiro/trolha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Mecânico de madeiras . . . . . . . . . . . . . . . . . II Perfurador de fotocomposição . . . . . . . . . . I
Montador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II Pintor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
XII Pintor de móveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Motorista de ligeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal
Motorista de pesados . . . . . . . . . . . . . . . . . II Polidor de móveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Operador de máquinas agrícolas . . . . . . . . Principal Prefeito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Padeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II Projeccionista (*) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Pasteleiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II Serrador de serra de fita . . . . . . . . . . . . . . . I
Pedreiro/trolha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II Serralheiro civil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Perfurador de fotocomposição . . . . . . . . . . II Serralheiro mecânico . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Pintor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II Teclista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Pintor de móveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II Teclista monotipista . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Polidor de móveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II Telefonista/recepcionista . . . . . . . . . . . . . . II
Prefeito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal Tractorista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Revisor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I Transportador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Serrador de serra de fita . . . . . . . . . . . . . . . II Tratador ou guardador de gado . . . . . . . . . II
Serralheiro civil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Serralheiro mecânico . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Ajudante de acção educativa . . . . . . . . . . . II
Teclista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Ajudante de enfermaria . . . . . . . . . . . . . . . II
Teclista monotipista . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Ajudante de estabelecimento de apoio a
Tractorista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Principal
crianças deficientes . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Tradutor (braile) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Ajudante de lar e centro de dia . . . . . . . . . II
Transportador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Ajudante de ocupação . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Auxiliar de educação . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Auxiliar pedagógico do ensino especial . . . I
Ajudante familiar/domiciliário . . . . . . . . . . I Caixa de balcão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Ajudante de feitor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I Capataz (agrícola) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Amassador (*) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I Correeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Arquivista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I Costureira/alfaiate . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Auxiliar de educação . . . . . . . . . . . . . . . . . . II Costureiro de encadernação . . . . . . . . . . . . II
Auxiliar pedagógico do ensino especial . . . II Empregado de armazém . . . . . . . . . . . . . . . I
Barbeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I Escriturário estagiário dos 1.o e 2.o anos (*) I
Bate-chapas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I XIV Forneiro (*) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Batedor de ouro em folha . . . . . . . . . . . . . . I Motorista de ligeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Bordadeira (tapeçarias) . . . . . . . . . . . . . . . I Operador manual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Cabeleireiro (unissexo) . . . . . . . . . . . . . . . . I Operador de máquinas (de encadernação
Caixa (*) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I ou de acabamentos) . . . . . . . . . . . . . . . . II
Caixa de balcão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II Operador de máquinas agrícolas . . . . . . . . I
Caixeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I Operador de máquinas auxiliares . . . . . . . II
Canalizador (picheleiro) . . . . . . . . . . . . . . . I Prefeito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Carpinteiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I Projeccionista (*) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Carpinteiro de limpos . . . . . . . . . . . . . . . . . I Recepcionista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
XIII
Carpinteiro de tosco ou cofragem . . . . . . . I Restaurador de folhas . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Cobrador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I Sapateiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Compositor manual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I Telefonista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Compositor mecânico (linotipista) . . . . . . I Telefonista/recepcionista . . . . . . . . . . . . . . I
Correeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II Tractorista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Cozinheiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I Tratador ou guardador de gado . . . . . . . . . I
Despenseiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Electricista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Empregado de armazém . . . . . . . . . . . . . . . II Abastecedor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Encadernador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I Ajudante de acção educativa . . . . . . . . . . . I
Encadernador-dourador . . . . . . . . . . . . . . . I Ajudante de cozinheiro . . . . . . . . . . . . . . . . II
Escriturário (**) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I Ajudante de enfermaria . . . . . . . . . . . . . . . I
Estofador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I XV Ajudante de estabelecimento de apoio a
Estucador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I crianças deficientes . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Ferramenteiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I Ajudante de lar e centro de dia . . . . . . . . . I
Fiel de armazém . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I Ajudante de motorista . . . . . . . . . . . . . . . . II
Fogueiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I Ajudante de padaria . . . . . . . . . . . . . . . . . . II

3147 Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001


Índice 7

320
305
296
280
268
256
235
223
215
200
187
175
164
155
147
Níveis Categorias e profissões Graus

Ajudante de ocupação . . . . . . . . . . . . . . . . . I

213 200$00
203 200$00
197 200$00
186 500$00
178 500$00
170 500$00
156 600$00
148 600$00
143 200$00
133 200$00
124 600$00
116 600$00
109 300$00
103 300$00
98 000$00
Auxiliar de acção médica . . . . . . . . . . . . . . II

Valor
Auxiliar de laboratório . . . . . . . . . . . . . . . . II
Bilheteiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Capataz (agrícola) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Caseiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Chegador ou ajudante de fogueiro . . . . . . II

Índice 6

315
300
291
275
263
251
230
218
210
195
182
170
159
149
142
Costureira/alfaiate . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Costureiro de encadernação . . . . . . . . . . . . I
Empregado de balcão . . . . . . . . . . . . . . . . . II

209 800$00
199 800$00
193 900$00
183 200$00
175 200$00
167 200$00
153 200$00
145 200$00
139 900$00
129 900$00
121 300$00
113 300$00
105 900$00
99 300$00
94 600$00
XV Empregado de refeitório . . . . . . . . . . . . . . . II
Jardineiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II

Valor
Maqueiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Operador manual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Operador de máquinas (de encadernação
ou de acabamentos) . . . . . . . . . . . . . . . . I

Índice 5
Operador de máquinas auxiliares . . . . . . . I

310
295
286
270
258
246
225
213
205
190
177
165
154
144
137
Recepcionista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Restaurador de folhas . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Sapateiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I

206 500$00
196 500$00
190 500$00
179 900$00
171 900$00
163 900$00
149 900$00
141 900$00
136 600$00
126 600$00
117 900$00
109 900$00
102 600$00
96 000$00
91 300$00
Telefonista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I

Valor
Abastecedor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Ajudante de cozinheiro . . . . . . . . . . . . . . . . I
Ajudante de motorista . . . . . . . . . . . . . . . . I

Índice 4
Ajudante de padaria . . . . . . . . . . . . . . . . . . I

305
290
281
265
253
241
220
208
200
185
172
160
149
139
132
Arrumador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Auxiliar de acção médica . . . . . . . . . . . . . . I
Auxiliar de laboratório . . . . . . . . . . . . . . . . I
Tabelas de remunerações mínimas

203 200$00
193 200$00
187 200$00
176 500$00
168 500$00
160 600$00
146 600$00
138 600$00
133 200$00
123 300$00
114 600$00
106 600$00
99 300$00
92 600$00
88 000$00
Bilheteiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Caseiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I Valor
Chegador ou ajudante de fogueiro . . . . . . I
Contínuo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Coveiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Tabela geral
ANEXO V

Empregado de balcão . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Índice 3

300
285
276
260
248
236
215
203
195
180
167
155
144
134
127
XVI Empregado de quartos/camaratas/enfer-
marias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Empregado de refeitório . . . . . . . . . . . . . . . I
Engomador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
199 800$00
189 900$00
183 900$00
173 200$00
165 200$00
157 200$00
143 200$00
135 200$00
129 900$00
119 900$00
111 300$00
103 300$00
96 000$00
89 300$00
84 600$00
Guarda ou guarda rondista . . . . . . . . . . . . . II
Valor

Guarda de propriedades ou florestal . . . . . II


Hortelão ou trabalhador horto-florícula . . . II
Jardineiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Maqueiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Operador de lavandaria . . . . . . . . . . . . . . . II
Índice 2

295
280
271
255
243
231
210
198
190
175
162
150
139
129
122
Porteiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Roupeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Sacristão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
Servente (construção civil) . . . . . . . . . . . . . II
196 500$00
186 500$00
180 500$00
169 900$00
161 900$00
153 900$00
139 900$00
131 900$00
126 600$00
116 600$00
107 900$00
99 900$00
92 600$00
86 000$00
Trabalhador agrícola . . . . . . . . . . . . . . . . . . II 81 300$00
Valor

Arrumador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Contínuo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Coveiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Índice 1

375
350
290
275
266
250
238
226
205
193
185
170
157
145
134
124
117

Empregado de quartos/camaratas/enfer-
marias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Engomador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Guarda ou guarda rondista . . . . . . . . . . . . . I
249 800$00
233 100$00
193 200$00
183 200$00
177 200$00
166 500$00
158 600$00
150 600$00
136 600$00
128 600$00
123 300$00
113 300$00
104 600$00
96 600$00
89 300$00
82 600$00
78 000$00

Guarda de propriedades ou florestal . . . . . I


Valor

XVII
Hortelão ou trabalhador horto-florícula . . . I
Operador de lavandaria . . . . . . . . . . . . . . . I
Porteiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Roupeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Sacristão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
VII . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
VIII . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

XII . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
XIII . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
XIV . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
XV . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
I-C . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
I-B . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
I-A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
II . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
III . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
IV . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
V ..........................
VI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

IX . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

XI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
X ..........................

Servente (construção civil) . . . . . . . . . . . . . I


Trabalhador agrícola . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Trabalhador de serviços gerais . . . . . . . . . . II
Níveis

Aprendiz, estagiário e praticante . . . . . . . . I


XVIII
Trabalhador de serviços gerais . . . . . . . . . . I

(*) Categoria profissional a extinguir quando vagar.


(**) Categoria profissional a extinguir logo que os trabalhadores tenham formação pro-
fissional adequada.
(***) Quando detentores do grau de bacharel, estes trabalhadores são enquadrados na
carreira dos bacharéis (VI, V, IV).

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001 3148


Níveis Valor Índice 1 Valor Índice 2 Valor Índice 3 Valor Índice 4 Valor Índice 5 Valor Índice 6 Valor Índice 7

XVI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72 000$00 108 75 300$00 113 78 600$00 118 82 000$00 123 85 300$00 128 88 600$00 133 92 000$00 138
XVII . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69 300$00 104 72 600$00 109 76 000$00 114 79 300$00 119 82 600$00 124 86 000$00 129 89 300$00 134
XVIII . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66 600$00 100 70 600$00 106 74 000$00 111 77 300$00 116 80 600$00 121 84 000$00 126 87 300$00 131
XIX . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62 700$00 94

Notas
1 — Índice 100 — 66 600$.
2 — Subsídio de refeição — 680$.
3 — Abono para falhas — 4700$.
4 — A admissão dos trabalhadores no nível XVIII é feita no escalão 2 (índice 106).
5 — A progressão nos escalões horizontais será de cinco em cinco anos.
6 — A produção de efeitos de todas as matérias de expressão pecuniária reporta-se a 1 de Janeiro de 2001.
Todos os valores foram arredondados para a centena de escudos superior.

Tabela geral

Níveis Euros Índice 1 Euros Índice 2 Euros Índice 3 Euros Índice 4 Euros Índice 5 Euros Índice 6 Euros Índice 7

I-C . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 246,00 375


I-B . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 162,70 350
3149

I-A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 963,68 290 980,14 295 996,60 300 1 013,56 305 1 030,02 310 1 046,48 315 1 063,44 320
II . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 913,80 275 930,26 280 947,22 285 963,68 290 980,14 295 996,60 300 1 013,56 305
III . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 883,87 266 900,33 271 917,29 276 933,75 281 950,21 286 967,17 291 983,63 296
IV . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 830,50 250 847,46 255 863,92 260 880,38 265 897,34 270 913,80 275 930,26 280
V .......................... 791,09 238 807,55 243 824,01 248 840,47 253 857,43 258 873,89 263 890,35 268
VI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 751,19 226 767,65 231 784,11 236 801,07 241 817,53 246 833,99 251 850,45 256
VII . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 681,36 205 697,82 210 714,28 215 731,24 220 747,70 225 764,16 230 781,12 235
VIII . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 641,45 193 657,91 198 674,37 203 691,33 208 707,79 213 724,25 218 741,21 223
IX . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 615,02 185 631,48 190 647,94 195 664,40 200 681,36 205 697,82 210 714,28 215
Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001

X .......................... 565,14 170 581,60 175 598,06 180 614,52 185 631,48 190 647,94 195 664,40 200
XI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 521,74 157 538,20 162 555,16 167 571,62 172 588,08 177 605,04 182 621,50 187
XII . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 481,84 145 498,30 150 515,26 155 531,72 160 548,18 165 565,14 170 581,60 175
XIII . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 445,43 134 461,89 139 478,85 144 495,31 149 511,77 154 528,23 159 545,19 164
XIV . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 412,01 124 428,97 129 445,43 134 461,89 139 478,85 144 495,31 149 515,26 154
XV . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 389,06 117 405,52 122 421,98 127 438,94 132 455,40 137 471,86 144 488,82 147
XVI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 359,13 108 375,59 113 392,06 118 409,01 123 425,47 128 441,93 133 458,89 138
XVII . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 345,67 104 362,13 109 379,09 114 395,55 119 412,01 124 428,97 129 445,43 134
XVIII . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 332,20 100 352,15 106 369,11 111 385,57 116 402,03 121 418,99 126 435,45 131
XIX . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 312,75

Notas
1 — Índice 100 — E 332,20.
2 — Subsídio de refeição — E 3,39.
3 — Abono para falhas — E 23,44.
4 — A admissão dos trabalhadores no nível XVIII é feita no escalão 2 (índice 106).
5 — A progressão nos escalões é de cinco em cinco anos.
6 — A produção de efeitos de todas as matérias de expressão pecuniária reporta-se a 1 de Janeiro de 2001.
Os valores foram convertidos directamente do valor em escudos.
Taxa de conversão: E 1=200$482.
Docentes profissionalizados

Índice Valor

Professor dos 2.o e 3.o ciclos do ensino básico e do ensino secundário profissionalizado com o grau
de licenciatura ou equivalente e 28 ou mais anos de bom e efectivo serviço.
354 200$00
10.o Professor do 1.o ciclo do ensino básico com licenciatura ou equivalente e 28 ou mais anos de bom 280
E 1 766,74
e efectivo serviço.
Educador de infância com licenciatura ou equivalente e 28 ou mais anos de bom e efectivo serviço

Professor dos 2.o e 3.o ciclos do ensino básico e do ensino secundário profissionalizado com o grau
de licenciatura ou equivalente e 22 ou mais anos de bom e efectivo serviço.
Professor do 1.o ciclo do ensino básico com licenciatura ou equivalente e 22 ou mais anos de bom
e efectivo serviço.
310 000$00
9.o Educador de infância com licenciatura ou equivalente e 22 ou mais anos de bom e efectivo serviço 245
E 1 546,27
Professor do 1.o ciclo do ensino básico com magistério (ou seja, com o grau de bacharelato ou
equivalente) e 28 ou mais anos de bom e efectivo serviço.
Educador de infância com curso e estágio (ou seja, com o grau de bacharelato ou equivalente)
e 28 ou mais anos de bom e efectivo serviço.

Professor dos 2.o e 3.o ciclos do ensino básico e do ensino secundário profissionalizado com o grau
de licenciatura ou equivalente e 19 ou mais anos de bom e efectivo serviço.
Professor do 1.o ciclo do ensino básico com licenciatura ou equivalente e 19 ou mais anos de bom
e efectivo serviço.
278 300$00
8.o Educador de infância com licenciatura ou equivalente e 19 ou mais anos de bom e efectivo serviço 220
E 1 388,15
Professor do 1.o ciclo do ensino básico com magistério (ou seja, com o grau de bacharelato ou
equivalente) e 25 ou mais anos de bom e efectivo serviço.
Educador de infância com curso e estágio (ou seja, com o grau de bacharelato ou equivalente)
e 25 ou mais anos de bom e efectivo serviço.

Professor dos 2.o e 3.o ciclos do ensino básico e do ensino secundário profissionalizado com o grau
de licenciatura ou equivalente e 16 ou mais anos de bom e efectivo serviço.
Professor do 1.o ciclo do ensino básico com licenciatura ou equivalente e 16 ou mais anos de bom
e efectivo serviço.
Educador de infância com licenciatura ou equivalente e 16 ou mais anos de bom e efectivo serviço
Professor do 1.o ciclo do ensino básico com magistério (ou seja, com o grau de bacharelato ou
253 000$00
7.o equivalente) e 22 ou mais anos de bom e efectivo serviço. 200
E 1 261,96
Educador de infância com curso e estágio (ou seja, com o grau de bacharelato ou equivalente)
e 22 ou mais anos de bom e efectivo serviço.
Educador de infância com curso e estágio de educação e ensino especial com especialização e 18
ou mais anos de bom e efectivo serviço.
Professor do 1.o ciclo com magistério de educação e ensino especial com especialização e 18 ou
mais anos de bom e efectivo serviço.

Professor dos 2.o e 3.o ciclos do ensino básico do ensino secundário profissionalizado com o grau
de licenciatura ou equivalente e 12 anos de bom e efectivo serviço.
Professor do 1.o ciclo do ensino básico com licenciatura ou equivalente e 12 ou mais anos de bom
e efectivo serviço.
Educador de infância com licenciatura ou equivalente e 12 ou mais anos de bom e efectivo serviço
Professor do 1.o ciclo do ensino básico com magistério (ou seja, com o grau de bacharelato ou
227 700$00
6.o equivalente) e 18 ou mais anos de bom e efectivo serviço. 180
E 1 135,76
Educador de infância com curso e estágio (ou seja, com o grau de bacharelato ou equivalente)
e 18 ou mais anos de bom e efectivo serviço.
Educador de infância com curso e estágio de educação e ensino especial com especialização e 14
anos de bom e efectivo serviço.
Professor do 1.o ciclo com magistério de educação e ensino especial com especialização e 14 anos
de bom e efectivo serviço.

Professor dos 2.o e 3.o ciclos do ensino básico e do ensino secundário profissionalizado com o grau
de licenciatura ou equivalente e 8 anos de bom e efectivo serviço.
Professor do 1.o ciclo do ensino básico com licenciatura ou equivalente e 8 ou mais anos de bom
e efectivo serviço.
Educador de infância com licenciatura ou equivalente e 8 ou mais anos de bom e efectivo serviço
Professor do 1.o ciclo do ensino básico com magistério (ou seja, com o grau de bacharelato ou
208 800$00
5.o equivalente) e 14 anos de bom e efectivo serviço. 165
E 1 041,49
Educador de infância com curso e estágio (ou seja, com o grau de bacharelato ou equivalente)
e 14 anos de bom e efectivo serviço.
Educador de infância com curso e estágio de educação e ensino especial com especialização e 10
anos de bom e efectivo serviço.
Professor do 1.o ciclo com magistério de educação e ensino especial com especialização e 10 anos
de bom e efectivo serviço.

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001 3150


Índice Valor

Professor dos 2.o e 3.o ciclos do ensino básico e do ensino secundário profissionalizado com o grau
de licenciatura ou equivalente e 4 anos de bom e efectivo serviço.
Professor do 1.o ciclo do ensino básico com licenciatura ou equivalente e 4 ou mais anos de bom
e efectivo serviço.
Educador de infância com licenciatura ou equivalente e 4 ou mais anos de bom e efectivo serviço
Professor do 1.o ciclo do ensino básico com magistério (ou seja, com o grau de bacharelato ou
189 800$00
4.o equivalente) e 10 anos de bom e efectivo serviço. 150
E 946,72
Educador de infância com curso e estágio (ou seja com o grau de bacharelato ou equivalente) e
10 anos de bom e efectivo serviço.
Educador de infância com curso e estágio de educação e ensino especial com especialização e 4
anos de bom e efectivo serviço.
Professor do 1.o ciclo com magistério de educação e ensino especial com especialização e 4 anos
de bom e efectivo serviço.

Professor dos 2.o e 3.o ciclos do ensino básico e do ensino secundário profissionalizado com o grau
de licenciatura ou equivalente.
Professor do 1.o ciclo do ensino básico com licenciatura ou equivalente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Educador de infância com licenciatura ou equivalente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 170 800$00
3.o 135
Professor do 1.o ciclo do ensino básico com magistério (ou seja, com o grau de bacharelato ou E 851,95
equivalente) e 5 anos de bom e efectivo serviço.
Educador de infância com curso e estágio (ou seja, com o grau de bacharelato ou equivalente)
e 5 anos de bom e efectivo serviço.

Professor do 1.o ciclo do ensino básico com magistério (ou seja, com o grau de bacharelato ou
equivalente) e 2 anos de bom e efectivo serviço.
Educador de infância com curso e estágio (ou seja, com o grau de bacharelato ou equivalente) 164 500$00
2.o 130
e 2 anos de bom e efectivo serviço. E 1 820,52
Educador de infância com curso e estágio de educação e ensino especial com especialização
Professor do 1.o ciclo com magistério de educação e ensino especial com especialização . . . . . . . . . . . . .

Professor do 1.o ciclo do ensino básico com magistério (ou seja, com o grau de bacharelato ou
162 000$00
1.o equivalente). 128
E 808,05
Educador de infância com curso e estágio (ou seja, com o grau de bacharelato ou equivalente)

1 — Índice 100 — 126 500$=E 630,98.


2 — Em vigor de 1 de Setembro de 2000 a 31 de Agosto de 2001.
Todos os valores foram arredondados.
Taxa de conversão: E 1=200$482.

Outros professores dos 1.o e 2.o ciclos do ensino básico, do 3.o ciclo do ensino secundário
e educadores de infância e professores de educação e ensino especial

Valor

I Professor dos 2.o e 3.o ciclos do ensino básico e do ensino secundário não profissionalizado com grau superior 172 200$00
e 11 ou mais anos de bom e efectivo serviço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . E 858,93

Professor do 1.o ciclo do ensino básico sem magistério, com diploma e curso complementar e 28 ou mais
anos de bom e efectivo serviço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 163 100$00
II
Educador de infância sem curso, com diploma e curso complementar e 28 ou mais anos de bom e efectivo E 813,54
serviço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Professor dos 2.o e 3.o ciclos do ensino básico e do ensino secundário profissionalizado com habilitação própria
sem grau superior e 11 ou mais anos de bom e efectivo serviço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Professor dos 2.o e 3.o ciclos do ensino básico e do ensino secundário não profissionalizado com grau superior
e 5 anos de bom e efectivo serviço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 154 200$00
III
Professor do 1.o ciclo do ensino básico sem magistério, com diploma e curso complementar e 25 ou mais E 769,15
anos de bom e efectivo serviço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Educador de infância sem curso, com diploma e curso complementar e 25 ou mais anos de bom e efectivo
serviço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Professor dos 2.o e 3.o ciclos do ensino básico e do ensino secundário profissionalizado sem grau superior
e 5 anos de bom e efectivo serviço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Professor dos 2.o e 3.o ciclos do ensino básico e do ensino secundário não profissionalizado sem grau superior
e 11 ou mais anos de bom e efectivo serviço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
145 700$00
IV Professor dos 2.o e 3.o ciclos do ensino básico e do ensino secundário não profissionalizado com grau superior . . . . . .
E 726,75
Restantes professores do 1.o ciclo do ensino básico com diploma e 28 ou mais anos de bom e efectivo serviço . . .
Restantes educadores de infância com diploma e 28 ou mais anos de bom e efectivo serviço . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Professor do 1.o ciclo do ensino básico sem magistério, com diploma e curso complementar e 22 ou mais
anos de bom e efectivo serviço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Educador de infância sem curso, com diploma e curso complementar e 22 ou mais anos de bom e efectivo
serviço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3151 Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001


Valor

Restantes professores dos 2.o e 3.o ciclos do ensino básico e do ensino secundário com 11 ou mais anos
de bom e efectivo serviço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Professor dos 2.o e 3.o ciclos do ensino básico e do ensino secundário não profissionalizado com habilitação
própria sem grau superior e 5 anos de bom e efectivo serviço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
137 100$00
V Professor dos 2.o e 3.o ciclos do ensino básico e do ensino secundário profissionalizado sem grau superior . . . . . .
E 683,85
Restantes professores do 1.o ciclo do ensino básico com diploma e 25 ou mais anos de bom e efectivo serviço . . .
Restantes educadores de infância com diploma e 25 ou mais anos de bom e efectivo serviço . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Professor do 1.o ciclo do ensino básico sem magistério, com diploma e curso complementar e 17 ou mais
anos de bom e efectivo serviço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Educador de infância sem curso, com diploma e curso complementar e 17 ou mais anos de bom e efectivo
serviço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Professor dos 2.o e 3.o ciclos do ensino básico e do ensino secundário não profissionalizado com habilitação
própria sem grau superior . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Professor de educação e ensino especial sem especialização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Restantes professores dos 2.o e 3.o ciclos do ensino básico e do ensino secundário com 5 anos de bom e
efectivo serviço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 128 200$00
VI
Restantes professores do 1.o ciclo do ensino básico com diploma e 22 ou mais anos de bom e efectivo serviço E 639,46
Restantes educadores de infância com diploma e 22 ou mais anos de bom e efectivo serviço . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Professor do 1.o ciclo do ensino básico sem magistério, com diploma e curso complementar e 10 ou mais
anos de bom e efectivo serviço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Educador de infância sem curso, com diploma e curso complementar e 10 ou mais anos de bom e efectivo
serviço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Restantes professores dos 2.o e 3.o ciclos do ensino básico e do ensino secundário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Professor do 1.o ciclo do ensino básico sem magistério, com diploma e curso complementar e 5 ou mais
anos de bom e efectivo serviço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 119 700$00
VII
Educador de infância sem curso, com diploma e curso complementar e 5 ou mais anos de bom e efectivo E 597,06
serviço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Restantes professores do 1.o ciclo do ensino básico com diploma e 17 ou mais anos de bom e efectivo serviço . . .
Restantes educadores de infância com diploma e 17 ou mais anos de bom e efectivo serviço . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Professor do 1.o ciclo do ensino básico sem magistério, com diploma e curso complementar . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Educador de infância sem curso, com diploma e curso complementar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 111 100$00
VIII
Restantes professores do 1.o ciclo do ensino básico com diploma e 10 ou mais anos de bom e efectivo serviço . . . E 554,16
Restantes educadores de infância com diploma e 10 ou mais anos de bom e efectivo serviço . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Restantes professores do 1.o ciclo do ensino básico com diploma e 4 ou mais anos de bom e efectivo serviço . . . . 102 600$00
IX
Restantes educadores de infância com diploma e 4 ou mais anos de bom e efectivo serviço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . E 511,77

Restantes professores do 1.o ciclo do ensino básico com diploma . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 94 900$00


X
Restantes educadores de infância com diploma . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . E 473,36

Professor do 1.o ciclo do ensino básico com diploma para as povoações rurais (regentes) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
87 800$00
XI Professor autorizado para o 1.o ciclo do ensino básico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
E 437,94
Educador de infância autorizado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Todos os valores foram arredondados.

