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Engenharia Mecânica
AutoCAD
Manual do Utilizador
ÍNDICE
ÍNDICE ................................................................................................................................................ i
INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................1
INTRODUÇÃO DE VALORES..........................................................................................................7
COMANDOS ÚTEIS.........................................................................................................................10
COMANDOS TRANSPARENTES...................................................................................................17
MODIFICAÇÃO DE ENTIDADES..................................................................................................58
COMANDOS DE TEXTO.................................................................................................................71
BLOCOS/SÍMBOLOS/BIBLIOTECAS............................................................................................77
COMANDOS DE COTAGEM..........................................................................................................94
TIPOS DE VISUALIZAÇÃO..........................................................................................................105
CRIAÇÃO DE SÓLIDOS................................................................................................................116
EDIÇÃO DE SÓLIDOS...................................................................................................................122
COMANDO ADICIONAIS.............................................................................................................126
O programa comercial AutoCAD é desde as suas primeiras versões, uma poderosa ferramenta de
desenho assistido por computador. A sua popularidade deve-se à grande facilidade de utilização
associada a uma boa capacidade de adaptação ao utilizador. Por outro lado, o AutoCAD dispõe de
um numeroso leque de opções e comandos que garantem a execução de praticamente qualquer
desenho.
Duplo
clique
Passados alguns segundos (o tempo necessário para o programa ser carregado para a memória), o
ecrã deve ficar com o aspecto que a figura1 seguinte mostra.
Clique OK
1
Não fique surpreendido se o seu AutoCAD exibir uma disposição diferente à que é apresentada nesta figura, uma vez
que o programa permite ao seu utilizador defini-lo de muitas maneiras.
Indicador
do rato
Área dos
toolbar Área de
Indicador do desenho
sistema de
coordenadas
O AutoCAD, tem a possibilidade de controlar dois ecrãs, um de alta resolução e outro de baixa
resolução, apenas para texto. Podemos alternar entre os dois tipos de resolução premindo a tecla de
função F2.
Algumas das outras teclas de funções produzem efeitos que a seguir se explicam:
O programa AutoCAD começa com uma caixa de diálogo de nome Start UP, através da qual o
utilizador pode seleccionar uma das opções de abertura (Cf. figura de baixo).
Descrição das
características do
ficheiro protótipo
Clique em OK
para criar um
novo desenho
O ficheiro protótipo estabelece as características gerais (estila de linha, limites o desenho, etc.) com
que se vai trabalhar.
A título de exemplo, explica-se de seguida a opção Use a Wizard, que permite iniciar um novo
desenho com características base predefinidas (protótipo) e alterar alguns dos parâmetros desse
mesmo desenho.
A figura da página seguinte mostra a caixa de diálogo que surge após ter escolhido a opção Use a
Wizard.
Clique em Decimal
para escolher as
unidades decimais
Clique em
seguinte
Pressionando quatro vezes consecutivas a opção Seguinte, surge a caixa de diálogo para seleccionar
a área de trabalho pretendida (Cf. figura de baixo).
Largura e
comprimento da
folha de desenho
Clique em
Concluir
Este processo de introdução de comandos, embora seja mais lento e apresente maiores dificuldades
de início, é recomendado pois torna mais fácil a apreensão do nome dos diversos e numerosos
comandos. Com alguma prática, este processo pode até ser mais rápido em alguns casos.
No entanto, o AutoCAD apresenta outras formas de aceder aos comandos. Uma delas é recorrendo
directamente aos menus descendentes. Outra é solicitar o ícone relativo ao comando.
Sempre que, sem indicar qualquer comando, se premir a tecla ENTER ou a barra de espaços, é
repetida a utilização do comando imediatamente anterior. Em qualquer circunstância é sempre
possível optar entre a tecla ENTER e a barra de espaços, pelo que doravante se passa a indicar
apenas ENTER.
No decurso das acções de um dado comando surgem, em geral, opções ou solicitações de entrada de
valores numéricos a que o utilizador deve responder, através da zona de diálogo ou através de
janelas de diálogo.
Certos comandos, para o seu normal funcionamento, necessitam da introdução valores. Estes podem
ser numéricos, pontos no ecrã gráfico ou ainda a selecção de entidades no ecrã.
Os valores numéricos podem ser digitados directamente na linha de comando seguido de ENTER,
ou indicados directamente no ecrã gráfico. Por exemplo, para desenhar um ponto situado em 1,1,
pode indicar-se 1,1 na linha de comandos seguido de ENTER, ou levar o cursor ao ponto 1,1 no
ecrã e premir o botão esquerdo do rato.
Os valores numéricos introduzidos podem ser inteiros ou decimais. Para os valores decimais, o
ponto permite separar a parte inteira da decimal. Por exemplo, 2.5 representa uma dimensão ou
distância de duas unidades e meia, enquanto que 2,5 representa um ponto de coordenada horizontal
de duas unidades e coordenada vertical de cinco unidades (X=2 e Y=5).
As opções que surgem na zona de diálogo são sequenciadas por barras (/) como se ilustra:
Sempre que um valor ou opção surge compreendido entre o sinal menor e maior (<>) é considerado
como opção por defeito. Para se aceitar esse valor não é necessário digitá-lo de novo, bastando
premir a tecla ENTER ou iniciar a acção como sugere o exemplo atrás. Para se escolher uma outra
opção, antes de se executar a acção, dever-se-á digitar a letra ou letras da opção pretendida que
surgirem um maiúsculas premindo em seguida a tecla ENTER.
Clique em File
NEW – Seleccionando o comando NEW, o AutoCAD exibe uma janela de diálogo intitulada Create
New Drawing (Criar um novo desenho).
OPEN – Para se aceder e visualizar, no sentido de vir a modificar ou adicionar elementos gráficos a
um desenho existente, pode solicitar-se o comando OPEN (Abrir).
SAVEAS – Solicitando o comando SAVEAS, o AutoCAD abre uma janela de diálogo intitulada
Save Drawing As (Gravar desenho como) que permite ao utilizador digitar ou seleccionar o
nome que pretende atribuir ao ficheiro.
QUIT – O comando QUIT (Sair) permite gravar ou não as alterações do desenho. O comando END
(Fim) grava sempre o desenho antes de abandonar o programa.
EXIT – Este comando realiza a mesma operação que o comando QUIT que é um dos comandos
para sair do AutoCAD. Ao solicitar o comando EXIT, aparece uma caixa de dialogo onde se
deverá indicar se se pretende gravar a alterações ao desenho ou não.
Clique
Tools e
seleccione
Options
O AutoCAD quando é desencadeado pela primeira vez acede ao menu de configuração do sistema
automaticamente. Ao solicitar o comando CONFIG, o AutoCAD exibe a configuração seguinte.
Opções disponíveis
na configuração do
sistema
Depois de seleccionado o comando HELP, surge uma caixa de diálogo conforme se ilustra a seguir.
LIMITS – O comando LIMITS (Limites) determina os limites do desenho corrente (área de trabalho
correspondente a um rectângulo) e previne o utilizador emitindo uma mensagem de Outside
limits sempre que este desenhe fora dos limites estabelecidos. Os limites permitem definir a
área mínima que o comando ZOOM na sua opção All, permite visualizar. Os limites definem
também o espaço a ocupar pela grelha de pontos auxiliar (GRID). Para se definir os limites,
especificam-se o canto inferior esquerdo (Lower left corner) e o canto superior direito
(upper right corner), que se referirão sempre ao sistema de coordenadas global/universal
(WCS).
Sequência de
operações do
comando Limits
Assim, a área de trabalho definida pelo rectângulo de dimensões 420×297 unidades é a seguinte.
420,297
Área de trabalho
0,0
Clique em
Drawing Limits
Também se pode utilizar o menu descendente Format/Units para seleccionar o comando (figura de
esquerda). Após solicitar o comando UNITS surge uma caixa de diálogo, que permite a selecção do
tipo de unidades a utilizar para medidas lineares e para medidas de ângulos (figura da direita).
Após a introdução do comando, o ecrã muda para o modo de texto, onde é apresentada a seguinte
informação.
2
Quando uma sessão de AutoCAD é interrompida por falta de energia eléctrica ou por outra razão anormal, ficam
guardados no disco vários ficheiros temporários, podendo este ser facilmente identificado pelo símbolo $ na sua
extensão. Ao reiniciar-se o AutoCAD, este procura nestes ficheiros informações, de forma a recuperar o desenho
corrente antes da interrupção. Depois de concluída a sessão deve-se pesquisar no disco a existência de ficheiros
temporários. Em caso afirmativo, devem ser removidos de maneira a maximizar o espaço em disco.
MENU – Este comando permite a utilização de menus definidos pelo utilizador. O AutoCAD
permite a utilização de outros menus criados pelo utilizador, de forma a personalizar o
sistema ou melhorar a sua utilização. É possível modificar qualquer um dos menus
utilizados pelos AutoCAD.
O menu padrão do AutoCAD tem o nome ACAD.MNU, e é carregado automaticamente, junto com
o desenho protótipo. A selecção de outros menus é feita utilizando o comando MENU de uma forma
muito fácil. Após a introdução do comando, é apresentada a seguinte janela de diálogo
PURGE – O comando PURGE permite remover do desenho corrente objectos a ele associados
(Camadas, Blocos, etc.), mas que já não estão a ser utilizados.
O AutoCAD permite durante a actuação da maior parte dos seus comandos, que sejam executados
outros comandos sem ser necessário terminar os primeiros. Diz-se que se utilizou um comando
transparente.
O uso de comandos no modo transparente, pode ser de grande utilidade quando, por exemplo, haja
necessidade de fazer uma ampliação do desenho durante a utilização de um outro qualquer
comando.
O modo de actuação transparente é feito precedendo o nome do comando que se queira utilizar
como transparente, de uma plica (‘).
Normalmente, quando se inicia uma sessão no AutoCAD a origem do sistema de eixos apresenta-se
no canto inferior esquerdo, sendo a porção positiva na direcção X para a direita, a porção positiva
da direcção Y para cima na vertical, e a porção positiva da direcção Z, no sentido do observador,
perpendicular ao plano XY. Esta configuração é identificada pelo indicador de sistema de
coordenadas, não fazendo, contudo, esta figura parte do desenho corrente.
Plano XY
Plano YZ
WCS (World
Coordinate
System) sistema
Plano XZ
de coordenadas
universal do
AutoCAD
Esta configuração, o plano XY paralelo ao plano de ecrã satisfaz perfeitamente o desenho a duas
dimensões. Quando se desenha objectos tridimensionais, é possível escolher uma configuração mais
adequada para o sistema de eixos. É igualmente possível escolher outro sistema de eixos, passando
este a designar-se UCS (User Coordinate System), ou seja, o sistema de coordenadas corrente. Mais
tarde voltar-se á a abordar este assunto.
