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CARACTERÍSTICAS GERAIS
AUTONOMIA DE UM CONTENTOR
a. Autonomia estática
b. Autonomia dinâmica ou em trabalho
O nível de alarme de um contentor de sémen ou outro produto biológico é alcançado quando ele
não contém mais de 5 cm de altura de N2 líquido. Sempre que este nível é atingido (≤5 cm) as
temperaturas no interior do contentor elevam-se perigosamente para valores superiores a –80 ºC,
limiar compatível com a manutenção da qualidade do sémen.
A medição do nível do N2 líquido é uma operação de fácil execução que deve ser repetida com
frequência, pelo menos uma vez por semana, pois a autonomia de um dado contentor constitui
apenas uma indicação e não uma garantia.
A limpeza e desinfecção dos contentores deve constituir uma preocupação regular, uma vez que o
azoto líquido não é, nem bactericida, nem virucida e, com o tempo e a manipulação, contamina-
se com maior ou menor intensidade. Para além disso, é muito frequente cairem doses de sémen
dos “canisters” para o fundo do contentor, podendo partir-se com o movimento destes últimos ou
dificultar a sua manipulação.
Podem ser considerados os seguintes intervalos de tempo para limpeza e desinfecção:
- contentores de campo (dos inseminadores,por ex.): de seis em seis meses;
- contentores de laboratório: uma vez por ano;
- grandes contentores para armazenamento de sémen (de Centros de IA, por ex.): todos os 3-4
anos.
AVARIAS E ACIDENTES
A grande maioria dos contentores de N2 líquido garante-nos vários anos de bom funcionamento:
cerca de 10 anos de vida útil, se mantidos em boas condições de armazenamento e/ou trabalho.
Porém, pode acontecer que apresentem falhas, mesmo tratando-se de recipientes novos.
A experiência tem vindo a demonstrar que o melhor e o mais económico método de garantir a
protecção do sémen armazenado, consiste na medição periódica do nível de N2 do contentor.
Os registos da American Breeders Service (ABS, EUA) indicavam, já na década de 80, que mais
de 80% das falhas dos contentores eram de pequena importância e manifestavam-se lentamente
com o decorrer dos anos. Tal facto, permite evitar que se verifiquem perdas de sémen. A
inspecção regular dos contentores (nível de N2 líquido, corrosão, escape dos vapores, etc.) e a
existência de registos actualizados sobre as suas “performances” promovem a segurança do
material biológico neles armazenados.
Alguns sinais podem dar-nos indicação da perda de vácuo de um contentor: aumento mais ou
menos repentino da taxa de evaporação, paredes exteriores muito mais frias que o habitual,
formação de condensação ou gelo fino no exterior, nas proximidades do colo do contentor ou a
audição de silvo ou borbulhar.
As avarias súbitas ocorrem normalmente após quedas ou choques, especialmente aquando de
acidentes de transporte.
COMO PROCEDER EM CASO DE EMERGÊNCIA
Se a perda de vácuo fôr evidente ou provável, é necessário transferir de imediato todo o sémen
para um outro contentor em perfeitas condições de trabalho e mandar analisar algumas doses
seminais para verificar se a sua qualidade foi afectada. O contentor avariado deve ser retirado do
serviço e enviado ao representante da marca do modelo em causa que, por sua vez, avaliará a
economicidade de uma eventual reparação. Nunca se deverá tentar reparar o contentor pelos
próprios meios.
Embora o N2 líquido seja o meio ideal para armazenamento e transporte de sémen congelado,
muitas são as situações que podem expô-lo a temperaturas elevadas, desde a sua congelação num
Centro de IA até a descongelação para a inseminação de uma fêmea em cio.