Sei sulla pagina 1di 16

99 so

b ási
cur istÓr hos
de
h
qu a d
co
IaS
rin
em

Arte-final:
tradicional
e digital
Mano Araújo E Rafael Dantas
1. Apresentação
o fascí-
ig os (a s) , be m -v indos(as) ao noss
Olá, am nal.
es sa m ag ia que é a arte-fi
culo so bre Mano e
sa be r o qu e nossos autores, o
Vam os mes-
e no m om en to estão escalando,
o Rafael, qu desconheci-
an te de fo rt e ve ntania, um canal ntrar
mo di M ar te (acreditam enco
ão po la r de é
do na regi , tê m a dizer sobre o que
rm el ho s)
mandacarus ve
gente... Câmbio:
Arte-Final. Diz aí,
não tem muito
o de se nh o”. Para quem
e arte-final é só
“cob rir a é deixar o
e br in ca qu fu nç ão do arte-finalist
Mano: Muita
ge nt rdade, a perder as
é o qu e pa re ce, mas, na ve lh es m ai s im portantes, sem
arte ta
contato com a stacando os de
nh is ta ca da vez melhor, de m da transmissão].
se originais [fi
trabalho do de ra ct er ís tic as
suas ca

rie
adicionar uma sé
se nc ial ao lápis, permitindo
-final é um compl
emen to es erfeiçoa seu
o
Rafael: A arte ui r ap en as co m o uso dele. Ela ap
se conseg Um bom desenho
pode
os impossíveis de rte e imponente.
de texturas e efeit o tra ço m ais fo rn ar-se
mais vistoso, deixa l, pode to
desenho, o torna as , po r m eio de uma boa arte-fina
m
balho excelente,
tornar qualquer tra IC O. .. Cof! Cof! [deslig
ando].
ÚN

.br
ava.fdr.org

130
B R A A S U A M E N T E !
A
A responsabilidade sobre a qualidade final do desenho – a sua superfície – é também
do arte-finalista. Portanto, quanto mais o arte-finalista souber desenhar, melhor será
o seu trabalho, pois poderá corrigir qualquer problema que o desenhista (a lápis)
deixou passar, tais como detalhes da anatomia, da perspectiva, de luz e sombra,
texturas, entre outros.

2. MÃOS À

O B R A s onde a
u m a et ap a dos quadrinho on-
A arte-final é
ten sa . A p rática, sim, é o p
teoria não é m
uito ex essa teoria
s um pouco d
A
seg u ir, vere m o nçar o
to-chave. A tica s par a lh e ajudar a alca
as prá
e também dic o.
or resu ltad o em seu trabalh
h
VOLUMlhEer
mel

C L A R A X
2.1. LINHAilos de arte-final, podemos esco
Dentre os est
inhos básicos:
entre dois cam
lume,
m e: s linhas com vo

a)
m v o lu A
Linha co e “peso de linha” Essa
, são
am ad as d
também ch pessura.
q ue h á va riação em sua es
aquelas em por dois motivo
s:
ce
B
ão ac o nte
variaç te de luz,
m a is próxima a fon
z: n to distante,
**Lu fina fica a linha; e, quanto mais
q u a
mais
)
mais grossa. (A
a a imagem
n os: q uan to mais próxim ais grossas
**P r do leitor (ou da “câmera”), mai
la
s finas. (B)
estive m ai s distante, m
q uan to
as linhas; e, vo-
ão te m variação de

b)
a: lin h a n
Linha clar
A ssas que
ex te rn as são mais gro
lume. A s lin has s, os con-
nção de plano

131
. Pa ra a d is ti as
as linhas intern
as
ss os n as fig u ras mais próxim
ais gro
tornos ficam m ais distantes. (C)
e mais finos n
as m
C
2.2. MATERIAIS/
Ferramentas
Como todo trabalho, você precisa de ferramen-
tas adequadas. Imaginem um cozinheiro sem suas
facas! Pois é, na arte-final não é diferente. Por isso,
vamos aos principais tipos de ferramentas que você
também poderá utilizar:

a)que a linha não tem variação de volume:


Materiais de traço contínuo: aqueles em

**Canetas Técnicas: Possuem várias


espessuras definidas (0.05; 0.1; 0.2 etc.), e
em sua carga contêm tinta nanquim que,
após o seu término, podem ser recarregadas.
São canetas de custo mais elevado,
encontradas em papelarias e lojas de arte,
mais especializadas.
IMPORTANTE: Esse tipo de caneta entope com faci-
lidade quando a nanquim resseca dentro dela. Por
isso é necessário fazer a limpeza delas sempre que
você terminar de utilizá-las.

**Caneta descartável: Como a caneta


técnica, também possui várias espessuras
definidas (0.05; 0.1; 0.2 etc.), porém,
quando a sua carga chega ao fim, não pode
ser recarregada. São canetas de custo mais
acessível do que as técnicas, sendo facilmente s
Canetas Técnica
encontradas em papelarias e livrarias.

b)
Materiais de traço Variável: aqueles em
que a linha tem variação de volume:
Caneta
**Pincel: Encontrados com variação de
s Desca
rtáveis
tamanhos e de tipos de cerdas. Quando
usado, à medida que o passamos no papel,
essas cerdas se abrem e soltam tinta,
apresentando uma grande variação de
tamanho de linhas. Os ideais para arte-final
são os de pelo natural de “Marta Kolinsky”.
IMPORTANTE: Sempre depois do seu uso é re-
comendável lavar as cerdas para que durem mais
tempo. Para isso, use xampu ou sabonete líquido
junto com água corrente.
132

Pinceis
possuem
Caneta Pincel
: São canetas que
** carga interna de tinta e a ponta de pincel
uma icas,
rd as sin té tic as. São muito prát
co m ce hando
o pr ec isa m la va r e nem ficar mol
pois nã
nanquim.
constantemente no
r: O bico-de-pe
na é uma
s de M ol ha
**Peeinara de metal. Conforme se aumenta a ando. Caneta Pincel
pont mud
us o, a es pe ssura da linha vai
pressã o no objetivos
rio s tip os de bi co-de-pena para éo
Existem vá ili za do para quadrinhos
O m ai s ut
diferenciados.
ena mosquito”.
Hunt 102 ou a “p eriais como
os : de m os utilizar vários mat
**Ounjas, tecidos e até escova de dentes paraas,
tr Po obter
espo o, fumaç
dos de céu estrelad Peninha
efeitos diferencia vas formas
Va le a cr ia tiv id ad e de descobrir no
etc.
seu trabalho.
de arte-finalizar o to
l: pe l co rr eto também é mui
**Partpeante para a arte-final. Quanto mais lisoentre
O pa e/
impo gerimos,
m ai s gr os so o papel, melhor. Su amatura
ou
o pa pe l Br ist ol e/ ou o Offset de gr
outros,
ínimo, de 60kg.
(espessura), no m para Escova
ui m pr et o é a tinta básica
a: nq
**Tintalhar com arte-final, já que ele resiste benho.
O na m
se tr ab r ao de se
eto realça e dá vigo
à água e o seu pr nq uim bran fazer
co para
iliza m os o na
Também ut ado”.
õe s e ef ei to s co mo um “céu estrel
corr eç
hores, para
: ra na nq ui ns de marcas mel
IMPORTANTE
Pr efi
po.
ncel por mais tem
conservar o seu pi
dora: Também
chamadas de
a di gi ta li za Esponja
**Mess, são imprescindíveis para o trabalho de
tablet Só uma mesa
-fi na l di gi ta l. Es queça o mouse! tos
arte reproduzir os efei
ad or a é ca pa z de
digitaliz
a boa arte.
desejados para um imento
ar es : É ne ce ssár io um bom conhec
w
**Soft os ho p, po r exemplo. É um so
ftware
de Ph ot ssamos
en ta l pa ra o processo, embora po ssui
fundam M an ga Studio, que po
os , co m o o
utilizar outr tais) e
tip os de br ushes (pincéis digi Mesa Digitaliz
adora
dive rs os tos na
qu e pr op or ci on am belíssimos efei Vale
texturas so ftw ares no mercado.
em ou tr os
página. Exist ntrar aquele
ec er , ex pe rim en tar alguns até enco e com
conh o que você precisa
ca ix a m ai s co m por
que se en or tável para trabalhar,
nf