Cabe aqui referir um aspecto pertinente, que é o das unidades. O sistema de eixos do AutoCAD,
salvo raras excepções, não está associado a nenhum sistema de unidades preferencial. Assim, uma
unidade no AutoCAD vale apenas uma unidade. O utilizador é que define ‘mentalmente’ se essa
unidade é o metro, o milímetro, ou outra qualquer, e, naturalmente, ao desenhar deve respeitar essa
relação. Existe apenas uma circunstância em que as unidades no AutoCAD, assumem um papel
determinante, que é no momento em que se passa o desenho para o papel.
Com efeito, o AutoCAD permite a localização de pontos através de duas formas distintas:
coordenadas absolutas e coordenadas relativas.
Coordenadas absolutas – processo que permite a individualização de qualquer ponto no espaço, por
simples digitação dos valores na direcção X, Y e Z. Os valores assim indicados assumem uma
posição única relativamente à origem do sistema de eixos (WCS).
Em ambos os casos, a indicação do valor na direcção Z pode ser suprimida. Todos os valores
podem ser positivos ou negativos, bastando para tal indicar o símbolo – (menos) antes do valor
numérico. Os valores podem ainda ser inteiros ou com casas decimais, sendo estas separadas pelo .
(ponto).
O AutoCAD permite a indicação das coordenadas propriamente ditas por dois processos básicos:
coordenadas cartesianas (ou rectangulares) e polares.
Coordenadas cartesianas – este modo é assumido sempre que os valores são separados por vírgulas,
sendo o primeiro valor referente à direcção X, o segundo à Y e o terceiro à direcção Z. Ver exemplo
na figura de baixo.
Ponto 40,20
Ponto 20<60
Ponto 40<30
Ponto 40<0
É ainda possível introduzir coordenadas por duas outras formas, variantes das coordenadas polares.
São elas as coordenadas cilíndricas e as coordenadas esféricas. Nas coordenadas cilíndricas, a
seguir à especificação da coordenada polar, é acrescentada uma vírgula seguida de uma valor
numérico correspondente à distância na direcção Z. Nas coordenadas esféricas, a seguir à
especificação da coordenada polar, é acrescentado o símbolo < (menor), seguido de um valor
correspondente a um ângulo medido a partir do plano XY.
Qualquer um destes modos de especificar coordenadas podem assumir a forma de valores absolutos
ou relativos (ou a combinação de ambos), bastando neste último caso preceder a indicação com o
símbolo @ (arroba). Ver exemplo seguinte, o desenho começa pelo ponto 20,20.
@20<20 @60<0
@30<90
@20<180 @30<90
20,20
@30<180 @50<270
POINT – Este comando permite ao utilizador desenhar a entidade geométrica mais simples, o
ponto.
Após a solicitação do comando POINT (Ponto) surge, na linha de comandos, a seguinte interacção
A variável PDSIZE controla o tamanho do ponto. Os valores podem ser positivos, indicando um
tamanho absoluto do ponto, ou negativos, sendo interpretados neste caso, como uma percentagem
em relação à zona visível do ecrã.
As variáveis do sistema PDMODE e PDSIZE podem também ser controladas através do menu
descendente Format/Point Style, ou ainda digitando na linha de comando DDPTYPE.
3
Em termos de AutoCAD, o desenho de qualquer elemento geométrico constitui uma entidade. Assim, um ponto, um
segmento de recta, que do ponto de vista da geometria constituem os seus elementos fundamentais, são, em termos de
AutoCAD, designados como entidades. A um conjunto de entidades em relação às quais se estabelece uma topologia ou
qualquer outra afinidade atribui-se a designação de objecto. Porém, a uma entidade pode também, do ponto de vista do
AutoCAD, atribuir-se a designação de objecto.
Durante a criação de uma sequência de linhas, podemos ligar o último segmento ao primeiro,
criando, assim, um polígono fechado. Para tal basta, quando é pedido um segundo ponto, indicar a
letra C (CLOSE), seguido de ENTER.
Quando é pedido o primeiro ponto, se nada for indicado e se se premir ENTER, o AutoCAD assume
o primeiro ponto como sendo o último ponto indicado antes do comando.
CIRCLE – O comando CIRCLE (Círculo) permite desenhar círculos. Por definição, o AutoCAD
desenha o círculo pedindo em primeiro lugar o seu centro e depois o raio/diâmetro.
A figura que se segue permite uma melhor visualização das opções anteriormente descritas
Círculo definido
Círculo definido pelo por 2 pontos
centro e pelo raio
Círculo tangente
Círculo definido
a uma recta e a
por 3 pontos
um círculo e
com raio
especificado
Para desenhar arcos de circunferência são possíveis múltiplas técnicas de construção baseadas na
combinação de 3 opções básicas. As opções podem ser 3 das seguintes
S–C–E S–C–A
S–C–L S–E–R
S–E–A S–E–D
Normalmente, o arco é desenhado no sentido directo, isto é, no sentido contrário ao dos ponteiros
do relógio. Se a ângulo especificado for negativo, ele é desenhado no sentido dos ponteiros do
relógio.
Arco definido P2 P1 E
Arco definido
por 3 pontos
pela combinação
S-C-E ou C-S-E
P3 S
C
E A=-270º
C S
Arco definido Arco definido
pela combinação Raio pela combinação
S-E-R S S-C-A ou C-S-A
Introdução do número de
lados do polígono. Por
defeito o programa
apresenta o último valor
P2
P2
P2
P1 P1
P1
Indicação de uma
extremidade de um dos
eixos da elipse. Em
alternativa pode optar-se por
seleccionar o centro da
elipse, indicando a letra C
seguia de ENTER
P3
Selecção da
opção de indicar
o centro da elipse
P3
P1 P2
Em qualquer das alternativas apresentadas acima pode desenhar-se a elipse como sendo o resultado
da imagem de um círculo (CIRCLE) ‘rodada’ sobre o seu diâmetro. Para tal basta seleccionar a
opção Rotation e digitar um determinado ângulo. O resultado é o que a seguir se ilustra.
P1 P2 P1 P2 P1 P2
PLINE – O comando PLINE (Polilinha) permite desenhar uma só entidade através de uma
sequência de linhas e de arcos entre si. Uma polilinha pode ser constituída por uma
sequência de linhas ou arcos e formar polígonos fechados, permitindo o comando PLINE
atribuir espessuras diferentes a essas linhas ou arcos. Existem várias opções dentro deste
comando e estas podem ser seleccionadas várias vezes durante a sua utilização.
Indicação do
ponto inicial
Arc – activa o modo de geração de arcos. A linha de comando apresenta então o aspecto seguinte
(as diferentes opções são explicadas no fim)
Halfwidth – permite a indicação da espessura de uma polilnha medida a partir da linha média desta.
Ao escolher esta opção surge a seguinte interacção
Close – permite a ligação do último vértice ao ponto inicial da polilinha por intermédio de um linha
recta
Lenght – permite desenhar um segmento de recta com a mesma direcção do último e com um
comprimento especificado pelo utilizador. No caso do último segmento ser um arco, o
segmento desenhado será tangente a este
Undo – permite desfazer o último segmento adicionado à polilinha corrente. Pode repetir-se esta
operação tantas vezes quantas as necessárias até à eliminação por completo da polilinha
Width – permite a indicação da espessura de uma polilinha. Ao escolher esta opção surge a seguinte
interacção na linha de comandos
Angle – permite indicar o ângulo varrido pelo arco. Após a escolha do ângulo pode-se determinar o
centro, raio ou o ponto final do arco
Center – normalmente um arco de uma polilinha é tangente ao segmento anterior, sendo o centro
calculado automaticamente. A opção Center permite a determinação do centro do arco. Após
a indicação do centro do arco o programa pergunta por um dos seguintes elementos: ângulo
varrido pelo arco, comprimento de uma corda ou o ponto final. Para tal, o programa apresenta
a seguinte linha de comando com as respectivas opções
Close – possibilita a união do último vértice da polilinha com o primeiro ponto, através de um arco
Direction – permite a determinação do ângulo da direcção tangente ao ponto inicial do arco a ser
desenhado. Após a indicação da direcção, é solicitado o ponto final do arco
Radius – possibilita a geração de um arco com raio conhecido. Para tal é ainda possível indicar o
ângulo varrido ou o ponto final
Second pt – esta opção permite indicar um ponto pelo qual passa o arco, ficando este
completamente definido pela indicação do ponto final
Line
Starting width<0.0>
Ending width<0.0> 5 Starting width<5.0>0
Ending width<0 0>
From point
Arc
Close
Refira-se que os comandos apresentados nesta secção podem ser acedidos através do menu
descendente Draw, como ilustra a figura seguinte
Todos os rectângulos
desenhados
previamente serão
seleccionados
Select Window – permite seleccionar um grupo de objectos através de uma janela (basta digitar W)
2º ponto
da janela
2º ponto
da janela
Select Box – permite seleccionar objectos que se encontrem dentro/intersectem os limites definidos
por uma caixa (basta digitar B). Desta forma, se o segundo ponto ficar à direita do primeiro a
selecção é feita de forma idêntica à opção Window, caso contrário, é idêntica à opção Crossing.
Select WPolygon – permite seleccionar um grupo de entidades através que estejam integralmente
contidos num polígono (basta digitar WP).
Select Fence – permite seleccionar um grupo de objectos que intersectem uma determinada
fronteira (basta digitar F)
Select Last – permite seleccionar apenas a última entidade criada no desenho (basta digitar L)
Select Previous – permite seleccionar todas as entidades previamente seleccionadas com o comando
SELECT (basta digitar P)
Select Multiple – permite a selecção de múltiplos pontos, até que seja premida a tecla ENTER, só
nesse momento é que o programa irá pesquisar o desenho procurando as entidades seleccionadas
(basta digitar M)
Sempre que durante uma selecção for seleccionado por engano um ou mais objectos, pode
removê-los indicando a opção Remove (baste digitar R). Desta forma, pode recorrer-se a qualquer
das opções de selecção descritas acima para remover entidades já seleccionadas. Esta situação
mantém-se até que se especifique o contrário, indicando a opção Add (basta digitar A).
A selecção de entidades pode ainda apresentar diferentes modos de actuação, controlados pelo
comando DDSELECT. Para tal basta digitar DDSELECT comando na linha de comandos ou aceder
através do menu descendente Tools/Options/Selection.
