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IApresentação

Nas cartas que aqui apresento pela primeira vez em língua portuguesa tem-se a
oportunidade de adentrar em uma pequena obra-prima da literatura latina1. São 124 cartas
trocadas entre Plínio, o Jovem – orador, literato e astuto político – e Trajano – imperador e
símbolo da máxima expansão territorial romana – ambos os personagens atuantes nos fins
do século I e início do século II d.C. A partir destes registros epistolares tem-se o mais
próximo daquilo que se pode chamar de presença dos antigos. Presença, é claro, cheia de
ausências e impossibilidades de interpretações de um mundo não mais visível nem sensível
aos viventes da contemporaneidade. Embora as mesmas lacunas e impossibilidades também
se façam presentes em um dia tão simples como o de hoje, pois a totalidade é uma
impraticabilidade. Ora, seja por visões idealizadoras dos tempos remotos, seja por
necessidade de ampliar os conhecimentos acerca do campo jurídico romano, seja por
ambições literárias, seja por vontade de descortinar mundos públicos e privados distantes
tanto

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