Campo de análise das PPs mudou muito nos últimos anos,
especialmente pela crescente separação entre enfoques normativos (+ da
Administração) e analíticos (+ da CP) e pela diminuição da importância atribuída à racionalidade no momento da decisão. Paralelamente, deu-se aumento da importância dada a outras fases do ciclo das PPs, especialmente formação de agenda e implementação, destacando-se aí a importância também crescente na análise das burocracias e agências estatais, além do componente propriamente político (no sentido de disputas de poder) das PPs. Precursores: comportamentalismo (behaviorismo), sistemas e decisão. Harold Lasswell e a policy anlisys (ciência do governo) da primeira década do século XX: busca da compreensão dos efeitos dos contextos sociais e políticos que cercam as PPs bem como da racionalidade nos processos de decisão (= + importante momento no processo das PPs!). Herbert Simon e a teoria das organizações: precursor do uso da psicologia experimental à economia e à compreensão das estruturas organizacionais → comportamentalismo. Racionalidade limitada: para entender comportamento administrativo não basta otimizar entre alternativas (visão do racionalismo clássico), mas entender essas limitações e a estrutura do ambiente da decisão. David Easton e a sistematização da teoria dos ciclos das PPs: partindo de visão sistêmica e dentro do arcabouço do pluralismo. PPs são explicadas pela interação entre seu sistema, sistema político mais amplo e demais sistemas sociais. Todas essas abordagens, ao priorizarem tomada de decisão (= racional e técnica), deixavam produção da política em si de lado (caixa-preta de funcionamento não explicado). Primeiras críticas: incrementalismo e poder. Charles Lindblon p. 28