1 — Em vigor de 1 de Setembro de 2000 a 31 de Agosto de 2001.

2 — Diuturnidade — 3400$ — E 16,96, de cinco em cinco anos até ao limite de seis.


Taxa de conversão — E 1=200,482.

Docentes não profissionalizados

Níveis 1 2 3 4 5 6 7

I ................................ 172 200 175 600 179 000 182 400 185 800 189 200 192 600
II . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 163 100 166 500 169 900 173 300 176 700 180 100 183 500
III . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 154 200 157 600 161 000 164 400 167 800 171 200 174 600
IV . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 145 700 149 100 152 500 155 900 159 300 162 700 166 100
V ............................... 137 100 140 500 143 900 147 300 150 700 154 100 157 500
VI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 128 200 131 600 135 000 138 400 141 800 145 200 148 600
VII . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 119 700 123 100 126 500 129 900 133 300 136 700 140 100

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001 3152


Níveis 1 2 3 4 5 6 7

VIII . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 111 100 114 500 117 900 121 300 124 700 128 100 131 500
IX . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 102 600 106 000 109 400 112 800 116 200 119 600 123 000
X ............................... 94 900 98 300 101 700 105 100 108 500 111 900 115 300
XI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87 800 91 200 94 600 98 000 101 400 104 800 108 200

Níveis 1 2 3 4 5 6 7

I ................................ 858,93 875,89 892,85 909,81 926,77 943,73 960,68


II . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 813,54 830,50 847,46 864,42 881,38 898,34 915,29
III . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 769,15 786,11 803,06 820,02 836,98 853,94 870,90
IV . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 726,75 743,71 760,67 777,63 794,59 811,54 828,50
V ............................... 683,85 700,81 717,77 734,73 751,69 768,65 785,61
VI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 639,46 656,42 673,38 690,34 707,30 724,25 741,21
VII . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 597,06 614,02 630,98 647,94 664,90 681,86 698,82
VIII . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 554,16 571,12 588,08 605,04 622,00 638,96 655,92
IX . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 511,77 528,73 545,68 562,64 579,60 596,56 613,52
X ............................... 473,36 490,32 507,28 524,24 541,20 558,15 575,11
XI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 437,94 454,90 471,86 488,82 505,78 522,74 539,70

1 — Em vigor desde 1 de Setembro de 2000 a 31 de Agosto de 2001.


2 — Diuturnidade: 3400$/E 16,96, de cinco em cinco anos até ao limite de seis.
Taxa de conversão: E 1=200,482.

Lisboa, 16 de Outubro de 2001.


Pela FNE — Federação Nacional dos Sindicatos da Educação, em representação dos seguintes sindicatos filiados:

SPZN — Sindicato dos Professores da Zona Norte;


SPZC — Sindicato dos Professores da Zona Centro;
SDPGL — Sindicato Democrático dos Professores da Grande Lisboa;
SDPS — Sindicato Democrático dos Professores do Sul;
SDPA — Sindicato Democrático dos Professores dos Açores;
Sindicato Democrático dos Professores da Madeira;
STAAEZN — Sindicato dos Técnicos, Administrativos e Auxiliares de Educação da Zona Norte;
STAAEZC — Sindicato dos Técnicos, Administrativos e Auxiliares de Educação da Zona Centro;
STAAEZS — Sindicato dos Técnicos, Administrativos e Auxiliares de Educação do Sul e Regiões Autónomas:

(Assinaturas ilegíveis.)

Pela FETESE — Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores de Serviços, por si e em representação dos seguintes filiados:

SITESE — Sindicato dos Trabalhadores de Escritório, Comércio, Hotelaria e Serviços;


STEIS — Sindicato dos Trabalhadores de Escritório, Informática e Serviços da Região Sul;
SITEMAQ — Sindicato de Mestrança e Marinhagem da Marinha Mercante, Energia e Fogueiros de Terra;
SITAM — Sindicato dos Trabalhadores de Escritório, Comércio e Serviços da Região Autónoma da Madeira;
Sindicato dos Trabalhadores de Escritório e Comércio do Distrito de Angra do Heroísmo;
SINDESCOM — Sindicato dos Profissionais de Escritório, Comércio, Indústria, Turismo, Serviços e Correlativos das Ilhas de São Miguel e Santa Maria;
SINDCES/UGT — Sindicato do Comércio, Escritório e Serviços:

(Assinaturas ilegíveis.)

Pelo SINDEP — Sindicato Nacional e Democrático dos Professores:

(Assinatura ilegível.)

Pelo SINAPE — Sindicato Nacional dos Profissionais da Educação:

(Assinatura ilegível.)

Pelo SITESC — Sindicato dos Trabalhadores de Escritório, Serviços e Comércio:

(Assinatura ilegível.)

Pelo SINDITE — Sindicato Democrático dos Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica:

(Assinatura ilegível.)

Pelo Sindicato dos Enfermeiros do Norte:

(Assinatura ilegível.)

Pelo SETAA — Sindicato da Agricultura, Alimentação e Florestas:

(Assinatura ilegível.)

Pelo SITRA — Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes Rodoviários e Afins:

(Assinatura ilegível.)

3153 Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001


Pelo SLEDA — Sindicato Livre dos Trabalhadores de Serviço de Limpeza, Portaria, Vigilância, Manutenção, Beneficência, Domésticos e Afins:
(Assinatura ilegível.)

Pelo SINTAP — Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública:


(Assinatura ilegível.)

Entrado em 6 de Dezembro de 2001.


Depositado em 10 de Dezembro de 2001, a fl. 145 do livro n.o 9, com o n.o 366/01, nos termos do artigo 24.o
do Decreto-Lei n.o 519-C1/79, na sua redacção actual.

ORGANIZAÇÕES DO TRABALHO

ASSOCIAÇÕES SINDICAIS

I — ESTATUTOS

Feder. Nacional de Ferroviários — FNF por sindicatos de ferroviários e por outros cujos tra-
balhadores exerçam a sua actividade no ou para o sector
Estatutos aprovados em assembleia constituinte reali- dos transportes e indústrias ferroviárias e afins e vigorará
zada em 10 de Novembro de 2001. por tempo indeterminado.

CAPÍTULO I Artigo 2.o


Âmbito
Da denominação, âmbito, sede, símbolo e bandeira
A Federação tem como âmbito geográfico o território
Artigo 1.o português, rege-se pelos presentes estatutos e pelos
Denominação
regulamentos internos aprovados pelos órgãos estatu-
tariamente competentes e, supletivamente, pela legis-
A Federação Nacional de Ferroviários — FNF, lação aplicável em vigor e representa os trabalhadores
adiante apenas designada por Federação ou simples- e os sindicatos que a ela livremente queiram aderir,
mente por FNF, é uma associação sindical, constituída desde que os trabalhadores desempenhem a sua acti-

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001 3154


vidade profissional em ou para empresas do sector dos 2 — Assegurar a todos os filiados, sem prejuízo do
transportes e indústrias ferroviárias e afins. respeito devido pelas deliberações democraticamente
tomadas, o direito à participação livre e activa e à expres-
são e defesa de ideias e opiniões próprias.
Artigo 3.o
Sede
Artigo 8.o
A Federação tem a sua sede nacional em Lisboa, Independência sindical
e provisoriamente na Avenida do Almirante Reis, 125,
3.o, direito, 1100 Lisboa, e abrange todo o território A FNF desenvolve a sua actividade com total inde-
nacional e as Regiões Autónomas. pendência e autonomia face Estado, aos partidos polí-
ticos, às entidades patronais, às confissões religiosas e
1 — A sede pode ser transferida para qualquer outro a quaisquer outros agrupamentos de natureza não
ponto do território português mediante proposta da sindical.
direcção, ratificada por deliberação simples dos mem-
bros da assembleia geral. CAPÍTULO III
2 — A Federação, sempre que tal se justifique, poderá Objectivos e competências
criar delegações ou direcções regionais internacionais
ou nacionais nas regiões ou distritos do continente e Artigo 9.o
nas Regiões Autónomas, que se regem pelos presentes
Objectivos
estatutos e pelos regulamentos próprios, aprovados
pelos órgãos estatutariamente competentes. Constituem objectivos da Federação:
a) Defender e promover, por todos os meios legais
Artigo 4.o ao seu alcance, os interesses colectivos dos seus
filiados;
Símbolo e bandeira
b) Promover, organizar e apoiar acções conducen-
O símbolo e a bandeira da Federação serão aprovados tes à satisfação dos interesses dos trabalhadores,
pela direcção. de acordo com a sua vontade democraticamente
expressa;
CAPÍTULO II c) Desenvolver e aprofundar a solidariedade entre
todos os seus membros;
Princípios fundamentais d) Estudar, propor e reivindicar as medidas e
acções adequadas à promoção socioprofissional
Artigo 5.o dos trabalhadores que representa, criando as
Princípios fundamentais condições e levando à prática as acções neces-
sárias para a sua realização;
A Federação orienta a sua acção pelos princípios da e) Prestar o seu apoio moral e material às orga-
liberdade, da unidade, da democracia e da independên- nizações filiadas e assegurar uma colaboração
cia sindical, no respeito pelas convenções da OIT e pela permanente entre elas, dentro da FNF;
legislação nacional aplicável, bem como na solidariedade f) Prestar toda a atenção às posições das orga-
entre todos os trabalhadores, independentemente do nizações de classe filiadas, se as houver, de modo
sexo, categoria profissional, religião, raça ou ideologia que não sejam tomadas medidas que possam
política. ir contra condições específicas de ou das cate-
gorias profissionais por elas também represen-
Artigo 6.o tadas, promovendo as reuniões e ou debates
Liberdade sindical necessários à obtenção de uma posição justa
e adequada, sem pôr em causa o respeito por
A Federação garante a todos os trabalhadores, dentro todas as partes e posições;
das áreas anteriormente estabelecidas, o direito de se g) Organizar assembleias, congressos, conferências
sindicalizarem, independentemente da raça, sexo, reli- e reuniões, assim como promover acções de for-
gião ou ideologia política. mação profissional e sindical que visem a reso-
lução de problemas e ou o bem-estar social eco-
nómico e ou profissional dos trabalhadores e
Artigo 7.o
dos sindicatos filiados.
Democracia sindical

O princípio da democracia sindical é o garante da Artigo 10.o


unidade dos trabalhadores e regula toda a orgânica e
vida da FNF, constituindo o seu exercício um direito Competências
e um dever de todos os associados. Com vista ao cabal desempenho das suas atribuições,
compete à Federação:
1 — A democracia em que a FNF assenta a sua acção
expressa-se, designadamente, no direito de participação a) Coordenar, dirigir e dinamizar a actividade sin-
activa na actividade sindical, de eleger e destituir os dical ao nível das empresas onde represente tra-
seus dirigentes e de livremente exprimir todos os pontos balhadores, assegurando uma estreita colabo-
de vista existentes no seu seio. ração entre os filiados;

3155 Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001


b) Negociar e celebrar convenções colectivas de c) Declaração de adesão conforme com as dispo-
trabalho e participar na elaboração de outros sições estatutárias do respectivo sindicato;
instrumentos de regulamentação colectiva de d) Último orçamento e relatório de contas apro-
trabalho que abranjam trabalhadores nela filia- vado.
dos;
c) Emitir pareceres sobre assuntos respeitantes aos Artigo 13.o
interesses das organizações filiadas, por inicia- Aceitação ou recusa de filiação
tiva própria ou quando solicitada para o efeito
por organizações ou por organismos oficiais; 1 — A aceitação ou recusa de filiação é da compe-
d) Prestar assistência sindical, jurídica ou outra às tência da direcção, cuja decisão de recusa deverá ser
organizações ou trabalhadores seus filiados; tomada por unanimidade e ser objecto de ratificação
e) Promover iniciativas próprias e colaborar com pela assembleia geral na sua primeira reunião após a
outras associações sindicais com vista à forma- deliberação.
ção profissional e sindical e à promoção eco-
nómica, social e cultural dos trabalhadores e 2 — Em caso de recusa de filiação pela direcção, o
organizações filiadas; sindicato interessado, caso o pretenda, poderá fazer-se
f) Elaborar e fazer cumprir as decisões, normas representar na reunião da assembleia geral, para rati-
e regulamentos necessários à consecução das ficação dessa decisão, podendo usar da palavra enquanto
suas atribuições; esse assunto estiver em discussão.
g) Pôr em execução qualquer outro género de
acção, utilizando todos os meios legais e legí-
Artigo 14.o
timos que visem alcançar os objectivos previstos
nos presentes estatutos; Direitos dos filiados
h) Instituir delegações ou direcções regionais, nacio-
nais ou internacionais, ou outras formas de orga- São direitos dos filiados:
nização descentralizada, de harmonia com as a) Eleger e destituir os órgãos dirigentes da FNF,
necessidades e interesses da Federação, nos ter- nas condições definidas nos presentes estatutos;
mos dos estatutos ou da regulamentação a criar b) Participar na actividade da FNF, nomeada-
nos termos previstos nos estatutos; mente nas reuniões da assembleia geral, reque-
i) Declarar a greve, nos termos da legislação apli- rendo, aprovando, discutindo e votando as
cável, e pôr-lhe termo; moções e propostas que entenderem conve-
j) Participar nas organizações sindicais nacionais nientes;
ou internacionais em que esteja filiada; c) Participar, coordenadamente com a direcção da
l) Cobrar as quotizações dos sindicatos e dos tra- FNF, na promoção do debate, ao nível nacional,
balhadores filiados e demais receitas, promo- de assuntos de interesse dos trabalhadores,
vendo a sua boa gestão. especialmente dos que trabalhem nas ou para
as empresas de transporte e indústrias ferro-
viárias;
CAPÍTULO IV d) Requerer a convocação das reuniões extraor-
dinárias da direcção;
Do estatuto do filiado e) Beneficiar da acção desenvolvida pela Fede-
ração;
Artigo 11.o f) Ser periodicamente informados da actividade
desenvolvida pela Federação.
Filiação

Podem filiar-se na Federação os trabalhadores e os Artigo 15.o


sindicatos que representem trabalhadores que laborem Deveres dos filiados
em empresas dos transportes e indústrias ferroviárias,
e afins cuja prática sindical seja independente e demo- São deveres dos filiados:
crática e cuja filiação não ponha em causa, ou não entre
em confronto com, os sindicatos que à data já se encon- a) Participar nas actividades da Federação e man-
trem filiados, e que aceitem e se obriguem a respeitar terem-se delas informados;
os presentes estatutos e demais regulamentação apli- b) Cumprir e fazer cumprir os estatutos, bem como
cável. as deliberações dos órgãos;
c) Prestar as informações que lhes sejam solici-
Artigo 12.o tadas pelos órgãos da FNF;
d) Promover todas as acções tendentes ao forta-
Pedido de filiação lecimento da Federação;
e) Agir solidariamente na defesa dos interesses
O pedido de filiação deverá ser dirigido à direcção comuns e cooperar no estreitamento das rela-
da FNF, em proposta própria fornecida para o efeito, ções mútuas;
e obrigatoriamente para os sindicatos, acompanhada dos f) Comunicar à direcção, no prazo de 15 dias, as
seguintes documentos: alterações que vierem a ser introduzidas nos res-
pectivos estatutos, bem como os resultados das
a) Estatutos e regulamentos internos; eleições para os corpos sociais e qualquer alte-
b) Acta da eleição dos corpos gerentes; ração que nestes se tenha verificado;

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001 3156


g) Enviar anualmente à direcção, no prazo de c) Suspensão até seis meses;
30 dias após a sua aprovação pelo órgão com- d) Expulsão.
petente, o orçamento e contas e o respectivo
plano de actividades; 2 — As penas serão proporcionais à gravidade da
h) Pagar regularmente as quotizações e outros infracção e ao grau de culpabilidade, não podendo apli-
encargos validamente assumidos. car-se mais de uma penalidade pela mesma infracção.

Artigo 16.o 3 — É nula e ineficaz a aplicação de qualquer pena-


lidade sem instauração de processo disciplinar escrito,
Perda da qualidade de filiado
que compete ao conselho de disciplina.
1 — Perdem a qualidade de filiados aqueles que:
4 — O arguido tem sempre direito a apresentar a sua
a) Se retirem voluntariamente da Federação; defesa por escrito.
b) Deixarem de pagar as quotizações por período
superior a seis meses, depois de notificados para 5 — Da decisão disciplinar cabe recurso para a assem-
o fazerem; bleia geral, nos termos que estiverem estabelecidos em
c) Forem objecto de expulsão; regulamento disciplinar.
d) Por força de alteração no seu âmbito de repre-
sentação, deixarem de satisfazer os requisitos 6 — O recurso tem efeito suspensivo.
dos presentes estatutos.
7 — As faltas susceptíveis de sanção disciplinar pres-
2 — Qualquer filiado pode, a todo o tempo, retirar-se crevem seis meses após o seu conhecimento.
voluntariamente da Federação mediante comunicação
por escrito à direcção, acompanhada do pagamento das
quotizações referentes aos três meses posteriores ao mês Órgãos sociais
em curso.

3 — A readmissão de qualquer filiado que se tenha CAPÍTULO VI


retirado voluntariamente far-se-á nos termos e condi- Órgãos sociais, constituição e competências
ções previstos para a admissão, com dispensa do paga-
mento de jóia. Artigo 19.o
4 — Aplica-se o disposto no número anterior aos que 1 — São órgãos sociais da Federação:
tenham perdido a qualidade de filiado pelo não paga- a) A assembleia geral;
mento de quotas por período superior a seis meses, mas b) A direcção;
a sua readmissão só se fará após o pagamento das quo-
c) O conselho fiscal;
tizações em dívida.
d) O conselho de disciplina.
e) As direcções regionais nacionais.
5 — A perda da qualidade de filiado por motivo de
expulsão só pode ser determinada por deliberação da
assembleia geral, com fundamento em grave infracção 2 — As eleições para os órgãos da Federação serão
dos deveres de filiado, e carece de voto favorável de sempre por voto secreto, sendo também permitido o
dois terços dos membros representados na assembleia. voto por correspondência ou por procuração.
A readmissão só poderá ter lugar decorrido um ano,
nos termos e condições estabelecidos para a admissão. 3 — A duração do mandato dos órgãos sociais é de
quatro anos, podendo os mesmos ser reeleitos.

CAPÍTULO V 4 — Os órgãos sociais são eleitos em assembleia geral


em listas completas, excepto os que são indicados pelos
Regime disciplinar sindicatos.
Artigo 17.o 5 — Os sindicatos membros e os trabalhadores em
Competência nome individual terão de indicar, através de carta regis-
tada, protocolo ou fax, quais os representantes efectivos
1 — A aplicação das medidas disciplinares terá lugar e suplentes que os representam na assembleia geral.
sempre que se verifique qualquer infracção às regras
estabelecidas nestes estatutos e nos regulamentos inter-
6 — A todo o tempo, os sindicatos membros poderão
nos, bem como às deliberações dos órgãos competentes.
substituir os seus representantes na assembleia geral.
2 — A competência para a aplicação de medidas dis-
ciplinares pertence à direcção, depois de ouvido o con- SECÇÃO II
selho de disciplina.
Assembleia geral
Artigo 18.o
Penalidades Artigo 20.o
1 — Poderão ser aplicadas as seguintes penalidades: Natureza, composição e representação

a) Repreensão simples; 1 — A assembleia geral é o órgão máximo da Fede-


b) Repreensão por escrito; ração.

3157 Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001


2 — A assembleia geral é constituída: mínima de 30 dias, indicando o dia, a hora e o local
em que terá lugar e acompanhada da respectiva ordem
a) Pelos delegados de cada um dos sindicatos, con- de trabalhos.
forme expresso no n.o 3;
b) Pelos membros efectivos dos restantes órgãos 2 — Em caso de urgência, devidamente justificada,
nacionais; a convocação da assembleia poderá ser feita com a ante-
c) Pelos presidentes-adjuntos e vice-presidentes cedência mínima de sete dias, através do meio consi-
das direcções regionais. derado mais eficaz.
3 — Cada sindicato filiado será representado por 3 — No caso de a assembleia ser convocada nos ter-
delegados indicados para esse fim, nos seguintes termos: mos das alíneas a) ou b) do n.o 2 do artigo seguinte,
nove delegados por sindicato. Os trabalhadores em a ordem de trabalhos deverá incluir os pontos propostos
nome individual terão direito a indicar um máximo de pelos requerentes.
três delegados, nos termos do regulamento interno.
4 — A não convocação pela mesa de qualquer reu-
4 — Os sindicatos que venham a aderir entre assem- nião, no prazo de 15 dias sobre a data de apresentação
bleias eleitorais terão igualmente direito a indicar os do respectivo requerimento, ou dentro dos prazos esta-
seus delegados à assembleia. tutários, no caso de sessões ordinárias, confere a qual-
quer filiado o direito de proceder, com iguais efeitos,
5 — São igualmente aceites sindicatos com o estatuto à convocação da assembleia geral, a qual tratará, como
de observador, podendo indicar cinco delegados, mas primeiro ponto da ordem de trabalhos, o comporta-
sem direito a voto. mento da mesa, podendo proceder à sua substituição
imediata, caso isso se justifique.
Artigo 21.o
Competências 5 — No caso preciso no número anterior, a reunião
será conduzida inteiramente por uma mesa ad hoc, a
À assembleia geral compete: qual cessará as suas funções logo que eleita a nova mesa.
a) Definir a linha de orientação e aprovar o pro-
grama de acção da Federação; Artigo 24.o
b) Apreciar a actuação dos órgãos da Federação;
Reuniões
c) Deliberar sobre alterações aos estatutos e fixa-
ção das quotas; 1 — A assembleia geral reunirá em sessão ordinária
d) Deliberar sobre a fusão, integração ou disso- até 31 de Março de cada ano e de quatro em quatro
lução da Federação e do destino a dar aos bens anos para a eleição dos órgãos sociais.
existentes;
e) Eleger e destituir a direcção, a mesa da assem-
2 — Reunirá em sessão extraordinária sempre que:
bleia, o conselho fiscalizador e o conselho de
disciplina; a) A direcção o considere necessário;
f) Votar o relatório e as contas da direcção e o b) A requerimento de, pelo menos, um terço dos
parecer do conselho fiscalizador, bem como o delegados dos sindicatos filiados.
orçamento para o ano seguinte;
g) Apreciar, discutir e votar os assuntos que lhe 3 — No caso previsto na alínea b) do número anterior,
sejam submetidos pela direcção; a reunião só se realizará se estiverem presentes pelo
h) Ratificar a filiação em associações ou organi- menos dois terços dos delegados de cada um dos
zações sindicais, nacionais e internacionais, sindicatos.
decidida pela direcção.
4 — Quando na ordem de trabalhos conste a alteração
Artigo 22. o aos estatutos prevista na alínea c) do artigo 21.o, a
mesma só poderá debater e aprovar alterações desde
Mesa que tenha sido convocada com 30 dias de antecedência
e com prévio envio da cópia das propostas de alterações,
1 — A mesa da assembleia geral é composta por um só podendo ser aprovada com dois terços dos delegados
presidente, dois vice-presidentes, dois secretários, dois à assembleia.
vogais e até outros tantos como suplentes.
5 — Se a reunião convocada nos termos da alínea b)
2 — O mandato da mesa será de quatro anos, do n.o 2 não se realizar por ausência dos sindicatos
podendo os seus membros ser reeleitos sem qualquer requerentes, perderão estes o direito de requerer nova
limitação. assembleia antes de decorridos seis meses sobre a data
da reunião realizada.
Artigo 23.o
Artigo 25.o
Convocatória
Horário
1 — A convocação das reuniões ordinárias da assem-
bleia geral será feita pela mesa através de carta registada As reuniões da assembleia geral terão início à hora
enviada a cada um dos filiados com a antecedência marcada na convocatória, com a presença da maioria

