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CAPÍTULO 4

DIAGRAMA TENSÃO x DEFORMAÇÃO

4.1 INTRODUÇÃO
O ensaio de tração dos materiais metálicos é geralmente utilizado para estimar os parâmetros
fundamentais que caracterizam o comportamento mecânico dos mesmos. Estes parâmetros são
empregados no dimensionamento do produto, controle de qualidade do material e verificação das
melhores condições de fabricação da peça. O projeto de um componente mecânico é conduzido de modo
a manter a solicitação mecânica no regime elástico. Por outro lado, a análise do comportamento de um
material durante um processo de fabricação, que envolva conformação plástica, requer uma definição
precisa da tensão e deformação no regime plástico. No ensaio de tração o corpo de prova é submetido a
uma força de tração uniaxial crescente enquanto são realizadas observações simultâneas de suas
deformações.

4.2 PRINCIPAIS HIPÓTESES DE NATUREZA FÍSICA


No estudo de um material metálico são normalmente admitidas as seguintes hipóteses de natureza
física:
 O material é contínuo, isto é, não possui cavidades ou espaços vazios de qualquer espécie em sua
estrutura.
 O material é homogêneo, ou seja, apresenta a mesma composição em todos os pontos.
 O material é isotrópico uma vez que suas propriedades não variam com a direção ou a orientação.
4.3 DIAGRAMA TENSÃO x DEFORMAÇÃO
4.3.1 Material Dúctil
A Figura 4.1 mostra o diagrama Tensão x Deformação para um material dúctil.

Figura 4.1 – Diagrama Tensão x Deformação para um material dúctil.

4.3.2 Material Frágil


O diagrama Tensão x Deformação para um material frágil é apresentado na Figura 4.2.

Figura 4.2 – Diagrama Tensão x Deformação para um material frágil.


4.4 PARÂMETROS DO DIAGRAMA TENSÃO x DEFORMAÇÃO
A seguir serão analisados alguns dos parâmetros mais importantes relacionados ao diagrama
Tensão x Deformação de um material metálico.
O - origem do sistema de coordenadas
τ - tensão média
P
 (4.1)
Ai
onde,
P - carga aplicada no corpo de prova (cdp)
A i - área inicial da seção transversal do cdp
ε - deformação linear média
L
 (4.2)
Li
onde,
L - comprimento do cdp em um instante qualquer
Li - comprimento inicial do cdp
A - limite de elasticidade (limita as zonas elástica e plástica)
A’ - limite de proporcionalidade (substitui muitas vezes o limite de elasticidade quando sua
estimativa se torna difícil)
OA - zona elástica (Lei de Hooke: as tensões aplicadas são proporcionais às deformações
verificadas - Figuras 4.3 e 4.4)

Figura 4.3 – Material dúctil submetido a tensões na região elástica.

Figura 4.4 – Material frágil submetido a tensões na região elástica.


τ~ε (4.3)
  k  (4.4)

k (4.5)

k  tg  E (4.6)
onde,
E - módulo de elasticidade ou módulo de Young
B - limite de escoamento (durante o escoamento as deformações plásticas correspondem,
praticamente, a um mesmo nível de tensão aplicada o que pode ser explicado através do deslizamento de
planos cristalinos da estrutura do material)
C - encruamento (o escorregamento entre planos cristalinos do material proporciona o
deslocamento e consequentemente o acúmulo de discordâncias junto, por exemplo, às impurezas,
precipitados, contornos de grão, etc que impedem a continuação do deslizamento. Logo, maiores níveis
de tensão necessitam então ser aplicados no cdp para que as deformações plásticas ocorram)
D - limite de resistência à tração (máximo de carga que o cdp pode suportar)
E - limite de ruptura (ocorre a ruptura ou fratura em toda a seção transversal do cdp)
AE - zona plástica (as tensões aplicadas não são proporcionais às deformações observadas e estas
são permanentes. As Figuras 4.5 e 4.6 explicam o comportamento de um material dúctil na região
plástica. As Figuras 4.7 e 4.8 justificam o mesmo comportamento para um material frágil)

Figura 4.5 – Material dúctil submetido a tensões na região plástica.


Figura 4.6 – Ligação metálica que favorece o deslizamento de planos cristalinos de um material dúctil
quando submetido a tensões na região plástica.

Figura 4.7 – Material frágil submetido a tensões na região plástica.

Figura 4.8 – Ligação iônica que dificulta o deslizamento de planos cristalinos de um material frágil
quando submetido a tensões na região plástica.
 - deformação elástica recuperável (é o decréscimo de deformação permanente em um material
quando da retirada da carga na zona plástica)
  1  2 (4.7)
 - alongamento (Figura 4.9)

Figura 4.9 – Alongamento e estricção em um corpo de prova.

L f  Li
 (4.8)
Li
onde,
L f - comprimento final do cdp

Li - comprimento inicial do cdp

 ' - estricção (Figura 4.9)


Ai  A f
'  (4.9)
Ai

onde,
A i - área inicial da seção transversal do cdp

A f - área final da seção transversal do cdp


4.5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A análise das curvas do ensaio de tração de dois materiais metálicos, um dúctil e outro frágil,
apresentadas nas Figuras 4.1 e 4.2, permite concluir que:
 No material dúctil a região plástica é bem maior que a região elástica, o alongamento e a estricção
são significativos, os limites de escoamento e resistência à tração correspondem a deformações bem
distantes e a fratura apresenta elevada redução da seção transversal do corpo de prova.
 No material frágil existe quase que somente a região elástica, o alongamento e a estricção são
nulos ou muito pequenos, o limite de resistência à tração praticamente coincide com o limite de ruptura e
a fratura não apresenta deformação plástica.

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