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Lança o teu pão sobre as águas

Hoje descobri algo muito interessante a respeito de uma passagem Bíblica que já li muitas e
muitas vezes, já ouvi também muitos pastores e pregadores falarem acerca deste versículo
que encontramos no livro de Eclesiastes capítulo 11 e verso primeiro:

“Lança o teu pão sobre as águas, porque depois de muitos dias o acharás.”

Que fantástico poder meditar nesse texto depois de escutar o que escutei; Como Deus é
maravilhoso, como Deus é Poderoso, (…), Me faltam palavras para expressar a grandeza do
nosso Deus que tudo pode, e tudo conhece e tudo faz.

Em primeiro lugar, para termos um bom entendimento desse verso, temos que conhecer um
pouco acerca do sistema de cultivo dos povos que vivem no oriente médio. Sabemos que sua
alimentação é baseada em cereais, dos quais cultivam trigo, cevada e outros. Desses cereais
que cultivam sai um alimento básico utilizado diariamente – O pão – que pode ser feito tanto de
trigo (utilizado pelos mais ricos) como também pode ser feito de cevada (utilizado pela grande
maioria pobre).

O trigo e a cevada, matérias primas para a fabricação do pão que é tão importante dentro da
cultura destes povos, são cultivadas por eles mesmos no deserto. Mesmo estando no ano 2013
muitos dos povos que ainda vivem nos desertos do oriente médio ainda cultivam seus cereais.

Você já se perguntou como é que pode existir uma plantação no deserto? Ou como é que pode
uma lavoura resistir ao sol e ao calor escaldante do deserto? Eu pensei agora que talvez
nesses nossos dias até seja fácil fazer isso, temos tecnologia de sobra para fazer isso
acontecer. Mas você já parou para pensar como isso era feito pelo povo de Israel a muitos e
muitos anos atrás, antes mesmo do tempo de Jesus?

Isso é fantástico, já ouvi diversas vezes a respeito das chuvas que ocorrem por lá (Oriente
Médio); Temporã e a Serôdia, pois bem, acredito que você também já escutou alguma coisa a
respeito. O profeta Joel faz menção dessas chuvas dizendo: “Alegrai-vos, pois, filhos de Sião, e
regozijai-vos no Senhor, vosso Deus, porque ele vos dará em justa medida a chuva; fará
descer, como outrora, a chuva temporã e a serôdia.” Joel 2:23

Essas chuvas também são mencionadas no novo testamento por Tiago quando diz: “Sede,
pois, irmãos, pacientes, até à vinda do Senhor. Eis que o lavrador aguarda com paciência o
precioso fruto da terra, até receber as primeiras e as últimas chuvas.” Tiago 5:7

Primeira e Segunda chuva, chuva temporã e chuva serôdia; A chuva temporã era aquela chuva
que caía fora de época geralmente próximo ao final do ano por volta do final do mês de outubro
e inicio de dezembro. Está chuva, na realidade não era abundante, era uma chuva limitada que
tinha o objetivo de molhar a Terra e prepará-la para o plantio da Semente dando condições
para que toda semente plantada durante essa chuva viesse a germinar.

Já a chuva serôdia, era a chuva que vinha no tempo certo, era também conhecida como a
última chuva caindo entre os meses de março e abril. Diferentemente da chuva temporã, a
chuva serôdia era uma chuva extremamente abundante. A semente já tinha germinado por
causa da chuva temporã, e a planta tinha crescido devido às escassas chuvas que caem entre
a chuva temporã e a chuva serôdia. Então o objetivo da Chuva Serôdia não era fazer a
semente germinar ou fazer a planta crescer, pois quando ela caía isso já tinha acontecido. O
papel da Chuva Serôdia era fazer as plantações frutificarem.

Pois bem, agora chegamos onde realmente me senti preso nesta meditação sobre esse verso
do livro de Eclesiastes. Sabendo que o plantio ocorre entre os meses de Outubro a Dezembro
por ocasião da chuva temporã e, por conseguinte, temos a colheita acontecendo logo após a
chuva serôdia onde se tem o fortalecimento dos frutos; Entre o plantar e o colher temos poucos
meses, cerca de sete meses, mas entre a colheita do ano e a próxima colheita temos quase
um ano de intervalo. Observe que a colheita feita no ano deveria ser o suficiente para durar um
período muito longo, lembrando que eles ainda deveriam de todas as sementes colhidas,
separar quantidade considerável pensando no próximo plantio. Não eram raras as situações
que esse povo enfrentou quando chegando a época da chuva temporã novamente terem suas
despensas quase vazias e, não terem quase nada de farinha na panela para fazerem o seu
pão de cada dia.