133
e m ai s co
o qual sinta-s
a noite inteira...
exemplo, por um
fael Dantas
2.3. DISTINÇÃO DE

Arte final, Ra
PLANOS
Para uma cena funcionar, uma dica básica e
imprescindível é saber informar ao leitor
os planos do desenho, ou seja, o que está
à frente na cena (primeiro plano), o que está
no meio (plano intermediário), e o que se lo-
caliza mais ao fundo (plano de fundo). Usando
os recursos da sua arte-final, você vai poder
orientar o leitor a “perceber” melhor a cena.
Assim, o que está em primeiro plano no

Rafael Dantas
quadro deve possuir mais peso em suas
linhas, isso dará ao leitor a informação de
destaque a essa imagem. Para o que está no
meio ou em segundo plano, as linhas devem
ser mais suaves, mas ainda bem nítidas,
informando ao leitor uma noção de distância
da imagem à frente. Por fim, no que está ao
fundo, as linhas devem ser ainda mais
claras. Isto dará a sensação de profundi-
dade. Veja os exemplos ao lado.
Note na primeira cena (acima) o contorno
dos livros. A linha é mais pesada. Isso serve
para mostrar que os livros estão à frente do
restante dos objetos nessa cena. Observe tam-
bém que o contorno usado no personagem e
em seus objetos é mais grosso que o contorno
da cadeira, mas ainda assim mais leve do que o
dos livros à frente.
Note novamente nas imagens ao lado,
abaixo da primeira. A mesma regra é utilizada.
Rafael Dantas
Os personagens ou objetos à frente da
cena (primeiro plano) possuem o contor-
no mais grosso em relação aos objetos ou
personagens existentes em segundo plano
ou ao fundo da cena. São detalhes bem sutis
que, sem você perceber, dá a ideia de distân-
cia, de afastamento.
Há muitas outras maneiras de se distinguir
os planos. Você pode utilizar várias técnicas. A
silhueta é uma delas. Veja, no desenho ao
lado, as formas dos Orcs ao fundo da cena.
Note que vemos apenas a silhueta de suas for-
mas. Isso é o bastante para nos passar a infor-
mação de que são Orcs, como o personagem
134 em primeiro plano, e ao mesmo tempo nos
mostrar que estão ao fundo nesta mesma cena.
Árvores:

AS
2.4. TEXTUR o d e uma superfície
que
a sp e ct for-
Textura é o e d is ti n g u i- la de outras
ficá-la s os am-
permite identi rv a r te xt uras em todo
s o b se amos
mas. Podemo d iv e rs o s. P a ra criá-la, utiliz
bientes e mate
riais , criando
rm a s re p etidas, ou não
pontos, linha s, fo laridade
u n if o rm id ade ou irregu Rafael Dantas
e d á mos raújo
padrões, o qu m a n e ir a co m a qual faze Mano A
da. A nosso es-
à imagem cria s e sp e cí ficos, definem
a textura de o
b je to ras em
o d e m o s d ividir as textu
Pedras:
nal. P
tilo de arte-fi
dois tipos:
a ção: São te
xturas
u m in