Permite a selecção da
trama associativa
Permite que, sempre que seja necessário uma selecção, Permite regular o tamanho da caixa
durante a utilização de um comando, esta possa ser de selecção, sendo o novo tamanho
realizada através de uma janela de selecção mostrado automaticamente
spacing(X) – permite definir o espaçamento entre pontos. Para utilizar esta opção basta indicar o
novo valor seguido de ENTER. Pode ainda usar-se um valor múltiplo do usado pelo SNAP, pelo que
para tal se escreve, por exemplo, 2x, que indica um espaçamento da grelha de pontos duplo do
utilizado para o SNAP. A indicação do valor 0 permite o ajustamento automático para o valor do
SNAP.
A grelha estende-se ao longo de toda a zona definida pelo comando LIMITS, podendo ser
visualizada/ocultada directamente pela utilização da tecla de função F7.
SNAP – Este comando permite limitar o movimento do cursor apenas sobre a grelha de pontos.
Permite ainda ligar o modo de perspectiva isométrica.
O comando SNAP permite ligar uma grelha invisível4 de pontos igualmente espaçados em toda a
região de desenho. Quando esta grelha se encontra ligada, apenas se pode deslocar o cursor gráfico
sobre os pontos da grelha. Esta opção é muito útil quando se pretende desenhar rapidamente.
snap spacing – opção por defeito que permite definir um valor para o espaçamento entre os pontos
da grelha
4
Pode utilizar-se o comando GRID com o mesmo espaçamento do comando SNAP, para tornar visível a grelha deste.
Rotate – permite uma utilização da grelha de uma forma mais adequada rodando-a de forma a ficar
alinhada com determinada entidade
Style – permite alternar entre o modo normal (standard) e o modo isométrico. Ao escolher-se esta
opção, os modos podem ser seleccionados por S, para o normal, ou por I, para o modo isométrico.
Se se escolher o modo isométrico, é pedido de seguida o valor para o espaçamento segundo a
direcção vertical
ORTHO – Este comando permite desenhar entidades paralelas aos eixos coordenados. Sempre que
se queira desenhar entidades paralelas aos eixos coordenados, pode utilizar-se o comando
ORTHO. Deste modo, por exemplo, uma linha apenas pode ser vertical ou horizontal,
mesmo que seja especificado um ponto para a extremidade que não esteja na continuação
vertical ou horizontal do primeiro ponto. O programa decide se a linha é vertical ou
horizontal, consoante a distância medida na vertical ou horizontal seja maior,
respectivamente.
As duas únicas opções são ON e OFF para ligar e desligar o modo ORTHO, respectivamente. Esta
acção também pode ser rapidamente acedida pela tecla de função F8.
O comando APERTURE não tem opções, bastando indicar o valor desejado para o tamanho da nova
caixa de selecção, em termos de pontos no ecrã (pixels).
Após solicitar o comando OSNAP (ou DDOSNAP), surge uma caixa de diálogo que permite
controlar os modos de osnap pretendidos.
Os símbolos geométricos
que estão indicados
junto de cada modo
osnap são aqueles que
identificam esses modos
e que surgem nas
entidades de desenho
Este comando pode também ser acedido através do menu descendente Tools/Drafting
Settings.../Object Snap.
Node – selecciona a entidade ponto, mais próxima, que esta esteja contida na caixa de selecção
Quadrant – selecciona o quadrante (0º, 90º, 180º ou 270º) mais próximo de um círculo ou arco
Intersection – selecciona o ponto (mais próximo) de intersecção entre duas ou mais entidades
Apparent intersection – selecciona uma intersecção aparente, isto é, calcula a intersecção de duas
entidades simulando o alongamento destas até se intersectarem
O Comando OSNAP pode torna-se activo/desactivo premindo a tecla de função F3. uma outra
forma de aceder a este comando, mantendo temporariamente, é através do toolbar
Left – selecciona o plano esquerdo, definido pelo eixo a 150º e pelo eixo a 90º
Top – selecciona o plano de topo, definido pelo eixo a 150º e pelo eixo a 30º
Right – selecciona o plano direito definido pelo eixo a 30º e pelo eixo a 90º
A tecla de função F5 permite seleccionar o plano seguinte, de acordo com a sequência Left, Top,
Right, Left, etc.
Plano de
topo
90º
Plano de Plano da
esquerda direita
30º
150º
Em versões mais antigas do AutoCAD, a utilização deste comando constituía a única forma de
aceder às variáveis do sistema. Não obstante, o acesso a estas passar a ser feito directamente a partir
da linha de comando, o comando SETVAR prevaleceu, pois permite, para além da modificação das
variáveis do sistema, uma listagem destas bem como a indicação do seu valor nesse instante.
Pode indiciar-se o nome da variável que se pretende modificar ou premir a tecla ? seguida de
ENTER para uma listagem das variáveis e respectivos valores. Neste caso surge a uma outra
interacção, utilizando o símbolo *, pode listar todas as variáveis do sistema. O programa muda
automaticamente para o ecrã de texto listando as variáveis e respectivos valores.
ZOOM – Este comando permite modificar a zona de desenho abrangida pelo ecrã. O comando
ZOOM actua como uma lente de uma máquina fotográfica, ampliando ou reduzindo a área
do desenho, sem alterar fisicamente as dimensões dos objectos.
O comando ZOOM é talvez o comando mais importante e mais utilizado na manipulação do ecrã.
Scale factor – opção por defeito, permite um introduzir um factor de ampliação/redução do ecrã. O
valor 1 produz uma visão completa do desenho. Um valor maior do que 1 permite uma
‘aproximação’ ao desenho, fazendo com que este pareça maior. Um valor inferior a 1 produz o
efeito contrário. Pode ainda visualizar-se o desenho de uma forma relativa ao ecrã corrente,
indicando o factor de escala seguido da letra ‘X’. Assim, se se indicar, por exemplo, 0.5X, todas as
entidades visíveis nesse momento, passarão a ser mostradas com metade do tamanho anterior. Se
fizermos 0.5XP, consegue-se o mesmo efeito, mas em relação à janela corrente no modo PAPER
SPACE
All – permite observar no ecrã todo o conjunto de entidades desenhadas até então
Center – permite escolher uma nova zona para a observação do desenho, indicando um ponto que
passará a ser mostrado no centro do ecrã, bem como um novo factor de ampliação
Dynamic – esta opção permite recolher várias informações ao mesmo tempo que se modifica a zona
visível no ecrã. Com efeito, após escolher esta opção, o ecrã modifica-se apresentado um conjunto
de linhas descritas de seguida. As linhas a traço-interrompido (verdes) indicam a zona visível
corrente, ao passo que as linhas a cheio (preto/branco) indicam a extensão do desenho. O rectângulo
com uma cruz ao centro representa a janela que irá ser mostrada após terminado o comando. O seu
tamanho pode ser modificado se se premir o botão de selecção do rato. A cruz é então substituída
por uma seta apontando o lado direito do rectângulo. Poder-se-à, agora, alterar as suas dimensões de
uma forma proporcional à dimensão do ecrã. Premindo novamente o botão de selecção, volta a
Extents – esta opção coloca a totalidade do desenho no ecrã e tem como fronteira os próprios
limites das entidades desenhadas
Previous – esta opção permite regredir nos zooms efectuados e visualizar a área anterior
Window – esta é a opção mais utilizada. O AutoCAD pede para indicar a área que se pretende
ampliar, através de uma janela definida por dois pontos. O centro da janela passa a ser o novo
centro do ecrã
Real time – esta opção permite efectuar um ZOOM em tempo real, isto é, permite variar o zoom do
desenho através do movimento do cursor e de forma interactiva
In – esta opção não está disponível na linha de comando. Faz um zoom automático de 2X, o que
amplia a imagem para o dobro
Out – esta opção não está disponível na linha de comando. Faz um zoom automático de 0.5X, o que
reduz a imagem para metade
Note-se que em qualquer circunstância, o comando ZOOM, não modifica as dimensões das
entidades. Efectivamente, este comando limita-se a permitir, de uma maneiro ou outra, afastar ou
aproximar o desenho, modificando, consequentemente, aquilo que fica visível no ecrã.
O comando ZOOM pode também ser acedido através do menu descendente View/Zoom, ou ainda
através dos toolbar (ver figura de baixo).
O comando PAN pode também ser acedido através do menu descendente View/Pan.
VIEW – O comando VIEW (Vista) permite guardar a informação relativa à forma como o desenho
está a ser mostrado no ecrã – uma vista – atribuindo-lhe um nome. Mais tarde pode
recuperar a informação, restabelecendo as condições de visualização originais. O comando
VIEW permite ao utilizador ganhar tempo em desenhos onde é necessário visualizar
diferentes vistas ou pormenores, especialmente quando é necessário trabalhar em diferentes
áreas do desenho de uma forma repetida.
REGEN – O comando REGEN (Regenera) permite regenerar o desenho. Este comando é muito útil,
por exemplo, quando se apaga uma entidade que se encontrava sobreposta com outra
idêntica. Neste caso, a entidade sobreposta não aprece de imediato no ecrã. Deve então
utilizar-se o comando REGEN para tornar visíveis as entidades sobrepostas. Pode também
utilizar-se este comando para melhorar a aparência dos pormenores quando se faz uma
ampliação, com o comando ZOOM, muito grande. Este comando não tem qualquer opção.
Existe uma grande diferença entre o comando REGEN e o REDRAW, visto que o comando REGEN
actua sobre todo o desenho e a sua base de dados, enquanto que o comando REDRAW apenas actua
sobre a parte visível do ecrã. Por esta razão, é aconselhável, na maior parte das vezes, a utilização
do comando REDRAW se se pretender apenas limpar o ecrã.
DRAGMODE – Este comando permite controlar a função de arrasto. Certos comandos, como, por
exemplo, o CIRCLE, permitem que se visualize automaticamente a entidade criada. Pode
neste caso ver aumentar ou diminuir o diâmetro do círculo à medida que se move o cursor.
Chama-se a esta forma de mostrar as entidades de arrasto. Esta forma de visualização das
entidades com, arrasto pode ser útil para uma antevisão dos resultados, mas consome tempo
de cálculo. O comando DRAGMODE permite controlar esta função de arrasto.
ON – permite a utilização do arrasto sempre que for solicitado. Para tal, durante a utilização de um
comando que permite a utilização do arrasto, tem que se indicar a palavra DRAG seguida de
ENTER, para que este o utiliza efectivamente
Permite ligar ou
Permite controlar a desligar a regeneração
definição de arcos e completa do desenho
círculos
Este comando pode também ser acedido através do menu descendente View/Viewports.
