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MUSICAIS
A Forma Musical,é a maneira que tem o compositor de organizar as idéias para construir uma
obra musical ordenada,coerente e compreensível de maneira fácil pelo ouvinte.
Estudaremos as formas por épocas, não sem saber que muitas delas pertencem a várias
épocas. É por isso, que a forma Sonata, por exemplo, como se utilizou durante muitas épocas, a
denominarei Sonata barroca, sonata clássica ou sonata romântica, dependendo da época e
as caraterísticas que nos interessem.
(NOTA: As formas musicais que levem duas asteriscos(**), indicam que existem em outros
períodos da música e para outros menesteres. Se só levassem um (*), isso indica que se usam
outras épocas mas da mesma maneira e forma.)
As FORMAS DO BARROCO
FORMAS PROFANAS
A Suite: A suite é uma das formas profanas mais importante do barroco.Em essência, é um
conjunto de dança de número variável, cujo nexo de união era a tonalidad, que era a mesma em
todas as dança.Tinha quatro dança básicas, e depois podiam-se-lhe acrescentar mais.Dança-as
básicas são: Allemande (dança de origem alemão e ritmo tranquilo, anacrúsica e feminina,
compasso binário), Courrante (dança de origem francês e ritmo vivo, anacrúsica e masculina,
compasso ternario), Zarabanda (dança lenta e acompasada de origem espanhol, que se
utilizava para acompanhar cortejos fúnebres, tética, feminina ou masculina, e compasso
ternario) e Giga (dança de origem inglês, ritmo vivo e binária de S.Ternaria embora em ocasiões
há Gigas ternarias).
A estas dança principais, se lhes podia acrescentar um preludio ao princípio, e outras dança
como:
Divertimentos ou Episódios: São fragmentos livres nos quais não há entradas nem de sujeito
nem de resposta.
Teve diversos tipos de fugas, a cada qual mais inovadora que a anterior, e a fuga foi tão
universal, que ainda hoje em dia, se seguem escrevendo.Bach foi o que levou a fuga a seu
máximo expoente com sua ” Chave Bem Temperado” e sua “Arte da Fuga”.
A fuga surge de uma forma musical menor telefonema Cánon e que consiste em uma melodia
(antecedente),que é imitada a seguir por ela mesma ao unísono ou a um verdadeiro intervalo
(consequente).
O Concerto** Barroco: Existem dois tipos de concerto barroco:o concerto com solista e o
concerto “Grosso”.
O concerto com solista tem 3 movimentos nos quais um solista,que tem todo o protagonismo,é
acompanhado pela orquestra.
O concerto “Grosso” também tem 3 movimentos,e sua estrutura orquestal consiste em um grupo
de solistas (“cocertino”),que dialoga com a orquestra (“grosso”,também chamado “ripieno”).São
muito famosos os concertos para solista de Vivaldi,e os concertos Grossos,chamados Concertos
de Brandenburgo,de Bach.
FORMAS RELIGIOSAS
O Oratorio*: Trata-se de uma obra de grandes dimensões, dividida em vários atos para coro,
orquestra e solistas, na qual não há representação cênica, e se baseia em um texto religioso da
igreja católica, geralmente da Bíblia.Existem várias personagens e um narrador ou “evangelista”
no caso das Paixões. Os oratorios mais importantes e famosos são: “O Mesías” de Haendel e “A
Paixão segundo San Mateo” de Bach.
As FORMAS CLÁSSICAS
FORMAS PROFANAS
Ponte modulante
Reexposición: Tema A = Do M
Tema B = Do M
Desenvolvimento: idem
Reexposición: Tema A = Do m
Tema B = Do m
É usual que a sonata vá precedida de uma introdução, e em ocasiões possui uma coda ou
conclusão. São importantes as sonatas de Beethoven, Mozart e Haydn.
(*) Beethoven foi o primeiro em variar este tom, e em local de ser na dominante, fê-lo no terceiro
grau (Meu M), em sua sonata nª 21 “Aurora”. Posteriormente outros compositores fizeram-no em
outras tonalidades.
O Lied** de três partes: É uma composição geralmente com ar lento na qual aparece ao
princípio e ao final um bilhete de similares caraterísticas ou igual, mas a segunda vez que
aparece, de ser igual, está muito variado e em ocasiões amplificado. Em médio se intercala
outro tema que contrasta com o primeiro em diferentes parâmetros como tempo, dinâmica ou
tonalidad. Tem forma ABA'.
O Minueto-Trio: É uma composição que consta de duas partes, minueto e trio, e a repetição do
primeiro. O minueto é uma composição breve de caráter galante (foi na época galante quando
surgiu) e ritmo ternario de corantes cortesanos que se divide assim mesmo em duas seções que
se repetem por médio de signos de repetição.
