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Camaradas,
Vencer os dois grandes desafios que marcam a nossa agenda política: a crescente
apatia dos jovens e a necessidade de políticas de igualdade e inclusão.
A crescente apatia dos jovens, em grande parte derivada do afastamento dos polos
de decisão da população e da desconfiança face a quem na política se envolve, combate-
se com uma postura séria, interessada e próxima, com a apresentação de propostas e ações
concretas que respondam aos problemas sentidos pelos jovens: a dificuldade em
prosseguir com os seus estudos; a dificuldade de encontrar um emprego estável; a
dificuldade em se tornarem jovens independentes.
É com grande sentido de responsabilidade que vos apresento a nossa moção global
de estratégia. Tal como o nosso mote, ela divide-se entre Unir apresentando um conjunto
de propostas para a organização interna da nossa JS FAUL; e Vencer avançando com
projetos de debates sérios e profundos dos maiores problemas que atualmente
enfrentamos e aos quais devemos dar resposta.
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Militante n.º 114682
Unir para Vencer
I - Unir
A ascensão das ideias (ex: Brexit), partidos (ex: Front Nationale, Lega Nord,
Partido Social Liberal) e candidatos nacional-conservadores populistas (como Trump ou
Bolsonaro) não surgem por mero acaso. Num tempo em que a confiança nas instituições
políticas, por parte dos cidadãos, se encontra a níveis historicamente baixos, num
momento em que o escrutínio da vida política é cada vez maior e na Era da Revolução
Digital, os efeitos nefastos das ações de uns poucos servem para descredibilizar o Todo.
A insatisfação gerada pela falta de respostas satisfatórias à pobreza gerada pela Grande
Crise de 2007/2008 e à Crise das Dívidas Soberanas de 2010/2011 (e sucessiva
intervenção da Troika), levou ao aproveitamento da insatisfação popular por parte de
algumas forças políticas pouco sérias. As mesmas referenciadas no início deste parágrafo.
E as mesmas que propõem a destruição do progressismo e do Socialismo Democrático.
As tais que pretendem um regresso a um passado e as quais apenas com recurso ao sangue,
suor e lágrimas, foram derrotadas.
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Unir para Vencer
Não, camaradas. Esta não é uma discussão fácil. Mas é um assunto que precisamos
de enfrentar se queremos que as pessoas confiem em nós, rejeitando o preconceito que
todos os dias enfrentamos pelo simples facto de pertencermos a uma Juventude Partidária
e a um Partido.
Desta forma, a candidatura Unir para Vencer aborda sem quaisquer preconceitos
a Ética na Política, e a necessidade que dela temos. A necessidade de mostrar que estamos
dispostos a ser abertos aos militantes e às pessoas. O escrutínio da nossa ação política é
um benefício e não um impedimento à mesma. Assim, Unir para Vencer propõe os
seguintes pontos para a JS FAUL:
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Unir para Vencer
A candidatura Unir para Vencer coloca a tónica na união como meio para vencer.
Essa união pressupõe um exercício de introspeção político-pessoal, como se tratou no
ponto anterior, e de um sentimento de pertença à JS FAUL de todos os jovens socialistas
da Área Urbana de Lisboa.
Azambuja, Cascais, Lisboa, Loures, Mafra, Odivelas, Oeiras, Sintra e Vila Franca de
Xira.
A nossa maior força são os militantes, aqueles que se juntam a nós com o objetivo
de discutir o presente e o futuro de uma forma livre e desinteressada. São eles os rostos
do nosso projeto, são eles aqueles que transmitem a nossa mensagem aos seus colegas. É
por isso fundamental que estejamos todos em sintonia na mensagem que passamos,
unidos. Desta forma, assumimos como pontos orientadores desta candidatura:
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Unir para Vencer
Assim, numa era em que fake news são moda, há que inverter esta tendência. Mais
do que nunca, urge qualificar os nossos militantes. Para tal, deve-se apostar em
mecanismos e métodos que fortaleçam dois pontos chave de ação: ouvir e formar.
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Unir para Vencer
II - Vencer
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Unir para Vencer
Por último, deve ser assumido, sem receios, o papel essencial que a Juventude
Socialista tem no debate político universitário: o de barrar a disseminação da extrema
direita, de ideais não democráticos e da reminiscência de tempos anteriores ao dia 25 de
abril de 1974.