Origin – força o indicador a estar localizado na origem do sistema de coordenadas. Sempre que a
origem do sistema de coordenadas não representado no ecrã, o indicador permanece no canto
esquerdo
Indica que se está a Lápis partido – indica que o Indica que se está a
trabalhar no espaço ponto de vista é quase trabalhar no espaço de
do modelo paralelo ao plano de trabalho composição/papel
MSPACE – O comando MSPACE permite trabalhar no espaço do modelo. Este comando apenas
está disponível quando a variável TILEMODE tem o valor 0.
Fit- opção por defeito, permite criar uma janela do tamanho do ecrã
On – permite ligar uma janela. Por defeito, uma janela quando é criada fica ligada
Hideplot – permite indicar que sejam removidas as linhas invisíveis de um desenho contido numa
janela, sempre que se mande imprimir no espaço do papel
Restore – permite utilizar configurações guardadas pelo comando VPORTS, criando as respectivas
janelas como entidades individuais
2 – permite dividir automaticamente o ecrã em duas janelas. Na sequência desta opção, o programa
pergunta se se pretende janelas verticais ou horizontais, bastando indicar V ou H, respectivamente
Above – permite dividir o ecrã em três janelas, cuja maior fica por cima
Below - permite dividir o ecrã em três janelas, cuja maior fica por baixo
Left - permite dividir o ecrã em três janelas, cuja maior fica à esquerda
Right - permite dividir o ecrã em três janelas, cuja maior fica à direita
DDGRIPS - Este comando permite controlar o funcionamento dos grips através de uma caixa de
diálogo (ver figura de baixo). Pode também aceder-se a esta caixa de diálogo através do menu
descendente Tools/Options.
Activa/desactiva o
funcionamento das
caixas de grips
Permite escolher a cor
das caixas de grips
Activa/desactiva o
funcionamento das caixas
de grips em blocos
Permite escolher a cor
das caixas de grips
seleccionadas
Durante a selecção das entidades pode utilizar-se qualquer uma das técnicas de selecção descritas
anteriormente.
OOPS – Este comando permite desfazer o último ERASE, isto é, repõe as entidades que tenham
sido inadvertidamente apagadas. Este comando só é válido se for usado logo a seguir ao
último comando de que se quer anular a acção.
MOVE – Este comando permite mover entidades, sem que haja alteração da sua orientação e
tamanho.
Após solicitar o comando MOVE, uma possível sequência de operações no sentido de mover
entidades é a seguinte
Nesta fase deve Após terminar a selecção deve escolher-se um Indicação da nova
seleccionar-se as ponto base, em relação ao qual todas as posição do ponto
entidades que se entidades seleccionadas mantêm a distância anteriormente definido,
pretende copiar relativa. Em alternativa pode escolher-se a copiando então todas as
opção Multiple, premindo M seguido de ENTER entidades seleccionadas
Se se escolher a opção Multiple, pode realizar-se cópias múltiplas das entidades seleccionadas, até
que seja indicado o fim do comando.
A opção Reference permite que determinada entidade, em relação à qual se conhece o ângulo, rode
para o ângulo desejado. Assim, por exemplo, se determinada entidade tiver uma inclinação de 60º e
se se pretende colocá-la a 45º, dever-se-á fazer o seguinte conjunto de operações
A opção Reference permite que determinada entidade, em relação à qual se conhece uma dimensão,
modifique esta para um valor desejado. Por exemplo, se uma linha tiver 3 unidades de comprimento
é possível aumentá-la para 4 unidades, à semelhança do que se faz no comando ROTATE.
MIRROR – O comando MIRROR permite ao utilizador obter imagens reflectidas (efeito de espelho)
dos objectos existentes no desenho, com hipóteses de manter ou eliminar os objectos
iniciais.
MIRRTEXT=1
MIRRTEXT=0
ARRAY – O comando ARRAY permite ao utilizador obter múltiplas cópias de um objecto, mas
segundo uma matriz rectangular ou polar. Cada objecto resultante pode ser manipulado
independentemente.
REDO – O comando REDO permite repor as condições iniciais antes de se executar um comando U
ou UNDO. Este comando é muito útil caso se tenha desfeito algum comando por engano. O
comando REDO apenas refaz o último U e UNDO.
UNDO – O comando UNDO permite desfazer vários comandos de uma só vez até que determinado
ponto escolhido pelo utilizador. Se as coisas correrem mal, o utilizador pode regressar até
esse ponto.
Auto – permite assumir comandos complexos que envolvam várias operações, como apenas de um
só comando de tratasse. Desta forma serão completamente desfeitos pela acção do comando U por
exemplo
Control – permite escolher o modo de funcionamento do comando UNDO. All – permite utilizar o
comando UNDO incondicionalmente, None – desliga o funcionamento do comando UNDO,
economizando espaço de memória e tempo na utilização do programa, One – limita a utilização do
comando UNDO apenas a uma operação posterior
Mark – permite colocar uma marca em relação à qual se pode mais tarde desfazer os comandos
automaticamente. Pode colocar-se tantas marcas quantas se queira
Back – permite desfazer os comandos até à primeira marca definida com a opção Mark, que
encontrar. Pode repetir-se a opção até não haver mais marcas. Nessa altura o programa informa que
se se prosseguir com a opção ir-se-á desfazer tudo, permitindo suspender a opção.
Refira-se que a maior parte dos comandos descritos nesta secção pode ainda ser acedidos através do
menu descendente Modify.
O AutoCAD assume o primeiro ponto indicado como sendo um ponto pelo qual se pretende partir a
entidade. Se não for este o caso, pode redefini-lo, indicando a letra F, seguida de ENTER. Pode,
assim, escolher-se outro ponto qualquer, segundo o qual se irá partir a entidade.
O segundo ponto, não necessita de ser coincidente com a entidade. O programa procura
automaticamente o ponto mais próximo.
P1
P2
TRIM – O comando TRIM (Cortar) permite cortar/partir entidades recorrendo a outras entidades
que a intersectam e que funcionam como limite para o corte.
Os arcos são prolongados no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio. Uma entidade só pode
ser prolongada se for possível a sua intersecção com a entidade do prolongamento.
FILLET – Este comando permite ao utilizador ligar duas linhas, dois arcos ou dois círculos através
de um arco em concordância e de raio especificado.
As entidades sobre as quais se pretende exercer o comando FILLET, podem, eventualmente, não se
intersectarem, pelo que o comando as prolonga automaticamente sempre que possível. Pode
também dar-se o caso de o raio indicado para o arco ser muito grande, tornando deste modo,
impossível a ligação das entidades.
CHAMFER – O comando CHAMFER (Chanfrar) permite gerar uma recta com características
predefinidas pelo utilizador, de forma a ligar duas entidades. Este comando tem um modo de
funcionamento semelhante ao do comando FILLET.
OFFSET – O comando OFFSET (Afastar) permite criar entidades paralelas a uma entidade
previamente seleccionada. As entidades podem ser polilinhas e do tipo linear ou circular,
podendo a distância entre elas ser especificada em valor numérico, por dois pontos
conhecidos ou através da distância entre a entidade original e um ponto conhecido.
DIVIDE – O comando DIVIDE (Dividir) permite dividir uma entidade num número determinado
de partes iguais. Para tal é colocado sobre a entidade, pontos ou marcas igualmente
espaçadas indicando as divisões na entidade. As entidades que podem ser utilizadas por este
comando são: linhas, arcos, círculos e polilinhas. O comando permite dividir as entidades
entre 2 e 32767 partes iguais.
MEASURE – O comando MEASURE (Medir) permite dividir uma entidade numa porção definida
pelo utilizador. O comando tem um funcionamento idêntico ao do comando DIVIDE, com a
diferença de que neste caso os segmentos terem comprimento definido pelo utilizador, pelo
que o último segmento poder não ter o comprimento dos anteriores. O comando MEASURE,
tal como o DIVIDE, coloca sobra a entidade pontos ou marcas, indicando as divisões na
entidade. As entidades que podem ser utilizadas por este comando são: linhas, arcos,
círculos e polilinhas. O comando inicia a colocação das marcas pela extremidade mais
próxima do ponto por onde foi feita a selecção da entidade.
Na utilização deste comando define-se uma janela ou polígono em modo de selecção crossing. Na
linha de comando e como resposta a select objects, pode-se forçar o modo crossing digitando C,
para definir uma janela, ou CP (CPolygon) para definir um polígono. Se o comando for acedido
através dos menus descendentes, a opção C é automaticamente activada.
Desta forma, os extremos dos objectos, localizados no interior da janela ou do polígono, serão
‘arrastados’ para uma nova posição. Os extremos não incluídos na selecção são mantidos na mesma
posição conservando, se existirem, as ligações a outros objectos.
Delta – esta opção permite definir o valor do incremento a adicionar ao comprimento actual do
objecto seleccionado. Para valores positivos, à dimensão do objecto é adicionado o valor do
incremento, para valores negativos ao valor de dimensão do objecto segundo a direcção considerada
é subtraído o valor do incremento.
Percent – esta opção permite que se defina uma percentagem do comprimento total de um objecto
ou do ângulo total de um arco
Total – esta opção permite definir o comprimento total de um objecto ou o ângulo total de um arco.
A dimensão é ajustada considerando sempre um ponto fixo, e é feita do lado do extremo mais
próximo do ponto de selecção
Dynamic – esta opção permite ajustar o comprimento do objecto seleccionado de forma dinâmica.
Com o dispositivo apontador define-se um ponto. O AutoCAD moverá o extremo do objecto
seleccionado para o ponto indicado para que se ajuste ao comprimento pretendido
Os comandos descritos nesta secção podem também ser acedidos através do menu descendente
Modify.
Pen – permite levantar ou baixar a ‘caneta’ alternadamente. Esta opção, está normalmente
disponível num dos botões do rato
P1 P5 P1 P5
P3 P3
P7 P7
P2 P2
P4 P4
P6 P6
DOUNUT ou DOUGHNUT – Estes comandos permite desenhar círculos cheiros (filled circles) e
argolas (rings).
XLINE – Este comando permite definir uma direcção materializada por uma recta e, por
conseguinte, de comprimento infinito. Normalmente é usada em 2 e 3 dimensões. Todos os
modos de referência (i.e. osnap modes) podem ser utilizados com excepção do ENDPOINT.
O seu comprimento é considerado nulo, de forma a não afectar o comando ZOOM,
nomeadamente, na opção limits a all. É uma linha considerada ilegível pelos comandos
BLOCK e WBLOCK.
Hor – permite criar linhas horizontais infinitas que passam pelos pontos indicados e são paralelos ao
eixo dos xx do sistema de coordenadas actual
Ang - permite criar linhas infinitas que passam pelos pontos indicados com um ângulo definido pelo
utilizador ou relativo a uma linha de referência
Bisect – permite criar linhas infinitas que bissectam os ângulos definidos por 3 pontos e que passam
pelo seu vértice
Offset – permite criar linhas infinitas paralelas a uma linha de referência, à distância indicada ou a
passar por pontos especificados
SPLINE – Este comando permite desenhar curvas passando por pontos previamente definidos e
indicados e que podem ou não ser tangentes a objectos já existentes no desenho.