O Trio, igualmente breve, contrasta com o minueto geralmente em caráter e tonalidad, dado que
se o minueto está em modo maior, o trio está no relativo menor, no homônimo menor, ou em um
tom maior próximo, e se o minueto está em modo menor, o trio sempre está no homônimo maior
ou no relativo maior (mais frequente este último). O trio também se divide em duas partes que se
repetem. Ao final do trio geralmente aparece a expressão “ Dá Capo ao Minueto”, que quer dizer
que há que repetir o minueto inteiro mas agora sem repetições. São importantes os minuetos
das sonatas e sinfonias de Haydn e Mozart.
O Scherzo** : É uma composição similar ao minueto trio, mas bem mais extensa e de impressão
estética mais considerada. Seu inventor foi Beethoven que o introduziu em suas sinfonias.Tem a
mesma estrutura que o minueto-trio, mas se escreve tudo quase sempre, isto é volta a aparecer
escrito o scherzo depois do trio, geralmente variado.
O Rondó: É uma composição na qual uma série de estribilhos se alternam com as coplas ou
estrofas. Vamos estudar o rondó de 4 coplas (5 estribilhos).
Estribilho(I) - Copla(I) - E(I) - C(V ou IV) - E(I) - C(rel. Menor ou homônimo) - E(I) - C(I) -
Estribilho+coda(I)
A Variação: É uma forma musical na que se expõe o tema, que costuma ser uma mera estrutura
harmônica muito simples, seguido de uma série indeterminada de variações. Existem três tipos
de variação:
A sonata clássica: Denomina-se sonata clássica, a um conjunto de 2,3 ou 4 (às vezes mais)
movimentos com um nexo tonal de união.
Em ocasiões no primeiro tempo da sonata aparece um Adagio com variações, que é uma forma
variação.
Existem sonatas “a dúo”, isto é, para duas instrumentistas. Também trios, quartetos e quintetos,
e suas diversas formações de câmera.
A Sinfonia: A sinfonia é uma sonata monumental para a orquestra sinfónica clássica, onde a
cada instrumento é igualmente importante que os demais.Por sua variedade de campainhas e
texturas, a sinfonia é a forma musical mais importante. Haydn é o grande criador da sinfonia e
escreveu 108 sinfonias catalogadas.Mozart escreveu 41 e Beethoven 9. Os compositores do
romantismo também escreveram sinfonias bem mais extensas e bestiales que as dos clássicos
introduzindo solistas e inclusive coros.Como grandes sinfonistas temos: Brahms, Bruckner e
Mahler.
O Concerto clássico com solista: Embora já escrevia concertos Vivaldi e Bach, é com os
clássicos onde o concerto com solista atinge sua plenitude, designadamente com os 27
concertos para piano e orquestra de Mozart.O concerto é uma obra composta para um
instrumento solista (piano, violín, clarinete, flauta, cello.etc.) com o acompanhamento da
orquestra.O solista dialoga com a orquestra e este tem toda a importância.Posteriormente com
os românticos, o solista não dialogará, senão que lutará de forma descomunal com a orquestra.
As partes solistas dos concertos costumam ser de uma dificuldade enorme para o lucimiento do
solista.
Adota a forma da sonata clássica em três movimentos (aveces mais), mas com #sutil diferenças:
No allegro inicial, a exposição realiza-se duas vezes, uma a cargo da orquestra só e a segunda
orquestra e solista juntos. Um pouco antes de finalizar o primeiro movimento, o solista realiza
uma “cadenza”, que é um bilhete extremamente virtuosístico, que antigamente improvisava o
solista(agora se escrevem), e que servia para o lucimiento do solista.
O presto final, é um rondó. O estribilho executa-se a cada vez que sai, duas vezes: a primeira
vez executa-o o solista só, e a segunda vez a orquestra só.Pouco antes do final costuma haver
outra cadenza.
Os compositores românticos, não seguem este esquema, senão que introduzem grandes
modificações. Grandes concertos são os de: Tchaikowsky, Rachmáninoff e Brahms.
FORMAS RELIGIOSAS
A Missa: É uma forma que já cultivaram os barrocos, mas que os clássicos e românticos
levaram a seu culmen. A missa consta de dois tipos de cantos: ordinário e próprio.
O ordinário é a parte da missa que se canta sempre, seja qual seja o dia e o período do ano
litúrgico: Kyrie eleison (Senhor tenha piedade), Introito, Ofertorio, Glória, Agnus Dei (borrego de
Deus), Benedictus (bendito o que vem...), Comunion,...