Assim, defendemos:
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Unir para Vencer
É por isso fundamental que a JS FAUL seja ponto de debate destas novas
realidades e procure encontrar soluções aos novos desafios que se colocam no mercado
de trabalho.
Mas a JS FAUL não pode esquecer os combates do passado mas que ainda hoje
estão tão presentes. O combate à precariedade e aos falsos recibos verdes deve continuar
a ser uma preocupação e uma bandeira primordial de atuação da nossa Federação.
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Por outro lado, para além da oferta de serviços disponíveis para a população, é
igualmente relevante a acessibilidade a esses mesmos cuidados, facto condicionado, em
parte, pelo valor excessivo cobrado sob a forma de taxas moderadoras.
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laboral que lhes permita fixarem-se nos locais que escolhem para viver. Esta é uma das
grandes razões pelas quais, em Portugal, os jovens saem tão tarde de casa dos seus pais e
porque existem registos de pessoas a desistirem dos cursos superiores: o preço do
arrendamento de habitações é, pura e simplesmente, demasiado elevado.
Apenas recentemente começamos a assistir a uma reação, por parte dos partidos e
do Governo, a este problema. Porém, ele existe e, de facto, ameaça tornar-se um
verdadeiro flagelo, capaz de limitar em larga medida as vidas dos jovens e,
inclusivamente, poderá ser um dos principais catalisadores da redução da qualidade de
vida, em caso de recessão económica.
Desta forma, é necessário discutir este problema sem medo. É necessário que a JS
FAUL faça uso da sua força política para que chegue aos responsáveis políticos e os
pressione a solucionar um problema tão grave. Assim, esta candidatura assume como uma
das suas prioridades o combate ao excessivo preço do arrendamento de apartamento e
quartos na região de Lisboa e faz as seguintes propostas:
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Outra problemática que importa abordar neste tema prende-se com os trajetos
mais pequenos realizados pelos cidadãos, nos quais estes se deslocam preferencialmente
a pé ou recorrendo à bicicleta. Ainda que os diferentes municípios tenham desenvolvido
esforços para adaptarem as cidades a este tipo de transporte, ainda existe um longo
caminho a percorrer, no qual o trabalho e empenho da JS FAUL será fundamental.
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Unir para Vencer
Uma organização de jovens inserida numa área metropolitana de uma capital europeia
e consciencializada ambientalmente para os efeitos no presente e no futuro das alterações
climáticas tem de estar na linha da frente em políticas de mobilidade. O tempo urge e este
é o momento de agir, por forma a resolver os problemas do presente e a prevenir os do
futuro. Deste modo, esta candidatura entende como prioridades a concretização das
seguintes propostas relativas à mobilidade urbana:
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Mas eis que chegamos ao século XXI e o discurso económico foi, na sua essência,
capturado por forças à Direita do PS, com algumas Esquerdas a manterem um discurso
coerente (embora arcaico, nalguns aspetos analíticos) face ao seu pensamento económico.
No entanto, o interesse pela Economia, seja pela população em geral, seja pelos jovens
em particular, nunca foi tão elevado.
O combate contra as desigualdades, embora esteja sempre presente, foi dado como
adquirido, e não foi discutido, de forma peremptória pelo PS e pela JS, nos últimos anos.
A consequência é o esvaziamento ideológico da Esquerda, que passou a focar outros
assuntos com que pouco se identificam muitos dos eleitores-base. Os mesmos que sempre
estiveram lado-a-lado com o PS e a JS desde a Revolução dos Cravos, lutando com
enorme sacrifício pessoal por uma sociedade mais justa e menos desigual. Uma sociedade
onde a pobreza seja uma má memória do passado. Ao invés de a mesma persistir em
existir e limitar grandemente a existência humana.
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Por fim, há que salientar o papel dos CMJ na integração social dos jovens, que se
sentem escutados e valorizados pela sociedade. Na verdade, todas as medidas que
advirem da função consultiva dos CMJ beneficiam, em última instância, todos os
cidadãos.
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A JS e as Eleições de 2019
Parte dessa complexidade está nas sucessivas prestações de contas que o Partido
Socialista prestará ao povo português nas eleições europeias de maio e nas eleições
legislativas de outubro.
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