Uma vez definidos os dois primeiros pontos da spline, pode escolher-se uma das opções seguintes,
antes de definir o terceiro ponto
Close – permite definir o último ponto coincidente com o primeiro para que por eles possa passar
uma tangente. A direcção da tangente é definida pela introdução de um ponto na opção Enter
tangent
Fit Tolerance – permite indicar o valor de uma tolerância para definir a curva
Permite escolher
entre objectos
definidos por
polilinhas ou por
regiões
HATCH – Este comando permite tracejar/preencher uma região definida por um contorno fechado.
O tracejado não é associativo, pelo que não se actualiza automaticamente se o contorno for
modificado. O contorno pode ser definido por um ou vários objectos que definam um
polígono fechado envolvendo a área a tracejar. Quando o contorno é definido por várias
entidades é imperioso garantir que não haja quaisquer descontinuidades entre estes.
BHATCH – Este comando permite definir automaticamente os contornos da área que se pretende
tracejar. Para isso, deve indicar com o indicador do rato o interior da área que pretende
tracejar. O comado BHATCH permite tornar a trama associativa ou não.
Permite seleccionar
outras opções
Uma vez formada a região, é possível tracejá-la com o comando HATCH ou BHATCH, e analisar
propriedades tais como área e perímetro com o comando LIST.
É ainda possível definir regiões compostas por adição UNION, subtracção SBTRACT ou intercepção
INTERSECT de outras regiões, tal como a seguir se descreve.
No caso da composição de regiões por adição, a selecção das regiões pode ter qualquer ordem. As
regiões seleccionadas resultarão num única região definida pelo contorno envolvente e exterior das
regiões adicionadas.
Relativamente à subtracção, selecciona-se em primeiro lugar a região da qual se pretendem subtrair
outras regiões e em seguida as regiões a subtrair. A região resultante ficará deduzida da área
correspondente às regiões seleccionadas para a subtracção.
A intercepção define ume região resultante da intercepção das regiões seleccionada.
Este comando pode ainda ser acedido através do menu descendente Draw/region.
Start point – opção por defeito pela qual o texto é justificado à esquerda. Indica-se um ponto como
início do texto que será escrito da esquerda para a direita. Para mudar de linha e continuar a
escrever, prima a tecla ENTER. Para terminar prema a tecla ENTER duas vezes seguidas. E tecla
ESC permite cancelar o comando.
Style – permite mudar para um estilo diferente previamente criado. É na criação de um estilo de
texto que se escolhe a fonte pretendida. Para criar estilos de texto deve consultar o comando STYLE.
O estilo em uso só será alterado caso seja introduzido um novo nome de estilo.
Justify – as opções de justificação dependem do estilo de texto que se esteja a utilizar. Para um
estilo de texto com orientação horizontal, são válidas as opções seguintes:
Align – esta opção de justificação permite que sejam definidos os dois extremos da baseline
(linha acima da qual o texto é escrito). A dimensão do texto é calculada automaticamente,
para que fique perfeitamente compreendido entre os pontos especificados, mantendo a
proporcionalidade entre os caracteres. A inclinação da linha de texto é também definida
pelos pontos indicados, em função da diferença de coordenadas segundo yy:
Center – esta opção de justificação permite que o texto fique centrado em relação a um
ponto médio definido pelo utilizador. Deve ser indicado, e por esta ordem, a altura do texto
pretendida e o ângulo que a linha de texto faz com o eixo dos xx do sistema de coordenadas
actual;
Middle – nesta opção o ponto indicado estabelece os pontos médios da altura e da largura do
texto.
Right – a justificação à direita permite que o utilizador defina o ponto limite à direita do
texto. O texto digitado será representado sempre à esquerda desse ponto;
P1
P1
P1 P2 P1
P1 P2 P1
Nas opções seguintes, o ponto definido pelo utilizador será considerado pelo AutoCAD como:
TC
TL TR
ML MC MR
BL BC BR
É possível com o AutoCAD aceder a caracteres especiais definidos na tabela ASCII, bem como
outros de particular interesse. Para tal deve incluir durante a introdução do texto a sequência
%%nnn, em que nnn é o valor do caracter pretendido na tabela ASCII. Outras possibilidades
encontram-se exemplificadas de seguida:
Insertion point – esta é a opção por defeito, sendo o ponto indicado guardado juntamente com o
bloco de texto
Other corner – ao indicar um segundo ponto, define-se a diagonal do rectângulo no qual se pretende
inserir o texto. O primeiro ponto indicado é o ponto de inserção, a justificação será em relação a
este, pelo que o texto poderá não aparecer na área definida
Width – esta é outra forma de definir o comprimento de cada linha de texto. O AutoCAD, sempre
que necessário, partirá frases longas, de forma a não ultrapassar o comprimento indicado
2points – o comprimento da linha de texto pode ainda ser definido pela indicação de dois pontos. O
AutoCAD partirá frases longas, de forma a não ultrapassar o comprimento indicado
Attach – é sempre possível associar ao bloco de texto assim criado alguns dos modos de justificação
utilizado nos comandos TEXT e DTEXT, como ilustra a figura de baixo alguns exemplos
P2 P2 P2
QTEXT – O comando QTEXT permite substituir todo o texto visível no ecrã por uma moldura
ocupando o mesmo tamanho. Este procedimento é muito útil como forma de poupar tempo
durante a regeneração, garantindo ao mesmo tempo uma percepção do local e espaço
ocupado pelo texto.
STYLE – O comando STYLE permite seleccionar um estilo para o texto. O texto no AutoCAD
obedece a uma série de parâmetros varáveis constituindo um estilo. Um estilo de texto, é por
conseguinte, um grupo de característica associadas a um nome, e que regem a definição dos
caracteres. As principais características são: nome da fonte, a altura do texto, a espessura do
texto, a inclinação do texto, escrita invertida ou não, escrita vertical ou horizontal, nome do
estilo.
Permite escolher
a altura do texto
Permite
seleccionar um Fonte do texto
tipo de fonte
O comando STYLE pode ser acedido através do menu descendente Format/Text Style.
DDEDIT – O comando DDEDIT edita uma linha texto anteriormente definida, permitindo alterar o
seu conteúdo.
Este comando pode também ser acedido através do menu descendente Modify/Text....
BLOCK – O comando BLOCK permite criar blocos. Um bloco criado por este comando apenas ode
ser acedido dentro do desenho em que foi criado. É identificado por um nome e um ponto de
inserção e pode ser inserido no desenho com uma escala e uma inclinação diferentes em que
foi criado.
Permite seleccionar os
Permite definir o objectos que
nome do bloco constituirão o bloco
Permite criar um
ícone com a
geometria do Permite descrever
bloco o conteúdo do
bloco
INSERT – Este comando permite inserir no desenho em curso blocos que lhe são intrínsecos ou
desenhos que constituem ficheiros autónomos. Depois de indicado o nome do bloco a
inserir, dever-se-ão indicar, o ponto de inserção para o bloco, diferentes factores de escala e
um ângulo de rotação para o bloco em torno do ponto de inserção.
PScale – permite definir um factor de escala provisório para os três eixos, permitindo obter uma
imagem do bloco enquanto se localiza o ponto de inserção. Depois de localizado, deve indicar-se o
factor de escala definitivo segundo as direcções de x, y e z
PX – permite definir um factor de escala provisório para o eixo dos xx, permitindo obter uma
imagem do bloco enquanto se localiza o ponto de inserção. Depois de localizado, deve indicar-se o
factor de escala definitivo segundo x
PY – permite definir um factor de escala provisório para o eixo dos yy, permitindo obter uma
imagem do bloco enquanto se localiza o ponto de inserção. Depois de localizado, deve indicar-se o
factor de escala definitivo segundo y
PZ – permite definir um factor de escala provisório para o eixo dos zz, permitindo obter uma
imagem do bloco enquanto se localiza o ponto de inserção. Depois de localizado, deve indicar-se o
factor de escala definitivo segundo z
PRotate – permite definir um ângulo de rotação provisório, permitindo obter uma imagem do bloco
enquanto se localiza o ponto de inserção. Depois de o localizar, deve indicar-se o ângulo de rotação
definitivo
Xscale=0.5 Xscale=1
Xscale=1 Yscale=0.5
Yscale=0.5
Yscale=1 Angle=0º
Angle=45º
Angle=0º
MINSERT – O comando MINSERT permite inserir o mesmo bloco mais do que uma vez com base
num padrão de forma rectangular (array do bloco). No momento da inserção poderão
utilizar-se as opções descritas para o comando INSERT.
Após solicitar o comando MINSERT surge na linha de comandos a seguinte interacção com o
utilizador
Após solicitar o comando BASE surge na linha de comandos a seguinte interacção com o utilizador
XREF – O comando XREF permite estabelecer e controlar ligações a referências externas. Imagine
que o seu projecto de arquitectura é necessário para que outros técnicos (Engº Civil, etc.)
possam desenvolver o seu trabalho. Cada uma destas pessoas necessita de saber os
contornos básicos do projecto (localização das paredes, janelas, etc.) e não podem ficar è
espera que este finalize para trabalharem sobre ele. Assim o comando XREF pode resolver
este problema. Isto é, as cada um dos técnicos inserir no seu desenho, como ‘Xref’, o
projecto em que deve trabalhar, ele vai reflectir as últimas alterações realizadas por si. As
entidades ‘Xrefs’ (referências externas) são entidades colectivas muito semelhantes aos
blocos. Pode inserir-se os ‘Xrefs’ no desenho da mesma forma que os blocos, mas, ao
contrário destes, os ‘Xrefs’ não contêm tanta informação e, por isso, não sobrecarregam
tanto a memória.
Clique em Browse
para seleccionar um
ficheiro DWG
Detach – esta opção permite indicar um ou vários ‘Xrefs’ de forma a transformá-los em blocos que
passam a pertencer permanentemente ao seu desenho. Permite ainda remover ‘Xrefs’ do seu
desenho
Reload – esta opção tem o mesmo método de selecção que a Blind e permite actualizar os ‘Xrefs’,
acoplados ao desenho corrente, de forma a reflectirem as últimas alterações dos seus desenhos
.DWG associados
Bind – esta opção permite indicar um ou vários ‘Xrefs’ de forma a transformá-los em blocos que
passam a pertencer permanentemente ao seu desenho
Pode também aceder ao comando XREF através do menu descendente Insert/External Reference....