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001 3158


dos delegados inscritos, ou trinta minutos depois, com d) Negociar em seu nome ou em representação
qualquer número de presenças, sem prejuízo do disposto dos sindicatos filiados, quando solicitados por
no n.o 3 do artigo anterior. estes, acordos colectivos de trabalho, dar pare-
ceres e participar na elaboração da legislação
laboral, assim como propor e levar a efeito
Artigo 26.o acções de formação profissional e sindical;
Votações e) Elaborar e apresentar à assembleia geral, acom-
panhado do parecer do conselho fiscalizador,
1 — As votações serão obrigatoriamente nominais, até ao final de Março de cada ano, o relatório
excepto tratando-se de eleições, em que serão secretas, e contas referente ao exercício do ano anterior
ou de deliberações sobre matéria de natureza pro- e o orçamento ordinário para o ano seguinte;
cessual. f) Administrar os bens e gerir os fundos da Fede-
ração, de acordo com o orçamento aprovado;
2 — Não é permitido o voto por procuração. g) Submeter à apreciação da assembleia geral os
assuntos sobre os quais esta deva pronunciar-se;
h) Requerer ao presidente da mesa da assembleia
Artigo 27.o
geral a convocação de reuniões extraordinárias
Deliberações sempre que o julgue conveniente;
i) Elaborar os regulamentos internos necessários
As deliberações da assembleia geral serão tomadas
à boa organização dos serviços da Federação,
por, pelo menos, 50 % mais um dos delegados presentes.
nomeadamente atribuir as áreas de actuação dos
sindicatos aderentes;
SECÇÃO III
j) Participar nas reuniões da assembleia geral;
k) Propor ao conselho de disciplina a instauração
Da direcção de processos da competência deste;
l) Decretar a greve, nos termos da legislação apli-
Artigo 28.o cável, e pôr-lhe termo;
m) Participar em reuniões e ou seminários nacio-
Natureza, composição e mandato nais e internacionais em que seja solicitada e
1 — A direcção é o órgão colegial executivo da Fede- ou se decida estar presente em representação
ração e é composto por: e ou na defesa dos interesses da Federação e
ou dos seus filiados.
a) 1 presidente;
b) 5 vice-presidentes;
c) 1 tesoureiro; Artigo 30.o
d) 5 secretários;
Reuniões e deliberações
e) 37 vogais;
f) Suplentes, até ao número máximo de efectivos. 1 — A direcção reunirá ordinariamente, pelo menos,
uma vez de três em três meses e extraordinariamente
2 — O presidente é o primeiro da lista mais votada, sempre que se considere necessário ou a pedido de qual-
sendo igualmente os cinco seguintes, respectivamente quer dos vice-presidentes.
primeiro e seguintes cinco vice-presidentes, devendo de
futuro ser pelo menos um por cada sindicato filiado
e um pelos restantes trabalhadores. 2 — As deliberações são tomadas por maioria relativa
simples de votos dos membros presentes, devendo ser
3 — Os cargos dos restantes membros efectivos da lavrada acta, em livro próprio, de cada reunião.
direcção serão indicados na primeira reunião da direc-
ção. 3 — O presidente e os vice-presidentes serão respon-
sáveis pela execução política aprovada para o pelouro
4 — O mandato dos membros da direcção é de quatro que lhe será atribuído, sendo assessorados pelos res-
anos, podendo ser sucessivamente reeleitos para o cargo. tantes membros da direcção, sendo o presidente o
coordenador.
5 — Os sindicatos que se filiem entre assembleias elei-
torais têm igualmente direito a indicar três membros Artigo 31.o
efectivos e um suplente para os representar na direcção. Convocatória

As reuniões da direcção são convocadas com a ante-


Artigo 29.o cedência mínima de 15 dias, através de carta dirigida
Competência a cada um dos membros, indicando o dia, a hora de
início e o local da reunião, bem como a ordem de
Compete à direcção: trabalhos.
a) Representar a Federação em juízo e fora dele;
b) Admitir e rejeitar os pedidos de filiação; Artigo 32.o
c) Dirigir e coordenar as actividades da Federação, Alterações na composição dos órgãos da Federação
respeitando as deliberações e a estratégia polí-
tico sindical definida pela assembleia geral, de Os membros da direcção, do conselho fiscal e do con-
acordo com os presentes estatutos; selho disciplina permanecerão em funções até ao termo

3159 Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001


do mandato, independentemente dos resultados elei- 2 — A comissão é composta por um presidente, um
torais nos diversos sindicatos. vice-presidente e um secretário, podendo ter até dois
suplentes.
Artigo 33.o 3 — Na sua primeira reunião, o conselho de disciplina
Assinaturas designará de entre os seus membros efectivos um
presidente.
Para obrigar a Federação são necessárias duas assi-
naturas de membros da direcção, sendo uma delas obri- 4 — O seu mandato terá a duração de quatro anos,
gatoriamente a do presidente ou, no seu impedimento, podendo os seus membros ser sucessivamente reeleitos
a de um vice-presidente. para o cargo.

SECÇÃO IV CAPÍTULO VI
Conselho fiscal Dos fundos

Artigo 34.o Artigo 38.o


Natureza, composição e mandato Fundos

1 — O conselho fiscal é o órgão que exerce em pri- Constituem fundos da Federação:


meira instância os poderes fiscalizador.
a) As quotizações dos filiados;
b) As receitas extraordinárias;
2 — A comissão é composta por um presidente, um c) As receitas provenientes de aplicações financei-
vice-presidente e um secretário, podendo ter até dois ras de recursos;
suplentes. d) As receitas provenientes de serviços prestados;
e) As receitas provenientes da realização de quais-
3 — O seu mandato terá a duração de quatro anos, quer iniciativas à angariação de fundos;
podendo os seus membros ser reeleitos sucessivamente f) Quaisquer outros rendimentos, subsídios, con-
para o cargo. tribuições, donativos ou legados destinados à
Artigo 35.o Federação.

Competência Artigo 39.o


Compete ao conselho fiscal: Quotas

a) Examinar trimestralmente a contabilidade da A quotização é estabelecida pela assembleia geral,


Federação; por proposta da direcção, quer para os trabalhadores,
b) Dar parecer sobre o relatório e contas apre- quer para os sindicatos, sendo no entanto o montante
sentados pela direcção, bem como sobre o orça- igual para todos os sindicatos filiados.
mento, até 15 dias antes da reunião da assem- O montante da quotização poderá ser objecto de alte-
bleia geral; ração, a qualquer tempo, desde que proposta pela direc-
c) Assistir às reuniões da direcção sempre que jul- ção e aprovada em assembleia geral.
gar conveniente, sem direito a voto;
d) Exercer o poder disciplinar nos termos dos
estatutos. CAPÍTULO VIII
Artigo 36.o Direcções regionais
Reuniões
SECÇÃO VI
1 — O conselho fiscal reunirá, no mínimo, trimes-
tralmente, mediante convocatória do seu presidente. Natureza e composição e mandato

2 — De cada reunião será lavrada acta no livro Artigo 40.o


respectivo.
Natureza e composição

SECÇÃO V Para além das direcções regionais previstas neste


artigo, poderão ser criadas outras ou delegações nacio-
Conselho de disciplina
nais ou internacionais, assim como o respectivo regu-
lamento, a aprovar nos termos e pelos órgãos próprios.
Artigo 37.o
Natureza, composição e mandato 1 — São criadas desde já quatro direcções regionais:
Direcção Regional Norte, Centro Norte, Centro Sul e
1 — O conselho de disciplina é o órgão que exerce Sul e Regiões Autónomas.
em primeira instância os poderes disciplinares, sob pro- a) As delegações passarão a funcionar em local pró-
posta da direcção, elaborando, por escrito, relatórios prio a designar no respectivo regulamento, podendo no
ou processos e emitindo pareceres. entanto ser alterados posteriormente, por decisão da

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001 3160


direcção nacional, por proposta da direcção regional 4 — Administrar os bens e gerir os fundos da direcção
respectiva ou ouvida esta. regional, de acordo com o orçamento aprovado.

2 — As quatro direcções regionais previstas no 5 — Participar nas reuniões da direcção nacional,


número anterior são compostas cada uma delas por um através do presidente-adjunto, e nas assembleias gerais
membro da direcção nacional, que preside, por um pre- nacionais, através do presidente-adjunto e dos vice-
sidente-adjunto, dois vice-presidentes, um secretário e -presidentes.
dois vogais, podendo as listas ter suplentes, até ao
número máximo de efectivos, sendo o primeiro nome
da lista o referente ao presidente-adjunto. 6 — Em tudo o mais que esteja omisso nos artigos 40.o
e 41.o, referentes às direcções regionais, bem como o
previsto no regulamento respectivo, aplica-se a lei.
3 — O mandato das direcções regionais previstas no
n.o 1 ou das que vierem a ser criadas, nos termos do
regulamento a aprovar pelos órgãos próprios, tem a
duração de quatro anos, sendo eleitos simultaneamente CAPÍTULO IX
com os órgãos nacionais.
Disposição final e transitória
4 — A direcção regional obriga-se mediante a assi-
natura conjunta de dois membros da direcção, sendo Artigo 42.o
obrigatória a do presidente-adjunto ou, na sua falta ou
impedimento, a do vice-presidente. Disposição final

Os casos omissos nos presentes estatutos são regu-


5 — Os membros da direcção regional, na sua pri-
lados pela lei geral em vigor.
meira reunião, designarão o tesoureiro, assim como os
restantes cargos sindicais.
Artigo 43.o
o
Artigo 41.
Transitório
Competências
A eleição para as quatro direcções regionais, previstas
Compete às direcções regionais, nomeadamente: nos artigos 40.o e 41.o dos presentes estatutos, apenas
1 — Cumprir e fazer cumprir os presentes estatutos nesta primeira vez poderá ocorrer depois de aprovado
e as deliberações dos órgãos nacionais e, em apoio dos o regulamento, durante os seis meses a contar da data
trabalhadores da sua região, tomar as medidas neces- da publicação dos presentes estatutos.
sárias à defesa e ou acompanhamento dos interesses
individuais dos trabalhadores dessa região. Registados no Ministério do Trabalho e da Solida-
a) Submeter à apreciação da direcção nacional os riedade em 12 de Dezembro de 2001, ao abrigo do
assuntos sobre os quais esta deva pronunciar-se. artigo 20.o do Decreto-Lei n.o 215-B/75, de 30 de Abril,
b) Distribuir aos associados toda a informação e ou sob o n.o 146/2001, a fl. 15 do livro n.o 2.
directivas emanadas dos órgãos nacionais de que estes
devam ter conhecimento.
c) Recolher as opiniões, sugestões ou propostas que
os trabalhadores tenham a fazer aos órgãos nacionais
da Federação e dar-lhes o seguimento adequado.
Sind. dos Bancários do Norte — Alteração
2 — As direcções regionais reunirão extraordinaria-
mente a pedido do presidente ou do presidente-adjunto,
ou a pedido da maioria dos membros da direcção regio- Nulidade parcial
nal respectiva, e obrigatoriamente pelo menos uma vez
por trimestre. Por sentença de 10 de Outubro de 2000, transitada
em julgado em 24 de Maio de 2001, da 8.a Vara Cível
3 — As direcções regionais poderão ter dotação finan- da Comarca do Porto, 3.a Secção, proferida no processo
ceira ou não, sendo que, nos casos em que as direcções n.o 1/2001, que o Ministério Público moveu contra o
a venham a ter, terão de apresentar o respectivo relatório Sindicato dos Bancários do Norte, foi declarada nula
e contas à direcção nacional, até 30 dias antes da rea- e de nenhum efeito a norma estatutária contida no
lização da assembleia geral nacional respectiva. artigo 16.o, alínea j), dos estatutos publicados no Boletim
a) Para todas as direcções regionais previstas no n.o 1 do Trabalho e Emprego, 1.a série, n.o 45, de 8 de Dezem-
do artigo 40.o, ou as que venham ainda a ser criadas, bro de 2000.
bem como as delegações nacionais ou internacionais,
desde que dotadas financeiramente, ficam as suas contas Registados no Ministério do Trabalho e da Solida-
e ou actos administrativos sujeitos à fiscalização e apro- riedade em 10 de Dezembro de 2001, ao abrigo do
vação, para além da direcção nacional, ao conselho fiscal artigo 10.o do Decreto-Lei n.o 215-B/75, de 30 de Abril,
e da assembleia geral. sob o n.o 143/2001, a fl. 14 do livro n.o 2.

3161 Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001


II — CORPOS GERENTES

Feder. Portuguesa dos Profissionais da Educação, Ensino, Cultura e Investigação — FEPCI —


Eleição em 1 de Outubro de 2001 para o período de um ano

Mesa do congresso e do conselho nacional

Bilhete
Nome de Emissão Arquivo Situação profissional Quadro
identidade

Joaquim Cerqueira Alves . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3154550 3-1-1996 Braga Professor do ensino secundário . . . . . QND
Mário José Gomes Almeida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5910021 24-3-1999 Braga Professor do ensino secundário . . . . . QND
José Eduardo da Silva Guerreiro . . . . . . . . . . . . . . . 251120 13-8-2001 Lisboa Aposentado.
Fernando Manuel Albuquerque Varão . . . . . . . . . . 563002 21-10-1983 Lisboa Aposentado.
José Carvalho de Sousa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9961675 24-7-2000 Braga Professor do 3.o ciclo e do ensino QZP
secundário.
Ana Isabel Sacras Alves Miguel Nóbrega Ascenso 5037606 23-3-2001 Lisboa Professor do 2.o ciclo do ensino básico QND
Adelina Júlia Santos Oliveira Gonçalves . . . . . . . . . 7571161 9-8-1999 Lisboa Professor do 2.o ciclo do ensino básico QND

Direcção executiva

Bilhete
Nome de Emissão Arquivo Situação profissional Quadro
identidade

José João Nóbrega Ascenso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7544845 25-8-1999 Lisboa Professor do 2.o ciclo do ensino básico QND
Maria João de Carvalho Franco Roque Alves . . . . . 6263353 20-6-1996 Lisboa Professor do ensino secundário . . . . . QND
Manuel Rolo Gonçalves . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1580301 4-3-1993 Lisboa Professor do 2.o ciclo do ensino básico QND
Maria Eulália G. Frazão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1085882 14-2-1997 Lisboa Assessora principal . . . . . . . . . . . . . . . Sec. Geral
do ME
Conceição Teresa Carapeta Margaça Graça . . . . . . 7446192 13-11-1998 Lisboa Professor do ensino secundário . . . . . QND
Maria de Fátima Ferreira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8583833 28-6-1996 Aveiro Professor do ensino secundário . . . . . QND
Manuel Fonseca Monteiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4127957 28-4-1997 Lisboa Professor do 2.o ciclo do ensino básico QND
Jorge Manuel Aniceto Casimiro de Sá . . . . . . . . . . . 7568214 7-10-1993 Lisboa Professor do 1.o ciclo do ensino básico QG

Suplentes:
Maria Teresa F. Madeira Cunha Albuquerque Vaz 1075275 21-10-1993 Lisboa Professor do 1.o ciclo do ensino básico QG
Carlos Manuel Amaral Sobral . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8633445 25-7-2001 Lisboa Professor do 3.o ciclo e do ensino QND
secundário.
Daniel Augusto de Melo Rosa . . . . . . . . . . . . . . . . . 2318392 1-4-1997 Oeiras Professor do ensino secundário . . . . . QZP

Conselho de jurisdição e fiscalização

Bilhete
Nome de Emissão Arquivo Situação profissional Quadro
identidade

Manuel António dos Santos Louro . . . . . . . . . . . . . . 4073221 11-2-1998 Lisboa Professor do 1.o ciclo do ensino básico QG
José Joaquim Pereira Segurado . . . . . . . . . . . . . . . . 4556041 5-12-1996 Lisboa Professor do 1.o ciclo do ensino básico QG
António Abel de Almeida Marques Marques . . . . . 3949910 24-1-1996 Lisboa Professor-adjunto do ensino superior —
Margarida Maria Soares de Carvalho Barata . . . . . 3987024 29-4-1996 Lisboa Professor do ensino secundário . . . . . QZP
Carlos Manuel de Castro Candeias . . . . . . . . . . . . . 3732021 25-6-1993 Lisboa Professor do ensino secundário . . . . . QND

Suplentes:
Filomena Maria Lopes Ribeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . 5173120 3-2-1998 Lisboa Educador de infância . . . . . . . . . . . . . QU
Vanda Maria Pinto Pedrosa Madeira . . . . . . . . . . . . 4652954 25-11-1996 Lisboa Técnico do SASE . . . . . . . . . . . . . . . . QND
Rui Manuel Fernandes dos Reis . . . . . . . . . . . . . . . . 4075945 12-6-1995 Lisboa Professor do ensino secundário . . . . . QND

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001 3162


Conselho nacional

Bilhete
Nome de Emissão Arquivo Situação profissional Quadro
identidade

Aldina Maria Santos Gregório . . . . . . . . . . . . . . . . . 5532489 19-12-2000 Lisboa Professor dos 2.o e 3.o ciclos do ensino QND
básico.
Ângela Monteiro Gonçalves Dias . . . . . . . . . . . . . . . 9538654 28-7-1998 Lisboa Professor do ensino secundário . . . . . QND
António Manuel Pires Carvalho . . . . . . . . . . . . . . . . 4132247 22-8-1996 Aveiro Professor do ensino secundário . . . . . QND
Carlos Alberto Marques da Fonte . . . . . . . . . . . . . . 5526011 31-1-2001 Lisboa Professor do 2.o ciclo do ensino básico QND
Daniel Carvalho Aradas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2487902 3-4-1995 Lisboa Professor do ensino secundário . . . . . QND
Eduardo Ramos de Oliveira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5444239 15-2-2000 Lisboa Professor do 2.o ciclo do ensino básico QND
Elsa Leitão dos Santos Sousa . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9515923 10-11-1999 Santarém Professor do ensino secundário . . . . . QND
Esperança da Conceição Lopes Homem . . . . . . . . . 5296013 9-4-2001 Setúbal Professor do ensino secundário . . . . . QND
Fernando Manuel Freitas Correia . . . . . . . . . . . . . . 3154550 3-1-1996 Braga Professor do ensino secundário . . . . . QND
Francisco José Gomes de Sousa Rosa Clemente 6215962 13-8-1998 Lisboa Professor do ensino secundário . . . . . QND
Pinto.
Ida Maria Reis de Carvalho Lima . . . . . . . . . . . . . . . 7009114 12-5-1998 Lisboa Professor dos ensinos básico e secun- QND
dário.
Jacinta Marlene Marques Martins Cura . . . . . . . . . 11646094 16-6-1999 Aveiro Professor do ensino secundário . . . . . QZP
João Carlos Simões Marques . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6557565 12-6-1997 Lisboa Professor do 1.o ciclo do ensino básico QDV
Joaquim Pinto Gonçalves . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4255808 16-1-1998 Lisboa Professor do 1.o ciclo do ensino básico QDV
Jorge Artur Domingues Pinto . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5754322 30-6-1999 Lisboa Professor do 2.o ciclo do ensino básico QND
José António Moreira Marques . . . . . . . . . . . . . . . . 2357247 21-10-1997 Lisboa Professor do ensino secundário . . . . . QND
José António Salvador Marques . . . . . . . . . . . . . . . . 8952676 4-1-2000 Santarém Professor do ensino secundário . . . . . QND
José Fontes da Costa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2526035 28-2-2001 Lisboa Professor do ensino secundário . . . . . QND
Júlio José Inácio Bento, . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2543472 18-5-1995 Lisboa Professor do 1.o ciclo do ensino básico QDV
Manuel Pedro Azancot Godinho de Menezes . . . . . 9700231 26-2-2001 Lisboa Professor do 2.o ciclo do ensino básico QND
Manuel da Silva Gonçalves . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4346383 31-7-1998 Lisboa Professor do 1.o ciclo do ensino básico QG
Marco Paulo Caldeira de Almeida . . . . . . . . . . . . . . 9004593 7-10-1996 Lisboa Professor do 2.o ciclo do ensino básico QND
Maria Arminda de Lemos Damião Andrezo . . . . . . 2443251 27-2-1998 Aveiro Professor do 1.o ciclo do ensino básico QG
Maria de Lourdes Afonso Alves de Oliveira . . . . . . 306917 14-10-1992 Lisboa Professor dos 2.o e 3.o ciclos do ensino QND
básico.
Maria do Rosário Isabelinho Fortunato . . . . . . . . . 7757278 29-12-1999 Lisboa Professor do 3.o ciclo e do ensino QZP
secundário.
Maria Domingas Nunes Ferreira Mascarenhas 5077358 6-5-1996 Faro Professor do 1.o ciclo do ensino básico QDV
Grade.
Maria João Rio Maior da Silva Alvarez . . . . . . . . . . 5191769 23-12-1997 Lisboa Professor do ensino secundário . . . . . QND
Maria Manuela Prata Barbedo Cóias . . . . . . . . . . . . 2711696 – Lisboa Professor do 2.o ciclo do ensino básico QND
Ricardina Brum Condeça Machado Guerreiro . . . . 1290905 13-5-2001 Lisboa Assessor principal do ME . . . . . . . . . . Quadro
Sónia Marília dos Santos Rodrigues Lima . . . . . . . . 9873520 22-11-1996 Lisboa Professor do 3.o ciclo e do ensino QZP
secundário.

Registados no Ministério do Trabalho e da Solidariedade em 6 de Dezembro de 2001, ao abrigo do artigo 20.o


do Decreto-Lei n.o 215-B/75, de 30 de Abril, sob o n.o 142/2001, a fl. 14 do livro n.o 2.

Feder. Nacional de Ferroviários — FNF — Eleição Luís Manuel R. Leitão, portador do bilhete de iden-
em 10 de Novembro de 2001 para mandato de tidade n.o 10310185, do Arquivo de Santarém,
quatro anos.
chefe de equipa, Ferrovias.
Mesa da assembleia geral Vogais:
Efectivos
Alberto Mendonça Gradim, portador do bilhete
Presidente — Manuel de Barros, portador do bilhete de de identidade n.o 3452423, do Arquivo de Aveiro,
identidade n.o 2985564, do Arquivo de Vila Real, chefe de estação, REFER.
chefe de estação, REFER. Isaurinda Maia Grácio, portadora do bilhete de
Vice-presidentes: identidade n.o 9357757, do Arquivo de Lisboa,
Manuel Pereira de Figueiredo, portador do bilhete assistente comercial, CP/UVIR.
de identidade n.o 5450783, do Arquivo de San-
tarém, enc. manobras/op. de manobras, REFER.
Suplentes
Fernando Manuel Casquilho, portador do bilhete
de identidade n.o 4593271, pelo Arquivo de Lis-
boa, op. de transportes, CP/UTML. Maria da Encarnação Loureiro, portadora do bilhete
de identidade n.o 2787265, do Arquivo de Viseu,
Secretários: guarda de PN, REFER.
Manuel Afonso da Costa Martins, portador do António Rosa Conceição Farinha, portador do bilhete
bilhete de identidade n.o 1551117, do Arquivo de identidade n.o 4927140, do Arquivo de Lisboa,
de Lisboa, operador de material, CP/UTML. chefe de estação, CP/USGL.