Pertencem ao ordinário aqueles que dependem do dia do ano litúrgico: leituras, Gradual, Tracto,
Sequência, Sermón, Aleluia, Letanías dos Santos.
Existem missas de glória para dias feriados, e missas de Requiem para funerais.
FORMAS DO ROMANTISMO
Durante o romantismo seguem-se utilizando as formas clássicas com profusión, mas criam-se
outra série de obras bem mais breves e simples, que tomam os romanticos para a melhor
plasmação de seu pensamento romântico.
A Bagatela: É uma obra de pequeñísimas dimensões onde se plasma uma singela idéia
melódica.
O Noturno: É uma obra breve de caráter intimista e patético - romântico.Adota como quase
todas as formas menores o tipo ternario ABA.Destacam os noturnos de Chopín e Field.
A Polonesa: É uma dança de origem polonês, de ritmo ternario e velocidade moderada. Seu
caráter é épico e apasionado. O máximo expoente conformam-no as polonesas de Chopín.
A Mazurca: É uma dança nacional polonesa um pouco mais lenta que o vals e de ritmo ternario.
Possui um estilo viril e rítmico. Destacam as de Chopín.
O Vals: É uma forma danzable em 3 por 4 e de caráter diverso. Costuma ter várias partes
chamadas “números” e escreveram-se valses para muito diversas formações e situações.
Compõem valses:Chopín, Schubert, Schumman... chegando ao culmen com Johan Strauss pai
e filho.
Os inícios da ópera são muito longínquos, escrevendo-se óperas já na Grécia com o nome de
Tragédias.Monteverdi na renascença também escreveu óperas já propriamente ditas, lhe
seguindo no clasicismo Gluck, Mozart e a única de Beethoven.Mas é com os românticos com os
que se atinge a plenitude da forma. A ópera baseia-se em um texto literário chamado Libreto.
Grande Ópera: São as que reúnem todos os elementos teatrais como ballet, decorados e
grandes massas de gente. Divide-se em três,quatro ou cinco atos, e estes a sua vez se
dividem é cenas.
Drama Lírico: É uma composição teatral na que texto e música são de igual importância
artística ficando fundidas em um tudo. Enlaçam-se as cenas entre se,formando um ato
contínuo e independente mediante a utilização,no caso de Wagner, do “leit - motiv”.
Zarzuela: Faz lírica tipicamente espanhola nas que se alternam fragmentos cantados e
falados com raízes e ares populares.
Grande Aria, aria de bravura, aria dá capo ou simplesmente Aria: É uma peça lírica e muito
expressiva de forma mas ou menos livre (geralmente leva o esquema ABA'), composta
com abundantes bilhetes brilhantes e difíceis para o lucimiento do “divo”.
Romanza: é similar ao aria mas de tema amoroso e que se alterna com arias, dúos ou
concertantes.
Dúo, Terceto, quarteto...: É uma peça similar ao aria na que tomam parte duas, três, quatro
ou mais cantoras.
Ritornello: É uma frase musical interpretada por instrumentos, que serve de introdução e
de final à voz.
Os finais dos atos e das óperas, estão coroados por fragmentos engrandecidos por conjuntos de
solistas, coros e orquestra.
O primeiro preludio da ópera (que sempre o há), se é importante se denomina Obertura: É uma
peça meramente instrumental onde se expõem os temas importantes que se vão desenvolver
durante a ópera. Adota vários esquemas (francês: Lento-Rápido-Lento, ou o alemão Rápido-
Lento-Rápido).
O interludio é menos comum, e executa-se entre duas cenas ou atos, muitas vezes devido a
necessidades técnicas de colocação de decorados ou atrezzo.
O postludio é mais raro ainda, se executa ao final da ópera e serve de resumo musical, ao
mesmo tempo que a obertura o era de exposição.
Óperas famosas:
“Orfeo” de Monteverdi
Destacam os poemas sinfónicos de Richar Strauss: “Dom Juan” e “Assim falou Zaratustra”.
O Lied Romântico: Lied em alemão significa “canção de concerto”. Sua estrutura é @tripartito
como o da sonata. O mais habitual é o escrito para voz e piano. Pode ter estribilhos e estão
baseados em textos de poetas famosos da época.
#Há binários (AA' ou AB) e ternarios, embora é este último o mais típico.
É uma peça de curtas dimensões e muito expressiva, que pode levar uma pequena introdução e
uma pequena coda. Destacam os lieders de Franz Schubert, que compôs mais de 500.
FORMAS DA RENASCENÇA
Existem muitas mais formas musicais e combinações das anteriores,mas dada sua raridade não
as vamos estudar.
Estes apontamentos complementam-se com a análise e audição dos exemplos citados no texto.