Após solicitar o comando BASE surge na linha de comandos a seguinte interacção com o utilizador
Círculos – permite modificar o seu diâmetro de forma a passarem por um ponto escolhido;
Texto – permite modificar a sua localização, o estilo, a altura da letra, rotação, bem como o
próprio texto em si;
Bloco – permite mover o ponto de inserção de um bloco para um ponto escolhido. Permite
ainda rodar o bloco de um ângulo especificado pelo utilizador
Color – esta opção permite alterar a cor das entidades seleccionadas, bastando para tal
escrever o nome da nova cor;
Ltype – permite alterar o tipo de linha das entidades seleccionadas, para tal é suficiente
indicar o nome do novo tipo de linha;
LtScale – permite alterar a escala da linha seleccionada, para tal basta indicar o novo factor
de escala;
LWeight – permite alterar a espessura da linha seleccionada, para tal basta indicar o novo
valor de espessura;
CHPROP – O comando CHPROP actua da mesma forma que a opção PROPERTIES do comando
CHANGE descrito anteriormente, com excepção da opção ELEV, que não está disponível.
DDCHPROP – Este comando permite alterar as propriedades através de uma caixa de diálogo. O
comando actua da mesma forma que o comando CHPROP descrito acima.
Este comando pode também ser acedido através do menu descendente Modify/Properties.
Permite eliminar
Camada uma camada
corrente
Permite escolher
Permite ligar/desligar o nível de
uma camada, tornado Permitem definir a cor e tipo trabalho activo
visíveis as entidades de linha com que as entidades
nela contidas são desenhadas, por defeito,
na camada actual
Permite bloquear/desbloquear a
edição de entidades contidas
num determinada camada, para
evitar modificações acidentais
Camada com as
projecções ortogonais
de uma peça
Freeze – permite congelar uma ou mais camadas na janela corrente ou na selecção de janelas;
Thaw – permite descongelar uma ou mais camadas na janela corrente ou na selecção de janelas;
Newfrz – cria novas camadas de trabalho que ficaram ‘congeladas’ em todas as janelas abertas no
momento. Esta opção é útil para criar uma camada visível apenas numa janela. Para tal cria-se a
camada através da opção Newfrz e ‘descongela-o’ apenas na janela pretendida com a opção Thaw;
Vpvisdflt – permite definir as características de visibilidade de uma ou mais camadas numa janela,
como valores por defeito na criação de novas janelas. Após a selecção das camadas, pode optar-se
entre ‘congelá-las’ ou ‘descongelá-las.
COLOR – O comando COLOR permite escolher a cor assumida na criação de nova entidades a
partir desse momento. Por defeito, as entidades são desenhadas na cor BYLAYER, i.e., de
acordo com a cor escolhida para uma camada. Pode ainda desenhar as entidades na cor
definida para um bloco, indicando BYBLOCK. Desta forma as entidades são desenhadas a
branco até que sejam integradas num bloco, assumindo então a cor do bloco, quando este for
inserido.
O comando LINETYPE pode ainda ser acedido através do menu descendente Format/Linetype....
LTSCALE –O comando LTSCALE permite modificar a escala do tipo de linha utilizado. Para tal, o
programa altera o espaçamento entre os traços e pontos constituintes da linha, ficando esta
assim, mais adequada à escala do desenho. Por defeito, o valor é 1. Valores superiores a 1
produzem espaçamentos maiores e vice-versa. O comando LTSCALE não tem quaisquer
opções.
Close – permite fechar uma polilinha unindo o último segmento, pelo prolongamento deste, ao
primeiro;
Join –permite a adição de entidades à polilinha, desde que essas entidades possuam um ponto
comum. Após a sua activação surgirá uma nova linha de comando permitindo continuar a adição de
novas entidades até que se termine com a tecla ENTER;
Width – permite modificar a espessura de uma polilinha. Após a escolha desta opção surge uma
nova linha de comando perguntando a nova espessura da polilinha. Esta opção afecta toda a
polilinha uniformemente, mesmo que esta tenha espessura variável;
Edit vertex – permite escolher um vértice da polilinha e executar com ele diferentes sub opções para
edição de vértices. Ao seleccionar-se esta opção surge a seguinte linha de comando
Break – permite partir a polilinha entre dois vértices. Para tal após a selecção desta opção
surge outra linha de comando descrita a seguir: as duas primeiras opções tem o mesmo
significado descrito anteriormente pata Next e Previous. A opção Go permite a execução do
comando, partindo a polilinha entre os vértices seleccionados. A opção eXit permite voltar à
linha de comando anterior;
Regen – permite regenerar a polilinha sem sair do comando. Esta opção é usada
especialmente a seguir à utilização da opção Width descrita abaixo;
Straighten – permite ‘esticar’ a polilinha entre dois vértices. A selecção desta opção faz
surgir uma nova linha de comando idêntica à que surge na utilização do opção BREAK,
descrito acima. A única diferença é que ao seleccionar a opção Go os segmentos de polilinha
entre os vértices seleccionados são substituídos por um segmento recto;
Width – permite mudar a espessura de início e de fim de uma polilinha a partir do vértice
seleccionado. A mudança não aparece imediatamente pelo que se deve utilizar a opção
REGEN descrita atrás;
Fit – permite transformar os vértices de uma polilinha em curvas. A curva gerada consiste num par
de arcos, unindo cada para de vértices, conforme ilustra a figura seguinte:
Spline – permite utilizar as técnicas de cálculo das splines, para desenhar uma função continua que
passa pelos vértices da polilinha. Pode ainda optar-se por utilizar splines quadráticas ou cúbicas,
melhorando a aproximação à polilinha original. Estas opções são controladas pela varável
SPLINETYPE, que pode assumir o valor de 5 para splines quadráticas e 6 para splines cúbicas;
Ltype gen – quando se utiliza um tipo de linha não contínuo para criar polilinhas, esta opção
permite, quando desligada, que cada vértice da polilinha contenha sempre um traço contínuo. Caso
contrário, a linha é regular, podendo um vértice coincidir com um espaço em branco ou um ponto,
conforme se mostra a seguir
O comando PEDIT pode também ser acedido através do menu descendente Modify/Polyine.
LIST – O comando LIST mostra no ecrã uma listagem de informação relativa às entidades
seleccionadas.
DBLIST – Este comando mostra uma listagem de informação referente a todas as entidades
existentes no desenho corrente. A execução deste comando pode conduzir a uma listagem
muita extensa, pelo que o programa faz uma pausa sempre que um ecrã é completamente
preenchido. Premindo simultaneamente Crtl e C, ou Esc, interrompe-se a listagem.
DIST – Este comando permite calcular a distância entre dois pontos seleccionados. O comando
DIST calcula a distância incrementada segundo a direcção X, Y e Z, o valor absoluto entre
os dois pontos, o ângulo no plano XY e o ângulo com o plano XY.
AREA – O comando AREA permite calcular o valor de uma área fechada definida pelo utilizador,
bem com do seu perímetro.
First point – opção por defeito que permite a escolha de uma sequência de pontos formando um
circuito/polígono fechado. Após a introdução do último ponto basta premir ENTER para terminar a
selecção. O valor encontrado para a área é então mostrado;
Object – permite a escolha de uma entidade/objecto fechado, como por exemplo, um círculo, uma
polilinha fechada, etc., em relação à qual o programa calcula a área e o seu perímetro;
Add – permite colocar a acção do comando no modo de adição. Desta forma, é possível definir
diversas áreas, cujo valor vai sendo acumulado. Esta opção deve ser seleccionada antes de se fazer a
primeira selecção de uma área;
Subtract – permite colocar a acção do comando no modo de subtracção. Desta forma, é possível
definir diversas áreas, cujo valor vai sendo subtraído.
MASSPROP – Este comando permite saber a massa, o volume, o centro de gravidade, os momentos
de inércia entre outras propriedades dos sólidos.
Quando se cria um estilo de cotagem, configuram-se as variáveis que afectarão todos os tipos de
cotagem. Para um dado estilo, é possível, fazer variar alguns parâmetros para um dado tipo de
cotagem, sem que essa variação afecte os mesmos parâmetros para outros tipos . Quando assim
acontece, diz-se que se cria uma família de cotagem. Um estilo pode por isso possuir várias famílias
quando, de forma independente, se alteram os parâmetros de alguns tipos de cotagem.
Por exemplo, num dado estilo pode definir-se que nos extremos da linha de cota seja colocado um
pequeno traço. Defini-se assim o elemento da família que possui a configuração base (parent). No
mesmo estilo e para as cotas de diâmetros, pretende-se que apareça uma seta em vez do traço. Surge
então um novo elemento da família (diameter) que difere do seu ‘pai’ (parent) apenas no símbolo
que é colocado nas extremidades da linha de cota. Quando se utiliza a cotagem, o AutoCAD utiliza
a configuração de base (parent).
A cotagem diz-se associativa quando se aceita o valor da dimensão medida automaticamente pelo
AutoCAD. Deste modo, o valor da cota é automaticamente ajustado ao elemento a cotar. Se se
digitar pelo teclado o valor da cota na opção Text (texto), ainda que seja o mesmo valor , a cota
perde a associatividade, o que significa que o texto da cota passou a ser fixo, seja qual for a
dimensão que o elemento geométrico a que essa cota se refere, venha a ter.
Após a solicitação do comando DIM a mensagem da linha de comandos muda para o aspecto de
figura de baixo
DDIM – Este comando permite criar/modificar estilos de cotagem, através de uma caixa de diálogo.
Permite tornar um
estilo corrente
Exibe o estilo
corrente
Permite criar
novos estilos
Exibe os estilos já
Permite modificar
definidos
as características
de um estilos
Permite substituir
os valores das
variáveis
O comando DDIM pode ainda ser acedido através do menu descendente Format/Dimension Style….
Comandos de criação de cotas - neste grupo pode encontrar-se os comandos capazes de criar a
cota propriamente dita
NOME DO
DESCRIÇÃO EXEMPLO
COMANDO
NOME DO EXEMPLO
DESCRIÇÃO
COMANDO ANTES DEPOIS
Comandos de definição de estilos: neste grupo pode encontrar-se os comandos capazes de criar
estilos de cotagem. Um estilo de cotagem permite relacionar os valores das diferentes varáveis de
dimensionamento com um nome, permitindo mais tarde a sua utilização. A utilização de estilos
pode ser muito útil, uma vez que basta evocar o nome do estilo para restabelecer uma determinada
combinação de valores para as variáveis de dimensionamento.