3163 Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001


Direcção Nélson M. V. Sousa, portador do bilhete de iden-
tidade n.o 10112751, do Arquivo de Santarém,
Efectivos
chefe de brigada PCT, REFER.
José Luís S. Alves, portador do bilhete de iden-
Presidente — Joaquim Maria F. Egas, portador do
bilhete de identidade n.o 7980816, do Arquivo de tidade n.o 5346120, do Arquivo de Santarém,
Coimbra, chefe de estação/c. circulação, REFER. manobrador/op. manobras, CP/UTML.
Vice-presidentes: Irene de Jesus A. Rodrigues, portadora do bilhete
de identidade n.o 2601290, do Arquivo de Lisboa,
Carlos Alberto L. Gil Chorão, portador do bilhete guarda de PN, REFER.
de identidade n.o 1442177, do Arquivo de Lisboa, Amândio Ferreira dos Santos, portador do bilhete
chefe de equipa de transportes, CP/UVIR. de identidade n.o 3966919, do Arquivo de Coim-
José Aníbal da Cruz Luís, portador do bilhete de bra, factor, CP/UTML.
identidade n.o 1460859, do Arquivo de Lisboa, Maria Teresa C. Magalhães, portadora do bilhete
inspector mov./circulação, REFER. de identidade n.o 7676747, do Arquivo de San-
Artur Manuel Marques Mourato, portador do tarém, guarda de PN, REFER.
bilhete de identidade n.o 8599028, do Arquivo Nuno Miguel F. Marques, portador do bilhete de
de Santarém, maquinista técnico, CP. identidade n.o 10047530, do Arquivo de Santa-
José Maria da F. Reis Francisco, portador do rém, revisor, CP.
bilhete de identidade n.o 7349342, do Arquivo José Carlos P. Rei, portador do bilhete de iden-
de Lisboa, especialista ferrov., REFER. tidade n.o 5382559, do Arquivo de Lisboa, chefe
Miguel Vitorino Marques, portador do bilhete de de estação, REFER.
identidade n.o 4978991, do Arquivo de Santarém, Maria Ribeiro T. M. de Carvalho, portadora do
condutor/operador de apoio, CP/UTML. bilhete de identidade n.o 520100, do Arquivo de
Lisboa, secretária/assistente, CP.
Tesoureiro — José Marques Maia Lindo, portador do Luís José Rodrigues Freire, portador do bilhete
bilhete de identidade n.o 6616442, do Arquivo de San- de identidade n.o 4725627, do Arquivo de Lisboa,
tarém, manobrador/op. manobras, REFER. chefe de estação, REFER.
Secretários: Maria José R. Santos, portadora do bilhete de iden-
tidade n.o 186560, do Arquivo de Lisboa, técnica
Armando Augusto, portador do bilhete de iden- de transportes, CP/UVIR.
tidade n.o 2469791, do Arquivo de Lisboa, factor, Vítor Manuel Q. Pereira, portador do bilhete de
CP/UVIR. identidade n.o 7828713, do Arquivo de Aveiro,
José Luís dos S. Oliveira Coelho, portador do manobrador/op. manobras, REFER.
bilhete de identidade n.o 9193531, do Arquivo Jorge Paulo Pereira, portador do bilhete de iden-
de Santarém, especialista ferrov., REFER. tidade n.o 7466782, do Arquivo de Santarém,
Joaquim Marques Dias Mourato, portador do manobrador/op. manobras, CP/UVIR.
bilhete de identidade n.o 4723570, do Arquivo Fernando M. C. Passeira, portador do bilhete de
de Lisboa, operador de transportes, CP/UTML. identidade n.o 3710444, do Arquivo de Viana
António Celestino Rodrigues, portador do bilhete do Castelo, chefe de estação, REFER.
de identidade n.o 3590466, do Arquivo de Vila Armindo Matos, portador do bilhete de identidade
Real, factor/c. circulação, REFER. n.o 43462406, do Arquivo de Castelo Branco,
João dos Santos Alves, portador do bilhete de iden- chefe eq. transportes, CP/UVIR.
tidade n.o 6091970, do Arquivo de Lisboa, moto- Gabriel Amado Carvalho, portador do bilhete de
rista, EMEF. identidade n.o 634588, do Arquivo de Coimbra,
factor/c. circulação, REFER.
Vogais:
Rui Paulo C. Matreno, portador do bilhete de iden-
Alfredo Catarino Ramalhete, portador do bilhete tidade n.o 9659073, do Arquivo de Santarém, op.
de identidade n.o 1481106, do Arquivo de Lisboa, mec., EMEF.
chefe de estação, REFER. José Manuel C. Martins, portador do bilhete de
Carlos Alberto Matos Pereira, portador do bilhete identidade n.o 7011746, do Arquivo de Évora,
de identidade n.o 5387461, do Arquivo de San- c. circulação, REFER.
tarém, manobrador/op. manobras, CP/UTML. António Manuel M. Loureiro, portador do bilhete
Luís Alberto Brandão Mexa, portador do bilhete de identidade n.o 3688172, do Arquivo do Porto,
de identidade n.o 6592881, do Arquivo de Lisboa, factor, CP/UTML.
factor/c. circulação, REFER. Fernando Manuel Pereira C. de Melo, portador
Augusto Castro Vasconcelos, portador do bilhete do bilhete de identidade n.o 7845663, do Arquivo
de identidade n.o 4125316, do Arquivo de Coim- de Coimbra, factor/c. circulação, REFER.
bra, inspector de transportes, CP/UTML. Carlos José Laranjeira Maduro, portador do bilhete
Carlos de Sousa Amaro, portador do bilhete de de identidade n.o 6965730, do Arquivo de Coim-
identidade n.o 4018266, do Arquivo de Lisboa, bra, enc. manobras/op. chefe de manobras,
factor/c. circulação, REFER. CP/UVIR.
José Evangelista C. Martins, portador do bilhete Fernando Manuel B. Ferrão, portador do bilhete
de identidade n.o 9874339, do Arquivo de Lisboa, de identidade n.o 2597403, do Arquivo de Coim-
factor, CP/USGL. bra, factor/c. circulação, REFER.

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001 3164


Fernando Manuel Marques S. Tavares, portador Vice-presidente — António Marques, portador do
do bilhete de identidade n.o 7012071, do Arquivo bilhete de identidade n.o 6609694, do Arquivo de San-
de Coimbra, manobrador/op. de manobras, tarém, manobrador/op. manobras, CP/UTML.
CP/UTML. Secretário — Leonardo dos Santos Morais, portador do
Maria Amália Nogueira Santos, portadora do bilhete de identidade n.o 3333918, do Arquivo do
bilhete de identidade n.o 1234095, do Arquivo Porto, inspector de circulação, REFER.
de Lisboa, guarda de PN, REFER.
Artur Filipe Bouçós Garcia, portador do bilhete Suplentes
de identidade n.o 10370754, do Arquivo de Viana
do Castelo, assistente comercial, CP/UVIR. José Faria Laje, portador do bilhete de identidade
José Manuel Roseiro Santos, portador do bilhete n.o 2593103, do Arquivo de Lisboa, chefe de estação,
REFER.
de identidade n.o 4481872, do Arquivo de Coim-
bra, operador de circulação, REFER.
Registados no Ministério do Trabalho e da Solida-
Rui Manuel I. Camarinhas Reis, portador do
riedade em 12 de Dezembro de 2001, ao abrigo do
bilhete de identidade n.o 5212213, do Arquivo
artigo 20.o do Decreto-Lei n.o 215-B/75, de 30 de Abril,
de Santarém, factor, CP/UTML.
sob o n.o 147/2001, a fl. 15 do livro n.o 2.
António Manuel Vieira Vizinha, portador do
bilhete de identidade n.o 7346442, do Arquivo
de Lisboa, manobrador/op. de manobras,
REFER.
António Manuel Rua, portador do bilhete de iden-
tidade n.o 6391544, do Arquivo de Lisboa, chefe
de brigada de via, REFER.
Manuel Luís dos Santos Duque, portador do bilhete Sind. Nacional dos Quadros e Técnicos da Indús-
de identidade n.o 7408336, Arquivo de Coimbra, tria e Serviços — MENSIQ — Eleição em 27 de
manobrador/ op. manobras, CP/UTML. Outubro de 2001 para mandato de dois anos.
Guilherme Duarte Leitão, portador do bilhete de
identidade n.o 2953404, Arquivo de Lisboa, ser-
Mesa da assembleia geral
ralheiro, FERROVIAS.
Carlos Alberto Gonçalves Piçarra, portador do Presidente — João da Silva Nataria, bilhete de identi-
bilhete de identidade n.o 4190636, do Arquivo dade n.o 1794838, de 3 de Dezembro de 1991, Lisboa.
de Lisboa, revisor/op. de ver. e vendas, Vice-presidente — Rolando Henrique Ventura Costa,
CP/UVIR. bilhete de identidade n.o 2052012, de 13 de Março
de 2000, Lisboa.
Suplentes
Secretários:
Manuel Gomes Pedrosa, portador do bilhete de iden-
tidade n.o 4163861, do Arquivo de Coimbra, chefe Joaquim Ramos Soares, bilhete de identidade
de estação, REFER. n.o 6460290, de 22 de Janeiro de 1992, Lisboa.
Salomé S. Mayer da Silva, portadora do bilhete de iden- Manuel Maria Pepino Pereira, bilhete de identi-
tidade n.o 164884, do Arquivo de Lisboa, assistente, dade n.o 1106101, de 29 de Janeiro de 2001,
CP/UVIR. Lisboa.

Conselho fiscal Direcção


Efectivos
Presidente — António Eduardo Inácio, bilhete de iden-
Presidente — Carlos Manuel C. R. de Almeida, por- tidade n.o 5038688, de 21 de Fevereiro de 2001,
tador do bilhete de identidade n.o 2730348, do Lisboa.
Arquivo de Faro, inspector de circulação, REFER. Vice-presidente — Manuel Francisco da Conceição
Vice-presidente — António M. Oliveira, portador do Bigode, bilhete de identidade n.o 1295845, de 12 de
bilhete de identidade n.o 6658689, do Arquivo do Maio de 1992, Lisboa.
Porto, chefe de estação, REFER. Tesoureiro — João da Conceição Roque, bilhete de
Secretário — Carlos Alberto Lopes da Silva, portador identidade n.o 201158, de 7 de Janeiro de 1991,
do bilhete de identidade n.o 2309224, do Arquivo de Lisboa.
Santarém, chefe de estação, REFER. Vogais:

Suplentes Alcides João Onofre Pinguicha, bilhete de iden-


tidade n.o 4686911, de 23 de Março de 1994,
José Augusto Rodrigues Cancela, portador do bilhete Lisboa.
de identidade n.o 2593252, do Arquivo de Coimbra, António Fernandes Mendes Horta Guimarães,
chefe de estação, REFER. bilhete de identidade n.o 1315954, de 29 de Maio
de 1997, Lisboa.
Conselho de disciplina
Efectivos Conselho fiscal

Presidente — Aires Marques Mordomo, portador do Presidente — Manuel dos Santos Maurício, bilhete de
bilhete de identidade n.o 4502835, do Arquivo de Lis- identidade n.o 4771199, de 10 de Setembro de 1980,
boa, chefe de estação/c. circulação, REFER. Lisboa.

3165 Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001


Vogais: Albino José Ferreira Martins, titular do bilhete de iden-
tidade n.o 5690397, emitido em 12 de Maio de 1999,
José Carlos Moreira, bilhete de identidade
Porto.
n.o 2051299, de 17 de Dezembro de 1990, Lisboa.
António Alberto Nunes Duarte, bilhete de iden- Maria Arminda Pinto Gomes Sousa Santos, titular do
tidade n.o 1115908, de 9 de Fevereiro de 2001, bilhete de identidade n.o 10505961, emitido em 26
Lisboa. de Setembro de 1996, Lisboa.
Belmiro Vieira da Rosa, titular do bilhete de identidade
Comissão de análise
n.o 10931606, emitido em 9 de Setembro de 1998,
Victor Manuel Cardoso bilhete de identidade Lisboa.
n.o 4809916, de 30 de Setembro de 1991, Lisboa.
Rogério Lourenço Almeida Selvas, bilhete de identidade Suplentes:
n.o 2198871, de 2 de Fevereiro de 1990, Lisboa.
António Diniz Guerreiro, bilhete de identidade José da Silva Ribeiro Babo Teles, titular do bilhete de
n.o 5067258, de 9 de Fevereiro de 2001, Lisboa. identidade n.o 6828672, emitido em 26 de Fevereiro
de 1998, Porto.
Comissão de recursos Maria Manuela Mimoso Alfaia, titular do bilhete de
identidade n.o 6570467, emitido em 3 de Outubro
Luiz Alfredo Pereira Marques, bilhete de identidade de 2000, Lisboa.
n.o 1115909, de 4 de Dezembro de 2000, Lisboa.
Manuel António Peixeiro, bilhete de identidade Conselho geral
n.o 4592559, de 26 de Outubro de 1999, Lisboa.
Aureliano António Pereira Silva, bilhete de identidade Carlos Manuel Roçadas, titular do bilhete de identidade
n.o 3358318, de 6 de Agosto de 1999, Lisboa. n.o 3194798, emitido em 4 de Dezembro de 1992,
Lisboa.
Registados no Ministério do Trabalho e da Solida-
Inácio Gonçalves Teixeira, titular do bilhete de iden-
riedade em 10 de Dezembro de 2001, ao abrigo do
tidade n.o 6677744, emitido em 11 de Julho de 1991,
artigo 20.o do Decreto-Lei n.o 215-B/75, de 20 de Abril,
Lisboa.
sob o n.o 144/2001, a fl. 14 do livro n.o 2.
Jorge Manuel Vieira de Carvalho, titular do bilhete de
identidade n.o 9636336, emitido em 5 de Junho de
2000, Lisboa.
Ernesto António Alves de Almeida, titular do bilhete
de identidade n.o 3400873, emitido em 22 de Maio
de 1991, Lisboa.
Manuel António Ferreira da Silva, titular do bilhete
de identidade n.o 3519318, emitido em 4 de Dezembro
de 1998, Porto.
Sind. Democrático dos Gráficos, Papel e Maria Julieta Vinagre Filipe, titular do bilhete de iden-
Afins — SINDEGRAF — Eleição em 15 de Setem- tidade n.o 2467831, emitido em 8 de Fevereiro de
bro de 2001 para mandato de três anos. 2000, Porto.
José Fernando Monteiro dos Santos Costa, titular do
Presidente — Carlos Manuel Gaspar Roçadas, titular do bilhete de identidade n.o 6999794, emitido em 23 de
bilhete de identidade n.o 3194798, emitido em 4 de Agosto de 2001, Lisboa.
Dezembro de 1992, Lisboa. Maria Isabel Marques Perinhas Gonçalves, titular do
Secretário-geral — José Ramos Francisco, titular do bilhete de identidade n.o 7058526, emitido em 23 de
bilhete de identidade n.o 1442633, emitido em 7 de Dezembro de 1998, Lisboa.
Setembro de 1994, Lisboa. Vanda Counago Clemente, titular do bilhete de iden-
tidade n.o 10162300, emitido em 14 de Janeiro de
Secretariado nacional 2000, Lisboa.
Ana Paula Medeiros Francisco Nunes, titular do bilhete Rui Miguel Fernandes Duarte Rato, titular do bilhete
de identidade n.o 9004477, emitido em 29 de Janeiro de identidade n.o 10331468, emitido em 13 de Agosto
de 1998, Lisboa. de 1999, Lisboa.
Luís Manuel Ramos Francisco, titular do bilhete de José Manuel Vilar Lúcio Jacinto, titular do bilhete de
identidade n.o 6220389, emitido em 17 de Junho de identidade n.o 10018401, emitido em 26 de Fevereiro
1997, Lisboa. de 1999, Lisboa.
Vítor Manuel Tavares, titular do bilhete de identidade Maria de Jesus Nobre Faustino Correia, titular do
n.o 6322188, emitido em 18 de Novembro de 1997, bilhete de identidade n.o 7687139, emitido em 23 de
Setúbal. Março de 2000, Lisboa.
Maria Clara Lopes Ferreira da Silva, titular do bilhete Ana Cristina Ribeiro Marques, titular do bilhete de iden-
de identidade n.o 4382869, emitido em 11 de Dezem- tidade n.o 10145963, emitido em 26 de Abril de 2000,
bro de 2000, Setúbal. Lisboa.
Julieta do Carmo Fernandes Ferreira Baltar, titular do Carlos Jorge Blazquez Correia Guedes Martins, titular
bilhete de identidade n.o 9863699, emitido em 25 de do bilhete de identidade n.o 11035396, emitido em
Janeiro de 2001, Lisboa. 23 de Maio de 2001, Lisboa.
Paulo Jorge Mendrico Garcia, titular do bilhete de iden- Tiago da Silva Alves Maia da Fonseca, titular do bilhete
tidade n.o 10368180, emitido em 4 de Janeiro de 1999, de identidade n.o 10102913, emitido em 25 de Agosto
Lisboa. de 2000, Lisboa.

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001 3166


Samuel David Pires de Jesus Rainho, titular do bilhete Sind. Democrático dos Trabalhadores das Teleco-
de identidade n.o 11245556, emitido em 3 de Março municações e Correios — CINDETELCO — Dele-
de 2000, Lisboa. gação Regional do Centro — Eleição de 12 a 16
Maria Helena Ferreira de Oliveira Santos, titular do de Novembro de 2001 para o mandato de quatro
bilhete de identidade n.o 6079470, emitido em 14 de
anos
Junho de 2000, Lisboa.
Paulo Vasco Barros Cacho Moura da Silva, titular do
bilhete de identidade n.o 6971622, emitido em 13 de Mesa da assembleia de associados
Maio de 1998, Lisboa.
Hugo Alexandre da Cunha Filipe, titular do bilhete de Efectivos:
identidade n.o 11016659, emitido em 10 de Dezembro
de 1998, Lisboa. Presidente — Maria da Graça Jegundo Vicente, TV
José Fernandes Peralta, titular do bilhete de identidade Cabo Mondego, n.o 1030035, Coimbra.
n.o 4778652, emitido em 28 de Março de 2000, Setúbal. Secretário — Pedro Miguel Cruz Martins, CTT,
Rui Alexandre Lourenço Lucas, titular do bilhete de n.o 925861, EC Loriga.
identidade n.o 8554192, emitido em 29 de Maio de Vogal — Belmiro Manuel Tavares Conceição, CTT,
2000, Lisboa. n.o 878626, CDP Águeda.

Suplentes: Suplentes:

João Carlos Francisco de Almeida, titular do bilhete 1.o Abílio Francisco, PT Com, n.o 808407, Coimbra.
de identidade n.o 5395251, emitido em 9 de Março 2.o Manuela Maria Cavaleiro Amaral, CTT, n.o 948667,
de 1998, Lisboa. CDP Figueira da Foz.
Manuela Maria Antunes da Silva Pinto, titular do bilhete 3.o Carla Maria Ferreira da Silva, Platoforma, n.o 186,
de identidade n.o 10039372, emitido em 29 de Setem- Coimbra.
bro de 1999, Lisboa. 4.o Maria João Teixeira Tavares, PT Com, n.o 906816,
Coimbra.
Conselho fiscalizador de contas 5.o Isabel Pratas Ferreira Campos P. Melo, Platoforma,
n.o 135, Coimbra.
Ana Paula Medeiros Francisco Nunes, titular do bilhete
de identidade n.o 9004477, emitido em 29 de Janeiro
de 1998, Lisboa. Secretariado da delegação
Helena Maria Tavares Gomes, titular do bilhete de iden-
tidade n.o 7066844, emitido em 20 de Maio de 1998, Efectivos:
Lisboa.
Mário Rui da Silva Lopes Malhão, titular do bilhete Secretário-coordenador — Luís Vítor Rijo Alves Fer-
de identidade n.o 10616624, emitido em 28 de Abril nandes, PT Com, n.o 693537, Coimbra.
de 1997, Lisboa. Secretários:
Suplente — Rute Isabel Coelho Marcelino, titular do
António Simões de Jesus, PT Com, n.o 737224,
bilhete de identidade n.o 10811455, emitido em 6 de
Junho de 1997, Amadora. Figueira da Foz.
Rui Pedro Francisco, CTT, n.o 950157, CDP
Figueira da Foz.
Conselho de disciplina José Alberto Vasconcelos Curado, CTT, n.o 776084,
Brigada PUR Viseu.
Gervino dos Santos Ascensão, titular do bilhete de iden- Fernanda de Jesus Oliveira Brito Galamba, PT
tidade n.o 7186388, emitido em 16 de Outubro de
Prime, n.o 691992, Coimbra.
1999, Lisboa.
Domingos Maximino Caramelo, titular do bilhete de
identidade n.o 442524, emitido em 19 de Janeiro de Suplentes:
1998, Lisboa.
1.o André Manuel Vaz Amoreira, CTT, n.o 854956, CDP
Joaquim José Mochila, titular do bilhete de identidade
Fundão.
n.o 62402, emitido em 6 de Março de 1992, Lisboa. o
Suplente — Rui Manuel Rosa Pereira, titular do bilhete 2. Margarida Maria Neves dos Santos Pinto, CTT,
de identidade n.o 6270174, emitido em 22 de Maio n.o 948756, EC Medelim.
de 2000, Lisboa. 3. José Carlos Passos Leirião, CTT, n.o 947717, CDP
o

Porto de Mós.
Registados no Ministério do Trabalho e da Solida- 4.o Ema Paula da Silva Henriques Pires Duarte, SONAS-
riedade em 10 de Dezembro de 2001, ao abrigo do TEL, n.o 623, Coimbra.
o
artigo 20.o do Decreto-Lei n.o 215-B/75, de 30 de Abril, 5. José António Paz Cardoso Ferreira, PT Com,
so o n.o 145/2001, a fl. 15 do livro n.o 2. n.o 696609, Figueira da Foz.

3167 Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001


ASSOCIAÇÕES PATRONAIS

I — ESTATUTOS

Assoc. Comercial e Industrial de Fafe, Cabeceiras b) Contribuir para o harmónico desenvolvimento


de Basto e Celorico de Basto, que passa a deno- do comércio, da indústria, da agricultura, do
minar-se Assoc. Empresarial de Fafe, Cabecei- turismo e dos serviços dos concelhos abrangidos;
ras de Basto e Celorico de Basto — Alteração. c) Lançar as iniciativas necessárias e praticar tudo
quanto possa contribuir para o progresso téc-
Alteração aprovada em assembleia geral de 29 de Março nico, económico e social, designadamente pro-
de 2001, aos estatutos publicados no Boletim do Tra- movendo e criando serviços comuns.
balho e Emprego, 3.a série, n.o 13, de 16 de Julho
de 1990, e no Boletim do Trabalho e Emprego, 1.a série,
n.os 21, de 8 de Junho de 1999, e 43, de 22 de Novem- Artigo 4.o
bro de 1999.
Competências

CAPÍTULO I Compete, especialmente, à Associação:


Denominação, duração, sede, âmbito e objecto a) A representação do conjunto dos associados
junto das entidades públicas ou organizações do
Artigo 1.o comércio, da indústria, da agricultura, do
Denominação e constituição turismo e dos serviços, quer nacionais ou estran-
geiros e junto das associações sindicais e da opi-
Esta Associação foi constituída nos termos do De- nião pública;
creto-Lei n.o 215-C/75, de 30 de Abril, para vigorar por b) Colaborar com os organismos oficiais e outras
tempo indeterminado, sendo uma associação privativa entidades para a solução dos problemas eco-
de comércio, indústria, agricultura, turismo e serviços, nómicos, sociais, profissionais e fiscais dos sec-
sem fins lucrativos, denominada Associação Empresarial
tores representados;
de Fafe, Cabeceiras de Basto e Celorico de Basto.
c) Estudar e propor a definição de normas de
acesso às actividades representadas, suas con-
Artigo 2.o dições de trabalho e segurança;
Sede e âmbito
d) Estudar e propor a solução de problemas que
se refiram aos horários de funcionamento das
1 — A Associação tem a sua sede na cidade de Fafe actividades representadas;
e abrange a área dos concelhos de Fafe, Cabeceiras e) Propor e participar na definição da política de
de Basto e Celorico de Basto, podendo criar delegações crédito que se relacione com o desenvolvimento
concelhias ou estabelecer outras formas de represen- geral dos sectores abrangidos pela Associação;
tação em qualquer outro lugar. f) Coordenar e regular o exercício das actividades
representadas e protegê-las contra as práticas
2 — O seu âmbito geográfico pode ser alargado a
outros concelhos mediante deliberação da assembleia de concorrência desleal lesivas do seu interesse
geral. e do seu bom nome;
g) Estudar em conjunto, por ramos de actividade,
a constituição de cooperativas, ou outras formas
Artigo 3.o de associação, que contribuam para a redução
Objectivos dos circuitos de distribuição;
h) Promover os estudos necessários, procurando
A Associação tem por objecto: soluções colectivas em questões de interesse
a) A defesa, representação e promoção dos legí- geral, nomeadamente nas contratações de tra-
timos interesses económicos, profissionais e balho;
sociais dos seus associados, bem como os direi- i) Estudar e propor pretensões dos associados em
tos destes, seu prestígio e dignificação; matéria da sua segurança social;

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001 3168


j) Recolher e divulgar informações e elementos delegações que a Associação considere neces-
estatísticos de interesse dos sectores; sárias;
k) Promover acções de formação profissional que b) Participar e convocar reuniões da assembleia
vão de encontro às necessidades dos empresá- geral, nos termos estatutários;
rios, seus colaboradores e tecido empresarial; c) Apresentar sugestões que julguem convenientes
l) Promover a criação de uma biblioteca para uso à realização dos fins estatutários;
dos associados, onde se encontre, especial- d) Utilizar e beneficiar dos serviços da Associação
mente, literatura profissional e toda a legislação nas condições estabelecidas;
referente às actividades representadas; e) Reclamar perante os órgãos associativos dos
m) Promover a criação de serviços de interesse actos que considerem lesivos dos interesses dos
comum para os associados, inclusive os de apoio associados e da Associação;
social e recreativo; f) Fazer-se representar pela Associação ou por
n) Estudar e defender os interesses das pequenas estrutura associativa da maior representativi-
e médias empresas, por forma a garantir-lhe dade em que esta delegue, em todos os assuntos
adequada protecção; que envolvam interesses de ordem geral, nomea-
o) Organizar e manter actualizado o cadastro dos damente no domínio das relações colectivas de
associados e obter dele as informações neces- trabalho;
sárias para uso e utilidade da Associação; g) Desistir da sua qualidade de associado desde
p) Integrar-se em associações, uniões, federações que apresente, por escrito, o seu pedido de
e confederações e outras entidades com fins demissão.
idênticos ou complementares aos da Associação;
q) Organizar todos os serviços indispensáveis à rea-
lização da sua finalidade. Artigo 8.o
r) Promover a criação de escolas profissionais e
Deveres dos associados
centros de formação, com o objectivo de col-
matar as necessidades no âmbito da formação
São deveres dos associados:
profissional.
a) Colaborar nos fins da Associação;
b) Exercer com zelo, dedicação e eficiência os car-
CAPÍTULO II gos para que foram eleitos;
c) Contribuir pontualmente com o pagamento da
Dos associados jóia de inscrição e das quotas que vierem a ser
fixadas;
Artigo 5.o d) Cumprir as disposições legais, regulamentares
e estatuárias e, bem assim, as deliberações e
Quem pode ser associado compromissos assumidos pela Associação, atra-
vés dos seus órgãos competentes e dentro das
Podem ser associados todas as pessoas singulares ou suas atribuições;
colectivas que exerçam a actividade comercial, indus- e) Tomar parte nas assembleias gerais e nas reu-
trial, agrícola, turística ou de serviços, na área de actua- niões para que foram convocados;
ção referida no artigo 2.o f) Prestar as informações, esclarecimentos e for-
necer os elementos que lhes forem solicitados
Artigo 6.o para a boa realização dos fins sociais;
g) Zelar pelos interesses e prestígio da Associação.
Admissão de associados

A admissão de associados far-se-á por deliberação Artigo 9.o


da direcção, mediante solicitação dos interessados em
impresso próprio e dos documentos para tal exigidos Perda de qualidade de associado
por lei.
Perdem a qualidade de associados:
o
§ 1. O pedido de admissão do associado envolve
a) Os que deixem de exercer a sua actividade;
plena adesão aos estatutos da Associação, seus regu-
b) Os que se demitirem;
lamentos e às deliberações dos órgãos associativos.
c) Os que deixarem de pagar as suas quotas
durante seis meses consecutivos e não as liqui-
§ 2.o As sociedades deverão indicar à Associação a darem dentro do prazo que lhes for notificado;
forma de constituição e o nome do sócio ou adminis- d) Os que por incumprimento dos seus deveres de
trador que as representa. associado, ou práticas lesivas do bom nome da
Associação ou contrárias aos objectivos da
Artigo 7.o mesma, e a isso dêem lugar.