a)
d e Il
Texturas z e a som-
o s a ju d a m a trabalhar a lu s de
que n n s ti pos de textura
h o s. A lg u
bra nos desen
o , sã o:
iluminaçã linhas com
s o u H a t c hings: São
chura
**Haação de volume que utilizamos aluz. Elas
para
Rafael Dantas
vari ara a raújo
o da sombra p Mano A
fazer a transiçã m d é g radé feito à m
ão e
m o u
funcionam co aralelas ou lin
has curvas.
se r lin h a s p
podem
ou Cross- Madeiras:
c h u r a s cruzadas
**H chings: Quando cruzamos as hao da
a churas,
hat ansiçã
fo rç a m o s a sensação de tr
re
a luz.
sombra para
o: É uma té
cnica na qual
Pontilhism la, para
** amos pontos, como uma retícu
utiliz
dégradé.
fazer o efeito ma
oscuro: É u
c o n t r a st e ou Chiar raújo Rafael Dantas
o
**Alt
n co Mano A
preto e bra
ic a q u e u sa mos áreas de
té cn
bem definidas.
armos para Água:
p er fície: Ao olh

b)
d e Su
Texturas ) podemos
su p e rf íc ie (d e algo, objeto ou
uma o sa , macia, áspera
é lis a , ru g utili-
sentir que ela E ss e s ti p o s d e texturas são
é? n-
ondulada, não rm o s n o s d e senhos eleme
resenta ebam
zados para rep m a d e ir a s, água, etc. Perc
ra s,
tos, como ped
d e ss a s texturas:
algumas
Rafael Dantas
raújo
Mano A

135
3. ARTE-FINAL

DIG I T A L er essas
rt no ra m o, é necessário conhec
um expe usu-
cursos da ua r ao mercado e
diversidade de re ferramentas pa ra se ad eq
Com o avanço e voltadas e, às vezes, ele no
s impõe.
rr am entas de software da ag ili da de qu -final
tecnolog ia e da s fe
ar te-final digital
se fruir
to , le m br am os que uma boa arte
ur a, a Entret an te-
para ilustraçã o e pi nt
cilidades do p er iê n cia de uma ar
an de tendência. As fa digital parte d a ex
eine fazer
tornou um a gr
aplicação de text
uras e
tr ad ic io n al . Experimente e tr
do r, da -final epara-
uso do co m pu ta
z co m que vários artis
tas
io na l. A ss im , vo cê estará mais pr
diversidade de pi nc éi s fe pelo tradic tal, usufruindo
a. Sem falar na ec
onomia de se rir -s e na arte-final digi
pr át ic do pa ra in o da sua
adotas se m es sa
) e na facilidade de corr
igir e/
s re cu rs os e co locando um pouc
ap el e tin ta
afirmar que de mai trabalho.
material (p
trabalho. Podemos resultado de seu
ou ad eq ua r o se u você ser “humanidade” no
de ho je , in de pe ndentemente de
nos dias

136
4 . A P R E N D E N D O N A

P R Á T I C A
Oba! Chegou a hora de mostrar-
mos para você, incansável leitor(a),
um exemplo do nosso processo

o
Daniel Brandã
de finalização de uma página
de quadrinhos. Veja, a seguir, um
passo a passo da finalização de duas
páginas de quadrinhos:

Importante: nessa etapa do fas-


cículo, alguns podem ter alguma
dificuldade por não entenderem o
processo de trabalho com software.
Sugerimos que aqueles que quise-
rem trabalhar com arte-final digital,
procurem um curso de Photoshop,
por exemplo.

4.1 PÁGINA TRAÇO


ACADÊMICO (Mano Araújo)

a)
MATERIAL UTILIZADO
(arte-final tradicional):
Canetas descartáveis tamanhos
0.05, 0.1, 0.2 e 0.8; caneta pincel;
tinta nanquim chinesa; régua de
acrílico de 20cm e papel offset 60kg.

137
cm) escâner) a página no
SSO da Art
e: ÃO E
DIGITALIZAÇ

bn)dCoodmireotanmãoenetestánvaomooriginal a
PASSO A PA O: Digitaliza
mos
s traba- TRATAMENT formato
(co 300 dpi,
lha
iro p a ss o foi imprimir F, co m a resolução de
lápis, o p ri m e T IF ção, re-
a zu l. Tr a n sf ormamos e , a ju st a n d o matiz e satura ndo
a página em 0 % d e ci ano to d o o ci ano (azul), fica
a ra 4 tiram o s
todo o lápis p d o trabalho o preto. Depois,
fizemos
is a o fi m a ss im só ixar o
(azul), po ra r o azul di- st e n o s níveis para de
s re ti m a ju
poderemo ar só com a
s u
e. Arte final, M
ano Araújo