NOME DO
DESCRIÇÃO
COMANDO
OVERRIDE Permite que as cotas seleccionadas passem a respeitar os
valores definidos para as varáveis d dimensionamento
RESTORE Permite restabelecer os valores definidos para as variáveis de
dimensionamento associadas a um estilo. Todas as cotas
criadas a partir desse instante passarão a respeitar esses valores
SAVE Permite definir um estilo associando a este, os valores
definidos para as varáveis de dimensionamento correntes
VARIABLES Permite visualizar os valores definidos para as variáveis de
dimensionamento associados a um estilo
~NOME DO ESTILO Permite observar as diferenças entre o estilo corrente e um
outro pré-definido
NOME DO
DESCRIÇÃO
COMANDO
Permite sair do modo DIM. Também é possível sair do modo
EXIT
DIM premindo as teclas Ctrl e C simultaneamente.
Permite criar linhas de chamada de atenção. As linhas criadas
LEADER
por este comando têm, numa extremidade uma seta e noutra o
texto da chamada de atenção
Permite redesenhar o ecrã, tal como o comando REDRAW
REDRAW
normal
Permite listar todos os valores correntes das variáveis de
STATUS
dimensionamento
STYLE Permite seleccionar outro estilo para criar as cotas seguintes
Permite desfazer sucessivamente todas as cotas criadas durante
UNDO
a utilização dos comandos do dimensionamento
NOME DO EXEMPLO
DESCRIÇÃO
VARIÁVEL ANTES DEPOIS
Permite gerar automaticamente
DIMALT unidades alternativas. Estas
são colocadas entre parêntesis
rectos, e obedecem ao factor
indicador pela variável
DIMALTF
DIMASO Permite quando ligado que todas as entidades associadas a uma cota se
comportem como de uma só entidade se tratasse. Caso contrário, o programa cria
os elementos todos independentes.
O desenho a três dimensões é uma secção do AutoCAD que costuma despertar assaz interesse nas
pessoas. Contudo, o desenho a três dimensões é, normalmente mais difícil de se obter, implicando
ao utilizador um esforço de concepção muito maior. O programa AutoCAD, originalmente nasceu
para servir o desenho de construção civil, pelo que desde a sua primeira versão, possui recursos para
o desenho em três dimensões. Com efeito, é particularmente fácil obter ‘paredes’ no AutoCAD.
Basta desenhar a planta e indicar ao programa ao programa que o desenho obtido tem determinada
altura.
Nas secções seguintes serão apresentados os principais conceitos e comandos que possibilitam
desenhar em três dimensões.
Dado que passa a existir profundidade no desenho e que a área gráfica do programa AutoCAD
continua bidimensional, esta nova forma de trabalhar apresenta como principais inconvenientes, a
marcação de pontos 3D, quer para o desenho ou selecção de entidades, e a visualização do modelo.
Para a introdução de pontos deve recorrer-se a coordenadas via teclado, já que os pontos marcados
directamente na área gráfica podem não ficar com a localização pretendida.
Tudo o que é criado em modelação 3D, sejam lineares, superfícies ou sólidos, é representado pelas
linhas que compõem as arestas. Com este processo, conhecido por estrutura em arame (wireframe),
dada a grande densidade de linhas, torna-se difícil compreender o modelo. Esta dificuldade aumenta
com o grau de complexidade dos modelos, pelo que é conveniente usar layers e cores associados
aos objectos do modelo.
O AutoCAD dispõe de três outros tipos de visualização, que não podem ser usados em adição ou
edição de entidades. O tipo mais simples é o de, para um dado ponto de vista, aproximar o modelo
por faces planas e esconder todas as linhas que devam ficar encobertas por faces ou sólidos. Este
processo, conhecido por remoção de linhas invisíveis (hidden lines), permite já uma compreensão
razoável do modelo.
O terceiro tipo de visualização corresponde também à aproximação do modelo por faces planas,
cobrindo linhas que devem ficar invisíveis, mas, neste caso, as faces são pintadas de acordo com a
cor pretendida. Este processo, conhecido por faces sombreadas (shade), permite já obter um maior
grau de realismo da imagem.
Ao executar o comando VPOINT, três métodos estão disponíveis para o utilizador visualizar o
modelo a 3D.
O segundo método consiste em definir dois eixos angulares por rotação. O primeiro ângulo define o
ponto de vista XY. Entretanto, ele é apenas bidimensional. O segundo ângulo define o ponto de
vista a partir do eixo XY, inclinado o ponto de vista para cima, para um ângulo positivo, ou para
baixo, para um ângulo negativo. Ver figura seguinte.
Se a sequência do comando for seguida (logo na primeira solicitação) de ENTER, aparece uma
imagem gráfica de um compasso consistindo em dois círculos e um trípode, como ilustra a figura
seguinte.
Visualizando ao longo do Equador Visualizando próximo ao Pólo Norte Visualizando próximo ao Pólo Sul
PLAN – Este comando permite de uma forma expedita obter a vista em planta do modelo na janela
activa, para qualquer um dos sistemas de coordenadas já criados.
HIDE – Este comando permite obter uma imagem do modelo em que as linhas encobertas por
entidades opacas (faces ou sólidos), para o ponto de vista corrente, não são representadas.
Este comando apenas se utiliza como auxiliar de visualização. Para retirar este tipo de
representação deve solicitar-se o comando REGEN.
Todas as superfícies visíveis do modelo são transformadas em faces planas opacas. A variável
FACETRES controla o número de faces planas. Quando se criam entidades com espessura diferente
de zero segundo a Z, nesta direcção são automaticamente criadas faces. Para as entidades círculo
(CIRCLE), polígono cheio (SOLID), traço (TRACE) e polilinhas com largura (PLINE),são ainda
acrescentadas faces de base e de topo.
A variável FACETRES ajusta o número de faces planas usadas para representar zonas curvas em
visualização sem invisíveis, sombreados ou em visualização realista. Esta variável pode assumir
valores entre 0.01 e 10, tendo por defeito o valor 0.5.
SHADE – O comando SHADE (Sombrear) possibilita a obtenção de imagens do modelo com faces
visíveis pintadas ou sombreadas. Tal como no comando anterior, todas as superfícies são
aproximadas por faces planas que encobrem as linhas invisíveis. Como as faces são pintadas
de acordo com a sua cor, com este comando obtêm-se imagens consideravelmente mais
realistas.
O AutoCAD dispõe de duas variáveis de sistema, SHADEDGE e SHADEDIF, que controlam a cor
das faces e a sua capacidade reflectora. A variável SHADEDGE controla o tipo de pintura ou
sombreamento das faces que é aplicada ao modelo, podendo assumir quatro valores possíveis; 0, 1,
2 ou 3. A variável SHADEDIF controla a percentagem de reflexão difusa de luz usada para calcular
o sombreamento das faces. Quanto maior for o valor, maior será o contrates entre as faces. A
diferença deste valor, até 100%, é a percentagem de luz ambiente. O valor da variável apenas é
usado quando a variável SHADEDGE tem valor igual a 0 ou 1. Se a SHADEDIF variável tiver o
valor 0, o modelo apenas dica iluminado pela luz ambiente. Atribuindo um valor de 100, o modelo
não recebe luz ambiente, sofrendo apenas a incidência de uma luz na direcção do utilizador.
Durante a construção do modelo, se desejar verificar a sua correcção, é preferível usar o comando
HIDE, por ser mais rápido e simples.
DDUCSP – Este comando permite criar sistemas de coordenadas através da escolha de um dos
sistemas ortogonais, de um alinhado com vista activa, do sistema global ou do sistema
anterior. Basicamente, este comando é equivalente è utilização das opções de rotação do
comando UCS, de forma a cobrir os seis planos ortogonais possíveis, e das opções View,
para alinhar com a vista activa, Previous, para recuperar o último sistema usado, e World,
para activar o sistema global. A origem não é alterada com a utilização deste comando.
Após solicitado o comando DDUCSP surge a seguinte caixa de diálogo, onde é se pode escolher o
novo sistema de coordenadas em relação ao sistema de coordenadas global, WCS, ou em relação ao
sistema de coordenadas activo, UCS.
Thickness=20
Elevation=50
Object – permite definir o plano de reflexão pela selecção de uma circunferência, arco, ou elemento
de plolilinha 2D
Last – permite que se seleccione como plano de reflexão o último plano usado por este comando
Zaxis – esta opção permite definir o plano de reflexão através da indicação de um ponto no plano e
de um ponto que marca a direcção Z, normal ao plano
View – esta opção permite definir o plano de reflexão alinhado com a vista corrente, ficando
paralelo ao ecrã; é pedido um ponto que marca a localização do plano
XY, YZ , ZX – qualquer uma destas opções define o plano de reflexão através do plano respectivo,
em relação ao sistema de coordenadas corrente, e de um ponto que localiza esse plano. Assim, por
exemplo, para a opção YZ, deve indicar-se o ponto por onde passa o plano YZ (plano de reflexão)
3points – esta opção é a mais evidente, uma vez que o pano de reflexão é definido através da
marcação de 3 pontos não-colineares. Esta opção pede a introdução de 3 pontos.
Object – esta opção permite definir uma linha, circunferência, arco ou elemento de polilinha 2D,
como o eixo de rotação. No caso de linhas, a própria linha define o eixo. Para arcos e
circunferências, o eixo de rotação passa pelo centro sendo perpendicular ao plano da entidade.
Last – esta opção usa como eixo de rotação o último eixo utilizado.
View – o eixo de rotação é dado pela direcção de visualização da janela activa, ou seja, um eixo
perpendicular à área gráfica. Indica-se um ponto por onde o eixo passa.
2points – esta opção permite definir o eixo de rotação muito simplesmente por dois pontos.
ALIGN – Este comando aplica simultaneamente uma translação e uma rotação dos objectos
seleccionados de forma a alinhá-los com outras entidades. O processo de alinhamento é feito
a partir da correspondência de um, dois ou três pares de pontos
3DPOLY – O comando PLINE cria polilinhas bidimensionais compostas por segmentos e arcos,
eventualmente com largura variável. Com o comando 3DPOLY pode gerar-se polilinhas
tridimensionais, mas só com segmentos. Este comando não permite a inclusão de arcos nem
larguras, pelo que o processo de funcionamento é similar ao do comando LINE.
A modelação com sólidos parte da criação de primitivas sólidas que são depois compostas e
alteradas de forma a obter um sólido final. Pode obter-se propriedades geométricas de sólidos,
secções, interferências, criar vistas representativas, etc.
A modelação sólida é usada principalmente para a criação de objectos a serem obtidos por
tecnologia as mecânicas, embora possa ser aplicada a qualquer área que necessite de elementos com
volume. A possibilidade de se efectuarem intersecções, subtracções, reuniões, aplicações de
chanfros e boleamentos são fundamentais na modelação sólida.