Direitos dos associados


§ único. Os associados que desejarem desistir dessa
Constituem direitos dos associados: qualidade deverão apresentar o seu pedido de demissão,
por carta registada, à direcção, com pelo menos 30 dias
a) Participar na constituição e funcionamento dos de antecedência, e liquidar as suas obrigações perante
órgãos sociais ou de quaisquer comissões ou a Associação até ao fim do semestre em curso.

3169 Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001


CAPÍTULO III e) Rubricar os livros da Associação e assinar as
actas da assembleia geral.
Dos órgãos sociais

Artigo 10.o Artigo 14.o


Reuniões da assembleia geral
Órgãos associativos

São órgãos da Associação a assembleia geral, a direc- A assembleia geral reunirá ordinariamente:
ção e o conselho fiscal. a) No mês de Maio, uma vez de três em três anos,
para eleição da mesa da assembleia geral, da
§ 1.o A duração dos mandatos é de três anos. direcção e do conselho fiscal;
b) Até ao fim do mês de Março de cada ano, para
§ 2.o Um associado só poderá fazer parte de um dos efeitos da alínea d) do artigo 12.o;
órgãos sociais. c) Extraordinariamente, a assembleia geral só poderá
ser convocada por iniciativa da mesa, a pedido
Da assembleia geral da maioria da direcção, do conselho fiscal, ou
a requerimento de pelo menos 50 associados.

Artigo 11.o § único. A convocatória para qualquer reunião da


assembleia geral deverá ser feita através do boletim
Constituição informativo da associação, por via postal, ou jornais
locais, com a antecedência mínima de 10 dias, desig-
A assembleia geral é a reunião de todos os associados
nando-se sempre o local, o dia, a hora e a agenda de
no pleno gozo dos seus direitos, sendo a sua mesa com-
trabalhos.
posta por um presidente, um vice-presidente e dois
secretários.
Artigo 15.o
Artigo 12.o Funcionamento da assembleia geral
Competência
A assembleia geral só poderá funcionar à hora mar-
Compete à assembleia geral: cada com a presença da maioria simples dos seus mem-
bros, ou meia hora depois, com qualquer outro número,
a) Eleger e destituir os corpos gerentes da Asso- bem como na continuação dos trabalhos. Tratando-se
ciação; de reunião extraordinária, deverá estar presente a maio-
b) Aprovar e alterar os estatutos e regulamentos ria dos requerentes, sem a qual não poderá funcionar.
da Associação;
c) Definir as linhas gerais de actuação da Asso- § 1.o Na assembleia geral cada associado terá direito
ciação; a um voto.
d) Discutir e votar, anualmente, o relatório da
direcção, as contas de gerência e o parecer do § 2.o As deliberações da assembleia geral serão toma-
conselho fiscal; das por maioria absoluta de votos, cabendo ao presi-
e) Discutir e votar alienação de bens imóveis; dente da mesa o voto de qualidade e constarão do res-
f) Deliberar sobre o recurso de admissão ou rejei- pectivo livro de actas, assinado pelos componentes da
ção de associados e de a ligação de multas pela mesa.
direcção;
g) Apreciar ou deliberar sobre quaisquer outros
assuntos para que tenha sido expressamente Da direcção
convocada, bem como exercer todas as funções
que lhe sejam atribuídas estatutariamente; Artigo 16.o
h) Deliberar sobre a extinção da Associação.
Constituição

Artigo 13.o 1 — A direcção da Associação é composta por


11 membros, sendo um presidente, dois vice-presidentes,
Competência do presidente da mesa sendo um comerciante e outro industrial, dois secre-
tários, dois tesoureiros, dois vogais e dois suplentes.
São atribuições do presidente da mesa:
a) Convocar a assembleia geral nos termos esta- 2 — A direcção terá obrigatoriamente de integrar
tuários, dirigir os seus trabalhos e manter a pelo menos um associado do concelho de Cabeceiras
ordem nas sessões; de Basto e outro de Celorico de Basto.
b) Verificar a situação de regularidade das can-
didaturas aos órgãos associativos; 3 — Se, por qualquer motivo, um dos membros da
c) Dar posse aos órgãos associativos; direcção se demitir ou renunciar ao mandato para o
d) Cumprir e fazer cumprir as deliberações da qual foi eleito, as funções exercidas por este membro
assembleia geral; passarão a ser assumidas por um dos suplentes eleitos.

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001 3170


§ único. Se, por qualquer motivo, a direcção for des- c) Promover a coordenação geral dos diversos
tituída ou se demitir, será a gestão da Associação regu- departamentos da Associação;
lada por deliberação da assembleia geral. d) Orientar superiormente os respectivos serviços;
e) Exercer todas as outras funções que lhe sejam
atribuídas pelos estatutos e regulamentos da
Artigo 17.o associação.
Competências
§ único. Aos vice-presidentes compete cooperar com
Compete à direcção: o presidente e substituí-lo nas suas ausências ou impe-
dimentos, sendo o vice-presidente do ramo de actividade
a) Representar a Associação em juízo e fora dele, do presidente o primeiro substituto.
activa e passivamente, praticando todos os actos
para o efeito necessários;
Artigo 19.o
b) Administrar e gerir os fundos da Associação;
c) Organizar e dirigir os serviços da Associação; Reuniões da direcção
d) Criar delegações e grupos de trabalho con-
celhios; A direcção da associação reunirá sempre que julgue
e) Cumprir e fazer cumprir as disposições legais necessário, por convocação do seu presidente ou da
e estatutárias e as deliberações da assembleia maioria dos seus membros, mas obrigatoriamente uma
geral; vez por mês.
f) Elaborar os orçamentos ordinários e suplemen-
tares; § 1.o As deliberações serão tomadas por maioria de
g) Elaborar, anualmente, o relatório e contas de votos, cabendo ao presidente o voto e qualidade e cons-
gerência e apresentá-los à assembleia geral, jun- tarão do respectivo livro de actas.
tamente com o parecer do conselho fiscal;
h) Fixar, ouvido o conselho fiscal, a tabela de jóias § 2.o Os membros da direcção são solidariamente res-
e quotas a pagar pelos associados e quaisquer ponsáveis pelas deliberações tomadas contrariamente às
outras taxas de utilização dos serviços da asso- disposições legais, aos estatutos e regulamentos da
ciação; associação.
i) Realizar todos os actos julgados convenientes
à prossecução dos fins da associação, nomea- § 3.o São isentos de responsabilidade os membros
damente constituir ou integrar pessoas colec- da direcção que tenham emitido voto contrário à deli-
tivas, ouvido o conselho fiscal; beração tomada ou que, não tendo estado presente à
j) Celebrar, modificar e resolver todos os contratos reunião respectiva, lavrem o seu protesto na primeira
e protocolos em que a Associação seja parte reunião a que assistirem.
contraente, desde que em consonância com os
fins estatutários;
k) Negociar, concluir e assinar convenções colec- Artigo 20.o
tivas de trabalho para as actividades represen- Vinculação da associação
tadas dos concelhos abrangidos;
l) Contrair empréstimos em nome da associação Para obrigar a associação são necessárias e bastantes
com o parecer do conselho fiscal; as assinaturas do presidente e de um tesoureiro, ou dos
m) Adquirir bens imóveis, com o parecer favorável seus substitutos legais, ou daqueles em que eles dele-
do conselho fiscal; guem.
n) Alienar bens imóveis com o parecer favorável
do conselho fiscal e assembleia geral; § único. Os actos de mero expediente serão assinados
o) Elaborar propostas de regulamento interno e pelo presidente da direcção ou, em seu nome, por qual-
submetê-las à aprovação da assembleia geral; quer outro director ou, ainda, por funcionário quali-
p) Aplicar sanções nos termos destes estatutos; ficado a quem sejam atribuídos poderes para tanto.
q) Exercer as demais funções que lhe sejam atri-
buídas pelos presentes estatutos e regulamentos Do conselho fiscal
e praticar todos os actos necessários à realização
dos fins da associação. Artigo 21.o
Composição
§ único. A direcção poderá criar comissões especia-
lizadas destinadas a estudar e acompanhar os problemas O conselho fiscal é composto por cinco membros,
específicos de determinado sector de actividade. sendo um presidente, um secretário com funções de vice-
-presidente, um relator e dois vogais.

Artigo 18.o
Artigo 22.o
Competência do presidente da direcção
Competência
Compete, especialmente, ao presidente da direcção: Compete ao conselho fiscal:
a) Representar a associação em juízo e fora dele; a) Discutir e votar os orçamentos ordinários e
b) Convocar e presidir às reuniões da direcção; suplementares;

3171 Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001


b) Examinar os livros de escrita, conferir a caixa 3.o Multa até ao montante da quotização de cinco
e fiscalizar os actos de administração financeira; anos;
c) Dar parecer sobre o relatório anual da direcção 4.o Expulsão.
e contas de exercício;
d) Dar parecer sobre a fixação da tabela de jóias
e quotas, bem como de quaisquer outras taxas Artigo 26.o
de utilização de serviços da Associação; Aplicação de penas
e) Dar parecer sobre a constituição e integração
da associação em pessoas colectivas, nos termos A aplicação das penas previstas no artigo anterior
da alínea i) do artigo 17.o; é da competência exclusiva da direcção.
f) Dar parecer sobre aquisições e alienações de
bens imóveis; § 1.o Nenhuma pena será aplicada sem que o acusado
g) Dar parecer sobre empréstimos a contrair; conheça a acusação contra si formulada e se lhe conceda
h) Pedir a convocação da assembleia geral, em reu- um prazo não inferior a 10 dias para apresentação da
nião extraordinária, quando o julgue necessário; sua defesa.
i) Exercer todas as outras funções que lhe sejam
atribuídas pelos estatutos e regulamentos da § 2.o Com a defesa poderá o acusado juntar docu-
Associação. mentos e apresentar qualquer outro meio de prova.

§ 3.o Da aplicação das penas cabe recurso para a


Artigo 23.o mesa da assembleia geral, sem efeito suspensivo, a inter-
por até 15 dias após o conhecimento da mesma. Esta
Competência do presidente
deliberará no prazo máximo de 30 dias.
Compete, especialmente, ao presidente do conselho
fiscal: Artigo 27.o
a) Convocar e presidir às reuniões do conselho Falta de pagamento de quotas
fiscal;
b) Exercer todas as outras funções que lhe sejam A falta de pontual pagamento das quotas devidas à
atribuídas pelos estatutos e regulamentos da associação poderá dar lugar à aplicação das sanções pre-
associação. vistas no artigo 25.o, sem prejuízo do recurso aos tri-
bunais comuns, para obtenção das importâncias em
dívida.
Artigo 24.o
§ único. Da falta de pagamento voluntário da multa
Reuniões aplicada nos termos do n.o 3 do artigo 25.o, no prazo
que for fixado, haverá recurso para os tribunais comuns,
O conselho fiscal reúne por convocação do seu pre- para efeito de cobrança coerciva.
sidente, ordinariamente, na vez em cada trimestre e
extraordinariamente a requerimento da maioria dos seus
membros ou, ainda, a pedido da direcção da Associação.
CAPÍTULO V
o
§ 1. As deliberações do conselho fiscal serão tomadas Do regime financeiro
por maioria de votos, cabendo ao presidente o voto
de qualidade e constarão do respectivo livro de actas. Artigo 28.o
§ 2.o O conselho fiscal poderá assistir às reuniões Receitas da associação
da direcção da Associação e vice-versa, tomando parte Constituem receitas da associação:
na discussão dos assuntos tratados, mas sem direito a
voto. a) O produto de jóias e quotas pagas pelos asso-
ciados;
b) Os juros e outros rendimentos de bens que
CAPÍTULO IV possuir;
c) Outras receitas eventuais regulamentares;
Da disciplina associativa d) O produto de multas aplicadas aos associados
nos termos dos estatutos;
e) Quaisquer outros benefícios donativos ou con-
Artigo 25.o tribuições permitidos por lei;
Infracções dos associados f) Outras receitas decorrentes do exercício da acti-
vidade e competências da Associação.
As infracções cometidas pelos associados contra o
disposto nestes estatutos, nos regulamentos da Asso-
ciação ou a falta de cumprimento das deliberações da Artigo 29.o
assembleia geral e da direcção serão punidas com as Depósito das receitas
seguintes penalidades:
As receitas cobradas serão depositadas nas contas da
1.o Advertência; Associação em qualquer instituição bancária, com sede,
2.o Censura; filial, ou agência na cidade de Fafe.

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001 3172


§ único. Os levantamentos serão feitos por meio de Artigo 34.o
cheque ou impressos próprios, assinados por dois direc-
tores em exercício, sendo obrigatória a assinatura de Apresentação de listas
um dos tesoureiros.
1 — As listas com as candidaturas para todos os
órgãos da Associação deverão ser subscritas por um
Artigo 30.o mínimo de 30 associados, representativos de todos os
concelhos da área de abrangência da Associação.
Despesas da Associação
2 — A apresentação de candidaturas só pode ser feita
Constituem despesas da Associação:
15 dias antes da data designada para a realização do
a) As que provierem da execução dos estatutos e acto eleitoral.
seus regulamentos;
b) Quaisquer outras não previstas, mas devida- 3 — Caso não se verifique a apresentação de listas
mente orçamentadas e autorizadas pela direc- por parte dos associados, a direcção deve apresentar
ção. uma lista, com dispensa dos requisitos do n.o 1 e de
modo a que a mesma dê entrada até 10 dias antes da
data prevista para o acto eleitoral.
CAPÍTULO VI
4 — A apresentação das candidaturas consiste na
Das eleições entrega das listas, na sede da Associação, dirigida ao
presidente da mesa da assembleia geral.
Artigo 31.o
5 — As listas terão de conter a designação dos mem-
Convocação da assembleia geral eleitoral bros a eleger e respectivos cargos, devendo ainda ser
acompanhadas de declaração individual ou colectiva
A assembleia geral, funcionando como assembleia onde os candidatos e seis representantes afirmem que
geral eleitoral, é convocada com a antecedência mínima aceitam a candidatura.
de 30 dias, nos termos previstos para a convocação das
assembleias gerais ordinárias, podendo ainda ser uti- 6 — Tratando-se de pessoas colectivas, devem as mes-
lizados outros meios de divulgação que sejam consi- mas ser identificadas não só pela referência à firma ou
derados oportunos. denominação, mas também pela indicação do nome do
seu representante.
Artigo 32.o
7 — À mesa da assembleia geral compete verificar
Eleitores a regularidade formal da apresentação das candidaturas
no prazo de dois dias.
1 — São eleitores todos os associados no pleno gozo
dos seus direitos e cuja situação contributiva esteja 8 — Caso a mesa da assembleia geral encontre alguma
regularizada. irregularidade, disso notificará imediatamente o pri-
meiro dos proponentes da lista ou listas afectadas, con-
2 — Considera-se situação contributiva regularizada cedendo o prazo de três dias para que sejam efectuadas
a não existência de quotas ou quaisquer outras con- as necessárias correcções.
tribuições em atraso até 31 de Dezembro do ano
anterior. 9 — Nenhum associado ou candidato poderá estar
representado em mais de uma candidatura.
Artigo 33.o
10 — Até ao 10.o dia anterior ao acto eleitoral, o pre-
Lista de eleitores sidente da mesa da assembleia geral mandará afixar na
sede e delegações da Associação uma relação das listas
1 — A lista de eleitores no pleno gozo dos seus direi- aceites, podendo ainda utilizar outros meios de infor-
tos, rubricada pelo presidente da mesa, estará afixada mação que considere oportunos.
na sede da Associação, 30 dias antes e até 8 dias após
a realização do acto eleitoral. 11 — Só poderão candidatar-se associados que se
encontrem nas condições previstas no artigo 32.o
2 — Da inscrição ou omissão irregular no recensea-
mento pode qualquer eleitor reclamar até 15 dias antes
do acto eleitoral para a mesa da assembleia geral, que Artigo 35.o
decidirá no prazo de 3 dias úteis. Processo eleitoral

3 — A relação de eleitores, rectificada em função da 1 — À hora marcada para o início da assembleia geral
procedência de eventuais reclamações, servirá de eleitoral, o presidente da mesa, após selar as urnas,
caderno eleitoral. entregará aos associados eleitores os boletins de voto.

3173 Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001


2 — Na mesa da assembleia geral eleitoral, além dos ciação da impugnação, nos oito dias seguintes, a assem-
elementos da mesa da assembleia geral, poderá ter bleia geral que decidirá em última instância.
assento um representante de cada uma da listas apre-
sentadas a sufrágio. Artigo 37.o

3 — A votação é secreta. Afixação de resultados

1 — O presidente da mesa da assembleia geral pro-


4 — A votação será realizada mediante descarga no cederá à afixação dos resultados finais da eleição, na
caderno eleitoral, pela ordem de chegada dos asso- sede as Associação e delegações, no 4.o dia posterior
ciados. ao acto eleitoral.

5 — Não é admitida a votação por procuração. 2 — Os resultados finais estarão afixados durante
15 dias.
6 — É admitido o voto por correspondência desde
que:
6.1 — O boletim de voto dobrado em quatro esteja Artigo 38.o
contido em sobrescrito fechado, endereçado ao presi- Acto de posse
dente da mesa da assembleia geral;
6.2 — Este subscrito na parte exterior identifique tam- Os eleitos consideram-se em exercício de funções a
bém o associado, esteja assinado por este e lhe seja partir da posse, que deverá ter lugar nos 15 dias pos-
aposto o carimbo comercial; teriores à realização do acto eleitoral, perante a res-
6.3 — Os sobrescritos que contenham o voto estejam pectiva mesa da assembleia geral cessante.
dentro de outro sobrescrito, e estes sejam recepcionados
até quarenta e oito horas antes do acto eleitoral, na
sede da Associação. CAPÍTULO VII

7 — A contagem e verificação dos boletins de voto Disposições finais


é feita imediatamente após o encerramento das urnas,
na qual deverão participar os delegados das listas Artigo 39.o
concorrentes.
Ano social

8 — A proclamação da lista mais votada será feita O ano social coincide com o ano civil.
logo após o apuramento.
Artigo 40.o
9 — Concluído o apuramento, será redigida uma acta,
da qual constarão obrigatoriamente os resultados elei- Alteração de estatutos
torais apurados e quaisquer ocorrências extraordinárias
que se verifiquem. As actas só serão válidas quando Os presentes estatutos poderão ser alterados por deli-
assinadas pela mesa da assembleia geral e representantes beração da maioria de três quartos dos votos corres-
de cada lista que tenham tido efectivo assento na mesa. pondentes aos associados presentes na reunião da
assembleia geral.
10 — A assembleia eleitoral terá a duração mínima
de quatro horas. Artigo 41.o
Deliberação de extinção
Artigo 36.o
A Associação só poderá ser dissolvida por deliberação
Impugnação tomada em reunião de assembleia geral, convocada
expressamente para esse efeito, com o voto favorável
1 — O acto eleitoral pode ser impugnado se a recla- de três quartos do número de todos os associados.
mação se basear em irregularidades processuais e for
fundamentada e apresentada por escrito até três dias
§ único. A assembleia geral que votar a dissolução
após o encerramento da assembleia geral eleitoral.
designará os liquidatários e indicará o destino do patri-
mónio disponível.
2 — A impugnação deverá ser apresentada ao pre-
sidente da mesa da assembleia geral que apreciará a
validade dos fundamentos aduzidos no prazo de cinco Artigo 42.o
dias.
Dúvidas e omissões

3 — Havendo fundamento, o presidente da mesa da Os casos omissos e as dúvidas provenientes da inter-


assembleia geral convocará expressamente para apre- pretação dos estatutos e sua execução e dos regulamen-

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001 3174


tos da Associação serão resolvidos em reunião conjunta Disposições transitórias
da mesa da assembleia geral, da direcção e do conselho
fiscal. Artigo 44.o
Entrada em vigor
Artigo 43.o
Os presentes estatutos entrarão em vigor no dia ime-
Destituição de órgãos associativos diato à tomada de posse dos órgãos sociais da Associação
para o triénio seguinte ao da sua aprovação.
Os órgãos associativos, no todo ou em parte, podem
ser destituídos a qualquer momento, por deliberação Registados no Ministério do Trabalho e da Solida-
da assembleia geral, expressamente convocada para o riedade em 11 de Dezembro de 2001, ao abrigo do
efeito, que regulará os termos da gestão da Associação artigo 11.o do Decreto-Lei n.o 215-C/75, de 30 de Abril,
até realização de novas eleições e a data das mesmas. sob o n.o 92/2001, a fl. 1 do livro n.o 2.

II — CORPOS GERENTES

Assoc. de Empresas de Construção e Obras Públi- Vogais substitutos:


cas — Eleição em 4 de Dezembro para o triénio
de 2002-2004. António Inácio Roberto Marreiros, em represen-
tação da SOTÉCNIDIANA — Sociedade de
Construções, L.da
Mesa da assembleia geral Júlio Duarte Amado da Fonseca, em representação
da TECNIDOMUS — Grupo de Planeamento
Presidente — Luís Zeferino Pereira Nazaré Marques e Construção Industrializada, L.da
dos Santos, em representação da Construtora Abran-
tina, S. A. Direcção
Vice-presidente — António Ernesto Simões Correia, em
representação da Gaspar Correia — Instalações Téc- Presidente — Rui Manuel Nogueira Simões, em repre-
nicas Especiais, S. A. sentação da SOTENCIL — Sociedade Técnica de
Secretários efectivos: Construções Civis, L.da
Vice-presidente — Joaquim Carlos Ramalhão Fortu-
António Augusto Ferreira dos Anjos, em repre- nato, em reporesentação da MSF — Moniz da Maia,
sentação da BEIROBRA — Sociedade de Cons- Serra & Fortunato — Empreiteiros, S. A.
truções, S. A. 1.o secretário — Manuel João de Matos Silva Alves
Aldina Maria dos Santos Cordeiro, em represen- Ribeiro, em representação da Alves Ribeiro, S. A.
tação da ACORIL — Empreiteiros, S. A. 2.o secretário — Ricardo António Pedrosa Gomes, em
representação da Sociedade de Empreitadas de Tra-
balhos Hidráulicos, L.da
Secretários substitutos: o
1. tesoureiro — Luís Filipe dos Santos Ferreira da Silva,
em representação da PETIGRIS — Construções, L.da
Alírio Beirão Lopes Serrasqueiro, em representa-
2.o tesoureiro — José António dos Santos Navalho.
ção da Serrasqueiro & Filhos, L.da
Vogal — Domingos Maria Rebelo de Andrade e Sousa,
Luciano Lopes Rosa. em representação da C. Civil — Construção Civil, L.da
Membros substitutos:
Conselho fiscal
João Inácio Rosa Silva, em representação da PRE-
Presidente — João Henrique Figueiredo Pereira Mon- DIBURGO — Construção de Prédios, L.da
toya, em representação da Montoya & Amorim, L.da Vasco Azinhais Tavares, em representação da
Vogais efectivos: Vasco A. Tavares — Construções, L.da
Carlos Manuel de Almeida e Costa, em represen-
José Anceriz Gomes, em representação da tação da Carlos Costa — Construções, L.da
LUSECA — Sociedade de Construções, S. A.
José Manuel Esteves dos Santos, em representação Registados no Ministério do Trabalho e da Solida-
da SOTÉCNICA — Sociedade Electrotéc- riedade em 10 de Dezembro de 2001 sob o n.o 91 a
nica, S. A. fl. 1 do livro n.o 2.