Esta época era uma época de grande aperto e, de decisão também. Os chefes de família,
chefes dos grupos de pessoas que viviam no povoado deveriam decidir se agüentariam passar
por um “breve” período de escassez e até fome ou se lançariam mão dos grãos que guardados
estavam para serem usados como sementes no plantio que estava prestes a acontecer. Isso
era tão sério, pois, determinava se a família, se o povoado teria seus celeiros reabastecidos
para a próxima temporada ou se seriam um povoado extinto pela escassez de recursos e
alimento. Por um lado a fome assolando famílias, quiçá uma vila inteira, por outro lado havia
pão guardado – pouco pão é verdade – mais havia de qualquer forma este pão guardado em
celeiros.

Será que você consegue ver diante dos seus olhos essa mensagem clara por trás dessa
pequena frase que é o verso primeiro do capítulo onze de Eclesiastes.

Os grãos/sementes que estavam guardados para o próximo plantio, nada mais eram que pão.
Eram grãos/sementes que poderiam resolver as necessidades daqueles que nesta época,
neste período pré-plantio já estavam com suas dispensas quase que vazias. O escritor de
Eclesiastes usa uma figura de linguagem para ilustrar bem essa situação que certamente ele
conhecia muito bem. Ninguém em sã consciência iria lançar um pão na água iria? A menos que
quisesse dar de comer a peixes ou patos.

Fico imaginando o que aconteceria se lançasse um pão de forma na água, (…). Primeiro que
esse pão incharia, e depois de um tempo se desmancharia vindo a sumir de vez. Com certeza
após algum tempo não encontraria mais esse pão como o escritor nos sugere. Por isso, que
neste momento me vem clara a mente uma imagem do plantio de trigo e cevada, lembram da
chuva temporã, então, essa chuva era capaz de deixar poças de água no solo (…). Hmmmm,
consegue ver essa imagem? Poças d’água, (…) sementes que significam e são matéria prima
para a fabricação do pão que é muito importante para um povo que está passando por aperto e
dificuldades justamente pela falta do pão.

É nesse momento que o sábio escritor então recomenda: “Lança o teu pão sobre as águas”
justamente porque se eles viessem a lançar as suas sementes que também era o pão que
poderia saciar a fome de muitos, eles conseguiriam prolongar sua existência – “e depois de
muitos dias o acharas”

Parafraseando: “Lança tuas sementes no solo encharcado, e depois de muitos dias, depois que
crescerem então iras encontrar novamente suas sementes, muitas e muitas delas”.

Isso tem uma aplicação fantástica para minha vida nos dias de hoje;Melhor que ninguém eu
conheço o “aperto” que tenho passado em muitas áreas de minha vida, a fome de muitas
coisas que quero pra mim em diversos sentidos, algumas dessas fomes eu poderia muito bem
saciar, satisfazer agora, sem precisar esperar nada e nem ninguém, mesmo porque, eu ainda
tenho algumas poucas sementes no meu celeiro.

Mas é nessa hora que entra a pergunta, será que vale a pena usar essas sementes para saciar
essa “fome” que tenho? Até que ponto estou disposto a sacrificar meu futuro por causa de uma
“fome” que não vai durar muito tempo. Pois do hoje até o dia do plantio e a colheita tenho
alguns meses, (…), sei que serão complicados esses dias, serão dias difíceis, mais tenho a
plena convicção que Deus em Cristo Jesus me dará de sua Graça e força para passar por esse
período com o pouco da farinha que me resta na panela. O meu futuro depende disso, a minha
sobrevivência depende da escolha que faço hoje; Amanhã posso ter pão suficiente para mim
mesmo e para muitos outros, ou não ter nada e, pior depender de terceiros para sobreviver.

Infelizmente, muitos estão numa situação complicada hoje por terem usado suas sementes
para alimentar suas paixões fugazes, talvez era um momento de aperto e tomadas pelos
sentimentos e pelo desespero lançaram mão das únicas sementes que dispunham. Tiveram
em suas vidas tudo o que quiseram, não tiveram limites, regras e medidas – Saciaram-se, e
hoje, vivem em um estado de fome permanente, não conseguem se saciar com nada, e por
causa disso nada têm. Gastaram suas sementes com todas as mulheres/homens que queriam,
e hoje não tem ninguém que seja suficiente para si; Gastaram suas sementes em todas as
baladas, com todas as substâncias que pudesse trazer um pouco de alegria aos seus corações
e hoje permanecem em um estado de pura tristeza, angústia e lamento.

Não quero gastar minhas sementes, não quero desperdiçar aquilo que pode me satisfazer
neste momento mais que vai me deixar em apuros mais tarde. Sábio é o conselho do pregador
– “Lance suas sementes, seu pão nas águas; Plante isso, você não vai se arrepender”. Quero
lançar minhas sementes nessa água que é Cristo, ele é o único que pode fazê-las germinar e
crescer, e no momento certo, no momento dele eu verei o fruto dessas sementes, no momento
certo terei com abundância o pão que pode me saciar de verdade.

Medite nisso, reflita onde você tem lançado o teu pão, onde você tem investido suas sementes.
Que o Senhor Jesus nos ajude a seguir este conselho maravilhoso do pregador.

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