gitalm e n te e fi c
a d e preto mais fort
rm
reto. Outra fo
linhas em p as
a b a lh a r é n a mesa de luz, m
se tr l,
pressão em azu m
preferimos a im re u
d ir
o is a m e sa d e luz pode ag
p
vista.
pouco a nossa fizemos os re
-
Primeiramente e d e -
a d ro s co m a caneta 0.8 s,
q u nári o
s para os ce
pois passamo e tama-
os canetas d
onde utilizam . Para
d if e re n te s, 0.1, 0.2 e 0.3
nh o s de¸
a se n sa çã o de profundida
dar um ximos
nos mais pró
usamos a 0.3 e-
e iro p la n o ), 0.2 nos interm
m s
(pri
e 0 .1 n o s m ais distante
diário s
o de fundo).
da visão (plan ar o
p ró xi m o p a sso foi finaliz
O amos a
Para ele, utiliz
personagem. s do ros-
n e ta 0 .0 5 p ara os detalhe de
ca
lo s e , p a ra as mãos, uma
to, ó cu detalhes
ho. Por serem
menor taman os um
p e q u e n o s, conseguim
be m nta
r re su lt a d o com essa po
melho todo o
delicada. Para
menor e mais cel,
o u ti liz a m o s a caneta pin
rest dar um
conseguimos
pois com ela s linhas
io r vo lu m e às roupas e à
m a nta
p re ci sa m d e variação por co
que do ta-
endentemente
da luz. Indep ém fa-
n h o d o p e rs onagem, tamb
m a para
s o s ca b e lo s com o pincel,
zemo . E, por
r naturalidade
dar uma maio s do
im o , fi ze m o s as hachura ra
últ textu
m o pincel e a
quadro 04 co a 0.1.
quadro 06 com
de azulejo do

138
4.2. PÁGINA TRAÇO
ACADÊMICO (Rafael Dantas)
a)
MATERIAL UTILIZADO (arte-
-final digital): Mesa digitali-
zadora, softwares Photoshop CS6 e
Manga Studio 5.0.

b)
PASSO A PASSO: O primeiro
passo é abrir o arquivo da pá-
gina à lápis no Photoshop. Veja a
figura mais abaixo:

Trabalho com diversas cama-


das. É essencial, pois nos permite um
controle maior da página e possibili-
ta corrigir erros ou adicionar traços e
texturas com facilidade. Cada cama-
da tem sua função: uma só para os
traços, o chamado ink; outra para
texturas; outra para os requadros e
assim por diante. Esse cuidado nos dá
segurança para trabalhar.
Iniciamos (usamos aqui o
Photoshop) abrindo uma camada
para os requadros, e deixando a opa-
cidade do lápis mais baixa para
não atrapalhar na visualização da ar-
te-final. A partir daí levamos para o
Manga Studio, onde trabalhamos as
linhas utilizando um pincel (ou brush)
que mais se adeque (neste caso, uti- Arte final,
Rafael Dantas
lizamos um pincel de formato mais
grosso). Veja que as linhas do traço
estão bem firmes, sem distinção de
peso. São traços únicos e fechados,
deixando a página mais pesada para
combinar com ambiente. Utilizamos
texturas de hachuras e efeitos em dé-
gradé para deixar a página mais bem
trabalhada e, por fim, salvamos nos
formatos JPG ou PSD.