3175 Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001


Assoc. da Ind. e Comércio de Colas tituição aos corpos gerentes da associação patronal refe-
e Similares — Rectificação rida em epígrafe, publicação que carece de rectificação.
Assim, na p. 2818 do supracitado Boletim do Trabalho
No Boletim do Trabalho e Emprego, 1.a série, n.o 42, e Emprego, onde se lê «Pedro Nuno Mendes Gaspar»
de 15 de Novembro de 2001, foi publicada uma subs- deve ler-se «Pedro Nuno Mendes Gonçalves».

COMISSÕES DE TRABALHADORES

I — ESTATUTOS

Comissão de trabalhadores da Transurbanos tituição, na lei, em outras normas aplicáveis e nestes


de Guimarães — Transportes Públicos, L.da estatutos.

2 — São, nomeadamente, direitos dos trabalhadores:


TÍTULO I
Organização, competências e direitos a) Subscrever a convocatória da votação para alte-
ração dos estatutos, nos termos do artigo 115.o;
b) Subscrever, como proponente, propostas de
CAPÍTULO I alteração dos estatutos, nos termos do
Colectivo dos trabalhadores e suas formas artigo 115.o;
de organização c) Votar nas votações para alteração dos estatutos;
d) Exercer os direitos previstos nas alíneas ante-
SECÇÃO I riores relativamente às deliberações de adesão
ou revogação da Comissão de Trabalhado-
Colectivo dos trabalhadores res (CT) a comissões coordenadoras;
e) Subscrever a convocatória do acto eleitoral, nos
Artigo 1.o termos do artigo 95.o;
Colectivo dos trabalhadores f) Subscrever, como proponente, propostas de
candidaturas às eleições, nos termos do
1 — O colectivo dos trabalhadores é constituído por
artigo 96.o;
todos os trabalhadores permanentes da empresa Trans-
urbanos de Guimarães — Transportes Públicos, L.da g) Eleger e ser eleito membro da CT ou de sub-
comissões de trabalhadores;
2 — São trabalhadores permanentes os que prestam h) Exercer qualquer das funções previstas no regu-
a sua actividade por força de um contrato celebrado lamento eleitoral, nomeadamente ser delegado
directamente com a empresa. da candidatura, membro da mesa de voto ou
membro da comissão eleitoral;
3 — O colectivo dos trabalhadores organiza-se e actua i) Subscrever a convocatória da votação para a
pelas formas previstas nestes estatutos e nele reside a destituição da CT ou de subcomissões de tra-
plenitude dos poderes e direitos respeitantes à inter- balhadores ou de membros destas, e subscrever
venção democrática dos trabalhadores da empresa a como proponentes as correspondentes propos-
todos os níveis. tas de destituição, nos termos do artigo 112.o;
j) Votar nas votações previstas na alínea anterior;
Artigo 2.o k) Eleger e ser eleito representante dos trabalha-
dores no órgão de gestão ou nos restantes órgãos
Direitos e deveres dos trabalhadores enquanto membros do colectivo
estatutários da empresa;
1 — Enquanto membros do colectivo, os trabalhado- l) Subscrever o requerimento para convocação do
res exercem todos os direitos reconhecidos na Cons- plenário, nos termos do artigo 7.o;

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001 3176


m) Participar, votar, usar da palavra, subscrever Artigo 6.o
propostas, requerimentos, pontos de ordem e Plenário descentralizado
outras formas de intervenção individual no
plenário; O plenário reúne no mesmo dia e com a mesma ordem
n) Eleger e ser eleito para a mesa do plenário e de trabalhos nos estabelecimentos da empresa a definir
para quaisquer funções nele deliberadas; pela CT, sendo a maioria necessária para as deliberações
o) Exercer quaisquer cargos, funções ou activida- aferida relativamente à totalidade dos votos expressos
des em conformidade com as deliberações do no conjunto dessas reuniões.
colectivo;
p) Impugnar as deliberações realizadas por voto
SECÇÃO III
secreto, e quaisquer outras deliberações do ple-
nário, nos termos do artigo 111.o Plenário — Funcionamento

3 — É garantida a igualdade de direitos e deveres Artigo 7.o


entre todos os trabalhadores, com proibição de qualquer Competência para a convocatória
discriminação baseada no sexo, raça, idade, função,
posto de trabalho, categoria profissional, convicções 1 — O plenário pode ser convocado:
políticas, sindicais, religiosas, etc. a) Por iniciativa da própria CT;
b) A requerimento de um mínimo de 10 % dos
4 — Os trabalhadores têm, em especial, o dever de trabalhadores permanentes da empresa;
contribuir activamente para a solidariedade dos traba- c) A requerimento de um mínimo de 100 % ou
lhadores e para o reforço do carácter democrático e 10 % dos trabalhadores permanentes da
de massas da sua intervenção na vida da empresa a empresa, para actos eleitorais.
todos os níveis.
2 — O requerimento previsto no número anterior
deverá conter a indicação expressa da ordem de tra-
Artigo 3.o balhos.
Órgãos do colectivo dos trabalhadores
3 — A CT deve afixar a data da reunião do plenário,
São órgãos do colectivo dos trabalhadores: e proceder à sua convocatória, no prazo máximo de
20 dias contados a partir da recepção do requerimento.
a) O plenário;
b) A CT.
Artigo 8.o
Prazo e formalidades da convocatória
SECÇÃO II
O plenário é convocado com a antecedência mínima
Plenário natureza e competência de 15 dias sobre a data da sua realização, por meio
de anúncios colocados no local destinado à afixação de
propaganda nos locais mais frequentados pelos tra-
Artigo 4.o balhadores.
Plenário
Artigo 9.o
O plenário, no qual participam todos os trabalhadores
Reuniões do plenário
permanentes da empresa, é a forma democrática de reu-
nião e deliberação do colectivo dos trabalhadores defi- 1 — O plenário reúne ordinariamente uma vez por
nido no artigo 1.o ano, durante o 1.o trimestre, um ano após a entrada
em vigor dos presentes estatutos, para:
Artigo 5.o a) Apreciação das actividades desenvolvidas pela
CT;
Competência do plenário b) Apreciação da actividade dos representantes
dos trabalhadores nos órgãos estatutários da
Compete ao plenário: empresa;
a) Definir as bases programáticas e orgânicas do c) Apreciação e deliberação sobre as despesas e
colectivo dos trabalhadores através da aprova- receitas do colectivo dos trabalhadores e da CT.
ção ou alteração dos estatutos da CT;
b) Eleger a CT, destituí-la a todo o tempo e aprovar 2 — O plenário reúne extraordinariamente sempre
o respectivo programa de acção; que para tal seja convocado nos termos e com os requi-
c) Controlar a actividade da CT pelas formas e sitos previstos no artigo 7.o
modos previstos nestes estatutos;
d) Eleger e destituir, a todo o tempo, os repre- Artigo 10.o
sentantes dos trabalhadores no órgão de gestão Plenário de emergência
e nos restantes órgãos estatutários da empresa;
e) Controlar a actividade dos representantes refe- 1 — O plenário reúne de emergência sempre que se
ridos na alínea anterior pelas formas e modos mostre necessária uma tomada de posição colectivo dos
previstos nestes estatutos. trabalhadores.

3177 Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001


2 — As convocatórias para estes plenários são feitas 4 — O plenário ou a CT podem submeter outras
com a antecedência possível, face à emergência, de modo matérias ao sistema de votação previsto no número
a garantir o conhecimento a todos os trabalhadores e anterior.
a presença do maior número possível.

3 — A definição da natureza urgente do plenário, bem Artigo 14.o


como a respectiva convocatória, são da competência da Discussão em plenário
CT.
1 — São obrigatriamente precedidas de discussão em
plenário as deliberações sobre as seguintes matérias:
Artigo 11.o
a) Destituição da CT ou dos seus membros, de
Plenário de âmbito limitado
subcomissões de trabalhadores ou dos seus
Poder-se-ão realizar plenários sectoriais que delibe- membros e de representantes nos órgãos esta-
rarão sobre: tutários da empresa;
b) Aprovação e alteração dos estatutos e do regu-
a) Assuntos de interesse específico para o respec- lamento eleitoral.
tivo âmbito;
b) Questões atinentes à competência delegada da 2 — A CT pode submeter à discussão qualquer deli-
subcomissão ou subcomissões de trabalhadores beração que deva ser tomada por voto secreto.
do âmbito considerado.

Artigo 12.o CAPÍTULO II

Funcionamento do plenário Comissão de trabalhadores

1 — O plenário delibera validamente sempre que nele


participem 10 % dos trabalhadores da empresa. SECÇÃO I

Natureza da CT
2 — Para a destituição da CT e dos representantes
dos trabalhadores nos órgãos estatutários da empresa,
a participação mínima no plenário deve corresponder Artigo 15.o
a 30 % dos trabalhadores da empresa.
Natureza da CT

3 — As deliberações são válidas sempre que sejam 1 — A CT é o órgão democraticamente designado,


tomadas pela maioria simples dos trabalhadores pre- investido controlado o colectivo dos trabalhadores para
sentes. o exercício dai atribuições, competência e direitos reco-
nhecidos na Constituição da República, na lei ou outras
4 — Exige-se maioria qualificada de dois terços dos normas aplicáveis e nestes estatutos.
votantes para as seguintes deliberações:
2 — Como forma de organização, expressão e actua-
a) Destituição da CT ou dos seus membros;
ção democrática do colectivo dos trabalhadores, a CT
b) Destituição dos representantes nos órgãos da
exerce em nome próprio a competência e direitos refe-
empresa.
ridos no número anterior.
5 — O plenário é presidido pela CT e pela subco-
missão de trabalhadores no respectivo âmbito, podendo 3 — Os trabalhadores da Transurbanos de Guima-
a mesa ser integrada por outros trabalhadores. rães — Transportes Públicos, L.da adoptam para a desig-
nação da sua comissão de trabalhadores a sigla
CT — TUG, L.da (comissão de trabalhadores dos Trans-
Artigo 13.o portes Urbanos de Guimarães, L.da).
Sistemas de votação em plenário
Artigo 16.o
1 — O voto é sempre directo.
Competência da CT
2 — A votação faz-se por braços levantados expri- 1 — Compete à CT:
mindo o voto a favor, o voto contra e a abstenção.
a) Exercer o controle de gestão na empresa;
3 — O voto é secreto nas votações referentes à elei- b) Intervir directamente na reorganização da empresa,
ção, destituição das CT ou dos seus membros, eleição ou dos seus estabelecimentos ou outras unidades
e destituição dos representantes dos trabalhadores nos produtivas;
órgãos sociais da empresa, adesão ou revogação da CT c) Intervir, através das comissões coordenadoras
a comissões coordenadoras, alteração de estatutos, às quais aderir, na reorganização de unidades
decorrendo essas votações nos termos da Lei n.o 46/79, produtivas;
de 12 de Setembro, e pela forma indicada nos artigos 89.o d) Defender interesses profissionais e interesses
e 119.o destes estatutos. dos trabalhadores;

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001 3178


e) Participar na gestão dos serviços sociais da c) Promover o esclarecimento e a formação cul-
empresa; tural técnica, profissional e social dos trabalha-
f) Participar directamente, ou por intermédio das dores, de modo a permitir o desenvolvimento
comissões coordenadoras às quais aderir, na ela- da sua consciência, enquanto produtores, e a
boração e controlo da execução dos planos eco- reforçar o seu empenhamento responsável na
nómico-sociais que contemplem o respectivo defesa dos seus interesses e direitos;
sector ou região plano; d) Exigir dos órgãos da empresa, e de todas as
g) Participar na elaboração da legislação do tra- entidades públicas competentes, o cumprimento
balho; e aplicação das normas constitucionais e legais
h) Participar no exercício do poder local; respeitantes aos direitos dos trabalhadores;
i) Participar, através das comissões coordenadoras e) Estabelecer laços de solidariedade e cooperação
às quais aderir, na definição e execução da polí- com as CT de outras empresas e comissões
tica nacional de alfabetização e educação de coordenadoras;
base de adultos; f) Cooperar, na base do reconhecimento da sua
j) Em geral, exercer todas as atribuições e com- independência recíproca, com a organização sin-
petências que, por lei ou outras normas apli- dical dos trabalhadores da empresa na prosse-
cáveis e por estes estatutos, lhe sejam reco- cução dos objectivos comuns a todos os tra-
nhecidas. balhadores;
g) Assumir, ao seu nível de actuação, todas as res-
2 — A CT pode submeter à deliberação do plenário ponsabilidades que, para as organizações dos
qualquer matéria relativa às suas atribuições. trabalhadores, decorrem da luta geral pela liqui-
dação da exploração do homem pelo homem
3 — Sem prejuízo da competência da CT, o plenário e pela construção de uma sociedade sem classes.
deve pronunciar-se sobre as seguintes matérias:
a) Celebração de contratos de viabilização ou SECÇÃO III
contratos-programa;
b) Encerramento de estabelecimentos ou de quais- Controlo de gestão
quer das áreas de actividade da empresa;
c) Mudança de local de actividade da empresa ou
estabelecimento; Artigo 19.o
d) Aprovação dos estatutos da empresa;
Natureza e conteúdo do controlo de gestão
e) Apreciar os orçamentos e planos da empresa
e respectivas alterações.
1 — O controlo de gestão visa proporcionar e pro-
mover, através da respectiva unidade e mobilização, a
Artigo 17.o intervenção democrática e o empenhamento responsável
dos trabalhadores na vida da empresa, em especial, e
Relações com a organização sindical no processo produtivo, em geral, para realização do
objectivo constitucional de construção do poder demo-
1 — O disposto no artigo anterior, em especial na crático dos trabalhadores.
alínea d) do n.o 1, entende-se sem prejuízo das atri-
buições e competência da organização sindical dos tra-
balhadores da empresa. 2 — O controlo de gestão consiste no controlo do
colectivo dos trabalhadores sobre as decisões económi-
2 — A competência da CT não deve ser utilizada para cas e sociais da empresa, e sobre toda a actividade da
enfraquecer a situação dos sindicatos representativos empresa, para defesa dos interesses fundamentais dos
dos trabalhadores da empresa e dos respectivos dele- trabalhadores e garantia das transformações estruturais
gados sindicais, comissões sindicais ou intersindicais, ou da economia e da sociedade portuguesa previstas na
vice-versa, e serão estabelecidas relações de cooperação Constituição da República.
entre ambas as formas de organização dos trabalhadores.
3 — O controlo de gestão é exercido pela CT nos
o
termos e segundo as formas previstas na Constituição
Artigo 18. da República, na lei, ou outras normas aplicáveis, e nes-
Deveres fundamentais da CT tes estatutos.

No exercício das suas atribuições e direitos a CT tem 4 — Os órgãos de gestão da empresa estão proibidos
os seguintes deveres fundamentais: por lei de impedir ou dificultar o exercício do controle
a) Realizar uma actividade permanente e dedicada de gestão nos termos legais aplicáveis.
de organização de classe, de mobilização dos
trabalhadores e de reforço da sua unidade; 5 — Tendo as suas atribuições e direitos por fina-
b) Garantir e desenvolver a participação activa e lidade o controlo das decisões económicas e sociais dos
democrática dos trabalhadores no funciona- órgãos de gestão da empresa e de toda a actividade
mento, direcção, controlo e em toda a actividade desta, a CT, em conformidade com o n.o 3 do artigo 3.o
do colectivo dos trabalhadores e dos seus órgãos, da Lei n.o 46/79, de 12 de Setembro, conserva a sua
assegurando a democracia interna a todos os autonomia perante o conselho de administração, não
níveis; assume poderes de gestão e, por isso, não se substitui

3179 Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001


aos órgãos e hierarquia administrativa, técnica e fun- j) Projectos de alteração do objecto e do capital
cional da empresa nem com eles se co-responsabiliza. social e projectos de reconversão da actividade
produtiva da empresa.

SECÇÃO IV 4 — O disposto no número anterior não prejudica


nem substitui as reuniões previstas no artigo 21.o, nas
Direitos instrumentais
quais a CT tem direito a que lhe sejam fornecidas as
informações necessárias à realização dos fins que as
Artigo 20.o justificam.
Direitos instrumentais
5 — As informações previstas neste artigo são reque-
Para o exercício das suas atribuições e competência ridas por escrito, pela CT, aos órgãos de gestão da
a CT goza dos direitos previstos nos artigos seguintes. empresa.

6 — Nos termos da lei, os órgãos de gestão em questão


Artigo 21.o devem responder por escrito prestando as informações
Reuniões com o órgão de gestão da empresa requeridas no prazo de 10 dias, que poderá ser alargado
até 30 dias se a complexidade da matéria o justificar.
1 — A CT tem o direito de reunir periodicamente
com o conselho de administração para discussão e aná-
lise dos assuntos relacionados com o exercício das suas Artigo 23.o
atribuições. Obrigatoriedade de parecer prévio

2 — As reuniões realizam-se, pelo menos, uma vez 1 — Nos termos da lei, são obrigatoriamente subme-
por mês, mas deverão ter lugar sempre que necessário tidos a parecer prévio da CT os seguintes actos e
para os fins indicados no número anterior. decisões:

3 — Da reuniões referidas neste artigo é lavrada acta a) Celebração de contratos de viabilização ou


assinada por todos os presentes. contratos-programa;
b) Celebração de acordos de saneamento eco-
nómico-financeiro;
Artigo 22.o c) Encerramento de estabelecimentos ou de quais-
quer das áreas de actividade da empresa;
1 — Nos termos da Constituição de República e da d) Quaisquer medidas de que resulte uma dimi-
Lei, a CT tem direito a que lhe sejam fornecidas todas nuição sensível dos efectivos humanos da
as informações necessárias ao exercício da sua acti- empresa ou agravamento substancial das suas
vidade. condições de trabalho;
e) Estabelecimento do plano anual de férias dos
2 — Ao direito previsto no número anterior corres- trabalhadores da empresa;
pondem, legalmente, deveres de informação vinculando f) Modificação dos critérios de base de classifi-
não só os órgãos de gestão da empresa mas ainda todas cação profissional e de promoções;
as entidades públicas e privadas competentes para as g) Mudança de local de actividade da empresa ou
decisões relativamente às quais a CT tem o direito de do estabelecimento;
intervir. h) Aprovação dos estatutos da empresa e respec-
tivas alterações;
3 — O dever de informação que recai sobre os órgãos i) Nomeação dos membros dos órgãos de gestão;
de gestão da empresa abrange, designadamente, as j) Despedimento individual de trabalhadores;
seguintes matérias: l) Despedimento colectivo.

a) Planos gerais de actividades e orçamentos; 2 — O parecer é solicitado à CT, por escrito, pelo
b) Regulamentos internos; conselho de administração da empresa e, no caso das
c) Organização da produção e suas implicações no alíneas j) e l) do número anterior, pelo ministério da
grau do equipamento; tutela.
d) Situação de aprovisionamento;
e) Frota — estado e previsões;
f) Gestão de pessoal e estabelecimento dos seus 3 — A prática de qualquer dos actos referidos no n.o 1
critérios básicos, montante da massa salarial e sem que previamente tenha sido solicitado, de forma
sua distribuição pelos diferentes escalões pro- regular, o parecer da CT determina a respectiva nulidade
fissionais, regalias sociais, mínimos de produ- nos termos gerais de direito.
tividade e grau de abstencionismo;
g) Situação contabilística da empresa, compreen- 4 — O parecer da CT é emitido por escrito e enviado
dendo o balanço, conta de resultados e balan- à entidade que o tiver solicitado, dentro do prazo de
cetes trimestrais; 15 dias a contar da data de recepção do respectivo
h) Modalidades de financiamento; pedido, se não for concedido ou acordado prazo maior
i) Encargos fiscais e parafiscais; em atenção à extensão e complexidade da matéria.

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001 3180


5 — A inobservância do prazo aplicável nos termos e) O direito de emitir juízos críticos, de formular
do número anterior tem como consequência a legiti- sugestões e de deduzir reclamações junto dos
mação da entidade competente para a prática do acto órgãos sociais da empresa ou das entidades
com dispensa do parecer prévio da CT. legalmente competentes.

2 — A intervenção na reorganização de unidades pro-


Artigo 24.o
dutivas a nível sectorial é feita por intermédio das comis-
Controlo de gestão sões coordenadoras às quais a CT aderir, se estas inte-
grarem comissões de trabalhadores da maioria das
1 — Em especial, para a realização do controlo de empresas do sector.
gestão, a CT exerce a competência e goza dos direitos
e poderes seguintes: Artigo 26.o
a) Apreciar e emitir parecer sobre orçamentos e Defesa de interesses profissionais
planos económicos da respectiva empresa, em e direitos dos trabalhadores
particular os de produção, e respectivas alte-
rações, bem como acompanhar e fiscalizar a sua Em especial, para defesa de interesses profissionais
correcta execução; e direitos dos trabalhadores, a CT goza dos seguintes
b) Zelar pela adequada utilização, pela empresa, direitos:
dos recursos técnicos, humanos e financeiros;
c) Promover, junto dos órgãos de gestão e dos tra- a) Intervir no procedimento disciplinar para des-
balhadores, medidas que contribuam para a pedimento individual, ter conhecimento do pro-
melhoria qualitativa e quantitativa da produção, cesso desde início, controlar a respectiva regu-
designadamente nos domínios da racionalização laridade, bem como a existência de justa causa,
do sistema produtivo, de actuação técnica e da através da emissão de parecer prévio, tudo nos
simplificação burocrática; termos da legislação aplicável;
b) Intervir no controlo dos motivos e do processo
d) Zelar pelo cumprimento das normas legais e
para despedimento colectivo, através de parecer
estatuárias e do plano na parte relativa à
prévio a dirigir ao órgão governamental com-
empresa e ao sector respectivo;
petente, nos termos da legislação aplicável;
e) Apresentar aos órgãos competentes da empresa c) Ser ouvida pelos órgãos de gestão da empresa
sugestões, recomendações ou críticas tendentes sobre a elaboração do mapa de férias na falta
à aprendizagem, reciclagem e aperfeiçoamento de acordo com os trabalhadores sobre a res-
profissionais dos trabalhadores e, em geral, à pectiva marcação;
melhoria da qualidade de vida no trabalho e d) Emitir os pareceres prévios previstos nas alíneas
das condições de higiene e segurança; d), e), f), g), i), j) e l) do artigo 23.o;
f) Participar, por escrito, aos órgãos de fiscalização e) Exercer os direitos previstos nas alíneas e) e
da empresa ou às autoridades competentes, na g) do artigo 24.o;
falta de adequada actuação daquelas, a ocor- f) Visar as folhas de ordenados e salários a enviar
rência de actos ou factos contrários à lei, aos às instituições de previdência.
estatutos da empresa ou às disposições impe- g) Fiscalizar o efectivo pagamento das contribui-
rativas do plano; ções para a previdência, quer as devidas pela
g) Defender junto dos órgãos de fiscalização da empresa quer as descontadas na retribuição dos
empresa e das autoridades competentes os legí- trabalhadores.
timos interesses dos trabalhadores da respectiva h) Visar os mapas de quadros de pessoal.
empresa e dos trabalhadores em geral.