BOX – Este comando permite criar caixas (paralelepípedos) sólidas, através da especificação de
pontos e, eventualmente, de dimensões. A base da caixa fica paralela ao plano XY do
sistema de coordenadas corrente, com o comprimento segundo a direcção X e a largura
segunda a direcção Y.
Cube – esta opção permite desenhar um cubo, sendo necessário fornecer apenas uma dimensão,
neste caso o comprimento (length).
Length – esta opção permite definir uma caixa com diferentes dimensões, isto é, com um
comprimento (length), uma largura (width) e uma altura (height).
Center – esta opção permite especificar o centro da base da caixa, seguindo-se a indicação de um
dos vértices ou algumas as opções anteriores.
Se não se escolher nenhuma destas opções, a caixa é definida pela base rectangular, sendo esta base
definida por dois pontos marcados no ecrã, e pela altura da caixa.
A figura seguinte ilustra uma caixa definida pelo comprimento (60), largura (40) e altura (15).
O processo de funcionamento deste comando é muito idêntico ao do comando anterior, pelo que se
basicamente as opções são as mesmas.
A figura seguinte ilustra uma cunha definida pelo comprimento (60), largura (40) e altura (15).
CONE – Este comando permite criar cones de base circular ou elíptica. A base do cone fica,
excepto para um caso, paralela ao plano XY do sistema de coordenadas. Deve definir-se a
base do cone e, depois, a sua altura.
Apex – esta opção permite indicar a localização do vértice e direcção do eixo do cone. Se o vértice
não ficar na projecção vertical do centro, e dado que a base do cone é sempre perpendicular ao seu
eixo, o cone sofre uma rotação. Apenas de localiza a posição do vértice.
A variável de sistema ISOLINES controla o número de linhas de tresselação dos sólidos com faces
curvas. As linhas de tresselação são linhas que simulam a curvatura das faces, não existindo
fisicamente. Devido a este motivo, não se pode escolher pontos precisos em linhas de tresselação.
Por defeito, esta variável tem o valor 4.
Isolines=4 Isolines=10
CYLINDER – Este comando permite criar cilindros de base circular ou elíptica. O processo de
construção é muito idêntico ao do comando anterior. Por defeito, a base do cilindro fica no
plano XY do sistema de coordenadas activo. No entanto, a base também neste comando
pode obter-se cilindro com base não alinhada com o plano de trabalho através da definição
de um centro de topo não alinhado na vertical com o centro da base. Esta é uma das
entidades primitivas mais usada na modelação sólida, por exemplo, em subtracções para se
criarem furos.
Para se definir uma esfera apenas é necessário introduzir o centro da esfera e o valor do raio (ou
diâmetro). Ver figura seguinte.
O valor predefinido para a variável ISOLINES não possibilita uma representação muito fiel,
podendo causar alguma confusão. Pode então incrementar-se esta variável para 6 ou 8 e aplicar o
comando REGEN para que a modificação actue sobre os sólidos já criados.
TORUS – Este comando permite criar toros ou sólidos toróides, isto, é com o formato de um anela
ou de uma câmara-de-ar cheia. Um toro é definido por um centro de dois raios: o raio do
tubo e o raio entre o centro do toro e o centro do tubo. O centro do toro define o seu plano de
inserção, paralelo ao plano XY do sistema de coordenadas corrente.
Com este comando há ainda a possibilidade de criar dois tipos de sólidos, baseados neste, mas em
furo. Se o raio do toro for menor do que o raio do tubo, mas positivo, cria-se uma espécie de bola de
achatada, com uma cova em cada pólo.
Se o raio do toro for negativo e menor, em valor absoluta (valor sem sinal negativo), do que o do
tubo, criamos um sólido com forma de uma bola de râguebi. Ver figura seguinte.
Ângulo de
inclinação
Altura
Este comando tem uma opção (PATH) que permite extrudir ao longo de um determinado
caminho/trajecto definido por uma entidade. Ver figura seguinte.
A variável do sistema DELOBJ controla se as entidades originais são ou não eliminadas. Por
defeito, o comando elimina automaticamente as entidades que dão origem à extrusão (DELOBJ
igual a 1). No entanto, se se usar a opção PATH, a entidade que define o percurso nunca é
eliminada.
REVOLVE – Este comando permite criar sólidos de revolução com base em entidades fechadas e
na especificação de um eixo de revolução e de um ângulo de rotação em torno desse eixo.
As entidades base têm de ser fechadas e podem ser circunferências, elipses, polilinhas
fechadas, splines e regiões. O eixo de revolução é dado por dois pontos, pelos eixos X ou Y
Object – esta opção permite definir o eixo de revolução através de uma entidade, por exemplo, uma
linha isolada ou pertencente a uma polilinha
Refira-se que partes deste comando podem também ser acedidos através dos menus descendentes
ou dos toolbar correspondentes.
UNION – Este comando permite transformar sólidos num único sólido composto, através da
operação de reunião. O comando apenas pede a selecção de entidades.
SUBTRACT – Este comando subtrai a um primeiro conjunto de sólidos o volume de outro conjunto
de sólidos. O resultado é apenas um sólido que contém o volume não comum com o segundo
conjunto de objectos.
INTERSECT – Este comando permite obter um sólido que contém apenas o volume comum aos
sólidos seleccionados.
Interferência entre a
caixa e o cilindro
Chain – esta opção permite a selecção contínua de arestas, acertando as concordâncias entre elas.
Após a indicação da primeira aresta e do valor do raio, ao introduzir-se esta opção, o comando pele
a selecção de arestas.
Edge – esta opção cancela o modo de adição sequencial de arestas, voltando ao modo normal de
selecção individual.
Radius – através desta opção, pode, durante o comando, alterar o valor do raio para os
arredondamentos seguintes. A opção pede o novo valor do raio.
A figura seguinte ilustra um exemplo de aplicação deste comando (note-se que no primeiro caso os
sólidos devem estar unidos, isto é, constituírem um só objectos)
A opção LOOP deste comando permite marcar automaticamente todas as arestas que formam um
dos perímetros da face base. Basta indicar uma das arestas para que o perímetro a que pertence
fique todo seleccionado.
A figura seguinte ilustra um exemplo de aplicação deste comando (note-se que no primeiro caso os
sólidos devem estar unidos, isto é, constituírem um só objectos)
SLICE – Este comando permite cortar um sólido através de um plano a definir. Pode ficar-se com
as duas ou apenas uma das partes do antigo sólido. Começa-se pela selecção dos corpos a
cortar, seguindo-se-lhe a definição do plano de corte e, finalmente, qual das partes se
pretende manter.
Object – o plano de corte é dado pela selecção de uma circunferência, elipse, arco, spline 2D ou
segmento de polilinha. Todas estas entidades definem um plano que não é mais do que o plano de
trabalho em que foram inseridas. Note que as linhas individuais não podem ser usadas porque por
elas passam uma infinidade de planos. É pedida a entidade que define o plano.
Zaxis – define-se o plano de corte pela marcação de um ponto desse e pela normal ao plano.
View – o plano de corte é alinhado com a vista corrente, ficando paralelo à érea de desenho.
XY – esta opção define como plano de corte o plano XY do sistema de coordenadas actual que
passa pelo ponto a indicar.
YZ – esta opção define como plano de corte o plano XY do sistema de coordenadas actual que
passa pelo ponto a indicar.
ZX – esta opção define como plano de corte o plano XY do sistema de coordenadas actual que
passa pelo ponto a indicar.
A figura seguinte ilustra um exemplo de aplicação deste comando (o plano ZX foi usado como
plano de corte)
SECTION – Este comando cria secções dadas pela intersecção de sólidos com um plano a definir.
A entidade 2D assim criada é uma região e é colocada na camada (layer) que se encontra
activa.
A figura seguinte ilustra um exemplo de aplicação deste comando (o plano ZX foi usado como
plano de corte)
O comando SOLIDEDIT permite ainda editar sólidos já criados. Outra possibilidade de aceder a
este comando (suas opções) é através do menu descendente Modify/Solids Editing ou ainda atavés
do toolbar correspondente.
Até agora, viu-se como dividir a área de desenho em uma ou mais janelas (VPORTS), cada qual
com a sua direcção de visualização. Contudo, apenas se podia imprimir uma vista do modelo, dada
precisamente pela janela activa. Também se se adiciona-se uma qualquer entidade ao modelo, esta
aparecia em todas as janelas, o que pode tornar-se incómodo no caso de se pretender anotar ou cotar
alguns elementos.
Com esta variável, passa-se a distinguir entre dois espaços de trabalho diferentes: o espaço do
modelo (model space) e espaço de composição ou papel (paper space).
O primeiro espaço mantém todas as características tridimensionais do programa, sendo neste espaço
que se constrói todo o modelo.
Em suma:
Fit- opção por defeito, permite criar uma janela do tamanho do ecrã
On – permite ligar uma janela. Por defeito, uma janela quando é criada fica ligada
Hideplot – permite indicar que sejam removidas as linhas invisíveis de um desenho contido numa
janela, sempre que se mande imprimir no espaço do papel
Restore – permite utilizar configurações guardadas pelo comando VPORTS, criando as respectivas
janelas como entidades individuais
2 – permite dividir automaticamente o ecrã em duas janelas. Na sequência desta opção, o programa
pergunta se se pretende janelas verticais ou horizontais, bastando indicar V ou H, respectivamente
Above – permite dividir o ecrã em três janelas, cuja maior fica por cima
Below - permite dividir o ecrã em três janelas, cuja maior fica por baixo
Left - permite dividir o ecrã em três janelas, cuja maior fica à esquerda
Right - permite dividir o ecrã em três janelas, cuja maior fica à direita
Se não se pretender ver e/ou imprimir as linhas delimitadoras das janelas inseridas com este
comando, basta criá-las numa outro nível (layer) que depois se torna invisível (off) ou congelado
(freeze).
PSPACE – O comando PSPACE permite trabalhar no espaço do papel. Este comando apenas está
disponível quando a variável TILEMODE tem o valor 0.
3DARRAY 114
3DPOLY 115
ABOUT 16
ALIGN 115
APERTURE 36
ARC 23
AREA 93
ARRAY 55
AUDIT 14
BASE 81
BHATCH 69
BLIPMODE 45
BLOCK 77
BOX 116
BPOLY 68
BREAK 58
CHAMFER 60,124
CHANGE 84
CHPROP 85
CIRCLE 22
COLOR 88
CONE 117
CONFIG 10
COPY 53
CYLINDER 118
DBLIST 92
DDCHPROP 85
DDEDIT 79
DDGRIPS 51
DDIM 95
DDLMODES 87
DDRMODES 40