139
ano Araújo
RAÇO
4.3. PÁGINA T

Arte final, M
CARTUM (Mano Araú etas
jo)

a)
IZADO: Can
MATERIAL UTIL
hos 0.05, 0.1,
descartáveis taman uim
pincel; tinta nanq
0.2 e 0.8; caneta ;
acrílico de 20 cm
chinesa; régua de os e
barito de círcul
curva francesa; ga
.
papel offset 60kg

b)
O: Novamente
PASSO A PASS
na em azul e
imprimimos a pági -
requadros, utili
começamos pelos
8.
zando a caneta 0. s
fiz em os os personagen
Dessa vez, ,o
m no estilo cartum
primeiro. Por sere ut ili-
ncial. Para isso,
volume é esse a
que deixamos um
zamos o pincel em or no s
ssura dos cont
variação de espe co - m
m de st ac ad a e algumas linhas in
be de
ar a sensação
pletas para reforç os do s
detalhes intern
dinamismo. Os el
os tanto com o pinc
personagens fizem (que
netas 0.05 e 0.1
quanto com as ca stos
izar os óculos, ro
usamos para final .
isa quadriculada)
pequenos e a cam
Daniel Bra
nd ão
aos cená rio s, em
Depois, passamos ho s
e ut ili za m os ca netas de taman
qu r a
2 e 0.3) para da
diferentes (0.1, 0. e. N as
profundidad
sensação de el do
s círculos no pain
linhas curvas e no a cu rva
, utilizamos
carro no quadro 04 u lo s,
arito de círc
francesa e gab .
ob te r um re su ltado mais preciso
para r a
e 05 podemos ve
Nos quadros 03 se-
ectiva que o de
grade de persp s fi-
ra que os cenário
nhista utilizou pa é cl aro,
Na arte-final,
cassem corretos.
oduzi-la.
não devemos repr
, onde
CURIOSIDADE:
Na página ao lado
se-
co nt ra m os ár ea s marcadas pelo de
en de-
significa que nós
nhista com “X”, to .
ê-las com pre
vemos preench
:
E TRATAMENTO

c)páogiprnaocanestesorioutr.ilizado foi o mesm


DIGITALIZAÇÃO o
140
da
TRAÇO
4.4. PÁGINA
CARTUM (Rafae DO: Mesa digitali-
l Dantas)

TILIZA

a)
MATERIAL U 6e
ares Photoshop CS
zadora, softw
.
Manga Studio
uivo no
Abrimos o arq

b)
SSO:
PASSO A PA pacidade

ão
abalhando a o

nd
Photoshop, tr repa-

l Bra
e ix a n d o -o m ais claro, e p
do lápis, d a
páginas em um ra

ie
Dan
q u a d ro s d a s
ramos os re vamos pa
a ra d a . Em seguida, le
cama d a se p página
d io . O b se rve que nessa
o Manga S tu nte,
u m p in ce l (o u brush) difere
optamos po r de li-
q u e re p roduz o peso
é um p in ce l ando o
a s e li n h a s grossas, torn ti-
nhas fin a va ri a çã o de peso é ó
E ss

s
.
traço mais leve

ta
.
o traço cartum

Dan
se u ti liz a r n
ma para itos com a
ém alguns efe

fael
a m o s ta m b em prin-
Utiliz s do personag

l, Ra
n o s ca b e lo Daí,
cor branca ao desenho.

fina
r m a is vi d a
cipal, por traze s texturas de hachuras

Arte
uma o para
aplicamos alg , to m ando o cuidad
p á g in a ,
e efeitos na
sa d a o u “ p o luída”. Por fim
pe imagem
não deixá-la e m JPEG (ou JPG –
a ve rs ã o lvar
salvamos
a ro , n ã o e sq uecendo de sa )
“dura”) e, cl Photoshop
rs ã o e m P S D (arquivo do
uma ve ções.
a ra p o ss ív e is e futuras altera
p tes tipos
T E: o cê d ev e testar diferen
IMPORTA N V iência
xt u ra s, p o is só com a exper
de pincéis e te ho
se en ca ixam em cada trabal
s
descobrirá quai nfi ante em sua ar
te-final.
rá m ai s co
e se senti

B R A A S U A M E N T E !
A
mais sobre arte-final,
Uma dica que nos ajudou bastante a aprender desenhos de grandes artistas.
principalmente sobre “texturas”, foi arte-fina lizar
s e as finalize. É possível achar
Procure páginas à lápis dos seus artistas predileto por estilos diversos como car-
ure
esse material em boa resolução na internet. Proc muitas texturas (água, flores-

