passageiros e lealdades momentâneas passarem diante
dela, cometendo os mesmos
erros, cultivando as mesmas poses, caindo nas mesmas armadilhas mentais, de modo a tornar-se muito paciente e gentil com os alunos errantes, e bastante intolerante e severa com os erros. Ela tem sido e sempre será intolerante, na medida em que a lei de Deus é intolerante com heresias, erros, inverdades, implicando não em assuntos pessoais onde ela possa agradar, mas em um Direito Divino onde não há concessões. Mansa ela é para com os que erram, mas violenta para com o erro. A verdade é divina; o herege é humano. Feita a devida reparação, ela admitirá o herege de volta ao tesouro de suas almas, mas nunca a heresia ao tesouro de sua sabedoria. O certo é certo, ainda que ninguém esteja certo, e o errado é errado, ainda que todos estejam errados. E nestes tempos precisamos, como o Sr. [G. K.] Chesterton nos diz: “não de uma Igreja que esteja certa quando o mundo estiver certo, mas de uma Igreja que esteja certa quando o mundo estiver errado”.