Artigo 27.o
o
Artigo 25.
Gestão de serviços sociais
Reorganização de unidades produtivas
1 — A CT participa na gestão, que será definida por
1 — Em especial, para intervenção na reorganização ela em regulamento, dos seguintes serviços sociais des-
de unidades produtivas, a CT goza dos seguintes direitos: tinados aos trabalhadores da empresa:

a) O direito de ser previamente ouvida e de emitir a) Cantinas;


parecer, nos termos e prazos previstos no artigo b) Refeitórios;
23.o, sobre os planos ou projectos de reorga- c) Outros serviços sociais que venham a ser criados
nização referidos no número anterior; na empresa.
b) O direito de ser informada sobre a evolução
dos actos subsequentes;
Artigo 28.o
c) O direito de ter acesso à formulação final dos
instrumentos de reorganização e de sobre eles Participação na planificação económica
se pronunciar antes de oficializados;
d) O direito de reunir com os órgãos ou técnicos 1 — Em especial, para intervenção na planificação
encarregados dos trabalhos preparatórios de económica a nível sectorial e regional, a CT tem direito
reorganização; a que lhe sejam fornecidos pelas competentes entidades

3181 Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001


todos os elementos e informações relativos aos planos ser tomadas por voto secreto, têm o direito de exercer
económico-sociais que contemplem o respectivo sector o voto no local de trabalho e durante o horário de tra-
ou região plano e de sobre eles emitir pareceres. balho, sem prejuízo do funcionamento eficaz da empresa
ou estabelecimento respectivo.
2 — Para os efeitos do número anterior, a CT cre-
dencia junto do ministério competente três represen- 2 — O exercício do direito previsto no n.o 1 não pode
tantes por sector e igual número por região plano. causar quaisquer prejuízos ao trabalhador e o tempo
despendido conta para todos os efeitos como tempo
3 — Compete aos representantes credenciados rece- de serviço efectivo.
ber os elementos e informações referidos no n.o 1 e
sobre eles emitir parecer, segundo deliberação da CT,
em prazo não inferior a 30 dias para o efeito fixado Artigo 33.o
pelo ministério competente.
Reuniões na empresa
4 — Os pareceres devem ser tidos em conta na ela-
1 — Os trabalhadores têm o direito de realizar ple-
boração dos planos económico-sociais, e o seu conteúdo
nários e outras reuniões no local de trabalho, fora do
deve constar obrigatoriamente do preâmbulo dos diplo-
respectivo horário de trabalho e sem prejuízo do fun-
mas que os aprovarem.
cionamento eficaz dos serviços e actividades que, simul-
taneamente com a realização das reuniões, sejam asse-
5 — Os direitos previstos neste artigo entendem-se gurados por outros trabalhadores em regime de turnos
sem prejuízo do direito que assiste às comissões coor- ou de trabalho extraordinário.
denadoras sectoriais ou regionais às quais a CT aderir
de terem assento, nos termos da legislação aplicável,
nos órgãos de planificação sectorial ou regional. 2 — Os trabalhadores têm o direito de realizar ple-
nários e outras reuniões nos locais de trabalho, durante
o horário de trabalho que lhes seja aplicável, até ao
Artigo 29.o limite de quinze horas por ano.
Participação na elaboração da legislação do trabalho
3 — O tempo despendido nas reuniões referidas no
A participação da CT na elaboração da legislação número anterior não pode causar quaisquer prejuízos
do trabalho é feita nos termos da legislação aplicável. ao trabalhador e conta, para todos os efeitos, como
tempo de serviço efectivo.
Artigo 30.o
4 — Para efeitos dos n.os 2 e 3, a CT ou as subco-
Outros direitos missões comunicarão a realização das reuniões ao órgão
de gestão respectivo com a antecedência mínima de qua-
1 — No âmbito do exercício do poder local a CT par- renta e oito horas.
ticipa na designação de representantes das comissões
de trabalhadores para os conselhos municipais e con-
selhos regionais da respectiva área, segundo as normas Artigo 34.o
aplicáveis.
Acção da CT no interior da empresa
2 — A CT, em conjunto com as restantes CT do País,
e por intermédio das comissões coordenadoras, participa 1 — A CT tem o direito de realizar nos locais de
na designação de um membro do Conselho Nacional trabalho e durante o horário de trabalho todas as acti-
da Alfabetização e Educação de Base de Adultos vidades relacionadas com o exercício das suas atribui-
(CNAEBA). ções e direitos.

2 — Este direito compreende o livre acesso aos locais


SECÇÃO V de trabalho, a circulação nos mesmos e o contacto
directo com os trabalhadores.
Condições e garantias do exercício,
da competência e direitos da CT
3 — O direito previsto neste artigo é exercido sem
prejuízo do funcionamento eficaz da empresa.
Artigo 31.o
Condições e garantias da actuação da CT
Artigo 35.o
As condições e garantias do exercício das atribuições
e direitos da CT são definidas nos termos dos artigos Direito de afixação e de distribuição de documentos
seguintes.
1 — A CT tem o direito de afixar todos os documentos
e propaganda relativos aos interesses dos trabalhadores
Artigo 32.o em local adequado para o efeito posto à sua disposição
pelos órgãos de gestão da empresa.
Tempo para o exercício do voto

1 — Os trabalhadores, com vista às deliberações que, 2 — A CT tem o direito de efectuar a distribuição


em conformidade com a lei e com estes estatutos, devam daqueles documentos nos locais de trabalho e durante

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001 3182


o horário de trabalho, sem prejuízo do funcionamento normal de trabalho que lhe seja contratualmente apli-
eficaz da empresa ou do estabelecimento. cável, contando-se esse tempo, para todos os efeitos,
como tempo de serviço efectivo.
Artigo 36.o
Artigo 39.o
Direito a instalações adequadas Faltas de representantes de trabalhadores

1 — A CT tem o direito a instalações adequadas no 1 — Consideram-se justificadas as faltas dadas, no


interior da empresa para o exercício das suas funções. exercício das suas atribuições e actividades, pelos tra-
balhadores da empresa que sejam membros da CT, de
2 — As instalações devem ser postas à disposição da subcomissões e de comissões coordenadoras.
CT pelo conselho de administração.
2 — Falta é a ausência do trabalhador durante todo
ou parte do período normal de trabalho que lhe é con-
Artigo 37.o tratualmente aplicável, sem prejuízo das tolerâncias per-
mitidas na empresa.
Direito a meios materiais e técnicos

A CT tem o direito de obter da administração e outros Artigo 40.o


órgãos de gestão da empresa os meios materiais e téc- Desempenho de funções a tempo inteiro
nicos necessários para o desempenho das suas atri-
buições. 1 — Sem prejuízo do disposto no n.o 4 do artigo 38.o,
os membros da CT, de subcomissões ou de comissões
coordenadoras que exerçam funções a tempo inteiro
Artigo 38.o mantêm a protecção legal e todos os direitos previstos
na lei, ou noutras normas aplicáveis, e nestes estatutos,
Crédito de horas de desenvolverem no interior da empresa as funções
para que foram eleitos.
1 — Os trabalhadores que sejam membros das enti-
dades a seguir indicadas dispõem, para o exercício das 2 — Nos termos da lei geral do trabalho, as conse-
respectivas atribuições, do seguinte crédito de horas: quências para os trabalhadores referidos no número
anterior não podem ultrapassar as resultantes do regime
Subcomissões de trabalhadores — oito horas por da suspensão do contrato de trabalho por impedimento
mês; prolongado respeitante ao trabalhador.
Comissão de trabalhadores — quarenta horas por
mês; Artigo 41.o
Comissões coordenadoras — cinquenta horas por
mês. Autonomia e independência da CT

1 — A CT é independente dos órgãos de gestão da


2 — A CT pode optar por um crédito global de horas empresa, do Estado, dos partidos políticos, das asso-
que distribuirá entre os seus membros segundo critérios ciações políticas, das confissões religiosas, das associa-
por si mesma definidos, apurados de acordo com a ções sindicais e, em geral, de qualquer organização ou
seguinte fórmula: C = n × 40, em que C representa o entidade estranha ao colectivo dos trabalhadores.
crédito global e n o número de membros da CT.
2 — É proibido às entidades e associações patronais
promover a constituição, manutenção e actuação da CT,
3 — A deliberação da CT prevista no número anterior ingerirem-se no seu funcionamento e actividade ou, de
é tomada por unanimidade e a cada um dos seus mem- qualquer modo, influírem sobre a CT, designadamente
bros não pode ser atribuído, em consequência dela, um através de pressões económicas ou da corrupção dos
crédito superior a oitenta horas por mês. seus membros.

4 — A CT, desde que seja por unanimidade, pode Artigo 42.o


deliberar que um dos seus membros exerça funções a
Solidariedade de classe
tempo inteiro, sem prejuízo do disposto no n.o 1 quanto
ao crédito de horas dos restantes. Sem prejuízo da sua independência legal e estatutária,
a CT pratica e tem direito a beneficiar, na sua acção,
5 — Se um trabalhador for, simultaneamente, mem- da solidariedade de classe que une nos mesmos objec-
bro de mais de uma das entidades previstas no n.o 1 tivos fundamentais todas as organizações de traba-
tem direito ao crédito de horas mais elevado que lhes lhadores.
corresponda, em conformidade com este artigo, mas não
pode acumular os créditos correspondentes aos vários Artigo 43.o
órgãos. Proibição de actos de discriminação contra trabalhadores

6 — O crédito de horas permite ao trabalhador que É proibido e considerado nulo e de nenhum efeito
dele beneficiar desenvolver, dentro e fora do local de todo o acordo ou acto que vise:
trabalho, a sua actividade de representante dos traba- a) Subordinar o emprego de qualquer trabalhador
lhadores com diminuição correspondente do período à condição de este participar ou não nas acti-

3183 Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001


vidades e órgãos ou de se demitir dos cargos balhador esteja inscrito e à inspecção do trabalho da
previstos nestes estatutos; respectiva área.
b) Despedir, transferir ou, por qualquer modo, pre-
judicar um trabalhador por motivo das suas acti- 2 — Enquanto durar a suspensão preventiva, a enti-
vidades e posições relacionadas com as formas dade patronal não pode, em nenhum caso, impedir ou
de organização e intervenção dos trabalhadores dificultar, por qualquer forma, o exercício das funções
previstas nestes estatutos. para que foi eleito o trabalhador em causa.

Artigo 44.o Artigo 49.o


Protecção dos trabalhadores contra sanções abusivas Responsabilidade da administração da empresa

1 — Consideram-se abusivas as sanções motivadas A infracção ao regulamentado nos artigos 47.o e 48.o
pelo facto de um trabalhador exercer, ter exercido, pre- implica a responsabilidade junto dos tribunais com-
tender exercer ou invocar qualquer dos direitos que lhe petentes.
assistem em conformidade com a Constituição da Repú-
blica, com a lei e outras normas aplicáveis sobre as
Artigo 50.o
comissões de trabalhadores e com estes estatutos.
Exercício da acção disciplinar contra representantes
dos trabalhadores
2 — As sanções abusivas determinam as consequên-
cias previstas no Regime Jurídico do Contrato Individual 1 — Até prova em contrário presume-se abusiva a
de Trabalho. aplicação a algum dos representantes referidos no
artigo 47.o de qualquer sanção disciplinar, sob a apa-
rência de punição de outra falta, quando tenha lugar
Artigo 45.o durante o desempenho das respectivas funções e até
Protecção legal cinco anos após o seu termo.

Os membros da CT, das subcomissões e das comissões 2 — O exercício da acção disciplinar contra alguns
coordenadoras gozam de protecção legal reconhecida dos representantes referidos no número anterior, por
aos delegados sindicais. factos relativos ao desempenho das respectivas funções,
nomeadamente por violação do dever de sigilo, está
sujeito ao controlo judicial nos termos do artigo 47.o
Artigo 46.o
3 — Durante o exercício da acção disciplinar e tra-
Transferência de local de trabalho de representantes
de trabalhadores mitação do processo judicial o representante visado
mantém-se em actividade, não podendo ser prejudicado
Os membros da CT, de subcomissões e de comissões quer na sua actividade profissional quer nas suas funções
coordenadoras não podem ser transferidos de local de no órgão a que pertença.
trabalho sem o seu acordo e sem prévio conhecimento
da CT ou da comissão coordenadora respectiva.
SECÇÃO VI

Artigo 47.o Enquadramento geral da competência e direitos

Despedimentos de representantes dos trabalhadores


Artigo 51.o
1 — O despedimento de trabalhadores que sejam da Capacidade judiciária
CT, de subcomissões ou de comissões coordenadoras,
durante o desempenho das suas funções, regula-se pela 1 — A CT tem capacidade judiciária, podendo ser
legislação em vigor. parte em tribunal para realização e defesa dos seus direi-
tos e dos direitos dos trabalhadores que lhe compete
defender.
2 — Elaborado o processo disciplinar nos termos da
lei aplicável, o despedimento só pode ter lugar por meio
de acção judicial, se contra ele se tiver pronunciado 2 — A CT goza de capacidade judiciária activa e pas-
o trabalhador interessado e a respectiva CT. siva, sem prejuízo dos direitos e da responsabilidade
individual de cada um dos seus membros.
3 — A inobservância do disposto nos números ante- 3 — Qualquer dos seus membros, devidamente cre-
riores determina a nulidade do despedimento. denciado, pode representar a CT em juízo, sem prejuízo
do disposto no artigo 61.o
Artigo 48.o
Suspensão preventiva de representantes dos trabalhadores Artigo 52.o
Tratamento mais favorável
1 — A suspensão preventiva de algum dos trabalha-
dores referidos no artigo anterior deve ser comunicada Nos termos gerais de direito do trabalho, as atribui-
por escrito ao trabalhador, ao sindicato em que o tra- ções, competência direitos e garantias reconhecidos ao

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001 3184


colectivo dos trabalhadores e à CT, bem como aos res- o plenário elege uma comissão provisória, a quem
pectivos membros, podem ser alargados por convenção incumbe a promoção de novas eleições no prazo máximo
colectiva, acordo de empresa ou usos da empresa que de 60 dias.
estabeleçam um regime mais favorável, desde que não
contrariem normas legais imperativas de conteúdo proi-
3 — A comissão provisória deve remeter para a CT
bitivo ou limitativo.
a eleger todas as questões que, segundo a lei, exijam
uma tomada de posição em nome da CT.
Artigo 53.o
Natureza e valor das normas estatutárias 4 — Tratando-se de emissão de parecer sujeito a
prazo, que expire antes da entrada em funções da nova
As normas estatutárias referentes a direitos e garan- CT, a comissão provisória terá poderes equiparados aos
tias da CT e dos seus membros e dos trabalhadores da CT.
em geral, nomeadamente na parte que pressupõem obri-
gações e deveres da entidade patronal e de entidades
públicas, reproduzem as normas constitucionais e legais Artigo 59.o
aplicáveis, nas quais reside a força vinculativa para enti-
dades estranhas ao colectivo de trabalhadores. Delegação de poderes entre membros da CT

1 — É lícito a qualquer membro da CT delegar noutro


SECÇÃO VII a sua competência, mas essa delegação só produz efeitos
numa única reunião.
Composição, organização e funcionamento da CT
2 — Em caso de gozo de férias ou impedimento de
Artigo 54.o duração não superior a um mês, a delegação de poderes
Sede produz efeitos durante o período indicado.
A sede da CT localiza-se na sede da empresa.
3 — A delegação de poderes está sujeita à forma
escrita, devendo indicar-se expressamente os fundamen-
Artigo 55.o tos, prazo e identificação do mandatário.
Composição

A CT é composta por um número de elementos de Artigo 60.o


acordo com a Lei n.o 46/79. Coordenação da CT

1 — A CT deve aprovar, na sua primeira reunião,


Artigo 56.o
as normas de funcionamento interno.
Duração do mandato

A duração do mandato da CT é de três anos. 2 — A actividade da CT é coordenada por um secre-


tariado composto por cinco membros, eleito na primeira
reunião após a investidura.
Artigo 57.o
Perda de mandato
Artigo 61.o
1 — Perde o mandato o membro da CT que faltar
Poderes para obrigar a CT
injustificadamente segundo a legislação aplicável a três
reuniões seguidas ou seis interpoladas.
Para obrigar a CT são necessárias as assinaturas de,
pelo menos, quatro dos seus elementos em efectividade
2 — A substituição faz-se por iniciativa da CT, nos
termos do artigo seguinte. de funções.

Artigo 58.o Artigo 62.o

Regras a observar de destituição da CT Deliberação da CT


ou de vacatura de cargos
As deliberações são tomadas por maioria simples de
1 — Em caso de renúncia, destituição ou perda de votos dos membros presentes, sendo válidas desde que
mandato de membro da CT, a substituição faz-se pelo
nelas participe a maioria absoluta dos membros da CT.
primeiro elemento da lista a que pertencia o membro
a substituir, sucessivamente, incluindo os suplentes, se
os houver. Artigo 63.o
2 — Se a destituição for global ou se, por efeito de Reuniões da CT
renúncias, destituições ou perdas de mandato, o número
de membros da CT ficar reduzido a menos de metade, 1 — A CT reúne ordinariamente uma vez por semana.

3185 Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001


2 — Podem haver reuniões extraordinárias sempre Artigo 68.o
que:
Composição
a) Ocorram motivos justificativos;
b) A requerimento de, pelo menos, um terço dos A composição de cada uma das subcomissões de tra-
membros, com prévia indicação da ordem de balhadores descritas no artigo anterior será de três ou
trabalhos. cinco elementos, de acordo com os máximos previstos
na Lei n.o 46/79, artigo 3.o, n.o 3.
3 — Pode haver reuniões de emergência sempre que
se verifiquem factos que exijam tomada de posição Artigo 69.o
urgente.
Duração do mandato

Artigo 64.o A duração do mandato das subcomissões de traba-


Convocatória das reuniões
lhadores é coincidente com a do mandato da CT, sendo
simultâneo o início e o termo do exercício de funções.
1 — A convocatória é feita pelo secretariado coor-
denador que faz distribuir a respectiva ordem de tra- Artigo 70.o
balhos a todos os seus membros.
Aplicam-se às subcomissões, com as necessárias adap-
2 — Nas reuniões de emergência será dado prévio tações, todas as normas da secção VII do capítulo II
conhecimento da ordem de trabalhos a todos os mem- destes estatutos, respeitantes à organização e funcio-
bros da CT. namento da CT, nomeadamente as regras aplicáveis em
caso de destituição ou vacatura de cargos, perda de man-
dato, substituição de membros, coordenação, delibera-
Artigo 65.o ções, reuniões e respectiva convocatória, financiamento,
Prazos de convocatória
etc.

1 — As reuniões ordinárias têm lugar em dias, horas Artigo 71.o


e locais prefixados na primeira reunião da CT.
Competência das subcomissões de trabalhadores
2 — As reuniões extraordinárias são convocadas com
a antecedência mínima de dois dias. 1 — Compete às subcomissões de trabalhadores:

a) Exercer as atribuições e os poderes nela dele-


3 — A convocatória de reuniões de emergência não gados pela CT;
está sujeita a prazo. b) Informar a CT sobre as matérias que entendam
ser de interesse para a respectiva actividade e
Artigo 66.o para o colectivo dos trabalhadores;
c) Estabelecer dinamicamente a ligação perma-
Financiamento da CT nente e recíproca entre os trabalhadores do res-
pectivo âmbito e a CT;
Constituem receitas da CT: d) Executar as deliberações da CT e do plenário
da empresa;
a) As contribuições voluntárias dos trabalhadores; e) Exercer, no respectivo âmbito, as atribuições
b) A venda de materiais editados pela CT; previstas no artigo 104.o;
c) Outras receitas obtidas. f) Dirigir o plenário do estabelecimento;
g) Convocar o plenário do estabelecimento;
h) Em geral, exercer todas as atribuições e poderes
SECÇÃO VIII previstos na lei e nestes estatutos.
Subcomissões de trabalhadores
2 — No exercício das suas atribuições, as subcomis-
o sões dão aplicação à orientação geral democraticamente
Artigo 67. definida pelo colectivo dos trabalhadores e pela CT,
sem prejuízo da competência e direitos desta.
1 — Na Transurbanos de Guimarães — Transportes
Públicos, L.da, pode existir subcomissão de trabalhado-
res, caso a empresa venha a descentralizar os seus 3 — As subcomissões participam na definição da
serviços. orientação geral do colectivo dos trabalhadores e da
CT, nos termos previstos no artigo seguinte.
2 — Sem prejuízo de futuras adaptações a introduzir
pela CT sempre que a prática demonstrar conveniente, 4 — Em qualquer momento, a CT poderá chamar a
existirão subcomissões de trabalhadores em todos os si o exercício das atribuições por ela delegadas na
locais com mais de 20 trabalhadores. subcomissão.

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001 3186


Artigo 72.o CAPÍTULO III
Articulação com a CT Representantes dos trabalhadores
nos órgãos estatutários da empresa
1 — As subcomissões efectuam reuniões periódicas
com a CT.
Artigo 77.o
2 — A CT pode realizar reuniões alargadas às sub- Especificação dos representantes
comissões, cujos membros têm direito a voto consultivo
para deliberar sobre assuntos das suas atribuições. Nos termos da lei, os trabalhadores da empresa têm
o direito de designar:
3 — A CT deve informar e consultar previamente as
subcomissões sobre todas as posições e assuntos de inte- a) Um representante para o conselho de admi-
resse geral para os trabalhadores da empresa. nistração;
b) Um representante para o conselho fiscal;
d) Nove representantes para o conselho consultivo.
4 — Para deliberar sobre assuntos de interesse espe-
cífico para um estabelecimento, a CT reúne obrigato-
riamente alargada com a respectiva subcomissão, cujos Artigo 78.o
membros têm direito a voto consultivo.
Forma de designação dos representantes
5 — Compete às subcomissões difundir, no respectivo
âmbito, a informação, os documentos e a propaganda 1 — Os representantes referidos no artigo anterior
proveniente da CT. são eleitos pelos trabalhadores permanentes da empresa,
por iniciativa da CT, no período de 60 dias antes do
termo dos respectivos mandatos.
6 — A CT difunde por todos os trabalhadores da
empresa a informação de interesse geral proveniente
de cada subcomissão. 2 — Os representantes dos trabalhadores nos órgãos
estatutários da empresa que se encontrem já em funções
ou designados pelas estruturas dos trabalhadores man-
Artigo 73.o ter-se-ão em funções até ao termo dos respectivos
mandatos.
Articulação das subcomissões

As subcomissões deverão reunir periodicamente Artigo 79.o


entre si.
Eleição

Artigo 74.o 1 — A eleição rege-se nos termos do artigo 113.o


Normas aplicáveis
2 — Se os trabalhadores tiverem o direito de designar
As subcomissões regem-se, em tudo o que não for mais de um representante para qualquer órgão da
especificamente previsto, pelas normas deste estatuto empresa, a eleição faz-se segundo o método propor-
relativas à CT, com as necessárias adaptações. cional da média mais alta de Hondt.

Artigo 80.o
SECÇÃO IX
Duração do mandato
Comissões coordenadoras
1 — O mandato dos representantes coincide, quanto
Artigo 75.o à sua duração, com o dos órgãos estatutários da empresa
para os quais são eleitos.
Comissão coordenadora do sector de actividade económica
2 — Se os órgãos estatutários da empresa forem des-
A CT adere às comissões coordenadoras do sector
tituídos ou dissolvidos antes de completarem o respec-
de actividade económica dos transportes que venham
tivo mandato, compete à CT deliberar sobre a neces-
a surgir, nos termos da lei.
sidade ou desnecessidade de promover nova eleição.

Artigo 76.o
Artigo 81.o
1 — A CT adere à comissão coordenadora das Comis- Substituição de representantes
sões de trabalhadores do sector dos transportes.
1 — Em caso de renúncia ou impossibilidade defi-
2 — A CT aderirá a todas as comissões coordenadoras nitiva, a substituição faz-se pelo elemento mais votado
do sector dos transportes regionais, bem como às que, da lista a que pertencia o representante a substituir ou
não sendo do sector, a CT entenda aderir. pelo suplente mais votado da respectiva lista.

3187 Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001


2 — Se não puder funcionar o sistema previsto no Artigo 84.o
número anterior, a CT promove nova eleição no prazo
Representantes nos órgãos deliberativos, consultivos e de fiscalização
máximo de 30 dias.
Os representantes dos trabalhadores submetem pre-
viamente à apreciação do plenário as questões sobre
Artigo 82.o as quais, no órgão da empresa a que pertencem, deverão
pronunciar-se e aí assumem a posição definida pelos
Natureza das funções trabalhadores.
1 — Os trabalhadores eleitos exercem as funções,
nomeadamente as de gestão, previstas na lei e nos esta- Artigo 85.o
tutos da empresa, em representação do colectivo dos
Ligação ao colectivo dos trabalhadores
trabalhadores cujos interesses de classe devem reflectir
em todas as posições, decisões e atitudes que venham 1 — Os representantes reúnem mensalmente com a
a tomar. CT, estabelecendo com ela as formas permanentes de
informação, apoio recíproco e cooperação.
2 — Os representantes, através do exercício da res-
pectiva competência legal e estatutária, defendem os 2 — A CT assegura, sempre que necessário, o apoio
interesses fundamentais dos trabalhadores e da econo- à actividade dos representantes.
mia nacional com o objectivo de consolidação e desen-
volvimento das transformações estruturais da economia 3 — Os representantes elaboram um relatório anual,
e da sociedade portuguesa inscritas na Constituição da que submetem à apreciação do plenário, sobre a acti-
República Portuguesa. vidade desenvolvida durante o respectivo período.