141
tum, acadêmico, “com ics”... Escolha páginas com
pensou naquela textura, de que
tas e tudo mais). Você aprenderá como o artista
você assimilará as diversas possibili-
forma ele traçou aquela linha, e cada vez mais
nho.
dades que a arte-final pode trazer ao seu dese
HQ? No Ceará tem disso sim! por Raymundo Netto

A história dos desenhou o cometa 1948 L), ano em


quadrinhos no que também desenhou a Carta da
Ceará, assim como Lua, o primeiro mapa lunar bra-
boa parte da me- sileiro (se encontra hoje no Museu
mória das lingua- Nacional de Astronomia - RJ), além
gens artísticas e da criação da Sociedade Brasileira de
culturais cearenses, Selenografia (SP), da União Brasileira
se perde nos porões de Astronomia, e, na década de 1950,
da área 51 ou foi o I Salão Cearense de Artes Plásticas
abduzida a bordo em São Paulo. Em 1963, descobriu um
do Júpiter II para acidente na Lua que denominou de
uma galáxia distan- Vale Brasiliensis (houve quem quisesse
te Alpha Centauri. nomear tal acidente de “Azevedo”,
Assim, poucos sa- em homenagem a seu descobridor,
bem e talvez nem mas ele não aceitou).
acreditem que, ain-
da na década de
1940, um dos pio-
neiros na publica-
ção de quadrinhos
cearenses tenha
sido Rubens de
Retrado de Azevedo (30.10.1921/17.1.2008),
Rubens pintado
astrônomo, professor, desenhista,
pelo pai, o poeta
Otacilio de pintor, jornalista e escritor que, em
Azevedo. 1939, fundou a Sociedade Cearense
de Fotografia e Cinema e, em 1941,
a Sociedade Cearense de Artes
Plásticas. Depois, em 1947, criou a
primeira associação amadora de astro-
nomia no Brasil (Sociedade Brasileira
dos Amigos da Astronomia) e, no
ano seguinte, o primeiro observató-
rio popular brasileiro (Observatório
Popular Camille Flammarion , eri-
gido no telhado da casa de seu pai,
o poeta Otacílio de Azevedo, onde

142
Azevedo
Ru bens de

Rubens, que vivia literalmente no


mundo da Lua, escreveu vários livros
de ensaios de astronomia, geografia,
história e de crônicas, além colabo-
rar com artigos de jornais e revistas
(boletim Zodíaco – de sua criação – ,
Revista Contemporânea, Ceará Social,
Evidência, Alterosa, de Belo Horizonte,
Ciência Ilustrada, de São Paulo, Diário
de São Paulo etc), ilustrar capas e pin-
tar telas (aquarelas), chegando a in-
tegrar várias agremiações (como o
Instituto do Ceará) e ser diretor de Arte
e Cultura da Emcetur e da Casa de
Cultura Raimundo Cela, entre outros.
Entre as suas obras, Uma Viagem
Sideral (1946), O Desenho sem Mestre
(1954), Selene: a Lua ao alcance de
todos (1959), Na Era da Astronáutica
(1962), Lua: degrau para o Infinito
(1962), No Mundo da Estelândia (1966),
Lenda Feita de Pedra (1983), O Cometa
Halley (1985), O Homem Descobre o
Mundo (1989), Os 40 da Casa do Barão
(1993), Memória de um Caçador de
Estrelas (1996), entre outros.
Defendeu, desde os anos de 1970,
a criação de um planetário em Fortaleza
(já havia construído um em João Pessoa,
Paraíba), o que aconteceu em 1999, re-
cebendo esse equipamento do Centro
Cultural Dragão do Mar o seu nome,
Primeira pági Planetário Rubens de Azevedo,
“Os Prisioneir na de
os de Hyperi
de Rubens de on”, homenagem em vida ao nosso maior
Azevedo, para
o “Almanaque caçador de estrelas.
de Aventuras”
Mas esse inquieto homem que ti-
nha um pé na Terra e outro no espaço,
não duvidem, desenhou histórias em
quadrinhos publicadas em jornais, além
de em revistas, como o Almanaque de
Aventuras (1961), da editora Bentivegna,
do Rio de Janeiro.
No próximo fascículo de nosso
Curso, saberemos mais sobre Rubens de

143
Azevedo, QUADRINISTA. Não percam,
nesse batcanal!
a ib a M a is s o b r e HQs
Leia e S
Vamos Aprender Arte-Final Para
Quadrinhos, de Steve Rude e Gary Mar
Criativo. São Paulo, 2015. tin. Editora

DC Comics guide to inking comics, de


Klaus Janson, Editora Watson Guptill, EUA,
2003.
Quadrinhos e Arte Sequencial, de Will
Eisner. Editora WMF Martins Fontes. São Paulo
, 2010.
Referências de arte-finalistas:

Arthur Adams: http://arthuradamsart


.com/content/gallery |
Alfredo Alcala: http://www.comicartfa
ns.com/comic-artists/alfredo_alcala.asp |
Bob Mcleod: http://www.bobmcleod.com
/befaft.htm l|
Cliff Rathburn: http://cliffrathburn.blo
gspot.com.br/

Rafael Dantas (Autor) Mano Araújo (Autor)


Trabalha com quadrinhos há mais de 10 anos. Foi Foi aluno do Curso Daniel Brandão. É arte-finalista profissional de
assistente do desenhista Al Rio, trabalhando com quadrinhos desde de 2010 e possui trabalhos feitos para o Brasil,
arte-final de seus trabalhos e ministrou aulas de de- Austrália, Estados Unidos e França.
senho na Edisca. Passou pela Lynx Studio como arte-
-finalista de quadrinhos para o mercado americano.
Em 2010, iniciou na Impacto quadrinhos, e migrou
para o mercado publicitário na agência Reimagine
Comunicação. Em 2013, foi um fundadores do Guabiras (Ilustrador)
Qomics, estúdio voltado para a criação de proje- Desenha desde os 5 anos de idade se baseando em tudo que se possa
tos pessoais e serviços de ilustração. Mandacaru imaginar de quadrinhos no mundo.É ilustrador e cartunista no jornal
Vermelho é o primeiro deles, seguido de Cavaleiro O POVO (Fortaleza/CE). Tem inúmeras publicações e personagens
Avante. Também produz para a Editora Draco. em HQs e fanzines, ministrando oficinas e participando de trabalhos/
mostras coletivos e/ou individuais.

Este fascículo é parte integrante do projeto HQ Ceará, em decorrência do convênio celebrado entre a Fundação Demócrito Rocha (FDR) e a Secretaria Municipal da Cultura de Fortaleza
(SecultFOR), sob o nº 12/2016.

Expediente
FUNDAÇÃO DEMÓCRITO ROCHA Presidente João Dummar Neto | Diretor Geral Marcos Tardin | UNIVERSIDADE ABERTA DO NORDESTE
Coordenação Ana Paula Costa Salmin | CURSO BÁSICO DE HISTÓRIAS EM QUADRINHOS Coordenação Geral, Editorial e Estabelecimento de Texto
Raymundo Netto | Coordenação de Conteúdo Daniel Brandão | Edição de Design Amaurício Cortez | Projeto Gráfico Amaurício Cortez, Karlson
Gracie e Welton Travassos | Editoração Eletrônica Cristiane Frota | Ilustração Guabiras | Catalogação na Fonte Kelly Pereira
ISBN 978-85-7529-715-5 (Coleção) | 978-85-7529-724-7 (Volume 9)

Todos os direitos desta edição reservados à:

Apoio Realização
Av. Aguanambi, 282/A - Joaquim Távora
CEP 60055-402 - Fortaleza- Ceará
Tel.: (85) 3255.6037 - 3255.6148 - Fax: 3255.6271
fdr.org.br | fundacao@fdr.org.br

Potrebbero piacerti anche