3 — Os representantes, segundo a competência dos 4 — Os representantes, directamente ou através da


respectivos órgãos, devem acompanhar e conhecer em CT, mantêm os trabalhadores permanentemente infor-
mados sobre todos os assuntos relevantes para os direitos
permanência toda a actividade da empresa e dos seus
e interesses dos trabalhadores.
órgãos, impedindo e denunciando qualquer tentativa de
marginalização, discriminação ou limitação de direitos
que contra eles seja feita. 5 — Sempre que necessário, os representantes sub-
metem à apreciação da CT ou do plenário as questões
relacionadas com o exercício das suas funções.
4 — Nos termos legais aplicáveis, os representantes
devem recorrer a todas as instâncias administrativas e 6 — Os representantes podem ser chamados, em
judiciais competentes para fazer respeitar os seus pró- qualquer altura, a dar conta da sua actividade ou a escla-
prios direitos e os interesses dos trabalhadores e opor-se recer os problemas da empresa perante o plenário.
às deliberações e medidas incorrectas ou ilegais dos
órgãos da empresa. 7 — Os representantes têm o dever de exercer as suas
funções em estreita ligação com o colectivo dos tra-
5 — Os representantes apresentam nos órgãos a que balhadores através da CT.
pertencem as propostas dos trabalhadores sobre a
melhor gestão, funcionamento e actividade da empresa. Artigo 86.o
Responsabilidade dos representantes
6 — Os representantes são, para todos os efeitos pre-
vistos nestes estatutos, membros do colectivo dos 1 — Os representantes que não cumprirem o disposto
trabalhadores. nestes estatutos ou no programa de acção podem ser
censurados pelo plenário e destituídos, a todo o tempo,
consoante a gravidade das suas acções ou omissões.
Artigo 83.o
2 — A destituição processa-se nos termos dos arti-
Programa de acção
gos 112.o e 114.o
1 — Simultaneamente com a eleição, é submetido à
votação dos trabalhadores, após prévia discussão em ple- 3 — Em caso de destituição, a CT promove nova elei-
ção no prazo máximo de 30 dias.
nário, um programa de acção que, conjuntamente com
os princípios e normas destes estatutos, deve ser obser-
vado pelos representantes em toda a sua actividade. Artigo 87.o
Garantias de dedicação aos interesses dos trabalhadores
2 — O programa de acção contém a orientação geral
para o mandato e define as posições que os represen- 1 — Ao candidatarem-se à eleição, os representantes
tantes ficam obrigados a assumir perante os principais assumem o compromisso de abdicarem, a favor da CT,
problemas da empresa. da diferença entre a remuneração que lhes caberá como

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001 3188


membros dos órgãos estatutários da empresa e o salário 3 — A conversão dos votos em mandatos faz-se de
que receberiam se continuassem a exercer a sua acti- harmonia com o método de representação proporcional
vidade profissional. da média mais alta de Hondt.

2 — Para o efeito previsto no n.o 1, os representantes


dão autorização e instruções ao serviço competente da Artigo 91.o
empresa para proceder ao desconto daquela importância Caderno eleitoral
na fonte e à respectiva remessa à CT, salvaguardando
os novos encargos fiscais e despesas extraordinárias. 1 — A CT elabora e mantém permanentemente
actualizado um recenseamento dos trabalhadores com
3 — As importâncias resultantes do disposto neste direito a voto, organizado por locais de trabalho e iden-
artigo constituem receita da CT. tificados pelo nome, categoria profissional, local de tra-
balho e data de admissão na empresa.

Artigo 88.o 2 — O caderno eleitoral é utilizado em todas as vota-


Condições e garantias para o exercício das funções ções por voto secreto e está aberto à consulta de todos
de representante os interessados.

1 — Os representantes não podem ser prejudicados


nos seus direitos, enquanto trabalhadores, devido ao Artigo 92.o
exercício das respectivas funções e, sem prejuízo do
Comissão eleitoral
regime legal ou convencional mais favorável, estão sujei-
tos, de acordo com a lei, ao regime de suspensão do 1 — O processo eleitoral é dirigido por uma comissão
contrato individual de trabalho por impedimento pro- eleitoral constituída por três elementos da CT, um dos
longado respeitante ao trabalhador. quais é presidente, e por um delegado de cada uma
das candidaturas.
2 — Os representantes gozam de protecção legal con-
tra as sanções abusivas que por motivo do exercício das 2 — Os delegados são designados no acto de apre-
respectivas funções nos órgãos estatutários da empresa sentação das respectivas candidaturas.
lhes sejam aplicadas na sua qualidade de trabalhadores
subordinados.
Artigo 93.o
3 — Enquanto membros de pleno direito dos órgãos
estatutários da empresa, ou por actos praticados no exer- Data da eleição
cício das respectivas funções os representantes não estão
sujeitos ao poder disciplinar da respectiva entidade A eleição tem lugar até 30 dias antes do termo do
patronal. mandato.

Artigo 94.o
TÍTULO II
Convocatória da eleição

1 — O acto eleitoral é convocado com a antecedência


Regulamento eleitoral e deliberações por voto secreto mínima de 20 dias sobre a respectiva data.

CAPÍTULO I 2 — A convocatória menciona expressamente o dia,


o local, o horário e o objecto da votação.
Eleição da CT
3 — A convocatória é afixada nos locais usuais para
Artigo 89.o afixação de documentos de interesse para os trabalha-
Capacidade eleitoral dores e nos locais onde funcionarão mesas de voto e
difundida pelos meios adequados de modo a garantir
São eleitores e elegíveis os trabalhadores permanen- a mais ampla publicidade.
tes da empresa definidos no artigo 1.o
4 — Uma cópia da convocatória é remetida pela enti-
dade convocante à CT e outra ao órgão de gestão da
Artigo 90.o respectiva empresa na mesma data em que for tornada
Princípios gerais sobre o voto pública, por meio de carta registada com aviso de recep-
ção, ou entregue em protocolo.
1 — O voto é directo e secreto.
Artigo 95.o
2 — É permitido o voto por correspondência dos tra-
balhadores que se encontrem temporariamente deslo- Quem pode convocar o acto eleitoral
cados do seu local de trabalho por motivo de serviço
e dos que se encontrem em gozo de férias. 1 — O acto eleitoral é convocado pela CT.

3189 Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001


2 — O acto eleitoral pode ser convocado por um dades e a violar o disposto nestes estatutos são defi-
mínimo de 100 ou 10 % dos trabalhadores permanentes nitivamente rejeitadas por meio de declaração escrita
da empresa, caso a CT deixe passar os prazos previstos com indicação dos fundamentos, assinada pela comissão
nestes estatutos sem convocar ou promover a eleição. eleitoral e entregue aos proponentes.

Artigo 96.o Artigo 99.o


Candidaturas Aceitação de candidaturas

1 — Podem propôr listas de candidatura à eleição os 1 — Até ao 5.o dia anterior à data marcada para o
trabalhadores inscritos no caderno eleitoral, em número acto eleitoral, a comissão eleitoral publica, por meio
mínimo de 100 ou 10 %. de afixação nos locais indicados no n.o 3 do artigo 94.o,
a aceitação das candidaturas.
2 — Nenhum trabalhador pode subscrever ou fazer
parte de mais de uma lista de candidatura. 2 — As candidaturas aceites são identificadas por
meio de letra, que funcionará como sigla, atribuída pela
3 — As listas para cada um dos órgãos a eleger devem comissão eleitoral a cada uma delas, por ordem cro-
ser completas, mas não é obrigatória a candidatura a nológica de apresentação, com início na letra A.
todos os órgãos.
Artigo 100.o
4 — As candidaturas podem identificar-se por uma
designação ou lema e por um símbolo gráfico. Campanha eleitoral

1 — A campanha eleitoral visa o esclarecimento dos


Artigo 97. o eleitores e tem lugar entre a data de afixação da acei-
tação de candidaturas e a data marcada para a eleição,
Apresentação de candidaturas de modo que, nesta última, não haja propaganda.
1 — As candidaturas são apresentadas até 15 dias 2 — As despesas com a propaganda eleitoral são cus-
antes da data marcada para o acto eleitoral. teadas pelas respectivas candidaturas.
2 — A apresentação consiste na entrega da lista à 3 — As candidaturas devem acordar entre si o mon-
comissão eleitoral, acompanhada de uma declaração de tante máximo das despesas a efectuar, de modo a asse-
aceitação assinada por todos os candidatos, e subscrita gurar-se a igualdade de oportunidades e de tratamento
nos termos do artigo 96.o pelos proponentes. entre todas elas.
3 — A comissão eleitoral entrega aos apresentantes 4 — As candidaturas fornecem até cinco dias após
um recibo com a data e a hora da apresentação e regista a data da eleição, as contas da respectiva campanha
essa mesma data e hora no original recebido. à comissão eleitoral, que torna públicas as contas gerais,
discriminadas por cada candidatura.
4 — Todas as candidaturas têm o direito de fiscalizar,
no acto da apresentação, toda a documentação recebida
pela comissão eleitoral para os efeitos deste artigo. Artigo 101.o
Local e horário da votação
o
Artigo 98. 1 — A votação efectua-se no local e durante as horas
Rejeição de candidaturas de trabalho.

1 — A comissão eleitoral deve rejeitar de imediato 2 — A votação realiza-se simultaneamente, e com


as candidaturas entregues fora de prazo ou que não idêntico formalismo, em todos os estabelecimentos da
venham acompanhadas da documentação exigida no empresa.
artigo anterior.
3 — A votação inicia-se às 8 horas e termina às
2 — A comissão eleitoral dispõe do prazo máximo 18 horas.
de três dias a contar da data da apresentação para apre-
ciar a regularidade formal e a conformidade da can- 4 — Os trabalhadores têm o direito de votar durante
didatura com estes estatutos. o período normal de trabalho que lhes seja contratual-
mente aplicável.
3 — As irregularidades e violações a estes estatutos,
detectadas, podem ser supridas pelos proponentes, para
o efeito notificados pela comissão eleitoral no prazo Artigo 102.o
máximo de dois dias a contar da respectiva notificação. Laboração contínua e horários diferenciados

4 — As candidaturas que, findo o prazo referido no 1 — A votação decorre durante o dia, de modo que
número anterior, continuarem a apresentar irregulari- a respectiva duração comporte no todo ou em parte

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001 3190


os períodos normais de trabalho de todos os trabalha- quantidade necessária e suficiente, de modo que a vota-
dores da empresa. ção possa iniciar-se dentro do horário previsto.

2 — Os trabalhadores em regime de turnos ou de 4 — A comissão eleitoral envia, com a antecedência


horários diferenciados têm o direito de exercer o voto necessária, boletins de voto aos trabalhadores com
durante o respectivo período normal de trabalho ou, direito a votar por correspondência.
fora dele, pelo menos, trinta minutos antes do começo
e sessenta minutos depois do fim. Artigo 106.o
Acto eleitoral
Artigo 103.o
Mesa de voto
1 — Compete à mesa dirigir os trabalhos do acto
eleitoral.
1 — A cada mesa não podem corresponder mais de
500 eleitores. 2 — Antes do início da votação, o presidente mostra
aos presentes a urna aberta de modo a certificar que
2 — Os trabalhadores dos diferentes estabelecimen- ela não está viciada, findo o que a fecha, procedendo
tos referidos no número anterior podem ser agregados, à respectiva selagem com lacre.
para efeitos de votação, à mesma mesa de voto de esta-
belecimento diferente. 3 — Em local afastado da mesa, o votante assinala
com uma cruz o quadrado correspondente ao projecto
3 — As mesas são colocadas no interior ou próximo em que vota, dobra o boletim em quatro e entrega-o
dos locais de trabalho, de modo que os trabalhadores ao presidente da mesa, que o introduz na urna.
possam votar sem prejudicar o funcionamento eficaz
da empresa ou estabelecimento. 4 — As presenças no acto da votação devem ser regis-
tadas em documento próprio, mediante a assinatura do
4 — Os trabalhadores referidos no n.o 2 têm direito votante, a qual, sendo aquele analfabeto, pode ser subs-
a votar dentro do seu horário de trabalho, sem prejuízo tituída por impressão digital, cabendo, nesse caso, ao
do funcionamento eficaz do respectivo estabelecimento presidente da mesa registar o nome do votante.
e, caso contrário, a votar por correspondência.
5 — O registo de presenças contém um termo de aber-
Artigo 104. o tura e um termo de encerramento, com indicação do
número de páginas e é assinado e rubricado em todas
Composição e forma de designação das mesas de voto as páginas pelos membros da mesa, ficando a constituir
1 — As mesas são compostas por um presidente e parte integrante da respectiva acta.
dois vogais escolhidos pela comissão eleitoral de entre
os trabalhadores com direito a voto. 6 — A mesa, acompanhada pelos delegados das can-
didaturas, pode fazer circular a urna pela área do esta-
2 — Os trabalhadores das mesas de voto são desig- belecimento que lhe é atribuída, a fim de recolher os
nados pela comissão eleitoral de entre: votos dos trabalhadores.

a) Membros da CT ou de subcomissões; 7 — Os elementos da mesa votam em último lugar.


b) Outros trabalhadores.
Artigo 107.o
3 — A competência da comissão eleitoral referida no
número anterior pode ser exercida, por delegações nos Votação por correspondência
estabelecimentos geograficamente dispersos, pelas sub- 1 — Os votos por correspondência são remetidos à
comissões. comissão eleitoral até vinte e quatro horas antes do
fecho da votação.
4 — Cada candidatura tem direito a designar um dele-
gado junto de cada mesa de voto, para acompanhar 2 — A remessa, é feita por carta registada com indi-
e fiscalizar todas as operações. cação do nome do remetente dirigida à CT da empresa,
com a menção «comissão eleitoral», e só por esta pode
Artigo 105.o ser aberta.
Boletins de voto
3 — O votante, depois de assinalar o voto, dobra o
1 — O voto é expresso em boletins de voto de forma boletim de voto em quatro, introduzindo-o num enve-
rectangular, liso e não transparente, tendo cada boletim lope que fechará, assinalando-o com os dizeres «voto
impressas as designações das candidaturas submetidas por correspondência» e introduzindo-o, por sua vez, no
a sufrágio e as respectivas siglas e símbolos, se todas envelope que enviará pelo correio.
tiverem.
4 — Depois de terem votado os elementos da mesa
2 — Na linha correspondente a cada candidatura do local onde funcione a comissão eleitoral, esta procede
figura um quadrado em branco destinado a ser assi- à abertura do envelope exterior, regista em seguida no
nalado com a escolha do eleitor. registo de presenças o nome do trabalhador com a men-
ção «voto por correspondência» e, finalmente, entrega
3 — A impressão do voto fica a cargo da comissão o envelope interior ao presidente da mesa que, abrin-
eleitoral, que assegura o seu fornecimento às mesas na do-o, faz de seguida a introdução do boletim na urna.

3191 Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 47, 22/12/2001


Artigo 108.o 5 — O processo segue os trâmites previstos nos n.os 2
Valor dos votos
e 3 do artigo 8.o da Lei n.o 46/79.

1 — Considera-se voto em branco o do boletim de 6 — O trabalhador impugnante pode intentar direc-


voto que não tenha sido objecto de qualquer tipo ou tamente a acção em tribunal se o representante do
marca. Ministério Público o não fizer no prazo de 60 dias a
contar da recepção do requerimento referido no n.o 4.
2 — Considera-se voto nulo o do boletim de voto:
7 — Das deliberações da comissão eleitoral cabe
a) No qual tenha sido assinalado mais de um qua- recurso para o plenário se, por violação destes estatutos
drado ou quando haja dúvidas sobre qual o qua- e da lei, essas tiverem influência no resultado da eleição.
drado assinalado;
b) No qual tenha sido assinalado o quadrado cor- 8 — Só a propositura da acção pelo representante do
respondente a uma lista que tenha desistido da Ministério Público suspende a eficácia do acto impug-
votação ou não tenha sido admitida; nado.
c) No qual tenha sido feito qualquer corte, desenho
ou rasura ou quando tenha sido escrita qualquer Artigo 112.o
palavra.
Destituição da CT
3 — Não se considera voto nulo o do boletim de voto 1 — A CT pode ser destituída a todo o tempo por
no qual a cruz, embora não perfeitamente desenhada deliberação dos trabalhadores permanentes da empresa.
ou excedendo os limites do quadrado, assinale inequi-
vocamente a vontade do votante. 2 — Para deliberação de destituição exige-se a maio-
ria de dois terços dos votantes.
4 — Considera-se ainda como voto em branco o voto
por correspondência quando o boletim de voto não 3 — A votação é convocada pela CT a requerimento
chega ao seu destino nas condições previstas no de, pelo menos, 100 ou 10 % dos trabalhadores per-
artigo 107.o ou seja recebido em envelopes que não este- manentes da empresa.
jam devidamente fechados.
4 — Os requerentes podem convocar directamente a
Artigo 110.o votação, nos termos dos artigos 94.o e 95.o, se a CT
o não fizer no prazo máximo de 15 dias a contar da
Publicidade data de recepção do requerimento.
1 — Durante o prazo de 15 dias a contar do apu-
5 — O requerimento previsto no n.o 3 e a convocatória
ramento e proclamação é afixada a relação dos eleitos devem conter a indicação sucinta dos fundamentos
e uma cópia da acta de apuramento global no local invocados.
ou locais em que a votação se tiver realizado.
6 — A proposta de destituição é subscrita, no mínimo,
2 — Dentro do prazo referido no número anterior, por 100 ou 10 % dos trabalhadores permanentes da
a comissão eleitoral envia ao ministério da tutela, bem empresa.
como aos órgãos de gestão da empresa, por carta regis-
tada, com aviso de recepção, ou entregue com protocolo, 7 — A deliberação é precedida de discussão, em ple-
os seguintes elementos: nário, nos termos do artigo 14.o
a) Relação dos eleitos, identificados pelo nome,
idade, categoria profissional e local de trabalho; 8 — No mais aplicam-se à deliberação, com as adap-
b) Cópia da acta de apuramento global. tações necessárias, as regras referentes à eleição da CT.

Artigo 111.o Artigo 113.o


Eleição e destituição das subcomissões
Recurso para impugnação da eleição
1 — A eleição das subcomissões tem lugar na mesma
1 — Qualquer trabalhador com direito a voto tem data e segundo as normas deste capítulo, aplicáveis com
direito de impugnar a eleição com fundamento em vio- as necessárias adaptações, e é simultânea à entrada em
lação da lei ou destes estatutos. funções.
2 — O recurso, devidamente fundamentado, é diri- 2 — Aplicam-se também, com as necessárias adap-
gido por escrito ao plenário, que o aprecia e delibera. tações as regras sobre a destituição da CT.
3 — O disposto no número anterior não prejudica
o direito de qualquer trabalhador com direito a voto CAPÍTULO II
impugnar a eleição, com os fundamentos indicados no
Outras deliberações por voto secreto
n.o 1, perante o representante do Ministério Público
da área da sede da empresa. Artigo 114.o
4 — O requerimento previsto no n.o 3 é escrito, devi- Eleição e destituição dos representantes
nos órgãos estatutários da empresa
damente fundamentado e acompanhado das provas dis-
poníveis, e pode ser apresentado no prazo máximo de 1 — Sem prejuízo do disposto no artigo 14.o, os repre-
15 dias a contar da publicidade dos resultados da eleição. sentantes dos trabalhadores nos órgãos estatutários da

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empresa são eleitos e destituídos segundo as regras do CAPÍTULO III
capítulo I do título II (regulamento eleitoral da CT),
com as necessárias adaptações. Disposições finais

2 — Para a deliberação de destituição exige-se a maio- Artigo 118.o


ria de dois terços dos votantes.
Adaptação do regulamento eleitoral para outras deliberações
por voto secreto
Artigo 115.o
Alteração dos estatutos 1 — Caso seja necessário, a CT elabora regulamentos
o específicos para as deliberações por voto secreto pre-
1 — Sem prejuízo do disposto no artigo 14. , as deli- vistas nos artigos 113.o a 117.o, adoptando as regras cons-
berações para alteração destes estatutos aplicam-se, com tantes do capítulo I do título II, com observância do
as necessárias adaptações, e segundo o artigo 10.o, n.o 1, disposto na Lei n.o 46/79.
da Lei n.o 46/79, as regras do capítulo I do título II
(regulamento eleitoral para a CT), com as necessárias
adaptações. 2 — Os regulamentos de adaptação previstos no
número anterior são, obrigatoriamente, aprovados pelo
2 — Para a deliberação prevista no número anterior, plenário.
exige-se a maioria de dois terços dos votantes.
Artigo 119.o
Artigo 116.o
Entrada em vigor
Adesão ou revogação da adesão a comissões coordenadoras

As deliberações para adesão ou revogação da adesão 1 — Estes estatutos entram em vigor no dia imediato
da CT a comissões coordenadoras são tomadas segundo à afixação da acta de apuramento global da votação
as regras do capítulo I do título II. que sobre eles recair.

Artigo 117.o 2 — A eleição da nova CT rege-se pelo disposto nestes


estatutos.
Outras deliberações por voto secreto

As regras constantes do capítulo I do título II (regu- Registados no Ministério do Trabalho e da Solida-


lamento eleitoral para a CT) aplicam-se, com as neces- riedade em 10 de Dezembro de 2001, ao abrigo do
sárias adaptações, a quaisquer outras deliberações que artigo 12.o da Lei n.o 46/79, de 12 de Setembro, sob
devam ser tomadas por voto secreto. o n.o 132/2001, a fl. 41 do livro n.o 1.

II — IDENTIFICAÇÃO

Comissão de Trabalhadores da Cooperativa de Identificação de Lisboa, emitido em 30 de Julho de


ensino Universidade Lusíada, C. R. L. — Eleição 1997, com a categoria profissional de escriturário I.
em 29 de Novembro de 2001 para o mandato
de três anos. Suplentes:

Efectivos: Ivone Carreto Tomé, portadora do bilhete de identidade


n.o 11179005, do Arquivo de Identificação de Lisboa,
Ana Paula Rodrigues Morte Rodrigues, portadora do
bilhete de identidade n.o 5199116, do Arquivo de emitido em 22 de Julho de 1998, com a categoria
Identificação de Lisboa, emitido em 19 de Outubro profissional de escriturário I.
de 1998, com a categoria profissional de chefe de João Pedro Moiteiro Romão, portador do bilhete de
secção. identidade n.o 8427203, do Arquivo de Identificação
Maria Milda Boa Viagem Almeida M. Estaca, portadora de Lisboa, emitido em 31 de Agosto de 1998, com
do bilhete de identidade n.o 7554463, do Arquivo de a categoria profissional de auxiliar de acção educativa.
Identificação de Lisboa, emitido em 6 de Abril de
1999, com a categoria profissional de assistente admi- Registados no Ministério do Trabalho e da Solida-
nistrativa II. riedade em 6 de Dezembro de 2001, ao abrigo do
Pedro Manuel Santos Grilo Moro Flores, portador do artigo 7.o da Lei n.o 46/79, de 12 de Setembro, sob o
bilhete de identidade n.o 8941797, do Arquivo de n.o 131, a fl. 40 do livro n.o 1.

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Comissão de Trabalhadores da Transurbanos de Suplentes:
Guimarães — Transportes Públicos, L.da — Elei-
José da Fonseca Freitas, motorista, residente em Chã
ção em 2 de Novembro de 2001 para o mandato
Sezil de Baixo, 301, Azurém, Guimarães, com local
de três anos.
de trabalho em Guimarães.
José Luís Falcão Tomás, motorista, residente em Bar-
Efectivos: reira, São João de Ponte, em Guimarães, com local
de trabalho em Guimarães.
Domingos Fernando Oliveira, motorista, residente no Manuel de Freitas Castro, motorista, residente na
Bairro de Manuel Machado, 41, Creixomil, Guima- Rua da Travessa da Igreja, entrada E, 74, 4.o, direito,
rães, com local de trabalho em Guimarães. Creixomil, em Guimarães, com local de trabalho em
Joaquim Costa e Silva, motorista, residente na Bouça Guimarães.
do Pinheiro, lote 5, 1.o, Creixomil, em Guimarães,
com local de trabalho em Guimarães. Registados no Ministério do Trabalho e da Solida-
Manuel Macedo Pinheiro, motorista, residente na Rua riedade em 10 de Dezembro de 2001, ao abrigo do 7.o
da Nortecoope, 144, 2.o, esquerdo, Fermentões, em da Lei n.o 46/79, de 12 de Setembro, sob o n.o 133/2001,
Guimarães, com local de trabalho em Guimarães. a fl. 41 do livro n.o 1.

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